Enciclopédia de Colossenses 1:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
cl 1: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito. |
ARC | O qual nos declarou também a vossa caridade no Espírito. |
TB | o qual também nos declarou o vosso amor no Espírito. |
BGB | ὁ καὶ δηλώσας ἡμῖν τὴν ὑμῶν ἀγάπην ἐν πνεύματι. |
BKJ | o qual nos declarou também o vosso amor no Espírito. |
LTT | Aquele |
BJ2 | e é quem nos deu a conhecer o vosso amor no Espírito. |
VULG | qui etiam manifestavit nobis dilectionem vestram in spiritu. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:8
Referências Cruzadas
Romanos 5:5 | E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado. |
Romanos 15:30 | E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus, |
Gálatas 5:22 | Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. |
Colossenses 1:4 | porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; |
II Timóteo 1:7 | Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. |
I Pedro 1:22 | Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
OBSERVAÇÕES PREPARATÓRIAS
Ao escrever a Epístola aos Colossenses, Paulo desafia o que escritores mais tarde denominaram de gnosticismo. Esta falsa filosofia era inimigo mortal de Cristo e da igre-ja. O primeiro capítulo da carta é preliminar ao "grande combate" (2.1), fator que nos leva a vê-los em conjunto. Aqui, Paulo apresenta os fundamentos para o combate, fixa o tom e constrói suas contestações para tirar a limpo tais controvérsias. Para isso, ele convoca a mais alta Autoridade, o próprio Deus, para testemunhar contra esta seriíssima ameaça a Cristo. Em seguida, o apóstolo declara a certeza de que a experiência inicial dos crentes colossenses concentrava-se somente em Cristo.
Logo após estas observações introdutórias, Paulo afirma, em termos meticulosos, a indispensabilidade para o combate, a natureza e obra essenciais do Senhor Jesus Cristo. E depois de dar um aviso da mais alta gravidade, ele declara seu envolvimento vigoroso nesta causa justa.
A. O CHAMADO DE PAULO COMO APÓSTOLO, 1.1,2
Esta carta é de um homem em Cristo para uma igreja em Cristo. Epafras, pastor de Colossos (Cl
- Autorização (1,1)
A carta começa com a saudação familiar de Paulo. Ele diz seu nome. A igreja primi-tiva reconhece que Paulo é o autor inquestionável da carta.' É plausível que a comuni-dade cristã primitiva tenha lhe dado outro nome, trocando Saulo por Paulo imediata-mente após ele ter se convertido (Act
Paulo apresenta seu ofício, apóstolo, "enviado" ou "mensageiro" (CH) que satisfaz qualificações especiais 1Co
Ele também declara sua autoridade. Ele é apóstolo de Jesus Cristo. Ainda que ambas as ordens sejam usadas em lugares diferentes, "Cristo Jesus" (AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) é a ordem correta das duas palavras de acordo com os melhores textos gregos. Neste caso, há leve destaque na palavra Cristo, provavelmente por causa da natureza do combate que se segue. Paulo enfatizaria o Senhor exaltado em vez de Jesus, conforme ele era conhecido nos dias da sua carne. A expressão a vontade de Deus eleva a autoridade do apóstolo ao mais alto nível.
As palavras introdutórias de Paulo revelam algo de sua humildade. Na saudação, ele inclui o (lit.) irmão Timóteo, querendo dizer que um dos seus convertidos é igual a ele em relação a Cristo. Nas religiões pagãs, um escravo iniciado em um culto de mistério não era mais escravo, mas um homem livre que morava com seu antigo dono.' Na comunidade cristã, não podia ser menos que isso. O escravo que se tornava crente em Cristo não devia mais ser tratado como escravo, mas como irmão amado (Fm
- Saudação (1,2)
A carta é endereçada aos santos e irmãos fiéis em Cristo. Se considerarmos o sentido adjetival de santos, então eles são os irmãos santos e confiáveis; são santos e fiéis porque estão em Cristo. Se compreendermos a relação causal, então estes são irmãos porque são santos. A primeira opção se afigura melhor. Literalmente, o grego diz: "aos em Colossos, irmãos santos e confiáveis em Cristo". Fiéis pode ser traduzido por "confiáveis" ou "dignos de confiança" e "confiantes" ou "crentes". O termo irmãos também indica que estes indivíduos são irmãos de Paulo, porque eles estão em Cristo com ele. A relação é tanto com Cristo quanto com Paulo e Timóteo.
Pelo que depreendemos, estes nomes e títulos visam preparar as pessoas a quem a carta foi endereçada, a fim de que recebam a mensagem de Paulo. A palavra grega traduzida por santos (hagiois) conota qualidade moral. Indica posição em Cristo, como entendem certos expositores,' e condição moral; não apenas dedicação, mas também jus-tiça ética. O propósito e mensagem da carta confirmam esta opinião. Paulo não está exigindo "santos" enclausurados ou nomeados por homens, mas homens morais (cf. 3.5ss.). O propósito do autor é salvar os crentes colossenses dos erros do asceticismo, ritualismo, festas e ordenações humanas como sinais do cristão (2.16ss.). Em vez disso, ele os conduz à unidade ética com Cristo (3.1ss.) como o verdadeiro sinal (3.9). Nem todos os santos são necessariamente maduros. Eles têm problemas de crescimento, mas devem ser justos. Como afirma Maclaren: "Os santos não são um tipo elevado de cristão, mas todos os cristãos são santos, e quem não é santo não é cristão": Mas para que não pensemos que Paulo esteja sugerindo que a moralidade é em si mesma suficiente, ele acrescenta as palavras em Cristo. "Os santos são aceitos somente em virtude de estarem em Cristo. [...] Fora de Cristo os melhores santos se mostrarão pecadores e incapazes de ficar na presença de Deus."'
A localidade da igreja endereçada é tanto em Cristo quanto em Colossos, duas esferas da vida cristã. Contanto que permaneçam em Cristo, os santos em Colossos estarão protegidos do erro. Em (lit.) Colossos os identifica. Certos intérpretes sugerem que a frase os elogia, pois, embora sejam habitantes de cidade tão pequena, a mensagem de Deus também é para eles (cf. nota 22).
Com a expressão em Cristo, chegamos ao cerne da religião de Paulo. É a fórmula do evangelho que ele pregava autorizadamente em todos os lugares (Gl
A saudação de Paulo, graça... e paz, foi, provavelmente, retirada da experiência cristã e não das influências gregas ou é combinação das saudações do Ocidente e do Oriente. Ele usa palavras e frases gregas, mas as enche inteiramente de significado cristão. Pelo que entendemos, estas palavras estão relacionadas como causa e efeito. A graça de Deus traz paz. E a paz nunca será conhecida no mundo de hoje sem a graça de Deus — a graça que vem de Deus, nosso Pai (cf. Lc
As palavras e da do Senhor Jesus Cristo não ocorrem nos melhores manuscritos (estão ausentes em BAB, BJ, BV, CH, NTLH, RA). Mas o acréscimo da frase não prejudi-ca o significado do texto, visto que todas as bênçãos espirituais vêm por Jesus Cristo e nele estão (14ss.; 2.10). Além disso, as palavras em questão estão inclusas no versículo seguinte. Quando estas duas Pessoas se unem no ministério da graça, a deidade de Je-sus se mostra. Todavia, quase não há necessidade de unir estas duas Pessoas neste versículo, pois Paulo vai revelar Cristo de modo inigualável ao longo da carta.
B. A CONFIANÇA DE PAULO NOS COLOSSENSES
1. A Experiência que os Colossenses têm de Cristo (1:3- - 5a)
Identificamos duas maneiras em que Paulo mostra confiança na experiência cristã dos crentes colossenses.
a) Apreço por eles (1.3). Ele ora a favor deles. Graças damos é qualidade caracterís-tica e elemento essencial nas orações e exortações de Paulo à oração (1.12; 4.2). Só em Gálatas não ocorre a palavra nas saudações de Paulo.' Na forma verba damos estão, no mínimo, Paulo, Timóteo e Epafras (4.12,13). Com base no texto grego, há dúvida sobre a tradução correta. O grego diz: "Nós damos graças [...] sempre orando por vós". É "graças sempre" ou "sempre orando"? Pelo visto, qualquer uma das duas opções é adequada ao pensamento de Paulo. E a causa para a ação de graças é a trilogia da qualidade dos santos — a fé, o amor e a esperança —, a qual ele percebe que neles está.
A Deus, Pai (3) deveria ser "a Deus, o Pai", mostrando mais claramente a relação exclusiva de Jesus com o Pai.'
Orando sempre por vós (3) significa que sempre que Paulo ora ele os inclui. A essência de suas orações por eles está esboçada em 1:9-13, e é a favor dos irmãos que ele não conhecia (2.1), bem como pelos que conhecia, porque eles também estão em Cristo.
Embora Paulo esteja muito preocupado, ele ainda está animado com o relatório re-cebido e agradece a Deus por estes irmãos. Certos estudiosos deduzem que as palavras porquanto ouvimos (3), junto com pensamento semelhante em Cl
b) Reconhecimento da graça neles (1.4,5a). Temos aqui a famosa trilogia paulina das graças cristãs — fé, caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) e esperança. Cada uma tem seu próprio objeto: a fé tem por seu objeto o Salvador divino, pois esta é a força da ordem das palavras Cristo Jesus; o amor se expressa aos santos; e a esperança tem por seu objeto o tesouro nos céus. Cada uma tem sua própria esfera de atividade: a fé opera na atmosfera do divino; o amor opera na comunidade dos santos; e a esperança opera no reino da promessa (1.27b). Cada uma tem sua própria finalida-de: a fé é para inspirar; o amor é para criar lealdade mútua; e a esperança é para manter a fidelidade. É freqüente Paulo unir estas três graças, mas aqui estão em ordem incomum. Em I Coríntios 13, diríamos que elas estão dispostas na ordem de sua impor-tância ética, com o amor cristão atuando em conseqüência da fé e da esperança. Aqui, elas estão na ordem da importância lógica. A fé em Cristo Jesus é o começo do amor para com ele e para com todos os santos. A fé e o amor brotam da esperança, pois essa é a força da preposição grega dia. É, literalmente, por causa da (ou "pela", BJ) esperança que a fé e o amor vêem. Por outro lado, não devemos limitar a verdade pelo significado expresso aqui. É também verdade que a esperança brota da fé em Cristo como uma experiência atual — "Cristo em vós, esperança da glória" (1.27b). As três graças — fé, amor e esperança — são elementos interligados e sincronizados de um todo, cada parte interpenetrando na outra.
A esperança (
- 5a) presente também é futura: Ela está reservada ("armazenada" ou "preservada", RA) nos céus (lit.; cf. 1 Pe 1.4). O crente se firma nas promessas que lhe dão esperança. Esta esperança é a base da sua inspiração, a fé, e a fonte da sua ética, o amor. Esta não é filosofia quimérica; trata-se de experiência presente e alegre (2 Co 4:16-18; 2 Tm 4.8; Hb
2. O Conhecimento que os Colossenses têm de Cristo (1.5b-8)
a) Pela iniciativa divina (1.5b,6). Da qual se refere à esperança (cf. NTLH) "a res-peito da qual" (NVI) ouvistes de Epafras e, possivelmente, do próprio Paulo. O verbo grego traduzido por ouvistes está no tempo aoristo, indicando um ato, decisão ou crise completa, quer dizer, eles creram ou aceitaram. Antes não se refere ao estado anterior à conversão,' mas antes de darem ouvidos aos falsos mestres, ou antes da escrita da carta, ou além da carta. Na expressão pela palavra da verdade do evangelho (5b), a preposição "por" (pela) é instrumental, ou seja, é "por meio da" (NVI) pregação. O evan-gelho é a verdade em oposição ao falso ensino que Paulo está a ponto de expor. Este falso ensino é destituído do verdadeiro objeto da fé (Cristo), da verdadeira ética (o amor divi-no), da verdadeira experiência (a habitadora "esperança da glória"). Paulo chama a igre-ja de volta à verdade e dá indicações sobre esta no argumento a seguir. Qual é essa verdade? Ele a declarará em tom retumbante.
Que já chegou a vós (6) significa, literalmente, "está presente convosco". Em todo o mundo é uma hipérbole legítima.' Tradução mais precisa seria: "Até em todo o mundo ele [o evangelho] está dando fruto e crescendo até em vós". Afigura-se irreal supor que todos, no mundo inteiro, ou que toda cidade ou aldeia tivesse ouvido o evangelho. Seria muito cedo para todos ouvirem." A gratidão do apóstolo é porque o evangelho está dando frutos nos crentes colossenses, como ocorre nos crentes de todas as partes do mundo onde quer que seja aceito e crido. Como diz Paulo: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é" (2 Co 5.17, grifo meu). A justiça ética (10) é o fruto da fé em Cristo, sendo o mesmo em todos os lugares.'
O fruto de Paulo é uma religião universal. Vemos aqui sua perspectiva e ministério mundial. O cristianismo é fundamentalmente uma religião evangelística, igualmente aplicável a todas as pessoas, chegando a cada uma por revelação divina.
A palavra divina entregue e crida já vai frutificando (6; "dá fruto de si mesmo" [presente médio]), indicando que o evangelho livremente em ação nos crentes produz, de si mesmo, boas obras. Talvez os falsos mestres tivessem copiado este verbo dos ensinos de Jesus e lhe dado significado próprio. Wilfred Knox afirma que a frutificação era um "slogan gnóstico" e que aqui, Paulo está se opondo às reivindicações gnósticas." O fruto cristão é ético (10; 3.5ss.) ; o evangelho dá o fruto do viver santo onde quer que vá. Há excelente apoio dos originais gregos para adicionar depois de já vai frutificando as palavras "e está aumentando" (cf. "e crescendo", BAB, NVI, RA; cf. BJ).19 O evangelho se espalha com a frutificação, porque a semente é espalhada com o fruto. A voz média pre-sente sugere reprodução contínua. "Paulo assevera que a fé em Cristo é em si a semente viva e crescente. Além disso, goza de comprovação universal": em todo o mundo.' As palavras como também entre vós confirmam o fato notável de que a justiça ética nos crentes colossenses é o fruto da fé em Cristo.
Desde o dia em que ouvistes (6) o evangelho mostra que o evangelho da graça é preveniente. Não foram eles que o procuraram, mas ele veio a eles. E produz seus efeitos em tempo relativamente curto. E conhecestes (tempo aoristo indicativo) é um verbo forte em grego, significando "vistes" ou "examinastes", "inspecionastes minuciosamente". Eles vasculharam o evangelho, verificaram que era verdadeiro e "entenderam a graça de Deus"' (NVI; cf. BJ, RA; cf. tb. Atos
b) Pela instrumentalidade humana (1.7,8). Os crentes colossenses aprenderam de Epafras (4.12). Ele é o pastor deles, talvez o fundador da igreja naquela cidade.' Paulo atesta que Epafras lhes deu o ensino correto. Ele era ministro e mestre capaz.
Certos manuscritos trazem o vocábulo "também" ("como também aprendestes de Epafras"), mas os melhores textos originais o omitem." Neste caso, subentende a pro-babilidade de Epafras ter organizado e fundado a igreja. Se acrescentado, indica ter havido outros mestres. Aprendestes (7, tempo aoristo) dá a entender um fato experiencial e não um processo interminável sempre aquém de conhecimento conclusivo. Epafras é pregador capaz e fiel. Paulo acrescenta que ele é o nosso amado conservo (7), um escravo de Cristo como o próprio apóstolo. Existe uma relação afetuosa e de confiança entre estes dois companheiros de prisão (Fm 23).
Que para vós (7) mostra o problema recorrente de como interpretar os pronomes gregos. É "para vós" ou "para nós"?' Na primeira opção, Epafras é digno de confiança; na última, ele é ministro fiel no lugar de Paulo. As evidências dos originais gregos não são conclusivas para nenhuma das duas opções, mas o significado não é significativa-mente alterado pela escolha de qualquer uma delas.
Paulo confia em Epafras como um fiel ministro (7). O evangelho foi apresentado corretamente. Prova disso é o "fruto" que havia nos crentes em Colossos (6). Paulo não permitirá que falsos mestres desacreditem o pastor dos colossenses.
Epafras nos declarou (8) mostra o pastor reportando uma ameaça à religião vital. Apesar da preocupação séria para que não haja desviados, o relatório do pastor ecoa notas de alegria e boa saúde, por causa da caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) que eles têm no Espírito (8). No versículo 9, ocorre o uso adjetival da palavra "espírito" ("inteligência espiritual") ; aqui, temos o uso substantival, denotando o Espírito Santo. Com esta declaração o Deus trinitário se revela. Esta é a única referência direta feita ao Espírito Santo nesta epístola. No Espírito é a esfera da ope-ração do amor, que é a suma da ética cristã' (Rm
C. A PREOCUPAÇÃO DE PAULO PELO DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL, 1:9-14
Estes versículos constituem a oração intercessora de Paulo pelo aumento e desdo-bramento da revelação e experiência dos crentes colossenses. Esta oração é a resposta de Paulo ao relatório e mostra algo do caráter do apóstolo. Ele está contente com o relatório relativo aos crentes, mas muito preocupado com a ameaça à continuação do desenvolvi-mento espiritual deles, tendo em vista a heresia sutil que ali surgiu.
Aqui, temos "Uma Oração pelos Cristãos":
1) Enchimento espiritual, 9;
2) Resposta ética, 10;
3) Capacitação divina, 11;
4) Apreciação pela graça divina (12-14).
1. Discernimento Espiritual (1,9)
Esta razão (9) seria a operação do amor cristão nos crentes colossenses, a respeito da qual o apóstolo havia acabado de escrever. Por isso, Paulo é realmente grato (3), e agora intercede por eles. Desde o dia em que o ouvimos é indicação de uma visita longa feita por Epafras. Orar e pedir (lit.) são particípios presentes que revelam cons-tância e fidelidade (3) por parte de Paulo e seus companheiros.
- O conteúdo. Paulo se preocupa com o volume, cheios (tempo aoristo passivo; nada de experiências incompletas'), e com a substância, sua vontade (9). O termo gre-go epignosis (conhecimento) se torna termo técnico para contrastar a sabedoria huma-na pagã com a sabedoria e conhecimento divino. A sabedoria pagã é ritualista (2.16), visionária (2,18) e legalista (2.21), ao passo que o conhecimento divino é uma revela-ção e não uma dedução ou intuição de origem humana. Este conhecimento divino pro-vém de uma experiência recíproca, qual seja, conhecer a Deus e ser conhecido de Deus, Cristo neles e eles em Cristo (2a; 27b). Ser cheios do conhecimento da vontade de Deus é entender o propósito e finalidade do "mistério" da encarnação e sacrifício de Cris-to (27). Entender isto é o verdadeiro conhecimento (gnosis).
- O método. Em toda a sabedoria e inteligência ("entendimento", AEC, NVI, RA; "compreensão", BAB, NTLH) espiritual (9) é o método do crescimento cristão. O "entendimento" (inteligência) da revelação divina só é conhecido por meios espirituais 1Co
2: ). O método dos falsos mestres é puramente mental e humano. Cristo, o Filho de Deus (13,14), e não intermediários (2.18), é o verdadeiro modo de obtermos conhecimento divino. A revelação é total na manifestação de Jesus Cristo (2.9). Note o uso freqüente de termos que transmitem a idéia de totalidade: toda a sabedoria, toda a inteligência, agradando em tudo, toda boa obra, toda a fortaleza, toda a paciência, toda a longanimidade. Temos aqui a visão empolgante do propósito de Deus na revelação de Jesus Cristo.12-16
- Determinada Regra de Conduta (1.10ab)
Para que possais andar (tempo aoristo infinitivo) exige um propósito fixo de con-duta. A justiça procede do enchimento falado no versículo anterior. Andar dignamente diante do Senhor fornece a inspiração para a conduta do crente. Este tema é repetido em mais três lugares: 2.6; 3.17 e 3.23. Andar dignamente diante do Senhor (ou an-dar "de modo digno do Senhor", RA; cf. BAB, BJ) é a mais sublime aspiração. Em 1 Tes 2.12, Paulo usa a frase "modo digno de Deus" (RA), e a esse respeito Moule ressalta que "o Pai e o Filho são Pessoas da mesma ordem de ser".' Agradando-lhe em tudo é "agradando completamente" (RSV), não a homens, mas a Deus (2 Co 5.9; Cl
- Capacitação Divina (1.10c,
11)
Crescendo no (lit., "aumentado pelo") conhecimento de Deus ressalta o poder para que o "andar dignamente" seja retirado do conhecimento de Deus. Como é importante o estudo fiel da Palavra de Deus e a oração! Tais práticas santas fortalecem o crente para o andar santo. Agora Paulo discorre longamente neste pensamento. Corroborados ("forta-lecidos", NVI, RA) em toda a fortaleza (11; particípio passivo) mostra novamente que a fortaleza ("o poder", BAB, NVI) para viver a vida santa vem de Deus. O homem cheio do Espírito é sustentado pela graça divina. Ele pode fazer tudo que Deus exigir, pois a ajuda divina lhe está acessível. A direção de vida (10) é uma decisão decidida, ainda que "o cristão não receba o impulso inicial que tem de servi-lo ao longo da viagem"?' A capacitação deve ser um incitamento constate proveniente dos recursos da força (kratos) divina. Esta força é o poder divino, fato confirmado pelo uso da palavra grega kratos, a qual é usada exclusiva-mente com relação a Deus.' Essa fortaleza é segundo a força da sua glória. Quando todas as coisas são feitas para o prazer (ver comentários em 10; 3.20,22,23) e a glória divinas, então poder .é liberado na vida, poder como o dele. Este, então, é o método de nosso fortale-cimento. O seu poder em nós se opõe e vence o poder das trevas (13) e tem supremo controle.
A finalidade ou meta é o ponto seguinte. Em (11, eis) é usado para denotar que o poder capacita o crente a ter toda a paciência, a qual, segundo Lightfoot, está estreita-mente ligada com a esperança e é o oposto da covardia. É a vontade de perseverar quan-do os outros desistem. A longanimidade se contrasta com a raiva e a vingança, e está unida com a misericórdia."
Com gozo (11) não combina com "dando graças" que ocorre no versículo seguinte (12), mas deve ser considerado isoladamente.' Está estreitamente associado com resistência e paciência no vocabulário cristão: "Se a alegria não tiver raízes no solo do sofrimento, é super-ficial" (Mt
- Uma Perspectiva Apropriada (1:12-14)
a) Perspectiva para com Deus Pai (1.12,13). Dar graças a Deus mantém todas as coisas em perfeito foco. Tudo vem dele. O que entregaremos ao Senhor (51 116:12-18), senão para receber os seus benefícios e agradecer-lhe por eles? Considerando que tudo é pela graça, dar graças é a primeira palavra de amor do crente para o Pai Celestial. Quem deve dar graças? Paulo ou os crentes colossenses2 Ambos, pois a herança é igual-mente de um e de outro (3; 4.2).
A expressão ao Pai (12) sem a palavra adicional "Deus" é rara fora dos quatro evangelhos.' A palavra "Deus" ocorre em certos manuscritos gregos, mas não nos me-lhores, e não deve ser incluída neste versículo." Aqui, Deus é "visto como o Pai do Filho, e não imediatamente como 'nosso Pai''36 (13). Ele é designado Pai, porque ele é a fonte de tudo.
Na frase que nos fez idôneos (12; "qualificados"; "dignos", BV, NVI; "capazes", BJ, NTLH), o pronome é nos em certos textos, mas "vos" em outros. "Vos" ou "nos" dá no mesmo, pois é Deus que qualifica. Leitura variante é: "que nos chamou [kalesanti] para participar". No entanto, tudo ainda é de Deus.
Temos, aqui, "O chamado de Deus":
1) Ele nos capacita a atender o chamado, 11;
2) Ele liberta, 13 (2 Co 1,10) ;
3) Todas as pessoas têm acesso a esse poder, 28 (2 Co 5.17).
Deus nos qualifica para participar (lit., "tomar parte") da herança dos santos (12), como Israel tomava parte da Terra Prometida (3.24; Rm
Ele nos tirou (13; "libertou", NTLH, RA; "livrou", CH; "resgatou", BAB, BV, NVI) se refere particularmente ao "Pai" (12). O verbo grego (no tempo aoristo) revela um ato decisivo e completo. Trata-se de uma libertação vigente do pecado e de pecar; algo que já foi feito. As implicações totais da libertação grandiosa ainda serão cumpridas (Mt
Da potestade ("domínio" [NVI] tirânico) das trevas (13) lembra a experiência de conversão de Paulo e sua subseqüente comissão (At
E nos transportou (13) também está no tempo aoristo. A transferência é uma ex-periência em vigor: toma-se a ação, mudam-se os locais, invertem-se as relações, comple-ta-se o salvamento. É Deus que causa esta mudança de posição (metestesen). Alguém sugeriu que aqui há um trabalho de recolocação em massa de populações inteiras, do domínio tirânico de Satanás para o Reino amoroso de Jesus Cristo.
Filho do seu amor (13) é tradução literal. O Pai deu um Reino para o seu Filho, e mediante um ato poderoso fez arranjos para povoá-lo com um povo redimido que toma-rá parte na herança. Quando o Reino estiver completo e seguro, o Filho o devolverá ao Pai (cf. 1 Co 15:24-28). Tal herança requer gratidão (12) de nossa parte.
b) Perspectiva para com o Filho (1.14). Em quem se refere ao "Filho" (13), embora o "Pai" (12) também seja antecedente (At
Com base em evidências nos manuscritos gregos, as palavras pelo seu sangue devem ser omitidas aqui (14; cf. BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). O conceito, porém, é bíblico e a frase é realmente usada em Efésios
A remissão dos pecados (14) é a redenção. A nota ética é novamente suprema; precisamos de perdão por carecermos da glória de Deus (hamartion). A pessoa pode ser tão farisaica quanto Paulo foi nos anos iniciais com relação à lei (Fp
O Reino de Deus é moral e espiritual, exigindo justiça ética com base no perdão por meio da redenção fornecida por Cristo. O principal objetivo do crente é viver dignamen-te diante do Senhor. Há um enchimento que pode virar num transbordamento, sustenta-do pelo abastecimento divino. É tudo de Deus, a quem só a ele pertence o louvor (3.17).
A oração de Paulo apresenta os seguintes quatro elementos: Saber o que Deus quer, viver como o crente deve, utilizar os recursos divinos e, ao mesmo tempo, confessar a fonte de tudo. Como um rio tem a nascente, curso e estuário, assim o andar do crente emana da fonte da graça de Deus e percorre continuamente no curso da justiça (Am
Nos versículos 9 a 14, encontramos o tema "Oração pela Pátria de Cima":
1) O pleno conhecimento das coisas de Deus, 9;
2) A vida digna de nosso Senhor, 10;
3) A frutificação em todas as áreas de nossas atividades, 10;
4) O espírito de paciência com alegria, 11;
4) Gratidão a Deus pelas maravilhas da salvação, 12-14 (A. F. Harper).
Os crentes colossenses enfrentam um inimigo tremendo. Está havendo um grande combate. A verdade opõe-se divinamente contra as especulações humanamente conseguidas.
A verdade disponível a todos os seres humanos opõe-se à sabedoria humana disponível a só uns poucos favorecidos. A experiência de Deus desafia o conhecimento especulativo so-bre Deus. Paulo prossegue com suas argumentações. Chegou a vez da cristologia.
SEÇÃO II
A CRISTOLOGIA DE PAULO
Temos aqui a base para a disputa de Paulo com o pretenso elemento gnóstico em Colossos — a revelação de Cristo e sobre Cristo. Na sua revelação, Deus fala de si mes-mo; ele se comunica, não sendo meros itens sobre ele. A revelação de Deus em Cristo é o ponto central e fundamental de toda teologia genuína. A confrontação desabrida contra a pessoa e obra de Cristo exige refutação. Paulo deixará clara a supremacia de Cristo acima de tudo. Ele prenderá os leitores à sua tese — Cristo —, não com mero ataque, mas com argumentos persuasivos.
A. O CONCEITO QUE O APÓSTOLO FAZ DE CRISTO, 1:15-20
Paulo já declarara sua autoridade para falar. Falando para uma assembléia "salva", liberta das trevas e transferida para o Reino da luz, ele declara em termos precisos quem é Cristo, o que ele fez por nós e como ele o cumpriu. Este é o campo de batalha da teologia do Novo Testamento: a pessoa, posição, poder, preeminência e propósito de Cristo. Esta passagem colossense é atacada e repudiada por todos os falsos evangelhos. Há quem conteste a probidade de diversas palavras e frases. As idéias, no entanto, são limpidamente paulinas e bíblicas. As evidências são totalmente a favor da origem bíblica, e não helenística, das palavras e frases. "Em geral, as dificuldades não confirmam a conjetura da interpolação."'
Paulo está dizendo: "Eu tenho o melhor evangelho — Cristo é tudo". Não há poderes intermediários a serem enfrentados; não há salvação inferior que a comunhão com o próprio Deus. Todos têm acesso à salvação, pois ela não é apenas para os iniciados. Não é só para esta vida, mas também para a que está por vir. Os falsos cultos são todos repudiados aqui.
Se Cristo não é Deus, então talvez haja poderes e tronos que fiquem entre Deus e o homem, com os quais os homens têm de ajustar contas. Se Cristo não é Deus, então talvez ele seja somente uma entre muitas dessas emanações da deidade. Se fosse assim, Cristo seria indigno de confiança; haveria causa para dúvida. O único meio seguro seria dobrar os joelhos diante de todos os poderes conhecidos (16). Mas, em termos inequívo-cos, Paulo afirma que estas suposições são todas falsas. Na verdade, toda pessoa terá e dobrará os joelhos a ninguém mais, senão aJesus Cristo (18; Fp
Por que Paulo fala que Cristo é o Senhor do universo criado e da igreja redimida de Deus? Por que ele enfatiza a deidade, poder, preeminência e propiciação de Cristo? É precisamente porque não há outra autoridade última com quem o homem tenha de tra-tar exceto o Senhor Jesus Cristo. Estes são os fatos da revelação.
1. A Cabeça da Criação (1:15-17)
a) A pessoa de Cristo (1.15). O qual tem por antecedente o "Filho do seu amor" (13),
- Jesus da história, da Galiléia e do Calvário (Mt
17: ). O homem foi criado à imagem de Deus (Gn5 1: ) ; Cristo é a imagem de Deus (Rm27 1: Co 4.4; Cl20-2 3: ; Tg10 3: ; Hb9 1: ).2 Deus, em sua natureza essencial, é invisível à visão humana. Por isso, vemos sua pessoa e caráter no Filho, que é a imagem do Deus invisível. Paulo está dizendo que Jesus Cristo não é diferente do próprio Deus. "Cristo é tudo em todos" (3.11; 1 Co 15.28). Ellicott afirma: "O Filho é a imagem do Pai em todas as coisas, exceto em ser o Pai".3 E Thomas cita Moule, quando diz: "Um Salvador não totalmente Deus é uma pon-te quebrada na extremidade mais distante".42-3
O primogênito de toda a criação (15) é tradução correta, pois dá a entender, não o mais velho, mas aquele que é antes e supremo acima de toda a criação. Primogênito é equivalente a "unigênito", sendo termo técnico judaico que significa "não-criado" (S1 89.27; Hb
b) O poder de Cristo (1.16). Cristo é a fonte, o agente, o fim e o sustentador de toda a criação. Nele (lit.) indica, primariamente, união. "Em" conota, muitas vezes, instru-mento ou meio. Mais adiante, neste mesmo versículo, Paulo apresenta este conceito de Cristo como agente ou meio da criação com as palavras por ele. Aqui, a idéia é que Cristo tem em si todas as concepções e poderes da atividade criativa. A visão bíblica da criação (Gn 1; Jo
Todas as coisas (16) não dá margem a exceções. Todas as coisas e poderes materi-ais e espirituais são inferiores a Cristo e estão sob sua vontade e domínio. Quaisquer poderes sobrenaturais que haja, Cristo é sua razão de existência. Foram criadas deno-ta um começo para estas coisas. O Pai e o Filho, com o Espírito, são ativos no papel criativo (Gn
c) A prioridade de Cristo (1.17). Ele é (não "ele era") antes de todas as coisas (cf. Jo
2. A Cabeça da Igreja (1:18-20)
a) A preeminência de Cristo (1.18). Por direito de criação, Cristo assume o controle e a autoridade sobre uma nova sociedade, o corpo de Cristo, a igreja (2.19; Ef
Cristo não é apenas a cabeça da igreja universal (18). Mas por causa dele, há novas pessoas espirituais (2 Co 5.17), de quem ele é a cabeça em virtude de sua morte e ressurreição. Este fato é mais completamente explicado nos versículos 20 e os seguintes. O princípio, o primogênito levantou-se dentre os mortos. Esta é a primeira vez que tal ressurreição aconteceu. Cristo é preeminente (primeiro) na ressurreição como tam-bém em todas as outras coisas.
O significado é em tudo (18) ou "sob todos os aspectos"? Não se trata de um ou de outro, mas de ambos. Cristo é primeiro em tudo (cf. NTLH). Estaremos apresentando a questão corretamente, dizendo que Cristo não é só uma parte de nossa fé: Ele "é tudo em todos" (3.11). Moule destaca a idéia de Cristo "tornar-se" a cabeça (tempo aoristo sub-juntivo) neste sentido em virtude da sua obediência na estrutura dos tempos' (Fp
- A personalidade de Cristo (1.19). A plena deidade de Cristo se mostra mais uma vez aqui. Como indicam os caracteres itálicos (RC), as palavras do Pai não ocorrem no texto grego. Qual é, então, o sujeito de agrado? Uma tradução literal seria: "Porque nele toda a plenitude se agradou em habitar". Devemos entender este versículo levando em conta 2.9. É a plenitude da deidade, "a plenitude da deidade em pessoa", que se agrada em habitar no Filho, que reconcilia todas as coisas (20) ao Pai. É gramaticalmente corre-to entender que o Pai é o sujeito de agrado!' O sentido fundamental não é significativa-mente alterado por nenhuma das interpretações.
Com a palavra plenitude, Paulo lança mão de um termo que os falsos mestres tinham se apropriado para descrever seus pontos de vista. Para eles, Cristo era apenas um ser numa ordem de seres, maior que o homem, mas menor que Deus, sendo, então, um entre muitos mediadores. Mas Paulo recaptura a palavra para revelar que Cristo é realmente e completamente a deidade, como também é o único Mediador.' O termo gre-go pleroma (plenitude) significa aquilo que enche, completa, permeia ou cumpre (Si 24.1; 1 Co 10.26). Na literatura grega secular, a palavra é usada para referir-se a navios com tripulação completa .12
A palavra habitasse indica "permanência". A plenitude permanente e eterna da deidade em Cristo é a única base de reconciliação — base de operação no Calvário que faz expiação pelo pecado. O termo pleroma é usado 11 vezes nas epístolas paulinas, sen-do aplicado a cada uma das pessoas da Trindade.'
- O propósito de Cristo (1.20). A deidade agradou-se em residir em Jesus Cristo. Deus reconcilia todas as coisas consigo pela abnegação de Cristo. Havendo... feito a paz (tempo aoristo) é um ato feito definitivamente. A paz é alcançada de certa forma pelo sangue da sua cruz. Embora a eficácia do sangue seja ridicularizada e negada pelos zombadores, aqui ela é exaltada. Considera-se que o sangue de Cristo seja o san-gue de Deus (At
20: ), sendo o meio pelo qual Deus salva (1 Pe 1.18,19).28
Temos nos versículos
1) Quem é que salva;
2) O que ele faz para salvar, 20;
3) Como ele faz isso, 20; e
4) Por quê? Porque foi do agrado do Pai, 19 (Jo
Paulo ensina a reconciliação pela expiação e propiciação pelo sacrifício de sangue (Rm
Por meio dele (agência) reconciliasse consigo mesmo todas as coisas (20) não inclui Satanás e os demônios. A frase inclui somente as coisas que estão na (lit., "sobre a" [RA]) terra e nos céus; e não as que estão "debaixo da terra" (Fp
B. A CONTINGÊNCIA DA GRAÇA SALVADORA, 1:21-23
O perigo de apostasia é o que ocasiona a exortação do apóstolo. A exortação diz respei-to à permanência em Cristo como uma necessidade. A apresentação a Deus é condicionada à permanência. Há barreiras decisivas à frente para o cumprimento do propósito de Cristo nos crentes colossenses. Há os que os iludiriam (2.4), os saquearam (2.8), os julgaram (2,16) e os sujeitaram (2.20). Esta exortação tem a ver com responsabilidades e perigos.
- A Corrupção Prévia (1.
- 21a)
Os crentes colossenses são testemunhas vivas da grande reconciliação. Noutro tem-po ("outrora", BJ, RA) éreis estranhos relembra a queda. Antigamente, eles também estavam enganados, iludidos, alienados, seduzidos em escravidão (13). Seria crasso erro permitirem ser enganados outra vez. E inimigos mostra que eles eram participantes voluntários naquela situação. Seu entendimento ("mente", NVI; o ser interior) foi en-tregue ao inimigo de Deus. Esta é a essência de nossa natureza depravada; ela é injetada no homem pelo engano, toma conta do ser inteiro e tem o consentimento dos próprios enganados. Pelas vossas obras más é revelada a condição interior e carnal. Ela se expressa em atos rebeldes contra Deus. Esta condição não é natural ao homem. Ao ser arruinado e enganado, o homem foi alienado por um poder estranho, cujo estado se ma-nifesta em obras más. A alienação foi total e fatal (Ef
- A Recuperação Vigente (1.21b,
22)
Agora, contudo — a despeito da inimizade (Rm
Paulo apresenta o método divino: no corpo da sua carne (22). A heresia do docetismo, que Cristo só parecia homem, não tem lugar na mensagem de Paulo. O Cristo divino exposto nos versículos
Agora Paulo fala sobre a finalidade gloriosa da obra de reconciliação: para que seja-mos santos, irrepreensíveis e inculpáveis (22). Estas palavras estabelecem a santidade bíblica. A justiça bíblica e a santidade acham-se no motivo ou intenção. Paulo (Rm
Perante ele (22) é, literalmente, "diante dele" (BAB, BJ, NVI), "na sua presença" (CH) ou "bem defronte a", "em frente de"." A palavra grega katenopion é "uma forma totalmente não-clássica".16 A apresentação é aqui presente e futura. Perdão (14), santi-dade (22) e céu (22-27) são possíveis pela reconciliação. A preocupação fundamental dos mortais tem de ser com nossa aparência na presença de Deus — hoje e amanhã.
Nos versículos
1) A grandiosa experiência: Agora, contudo, vos reconciliou, 21;
2) O método divino: No corpo da sua carne, 22;
3) A finalidade gloriosa: Para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, 22 (A. F. Harper).
3. A Possível Apostasia (1,23)
Dada a realidade da experiência em Cristo, os crentes çolossenses são avisados so-bre os perigos ao longo do caminho rumo à Cidade Celestial:Eles ainda podem ser enga-nados e ser alienados. Paulo pede que se lembrem de como foram reconciliados e por qual propósito, a fim de estarem de sobreaviso e preparados.
A permanência neste estado de reconciliação que os torna apropriados para a apre-sentação é condicionada pela perseverança. Aqui não há como presumir certa perseve-rança predeterminada para apoiar uma falsa esperança de segurança. A possibilidade trágica de evitar a reconciliação e perder a apresentação é a razão básica de Paulo escre-ver esta carta (cf. At
Fundados fala da fundação da fé; a Pedra é Cristo 1Co
Tendo declarado o evangelho, agora Paulo passa a revisar sua verificação (6). Este é o evangelho que tendes ouvido. Epafras lhes deu a mensagem de forma clara e correta (7). Eles a entenderam (6).18 Ouviram-na não só com os ouvidos, mas também com o coração (7,8). A mensagem foi corretamente recebida. O evangelho tem aplica-ção universal, pois este é o significado de pregado a toda criatura. Falando literal-mente, nem todos ouviram, mas este é o evangelho designado para declaração a todo ser humano. O verbo grego traduzido por pregado está no tempo aoristo, conotando o fato cósmico — a cruz (Hb
A mensagem do evangelho é apostolicamente certificada. Na expressão do qual eu, Paulo, o nome do apóstolo serve para dar ênfase. Devemos recordar a experiência de Paulo na estrada de Damasco e seu comissionamento para entendermos a garantia de estou feito ministro (Act
C. A COMISSÃO E ENVOLVIMENTO DE PAULO, 1:24-29
Pelo que deduzimos, a frase prévia, "do qual eu, Paulo, estou feito ministro" (23), pertence a este parágrafo tanto quanto ao anterior. Aqui, Paulo declara a terceira ratão principal para se engajar no combate com estes inimigos do seu Senhor; é o seu envolvimento pessoal como apóstolo comissionado. Embora a distância geográfica entre o apóstolo e os colossenses seja grande, embora muitos colossenses não lhe sejam conhe-cidos pessoalmente, Paulo está desesperadamente envolvido em firmá-los em Cristo e no seu destino final.
1. A Comissão é Redentora (1,24)
Agora indica tempo ou contraste, ou talvez seja mero conetivo. Paulo se alegra, não por causa das aflições que suporta, mas nas aflições pelo bem que fazem. Outrora, Paulo teria infligido tais aflições nos outros; agora, ele as recebe para ganhar os ho-mens a Cristo. Esta é mudança surpreendente (Act
As aflições (lit.) mostram os sofrimentos pessoais de Paulo, todos os sofrimentos suportados em prol dos colossenses, bem como os sofrimentos de Epafras (4.12,13) e de outros que tiveram parte em levar o evangelho a eles. Por vós ressalta que Paulo foi transformado e ama até gentios. Ele pode amar quem não conhece, como a mãe ama sua prole não vista e recém-nascida. Que Deus nos dê esse amor por todos que estão em Cristo onde quer que morem. Esta é a fonte da alegria verdadeira e permanente que o crente tem, qual seja, participar com Cristo na obra de redenção. O caráter do ministério de Paulo inclui não só pregação, oração e alegria, mas também aflição, dor e combate.
A frase cumpro o resto das aflições de Cristo (24) é controversa. Podemos des-cartar as seguintes interpretações:
1) Paulo se refere a uma cota de sofrimento previsto para o corpo dos seguidores de Cristo;
2) A doutrina católica romana de adicionar deficiências à expiação de Cristo pelo sofrimento dos seguidores de Cristo;
3) Tratam-se de aflições impostas por Cristo; ou
4) Estes são os sofrimentos de Cristo em Paulo. A igreja, como corpo místico de Cristo, sofre por causa da união do crente com Cristo. Cristo pergunta para Paulo em Damasco: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At
Não pode ser que a expiação seja insuficiente; Paulo acabou de mostrar que ela é copiosamente adequada (13
Na minha carne (24) é o corpo fisico de Paulo. Pelo seu corpo é o corpo místico de Cristo. O corpo no qual Paulo sofre é o dele; o corpo pelo qual ele sofre é o de Cristo.
A declaração que é a igreja explica claramente a quem ele se refere. A perseguição é redentoramente suportada, quando é de acordo com o propOsito de Cristo e quando ajuda a perpetuar a igreja.
2. A Comissão demanda Responsabilidade (1.25,26)
Paulo foi chamado e incumbido com uma missão. No versículo 23, ele foi feito ministro do evangelho; no versículo 27, ele é o ministro de uma Pessoa, Cristo; e aqui, ele é ministro da igreja. Seu ministério envolve uma revelação (27), uma mensagem (23) e um ofício (24,25). Ele foi feito ministro — chamado, comissionado, responsa-bilizado. Trata-se de uma honra conferida a um instrumento humano, mas com um propósito global; e é segundo a dispensação de Deus (lit., "o ato de dispensar de Deus"). Paulo tem uma administração recebida de Deus cujas proporções não são desprezíveis. Seu dever é fazer conhecida totalmente a palavra de Deus, pois este é o sentido das palavras gregas traduzidas por cumprir a palavra de Deus. A "grande comissão" é de Paulo. Como deve ser com todos os ministros de Deus, a ambição de Paulo é tornar o evangelho manifesto conforme é o seu dever (4.4; Ef
A palavra especial de Deus, com a qual Paulo é incumbido, é o mistério (26; a presen-ça do artigo definido serve para dar ênfase). O mistério é a auto-revelação de Deus; o fato que "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Co 5.19; Cl
Na declaração oculto desde todos os séculos e em todas as gerações (26). Moule sugere que desde é uma preposição de tempo, querendo dizer que o segredo foi guardado até atingir a plenitude do tempo.' Mas o segredo não esteve oculto só para os séculos de tempo, mas também desde os séculos e gerações de homens. Como no caso dos dois discípulos na estrada de Emaús cujos olhos estavam "como que fechados" (Lc
3. A Comissão é Reveladora (1.27,28)
Aos quais Deus quis fazer conhecer é tradução literal. Deus não só decidiu quan-do fazer conhecido o mistério, mas a quem. O segredo é revelado somente para aqueles que obedecem a Cristo; não está claro para o mundo, que ainda está cego. O ponto crucial é a diferença entre aposse do fato e a compreensão da significação desse fato. Que tragédia celebrar "a verdade em injustiça" (Rm
- Mensagem significativa (1.27b). O mistério que Paulo tem de fazer conhecido não é apenas ritual vazio como era compartilhado pelos falsos mestres com uns poucos inici-ados. Trata-se de uma Presença que habita no crente a qual deve ser compartilhada com o mundo todo." As riquezas da glória do mistério revelado não é apenas Cristo encarna-do em Jesus de Nazaré, mas Cristo em qualquer homem, fazendo-o novo (cf. 2 Co 5.17). A frase Cristo em vós, esperança da glória fala de três bênçãos: a Presença divina e habitadora nesta vida, o destino planejado para os santos e o meio para atingir essa meta santa. O Cristo que habita no crente é a caução da glória futura. A eternidade é aqui — o passado, o presente e o futuro. Pelo visto, Paulo tem dificuldade em definir especificamente glória; ele se contenta em meramente declará-la. Contudo, esta glória é experimentada aqui, mas concretizada plenamente apenas no céu (Rm
3: .18).23-8
O texto de Romanos
4) para expressar essa santificação. Simpson acrescenta: Nossas "ações têm de ser determinadas por nossa relação com ele"."
- Método novo (28a). A frase a quem anunciamos mostra o método exclusivo de Paulo. Anunciar é o método cristão distintivo de disseminar o evangelho, em contrapartida com os métodos de propagar religiões do tipo gnóstica. O método do evangelho é inigualável em sua simplicidade e franqueza. Todos os rituais altamente complicados — formas, ritos, mantos, chapéus, anéis, sinais, assistentes, paramentos — são estranhos a esse modo de proceder. Como é simples o método do Novo Testamento (Rm
10: ) ! Esta declaração sobre o método separa ainda mais o verdadeiro mensageiro do falso.8-15
Anunciar envolve advertir (cf. BJ, CH, NVI, RA; admoestando) e instruir (cf. BJ, ensinando). Este método tem sua autoridade na Palavra (3.16). Todo homem mostra a universalidade e individualidade do apelo do evangelho. É outra réplica contra a exclu-sividade da religião dos falsos mestres em Colossos, que se aplica somente aos predesti-nados, ou circuncidados, ou iniciados. Embora o evangelho possa ser limitado em seu sucesso com os homens, é universal em seu chamamento. Eis o golpe mortal contra o judaísmo, o predestinacionismo e todas as religiões do tipó gnósticas que têm aplicação limitada. A pregação cristã é feita em (não "com") toda a sabedoria. Quando Cristo é corretamente conhecido, a pessoa tem a fonte da verdadeira sabedoria (2.3; 1 Co 1.30). Ele é a sabedoria.
- Motivo moral (28b). O verbo grego paristemi (apresentemos) dificilmente é, nes-te contexto, termo técnico relacionado a sacrifício, como sugere Moule.29 Trata-se de ter-mo que sugere demonstração, exibição ou apresentação — "colocar diante de".' Estes têm de ser os frutos do trabalho de Paulo, feixes para serem colocados aos pés do Mestre, a contabilidade da sua administração responsável. O motivo do apóstolo é apresentar todo homem perfeito em Jesus Cristo. Certos comentaristas vêem apenas a idéia de maturidade na palavra perfeito (teleios), evitando a conotação ética. Mas não há necessidade de limitarmos o significado ao que é colocado pelas religiões de mistério pagãs." No Novo Testamento, tem também um significado ético. Paulo quer apresentar seus convertidos ao seu Senhor como homens morais (22), homens santos (2). W. E. Sangster afirma: "A contaminação inerradicável de nossa natureza, sobre a qual certos teólogos insistem achar pouco apoio nas cartas do apóstolo".' E nesta carta o tema geral é que pode haver um fim para o pecado e para pecar. A concepção de Paulo toma um curso mediano entre o antinomianismo e o fatalismo.
No ponto de vista do apóstolo, o amor é a chave para a perfeição (3.14), em concor-dância com Jesus e João." Esta epístola mostra que a experiência humana da graça divina é não só uma situação, mas um estado; não só uma posição, mas uma condição; não só justiça imputada, mas justiça dada a conhecer. E esta justiça exigida ocorre pela união com Cristo, pois é em... Cristo que somos perfeitos.' Esta frase é uma réplica contra qualquer exigência, senão Cristo. (A palavra Jesus não aparece nos melhores manuscritos" [cf. AEC, BV, BJ, CH, NTLH, NVI, RA], mas sua omissão não muda o significado da passagem.) A apresentação dos homens perfeitos em Cristo tem de ser feita hoje como também no futuro.
4. A Comissão é Rigorosa (1,29)
A expressão e para isto também trabalho ("labutar até ficar cansado, exaus-to";" cf. NVI, RA) revela a energia com a qual Paulo empreende a grande obra pela salvação dos homens. Também significa não só "e", mas "realmente". Paulo está engajado em luta de vida ou morte em prol da verdade de Deus e das almas. Ele não luta secretamente, como fazem seus antagonistas; ele escreve uma carta aberta. Ele labuta, combatendo (agonizomenos, "agonizando") segundo a sua eficácia (de Deus)." O trabalho que Paulo está fazendo é Deus em ação — Cristo nele (27). Cristo sempre trabalha no mundo, dentro dos limites da Grande Comissão, em proporção aos nossos trabalhos para ele. Somos trabalhadores junto com ele (2 Co 5.19,20). Que ope-ra em mim poderosamente ("com poder") revela a fonte da força motriz e energia de Paulo. Esta luta em Colossos não é fácil. Estes são inimigos fortes, como os do Concílio de Jerusalém. Mas Paulo está engajado e preparado. Ele tem certeza do seu chamado (25), certeza da sua mensagem (27; Gl
Temos nesta seção "O Plano de Deus para os Homens":
1) 0 mistério do evangelho
a encarnação de Cristo, 26,27;
2) O ministério do evangelho — "pela loucura da prega-ção", 28a;
3) A motivação para o evangelho — a suprema perfeição do homem, 28d;
4) O poder por trás do evangelho — o sobrenatural em ação no ministro, 29.
Paulo conclui o capítulo com o tocante pensamento de que "a medida de nosso poder é o poder de Cristo em nós. Aquele cuja presença torna a luta necessária, por sua presen-ça nos fortalece para ela".'
Champlin
Genebra
1:1-2 Com respeito às saudações de Paulo, ver nota em Rm
* 1.1 Timóteo. Ver Introdução à I Timóteo: Data e Motivo.
* 1.4 fé em Cristo Jesus. Em face de um ensino que circulava em Colosso questionando se exclusivamente Cristo podia ser suficiente, Paulo lembra os seus leitores, por meio de sua oração de gratidão, de que o que eles já têm “em Cristo” é suficiente.
* 1.5 por causa da esperança. Fé, esperança e amor são centrais na compreensão de Paulo acerca da vida cristã (Rm
*
1.6 em todo o mundo. Ver nota no v. 23.
* 1.7 Epafras. Ver Introdução: Data e Motivo.
* 1.10 para o seu inteiro agrado. Ver “Agradando a Deus” em 1Ts
* 1.12-14 Paulo expressa sua gratidão pelo bom começo dos colossenses (vs. 3-8) e encoraja-os a reconhecer que seu Pai celestial os resgatou terminantemente do poder das trevas. Eles podem, portanto, ser gratos pela redenção que desfrutam (2.7; 3.17; 4.2).
*
1.12 que vos fez idôneos. O falso ensino em Colosso resultou na covardia dos crentes diante dos seres sobrenaturais pagãos, que eram considerados capazes de desqualificar até mesmo os próprios crentes da vida com Deus (2.16, 18, 20-23). Isto explica o uso que Paulo faz aqui do termo “idôneos” — nenhum poder no universo pode colocar em dúvida as credenciais daqueles que estão “em Cristo” (vs. 2,4).
* 1.13 Ele nos libertou. Esta linguagem lembra a libertação de Israel da escravidão do Egito primeiro e, depois, do cativeiro na Babilônia. Paulo contempla a humanidade fora de Cristo como estando irremediavelmente sob o “poder das trevas”, o governo maligno de Satanás (conforme Ef
do Filho do seu amor. Note a descrição de Jesus nos evangelhos sinóticos como o Filho amado de Deus (Mt
* 1.14 a redenção. Em Rm
a remissão dos pecados. Ver 2.13 e nota.
* 1.15-20 Paulo irrompe em uma doxologia à grandeza e à glória de Jesus Cristo. Muitos crêem que Paulo está fazendo uma adaptação de um hino cristão primitivo. Apontando para a supremacia de Cristo na criação (vs. 15-17) e na redenção (vs. 18-20), ele aponta o que estava faltando no falso ensino em Colosso - uma compreensão adequada da pessoa de Cristo. Fazendo isso na forma de um hino, convida os leitores a adorarem o Filho de Deus.
*
1.15 a imagem do Deus invisível. Para Paulo, a fé na divindade de Cristo (Rm
o primogênito de toda a criação. Paulo não está dizendo que o Filho foi o primeiro ser criado (v. 17, nota). No Antigo Testamento, um filho primogênito seria o principal herdeiro dos bens deixados (Dt
* 1.16 Tudo foi criado por meio dele e para ele. Sendo agente e fim da criação, Cristo é Senhor de tudo quanto existe, inclusive da hierarquia angélica que os colossenses pensam deverem aplacar ou reverenciar.
* 1:17 Numa veemente reafirmação da precedência temporal e da significância universal de Cristo, esse versículo torna explícito o que estava implícito no v. 16: Cristo existia antes de toda a criação. Ele é não criado. Também não pode ser dito, como os discípulos de Ário (c. 250-336 d.C.) afirmaram posteriormente, que “houve um tempo em que ele não era”. O pensamento de que Jesus é, em todo o tempo, o sustentador do universo e o seu poder unificador ressoa em Hb
* 1.18 Ele é a cabeça do corpo, da Igreja. Usando esse tema da segunda metade do hino, Paulo explica a imagem em Ef
Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos. A ressurreição de Jesus marca o começo de uma nova criação (3.10, nota; 2Co
para... primazia. Sem diminuir a glória que o Filho pré-existente já tinha com o Pai, o Novo Testamento ensina que a ressurreição de Cristo lhe designa uma nova e mais elevada posição e lhe confere um nome ainda mais elevado (At
*
1:19 Ver 2.9.
* 1:20 O ponto alto do hino. A queda do gênero humano em pecado trouxe consigo a corrupção de toda a criação, visível e invisível (Gn 3; Rm
* 1.21-23 Tendo considerado o papel majestoso de Cristo na criação bem como na reconciliação e pacificação do universo, Paulo volta a comentar acerca dos próprios colossenses. Outrora inimigos de Deus e alienados da sua vida, agora têm paz com Deus (Rm
* 1.21 estranhos... obras malignas. O texto pode ser entendido tanto no sentido de que a alienação intelectual de Deus tem uma raiz na conduta como de que a alienação intelectual é expressa por meio da conduta. O objetivo de Paulo é afirmar que intelecto e vontade cooperam em sua rebelião contra Deus.
*
1:22 A morte de Cristo na carne significa que a reconciliação realizada por Deus não é mera questão de pacificação universal dos poderes hostis; ela traz consigo a renovação e a purificação individual daqueles que apreendem o evangelho e a ele aderem (2.13; Rm
* 1.23 permaneceis na fé... não vos deixando afastar da esperança. A fé salvífica é fé perseverante e paciente (v. 11), ancorada na esperança (v. 5). Mas, ao contrário do ensino dos adversários, fé e esperança verdadeiras estão somente em Cristo e em nenhum outro lugar. Esse relacionamento com Cristo é confirmado pela fé e esperança, não por disciplinas ascéticas rigorosas.
pregado a toda criatura. Paulo pode falar de uma das condições da consumação dos séculos, a proclamação mundial do evangelho (v. 6; Mt
* 1.24—2.5 Paulo trouxe à memória dos colossenses a extensão cósmica do senhorio de Cristo (1.15-20) e o modo como a obra redentora de Cristo chegara a reorientar suas vidas (1.21,23). Agora ele considera o seu próprio papel no plano redentor de Deus e o relacionamento que ele espera estabelecer com os colossenses, a maioria dos quais ainda não conhecia pessoalmente, com o intuito de persuadi-los da obsessão a que estavam sujeitos pela, entre eles assim chamada, “filosofia” (2.8).
* 1.24 preencho o que resta. Em vista do contexto dessa passagem, que enfatiza a plena suficiência de Cristo, bem como em vista do que ele diz em outros lugares (p.ex., Rm
*
1.26 mistério. Na religião pagã da época, os “mistérios” eram compreensões secretas fornecidas (normalmente mediante pagamento de taxa) a alguns poucos seletos, iniciados. Com certa ironia, Paulo usa o termo para a revelação que Deus facultou sem preço algum às nações (v. 27; 2.2; 4.3; Ef
oculto. O propósito salvífico de Deus para com os gentios esteve em grande parte oculto deles antes da vinda de Cristo. As gerações anteriores foram deixadas a “andar em seus próprios caminhos” (At
Matthew Henry
Wesley
Fé direcionado para Cristo e de amor dirigida para todos os santos leva naturalmente a esperança, um olhar para o futuro. É falado em língua sugerindo uma herança, um tesouro (1Pe
Como Paulo escreveu, a notícia foi vindo de todas as direções do progresso do evangelho. De um ponto de vista que era um judaísmo reformado estourando seus títulos e sendo transformado em uma nova fé mundo. A estagnação dos séculos tinha acabado e a visão do profeta que previu que a luz viria aos gentios agora estava sendo cumprida. Paulo estava escrevendo quando a maré estava em inchamento completo, quando o evangelho foi ter livre curso e ganhando adeptos diariamente. Foi um período na história da Igreja comparável ao final do século XIX, quando Heber escreveu: ". Jesus reinará where'er o sol / Doth suas sucessivas viagens que executar" A coisa surpreendente é que até o final da carreira de Paulo cristianismo se espalhou por todo o Império Romano. Foi uma dispersão, mas também muito extensivamente. Grande parte da propagação não foi devido a igrejas envolvidas em atividades missionárias, como tal, mas a freqüência de viagens por todo o império, o que facilitou a propagação das boas novas. Além disso, a novidade e poder da nova fé foi o seu impacto, mesmo em uma geração sofisticado. Paulo observa que o Colossenses já sabe disso por causa da palavra do seu pastor, Epafras, que estava agora a efectuar um serviço para Paulo. O carinho deste servo, Epafras, por seu pai espiritual não era difícil de entender, e da estima com a qual ele seria realizada por seus convertidos da mesma forma é facilmente compreensível. Epafras, portanto, foi o elo principal de ligação humana entre Paulo e esta igreja na distante Colossos.
C. PETIÇÃO (1: 9-11) 1. Para Infilling Espiritual (ClDignamente do Senhor (v. Cl
Após a sua recomendação de aumentar o discernimento e uma caminhada digna do Senhor, o apóstolo agora anseia para o seu fortalecimento. Deles é a necessidade de força (conforme Ef
Nesta parte da oração de Paulo, sua mente e alma são direcionados para o Pai. Em uma das declarações mais surpreendentes do Novo Testamento, Paulo aqui afirma que o Pai nos fez dignos de ser participantes das bênçãos do céu. Ele não diz, simplesmente, que os santos hão de chegar ao céu, mas ele vai mais longe e diz que eles vão ser digno dela. As palavras são dirigidas predominantemente para os de origem pagã. Outra tradução é ", que se qualificou-lo." O fundo é a permanência dos israelitas no deserto dirigiu-se para a Palestina como a pátria. Através de libertação e por meio da disciplina, eles foram preparados para a cidadania na terra prometida. Assim é com o cristão. A ênfase aqui na luz sugere o meio intelectual do Oriente Médio durante o primeiro século.Ecos desta são vistos nos Manuscritos do Mar Morto, onde a ênfase é em cima de luz em contraste com a escuridão. O mesmo pensamento continua no versículo seguinte.
1. Da escuridão à luz (ClComo nos Manuscritos do Mar Morto, o cosmos é concebido como dividido em duas partes, o reino da luz e do reino das trevas. Transição de um para o outro não é meramente o esforço humano, mas por intervenção divina. Os contrastes entre a luz ea escuridão, enquanto característica do gnosticismo em geral, também são destaque nas Escrituras. Isto é especialmente visível no Quarto Evangelho e Eu, João, e também em 1Pe
Neste ponto, o Apóstolo está lidando com a adequação plena de Cristo. Primeiro, ele destaca a pessoa de Cristo e seu estado original, e mais tarde, ele destaca a obra de Cristo no mundo e na 1greja.
1. A "imagem" de Deus (ClQuando Paulo fala de Deus como ser invisível ele tem em mente o ensino bíblico de que Deus é Espírito e, portanto, é, sem um corpo visível. Tanto no Antigo e no Novo Testamento ele é repetidamente afirmado que ninguém pode ver a Deus e viver. João diz, por exemplo: "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento" (Jo
Qual é o significado da linguagem de Paulo aqui? Ele quer dizer que Jesus Cristo é o primogênito entre outros seres criados como o mais velho da família? Tal era a controvérsia dos arianos, no século IV. Tal afirmação seria, naturalmente, negar a divindade de Jesus. Por conseguinte, a palavra não deve ser compreendido com referência ao tempo, mas com referência ao estado. Sua relação com os seres criados é semelhante ao do primeiro filho para o resto da família. É apenas uma analogia grosseira. Ele, aparentemente, combina o significado de supremacia e prioridade. A relativamente perto aproximação a este conceito é encontrado em Pv
Tem sido, por vezes, afirmou que nesta idade espaço precisamos de uma nova cristologia, que inclui outros mundos, bem como a nossa. Esta necessidade já está previsto neste verso. Aqui é verdadeiramente uma cristologia cósmica. Paulo tem referência não só a este planeta, mas para todos os outros também. Ele deixa claro aqui, como também em He 1:2 , que tudo deve sua existência ao trabalho criativo de Cristo como agente de Deus na criação. Pai e Filho share no ato criativo, sendo Deus, o Pai a causa primordial e Cristo é a causa instrumental.
O que Paulo quer dizer com tronos, dominações, principados e poderes? Será que ele está se referindo a governantes terrenos, ou a governantes celestiais? A referência é, aparentemente, a "potentados sobrenaturais de algum tipo." A linguagem é semelhante à Ef
Nele todas as coisas subsistem (manter unida, coesa: a idéia de Cristo segurando o universo juntos, fornecendo a sua coesão é também apoiada em He 1:3 , 19)
Ele é a cabeça do corpo (v. Cl
Para coroar off Paulo insiste que Cristo possui plenitude (Pleroma ). Este termo é especialmente importante nesta carta. Pode-se dizer que a palavra-chave desta epístola. Aqui a plenitude significa provavelmente não tanto os recursos totais da Divindade, mas sim de adequação. Isso significa a plenitude da graça.
3. A obra de Cristo (1: 20-23) 1. Reconciliação (ClA reconciliação aqui mencionado é tanto moral e cósmica. Principalmente a cruz, o símbolo da morte de Cristo, faz a reconciliação entre Deus eo homem pecador possível. Mas que se estende para além da reconciliação do pecador individual a Deus, seu criador, há o mais idéia de uma reconciliação cósmica além do sentido puramente moral ou espiritual. Temos um vislumbre disso em Rm
Especificamente, a reconciliação se aplica aos leitores destas palavras. Tanto o Colossenses e fomos uma vez alienado de Deus em nossas mentes. Cristo realizou uma reconciliação entre o crente e Deus por meio da oferta de sua própria vida. O resultado disso é a resolução do estranhamento, a restauração da comunhão plena e o favor de Deus. Para conciliar os meios para trazer as partes hostis em interação e para resolver o conflito. Isso tem acontecido é toda alma que realmente acredita em Cristo e experimenta sua transformação.
b. Apresentação (ClPor causa da reconciliação, a apresentação é possível. Cristo é apresentar sua noiva ao Pai sem mácula e irrepreensíveis (Ef
Aqui, como sempre, Paulo expressa uma emoção que ele tem o privilégio de ser um ministro de Cristo. Ele tem falado do evangelho como tendo sido pregado a toda a criação, uma indicação de que o evangelho era conhecido geralmente por todo o mundo mediterrâneo antes da morte de Paulo. Essencialmente, o evangelho tinha viajado de boca em boca de um fim do Império Romano para o outro em uma geração. Como quando ele escreveu aos filipenses, Paulo agora se alegra em seus sofrimentos, porque ele sabe que eles são significativos e redentora. Ele não faz a glória no sofrimento como um fim em si mesmo, mas apenas como um meio para um fim. Em outras palavras, enquanto ele não relish sofrimento para seu próprio bem, ele faz acolhê-la, uma vez que auxilia na maior propósito de edificar a Igreja.
2. O Evangelho Inclui gentios (ClPaulo especialidade era um ministério para os gentios. O "dispensação" -ou mais propriamente "mordomia", isto Deus deu a Paulo enfatizou os não-judeus. O ministério de Pedro era principalmente para os judeus, Paulo para os gentios. Paulo muitas vezes refere-se a este como um mistério que não tinha sido do conhecimento geral, ainda que estava implícito no Antigo Testamento, o tempo todo. Ela representou uma revolução no pensamento do próprio Paulo como no de todos os judeus. Para os judeus para as gerações tinha chegado a pensar em si mesmos como tendo o monopólio sobre as coisas de Deus. Foi a sua convicção de que qualquer um que quisesse gozar dos privilégios da aliança deve se tornar um prosélito judeu. O segredo aberto que Paulo prega é que os gentios e judeus estão na mesma base, a base da fé. Os historiadores e estudantes da Bíblia maravilhar-se com a prontidão por que os gentios convertidos a Cristo se consideravam o espiritual Israel (Rm
Aqui temos o segredo da pregação de Paulo. Notamos primeiro seu tema : Cristo em vós . Em segundo lugar, aprendemos da extensão do Evangelho, que é todo o homem . Isso inclui judeus e gentios, civilizado e incivilizado, macho e fêmea, escravo e senhor, cada pessoa no império. Em terceiro lugar, nós aprendemos de Paulo método no ensino. Paulo foi discreto. Ele tornou-se tudo para todos os homens que ele possa por todos os meios ganhar alg1. Em quarto lugar, notamos sua finalidade - apresentar todo homem perfeito em Cristo . Paulo acreditava na perfeição cristã. É feito enfático tanto em vv. Cl
Paulo fala novamente de como ele e Deus trabalhar em conjunto. Deus trabalha nele poderosamente, e ele também co-opera com energia e zelo singleminded.
Wiersbe
- Supremacia na mensagem do evangelho (1:1 -12)
A mensagem dos falsos mestres não tem poder. Eles ensinam sobre anjos, "emanações" de Deus, regras lega-listas e disciplina física, porém sua mensagem não tem o poder trans-formador de vida. Nesses versículos, Paulo revê o efeito que o evangelho de Cristo teve sobre os colossenses. Ele ouviu as boas notícias da salva-ção deles por intermédio de Epafras, embora não tenha visitado pessoal-mente a igreja (vv. 4,7).
- Como eles foram salvos
Aparentemente, Epafras ouviu Pau-lo pregar o evangelho de Cristo em Efeso e levou essa mensagem trans-formadora de vida para Colossos (v. 7). E provável que o testemunho de Epafras tenha se iniciado em casa (Mc
- As evidências da salvação deles
Esses crentes demonstraram fé, es-perança e amor (vv. 4-5,8). Apenas Jesus Cristo pode dar fé e a bendita esperança para o futuro, como tam-bém só ele pode transformar um co-ração egoísta em um coração amo-roso. A Palavra frutificou na vida deles (v. 6); o fruto é a evidência da verdadeira salvação (Mt
- A oração de Paulo pelo crescimento deles (vv. 9-12)
O crente vivência crescimento e de-senvolvimento diário, já que a salva-ção é uma experiência pessoal com Jesus Cristo, e não apenas a aceita-ção de um conjunto de doutrinas. Os heréticos ensinavam que seus segui-dores alcançariam uma "plenitude" mística; porém, aqui, Paulo afirma que todo crente em Cristo é pleno. Nele, nós "recebemos a plenitude" (2:9-10, NVI); a seguir, ele ora para que vivenciem essa plenitude em sua vida diária. Veja os pedidos que ele faz: (1) que possam conhecer a vontade dele; (2) que possam andar de forma a agradar a Deus; (3) que trabalhem para frutificar; (4) que en-tendam melhor a Palavra; e (5) que conheçam o poder glorioso dele. Encontramos essas bênçãos apenas em Cristo, embora os heréticos fizessem essas falsas promessas a seus segui-dores. Ele é excelso!
- Supremacia na cruz (1:13-14)
Jesus Cristo permanece acima de toda cabeça e de todo ombro na história por causa de sua cruz. Os líderes religiosos morrem, mas ape-nas Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz pelos pecados do mundo. Esses versículos retratam um gran-de general que livra a nação da es-cravidão e muda o povo para uma nova terra de bênçãos. Que anjo já morreu para redimir os pecadores (para livrar-nos)? Que regras reli-giosas já produziram perdão? E a cruz que levanta Jesus Cristo muito acima de todos.
- Supremacia na criação (1:15-17)
Os mestres gnósticos ensinavam que Deus fez os mundos por intermédio de uma série de "emanações" de si mesmo, e que Cristo era uma des-sas emanações. Paulo assegura que Cristo não é uma emanação do Se-nhor; ele é Deus! A "imagem" (v.
- significa "a reprodução exata". Cristo é o mais elevado (primogêni-to) de toda a criação; não é uma das criaturas de Deus. O termo "primo-gênito" não se refere a tempo (como se Cristo fosse a primeira coisa que o Senhor criou), mas a posição. To-das as coisas foram criadas por ele (veja Jo
1: ss apresenta de for-ma detalhada o significado de "o corpo"; essa passagem mostra como Cristo trouxe paz entre judeus e gentios e reconciliou-os em um cor-po, a igreja. Contudo, a cruz tornou possível a reconciliação de "todas as coisas" — de todo o universo —, não apenas dos judeus e dos gen-tios! Paulo aplica isso ao crente in-dividual (v. 21-23) lembrando-os de que Cristo mudou totalmente a vida deles e reconciliou-os com Deus. Os falsos mestres podem montar uma rede de doutrinas sobre anjos e "emanações", todavia Cristo tem a supremacia como cabeça da igreja! Ele ser "o primogênito" da criação (v. 15) e da morte (v. 18) representa sua prioridade e sua soberania.0 - Supremacia no ministério de Paulo (1:24-29)
Como Paulo seria insensato em so-frer por um Cristo que era apenas uma "emanação"! Por que correr o risco de morte para dizer às pes-soas que Jesus Cristo não é supre-mo? As primeiras palavras de Paulo, quando viu o Salvador glorificado, foram: "Quem és tu, Senhor?" (At
9: ). A soberania de Cristo — sua supremacia sobre todas as coisas — era a força propulsora da vida e do ministério de Paulo. Ele considerava que seu sofrimento pessoal era por causa de Cristo. No versículo 24, Paulo não diz que sofre como ele sofreu nem que o sofrimento dele é parte do de Cristo na cruz. Ele diz que sofre pelos outros, como Cristo também sofreu pelos outros, e que ele, Paulo, sofre em favor do corpo, a igreja. Nessa passagem, a pala-vra usada para "sofrimento" não é a mesma usada para os sofrimentos de Cristo na cruz. Antes, ela refere- se aos sofrimentos dele durante seu ministério terreno, os sofrimentos que o povo do Senhor vivência quando tenta viver para Cristo em um mundo hostil.5 A seguir, Paulo descreve "o mistério" — a verdade sobre Cristo e a igreja que estivera escondida em eras passadas e, agora, era revelada (veja Ef
3: ). Colossenses trata de um tema único: Cristo é tudo o que precisamos. Nele, recebemos plenitude, e isso é tudo o que precisamos! É muito triste o cris-tão trocar a plenitude que tem nele por regras, disciplinas e rituais feitos pelo homem!0 No entanto, Paulo não conduzia seu ministério por sua própria força: Deus trabalhou nele, e, depois, ele trabalhou para o Senhor. Veja Fp
1: e Ef12-50 3: .20-49
Russell Shedd
• N. Hom. 1.4,5 Quem são os Santos?
1) São os incorporados, em Cristo - passado (4).
2) São os que têm amor fraternal - presente.
3) São os que têm uma esperança segura nos céus - futuro (5). Notam-se os mesmos princípios em 1Co
1.6 Produzindo fruto e crescendo. O verdadeiro evangelho tem sua própria energia interna, suficiente para se divulgar por todo o mundo (Rm
1.7 Conservo é um título favorito de Paulo para indicar aqueles que compartilhavam com ele o ministério (conforme 4.7 - Tíquico). Epafras estabeleceu as igrejas de Colossos, Laodicéia (conforme Ap
• N. Hom. 1:9-11 Viverdes de modo digno do Senhor, significa conservar:
1) A cabeça sábia (v. 9);
2) Os pés firmes: (v. 10a);
3) As mãos ocupadas (10b);
4) As costas fortes (v. 11);
5) O rosto alegre(v. 11 b).
1.10 Conhecer a Deus significa possuir vida eterna (Jo
1.11 Todo o poder só pode ser do Espírito Santo (conforme At
1.13 Império dos trevas (no original, estas mesmas palavras aparecem em Lc
1.15 Imagem (conforme Mt
1.16 Aqui, temos uma referência aos direitos do Criador como dono e mestre em contraste com os anjos ministradores que os gnósticos aconselhavam adorar.
1.17 Subsiste descreve o poder de Cristo na manutenção da criação dando coesão aos elementos (He 1:3).
1.18 Conquanto nos vv. 15-17 a primazia de Cristo sobre toda existência seja declarada, é evidente que ainda não é reconhecida por homens e demônios. Aqui no mundo, a Igreja, o Seu Corpo, testemunha da verdadeira primazia de Cristo.
1.19 Plenitude (gr plerõma) é um termo técnico pari indicar plena deidade (conforme 2.9).
1.22 Reconciliou, refere-se ao sacrifício de propiciação que apazigua o Deus santo afastado pelo pecado.
1.24 O que resta das aflições, não quer dizer que: havia falta no sacrifício perfeito de Cristo, mas refere-se ao custo de aplicar o seu valor no mundo.
1.27 Mistério (conforme Ef
• N. Hom. 1.28 A Responsabilidade do Ministério:
1) Anunciar Cristo;
2) Advertir contra o erro doutrinário e moral;
3) Ensinar toda a vontade de Deus (conforme Mt
4) Preparar todo homem para ser apresentado perante Deus.;
NVI F. F. Bruce
Na sua saudação inicial, Paulo associa Timóteo consigo mesmo, uma associação fre-qüente demais para ser usada na identificação da procedência da carta. Ao se apresentar como um apóstolo pela vontade de Deus, ele reconhece o seu chamado como um ato de graça divina imerecida. Se ele faz questão de destacar a sua autoridade aqui, não é porque ela foi desafiada como na Galácia, mas porque ele está apresentando as suas credenciais a cristãos que não o conhecem pessoalmente, e está endossando a mensagem de Epafras. Timóteo, não tendo a comissão direta do Cristo ressurreto, é descrito como o irmão (mas conforme lTs 2.6). Enquanto cartas anteriores são endereçadas a igrejas, as posteriores, como aqui, são endereçadas antes a membros individuais. Ele escreve aos santos e fiéis irmãos ou aos dedicados homens na cidade pagã de Colossos; santos porque foram separados para Deus, irmãos no seu amor e comunhão mútuos. Em vista de Ef
v. 2. A NIV (em inglês), seguindo a formulação de muitos dos melhores manuscritos, omite “e do Senhor Jesus Cristo” (a NVI em português coloca essa observação na nota de rodapé), o que torna essa forma de saudação singular e um tanto surpreendente à vista da ênfase dessa carta na posição de Cristo. Mas a sua singularidade sugere exatamente que ela talvez seja a formulação correta.
II. A PESSOA E A OBRA DE CRISTO (1.3—2.7)
1) Gratidão (1:3-8)
Embora a forma de Paulo agradecer a Deus, aqui descrito como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, siga o padrão das cartas não-cristãs daquela época de render gratidão às suas deidades, essa não era uma abertura meramente convencional. O fato de ser omitida em Gála-tas e ZCoríntios indica que era incluída apenas quando o progresso dos convertidos era uma causa real de gratidão, como em cada oração pelos colossenses. Essa alegria não vinha de conhecimento de primeira mão, mas do relato de Epafras acerca da fé, da esperança e do amor deles. Essa trilogia aparece também em lTm 1, na ordem da experiência prática, e em 1Co
1,13) e, bem ao contrário das falsas filosofias de que Paulo logo vai falar, que são apenas locais, essa mensagem demonstra a sua verdade por meio de sua natureza universal e sua capacidade de frutificação e desenvolvimento por onde quer que tenha se espalhado. Em Colossos, tinha sido recebida não meramente por meio de consentimento intelectual, mas havia sido profundamente compreendida e apreciada “na sua genuína simplicidade, sem falsificação”, como Light-foot expressa de forma tão feliz. Como os melhores manuscritos mostram no v. 7, trazendo para conosco em vez de “para com vocês”, Epafras, o que pregou o evangelho a eles, era o representante de Paulo, um colega amado, e em alguma época talvez companheiro de prisão de Paulo (Fm
Aqui temos um pensamento progressivo: o conhecimento promove o serviço (v. 9,10), o serviço é retribuído com força (v. 11) e tudo é coroado com gratidão (v. 12). A gratidão é devida ao Pai por tornar os homens, gentios como eram alguns desses colossenses, competentes para compartilhar da herança dos santos no domínio da luz, isso, sem dúvida, segundo a analogia da distribuição do território a Israel em Canaã. Não há somente a libertação da autoridade e da jurisdição das trevas, aqueles poderes debaixo dos quais o Senhor sofreu quando era a “hora” deles (Lc
v. 12,13. luz e trevas são termos usados em diversas religiões e nos manuscritos do mar Morto. O reino de Cristo é contrastado com a presente época má.
v. 13. A libertação realizada uma vez por todas por Cristo na cruz é recebida pelos indivíduos quando se unem com ele.
3) Cristo e a criação (1:15-17)
A idéia do reino naturalmente aponta para o rei, e esse grande texto cristológico é comparável a Jo
Duas expressões significativas são empregadas: por ele e para ele (v. 16); “por ele” transmite uma riqueza de significados muito mais profunda do que o Logos de Fílon, que era praticamente a Idéia ou o Ideal. Aqui não há uma abstração, mas uma pessoa divina; Cristo é a fonte da vida, como também o agente de toda a criação, incluindo os céus, as coisas invisíveis e os poderes que os colossenses estavam sendo chamados a apaziguar e aplacar. Cristo está fora da criação, existiu antes dela, é distinto dela, e ele é soberano sobre tudo, pois tudo foi criado por ele e, de fato, para ele. Nele se encontra o propósito do Universo, nele está o seu princípio de coesão, e é ele quem “estampa na criação aquela união e solidariedade que fazem dela um cosmo, e não um caos” (Lightfoot).
v. 16. O NT aparentemente menciona cinco tipos de governantes angelicais: quatro deles aqui (também “poderes” em Ef
4) Cristo e a igreja (1.18)
Depois de lidar com o significado cósmico do filho como ser eterno, Paulo agora passa para o tópico do Filho encarnado na sua missão histórica e sua revelação. A igreja é descrita não como o corpo de cristãos, mas como o corpo de Cristo, uma união que é tão vital que perseguir os membros na terra é o mesmo que perseguir a Cabeça no céu. Aqui Paulo parece ir além da metáfora de cartas anteriores (1Co
no v. 15 ele era o “primogênito de toda a
• — ?> criaçao .
O corpo, a igreja: a figura escolhida ilustra de forma adequada o relacionamento e o elo vital entre Cristo e a sua igreja. Ela existe somente por meio do Espírito que habita nela, opera pelo poder dele e funciona como representante dele. Mas certamente não é bíblico pensar nela como a extensão da encarnação de Cristo, pois a encarnação dele era singular, e ele era sem pecados, o que na experiência a igreja não é.
5) Cristo e a reconciliação (1:19-23)
Aqui mais uma vez a preeminência de
Cristo é declarada, plenitude é uma idéia comum tanto no AT quanto no NT, mas se os mestres hereges já estavam empregando a palavra como um termo técnico para denotar a totalidade das emanações divinas, sob o poder das quais os homens deveriam viver, é particularmente adequado que Paulo assim descrevesse o Salvador. Foi da vontade de Deus que toda a plenitude, a completa essência da divindade, residisse em Cristo, assim minando toda a argumentação dos falsos mestres. Além disso, o seu propósito era realizar a reconciliação, encerrar a ruptura da harmonia e estabelecer a paz entre o homem pecador e Deus, por meio do sacrifício do
Salvador na cruz. Percebendo a amplitude dessa discórdia cósmica (Rm
6) O ministério de Paulo (1.24—2.7)
Na época da conversão de Paulo, uma verdade dupla foi revelada: ele seria uma “ferramenta escolhida” para evangelizar os gentios, e isso significaria sofrimento a favor do seu Mestre. O apóstolo retoma aqui essas duas idéias. Talvez para fortalecer o elo entre ele e esses cristãos desconhecidos para ele, Paulo se alegra nos sofrimentos deles pela causa da obra do Senhor e também em parte por eles. Os sofrimentos de Cristo presentes na sua morte expiatória não estão em vista aqui, pois aquela obra estava completa e era peculiar ao próprio Senhor. Mas na proclamação do evangelho a igreja precisa sofrer, e os sofrimentos deles são dele (de Cristo) também (At
v. 26. o mistério: não há razão para crermos que Paulo esteja tomando esse termo por empréstimo das religiões gregas de mistério, e não do AT (e.g., Ez
Moody
II. A Natureza do Senhorio de Cristo. 1:3 - 2:7.
A. Ação de Graças pela Fé dos Colossenses em Cristo. Cl
Uma antiga carta grega começa assim: Apion para Epimacho seu Pai e Senhor, muitas saudações (kairein). Antes de mais nada rogo que estejas com saúde, e que prosperes e que passes bem continuamente. ... Agradeço ao Senhor Separis que, estando eu em perigo no mar, ele me salvou imediatamente .. . (Deiss, LAE, pág. 169). Na abertura de suas cartas (exceto Gálatas), quando Paulo dá graças, ele segue este costume literário, mas significativamente altera o seu conteúdo.
Francis Davidson
John MacArthur
1. A verdade do Evangelho (Colossenses
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: Graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também é constantemente, frutificando e crescendo, até mesmo, pois tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade; assim como você aprendeu de Epafras, nosso companheiro amado servo, que é um servo fiel de Cristo em nosso favor, e ele também nos informou de seu amor no Espírito. (1: 1-8)
Escritura descreve o evangelho com várias frases. At
Embora as pessoas costumam usar essa expressão flippantly, há uma verdade do evangelho real. Evangelho (v. 5) é a palavra grega euangelion , da qual deriva a palavra Inglês evangelizar. Isso significa literalmente, "boa notícia". Foi usado frequentemente em grego clássico para falar do relatório de vitória trouxe de volta a partir de uma batalha. O evangelho é a boa notícia da vitória de Jesus sobre Satanás, o pecado ea morte. É também a boa notícia de que nós, também, pode triunfar eternamente sobre esses inimigos através dele.
Primeiro Coríntios
Essa gloriosa, a verdade emocionante obriga os cristãos a responder de várias maneiras básicas, todos os quais são observados por frases descritivas usando evangelho. Em primeiro lugar, devemos proclamar a boa nova, seguindo o exemplo de Jesus (Mt
Em segundo lugar, estamos a defender sua veracidade. Paulo descreveu a si mesmo como um "posto para defesa do evangelho" (Fp
Em terceiro lugar, estamos a trabalhar arduamente para o avanço do evangelho. Paulo admoesta os filipenses a "[esforçar] juntos pela fé do evangelho" (Fp
Em quarto lugar, temos de buscar a comunhão que partilhamos com os outros que acreditaram no evangelho. Devoção à comunhão do evangelho caracterizou a igreja primitiva (At
Em quinto lugar, devemos estar prontos para sofrer por causa do evangelho. Paulo exortou a Timóteo: "Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas juntar-se a mim em sofrimento para o evangelho" (2Tm 1:8).
Em sétimo lugar, nunca devemos ter vergonha do evangelho. Paulo disse: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm
Finalmente, estamos a perceber o evangelho traz consigo capacitação divina. Paulo escreveu aos tessalonicenses: "O nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo" (1Ts
Após a saudação em versos
A Saudação
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: Graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. (1: 1-2)
Seguindo a prática de correspondência do mundo antigo, Paulo começa a carta com o seu nome. Paulo era a pessoa mais importante e influente na história desde o nosso Senhor Jesus Cristo. Sua personalidade era a combinação notável de uma mente brilhante, uma vontade indomável, e um coração terno. De ascendência judaica, um "hebreu de hebreus" (Fp
Para que ninguém duvidar de sua autoridade, Paulo descreve a si mesmo como um apóstolo de Jesus Cristo. Ele não é apenas um mensageiro, mas um representante oficial daquele que o enviou. O que ele escreve esta carta não é apenas a sua opinião, mas autoritária Palavra de Deus.
Ele também não se tornar um apóstolo através de seus próprios esforços. Nem foi ele indicado para o cargo por qualquer organização humana. Paulo era um apóstolo pela vontade de Deus. Deus, tendo escolhido a ele muito antes, trouxe a sua escolha soberana a realização com que mais marcante de conversões no caminho de Damasco (Atos
Paulo tinha uma confiança única e especial e amor por Timoteo. Timoteo havia ministrado a ele por muitos anos, desde que eles se conheceram na segunda viagem missionária de Paulo (At
Apesar de seus muitos pontos fortes, Timoteo tinha uma constituição delicada e era frequentemente doente (1Tm
Paulo se dirige a seus leitores como os santos e fiéis irmãos ... que estão em Colossos. Santos e irmãos fiéis não são dois grupos distintos; os termos são equivalentes. E [ kai ] poderia ser traduzido, "mesmo." Hagios , o que se traduz santos , refere-se a separação, neste caso, ser separado do pecado e consagrado a Deus. fiéis notas a própria fonte do que de economia de separação fé. Santos crentes são os únicos verdadeiros santos. Que a graça ea paz era o Paulo saudação usada para abrir todos os treze de suas cartas. Na medida em que Deus é a fonte de ambos, Paulo diz que essas duas bênçãos derivam de nosso grande Deus e Pai.
A verdade do Evangelho é recebido pela fé
Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus (1: 3-4A)
Embora ele admira a sua verdadeira e contínua fé salvadora, que eles haviam se separado do pecado para Deus, Paulo certamente não começa por lisonjeiro Colossenses. Ele dá graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo reconhece que Deus é Aquele que está em dívida graças, porque a salvação em todas as suas partes é um dom de Deus (Ef. 2: 8-9). Sempre deve ser considerado em relação à frase anterior, damos graças a Deus, não para Oração ... para você. Paulo não estava sempre orando por Colossenses. Pelo contrário, sempre que ele estava orando por eles, ele sempre expressou seu agradecimento a Deus.
Paulo é grato a Deus por sua fé em Cristo Jesus. O Colossenses não são como aqueles que distorcem o evangelho (Gl
Definição de Fé
Pistis ( fé ) significa estar convencido de que algo é verdadeiro e confiar nele. Muito mais do que a mera aceitação intelectual, envolve obediência. Pistis vem da raiz da palavra peitho ("obedecer"). O conceito de obediência é equiparado a crença em todo o Novo Testamento (conforme Jo
O arrependimento é um elemento inicial da fé salvadora, mas não pode ser descartada como simplesmente outra palavra para crer. A palavra grega para "arrependimento" é metanoia , de meta , "depois", enoeo , "para entender." Literalmente significa "reflexão tardia" ou "mudança de mente", mas biblicamente o seu significado não pára por aí. Como metanoia é usada no Novo Testamento, ele sempre fala de uma mudança de Proposito e, especificamente, a viragem do pecado. Mais especificamente, o arrependimento exige um repúdio da velha vida e uma volta para Deus para a salvação (1Ts
Embora seja verdade que "aquele que crê tem a vida eterna" (Jo
A fé que Deus concede é permanente. Em tudo que o recebe, a fé vai perdurar. Essas passagens como Hc
Como o arrependimento, a obediência também é englobado dentro dos limites da fé salvadora. A fé que salva envolve mais do que a mera aceitação intelectual e convicção emocional. Ele também inclui a resolução da vontade de obedecer a comandos e as leis de Deus.
A obediência é a marca do verdadeiro crente. "Quando um homem obedece a Deus que ele dá a única prova possível que, em seu coração, ele crê em Deus" (WE Vine, Um Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento , [Old Tappan, NJ: Revell, 1966], 3: 124). Tal obediência será necessariamente incompleta, uma vez que a carne sempre eleva sua cabeça feia (conforme Rom. 7: 14-25). Se não a perfeição da vida do crente, no entanto, ele certamente será a direção.
Portanto, a fé nunca deve ser cortado a partir de boas obras. Martin Luther resumiu a visão bíblica da ligação entre a fé salvadora e boas obras com estas palavras: "Boas obras não fazem um bom homem, mas um bom homem faz boas obras" (citado em Tim Dowley, ed,. Eerdmans Handbook para A história do Cristianismo [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], p 362)..
Objeto de Fé
Qualquer definição de fé, também é incompleta sem uma consideração de seu objeto. Em contraste com a fé sem conteúdo tão prevalente em nossa cultura, a fé salvadora tem como objeto Cristo Jesus. A relação de fé com Jesus Cristo é expressa no Novo Testamento por várias preposições gregas. At
Charles Spurgeon ilustrou a importância do objeto da fé, dizendo de dois homens em um barco. Presa em corredeiras graves, eles estavam sendo varridos para uma cachoeira. Alguns homens em terra tentou salvá-los, atirando-lhes uma corda. Um homem agarrou-a e foi puxado para a segurança na praia. O outro, no pânico do momento, agarrou um registro aparentemente mais substancial que estava flutuando por. Que o homem foi levado a jusante, sobre as corredeiras, e nunca mais foi visto. A fé, representada pela corda ligada à costa, nos conecta com Jesus Cristo e segurança. As boas obras para além de verdadeira fé, representada na história pelo log, só leva à ruína.
Os resultados Evangelho verdade em amor
e do amor que tendes para com todos os santos; (1: 4b)
A fé genuína não existe num vácuo, mas inevitavelmente resultará em uma vida transformada. Um dos frutos visíveis e fortes da verdadeira fé salvadora é o amor aos seus irmãos (conforme 13
Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e não há causa de tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (2: 9-11)
Por isso os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. (3:10)
Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. (3: 14-15)
Se alguém diz: "Eu amo a Deus", e odeia a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (04:20)
Um verdadeiro filho de Deus vai adorar companheiros crentes. A fé em Cristo nos purifica de nosso egoísmo e afinidade para com os pecadores e nos dá uma nova atração para o povo de Deus. Nosso amor por outros cristãos é um reflexo do Seu amor por nós. Também é obediência à Sua ordem: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" (Jo
Paulo dá graças que o Colossenses amam todos os santos. Seu amor era não seletivos. Aparentemente não havia cliques divisivos em Colossos, como aqueles que fraturou a igreja de Corinto. O amor de Cristo não só chamou a Colossenses para si mesmo, mas também para o outro.
Isso não significa que estamos a sentir a mesma ligação emocional para com todos. Verdadeiro amor bíblico é muito mais do que uma emoção; É o serviço de sacrifício para os outros, porque eles precisam.Mostramos o amor divino para alguém quando nos sacrificamos para atender às necessidades dessa pessoa.
Verdadeiro amor divino é ilustrado em João 13. O versículo 1 nos diz que Jesus "tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim." Em seguida, ele mostrou o que significava que o amor lavando os pés dos discípulos (vv 4-5.). Deus não espera que a gente sente sentimental para o outro o tempo todo. Ele espera que a gente servir uns aos outros (Gl
Há dois lados para a vida cristã, sendo que ambos são cruciais: a fé eo amor. A crença genuína na verdade e no amor experiencial para outros crentes caracteriza todo verdadeiro crente. Somos salvos pela fé;somos salvos para amar. A verdadeira fé salvadora é mais do que uma convicção da mente. Ela transforma o coração para o amor.
O Evangelho Verdade descansa em Esperança
por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, (1: 5)
A esperança é um componente da grande tríade de virtudes cristãs, juntamente com a fé e amor. "Mas agora, permanecem a fé, a esperança eo amor, estes três, mas o maior destes é o amor" (1Co
Deus estabeleceu a nossa esperança, fazendo-nos Seus filhos. O Colossenses tornou-se filhos de Deus crendo a mensagem que previamente ouvido na palavra da verdade, o evangelho. Primeira Jo
Moisés serve como um exemplo de alguém que voluntariamente sacrificou o presente por causa da promessa de seu futuro esperança. Hebreus
Como o filho adotivo da filha de Faraó, Moisés teve acesso a toda a riqueza e poder de corte do Faraó. No entanto, ele virou as costas para ele e identificado com o sofrimento de Deus, pessoas pobres e humildes. Moisés recusou-se a aproveitar o momento e desfrutar dos prazeres temporais do pecado. Ele sacrificou suas perspectivas atuais para a esperança no futuro. Ele tomou sua posição com os israelitas oprimidos, um ato que levou à sua matando um capataz egípcio e eventual fuga do Egito. Ele perdeu o poder terreno e de glória e, em vez acabou pastorear ovelhas no deserto por seu pai-de-lei a ser, Jethro.
O que fez Moisés dispostos a fazer sacrifícios? "Ele estava olhando para a recompensa" (He 11:26). Por que ele estava disposto a virar as costas para as riquezas e poder que eram sua no Egito? "Ele firme, como quem vê aquele que é invisível" (He 11:27). Moisés sabia que embora ele sofreu perda no presente, Deus ricamente recompensá-lo no futuro.
Como Moisés, os fiéis olham para uma esperança que está nos céus. Vivemos na luz da eternidade, sabendo que a nossa pátria está nos céus (Fm
Mais uma vez, portanto, Jesus falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." (Jo
Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo .... Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. (Rm
Mas eu digo, com certeza eles nunca ouviram falar, têm eles? Na verdade, eles têm; "A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras até os confins do mundo." (Rm
Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. (1Ts
A difusão do evangelho em todo o Império Romano prenunciou sua disseminação em todo o mundo. É uma mensagem de esperança para todas as pessoas em todas as culturas. A verdadeira Igreja, o Corpo de Cristo, é composta de pessoas de todo o mundo (conforme Apocalipse
A Fruit Evangelho Verdade Reproduz
ele está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele (1: 6-B)
O evangelho não é meramente um sistema de estagnação da ética; ele é um ser vivo, em movimento, e crescente realidade. Ele dá frutos e spreads. He 4:12 diz: "A palavra de Deus é viva e eficaz."Quando o evangelho entra um coração divinamente preparado, que resulta em frutos (13
Depois de ouvir o relato de Pedro da conversão de Cornélio, o resto dos apóstolos, exclamou: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida" (At
Paulo descreve a graça salvadora como a graça de Deus em verdade. A frase , na verdade, tem o sentido de autenticidade. É verdadeiramente a graça de Deus em contraste com todos os outros pretendentes ao verdadeiro evangelho. Deus é livremente, soberanamente misericordioso e clemente. Não podemos fazer nada para fazer com que nossa própria salvação; Deus nos salva gratuitamente pela Sua graça. O hino "Jesus pagou-o todo" expressa esse pensamento nestas palavras familiares:
Pois nada bom ter I
Pelas quais Tua graça para reclamar.
Vou lavar minhas roupas brancas
No sangue do Cordeiro de Calv'ry.
Jesus pagou tudo,
Tudo a Ele eu devo;
Pecado tinha deixado uma mancha vermelha
Ele lavou-o branco como a neve.
A verdade do Evangelho é relatado por Pessoas
assim como você aprendeu de Epafras, nosso companheiro servo amado, que é um fiel servo de Cristo em nosso favor, e ele também nos informou de seu amor no Espírito. (1: 7-8)
Embora a salvação é somente pela graça de Deus, Ele usa humanos como canais de que a graça. Jesus disse aos discípulos em At
Como observado na introdução, Epafras trouxe a boa notícia da graça de Deus para a igreja de Colossos. Eles aprenderam isso dele. Paulo muitas vezes referiu a si mesmo como um doulos ( servo ) de Cristo (Rm
Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de forma digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência; (1: 9-11)
Mesmo sem o benefício de equipamentos científicos sofisticados ou de tecnologia, cada ministro cristão pode diretamente para o bem-estar espiritual dos outros crentes sem ver ou falar com eles. Nós podemos ter um papel no seu crescimento espiritual, e até mesmo garantir as bênçãos de Deus para eles. O meio surpreendente é a oração.
O ministério de um apóstolo consistia principalmente de ensino da Palavra e da oração (At
Porque a oração é tão importante, Paulo começa a sua carta compartilhando a natureza de suas orações para os Colossenses antes de começar a ensiná-los. Dois elementos compõem o conteúdo de sua oração: Pedido (vv 9-11.) E elogios (12-14 vv.).
O Pedido
Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, (1: 9)
Por esta razão, refere-se ao relatório favorável Paulo tinha recebido de Epafras (v. 8). Desde o dia em que Paulo ouviu relatório, ele havia orado por Colossenses. Pode parecer desnecessário para orar por aqueles que estão indo bem. Grande parte do nosso tempo de oração se concentra em aqueles que estão lutando, enfrentando dificuldades, ou caído em pecado ou sofrimento físico. Paulo, no entanto, sabia que o conhecimento de que os outros estão a progredir na fé nunca deve levar-nos a parar de orar por eles. Pelo contrário, deve incentivar a oração para o seu maior progresso. O inimigo pode reservar sua oposição mais forte para aqueles que têm o maior potencial para expandir a causa de Deus no mundo.
Tal oração incessante ou recorrente (1Ts
Neemias é um exemplo de alguém que orou sem cessar. Depois que o rei Artaxerxes exigiu o motivo de sua tristeza, Neemias disse-lhe da destruição de Jerusalém. Enviada pelo rei para o seu pedido, ele orou um rápido breve oração, antes de responder (Ne
Os dois elementos de orar sem cessar se reuniram na vida de oração de Paulo. Seu amor por Deus o levou a buscar comunhão ininterrupta com Ele. Seu amor para as pessoas o levou a oração incessante em seu nome. As orações de Paulo gravadas em suas cartas são um legado precioso. Eles revelam o coração e são modelos para nós imitar. Este texto registra a primeira dessas orações.
Pedido de Paulo é que os Colossenses ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade. pleroo ( cheio ) significa estar completamente cheio, ou totalmente controlada. O coração dos discípulos ficaram cheios de tristeza, quando Jesus disse-lhes de sua partida (Jo
A negação dos absolutos, particularmente na área da moral, caracteriza a nossa sociedade. Sem uma fonte de autoridade para fornecer padrões absolutos, praticamente qualquer coisa vai. Quais são os valores morais são impostas são muitas vezes arbitrária, com base apenas na opinião humana. Mas para o cristão a autoridade da Palavra de Deus fornece absolutos. Esses absolutos são a base sobre a qual toda a verdade sobre Deus e todos os padrões de fé e conduta estão definidos. Porque o conhecimento desses absolutos é a base para o comportamento correto e julgamento final, é fundamental que os cristãos sabem a verdade revelada de Deus. A ignorância não é felicidade, nem ninguém pode agradar a Deus com base em princípios que não sei.
Portanto, a Bíblia vê conhecimento de absolutos doutrinárias como fundamental para uma vida piedosa. A maioria das cartas de Paulo começar por colocar uma fundação doutrinária antes de dar exortações práticas. Por exemplo, Paulo dá onze capítulos da doutrina em Romanos antes de virar para viver piedoso no capítulo 12. Gálatas
A Bíblia adverte sobre o perigo de uma falta de conhecimento. Pv
Como é que uma pessoa obter conhecimento? Em primeiro lugar, ele deve desejá-lo. Em Jo
Paulo ora para que o conhecimento que temos seria de Sua vontade. A vontade de Deus não é um segredo; Ele revelou em Sua Palavra. Por exemplo, é o desejo de Deus que uma pessoa ser salva (1Tm
Tendo o conhecimento da Palavra de Deus controlar nossas mentes é a chave para uma vida justa. O que controla seus pensamentos vão controlar o seu comportamento. Auto-controle é resultado de controle da mente, que é dependente do conhecimento. Conhecimento da Palavra de Deus levará a toda a sabedoria e entendimento espiritual. Embora os termos sabedoria e entendimento pode ser sinônimo,sophia ( sabedoria ) pode ser o mais amplo dos dois termos. Refere-se à capacidade de recolher e organizar de forma concisa os princípios das Escrituras. Sunesis ( entendimento ) poderia ser um termo mais especializado, referindo-se à aplicação dos referidos princípios para a vida cotidiana. Ambos sophia e Sunesis são espirituais; eles lidam no reino não-físico e tem o Espírito Santo como a sua fonte.
Acreditando, estudo bíblico submissa leva ao conhecimento da vontade de Deus. Uma mente saturada com esse conhecimento também será capaz de compreender os princípios gerais do comportamento dos deuses. Com essa sabedoria virá entendimento de como aplicar esses princípios às situações da vida. Essa progressão resultará inevitavelmente em caráter e prática piedosa.
Os Resultados
de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência; alegremente (1: 10-11)
Nos versículos
A Valiosa Caminhada
de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos (1: 10a)
Caminhada é usado na Bíblia para referir-se ao padrão de conduta diária. A mente controlada pelo conhecimento, sabedoria e entendimento produz uma vida digna do Senhor. Embora pareça impossível que alguém pudesse andar dignamente diante do Senhor, que é o ensino das Escrituras. Paulo queria que os tessalonicenses a "andar de modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" (1Ts
Deus não nos deixou aos nossos próprios recursos para andar a pé digno. Paulo escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou a si mesmo por mim "(Gl
Será que nós, na nossa própria força confide
Nosso esforço estaria perdendo,
Não era o homem certo ao nosso lado,
O Homem de própria escolha de Deus.
Dost perguntar quem que pode ser?
Jesus Cristo, é Ele.
Senhor Sabaoth Seu nome,
De geração em geração o mesmo.
E Ele deve vencer a batalha.
O Novo Testamento descreve várias características da caminhada digna. Devemos andar em humildade:; (Ef
Uma vida frutífera
frutificando em toda boa obra (1: 10b)
Fecundidade resulta também de conhecimento. A fruta é o subproduto da justiça. É a marca de cada indivíduo redimido. Jesus disse em Jo
O que produz frutos na vida dos crentes? Em primeiro lugar, a união com Cristo. Jesus disse em João
Em segundo lugar, a sabedoria é um pré-requisito necessário para dar frutos. "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia" (Jc 3:17). Falta de frutas está diretamente relacionada à falta de sabedoria espiritual. Finalmente, é necessário um esforço diligente por parte do cristão, como Pedro escreve:
Aplicando toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento; e no seu conhecimento, auto-controle, e em sua auto-controle, a perseverança, e em sua perseverança, a piedade; e em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (2 Pe 1: 5-8.)
Crescimento
crescendo no conhecimento de Deus; (1: 10c)
Um terceiro resultado do conhecimento é o crescimento espiritual. O crescimento espiritual está a progredir no conhecimento de Deus. Te epignōsei ( no conhecimento ) é um caso dativo instrumental. Ele indica os meios pelos quais o nosso aumento, ou de crescimento, tem lugar. O conhecimento de Deus revelado em Sua Palavra é crucial para o crescimento espiritual. Pedro escreveu: "Como crianças recém-nascidas, muito para que o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento em relação à salvação" (1Pe
As marcas de crescimento espiritual incluem: em primeiro lugar, um profundo amor pela Palavra de Deus. "Ah como eu amo a tua lei é a minha meditação o dia todo" (Sl
Terceiro crescimento, espiritual resultará em uma fé alargada. "Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito alargada" (2Ts
A quarta marca de crescimento espiritual é um amor maior: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e discernimento" (Fm
Resistência
para a consecução de toda firmeza e paciência; alegremente (1: 11b)
Paulo dá um último resultado do verdadeiro conhecimento espiritual: endurance alegre de ensaios. Conhecimento de promessas e propósitos de Deus revelada na Escritura dá a força para suportar as provações e sofrimentos. hupomone ( firmeza ) e makrothumia ( paciência ) estão intimamente relacionados. Se há uma distinção, é que hupomone refere-se a ser paciente em circunstâncias, enquantomakrothumia refere-se a paciência com as pessoas (Richard C. Trench, sinônimos do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1983], p 198.). Ambos se referem ao paciente duradouro de ensaios.
Paulo não tem em mente um estóico, resistência-rangendo os dentes. A força fornecida pelo conhecimento da Palavra de Deus permite que o crente a suportar as provações com alegria, literalmente, "com alegria" ( meta charis ). Os comentaristas estão divididos sobre se meta charis deve ser conectado com firmeza e paciência , no versículo 11, ou com ação de graças , no versículo 12. Ele parece melhor, no entanto, para se conectar a frase com o versículo 11. Dar graças (v. 12) já inclui o elemento de alegria. O conhecimento da verdade de Deus nos dá a capacidade de suportar as provações com alegria, como fez o próprio Paulo (conforme At
Era constante oração de Paulo aos Colossenses que ser preenchido com o conhecimento da vontade de Deus. Ele sabia que só quando os crentes são controlados por que o conhecimento que eles podem andar de maneira digna do Senhor e agradá-Lo. Paulo sabia, ainda, que tal conhecimento era necessário para uma vida frutífera, o crescimento espiritual, força e resistência alegre de ensaios.
3. Paulo ora pelos Colossenses — parte 2 ( Colossenses
dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Porque Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. ( 1: 12-14 )
A oração de Paulo é um modelo ou padrão para todos os crentes a seguir. Como suas orações aqui e alhures, nossas orações devem incluir louvor, bem como petições. Aos filipenses, Paulo escreveu: "Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus" ( Fp
Dar graças é muitas vezes rebaixado para um lugar secundário nas orações do povo de Cristo. Nossa atitude nos aproximarmos de Deus é muitas vezes uma reminiscência das filhas do sanguessuga: "Dá, dá" ( Pv
A Bíblia sublinha repetidamente a importância de dar graças. "Oferecer a Deus um sacrifício de ação de graças" ( Sl
Nosso Senhor sabia da importância de dar graças. Em Mt
Ap
Davi ( 2Sm
Além desses exemplos positivos, a Bíblia ensina que não dar graças caracteriza os ímpios. Uma acusação de incrédulos é que "embora tendo conhecido a Deus, eles não glorificaram como Deus, nem lhe deram graças" ( Rm
O apóstolo também deu graças para o crescimento espiritual dos outros: "Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliado, eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior "( 2Ts
O que faz com que a maioria dos cristãos grato é a obra de Cristo. Em 2Co
Herança
dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. ( 01:12 )
Pai enfatiza o aspecto pessoal, relacional da nossa união com Deus. Antes de nossa salvação, Deus foi o nosso Juiz. Nós repreensível diante Dele por violar seus santos, leis justas. Mas quando, pela graça de Deus, nós colocamos a nossa fé em Cristo, Deus deixou de ser nosso juiz de condenação e se tornou nosso Pai misericordioso.
Não só Deus nos adotou como Seus filhos, mas Ele também idôneos para participar da herança dos santos na luz. Qualificado é de hikanoō , uma palavra usada apenas aqui e em 2Co
A Bíblia tem muito a dizer sobre a nossa herança. É constituída primeiro da vida eterna. Jesus disse em Mt
Quando é que vamos receber a nossa herança? O tempo presente particípio hikanōsanti ( qualificado ) indica que temos agora (cf. Ef
Paulo define ainda mais a nossa herança como a de santos na luz. hagion ( santos ) refere-se a aqueles que foram separados do mundo e consagrado a Deus. . A herança pertence a esse grupo sozinhoPrimeiro Coríntios
Ef
Herança dos santos está na luz. Luz representa duas coisas biblicamente. Intelectualmente, ele representa a verdade ( Sl
Então, Ele nos deu o Espírito e da Palavra para nos dar confiança e compreensão de que a herança. Não admira que Paulo orou "que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef
Libertação
Porque Ele nos libertou do império das trevas ( 1:13 a)
A segunda causa de ação de graças é a nossa libertação espiritual. Entregue é de ruomai , que significa "para desenhar a si mesmo," ou "resgatar". Deus chamou-nos para fora do reino de Satanás para Si mesmo. Esse evento foi o novo nascimento. Nós não somos de forma gradual, progressivamente entregue do poder de Satanás. Quando colocamos nossa fé em Cristo, fomos imediatamente entregue."Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co
Aqueles que recebem o Senhor Jesus Cristo ter sido resgatado do domínio das trevas. Exousias ( domínio ) poderia ser traduzida como "poder", "competência", ou "autoridade". Nosso Senhor usou a frasede domínio das trevas ( exousias tou skotous ) para se referir às forças sobrenaturais de Satanás marshalled contra ele na sua prisão ( Lc
Unido refere-se a mais do que o reino milenar futuro, quando Jesus vai reinar na terra por mil anos. Também não falo apenas da regra geral de Deus sobre sua criação. O reino é uma realidade espiritual agora. Paulo nos dá uma definição do que em Rm
Apesar de Cristo ainda não se pronuncia sobre a terra, Ele não é menos um rei. Em resposta à pergunta de Pilatos: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "É como você diz" ( Mt
Há uma tremenda responsabilidade que acompanha fazer parte do reino de Cristo. Como sujeitos desse reino, devemos representar adequAdãoente o rei. Paulo admoestou os tessalonicenses a "andar de modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" ( 1Ts
Redenção resulta em remissão dos pecados. Aphesin ( perdão ) refere-se ao perdão ou remissão da pena. É um composto de duas palavras gregas, apo , "a partir de", e hiēmi , "para enviar." Porque Cristo nos resgatou, Deus enviou os nossos pecados; eles nunca mais será achada. "Tanto quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado nossas transgressões de nós" ( Sl
Assim, a morte de Cristo em nosso favor pagou o preço para nos redimir. Com base nisso, Deus perdoou os nossos pecados, nos concedeu uma herança, nos libertou do poder das trevas, e nos fez súditos do reino de Cristo. Essas maravilhosas verdades deve levar-nos a dar graças a Deus continuamente, como fez Paulo em sua oração. E quando nós contemplamos tudo o que Ele tem feito por nós, como podemos fazer menos do que Oração para ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade?
4. A preeminência de Jesus Cristo (Colossenses
E Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Para por Ele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou governantes ou autoridades, todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele também é a cabeça do corpo, da igreja; e Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo. Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude morar Nele, (1: 15-19)
A Bíblia é supremamente o livro sobre o Senhor Jesus Cristo. O Antigo Testamento registra a preparação para a Sua vinda. Os evangelhos apresentá-Lo como Deus em carne humana, veio ao mundo para salvar os pecadores. Em Atos, a mensagem da salvação em Cristo começa a se espalhar por todo o mundo. O detalhe epístolas a teologia da obra de Cristo e personificação de Cristo no Seu Corpo, a igreja.Finalmente, o Apocalipse apresenta Cristo no trono, reinando como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Cada parte da Escritura testemunha sobre Jesus Cristo. Lc
Mas de todos os ensinamentos da Bíblia sobre Jesus Cristo, nenhuma é mais importante do que Colossenses
Como mencionado na introdução, a maior parte da heresia ameaçando a igreja de Colossos, centrado na pessoa de Cristo. Os hereges, negando Sua humanidade, visto Cristo como um dos muitos menores seres espirituais descendente que emana de Deus. Eles ensinaram uma forma de dualismo filosófico, postulando que o espírito era bom e a matéria era má. Por isso, uma boa emanação como Cristo nunca poderia assumir um corpo composto de matéria mal. A idéia de que o próprio Deus poderia tornar-se o homem era um absurdo para eles. Assim, eles também negou a Sua divindade.
Nem era Cristo adequado para a salvação, de acordo com as errorists. Salvação necessária uma mística conhecimento superior, e secreto, além de que o evangelho de Cristo. Também envolvido adorando as boas emanações (anjos) e manter as leis cerimoniais judaicas.
Nos três primeiros capítulos de Colossenses, Paulo confronta a cabeça heresia de Colossos diante. Ele rejeita a negação da humanidade de Cristo, salientando que é nele que "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (2: 9). Paulo também rejeita o culto dos anjos (2:18), e sua ceremonialism (2: 16-17). Ele nega enfaticamente que qualquer conhecimento secreto é necessário para a salvação, ressaltando que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (2: 3; conforme 1:27; 3: 1-4).
De longe, o aspecto mais grave da heresia de Colossos era sua rejeição da divindade de Cristo. Antes de chegar a outras questões, Paulo faz uma defesa enfática do que doutrina crucial. Cristãos fariam bem em seguir o seu exemplo nos seus confrontos com membros de seitas. O foco principal das discussões com eles deve ser a divindade de Jesus Cristo.
Em Colossenses
Jesus Cristo em relação a Deus
E Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. (1:15)
Como já mencionado, os hereges viram Jesus como um entre uma série de espíritos menores que descem em inferioridade sequencial de Deus. Paulo refuta que com duas descrições poderosos de quem Jesus realmente é. Primeiro, Paulo O descreve como a imagem do Deus invisível. Eikon ( imagem ) significa "imagem" ou "semelhança". A partir dele temos a palavra Inglês ícone , referindo-se a uma estátua.Ele é usado em Mt
Embora o homem também é o Eikon de Deus (1Co
O Fall prejudicado a imagem original de Deus no homem. Antes da Queda, Adão e Eva eram inocentes, livre do pecado, e incapaz de morrer. Eles perderam essas qualidades quando pecaram. Quando alguém coloca a fé em Cristo, no entanto, que a pessoa está prometido que a imagem de Deus será restaurada nele ou nela. "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" (Rm
Ao contrário do homem, Jesus Cristo é a perfeita imagem, absolutamente preciso de Deus. Ele não se tornou a imagem de Deus na encarnação, mas tem sido que desde toda a eternidade. He 1:3).
Ao usar o termo Eikon , Paulo enfatiza que Jesus é tanto a representação e manifestação de Deus. Ele é a revelação completa, final e completa de Deus. Ele é Deus em carne humana. Essa foi sua afirmação (Jo
Israel foi chamado primogênito de Deus em Ex
Há muitas outras razões para rejeitar a idéia de que o uso do primeiro-nascido Jesus faz um ser criado. Esta interpretação não pode ser harmonizada com a descrição de Jesus como monogenes ("unigênito", ou "único") em Jo
Tal interpretação do prototokos também é estranha ao contexto, tanto o contexto geral da epístola e do contexto específico da passagem. Se Paulo estivesse aqui ensinando que Cristo é um ser criado, ele estaria concordando com o ponto central das errorists Colossos. Eles ensinavam que Cristo era um ser criado, o mais proeminente das emanações de Deus. Isso seria contrário ao seu objetivo ao escrever Colossenses, que era refutar os falsos mestres em Colossos.
Interpretando prototokos para significar que Cristo é um ser criado também é fora de harmonia com o contexto imediato. Paulo acaba de descrever Cristo como a imagem perfeita e completa de Deus. No versículo seguinte, ele se refere a Cristo como o criador de tudo que existe. Como poderia, então o próprio Cristo ser um ser criado? Além disso, o versículo 17 afirma: "Ele é antes de todas as coisas." Cristo existia antes de qualquer outra coisa que foi criada (conforme Mq
O universo também testemunha a enorme sabedoria e do conhecimento de seu Criador. Os cientistas agora falar do princípio antrópico ", que afirma que o universo parece ser cuidadosamente pensado para o bem-estar da humanidade" (Donald B. DeYoung, "design na natureza: o princípio antrópico", Impact , n.º 149 [Novembro. 1985]:. p ii). A mudança na taxa de rotação da Terra em torno do sol ou sobre o seu eixo seria catastrófico. A Terra se tornaria demasiado quente ou frio demais para suportar a vida. Se a lua eram muito mais perto da Terra, enormes marés inundaria os continentes. Uma modificação da composição dos gases que compõem a atmosfera também seria fatal para a vida. Uma ligeira alteração na massa do protão iria resultar na dissolução dos átomos de hidrogénio. Isso resultaria na destruição do universo, porque o hidrogênio é o elemento dominante.
A criação dá testemunho mudo para a inteligência de seu Criador. Max Planck, ganhador do Prêmio Nobel e um dos fundadores da física moderna, escreveu: "De acordo com tudo o que ensinou pelas ciências exatas sobre o imenso reino da natureza, uma certa ordem prevalece-se independente da mente humana ... isso pedido pode ser formulado em termos de atividade proposital. Há evidências de uma ordem inteligente do universo a que tanto o homem ea natureza são subservientes "(citado em DeYoung," design na natureza ", p. iii). Não é de admirar que o salmista escreveu: "Os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos Dia-a-dia discursa a outro, e de noite para noite revela conhecimento Não há fala,.. nem há palavras, a sua voz não é ouvida Sua linha tem se estende por toda a terra, e as suas declarações para o fim do mundo. "(Sl
O testemunho da natureza ao seu Criador é tão claro que é só por causa da incredulidade deliberada que os homens podem rejeitá-la. Paulo escreve em Rm
Jesus também tem primazia sobre a criação, porque Ele é antes de todas as coisas. Quando o universo começou, Ele já existia (João
Uma terceira razão para o primado de Jesus sobre a criação é que nEle tudo subsiste. Jesus não só criar o universo, Ele também sustenta. Ele mantém o delicado equilíbrio necessário para a existência de vida. Ele, literalmente, mantém todas as coisas juntas. Ele é o poder por trás de cada consistência no universo. Ele é a gravidade e centrífuga e força centrípeta. Ele é o único que mantém todas as entidades no espaço em seu movimento. Ele é a energia do universo. Em seu livro O Atom Fala , D. Lee Chesnut descreve o enigma de por que o núcleo do átomo mantém juntos:
Considere o dilema do físico nuclear quando ele finalmente olha no total espanto para o padrão que agora ele havia tirado do núcleo de oxigênio .... Pois aqui estão oito prótons positivos estreitamente associados juntos dentro dos limites deste pequeno núcleo. Com eles estão oito nêutrons-um total de dezesseis partículas e oito carregado positivamente, oito, sem taxas.
Físicos anteriores haviam descoberto que, como acusações de electricidade e como pólos magnéticos repelem, e ao contrário de encargos ou pólos magnéticos atraem. E toda a história dos fenômenos elétricos e equipamentos elétricos tinha sido construída nesses princípios conhecida como Lei de Coulomb de força eletrostática e da lei do magnetismo. O que estava errado? O que mantém o núcleo unido?Por que ele não voa aos pedaços? E, portanto, por que não todos os átomos de voar aos pedaços? ([San Diego: Creation-Science Research Center, 1973], pp. 31-33)
Chesnut passa a descrever os experimentos realizados nos anos
O fato de que vivemos em um mundo em que praticamente todos os objetos é um potencial explosivo nuclear, sem ser explodido em pedaços, é devido às extremas dificuldades que acompanham a inicial de uma reação nuclear. (Citado em Chesnut, O Atom Fala , p. 38)
Karl K. Darrow, um físico da Bell (AT & T) Laboratories, concorda:
Você entender o que isso implica. Isso implica que todos os núcleos massivos não têm o direito de estar vivo em tudo. Na verdade, eles nunca deveriam ter sido criado, e, se for criado, eles deveriam ter explodido instantaneamente. No entanto, aqui todos são .... alguma inibição inflexível está segurando-os incansavelmente juntos. A natureza da inibição é também um segredo ... um até agora reservada por natureza para si mesma. (Citado em Chesnut, O Atom Fala , p. 38)
Um dia, no futuro Deus irá dissolver a força nuclear forte. Pedro descreve esse dia como aquele em que "os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas" (2Pe
A Bíblia é clara que Jesus não é um anjo, mas o Criador dos anjos. Ele está acima dos anjos, que, de fato, adorá-lo e estão sob a sua autoridade. Relação de Jesus com o mundo invisível, como sua relação com o universo visível, prova que Ele é Deus.
Jesus Cristo em relação à Igreja
Ele também é a cabeça do corpo, da igreja; e Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo. (1:18)
Paulo apresenta quatro grandes verdades deste versículo sobre relação de Cristo com a Igreja.
Cristo é a cabeça da Igreja
Há muitas metáforas usadas nas Escrituras para descrever a igreja. Ele é chamado de uma família, um reino, uma vinha, um rebanho, um edifício, e uma noiva. Mas a metáfora mais profunda, um não tendo equivalente Antigo Testamento, é a de um corpo. A Igreja é um corpo, e Cristo é a cabeça do corpo. Este conceito não é usado no sentido de o chefe de uma empresa, mas sim olha para a igreja como um organismo vivo, inseparavelmente ligados por Cristo vivo. Ele controla cada parte dela e lhe dá vida e sentido. Sua vida vivida por todos os membros fornece a unidade do Corpo (conforme 1 Cor. 12: 12-20). Ele energiza e coordena a diversidade dentro do corpo, uma diversidade de dons e ministérios espirituais (1 Cor. 12: 4-13). Ele também dirige mutualidade do corpo, como os membros individuais servir e apoiar uns aos outros (1 Cor. 12: 15-27).
Cristo não é um anjo que serve a Igreja (conforme He 1:14). Ele é o cabeça de Sua igreja.
Cristo é a fonte da Igreja
Arche ( início ) é usado aqui no duplo sentido da fonte e primazia. A igreja tem suas origens em Jesus. Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo" (Ef
Jesus reina sobre o mundo visível, o mundo invisível, e da igreja. Paulo resume seu argumento no versículo 19: . Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude morar Nele Pleroma ( plenitude ) era um termo usado pelos gnósticos posteriores para se referir aos poderes e atributos divinos, que eles acreditavam que eram divididos entre os vários emanações. Isso é provavelmente o sentido em que as errorists colossenses usou o termo. Paulo responde que o falso ensino, afirmando que toda a plenitude da divindade não é espalhado em pequenas doses, a um grupo de espíritos, mas habita plenamente em Cristo (conforme 2: 9). O comentador JB Lightfoot escreveu sobre o uso de Paulo de Pleroma ,
Por um lado, em relação à Divindade, Ele é a imagem visível do Deus invisível. Ele não é apenas o principal manifestação da natureza divina: Ele esgota a Divindade manifesta. Nele reside a totalidade dos poderes e atributos divinos. Para essa totalidade mestres gnósticos teve um termo técnico, o pleroma ou plenitude .... Em contraste com a sua doutrina, [Paulo] afirma e repete a afirmação, que o pleromapermanece absolutamente e totalmente em Cristo como a Palavra de Deus. A luz inteira está concentrada nele. ( Epístolas aos Colossenses e aos Filemon de São Paulo . [1879; reimpressão, Grand Rapids: Zondervan, 1959], p 102)
Paulo diz aos Colossenses eles não precisam de anjos para ajudá-los a salvo. Em vez em Cristo, e somente Ele, eles estão completos (2:10). Os cristãos compartilham em sua plenitude: "Para de sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça" (Jo
Qual deve ser a resposta para as gloriosas verdades sobre Cristo nesta passagem? O puritano João Owen escreveu astutamente,
A revelação feita de Cristo no evangelho bendito é muito mais excelente, mais glorioso, mais preenchido com raios de sabedoria divina e da bondade do que toda a criação, e os justos compreensão de que, se possível, pode conter ou pagar. Sem esse conhecimento, a mente do homem, no entanto se orgulhando em outras invenções e descobertas, está envolta em trevas e confusão.
Este, portanto, merece o mais severo dos nossos pensamentos, o melhor de nossas meditações e nossa maior diligência neles. Pois, se o nosso futuro bem-aventurança consistirá em estar onde Ele está, e vendo de Sua glória, qual a melhor preparação pode haver para ele do que a contemplação anterior constante de que a glória revelada no evangelho, que por uma visão de que podemos ser gradualmente transformados na mesma glória? (João Owen, a glória de Cristo [reimpressão, Chicago: Moody, 1949], pp. 25-26)
5. Reconciliados com Deus ( Colossenses
e por Ele para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz; por meio dele, eu digo, se as coisas na terra ou coisas no céu. E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em ações más, mas Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis-se de fato você continuar na fé alicerçados e firmes, e não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. ( 1: 20-23 )
A palavra de reconciliação é um dos termos mais significativos e descritivos em toda a Escritura. É uma das cinco palavras-chave usadas no Novo Testamento para descrever a riqueza da salvação em Cristo, junto com justificação , redenção , perdão , e adoção.
Na justificação, o pecador está diante de Deus culpados e condenados, mas é declarado justo ( Rm
O verbo katallassō ( reconciliar ) significa "mudar" ou "troca". Seu uso Novo Testamento fala de uma mudança em um relacionamento. Em 1Co
Não há outro termo para reconciliação que é usada em Cl
Paulo defende suficiência de Cristo para reconciliar os homens com Deus, discutindo quatro aspectos da reconciliação: o plano de reconciliação, os meios de reconciliação, o objetivo da reconciliação, e as provas de reconciliação.
O Plano de Reconciliação
e por Ele para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz; por meio dele, eu digo, se as coisas na terra ou coisas no céu. E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em ações más, ( 1: 20-21 )
O plano final de Deus para o universo é de conciliar todas as coisas para si mesmo através de Jesus Cristo. Quando Seu trabalho de criação foi terminado, "Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom" ( Gn
Nós vivemos em uma terra amaldiçoada em um universo amaldiçoado. Ambos estão sob a influência maléfica de Satanás, que é ao mesmo tempo "o deus deste mundo" ( 2Co
"O lobo eo cordeiro pastarão juntos, o leão comerá palha como o boi;. E pó será a comida da serpente Devem fazê mal nem dano algum em todo o meu santo monte", diz o Senhor. ( Is
As mudanças no mundo do animal será acompanhado por mudanças na Terra e do sistema solar:
Em seguida, a lua vai ser envergonhado eo sol se envergonhará, pois o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém, e sua glória estará perante os seus anciãos. ( Is
A luz da lua será como a luz do sol, e à luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusão do seu povo, e curar a contusão Ele infligiu. ( Is
Já não vai ter o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua vai lhe dar a luz; mas você vai ter o Senhor por luz perpétua, e seu Deus para a sua glória. Seu sol irá se pôr nem mais, nem será o seu declínio lua; para que você terá ao Senhor por uma luz eterna. ( Is
Enormes, mudanças dramáticas marcará a reconciliação do mundo com Deus. Paulo escreve: "A própria criação também será liberta da escravidão da corrupção" ( Rm
De acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. ( 2Pe
Eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram. ( Ap
O diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta são também; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre. E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que estavam nele, a morte eo Hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um deles de acordo com as suas obras. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.
Por outro lado, há um sentido em que até mesmo os anjos caídos e os homens não resgatados serão reconciliados com Deus para o julgamento, mas apenas no sentido de submeter a Ele para a condenação final. Sua relação com Ele mudará de que de inimigos para que do julgado. Eles serão condenados ao inferno, incapaz por mais tempo a poluir a criação de Deus. Eles vão ser destituído de seu poder e forçado a curvar-se em submissão a Deus. Paulo escreve em Cl
Embora no sacrifício de Cristo, Deus fez provisão para o mundo (cf. Jo
O Colossenses também havia sido hostil em mente. Echthros ( hostil ) também poderia ser traduzida como "odioso". Os incrédulos não são apenas separados de Deus por condição, mas também de ódio de Deus pela atitude. Eles odeiam e se ressentem Seus santos padrões e comandos, porque eles estão envolvidos em ações más. A Bíblia ensina que os incrédulos "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem. para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "( João
Mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. ( Rom. 1: 21-24 )
Embora "o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente a eles" ( Rm
Os Meios de Reconciliação
ter feito a paz pelo sangue da sua cruz ... Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte ( 01:20 b, 22a)
Essas duas frases resumem os meios específicos pelos quais Cristo efetuado nossa reconciliação com Deus. Paulo diz primeiro que Cristo fez a paz entre Deus eo homem através do sangue da sua cruz.Sangue fala metaforicamente de Sua expiação. Ele se conecta a morte de Cristo, com o sistema de sacrifício do Antigo Testamento (cf. 1 Pe 1: 18-19. ). Ele também é um termo que assinala graficamente morte violenta, como a sofrida pelos animais sacrificados. Os incontáveis milhares de animais sacrificados sob a Antiga Aliança apontou para a frente para o, a morte derramamento de sangue violento Cordeiro sacrificial final seria sofrer. O escritor de Hebreus nos informa que "os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados fora do acampamento. Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta "( 13
A referência ao sangue de Cristo de novo enfatiza a ligação entre a sua morte violenta e as mortes violentas de animais sacrificados sob a Antiga Aliança. Ao contrário de muitos deles, no entanto, Jesus não sangrar até a morte (cf. Jo
Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. ( João
Jesus escolheu o momento de sua morte: "Quando Jesus tomou o vinagre, disse:" Está consumado! " E, inclinando a cabeça, entregou o espírito "( Jo
Não há nada de místico, no entanto, sobre o sangue de Cristo. Ele nos salva apenas no sentido de que Sua morte foi a morte sacrificial do Cordeiro final. Foi essa morte que nos reconciliou com Deus ( Rm
Ensinamento bíblico adequado no sangue de Cristo simplesmente é que o Seu sangue física não tem poder de poupança de mágico ou místico. Não é uma forma sobrenatural preservado do sangue real de Cristo que, literalmente, lava os fiéis de seu pecado. O sangue de Cristo é aplicada para o crente em um sentido simbólico, pela fé, da mesma forma que "vemos" Cristo pela fé, e nós estamos sentados com Ele nos lugares celestiais, não no sentido físico.
Como poderiam os glóbulos vermelhos e brancos literalmente ser aplicada aos crentes na salvação? Para o nosso corpo físico? Poderia ser de outra forma com o sangue literal? Onde é que o sangue literal, tangíveis mantidos? Como muito do que é aplicado, e por que não é usado para cima? Para um grau ou outro, temos de reconhecer que há simbolismo em que a Bíblia diz sobre o sangue. Caso contrário, vamos acabar com uma doutrina anti-bíblica, obviamente, como transubstanciação para explicar como o sangue literal pode ser aplicada a todos os crentes para a salvação. (Eu tenho ouvido recentemente que alguns acreditam que o sangue de Jesus é mantido em uma garrafa no céu para ser literalmente usado de alguma forma a aplicar-se a alma!)
A interpretação estritamente física do que a Bíblia diz sobre o sangue de Cristo não pode lidar adequAdãoente com passagens como João
Seria igualmente difícil explicar como o sangue físico se entende em Mateus
O sangue literal de Cristo correu para a sujeira e poeira, e nada na Escritura sugere que agora existe em qualquer forma tangível ou visível. Vinho da comunhão não muda em sangue. Não há nenhuma maneira o sangue real de Cristo poderia ser aplicada a todos nós. Temos de reconhecer em algum ponto que a aspersão com o sangue sob a Nova Aliança é simbólica.
"Sem derramamento de sangue não há remissão" ( He 9:22 ). Eu afirmo que a verdade e nunca neguei isso. Mas o "derramamento de sangue" na Escritura é uma expressão que significa muito mais do que apenas o sangramento. Refere-se à morte sacrificial violento. Se apenas o sangramento poderia comprar a salvação, por que não simplesmente Jesus sangrar sem morrer? É claro que Ele tinha que morrer para ser o sacrifício perfeito, e sem Sua morte a nossa redenção não poderia ter sido comprado pelo Seu sangue.
O significado das Escrituras neste assunto não é tão difícil de entender. Romanos
Bloodshed era desígnio de Deus para todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Eles foram sangrou até a morte, em vez de pauladas ou queimados. Deus projetou que a morte sacrificial foi a ocorrer com a perda de sangue como uma manifestação viva da vida sendo derramado ("a vida da carne está no sangue"). No entanto, aqueles que eram pobres demais para trazer os animais para os sacrifícios foram autorizados a trazer um décimo de um efa (cerca de dois quartos) de farinha em vez ( Lv
Assim, se Cristo tivesse sangrado sem morrer, a salvação não teria sido comprado. Nesse sentido, não é o Seu sangue, mas Sua morte que nos salva. E quando a Escritura fala sobre o derramamento de sangue, o ponto não é mera sangramento, mas morrendo por violência como um sacrifício. Isso não é uma heresia, e nada na história da igreja protestante iria apoiar a noção de que é. O único grupo importante insistir em que a aplicação do sangue é literal é a Igreja Católica Romana.
Cristo morreu não apenas como um sacrifício, mas também como nosso substituto. Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte. Em Rm
Blameless ( amōmos ) significa sem defeito. Foi usado na Septuaginta para falar de animais para o sacrifício ( Nu 6:14 ). Ela é usada no Novo Testamento para se referir a Cristo como o Cordeiro imaculado de Deus ( He 9:14. ; 1Pe
Irrepreensível ( anegklētos ) vai além irrepreensível. Isso significa não apenas que nós somos sem defeito, mas também que ninguém pode trazer uma acusação contra nós (cf. Rm
Reconciliação de Cristo faz com que os crentes santo, inocente, e irrepreensíveis diante d'Ele. Deus nos vê agora como vamos estar no céu quando estamos glorificado. Ele vê nos vestiu com a própria justiça de Jesus Cristo. O processo de crescimento espiritual envolve a tornar-se, na prática, o que somos na realidade diante de Deus. Nós "puseram sobre o novo homem" e que o novo self "se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" ( Cl
De todas as marcas de um cristão genuíno apresentado nas Escrituras, nenhuma é mais importante do que o que Paulo menciona aqui. As pessoas dão evidência de ser verdadeiramente reconciliados quando eles continuarem na fé alicerçados e firmes. A Bíblia testifica repetidamente que aqueles que são verdadeiramente reconciliados vai continuar na fé. Na parábola dos solos, Jesus descreveu os representados pelo solo rochoso como "" aqueles que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme, pois eles acreditam por algum tempo, e no tempo da tentação queda away '"(Lc
Para que não haja qualquer confusão sobre o que eles deveriam continuar em, Paulo especifica o conteúdo da sua fé como o evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. O Colossenses são para agarrar-se ao evangelho apostólico que tinham ouvido; o evangelho que havia sido proclamada em todo o mundo; o evangelho de que Paulo era um ministro, encomendado para pregar. Aqueles que, como os errorists colossenses, anuncie outro evangelho estande amaldiçoado diante de Deus ( Gl
Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ora, todas estas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele.
Nesse texto poderosa que podemos vislumbrar cinco verdades sobre a reconciliação. Em primeiro lugar, a reconciliação transforma os homens: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( v. 17 ). Em segundo lugar, aplaca a ira de Deus: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele" ( v. 21 ).Em terceiro lugar, vem através de Cristo: "Todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo" ( v 18. ). Em quarto lugar, ele está disponível para todos os que crêem: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo a Si mesmo" ( v. 19 ). Finalmente, todo o crente foi dado o ministério da proclamação da mensagem de reconciliação: Deus "nos deu o ministério da reconciliação" ( v 18. ), e "Ele nos confiou a palavra da reconciliação" ( v. 19 ).
Deus envia o Seu povo por diante como embaixadores para um mundo perdido, tendo caído incrivelmente boa notícia. Para todos que estão irremediavelmente perdido e condenado, separado de Deus pelo pecado. Mas Deus providenciou os meios de reconciliação através da morte de Seu Filho. Nossa missão é defender com as pessoas para receber a reconciliação, antes que seja tarde demais. A atitude de Paulo, expressos em verso 20 , deverá marcar cada cristão: "Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós, nós te peço, em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus."
6. A visão do ministério de Paulo ( Colossenses
Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo. Desta igreja eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ou seja, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações ; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. ( 1: 24-29 )
O ministério é um tema que foi caro ao coração do apóstolo Paulo, e é um tema freqüente em suas cartas. Ele nunca perdeu o sentido da maravilha que Deus iria chamá-lo para o ministério, e ele não se cansava de falar sobre isso. Perto do fim de sua vida, ele escreveu para o seu protegido e companheiro ministro Timóteo: "Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; mesmo que eu era anteriormente um blasfemador, perseguidor e injuriador "( 1 Tim. 1: 12-13 ).
Como Jeremias, que falou da Palavra de Deus como um fogo ardente nos seus ossos ( Jr
Paulo falava freqüentemente de seu ministério, quando ele precisava para estabelecer sua autoridade e credibilidade. Esse era o seu objetivo nesta passagem. Colossenses foi escrito em parte como uma polêmica contra os falsos mestres, e foi essencial para Paulo para defender sua autoridade para falar em nome de Deus. Caso contrário, os falsos mestres teria demitido o que ele escreveu como meramente a sua própria opinião. Tendo começado a carta com uma declaração de sua autoridade apostólica ( 1: 1 ), Paulo agora dá uma visão detalhada do caráter divino de seu ministério. Ele recita oito aspectos desse ministério: a fonte do ministério, o espírito do ministério, o sofrimento do ministério, o alcance do ministério, o assunto do ministério, o estilo do ministério, a soma do ministério, ea força do ministério.
A fonte do Ministério
o evangelho ... do qual eu, Paulo, fui constituído ministro ... É esta igreja que eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício ( 01:23 c, 25a)
Paulo fechou a última seção, descrevendo o conteúdo da fé Colossenses ', ou seja, o evangelho, a verdade salvadora de que ele foi feito ministro ( 01:23 ). Em 1:25 ele repete o pensamento, dizendo mais uma vez que ele foi feito ministro da igreja de Cristo. A fonte de seu ministério era Deus.
Tornando-se um ministro de Jesus Cristo não era o que Saulo de Tarso planejava fazer com a sua vida. Pelo contrário, ele parecia estar se encaminhando para os escalões superiores do judaísmo. Suas credenciais eram impressionantes. Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na a Lei, irrepreensível "( Fp
Leitores do Novo Testamento primeiro encontro Paulo sob seu nome judeu, Saulo, no martírio de Estêvão. "Quando ele tinha conduzido para fora da cidade, eles começaram a apedrejá-lo, e as testemunhas depuseram lado os seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo" ( At
Foi enquanto engajado em seu one-man cruzada para acabar com a Igreja que ele tinha a experiência que virou o mundo de cabeça para baixo:
Como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam comigo. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões." E eu disse: "Quem és tu, Senhor?" E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues Mas levanta-te e põe-te em pé;. Para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. " ( Atos
Paulo não se candidatar a ser um ministro de Jesus Cristo; ele foi nomeado um pelo próprio Senhor. Cego e aterrorizado com a majestade da aparição gloriosa de Cristo, tudo o que ele podia dizer era "O que devo fazer, Senhor?" ( At
Paulo muitas vezes sublinharam o facto de maravilhoso que Deus o havia escolhido para o ministério. Para os romanos, ele escreveu que ele era um ministro para os gentios por causa da eleição da graça dele: "Eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, a fim de lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus , para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, que a minha oferta dos gentios pode se tornar aceitável, santificada pelo Espírito Santo "( Rom. 15: 15-16 ). Ele estava ansioso para afirmar que foi Deus quem lhe deu o ministério da reconciliação ( 2Co
Todos os cristãos foram chamados para servir a Deus de uma forma ou de outra. Como Deus é soberano em chamar homens para a salvação, assim ele é em chamá-los para o serviço. O Espírito Santo dá dons espirituais, que são capacitações para o serviço para o qual fomos chamados, de acordo com Sua vontade soberana ( 1Co
Porque ele foi feito ministro por chamada soberano, Paulo viu seu ministério como uma mordomia de Deus. Modormia traduz oikonomia , uma palavra composta formada por oikos ("casa") e Nemo("gerenciar"). Isso significa que para gerenciar uma casa como mordomo de bens de outra pessoa. O mordomo tinha supervisão dos outros servos e manipulados os negócios e assuntos financeiros da família.Isso liberou o proprietário de viajar e perseguir outros interesses. Sendo um steward foi, assim, uma posição de grande confiança e responsabilidade no mundo antigo.
Ao contrário de muitos que mantiveram altos cargos ao longo da história da igreja, Paulo procurou nenhuma glória para si mesmo. Ele queria ser considerado "dessa maneira, como [servo] de Cristo, e [a steward] dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado confiável" ( 1 Cor. 4: 1-2 ). Ele tinha uma tarefa dada por Deus que ele foi obrigado a cumprir (cf. 1 Cor. 9: 16-17 ; Gl
A igreja é a casa de Deus ( 1Tm
O Espírito do Ministério
Regozijo-me agora ( 01:24 a)
Tão desafiador e exigente como é, o ministério nunca foi destinado a ser um fardo difícil e insuportável. A atitude de Paulo de alegria deve ser o espírito do ministério para cada cristão. A triste realidade é, no entanto, que muitos cristãos (mesmo alguns pastores) perderam a alegria de servir ao Senhor. Eles contragosto assumir as suas responsabilidades, com rostos solenes e espíritos sombrios. Como Jonas, eles estão hesitantes, zangado, amargo e ressentido. Eles são uma reminiscência de Elias, que "pediu para ele que ele poderia morrer, e disse: 'É o suficiente, agora, ó Senhor, a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais" ( 1Rs
A alegria cristã é interna. Paulo foi, por vezes, desanimado por suas circunstâncias, mas ele manteve a sua alegria. Ele descreveu a si mesmo como "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" ( 2 Cor 4: 8-9. ). Ele sabia que "grande tristeza e dor incessante" ( Rm
O sofrimento do Ministério
nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo. ( 01:24 b)
Para enfatizar que a alegria é independente das circunstâncias, Paulo diz aos Colossenses que ele se alegra em meus sofrimentos por vós. Sofrimentos refere-se a sua atual prisão ( At
A igreja primitiva considerava um privilégio de sofrer pelo nome de Cristo. Em At
Primeiro, o sofrimento traz crentes mais perto de Cristo. Paulo escreveu: "Para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição e na comunhão dos seus sofrimentos" ( Fp
Em segundo lugar, o sofrimento assegura ao crente que ele pertence a Cristo. Jesus disse: "Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar a vós" ( Jo
Em terceiro lugar, o sofrimento traz uma recompensa futura. "Se, de fato, sofremos com [Cristo], a fim de que nós também sejamos glorificados com Ele. Para eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" ( Rom. 8: 17-18 ). "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co
Em quarto lugar, o sofrimento pode resultar na salvação dos outros. A história da Igreja está cheia de relatos de pessoas que vieram a Cristo depois de assistir a outros cristãos suportar o sofrimento.
Em quinto lugar, o sofrimento frustra Satanás. Ele quer que seja o sofrimento para nos prejudicar, mas Deus traz de bom com ela.
A declaração em minha carne eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo tem sido objeto de muita controvérsia. Os católicos romanos ter imaginado aqui uma referência ao sofrimento dos cristãos no purgatório. O sofrimento de Cristo, eles mantêm, não foi o suficiente para nos limpar completamente dos nossos pecados. Os cristãos devem tornar-se o que estava faltando no sofrimento de Cristo em seu nome por seu próprio sofrimento após a morte. Isso dificilmente pode ser o ponto de Paulo, no entanto. Ele acaba de demonstrar que somente Cristo é suficiente para nos reconciliar com Deus ( 1: 20-23 ). Para fazer uma reviravolta e agora ensinam que os crentes devem ajudar a pagar por seus pecados prejudicaria todo o seu argumento. O Novo Testamento é claro que os sofrimentos de Cristo não precisa de nada adicionados a eles. Na morte de Jesus na cruz, a obra da salvação foi concluída. Além disso, os hereges colossenses ensinou que as obras humanas eram necessárias para a salvação. Para ensinar que os crentes 'sofrimento era necessário para ajudar a expiar os seus pecados seria jogar para a direita nas errorists' mãos. A idéia de que Paulo se refere ao sofrimento no purgatório está descartada, tanto pelo conteúdo geral da epístola e do contexto imediato, bem como a ausência óbvia de qualquer menção de um lugar como o purgatório nas Escrituras. Finalmente, thlipsis ( aflições ) é usado em nenhum lugar do Novo Testamento para falar dos sofrimentos de Cristo.
Na minha carne refere-se a dor física de Paulo. Quando ele diz que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) , ele está indicando que a dor física, ele perdura nas mãos dos perseguidores Cristo-odiando é o resultado do que ele faz para beneficiar e construir a igreja. Não era a sua personalidade que ofendeu e trouxe prejuízo hostil a ele, mas seu ministério para o Corpo de Cristo.
Em que sentido foram sofrimentos de Paulo enchendo o que falta aos sofrimentos de Cristo ? Em que Paulo estava recebendo a perseguição que foi destinado para Cristo. Jesus, depois de ter subido ao céu, estava fora de seu alcance. Mas porque Seus inimigos não tinham enchido todas as lesões que eles queriam provocado Ele, eles voltaram sua ódio por aqueles que pregavam o evangelho. Foi nesse sentido que Paulo encheu o que faltava aos sofrimentos de Cristo. Em 2Co
O âmbito do Ministério
que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ( 1:25 b)
Paulo foi levado a desempenhar o seu ministério. Ele disse aos anciãos de Éfeso: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At
Em segundo lugar, Jesus limitou seu ministério para o tempo de Deus. O evangelho de João fala repetidamente da hora de Jesus como tendo ainda não chegou (cf. 2: 4 ; 07:30 ; 08:20 ; 12:27 ; 13: 1 ; 17: 1 ).Jesus realizou seu ministério consciente do tempo de Deus. Ele se recusou a fazer as coisas até o momento certo.
Em terceiro lugar, Jesus limitou seu ministério para o objetivo de Deus. Ele sabia que Deus não havia enviado para alcançar o mundo inteiro sozinho. Em Mt
Em quarto lugar, Jesus limitou seu ministério para o reino de Deus. Ele recusou-se a ser arrastado para as controvérsias políticas dos seus dias. Quando Seus adversários tentou confundi-lo com um tal controvérsia, ele respondeu: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus" ( Mt
Em quinto lugar, Jesus limitou-se ao povo de Deus. Ele percebeu que poderia derramar sua vida em apenas alguns homens. Fora do maior grupo de seus seguidores, Ele escolheu os doze e passou a maior parte de seu tempo com eles. E mesmo entre os doze, ele passou mais tempo com Pedro, Tiago e João, do que com o resto.
Aqueles que desejam ministérios verdadeiramente eficazes deve aprender a importância de limites. Se eles se concentrar na profundidade de seus ministérios, Deus vai cuidar da boca.
O Assunto do Ministério
isto é, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. ( 1: 26-27 )
A mensagem de Paulo proclamou em seu ministério era o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos. Há algumas coisas que Deus revela a ninguém. Dt
De todos os mistérios que Deus tem revelado no Novo Testamento, a mais profunda é Cristo em vós, a esperança da glória. O Antigo Testamento predisse a vinda do Messias. Mas a idéia de que Ele realmente viver em Sua Igreja redimida, composta principalmente de gentios, não foi revelado. O Novo Testamento é claro que Cristo, pelo Espírito Santo, leva-se a residência permanente em todos os crentes (cf. Rm
O estilo do Ministério
E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, ( 01:28 a)
Paixão de Paulo era anunciá-lo que tinha feito tanto por ele. Katangellō ( proclamar ) significa declarar publicamente uma verdade concluído ou acontecendo. É um termo geral e não se restringe a pregar formal. A proclamação de Paulo incluiu dois aspectos, um negativo, um positivo.
Admoestando é de noutheteo . Ela fala de incentivar o conselho em vista do pecado e da vinda punição. É responsabilidade dos líderes da igreja. Em At
Cl
Ensino refere-se a transmitir a verdade positiva. Ele, também, é a responsabilidade de cada crente ( Cl
Os hereges colossenses acreditavam perfeição era apenas para a elite, uma opinião partilhada por muitos outros ao longo da história. O jornalista americano Walter Lippmann escreveu,
Até agora, nenhum professor já apareceu que era sábio o suficiente para saber como ensinar sua sabedoria para toda a humanidade. Na verdade, os grandes mestres têm tentado nada tão utópico. Eles foram muito bem ciente de como difícil para a maioria dos homens é a sabedoria, e eles têm confessedly afirmou que a vida perfeita foi para o grupo seleto.
Em contraste, Cristo oferece a maturidade espiritual para cada homem e mulher.
A força do Ministério
E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. ( 01:29 )
Kopiaō ( trabalho ) significa trabalhar para o ponto de exaustão. As pessoas às vezes dizem-me que eu trabalho muito duro. Mas em comparação com Paulo, eu não estou trabalhando duro o suficiente.Entristece-me para ouvir de pastores ou seminaristas que estão procurando um pastorado fácil. Quando eu era um jovem pastor, uma senhora (que não sabia que eu era um pastor) me aconselhou a ir para o ministério. Quando lhe perguntei por que, ela respondeu que os ministros não tem que fazer nada e poderia ganhar muito dinheiro.
Ninguém tirou essa idéia, observando Paulo. A respeito daqueles que denegriu seu ministério, ele escreveu:
Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas. ( 2 Cor. 11: 23-28 )
Ninguém pode servir a Jesus Cristo com sucesso sem trabalhar duro. Pastores preguiçoso, líderes cristãos, ou leigos nunca vai cumprir o ministério que o Senhor os chamou para. esforçando é de agōnizomai , que refere-se a competir em um evento esportivo. Nossa palavra Inglês agonize é derivada dela. Sucesso no serviço do Senhor, como o sucesso no esporte, exige o máximo de esforço.
Para que ninguém entenda mal dele, Paulo diz que ele se esforça de acordo com o seu poder, o que poderosamente trabalha dentro de mim. Todo o seu esforço e trabalho duro teria sido inútil para além do poder de Deus em sua vida. Para o Corinthians, ele escreveu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo" ( 1Co
Estes oito aspectos do ministério de Paulo deve caracterizar cada crente. Todos os cristãos servir a Cristo em alguma capacidade. A mensagem de Paulo a todos nesta passagem é: "As coisas que você aprendeu e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, praticar estas coisas" ( Fp
Barclay
A saudação cristã — Cl
Os dois aspectos da vida cristã — Cl
A essência da oração de petição — Cl
A grande ação de graças da oração — Cl
O que Jesus Cristo é em si mesmo — Cl
Jesus Cristo com relação a todas as coisas — Cl
A SAUDAÇÃO CRISTÃ
O cristão consagrado não pode escrever uma só frase sem manifestar as grandes verdades que estão na base de seu pensamento. Paulo nunca tinha estado em Colossos, por conseguinte tem que começar
esclarecendo o direito que tem para enviar aos Colossenses uma Carta. Ele o faz com uma só palavra: é apóstolo, embaixador eleito por Deus. A
palavra apostolos significa literalmente alguém que é enviado. O direito que Paulo tem de falar está em que tinha sido enviado por Deus para ser embaixador entre os gentios. Mas Paulo adiciona que é apóstolo pela vontade de Deus. O ofício de apóstolo não é algo que se ganha ou se obtém, mas sim que se recebe de Deus; não se assume; é algo de que a pessoa foi investida. “Não fostes vós que me escolhestes a mim”, disse Jesus, “pelo contrário, eu vos escolhi a vós” (Jo
Paulo associa consigo a Timóteo dando-lhe um título afetuoso: chama-o o irmão. É o título dado a Quarto (Rm
Premanand, um nobre da Índia que se tinha convertido ao cristianismo, refere-se em sua autobiografia ao Pai E. F. Brown da
missão de Oxford em Calcutá. E. F. Brown era amigo de todos mas especialmente dos choferes, dos carreteiros, dos condutores de bondes,
dos criados domésticos e das centenas de pobres moços da rua. Quando, mais tarde, Premanand viajava pela Índia, encontrava freqüentemente pessoas que tinham estado em Calcutá e que sempre perguntavam por E.
F. Brown dizendo: "Vive ainda o amigo dos jovens das ruas de Calcutá
que costumava caminhar de braço dado com os pobres?" Era sua fraternidade a que conduzia os homens ao Mestre.
Sir Henry Lunn nos narra como seu pai costumava descrever a seu
avô: "Era amigo do pobre sem paternalismo, e do rico sem servilismo." Para usar nosso idioma moderno, o primeiro requisito para o serviço cristão é a capacidade de "colocar-se ao lado" de todo tipo de gente. Timóteo não é descrito como o pregador, o mestre, o teólogo ou o
administrador, mas sim como o irmão. Aquele que se conduz com reservas jamais poderá ser realmente servo de Jesus Cristo.
Há outro fato interessante e significativa nesta saudação inicial. Dirige-se aos santos e fiéis irmãos de Colossos. Agora Paulo muda seu
costume no modo de dirigir-se ao destinatário. As Cartas de 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Gálatas se dirigem às Igrejas do distrito correspondente. Mas começando com Romanos todas as Cartas de Paulo se dirigem ao povo consagrado a Deus de tal e tal lugar. Assim
é com Romanos, Colossenses, Filipenses e Efésios. À medida que avançava em idade, Paulo via com maior clareza que o que interessava eram os indivíduos. A Igreja é esse povo. A Igreja não é uma sorte de
entidade vaga e abstrata; são os indivíduos: homens, mulheres e meninos. Com o correr dos anos Paulo pensava cada vez menos na 1greja como uma totalidade e cada vez mais nos homens e mulheres que a
compõem. Desta maneira chegando no fim de sua Carta dirige suas saudações, não a alguma sociedade abstrata chamada Igreja, mas sim a homens e mulheres individuais dos que sempre a Igreja deve compor-se.
A saudação de abertura se encerra colocando duas coisas em estreita vinculação. Escreve aos cristãos que estão em Colossos e em Cristo. O cristão se move sempre em duas esferas. Encontra-se num
lugar: um povo, uma sociedade que o localiza em este mundo; mas também está em Cristo. O cristão vive em duas dimensões. Vive neste mundo, e portanto não toma levianamente os deveres e as relações com o mesmo. Cumpre todas as suas obrigações para com o mundo em que
vive. Mas acima e mais além do mundo, vive em Cristo. Neste mundo pode mover-se de um lugar a outro, estar hoje aqui e amanhã lá, mas, esteja onde esteja, sempre estará em Cristo. Esta é a razão pela que as
circunstâncias externas pouco afetam o cristão; sua felicidade, sua paz e sua alegria não dependem delas; as coisas podem mudar mas o fato de que está em Cristo jamais muda. Esta é a razão pela que o cristão realiza
todo trabalho e tarefa de todo coração. Pode ter um trabalho servil, desagradável, penoso e menos distinto do que teria esperado; seu salário
pode ser escasso e o louvor nulo. Entretanto, o cristão trabalha diligente, animadamente e sem queixar-se porque está em Cristo e faz tudo para o Senhor. Nós estamos em nossa própria Colossos, em qualquer lugar que esta esteja, mas todos estamos em Cristo. E este estar em Cristo é o que dá a tônica à nossa vida e à nossa maneira de viver.
OS DOIS ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ
Nesta passagem encontramos a essência da vida cristã. O fato que enche de satisfação o coração de Paulo e pelo qual dá graças a Deus é
saber que os colossenses têm duas grandes qualidades cristãs: fé em Cristo e amor ao próximo.
Estes são os dois aspectos da vida cristã. Deve manifestar lealdade a Cristo e amor aos homens. O cristão deve ter fé; deve saber o que crê.
Mas também deve amar aos homens; deve permutar a fé em ação. Não é suficiente simplesmente ter fé, porque pode existir uma ortodoxia que desconhece a caridade, e pode haver uma bondade sem amor. Não é
suficiente só o amor aos homens, porque sem a base da verdadeira fé esse amor pode transformar-se em mero sentimentalismo. O cristão tem uma dobro lealdade: lealdade a Cristo e lealdade aos homens. O cristão
tem um dobro compromisso: com Jesus Cristo e com os homens. A fé cristã não é só uma convicção da mente, mas também uma efusão do coração; não é só um pensamento correto, mas também uma conduta de
amor. A fé em Cristo e o amor aos homens são os dois pilares da vida cristã.
Essa fé e esse amor dependem da esperança que se coloca nos céus.
O que é o que Paulo quer dizer precisamente? Acaso pede aos colossenses que manifestem sua fé em Cristo e seu amor aos homens só pela esperança de alguma recompensa que têm que receber algum dia? Acaso lhes pede que sejam bons com a finalidade de tirar proveito desse
bom comportamento? Significa algo assim como o lema moderno "salva sua alma"? Há algo muito mais profundo que tudo isto.
A lealdade a Cristo pode envolver o homem em todo tipo de perdas, tribulações, sofrimentos e impopularidade. Para ser leal a Cristo terá que
dizer adeus a muitas coisas. Para muitos o caminho do amor pode lhes parecer uma loucura. Por que buscar servir a outros? Por que perdoar? Por que esbanjar a vida num serviço altruísta? Por que não aproveitar a vida para "prosperar", como o faz todo mundo? Por que não deixar o
irmão fraco à beira do caminho? Por que não tomar parte na competição e na carreira em que sobrevive o mais forte e capacitado? A resposta é: por causa da esperança que está perante nós.
Como diz C. F. D. Moule, a esperança é a certeza de que apesar dos caminhos e normas do mundo, o caminho do Deus do amor tem a última palavra. A esperança cristã consiste em que o caminho de Deus é o
melhor, em que a única felicidade, paz, alegria, verdade e recompensa perduráveis se encontram só no caminho de Deus. A lealdade a Cristo conduz a dificuldades mas estas não são a última palavra. O mundo pode
rir com desprezo em face da "loucura" do caminho do amor. Mas a "loucura" de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem. A esperança cristã tem a certeza que é melhor apostar a própria vida por Deus que
crer no mundo.
A ESSÊNCIA DO EVANGELHO
Colossenses 1:3-8 (continuação)
Nos versículos
a dizer sobre a esperança que já tinha chegado aos colossenses e que tinham ouvido e aceito.
- O evangelho é um evangelho, quer dizer, boas novas. A melhor definição do evangelho em todo sentido é que consiste na boa notícia de
Deus. A mensagem do evangelho é a mensagem de um Deus que é
Amigo e Amante das almas dos homens. Em primeiro termo e acima de tudo o evangelho nos coloca numa relação correta com Deus.
- O evangelho é verdade. Todas as religiões precedentes poderiam intitular-se "conjetura sobre Deus". O evangelho cristão brinda
ao homem não conjetura, mas sim certezas sobre Deus.
- O evangelho é universal. É para todo mundo. Não está limitado a alguma raça ou nação, nem a alguma classe ou condição. Neste mundo são muito poucas as coisas que estão abertas a todos. A capacidade
mental do homem decide os estudos que tem que empreender; a classe social decide o círculo dentro do qual se deve mover; as riquezas materiais determinam as posses terrenas que pode amassar; os dons e
talentos particulares decidem o que tem que realizar. Mas a mensagem do evangelho, e a alegria e paz do evangelho estão ao alcance de todos, sem exceção.
- O evangelho é produtivo; produz frutos em forma crescente. É um fato evidente da história e da experiência que o evangelho tem poder de mudar as vidas dos indivíduos e da sociedade em que o homem vive.
O poder do evangelho pode fazer do pecador um homem bom e arrancar paulatinamente da sociedade o egoísmo e a crueldade, para brindar a todos os homens a oportunidade que Deus quer que tenham.
- O evangelho fala de graça; não é uma coisa mais de entre tantas que o homem tem perante si; outra tarefa sem esperança e que amedronta. O evangelho não é a mensagem do que Deus pede, mas sim do que oferece; não fala do que Deus exige do homem, mas sim do que
Deus lhe dá.
- O evangelho se transmite humanamente. Foi Epafras quem levou o evangelho aos colossenses. Deve haver um canal humano pelo
qual o evangelho possa chegar aos homens. E aqui é onde intervimos nós. A possessão da boa notícia do evangelho implica na obrigação de compartilhá-lo. O que se brinda divinamente deve transmitir-se
humanamente. Jesus Cristo nos necessita para que sejamos as mãos, os pés e os lábios que levem o evangelho àqueles que ainda não o
conhecem. Nós que recebemos o privilégio do evangelho recebemos também a responsabilidade de transmiti-lo a outros.
A ESSÊNCIA DA ORAÇÃO DE PETIÇÃO
É comovedor poder ouvir as orações de um santo por seus amigos; isto é justamente o que ouvimos nesta passagem. Bem pode dizer-se que
esta passagem nos ensina mais sobre a essência da oração de petição que qualquer outra do Novo Testamento. Daqui aprendemos, como disse C.
- D. Moule, que a oração faz duas grandes petições. Pede o
discernimento da vontade divina, e logo o poder para cumprir esta vontade.
- A oração começa pedindo ser repletos com um conhecimento cada vez maior da vontade de Deus. O grande objeto da oração é
conhecer a vontade de Deus. Na oração não tentamos tanto que Deus nos escute como escutar nós mesmos a Deus; não tentamos persuadir a Deus para que faça o que nós queremos, mas sim de chegar a descobrir o que
Ele quer que realizemos. Acontece com freqüência que na oração realmente dizemos: "Mude-se a sua vontade", quando deveríamos dizer: "Faça-se a sua vontade". O primeiro objeto da oração não é tanto falar a
Deus, como ouvi-lo.
- Este conhecimento de Deus deve traduzir-se numa situação concreta humana. Oramos por sabedoria e inteligência espirituais. A
sabedoria espiritual é a sofia que podemos descrever como o conhecimento dos primeiros princípios. A inteligência (synesis), é o que os gregos às vezes descreviam como conhecimento crítico, referindo-se à
capacidade de aplicar os primeiros princípios a cada situação que possa dar-se na vida. Assim, pois, quando Paulo ora para que seus amigos tenham sabedoria e inteligência, pede que entendam as grandes verdades do cristianismo, que sejam capazes de aplicar essas verdades às tarefas e decisões da vida de cada dia. É muito fácil que alguém seja um perito em
teologia e um fracasso na vida. Pode ser capaz de escrever e falar sobre as grandes verdades eternas e, entretanto, carecer inteiramente de capacidade para aplicar essas verdades aos assuntos de cada dia. O cristão deve conhecer o que significa o cristianismo, não em teoria, mas no trabalho da vida diária.
- Este conhecimento da vontade de Deus e esta sabedoria e inteligência devem engendrar uma conduta reta. Paulo ora para que seus amigos se conduzam de tal maneira que agradem a Deus. Não há nada
prático no mundo como a oração. A oração não é um escape da realidade. Não é uma solitária meditação em Deus ou comunhão com Ele. Oração e ação andam de mãos dadas. Oramos não para escapar da
vida, senão para nos fazer mais capazes de enfrentá-la. Oramos não para nos apartar da vida, senão para viver no consórcio humano de como se deve viver.
- Para realizar isto precisamos poder. Por isso Paulo ora para que seus amigos sejam fortalecidos com todo o poder de Deus. O grande problema da vida não é saber o que terá que fazer, mas sim fazê-lo. Na
maioria dos casos temos consciência do que devemos fazer numa situação dada; nosso problema é levar o conhecimento à prática. O que precisamos é poder; o que recebemos na oração é poder. Se Deus só nos
dissesse qual é sua vontade para conosco, poderia ser uma situação de frustração e tortura; mas Deus não só nos revela sua vontade, mas também nos capacita a realizá-la. Por meio da oração conseguimos os maiores bens do mundo: conhecimento e poder.
OS TRÊS GRANDES DONS
Colossenses 1:9-11 (continuação)
O que poderíamos chamar a parte petitória da oração de Paulo conclui com uma prece por três grandes dons. Pede que seus amigos colossenses possuam toda paciência, longanimidade e alegria.
As duas palavras paciência e longanimidade são de importância em grego e com freqüência vão ao mesmo tempo. Paciência é hypomone e longanimidade makrothymia. Deve-se advertir a diferença entre estes dois termos. É verdade que em grego nem sempre se observa esta diferença, mas quando as duas palavras vão juntas, deve-se assinalá-la.
Hypomone se traduz ordinariamente por paciência, mas não significa paciência no sentido de sentar-se para suportar os acontecimentos ou de inclinar simplesmente a cabeça para deixar que a
maré dos eventos passe sobre alguém. Hypomone não só significa capacidade para suportar as coisas, mas também habilidade para suportando, fazer com que as coisas se permutem em glória. É uma
paciência triunfadora. Hypomone é o espírito que não pode ser vencido por nenhuma circunstância da vida e ao que nenhum acontecimento pode prostrar. A hypomone é a capacidade de sair triunfante em qualquer
coisa que a vida possa nos fazer.
Makrothymia comumente se traduz como longanimidade. Seu significado básico é o de paciência com as pessoas. É a qualidade de
mente e coração que faz com que o homem seja capaz de suportar as pessoas de tal maneira que a antipatia, malícia e crueldade destas não o arrastem à amargura; que sua indocilidade e estultícia não o forcem ao
desespero; que sua insensatez não o arraste à exasperação nem sua indiferença altere seu amor. Makrothymia é o espírito que jamais perde a paciência e que crê e espera nos homens.
Paulo pede, pois, estas duas grandes qualidades: a hypomone, a
paciência que não pode ser vencida em nenhuma situação; a makrothymia, a longanimidade que não pode ver vencida por nenhuma pessoa. Ora para que o cristão seja tal que nenhuma circunstância possa dobrar sua fortaleza e nenhum ser humano vencer seu amor. Ora pelo espírito que jamais se desespera em face de uma situação ou perante uma pessoa; que recusa se desesperar com respeito às coisas ou com respeito às pessoas. A fortaleza do cristão nos acontecimentos e a paciência com o povo devem ser indestrutíveis.
E agregado a tudo isto vem a alegria. Tudo isto não é uma lúgubre luta com acontecimentos e pessoas; é uma atitude radiante e luminosa na vida. A alegria cristão é uma alegria em toda circunstância. Como diz C.
- D. Moule: "Se a alegria não se arraigar na terra do sofrimento é frívola." É fácil estar prazeroso quando as coisas saem bem, mas o
regozijo cristão é algo que todos os contratempos da vida não podem sufocar.
A oração cristã, pois, é: "Faça-me, Senhor, vitorioso sobre toda
circunstância; faça-me paciente com cada pessoa e dê-me além disso uma alegria do que nenhuma circunstância nem pessoa podem me privar."
A GRANDE AÇÃO DE GRAÇAS DA ORAÇÃO
Agora Paulo passa a dar graças pelos benefícios que o cristão recebeu em Cristo. Aqui se encontram duas idéias.
- Deus deu participação aos colossenses na herança dos santos em
luz. Toda esta passagem tem uma correspondência muito estreita com o outro em que Paulo fala diante da Agripa, narrando-lhe a obra que Deus lhe havia encarregado. A tarefa se enuncia assim: “Para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At
- A segunda idéia-chave é que Deus nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado (v. Cl
1: , TB). A palavra que Paulo usa para13
trasladar é methistemi. Este verbo grego tem um uso particular. No mundo antigo quando um império obtinha uma vitória sobre outro havia o costume de trasladar inteiramente a população do vencido a outro país. Assim, por exemplo, o povo do reino do Norte tinha sido levado a Assíria e o povo de Jerusalém e do reino do Sul a Babilônia. Esta transferência de populações inteiras era uma característica do mundo antigo. Assim é como diz Paulo que Deus transferiu o cristão a seu próprio domínio e reino: tirou-o do âmbito em que costumava viver para levá-lo a seu próprio reino e poder. Esta transferência realizada por Deus não é só um traslado, mas também um resgate com quatro notas características.
- É um traslado das trevas à luz. Sem Deus, os homens andam tateando e tropeçam como os que caminham em trevas. Não sabem o que fazem, não sabem para onde vão. A vida é vivida nas sombras da dúvida e nas trevas da ignorância. Quando Bilney, o mártir, leu que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, disse que era como a aurora que rompe as trevas da noite. Em Jesus Cristo Deus nos deu uma luz para viver e morrer na mesma.
- Significa um traslado da escravidão à liberdade, quer dizer, da
redenção. A palavra usa-se para a emancipação de um escravo e para o resgate de algo que estava em poder de outro. Sem Deus, os homens são
escravos de seus temores, de seus pecados e de sua própria impotência. Em Jesus Cristo encontra-se uma libertação que elimina o medo e a frustração.
- Significa um traslado da condenação ao perdão. O homem em seu pecado não merece outra coisa senão a condenação de Deus, mas pela obra de Jesus Cristo descobre o amor de Deus e seu perdão; sabe
que daí em diante já não é um criminoso condenado no tribunal divino, mas sim um filho perdido que sempre tem acesso à casa paterna.
- Significa um traslado do poder de Satanás ao poder de Deus.
Por Jesus Cristo o homem é libertado do poder de Satanás e se converte em cidadão do reino de Deus. Assim como o conquistador terrestre
trasladava os cidadãos do país conquistado a outro país e outro reino, assim também Deus em seu amor triunfante translada os homens do reino do pecado e das trevas ao reino da santidade, da luz e do amor.
A SUFICIÊNCIA PLENA DE JESUS CRISTO
Esta passagem encerra tal dificuldade e é tão importante, que
deveremos nos deter aqui todo o tempo necessário. Dividiremos o que temos que dizer sobre ele em várias seções. Comecemos com a situação que deu origem a esta passagem para passar logo à visão total de Cristo que Paulo oferece nesta Carta.
OS PENSADORES EQUIVOCADOS
Um dos atos da experiência humana é que o homem não pensa mais do que necessita. A maior parte dos homens necessitam algo que os faça pensar. Só quando o homem vê que se contradiz e ataca sua fé começa a pensar realmente nas implicações da mesma. Só quando a Igreja vê-se confrontada por perigosas heresias começa a tomar consciência das riquezas e maravilhas da ortodoxia. Uma característica do cristianismo é que possui riquezas inesgotáveis, e que pode tirar reluzir novas riquezas no encontro com situações novas.
Quando Paulo escreveu Colossenses não escreveu no vazio. Escreveu, como o vimos na 1ntrodução, para enfrentar uma situação
muito definida. Na Igreja primitiva existia uma corrente de pensamento que passou à história com o nome de gnosticismo. Seus adeptos eram
denominados gnósticos, quer dizer, algo assim como os intelectuais. Estes homens estavam descontentes com o que consideravam a rude simplicidade do cristianismo e queriam convertê-lo numa filosofia, para alinhá-lo com as outras filosofias que dominavam a maturação.
Os gnósticos começavam com um pressuposto básico: a matéria é inteiramente má e o espírito é totalmente bom. Além disso, mantinham que a matéria era eterna, tinha existido sempre, e que dessa matéria defeituosa e má tinha sido criado o mundo. O cristão, para usar uma frase técnica, crê na criação do nada; os gnósticos criam na criação dessa matéria essencialmente má.
Agora, Deus é espírito e se o espírito for absolutamente bom e a matéria essencialmente má, cai-se em conseqüência, na doutrina
gnóstica, de que o verdadeiro Deus não pode tocar a matéria. Sendo Deus absolutamente bom e a matéria fundamentalmente má, o próprio Deus não pode ser o agente da criação. Em conseqüência, os gnósticos
pensavam que Deus emitia uma série de poderes, éons ou emanações. Cada uma destas emanações encontrava-se um pouco mais distante de Deus. Existia uma série infinita de emanações; a última, estava tão
distante de Deus, que pôde tocar e manipular a matéria sem forma para criar e dar forma ao mundo. Assim, pois, o criador do mundo não era Deus, mas sim essa emanação distante de Deus.
Mas os gnósticos iam ainda mais longe. À medida que as emanações se apartavam cada vez mais de Deus, tornavam-se cada vez mais ignorantes de Deus. As emanações muito distantes não só o
ignoravam, mas também eram hostis a Deus. Desta maneira os gnósticos chegavam à conclusão que a emanação que criou o mundo era ao mesmo tempo ignorante do Deus verdadeiro e hostil a Ele. Às vezes os gnósticos identificavam essa emanação ignorante e hostil com o Deus do Antigo
Testamento, enquanto que o Deus do Novo Testamento era o Deus verdadeiro.
Tudo isto tem certas conseqüências lógicas.
- Segundo os gnósticos, o Deus criador não é o Deus verdadeiro: o criador ignora o Deus verdadeiro e lhe é hostil. O mundo é essencialmente mau; o mundo não é o mundo de Deus, mas sim de um poder hostil a Deus. Esta é a razão pela qual Paulo insiste em que Deus criou o mundo e que o agente de Deus na criação não é uma emanação
ignorante e hostil, mas sim Jesus Cristo seu Filho (Cl
- Para os gnósticos, Jesus Cristo não era de maneira alguma único. Vimos como postulavam toda uma série de emanações entre o
mundo e Deus. Insistiam em que Jesus era só uma dessas emanações: um de tantos intermediários entre Deus e os homens. Podia estar colocado muito alto na série, até podia ser o mais alto, mas de maneira nenhuma
único, mas sim só um da série, um de muitos. Paulo refuta isto insistindo em que em Jesus Cristo habita toda plenitude (Cl
dos objetivos supremos de Colossenses é insistir em que Jesus Cristo não é um da série, um entre muitos, não é uma revelação parcial de Deus, mas sim absolutamente único e que nEle encontra-se a totalidade de
Deus, a plenitude divina.
- A consideração gnóstica conduz a outra conseqüência em pensamento
sobre
Jesus.
Se
a
matéria
for
absolutamente
má,
conseqüentemente o corpo é totalmente mau. Se o corpo for absolutamente mau, segue-se que Aquele que era a revelação de Deus não podia ter tido um corpo real, não pôde ter sido de verdadeira carne e
sangue como nós, não pôde ter tido uma verdadeira humanidade. Não era mais que um fantasma espiritual em forma corporal. Os gnósticos negavam completamente a humanidade verdadeira e real de Jesus. Para eles Jesus era um espírito que adotou forma corporal. Em seus próprios
escritos diziam, por exemplo, que quando Jesus caminhava não deixava rastros na terra porque não tinha um corpo real de carne e sangue. Esta é a razão pela que Paulo usa em Colossenses uma fraseologia tão
surpreendente. Diz que Jesus reconcilia ao homem com Deus em seu corpo de carne (Cl
Paulo insistia na humanidade de carne e sangue do Filho de Deus.
- A tarefa do homem é achar seu caminho a Deus. Segundo os gnósticos, o caminho a Deus está obstruído. Entre este mundo e Deus há uma série inumerável de emanações. Antes que a alma possa elevar-se a Deus deve passar por cada uma dessas emanações. Tem que escalar, por assim dizer, uma escada interminável e em cada degrau da escada há um poder adverso que faz barreira. Para passar cada barreira se requer um conhecimento especial e uma senha particular. Em sua ascensão ao Eterno a alma tem necessidade de equipar-se inteiramente de conhecimentos e de toda sorte de contra-senhas. Os gnósticos pretendiam brindar essas contra-senhas e esses conhecimentos. Isto significava duas coisas.
- Que a salvação é um conhecimento intelectual, o que Paulo refuta insistindo em que a salvação não é conhecimento, mas sim redenção e perdão dos pecados. Os mestres gnósticos sustentavam que as assim chamadas verdades simples do evangelho não eram de modo algum suficientes. Para achar o caminho a Deus a alma necessitava muito mais; necessitava o complicado conhecimento e as contra-senhas secretas que só o gnosticismo podia brindar. Paulo insiste em que o cristianismo não é conhecimento, é redenção; e não faz falta mais que as verdades salvadoras do evangelho de Jesus Cristo.
- Deve ficar claro que se a salvação depende de um conhecimento complicado, não é para todos. Só pode ser para o intelectual, porque está muito longe da capacidade mental da pessoa simples. Desta maneira os gnósticos dividiam a humanidade em espirituais e terrenos; só os espirituais podiam de fato ser salvos. A salvação plena estava absolutamente mais além do alcance do homem comum. O gnosticismo estava baseado numa aristocracia intelectual da qual o homem comum estava excluído. Tendo tudo isto em mente, Paulo escreveu o importante versículo de Cl
1: . Tinha o propósito de admoestar a todo homem, de ensinar a todo homem e apresentar assim a todo homem perfeito em Jesus Cristo. Em face de uma salvação possível só para uma limitada minoria espiritual, Paulo apresenta um evangelho que é para28
- Deve ficar claro que se a salvação depende de um conhecimento complicado, não é para todos. Só pode ser para o intelectual, porque está muito longe da capacidade mental da pessoa simples. Desta maneira os gnósticos dividiam a humanidade em espirituais e terrenos; só os espirituais podiam de fato ser salvos. A salvação plena estava absolutamente mais além do alcance do homem comum. O gnosticismo estava baseado numa aristocracia intelectual da qual o homem comum estava excluído. Tendo tudo isto em mente, Paulo escreveu o importante versículo de Cl
- Que a salvação é um conhecimento intelectual, o que Paulo refuta insistindo em que a salvação não é conhecimento, mas sim redenção e perdão dos pecados. Os mestres gnósticos sustentavam que as assim chamadas verdades simples do evangelho não eram de modo algum suficientes. Para achar o caminho a Deus a alma necessitava muito mais; necessitava o complicado conhecimento e as contra-senhas secretas que só o gnosticismo podia brindar. Paulo insiste em que o cristianismo não é conhecimento, é redenção; e não faz falta mais que as verdades salvadoras do evangelho de Jesus Cristo.
todo homem, seja simples e indouto, ou sábio e erudito. Os gnósticos pregavam a salvação para uma casta limitada; Paulo pregava a salvação para todos.
Estas eram, pois, as grandes doutrinas gnósticas. Enquanto estudamos esta passagem e nos dedicamos à análise de toda a Carta,
devemos ter presente este exponho porque só em contraposição a esta doutrina faz-se inteligível e pertinente a linguagem de Paulo.
O QUE JESUS CRISTO É EM SI MESMO
Colossenses 1:15-23 (continuação)
Nesta passagem Paulo diz duas coisas importantes sobre Jesus. Ambas como resposta aos gnósticos. Estes haviam dito que Jesus Cristo era só um de entre a multidão de intermediários; que por grande que fora só constituía uma revelação parcial de Deus.
- Paulo diz que Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível (Cl
1: ). Aqui usa uma palavra e uma figura que evocariam toda classe de lembranças na mente de seus ouvintes. A palavra é eikon15
que se traduz corretamente por imagem. Agora, uma imagem pode referir-se, como o adverte Lightfoot, a duas coisas relacionadas entre si. Pode
ser uma representação; mas uma representação se for
suficientemente perfeita, pode constituir-se numa manifestação. Quando Paulo usa esta palavra dá por sentado que Jesus é a perfeita manifestação de Deus. Se queremos ver a que Deus se assemelha devemos contemplar
a Jesus que representa perfeitamente a Deus e o manifesta aos homens com toda perfeição em forma que pode ser visto, conhecido e entendido. Mas o que está atrás desta afirmação é o que a torna um interesse
fascinante.
- O Antigo Testamento e os livros intertestamentários têm muito material sobre a sabedoria. Em Provérbios as grandes passagens sobre a sabedoria se encontram nos capítulos Cl
2: e 8. Aqui diz-se que a sabedoria1
é coeterna com Deus e que esteve com ele quando a criação do mundo.
Agora, na Sabedoria de Salomão Pv
- Os gregos estavam obcecados pela idéia do Logos: a palavra, a razão de Deus. O Logos era aquele que criou o mundo e introduziu sentido no universo, aquele que mantinha os astros em seu curso, aquele que tinha feito o universo, aquele que fazia que as estações voltassem na ordem estabelecida, aquele que fazia que este mundo fora digno de confiança e seguro, aquele que colocava no homem uma mente pensante. Agora, esta mesma palavra eikon é usada várias vezes por Filo para o Logos de Deus. "Chama o Logos invisível e divino que só a mente pode perceber, a imagem (eikon) de Deus" (Filo: Com respeito ao Criador do mundo: 8). É como se Paulo dissesse aos gregos: "Nos últimos seis séculos vocês sonharam, pensaram e escreveram a respeito da razão, da mente, da palavra, do Logos de Deus; vocês o chamaram eikon; em Jesus Cristo este Logos se fez evidente para que todos o vissem. Seus sonhos e filosofias, suas especulações e aventuras de pensamento fizeram-se verdade nele".
- Com estas conexões da palavra eikon nos movemos no mais alto domínio do pensamento onde só os filósofos se movem familiarmente.
Mas há duas conexões muito mais simples que iluminam imediatamente os que ouvem ou lêem isto pela primeira vez. Suas mentes se remontam
à história da criação. O relato antigo fala ali da culminação do ato da criação. "Deus disse façamos o homem à nossa imagem". "E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou" (Gênesis 1:26-27).
Aqui há algo que arroja luz. O homem foi feito para ser nada menos que a eikon, a imagem de Deus, porque em Gênesis figura o mesmo termo.
Isso é o que o homem estava destinado a ser mas irrompeu o pecado e o homem jamais obteve seu destino, e se produziu uma trágica desordem em tudo. Aplicando esta palavra Jesus, Paulo diz de fato: "Olhem a este Jesus; ele não só mostra o que é Deus, mas também o que o homem estava destinado a ser. Aqui está a humanidade tal como Deus a concebe. Jesus é a perfeita manifestação de Deus e a perfeita manifestação do homem". Aqui encontramos em Jesus Cristo o que poderíamos chamar uma dupla revelação: a revelação da divindade e a revelação da humanidade.
- Mas finalmente chegamos a algo muito mais simples que todo o visto. E não há dúvida de que muitos dos leitores mais singelos de Paulo
pensaram nisto. Até no caso de que não conhecessem nada da literatura sapiencial, nem de Filo, nem do relato de Gênesis, sabiam uma coisa. A palavra eikon — algumas vezes em seu forma diminutiva eikonion — era
a que se usava em grego para retrato.
Existe uma carta em papiro de um soldado jovem chamado Aipo a seu pai Epímaco. Ao chegar no fim diz: "Mando-lhe um pequeno retrato
(eikonion) meu pintado por Euctemón". Trata-se do equivalente mais próximo da Grécia antiga à nossa moderna palavra fotografia. Mas esta palavra tem ainda outro uso. Quando se fechava um documento legal —
tal como um recibo ou um nota promissória — sempre incluía a descrição das características principais e marcas distintivas das partes contraentes para eliminar toda possibilidade de evasão ou engano. A palavra grega para tal descrição é eikon. O eikon consistia assim numa
espécie de sumário breve com as características pessoais e marcas distintivas das partes contraentes. Assim, o que Paulo diz às pessoas mais singelas é: "Vocês sabem que quando entram num acordo legal se
inclui neste um eikon, uma descrição pela qual podem ser reconhecidos. Jesus é o retrato de Deus e em Jesus Cristo vocês vêem nada menos que as características pessoais e as marcas distintivas de Deus. Se desejam
saber como é Deus, olhem a Jesus".
Há, no mundo antigo, uma palavra de significado corrente (eikon), que nos diz quem e o que é Jesus Cristo.
- Paulo usa outro termo que está no versículo 19. Diz que Jesus Cristo é o pleroma de Deus. Pleroma significa plenitude, totalidade. Esta
é a palavra que se requer para completar o quadro. Jesus não é simplesmente um esboço ou um resumo de Deus; é mais que um retrato inanimado de Deus. NEle nada fica excluído: é a revelação plena e final de Deus em tal medida que não é necessário adicionar nada mais.
JESUS CRISTO DIANTE DA CRIAÇÃO
Colossenses 1:15-23 (continuação)
Lembremos que segundo os gnósticos a criação tinha sido levada a cabo por um Deus inferior que desconhecia ao Deus verdadeiro e lhe era hostil. Segundo Paulo, o agente de Deus na criação é o Filho. Nesta
passagem Paulo tem quatro coisas que dizer sobre o Filho em sua relação com a criação.
- É o primogênito de toda criação (Cl
1: ). Devemos15
procurar cuidadosamente dar com o sentido correto desta frase. Assim como soa pode significar que o Filho foi parte da criação, a primeira pessoa criada, o primeiro produto na criação divina. Mas no pensamento hebraico e grego a palavra primogênito (prototokos) tem um significado temporário só de uma maneira muito indireta. Deve-se notar duas coisas. Primogênito é muito usualmente um título de honra. Israel, por exemplo, é, como nação, o filho primogênito de Deus (Ex
primogênito de toda a criação, afirma que a mais alta honra que possui a criação pertence ao Filho; a Ele Deus deu um lugar e uma honra que são completamente únicos. Se desejamos adotar o sentido temporário combinando-o com o de honra poderíamos traduzir a frase assim: "Ele foi engendrado antes de toda a criação."
- Por meio do Filho foram criadas todas as coisas (versículo 16). Isto é verdade das coisas que estão nos céus e na Terra, visíveis e invisíveis. Os próprios judeus e mais ainda os gnósticos têm um sistema
extremamente desenvolvido e elaborado de anjos. Segundo os gnósticos só se devem ter em consideração a longa série de intermediários entre o homem e Deus. Tronos, senhorios, potestades e autoridades eram
diferentes graus de anjos que tinham seus lugares nas diferentes esferas dos sete céus. Paulo despreza tudo isto com uma indiferença total. Diz com
efeito aos gnósticos: "Em seus pensamentos dão um lugar
importante aos anjos. Apreciam a Jesus Cristo só como um desses anjos ou um desses poderes celestiais. Longe de ser um deles, Ele os criou. Está tão acima deles como o Criador o está acima da criatura." Desta
maneira Paulo expressa que o agente de Deus na criação não é um Deus inferior, ignorante e hostil mas sim o próprio Filho.
- Pelo Filho foram criadas todas as coisas (versículo 17). O Filho
não só é o agente da criação; também é a meta e o fim da mesma. Quer dizer, a criação foi criada para ser dEle e para lhe render honra e glória. A criação foi criada pelo Filho e foi para que finalmente fosse dEle, e para que com sua adoração e em seu amor dê honra e alegria ao Filho. O mundo foi criado para que em última instância pertença a Jesus Cristo.
- Paulo usa a estranha frase: "Nele, tudo subsiste." Isto significa que o Filho é no começo o agente da criação; no fim, a meta, e entre o
começo e o fim, durante o tempo tal como o conhecemos, o Filho é aquele que dá consistência ao mundo. Quer dizer, todas as leis pelas quais todo mundo é uma ordem e não um caos são a expressão da mente
do Filho. A lei da gravidade e as assim chamadas leis científicas não são só leis científicas, mas sim leis divinas. São as leis que dão sentido ao
universo. As leis fazem que este mundo seja digno de confiança e seguro. Toda lei da ciência ou da natureza é de fato uma expressão do pensamento divino. É por estas leis, e portanto pela mente de Deus, que o universo tem consistência e não se desintegra num caos.
Assim, pois, o Filho é o princípio e o fim da criação, e o poder que lhe dá consistência. É o Criador, o Sustentador e a Meta final do mundo.
JESUS CRISTO COM RELAÇÃO À IGREJA
Colossenses 1:15-23 (continuação)
Paulo expressa agora, no versículo 18, o que Jesus Cristo é para a
Igreja. Neste versículo distingue quatro grandes atos na relação de Jesus com a Igreja.
- É a cabeça do corpo, isto é, da Igreja. A Igreja é o corpo de Cristo, quer dizer, é o organismo através do qual Cristo opera e que
participa de todas as experiências de Cristo. Mas falando humanamente o corpo é servo da cabeça, da mente e do cérebro; move-se ao mandato da cabeça; sem a cabeça é impotente por si mesmo e está morto. Jesus
Cristo é, pois, o espírito que guia, dirige e domina à Igreja. Cada palavra e ação da Igreja devem ser ordenados e dirigidos por Ele; a Igreja deve viver e mover-se a seu mandato. Sem Ele a Igreja não pode pensar a
verdade nem operar corretamente; sem Ele não pode decidir o caminho que tem que empreender. O pensamento e a ação da Igreja devem estar sob o governo, a guia e direção de Jesus Cristo. Aqui se combinam dois
pensamentos. A idéia de privilégio: é privilégio da Igreja ser o instrumento mediante o qual Cristo opera. E a idéia de admoestação: se um homem descuidar seu corpo ou abusa dele, pode fazê-lo inadequado
para servir aos grandes esboços e propósitos de sua mente e cérebro; desta maneira por uma vida indisciplinada e descuidada a Igreja pode converter-se num instrumento imprestável para Cristo que é a cabeça.
- Ele é o princípio da Igreja. A palavra grega para princípio é arque. Este substantivo tem um duplo sentido. Não só significa primeiro
no sentido temporário, como, por exemplo, A é o princípio do alfabeto e 1 o princípio dos números. Significa primeiro no sentido de poder ordenador, de fonte da qual algo provém. É o poder que põe algo em movimento. Veremos claramente aonde Paulo quer chegar se lembramos o que acaba de dizer. O mundo é a criação de Cristo e a Igreja é a nova criação de Cristo.
Ela é sua nova criação pela água e pela Palavra.
Assim, pois, Jesus Cristo é a fonte da vida e da existência da Igreja;
aquele que dirige a atividade contínua da Igreja.
- É o primogênito dentre os mortos. Paulo retrocede aqui ao acontecimento que era o próprio centro de todo o pensamento, de toda a
fé e de toda a experiência da Igreja primitiva: o acontecimento da ressurreição. Este Cristo não é alguém que viveu e morreu e do qual lemos e aprendemos. É alguém que pela ressurreição vive para sempre, com quem nos encontramos e de quem temos experiência. Cristo não é
um herói morto ou um fundador do passado, mas sim uma presença viva.
- Como resultado de tudo tem a preeminência em todas as coisas. A ressurreição de Jesus Cristo é seu título ao senhorio supremo. Por sua
ressurreição mostrou que venceu todo inimigo e todo poder adverso e não há nada na vida ou na morte que possa sujeitá-lo ou contê-lo. O triunfo final de sua ressurreição lhe deu o direito de ser o Senhor de tudo.
Estamos assim perante quatro grandes atos sobre Jesus Cristo e sua relação com a Igreja, que agora podemos pôr em ordem. Ele é o Senhor da vida; a fonte e a origem da Igreja; aquele que dirige constantemente à
Igreja; o Senhor de todo em virtude de sua vitória sobre a morte.
JESUS CRISTO EM RELAÇÃO COM TODAS AS COISAS
Colossenses 1:15-23 (continuação)
Nos versículos
- O objeto de sua vinda foi a reconciliação. Veio para corrigir a brecha e salvar o abismo entre Deus e o homem. Advirtamos com clareza, e jamais esqueçamos, que a iniciativa da reconciliação foi de Deus. O Novo Testamento jamais fala de Deus reconciliado com os homens, mas sim sempre dos homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus em torno dos homens foi sempre e incessantemente de amor.
Às vezes se prega uma teologia segundo a qual a obra de Jesus Cristo mudou a atitude de Deus: Deus teria condenado aos homens se
não fosse pela ação de Jesus; Jesus mudou a ira de Deus em amor. No Novo Testamento não se justifica este ponto de vista. Deus foi aquele que começou todo o processo da salvação e reconciliação. Deus foi
quem amou o mundo de tal maneira que enviou seu Filho. O único objeto de enviar o Filho ao mundo foi recuperar para si os homens e, como diz Paulo, reconciliar todas as coisas consigo.
- O meio da reconciliação foi o sangue de sua cruz. A dinâmica da reconciliação é a morte de Jesus Cristo. O que é o que Paulo entende com isto? Exatamente o que disse em Rm
8: : “Aquele que não32
poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Na morte de Jesus, Deus nos diz: "Eu os amo desta maneira. Eu os amo até o extremo de ver
meu Filho sofrer e morrer por vocês. Eu os amo tanto que levo a cruz em meu coração se com isto posso ganhá-los para mim." A cruz é a prova de que não existe extremo ao qual o amor de Deus se negue a ir para ganhar os corações dos homens. A cruz é o meio de reconciliação porque é a
prova final do amor de Deus. E um amor deste alcance exige uma resposta de amor. Se a cruz não desperta o amor e a admiração no coração do homem, nada poderá obtê-lo.
- Devemos assinalar um ponto na forma em que Paulo define a meta da reconciliação. Diz que em Cristo Deus reconcilia todas as coisas consigo. Em grego é um neutro (panta). Agora, isto significa que a
reconciliação de Deus não só se estende a todas as pessoas, mas também a toda a criação, animada e inanimada. A visão de Paulo é a de um
universo redimido; um universo no qual não só as pessoas, mas também as coisas fossem redimidas.
Estamos diante de uma idéia maravilhosa. Deve significar que o amor de Deus opera em cada parte e partícula do universo criado. Não há
dúvida de que Paulo pensa aqui nos gnósticos. Lembraremos que estes consideravam a matéria como essencial e irremediavelmente má; portanto o mundo é mau. Mas segundo Paulo, o mundo não é mau. O mundo é de Deus e participa da reconciliação universal. Aqui há uma
lição e uma advertência. Com muita freqüência houve no cristianismo certa suspicácia e reserva com respeito ao mundo. "A Terra é um deserto lúgubre." Com muita freqüência os cristãos consideraram mau ao
mundo. Lembremos a história daquele puritano que com o passar do caminho tinha escutado a afirmação: "Esta é uma bela flor." Respondeu: "aprendi a não chamar belo a nada neste mundo perdido e pecaminoso."
Longe de ser uma atitude cristã, esta é de fato uma heresia, pois essa era a atitude dos hereges gnósticos que ameaçavam destruindo a fé. O mundo é de Deus e está redimido, porque de uma maneira
admirável Deus estava em Cristo reconciliando a todo o universo dos homens, das criaturas vivas e até dos objetos inanimados.
- A passagem termina com uma frase breve mas curiosa. Paulo
diz que esta reconciliação se estende não só às coisas da Terra, mas também às dos céus. Como se concebe uma reconciliação das coisas e dos seres celestiais? A passagem desafia o pensamento e o engenho de muitos comentaristas. Lancemos uma olhada a algumas das explicações.
- Sugeriu-se que até os lugares celestiais e os anjos estão sob o pecado e precisam ser redimidos e reconciliados com Deus. Em Jó lemos: “Até nos seus anjos ele encontra defeitos” (Jó
4: , NTLH);18
“Nem os céus são puros aos seus olhos” (Jó
- Orígenes, o grande universalista, pensou que a frase não se
refere a outra coisa senão ao demônio e a seus anjos. Orígenes — que foi um dos maiores e mais ousados pensadores que a Igreja teve jamais —
pensava que enfim até o demônio com todos os seus anjos seriam reconciliados com Deus pela obra de Jesus Cristo.
- Sugeriu-se que quando Paulo disse que a obra reconciliadora de Cristo se estendia a todas as coisas da Terra e dos céus não estava
pensando em algo definido e preciso, mas sim que se trata de uma frase grandiosa e sonora que expressa a cabal suficiência da obra reconciliadora de Cristo. Segundo esta interpretação é um engano querer encontrar um significado preciso às palavras; deve ser apenas
considerada como uma frase retórica.
- A sugestão mais interessante foi feita por Teodoreto, e Erasmo a adotou. Ele sugeriu que os anjos celestiais não foram reconciliados com
Deus, mas com os homens. Os anjos estavam zangados com os homens pelo comportamento destes para com Deus: ofendidos pela rebelião e desobediência dos homens, buscavam a destruição destes. Mas a obra de
Cristo eliminou a ira dos anjos, quando viram o quanto Deus tinha amado os homens.
Seja qual for a verdadeira interpretação, o certo é que o único
desejo de Deus foi a reconciliação dos homens consigo em Jesus Cristo. O meio para que isto fosse levado a cabo foi a morte de Cristo que demonstrou que seu amor era ilimitado. E esta reconciliação se estende a todo o universo: tanto à Terra como aos céus.
O PROPÓSITO E A OBRIGAÇÃO DA RECONCILIAÇÃO
Colossenses 1:15-23 (continuação)
Nos versículos
- A finalidade da reconciliação é a santidade. Cristo levou a cabo sua obra sacrificial de reconciliação para nos apresentar a Deus consagrados, imaculados e irrepreensíveis. Mas é fácil tergiversar a idéia do amor de Deus. É fácil dizer: "Bem, se Deus me ama de tal maneira e
não deseja outra coisa senão esta reconciliação, então o pecado não
importa. Posso fazer o que eu quiser; Deus ainda assim me amará." Mas o certo é precisamente o contrário. O fato de que um homem, seja amado não lhe dá carta branca para que faça o que queira mas sim cai sobre seus ombros a maior obrigação do mundo: a de fazer-se digno desse amor. Em certo sentido o amor de Deus facilita as coisas, porque tira o medo a Deus, e já não somos criminosos no banco dos réus, cuja única certeza é a de ser condenados. Mas em outro sentido faz com que as coisas sejam de uma dificuldade que beira o impossível e angustiante, porque coloca sobre nossos ombros a obrigação última de buscar ser dignos do amor de Deus.
- A reconciliação implica outra obrigação: a de nos manter firmes na fé e jamais perder ou abandonar a esperança do evangelho, a
reconciliação exige lealdade; e que através de luzes e sombras nunca percamos a confiança no amor de Deus. Da maravilha da reconciliação
nascem a fortaleza de uma lealdade incomovível e o esplendor de uma esperança.
O PRIVILÉGIO E A TAREFA
Paulo começa esta passagem com um pensamento ousado. Pensa
que os padecimentos e a prisão que está sofrendo enchem e completam os padecimentos do próprio Jesus Cristo. Jesus morreu para salvar a sua Igreja mas esta deve construir-se e difundir-se, deve manter-se forte, pura e fiel. Portanto, quem quer servir à Igreja ampliando suas fronteiras, implantando a fé e salvando-a de enganos, realiza a obra de Cristo. E se tal serviço envolve sofrimento, dor e sacrifício, essa aflição está cumprindo e compartilhando os mesmos sofrimentos de Cristo. Sofrer no serviço de Cristo não é um castigo, mas sim um privilégio e uma honra, porque é participar de sua obra
Aqui Paulo refere-se à própria essência da tarefa que lhe fora conferida por Deus. Essa tarefa consistia em comunicar aos homens um
novo descobrimento, um segredo conservado através de idades e gerações e intrincado agora. Esse descobrimento e esse segredo eram que a glória e a esperança do evangelho não só era para os judeus senão para todos os homens em todas as partes. Esta foi a grande contribuição de Paulo à fé cristã: levou a Cristo aos gentios. Destruiu para sempre a idéia de que Deus e seu amor e sua misericórdia fossem propriedade de um só povo e de uma só nação. Confrontou os homens com a convicção de que Cristo é tanto para os gentios como para os judeus. Por isso Paulo é, num sentido particular, nosso santo e nosso apóstolo, porque se não tivesse sido por ele. o cristianismo poderia ter-se convertido nada mais que num novo judaísmo e nós e os demais gentios nunca o teríamos recebido.
Paulo estabelece agora seu grande propósito admoestar a todo homem, ensinar a todo homem, apresentar a todo homem perfeito em Cristo. Este é o sonho do próprio Deus, um sonho novo.
O judeu nunca teria estado de acordo em que Deus dispensasse o mesmo trato a todos os homens, ter-se-ia negado a aceitar a idéia de que Deus fosse o Deus dos pagãos. Aos ouvidos judeus era incrível e até
blasfemo que Deus amasse a todos os homens, que todo homem deveria ser apresentado perante Deus. O gnóstico nunca teria estado de acordo em que todo homem pudesse ser admoestado, ensinado e apresentado
perfeito perante Deus. Como vimos, eles requeriam para a salvação um conhecimento tão elaborado e dificultoso que só podia ser possessão de uma aristocracia espiritual e de uma minoria escolhida.
E. J. Goodspeed cita uma passagem do Walter Lipman em seu Preface to Morais: "Até agora não apareceu nenhum mestre suficientemente sábio para saber ensinar sua sabedoria a todos os homens. De fato os grandes mestres não tentaram nada tão utópico. Tinham absoluta consciência de quão difícil é a sabedoria para a maioria dos homens e confessavam francamente que a vida perfeita era para uma minoria seleta. De fato pode-se argüir que a mesma idéia de ensinar a sabedoria mais elevada a todos os homens é uma noção recente de uma época humanitária e romanticamente democrática, e que é inteiramente
estranha ao pensamento dos grandes mestres." O certo é que os homens sempre estiveram de acordo — tácita ou abertamente — em que a sabedoria não é para todos.
O fato é que a única coisa destinado a todos os homens neste mundo é Cristo. Nem todos podem chegar a ser pensadores. Há dons que
não são concedidos a todos. Nem todos podem dominar todos os trabalhos, nem mesmo todos os jogos. Há aqueles que são cegos para as cores e para aqueles que a formosura da arte nada significa. Há aqueles
que carecem de ouvido musical, para aqueles que não existe a glória da música. Nem todos podem ser escritores ou estudantes ou pregadores ou cantores ou oradores. Até o amor humano em sua mais alta expressão
não está concedido a todos. A única coisa que é de verdade para todos é Jesus Cristo. Há dons que um homem jamais chegará a possuir; privilégios que jamais chegará a desfrutar; alturas de logros mundanos
que jamais chegará a escalar. Mas a todo homem está aberta a boa nova do evangelho, o amor de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor e o poder transformador que santifica a vida.
Dicionário
Amor
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Do latim, amare, amor.
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8
[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a
[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei
[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa
[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49
[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19
[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9
[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7
[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6
O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva
O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28
Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48
[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4
[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2
[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5
O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor
O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor
O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu
[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2
O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor
[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14
[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28
A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim
[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude
[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19
[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15
[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14
[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18
O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322
[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30
Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor
[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90
O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77
Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78
[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar
Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm
Amor Ver Ágape, Sexo.
Declarar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Manifestar publicamente; anunciar: declarar as razões do crime; declarar as regras aos funcionários; o réu se declarou culpado.verbo transitivo direto e bitransitivo Apresentar algo ao fisco, para fiscalização: declarar bens; declarar dinheiro na alfândega.
verbo transitivo direto e pronominal Admitir judicialmente como verdadeiro; reconhecer: declarar o menino como filho; declarou-se incapaz de cuidar dos filhos.
Nomear alguém ou si próprio para alguma coisa; nomear, designar: declarou o filho como embaixador; declarou-se CEO da própria empresa.
Anunciar solenemente; proclamar, nomear, eleger: declarar os responsáveis pelas demissões; os candidatos se declararam aptos para o cargo.
verbo pronominal Tornar público um sentimento: eles se declaram antes do casamento.
Demonstrar uma posição contrária ou favor; revelar-se.
Etimologia (origem da palavra declarar). Do latim declarare.
descobrir, manifestar, revelar, divulgar, publicar, promulgar, anunciar, noticiar, desvendar, expor, patentear, explicar, enunciar, expressar, referir, relatar, narrar, contar, mostrar, proclamar, espalhar, assoalhar, apregoar, propagar, propalar. – Tratando dos seis primeiros verbos deste grupo, diz Roq. que “todos significam, em geral, dar a conhecer o que estava ignorado; podendo isso verificar-se por vários modos, segundo cada um particularmente indica. – Declarar é pôr em claro, aclarar, explicar, interpretar o que está escuro, ou não se entende bem. – Descobrir é, como já se viu em outro grupo, tirar o que cobre, oculta uma coisa; destapar, abrir, alcançar a ver. – Manifestar é pôr as coisas como à mão, mostrá-las, presentá-las, fazê-las patentes. – Revelar é tirar, levantar o véu; supõe uma violação de juramento ou de estreita obrigação, ou penoso esforço para publicar o mui reservadamente sabido ou secretamente guardado ou oculto, resultando desta revelação ou grandes benefícios ou graves danos; como quando se revela uma extensa e infernal conspiração, um segredo de Estado, ou o sigilo da confissão, que é o mais sacrílego crime. – Divulgar é patentear, dar a conhecer a todos uma coisa, propagando-a tanto que chegue a ser geralmente sabida, até do mesmo vulgo. – Publicar é fazer patente ou notória uma coisa por quantos meios houver. Aplica-se mais geralmente este verbo tratando-se de matérias que a todos interessa saber, como são leis, ordens, decretos, regulamentos; e para isto vale-se o governo de pregões, proclamas, bandos, circulares e anúncios nos papéis públicos. – Declaram-se as intenções, os desejos, as ações que não eram conhecidas, ou quando muito que eram conhecidas incompletamente, ou de um modo incerto. Descobre-se a alguns o que lhes era oculto, dando-lhes disso notícia. Manifesta-se o que estava escondido, pondo-o patente, ou aclarando com expressões positivas e terminantes o que era simulado. Revela-se um segredo por se não poder guardar, e muito mais quando disto resulta interesse ou glória. Divulga-se o que não era sabido de todos, estendendo-se a notícia por toda parte. Publica-se o que não era notório, fazendo-o de um modo autêntico e formal, para que chegue à notícia de todos, e ninguém alegue ignorância”. – No sentido deste último verbo, promulgar é o mais próprio. Além disso, promulgar designa particularmente a ação de fazer autêntico o texto de uma lei, mediante uma fórmula própria e solene. O ato de promulgar é independente do ato de publicar, sendo a publicação apenas uma formalidade da promulgação. – Anunciar é fazer público por meio de anúncio, isto é, por declaração mais ou menos minuciosa do que se quer que seja conhecido. E num sentido mais restrito – anunciar “é fazer público, por algum sinal, o que há de vir”. – Noticiar é “publicar como coisa nova, como fato não sabido”. Noticia-se um escândalo que se dera (não – anuncia-se). Anuncia-se um espetáculo, uma sessão para amanhã (não – noticia-se). – Desvendar é quase o mesmo que revelar, apenas com esta diferença: desvenda-se o alheio – um negócio, um segredo que interessa mais diretamente, 334 Rocha Pombo ou mais propriamente a outra pessoa; revela- -se o que nos diz respeito a nós próprios – uma suspeita, um intento, uma ideia, etc. – Expor é propriamente “apresentar às vistas de alguém”, e no sentido em que este verbo se faz sinônimo dos outros deste grupo – é fazer, explicando por palavras, – uma comunicação ou publicação tão clara como se se “pusesse o que se quer comunicar ante os olhos da pessoa a quem se comunica”. – Patentear é “expor com grande publicidade, em termos claros e precisos, de modo que fique evidente o que se expõe”. – Explicar é “fazer claro, inteligível o que é obscuro ou confuso”. – Enunciar é “dizer por palavras, como se do nosso espírito puséssemos para fora o que pensamos”. – Expressar é “enunciar com clareza, pelos termos próprios, que não deixem lugar a dúvidas, nem a sentido ambíguo”. – Referir é “contar, comunicar, passar a outrem aquilo que se ouviu; publicar segundo o que nos disseram”. – Relatar é “referir minuciosamente depois de haver estudado a matéria que se refere”. – Narrar é apenas “expor (o que se ouviu, o que se leu, ou o que se sabe) com toda minuciosidade”. – Contar é dar conta, passar (alguma coisa que se ouviu ou soube) a outrem. Sugere este verbo a ideia de que a pessoa que ouve tem interesse em saber o que se lhe conta. – Mostrar é “pôr diante dos olhos”; e só figuradamente é que se emprega este verbo como significando – “fazer entendido tão bem, tão perspicuamente como a coisa que se vê”. – Proclamar é “anunciar, publicar em alta voz e com solenidade”. – Espalhar, como os quatro últimos que se lhe seguem, enuncia a ideia de “fazer passar, sem reserva e sem ordem, a notícia de alguma coisa, ou o anúncio do que se espera, ou aquilo que não se sabia”. Mas: – espalhar não sugere mais que o intuito de fazer conhecido o fato de que se trata; – assoalhar é “espalhar com desabrimento, publicar com ostentação”; – apregoar é “assoalhar espalhafatosamente, anunciar gritando”; – propagar sugere o interesse com que se espalha e divulga; e – propalar é “pôr, ou fazer entrar, com cautela e habilmente, no domínio do vulgo”. Quem propala não assoalha, não apregoa, nem mesmo publica propriamente, mas vai passando o que sabe, ou o que intenta, como a meia-voz, clandestinamente.
Espírito
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Veja Espírito Santo.
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Espírito Ver Alma.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δηλόω
(G1213)
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐν
(G1722)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀγάπη
(G26)
de 25; TDNT 1:21,5; n f
- amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
- banquetes de amor
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu