Enciclopédia de I Timóteo 2:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 2: 13

Versão Versículo
ARA Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva.
ARC Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
TB Pois Adão foi formado primeiro; depois, Eva.
BGB Ἀδὰμ γὰρ πρῶτος ἐπλάσθη, εἶτα Εὕα·
BKJ Porque Adão foi formado primeiro, depois Eva.
LTT Porque primeiro foi dado- forma (criado) a Adão, depois a Eva;
BJ2 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
VULG Adam enim primus formatus est : deinde Heva :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 2:13

Gênesis 1:27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Gênesis 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Gênesis 2:18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
Gênesis 2:22 E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
I Coríntios 11:8 Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher, do varão.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO III

PREOCUPAÇÕES PELA ORDEM NA 1GREJA

I Timóteo 2:1-15

A. ORDEM NO CULTO A DEUS, 2:1-7

1. A Importância da Ordem na 1greja (2,1)

Com o começo do segundo capítulo, o apóstolo chega à questão que o levou a escrever a Timóteo — a preocupação pela devida ordem na igreja efésia. A prioridade que Paulo deu a este tema mostra-se na frase de abertura: Admoesto-te, pois, antes de tudo. Há certa adequação que deve caracterizar o culto público a Deus. Lógico que não é formalismo censurável preocupar-se pelos segmentos seqüenciais adequados e próprios a serem ob-servados quando os cristãos se reúnem para cultuar. O apóstolo exorta o tipo de oração que deve fazer parte de todo culto dessa categoria: Admoesto-te... que se façam deprecações ("súplicas", AEC, BAB, CH, NVI, RA), orações, intercessões e ações de graças por todos os homens (1). Não há dever cristão para com nossos semelhan-tes que se compare em importância com o dever de orar por eles. S. D. Gordon ressaltou que o crente não pode fazer algo para ajudar as pessoas se, em primeiro lugar, não orar por elas. Depois de orar, há muitas coisas que ele pode fazer; mas até que ore, não há nada a fazer, exceto orar.

Não há, ao que parece, significação particular ligada à ordem na qual se apresentam os termos deprecações, orações, intercessões e ações de graças. Destes quatro, o segundo termo é o mais amplo e, de certo modo, inclui os outros três. O que Paulo quer dizer é que todas as formas de oração devem ocupar o lugar central no culto de adoração na igreja. Também não deve ser discriminado em seu campo de ação, pois inclui todos os homens. A oferta que Deus faz da misericórdia em Cristo estende-se a todos igualmente. Não há uns poucos favorecidos que fazem parte exclusiva dos eleitos de Deus. Ele deseja e fez provisão para a salvação de todo aquele que se render à misericórdia salvadora revelada em Cristo. Temos de orar em espírito de intercessão, para que a extensão da operação redentora do evangelho seja tão ampla quanto possível.

  1. Aqueles por quem Devemos Orar (2:2-4)

Agora o apóstolo fica mais explícito, declarando expressamente que a oração deve feita pelos reis e por todos os que estão em eminência (2). Temos de entender que a alusão é aos governantes civis do mundo antigo em todos os níveis de autoridade. Quando lembramos que, na ocasião em que Paulo escreveu, os governantes, em sua maioria, eram inimigos da fé cristã, e que em uma década o apóstolo perderia a vida sob as ordens deles, esta exortação à oração torna-se exemplo esplêndido de magnanimidade cristã. A primeira razão para tal oração é que os reis e todos que estão em eminência ("posição de autoridade", BAB; cf. ACF, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) também são ho-mens — homens por quem Cristo morreu — e que estão dentro do campo de ação do evangelho. Mas a segunda razão para tal oração é indicada vagamente pelas palavras: Para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honesti-dade (2). Orar fervorosamente por quem estava em posição de autoridade colocava nas mãos de Deus o meio para afastar o mal e propósitos mal orientados dessas pessoas que tinham autoridade posicional para prejudicar a igreja de Cristo.

É realmente difícil sobreestimar o poder da oração conjunta da igreja E K Simpson está correto quando, fazendo um comentário sobre este versículo, escreveu: "Não há cris-tão ensinado pela Bíblia que conteste a eficácia na oração crédula pertinente aos eventos públicos e seus supervisores. Mais coisas são realizadas por esse meio do que este mundo supõe. A súplica de intercessores fiéis pelo bem-estar público põe restrições invisíveis nos poderes das trevas e em suas ferramentas e dá reforço a governantes honestos pro-veniente do Governador entre as nações (Sl 22:28) ".1

Os versículos 3:4 deixam claro que a primeira destas duas razões para semelhante oração é de importância capital: Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. O texto declara francamente o desejo universal de Deus para o gênero huma-no — desejo que só pode ser frustrado pela resistência livre do homem ao propósito salva-dor de Deus. O apóstolo ousou crer que o Espírito fiel de Deus estava em ação no coração e vida de todos os homens e que poderia salvar as pessoas que estivessem em alta posição de maneira tão plena e imediata quanto as pessoas de posição social mais baixa. Para sua total satisfação, este fato já se comprovara durante o primeiro aprisionamento em Roma. Em Filipenses 1:13, escrevendo da prisão romana, ele fala: "As minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares". Pelo que parece, seu testemunho não fora em vão, pois em Filipenses 4:22, nas saudações finais, ele afirma: "Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César". De forma nenhuma era inútil, então, orar pelos reis e outras pessoas em posição de autoridade.

  1. Dando Prioridade às Coisas Prioritárias (2,4)

Notemos no versículo 4 a ordem em que aparecem as duas caracterizações da graça salvadora de Deus. A primeira é se salvem, e a segunda venham ao conhecimento da verdade. Há intérpretes que entendem que estas duas expressões têm o lugar correto na ordem inversa. Mas a apresentação de Paulo do assunto se ajusta perfeitamente ao ensino do Senhor Jesus, quando, em João 7:17, ele disse: "Quem quiser fazer a vontade de Deus conhecerá se o meu ensino vem de Deus ou se falo com a minha própria autori-dade" (RSV; cf. NTLH). Quando se trata de conhecer as coisas de Deus, a obediência sempre precede mais conhecimento.

  1. Divagação Magnífica (2.5,6)

É comum os comentaristas ressaltarem que os versículos 3:7 formam uma divaga-ção do tema central deste segundo capítulo. O assunto principal é o lugar da oração no culto cristão; depois de interromper este assunto com a divagação mencionada, Paulo volta, no versículo 8, ao tema central. Mas se esta é uma divagação, que magnífica é! Esta exploração de panoramas convidativos é uma das características mais interessan-tes do estilo literário do apóstolo. Outros exemplos de divagação são a esplêndida revela-ção sobre a igreja registrada em Efésios 5:25-27, e a famosa passagem do "kenose" em Filipenses 2:6-11.

A divagação sob análise é uma perfeita pedra preciosa de discernimento cristológico: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (5). Nunca conseguiremos exaurir a riqueza de significação que percorre estas palavras. A forma literária nos diz que o trecho faz parte de uma declaração de credo, ou de uma fórmula batismal ou de um hino da igreja primitiva. A ênfase em um só Deus é parte da herança que o cristianismo recebeu do judaísmo, ênfase que nosso Senhor rea-firma muitas vezes. A revelação neotestamentária de pluralidade no ser de Deus de modo algum degrada o entendimento fundamental da unidade divina.

A posição de Cristo como um só mediador entre Deus e os homens não é decla-rada desta forma em nenhuma outra passagem dos escritos paulinos. O texto de Gálatas 3:19-20 dá indícios desta idéia, embora ali não esteja desenvolvido como ofício de Cristo. E lógico que a Epístola aos Hebreus trata freqüentemente deste conceito. Identificamos idéia paralela em I João 2:1, que associa Cristo como nosso "Advogado para com o Pai". Aqui, na passagem sob estudo, este ministério exclusivo de nosso Senhor é enunciado sem rodeios e de forma clara. Em um sermonário de G. Campbell Morgan,2 há um ser-mão sobre o tema: "O Clamor por um Árbitro". O primeiro dos dois textos que ele empre-ga é 9:33: "Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos". O segundo texto é esta passagem que estudamos: Há... um só mediador entre Deus e os ho-mens, Jesus Cristo, homem. Ser árbitro é ser juiz, alguém que aprecia ou julga algo, intermediário, alguém que faz intercessão a nosso favor; em uma palavra: mediador. Há muitas relações na vida em que os serviços de um mediador tornam-se importantís-simos. Que alegria saber que na relação que nos é mais importante na vida — a relação entre Deus e nós — temos tão sublime Mediador!

  1. A Humanidade Essencial de Cristo (2,6)

O apóstolo acentua um fator que é supremamente relevante nesta relação mediado-ra que Cristo exerce para o seu povo — o fator da humanidade essencial de Cristo Jesus nosso Senhor. Desde toda a eternidade, ele é um com o Pai, mas quando graciosamente se encarnou ele também se tornou um com nossa raça pecadora. Nunca conseguiremos definir adequadamente o mistério de sua personalidade única. Mas o fato é que a Pala-vra de Deus é clara em ensinar o conceito do Deus-homem. Nossa tendência é lembrar sua deidade e esquecer ou não perceber com clareza sua humanidade essencial. Precisa-mos recuperar urgentemente a compreensão do fato de que Jesus era o Filho do Homem da mesma maneira que ele realmente era o Filho de Deus. Ele é "Jesus Cristo, homem" (5).

O versículo 6 acrescenta uma verdade importante: esse ofício de mediador, o qual ele exerce atualmente, origina-se do fato de que ele se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. Há continuidade óbvia entre sua função como nosso advogado no alto e sua entrega voluntária na cruz; juntas (função e entrega) formam uma empresa unida de redenção dedicada à tarefa de "[trazer] muitos filhos à glória" (Hb 2:10). D. M. Baillie declara com grande poder de convicção a demonstração da misericórdia de Deus revelada neste evento-Cristo, quando escreve: "`É tudo de Deus': o desejo de perdoar e reconciliar, a designação do método, a provisão da vítima como se fosse do próprio seio a custo infinito. Tudo acontece dentro da própria vida do próprio Deus: pois, se tomarmos a cristologia do Novo Testamento em seu ponto mais elevado, só nos resta dizer que 'Deus estava em Cristo' naquele grande sacrifício expiatório, e que até o sacerdote e a vítima eram nada mais que Deus".3 Para servir de testemunho a seu tempo significa "testemunho que se deve prestar em tempos oportunos" (BAB, RA).

6. A Comissão de Paulo (2,7)

O apóstolo afirma que ele foi constituído pregador e apóstolo para proclamar essa mensagem. A palavra grega traduzida por pregador (keryx) significa, segundo de-fine C. II. Dodd, "pregoeiro público, leiloeiro, arauto, anunciador ou alguém que ergue a voz e chama a atenção pública para algo definido que ele tem a anunciar".4 Este era o significado original de pregar. O outro termo pelo qual Paulo se designa é apóstolo, que quer dizer "mensageiro", mas com autoridade para agir em determinada questão em nome da pessoa que o envia. Paulo une estes dois termos, como descrição adicional do trabalho ao qual ele se sentia chamado por Deus, qual seja, doutor ("mestre", AEC, BAB, NTLH, NVI, RA) dos gentios, na fé e na verdade. É desta forma que Phillips interpreta o significado: "Ensinar [...] o mundo gentio a crer e conhecer a verdade" (CH; cf. BV). A afirmação parentética — digo a verdade em Cristo, não minto — é tipica-mente paulina. Encontramo-la em Romanos 9:1, II Coríntios 11:31 e novamente em Gaiatas 1.20. Ninguém jamais viveu com o mais profundo senso de missão que Paulo.

B. REVERÊNCIA NO CULTO PÚBLICO, 2:8-15

1. Mais sobre a Ordem na 1greja (2,8)

Voltando da divagação dos versículos 3:7, o apóstolo retoma suas instruções rela-tivas à ordem no culto a Deus. Não há dúvida de que ele está falando com a plena autoridade do seu ofício apostólico: Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda (8). A palavra quero não transmite aos leitores de hoje a totalidade do tom de comando que há no termo grego original. O verbo grego boulamai (quero) é termo que, de acordo com J. N. D. Kelly, "transmite no judaísmo helenístico a nota de comando autorizado".5 "É isto que eu ordeno", é o que Paulo está dizendo, que os homens orem em todo o lugar.

Devemos entender esta ordem no contexto do culto público. O apóstolo está determi-nando o princípio de que, onde quer que os cristãos se reúnam para cultuar, os homens da congregação têm de dirigir a oração pública. Isto comprova o fato de que neste começo da igreja a conduta do culto público não estava exclusivamente nas mãos do clero supe-riormente ao laicato. Havia um ministério designado, e esta epístola preocupa-se em grande parte com o estabelecimento de padrões que o caracterizarão. Mas a conduta do culto público não era delegada exclusivamente a esse ministério. Neste ponto da história da igreja primitiva vemos nitidamente a participação plena dos leigos na obra de Deus. Tempos depois, Lutero a denominou de "o sacerdócio de todos os crentes".

É igualmente claro que a conduta da pregação pública tinha de ser feita por homens e não por mulheres. O versículo 12 apresenta nitidamente a censura severa que Paulo impõe aos membros femininos da congregação. Basta dizer aqui que eram os membros masculinos da igreja que tinham de conduzir a oração pública.
A estipulação adicional é que eles levantam mãos santas, sem ira nem contenda (8). Esta postura de oração era comum para os cristãos, como também para os judeus e pagãos. Mas claro que a postura física assumida é muito menos importante que o espíri-to de humildade e sinceridade, no qual a pessoa se chega a Deus. É injustificável defen-der uma postura em preferência de outra.

É importante que entendamos e aceitemos firmemente no coração a insistência do apóstolo em levantar mãos santas. Paulo não está enfatizando a adoção desta postura física tanto quanto a condição da mente e do coração simbolizada pelas mãos santas. As mãos não são inerentemente santas ou profanas; mas são tradicionalmente os instru-mentos de nosso espírito. Elas serão santas se forem usadas para cumprir propósitos santos. A estipulação adicional sem ira nem contenda elucida a idéia. A intenção desta expressão fica lúcida nesta tradução: "Excluindo pensamentos irados e briguentos" (NEB). O apóstolo aqui ecoa um dos mandamentos básicos de nosso Senhor. Logo em seguida à versão de Mateus da Oração do Senhor, está registrada esta palavra adicional de Jesus: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos per-doará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Poderíamos citar muitas outras passagens nos Evangelhos que têm intenção semelhante. "O rancor e o receio concernentes aos outros", diz Plummer, "são incompatíveis com a oração congregacional a nosso Pai comum. A atmosfera de controvérsia não é apropriada à devoção. O próprio Cristo nos mandou reconciliar com nosso irmão antes de pensarmos em oferecer nossa oferta no altar. Em espírito similar, Paulo orienta que os que forem dirigir o culto público no san-tuário que o façam isentos de sentimentos raivosos ou de desconfiança mútua."'

2. A Ornamentação do Cristão (2.9,10)

Os ensinos do versículo 9 estão gramaticamente unidos com o versículo 8. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos. À primeira vista, é outra orientação dada no contexto do culto público. Quando comparecem à casa de Deus, as mulheres devem se vestir com o devido recato. Guthrie entende que as palavras gregas traduzidas por "pudor e modéstia podem ser traduzidas por 'recato' e `autocontrole', indicando dignidade e seriedade de propósito ao invés de leviandade e frivolidade"' (outras opções tradutórias são: 'decência' e 'discrição', NVI; 'modéstia' e 'bom senso', RA). Mas seria erro restringir esta deliberação ao culto público. É indubitável que o apóstolo queria que este mesmo recato caracterizasse o vestuário e a conduta das mulheres cristãs em qualquer ambiente.

O apóstolo não nos deixa em dúvida quanto a que tipo de ornamentação as mulheres cristãs devem evitar: Não com tranças ("penteados elaborados", NEB; cf. CH, NTLH), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos (9). Estas eram práticas convencio-nais entre as mulheres não-cristãs, e a abstinência de tais práticas caracterizaria as mulheres que professam a fé em Cristo. Este é o julgamento do apóstolo. Naturalmente, toda época tem suas marcas distintivas de mundanismo. Se Paulo compusesse uma lista de proibições hoje, ela possivelmente seria diferente em alguns aspectos da lista que consta aqui. Mas a ênfase não está inteiramente nas proibições; continuando a escrever, ele sugere positivamente que as mulheres cristãs se adornem (como convém a mulhe-res que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras (10). Pedro ressalta alternativa semelhante ao mundanismo em sua famosa advertência: "Sua beleza não deve depender de penteado sofisticado nem do uso de jóias ou de roupas finas, mas sim da personalidade interior — a amabilidade incansável de um espírito tranqüilo e manso, algo muito precioso aos olhos de Deus" (1 Pe 3.3,4, CH). Os cristãos devem chamar a atenção não pelo estilo de roupa, mas pela qualidade do espírito que têm.

3. O Lugar das Mulheres na 1greja (2:11-14)

Mas o apóstolo apresenta outras prescrições relativas à conduta das mulheres que são membros da congregação. Diz ele: A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição (11). Ele faz observação semelhante em I Coríntios 14:34-35: "As mulheres estejam caladas nas igrejas. [...] E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos". Acredita-se que esta restrição rigorosa foi ocasionada pelo fato de que muitos na igreja coríntia eram recém-convertidos do paganismo, e que a nova liberdade que desfrutavam em Cristo levara a certas extravagâncias que eram imprópri-as e irreverentes. Existe a possibilidade ínfima de que razão semelhante ensejou estas advertências a Timóteo, que pastoreava uma igreja que saiu do paganismo de Éfeso.

Não podemos aceitar a idéia de que mesmo em Corinto as estipulações citadas se aplicariam em todas as circunstâncias. Em outro texto, Paulo fala para os mesmos cren-tes coríntios: "Toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça" 1Co 11:5). Esta passagem é, no mínimo, reconhecimento de que as mulheres de Corinto oravam em público e, em alguns casos, exerciam o dom de profecia; e que essa prática não tinha a desaprovação do apóstolo, contanto que as mulheres que a praticassem estivessem corretamente vestidas.

Portanto, não nos ficaria bem fundamentar nas observações de Paulo a Timóteo o ensino de que as mulheres devem ser excluídas de posições de liderança na igreja. Até o versículo 12: Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio, deve ser considerado como ordem im-posta na igreja efésia por razões que nos são desconhecidas. Nenhum ensino universal, que prenderia a igreja de todas as épocas, pode ser fundamentado corretamente neste texto. As razões que o apóstolo cita nos versículos 13:14 para estabelecer esta regra são insuficientes para validá-la como programa de ação para todas as gerações futuras de cristãos. O fato de Paulo reconhecer livremente sua dívida a um grupo considerável de mulheres que o ajudaram na obra da igreja de Cristo dá a entender que ele nem sempre estava preso a tais estipulações rígidas como as expressas a Timóteo.

4. A Majestosa Graça da Maternidade (2,15)

O apóstolo acrescenta uma palavra final cuja intenção é orientar as mulheres cris-tãs à sua esfera de serviço normal e apropriada: Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, na caridade ("no amor", ACF, AEC, BAB, BJ, NTLH, NVI) e na santificação (15). À primeira vista, isto quer dizer, como observa Kelly, que "a fé [da mulher] para a salvação [...] consiste em aceitar o papel que lhe foi dado claramente em Gênesis 3:16 (`com dor terás filhos') ".8 Mas não é apenas por aceitar o papel da maternidade que ela será salva, pois este é o destino de todas as mulheres, quer cristãs ou não. O apóstolo deixa claro que ele está pensando na materni-dade no contexto da fé cristã. A mãe cristã que possui as qualidades substanciais da "fé, e amor, e santificação, com bom senso" (RA; cf. BAB, NVI) faz contribuição inestimável para a obra de Cristo; e o casamento que é santificado por estas virtudes sagradas contri-bui com uma medida de força e saúde para a igreja, algo que é absolutamente essencial ao seu bem-estar.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 13
Gn 2:7,Gn 2:21-22.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
* 2:1-15 Paulo passa a abordar uma série de instruções sobre a oração e o culto, provavelmente em resposta aos abusos causados pelos falsos mestres (ver Introdução a II Timóteo: Dificuldades de Interpretação).

* 2.1 todos os homens. Conforme é possível observar através da expressão seguinte ("em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade"), não significa "todo ser humano", antes, “todos os tipos de pessoas", seja qual for a sua posição na vida.

* 2.4 o qual deseja que todos os homens sejam salvos. Isso não significa que Deus deseja soberanamente que todo ser humano seja salvo (isto é, que Deus salva a cada um). Mas pode referir-se à benevolência geral de Deus de não ter prazer na morte do ímpio. Ou pode referir-se ao desejo de Deus que todos os tipos de pessoas (v. 1, nota) sejam salvos (isto é, Deus não escolhe seus eleitos de um único grupo apenas).

* 2.5 há um só Deus. Essa é a afirmação fundamental da religião judaica (Dt 6:4; conforme Rm 3:30; 1Co 8:6; Gl 3:20; Ef 4:6).

um só mediador entre Deus e os homens. Há Um que arbitra entre Deus e a humanidade, e os reconcilia. Ver nota teológica sobre "Cristo — O Mediador", índice.

Cristo Jesus, homem. O enfoque de Paulo é sobre a humanidade de Cristo, talvez porque os falsos mestres haviam negado que Cristo era de fato humano. A plena humanidade de Cristo é essencial ao seu serviço de mediador da alicança da graça.

* 2.6 o qual a si mesmo se deu em resgate. Mediante a sua morte na cruz, Cristo pagou o preço necessário para livrar as pessoas dos seus pecados (Mt 20:28; Mc 10:45; Tt 2:14; 1Pe 1:18,19). Portanto, ele é o "um só Mediador" (v. 5).

todos. Em coerência com os vs. 1 e 4, provavelmente essa é uma referência a todos os tipos de pessoas. Por outro lado, expressa a convicção de Paulo que a morte de Cristo foi suficiente para resgatar toda a humanidade, embora que, por desígnio e efeito soberano, nem todos são redimidos. Ver "Redenção Definida" em Jo 10:15.

* 2.7 afirmo a verdade, não minto. Uma estranha declaração feita a um amigo íntimo. Mas Paulo talvez quisesse que a carta fosse lida para toda a igreja (6.21, nota). Possivelmente os falsos mestres colocaram em dúvida o chamado e a missão de Paulo.

* 2:8-15 Paulo passa ao tratamento do problema do espírito de provocar divisão encabeçado pelos falsos mestres, e apresenta admoestações específicas para homens e mulheres (nota nos vs. 1-15).

* 2.8 varões. Paulo supõe em 1Co 11:5, que mulheres também orarão quando a igreja se reúne em culto. Aqui ele se dirige a um problema específico de Éfeso.

todo lugar. Provavelmente isso se refere ao culto coletivo.

levantando mãos santas. Sobre essa postura na oração, ver Sl 63:4; 141:2.

sem ira e sem animosidade. Paulo não se preocupa em ordenar certa postura, mas deseja encorajar uma atitude apropriada (1.5).

* 2.9 se ataviem com modéstia... ou vestuário dispendioso. Paulo não se preocupa com vestimenta ou jóias como tais, mas com a atitude da pessoa que as usa (1Pe 3:3,4). A sociedade greco-romana se caracterizava pela vestimenta extravagante.

* 2.11 em silêncio. Conforme 1Co 11:5 indica, Paulo não proibe toda a participação oral das mulheres nos cultos. Antes, Paulo recomenda certo tipo de silêncio — um silêncio que respeita o ensino com autoridade e o papel de governo atribuído aos líderes da igreja (v. 12).

toda a submissão. Submissão não significa, necessariamente, uma posição inferior. Noutro lugar, Paulo aplica o conceito à esposas (Ef 5:22; Cl 3:18; Tt 2:5; conforme 1Co 14:34), a maridos e esposas (Ef 5:21), a filhos (3.4), a escravos (Tt 2:9), a profetas (1Co 14:32), a cristãos (Rm 13:1,5; 1Co 16:16; Tt 3:1), à igreja (Ef 5:24) e até ao próprio Cristo (1Co 15:28).

* 2.12 E não permito. Aqui Paulo exerce sua autoridade apostólica, restringindo mulheres ao exercício de certo tipo de autoridade e ensino.

exerça autoridade. Esta palavra grega aparece somente aqui no Novo Testamento e, provavelmente, é usada por Paulo para referir-se a certo nível de autoridade judicial ou governamental. Sob a influência dos falsos mestres, certas mulheres possivelmente assumiram posições de autoridade governamental dentro da igreja, o que Paulo proibiu (1Co 14:34).

em silêncio. Ver nota no v. 11.

* 2.13 Paulo apela para a criação (Gn 2:7,21,22). Ele usa um argumento semelhante, embora com alguma qualificação, em 1Co 11:8-12.

* 2.14 Mais uma vez Paulo alude Gênesis, dessa vez ao relato da queda (Gn 3:1-6). O argumento pode parecer injusto, visto que tanto Adão quanto Eva pecaram. Mas o argumento de Paulo está correto: Eva foi a "enganada" pela serpente. O argumento de Paulo aqui, com sua ênfase sobre quem foi enganado, provavelmente é um reflexo do relativo sucesso que os falsos mestres tiveram em Éfeso, desencaminhando mulheres (5.11-15; 2Tm 3.6,7). Em outros lugares, Paulo não demonstra apreensão em lançar a culpa da queda sobre Adão (Rm 5:12-19; 1Co 15:21,22).

* 2.15 será preservada. Provavelmente não "preservada em segurança", conforme alguns sustentaram. Paulo usa o significado normal da palavra "redenção do pecado", contrastando assim ser enganada para o pecado (v. 14) e ser salva do mesmo. Por outro lado, o termo "preservada" pode indicar o recebimento de Deus de algum benefício importante, embora o mesmo não seja especificado.

missão de mãe. A interpretação "através do nascimento do Menino" (Jesus), é duvidosa, por mais atraente que possa ser teologicamente. Paulo faz claramente outra alusão a Gênesis, dessa vez à afirmação de Deus feita a Eva após a queda acerca de seu papel de dar à luz (Gn 3:16).

ela. Provavelmente Paulo se refere a qualquer mulher que foi enganada.

se elas permanecerem em fé, e amor, e santificação, com bom senso. Essa qualificação demonstra que Paulo não está sugerindo que o dar à luz é um ato meritório de salvação, o que contradiria sua doutrina da justificação pela fé. Pelo contrário, seu argumento parece ser que, aquelas mulheres de Éfeso que tinham sido enganadas pelos falsos mestres, precisam estar atentas à sua verdadeira função e, especialmente, às suas atitudes (vs. 8-10; 1.5,19). Considerando o uso de Gn 2 e 3 no seu argumento bem como o desprezo ao matrimônio pelos falsos mestres (4.3), Paulo entende o dar à luz como um símbolo apropriado para a "missão de mãe" (5.14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
2.1-4 Embora Deus é todo-poderoso e onisciente, O nos escolheu para que lhe ajudemos a trocar o mundo por meio de nossas orações. Como tem isto lugar, é um mistério devido a nosso limitado entendimento, mas é uma realidade. Paulo nos exorta a orar uns por outros e também pelos que nos governam. Nossas orações fervorosas terão capitalistas resultados (Jc 5:16).

2:2 O mandato do Paulo de orar pelos governante é digno de todo elogio, tomando em conta que por esse então o imperador romano era Nerón, um governante especialmente cruel (54-68 D.C.). Quando Paulo escreveu esta carta a perseguição era uma ameaça crescente para os cristãos. Mais tarde, quando no ano 64 D.C. Nerón necessitou um cabrito expiatório para o grande incêndio que destruiu uma boa parte a Roma, culpou aos cristãos romanos para desviar a atenção de si mesmo. Logo a perseguição se pulverizou por todo o Império Romano. Não só se privou aos cristãos de certos privilégios na sociedade, mas também alguns foram publicamente mortos de maneira cruel, queimados ou jogados às feras.

2:2 Quando nossas vidas transcorrem quieta e reposadamente, é difícil recordar que devemos orar pelos que estão em autoridade, porque freqüentemente supomos que todos os governos são bons. É mais fácil nos lembrar de orar quando experimentamos problemas. Mas devemos orar por aqueles que estão em autoridade no mundo para que suas sociedades sejam favoráveis à difusão do evangelho.

2:4 Tanto Pedro como Paulo dizem que Deus quer que todos sejam salvos (veja-se 2Pe 3:9). Isto não significa que todos serão salvos, porque a Bíblia deixa em claro que muitos rechaçam a Cristo (Mt 25:31-46; Jo 12:44-50; Hb 10:26-29). A mensagem do evangelho tem um alcance mundial, não está limitado a uma raça, um sexo ou a um trasfondo nacional. Deus ama a todo mundo e enviou a seu Filho para salvar a todos os pecadores. Nunca assuma que alguém está fora da misericórdia de Deus ou mais -- lá de alcançar seu oferecimento de salvação.

2.5, 6 Como seres humanos estamos separados de Deus pelo pecado, e só uma pessoa no universo pode parar-se entre nós e Deus e nos unir outra vez: Jesus, que é Deus e homem ao mesmo tempo. O sacrifício de Cristo trouxe nova vida à humanidade. Permitiu-lhe você que o leve a Pai?

TIMOTEO

Muitas vezes as lições dolorosas são portas abertas a novas oportunidades. Até o apóstolo Paulo teve muito que aprender. Pouco depois de sua desagradável experiência com o João Marcos, Paulo recrutou a outro impaciente jovem chamado Timoteo para que fora seu assistente. A imponente personalidade do Paulo pôde ter sido muito para o João Marcos. Facilmente pôde ter ocorrido o mesmo com o Timoteo, mas Paulo parece ter aprendido uma lição de paciência de seu velho amigo Bernabé. Como resultado, Timoteo chegou a ser um "filho" para o Paulo.

É provável que Timoteo se convertesse ao cristianismo depois da primeira visita missionária do Paulo a Listra (At 16:1-5). Timoteo já tinha um sólido treinamento judeu nas Escrituras que lhe tinham dado sua mãe e sua avó. Quando Paulo visitou Listra pela segunda vez, Timoteo tinha chegado a ser um respeitável discípulo do Jesus. Não duvidou em unir-se ao Paulo e ao Silas em sua viagem. Sua disposição para ser circuncidado quando já era uma adulta fala com claridade de seu compromisso. (O trasfondo misto grego-judeu do Timoteo pôde ter criado problemas em suas viagens missionárias, devido a muitas de suas audiências estariam formadas por judeus, para quem o estrito cumprimento de suas tradições era motivo de preocupação. A submissão do Timoteo ao rito da circuncisão ajudou a evitar esse problema potencial.)

além das tensões criadas por seu trasfondo racial misto, Timoteo parecia batalhar com um caráter naturalmente tímido e uma suscetibilidade por sua juventude. Infelizmente, muitos que também possuem os rasgos do caráter do Timoteo são marginados rapidamente, considerados como um risco muito grande para exercer responsabilidade. Pela graça de Deus, Paulo viu um grande potencial no Timoteo e confiou nele ao lhe dar importantes responsabilidades. Durante um tempo particularmente tenso em Corinto, Paulo enviou ao Timoteo como seu representante pessoal (1Co 4:14-17). Embora aparentemente Timoteo não foi eficaz nessa difícil missão, Paulo não se desfez dele mas sim o conservou como companheiro de viagem.

Nossas últimas imagens do Timoteo vêm das cartas mais pessoais do Novo Testamento: 1 e 2 Tmmoteo. Nelas, o ancião apóstolo Paulo se aproxima do final de sua vida, mas seu ardente desejo de continuar sua missão não diminuiu. Paulo estava escrevendo a um de seus amigos mais próximos, com quem tinha viajado, sofrido, chorado e rido. Tinham compartilhado o gozo de ver às pessoas respondendo às boas novas e a agonia de ver o evangelho rechaçado e distorcido. Paulo deixou ao Timoteo no Efeso para que cuidasse aquela jovem igreja (1Tm 1:3-4). Escreve-lhe para animá-lo e lhe dar a direção necessária. Estas cartas deram consolo e ajuda a inumeráveis outros "Timoteos" através dos anos. Quando você em frente um desafio que pareça estar além de suas habilidades, leoa 1 e 2 Tmmoteo e recorde que a outros aconteceu o mesmo.

Pontos fortes e lucros:

-- Converteu-se depois da primeira viagem missionária do Paulo e se uniu a ele em suas outras duas viagens

-- Foi um cristão respeitável em sua cidade natal

-- Foi representante especial do Paulo em vários ocasiões

-- Recebeu duas cartas pessoais do Paulo

-- Possivelmente conheceu o Paulo melhor que qualquer outra pessoa, chegando a ser como um filho para ele

Debilidades e enganos:

-- Lutou com sua natureza tímida e reservada

-- Permitiu que outros o menosprezassem por sua juventude

-- Aparentemente não pôde corrigir alguns dos problemas na igreja de Corinto quando Paulo o enviou ali

Lições de sua vida:

-- Ser jovem não deve ser uma desculpa para ser inoperantes

-- Nossas insuficiências e incapacidades não deveriam nos impedir o estar disponível para Deus

Dados gerais:

-- Onde: Listra

-- Ocupações: Missionário, pastor

-- Familiares: Mãe: Eunice. Avó: Loida. Pai grego

-- Contemporâneos: Paulo, Silas, Lucas, Marcos, Pedro, Bernabé

Versículos chave:

"Pois a nenhum tenho do mesmo ânimo, e que tão sinceramente se interesse por vós. Porque todos procuram o seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. Mas já conhecem os méritos dele, que como filho a pai serviu comigo no evangelho" (Fp 2:20-22).

A história do Timoteo se narra em Feitos, a partir do capítulo 16. Também se menciona ao Timoteo em Rm 16:21; 1Co 4:17; 1Co 16:10-11; 2Co 1:1, 2Co 1:19; Fp 1:1; Fp 2:19-23; Cl 1:1; 1Ts 1:1-10; 1Ts 2:3-4; 1Ts 3:2-6; 1Ts 3:1 e 2 Tmmoteo; Fm 1:1; Hb 13:23.

2:6 Jesus deu sua vida como resgate por nossos pecados (Mc 10:45). Um resgate era o preço pago para liberar um escravo de seu cautividad. Jesus, nosso mediador, deu sua vida em troca da nossa. O pagou com sua morte nossa culpa pelo pecado.

2:7 Paulo se define a si mesmo como um arauto ou pregador. A ele lhe deu o privilégio especial de anunciar o evangelho aos gentis. Em 1Co 15:7-11 apresenta seus créditos como apóstolo.

2:8 além de desagradar a Deus, a raiva e as rivalidades fazem difícil o orar. Por isso Jesus nos diz que devemos interromper nossa adoração, se for necessário, para fazer a paz com outros (Mt 5:23-24). Deus quer que lhe obedeçamos imediata e inteiramente. Nossa meta deveria ser ter uma relação correta com Deus e também com outros.

2:9, 10 Ao parecer, algumas mulheres cristãs procuravam ganhar respeito por parecer formosas mais que por parecer-se com Cristo em seu caráter. Algumas possivelmente pensavam que poderiam chegar a ganhar em seus maridos não crentes por meio de sua aparência (veja-se em 1Pe 3:1-6 o conselho do Pedro a tais mulheres). Não é contrário às Escrituras que uma mulher queira ser atrativa. A beleza, entretanto, começa dentro da pessoa. Um caráter gentil, modesto, amoroso dá uma luz ao rosto que não pode ser duplicado nem pelo melhor cosmético nem pela melhor jóia do mundo. Um penteado cuidadoso e um exterior muito bem decorado é uma aparência artificial e fria a menos que esteja presente a beleza interior.

2.9-15 Para entender estes versículos, devemos entender a situação em que trabalhavam Paulo e Timoteo. No primeiro século da cultura judia, às mulheres não lhes permitia estudar. Quando Paulo diz que as mulheres devem aprender em silêncio e total submissão, está-lhes oferecendo uma surpreendente nova oportunidade. Paulo não quis que as mulheres do Efeso ensinassem porque incluso no tinham suficiente conhecimento ou experiência. A igreja no Efeso tinha um problema particular com os falsos professores. Evidentemente as mulheres eram especialmente suscetíveis a seus falsos ensinos (2Tm 3:1-9) porque ainda não tinham recebido instrução bíblica suficiente para poder discernir a verdade. Além disso, algumas das mulheres, aparentemente, faziam alarde de sua nova liberdade cristã usando roupa inadequada (2Tm 2:9). Paulo dizia ao Timoteo que não devia pôr a ninguém (neste caso, mulheres) em posição de liderança se ainda não era amadurecido na fé (veja-se 5.22). O mesmo princípio se aplica às Iglesias hoje (veja-a nota em 3.6).

2:12 Alguns interpretam esta passagem como que as mulheres nunca deveriam ensinar nas reuniões da igreja. Entretanto, outros comentaristas dizem que Paulo não proibiu sempre a que a mulher ensinasse. Reconhecida-a colaboradora do Paulo, Priscila, ensinou ao Apolos, o grande pregador (At 18:24-26). Além disso, com freqüência Paulo menciona a outras mulheres que tinham posições de responsabilidade na igreja. Febe trabalhou na igreja (Rm 16:1). María, Trifena e Trifosa eram operárias do Senhor (Rm 16:6, Rm 16:12) assim como o foram Evodia e Síntique (Fp 4:2). É muito provável que Paulo tenha proibido às mulheres do Efeso, não a todas as mulheres, que ensinassem (veja-a nota em 2:9-15).

2:12 Na referência do Paulo de que as mulheres estejam em silêncio, a palavra silencio expressa uma atitude de quietude e compostura. (Para comunicar "completo silêncio" usualmente se utiliza no grego uma palavra diferente.) Além disso, o próprio Paulo reconhece que as mulheres publicamente oravam e profetizavam (1Co 11:5). Aparentemente, entretanto, as mulheres na igreja do Efeso estavam abusando de sua recém adquirida liberdade cristã. Devido a estas mulheres eram recém convertidas, não tinham a experiência necessária, o conhecimento ou a maturidade cristã para ensinar a aqueles que já possuíam uma boa educação bíblica.

2:13, 14 Em cartas prévias Paulo tinha analisado os róis do homem e da mulher no matrimônio (Ef 5:21-33; Cl 3:18-19). Aqui fala dos róis do homem e da mulher dentro da igreja. Alguns estudiosos da Bíblia vêem estes versículos a respeito do Adão e Eva como uma ilustração do que estava acontecendo na igreja do Efeso. Assim como Eva tinha sido enganada no jardim do Éden, assim as mulheres na igreja estavam sendo enganadas por falsos professores. E assim como Adão foi o primeiro ser humano criado Por Deus, assim os homens na igreja no Efeso seriam os primeiros em falar e ensinar, porque tinham mais experiência. Este ponto de vista então, enfatiza que o ensino do Paulo aqui não é universal, mas sim se aplica às Iglesias com problemas similares. Outros eruditos, entretanto, sustentam que os róis que Paulo destaca são os intuitos de Deus para sua ordem criada. O estabeleceu estes róis para manter a harmonia tanto na família como na igreja.

2:14 Paulo não está justificando ao Adão por sua participação na queda (Gn 3:6-7, Gn 3:17-19). Pelo contrário, em sua carta aos Romanos, Paulo põe sobre o Adão a culpa primária pela natureza pecaminosa do homem (Rm 5:12-21).

2:15 Há distintas maneiras de entender a frase "se salvará engendrando filhos". (1) O homem pecou e por isso os homens foram condenados a um trabalho doloroso. A mulher pecou e por isso as mulheres foram condenadas a sofrer dores de parto. Homens e mulheres, entretanto, podem ser salvos ao confiar em Cristo e lhe obedecer. (2) As mulheres que cumprem os róis jogo de dados Por Deus estão demonstrando verdadeiro compromisso e obediência a Cristo. Um dos róis mais importantes para uma esposa e mãe é cuidar de sua família. (3) O nascimento que se menciona aqui se refere ao nascimento do Jesucristo. As mulheres (e os homens) são salva espiritualmente graças ao nascimento mais importante, o nascimento de Cristo. (4) Da lição aprendida por meio do sofrimento do parto, as mulheres podem desenvolver qualidades que lhes ensinam do amor, a confiança, a submissão e o serviço.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
III. A ordem e REGULAMENTO do culto público (1Tm 2:1)

1. A natureza eo alcance de Oração (1Tm 2:1) ao seu esboço de direitos específicos. Haverá guerra real entre as forças do mal e as forças da justiça. Os verdadeiros crentes compor uma comunhão de adoração, e entre os verdadeiros adoradores oração é primário. Primeiro de tudo , não significa que a primeira ordem de adoração quando os crentes montar é que eles se envolvem em oração, mas que é a parte mais vital de sua adoração. É essencial para a vitória sobre seus inimigos espirituais. Uma igreja sem oração é um impotente e derrotado igreja, mas uma igreja que ora é uma igreja conquista (conforme At 4:23 ; At 12:1 , At 12:24 ).

A realização adequada do culto público é "uma tarefa extremamente difícil. Ela exige tato e sabedoria e disciplina, e os impostos de todos os poderes da mente e do coração. "Isso ajuda a determinar a vida espiritual e as conquistas das congregações cristãs."A liminar para orar é a coisa mais importante na exortação de Paulo. A comunhão com a Fonte da graça e do poder é de uma importância elementar. "As palavras Paulo usa para descrever a oração parecem ter diferentes nuances de significado, e existe superposição entre os três primeiros. No entanto, eles parecem ser cumulativos e servem para enfatizar o dever intimados. Ele estava especialmente preocupado que a oração e louvor verdadeiros crentes devem incluir todas as classes e condições dos homens.

Súplica expressa o sentimento de necessidade, o maior dos quais é a graça de Deus que perdoa, ou o perdão dos pecados. A palavra oração transmite a idéia de reverência, ou homenagem por causa do caráter de Deus. Trata-se de reverência sincera e "uma escuta habitual para a sua voz, e uma conversa natural para ele sobre tudo." JP Lilley descreve orações como "o fruto da devoção e um símbolo de homenagem." Isso pode incluir "orações para obter as coisas boas , espiritual e temporal, que nós precisamos. "intercessões são importuno, intensificou petições oferecidos a Deus em nome de outra. A palavra também transmite a idéia de confiança de que as intercessões estão de acordo "com o Espírito da Grande Mediador." Ação de Graças é um elemento que é muitas vezes falta em ambos oração privada e pública. O privilégio de petições a Deus para atender às necessidades carrega consigo a obrigação de louvá-Lo por tudo que Ele tem feito em resposta às nossas orações. Esse tipo de oração é universalmente obrigatórias para as igrejas. É seu dever de pé. "O fracasso da Igreja a orar de acordo com esta exortação é um dos seus grandes pecados de hoje."

O alcance da oração, para todos os homens, pelos reis e todos os que estão em lugares altos , é uma censura à estreiteza que caracteriza tanto da Igreja de rezar. A tendência é a de classificar os necessitados em categorias como "susceptíveis de serem ganhos para o evangelho", "aqueles que não estão propensos a se interessar na mensagem do evangelho", e "aqueles a quem é impossível ganhar a Cristo através do evangelho. "A experiência pessoal de Paulo (conforme 1: 12-15) e abundante provisão de Deus para a salvação de todos os homens (conforme Jo 3:16 ; 2Pe 3:9 ). Os cristãos não podem dar ao luxo de fazer menos (conforme Rom. 0:14 , 19 ). Desde governantes e seus assessores são capazes de exercer grande influência para o bem ou para o mal, eles precisam de oração. E, sendo assim lembrado pelos cristãos em seu culto público iria refutar as acusações de que os cristãos são inimigos do Estado (conforme 1Pe 2:13 ).

O resultado de tais orações vão beneficiar as igrejas. Por causa de seu espírito e preocupação para os melhores interesses do seu país cumpridor da lei, os cristãos seriam capazes de levar uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade .Eles iriam provar que o seu desejo era o de "adorar o único Deus verdadeiro, e honestamente realizar todos os deveres civis e social." Só quando o governo civil é capaz de garantir a paz ea segurança pode o trabalho da igreja ir para a frente como deveria. Seja qual for o estado da sociedade em torno dele, a Igreja nunca se deve esquecer que Cristo espera de que a piedade e honestidade: uma relação para com Deus e para o homem. Os cristãos devem demonstrar que santos provar-se a ser os melhores cidadãos.

2. A base de Oração (2: 3-7)

3 Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, 4 que teria todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, o próprio homem , Cristo Jesus, 6 que se deu em resgate por todos; o testemunho de ser suportados em seu tempo; 7 ao qual eu fui constituído pregador, e apóstolo (digo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.

A natureza da oração é visto envolver (1) o reconhecimento de uma necessidade real que exige mais do que recursos humanos, e (2) a confiança completa sobre a auto-suficiência de Deus para satisfazer essa necessidade. Tal oração requer comunhão sem impedimentos com Deus e aos homens, a plenitude do Espírito Santo. Para ser eficaz a oração deve ser direto e sincero. Aqui nós temos o motivo para a oração.

Orar de acordo com o padrão de Paulo estabelecido no vv. 1Tm 2:1 , 1Tm 2:2 se recomenda ao consciência cristã, pois é bom em si mesmo. Não só é a sua natureza excelente, mas é aceitável diante de Deus , porque é de acordo com Sua vontade revelada para salvar todos os homens (conforme 2Pe 3:9. ; Jo 5:28 ; Jo 2:1 Tessalonicenses 1: 6-9. ). Eles não ensinam que Deus pelo infinito sacrifício de Seu Filho, desde a salvação adequada, e oferecido gratuitamente a todos os homens (conforme 1Jo 2:2 ), não há nenhuma possibilidade de exercer conflitantes força de vontade em direção a eles. "Um Deus está sobre uma contra a humanidade; e o infinito eo finito pode entrar em relações uns com os outros, uma vez que ambos são ligados por uma Mesites quem é Deus e homem. "

A um só Mediador entre Deus ... e os homens é o próprio homem, Cristo Jesus . O único Mediador representa verdadeiramente Deus para o homem e do homem com Deus. Não haveria ligação entre Deus eo homem se Cristo Jesus não eram verdadeiramente homem. Não haveria libertação do pecado, se Ele não "participar da própria unidade e soberania da pessoa e da vontade que caracteriza a Deus que ele representa."

Esta relação única é, sem dúvida, enfatizou aqui para opor a todas as idéias gnósticas heréticas que os anjos ou outros seres superiores eram mediadores da salvação. Sua identificação com o homem caído é indicado para ser com o propósito de salvar o homem do seu pecado.

Outra indicação de que Deus providenciou a salvação para todos é a afirmação de que Cristo deu a si mesmo em resgate por todos . Este foi o ato pelo qual efectuou Sua mediação. Foi vitalmente a Sua crucificação e ressurreição. Sua foi uma morte expiatória vicário (conforme Tt 2:14 ). Pela Sua morte voluntária e ressurreição milagrosa Ele destruiu o poder da morte (conforme 2Tm 1:10 ). O aspecto substitutiva da morte de Cristo é confirmada pelas preposições gregas que indicam o que Adão Clarke fala de como "a troca de uma pessoa por outra , ou o resgate de vida por vida . "Embora seja verdade que o resgate" tem valor infinito ... os benefícios exigem apropriação. "

Agora que a morte e ressurreição de Cristo ter fornecido salvação suficiente para as necessidades de todos os homens em todos os lugares e para as necessidades de qualquer homem em qualquer lugar é dever da Igreja de anunciar a sua plenitude, franqueza, e disponibilidade; para o tempo chegou para a sua declaração pública (conforme Ef 3:3 ). Para anunciar esta verdade no estrangeiro Paulo declara que ele foi designado pregador e apóstolo . Por escolha divina ele foi separado para espalhar este "testemunho relativo a benevolência de Deus para com todos os homens, e de Cristo dando a si mesmo em resgate por todos." Ele não só foi contratado para proclamar a gloriosa verdade da salvação disponível a todos os homens, mas ele tinha sido "escolhido pessoalmente por Cristo como um representante autorizado dele e um expositor inspirado do evangelho." Para afirmar sua autoridade como um mestre dos gentios , bem como o seu apostolado, ele não se envergonha de chamar a Deus por testemunha. Paulo não chamar a si mesmo. Ele não se considerava digno do cargo, mas Deus designou -o (conforme 1Tm 1:12) para "instruir esses gentios quanto à natureza da verdade salvífica e da fé cristã." Agora que ele está prestes a dar instruções bastante contrariamente aos sentimentos Efésios ', ele lembra-lhes que os seus comandos para eles são baseados na mesma autoridade divina que fez dele o arauto, apóstolo , e professor que originalmente trouxe-lhes o evangelho. Na base de tal autoridade divina, suas palavras devem ser consideradas obrigatórias para as igrejas.

B. VERDADEIRA ADORAÇÃO requer uma preparação espiritual (2: 8-15)

1. O caráter dos homens que lideram Orações (1Tm 2:8. ).

Levantando mãos santas, sem ira nem contenda indica que, embora Deus não pode ser dito para ser indiferente em relação a postura na oração e não restringe o adorador a uma postura particular, Ele é muito exigente a respeito do caráter de quem reza. As mãos levantadas sugerem reverência, adoração, dependência, súplica, submissão e expectativa. Mas essas mãos não deve ser manchado por pecados perdoados; eo espírito deve estar livre de ressentimento e falta de fé em Deus (conforme Jc 1:6 ). O motivo de quem reza deve ser puro, bem como suas ações exteriores.

Direção de Paulo de que os homens devem conduzir o público culto tem ocasionado grande controvérsia sobre o lugar da mulher na 1greja. Alguns declararam que sua intenção era a excluir as mulheres de oferecer a oração em um serviço público. Estas palavras devem ser entendidas no contexto da condição e estatuto da mulher que a obtida nos dias de Paulo e nos dias em que o cristianismo estava sendo introduzido para judeus e gentios. As palavras de Paulo não nega o princípio cristão de privilégio espiritual igualdade da mulher com o homem, mas eles estabelecer o princípio da subordinação da mulher ao homem no culto público da Igreja.

2. A ornamentação das mulheres que participam na adoração (2: 9-10)

9 Do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com shamefastness e sobriedade; não com tranças, e ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, 10 mas (como convém a mulheres que professam ser piedosas) através de boas obras.

De modo semelhante . Paulo dá a direção relativa vestido com a mesma autoridade que ele falou a respeito da oração pública. Que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com shamefastness e sobriedade . Um sugeriu que, na verdade, como os homens que levariam em orações públicas devem dar atenção para a sua preparação, de modo a ser capaz de chegar com as mãos limpas e coração puro, as mulheres que estavam a participar no culto deve dar atenção ao seu adorno. As palavras expor os princípios que devem reger o vestido da mulher em todos os tempos: a modéstia, asseio, simplicidade e economia. José Benson, um dos colegas de João Wesley, comenta sobre o assunto assim:

Nem muito caro ou sórdido, mas o que é puro e limpo ... e adequado para o seu lugar e vocação. ... O que o apóstolo especialmente proíbe é que forma indecente de se vestir, que é calculado para excitar os desejos impuros nos espectadores, ou a admiração vão do beleza daqueles que usá-lo: ainda que gaudiness ou ostentação de vestido que procede da vaidade, e alimenta a vaidade, desperdiça tempo e dinheiro, e assim impede muitas boas obras.

Não com tranças, e ouro, ou pérolas, ou vestidos caro . Verdadeira dignidade da mulher não depende de ornamentação exterior. O censensus entre os comentaristas é que essas palavras se referem principalmente à prática ostensiva de entrelaçamento de ouro, prata e pérolas no cabelo para torná-lo piscar de forma brilhante na luz. A mulher verdadeiramente cristã vai se esforçar para evitar todos os externos mundanos que são muitas vezes artificial e enganoso e que desacreditam a sua profissão de fé em Cristo.O corpo é "o templo do Espírito Santo" e deve, portanto, ser adornada, como convém a quem entra na presença de santidade absoluta.

As boas obras são os principais enfeites de uma mulher de Deus. Estes são atos de misericórdia e de caridade, a devoção altruísta para os deveres de mãe e esposa em casa, um amigo na 1greja e entre os pobres e necessitados onde quer que eles podem ser encontrados. Um bom caráter manifestada pelas boas obras faz mulher agradável a Deus e sábio e virtuoso aos olhos do homem.

3. O princípio de subordinação da mulher ao homem (2: 11-15)

11 . A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão 12 . Mas eu não permitir que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio 13 Para primeiro foi formado Adão, depois Eva; 14 e Adão não foi seduzido , mas a mulher, sendo enganada vós caiu em transgressão: 15 mas ela será salva através de sua fértil, se continuarem na fé e no amor, e santificação, com sobriedade.

Esta passagem negrito tem causado muitos injustamente considerar Paulo como uma mulher odeia . Ele fala gentilmente das mulheres em suas cartas, no entanto, e menciona muitos dos seus nomes (conforme Rm 16:1 vai lançar luz útil sobre esta questão. Os comentários de Adão Clarke sobre essas passagens será benéfico. A situação peculiar que a obtida em Éfeso, onde as sacerdotisas que adoravam Diana foram muito corrupto em sua forma de adoração, fez este conselho muito necessário naquele momento em particular. A direção que a mulher aprenda em silêncio com toda a submissão não nega-lhe o direito de culto na assembléia nem para aprender, fazendo perguntas de pessoas apropriadas em tempos apropriados e lugares. Ele não exige que ela "rendição (sua) mente e consciência ao ditado de homens", nem que a mulher deixar de lado o direito de julgamento privado. Esta subordinação não menosprezar mulher. Ela sente-se honrada por observar o padrão que Deus tem para ela. Cristo é desonrado se ela viola o uso cristão, que tem sanção apostólica e é observado em todas as igrejas (conforme 1Co 11:12 ). O princípio da subordinação pode ser assim enunciada: A mulher é o chefe da casa, mas ela governa em nome do marido: ele é a cabeça. A cabeça do marido é Cristo, de modo que o marido governa sua esposa em nome de Cristo (conforme Ef 5:25.) e Deus é a cabeça de Cristo. Alguém disse:

Há, portanto, uma cadeia de subordinação: a cabeça da mulher é o homem, a cabeça do homem é Cristo, ea cabeça de Cristo é Deus; e é uma violação da ordem divina do universo, quando uma mulher renega sua subordinação e se afasta da sua licenciatura.

A questão aqui em causa é o da ordem nos cultos públicos . Se as mulheres, cujo "educação imperfeita e compreensão inferior" (Macknight), que caracterizaram as mulheres daquele dia, publicamente levantando questões sobre doutrinas e casos de consciência e disputado estes pontos com os homens que levaram os serviços de adoração, não seria apenas indecoroso, mas também prejudicar o espírito de adoração. As discussões sobre esses assuntos com os seus maridos estaria em ordem em suas próprias casas (conforme 1Co 14:35 ).

Eu não permito que a mulher ensine, nos serviços públicos. Donald Guthrie sente que esta injunção "pode ​​ter sido devido à facilidade com que as mulheres contemporâneas estavam caindo sob a influência de impostores." Nem a ter domínio sobre o homem. Este princípio vai além da congregação de fiéis cristãos para toda a comunidade. Paulo proibiu usurpação da autoridade sobre o homem da mulher, porque ao fazê-lo ela injustificavelmente assume um poder que não pertence a ela. Ela, assim, se intromete em uma função que Deus atribuiu ao homem. Quando Mulher procura dominar o homem ", ela sai do seu lugar devido e empreendimentos em cima de uma linha de coisas que não compatíveis com sua constituição natural ou com a sua vocação distinta." No plano eo propósito de Deus, como revelado pela narrativa da criação do homem , primeiro foi formado Adão, depois Eva . O significado da palavra primeiro é enfatizada em 1Co 11:7 . Deus deu a preeminência (ou chefia) para o homem. Foi a inversão dessa ordem no Éden que derrubou a "constituição de paraíso feliz ... e tudo que está envolvido na desordem e do mal." A mulher que foi enganada por permitir que ela faculdade de raciocínio a ser seduzidos "pelas acusações de ciúme sentidas por Deus, ... Uma alegação plausível a uma natureza seduzidos pela emoção e não pela reflexão "precisa do apoio do homem que é constituído de modo a ser mais capazes de lidar com as dificuldades da vida pública. Consequentemente, a subordinação da mulher ao homem é baseadaprimeiro , sobre o propósito de Deus que se manifesta na criação de Adão ... primeiro ... depois Eva ; e segundo , na mulher do maior suscetibilidade ao engano satânico e sua grande influência sobre o homem. "Ela é mais facilmente enganado e mais facilmente engana" (Wesley).

Embora mulher foi a primeira na transgressão e "trouxe a morte em si mesma, seu marido, e sua posteridade", seu caso não está perdido. Ela tem uma função nobre e digna de uma esfera divinamente indicado para ela. A casa é sua esfera, e fértil é a sua função. O significado do Apóstolo, em v. 1Tm 2:15 é que

as mulheres estão a ser mantido no caminho da segurança, não tomando sobre si o escritório do homem (tomando uma parte pública nas assembléias da Igreja, etc.), mas pelo desempenho das funções peculiares que Deus atribuiu ao seu sexo.

Verdadeira dignidade da mulher não está na liderança na igreja, mas como rainha em casa.

Alguns base de ensinamentos extremamente estranhas sobre a expressão ela será preservada através de sua fértil , como se isso significava que apenas tendo um filho assegurou um dos salvação. Muitas mulheres boas perecer no parto e muitos maus são preservados. Mas as mulheres serão salvas se eles aceitam "a maternidade nos laços sagrados do matrimônio como uma ordenança de Deus, e por se tornarem cristãos, de fato, em cujo coração não há dolo e cujo caráter é frutífera nas melhores graças do Espírito."

Fé e amor com a santificação e sobriedade mostra que a salvação requer mais do que a mera submissão à função da maternidade. Muitas autoridades sentem que a referência a engravidar pontos diretamente para a gravidez da virgem Maria, que deu ao mundo o seu Salvador, mas a construção gramatical não dá essa visão apoio adequado. Além disso, Paulo, sem dúvida, não deixaram que o significado redigida em tal terminologia ambígua.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
  1. O lugar da oração na igreja local (2:1-8)

Nos capítulos 2—3, Paulo discute o ministério público da igreja e os diferentes papéis que os membros da igreja devem desempenhar. O capítulo 1 lida com o ministério da Palavra, e nesse capítulo a ênfase é a oração. Esses são os dois prin-cipais ministérios do pastor: a Pa-lavra de Deus e a oração (At 6:4). É triste ver as igrejas afastarem os pastores desses importantes minis-térios e mantê-los "ocupados" com a promoção de programas, procu-rando ser agradáveis com as pes-soas e envolvendo-se em práticas políticas da igreja. Os pastores po-deríam fazer o trabalho espiritual para a glória do Senhor, se as igre-jas simplificassem sua organização e purificassem seus motivos.

É importante a igreja ter um ministério equilibrado da Palavra de Deus e da oração. A Palavra instrui a igreja, e a oração a ins-pira a obedecer à Palavra. A igre-ja que tem muito estudo bíblico e pouca oração tem "muita luz, mas pouco fervor". Ela é ortodo-xa, mas fria! O outro extremo é a igreja que tem muita oração e entusiasmo religioso, mas pouco ensino da Palavra; esse tipo de igreja produz pessoas com fervor, mas sem conhecimento.

  1. A importância

A oração encabeça a lista de Paulo. A igreja local não ora porque se es-pera isso dela, mas porque isso é vi-tal para a vida dela. O Espírito Santo opera na igreja por meio da oração e da Palavra do Senhor (1Ts 2:13; Ef 3:20-49). A igreja que ora tem po-der e causa um impacto duradouro a favor de Cristo. No relato de Atos, observe como os crentes derrotaram os inimigos quando se voltaram para a oração. Paulo exorta-nos a orar — a oração é importante!

  1. A natureza

A oração das igrejas deve incluir: (1) súplica, ou seja, contar a Deus suas necessidades; (2) orações, cujo sentido é culto e adoração; (3) inter- cessão, pedidos a favor de outros; e (4) ação de graças ou agradecimen-to pelo que Deus fez. Veja Filipen- ses 4:6 e Ez 6:10-27. Claro que temos de orar pela família da igreja, mas não devemos parar por aí: "to-dos os homens" (v. 1) precisam de nossas orações.

  1. O objetivo

O versículo 2 sugere que a oração ajuda a manter a paz na sociedade. Deus domina e protege sua igreja de homens perversos, quando os cristãos oram por seus governantes.

O versículo 3 indica que a oração, acima de tudo, agrada a Deus e glorifica a Cristo. Se oramos apenas em busca da satisfação para nossas necessidades, temos uma visão in-ferior da oração. Claro que deve-mos orar pelo perdido (vv. 4-7). Cristo morreu por todos os homens, e Deus quer que todos sejam salvos (veja 2Pe 3:9), por isso o Espírito guia o crente para que ore pelos perdidos.

  1. A condição

O versículo 8 estabelece três condi-ções para a oração coletiva na igre-ja local: (1) "sem ira" — amem uns aos outros; (2) "mãos santas", isto é, vida pura e obediente; e (3) fé. Veja Mc 11:20-41. Os homens de-vem liderar o ministério de oração da igreja.

  1. O lugar da mulher na igreja local (2:9-15)

Paulo, como já dissemos anterior-mente, nada tem contra as mulhe-res. Ele apenas quer enfatizar aqui o princípio da liderança (veja Ef 5:22ss; 1Co 11:1-46).

Outras recomendações de Pau-lo, a considerar:

  1. Modéstia (v. 9)

Paulo não diz que a mulher cristã deve usar roupas antigas e sem es-tilo! Não, ele enfatiza que a pes-soa interior é mais importante que a aparência exterior (1Pe 3:1-60). A aparência modesta glorifica a Cris-to; os estilos extremos salientam apenas a pessoa e fazem com que o cristão pareça mundano. O crente pode ser moderno e modesto.

  1. Pureza

Elas "professam ser piedosas". Pie-dosa é uma das palavras preferidas de Paulo (veja 2:2,10; 3:16; 4:7-8; 6:3,5-6,11; 2Tm 3:5; Tt 1:1.) Ele instrui as mulheres a ser submis-sas quando a igreja local se congre-ga. Elas devem esclarecer qualquer dúvida que tenham em casa, com seu marido, em vez de interromper a reunião.

Paulo fundamenta essa regra em sólidas fundações doutrinais: Adão foi criado primeiro e tinha precedência sobre Eva. (Veja 1Co 11:8-46.) A autoridade está deterinada no próprio curso da nature-za, e abrimos a porta para a confusão quando violamos esse princípio. Em parte, os problemas e a carnal idade da igreja coríntia deviam-se ao fato de que nem homens nem mulheres submetiam-se à Palavra de Deus.

Paulo apresenta um segundo motivo para esse princípio: Satanás acha mais fácil enganar as mulhe-res que os homens (v. 14; veja tam-bém 2Co 11:3). Satanás enganou Eva, e ela pecou. Talvez ela não se entregasse às mentiras de Sata-nás, se Adão estivesse ao seu lado, protegendo-a. Adão pecou de forma consciente, pois escolheu ficar ao lado da esposa (agora uma pecado- ra) a andar com Deus.

No versículo 15, a expressão "missão de mãe", provavelmen-te, refere-se à maldição de Gêne-Sf 3:16; em outras palavras, a mu-lher piedosa não sofrerá perigos ao dar à luz. Algumas pessoas enten-dem que essa expressão se refere ao nascimento de Cristo, já que no original grego consta "por meio do parto", ou seja, uma criança mui-to especial. No entanto, é provável que o primeiro sentido seja o me-lhor; veja também 5:14. As mulhe-res grávidas que seguem a vontade do Senhor podem reivindicar essa promessa.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
2.1 Súplicas. Petições por alguma necessidade. Intercessões. Orações em prol de outrem. Ações de graças (gr eucharistias). Conforme Fp 4:16, devem acompanhar todas as orações.

2.2 Todos. Nenhuma autoridade civil deve ficar sem receber a oração dos crentes (Rm 13:1 e Mc 10:45 se ache a palavra lutron, "preço para libertar".

2.8 Quero... que os varões orem (gr boulomai, "determino", conforme v. 4n). A força é quase a de um decreto real.

2.9 Mulheres, em traje decente. Conforme 1Pe 3:3-60 Traje (gr katastole). Provavelmente se refere ao comportamento em geral, e não somente às vestes. Decente (gr kosmios). Tem o efeito de "em ordem". A idéia dominante da frase inteira é de bom gosto, sensibilidade e simplicidade, em contraste com os excessos e a falsidade.

2.1 Silêncio. No culto público (1Co 14:4-46).

2. 12 Não... ensine. Não se deve pensar que Paulo desprezava as mulheres, conforme Rm 16:35; Fp 4:2-50. • N. Hom. Os motivos da oração, vv. 2-4.
1) A tranqüilidade da igreja, v. 2.
2) A vontade de Deus, v. 3.
3) A salvação de pecadores, v.5.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
III.    A IGREJA EM ORAÇÃO (2:1-15)


1) Motivos de oração (2:1-7)

Paulo agora prossegue para os itens particulares da tarefa de que ele acaba de incumbir Timóteo. Antes de tudo destaca a importância primordial da oração pública, importância que é destacada ainda mais com o uso de recomendo, e também pela exposição de termos que são praticamente sinônimos para descrever esse exercício. É mais provável que sejam apresentados com o propósito da ênfase do que para dar uma classificação quádrupla da oração. Mas, na realidade, essas palavras sugerem diferentes aspectos da oração, súplicas: Surgem de necessidades específicas e urgentes, orações: E um termo mais geral, intercessões: O termo combina a idéia de uma petição oferecida a um superior com a intimidade de um relacionamento filho/pai. Não inclui obrigatoriamente a apresentação das necessidades dos outros, ações de graças: Têm o seu lugar aqui porque a expressão da gratidão precisa estar sempre mesclada com nossas orações.

por todos os homens: A oração nunca deve ser paroquial. Os interesses específicos dos mestres heréticos não podem estar refletidos na vida de oração da igreja. Em vez disso, no seu alcance universal serão incluídos todos os que exercem autoridade (conforme Rm 13:1-451Pe 2:13-60). O objetivo declarado é que, enquanto a vida é vivida em condições normais, os cristãos devem desempenhar suas funções diárias e seu serviço cristão com dignidade, simplicidade e verdadeira piedade. A oração e seu cumprimento estão associados à realização do propósito gracioso de Deus na salvação do homem (v. 3,4). Isso, evidentemente, seria promovido por meio da conduta descrita no v. 2 e o serviço citado no v. 7; ambos sendo auxiliados por condições de paz e segurança.

O v. 4 não pode ser forçado a apoiar um universalismo numérico. A expressão todos os homens nos mostra que a salvação é para todos, assim como no v. 1 a frase indica que se deve fazer oração por todos, isto é, sem distinção. Por parte de Deus, há o “desejo”, por parte do homem, a “responsabilidade”, sendo esta idéia transmitida pela expressão cheguem ao conhecimento da verdade. Esse desejo divino pela salvação do homem encontrou expressão concreta, e os meios para ela foram providos como mostram os v. 5,6. A universalidade do evangelho é o conceito que está na base desses versículos, há um só Deus e um só mediador. Estreita é a porta pela qual todos precisam entrar, resgate por todos-. A obra que ele realiza é de valor infinito. Gomo mediador, o Salvador responde à necessidade tão dolorosamente expressa na triste súplica de Jó por alguém que servisse de mediador entre ele e Deus (9:33). A encarnação do Salvador era a sua qualificação para a tarefa — “ele mesmo um homem” (RV). Como resgate (antilytron), Cristo cumpre o propósito declarado da sua encarnação — “O Filho do homem [...] veio [...] para dar a sua vida em resgate [lytron] por muitos” (Mt 20:28). O acréscimo do prefixo anti amplia o significado de “um preço” para “um preço correspondente”. Isso é ilustrado ainda melhor com o uso da preposição hyper, cujo efeito é destacar a natureza vicária do sacrifício de Cristo.

Esse é o testemunho que Cristo dá do desejo de Deus de que todos sejam salvos, e Paulo se alegra porque ele foi designado como arauto, um apóstolo e mestre dessa gloriosa verdade.


2) Empenhando-se em oração (2:8-15)

Voltando-se novamente para o assunto da oração, Paulo dá orientações acerca das qualidades espirituais necessárias naqueles que se aproximam de Deus. Em primeiro lugar, se faz menção dos homens, de forma distinta das mulheres citadas no v. 9. “Evidentemente todos os membros homens da igreja tinham o direito igual de oferecer orações, e se esperava deles que usassem esse direito” (C. K. Barrett, The Pastoral Epistles, p. 54).

O pré-requisito da santidade não está associado a um lugar, pois a oração pode ser feita em todo lugar, mas ao caráter de quem está orando. O padrão de conduta de tais pessoas é destacado no texto pela expressão levantando mãos santas e pela disposição no coração da vitória sobre a ira e a disputa interior (conforme Sl 24:3-4; Jo 4:21,Jo 4:23).

O advérbio que introduz o v. 9, hõsautõs, parece ter recebido uma tradução um tanto inadequada em algumas versões: “também”. Com a expressão Da mesma forma, o comportamento das mulheres, assim como a integridade dos homens, está relacionado ao encontro de oração. A responsabilidade colocada sobre as mulheres é que elas estejam livres de ostentação e exibição em termos de vestimenta. Em vez disso, as mulheres que queriam ser conhecidas como mulheres cristãs deveriam se concentrar nos trajes das boas obras (1Pe 3:3,1Pe 3:4) e dessa forma “adornar a doutrina”. Mas, gradualmente, o apóstolo deixa para trás o tópico da oração para o de dar conselhos acerca do papel das mulheres em geral na igreja. A expressão em silêncio dificilmente pode ser compreendida no seu sentido absoluto. E muito provável que a RV traga o sentido mais adequado quando traduz hêsychia por “com tranqüilidade”, tanto no v. 11 quanto Nu 12:0,Tt 2:3 (v.comentário). Está relacionada ao ensino na igreja na presença de homens e ao fato de que a autoridade em questões relacionadas à igreja não está entregue às mulheres. O argumento do apóstolo está fundamentado no relacionamento inicial entre homem e mulher (v. 13,

14). A razão apresentada no v. 13 é semelhante ao que Paulo usa em 1Co 11:8, em que o tópico da relação entre os gêneros na igreja cristã é desenvolvido com mais detalhes. Mais um argumento a favor de um espírito submisso está fundamentado no fato de que a mulher ao sucumbir ao engano revelou uma tendência que a desqualifica para a liderança. Foi quando Eva agiu de forma independente e tomou a iniciativa, recusando-se a continuar sendo apenas uma auxiliadora de Adão, que o pecado entrou na humanidade.

O significado do v. 15 tem sido muito debatido. Claramente ele sugere às mulheres que a sua contribuição não é desprezível. A realização dos seus instintos mais nobres está no âmbito da maternidade, em que, se elas permanecerem na fé, no amor e na santidade, com bom senso, vão conhecer aquela salvação que é uma “realização” no seu sentido mais elevado. A sua maior obra será sempre no lar, e sua influência mais profunda, na modelagem dos filhos que elas dão à luz. Esse versículo dificilmente pode ser interpretado como uma alusão mística à encarnação que alguns comentaristas sugerem, especialmente quando é citado G1 4.4 como referência cruzada.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

A. À Igreja que Dá Testemunho. 2:1 - 3:13.

De um modo geral, o ponto de vista aqui é a igreja em seus aspectos público e comunitário: adoração e oficiais.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 9 até o 15


2) Conduta das Mulheres Relacionada com o Testemunho da

Igreja. 1Tm 2:9-15.

O da mesma sorte provavelmente transmite às mulheres o que já foi dito sobre os homens, isto é, que suas vidas também devem se caracterizar pela oração e devoção ao Evangelho.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 versículo 13
1Tm 2:12-14 - A Bíblia limita o ministério das mulheres?


PROBLEMA:
Paulo disse: "E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio". De igual modo, em 1I Coríntios 14:34, ele acrescentou: "conservem-se as mulheres cala-s nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina" (conforme 1Pe 3:5-6). Isso não proíbe o ministério das mulheres, e não degrada a personalidade delas?

SOLUÇÃO: De forma nenhuma. Quando devidamente compreendidas em seu contexto, essas e muitas outras passagens na Bíblia exaltam o papel da mulher e lhes dão um tremendo ministério no Corpo de Cristo Temos de ter em mente várias coisas concernentes a essa questão do papel da mulher na igreja.

Primeiro, a Bíblia declara que as mulheres, tal como os homens, são imagem de Deus (Gn 1:27). Isto é, elas estão em igualdade com os homens por natureza. Não há nenhuma diferença essencial - tanto o macho como a fêmea são igualmente seres humanos por criação.

Segundo, o homem e a mulher são iguais por redenção. Ambos têm o mesmo Senhor e partilham exatamente da mesma salvação. Pois em Cristo "não pode haver... nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28).

Terceiro, não há distinção de sexo nos dons ministeriais apresenta-d is na Bíblia. Ela não diz: "dom de ensino: para homens; dom de socorros: para mulheres". Em outras palavras, as mulheres têm os mesmos dons que os homens têm para ministrar no Corpo de Cristo.

Quarto, por toda a Bíblia, Deus deu dons, abençoou e usou muito as mulheres no ministério. Isso inclui Miriã, a primeira ministra de música (i ix 15:20); Débora (Jz 4:4); Hulda, a profetiza (2Cr 34:22); Ana, a profetiza (Lc 2:36); Priscila, uma professora da Bíblia (At 18:26); e Febe, a diaconisa (Rm 16:1).

Quinto, Jesus teve muitas mulheres que o assistiram em seu ministério (conforme Lc 23:49; Jo 11:1).

Sexto, seja o que for que o apóstolo Paulo tenha querido dizer com a frase "que a mulher... esteja... em silêncio", é certo que ele não queria dizer que elas não devessem ter ministério algum na 1greja. Isso é claro por várias razões. Antes de mais nada, numa mesma carta (I Coríntios), Paulo instruiu as mulheres sobre como elas deveriam orar e profetizar na igreja, a saber, de maneira ordeira e decente (conforme 1Co 11:5). Também, ele disse que em certos momentos todos os homens deveriam permanecer em silêncio, da mesma forma, ou seja, quando outra pessoa estivesse ministrando a palavra de Deus (conforme 1Co 14:28). Finalmente, Paulo não hesitou em usar mulheres para assisti-lo em seu ministério, como fica evidente por ter ele dado a Febe o importante encargo de levar até o seu destino a grande epístola aos Romanos (Rm 16:1).

Sétimo, quando entendidas em seu contexto, as passagens "do silêncio feminino" não estão negando o ministério das mulheres, mas estão limitando a autoridade delas. Paulo afirma que as mulheres não devem ter "autoridade sobre o homem" (1Tm 2:12, NVI). De igual modo, depois de sua exortação às mulheres de permanecerem caladas (1Co 14:34), ele as lembra de permanecerem "submissas". É claro, os homens também estavam debaixo de uma autoridade, e tinham de se submeter à supremacia de Cristo sobre eles (1Co 11:3). De fato, a prova cabal de que não há nada de degradante em se estar submisso a alguém é que Cristo, que foi Deus em carne humana, sempre é submisso ao Pai, tanto na terra (Fp 2:5-8) como no céu (1Co 15:28).

É também evidente que a supremacia e liderança do homem não é simplesmente uma questão cultural devido ao fato de se basear na própria ordem da criação (1Co 11:9; 1Tm 2:13). Assim, os oficiais da Igreja devem ser homens, cada um sendo "esposo de uma só mulher" (1Tm 3:2). Isso, contudo, de forma alguma desmerece ou diminui o papel das mulheres, tanto no âmbito familiar como na 1greja. O fato de os homens não poderem dar à luz a bebês não os desmerece em sua humanidade nem no que diz respeito ao papel que exercem na família, apenas Deus não lhes preconizou tal função, mas sim outras.

Oitavo, Deus deu às mulheres uma gloriosa função, tanto pela ordem de criação como pela redenção. Primeiramente, Eva não foi criada do pé de Adão, para ser por ele pisada, nem de sua cabeça, para governar sobre ele, mas sim do seu lado, para estar em igualdade com ele e ser-lhe companheira (conforme Gn 2:19-25). Além disso, todo homem foi gerado no ventre de uma mulher (1Co 11:12), e assim a grande maioria dos homens foi nutrida por uma mulher quando eram bebês, crianças, jovens, até a idade adulta. Adicionalmente, quando Deus escolheu o vaso mediante o qual ele próprio se fez carne (Jo 1:14), não foi pela direta criação de um corpo (como no caso de Adão), nem por assumir uma fo ma visível (como o anjo do Senhor), nem por fazer um clone de um homem; não, foi por meio de uma concepção milagrosa, levada até o fim da gestação no ventre de uma mulher, a abençoada virgem Maria (Mt 1:20-21; Gl 4:4).

Quanto ao processo do nascimento e da nutrição, Deus dotou a mulher com o papel mais maravilhoso, o de gerar todos os seres humanos, homens incluídos, e os alimentar, no momento mais delicado e sensível da suas vidas, tanto antes como depois do nascimento (conforme Sl 139:13-18).

Finalmente, na 1greja, Deus fez com que as mulheres viessem a ser, com os demais, "um em Cristo Jesus" (Gl 3:28), e concedeu a elas os dons do Espírito (1Co 12:1; Rm 12:1-ld; At 21:9) e o do ensino (At 18:26; Tt 2:4).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 8 até o 15
IV. ORIENTAÇÃO SOBRE ORAÇÃO E ENSINO NA CONGREGAÇÃO 1Tm 2:8-54; 1Rs 8:22; Sl 28:2). As (com relação à pessoa que ora), paz (com relação ao próximo) e fé (com relação a Deus) (8). As mulheres devem dar um testemunho silencioso por seu traje conveniente e maneiras modestas, por suas vidas de atividade em boas obras (9-10). Cfr. 1Pe 3:1-60. Timidez, gr. Aidos, significa um sentimento de acanhamento que preserva de conduta inconveniente; sobriedade, gr. sophrosyne, descreve uma circunspeção equilibrada. Nos cultos públicos convêm à mulher estar silenciosa e submissa-isto faz parte de sua verdadeira dignidade-e não procurar arrebatar as rédeas do controle e dirigir o homem (11-12). Paulo não tolera, ou não permite isto; fazê-lo seria incentivar algo mau para ambos os sexos e violar a ordem da criação. Este apelo à mente e propósito do Criador mostra claro que Paulo não baseia o que diz simplesmente na posição atribuída à mulher na sociedade dos seus dias. Antes apela a um princípio, cuja orientação é de aplicação universal e permanente (ver 1Co 11:2-46). Demais disto, a tragédia da queda estabelece a verdade geral de que a mulher se deixa mais facilmente enganar do que o homem; desta sorte não lhe compete assumir a liderança em decidir qual doutrina ou qual prática convém à comunidade cristã. (Note-se entretanto que é privilégio da mulher ensinar crianças e mulheres mais jovens; veja-se 2Tm 1:5; 2Tm 3:14-55; Tt 2:3-56). No vers. 15 a mudança para o plural-elas -segue a referência a "mulher" nos vers. 11-14, que ali se emprega em sentido genérico e coletivo. A sentença final indica o que toda mulher em particular deve fazer ativamente para experimentar as bênçãos da salvação, no que concerne ao desempenho de sua função materna. Cfr. 1Tm 1:5, as palavras em fé, etc. indicam o caminho da obediência cristã.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

6. Oração Evangelística (I Timóteo 2:1-8).

Primeiro de tudo, então, peço que súplicas e orações, súplicas e ações de graças, ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em posição de autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade . Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos, o testemunho dado na hora certa. E por isso eu fui constituído pregador, e apóstolo (estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo) como um mestre dos gentios na fé e na verdade. Por isso eu quero que os homens em todos os lugares para orar, levantando mãos santas, sem ira e discórdia. (2: 1-8)

Alguns anos atrás eu li um livro sobre a oração escrita por um autor cristão respeitado. Nesse livro, ele argumentou que nada na Palavra de Deus chama-nos a orar pelos perdidos. Ele defendeu que a única oração comandou sobre evangelismo foi o de Mateus 9:37-38: ". A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara." Sua tese era que não oramos pela salvação dos perdidos, mas sim para os trabalhadores para alcançá-los.

Tal visão revela um desrespeito trágico para os mandamentos claros da Escritura. Aqui, Paulo apela para evangelístico orando antes de tudo, definir este tipo de oração no topo da lista de prioridades em suas instruções a Timóteo. Oração evangelística fervorosa não é apenas nosso dever espiritual, mas é também um exercício de compromisso espiritual que leva muito tempo e energia. Como tal, é um pouco facilmente anulado. Charles Spurgeon advertiu,

Só mais uma coisa, o ganhador de almas deve ser um mestre na arte da oração. Você não pode trazer almas para Deus, se você não ir a Deus mesmo. Você deve obter o seu machado de batalha, e suas armas de guerra, do arsenal de comunicação sagrada com Cristo. Se você está muito sozinho com Jesus, você vai pegar o Seu Espírito; você vai ser despedido com a chama que ardia em seu peito, e consumiu a sua vida. Você vai chorar com as lágrimas que caíram sobre Jerusalém, quando Ele viu perecer; e se você não pode falar de forma tão eloquente como Ele fez, ainda haverá com o que diz um pouco do mesmo poder que nEle emocionou os corações e despertou a consciência dos homens. Meus queridos ouvintes, especialmente vocês, membros da igreja, eu sou sempre tão ansioso para que nenhum de vocês deve começar a mentir sobre seus remos, e tomar as coisas fáceis nos assuntos do reino de Deus. Há alguns de vocês, eu te abençoe, e eu louvo a Deus com a lembrança de que você-que estão em temporada e fora de época, a sério para ganhar almas, e vocês são os verdadeiros sábios; mas temo que há outros cujas mãos estão de folga, que estão satisfeitos em deixar-me pregar, mas não pregam a si mesmos; que tomam esses lugares, e ocupam esses bancos, e espero que a causa vai bem, mas isso é tudo o que eles fazem. ( O Vencedor Alma [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 246-47; em itálico no original)

O cristão não orar pela salvação de amigos e entes queridos que não conhecem o Senhor? A questão nesta passagem, no entanto, é mais amplo do que Oração para aqueles perto de nós. Chama-nos a oração pelos perdidos em geral; . em nome de todos os homens Ele levanta a questão de saber se Deus responde essas orações, e qual seu papel na Proposito a salvação de Deus.

A Bíblia dá vários exemplos de oração para aqueles salvação fora. Em Nu 14:19 Moisés orou: "Perdão, eu oro, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua benignidade, assim como Tu também tens perdoado este povo do Egito até agora." Ele clamou a Deus para o perdão dos israelitas pecar.

Samuel, o profeta também orou pela salvação de Israel. Em I Samuel 7:3-5, lemos:

Então Samuel falou a toda a casa de Israel, dizendo: "Se você voltar para o Senhor com todo o coração, remover os deuses estranhos e as astarotes entre você e encaminhe os vossos corações para o Senhor e servi-lo sozinho, e Ele vai entregar você da mão dos filisteus. " Então os filhos de Israel removeu a baalins e astarotes e serviram só o Senhor. Então Samuel disse: "Reúna todo o Israel em Mispa, e eu vou orar ao Senhor para você."

Mais tarde, em I Samuel, depois de repreendê-los por seus pecados em exigir um rei, ele disse: "Por outro lado, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; mas eu vos ensinarei o bom e correto caminho "(1Sm 12:23).

O livro de Jeremias dá uma visão interessante sobre a vida de oração de Jeremias. Em Jeremias 7:12-16, lemos sobre o julgamento de Deus sobre o pecado de Israel, e Suas instruções para Jeremiah para parar de orar pela salvação do povo:

"Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde fiz o meu nome de permanência no primeiro lugar, e ver o que eu fiz, por causa da maldade do meu povo de Israel. E agora, porque você tem feito todas estas coisas", diz o Senhor, "e eu falei para você, madrugando e falando, mas você não ouviu, e eu liguei para você, mas você não respondeu, por isso, eu vou fazer para a casa que se chama pelo meu nome, na qual você confia, e ao lugar que eu te dei e vossos pais, como fiz a Siló. E eu vos lançarei da minha presença, como lancei a todos os vossos irmãos, toda a descendência de Efraim. Quanto a você, não ores por este povo, e não levantes por ele clamor ou oração por eles, e não interceder comigo, porque eu não ouvi-lo ".

Jeremias tinha habitualmente intercedeu por seu povo, e somente o comando do Senhor poderia detê-lo (conforme Jer. 14: 10-11).

Daniel orou pedindo o perdão de seu povo de Deus:

Então, agora, nosso Deus, ouvir a oração do teu servo, e as suas súplicas, e por Teu amor, ó Senhor, que Tua face brilhar em teu santuário desolado. Ó meu Deus, inclina o teu ouvido e ouve! Abre os teus olhos e veja a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome;pois não estamos apresentando nossas súplicas diante de Ti por conta de qualquer mérito nosso, mas, por causa da tua grande compaixão. Ó Senhor, ouve! Ó Senhor, perdoa! Ó Senhor, ouvir e agir! Para teu, ó meu Deus, não demora, porque tua cidade eo teu povo são chamados pelo teu nome (Dan. 9: 17-19).

O Novo Testamento relata o testemunho de Estêvão. Enquanto estava sendo apedrejado até a morte, rezou o que equivalia a uma oração por seus carrascos 'salvação: "E eles foram sobre a lapidação Estevão como ele invocou o Senhor e disse:" Senhor Jesus, recebe o meu espírito "!E caindo de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não imputes este pecado eles! ' E, havendo dito isto, adormeceu "(Atos 7:59-60).

Paulo tinha um profundo desejo para a salvação de seus irmãos israelitas. Ele expressou esse desejo em Romanos 9:1-4:

Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas.

Essa preocupação profunda não poderia deixar de encontrar expressão em sua vida de oração: "Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação" (Rm 10:1. Estes versos são polêmicas na natureza; eles enfrentam um problema na igreja de Éfeso.Uma vez que Paulo aqui comanda oração pelos perdidos, podemos concluir que tal oração tinha escorregado da prioridade que deveria ter sido em Éfeso. Havia duas vertentes de ensino falso prevalente lá que poderia explicar tal negligência.

Primeiro, 1: 7-11 mostra que havia um elemento de judaizar em Éfeso. Os judaizantes estavam reivindicando que a salvação era apenas para manter-lei judeus ou prosélitos gentios que mantiveram as cerimônias de Mosaic. O exemplo clássico de estreiteza semelhante é Jonas. Sua fuga não foi motivada pelo medo dos ninivitas; ele fugiu porque ele não queria que as bênçãos da salvação estendidos aos gentios (conforme Jonas 4:1-11). Tal exclusivismo, obviamente restringir severamente evangelístico Orando.

Em segundo lugar, uma forma de elitismo intelectual religioso, mais tarde chamado Gnosticismo, estava sendo ensinado em Éfeso. Seus defensores argumentaram que a salvação era só para a elite, que foram capazes de subir para os altos níveis de conhecimento secreto mística. Eles, também, não teria nenhum motivo para orar pelos perdidos.

Um tema comum em ambos os ensinos heréticos foi a negação da universalidade do evangelho. Paulo responde que ensino, mostrando a necessidade de orar por todos os homens, uma vez que o âmbito de aplicação do chamado do evangelho é universal. O objetivo da igreja, como Israel, antes disso, é alcançar o mundo com a verdade salvadora de Deus. Israel deixou de ser a nação fiel com que Deus poderia alcançar o mundo, ea responsabilidade foi passada para a igreja. (Rm 11:1, Paulo revela que todos os seus esforços para se chegar o ímpio se espalhasse graça salvadora para mais e mais pessoas para que eles pudessem dar graças a Deus, o que não faltam para a Sua glória.

Enteuxis ( petições ) só aparece aqui e em 4: 5 no Novo Testamento. Ela vem de uma palavra que significa raiz "a cair com alguém", ou se envolver com eles. O verbo do qual enteuxis deriva é usado para falar de tanto de Cristo e intercessão do Espírito para nós (Rm 8:26;. Rm 7:25 Heb.). Eles se identificam com as nossas necessidades, e envolver-se em nossas lutas. Enteuxis , então, é uma palavra, não só da advocacia, mas também de empatia, simpatia, compaixão e envolvimento. Oração Evangelística não é frio, individual, ou impessoal, como um defensor público designado para representar o réu. Compreender as profundezas de sua miséria e dor, e sua vinda desgraça, clamamos a Deus para a salvação dos pecadores.

Thanksgivings são um quarto elemento em orações evangelísticas. Eles pedem-nos a orar com um espírito de gratidão a Deus que a oferta do evangelho foi estendido, que temos o privilégio de alcançar os perdidos com o evangelho, e que alguns respondem com fé e arrependimento. Ação de Graças é o único elemento de oração que vai continuar para sempre.

Estes quatro nuances enriquecer as nossas orações quando oramos efetivamente pelos perdidos. Se eles estão em falta, precisamos examinar nossos corações. Será que entendemos plenamente a condição desesperada perdidos estão em? Será que realmente queremos ver Deus glorificado pela salvação das almas? Será que simpatizam com a realidade convincente de sua perdição, tanto para o tempo e para a eternidade? Estamos gratos a mensagem do evangelho é estendido para todos e para o nosso privilégio de compartilhar isso? Se esses componentes estão faltando em nossos corações, será indiferente. Se somos indiferentes, é porque não somos obedientes a esses apelos.

O escopo de Oração Evangelística

ser feita em nome de todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em posição de autoridade (2: 1b-2a)

Nossas orações são, muitas vezes, reduzido à necessidades pessoais e desejos e raramente ultrapassam as do nosso círculo de amigos e familiares. Em contraste, no entanto, Paulo chama para a oração evangelística em nome de todos os homens. Não há lugar para o egoísmo ou exclusividade. Não estamos a tentar limitar tanto o chamado do evangelho ou nossas orações evangelísticas para somente os eleitos. Afinal de contas, nós não temos meios de saber quem são eleitos até eles respondem ao chamado do evangelho. Além disso, somos informados de que Deus deseja que todos sejam salvos (2: 4). Ele não tem prazer na morte do ímpio, mas sim se deleita quando os pecadores se converter dos seus maus caminhos e viver (Ez 33:11). Assim, a oração pela salvação dos perdidos é perfeitamente consistente com o coração de Deus.Ele ordenou que todos os homens se arrependam (At 17:30). Devemos orar para que eles vão fazer isso e abraçar a salvação oferecida a todos (Tt 2:11).

Pregando para judeus incrédulos, Pedro disse em At 3:26, "Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo, e enviou-o para abençoá-lo, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos "(grifo nosso). O propósito de Deus em levantar Jesus foi declarar que todos devem se converter dos seus pecados. Não houve exclusivismo; ninguém foi deixado de fora. O chamado do evangelho não se restringiu apenas à eleito. Muitos são os chamados que não são escolhidos (Mt 22:14).

Fora do grupo universal de todos os homens, Paulo especificamente destaca alguns que poderiam ser negligenciadas em oração evangelísticas, reis e todos os que estão em posição de autoridade. Porque antigos governantes (e modernos) são tantas vezes tirânico, e mesmo desrespeitoso do Senhor e Seu povo, eles são alvos de amargura e animosidade. Eles também são remotas, que não faz parte da vida quotidiana dos crentes. Portanto, há uma tendência de ser indiferente em relação a eles.

Tal negligência é um pecado grave, porque dos líderes autoridade e responsabilidade tem. A liminar aqui apela para a montagem de Éfeso para orar para que o imperador, que na época era o blasfemo cruel e vicioso, Nero. Embora ele era um perseguidor vil, devassa da fé, eles ainda estavam a Oração por sua redenção. O pedido de reis e todos os que estão em posição de autoridade não se limita apenas a uma Pedido que seria sábio e justo, mas que se arrependam de seus pecados e crer no evangelho para o bem de suas almas eternas.

Paulo não nos manda orar pela destituição de governantes do mal, ou aqueles de quem discordamos politicamente. Os crentes devem ser leal e submisso ao seu governo (13 1:45-13:5'>Rm 13:1-5; 1Pe 2:171Pe 2:17.). Se tomou a igreja de hoje o tempo e energia que gasta em manobras políticas e lobbies e derramou-los em oração de intercessão, possamos ver um impacto profundo em nossa nação. Nós, muitas vezes, esquecido de que "as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas" (2Co 10:4)

Há Paulo novamente chama os crentes a tranquilidade e submissão para o pagão ou governos apóstatas sobre eles. Ele exorta-nos a ser sujeito, ansioso para fazer o bem, nunca para caluniar ou afirmam, a ser manso e atencioso, porque entendemos que eles são pecadores como nós costumávamos ser, incapaz de justiça.
Além disso, quando a Igreja ora incessantemente pelos perdidos, especialmente seus líderes problemáticos, as pessoas começam a ver a igreja como virtuoso, Pazloving, compassivo e transcendente. Vendo que a Igreja procura seu bem-estar, eles vão perceber que isso não representa uma ameaça para a sociedade, mas é um amigo bem-vindo. E como cada vez mais vêm à fé salvadora, através das orações dos cristãos, as condições favoráveis ​​para a igreja poderia aumentar.
A igreja que é obediente a este mandato vai levar uma vida tranquila e serena. Ēremos ( tranqüilo ) e hēsuchios ( tranquilas ) são adjetivos raros. O primeiro, que aparece somente aqui no Novo Testamento, refere-se à ausência de perturbações externas. Este último, aparecendo apenas aqui e em 1Pe 3:4).

Em 1Ts 4:11, Paulo ordenou aos crentes de Tessalônica "para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila e assistir ao seu próprio negócio e trabalhar com as mãos." Os cristãos devem ser conhecidos por sua atitude quieta, não para fazer distúrbios. Incrédulos deve ver-nos como tranquilos, leais, diligente, as pessoas virtuosas. Em sua segunda carta aos Tessalonicenses, Paulo repetiu o comando: "Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos Agora essas pessoas, ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo. para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão "(2 Ts 3: 11-12.). Embora possamos odiar o sistema mundial mal que é o inimigo de Deus, não devemos ver aqueles em como nossos inimigos pessoais. Eles são cativos do inimigo real (conforme 2 Tm. 2: 24-26). Eles não são nossos inimigos, eles são o nosso campo missionário.

Para promover uma vida tranqüila e sossegada, os crentes devem buscar a piedade e dignidade. Piedade traduz eusebeia , uma palavra comum nas Epístolas Pastorais (conforme 3:16; 4: 7, 8; 6: 3, 5, 6, 11; 2Tm 3:5, "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". Como observado no capítulo 4 deste volume, a vida cristã é uma guerra contra Satanás e as forças do mal. O próprio Paulo foi espancado e preso por sua fé. Seu ponto nesta passagem, no entanto, é que, se incorrer em animosidade e sofrer perseguição, que é ser a nossa atitude piedosa e comportamento. Não devemos provocar essas respostas por ser uma força destrutiva na sociedade.

É verdade que Tiago 1:2-12 ensina que os ensaios trazer maturidade espiritual. Mesmo que Ele escolhe como parte desses ensaios para trazer perseguição em nossas vidas, deve ser por causa de Cristo, e por causa da nossa fidelidade à Palavra de Deus (conforme Atos 5:27-29 Quando a perseguição vem, nossa atitude deve. ser o de nosso Senhor (Lc 23:34), ou Estevão (At 7:60), que orou por aqueles que tomam as suas vidas como nosso Senhor resumiu em Mt 5:1). "O mundo" foi especificamente excluído do design de poupança desta oração.

Nossas orações, no entanto, não são as orações de um sumo sacerdote; oramos como embaixadores de Cristo, cuja tarefa é a suplicar homens e mulheres em seu nome a se reconciliar com Deus (2Co 5:20). Estamos, portanto, ordenado a oferecer nossas súplicas e orações, súplicas e ações de graças ... em nome de todos os homens. Nosso desejo sincero deve ser para a salvação de todos os pecadores (conforme Rm 9:3). Mesmo oração sacerdotal de Jesus faz abraçar o mundo nesta importante matéria. Nosso Senhor orou pela unidade entre os eleitos para que a verdade do evangelho se torne clara para o mundo: "que o mundo creia que tu me enviaste ... que o mundo conheça que tu me enviaste" (Jo 17:21, Jo 17:23). Chamado de Deus para todos os pecadores é um autêntico e sincero convite para a salvação: "Como eu vivo!" diz o Senhor Deus: "não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Vire para trás, vire para trás dos vossos maus caminhos! Por que então você vai morrer, ó casa de Israel? '"(Ez 33:11).

Oração Evangelística é consistente com o desejo de Deus

Obviamente, em algum sentido, inescrutável, de Deus desejo para a salvação do mundo é diferente de Sua economia eterna Proposito. Podemos entender isso até certo ponto, a partir de uma perspectiva humana; afinal, os nossos propósitos freqüentemente diferem dos nossos desejos. Podemos desejar, por exemplo, para passar um dia de lazer, mas uma maior objetivo nos obriga a ir para o trabalho em seu lugar. Da mesma forma, efeitos salvíficos de Deus transcender Seus desejos. (Há uma diferença crucial, é claro: Podemos ser obrigados por circunstâncias além do nosso controle para escolher o que não desejo, mas escolhas de Deus são determinadas por nada diferente do seu soberano, o propósito eterno.).

Deus realmente deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. No entanto, em "o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Ef 3:11), Ele escolheu somente os eleitos "fora de o mundo "(Jo 17:6). A culpa por sua condenação recai inteiramente sobre eles por causa do seu pecado e rejeição de Deus. Deus não é o culpado por sua incredulidade.

Desde Deus deseja que todos os homens sejam salvos, não somos obrigados a constatar que uma pessoa é eleger antes de Oração para a salvação da pessoa. Só Deus sabe que todos os eleitos são (2Tm 2:19). Podemos orar em nome de todos os homens com plena certeza de que tais orações são bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador. Afinal de contas, "o Senhor é misericordioso e compassivo;. longânimo e grande em benignidade O Senhor é bom para tudo, e suas misericórdias estão sobre todas as suas obras "(145 Ps: 8-9.).

Apodektos ( aceitável ), é de apodechomai , o que significa "para receber de bom grado", "a aceitar com satisfação", ou "a calorosamente bem-vindo." O Senhor aceita ansiosamente oração pelos perdidos porque é consistente com o seu desejo para a sua salvação.

Essa oração é também coerente com a sua natureza como Salvador. A frase Deus, nosso Salvador aparece cinco outras vezes nas Epístolas Pastorais (1: 1; 4:10; Tt 1:3; Tt 3:4; Fm 1:1; Tt 2:13; Tt 3:6:. Sl 106:21; Is 43:3).. A idéia de que o Deus do Antigo Testamento é um ogre vingativo, irado amolecidas pela gentil, amoroso, Novo Testamento Cristo não é de todo exato.

Quando Deus quer que todos os homens sejam salvos, Ele está sendo coerente com quem Ele é. Em Is 45:22 Deus disse: "Vire-se para mim, e sereis salvos, todos os confins da terra." Is 55:1, Ez 18:32 Deus diz claramente que Ele não deseja que os ímpios pereça, mas que eles se arrependerem sinceramente (conforme Ez 33:11). No Novo Testamento, Pedro escreve: "O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Como Sua graça eletiva e propósito predestinado pode ficar ao lado de seu amor para o mundo e deseja que o evangelho seja pregado a todas as pessoas, ainda segurando-os responsáveis ​​pela sua própria rejeição e condenação, é um mistério da mente divina. As Escrituras ensinam o amor de Deus para o mundo, Seu desagrado em julgar os pecadores, o seu desejo para que todos possam ouvir o evangelho e ser salvo. Eles também ensinam que todo pecador é incapaz ainda responsável a acreditar e será condenado se não o fizer. Coroando o ensino da Escritura sobre este assunto é a grande verdade de que Deus escolheu quem vai acreditar e salvá-las antes que o mundo começou. Que mistério!

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor, ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta com ele novamente? Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém. (Rom. 11: 33-36)

Para chegar ao conhecimento da verdade é para ser salvo. epignosis ( conhecimento ) é usado outras três vezes nas Epístolas Pastorais (2Tm 2:25; 3:. 2Tm 3:7; Tt 1:1) —embora em nenhum sentido é ele o autor do pecado (Jc 1:13).

Jesus lamentou sobre Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não estavam dispostos" (Mt 23:37). João Murray e Ned B. Stonehouse escreveu: "Nós descobrimos que o próprio Deus exprime um desejo ardente para o cumprimento de certas coisas que ele não decretou em seu conselho inescrutável a acontecer" ( a oferta gratuita do Evangelho [Phillipsburg, NJ:.. Presb & Ref de 1979], 26). Deus deseja que todos os homens sejam salvos. É a sua rejeição voluntária Dele que os envia para o inferno. As verdades bíblicas da eleição e predestinação não cancelar a responsabilidade moral do homem.

Oração Evangelística Reflete a Unicidade de Deus

Um dos ensinamentos mais fundamentais das Escrituras é que há um só Deus (conforme Dt 4:35, Dt 4:39; 6:.. Dt 6:4; Is 43:10; Is 44:6, 21-22; Is 46:9). Oração Evangelística reconhece que todos devem vir para o único e verdadeiro Deus.

Oração Evangelística é consistente com a Pessoa de Cristo

Não só existe um só Deus, mas um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. Mesites ( mediador ) refere-se a alguém que intervém entre dois indivíduos para restaurar a paz, ou ratificar uma aliança. O conceito de um mediador é visto em lamento de Jó: "Não há entre nós árbitro, que pode pôr a mão sobre nós ambos" (9:33). Porque Cristo é o único mediador, todos devem vir a Deus através dele (At 4:12). Não há uma série interminável de éons, ou sub-deuses, como os gnósticos ensinou. Não se aproximar de Deus através da intercessão dos anjos, santos ou Maria. Somente através de Cristo Jesus, homem homens podem se aproximar de Deus. A ausência do artigo antes de Anthropos ( homem ) sugere a tradução ", Cristo Jesus, homem." Como o homem-Deus perfeito, ele traz Deus e homem ao mesmo tempo. He 8:6 e 0:24 descrevem-no como o mediador de uma nova aliança. Todos os homens que vêm a Deus deve vir por meio dele.

Oração Evangelística Reflete a plenitude da Expiação de Cristo

Nosso Senhor livremente deu sua vida quando ele morreu por nossos pecados. Em João 10:17-18 Ele disse:

Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
Ele voluntariamente foi à cruz e deu tudo de si mesmo, não apenas algo que ele possuía.

Ransom é um rico termo teológico, descrevendo a morte substitutiva de Cristo por nós. Não é a simples palavra para resgate, lutron , mas antilutron , a preposição acrescentou intensificando o significado. Cristo não se limitou a pagar um resgate para libertar-nos; Ele se tornou a vítima em nosso lugar. Ele morreu a nossa morte, e deu à luz o nosso pecado. Ele deu a si mesmo.

A frase deu a si mesmo em resgate por todos é um comentário sobre a suficiência da expiação, e não seu design. Para aplicar um epigrama bem conhecido, o resgate pago por Cristo a Deus para a satisfação de sua justiça é suficiente para todos, mas eficaz para somente os eleitos.Expiação de Cristo é, portanto, ilimitado quanto à sua suficiência, mas limitados quanto à sua aplicação.

Benefícios reais acumular para todos por causa do trabalho expiatório todo-suficiente de Cristo. O evangelho pode ser pregado indiscriminAdãoente a todos (Mc 16:15); a água da vida ea oferta da misericórdia divina são estendidos gratuitamente a todos (Ap 22:17); Cristo é apresentado como Salvador para que todos possam abraçar (1Tm 4:10;. 1Jo 4:141Jo 4:14). Além disso, em um sentido temporal, toda a raça foi poupada da destruição imediata e julgamento, quando Adão pecou (um privilégio não concedido aos anjos que caíram-He 2:16.), E os pecadores individuais experiência atraso no julgamento de Deus sobre os seus pecados. Teólogo do século XIX William GT Shedd escreveu,

A expiação é suficiente em valor para expiar o pecado de todos os homens, sem distinção; e este facto deve ser mencionado porque é um fato. Não há exigências da justiça ainda não satisfeitas; não existe pecado do homem para o qual uma expiação infinita não foi fornecida ... Portanto, a chamada para 'vir' é universal "(. Teologia Dogmática [reimpressão; Nashville: Tomé Nelson, 1980], 2: 482)

Isso não significa que todos serão salvos. Mais uma vez, "muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mt 22:14). A morte de Cristo foi suficiente para cobrir os pecados de todas as pessoas, mas ela é aplicada aos eleitos sozinho. O preço pago foi infinito. Se outros bilhões tinham sido adicionado ao número dos eleitos, Cristo não teria sido obrigada a sofrer mais um golpe da ira divina para pagar o preço do seu pecado. Por outro lado, "não tinha sido, mas um só pecador, Seth, eleitos de Deus, todo este sacrifício divino teria sido necessário para expiar sua culpa" (RL Dabney, Os Cinco Pontos do Calvinismo [reimpressão; Harrisonburg, Va .: Sprinkle , 1992], 61).

Portanto, o preço infinito nosso Salvador pagou foi certamente suficiente para todos. "Expiação de Cristo ... é um ato divino. É indivisível, inesgotável, por si só suficiente para cobrir a culpa de todos os pecados que nunca vai ser cometidos na terra" (Dabney, 61). Portanto a salvação pode sinceramente e legitimamente ser oferecida a todos, embora somente os eleitos irão responder. Shedd escreve: "A medida em que um medicamento é oferecido não é limitado pelo número de pessoas dispostas favoravelmente para comprá-lo e usá-lo. Sua adaptação à doença é a única contrapartida em vendê-lo, e, consequentemente, é oferecida a todos" ( Teologia Dogmática, 2: 482).

É fundamental compreender que a obra expiatória de Cristo realiza plenamente tudo o que Deus declarou que iria realizar na eternidade passada em relação à salvação dos pecadores. Propósitos soberanos de Deus não são frustrados em qualquer grau pela incredulidade dos que rejeitam Cristo. "Eu sou Deus", diz ele, "e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, declarando o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo:" Meu propósito será estabelecido, e farei toda a minha vontade "(Is. 46: 9-10).A expiação de Cristo não representa uma tentativa fracassada de salvar qualquer um que não serão salvas. Todos aqueles a quem Deus propôs salvar desde a eternidade passada será salvo (conforme Jo 17:12).

No entanto, vale a pena reiterar mais uma vez que, enquanto salvadora de Deus Proposito é limitada aos eleitos, Seu desejo para a salvação dos pecadores é tão ampla quanto a raça humana. Ele quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. E assim Cristo deu a si mesmo em resgate suficiente para todos. Como graficamente a obra expiatória de Cristo revela-nos o coração de Deus para a salvação dos pecadores!

É por isso que Paulo se refere à expiação como o testemunho dado por Cristo no momento adequado. Este pensamento paralelo precisamente Gálatas 4:4-5: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher , nascido sob a lei, a fim de que pudesse resgatar os que estavam sob a lei ". Cristo deu a si mesmo em resgate em exatamente o momento adequado no plano redentor de Deus. Sua obra redentora é o mais eloqüente testemunho sempre suportados com o desejo de salvação de Deus para todos os pecadores. Oração Evangelística para todos os homens, portanto, reflete o coração de Deus, e homenageia a obra de Cristo na cruz.

Oração Evangelística está de acordo com Comissão de Paulo Divino

E para isso, Paulo escreve no versículo 7, fui constituído pregador, e apóstolo. Isto refere-se às grandes verdades que Deus é o nosso Salvador, Cristo é o nosso mediador, e Cristo deu a si mesmo em resgate, como discutido nos versos precedentes. Incumbência divina de Paulo foi com base nessas verdades. Pregador deriva do verbo kerusso , que significa arauto, proclamar, ou falar publicamente. O mundo antigo não tinha meios de comunicação, de modo anúncios foram feitos na praça da cidade. Paulo era um arauto público proclamar o evangelho de Jesus Cristo. Um apóstolo era um mensageiro, enviado em nome de Cristo. Se a mensagem do evangelho era exclusivo, que minaria o chamado de Paulo.

Paulo reforça a veracidade da sua vocação como um mestre dos gentios na fé e na verdade com a declaração parentética no versículo 7. Ele afirma que estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo. No caso de alguns duvidaram seu ensinamento nesta passagem, ele insiste que ele está falando a verdade.

Nós, também, são chamados a proclamar o evangelho ao mundo perdido. Essa chamada, como comissão divina de Paulo, baseia-se o desejo de Deus que todos sejam salvos. Oração Evangelística reconhece nossa responsabilidade.

A atitude de oração Evangelística

Por isso eu quero que os homens em todos os lugares para orar, levantando mãos santas, sem ira e discórdia. (2: 8)

Portanto , indica que este versículo vai com a seção anterior, não com o que se segue. A mudança de assunto vem no versículo 9, como a palavra "mesmo" mostra (conforme 3: 8, 11). Após salientar a importância da oração evangelística, Paulo agora diz-nos com que atitude devemos orar.Quer é de boulomai , e poderia ser traduzido como "Eu ordeno", ou "Eu propósito." Homens é de Aner , e significa homens em oposição para mulheres. Os homens são os líderes, quando a igreja se reúne para adoração. Quando a oração é oferecido para os perdidos durante esses tempos, os homens estão a fazê-lo. Nas sinagogas, foram permitidos somente os homens a orar, e que foi transferida para a igreja. A frase em cada lugar aparece quatro vezes nos escritos de Paulo (conforme 1Co 1:2; 1Ts 1:81Ts 1:8, que proíbe as mulheres de falar na assembléia. Mulheres sãoautorizados a orar e proclamar a Palavra, mas não "na igreja", isto é, quando a igreja se reúne para seus cultos de adoração corporativa. Isso de maneira nenhuma marca mulheres como espiritualmente inferior (conforme Gl 3:28). Nem mesmo todos os homens proclamar a Palavra na montagem, apenas os chamados e talentoso. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver meu livro Different By Design [Wheaton, Ill .: Victor, 1994].)

Os santos do Antigo Testamento freqüentemente orou levantando suas mãos (conforme 1Rs 8:22; Ne 8:1; Sl 63:4.). Mas a ênfase de Paulo aqui não está em uma determinada postura para a oração. As mãos simbolizam as atividades da vida, portanto, mãos santas representam uma vida santa. Isso é um pré-requisito para a oração eficaz (conforme Sl 66:18). Santo traduz hosios , que significa "não poluído", ou "sem mácula pelo mal." Aqueles que rezam pelos perdidos não deve ser caracterizada por ira e discórdia. Eles devem ser santos no coração e ação.

O maior exemplo de oração evangelística é o nosso Senhor. Is 53:12 nos diz que Ele "intercedeu pelos transgressores." Na cruz, Ele orou: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Deus respondeu a essas orações, com três mil convertidos no Dia de Pentecostes, e incontáveis ​​milhares mais através dos séculos.

Oramos pelos perdidos como esse? Será que temos a paixão que inspirou João Knox a gritar: "Dá-me a Escócia ou eu morro"? É a nossa atitude que de George Whitefield, que orou: "Ó Senhor, dai-me almas ou tomar a minha alma"? Podemos, como Henry Martyn, digamos, "Eu não posso suportar existência, se Jesus é para ser assim desonrado"?
Deus honra oração evangelística. Estando entre os que matou Estevão era um jovem chamado Saulo de Tarso. Poderia ser que a salvação do grande apóstolo estava em resposta à oração de Estevão: "Senhor, não imputes este pecado eles"? Evangelismo começa com a oração evangelística.

7. O Plano de Deus para as Mulheres na 1greja (I Timóteo 2:9-15)

Da mesma forma, eu quero que as mulheres se enfeitam com roupa adequada, modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso; mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazer uma reclamação à piedade. Deixe uma mulher em silêncio, com toda a submissão. Mas eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas para permanecer em silêncio. Pois foi Adão, que foi criado em primeiro lugar, e depois Eva. E não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Mas as mulheres devem ser preservados por meio da geração de filhos se eles continuarem na fé e amor e santidade com a auto-contenção. (2: 9-15)

O papel das mulheres na igreja é um tema que é muito debatido hoje. Infelizmente, o debate deixou as páginas das Escrituras para encontrar a sua resolução. As doutrinas tradicionais estão sendo arrastados pelas torrentes da feminismo evangélico. Igrejas, escolas e seminários estão abandonando rapidamente verdades que têm mantido desde seus inícios. Dezenas de livros estão sendo escritos defendendo a nova "verdade" sobre o papel das mulheres. Ironicamente, alguns dos autores desses livros realizada anteriormente à, visão bíblica tradicional. Mas, sob a pressão do feminismo eles abandonaram precisão bíblica em favor da cultura. As passagens bíblicas sobre o papel das mulheres estão sendo culturalmente reinterpretado, ignorado por causa do alegado preconceito anti-feminino dos autores bíblicos, ou descartado como as adições de redatores posteriores.
A fonte última desses ataques é o arqui-inimigo de Deus, Satanás. Seu objetivo, como sempre, é para derrubar plano e corrupto Seu desígnio de Deus. Ele está por trás do esforço para seduzir mulheres afastado de suas funções criados por Deus na sociedade, na família e na igreja.Tal empresa satânica não é nova-na verdade, era um problema na igreja em Éfeso, porque era um problema no mundo romano da época.

Em uma igreja atormentado com falsas doutrinas e falsos líderes, não é surpreendente encontrar-los lutando por papéis de gênero. Algumas mulheres estavam levando vidas impuros (conforme 5: 6, 11-15; 2Tm 3:6: "Sua roupa é linho fino e púrpura." Adorno Adequada no exterior reflete um coração devidamente adornado.

Desde o princípio geral na primeira parte do versículo 9, Paulo move para especificidades na última parte do versículo. Ao fazê-lo, ele aponta para algumas das práticas que estavam causando confusão na assembléia. Ele começa com comentando sobre cabelo trançado, um termo que geralmente pode significar "estilos de cabelo." Seu ponto não é que as mulheres devem ser indiferente aos seus cabelos. Isso seria uma contradição o que ele tinha acabado de dizer sobre uma preparação cuidadosa de se colocar em ordem. A intenção de Paulo não é proibir certos tipos de penteados, como se alguma refletiu uma atitude mais reverente do que outros. Ele está enfrentando qualquer, penteado ostentação berrante que iria desviar a atenção do Senhor e os efeitos que são santas. Mulheres em que a cultura muitas vezes teceu ouro, pérolas, ou outras jóias através de seus penteados para chamar a atenção para si e sua riqueza ou beleza.

Não há nada errado com a proprietária de jóias. Noiva de Salomão em Cantares de Salomão usava jóias de ouro e prata (Ct 1:10-11; Ct 4:9). Há um tempo e lugar adequado para que, como afirmado pelas palavras de Is 61:10: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, Ele tem me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias ". Mas a jóia era (e é), muitas vezes usado como uma forma de ostentação de riqueza de uma mulher ou chamando a atenção para si mesma de uma forma doentia. É que a preocupação que Paulo proíbe no lugar de adoração.

Quando uma mulher se veste para o culto de adoração para atrair a atenção para si mesma, ela violou a propósito da adoração (conforme I Pedro 3:3-4). O pai da igreja do século IV João Crisóstomo escreveu:

E o que é, então, o fato modesto? Tal como os cobre completamente e decentemente, e não com enfeites supérfluos; para aquele é decente e o outro não é. O Quê? Você se aproximar de Deus para orar com o cabelo de bordados e enfeites de ouro? Você chegará a uma bola? para um casamento-festa? para um carnaval? Lá essas coisas caras poderia ter sido oportuno: aqui não um deles é procurado. Você está vindo para orar, pedir perdão pelos seus pecados, para suplicar por suas ofensas, suplicando ao Senhor, e na esperança de torná-lo propício para você. Fora com essa hipocrisia! (Citado em Alfred Plummer, "O Epístolas Pastorais", na Bíblia do Expositor, ed W. Robertson Nicoll. [New York: AC Armstrong & Son, 1903], 101)

Outra maneira como as mulheres nos dias de Paulo exibiam a sua riqueza e chamou a atenção para si mesmos foi vestindo roupas caras. Os vestidos caros usados ​​pelas mulheres ricas poderia custar até 7.000 denários. Plínio, o Velho, um historiador romano do primeiro século, descreveu um vestido de Lollia Paulina, esposa do imperador Calígula, o que lhe valeu várias centenas de milhares de dólares para os padrões de hoje ( História Natural 9,58). Vestidos das mulheres comuns podem custar tanto quanto 500-800 denários. Para colocar isso em perspectiva, o salário diário médio de um trabalhador comum foi um denário. Por causa da despesa extremo, a maioria das mulheres, provavelmente, de propriedade apenas dois ou três vestidos bonitos em suas vidas. Para uma mulher rica para entrar no culto de adoração usando um vestido caro iria mudar o foco da atenção para ela. Ele também poderia provocar inveja por parte das mulheres mais pobres (ou seus homens).

Tais exibições vistosas foram criticados até mesmo por autores não-cristãos. Em seu sexto sátira, o poeta romano do século I Juvenal escreveu,
Não há nada que uma mulher não vai permitir-se a fazer, nada que ela considera vergonhoso, e quando ela envolve seu pescoço com esmeraldas verdes e prende grandes pérolas de suas orelhas alongadas, tão importante é o negócio de embelezamento; tão numerosos são os níveis e histórias empilhados uns aos outros em sua cabeça! Nesse meio tempo, ela não presta atenção a seu marido!
Em seu trabalho, os sacrifícios de Caim e Abel, o filósofo judeu do primeiro século Philo descreveu uma prostituta. Ele retratou dela usando muitas correntes e pulseiras de ouro, com o cabelo penteado em tranças elaboradas e berrantes. Seus olhos eram marcados com linhas de lápis, as sobrancelhas sufocada em pintura. Ela usava roupas caras bordados ricamente com flores.

O uso de roupas caras e jóias que chamaram a atenção para longe do Senhor era obviamente inadequado para as mulheres na igreja. Eles deveriam estar demonstrando humilde piedade, não aparecendo como prostitutas ou mulheres pagãs vistosas. Para vir à igreja assim vestidos era no máximo um distração de honrar a Deus, e na pior das hipóteses uma tentativa de seduzir os homens da igreja.
Como é que uma mulher discernir a linha às vezes tênue entre o bom vestido e vestir-se de ser o centro das atenções? A resposta começa na intenção do coração. A mulher deve examinar seus motivos e objetivos para o jeito que ela se veste. É sua intenção de mostrar a graça e beleza da feminilidade? Será que é para mostrar seu amor e devoção a seu marido e sua bondade para ela? É para revelar um coração humilde dedicada à adoração a Deus? Ou é para chamar a atenção para si mesma, e exibir sua riqueza e beleza? Ou pior, para tentar seduzir os homens sexualmente? Uma mulher que se concentra na adoração a Deus vai considerar cuidadosamente como ela está vestida, porque seu coração vai ditar seu guarda-roupa e aparência.

A atitude das mulheres

modéstia e bom senso, (2: 9-A)

Estas duas atitudes são caracterizar abordagem de uma mulher para sua aparição em adoração. Aidos ( modestamente ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Refere-se à modéstia misturado com humildade. Na sua essência é a idéia de vergonha (conforme tradução da Versão Autorizada "vergonha-facedness"). A mulher de Deus teria vergonha e sentir culpa se ela distraído alguém de adorar a Deus, ou contribuído para alguém pensamento lascivo. Uma mulher caracteriza-se por esta atitude vai se vestir de modo a não ser a fonte de toda a tentação. A palavra também tem a conotação de rejeitar qualquer coisa desonrosa a Deus. Alguns poderiam até mesmo sugerir o significado do termo como tristeza sobre o sentido do pecado. A mulher de Deus odeia o pecado tanto que ela iria evitar qualquer coisa que possa gerar pecado em ninguém. Este é certamente consistente com as palavras de nosso Senhor, que disse:

Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir;mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! ... Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. (Mateus 18:6-7., Mt 18:10)

Melhor estar morto do que levar outro crente em pecado!
O sentido básico de sōphrosunēs ( discretamente ) é auto-controle, especialmente sobre as paixões sexuais. É, também, é uma palavra rara, aparecendo duas vezes nesta passagem (conforme 2,15), e em At 26:25. Os gregos valorizado essa virtude altamente. Eurípides chamou-lhe "o dom mais belo dos deuses" (Marvin R. Vincent, Palavra Studies no Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1946], 4: 224). Platão, em A República, chamou-lhe uma das quatro virtudes cardeais. As mulheres estão a exercer o controle para que nem as suas paixões, nem de qualquer outra pessoa está animado.

Depoimento de Mulheres

mas sim por meio de boas obras, como convém em mulheres fazer uma reclamação à piedade. (2:10)

Aquelas mulheres que professam piedade devem apoiar esse testemunho com seu comportamento e aparência. Além dessas áreas, eles são a apoiá-lo por ser adornada por meio de boas obras. Agathon ( bom ) refere-se a obras que estão realmente bom, não apenas boa aparência.Isso convém a mulheres fazendo uma reivindicação à piedade. Como fazer uma reclamação é de epangellō , que significa "fazer um anúncio público." As boas obras deve marcar as mulheres cristãs, que em virtude de sua profissão de amor a Jesus Cristo se comprometeram publicamente a perseguir piedade. Piedade traduz theosebeia , que se refere a reverenciar a Deus. Para afirmar que você é um cristão é afirmar ao amor, adoração, honra e temem ao Senhor. Uma mulher não pode reivindicar a temer a Deus e ainda ignorar o que Sua Palavra diz sobre seu comportamento. Ela não pode contradizer o projeto de Deus para ela na igreja e ainda reivindicar a amá-Lo.

O Papel das Mulheres

Deixe uma mulher em silêncio, com toda a submissão. Mas eu não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem, mas para permanecer em silêncio. (2: 11-12)

Paulo continua sua discussão sobre os direitos das mulheres através da definição de seu papel como aprendizes em vez de professores durante o culto público. Enquanto eles não devem ser os professores públicos neste contexto, também não são para ser excluído do processo de aprendizagem, como era geralmente o caso em tempos antigos. O verbo no versículo 11 é uma forma imperativa de mantano ("para aprender", "ser informado"), a partir do qual a palavra grega traduzida como "discípulo" ou "aprendiz" deriva. Quando Paulo diz deixar uma mulher ... recebem instrução, ele não está solicitando, ao contrário, ele ordena que as mulheres ser ensinado. Que Paulo está aqui discutindo o fim da Igreja (conforme 3:
15) mostra a aprendizagem ele fala da era para ter lugar nesse contexto (conforme At 2:42). Note-se que, apesar das alegações de alguns em contrário, o ensino e adoração não são mutuamente exclusivas. Em vez disso, o conhecimento de Deus e de Sua Palavra ajuda a estimular o culto. A adoração é para ser em espírito e em verdade (conforme Jo 4:20-24).

Pode parecer óbvio para nós que as mulheres devem ser ensinados a Palavra de Deus, uma vez que são espiritualmente iguais em Cristo e os comandos do Novo Testamento são para todos (I Pedro 2:1-2). Não era de todo evidente, no entanto, para aqueles que vieram de um fundo judaico. Do primeiro século judaísmo não segurou as mulheres em alta estima. Apesar de não ser impedido de participar de sinagoga, nem foram incentivados a aprender. Na verdade, a maioria dos rabinos se recusou a ensinar as mulheres, e alguns comparou a atirar pérolas aos porcos.

Nem era o status da mulher na sociedade grega muito melhor. William Barclay escreve:
A mulher grega respeitável levou uma vida muito confinado. Ela vivia em seus próprios aposentos em que ninguém, mas o marido chegou. Ela nem sequer aparecem nas refeições. Ela nunca a qualquer momento apareceu na rua sozinho; ela nunca foi a qualquer assembléia pública. (As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 67)

A existência de uma mentalidade como em Éfeso pode ter contribuído para a reação das mulheres contra essa difamação. Infelizmente, alguns foram longe demais, exagerando a sua supressão, buscando uma posição dominante. Antes Paulo confronta que exagero, no entanto, ele afirma seu direito de aprender.

A tradição judaica, prevalente sobre as mulheres não veio a partir do Antigo Testamento. O Antigo Testamento afirma que as mulheres têm um status espiritual igual ao dos homens. A lei mosaica foi dado a todo o Israel, tanto as mulheres como os homens (Dt 1:1; Pv 6:20.). A proteção da lei aplicada igualmente para as mulheres (conforme Ex. 21: 28-32). As mulheres tinham direitos de herança (Num. 36: 1-12). Homens e mulheres participaram das festas religiosas judaicas (conforme Ex 12:3.). O único grande promessa espiritual, o voto de nazireu, foi aberto a homens e mulheres (Nu 6:2.). Nem Deus hesite em lidar diretamente com as mulheres (Gn 3:13; 16: 7-13; Jz 13:3.), Deborah (Jz 4:4), e esposa de Isaías (Is 8:3).Enquanto Deus falou por meio de mulheres em algumas ocasiões limitados, nenhuma mulher tinha um papel em curso de pregação e ensino.

O Novo Testamento, como o Antigo, prega a igualdade espiritual e diferentes papéis dos sexos. Gl 3:28 ensina a igualdade espiritual absoluto de homens e mulheres em Cristo. Enquanto muitos usam esse versículo para justificar as mulheres assumirem papéis de liderança na igreja, o contexto mostra que Paulo está falando de salvação (conforme Gl 3:22, Gl 3:24, Gl 3:26, Gl 3:27). Novamente Saucy escreve,

A questão interpretativa [em Gl 3:28 que para abolir uma ordem entre os pais crentes e crianças ou cidadãos crentes e governantes. Para todos eles são um em Cristo dentro ou fora da organização da igreja. (Picante, 281-82)

Esta interpretação é reforçada pelo uso dos termos gerais "masculino" e "feminino". Em cada passagem Pauline lidar com papéis funcionais, os termos "homem" e "mulher" ou "marido" e "esposa" aparecem. "Por que, se o apóstolo fala da relação funcional em Gl 3:28, será que ele não usar a linguagem que ele usa em todos os outros passagem? Por que ele não diz," não há nem homem nem mulher "em Cristo, em vez de 'masculino' e 'feminino'? " (Picante, 283). Unidade em Cristo não obliterar as distinções entre judeus e gentios. Além disso, não remova as diferenças funcionais entre escravos e senhores (conforme 1 Cor. 7: 20-24). Por que, então, devemos assumir que fez isso entre homens e mulheres?

De maneira alguma do Novo Testamento tratam as mulheres como inferiores espirituais. A primeira pessoa que Jesus revelou Sua messianidade de era uma mulher (João 4:25-26). Jesus curou as mulheres (Marcos 5:25-34; 13 11:42-13:13'>Lucas 13:11-13). Em contraste com a prática predominante de rabinos, Ele ensinou as mulheres (Lucas 10:38-42). Mulheres ministrou a Jesus e os discípulos (Lucas 8:2-3). Depois de Sua ressurreição, Jesus apareceu pela primeira vez a uma mulher (Mc 16:9). Mulheres e homens estavam envolvidos nos serviços de oração da igreja primitiva (13 44:1-14'>Atos 1:13-14). Pedro lembra aos homens que as mulheres devem ser "[concedido] honra como companheiro [] herdeiros da graça da vida" (1Pe 3:7.) São para homens e mulheres. Em suma, todas as promessas, mandamentos e bênçãos do Novo Testamento se aplicam igualmente a homens e mulheres.

Assim como no Antigo Testamento, a igualdade espiritual não exclui papéis diferentes. Não há mulheres pastores e mestres, evangelistas, anciãos ou no Novo Testamento. Nenhum dos autores do Novo Testamento eram mulheres. O Novo Testamento registra nenhum lugar um sermão ou ensino de uma mulher. Enquanto as filhas de Filipe são disse ter profetizado (At 21:9ff), ou Anna (Lucas 2:36-39), entregue alguma mensagem da verdade em outros lugares. Como observado no capítulo 6 deste volume, uma comparação 1Co 11:5), em linha com Seu projeto para os vasos mais fracos. Aqueles que insistem que a subordinação e igualdade são mutuamente exclusivos faria bem em considerar o relacionamento de Cristo ao Pai. Enquanto na terra, Jesus assumiu um papel subordinado, contudo Ele não era de forma inferior. Primeiro Coríntios 11:3 declara: "Mas eu quero que você entenda que Cristo é a cabeça de todo homem, eo homem é a cabeça de uma mulher, e Deus é a cabeça de Cristo."

Epitrepō ( permitir ) é sempre usada no Novo Testamento para falar de permitir a alguém para fazer o que desejam fazer. A escolha de Paulo de palavras pode implicar que algumas mulheres em Éfeso desejavam ser os pregadores públicos e, assim, ter autoridade sobre a congregação, como na igreja de hoje. Paulo, no entanto, falando como o apóstolo oficial de Jesus Cristo, não permitem isso. O papel do idoso como evangelista ou pastor-professor é só para homens.

O infinitivo presente didaskein ( ensinar ) seria melhor traduzida como "para ser um professor." Os gramáticos gregos notáveis ​​HE Dana e Julius R. Mantey escreveu o seguinte sobre a distinção entre o infinitivo aoristo eo presente infinitivo:

É bom notar em particular a diferença entre o aoristo e infinitivo presente. O infinitivo aoristo denota o que é eventual ou particular, enquanto o infinitivo presente indica uma condição ou processo. Assim pisteusai [aorista] é exercitar a fé em uma determinada ocasião, enquantopisteuein [atual] é ser um crente. ( A Gramática manual do grego do Novo Testamento [Toronto: MacMillian de 1957], 199)

Ao usar o infinitivo presente, em vez de o aoristo, Paulo não proíbe as mulheres de ensinar em condições e circunstâncias adequadas, mas para encher o escritório e papel do pastor ou professor na vida da igreja.
Paulo também acrescenta a proibição de que proíbe as mulheres de exercer autoridade sobre o homem. Authentein ( exercer autoridade sobre ), outro infinitivo presente, aparece somente aqui no Novo Testamento. Alguns tentaram fugir da força da proibição de Paulo por arbitrariamente supondo que authentein deve ser devidamente traduzida por "autoridade abusiva." As mulheres, de acordo com esse ponto de vista, pode exercer autoridade sobre os homens, desde que ele não é autoridade abusiva. Um estudo sobre os usos extrabiblical authentein , no entanto, deixa claro que a palavra significa simplesmente autoridade. Ele não carrega nenhuma conotação negativa, como autoridade abusiva ou dominadora. Paulo, então, numa directiva não qualificado, proíbe as mulheres de exercerem qualquer tipo de autoridade sobre os homens na igreja. São os "anciãos [claramente os homens, uma vez que 1Tm 3:2).

Isso não afastar totalmente as mulheres que ensinam. Priscila e Áquila tanto instruído Apolo (At 18:26), mas em privado e não no culto da igreja. E as mulheres podem e devem ensinar outras mulheres (conforme Tito 2:3-4). Também não quer dizer que as mulheres não podem orar, mas apenas que eles não conduzir as orações durante o culto público da igreja são. Isso não significa que as mulheres não têm dons espirituais na área de falar em público e liderança. A questão é onde eles exercer esses dons.

Alguns questionam se as mulheres podem ocupar cargos de liderança no campo missionário, na ausência de homens. É significativo que Paulo, que escreveu essa passagem, foi ele próprio o maior missionário que o mundo já viu. No entanto, ele não fez exceções para o campo missionário. Deus não violar seus princípios por uma questão de conveniência.
Através dos anos, tem havido uma série de bons exemplos de como lidar com a escassez de homens no campo missionário. Conheço mulheres missionárias pessoalmente que se encontravam em uma situação onde não há homens estavam presentes e apenas eles foram biblicamente treinados para lidar com o Palavra. Ao invés de violar a Escritura, que iria preparar a mensagem ou lição e ensiná-la a um homem nativo, que seria o pregador quando a igreja se reuniram.
As mulheres devem parar de acreditar na mentira do diabo que o único papel de importância é o da liderança. As pessoas costumam desejar lugares de destaque a não servir humildemente os outros, mas para aumentar seus próprios egos e ganhar poder e controle. Os líderes, no entanto, suportar um fardo pesado e responsabilidade, bem como o papel subordinado, muitas vezes é um dos mais paz e felicidade. Subordinação não é punição, mas privilégio.

O Projeto de Mulheres

Pois foi Adão, que foi criado em primeiro lugar, e depois Eva. E não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (2: 13-14)

A visão popular hoje é que o papel subordinado da mulher é uma corruptela de design perfeito de Deus que foi o resultado da queda. Uma vez que os efeitos da maldição se destinam a ser revertida em Cristo, argumenta-se, diferenciando papéis masculinos e femininos devem ser abolidas. Paulo, no entanto, estabelece papel subalterno da mulher não na queda, mas na ordem divina da criação original. Pois foi Adão, que foi criado pela primeira vez, ele escreve, e depois Eva. Deus fez a mulher depois que o homem para ser seu ajudante adequado (Gen . 2:18). A prioridade do papel do homem é óbvio.

Nem foi o ensinamento de Paulo solicitado por alguma situação cultural em Éfeso e, portanto, não se aplica hoje, como alguns argumentam. Ele não só apela aqui para o relato da criação em Gênesis 2, mas também ensinou essa mesma verdade aos Coríntios (1 Cor. 11: 8-9).

Paulo não derivam do papel das mulheres da queda, mas ele usa esse evento como mais uma confirmação da intenção de Deus. Ele ressalta que não foi Adão que foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Gênesis 3:1-7 narra o trágico relato do que aconteceu quando Eva usurpou o papel liderança:

Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E ele disse à mulher: "De fato, que Deus disse: 'Não comereis de toda árvore do jardim?" E disse a mulher à serpente: "Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: 'Não comereis dele ou tocá-lo, para que não morra. "E a serpente disse à mulher:" Você certamente não morrerá! Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e do mal. " Quando a mulher viu que a árvore era boa para se comer, e que era uma delícia para os olhos, e que a árvore era desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu; e ela deu também a seu marido com ela, e ele comeu. Então os olhos de ambos foram abertos, e eles sabiam que estavam nus; e coseram folhas de figueira e fizeram para si revestimentos lombo.
Toda a raça humana caiu, assim, na depravação e julgamento. Eva não era adequado pela natureza para assumir a posição de responsabilidade final. Quando ela saiu de debaixo da proteção e liderança de Adão, ela era muito vulnerável e caiu. E, claro, quando Adão violou seu papel de liderança e seguiu Eve (embora não era ele que estava enganado ), a perversão da ordem de Deus foi completa. A queda resultou, então, não simplesmente de desobediência ao mandamento de Deus, mas de violar papéis designados por Deus para os sexos. Isso não quer dizer que Adão era menos culpado do que Eve, ou que ela era mais defeituoso. Embora ele não foi enganado por Satanás, como era Eva, Adão ainda escolheu desobedecer a Deus. Como chefe de seu relacionamento, ele deu a responsabilidade final. É por isso que o Novo Testamento refere-se a queda do pecado de Adão, não de Eva (Rom. 5: 12-21; 1 Cor 15: 21-22.). Liderança pelo homem, então, era parte do plano de Deus desde o início, e ele tem a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso. A trágica experiência do encontro jardim com a serpente confirmou a sabedoria do que o design.

A Contribuição da Mulher

Mas as mulheres devem ser preservados por meio da geração de filhos se eles continuarem na fé e amor e santidade com a auto-contenção. (2:15)

Preservada é de Sozo , a palavra do Novo Testamento comum para a salvação. A palavra também pode significar "resgatar", "para preservar a sã e salva", "curar", "libertar" ou "para entregar a partir." Parece um número de vezes no Novo Testamento, sem referência a salvação espiritual (conforme Mt 8:25; 9:. 21-22; Mt 10:22; Mt 24:22; Mt 27:40, Mt 27:42, Mt 27:49; 2Tm 4:182Tm 4:18). O tempo futuro eo uso do pronome plural eles indicam que ele não estava mesmo se referindo a Eve. O plural e na ausência de qualquer ligação com o contexto show de Paulo não estava se referindo a Maria, a mãe de Jesus, como alguns sugerem.

Paulo ensina aqui que, embora uma mulher precipitou a queda e as mulheres de assumir a responsabilidade, mas eles podem ser preservados de que o estigma através fértil. O resgate, a entrega, a libertação das mulheres do estigma de ter liderado a corrida em pecado acontece quando eles trazer uma semente justa. O que um perfeito contador! As mulheres estão longe de serem cidadãos de segunda classe, porque eles têm a responsabilidade primária para criar os filhos divinos. As mães passam muito mais tempo com seus filhos do que os seus pais, e, portanto, têm maior influência. Os pais não podem saber a relação íntima com os seus filhos que a mãe deles estabelece desde a gravidez, nascimento, infância e primeira infância. O ponto de Paulo é que, enquanto uma mulher pode ter levado a corrida em pecado, as mulheres têm o privilégio de liderar a corrida para fora do pecado à piedade. Isso não significa que Deus quer que todas as mulheres de ter filhos; alguns Ele não quer mesmo casar (1 Cor. 7: 25-40). Paulo fala em termos gerais. A dor associada com o parto era a punição para o pecado da mulher (Gn 3:16), mas a alegria eo privilégio de educação infantil oferece mulheres do estigma de que o pecado.

Para as mulheres para reverter a praga que se abateu sobre eles na queda e cumprir sua vocação de que precisam para criar uma descendência piedosa. Para isso, eles devem permanecer na fé e no amor, onde a sua salvação realmente descansa. E eles devem continuar em santidade(santidade) com auto-contenção (a mesma palavra traduzida como "discretamente" no versículo 9). É a própria aparência, atitude e comportamento exigido de mulheres crentes na igreja que se torna sua libertação a partir de qualquer status inferior, como eles querem viver piedosamente e criar filhos piedosos.

Nesta passagem, vemos como Deus perfeitamente equilibrado os papéis dos sexos. (Para uma discussão completa sobre o projeto de Deus para os homens e as mulheres na igreja, ver meu livro Different by Design [Wheaton, Ill .: Victor, 1994]). Os homens devem ser os líderes da igreja e da família. Mulheres são mantidos a partir de qualquer acusação de inferioridade através da influência dos deuses que eles têm na vida dos seus filhos preciosos. Para a igreja de afastar essa ordem divina é perpetuar o desastre da queda.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

I Timóteo 2

A universalidade do evangelho - 1Tm 2:1-7

A maneira de orar — 1Tm 2:1-7 (cont.)

Oração por aqueles que estão em autoridade — 1Tm 2:1-7 (cont.) Os dons de Deus — 1Tm 2:1-7 (cont.)

Um Deus e um Salvador — 1Tm 2:1-7 (cont.) Barreiras para a oração — 1Tm 2:8-15

As mulheres na igreja — 1Tm 2:8-15 (cont.)

A UNIVERSALIDADE DO EVANGELHO

1 Timóteo 2:1-7

Antes de começar a estudar esta passagem em detalhe devemos assinalar algo que se destaca nele de tal forma que ninguém pode deixar

de vê-lo. Há poucas passagens no Novo Testamento que acentuam e sublinham desta maneira a universalidade do evangelho. Deve-se orar por todos os homens; Deus é o Salvador que deseja que todos os homens se salvem; Jesus deu sua vida em resgate por todos. Como escreve

Walter Lock: "A vontade de Deus para salvar é tão ampla como sua vontade para criar."

Esta é uma nota que ressoa no Novo Testamento várias vezes.

Através de Cristo, Deus estava reconciliando ao mundo consigo (2 Coríntios 5:18-19). Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho (Jo 3:16). Jesus confiava em que, se ressuscitava da cruz, mais cedo ou mais tarde todos os homens seriam atraídos por Ele (Jo 12:38).

E. F. Brown ao escrever sobre esta passagem o chama "a carta constitucional do trabalho missionário". Diz que é a prova de que todos

os homens são capax dei, capazes de receber a Deus. Poderão estar perdidos, mas eles são possíveis de encontrar. Poderão ser ignorantes, mas podem ser iluminados. Poderão ser pecadores, mas podem ser

salvos. capax dei, o precursor do John Knox, escreve em sua tradução da Primeira Confissão a Suíça: "O fim e a intenção das Escrituras é declarar que Deus é benévolo e amistoso para com os homens; e que declarou essa bondade em e através de Jesus Cristo, seu único Filho; essa bondade

se recebe por fé." Por esta razão a oração deve alcançar a todos. Deus

quer a todos os homens, e portanto a igreja de Deus deve querê-los também.

  1. O evangelho inclui os de acima e os de baixo. Tanto o imperador em seu poderio como o escravo em seu desamparo estão

incluídos na extensão que abrange o evangelho. Tanto o filósofo em sua sabedoria como o homem singelo em sua ignorância necessitam a graça e a verdade que o evangelho pode dar. Dentro do evangelho não há distinções de classe. O rei e seu súdito, o rico e o pobre, o aristocrata

e o camponês, o amo e o servo estão incluídos em seu abraço ilimitado.

  1. O evangelho inclui a bons e maus. Um perigo estranho chegou à Igreja nos tempos modernos. Pareceria que em muitos casos se tem por

princípio que uma pessoa deve ser respeitável antes de ser admitida na 1greja, e que esta olhasse com desdém para pecadores que buscam entrar por suas portas. Em realidade é muito difícil para um pecador entrar na

Igreja moderna sem ser branco de suspeitas, de questionamentos, de críticas, de olhava pouco amistosas, e sem ser a origem de críticas, condenações e curiosidade murmuradas e expressas publicamente. Mas

o Novo Testamento é claro ao dizer que a Igreja existe não só para edificar ao bom, mas também para receber e salvar ao pecador.

Um dos grandes santos dos tempos modernos, e sem dúvida de

todos os tempos, é Toyohiko Kagawa. Kagawa foi aos cortiços da Shinkawa para buscar homens e mulheres para Cristo. Viveu ali nos bairros imundos e depravados do mundo. W. J. Smart descreve a situação: "Seus vizinhos eram prostitutas sem licença, ladrões que alardeavam de seu poder para ser mais preparados que toda a polícia da cidade, e assassinos que não só estavam orgulhosos de seu assassinatos, mas também sempre estavam dispostos a aumentar seu prestígio local cometendo outro. Toda a pessoa doente, menos dotada ou criminal, vivia em condições de miséria abismal, em ruas plenas de imundície, onde os ratos se arrastavam fora das bocas-de-lobo para morrer. O ar estava sempre fétido. Uma jovem idiota que vivia ao lado da Kagawa tinha desenhos vis pintados em suas costas para atrair a homens luxuriosos a

sua pocilga. Por toda parte os corpos humanos apodreciam com sífilis." Kagawa amava pessoas como esta, e o mesmo acontece com Jesus Cristo, porque Ele ama de igual maneira a todos os homens sejam bons ou maus.

  1. O evangelho abrange a cristãos e não-cristãos. Deve-se orar por todos. Os imperadores, governadores e legisladores pelos quais esta Carta nos pede que oremos não eram cristãos; em realidade eram hostis para com a Igreja; e entretanto, deviam ser levados a trono da graça pelas orações da Igreja. Para o verdadeiro cristão não existem inimigos em todo este mundo. Ninguém fica fora de seu coração, porque ninguém está fora do amor de Cristo, e ninguém fora do propósito de Deus, que quer que todos sejam salvos.

A MANEIRA DE ORAR

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

Nesta passagem se agrupam quatro palavras diferentes que significam oração. É certo que não se as pode distinguir de maneira

nítida; entretanto, quando as examinamos, cada uma delas tem algo que nos dizer a respeito da maneira de orar.

  1. Em primeiro lugar vem a palavra deesis, que se traduz súplica.

Deesis não é exclusivamente uma palavra religiosa; pode ser utilizada para referir-se a uma súplica feita tanto a um semelhante como a Deus. Mas a idéia fundamental de deesis é o sentimento de necessidade. Ninguém suplicará a não ser que o sentimento da necessidade tenha despertado o desejo de fazer essa súplica. A oração começa com um sentimento de necessidade. Começa com a convicção de que não podemos nos entender solos com a vida. Começa com o sentimento de nossa própria insuficiência, da fraqueza humana. O sentimento de fraqueza humana é a base de todo a aproximação humana a Deus. A oração começa com a tira de consciência do desamparo da humanidade.

  1. A segunda palavra é proseuche, que se traduz por oração. A diferença básica entre deesis e proseuche é que a primeira pode estar dirigida tanto ao homem como a Deus, enquanto que a segunda nunca se usa para outra coisa senão para uma aproximação a Deus. Há certas necessidades que só Deus pode satisfazer, que só podem ser levadas perante Ele. Existe uma força que só Ele pode outorgar; um perdão que só Ele pode conferir; uma segurança que só Ele pode conceder. Bem pode ser que nossas fraquezas nos persigam porque muitas vezes levamos nossas necessidades ao lugar equivocado.
  2. A terceira palavra é enteuxis, que se traduz por petição. Das três palavras mencionadas, esta é a mais interessante. Tem uma história

muito atrativa. É o substantivo do verbo entugchanein. Originalmente este verbo significava simplesmente encontrar-se, ou estar de acordo com uma pessoa; depois adquiriu um significado especial e técnico:

significou entrar na presença de um rei e lhe apresentar uma petição. Enteuxis adquiriu o significado técnico de uma petição apresentada perante um governador ou um rei. Isto diz muito a respeito da oração.

Assinala-nos que o caminho a Deus está aberto para nós; que se nos outorgou este dom inapreciável de falar com Deus na intimidade; que temos o direito de levar nossas petições perante um Rei. O cristão é o

homem que tem o direito de levar suas necessidades perante a presença real de Deus. É impossível pedir uma graça muito grande do Rei.

  1. A quarta palavra é eucaristia, que se traduz ações de graças. Seu

significado é uma parte integral da oração. Orar não só significa pedir coisas a Deus; também significa agradecer-lhe por tudo. Para muitos de nós a oração é um exercício de queixas, quando teria que ser um exercício em ação de graças. Epicteto, que não era cristão, mas sim um filósofo estóico, costumava dizer: "O que posso fazer eu, que sou um pobre velho coxo, senão agradecer a Deus?" Temos o direito de trazer nossas necessidades, nossos desejos e nossos pedidos perante Deus; mas também temos o dever de trazer continuamente perante Ele nossas ações de graças.

ORAÇÃO POR AQUELES QUE ESTÃO EM AUTORIDADE

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

Esta passagem de maneira definida e distintiva ordena a oração pelos reis e os imperadores e todos aqueles que estão em autoridade. Este

era um princípio básico na oração da comunidade cristã. Os imperadores podiam ser perseguidores. Aqueles que tinham autoridade podiam estar decididos a apagar para sempre à Igreja cristã. Mas nunca os cristãos, até

nas épocas de perseguições mais cruentas, cessaram de orar por eles.

É extraordinário rastrear como através de todos os dias da Igreja primitiva, aqueles dias de perseguição terrível, a Igreja ainda considerava

como um dever absoluto orar pelo imperador e seus reis e governadores subordinados. Pedro disse: “Temei a Deus, honrai o rei” (1Pe 2:171Pe 2:17), e devemos lembrar que o imperador nesse momento não era outro que Nero, um monstro de crueldade.

Tértulo insiste em que os cristãos oravam pedindo para seu imperador "uma longa vida, um domínio seguro, um lar a salvo, um senado fiel, um povo justo, e um mundo em paz" (Apologia 30).

Escreveu: "Oramos por nossos governantes, pela paz de todas as coisas e para que se posponha o fim" (Apologia 39). Escreve: "O cristão não é inimigo de ninguém, e menos ainda do imperador, porque sabemos que,

devido ao fato de que foi nomeado por Deus, é necessário que o amemos e reverenciemos, lhe rendamos honras, e lhe desejemos segurança, junto com todo o Império Romano. Portanto nos sacrificamos pela segurança

do imperador" (Ad Scapulam 2). Cipriano, ao escrever ao Demetriano, fala da Igreja cristã como: "Sacrificando e apaziguando a Deus noite e dia por sua paz e segurança" (Ad Demetrianum 20).

No ano 311 d.C. o imperador Galerio pediu as orações dos cristãos, e lhes prometeu misericórdia e indulgência se oravam pelo Estado. Taciano escreve: "Ordena-nos o imperador que paguemos tributo? Voluntariamente o oferecemos. Pede-nos a autoridade que lhe

prestemos serviço ou servidão? Admitimos nossa servidão. Mas se um

homem deve ser respeitado como corresponde a um homem, só Deus deve ser reverenciado" (Apologia 4). Teófilo de Antioquia escreve: "A honra que outorgo ao Imperador é ainda maior, porque não o adorarei, mas orarei por ele. Não adorarei a ninguém mas sim ao Deus verdadeiro e real, porque sei que o imperador foi nomeado por Ele... Aqueles que honram verdadeiramente ao imperador são aqueles que estão bem dispostos para com ele, que lhe obedecem e que oram por ele" (Apologia 1Tm 1:11).

Justino Mártir escreve: "Adoramos somente a Deus, mas em todas as outras coisas servimos prazerosos, reconhecendo os reis e autoridades dos homens, e orando por que se encontre com uma razão pura com poder real" (Apologia 1Tm 1:14,1Tm 1:17).

A oração mais grandiosa por um imperador encontra-se na Primeira Epístola de Clemente de Roma à Igreja de Corinto que foi escrita pelo

ano 90 d.C. quando a selvageria de Domiciano estava ainda fresca na mente dos homens:

"Tu, Senhor e Mestre, outorgaste a nossas autoridades e governadores o poder da soberania através de sua força excelente e inefável, para que nós, conhecendo a glória e a honra que lhes deste, submetamos a eles, não resistindo sua vontade em nada. Portanto, outorga-lhes, oh Deus, saúde, paz, concórdia, estabilidade, que possam administrar o governo que lhes deste sem falhar. Porque Tu, oh Mestre celestial, Rei dos Séculos, outorga aos filhos dos homens glória, honra, e poder sobre todas as coisas que estão sobre a Terra. Dirige, Senhor, seu conselho de acordo, administrando o poder que lhes deste, em paz e mansidão com piedade, obtenham seu favor. Oh Tu, que és capaz de fazer estas coisas por nós, e coisas que excedem muito mais o bem que estas, louvamos-te através do Sumo sacerdote e Guardião de nossas almas, Jesus Cristo, por quem é a ti a glória e a majestade agora como através de todas as gerações, e para sempre jamais. Amém" (1 Clemente 61).

A Igreja sempre considerou como um dever moral orar por aqueles

que tinham autoridade sobre os reinos da Terra. A Igreja apresentava até a seus perseguidores perante o trono da graça.

OS DONS DE DEUS

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

A Igreja orava pedindo certas coisas para aqueles que estavam em autoridade.

  1. Sua oração era “vivamos vida tranqüila e mansa”. Era a oração por um período de paz, livre e de guerras, de rebeliões, de tUdo o que pudesse perturbar a paz do reino. Esta é a oração de um bom cidadão por

seu país.

  1. Mas a Igreja orava por muito mais que isso. Orava por que pudesse viver em "piedade e honestidade". Aqui nos vemos confrontados

com duas grandes palavras que são a chave das Epístolas Pastorais. São palavras que descrevem as qualidades que não só a autoridade, mas também o cristão devem desejar.

Primeiro, piedade, que é eusebei. Esta é uma das palavras gregas

grandiosas e quase intraduzíveis. Descreve a reverência para com Deus e rumo ao homem. Descreve aquela atitude mental do que respeita ao homem, honra a Deus e se respeita a si mesmo. Eusébio a define como "reverência ao único e só Deus, e o tipo de vida que Ele desejaria que levássemos". Para os gregos, Sócrates era o grande exemplo de eusebeia, e Xenofonte descreve a Sócrates nos seguintes termos: "Tão piedoso e devotamente religioso que não se fez sequer uma injúria sem importância a nenhum ser vivente; tão controlado, tão moderado, que nunca em nenhum momento escolheu o doce em lugar do amargo; tão sensível, sábio e prudente que jamais errou em distinguir o melhor do pior" (Xenofonte, Memorabilia, 4, 8, 11).

Esta palavra eusebeia se aproxima muito da grande palavra latina

pietas. Warde Fowler descreve assim a pietas romana: "A qualidade conhecida pelos romanos como pietas se levanta, apesar da prova e a dor, por cima das seduções das paixões e a comodidade egoísta. A pietas de Enéias se converteu num sentido do dever à vontade dos deuses, como assim também a seu pai, seu filho e seu povo; e este dever nunca o

abandona." Evidentemente esta eusebeia é algo tremendo. Nunca esquece a reverência que se deve a Deus; nem tampouco os direitos que se devem aos homens; nem o respeito que devemos a nós mesmos. Vive sempre consciente do dever humano e divino. Descreve o caráter do homem que jamais lhe falha a Deus, nem ao homem, nem a si mesmo.

Em segundo lugar, está a honestidade, que é semnotes. Mais uma vez nos encontramos no reino do intraduzível. O adjetivo correspondente semnos aplica-se constantemente aos deuses.

R. C. Trench diz que o homem que é semnos "tem sobre si uma graça e uma dignidade que não são outorgadas pela Terra". Diz que é alguém que "sem pedir desafia e inspira reverência". Aristóteles foi o

grande mestre ético dos gregos. Tinha a peculiaridade de descrever todas as virtudes como o meio entre dois extremos. Por um lado encontrava-se o extremo do excesso, e do outro o extremo do defeito, e entre eles, o

meio, a feliz metade, na qual descansava a virtude. Assim descreve Aristóteles a semnotes. Diz que é o termo médio entre areskeia, que significa subordinação, e authadeia, que é arrogância. Podemos dizer

que para o homem que é semnos toda a vida é um longo ato de adoração; vive toda sua vida na presença de Deus; move-se no mundo, como se estabeleceu, como se este fosse o templo do Deus vivente. Nunca se

esquece da divindade de Deus nem da dignidade do homem. É o homem que possui uma atitude correta para com Deus e os homens.

Estas são duas grandes qualidades reais, mas que todos devem cobiçar e pelas quais todos devem orar.

UM DEUS E UM SALVADOR

1 Timóteo 2:1-7 (continuação)

Paulo conclui esta passagem com uma afirmação das maiores verdades da fé cristã.

  1. Há um só Deus. Não vivemos num mundo como o produzido

pelos gnósticos quando inventavam suas teorias a respeito dos dois

deuses, hostis entre si. Não vivemos num mundo como aquele que produziam os pagãos quando inventavam uma horda de deuses, muitas vezes em competição e guerra entre si. Os missionários nos relatam que um dos alívios maiores que o cristianismo brinda aos pagãos é a convicção de que há um só Deus. Antes disso, vivem num mundo acossado por centenas de deuses; nunca podem saber quando omitiram as honras que determinado deus merece, e dessa maneira o ofenderam. Vivem permanentemente aterrorizados pelos deuses. Quando descobrem que existe um só Deus cujo nome é Pai e cuja natureza é o amor, eles se sentem libertados e emancipados.

  1. Há um só Mediador. Até os judeus teriam dito que há muitos mediadores entre Deus e os homens. Um mediador é uma pessoa que age

entre duas partes para reuni-las. Os judeus teriam dito que os anjos são mediadores. O Testamento de Dan (1Tm 6:2) diz: "Lembra-te a Deus, e ao

anjo que intercede por ti, porque ele é o mediador entre Deus e o homem." Os gregos diriam que há toda classe de mediadores. Plutarco disse que era um insulto para um Deus conceber que de algum modo

estava envolto diretamente com o mundo; estava-o só através dos anjos e os demônios, dos semideuses aqueles que eram, por assim dizer, seus oficiais de comunicação entre Ele e o mundo. Nem no pensamento judeu

nem no grego o homem tinha acesso direto a Deus. Mas, através de Jesus Cristo, o cristão tem acesso direto a Deus, sem que nada intercepte o caminho entre ambos. Além disso, há um só Mediador.

E. F. Brown nos relata que isso é o que se torna tão difícil de

entender aos hindus. Custa-lhes crer que Deus só tenha um método de salvação para toda a humanidade. Dizem: “Sua religião é boa para vocês e a nossa para nós." Mas a não ser que houvesse um Deus e um Mediador não poderia existir a irmandade entre os homens. Se houver muitos deuses e muitos mediadores significa que todos eles competem pela fidelidade, a obediência e o amor dos homens. A religião se converte em algo que divide os homens em lugar de uni-los. Devido ao

fato de que existe um Deus e um Mediador os homens são irmãos uns dos outros.

Assim, pois, Paulo continua chamando Jesus aquele que deu-se a si mesmo em resgate por todos. Isto significa simplesmente que custou a

Deus a vida e a morte de seu próprio Filho para que os homens voltassem para Ele.

Havia uma vez um homem que perdeu a seu filho na guerra. Tinha sido um homem que vivera uma vida descuidada e até sem Deus; mas a

morte de seu filho o levou a repensar, e o enfrentou com Deus de uma maneira que jamais tinha experimentado em toda sua vida. Converteu-se num homem mudado. Um dia estava de pé diante do monumento aos

caídos na guerra de sua cidade, olhando o nome de seu filho inscrito nele. E disse muito brandamente: "Creio que tinha que cair para que eu me levantasse." Isso é o que fez Jesus; custou a vida, a morte, a dor e o

sacrifício de Jesus Cristo falar com os homens do amor de Deus e trazê— los de novo a Ele.

Logo Paulo diz certas coisas a respeito de si mesmo. Reclama para

si quatro funções.

  1. É um pregador da história de Jesus Cristo. Um pregador é um homem que proclama a verdade. É um homem que afirma algo e diz:

"Isto é verdade." É alguém que brinda uma proclamação que não é própria, mas sim provém do Rei.

  1. É uma testemunha da história de Jesus. Uma testemunha é uma pessoa que diz: "Isto é certo, e eu sei." Uma testemunha é um homem

que diz não apenas: "É certo", mas também: "Isto dá resultado." É um homem que conta, não apenas a história de Cristo, mas também a história do que Cristo fez por ele.

  1. É um apóstolo. Um apóstolo é alguém cuja tarefa é encomendar e representar a seu país numa nação estrangeira. Um apóstolo no sentido cristão é portanto alguém que encomenda a história de Cristo a

outros. Deseja comunicar essa história a outros, de maneira que signifique tanto para outros como para ele.

  1. É um mestre. O pregador é a pessoa que proclama os fatos; a testemunha é a que proclama o poder dos fatos; o apóstolo é aquele que encomenda os fatos; o mestre é aquele que guia aos homens a obter o significado dos fatos. Não é suficiente saber que Cristo viveu e morreu; devemos pensar o que significaram essa vida e essa morte. O homem tem tanto cabeça como coração; tem tanto cérebro como emoções; tem tanto intelecto como sentimentos. Não só deve sentir a maravilha da história de Cristo; deve pensar um significado para si mesmo e para o mundo.

BARREIRAS PARA A ORAÇÃO

1 Timóteo 2:8-15

A Igreja primitiva adotou a atitude judia para orar. Os judeus oravam de pé, com as mãos abertas com as palmas para cima. Mais tarde

Tertuliano diria que essa atitude para orar representava a postura de Jesus na cruz.

Os judeus tinham conhecido sempre as barreiras que impediam

que as orações dos homens negassem a Deus. Isaías escutou a Deus lhe dizer ao povo: “Quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1:15). Aqui também se exigem certas coisas.

  1. Aquele que ora deve estender e levantar mãos limpas. Deve elevar a Deus mãos que não tocaram ou manipularam coisas proibidas.

Isto não significa absolutamente que o pecador está privado do acesso a Deus; significa que não há verdade nas orações do homem que ora e

logo sai a sujá-las mãos com coisas proibidas, como se nunca tivesse orado. Não se refere ao homem que está desamparadamente nas garras de algum pecado, de alguma paixão, de algum hábito e que está lutando contra eles desesperadamente, e que está consciente com amargura de

seu fracasso, mas sim que se refere ao homem cujas orações são um

mero formalismo, que ora e logo sai a viver como se nunca tivesse orado.

  1. Aquele que ora não deve ter ira em seu coração. Tem-se dito que "o perdão é indivisível". O perdão humano e divino andam de mãos

dadas. Várias vezes Jesus sublinha o fato de que não podemos esperar receber o perdão de Deus enquanto guardemos rancor e estejamos inimizados com nossos semelhantes. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mateus 5:23-24). “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai

vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6:15). Jesus relata a história do que sucedeu ao servo que não perdoou, como ele mesmo não encontrou perdão, e logo termina dizendo: “Assim também meu Pai celeste vos

fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão” (Mt 18:35). Para ser perdoados, devemos perdoar.

A Didachê, que é o manual

de culto público cristão mais antigo,

e que data de cerca do ano 100 d.C, diz: "Que ninguém que tenha contenda com seu semelhante se achegue a nós, até que não se tenham reconciliado." O rancor no coração do homem é uma erva maligna.

  1. Aquele que ora não deve ter contenda. Esta palavra pode significar duas coisas. A palavra utilizada é dialogismos, que pode significar tanto contenda como dúvida. Se tomarmos no sentido de contenda, repetiria simplesmente o que se disse anteriormente.

Reafirmaria nada mais o fato de que o rancor, as brigas, as discussões irritantes, e os debates venenosos são um obstáculo para a oração. É melhor interpretá-lo no sentido de dúvida. Antes de a oração ser

respondida deve existir a crença de que Deus responderá. Se o homem ora sem esperanças e com pessimismo, se ora sem crer realmente que a oração tem um propósito, então sua oração cairá sem asas ao solo. Antes

que um homem possa ser curado, deve crer que poderá sê-lo; antes de que o homem possa agarrar-se da graça de Deus, deve crer nela.

Devemos levar nossas orações perante Deus com a confiança plena em que Deus é o Deus que escuta e responde as orações.

AS MULHERES NA IGREJA

1 Timóteo 2:8-15 (continuação)

A segunda parte desta passagem trata a respeito do lugar das mulheres na 1greja. Esta passagem não se pode ler fora de seu contexto

histórico. Surge inteiramente da situação na qual foi escrito. Está escrito sobre o pano de fundo de duas circunstâncias que a antecedem.

  1. Está escrito sobre um pano de fundo judeu. Para os olhos

judeus, as mulheres oficialmente tinham uma posição muito baixa. É certo que nenhuma nação dava à mulher um lugar tão grande como o judeu no lar e nos assuntos familiares. Mas oficialmente a posição da mulher era muito baixa. Na lei judia a mulher não era uma pessoa; era uma coisa. Estava inteiramente à disposição de seu marido ou de seu pai. Era-lhe proibido aprender a Lei; instruir a uma mulher na Lei era como jogar pérolas aos porcos. As mulheres não tinham parte no serviço da sinagoga; estavam separadas, não podiam ser vistas, e não se lhes permitia participar do serviço. O homem ia à sinagoga para aprender; mas a mulher, no máximo, ia escutar. Na sinagoga a leitura das Escrituras era realizada por membros da congregação; mas não por mulheres, porque isso teria sido diminuir "a honra da congregação". À mulher estava absolutamente proibido ensinar numa escola; não podia nem sequer ensinar os meninos menores. A mulher estava excetuada das demandas estabelecidas da Lei. Não lhe era obrigatório assistir às festividades e festivais sagrados. Eram classificados juntos às mulheres, os escravos e os meninos. Na oração matinal judaica o homem agradecia a Deus por não tê-lo feito "um gentio, um escravo ou uma mulher".

Nos Afirmações dos Pais se citam estas palavras do rabino José Ben Johanan: "Sua casa esteja totalmente aberto, e deixem que os pobres

sejam sua família, e falem pouco com uma mulher." Disse-o referindo-se

à sua própria mulher, e mais ainda no caso da mulher de um companheiro. Porque os sábios disseram: "Todo aquele que fala muito com uma mulher se causa mal a si mesmo, e desiste das tarefas da Lei, e seu fim é que herda o Geena."

Um rabino estrito nunca saudava uma mulher na rua, nem sequer a sua própria mulher nem a sua filha, nem a sua mãe, nem a sua irmã. Dizia-se a respeito das mulheres: "Sua tarefa é a de enviar aos meninos à sinagoga; atender os assuntos domésticos; deixar a seu marido livre para que estude nas escolas; manter sua casa até que ele volte." Devemos lembrar que a Igreja surgiu num meio judeu como este.

  1. Está escrito sobre um pano de fundo grego. Estes antecedentes faziam que as coisas fossem duplamente dificultosas. O lugar das

mulheres dentro da religião grega era baixo. O templo de Afrodite em Corinto tinha mil sacerdotisas que eram prostitutas sagradas e que todas

as noites ofereciam sua mercadoria nas ruas da cidade. O templo de Diana em Éfeso tinha cem sacerdotisas chamadas Melissae, que significa as abelhas, e cuja função era a mesma.

A mulher grega respeitável levava uma vida de fechamento. Vivia em suas próprias habitações nas que ninguém podia entrar salvo seu marido. Nem sequer estava presente nas refeições. Nunca aparecia

sozinha na rua; nunca ia a uma assembléia pública, e menos ainda falava ou tomava parte ativa em tais assembléias. O fato é que se numa cidade grega as mulheres cristãs tivessem tomado parte ativa, falado e ensinado na tarefa da Igreja cristã, a Igreja inevitavelmente houvesse ganho a

reputação de ser o ponto de reunião de mulheres perdidas e imorais. O certo é que em nenhuma sociedade grega se poderiam ter estabelecido outras normas como estas.

O que é pior, na sociedade grega havia mulheres cuja vida consistia em elaborar adornos e galões para o cabelo. Em Roma, Plínio nos conta a respeito de uma noiva, Lolia Paulina, cujo vestido de bodas custou o

equivalente a cem mil dólares. Até os gregos e os próprios romanos estavam surpreendidos pelo amor ao vestido, ao desdobramento e aos

adornos que caracterizava a algumas de suas mulheres. As grandes religiões

gregas eram chamadas religiões de Mistérios, e tinham precisamente as mesmas normas a respeito do vestido. Há uma inscrição que diz o seguinte: "Uma mulher consagrada não levará ornamentos de ouro, nem cabelo trancado, nem rouge, nem branqueará o rosto, nem usará vinchas, nem sapatos, exceto aqueles feitos de feltro ou dos couros dos animais sacrificados."

A Igreja cristã não estabeleceu estas normas para que fossem permanentes, mas sim como coisas que eram necessárias na situação na

que se encontrava a Igreja primitiva.

Em todo caso, a situação tem outro aspecto. Bem pode ser que na velha história seja a mulher a que foi criada em segundo lugar, e foi ela a

que caiu perante a sedução da serpente que era o tentador; mas foi Maria de Nazaré a que deu a luz e educou o menino Jesus; foi Maria de

Magdala a primeira em ver o Senhor Ressuscitado; foram quatro mulheres as que, de todos os discípulos, estiveram ao lado da cruz. Priscila com seu marido Áqüila era uma mestra apreciada na 1greja

primitiva, uma mestra que guiou a Apolo no conhecimento da verdade (At 18:26). Evódia e Síntique, apesar de sua desavença, eram mulheres que trabalhavam no evangelho (Filipenses 4:2-3). Filipe, o evangelista,

tinha quatro filhas que eram profetisas (At 21:9). As mulheres anciãs podiam ensinar (Tt 2:3). Paulo considerava com alta honra a Lóide e Eunice (2Tm 1:52Tm 1:5), e muitos nomes de mulheres são mencionados com alta estima em Romanos 16.

Todas as coisas das que se fala neste capítulo são simples normas transitivas estabelecidas para enfrentar uma situação dada. Se queremos conhecer a perspectiva real e permanente de Paulo sobre este assunto,

temo-la em Gl 3:28: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Em Cristo se apagam as diferenças de lugar, honra,

prestígio e função dentro da Igreja.

E entretanto, esta passagem finaliza com uma grande verdade. As mulheres, diz, se salvarão gerando filhos. Há dois significados possíveis nisto. Seria levemente possível que esta fosse uma referência ao fato de que Maria, uma mulher, foi a mãe de Jesus. Pode ser que signifique que as mulheres serão salvas — como todos o serão — pelo ato supremo de gerar filhos pelo qual o Filho de Deus nasceu no mundo. Mas é muito mais provável que o significado desta passagem seja mais simples; e que signifique que as mulheres encontrarão a vida e a salvação, não indo a reuniões, nem falando perante elas, mas na maternidade, que é sua coroa. Seja como for, a mulher é rainha dentro de seu lar.

Não devemos ler esta passagem como uma barreira à tarefa e serviço da mulher dentro da Igreja; devemos fazê-lo à luz de seu pano de

fundo judeu e da situação numa cidade grega. E devemos buscar o pensamento permanente de Paulo na passagem que nos diz que se

apagaram as diferenças, e que os homens e as mulheres, os escravos e os homens livres, os judeus e os gentios, todos são aptos para servir a Cristo.


Dicionário

Adão

Nome Hebraico - Significado: Homem da terra vermelha (solo da Palestina).

Originariamente significa “homem”, de forma genérica, embora comece logo a ser empregado como nome próprio do primeiro homem. São Paulo faz notar o paralelismo entre Adão e Cristo. O primeiro Adão é pai do homem caído; o Novo Adão – Cristo – é a origem da humanidade redimida (cf. Rm 5:12-21).

Adão personifica a Humanidade [...]. Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 16

O homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constitui tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As Leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, comprovados muito tempo antes do Cristo, se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 51


Adão [Terra, Solo] -

1) O primeiro homem criado por Deus (Gn 1:27—5:5). É uma FIGURA de Cristo, que é o segundo Adão (Rm 5:14-19); (1Co 15:22)

2) Nome genérico do ser humano, incluindo o homem e a mulher (Gn 5:1-2).

Adão 

Adão no Antigo Testamento

Alguns estudiosos sugerem que o vocábulo adão vem do hebraico, e significa “solo”; mas não se pode ter certeza disso. Esse termo é usado na Bíblia para referir-se à primeira pessoa criada (Gn 5:1-1Cr 1:
1) e, regularmente, para significar “humanidade” ou “homem”. Em certos textos, nos capítulos iniciais de Gênesis, existe algum debate sobre se este vocábulo seria traduzido como o nome próprio “Adão” ou simplesmente como “humanidade”. A primeira ocorrência deste termo encontra-se em Gênesis 1:26-27. A Versão Contemporânea registra ali: “façamos o homem”, no que concorda a maioria dos comentaristas. Em Gênesis 2:20 algumas traduções trazem “mas para Adão não se achava adjutora...”, acrescentando uma nota de rodapé na qual se explica que o vocábulo pode também sugerir “homem”.

Adão, feito por Deus, tornou-se o primeiro ser humano a habitar a recém-criada Terra. Os primeiros capítulos de Gênesis descrevem a criação. O homem distingue-se claramente de todo o resto. Feito “à imagem de Deus”, recebeu domínio sobre toda a criatura terrena (Gn 1:26). Ele tinha em si o sopro do Senhor (Gn 2:7) e foi colocado no Jardim do Éden (Gn 2:8-17), para obedecer aos mandamentos de Deus, principalmente o de não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17). Adão trabalharia e cuidaria desse paraíso e Deus fez-lhe a mulher, para ajudá-lo a cumprir as tarefas para as quais fora criado. Ele descreveu sua esposa como “osso dos meus ossos, e carne da minha carne” (Gn 2:23). Ambos foram feitos sem pecado e viviam na inocência.

A maneira como a Bíblia descreve Adão nesses primeiros capítulos ajuda o leitor a entender a comunhão entre Deus e sua obra-prima. Nosso primeiro pai não era como os animais. O domínio sobre o resto da criação que lhe fora confiado no princípio seria também exercido por seus descendentes, enquanto a Terra existisse. O Senhor conversava com Adão (Gn 1:28-30). Além dessa comunhão íntima, os dois primeiros capítulos servem também para reforçar a completa dependência que o homem tinha de seu Criador. Adão precisava de que Deus criasse a mulher para ele, pois necessitava de alguém para servir-lhe de companhia (Gn 1:29-30) no Jardim do Éden (Gn 2:15).

Não se observa Adão ter suas próprias reações ao que Deus fazia por ele. Ele começou a exercer seu domínio sobre a criação (Gn 1:26), quando deu nome a todos os animais (Gn 2:19-20); mas aqui fica claro que esse poderio era secundário. No entanto, ele mostrou claramente que apreciara sua companheira e suas palavras em Gênesis 2:23 podem muito bem ter suscitado a ideia que o apóstolo Paulo usou em Efésios 5:28-29, quando disse: “quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”.

Gênesis 3 descreve o pecado de Adão. A comunhão com Deus e a sujeição ao Criador, mostradas nos dois primeiros capítulos, são repentinamente destruídas. Eva foi tentada pela “serpente” (Satanás) e comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ofereceu-o a Adão. A pureza da criação foi imediatamente corrompida. Nus, sem nenhum constrangimento (Gn 2:25), de repente seus olhos foram “abertos”, ficaram envergonhados, e buscaram meios de se cobrir (Gn 3:7). O desejo de se vestirem foi um reflexo de tentar se esconder da presença de Deus, a quem sabiam que desobedeceram. Assim, antes estavam felizes em caminhar com o Senhor e obedecer aos seus mandamentos; agora se escondem de Deus, quando Ele passeia pelo Jardim (Gn 3:8). A única conversa entre o Senhor e Adão registrada na Bíblia é aquela em que ele tenta jogar a culpa sobre a mulher por tudo o que acontecera.

A punição de Deus para o pecado de Adão é declarada em termos bem claros. As duas áreas em que ele era tão claramente distinto dos animais foram afetadas pelo castigo. O trabalho que Adão recebeu para fazer, para a glória de Deus, como parte do seu domínio sobre a criação, agora seria doloroso (Gn 3:17-19). A partir daquele instante, nosso primeiro pai teria dificuldades em cultivar o solo e exercer o domínio sobre os animais. Esta seria sua tarefa, mas mediante um esforço cansativo e doloroso, que continuaria até a morte — quando então retornaria ao pó, de onde fora formado (Gn 3:19). Adão também experimentou o castigo da separação de Deus, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) e ao ver a manifestação física do que agora era sua realidade espiritual — a morte. Ele contemplou, constrangido, Caim, seu primogênito, matar Abel, seu segundo filho (Gn 4:8).

Adão preparou o palco para a humanidade e apresentou a cena em que as verdadeiras origens da humanidade, como única, em toda a criação de Deus é claramente revelada; contudo, é também o espetáculo no qual o que recebeu tanto domínio do Criador tentou negar sua dependência do Senhor. Naquela negação, naquele pecado, Adão fixou seu olhar num tipo de vida que ignoraria ou mesmo negaria ao Todo-poderoso. Por meio daquela transgressão, o homem colocou a si mesmo no lugar de Deus. Por intermédio de Adão, o pecado entrou no mundo e trouxe o castigo e a maldição do Criador sobre toda a criação.

É importante notar que, após o castigo e a exclusão do Jardim do Éden, Adão continuou o mesmo. Ele não regrediu a um estado no qual não seria melhor que os animais. Ele possuía a imagem de Deus; possuía o sopro do Criador dentro dele. Agora, contudo, era um ser pecaminoso e, conforme a narrativa bíblica prossegue, fica claro que cada aspecto da vida do homem foi permeada pelo pecado e pelo desejo de negar a Deus, em pensamentos, palavras e obras.

O Antigo Testamento não faz muitas outras referências nominais a Adão. A criação é mencionada freqüentemente e a condição da humanidade como seres criados foi lembrada pelos que eram fiéis e adoravam a Deus (veja Sl 8:3-5). Abraão recebeu mais atenção na história judaica, porque foi o pai da nação israelita. No entanto, na época do Novo Testamento, Adão novamente assumiu a posição proeminente nas discussões sobre como Deus trata com a humanidade.

Em Lucas 3:38, Adão encabeça a genealogia que leva até Jesus. A diferença entre essa relação e a de Mateus (Mt 1:1), que retorna até Abraão, é notável e provavelmente indica o cuidado deste escritor em mostrar a relação de Cristo com toda a humanidade e não somente com o povo judeu. Há outra referência direta a Adão em Judas 14. Jesus mencionou Gênesis 1:27-2:4, quando falou do casamento como uma instituição indissolúvel. Deus criou Adão e Eva para permanecerem juntos e este deveria ser o padrão para o matrimônio e a vida familiar. Paulo usa os mesmos textos de forma similar em Efésios 5:31. Ali, contudo, o apóstolo acrescenta mais um significado ao relacionamento entre homem e mulher, ao indicar que na própria convivência conjugal havia uma alusão à comunhão entre Cristo e sua Igreja (cf. 1Co 6:16-17). O amor, a durabilidade e a intimidade desse relacionamento com Jesus foram mostrados por Paulo, quando ele fez a comparação com o casamento.

Paulo também apelou para o relacionamento de Adão com Eva, para apoiar seu argumento sobre o lugar da esposa na família e na igreja. As mulheres exercem funções diferentes das dos homens, porque Adão “foi formado primeiro” e Eva foi enganada primeiro (1Tm 2:13; cf. 1Co 11:8-9).

Foi também nos escritos de Paulo que uma clara descrição foi formulada sobre o lugar teológico que Adão ocupa nos assuntos relacionados com o homem. Em Romanos 5, o apóstolo apresenta sua visão da comunhão entre Adão e Cristo. Adão (Rm 5:14), “um homem” (v.12), trouxe o pecado a toda a humanidade. Ele, portanto, “é a figura daquele que havia de vir” (v. 14). Paulo provavelmente viu nisso uma “figura”, mas o interesse do apóstolo era, na verdade, demonstrar o quanto Adão e Cristo são diferentes.

O argumento de Paulo baseava-se em seu entendimento de que Adão era realmente um personagem histórico. Ele trouxe o pecado ao mundo, o qual é reafirmado diariamente na vida de cada indivíduo (Rm 5:12): “porque todos pecaram”. Então, no v.15, começa o contraste com: “mas não é assim o dom gratuito como a ofensa”. O apóstolo queria que as pessoas vissem sua ênfase em duas coisas nesta passagem. Primeiro, ele fala repetidamente em “um homem”, ao referir-se tanto a Adão como a Cristo (a palavra “um/uma” é repetida dez vezes nos vv. 15-19). Segundo, queria que todos entendessem plenamente o significado de sua expressão “muito mais”. Os crentes aprendem sobre a graça de Deus em Cristo, quando observam que ela se torna “muito mais” superabundante para as pessoas depois que muitas transgressãos são cometidas, quando comparada com o castigo que seguiu apenas um pecado (vv.15-17). Dessa maneira, Adão foi superado por Jesus. Cristo obedeceu a Deus quando Adão não o fez. Cristo trouxe justiça — Adão, juízo. Cristo trouxe vida eterna (v. 21) — Adão, morte.

Paulo mostrou que a humanidade tem diante de si duas alternativas: ser representada por Adão ou Cristo, como seu líder; receber a graça da salvação de Deus mediante a fé em Jesus (Rm 5:2) ou alcançar o castigo, como filhos de Adão. Dessa maneira, nosso primeiro pai é visto como o que foi desobediente e trouxe o pecado, o juízo e a morte para todas as pessoas (v. 18), enquanto Cristo traz a salvação desse juízo, da ira de Deus.

Esse contraste entre Adão e Cristo foi desenvolvido em linhas similares em I Coríntios 15, na discussão de Paulo sobre a morte e a ressurreição. O
v. 22 diz: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. O contraste que o apóstolo fez foi entre a pessoa natural e a que, pela fé, é espiritual. Paulo fala sobre isso de forma mais vívida em I Coríntios 15:45-47, onde faz um contraste entre o “primeiro homem, Adão, (que) foi feito alma vivente”, e o “último Adão, espírito vivificante”. O primeiro era o Adão de Gênesis, “sendo da terra”, e o segundo “é do céu”.

O vocábulo “todos” de I Coríntios 15:22 tem sido exaustivamente discutido pelos comentaristas. Ele se refere a dois grupos diferentes de “todos”: o primeiro, os que estão “em Adão”, seres humanos naturais que morrem devido ao juízo de Deus sobre o pecado de nosso primeiro pai e sobre suas transgressões diárias; o segundo, todos os que estão “em Cristo”, os quais têm fé nele e são representados por Ele, receberão sua natureza — “a imagem do celestial” (1Co 15:49) e isso redundará em vida eterna e ressurreição.

A passagem, contudo, da morte para vida, por meio da fé em Cristo, começou primeiro com o próprio Jesus que se tornou “homem”. Cristo estava preparado para receber a maldição do juízo de Deus e morrer, para tornar-se “as primícias” dos que ressuscitariam, conforme Paulo fala em I Coríntios 15:21: “Pois assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. É nesse sentido que Jesus é realmente “Adão” — o último Adão (1Co 15:45), ou o segundo homem (v. 47). Cristo teve sucesso onde Adão fracassou e Ele só poderia fazer isso como um verdadeiro homem. O “homem do céu” viveu, sofreu e morreu como aconteceu com Adão e sucede com toda a humanidade, para trazer vida aos que crêem.

Em sua morte, Jesus identificou-se com Adão e toda a humanidade, que está debaixo do juízo de Deus por causa do pecado. Ao fazer isso, Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado, um ato que foi aceito por Deus quando Ele levantou o segundo Adão dentre os mortos e dessa maneira reverteu em Cristo a maldição do juízo colocado sobre Adão. P.D.G.


Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Eva

Nome Hebraico - Significado: Viver.

Vivente. Foi o nome dado por Adão à primeira mulher (Gn 3:20). Foi tentada pela serpente a comer do fruto proibido, dando-o em seguida a Adão (Gn 3). Eva teve três filhos: Abel, Caim e Sete. (*veja Gn 5:4.) Depois do nascimento de Sete, desaparece da narração bíblica o seu nome, havendo apenas meras referências (2 Co 11.3 – e 1 Tm 2. 13).

Eva, a primeira mulher, é uma figura central na história da redenção do homem, tanto durante o seu tempo de vida como além dele. Seu significado pode ser visto nos vários desígnios que lhe foram destinados e as circunstâncias que os cercaram. Ela é primeiro mencionada como parte da noção corporativa de “homem” (adam, Gn 1:26-28; Gn 5:2). Isso significa que também compartilhava a imagem de Deus, a fonte de toda a dignidade humana que nos diferencia de todo o restante do reino animal. Nesse sentido, a identidade da mulher derivou diretamente de Deus. Como “mulher” (isha, Gn 2:22-23) Eva foi criada a partir de Adão e formada com o propósito de ser “uma adjutora” que lhe correspondesse (Gn 2:18). Nesse sentido, sua identidade era derivativa do primeiro homem. O termo traduzido como “adjutora”, não tem em si mesmo a ideia de subordinação. É um vocábulo usado até mesmo com relação a Deus em outros textos (Gn 49:25).

Esse caráter duplo da natureza derivativa de Eva — imagem de Deus tirada do homem — proporciona a base para que todas as mulheres possam entender a si mesmas, desde que Eva foi a progenitora do seu gênero. Sua função com relação a Adão, entretanto, é a base do entendimento sobre o gênero masculino. A intenção de Deus na criação da mulher era que complementasse Adão, o que significa que havia algo de incompleto no primeiro homem sem ela. Em vez de ser uma serva, compartilharia com ele uma reciprocidade baseada tanto nas similaridades como nas desigualdades. Eva era feita à imagem de Deus; portanto, co-recipiente do mandato cultural para encher a terra e dominá-la, por meio da multiplicação dessa imagem (Gn 1:28). A ausência da mulher na criação, na verdade, causou a declaração de Deus de que algo não estava bom (Gn 2:18). Quando foi apresentada ao homem, este cantou o primeiro hino encontrado nas Escrituras, a fim de exaltá-la e chamá-la de “mulher” (isha, Gn 2:23). Adão viu nela um espelho idêntico, embora oposto: percebeu que era totalmente feita à imagem de Deus e ele não tinha o que somente ela podia proporcionar. Nesse aspecto, a identidade de Adão derivava de Eva.

A caracterização louvável que Eva recebeu de seu marido proporcionou o pano de fundo necessário para sua tentação pela serpente. A leitura de Gênesis 3 sem ter esse contexto em mente produziria uma visão distorcida da mulher. A decisão de Satanás de tentar Eva não parece, de maneira alguma, refletir algo que seja inerente à natureza feminina, a despeito da interpretação tradicional. Se houve qualquer base racional por parte da serpente, seria em seus métodos subversivos. Havia uma forte implicação de hierarquia no relacionamento entre o homem e a mulher e Satanás provavelmente escolheu tentar a mulher a fim de subverter essa estrutura.

Ao ceder à tentação de Satanás, a mulher tomou sobre si o papel de determinar o bem e o mal. A autonomia humana na esfera complementar da verdade e da moral iniciou-se a partir dali. Num esforço para justificar, Eva conseguiu a participação de Adão na rebelião. O retrato da mulher aqui, como suscetível à tentação, estabelece uma dimensão de seu caráter na Bíblia; mas essa imagem deve ser vista dentro do contexto de sua caracterização total.

É digno de nota, nesse ponto, que Adão é visto como praticante de uma falta primária no ato da desobediência. Ele não só foi colocado como cabeça sobre toda a criação, mas também era sua tarefa específica “guardar” o Jardim (Gn 2:15). O verbo hebraico usado aqui, além do sentido de conservar, pode conotar uma proposta militar, de “ficar de guarda”, o que é o caso do próximo capítulo (Gn 3:24). Se usarmos como pano de fundo os soldados do templo no Antigo Oriente Médio, Adão deveria guardar o Jardim Santo de Deus da presença do mal ou de intrusos impuros. A presença satânica no Éden, personificada na serpente, foi uma indicação direta do fracasso do homem nesse aspecto. Esse entendimento corrige a noção equivocada de que Eva era mais fraca moralmente e de que ela própria era uma tentadora.

Eva compartilhou totalmente com Adão a vergonha dessa rebelião e sentiu com ele a quebra do que antes fora a cobertura suficiente deles — a glória, o Espírito e a imagem de Deus (Gn 3:7). O Senhor colocou sobre ela a maldição relacionada com a gravidez e o parto, os quais eram talhados para sua identidade e função (Gn 3:16). Essa maldição, entretanto, não é totalmente merecida. Certamente as dores do parto serviriam para lembrar a mulher e seus descendentes do sexo feminino sobre a rebelião daquele dia. Também a lembraria do perigo que seria associado ao nascimento dos filhos. Na maldição, porém, podemos ver a bênção de Deus, pois a habilidade da mulher conceber foi preservada. Eva continuaria a ser uma geradora de vida, a despeito da morte ser o castigo para a rebelião dela e do homem.

Como conseqüência de seu pecado, Eva teria seu desejo natural substituído pelo de seu marido: “O teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3:16 b). Alguns comentaristas encontram aqui a base para a liderança masculina e a submissão feminina, ao atribuir esse arranjo exclusivamente à queda. Não é, contudo, a origem do desejo que se vê aqui, pois com certeza Eva desejava seu marido antes do pecado. Parece que sua vontade se tornaria desproporcional ou distorcida. Assim, seria estabelecida por meio do domínio do homem sobre ela. Isso não quer dizer que não havia hierarquia conjugal antes desse momento, mas, sim, que ela seria modificada de alguma maneira. A preservação de Eva como fonte de vida, entretanto, não é limitada apenas à esfera biológica. Na maldição sobre a serpente Deus incluiu a promessa da redenção humana: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e o seu descendente; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Esta passagem geralmente é chamada de “o primeiro evangelho”, porque antecipou a derrota final de Satanás, a qual Cristo, como a semente da mulher, conquistaria. Fica evidente que Adão entendeu a esperança abençoada da esposa, pela resposta que deu à promessa de Deus, quando a chamou “Eva, porque era a mãe de todos os viventes” (Gn 3:20). Essa declaração reflete a relação entre o nome e a palavra hebraica hayah, que significa “viver”. Não se sabe ao certo se estão ligadas etimologicamente, mas no mínimo Adão fazia um jogo de palavras.

A última caracterização direta de Eva ocorre em sua declaração no nascimento de Caim: “Alcancei do Senhor um homem” (Gn 4:1). Essas palavras revelam a consciência que tinha de Deus, para gerar a vida. Foi a “profissão de fé” pessoal de Eva, a qual expressou uma atitude fundamental de alguém cuja esperança estava na semente prometida.

Eva não é mais mencionada explicitamente no AT. Como veremos posteriormente no NT, entretanto, ela serve como um personagem-modelo em episódios subseqüentes. Eva é o protótipo da mulher que busca sua libertação por meio da geração de filhos. É a mãe das dores do parto. O filho que nasce desse modelo é visto como o resultado direto da intervenção divina em favor da mãe. Visto desta maneira, Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel seguem o padrão de Eva, embora ela própria não tenha experimentado a esterilidade. Aquela sobre quem o Senhor demonstra seu favor experimentará a alegria de Eva (Is 54:1).

O NT faz duas referências explícitas a Eva. Em II Coríntios 11:3, Paulo citou a maneira como ela foi enganada pela serpente, como uma advertência do que um falso mestre poderia fazer na igreja em Corinto. O ponto da analogia é a astúcia da serpente, comparada com a falsa sabedoria dos que pregavam um evangelho diferente daquele que o apóstolo anunciou. Há uma analogia no casamento de Cristo e a Igreja (2Co 11:2). O
v. 3, se tomado como uma extensão dessa, analogia, lança mais luz sobre o episódio da tentação no Éden. Se o interesse da igreja em Corinto por um falso evangelho é análoga à infidelidade conjugal, então a tentação de Eva pode ser vista dessa maneira. Isso estaria de acordo com uma analogia usada com muita freqüência no AT, a qual descreve a idolatria como uma infidelidade conjugal para com Deus (cf. Ez 16; Oséias).

Efésios 5:22-23, embora não mencione os nomes de Eva ou Adão, cita Gênesis 2:23-24. Este é o primeiro lugar na Bíblia onde a analogia é feita entre Cristo e a Igreja e o casamento. Assim como o propósito de Jesus é santificar a Igreja, o dever do marido para com a esposa é separá-la como objeto exclusivo de seu amor.

A outra referência explícita a Eva no NT é encontrada em I Timóteo 2:13. Nos conselhos que Paulo dá a seu filho na fé sobre o cuidado com a igreja em Éfeso, deu instruções particulares para cada gênero de pessoas. O apóstolo exortou a mulher a manter uma postura submissa diante do marido, em duas bases — a ordem da criação e a da tentação. Adão, criado primeiro; Eva, enganada primeiro. Alguns comentaristas declaram que o que Paulo disse não é mais pertinente, de acordo com pelo menos um dos seguintes princípios, ou mesmo com todos eles:
(1). vivemos num época em que a redenção já resolveu o problema da queda;
(2). as palavras de Paulo foram dirigidas a um problema particular em Éfeso;
(3). ele refletia um chauvinismo comum entre os rabinos, com relação a Eva; e
(4). o apóstolo falava com base no entendimento cultural comum daquela época. Outros destacam que a ordem da criação é a base para o entendimento de Paulo dos papéis no relacionamento conjugal — e não a queda; e essa hierarquia deve permanecer no mínimo até a consumação deste mundo, quando a redenção será completa.

O aspecto mais relevante desta passagem de I Timóteo 2, para o entendimento de Eva, é visto no
v. 15. O apelo de Paulo é concluído com a esperança de que a mulher “salvar-se-á, dando à luz filhos”. Embora obviamente essa não seja uma garantia automática de que a reprodução biológica resultará em salvação espiritual, é uma reflexão sobre a grande promessa dada a Eva — que ela era a “mãe de todos os viventes”. Apesar de Eva não ser mencionada diretamente como a mãe da semente que destruiria a serpente, provavelmente ela é o modelo em outros contextos do NT. Maria, a mãe de Jesus, é o recipiente da revelação divina de que conceberia um filho, o qual seria o foco central da redenção e lutaria contra as forças do mal (Lc 1:33ss; 2:34-35). Sobre esse aspecto, notemos o fato de que Lucas traçou a genealogia de Jesus até Adão (Lc 3:38). Outra possível alusão a Eva no NT é a mulher que dá à luz em Apocalipse 12. Ali, o descendente dela está associado com a batalha cósmica entre as forças de Deus e as de Satanás.

Em resumo, a menção de Eva é muito limitada na Bíblia; entretanto, a atenção cuidadosa dos meios de caracterização revela muito sobre a fonte e a natureza de sua identidade. Além da menção explícita, ela pode proporcionar o pano de fundo para o entendimento de outros personagens bíblicos, bem como de alguns aspectos da obra redentora de Cristo. M.J.G.


Eva [Vida]

A primeira mulher, esposa de Adão e mãe da humanidade (Gn 3:20). Junto com Adão foi enganada por Satanás, começando assim o pecado no mundo (Gn 3). Adão e Eva tiveram filhos e filhas (Gn 5:4), mas na Bíblia são mencionados apenas os nomes de três: Caim, Abel e Sete (Gn 4:1-2:25).


Formado

adjetivo Que se conseguiu formar; que se formou; que recebeu algum tipo de forma (formato).
Que se encontra disposto em fila; em forma: os estudantes estavam formados para a palestra.
Que está composto por; desenvolvido ou organizado de; constituído: alguns telhados são formados por madeira.
Que terminou um curso de nível superior (universitário): ele é um professor formado.
Etimologia (origem da palavra formado). Part. de formar/ do latim formatus.a.um.

Primeiro

adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Timóteo 2: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque primeiro foi dado- forma (criado) a Adão, depois a Eva;
I Timóteo 2: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1534
eîta
εἶτα
roda, remoinho, redemoinho, girar
(in the heaven)
Substantivo
G2096
Eûa
Εὖα
()
G4111
plássō
πλάσσω
filho de Cainã e o 4o. na descendência de Adão na linhagem de Sete
(Mahalalel)
Substantivo
G4413
prōtos
πρῶτος
primeiro no tempo ou lugar
(first)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G76
Adám
Ἀδάμ
()


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἶτα


(G1534)
eîta (i'-tah)

1534 ειτα eita

de afinidade incerta; adv

  1. então
  2. próximo, depois disto

Εὖα


(G2096)
Eûa (yoo'-ah)

2096 Ευα Eua

de origem hebraica 2332 חוה; n pr f

Eva = “vida”

  1. primeira mulher, segundo as escrituras; mãe de toda a raça humana

πλάσσω


(G4111)
plássō (plas'-so)

4111 πλασσω plasso

palavra raiz; TDNT - 6:254,862; v

  1. formar, moldar (algo de barro, argila, cera, etc.)
    1. usado por um oleiro

πρῶτος


(G4413)
prōtos (pro'-tos)

4413 πρωτος protos

superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

  1. primeiro no tempo ou lugar
    1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
  2. primeiro na posição
    1. influência, honra
    2. chefe
    3. principal

      primeiro, no primeiro


Ἀδάμ


(G76)
Adám (ad-am')

76 Αδαμ Adam

De origem hebráica 121 אדם; TDNT 1:141,21; n pr m

Adão = “a terra vermelha”

  1. Adão, o primeiro homem, o pai de toda a humanidade