Enciclopédia de Hebreus 7:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hb 7: 15

Versão Versículo
ARA E isto é ainda muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote,
ARC E muito mais manifesto é ainda se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
TB Ainda isso se manifesta mais claramente, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote,
BGB Καὶ περισσότερον ἔτι κατάδηλόν ἐστιν, εἰ κατὰ τὴν ὁμοιότητα Μελχισέδεκ ἀνίσταται ἱερεὺς ἕτερος,
BKJ E isto é ainda mais evidente; pois que após a semelhança de Melquisedeque, se levanta um outro sacerdote,
LTT E ainda muito mais manifesto isto é, uma vez ① que, segundo a semelhança de Melquisedeque, levanta-se um Sacerdote diferente (diferente dos levitas),
BJ2 Mais claro ainda se torna isto quando se constitui um outro sacerdote, semelhante a Melquisedec,
VULG Et amplius adhuc manifestum est : si secundum similitudinem Melchisedech exsurgat alius sacerdos,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 7:15

Salmos 110:4 Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Hebreus 7:11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
Hebreus 7:17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
C. O SACERDÓCIO DA PERFEIÇÃO, 7:1-28

É sábio lembrar-nos, como reorientação, acerca do propósito ousado e revolucionário do autor. Ele está construindo uma posição lógica e exegética com a finalidade de despe-daçar completamente qualquer dependência remanescente do judaísmo. Ele precisa con-vencer esses cristãos hebreus de três coisas.

Em primeiro lugar, que o sacerdócio de Cristo anula e substitui completamente toda estrutura monolítica do sacerdócio judaico e da adoração no Templo. Não pode mais haver uma contemporização do conceito da coexistência. Os odres velhos não podem conter o vinho novo, nem a veste velha ser remendada com pano novo. O antigo termi-nou, abandonado por Deus, e precisa ser abandonado pelos cristãos.

Em segundo lugar, Jesus Cristo, em seu sacerdócio, inaugurou uma nova aliança entre Deus e seu povo, tornando a antiga aliança obsoleta com suas formas ritualísticas e sacerdotais. Esta nova aliança é o cumprimento do significado simbólico da antiga, e igualmente o cumprimento das grandes predições do AT acerca desta substituição. A nova aliança, portanto, não deveria ser nenhuma surpresa para eles e deveria ser adotada prontamente e com gratidão. Ela é qualitativamente superior à antiga em todos os sen-tidos, visto que inclui a substância em vez da sombra. Esta substância é essencialmente uma perfeição pessoal do adorador, descrita de diversas maneiras como repouso, acesso ao "Santo dos Santos" e santificação.

Em terceiro lugar, a pessoa e obra de Cristo são definitivas e cancelam todas as outras opções. Tendo conhecido a Cristo, não tem como voltar atrás. Não podem mais encontrar abrigo em Moisés da ira vindoura. A tentativa em fazê-lo resultará em julga-mentos e conseqüências eternas excedendo em muito a desgraça que a raça havia expe-rimentado previamente por causa da desobediência.

Ao estabelecer este tipo de argumentação, o raciocínio do autor é inteiramente ju-daico. Muitos elementos têm uma afinidade com o helenismo judaico-alexandrino, como é representado por Fílon, mas outros são compatíveis com a hermenêutica rabínica de Jerusalém. Um ponto de concordância entre essas duas posições era a sua alta conside-ração pelo AT como a Palavra de Deus divinamente inspirada. Nada era supérfluo ou sem significado.'

Mas Hebreus difere tanto de Fílon quanto dos judeus palestinos no princípio hermenêutico básico que sustenta toda a carta, a saber, que Cristo é a chave para a interpretação das Escrituras judaicas. "Para Hebreus", diz Sowers, "o verdadeiro signifi-cado da Bíblia não é desvendado por um exegeta inspirado, como é o caso de Fílon, mas, sim, por Cristo, para o qual aponta todo o AT".19 Ele, portanto, reconhece textos que provam o que está querendo dizer que não seriam reconhecidos como tais por um exegeta que olhasse através de lentes hermenêuticas diferentes. Mas existem motivos de sobra para acreditar na base histórica e teológica de que ele foi fiel ao princípio introduzido pelo próprio Cristo no caminho de Emaús (Lc 24:27) e que estruturou o pensamento dos apóstolos e da Igreja Primitiva.

Nos capítulos seguintes, portanto, o autor interpreta vários textos cristológicos. O primeiro — e possivelmente o mais crucial — é Salmo 110:4: "Jurou o SENHOR e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque". Deste versículo depende sua polêmica de que Cristo é legitimamente o sumo sacerdote, nome-ado por Deus, mas de uma ordem diferente e superior à levítica, e, por esta razão, subs-tituindo a ordem levítica para sempre. Ele já citou o texto (5,6) e referiu-se a ele duas vezes (5.10; 6.20). O autor agora está pronto para expandir o seu argumento.

1. A Ordem de Melquisedeque (7:1-10)

O autor revê (1- - 2a) os fatos básicos apresentados a nós em Gênesis 14:18-20. Então começa uma interpretação da identidade desta figura misteriosa.

a) O padrão do seu sacerdócio (7.2b,3). O autor encontra significado em seu nome: é, por interpretação, rei de justiça (2). Mas também lhe é atribuída importância em

virtude de ele ser rei de Salém, que é rei de paz. Aqui ocorre uma concordância tipológica com Cristo logo no princípio por meio do hábil lembrete de que a paz segue a justiça e que não pode existir sem ela.

As descrições sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida (3), devem ser entendidas em referência à ordem do sacerdócio de Melquisedeque, não à sua pessoa física. Na mente de um judeu, letrado nas idéias levíticas rígidas, era inconcebível que alguém servisse como sacerdote sem ser descen-dente de pais sacerdotes, sem genealogia. Mas, foi o próprio Moisés que chamou Melquisedeque de "sacerdote do Deus Altíssimo" (Gn 14:18) ; e ele foi reconhecido como tal mesmo sem credenciais formais. Ele não tinha uma linhagem oficial. Não havia registro da sua data de nascimento ou da sua morte. Neste sentido, ele foi feito seme-lhante ao Filho de Deus, que também não tinha uma linhagem sacerdotal normal.

O aspecto importante a ser ressaltado é que este Melquisedeque permanece sa-cerdote para sempre. Aqui está a proposta-chave. Tudo o mais é subordinado e descri-tivo. Primeiro, os fatos da história são reafirmados. Então, o padrão tipológico é dese-nhado, basicamente como um argumento do silêncio. E as idéias essenciais que o autor vai ressaltar são:

1) esta certamente não é uma ordem de sacerdócio levítica;

2) ela é uma ordem superior e

3) um sacerdócio que é caracterizado pela perpetuidade.'

b) A grandeza do seu sacerdócio (7:4-10). Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos (4). Os próxi-mos dois versículos são obscuros na KJV, mas uma nova tradução pode esclarecer o significado: "E reconhecidamente aqueles que são filhos de Levi, tendo recebido o sa-cerdócio, têm uma ordem (ou autoridade) de recolher os dízimos das pessoas de acordo com a lei; estes são os seus irmãos, plenamente descendentes de Abraão. Mas aquele que é sem linhagem entre eles recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas" (vv. 5-6).

O alvo aqui é mostrar a superioridade da ordem sacerdotal de Melquisedeque em relação à ordem levítica. Tendo inferido que a demonstração de seu pai Abraão pagan-do dízimos a ele provava esta grandeza, o autor rapidamente prevê nos versículos 5:6 a possível réplica de que Abraão também paga dízimos a Levi por meio dos seus des-cendentes; portanto, Levi é igualmente grande. Mas esta é uma exigência da lei, não uma homenagem voluntária; e, além disso, Levi é igualmente um descendente de Abraão, que torna isso uma questão de família, e, deste modo, a "grandeza" por causa do "direi-to" é cancelada. Mas Melquisedeque era um estranho, não designado pela lei para recolher dízimos de Abraão como parte de um sistema utilitário doméstico; portanto, o recebimento de dízimos era uma evidência de um ato especial de reverência da parte de Abraão. Em outras palavras, Levi não pode reivindicar igual grandeza simplesmen-te pelo fato de recolher dízimos, visto que as circunstâncias que governam o ato de dizimar são tão diferentes.
Além disso, Melquisedeque abençoou o que tinha as promessas (6). Esta é uma prova conclusiva, porque sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior (7). Isto seria auto-evidente, porque o pai abençoa seu filho, a pessoa idosa abençoa a mais jovem, o sacerdote abençoa o povo, o rei abençoa os seus súditos — nunca o contrá-rio. A posição de receptor é inferior à posição de doador, porque receber admite fraqueza e necessidade, enquanto dar sugere poder e influência. Ao dar o dízimo, Abraão estava homenageando — era um ato religioso — enquanto ao receber a bênção de Melquisedeque ele estava aceitando a posição de beneficiário. Por esta razão, nos dois casos ele foi con-siderado subordinado a Melquisedeque. No entanto, ele é aquele que havia recebido as promessas de Deus de grandeza racial e benefício mundial por meio da sua descendên-cia. Portanto, podia-se dizer que as próprias promessas estavam sujeitas à benção de Melquisedeque. Se, no entanto, vermos Jesus aqui como Melquisedeque, veremos a pro-funda implicação a que a epístola está aludindo do início ao fim.

O contraste entre Levi e Melquisedeque é levado mais adiante. Os sacerdotes levi-tas eram homens que morrem — eles são mortais — mas naquela situação antiga, um deles recebia os dízimos de quem se testifica que vive (8). A "testemunha" parece ser deduzida de Salmos 110:4. A lógica é que se o sacerdócio de Cristo deve ser para sempre e, ao mesmo tempo, de acordo com a ordem de Melquisedeque, então esta ordem de sacerdócio deve ter sido estabelecida para sempre. Portanto, Abraão estava dando dízimos a alguém que representava, não uma sucessão de sacerdotes, mas um tipo de sacerdócio que está perpetuamente investido em uma Pessoa perpétua. Este tipo de sacerdócio ob-viamente é superior à ordem levítica.

O autor agora procura por meio de uma investida final ressaltar a presunção levítica ao recorrer a uma mudança exagerada. E, para assim dizer é a frase introdutória. A ARA a traduz da seguinte maneira: "E, por assim dizer". De acordo com Chamberlain, esta frase "introduz uma declaração hesitante. Ela indica que o autor não gostaria de ser entendido literalmente";' portanto, não podemos interpretar esta declaração como sen-do um princípio sério aplicável à transmissão do pecado original. Mas encontramos aqui uma resposta final à própria resposta dos levitas, usando o tipo de argumento deles. Se pudesse ser dito que Abraão deu os dízimos a Levi por meio dos seus descendentes — por conseguinte Levi era tão grande quanto Melquisedeque — também podia igualmente ser dito que Levi pagou dízimos por meio de Abraão. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai, quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro (9-10). Isto pode ser chamado de uma reductio ad absurdum (redução ao absurdo), mas certamente uma resposta desconcertante e convincente.

Fica evidente que o autor vincula uma grande importância à proposição de que a ordem sacerdotal de Melquisedeque é muito superior à ordem de Levi. Estabelecer esta baliza polêmica significa garantir efetivamente toda sua posição, porque isto traz consigo implicações de longo alcance em relação a Cristo. O autor agora se propõe a mencionar algumas dessas implicações, e, ao fazê-lo, ele está proclamando o fim de todo o sistema levítico.

2. A Antiga Ordem é Substituída pela Nova (7:11-22)

a) A impotência da ordem levítica (7.11). As diversas implicações terminam na ques-tão básica da perfeição, que neste contexto é habilmente definida como uma "comu-nhão perfeita entre Deus e os adoradores" (NT Ampl.). Esta é uma descrição exata, visto a partir do conceptualismo do "Santo dos Santos". Mas ela também inclui (de acordo com o conceptualismo da nova aliança) a santificação pessoal, que por si só pode prover uma base moral para esta comunhão. As duas fases são esclarecidas no devido tempo. Mas agora assume-se que tal perfeição é necessária, pela sua própria natureza, tornando-se o alvo e o fim de toda religião. Qualquer sistema (incluindo o levítico) deixa de prover tal perfeição, sendo inadequado e temporário.

Os judeus acreditavam que o seu acesso a Deus por meio da sua adoração no Templo representava o auge das possibilidades. Mas se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico [...I que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse? A lógica é irrefutável. A observação entre parênteses: porque sob ele o povo recebeu a lei, indica que Deus deu a lei aos israelitas por meio da mediação deste sacerdócio; por-tanto, seus sacerdotes tinham todas as oportunidades para demonstrar a eficácia salvadora do seu ministério. Era um sacerdócio divinamente ordenado, mediando e administrando uma lei divina. Será que esta combinação não seria adequada para alcançar a perfeição? Mas o anúncio de uma nova ordem prova que a antiga ordem não tinha condições de alcançar esta perfeição.

b) A invalidação da lei mosaica (7:12-19). Mas isto trazia consigo uma conseqüên-cia igualmente avassaladora: mudando-se o sacerdócio (ou "se o sacerdócio é muda-do", um particípio circunstancial condicional), necessariamente se faz também mu-dança da lei (12). Um infere o outro. Porque aquele de quem essas coisas se dizem (i.e., Jesus) pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar (13), nem era permitido que assim se fizesse, sob pena de morte. Que nosso Senhor pro-cedeu de Judá é de conhecimento geral; mas concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio (14). Perceba aqui que o autor está falando, não acerca de Levi ou Arão, mas de Moisés. Por trás da ordem sacerdotal levítica estava a lei mosaica. Se uma ruísse, a outra ruiria junto. Se Deus tornou o sacerdócio araônico obsoleto por meio de uma nova ordem sacerdotal, também tornou obsoleto o sistema de leis do qual o sacerdócio araônico derivava sua autoridade. Por mais perturbador que isso possa parecer, precisamos encará-lo, porque muito mais manifesto (incontestá-vel) é ainda se, à semelhança de Melquisedeque, se levantar outro sacerdote, que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível (15,16). Este texto (Sl 110:4) mostra que o sistema mosaico não está sendo amoldado, mas destruído.

Duas frases nestes versículos merecem uma atenção especial: à semelhança de Melquisedeque (15) e segundo a virtude da vida incorruptível (16). A palavra semelhança (homoioteta) traz luz sobre taxin. Esta palavra tem sido constantemente traduzida por ordem na ARC, como ocorre no versículo 17: Tu és sacerdote eterna-mente, segundo a ordem de Melquisedeque. Mueller entende que esta palavra sig-nifica "grau" ou "posição", e indubitavelmente o grau de Cristo suplanta o de Arão. Mas a idéia de grau não traz a idéia exata de Hebreus e ordem chega mais próximo do conceito original. Aqui o autor está evidentemente usando semelhança como sinônimo.

O que está sendo ensinado não é tanto uma diferença no grau, mas uma diferença radical no padrão ou tipo de sacerdócio. Por isso, ele ressalta a sua natureza não genealógica, mas, acima de tudo, a sua perpetuidade. Assim, o fato culminante, a virtu-de da vida incorruptível, é confrontado com a lei do mandamento carnal. Aqui está a nota central desta nova ordem, que é semelhante a do seu tipo, Melquisedeque. É por isso que a ênfase na interpretação deste capítulo não deveria ser no homem Melquisedeque, como uma personalidade histórica misteriosa, mas na ordem ou tipo de sacerdócio que ele representa. Se tentarmos entender 7.3 e 7.8 literalmente como se referindo a um homem específico, acabaremos nos envolvendo em grande dificuldade. Mas, se entendermos estes versículos como que se referindo à ordem que este homem representa, as coisas se esclarecem. Devemos lembrar que o texto que tirou Melquisedeque da obscuridade e lhe deu significado doutrinário (Sl 110:4) vinculava este significado somente ao seu papel como um tipo do sacerdócio de Cristo. A pessoa importante em Salmos 110:4 não é Melquisedeque mas "Tu" (Cristo). E a idéia claramente transmitida é que o Messias serviria como Sacerdote e Rei, um novo tipo de Sacerdote, substituindo e destituindo a ordem araônica, bem como um novo tipo de Rei.

O autor finalmente revela de maneira clara aquilo que estava implícito o tempo todo: Porque o precedente mandamento (o mandamento anterior) é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (18). Por meio da obra substitutiva de Cristo, a lei mosaica tornou-se inválida. O mandamento aqui corresponde à lei do mandamento carnal (16), que é carnal não no sentido de ser mau, ou de origem humana, mas no sentido que é concernente às legalidades físicas e externas, tais como as genealogias." Lei aqui seria "operação" (semelhante a ordem, 17), e, assim, a frase simplesmente significaria: "não de acordo com o padrão dessas exterioridades tempo-rais". A ordem prescrevendo qualificações e atividades sacerdotais é anulada (substi-tuída, revogada) por causa da sua fraqueza inerente. Ela era incapaz de fazer a obra principal no homem que precisava ser feita. Pois a lei (de Moisés, incluindo o manda-mento que governava o sacerdócio) nenhuma coisa aperfeiçoou (19). Ela não trazia nenhum proveito, nem para os sacerdotes nem para o povo, nem para a adoração nem para os adoradores.

Temos motivos para um regozijo durável em virtude de se seguir uma das conjun-ções adversativas centrais na Bíblia — e desta sorte é introduzida uma melhor esperança. Neste caso, o sentido de melhor esperança é a base ou a causa melhor de esperança. Sob a antiga ordem havia a lei, que não estimulava a esperança espiritual, tanto em relação à santidade quanto ao céu. Mas por meio dessa base superior de espe-rança (que é Cristo) chegamos a Deus. Vincent diz: "O cristianismo é a religião da boa esperança porque por meio dela as pessoas têm a oportunidade de entrar numa comu-nhão íntima com Deus. O antigo sacerdócio não podia realizar isto".' A esperança é um incentivo melhor para a oração do que o medo.

c) A inauguração de um testamento "melhor" (7:20-22). O autor continua descreven-do as implicações do seu texto (51 110.4). Ainda existem dois pontos na sua exposição, ambos introduzidos por E (20, 23). A conclusão a ser observada nos versículos 20:22 é que Jesus foi fiador de um concerto tanto melhor. Mas o grau de superioridade está fundamentado em um simples fato, recapitulado no versículo 21, que é: aqueles foram feitos sacerdotes sem juramento (sacerdotes constituídos), enquanto Jesus não se tornou sacerdote sem prestar juramento (20). O autor tem considerado a proposição principal do seu texto, mas agora explica o significado da primeira parte. Jurou o Se-nhor e não se arrependerá (21). Esta ênfase é alcançada pelo uso de dois pronomes, hoson, visto como (20), e seu correlativo, tosouto, de tanto (22). Assim, visto como deveria ser lido junto com de tanto. Veremos que a diferença entre a ordenação sacerdo-tal sem juramento (horkomosias) e com juramento é fundamental. Conseqüentemente, vemos a superioridade do novo testamento sobre o antigo. Na mente do autor esta dife-rença é grande, possivelmente devido a duas considerações: Primeiro, o elemento de caráter final na natureza de um juramento; e, segundo, a natureza daquele que fez o juramento. Não é Deus que ministra o juramento ao Filho, que nesse caso seria o Filho prometendo cumprir seus deveres; é o próprio Deus que jura, prometendo estabelecer o sacerdócio individual do Filho para sempre. Tal obrigação nunca foi aceita no caso de Arão. E o concerto (testamento) mediado por um sacerdote que é assim superior deve igualmente ser superior. Por meio do juramento, Jesus tornou-se o fiador (garantia) de Deus deste concerto novo e melhor.'

3. A Salvação Perfeita em um Salvador Aperfeiçoado (7:23-28)

O último ponto que o autor ressalta do seu texto é culminante. Ele examinou as várias linhas de verdade da natureza "melquisedequeana" no sacerdócio de Cristo; agora chegou o momento de uni-las.

  • Um poder perfeito para salvar (7:23-25). O contraste entre o novo sacerdócio (de Cristo) e o antigo não se apóia apenas no juramento (ou na ausência dele), mas no fato inferido e confirmado pelos simples acontecimentos da história. E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedi-dos de permanecer (23), mas este, porque permanece eternamente, tem um sa-cerdócio perpétuo (24). Se Cristo vive para sempre, seu sacerdócio é para sempre — Ele "tem um sacerdócio permanente" (Mueller). Não haverá outro sacerdote que o sucederá, que continue a sua obra e talvez a leve mais adiante. Ele é o último. Por isso, seu sacer-dócio é final e completo. Portanto (por isso), pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (25). O tempo presente do infinitivo sozein, salvar, corresponde ao particípio presente, vivendo sempre. Visto que sempre vive, Ele sempre pode salvar — cada pecador em cada geração e em cada situação de necessidade. Não há um exaurir dos seus recursos. O poder para salvar está nele, e porque Ele vive, o poder sempre está lá. O versículo 16 destacou a "virtude da vida incorruptível". A natureza deste poder é agora destacada — é o poder para salvar as pessoas. A conexão entre seu poder para salvar e sua intercessão também é significativa. Ele vive com um propósito — "para advogar a sua causa" (Mueller)."
  • Cristo assegura para nós não somente o livramento da sentença da morte, que nos-sos pecados merecem, mas da depravação da nossa natureza. A palavra perfeitamente (panteles) revela o grau deste livramento.' Ela é completa, sem restrições. Não é uma "sentença suspensa" ou uma limpeza parcial, mas uma justificação plena (Rm 8:14).

    Discussões subseqüentes mostrarão mais claramente que a salvação perfeita da con-denação envolve a salvação de todo pecado. Além disso, este poder perfeito para salvar perfeitamente é a essência do testamento melhor — isto o autor também deixará claro.
    Qualquer pecado no coração do crente é prova de uma salvação imperfeita, e o erro deve ser ou do Salvador ou do crente. Visto que ao pode ser do Salvador, e certamente não é uma deficiência de suas promessas ou provisões, deve ser uma deficiência da apro-priação. Esta verdade é inferida da frase que marca a própria limitação do poder do nosso Senhor: os que por ele se chegam a Deus. Ignorar Jesus significa perder sua salvação. Sua capacidade salvadora está limitada àqueles que se achegam a Deus por meio do Calvário, mas ela não é limitada em poder naqueles que se aproximam dele dessa forma. Aqueles que continuam sendo derrotados pelo pecado ainda não chegaram da forma apropriada.

    Esta passagem sugere:

    1) Um Salvador vivo — vivendo sempre.
    2) Um Salvador adequado — pode também salvar perfeitamente.
    3) Um Salvador restringido — os que por ele se chegam a Deus.

  • Uma Pessoa aperfeiçoada que salva (7:26-28). O autor estabeleceu a posição radical e revolucionária de Salmos 110:4. Nada mais será dito a respeito de Melquisedeque, mas muito mais será dito acerca daquele a quem o Pai se dirigiu naquele pronunciamento marcante. Jesus é nosso sumo sacerdote e somente Ele é sufici-ente para nós porque somente Ele tem todas as qualificações exigidas. Porque nos convinha tal sumo sacerdote (26), i.e., foi exatamente apropriado para cada uma de nossas necessidades. Em que sentido? Ele é santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus. Encontramos cinco marcas neste texto. As três primeiras marcas testificam das suas qualificações pessoais e caráter: santo de coração, inocente na conduta e imaculado de consciência. Mas as últimas duas falam eloqüentemente do cumprimento perfeito do seu ofício — "tendo sido separado" (particípio perfeito) dos pecadores e "tornando-se" (particípio presen-te, voz média) mais sublime do que os céus. Esta separação provavelmente é uma referência à solidão de oito dias exigida do sumo sacerdote antes de fazer expiação uma vez ao ano no Santo dos Santos. Este aspecto é usado figuradamente aqui, porque a separação de Cristo dos pecadores era moral, não social; era vitalícia, não temporária. Contudo, a figura fala da sua aptidão plena para o ato supremo de entrar no "Santo dos Santos" a nosso favor. Como conseqüência, Ele está firmado no lugar supremo de auto-ridade. Desta forma, estão resumidas tanto a sua humilhação quanto a sua exaltação (Is 52:13-53.12; Fp 2:9) e desta forma também está confirmada a sua divindade es-sencial, como cada judeu devoto perceberia (Sl 108:5).
  • Por causa das suas qualificações pessoais de caráter, Ele não necessitava, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo (27). Aqui há uma orientação segun-do a qual o ritual diário de sacrifícios era um suplemento necessário para o grande Dia da Expiação por causa do pecado diário repetido, bem como a eficácia insuficiente da expiação anual. Mas a ênfase aqui é que, no tocante a Jesus, esta repetição diária era desnecessária. Porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. A palavra isso deveria ser construída com o segundo sacrifício do sumo sacerdote, i.e., para o povo, visto que o primeiro, i.e., por seus próprios pecados, não era necessário. E uma vez era suficiente, visto que o Sacrifício era ele próprio. (Cf. 9:24-10.18.)

    Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos (28). Os hebreus já foram lembrados desse aspecto (5:1-3). A palavra fracos ("fraqueza", ARA; astheneian) aqui, como em 4.15; 5.2 e 11.34, tem uma nuança moral e fala basicamente das fraquezas que exigiam que aqueles outros sumos sacerdotes oferecessem primeiro sacrifícios pelos seus próprios pecados. É a inclinação para o pecado, que podemos identificar como peca-do original. Ter fraqueza, observa Vincent, é mais forte do que o termo fraqueza, que isolado "pode inferir somente mostras de fraqueza, enquanto ter fraqueza indica uma característica gerar.' Isto é o melhor que a lei pode fazer — deixar que pecadores minis-trem de uma maneira confusa a pecadores — porque até a chegada de Jesus não havia outra escolha.

    Mas a palavra do juramento, sobre a qual temos exposto, que veio depois da lei, superou-a e a tornou antiquada e constitui ao Filho, perfeito para sempre (28). O grego é elíptico aqui, mas a ARC está correta em deixar que o verbo constitui sirva para os dois casos. Literalmente, a tradução seria: "Filho, que foi aperfeiçoado". Será que quer dizer "foi aperfeiçoado para sempre" (NT Ampl.), ou o Filho foi constituído Sacerdo-te para sempre porque foi aperfeiçoado? Mueller traduz este texto da seguinte forma: "... a lei (constituiu) um Filho, tendo sido aperfeiçoado para sempre". Logicamente a perfeição de Cristo deveria ser vista como a antítese da "fraqueza". Encontramos comparações e contrastes aqui, como mostra a palavra mas. Sua superioridade como sumo sacerdote consistia, em parte, no fato de que Ele estava livre do tipo de fraqueza que desqualificava os sumos sacerdotes araônicos de um ministério sacerdotal perfeito (e, conseqüentemen-te, permanente). Mas não devemos fazer a antítese tão precisa a ponto de construir o tempo perfeito do particípio (tendo sido aperfeiçoado) como significando que em certa época em sua vida nosso Senhor foi liberto ou purificado da fraqueza pecaminosa. Em vez disso, o conteúdo exato do seu aperfeiçoamento deve ser entendido à luz de 5:7-9. Pelo sofrimento e pela obediência Ele foi qualificado perfeitamente para ser o sumo sa-cerdote definitivo e eterno.

    É evidente que o autor aos Hebreus está avançando passo a passo até o coração da obra e ministério de Cristo por nós. Suas unidades de pensamento parecem correntes entrelaçadas, salvo pelo fato de haver, com freqüência, várias correntes sendo formadas simultaneamente. Observando isso de outro ponto de vista, seu desenvolvimento parece telescópico. Em cada nova seção o autor introduz uma nova verdade, que ele então desta-ca e elabora na seção seguinte. Foi mostrado que Cristo é superior aos anjos como Filho, superior a Moisés como Príncipe, superior a Arão como Sacerdote, superior mesmo a Abraão; e agora esta superioridade é mostrada na inauguração de uma aliança (concer-to) superior. Tendo expressado este conceito no capítulo 7, ele prosseguirá no capítulo 8 a trabalhar na análise lógica e na natureza desta nova aliança.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    *

    7.1-28 A lição central neste capítulo é que a promessa solene de Sl 110:4 se cumpriu exclusivamente em Jesus Cristo. O eterno sacerdócio de Jesus é explicado de acordo com os dois textos do Antigo Testamento que falam sobre Melquisedeque: Gn 14:17-20 e Sl 110:4.

    * 7.1 rei de Salém. A apresentação de Melquisedeque enfatiza que ele foi rei e sacerdote. E como tal, ele é uma figura de Cristo, que é o nosso profeta, sacerdote e rei. "Salém" possivelmente foi o antigo nome de Jerusalém (Sl 76:2).

    * 7.2 rei de justiça. O nome "Melquisedeque" é composto das palavras hebraicas, melek, "rei", e zedek, "justiça".

    * 7:3 Alguns acreditam que Melquisedeque é uma aparição pré-encarnada de Cristo, mas isto é improvável por causa dos termos de comparação e analogia que são usados: (a) ele é "semelhante ao Filho de Deus" (uma comparação do Filho consigo mesmo seria estranha); (b) o Filho tornou-se sumo sacerdote "segundo a ordem de Melquisedeque" (6,20) mais tarde, através de sua encarnação, morte expiatória, e exaltação. Além do mais, em Gênesis 14 Melquisedeque é apresentado como alguém que tem uma conhecida posição política (rei de Salém), ao passo que as teofanias do Antigo Testamento são momentâneas e excepcionais.

    sem pai, sem mãe... que não teve princípio de dias, nem fim de existência. Embora a maioria das pessoas em Gênesis esteja dentro de uma linha genealógica, Melquisedeque aparece sem ancestrais nem descendência, e sem registro de seu nascimento ou morte. O Espírito Santo o descreveu de tal forma para que fosse profético de Cristo.

    sem genealogia. A nomeação de sacerdotes segundo a ordem de Melquisedeque não se prende à ancestralidade, porque não há registro de genealogia para esta ordem.

    *

    7.4-10 Dois atos revelam a superioridade sacerdotal de Melquisedeque sobre os descendentes levíticos de Abraão: Abraão entregou seu dízimo a Melquisedeque (vs. 4-6,8-10) e Melquisedeque abençoou Abraão (vs. 6,7).

    * 7.5 os filhos de Levi. Os sacerdotes levíticos herdaram o direito de cobrar impostos, inclusive da descendência de Abraão (Nm 18:21-29).

    * 7.7 pelo superior. Impetrar a bênção e receber o dízimo, neste caso, demonstra claramente a superioridade de Melquisedeque sobre Abraão.

    * 7.8 homens mortais... se testifica que vive. Os "homens mortais" são os levitas, cujo ofício e autoridade são transferidos por descendência e herança, de acordo com as disposições da lei (v. 5). Melquisedeque, porém, "vive". A declaração de que ele vive se encontra no Sl 110:4 (citado em 5,6) e volta a ser destacada com as alusões em 6.20 e 7.3. Na seção que se segue (vs. 11-28), a importância desta declaração ou "juramento" é explicada (vs. 20-22).

    *

    7.9 pagou-os na pessoa de Abraão. O argumento é baseado sobre o status representativo de Abraão como o progenitor do sistema sacerdotal, apoiado na descendência física; aqueles sacerdotes não podem ser elevados acima de Abraão. O argumento não significa que cada pessoa que descendeu de Abraão, pela simples razão de ser seu descendente físico, participava de tudo que Abraão fazia. O texto não subentende qualquer pré-existência de Levi.

    * 7.11 Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico. Isto é, se os sacerdotes levíticos tivessem poder para conferir ao povo um permanente e livre acesso a Deus. Como em 4.8 e 8.7, o autor argumenta que certas promessas no próprio Antigo Testamento indicam que a lei foi imperfeita e que seria substituída nos "últimos dias" (1.2). A pergunta retórica anuncia que a eficácia do sistema levítico será comparada com aquele de "outro sacerdote".

    pois nele baseado o povo recebeu a lei. Por causa do pecado e a necessidade do ministério de reconciliação, o sacerdócio levítico foi instituído, juntamente com a lei mosaica que o estipulou. A lei e o sacerdócio estão sendo examinados juntos, como sistema único para uma vida religiosa. Se forem imperfeitos, ambos serão substituídos (v. 12).

    * 7.13-28 Agora, as diferenças entre Jesus e os levitas são ligeiramente avaliadas. A sua descendência é de Judá, e não de Levi (v. 14). Ele vive eternamente, e o seu sacerdócio é fundamentado sobre o juramento divino (v. 20).

    * 7.16 o poder de vida indissolúvel. O eterno sacerdócio de Cristo (Sl 110:4) é fundamentado sobre o poder invencível de sua ressurreição (Rm 6:9,10).

    *

    7:19 Ver nota no v.11.

    esperança superior. Esta esperança, juntamente com a promessa e o juramento de Deus foi mencionada em 6.17,18. Os vs. 20-28 continuam com a ênfase sobre a ligação entre a nossa esperança e a certeza da promessa e do juramento de Deus.

    * 7.21 juramento. O juramento divino, registrado em Sl 110:4 ("O SENHOR jurou"), demonstra a permanência imutável do novo sacerdócio de Jesus (6.17,18).

    * 7.22 fiador. Esta é uma palavra grega que se encontra somente aqui no Novo Testamento. O próprio Jesus, como a substância daquilo que foi prometido, e como possuidor de uma indestrutível vida ressurreta (v. 16), é a garantia de uma nova e melhor aliança (ver referência lateral).

    aliança. Esta é a primeira de dezessete usos desta palavra importante (Grego diatheke) em Hebreus. É a tradução normal da palavra "aliança" (Hebraico berith) do Antigo Testamento em grego. Uma "nova aliança" foi prometida em Jr 31:31-34, e será citada em 8:8-12 e 10.16,17.

    * 7.23 sacerdotes em maior número. A frase se refere aos muitos sumos sacerdotes que se sucederam no ofício. A lei da sucessão sacerdotal (Êx 29:29,30) pressupôs que cada sacerdote finalmente morreria. Esta falta de permanência, juntamente com a repetição dos sacrifícios do Antigo Testamento mostra a insuficiência do velho sistema.

    *

    7:25 A perpetuidade da vida e do sacerdócio de Jesus tornam possível a sua eterna intercessão em favor dos "que por ele se chegam a Deus", culminando na total e eterna salvação deles. "Totalmente" pode referir-se à abrangência da salvação (satisfazendo cada uma das nossas necessidades), ou à eternidade da salvação (por ser baseada sobre o fato de Jesus estar "vivendo sempre para interceder por eles").

    * 7.26 santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores. Em 2.18 e 4:15-5.3, o autor mostrou a importância da identificação de Jesus conosco ao sujeitar à tentação. Mas, é igualmente necessário que ele esteja "sem pecado” (4.15), a fim de ser qualificado para entrar no santuário celestial em nosso favor (8.1,2; 9.11,12,24,25). Ver "A Impecabilidade de Jesus" em 4.15.

    * 7:27 O contraste entre os sacerdotes levíticos, que repetiram diariamente (e anualmente) os sacrifícios, e a oferta que Jesus fez de si mesmo, uma vez por todas, é desenvolvido em 9:25-10.18.

    *

    7:28 Este versículo resume o contraste entre o sacerdócio pactual do AntigoTestamento e o do Novo Testamento. Primeiro, o antigo sacerdócio pactual foi instituído por lei, mas sem o juramento divino (v. 20), enquanto o eterno sacerdócio de Cristo foi instituído com juramento divino (v. 21). Segundo, a nomeação de fracos e pecaminosos (v. 27) homens é contrastada com a eterna nomeação do imaculado "Filho, perfeito para sempre".


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    7:2 O escritor de Hebreus usa esta história de Gn 14:18-20 para mostrar que Cristo é até maior que Abraão, pai da nação judia, e Leví (descendente do Abraão). portanto, o sacerdócio judeu (formado pela descendência do Leví) foi inferior ao sacerdócio do Melquisedec (um tipo do sacerdócio de Cristo).

    7.3-10 Melquisedec era um sacerdote do Deus Muito alto (vejam-na nota de Gn 14:18 assim como Gênese 16). Diz-se dele que seria um sacerdote para sempre (Sl 110:4), porque não há registro de que seu sacerdócio tenha tido princípio nem fim. Foi um sacerdote de Deus em Salem (Jerusalém) muito antes de que começasse a nação do Israel e o sistema levítico.

    7:7 "O menor é bento pelo major" significa que uma pessoa que tem o poder para benzer é sempre maior que a pessoa a qual benze.

    7.11-17 A função do Jesucristo como Supremo Sacerdote foi superior ao que teve qualquer sacerdote do Leví, porque o Messías foi um sacerdote de fila maior (Sl 110:4). Se os sacerdotes judeus e suas leis tivessem sido capazes de salvar às pessoas, por que Deus precisou mandar a Cristo como sacerdote, que não veio da tribo do Leví (tribo de sacerdotes), mas sim da tribo do Judá? Os sacrifícios de animais tinham que repetir-se e ofereciam só um perdão temporário; mas o sacrifício de Cristo foi devotado uma só vez e dá perdão total e permanente. Sob o novo pacto, o sacerdócio levítico foi anulado em favor da função de Cristo como Supremo Sacerdote. Como Cristo é nosso Supremo Sacerdote, devemos lhe emprestar atenção. Nenhum pastor, professor nem amigo cristão pode substituir a obra de Cristo e sua função em nossa salvação.

    7:18, 19 A lei não tinha o propósito de salvar às pessoas, mas sim de assinalar o pecado (vejam-se Rm 3:20; Rm 5:20) e anunciar a Cristo (veja-se Gl 3:24-25). A salvação vem por meio de Cristo, cujo sacrifício traz consigo perdão para nossos pecados. Ser éticos, trabalhar com diligencia para ajudar a outros, e dar a causas caridosas são coisas elogiáveis, mas nossas boas obras não nos salvam nem nos põem em harmonia com Deus. Há uma "melhor esperança".

    7.22-24 Também se conhece este "melhor pacto" como o novo pacto ou testamento. É novo e melhor porque nos permite ir diretamente a Deus por meio de Cristo, sem ter que depender dos animais sacrificados nem da mediação dos sacerdotes para obter o perdão de Deus. Este novo pacto é melhor porque, enquanto que todos os sacerdotes humanos morrem, Cristo vive para sempre. Os sacerdotes e os sacrifícios não podiam salvar às pessoas, mas Cristo realmente salva. Você tem acesso a Cristo. O está acessível, mas você vai ao com suas necessidades?

    7:25 Ninguém pode acrescentar ao que Jesucristo fez para nos salvar. Nossos pecados passados, pressente e futuros foram perdoados, e Jesucristo está com o Pai como um sinal de que nossos pecados foram perdoados. Se você for cristão, recorde que Cristo pagou o preço por seus pecados uma só vez para sempre (veja-se também 9:24-28).

    7:25 Como nosso Supremo Sacerdote, Cristo é nosso advogado, o mediador entre nós e Deus. O cuida de nossos interesses e intercede por nós ante Deus. O supremo sacerdote do Antigo Testamento se apresentava diante de Deus uma só vez ao ano para interceder pelo perdão dos pecados da nação; Cristo intercede por nós, diante de Deus, de modo permanente. A presença de Cristo no céu com o Pai nos assegura que nossos pecados foram pagos e perdoados (vejam-se Rm 8:33-34; Hb 2:17-18; Hb 4:15-16; Hb 9:24). Essa maravilhosa segurança nos libera de condenação e do temor a fracassar.

    7:27 Nos tempos do Antigo Testamento, quando se sacrificavam os animais, lhes cortava em pedaços, lavavam-se as distintas partes, queimava-se a graxa, pulverizava-se o sangue e se cozia a carne. exigia-se o sangue como sacrifício pelos pecados, e Deus aceitava o sangue dos animais para cobrir os pecados das pessoas (Lv 17:11). Devido ao sistema expiatório, pelo general os israelitas estavam conscientes de que o pecado tem seu custo e que eram pecadores. Muitos dão por sentado a obra de Cristo na cruz. Não tomam em conta o muito que custou ao Jesucristo assegurar nosso perdão; custou-lhe a vida e uma separação temporária e dolorosa de seu Pai (1Pe 1:18-19).

    7:27 Pelo fato de que Cristo morreu uma vez e para sempre, o sistema expiatório chegou a seu fim. O perdoou os pecados passados, pressente e futuros. Os judeus não precisavam voltar para sistema antigo porque Cristo, o sacrifício perfeito, completou a obra de redenção. Você não tem que procurar outra via para obter o perdão de seus pecados. Cristo foi o sacrifício supremo em seu favor.

    7:28 Na medida que entendemos melhor o sistema expiatório judeu, notamos que a morte do Jesucristo serve como perfeita expiação por nossos pecados. Sua morte traz consigo vida eterna. Quão endurecidos, quão frios, quão teimosos se acham os que se negam a aceitar o dom maior de Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    XII. CRISTO JESUS ​​"SACERDÓCIO SUPERIOR AO DESPACHO levítico (He 7:1 . Há, no entanto, o autor declarou como sua razão para não dar um tratamento mais adicional a Melquisedeque o fato de que embotamento da audição dos leitores incapacitou-os a compreender (He 5:11 ). Finalmente, tendo cuidadosamente preparado suas mentes por um tratamento completo das causas e remédio de sua frieza espiritual, o autor leva-se a Melquisedeque no final do capítulo 6 e trata-lo totalmente no capítulo 7 . Assim, o discurso do autor está aqui retornou ao ponto em que foi interrompido no capítulo He 5:10 por suas advertências contra os perigos da frieza espiritual dos leitores e apostasia (He 5:11 ).

    A. JESUS ​​SUPERIOR EM SUA SEMELHANÇA a Melquisedeque (7: 1-10)

    1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que se encontrou com Abraão regressava da matança dos reis, eo abençoou, 2 a quem também Abraão separou o dízimo de tudo (sendo primeiramente, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote para sempre.

    4 Agora, considere quão grande era este, a quem Abraão, o patriarca, deu o dízimo dentre os melhores despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem de tomar os dízimos do povo de acordo com a lei, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão: 6 . mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas 7 Mas, sem qualquer disputa o menor é abençoado pelo maior. 8 e aqui os homens que morrem recebem dízimos; mas há um, aquele de quem se testifica que vive. 9 E assim, dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, é quem paga o dízimo; 10 porquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro.

    O registro de Melquisedeque é encontrado em Gênesis capítulo 14 . Há súbita e misteriosamente ele aparece, anda pelo palco de tempo, e depois desaparece por trás da cortina de obscuridade humana, sem deixar qualquer registro de sua genealogia ou posteridade. E ele não é mencionado novamente nas Escrituras, com a exceção de uma única referência messiânica no Sl 110:4 ). Estevão foi o primeiro dos pós-pentecostais cristãos a compreender o princípio das verdadeiras características espirituais e universais da religião cristã, e para liberar a nova fé de seu encarceramento por trás das barras de ferro do materialismo legalista judaica. Na verdade, esta universalidade espiritual da fé cristã estava implícita na totalidade da vida de Cristo, os ensinamentos, e de trabalho, como também na revelação do Antigo Testamento, e foi explicitada na Grande Comissão (Mt 28:18 ; conforme At 1:8 , At 7:44 , At 7:48 ; At 8:1 ). Este fato lhe custou a vida, mas libertou o evangelho para a divulgação mundial.

    Por 200 anos, durante a Idade Média, os cruzados cristãos lutaram os sarracenos para recuperar deles lugares sagrados da Palestina para que pudessem consagram conchas vazias, quando deveriam ter sido anunciar o evangelho da paz para as nações da terra.

    Melquisedeque, rei de paz , representado, não é um lugar, mas uma pessoa, a pessoa divina, o "Príncipe da Paz" (Is 9:6 ).

    Outro profeta do Antigo Testamento viu e declarou que a injustiça nunca pode produzir a paz, mas que ele deve sempre, pela sua própria natureza, perpetuar-se: "Os ímpios procederão impiamente; e nenhum dos ímpios entenderá "( Dan. 0:10 ). Paulo escreveu a totalidade de sua carta aos cristãos de Roma para que os distribuíssem, e todo o mundo, o fato de a justiça de Deus, revelado em Cristo em relação à totalidade do pecado humano e condenação divina, a justificação, santificação e glorificação final do homem redimido. A justiça de Deus foi a própria essência do conceito hebraico de Jeová. E a Sua justiça sempre exigiu justiça de Seus súditos nos momentos éticos mais claras de pensamento religioso hebraico (conforme Sl 15:2 ; . Mq 6:8. ; Is 9:7. ). Foi só quando Ele veio com a autoridade do Rei justo dos céus (Mt 28:18.) que ele poderia estabelecer sua afirmação de ser o "Príncipe da Paz" (Is 9:6 ), uma vez que a maior abençoa o menor. Mais uma vez, quando Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque, ele estava reconhecendo que o Sacerdócio divina alta de Cristo, como previsto no sacerdócio de Melquisedeque, era maior do que ele, ou a nação, ou o seu sacerdócio levítico que ele foi fundador. Também não é necessário supor que Abraão pessoalmente apreendido e compreendido o significado completo de tudo o que devia estar acontecendo entre Melquisedeque e ele próprio. É o suficiente para saber que ele estava agindo em obediência a um plano divino e propósito que iria encontrar o seu desenrolar final no grande esquema da redenção humana de Deus e através do Seu Filho Jesus Cristo.

    O terceiro fator simplesmente prefigura o fato de que Cristo não nasceu de uma linhagem sacerdotal humano, e que Ele não estabeleceu qualquer linha, uma vez que Ele era sem posteridade humana. Descendência humana judaica era patrilinear, não matrilinear. Portanto descendência genealógica foi contado através da linha dos machos. Neste sentido nascimento virginal de Cristo isenta-Lo de paternidade humana. Desde sua mãe, Maria, não era de uma linhagem sacerdotal judaica, Sua alta descida Priestly não podia ser rastreada através dela. Consequentemente Sacerdócio de Cristo na terra, mas era uma visitação temporário com o propósito de redimir o homem, depois que ele retornou ao céu, onde seu sumo sacerdócio continua diante do trono de Deus para o homem para sempre. Assim, o propósito divino, sumo sacerdócio de Cristo foi por toda a eternidade (conforme Jo 1:29 , Jo 1:36) para toda a eternidade (conforme Jo 1:1 ; He 1:2 ). Withal Cristo está incomparavelmente superior a Abraão e judaísmo em razão do fato de que seu sumo sacerdócio é a realidade de que Melquisedeque da era apenas a sombra sobre a terra por um pouco de tempo antes da aparição de Cristo entre os homens como o Deus-homem-e, como Sumo Sacerdote eterno do homem.

    Tudo o mais nessa passagem é projetado para ilustrar e fazer cumprir os fatores que já foram tratadas.

    B. JESUS ​​SUPERIOR EM SUA ATEMPORALIDADE (7: 11-24)

    O autor volta-se agora o seu interesse a uma consideração específica, que surgiu a partir de seu tratamento de sacerdócio de Jesus como sendo da ordem de Melquisedeque, ou seja, a eternidade ou atemporalidade desse sacerdócio. Isso é definido em contraste com a temporalidade do sacerdócio levítico. Ele passa a tratar este último em primeiro lugar.

    1. A levítico sacerdócio é Temporal (7: 11-12)

    11 Agora, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? 12 Para o sacerdócio sendo mudado, não é feito de necessidade de uma mudança também da lei.

    A palavra-chave nesta passagem é a perfeição . O objetivo central do sacerdócio era trazer o adorador a uma verdadeira comunhão com o Deus justo e santo. Aqui reside todo o propósito e significado da redenção, e da existência humana em si. O pecado separa o homem do Deus santo. Somente pela remoção do pecado pode o homem ser restaurado à comunhão com Deus em Sua santidade. O principal objetivo do sacerdócio era trazer o homem para perto de Deus e mantê-lo lá (conforme He 4:14 ). Isso só poderia ser feito por meio de uma solução adequada para o pecado que capacitar o homem a manter uma comunhão constante e desobstruída com Deus. Havia três razões pelas quais o sacerdócio levítico era inadequada para esta realização, por que ele não poderia fazer os homens perfeitos.

    Em primeiro lugar , o sacerdócio levítico foi estabelecido sobre homens pecadores que precisavam diária ... para oferecer sacrifícios, primeiramente por ... [seus] próprios pecados (v. He 7:27 ). Assim, eles eram funcionários nos termos da lei e desempenharam as suas funções de acordo com os mandamentos da lei. Mas a lei nunca foi projetado para salvar o homem do pecado. Seu objetivo era fazer com que o pecado evidente e condená-la. Ele foi projetado para ser um oficial desertor para liderar o homem pecador a Cristo para que pudesse salvá-lo (conforme Gl 3:24 , Gl 3:25 ). Mas, em si, a lei não tinha poder de salvar. Só podia condenar o pecado, mas não poderia libertar o homem do pecado. Portanto, o sacerdócio levítico, funcionando como o fez sob a lei, era totalmente inadequado para fazer os homens perfeitos, isto é, para remover o pecado e estabelecer homem em uma relação de comunhão perfeita e permanente com o santo Deus (conforme He 9:11 ). Quando a lei não conseguiu fazer os homens perfeitos, foi anulado ou cancelado (v. He 7:18 ). Mas o cancelamento da lei do sacerdócio levítico automaticamente cancelado o concerto que foi baseada na lei. Este homem esquerda sem esperança, a menos que outra e melhor sacerdócio deve ser estabelecido para tomar o lugar de um revogada.

    Em terceiro lugar , a lei foi insuficiente para tornar os homens perfeita, pois foi transitória. Ela consistia de homens que serviram durante um período de tempo e depois morreu. Os seus membros iam e vinham. Eles não poderiam de forma ininterrupta e permanentemente representam homens diante de Deus no altar. A sucessão foi mudando constantemente por causa da morte. Portanto, não poderia haver representação ininterrupto do homem pecador diante do altar de Deus. A cadeia foi quebrado com a morte de cada sacerdote. Por isso, Deus prevista uma nova e permanente sacerdócio para o homem pecador em Aquele que era, segundo a ordem de Melquisedeque, mesmo Jesus. Desde, então, Deus mudou o sacerdócio levítico do que um segundo a ordem de Melquisedeque, não havia necessidade de uma mudança na lei que rege o sacerdócio (v. He 7:12 ). O sacerdócio levítico foi estabelecido perante a lei, e, em seguida, a lei do sacerdócio foi instituído para regulamentá-la. Mas agora que o sacerdócio foi mudado, a lei que regulamenta o ex ordem sacerdotal já não estar em vigor-lo deve ser mudado para acordo com a nova ordem. Esta lei aplicada não só para as qualificações e serviço do sacerdócio levítico, mas também para as suas ofertas a Deus pelos pecados dos homens.Assim, a lei da oferta pelos pecados também foi alterado. Tudo isso exigiu uma melhor sacerdócio e uma melhor (perfeito sacerdote) projetado para fazer o que o sacerdócio levítico e oferta não poderia fazê-estabelecer homem em uma comunhão perfeita e ininterrupta com o Deus santo.

    2. O sacerdócio de Cristo é eterno (7: 13-24)

    13 . Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar 14 Pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá; tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. 15 E o que dizemos é ainda muito mais evidente se à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote, 16 aquele que foi feito, não depois da lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder de uma vida sem fim: 17 por isso é testemunhado dele ,

    Tu és sacerdote para sempre

    Após a ordem de Melquisedeque.

    18 Pois há uma disannulling de o mandamento anterior por causa de sua fraqueza e inutilidade 19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e uma propositura no logo a seguir uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Dt 20:1 , He 6:14 , He 6:17 , He 6:18 ), dos quais prometem sacerdócio de Cristo foi o cumprimento final, de modo que o autor nos assegura, sacerdócio eterno de Cristo foi criada por O juramento de Deus, na qual jurou por si mesmo, uma vez que Ele podia jurar por não maior. Assim como a promessa foi criada a Abraão, de acordo com o costume judaico de duas ou três testemunhas (N1. 35:30 ), neste caso o próprio Deus promissor e, em seguida, jurando por sua suprema autoridade, para que o sacerdócio de Cristo foi estabelecida. Assim sacerdócio de Cristo trouxe uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus (v. He 7:19). A palavra do juramento, que veio depois da lei [e substituiu a lei], appointeth Filho, para sempre aperfeiçoado (28b ). Aqui, novamente, o sacerdócio de Cristo é maior do que os levítico em razão de sua permanência como defronte temporalidade deste último.

    C. JESUS ​​SUPERIOR na sua intercessão SACERDOTAL HIGH (7: 25-26)

    25 Por isso também ele é capaz de salvar perfeitamente os que chegaram até Deus por meio dele, porquanto vive sempre para interceder por eles. 26 Para tal sumo sacerdote se tornou nós, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;

    O escritório de intercessão e obra de Cristo como o crente Grande Sumo Sacerdote é apresentado pelo autor de Hebreus em cinco aspectos.

    Em primeiro lugar , a base , ou fundação, de seu ofício sacerdotal alta e função é encontrado no antecedente da palavra Portanto . Tudo o que se passou antes, incluindo Sua imutabilidade, eternidade, filiação divina, singularidade e sua identificação com aordem de Melquisedeque constituem qualificações de Cristo pela sua alta função sacerdotal de intercessão e função em nome do crente.

    Em segundo lugar , a eficácia de alta Priestly intercessão de Cristo é sugerido por palavras do autor, ele é capaz de salvar totalmente [completamente]. Quando o pecador penitente encontra Cristo na Sua Cruz, ele é perdoado, libertos do poder do pecado e de Satanás, e reconciliados com Deus. Esta é, no entanto, mas o início de sua salvação. A partir desta salvação inicial, ele deve ir para a limpeza, testes, crescimento, maturação e perfeição (conforme He 6:1. ). A partir de seu encontro com Cristo no perdão na cruz o seu caso é tomado pelo Salvador, que agora se torna sua alta intercessor Priestly, representante ou advogado diante do trono do Pai (1Jo 2:1 ; He 9:24 ).

    Em terceiro lugar , as condições de alta Priestly intercessão de Cristo para o homem diante do Pai se restringem a eles que chegaram até Deus por meio dele . Sua entre cessory serviço está disponível a todos que irão recorrer a ele. Cristo está à destra de Deus, eo crente deve aproximar-se Dele lá para receber "ajuda em tempo de necessidade." A misericórdia ea graça são retidos de ninguém quando eles vêm para o trono de Deus por meio de seu grande Sumo Sacerdote Jesus Cristo (Hb . He 4:16 ). Recusar-se a vir a Ele é que perder os benefícios de Sua intercessão sacerdotal. Para tentar se aproximar do Pai por qualquer outro meio ou forma é um insulto para o Filho de Deus, e isso constitui um esforço inútil por parte do homem (conforme Jo 10:1 ; Jo 14:6 ).

    Quarta , a garantia de alta Priestly intercessão de Cristo é apresentado: porquanto vive sempre para interceder por eles . A vida de Cristo é eterna (conforme Jo 11:25 ; . 1Tm 6:16 ), e o autor de Hebreus deixaria claro que Sua principal função é a de intercessão mediadora diante do trono de Deus no céu para o homem na terra. Na linguagem comum, pode-se dizer que "Cristo vive-se agora para uma coisa: a rezar ao Pai celestial para os homens na terra." O principal objetivo de todos sacerdócio é apresentar os homens da terra a Deus no céu em comunhão espiritual ininterrupta. Aqui Cristo não está a fazer oferta. O que ele fez de uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo na cruz para Deus para o homem. Em Sua alta intercessão sacerdotal Ele está fazendo uma apresentação contínua de Si mesmo ao Pai em favor do homem em razão da sua oferta concluída na cruz.

    Em quinto lugar , a qualificação de Cristo como homem de intercessão Grande Sumo Sacerdote são delineadas: Para um sumo sacerdote tal convém a nós (vs. He 7:26 ).

    Uma tradução apropriadamente torna as palavras desta passagem de abertura, "[Aqui está] o Sumo Sacerdote [perfeitamente adaptado] às nossas necessidades" (ANT.). JB Phillips torna abruptamente ele: "Aqui é o Sumo Sacerdote que precisamos. Um homem que é santa, imaculada, sem mancha, fora do alcance do pecado e levantou para os próprios céus. "Moffatt traduz", tal era o Sumo Sacerdote para nós, santo, inocente, imaculado, exaltado acima dos céus. "Weymouth traduz ", um sumo sacerdote tal como este foi exatamente adequado para a nossa necessidade." E outra versão moderna declara sucintamente, "tal sumo sacerdote, de fato, se encaixam no nosso estado" (NEB).

    Quando Ele é bem compreendida, não pode haver dúvida de que Cristo qualifica totalmente para atender todas as necessidades de todos os homens como sumo sacerdote diante de Deus em seu nome.

    Ele está aqui delineado como o Sumo Sacerdote ideal. Cristo, como Sumo Sacerdote, se encaixa perfeitamente às necessidades espirituais e morais de todos os homens (conforme Tt 2:1 Heb. , 17 ). A designação santos pontos de uma só vez a sua natureza divina. Vincent afirma que este termo é usado somente de Deus, e nunca da excelência moral do homem (conforme At 2:27 ; At 8:35 ). Se não fosse o santo Deus, Ele não poderia qualificar-se para trazer os homens para perto de Deus. Paulo descreve Deus como o "Rei dos reis e Senhor dos senhores ... habita em luz que nenhum homem pode inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver "( 1Tm 6:15 , 1Tm 6:16 , NVI). Na verdade, se não fosse para as características humanas de Cristo, Ele não poderia se qualificar para trazer os homens para perto de Deus. Percebendo isso muito bem, o autor passa a descrever as características humanas de Cristo. Como Deus, Ele é santo . Como homem Ele é inocente , ou inofensivo e livre de malícia e ofício (conforme Rm 16:18. ), e imaculada (conforme 1Pe 1:4 ). Agora, como quando Ele estava na terra, Ele "recebe pecadores, e come com eles" (Lc 15:2. ). Agora, porém, com a Sua obra terrena concluída, Ele é exaltado à mão direita do Pai em Sua natureza redimida divino-humano, e feito mais sublime do que os céus (conforme Fm 1:2. ). Ele foi "feito um pouco menor do que os anjos para o sofrimento da morte ... que ele ..., provasse a morte por todos" (He 2:9)

    27 que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois para os pecados do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo. 28 Para o appointeth lei sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, appointeth Filho, para sempre aperfeiçoado.

    As imperfeições dos sacrifícios levíticos exigiu suas repetições diárias. Deles foram sacrifícios de animais que nunca poderia remover o pecado (He 10:4 ).

    Deus não poderia de si mesmo redimir o homem do pecado. O homem não poderia se redimir do pecado. Por isso, era necessário que um homem tão verdadeiramente como Ele era verdadeiramente Deus deve em Deus-homem Sua pessoa sacrificar-se na Cruz para a redenção do homem pecador. Este Cristo tornou-se, e isso fez Cristo. Uma vez que Ele era "provasse a morte por todo homem" (He 2:9 ). Qualquer outro sacrifício, a partir daí, não só teria sido supérfluo, mas um insulto a Deus e de Seu Filho Jesus Cristo, como tal sacrifício implicaria que era melhor que o dele. Consequentemente o sacrifício de Cristo foi adequada (Is 53:11) e final, uma vez por todas . Assim, o sacrifício de Cristo foi superior aos sacrifícios levíticos.

    Da mesma forma sumo sacerdócio de Cristo era supremo, porque Ele só poderia oferecer a Deus um sacrifício suficiente para tirar o pecado do homem, o eterno sacrifício de Si mesmo. Por esta razão, Ele, como de Deus Filho , foi nomeado homem Grande Sumo Sacerdote, que a nomeação foi confirmada pelo juramento de Deus. Cristo é, em seguida, Sumo Sacerdote para sempre (v. 28b ).

    Em seu trono nos céus, Cristo fez Sua decisão de ir à Terra para redimir o homem. Na Sua Cruz no Calvário Ele fez a oferta de sacrifício supremo de si mesmo a Deus em lugar do homem. Na mão direita do Pai em alta Ele faz alta intercessão sacerdotal para o homem. Em Seu assento julgamento final Ele vai sentar-se no julgamento sobre o homem que rejeita a oferta de Sua Alta serviço sacerdotal nesta vida.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    Esse capítulo leva-nos à segunda seção principal de Hebreus (veja o esboço). Nessa seção, o autor quer mostrar que o sacerdócio de Jesus era superior ao de Arão (cujos su-cessores, na época, ministravam na terra; 8:4), porque era de uma or-dem superior (cap. 7). O ministério dele está sob uma aliança (cap.
    8) e em um santuário (cap.
    9) superio-res por causa do sacrifício excelente (cap. 10).

    No capítulo 7, a principal figura é o misterioso rei-sacerdote Melqui- sedeque, que aparece apenas duas vezes em todo o Antigo Testamento (Gn 14:17-20 e Sl 110:4). O autor apresenta três argumentos impres-sionantes para provar a superiorida-de de Melquisedeque em relação a Arão.

    I. O argumento histórico: Melquisedeque e Arão (7:1-10)

    Primeiro, ele identifica Melquise-deque com um tipo de Cristo (vv. 3-15). Ele nasceu rei e sacerdote, como Jesus. Nenhum sacerdote da linhagem de Arão jamais foi rei. Na verdade, o sacerdócio aarônico não se sentou em lugar algum (sob o as-pecto espiritual), pois o trabalho dele nunca fora feito. Não havia cadei-ras no tabernáculo nem no templo! Veja He 10:11-58. Além dis-so, Melquisedeque era rei de Salém, que significa "paz"; e Jesus é nosso Rei da paz, nosso Príncipe da paz. O nome "Melquisedeque" significa "rei da justiça", nome que, com cer-teza, se aplica a Cristo, o Rei justo de Deus. Portanto, Melquisedeque, em seu nome e em seus ofícios, tem uma bela semelhança com Cristo.

    E Melquisedeque também se assemelha a Cristo em sua origem. A Bíblia não apresenta registro de seu nascimento ou de sua morte. Claro que isso não quer dizer que ele não tivesse pais, ou que não tenha mor-rido, mas apenas que o Antigo Tes-tamento silenciou a respeito desses assuntos. Por isso, Melquisedeque, como Cristo, "não teve princípio de dias, nem fim de existência" — seu sacerdócio é eterno. O sacerdócio dele não dependia de sucessão ter-rena, já o sacerdócio aarônico tinha de defender seu cargo com regis-tros familiares (veja Ne 7:64). Cris-to, como Melquisedeque, mantém seu sacerdócio eternamente (vv. 8,16,24-25), enquanto os sumos sacerdotes descendentes de Arão morriam.

    O autor, depois de identificar Melquisedeque com Cristo, mostra a superioridade dele em relação a Arão ao explicar que este pagava dízimo a Melquisedeque, mesmo antes de ser gerado em Abraão. Melquisedeque também abençoou a casa de Levi, quando abençoou Abraão; e "é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior" (v. 7). Os templos judeus terrenos recebiam dízimo, mas, em Gênesis 14, os sacerdo-tes (gerados em Abraão) davam dí-zimo a Melquisedeque. Esse fato deixa evidente a inferioridade do sacerdócio aarônico.

    II. O argumento doutrinai:

    Cristo e Arão (7:11-25)

    Agora, o autor mostra a superiori-dade de Melquisedeque sobre Arão também do ponto de vista doutri-nai, após o estabelecimento claro do fundamento da superioridade histórica deste. Nessa passagem, ele fundamenta seu argumento em Sal-mos 110:4 e apresenta três fatos:

    1. Melquisedeque substituiu Arão (vv. 11-19)

    Em Sl 110:4, Deus fala a Cris-to: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisede-que". Na verdade, o Senhor, com essa declaração, deixava de lado o sacerdócio levítico iniciado com Arão. Dois sacerdócios divinos não podem operar lado a lado. O fato de ele estabelecer um novo sacerdócio prova que a ordem de Arão era fraca e ineficiente, e também queria dizer que a Lei sob a qual Arão funciona-va era posta de lado: "A lei nunca aperfeiçoou coisa alguma" (v. 19). Portanto, o sacerdócio levítico não trouxe perfeição alguma (v. 11), e os sacrifícios feitos por esses homens não tornaram nada perfeito (10:1). A palavra hebraica para perfeito sig-nifica "ter padrão perfeito diante de Deus", e não diz respeito a "sem pe-cado". O sacerdócio de Arão obe-decia a um mandamento carnal; o Cristo funcionava "segundo o poder devida indissolúvel" (v. 16), porque ele nunca morrerá, ao contrário de Arão.

    1. Arão não foi ordenado por um juramento (vv. 20-22)

    Em Êxodo 28—30, embora esses capítulos descrevam o cerimonial elaborado por meio do qual Deus reconheceu Arão e seus sucessores, não há registro de um juramento divino que tenha selado seu sacer-dócio. Na verdade, o Senhor não selaria a ordem deles com um jura-mento porque sabia que, um dia, o trabalho deles acabaria. No entan-to, ele selou o sacerdócio de Cristo com um juramento imutável.

    1. Arão e seus sucessores morrem, mas Cristo vive para sempre (vv. 23-24)

    A Lei era santa e boa, porém limita-da pelas fragilidades da carne. Arão e, depois dele, seus filhos mor-reram. O sacerdócio dele era tão bom quanto o homem, contudo o ser humano não dura para sempre. Cristo não morrerá nunca! Ele tem um sacerdócio imutável porque vive uma poderosa vida sem fim. Ele salva o povo de Deus porque "continua para sempre" e interce-de por eles (o povo do Senhor) até o fim. O versículo 25 aplica-se aos salvos, àqueles por quem Cristo in-tercede diariamente, embora, mui-tas vezes, o apliquemos ao perdido. Sim, ele salva plena e totalmente, e qualquer pecador pode ser salvo. Mas, aqui, o ponto é que ele sal-va as pessoas para sempre, para a eternidade!

    1. O argumento prático:

    Cristo e o crente (7:26-28)

    "Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este" (v. 26) —, isto é, que satisfaz nossas necessi-dades, que é adequado para nós. Esses versículos apresentam as qua-lidades de Cristo às quais nenhum descendente de Arão se adequaria. Esses homens não eram "santo[s], inculpável[is], sem mácula". Arão fez um bezerro de ouro e levou Isra-el à idolatria! Os filhos de Eli foram culpados de glutonaria e de imorali-dade (1Sm 2:12ss). Mas nós temos um Sumo Sacerdote perfeito, mais santo e mais alto que qualquer sa-cerdote que haja sobre a terra, por-que ele ministra no tabernáculo ce-lestial na presença de Deus.

    Diariamente, Arão e seus fi-lhos tinham de oferecer sacrifícios primeiro por si mesmos e, depois, pelo povo. Cristo não tem pecados e não precisa oferecer sacrifícios. O sacrifício que ele ofereceu acertou o problema do pecado por toda a eternidade. Além disso, ele ofere-ceu a si mesmo como sacrifício, não o sangue de touros e de bodes.

    É fácil ver por que a ordem de Melquisedeque é superior à de Arão. Prova-se do ponto de vista histórico essa questão com o fato de Abraão ter honrado Melquisedeque acima de Levi; prova-se do ponto de vista doutrinai com a afirmação defini-tiva de Sl 110:4 de que Deus criou uma nova ordem de sacerdó-cio na Lei, e prova-se do ponto de vista prático com o fato de que ne-nhum homem, a não ser Jesus Cris-to, poderia se qualificar para Sumo Sacerdote. Não temos necessidade de buscar algo além de Cristo — ele é tudo de que precisamos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    7.2 Sobre dízimos veja Lv 18:21; Nu 18:26ss e Ne 10:38s.

    7.3 Sem pai... Hebreus não afirma que Melquisedeque foi uma cristofania, mas apenas que nem pais nem descendentes são mencionados na Bíblia. Esse silêncio bíblica sugere a figura do Cristo preexistente e eterno. Aqui fica claro que o sacerdócio de Cristo independe de Levi ou dos filhos de Arão.

    7.8 O sacerdócio de Melquisedeque foi superior ao de Levi nos seguintes pontos:
    1) Recebeu dízimos de Abraão, e tomando em conta a solidariedade entre filhos e pais, também de Levi. 2) Melquisedeque abençoou a Abraão (6, 7).
    3) O texto bíblico não fala da morte de Melquisedeque. Neste ponto, ele tem a dignidade de ser comparado a Cristo, sacerdote eterno "sem princípio de dias nem fim de existência".

    7.11 Perfeição. O autor de Hebreu tem interesse especial na finalidade dos planos de Deus para com os homens (conforme a palavra teleiõs e suas cognatas em He 5:14; He 9:11; He 2:10; He 5:9; He 7:19, He 7:28; He 9:9; He 10:1, He 10:14; He 11:40; He 12:23; He 7:11; He 12:2).

    7.12 A implicação na mudança do sacerdócio é que a lei que controlava as cerimônias judaicas forçosamente mudará também.
    7.16 Mandamento carnal. Quer dizer, um mandamento que é temporário e visa o controle do homem exteriormente (como foi no caso do sacerdócio limitado aos descendentes de Levi). Indissolúvel. A dinâmica do sacerdócio de Cristo não procede da descendência física nem de cerimônias passageiras, mas do imutável juramento de Deus.

    7.18 Revoga (gr athetesis). Em 9.26, a mesma palavra equivale a "aniquilar". Fraqueza. A lei e as cerimônias do AT, não foram capazes de salvar ninguém (conforme At 15:10; Rm 7:7; Rm 8:3).

    7.22 Fiador (gr egguos). É a única vez que aparece este vocábulo gr no NT. Nos documentos legais da época significa quem garante um contrato. Tem maior responsabilidade que o mediador (conforme 8.6).

    7.23,24 Maior número. A morte provoca a substituição dos sacerdotes do culto judaico (conforme Nu 20:28; Êx 29:29s); enquanto a morte e ressurreição de Cristo estabeleceram um sacerdócio imutável.

    7.25 Totalmente (gr panteles, fora daqui só em Lc 13:11). A salvação completa nos é oferecida unicamente em Cristo, em contraste com a lei que nunca aperfeiçoou coisa alguma (19).

    • N. Hom. 7.26 Nosso Substituto.
    1) Cristo responde por nós no julgamento.
    2) Suas qualificações: a) santidade (4.15); b) sem culpa (Lc 23:14, Lc 23:22; Jo 8:46); c) sem mácula (9.14).
    3) Sua posição: "separado dos pecadores".
    4) Sua autoridade: é igual à do trono de Deus (1.3).

    7.27 Uma vez por todos. A cruz de Cristo marca o sacrifício ímpar, ponto central do plano salvador dentro da história humana. Fecha o período longo de preparação (1.1, 2; Gl 4:4; Rm 3:26) e inaugura a nova era escatológica. Toda a esperança de salvação flui do sacrifício de Cristo oferecido uma vez para sempre (Is 53:6, Is 53:10).

    7.28 Perfeito para sempre. Hebreus cita novamente o juramento do Sl 110:4 para afirmar a perfeição de Cristo em qualidade e tempo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    VI. O SACERDÓCIO DE JESUS CONTINUADO E CONCLUÍDO (7.1—10.18)

    I) Segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedeque (7:1-28)

    O autor de Hebreus já citou Melquisedeque diversas vezes (5.6,10; 6.20). Agora começa uma discussão ampla dele e de sua relação com Cristo. Gênesis 14:17-20 fornece o contexto histórico e serve a diversos propósitos: (a) mostrar o caráter moral de Melquisedeque, (b) demonstrar sua grandeza e (c) estabelecer uma outra ordem de sacerdócio que não a de Arão. Aprendemos sobre o seu caráter moral com base em um estudo etimológico do seu nome e do da cidade que ele governou. Melquisedeque é um nome composto de duas palavras que quando traduzidas significam rei de justiça (v. 2). O nome da sua cidade, Salém, significava “paz”. Daí que, para o autor de Hebreus, Melquisedeque era um rei caracterizado por justiça, e seu governo, por paz (conforme Is 32:1,Is 32:17). Sua grandeza pode ser vista com base no fato de que ele abençoou Abraão, o patriarca (i.e., o pai de todos nós), numa época em que Abraão não era menor do que ninguém em importância na terra — vitorioso sobre Quedorlaomer e os reis que estavam com ele — e com base no fato de que Abraão lhe deu o dízimo de tudo (v. 2). A prova da existência de outra ordem além da de Arão e de seus descendentes está no fato de que Melquisedeque é Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida (v. 3), expressões que em si provavelmente não signifiquem nada mais do que o fato de que não há menção de pai ou mãe etc. nas Escrituras inspiradas. Mas com base em um princípio de exegese, segundo o qual os silêncios das Escrituras são tão significativos quanto as suas afirmações, o autor entende de tal omissão que Melquisedeque era uma figura solitária na história que mantinha o seu sacerdócio por seus próprios méritos, não em virtude de descendência, “que nunca assumiu e nunca perdeu o seu ofício”, e, portanto, cujo sacerdócio permanece para sempre. E significativo que o autor de Hebreus não identifica Melquisedeque com Cristo, mas diz que ele é semelhante ao Filho de Deus (v. 3). Melquisedeque foi, assim, o fac-símile do qual Cristo é a realidade. Cristo, portanto, é rei da justiça e da paz no mais amplo sentido, e sacerdote “semelhante a” ou “da ordem de” Melquisedeque (v. 15), isto é, sacerdote para sempre!

    Nos v. 4-10, o autor continua a exaltar o sacerdócio de Melquisedeque. Ele faz isso ao repetir o fato de que Abraão lhe deu o dízimo (a melhor parte) dos despojos (v. 4) e em troca recebeu sua bênção sacerdotal (v. 6). Ao aceitar esse papel de “quem dizimou” e “quem foi abençoado”, Abraão que “tinha as promessas” reconheceu duplamente a sua inferioridade em relação a Melquisedeque (v. 7). O autor exalta ainda mais aquele misterioso sacerdócio ao chamar atenção, primeiramente, para o fato de que os sacerdotes levíticos são superiores a todos os outros israelitas no aspecto de que somente eles têm o mandamento na lei de receber o dízimo [...] dos seus irmãos (v. 5), e então ao mostrar que até Levi, que recebe os dízimos, entregou-os a Melquisedeque por meio de Abraão (v. 9). Os sacerdotes levíticos, então, embora superiores à grande multidão de Israel, são de fato inferiores a Melquisedeque, e seu sacerdócio é inferior ao dele. Assim, o argumento do autor é o seguinte: Os sacerdotes levíticos são superiores ao restante dos israelitas, porque, embora mortais, eles, não obstante, recebem os dízimos dos seus irmãos; Levi é superior aos sacerdotes porque é seu progenitor; Abraão é maior do que Levi porque é pai de todos eles; Melquisedeque é maior do que Abraão, se por nenhuma outra razão, pelo fato de que recebeu o dízimo de Abraão e o abençoou; portanto, Melquisedeque é maior do que Abraão, Levi, os sacerdotes levíticos e todo o Israel. O sentido de tudo isso é, sem dúvida, provar a superioridade final do sacerdócio de Cristo, que a essa altura é fácil de fazer, pois o autor já sugeriu a superioridade de Cristo sobre Melquisedeque quando disse que Melquisedeque era semelhante ao Filho de Deus (v. 3). Cristo é maior do que Melquisedeque, assim como é maior a realidade do que o fac-símile. Portanto, Cristo é maior do que Abraão, Levi e todos os seus descendentes, e seu sacerdócio, também, é maior do que o deles.

    Os v. 11-28 tratam agora dessa nova ordem de sacerdócio e da sua necessidade. Em primeiro lugar, o autor ressalta que a nova ordem foi predita (ele volta a Sl 110:4), e que ela foi predita porque a perfeição não podia ser atingida por meio do sacerdócio levítico (v.

    11). A perfeição aqui significa a capacidade de o homem se aproximar de Deus (conforme v. 19; 9.9; 10.22). A ordem do antigo sacerdócio nunca poderia produzir essa aproximação, embora esse fosse o objetivo principal do sacerdócio, simplesmente porque nunca poderia remover de todo o pecado que barrava o caminho. Portanto, a nova ordem estava na mente e no plano de Deus mesmo enquanto a antiga ordem ainda estava em pleno andamento. Isso significa que a antiga lei e a antiga aliança (8.7ss) também eram temporárias, e foram destinadas a ser colocadas de lado junto com o sacerdócio, pois todo o sistema legal “girava em torno do sacerdócio”, visto que em sua vigência o povo recebeu a Lei (v. 11).

    Assim, quando há mudança de sacerdócio, ê necessário que haja mudança de lei (v. 12). “O sumo sacerdócio é como a pedra principal de toda a estrutura da Lei Mosaica; todas as outras regulamentações ruíram por si quando o sacerdócio foi transferido para Cristo” (E. F. Scott, Comm., ad loc.).

    A necessidade de tal mudança radical era grande. É óbvio que aquele de quem se di%em estas coisas pertencia a outra tribo (v. 13) à qual não pertenciam privilégios sacerdotais. O autor entende que a lei proibia que alguém de outra tribo que não fosse a de Levi servisse diante do altar (v. 13). Mas é bem conhecido que o nosso Senhor descende de Judá (v. 14) e que ele, mesmo assim, estava destinado a ser sacerdote, pois era a realidade histórica da predição de Sl 110:4: “sacerdote para sempre•” (v. 15-17). Assim fica ainda mais claro que, visto que a lei permitia somente aos filhos de Levi serem sacerdotes, ela precisava ser cancelada para abrir caminho para esse que possuía o sacerdócio não em virtude da descendência legal, mas segundo o poder de uma vida indestrutível (v. 16). A ênfase aqui está nas qualidades eternas do seu sacerdócio que são demonstradas por meio das citações das Escrituras nos versículos seguintes (v. 17). Embora o autor não mencione o fato de que o Senhor descendeu de Davi, demonstra, mesmo assim, que Cristo combina em si mesmo os ofícios tanto de rei quanto de sacerdote — “da tribo de Judá” e “segundo a ordem de Melquisedeque”. [V. o conceito corrente nos textos de Cunrã de dois Messias, um sacerdotal, que era superior em posição, e um Messias-rei (conforme Manual da Disciplina, 9.11, na tradução de A. Dupont-Sommer, The Essene Writings from Qumran, 1961). E possível que Ftebreus combata essa idéia nessa exegese cuidadosa do significado de Melquisedeque.]

    Os v. 18,19 são um resumo do argumento do autor concernente à suplantação da lei. v. 19. a Lei não havia aperfeiçoado coisa al-guma\ isto é, não levou ninguém a Deus, mas a “substituição” por uma esperança superior (“de perdão e absolvição”) realizou isso (v.comentário de Moffatt da expressão sendo introduzida, Comm., ad loc.). Agora é possível nos aproximarmos de Deus (v. 19), adorarmos verdadeiramente, que para o autor de Hebreus é o elemento fundamental na redenção. Pois agora o relacionamento do homem com Deus já não é de ordenanças exteriores somente, mas é um relacionamento espiritual interior que garante a verdadeira comunhão com ele.

    A superioridade definitiva do sacerdócio de Cristo fica ainda mais clara nos v. 20-25. Em primeiro lugar, chama-se atenção para o fato de que Deus não garantiu o antigo sacerdócio levítico como ele garantiu o novo. Eles se tomaram sacerdotes sem qualquer juramento (v. 20). Isso significa para o autor que o sacerdócio foi somente temporário — provisório. O sacerdote “segundo a ordem de Melqui-sedeque”, no entanto, foi confirmado no seu ofício por um juramento de Deus (v. 21), por isso o seu sacerdócio é eterno. Isso torna Jesus (não o nome) a garantia de uma aliança superior (v. 22), pois, visto que o sacerdócio e a aliança estão inextricavelmente ligados (cf. comentário de “aliança” no cap. 8), a aliança só é tão duradoura quanto o sacerdócio. Em segundo lugar, a multiplicidade dos sacerdotes anteriores em contraste com o novo sacerdote também destaca a superioridade do segundo sacerdócio. Antes, a morte impedia que o sacerdote continuasse no seu ofício (cf. v. 16); tornava a sua obra incompleta. Mas não é assim no caso do novo sacerdote — pois ele tem um sacerdócio permanente, “como um que não pode ser transferido a outro” (gr. aparabatos), visto que vive para sempre (v. 24; conforme tb. 13.8). Isso leva o autor ao clímax dessa parte do seu discurso sacerdotal. Visto que o sacerdócio de Cristo é inviolável e “intransferível”, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus (v. 25). [Observação: (a) melhor seria traduzir o gr. eis to panteles (conforme Lc 13:11) por “completamente” do que definitivamente, como temos aqui. Assim, “ele pode garantir a salvação total e final deles” (F. F. Bruce, Peake, ad loc.); (b) o significado e o tempo do verbo “aproximar-se” indicam que aqueles que se aproximam constantemente para adorar a Deus por meio de Jesus Cristo são os que ele é capaz de salvar.] Além disso, visto que o sacerdócio de Cristo é inviolável e “intransferível”, ele é capaz de fazer intercessão contínua por nós — ele pode defender a nossa causa diante de Deus ininterruptamente.

    São feitos os contrastes finais que mostram a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio levítico, primeíramente por meio do caráter pessoal dele como sacerdote e o dos sacerdotes: Ele foi alguém que satisfez exatamente as nossas necessidades, “completamente puro”; eles eram obrigados a oferecer sacrifícios dia após dia (v. 27); e, em segundo lugar, entre a qualidade do sacrifício dele e a do sacrifício deles: O sacrifício dele foi de si mesmo, uma vítima consciente e voluntária, de tal natureza que nunca precisou ser repetido, daí que ele o fez uma vez por todas (v. 27); o sacrifício que os sacerdotes faziam era de animais irracionais, oferta involuntária, cujo sangue nunca poderia tirar o pecado (conforme lO.lss), daí que era um procedimento diário e incessante (v. 27).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 1 do versículo 5 até o 18

    II. Os Argumentos Principais São Apresentados e Explicados. 1:5 - 10:18.

    A. Cristo "Maior que"; O Argumento da Superioridade. 1:5 - 7:28.

    O pensamento introduzido em He 1:4 estende-se agora através de uma sede de sete citações do V.T. Destas, cinco provam a superioridade de Cristo.


    Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28

    He 7:1. Nos dois exemplos sua posição de sacerdote de Deus é transparente. Também a história da sua vida foi toda narrada na passagem de Gênesis. Nada mais se sabe sobre ele, e não está bem claro se a referência feita a Salém deve ser interpretada como feita a Jerusalém (Alf, IV, 125). Entretanto, não há nenhum engano em se aceitar Melquisedeque como um tipo do sacerdócio eterno de Cristo. Este pensamento serve para abrir caminho à discussão do sistema levítico.

    Leonard indica 7:1 - 10:18 como o âmago da epístola. Ele fala dela considerando-a uma seção incomparável, havendo poucos paralelos seus, se é que há, no N.T., uma vez que desenvolve a avaliação comparativa dos mediadores sacerdotais das duas alianças (op, cit., pág. 32).

    A importância de Melquisedeque e o significado da comparação de Melquisedeque e Cristo tem sido assunto de muita discussão. Opiniões sobre estas considerações variam grandemente. Cotton e Purdy (IB, XI, 660,
    661) falam da "especulação de Melquisedeque" e do "método alexandrino de interpretação alegórica", a qual significa, dizem eles, "uma falta de sinceridade com o fato histórico". E ainda o comentário deles sobre a passagem prossegue destacando claramente que Melquisedeque estabelece a "validade e a dignidade do sacerdócio de Cristo" e que Melquisedeque é "o protótipo do Filho . . . Ele (o escritor de Hebreus) apresentou provas que Jesus é o Filho; ele tinha agora de mostrar que Ele é Sacerdote".

    A.B. Davidson, em seu The Epistle to the Hebrews (págs. 129,146 e segs.) discute todo o assunto do sacerdócio de Cristo, incluindo a questão de Melquisedeque. Ele estabelece corretamente o princípio básico. Com Melquisedeque, a função do sacerdócio não implica em discussão, mas sim as pessoas envolvidas no sacerdócio. Para todos os sacerdotes o ministério é essencialmente o mesmo, sendo apenas ampliado para o sumo sacerdote em relação ao Dia da Expiação. Assim o escritor relaciona Cristo com Melquisedeque a fim de enfatizar que Cristo é um sacerdote eterno.


    Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 15 até o 28

    15-28. A pergunta técnica se Cristo era /é um sacerdote responde-se por si mesma porque Ele é de outra ordem sacerdotal. Esta ordem adjudicou-se superior em todos os pontos ao sacerdócio levítico, e esta ordem é eterna.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28
    IX. CARACTERÍSTICAS E EFICÁCIA DO SACERDÓCIO ETERNO DE CRISTOHe 7:1-58; Sl 110:4). O escritor sagrado, pois, começa a expor justamente as implicações envolvidas nessas Escrituras e a significação desse modelo divinamente ordenado. Essa nova ordem de sacerdócio subentende e envolve diferença de e superioridade sobre a antiga ordem levítica superando-a. Acresce que a nova ordem (ainda que o sacerdócio levítico tenha falhado nesse ponto) tornou possível a realização da esperança da religião inteira, a saber, o livre acesso a Deus e a plena e completa salvação pessoal.

    O registro no livro de Gênesis indica duas coisas acerca desse Melquisedeque -sua contínua permanência e sua grandeza. Sua contínua permanência é indicada pelo silêncio, e sua grandeza é indicada positivamente por suas declarações. Isso quer dizer que tanto o que é declarado como o que é omitido nas Escrituras, é igualmente importante. É fato realmente notável que, no livro de Gênesis, nada seja dito sobre os antepassados de Melquisedeque; pois, no Antigo Testamento as genealogias se revestem de grande importância, particularmente no caso dos sacerdotes. Melquisedeque é simplesmente apresentado como um sacerdote por seu próprio direito, e não por motivo de descendência física. Semelhantemente, não são mencionados nem seu nascimento nem sua morte. Ele aparece uma única vez no registro sagrado como personalidade viva, e é deixado a habitar sozinho e "para sempre" nas mentes dos leitores como Melquisedeque, o sacerdote. Nada também é dito acerca de qualquer sucessor seu. Em tudo isso ele é feito, pelo próprio silêncio das Escrituras, parecer-se ao Filho de Deus (3; note-se o título divino, e contraste-se com o vers. 22), que apareceu uma vez só na história, mas que não conhece começo de dias nem fim de vida. Jesus é Sumo Sacerdote de conformidade com essa classe, único e "para sempre".

    Além disso, o registro do livro de Gênesis deixa claro a grandeza de Melquisedeque. Pois não foi outro senão o próprio Abraão, o patriarca, que lhe deu o dízimo, ou décima parte, selecionando-o dentre o melhor dos despojos. E fez isso na hora de sua própria vitória, quando poderia ter reivindicado o primeiro lugar, não sendo segundo para quem quer que fosse na terra. Outrossim, Melquisedeque realmente abençoou a Abraão, o que prova que, por mais favorecido por Deus que fosse Abraão, Melquisedeque era ainda maior que ele. Por outro lado, Melquisedeque é maior que os sacerdotes levitas. Estes têm apenas um direito legal de receber dízimos da parte de seus iguais. Mas Abraão reconheceu que Melquisedeque tinha um direito inerente de ser considerado como seu superior. Além disso, "por assim dizer" (9), isto é, embora alguns julguem que tal conclusão seja um tanto incomum, é possível considerar que, naquilo que Abraão fez, também estava envolvido seu descendente Levi, o qual assim compartilhou no reconhecimento da grandeza e superioridade de Melquisedeque. Note-se que as Escrituras pintam-no como alguém que era ao mesmo tempo sacerdote e rei (1). A combinação desses dois ofícios deveria ser a característica distintiva do Messias. Cfr. He 8:1 e Zc 6:13. Semelhantemente, os sentidos das palavras hebraicas sugerem que, na qualidade de "Melqui-sedeque" ele era rei de paz (2). Note-se, igualmente, o significado da ordem aqui salientada, primeiramente a justiça, e então a paz. Cfr. He 12:11; Is 32:17; Jc 3:17-59.

    Além disso, existe prova independente que esse sacerdócio segundo a classe de Melquisedeque, pertence a nosso Senhor, é radicalmente diferente do sacerdócio levítico, e muitíssimo superior ao mesmo. Pois existe uma passagem bíblica profética (Sl 110:4) que ensina que o Messias seria um sacerdote divinamente nomeado de acordo com essa classificação de Melquisedeque. Essa indicação bíblica sobre a necessidade de uma nova ordem sacerdotal implica claramente em que a ordem levítica então existente havia fracassado, não atingindo seu fim tencionado ou verdadeira perfeição (11). Outrossim, o sacerdócio era algo tão fundamental na antiga aliança entre Deus e Seu Povo (a relação inteira era constituída na dependência a esse ministério), que qualquer alteração na ordem sacerdotal tornava necessária e envolvia a mudança da constituição inteira; isto é, implicava em nada menos que a implantação de uma nova aliança, realmente melhor que a primeira (12-22).

    >Hb 7:13

    Uma das características distintivas da nova ordem é então observada (13-14). Os sacerdotes da antiga ordem tinham de ser descendentes de Levi. Contudo sabemos, não apenas pela profecia bíblica, mas igualmente pelos fatos históricos concernentes a Jesus, que Aquele (assim é deixado subentendido pelo escritor sacro) a Quem aceitamos como Messias, agradou-se em ser membro de outra das tribos de Israel. Pois era do conhecimento público que Jesus procedeu de Judá (14), uma tribo que não possuía qualquer reivindicação à ordem de sacerdotes nomeada por Moisés. Note-se aqui a destacada descrição de Jesus como nosso Senhor (14). Isso corresponde, nesta passagem, ao pensamento que encontramos em Sl 110:1, no qual Davi O chama de "meu Senhor".

    Além disso, a base sobre a qual nosso Senhor tem o direito de ser Sacerdote, torna ainda mais óbvio que houve uma completa alteração na lei que governava o sacerdócio. Sob a antiga dispensação, as qualificações necessárias, tanto para que alguém fosse sacerdote como para que se desincumbisse das funções sacerdotais, eram todas físicas e externas, dependentes de conformidade com a lei (16). Tratava-se de questão primeiramente de pureza física, por meio dos rituais apropriados. Mas, sob a nova ordem de coisas, as qualificações necessárias de Cristo, para ser Sacerdote e completar com sucesso Sua obra sacerdotal, são essencialmente espirituais e internas. Dependem da posse pessoal de uma vida que não pode ser destruída (16), bem como da conseqüente aptidão para levar até o término ou plena perfeição a Sua obra de salvar os homens. Essa diferença é deixada inquestionavelmente clara pela descrição do novo Sacerdote como Aquele que se levantou "à semelhança de Melquisedeque" (15). A característica distintiva do sacerdócio de Melquisedeque é que tal sacerdócio é para sempre (17). Aquele que deve ser Sacerdote dessa classe deve possuir uma vida que não somente nunca termina, mas também que nunca pode ser exterminada (16). Eis porque Ele é capaz de fazer o que nenhum sacerdote levita jamais pôde fazer. Jesus pode ao mesmo tempo apresentar os homens a Deus (19) e salvá-los até o limite extremo (25). Pois, a morte física de Jesus, como Homem, não significou a dissolução de Sua vida eterna como Deus. Ele entrou no Céu como Aquele que é vivo, e ali se encontra vivendo para todo o sempre. Em outras palavras, Sua vida indissolúvel possibilitou-O, em Sua morte humana e através dela, de continuar agindo e de entrar no céu, assim apresentando-se a Deus como o Cordeiro que foi morto. Além disso, isso tornou certo que, na presença de Deus, Ele agora permanece vivo para todo o sempre.

    Acresce que tão solene introdução de um novo Sacerdote, por parte de Deus, por si mesma já é suficiente para cancelar a ordem antiga, provando que a mesma era tão somente temporária e provisória. Realmente, à luz do que Cristo fez agora, podemos perceber que a lei antiga era completamente impotente e inútil. Indiretamente, portanto, o escritor sagrado estava ensinando, àqueles seus leitores judeus, que deveriam reconhecer isso, na qualidade de crentes cristãos, não sendo tão insensatos a ponto de continuar confiando na antiga ordem judaica; pois essa ordem foi divinamente ultrapassada, pois o próprio Deus "introduziu" algo melhor, capaz de realizar aquilo que a antiga ordem estava impossibilitada de fazer, dando-nos pleno acesso até à presença de Deus.

    Novamente, o novo sacerdócio é superior ao antigo visto ter sido constituído mediante um juramento de Deus. Isso é testemunho que a nova ordem sacerdotal é uma realização divina, que foi assim duplamente confirmada, isto é, pela palavra de Deus e pelo juramento de Deus (cfr. He 6:13-58). Por conseguinte, a nova ordem não pode falhar, à semelhança da antiga. Acresce que, sendo assim divinamente instituído, tal sacerdócio é para sempre (21). Jamais chegará o dia quando esse Sacerdote deixará de existir ou quando Seu sacerdócio deixará de ser eficaz. O juramento divino implica em algo que é final, eterno, imutável. Portanto, Jesus, que assim nos foi concedido como o Sacerdote da nova aliança, serve-nos, ao mesmo tempo, de Aquele que garante o pacto novo, que é infinitamente melhor que o antigo (22). Note-se, que ambas as expressões nos chegamos (19) e fiador (22) provavelmente se originam na mesma raiz grega. Jesus é Aquele que "assegura relações íntimas permanentes com Deus".

    >Hb 7:23

    Visto que esse Sacerdote continua para sempre, Seu sacerdócio nunca, como aconteceu ao sacerdócio levítico, passará para algum outro por motivo de Sua morte (23-24). Pois o Seu sacerdócio é intocável pela morte. É imutável (24). Ninguém jamais se aproximará de Deus, esperando que Jesus o salve, deixando-o de encontrar ali, permanentemente vivo e pronto para intervir a favor de sua causa. E, visto que Ele assim vive para sempre, a fim de funcionar como Mediador e Sacerdote a favor de Seu povo, também é capaz de levar a seu término completo a salvação de todos que desse modo se aproximam de Deus, confiando em Jesus. O tempo verbal presente dos verbos "salvar" e "se chegam" (25), bem pode sugerir uma experiência continuada resultante de uma prática constante. Ele é capaz de "continuar salvando" aqueles que "continuam se chegando", isto é, aqueles que assim se habituaram a aproximar-se de Deus.

    >Hb 7:25

    Os vers. 25-28 sumarizam o que o escritor sagrado vinha dizendo. Nosso Sumo Sacerdote cristão é proeminentemente grande. E somente Alguém grande tal como Ele estava apto para satisfazer nossa necessidade e garantir nossa completa salvação. Quanto ao Seu caráter (26), Ele é santo para Deus, e para os homens é inculpável, e em Si mesmo é sem mácula. Ele está livre de qualquer polução que poderia incapacitá-lo para a obra de Seu ofício. No que tange à Sua esfera de operação, Ele foi feito superior e mais elevado que todos os homens pecaminosos, visto haver sido removido para o céu, onde se encontra exaltado a uma posição que envolve a mais alta dignidade possível-à mão direita de Deus. Em contraste com os sacerdotes levitas, Ele não necessita de oferecer sacrifícios repetidos pelo pecado. Caso isso lhe fosse necessário, Ele teria de oferecê-los todos os dias (27), pois o Seu trabalho sacerdotal prossegue diariamente. Porém, toda a oferta necessária pelos pecados Ele consumou uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu (27). Aqui temos um novo pensamento (ainda que o mesmo já tivesse sido sugerido), e que deve ser desenvolvido adiante na epístola. Na qualidade de Alguém cuja vida não foi dissolvida pela morte humana, Ele é capaz, como ninguém poderia fazer outro tanto, de ser ao mesmo tempo Sacerdote e Vítima; pois Ele a si mesmo se ofereceu.

    Semelhantemente, o novo pacto é vastamente superior ao antigo. O antigo era uma lei que nomeava como sumos sacerdotes a homens fracos e incapazes de atingir o fim autêntico do ministério sacerdotal. A nova ordem, que substituiu a lei, foi constituída por um juramento feito pelo próprio Deus. Essa nova ordem nomeia como Sumo Sacerdote Alguém que é deidade, o verdadeiro Filho de Deus, Alguém que, por motivo de Sua encarnação, morte, ressurreição e ascensão, se tornou perfeita e permanentemente competente para desincumbir-se de Seu ofício para sempre (28), podendo salvar totalmente, a todos quantos por ele se chegam a Deus (25).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28

    16. Melquisedeque — um tipo de Cristo (Hebreus 7:1-10)

    Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que se encontrou com Abraão, quando voltava da matança dos reis, eo abençoou, a quem também Abraão repartida a décima parte de todos os despojos, foi antes de tudo, pela tradução do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz. Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote perpetuamente. Agora, quão grande era este, a quem Abraão, o patriarca, deu o dízimo dos despojos. E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a Lei de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, embora estes são descendentes de Abraão. Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, um décimo a partir de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Mas, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E, neste caso os homens mortais recebem dízimos, mas, nesse caso, a pessoa recebe-los, de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, pois ele ainda estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro. (7: 1-10)

    Em estudo bíblico, um tipo refere-se a uma pessoa, a prática, ou cerimônia Antigo Testamento que tem uma contrapartida, uma verdadeira figura, no Novo Testamento. Em que tipos de sentidos são preditivos. As imagens do tipo, ou prefiguras, o protótipo. O tipo, embora seja histórico, real, e de Deus, não deixa de ser imperfeito e provisório. O protótipo, por outro lado, é perfeito e eterno. O estudo de tipos e antítipos é chamado, como se poderia esperar, tipologia.

    A serpente de bronze que Deus ordenou a Moisés que definido em um padrão (Nu 21:8). O cordeiro sacrificial era um tipo do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, que foi sacrificado pelos pecados do mundo (Jo 1:29; Ap 5:6; etc.).

    Melquisedeque também é um tipo de Cristo. Como mencionado anteriormente, a Bíblia dá muito pouca informação histórica sobre Melquisedeque. Tudo o que sabemos está localizado em Gênesis 14, o Salmo 110, e Hebreus 5:7. A informação mais detalhada está em Hebreus 7:1-3.

    Tipos são ilustrações frágeis na melhor das hipóteses. Eles são analogias, e, como todas as analogias, eles correspondem à pessoa ou coisa a que eles são comparados apenas de determinadas maneiras, talvez apenas de uma maneira. A serpente de bronze tipificava Cristo em que foi levantado para todas as pessoas para ver e em que, olhando para ele os trouxe libertação. O cordeiro sacrificial tipifica Cristo em que é muito manso (inocente) e que foi sacrificado em nome dos pecados dos outros. Da mesma forma, apesar de Melquisedeque não é de forma igual a Cristo, seu único sacerdócio, e até mesmo o seu nome, tipificam Jesus Cristo e sua obra em uma série de maneiras significativas.
    Capítulo 7 é o ponto focal de Hebreus. Trata-se da central, o mais importante, que faz parte do judaísmo-o sacerdócio. Sem sacrifícios poderiam ser feitas através do padre e não há perdão de pecados poderia ser tido para além dos sacrifícios. A obediência à lei era extremamente importante, mas a oferta de sacrifícios foi ainda mais importante. E o sacerdócio era essencial para oferecer-lhes. Por conseguinte, o sacerdócio foi exaltado no judaísmo.
    A lei que Deus deu Israel era santo e bom, mas porque os israelitas, como todos os homens, eram pecadores por natureza, eles não podiam manter a lei perfeitamente. Quando eles quebraram a lei, a comunhão com Deus também foi quebrado. A única maneira de restaurar a comunhão era remover o pecado que foi cometido, e que a única maneira de fazer isso era através de um sacrifício de sangue. Quando uma pessoa se arrependeu e fez uma oferta adequada, através do sacerdote, seu sacrifício foi feito para mostrar a autenticidade de sua penitência por obediência à exigência de Deus. Deus aceitou esse ato fiéis e concedeu perdão.

    Compreender Melquisedeque é para os adultos

    O escritor introduzido pela primeira vez Melquisedeque no capítulo 5, mas antes que pudesse explicar o significado deste antigo rei-sacerdote, ele deu o aviso para os imaturos judeus que não poderia trazer-se a aceitar a Cristo como seu Salvador (5: 11-6: 20 ). No final do belo incentivo aos crentes sobre a segurança de sua salvação, que segue esse aviso, Jesus novamente se diz ser "um sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" (6:20). O assunto retorna, assim, para que padre muito original.

    Há muitas conjecturas sobre Melquisedeque. Alguns insistem que ele é um anjo que tomou forma humana por um tempo durante o tempo de Abraão. Mas o sacerdócio era um ser humano, não Angelicalal, function (He 5:1 e todo o resto da Escritura.

    Hebreus 7:1-10 primeiros presentes, então prova, as superioridades de sacerdócio de Melquisedeque sobre a do levítico-Aarônico.

    Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que se encontrou com Abraão, quando voltava da matança dos reis, eo abençoou, a quem também Abraão repartida a décima parte de todos os despojos, foi antes de tudo, pela tradução do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz. Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote perpetuamente. (7: 1-3)

    Os versículos 1:2 são, essencialmente, um resumo do relato de Gênesis 14. Eles nos lembram que Melquisedeque era o rei de Salém (um nome antigo para Jerusalém), que ele era um sacerdote do Deus Altíssimo, que abençoou Abraão após o patriarca tinha derrotado o opressor rei Quedorlaomer e seus três aliados, e que Abraão , por sua vez, ofereceu Melquisedeque o dízimo dos despojos . O escritor também aponta que o significado literal do título de Melquisedeque é rei de paz ("Salem" é da mesma raiz hebraica como Shalom , "paz").

    Antes de olharmos para o sacerdócio de Melquisedeque, devemos rever o levítico, com o qual é comparado o seu.

    O sacerdócio levítico

    Em primeiro lugar, como mencionado acima, toda a tribo de Levi foi dedicada por Deus para o serviço religioso. Apesar de todos os sacerdotes eram levitas, nem todos os levitas eram sacerdotes. Todos os sacerdotes, de fato, não só teve que ser descendente de Levi, mas também de Aarão, irmão de Moisés. Os levitas não-sacerdotais serviu como ajudantes para os sacerdotes, e, provavelmente, como cantores, instrumentistas, e assim por diante. O sacerdócio era estritamente nacional, estritamente judaico. Em segundo lugar, os levitas eram sujeitos ao rei, tanto como foram as outras tribos. As suas funções sacerdotais não estavam sob o controle do rei, mas em todas as outras questões eram súditos comuns. Eles não tinham nada de uma classe dominante. Um levita, de fato, não poderia ser rei. Eles foram postos de lado como primeiro fruto a Deus para o serviço sacerdotal especial (Num. 8: 14-16). Em terceiro lugar, os sacrifícios sacerdotais, incluindo aquele pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação, não eram permanentes. Eles tiveram que ser repetido e repetido e repetido-continuamente. Eles não tinham permanência.Eles forneceram nenhum perdão permanente, nenhuma justiça permanente, não há paz permanente. Em quarto lugar, o sacerdócio levítico era hereditário. Um homem que serviu como sacerdote fez isso porque ele nasceu na família certa, não porque ele viveu uma vida direita. Em quinto lugar, assim como os efeitos dos sacrifícios eram temporários, assim era o tempo de serviço sacerdotal. Um padre servido a partir dos 25 anos até a idade de 50, após o que o seu ministério estava acabado (Num. 8: 24-25).

    Sacerdócio Superior de Melquisedeque

    Sacerdócio de Melquisedeque foi superior aos levítico em todos os sentidos, mas cinco aqueles específicos são dadas em Hebreus 7:1-3.

    Sacerdócio de Melquisedeque era universal, Not Nacional

    Em relação a Israel, Deus tomou o nome de Jeová, ou Javé. Mas nenhum judeu iria proferir este nome de Deus. Era muito santo pronunciar. E porque hebraico antigo não tinha vogais, até mesmo o mais velho dos manuscritos não nos ajudam a saber exatamente como o nome teria sido pronunciada (embora provavelmente era o Senhor, ao invés de Jeová). Quando as Escrituras eram lidas em voz alta, o título Senhor (em hebraico, 'ădōnāy ) foi substituído por este nome de Deus. Na maioria das traduções para o inglês da Bíblia, o nome é dado como SENHOR(capital e pequenos capitais) e, ocasionalmente, como o Senhor. Este nome foi relacionado unicamente com a aliança de Deus com Israel. Era Seu nome da aliança.

    Os sacerdotes levitas, portanto, eram sacerdotes do Senhor. Os israelitas eram o povo de Jeová e os levitas eram sacerdotes de Jeová. Os sacerdotes Levíticos poderia ministrar apenas para Israel e somente para o Senhor.

    Melquisedeque , porém, era sacerdote do Deus Altíssimo ( 'El' Elyon , um nome mais universal de Deus). Ele representa a Deus como o Criador dos céus e da terra, Deus acima de todas as distinções nacionais ou dispensational. O Altíssimo Deus está sobre os judeus e gentios, e é mencionado pela primeira vez na Bíblia em relação a Melquisedeque (Gn 14:18).

    O significado é este: Jesus não é apenas o Messias de Israel, mas do mundo. Seu sacerdócio é universal, assim como Melquisedeque de. Esta era uma verdade extremamente importante para os judeus que tinham vindo a Cristo, assim como aqueles que estavam pensando em colocar a sua confiança em Cristo. Para eles, não havia outra sacerdócio estabelecido pelo Deus verdadeiro, mas o levítico, que foi restrito a Israel. Aqui eles são lembrados de que seu pai Abraão, o primeiro judeu, ofereceu o dízimo a um outro tipo de sacerdote. Este sacerdote servido o único e verdadeiro Deus, mas ele viveu centenas de anos antes do sacerdócio levítico veio à existência. É significativo que, imediatamente após o seu encontro com Melquisedeque, Abraão falou com o rei de Sodoma sobre "o SENHOR Deus Altíssimo "(Gn 14:22), uma combinação de aliança e nomes universais.

    Os judeus indecisos foram disse, com efeito, "até mesmo seu próprio Escrituras reconhecer o sacerdócio não só que é completamente distante da de Aaron, mas que existia muito antes de Aaron." Este foi um argumento poderoso.

    Sacerdócio de Melquisedeque era real

    Melquisedeque era ele mesmo um rei . Quatro vezes em dois versículos (7: 1-2), ele é conhecido como um rei. Como já mencionado, regência de qualquer tipo era totalmente estranho para o sacerdócio levítico. Sacerdócio universal de Melquisedeque e seu escritório real lindamente tipificam Jesus como Salvador e domínio, tão perfeito Sacerdote e Rei perfeito. Embora nunca conhecido em Israel, o duplo papel de rei-sacerdote foi previsto por seus profetas. Falando do Messias, Zacarias escreve: "Sim, é ele que vai construir o templo do SENHOR , e Ele quem arcará com a honra e sentar-se e pronunciar-se sobre o seu trono. Assim, Ele vai ser um sacerdote no seu trono, e o conselho de paz haverá entre os dois escritórios "(Zc 6:13). Em seu salmo que menciona Melquisedeque, Davi também aguarda com expectativa o Messias que será tanto Sacerdote e Rei (110: 1, 4).

    Porque Salem era um antigo nome de Jerusalém, Melquisedeque governava cidade especial de Deus, a Sua santa cidade que sempre foi perto de seu coração. "Porque o SENHOR . escolheu a Sião [Jerusalém]; desejou-a para sua habitação, Este é o meu lugar de repouso para sempre; aqui habitarei, pois o tenho desejado "(13 19:132-14'>Sl 132:13-14.). Não nos é dito quando Deus em primeiro lugar considerado Jerusalém para ser a Sua santa cidade, mas ele tinha um rei fiel que era um sacerdote fiel lá mesmo na época de Abraão séculos antes —muitos sacerdotes de Israel ministrou lá ou os reis de Israel determinou que não.

    Nenhuma verdade das Escrituras é mais definido do que Deus escolheu os judeus como Seu povo especial, o seu povo muito originais e acarinhados. Mas a Escritura é igualmente claro que Israel continuamente incompreendido e presumido sobre sua relação única com Deus. Eles, por exemplo, reconheceu-o como Criador absoluto do céu e da terra e como soberano sobre seu mundo. Mas eles tiveram um momento muito difícil entendê-Lo como Redentor do mundo. Como criador e sustentador, Ele era o mundo; mas como Salvador e Senhor, Ele era só deles.(Relutância de Jonas para pregar aos gentios ilustra isso.) Eles dificilmente poderia conceber outra aliança divina e outro divino sacerdócio, especialmente um que era real e superior ao seu próprio. No entanto, eles são informados de que a aliança em Cristo, embora chamado de novo, não só superou deles, mas, no tipo, na verdade, precedida deles.

    Sacerdócio de Melquisedeque era justo e Pazful

    Não houve justiça permanente ou a paz relacionada com o sacerdócio de Aarão. Melquisedeque, no entanto, era o rei tanto da justiça e da paz. Seu próprio nome significa "rei de justiça". Embora não temos nenhum registro histórico de sua monarquia, somos informados de que ele governou com justiça e pacificamente.

    O propósito do sacerdócio de Arão era obter justiça para o povo. Os sacrifícios foram feitos para restaurar as pessoas para um relacionamento correto com Deus. Mas eles nunca conseguiram, de alguma forma profunda e duradoura. Deus honrou o sacrifício que foi feito corretamente. Ele tinha, afinal, prescrito-los. Mas eles nunca foram feitos para remover o pecado. Eles eram apenas uma prefiguração, um tipo, por um sacrifício perfeito que poderia e fez remover o pecado. Eles simbolizavam o sacrifício que faz os homens justos-e, assim, traz paz, mas eles mesmos não poderiam tornar os homens justos ou dar aos homens a paz. Como um ritual temporária eles cumpriram sua Proposito ordenada por Deus. Mas eles não podiam levar os homens a Deus. Eles nunca foram feitos para.
    Melquisedeque, embora rei de justiça e de paz, não poderia tornar os homens justos ou dar-lhes a paz. Seu sacerdócio foi um melhor tipo de Cristo que foi o levítico, mas ainda era um tipo. Somente o Sacerdocio Divino poderia dar justiça e da paz. "Portanto, sendo justificados [considerados justos] pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5:1).

    O que o sangue de touros e bodes não podia fazer, o sangue de Jesus Cristo fez. Os sacrifícios levíticos durou apenas até uma pessoa pecou novamente. O sacrifício de Jesus dura por toda a eternidade. Uma vez reconciliados com Deus por meio de Cristo, nunca será contado como pecado novamente, mas sempre como justos. Cristo é o verdadeiro Rei de Justiça.

    Como diz o salmista tão lindamente, no Senhor "justiça e paz se beijaram" (Sl 85:10). As duas coisas que os homens são ansiava por um senso de justiça diante de Deus e de estar em paz com Ele. Estas bênçãos "beijou" o outro e se tornar uma realidade no Messias. Cristo veio para nos dar a Sua justiça para que pudéssemos estar em paz com Deus. Melquisedeque imaginei isso.

    Sacerdócio de Melquisedeque era pessoal, e não hereditário

    O sacerdócio levítico foi inteiramente hereditária, através de Aaron. Melquisedeque da era pessoal. Desde o início do sacerdócio de Arão, genealogia determinada tudo, pessoal qualificação nada. Se você descendente de Arão, você poderia servir; Se você ainda não fez, você não podia. Consequentemente, os sacerdotes muitas vezes estavam mais preocupados com seus pedigrees do que a sua santidade.
    Que Melquisedeque é dito ter sido sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida não significa que ele veio do nada. Significa simplesmente que no registro de nada Antigo Testamento é dito de seus pais ou origem.

    É interessante que a palavra grega única ( agenealogētos ) traduziu sem genealogia é encontrada em nenhum outro lugar nas Escrituras-na verdade em nenhum outro lugar na literatura grega. A razão, sem dúvida, é que ele não teria tido qualquer utilização, pois teria feito nenhum sentido. Todo mundo tem uma genealogia, se ele pode segui-lo ou não.

    O ponto em Hebreus é que a filiação e origem de Melquisedeque são irrelevantes para o seu sacerdócio. Considerando que, para a genealogia sacerdócio de Arão era tudo, para o sacerdócio de Melquisedeque não era nada.
    Neste, Melquisedeque era um tipo de Cristo, não porque Jesus não tinha genealogia mas porque genealogia de Jesus não foi significativa em relação ao seu sacerdócio. Para ter certeza, genealogia real de Jesus é importante. Ele é dado com algum detalhe por ambos Mateus (1: 1-17) e Lucas (3: 23-38). O evangelho de Mateus, de fato, começa como "O livro da genealogia de Jesus Cristo" (1: 1). Mas Sua linhagem não está marcado para Aaron ou Levi, mas a Judá. Jesus Cristo, embora o próprio Filho de Deus, não era qualificado para o sacerdócio levítico.Como Melquisedeque, na medida do seu sacerdócio estava em causa, Ele não tinha genealogia sacerdotal e Ele precisava nenhum.

    Jesus Cristo foi escolhido como um sacerdote por causa de Seu patrimônio pessoal, sua qualidade. Ele foi escolhido por causa de quem Ele era, não por causa de onde veio genealogically. Jesus "tornou-se tal não com base em uma lei de exigência física, mas de acordo com o poder de uma vida indestrutível" (He 7:16). Como Meichizedek de, qualificações de Jesus eram pessoais, não hereditária.

    Sacerdócio de Melquisedeque é eterno, não é temporária

    Individualmente, um padre servia apenas a partir do momento que ele tinha 25 anos, até que ele foi 50. Nenhum sacerdote, não importa quão fiel, poderia servir mais de 25 anos. Coletivamente, o sacerdócio também foi temporária. Começou no deserto, quando a aliança com Moisés foi feita e a lei foi dada. Ele terminou quando o Templo de Jerusalém foi destruído em D.C 70. O sacerdócio levítico foi para a Antiga Aliança e  para a Antiga Aliança, o pacto da lei.

    Sacerdócio de Melquisedeque, no entanto, não tinha esse tempo ou limites dispensational. Ele permanece sacerdote para sempre. Não é que ele viveu para sempre, mas que a ordem do sacerdócio em que ele ministrava era para sempre. Se ele tivesse vivido para sempre, ele não seria um tipo, mas uma parte da realidade. A imagem de uma paisagem não é a paisagem, mas apenas uma sugestão, uma representação, dela. O fato de que nós não temos nenhum registro bíblico ou outra, do início ou fim de sacerdócio pessoal de Melchizedek simplesmente simboliza a eternidade de sua ordem sacerdotal. É um tipo de sacerdócio verdadeiramente eterno de Cristo. Cristo ", porque Ele permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo Daí, também, Ele é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles." (Hb 7:24-25. ).

    Jesus é um sacerdote como Melquisedeque. Seu sacerdócio é universal, real, justo e pacífico, pessoal e eterna.

    Superioridades de Melquisedeque Provada

    Agora, quão grande era este, a quem Abraão, o patriarca, deu o dízimo dos despojos. E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a Lei de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, embora estes são descendentes de Abraão.Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, um décimo a partir de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Mas, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E, neste caso os homens mortais recebem dízimos, mas, nesse caso, a pessoa recebe-los, de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, pois ele ainda estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro. (7: 4-10)

    Nestes versos que são dadas três razões, ou provas, a respeito de como e por que o sacerdócio de Melquisedeque é superior ao levítico.

    Abraão deu o dízimo a Melquisedeque

    Abraão, o pai do povo judeu, deu o dízimo ( um décimo ) de seus despojos de guerra-os mais seletos despojos -para Melquisedeque. Apesar de Melquisedeque era rei, ele não tinha lutado com Abraão contra Chedorlaomer. Também não temos qualquer registro ou razão para crer, que Melquisedeque nunca tinha realizado qualquer serviço sacerdotal para Abraão. Abraão simplesmente reconhecido Melquisedeque como sacerdote merecedores e fiel de Deus Altíssimo e, consequentemente, deu-lhe o dízimo do melhor dos despojos. Foi um ato voluntário revelando graças a Deus.

    O Espírito Santo demonstra que Melquisedeque é maior do que Levi e Aaron, progenitores do sacerdócio levítico, mostrando que este rei-sacerdote é melhor do que Abraão, o progenitor de ambos Levi e Aaron.
    Abraão não tinha nenhuma obrigação, nenhuma lei ou mandamento, para dar Melquisedeque nada. Ele deu livre e generosamente, e ele deu o melhor que ele tinha, e não suas sobras. Ele deu os despojos para o Senhor, através de Seu servo Melquisedeque.

    Sob a graça estamos livres das exigências da lei. O Novo Testamento não especifica nenhuma determinada quantidade ou proporção do nosso dinheiro que estamos a dar a Deus. Mas isso não significa que a nossa doação é opcional, ou que deveria depender da nossa capricho ou sentimento pessoal. Isso significa que a base da nossa doação deve ser o nosso amor e devoção a Deus, em gratidão por Seu dom inestimável para nós. Assim como o sacerdócio de Melquisedeque é um tipo de sacerdócio do nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de Abraão dando a Melquisedeque é um tipo do que nossa doação ao Senhor deve ser. Não é um tipo em ser um décimo, mas no fato de ser a partir de suas posses mais seletos e sendo dado livremente, não por causa da exigência legal.

    Os levitas, como a tribo sacerdotal, recebido nenhuma herança de terra, assim como todas as outras tribos. Eles estavam a ser apoiado por um dízimo de seus irmãos israelitas. Todas as tribos, é claro, eram descendentes de Abraão através de Jacó. Sob a Velha Aliança, por isso, um grupo de descendentes de Abraão dizimou a outra. O ponto de Hebreus 7:4-10 é que, porque Abraão, seu ancestral comum e supremo, tinha pago o dízimo a Melquisedeque, até mesmo os levitas, "com antecedência", por assim dizer, também os dízimos pagos a Melquisedeque.Mesmo antes que eles existiam, aqueles a quem dízimos eram pagos se a si mesmos pago o dízimo para outro sacerdócio, provando que este sacerdócio foi superior à deles.

    Melquisedeque abençoou Abraão

    Uma das primeiras coisas que aprendemos na Escritura a respeito de Abraão, e que Abraão aprendeu sobre si mesmo de Deus, é que através dele e de seus descendentes todo o mundo era para ser abençoado. Era uma promessa impressionante, impressionante, e maravilhoso, especialmente porque foi feito antes que Abraão tinha quaisquer descendentes e quando parecia impossível que ele nunca faria.

    Assim como nós não temos nenhuma idéia de quanto Abraão sabia sobre Melquisedeque, não temos idéia de quanto Melquisedeque sabia sobre Abraão. Dizem-nos apenas do breve encontro descrito em três versículos de Gênesis 14. No entanto, assim como Abraão sabia que deveria dar o dízimo a Melquisedeque, Melquisedeque sabia que deveria abençoar Abraão. Ao fazê-lo, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. Como o abençoador, Melquisedeque, indiscutivelmente, foi superior a Abraão. Se Melquisedeque foi superior a Abraão, em seguida, ele também deve ser superior aos levitas, os descendentes de Abraão. Por conseguinte, o seu sacerdócio é superior ao deles.

    Direta ou indiretamente, de Gênesis 12 até Malaquias, todo o Antigo Testamento é a história dos descendentes de Abraão, o povo escolhido de Deus. No entanto, este rei-sacerdote que ambos os testamentos juntos mencionar em apenas um punhado de versos, era maior do que Abraão, porque ele abençoou Abraão. Deus operou na vida de Melquisedeque com base em qualificação pessoal, e ele foi superior a Abraão, em tais títulos. Por isso, ele foi escolhido para abençoar Abraão. E se ele era maior do que Abraão, que era maior do que qualquer coisa que veio de Abraão.

    Na igreja Deus também trabalha com base em qualificações pessoais. As normas para o ensino de pastores, presbíteros, para evangelistas, e para todos os outros escritórios estão baseados em qualificações espirituais pessoais, e não sobre a hereditariedade ou classe (conforme 1 Tim. 3: 1-13; Tito 1:5-9). Deus chama certas pessoas nesta economia da graça, com base em qualificações pessoais especiais. Se uma pessoa é fiel no pouco, ele vai ser o senhor de muito. Se atender as qualificações, Deus nos levantar para o ministério. Ele trabalhou com Melquisedeque da mesma forma. Ele foi pessoalmente qualificado para ser o que ele era. Sua linhagem não tinha nada a ver com Deus de escolhê-lo e enviá-lo para abençoar Abraão. Ele era superior, e, portanto, ele abençoou Abraão.

    Sacerdócio de Melquisedeque é eterno

    O escritor aponta novamente a permanência do sacerdócio de Melquisedeque.

    E, neste caso os homens mortais recebem dízimos, mas, nesse caso, a pessoa recebe-los, de quem se testifica que vive. (7, 8)

    Mesmo que os sacerdotes não tinham sido obrigados a sair ministrando quando atingiram 50 anos de idade, que teria deixado ministrando quando morreram. Que o sacerdócio era temporária e aqueles sacerdotes eram temporários. Os judeus pagou dízimos aos sacerdotes que morreram. Abraão pagou o dízimo a um sacerdote que, no tipo, vive. Uma vez que nenhuma morte é registrada de Melquisedeque, seu sacerdócio normalmente é eterna. Neste seu sacerdócio é claramente superior ao de Aaron.

    Jesus Cristo, é claro, é a realidade, o verdadeiro sacerdote que é eterno, de quem Melquisedeque é apenas uma imagem. Jesus Cristo é um sacerdote, o único Sacerdote, que está vivo para todo o sempre. Ele é um grande sacerdote, porque Ele é um sacerdote de estar, não um moribundo. Cristo é Sacerdote de um sacerdócio melhor do que Arão. Ele é sacerdote de um sacerdócio melhor até do que Melquisedeque de. Ele é o único Sacerdote do único sacerdócio que pode trazer Deus aos homens e os homens a Deus. Esta foi uma grande palavra de garantia aos judeus que tinham vindo a Jesus Cristo.

    17. Jesus, o Sacerdote Superior — parte 1 (Hebreus 7:11-19)

    Agora, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois com base no que o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não ser designado de acordo com a ordem de Arão?Pois, quando o sacerdócio é alterado, de necessariamente há uma mudança de lei também. Para a pessoa a respeito de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar. Pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, uma tribo com referência ao qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. E isso é ainda mais claro, se outro sacerdote surge de acordo com a semelhança de Melquisedeque, que tornou-se tal não com base em uma lei de exigência física, mas de acordo com o poder de uma vida indestrutível. Para se testifica dEle: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." Pois, por um lado, há uma anulação de um mandamento anterior por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e, por outro lado, há uma introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos perto de Deus. (7: 11-19)

    A frase chave desta passagem é nos aproximamos de Deus (v. 19 b ). Último desejo de Deus para os homens é que eles venham a Ele. Seu último desejo para os crentes é que eles continuam a aproximar-se Dele. O objetivo de Deus em tudo o que Ele faz em favor dos homens é que eles podem entrar em Sua presença. Aproximando-se de Deus é a essência do cristianismo. Aproximando-se de Deus é maior experiência do cristão, e deve ser o seu maior propósito. Este é o projeto de Deus para o cristianismo de acesso à Sua presença, entrar em Sua presença com nada entre. Às vezes nos esquecemos disso.

    Alguns cristãos parecem olhar para Jesus Cristo apenas como um meio para a salvação e felicidade pessoal. Se eles acreditam que são salvos e estão bastante satisfeitos com as suas circunstâncias, eles consideram suas vidas preenchidas. Eles estão à procura de felicidade e segurança. Eles encontrá-los em Cristo e estão satisfeitos. Outros vêem a sua vida cristã como uma contínua e crescente relacionamento com Deus através do estudo e obediência à Sua Palavra. Esta visão da vida cristã é muito mais maduro do que o primeiro. Mas a chave para a vida cristã se aproxima de Deus. A expressão máxima da fé é entrar na presença de Deus em sua santa dos Santos celestial e à comunhão com Ele. Isso é algo que o judaísmo foi limitado em permitam aos homens para fazer.

    Em sua carta aos Efésios, Paulo dá a essência da maduro, espiritualmente satisfeitas vida cristã. "Para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "(Ef. 3: 17-19). Este é Christianity— "a plenitude de Deus."

    Esse é o objetivo básico do evangelho. Judaísmo trouxe um homem, na presença de Deus, mas não no sentido mais puro e mais cheio. O véu estava sempre lá. Apenas na Nova Aliança é a entrada completa possível. Só pelo sangue de Jesus Cristo, somente por Sua intercessão sacerdotal à mão direita de Deus, baseado em Seu perfeito sacrifício no Calvário, foi o acesso a Deus abriu. Estes são os grandes temas recorrentes em Hebreus.
    Sacerdotes de Arão nunca poderia trazer um homem totalmente a Deus. Havia sempre uma barreira entre eles. O véu não pode ser removido porque o pecado não tinha sido totalmente aniquilado. Mas o fato de que o Messias era um sacerdote segundo a ordem de Melquisedequeabriu o caminho. Ele poderia remover o véu, porque Ele expiou o pecado. Na verdade, ele carregou nossos pecados; os sacrifícios levíticos apenas simbolicamente antecipou o seu cancelamento. E agora que o pecado realmente tinha sido tratado, o sacerdócio levítico não era mais necessário, e Deus reserve. Você não precisa de um símbolo quando você tem a coisa real. Agora que o perfeito havia chegado, o imperfeito faleceu.

    O projeto de Hebreus 7:11-19 é mostrar essa verdade. O objetivo é incentivar os judeus indecisos a romper com o velho sistema e vir a Jesus Cristo. Esta não foi uma coisa fácil para os judeus de entender ou aceitar. Apesar das muitas profecias sobre o Messias e da nova ordem Ele traria, a maioria dos judeus não podia imaginar que a economia Mosaic foi temporária e insuficiente e deficiente e incapaz de trazer a perfeição . A própria idéia era incompreensível para o judeu piedoso. Todas as suas vidas tinham assumido que o sistema levítico foi instituído por Deus, e que era perfeito, suficiente e permanente. Eles estavam corretos apenas na primeira parte. Aliás, foi instituído por Deus. Mas ele nunca teve a intenção ou declarado por Ele para ser perfeito, eternamente suficiente, ou permanente.

    É a imperfeição do sistema levítico que o Espírito Santo aponta em nossa presente passagem. Ele usa a lógica invencível para mostrar que o sacerdócio de Arão era imperfeito e que, porque era imperfeito, que teve de ser substituído. Primeiro Ele mostra a imperfeição do antigo sacerdócio, em seguida, a perfeição do novo.

    A Imperfeição do Sacerdócio Velho

    Deus nunca pretendeu que o sacerdócio levítico de permanecer para sempre, e em nenhum lugar nas Escrituras é esta idéia ensinou. O Antigo Testamento, de fato, estão previstas (como em Sl 110:4 fala de perfeição não vem através do sacerdócio levítico . O propósito do sacerdócio era reconciliar os homens com Deus por meio de sacrificar por seus pecados. Mas esse sacerdócio só poderia imagem, apenas tipificam, a reconciliação real, porque ela só poderia tipificar purificação do pecado. Foi, portanto, imperfeito, na medida em que não poderia dar aos homens o acesso a Deus. O versículo 19 fala da lei não ser capaz de fazer os homens perfeitos, e continua a dizer especificamente que esta imperfeição, essa falha, foi em não ser capaz de trazer os homens para perto de Deus. Os objetivos tanto do Sacerdócio Aarônico e da lei mosaica eram para levar os homens a Deus. Ambos estavam imperfeito em conseguir este objetivo, no sentido de que não poderia ficar sozinho para além do sacerdócio de Cristo.

    Em Hebreus perfeição, antes de tudo, o acesso a Deus, não a maturidade espiritual dos cristãos. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados "(He 10:14). Em outras palavras, uma pessoa está aperfeiçoada quando, pelo sacrifício de Cristo, ele é dado acesso total a Deus em Cristo.

    O sacerdócio levítico não poderia fornecer esse acesso completo. Jesus disse: "Ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14:6)

    Uma parte dessa passagem é citado em Hebreus 10:16-17, onde o ponto é feita de que onde há verdadeiro perdão dos pecados, o sacrifício não é mais necessário. Uma vez que o sacrifício final foi oferecido, estávamos livres do pecado e, portanto, da culpa. Mas durante todo tempo do Velho Testamento os israelitas estavam perturbados porque os seus pecados nunca foram totalmente e permanentemente coberto. Eles ainda estavam antecipando o sacrifício perfeito.

    Hebreus 9:8-9 faz o mesmo ponto básico: "O Espírito Santo é o que significa isso, que o caminho para o lugar santo ainda não foi divulgado, enquanto o tabernáculo ainda está de pé, o que é um símbolo para o tempo presente. Assim dons e sacrifícios são oferecidos que não pode fazer o adorador perfeito em consciência ". Aqueles sacrifícios não poderia dar uma pessoa o acesso à presença de Deus. Eles ofereceram nenhum "caminho para o lugar santo", onde Deus habita. Eles ofereceram liberdade limitada de culpa ", uma vez que dizem respeito apenas à comida e bebida e várias lavagens, os regulamentos para o corpo impostas até um tempo de reforma" (v. 10). O "tempo de reforma", é claro, é o tempo da Nova Aliança. Ninguém através da economia de idade tiveram acesso total a Deus. Houve apenas uma cobertura temporária sobre o pecado, não remoção do pecado ou da culpa que ela traz.

    O ponto Dt 7:11 é claro. Se o sacerdócio levítico poderia ter concretizado com perfeição, que é o acesso a Deus, ou a salvação, por que Deus forneceu outro sacerdócio?

    Esta verdade foi extremamente importante para os judeus de ouvir. Foi importante para os crentes judeus como garantia de que eles estavam agora totalmente segura em Jesus Cristo, que a sua ruptura com o judaísmo e seus rituais e sacrifícios repetidas foi justificada. Eles não tinham nenhum motivo para olhar para trás ansiosamente para as formas e cerimônias e símbolos-tão significativas e importantes como estas já foram. Eles já não precisava de uma figura da salvação, pois eles tinham a realidade do Salvador. Mas no argumento de He 7:1). Longe de pôr de lado a Sua lei moral na Nova Aliança, Ele reforçou que, tanto quanto as normas para o seu povo estão em causa. O Novo Testamento exige uma maior julgamento sobre desobediência (Atos 17:30-31).

    Mas a lei cerimonial, o sistema Aarônico de sacrifícios, tem sido posta de lado. "Você não precisa de caminhar ao Templo o tempo todo," os judeus são contadas. "Isso é feito com, é sobre; ele foi substituído-permanentemente." Alguns dos que tinham vindo a Cristo, e muitos que estavam pensando em vir, ainda estavam adorando no templo, ainda paira sobre o ritual do antigo sistema. Definir esse lado foi extremamente difícil para muitos judeus que fazer e as razões para fazê-lo eram extremamente difícil de entender.

    Alguns crentes judeus, de fato, só não insistiu em manter as suas próprias práticas judaicas, mas em fazê-los obrigatória para todos que queria se tornar um cristão. Essas pessoas foram chamados judaizantes, e eles eram uma praga para a igreja primitiva por muitos anos. Eles contaram crentes prospectivos, e cristãos, mesmo não-judeus, que precisavam ser circuncidados e tem sacrifícios feitos no Templo e siga todas as leis e os rituais judaicos prescritos. Foi esta judaização do cristianismo, que Paulo oposição tão fortemente em várias de suas cartas, especialmente Gálatas.

    "Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou a vós? ... Tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne? ... Agora que você chegou a conhecer a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como é —se que voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares, para o qual você deseja ser escravizados tudo de novo? ... Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. " (Gl 3:1, Gl 3:4:. Gl 3:9; Gl 5:6).

    No Sinai, as pessoas foram cercadas, no sopé da montanha, para que não pudessem se aproximar de Deus. No Tabernáculo e no Templo o véu estava entre eles ea presença de Deus no Santo dos Santos. A antiga aliança não só não trouxe os homens à presença de Deus, ele proibiu-os de tentar chegar lá. Sem limpeza completa, completo perdão dos pecados, eles não foram qualificados. Mas Jesus, por assim dizer, desceu a montanha para o povo e derrubou o véu.
    Assim, todo o sistema Judaistic foi mudado, não apenas mudou, mas trocou-a uma nova ordem, uma nova Sacerdocio, um novo sacrifício, uma inteiramente nova Aliança.

    Para a pessoa a respeito de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar. Pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, uma tribo com referência ao qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. (7: 13-14)

    Jesus não veio de Levi, que era a única sacerdotal tribo . Ele era de Judá, que, assim como todas as outras tribos não-levitas, não tinha nada a ver com o serviço sacerdotal no altar. Se Jesus se tornou um sumo sacerdote, por isso, Ele, obviamente, era de uma ordem diferente de sacerdócio do Aarônico-levítico. E Suas qualificações sacerdotais, obviamente, não eram hereditários. O hereditária levítico sacerdócio típico, temporário e imperfeita-foi alterado e substituído pelo sacerdócio de Melquisedeque-like de Jesus, que era real, eterno e perfeito.

    A Perfeição do Sacerdócio Nova

    E isso é ainda mais claro, se outro sacerdote surge de acordo com a semelhança de Melquisedeque, que tornou-se tal não com base em uma lei de exigência física, mas de acordo com o poder de uma vida indestrutível. Para se testifica dEle: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque". (7: 15-17)

    A língua grega tem duas palavras para outro . Allos significa outra, ou seja, um adicional de um do mesmo tipo. A palavra usada no versículo 15, no entanto, é heteros , o que significa outro de um tipo diferente. O primeiro indica uma diferença quantitativa, o segundo uma diferença qualitativa. Se eu negociados no meu pequeno carro importado para outro pequeno carro importado, eu estaria recebendo outro automóvel que estava allos , da mesma espécie. Mas se eu troquei para um grande carro americano, gostaria de estar recebendo outro automóvel que estavaheteros , de um tipo diferente, uma qualidade diferente.

    Em Cristo, não temos outro sacerdote apenas como aqueles que ministravam no tabernáculo e no templo. Ele é heteros , dos tipos e completamente diferente ordem . Sob a Velha Aliança havia muitos sacerdotes, e eles estavam todos allos . De acordo com o New há um só sacerdote, e Ele é heteros .

    O Perfect Sacerdocio surge por si mesmo

    Ambos os versículos 11:15 falam de outro sacerdote surgindo. Mas no versículo 15, surge ( anistēmi ) é no meio voz grega, que é reflexiva. A frase, então, poderia ser traduzido ", outro sacerdote surge por si mesmo." Este significado tem um significado especial de várias maneiras.

    Primeiro de tudo, eu acredito que ele significa o nascimento virginal. Como Deus, Jesus se levantou, dando à luz a si mesmo, por assim dizer. Nenhum padre Aarônico poderia fazer tal afirmação. Todos os outros sacerdotes, além de Jesus "surgiu" em virtude de suas mães e pais, não de si mesmos.
    Em segundo lugar, surgindo por si mesmo implica que este outro sacerdote não tinha ascendência sacerdotal, sem herança sacerdotal. Sacerdotes arônicos só poderia reivindicar um direito de sacerdócio por causa de quem seus pais eram. Jesus reivindicou o direito por causa de quem ele mesmo é.

    Em terceiro lugar, Jesus 'decorrente por ele mesmo indica Sua ressurreição. Em At 2:32, Lucas usa anistēmi especificamente para referir-se a ressurreição de Jesus.

    Quem tornou-se tal não com base em uma lei de exigência física, mas de acordo com o poder de uma vida indestrutível. Para se testifica dEle: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." (7: 16-17)

    A norma prescrita para sacerdotes na velha economia tinha a ver apenas com o físico. Um padre, é claro, era para ser piedoso, assim como todos os israelitas deveriam ser piedoso. Um número de sacerdotes que foram especialmente ímpios foram severamente castigado por Deus.Mas a piedade não era uma qualificação para a sua servindo no altar. Em primeiro lugar, eles tinham que ser descendentes puros de Aaron. Mesmo com esse pedigree, no entanto, qualquer uma das mais de 100 defeitos físicos ou deficiência poderia desqualificá-los do oficiante. Mas não havia uma única qualificação moral ou espiritual que eles tinham que se encontrar. Sua porção não tinha absolutamente nada a ver com caráter, capacidade, personalidade, ou santidade.
    Como o sacerdócio de Melquisedeque, porém, Jesus foi o primeiro e último com base em quem Ele era. Não tinha nada a ver com o corpo físico, mas tudo a ver com o poder eterno, o poder de uma vida indestrutível. No caso do sacerdócio levítico, não importa o quão mal adequado um homem pode ter sido, ou como relutantes em tomar o escritório, a lei fez dele um sacerdote por causa da família em que ele nasceu e foi por causa de certos requisitos físicos que ele tinha que cumprir. Foi compulsão para fora. Por Jesus Cristo, o sacerdócio é uma compulsão interna, por causa de quem Ele é. Ele tornou-se, e Ele continua, um sacerdote pelo poder-a eterna energia que pode fazer o que nenhum sacerdote poderia fazer: dar-nos acesso a Deus.

    A evidência ea lógica são esmagadoras de que o sacerdócio levítico está obsoleta e que o novo sacerdócio que Deus há muito tempo predizia não poderia ser levítico. Começando com Gn 49:10, o Antigo Testamento é claro que o Messias viria de Judá. E, em muitas passagens, como o Sl 110:4). Esse é o poder supremo, e do amor supremo. É a realização do Sacerdocio final por meio do sacerdócio final.

    Pois, por um lado, há uma anulação de um mandamento anterior por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e, por outro lado, há uma introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos perto de Deus. (7: 18-19)

    Aqui é o clímax do texto. Aaron é substituído por Cristo. Deus pôs de lado o velho e imperfeito e substituiu-o com o novo e perfeito. Deixando de lado ( athetēsis ) refere-se a acabar com algo que tenha sido estabelecida. É usado, por exemplo, de anular um tratado, uma promessa, uma lei, um regulamento, ou de remover o nome de um homem de um documento. Toda a parafernália do sistema de sacrifício, todo o sistema cerimonial, foi cancelado, anulado, feito com a distância inteiramente. Deus assegurou seu fim em AD 70, quando permitiu que o Templo ser destruído.

    O sistema antigo poderia revelar o pecado. Poderia até cobrir o pecado, de uma certa forma e em certa medida temporária. Mas nunca poderia remover o pecado, e assim por si só tiveram que ser removidas. Ele trouxe nada para conclusão. Ele não deu nenhuma segurança. Ele não deu nenhuma paz. Um homem nunca teve a consciência limpa. Mas o sacerdócio de Jesus Cristo fez tudo o que Israel esperava uma realidade. Ele trouxe de acesso a Deus.

    Pedro nos diz: "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias de seguir. Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que anjos anseiam observar "(1 Pe. 1: 10-12). Em outras palavras, os santos do Antigo Testamento só vi a salvação de uma distância. Eles não eram nem totalmente certo nem seguro, até que Cristo veio. Eles confiaram na esperança, olhando em frente para uma consciência livre do pecado. Mas agora podemos ir à presença de Deus e nós podemos sentar diante dele e, com o apóstolo Paulo, por exemplo, "Aba, Pai". Nós temos acesso a Deus.

    Desde pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com um coração sincero e com plena convicção de fé. (10: 19-22)
    A jovem tinha correr até um monte de contas e cobrado muito além do que ela era capaz de pagar. Ela estava em dívida acima de sua cabeça e não viu nenhuma maneira de sair. Ela estava com problemas e a situação parecia sem esperança. Em seguida, um jovem veio e caiu profundamente no amor com ela. Depois de alguns meses, ele propôs. Ela também o amava muito, mas senti que ela deve contar a ele sobre suas dívidas antes que ela concordou em se casar com ele. Quando disse, ele disse: "Não se preocupe. Eu vou pagar todas as suas dívidas. Basta deixá-los para mim." Antes do casamento, ele deu-lhe um anel de noivado e assegurou-lhe muitas vezes que ele iria cuidar de suas dívidas. Ela confiava nele implicitamente e sabia que ele era uma pessoa de sua palavra. Ela tinha todos os motivos para estar confiante e esperançoso. Mas ela ainda não era realmente livre de suas dívidas e, conseqüentemente, não poderia estar em paz com eles. Finalmente eles se casaram, e ele paga suas dívidas. Não só isso, mas ele disse-lhe que ele era rico além de seus sonhos e deu-lhe uma conta corrente conjunta com ele mesmo. Ela nunca mais precisará se preocupar com dívidas. A partir daquele momento ela estava seguro nas riquezas do que ela amava e que a amava.
    Isso é como muito melhor uma pessoa está sob a Nova Aliança do que sob o Antigo. Em Cristo somos libertos das dívidas todos do pecado, e viver para sempre na riqueza da pessoa que amamos e que nos ama.

    18. Jesus, o Sacerdote Superior — parte 2 (Hebreus 7:20-28)

    E na medida em que não foi sem prestar juramento (porque eles realmente se tornaram sacerdotes sem juramento, mas este com juramento por aquele que lhe disse: "O SENHOR jurou e não se arrependerá: "Tu és sacerdote para sempre '. "); tanto mais também Jesus tornou-se a garantia de uma melhor aliança e os ex-padres, por um lado, existiam em maior número, porque pela morte foram impedidos de continuar, mas Ele, por outro lado , porque Ele permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Por isso, também, Ele é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles. Porque convinha que devemos ter tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos pecados do povo, porque Ele fez isso de uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo. Porque a lei constitui homens como sumos sacerdotes que são fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, aperfeiçoou para sempre. (7: 20-28)

    Aqui, o Espírito Santo apresenta Jesus como um sacerdote superior de três maneiras. Ele é a garantia de um melhor pacto, o eterno Salvador, e santo e sem pecado.

    Garantia de um melhor pacto

    E na medida em que não foi sem prestar juramento (porque eles realmente se tornaram sacerdotes sem juramento, mas este com juramento por aquele que lhe disse: "O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre '"); tanto mais também Jesus tornou-se a garantia de uma melhor aliança. (7: 20-22)

    Deus não jurar a Aaron que seu sacerdócio seria para sempre. De fato, Deus nunca sugeriu, para Aaron ou para qualquer outra pessoa, que esse sacerdócio seria nada, mas temporária. No entanto, muitos israelitas, sem dúvida, pensei que seria permanente, mas a sua crença não tem base nas Escrituras. Nem quando o antigo sacerdócio foi estabelecida pela primeira vez, nem quando um sacerdote ou um grupo de sacerdotes foram consagrados a Deus tinha feito um juramento -ou qualquer tipo de promessa, condicional ou incondicional-que esse sacerdócio seria eterna. Mas com Cristo Ele jurou um sacerdócio eterno, como Davi tinha escrito no Sl 110:4; conforme He 6:13.). Esta promessa foi incondicional e eterno. "Deus, desejando ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento" (He 6:17). Deus queria que Abraão, e, eventualmente, todo o Israel e todo o mundo, para saber que essa promessa era permanente. Foi por meio de Abraão que o Messias veio, e, portanto, a bênção que cada crente vai experimentar em toda a eternidade é um cumprimento perpétua da aliança abraâmica.

    O sacerdócio de Jesus também é baseado em um juramento de Deus, e é assim mostrado para ser eterno, imutável. Devido a esse fato, Jesus é feita uma garantia , com certeza, de uma melhor aliança. A aliança que Deus fez através de Jesus é melhor do que o antigo, porque o antigo era temporário e o novo é eterna. A melhor sacerdote garante uma melhor aliança.

    É importante reconhecer que a Antiga Aliança não era ruim . Deus não fez o novo porque o antigo era ruim, mas porque era imperfeita e temporária. A aliança mosaica foi muito boa aliança, um dado por Deus, aliança que Deus ordenou que serviu o seu propósito para o tempo ele foi concebido para estar em vigor. Em muitos aspectos, a Antiga Aliança era bom em seu próprio direito. Foi bom quanto o produto da sabedoria de Deus e vontade justos. Ele serviu um propósito muito bom, pois ajudou a conter o pecado e promover a santidade. Ele também apontou para o Messias e ajudou a preparar o caminho para Ele. Até a vinda de Jesus Cristo, a aliança mosaica era exatamente a aliança que Israel deveria ter. A Nova Aliança é melhor simplesmente porque o velho estava incompleta. O Velho era bom; o novo é melhor .

    Uma ilustração bonita de garantir se encontra em Gênesis. Quando os filhos de Jacó estavam se preparando para ir para o Egito pela segunda vez para obter grãos para suas famílias famintas, Judah lembrou seu pai que o governante egípcio (que, desconhecido para eles, era José) disse-lhes que não podia esperar para obter mais alimentos, a menos eles trouxeram seu irmão mais novo, Benjamin, com eles para o Egito. Só depois de Judá nobremente se ofereceu para ser a segurança para Benjamin fez seu pai relutantemente concorda. "Eu mesmo serei fiador por ele; você pode deter-me responsável por ele Se eu não trazê-lo de volta para você e colocá-lo antes de você, então deixe-me culpado, antes de você para sempre." (Gn 43:9).

    Jesus é o mediador da Nova Aliança, e neste forneceu-nos a vida eterna. Mas ele faz mais do que mediar a aliança; Ele também garante. Ele tornou-se fiador por ele. Todas as promessas de Deus na Nova Aliança está garantido para nós pelo próprio Jesus. Ele garante que pagar todas as dívidas que os nossos pecados foram incorridos, ou nunca vai incorrer, contra nós.

    Eterno Salvador

    E os ex-padres, por um lado, existiam em maior número, porque pela morte foram impedidos de continuar, mas Ele, por outro lado, porque Ele permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Daí, também, Ele é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles. (7: 23-25)

    Os levitas sacerdotes tiveram que poderia ser chamado a desqualificação final para ministério permanente: a morte . Nenhum deles poderia servir indefinidamente. Cada morreu e teve que ser conseguido em ordem ao sacerdócio para continuar. Mais uma vez, os leitores judeus são lembrados das limitações da Antiga Aliança.

    Como se a imagem de que o sacerdócio levítico nunca seria capaz de levá-los à salvação, Deus deu a Israel uma demonstração dramática e significativa, registrada em Números 20:23-29. Quando Aaron, o primeiro sumo sacerdote e progenitor de todos os sacerdotes seguintes, estava prestes a morrer, Deus ordenou a Moisés que trazer Aaron e seu filho e sucessor, Eleazar, para o Monte Hor, em vista de todas as pessoas. Deus lembrou a Moisés que Aaron, como o próprio Moisés, não teria permissão para entrar na Terra Prometida. O doador humano da lei e do progenitor humano do sacerdócio que ambos morrem antes de Israel entraram na Terra Prometida. Altas vestes sacerdotais de Arão lhe tinham sido tirados e colocados em Eleazar. Depois Arão morreu, as pessoas choraram por trinta dias. A atenção do povo foi especialmente focado na morte de Aaron, como se Deus estivesse imprimindo-lhes o fato de que o sacerdócio que ele representava era um sacerdócio morrendo.

    Neste breve demonstração, juntamente com a própria morte de Moisés, pouco depois, duas coisas sobre a Antiga Aliança foram simbolizados: não era permanente, e não poderia trazer o povo para a Terra Prometida. Ele foi temporária e não pôde salvar. Nem a lei (representado por Moisés), nem os sacrifícios (representado por Aaron) poderia entregar desde o deserto do pecado e trazer para a terra de salvação.
    Jesus Cristo, por outro lado, porque Ele permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Jesus é o Sumo Sacerdote superior porque Ele não precisa de sucessor. Seu sacerdócio é permanente, eterno.

    Permanentemente ( aparabatos ) significa mais do que a permanência incidental, ou algo que simplesmente não vai ser alterado. Significa imutável, inalterável, inviolável, algo que não pode ser mudado. O sacerdócio de Jesus não só acontecerá a ser permanente. Ele não pode ser qualquer coisa, mas permanente. Não é capaz de qualquer coisa, mas a permanência. Por sua natureza, muito divino ele nunca pode concluir ou enfraquecer ou tornar-se ineficaz. Jesus Cristo tem um sacerdócio que é absolutamente incapaz de vir a ser alterados de forma alguma! Ele é o último sumo sacerdote. Nenhum outro nunca vai ser necessário.

    Daí, também, Ele é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles. (07:25)

    Aqui está um dos mais belos versos nas Escrituras. Como Jo 3:16, que contém toda a essência do evangelho. A salvação é o tema principal de toda a Bíblia. A salvação é o que o texto está em causa.

    O sacerdócio de Jesus não só é eterno e imutável, mas também é ilimitada no seu âmbito de aplicação. Ele salva para sempre ( panteles ). Embora o significado no contexto das 07:25 pode ser o de eterno, a idéia básica da palavra é que de completude ou perfeição. A tradução Rei Tiago ("até ao fim") é, portanto, precisa e significativa. Sacerdócio de Jesus é nenhuma medida a meio caminho, como eram os antigos sacrifícios que só simbolizados remoção do pecado. O símbolo foi importante para que a aliança. Foi dada por Deus e Ele exigido por Deus, mas ainda era apenas um símbolo. Mas Jesus Cristo é capaz de salvar tanto eterna e completamente.

    Podemos aprender algumas coisas sobre Deus da natureza. Paulo reconhece que Deus "eterno poder como a sua divindade", isto é, Sua grandeza e glória, são evidentes para qualquer pessoa a ver (Rom. 1: 18-20). Chamamos essa prova revelação natural. Mas é revelação limitada.As aves podem sugerir-nos a beleza de Deus, mas eles não cantam a canção de redenção. O oceano e suas ondas batendo pode sugerir a grandeza de Deus e Sua confiabilidade, mas eles não proclamar o evangelho. As estrelas declaram a glória de Deus, mas não o caminho para chegar a Ele. Revelação natural, como os sacrifícios do Antigo Testamento, é dado por Deus. É a natureza que Ele mesmo fez que proclama a Sua grandeza e glória. Mas só podemos aprender sobre a salvação da revelação especial, a partir de Sua Palavra escrita, a Bíblia. Quando as pessoas dizem que eles podem encontrar Deus na praia ou no campo de golfe ou no lago, é uma reivindicação muito superficial. Na natureza, não podemos, eventualmente, ver claramente o julgamento de Deus sobre o pecado ou a Sua bondade ou a Sua graça ou Sua redenção ou Seu Filho. Na natureza, não podemos ver a necessidade de salvação ou o caminho da salvação. Estes só são vistos com os olhos espirituais, através da revelação de Sua Palavra.

    Dentro das poucas palavras de He 7:25 podemos ver base da salvação, a sua natureza, o seu poder, seus objetos, e sua segurança.

    A base da salvação

    Por isso, é claro, se refere ao que acaba de ser dito, ou seja, que o sacerdócio de Jesus é permanente, eterno. Ele pode salvar para sempre, porque Ele existe e ministros para sempre. A base da salvação é eternidade divina de Jesus Cristo.

    O Power da Salvação

    O poder da salvação é ability— de Cristo Ele é capaz . Outros sacerdotes nunca foram capazes de salvar, nem mesmo parcialmente ou temporariamente. Os antigos sacrifícios parcial e temporariamente cobria o pecado, mas eles nem sequer parcial ou temporariamente remover o pecado. Não o fizeram em qualquer grau ou por qualquer período de tempo, trazer libertação do pecado. Mas Jesus Cristo é capaz, perfeitamente capaz.

    Um amigo meu tinha um menino que, com a idade de quatro anos, foi encontrado para ter leucemia. Um dos nossos próprios filhos tinha a mesma idade. Quando visitei o menino ferido no hospital, eu me senti particularmente com o coração partido e indefeso. Eu tinha o desejo mais forte para fazê-lo bem. Eu teria feito qualquer coisa ao meu alcance para trazer esse pequeno companheiro de volta à saúde perfeita. Eu estava completamente pronto, mas eu não era capaz de fazer. Eu não tenho o poder.
    Muitos, talvez a maioria, dos sacerdotes da Antiga Aliança estavam dispostos a purificar o povo do pecado; mas eles não podiam, não importa o quão fortemente assim o desejaram. Mas o nosso grande Sumo Sacerdote não só está disposto, ele também é capaz, absolutamente capaz.Louvado seja Deus por Cristo, que é capaz!

    Evangélicos são muitas vezes criticados por afirmar que Jesus Cristo é o único caminho para Deus. A razão pela qual nós fazemos esta reivindicação é que isto é o que a Bíblia ensina. Jesus mesmo disse: "Ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6).

    O Natureza da Salvação

    A natureza da salvação está trazendo homens perto de Deus. Ao entregar a partir de pecado, ele qualifica os crentes para vir a Deus. Libertação do pecado tem todos os três dos principais tempos verbais no passado, presente e futuro. No passado, nós ter sido libertado da culpa do pecado. No tempo presente, que são libertados do poder do pecado. No tempo futuro, nós será libertado da presença do pecado. Assim, podemos dizer, "Eu fui salvo", "Eu sou salvo" (ou "eu estou sendo salvos"), e "I será salvo." Todas essas afirmações são verdadeiras; todos são bíblicas. Juntos, eles representam a natureza plena, completa de nossa salvação.

    Os objetos da Salvação

    Os objetos da salvação eterna de Cristo, é claro, são aqueles que vêm a Ele para serem salvos, aqueles que se aproximam de Deus por meio dele . Não há restrições, mas isso, nenhuma outra qualificação, mas a fé no Filho de Deus. "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" (Jo 6:37). Não há outro caminho, mas Jesus, mas desta forma é aberto a toda pessoa que coloca a sua confiança nEle. O outro lado desta verdade é que Jesus pode salvar apenas aqueles que vêm a Ele com fé. Ele é capaz de salvar a todos, mas nem todos serão salvos, porque nem todos vão acreditar.

    Somos tentados a pensar que, quando nós apresentamos o evangelho, apresentou a verdade da salvação, que a nossa obrigação é longo. Mas deve haver uma resposta ao evangelho para que ela seja capaz de salvar. Os pais precisam continuamente para lembrar este fato ao ensinar seus filhos as coisas de Deus. Nós não podemos fazê-los acreditar ou fazê-los obedecer, mas a nossa responsabilidade não é mais até que tenhamos exortou-os tão fortemente como nós sabemos como confiar no Salvador de quem já ouviu falar.

    A Segurança da Salvação

    Ele vive sempre para interceder por nós. A segurança de nossa salvação é a intercessão perpétua de Jesus por nós. Não podemos mais manter-nos salvos do que podemos salvar a nós mesmos em primeiro lugar. Mas, assim como Jesus tem o poder de nos salvar, Ele tem poder para nos manter. Constantemente, eternamente, perpetuamente Jesus Cristo intercede por nós diante do Pai. Sempre que pecamos Ele diz ao Pai: "Ponha isso na minha conta. Meu sacrifício já pagou por isso." Através de Jesus Cristo, somos capazes de "ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" (Jd 1:24). Não havia pecado em Jesus para que Satanás poderia apelar.

    Jesus também é inocente, ou inofensivo. Pontos de santidade para com Deus, inocuidade para com os homens. Jesus ferido ninguém. Ele viveu para os outros. Ele andava sempre fazer o bem para os outros, incluindo aqueles que tinham feito, ou que Ele sabia que iria fazer, prejudicá-lo. Ele curou, mas ele nunca fez mal.

    Jesus foi imaculada, livre de qualquer defeito moral ou espiritual. Pense nisso. Por 33 anos Jesus Cristo estava no mundo, misturando-se continuamente com os pecadores e sendo tentado continuamente por Satanás. No entanto, Ele nunca contraiu a menos mancha de pecado, ou contaminação. Assim como os raios do sol pode brilhar na foulest lago estagnado e não perder seu brilho e pureza, por isso Jesus viveu a sua vida no mundo pecaminoso, contaminado sem perder o mínimo de Sua beleza e pureza. Mudou-se pelo mundo e permaneceu intocada por qualquer de seus defeitos. Ele entrou em contato mais direto e pessoal com Satanás, mas deixou como impecável como antes de se conhecerem. Nunca houve um padre que foi sem mácula, até Jesus.

    Jesus foi separado dos pecadores . Ele era de uma classe totalmente diferente. Obviamente, ele não estava separado dos pecadores, no sentido de nunca entrar em contato com eles ou misturando-se com eles. Seus pais, seus irmãos e irmãs, seus amigos, seus discípulos, todas as pessoas que encontrava-se pecador. No entanto, Ele comeu com eles, viajou com eles, trabalhei com eles, adorado com eles. Mas sua natureza era totalmente separado, totalmente diferente, a partir deles e da nossa. Para isso, é claro, nós damos a maior graças, pois de outro modo Ele não poderia ter sido nosso Salvador.

    Finalmente, Ele é exaltado acima dos céus . Ele é exaltado por causa de todas as outras coisas que acabamos de mencionar. Porque Ele é santo, inocente, imaculado, e separado dos pecadores, Ele é, portanto, exaltado.

    E por causa de todas essas cinco coisas, Ele não precisa oferecer sacrifícios por si mesmo, como os sumos sacerdotes . Impecabilidade não precisa de sacrifício. Jesus ofereceu apenas um sacrifício, e que não para si, mas para os outros. Ele fez isso uma vez. Um sacrifício perfeito por um sacerdote perfeito e foi feito-para todos os tempos.

    Todos os sacerdotes da Antiga Aliança, até mesmo os mais dedicados e espirituais deles, era fraco (v. 28). Mas Deus estabeleceu o sacerdócio de Jesus como eternamente forte assim como é eternamente santo e eternamente eficaz.

    Quando ele oficiou, o sumo sacerdote do Antigo Testamento usava uma estola sacerdotal, um investimento elaborada em que eram duas pedras de ônix, cada inscritos com os nomes de seis das tribos de Israel. Anexado ao éfode por correntes de ouro era um peitoral, na qual havia doze pedras preciosas mais representando as doze tribos. Portanto, sempre que ele entrou na presença de Deus, que ele carregava com ele todas as tribos de Israel. O sumo sacerdote simbolicamente levou os filhos de Israel a Deus em seu coração (seus afetos) e em seus ombros (sua força). Isso representou o que o sacerdócio era para ser: primeiro, um coração para as pessoas e, por outro, a força para trazê-los para Deus. Muitos destes sacerdotes, sem dúvida, tinha um coração para as pessoas. Mas nenhum deles foi capaz de trazer as pessoas para Deus. Eles não poderia mesmo pôr-se a Ele.
    O nosso Sumo Sacerdote não tem essa fraqueza. Ele carrega os nossos nomes em seu coração e em seus ombros. Mas Ele não precisa de estola sacerdotal ou peitoral como símbolos, pois Ele tem afeição verdadeira e verdadeira salvação. Ele perfeitamente nos ama e Ele pode perfeitamente nos salvar. Ele é capaz .


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Hebreus Capítulo 7 do versículo 1 até o 28

    Hebreus 7

    Um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque — He 7:1-28 menciona outras qualidades de Melquisedeque. O nome Melquisedeque significa literalmente Rei de Justiça. A palavra

    Salém significa paz; por isso era também Rei da Paz. Vimos que não tinha nem pai nem mãe nem genealogia alguma. Mas novamente o autor vai

    ao silêncio da Escritura. Não se nos diz quando começou

    Melquisedeque seu sacerdócio nem quando terminou, nem quando nasceu nem quando morreu. Por isso se deduz que Melquisedeque não tem princípio nem fim e que seu sacerdócio perdura para sempre jamais. Disto nós podemos reunir cinco grandes qualidades do sacerdócio de

    Melquisedeque.

    1. É um sacerdócio de justiça.
      1. É um sacerdócio de paz.
      2. É um sacerdócio de estirpe real, porque Melquisedeque era rei.
      3. É pessoal e não herdado, porque não tinha nem pai nem mãe nem genealogia.
      4. É eterno, porque não tem nem

        nascimento nem

        morte e seu sacerdócio não tem princípio nem fim.

    Estas são, portanto, as qualidades que diferenciam o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque do sacerdócio comum.

    1. Supondo que tudo isto seja verdade, como pode provar-se que o sacerdócio de Melquisedeque é superior e maior que o sacerdócio

    aarônico? Para provar isto o autor se apóia em dois pontos do que Gênesis relata sobre Melquisedeque. Em primeiro lugar diz-se ali que Abraão deu a Melquisedeque os dízimos de tudo. Agora também os sacerdotes requeriam dízimos. Mas há dois diferencia. Os sacerdotes

    recebiam o dízimo de seus irmãos, de seus correligionários judeus e isto como resultado de uma prescrição legal: e era-lhes dado esse direito. Mas Melquisedeque recebeu o dízimo de Abraão com quem não tinha

    nenhuma conexão racial e de fato foi o fundador da nação judia. Além disso, exigiu-lhe os dízimos não porque uma lei lhe desse o direito para isso, mas por um direito pessoal indisputável. Ele não precisava de uma

    lei que lhe autorizasse a pedir dízimos: ele tinha direito. Por certo que isto o coloca acima do sacerdócio comum. Em segundo lugar, diz-se que Melquisedeque abençoou a Abraão. Agora, é sempre o superior quem

    abençoa o inferior: portanto Melquisedeque era superior a Abraão que foi o fundador da raça judia e o único destinatário das promessas de Deus. Isto efetivamente dá a Melquisedeque um lugar insuperável.

    A. B. Bruce sintetiza desta maneira os pontos nos quais Melquisedeque é superior ao sacerdócio ordinário levítico.

    1. Recebeu os dízimos de Abraão e portanto era superior a Abraão. Abraão foi um dos patriarcas; os patriarcas são superiores a seus

    descendentes; portanto Melquisedeque é maior que os descendentes de Abraão. Os sacerdotes comuns são descendentes de Abraão; portanto Melquisedeque é maior que eles.

    1. Melquisedeque é maior que os filhos de Levi porque estes podem exigir dízimos por uma prescrição legal; mas ele o fez como um direito que possuía pessoalmente e que ninguém lhe concedeu.

    1. Os levitas recebiam dízimos como homens mortais; Melquisedeque os recebeu como alguém que vive para sempre (He 7:8)
    2. De fato pode-se dizer que Levi, a quem os israelitas pagavam o dízimo, tinha pago o dízimo a Melquisedeque, porque aquele era neto de

    Abraão e portanto estava no corpo de Abraão quando este pagou os dízimos.

    Por todas estas razões Melquisedeque era superior ao sacerdócio

    levítico.

    1. De He 7:11 daí em diante o escritor prossegue mostrando

    em que radica a superioridade do novo sacerdócio.

    1. O própria fato da promessa de um novo sacerdócio (He 7:11) mostra que o sacerdócio antigo era inadequado. Se o sacerdócio antigo tivesse completado a função de levar aos homens à presença de Deus então não se teria requerido mais um sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. E além disso, a introdução de um novo sacerdócio é algo revolucionário. De acordo com a Lei todos os sacerdotes deviam pertencer à tribo de Levi; mas Jesus era da tribo do Judá. Isto mostra que todo o sistema antigo está superado. A Lei fica anulada. Veio algo superior à Lei. Agora a Lei é uma letra morta.
      1. O novo sacerdócio é para sempre (Hebreus 7:15-19). Sob o sistema antigo os sacerdotes morriam; não havia permanência; mas agora veio um sacerdote que vive para sempre.
      2. O novo sacerdócio foi introduziu por um juramento de Deus. O

    Sl 110:4 diz: “O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”. É obvio, Deus não jura levianamente. Nunca introduziu desta maneira o sacerdócio comum. Isto é algo novo.

    1. O novo sacerdote não oferece sacrifícios por si mesmo (He 7:27). O sacerdote ordinário teve sempre que oferecer sacrifícios por seu

    próprio pecado antes de poder fazê-lo pelos pecados do povo. Mas Jesus

    Cristo, o novo sumo sacerdote, não tem pecado e não necessita sacrifício por si mesmo.

    1. O novo sacerdote não precisa repetir ininterruptamente os sacrifícios (He 7:27). Oferece um sacrifício perfeito que nunca

    precisa repetir-se porque abriu para sempre o caminho à presença de Deus.

    Agora resumamos da maneira mais direta as idéias que rondavam na mente do autor quando pensou em Jesus em termos de sumo

    sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Para que resulte claro chamamos a atenção sobre os pensamentos mais importantes sem nos deter em suas derivações.

    1. Jesus é o sumo sacerdote cujo sacerdócio não depende de alguma genealogia, mas sim de si mesmo e só de si.
      1. Jesus é o sumo sacerdote que vive para sempre; nunca morre.
        1. Jesus é o sumo sacerdote sem pecado e que portanto nunca precisa oferecer sacrifício algum por seu próprio pecado.


    4) Jesus é o sumo sacerdote que ao oferecer-se a si mesmo fez o

    sacrifício perfeito. Já não se requer que todos os dias sejam feitos sacrifícios. O sacrifício que abre o caminho a Deus foi feito uma vez para sempre.

    A função do sacerdote é abrir as portas de acesso a Deus; Jesus o fez de uma vez para sempre realizando definitivamente o que o sacerdócio comum e terreno jamais pôde fazer.

    Desta maneira vemos quais eram as idéias gerais na mente do autor de Hebreus quando pensava de Jesus como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Agora nos voltaremos para esta passagem em seus detalhes para estudá-la em seções mas retendo sempre em nossas mentes esta concepção geral.

    O REI E O SACERDOTE VERDADEIROS

    Hebreus 7:1-3

    Como vimos, as duas passagens nas quais o escritor de Hebreus funda seu argumento são o Sl 110:4 e Gênesis 14:17-20. No antigo

    relato de Gênesis, Melquisedeque é uma figura estranha e quase misteriosa. Chega do céu; nada se diz de sua vida, nascimento, morte e ascendência. Simplesmente chega. Dá a Abraão pão e vinho, o que para

    nós — que lemos a passagem à luz do já conhecido — tem uma ressonância muito sacramental. Abençoa a Abraão para logo desaparecer do estrado da história com a mesma inexplicável rapidez com que

    chegou. Não é muito estranho que no mistério deste relato o autor de Hebreus achasse um tipo, um prognóstico e um símbolo de Cristo.

    Melquisedeque é por seu nome Rei de Justiça; por seu domínio Rei de Paz. Esta ordem é ao mesmo tempo significativa e necessária. A

    justiça deve preceder sempre à paz. Sem justiça não pode existir a paz. Como Paulo diz em Rm 5:1: "Justificados pois pela fé, temos paz para com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". E como de novo

    diz em Rm 14:17: "O reino de Deus é... justiça, paz e alegria". A ordem é sempre a mesma: em primeiro lugar a justiça e logo a paz.

    Bem pode dizer-se que toda a vida é uma busca da paz, mas

    também pode dizer-se que os homens persistem em buscar a paz de uma maneira equivocada.

    1. Os homens buscam a paz escapando. Mas o problema com o

    escape é que sempre faz-se necessário o retorno.

    A. J. Gossip traz a descrição de uma mulher abandonada que vivia descuidadamente numa água-furtada. Era preguiçosa, desordenada e

    suja. Uma tarde sai de sua casa e vai ao cinematógrafo. Por uma ou duas horas escapa rumo ao encanto e o luxo do mundo do filme; mas logo tem que retornar. O escape está bem, mas o retorno é inevitável.

    W. M. MacGregor conta de uma anciã que vivia num bairro

    miserável de Edimburgo. Cada tanto se desgostava com os arredores nos

    quais vivia e fazia uma excursão por seus amigos para obter alguns dólares. Com este dinheiro se embriagava irremediavelmente. Quando a reprovavam, respondia: "Reprovam-me a oportunidade de poder sair fora do bairro com um sorvo de uísque?" Era um escape ...mas tinha que retornar. Sempre é possível encontrar certo tipo de paz pelo caminho do escape. Mas nunca se trata de uma paz perdurável.

    O Dr. Johnson insistia em que o homem deveria ter um hobby, como a química ou algo pelo estilo, porque, segundo ele, é necessário ter

    tantos refúgios na mente quanto possível. Mas até ali é necessário o retorno. O escape não é algo equivocado; algumas vezes é necessário para preservar a saúde e o bem-estar. Mas é sempre um paliativo e

    jamais uma cura.

    1. Existe a paz da evasão. Muitos buscam a paz recusando-se a enfrentar seus problemas. Postergam o encará-los, lançam-nos ao mais

    recôndito de suas mentes e tentam baixar a cortina sobre eles. Digamos duas coisas com relação a isto. Em primeiro lugar ninguém soluciona jamais um problema recusando encará-lo. Apesar da constante evasão o

    problema sempre estará ali. E os problemas são como as enfermidades; quanto mais recusamos encará-los, piores se tornam. Por este caminho chegaremos a um ponto em que a enfermidade se tornará incurável e o

    problema insolúvel. O segundo até pode ser mais sério. A psicologia nos diz que uma parte da mente jamais se detém no processo de pensar. Conscientemente podemos fugir de um problema mas nosso inconsciente o segue esquadrinhando. É como uma bala escondida no corpo que pode

    arruinar uma vida. Longe de brindar a paz neste mundo a evasão é o que mais pode destruí-la.

    1. Existe o caminho da transação. É possível chegar a certo tipo de

    paz com transações. De fato trata-se de um dos métodos mais comuns no mundo. Podemos buscar a paz suavizando certo princípio ou por um acordo difícil entre duas partes que não ficam plenamente satisfeitas.

    Kermit Eby diz: "Podemos transigir por um tempo suficientemente longo mas chegará um dia em que devamos nos pôr de pé para prestar

    contas se desejamos dormir tranqüilos. A transação significa deixar sem resolver

    os extremos soltos das coisas. A transação, pois, inevitavelmente significa tensão ainda que se trate de uma tensão mais ou menos oculta. A tensão significa inevitavelmente uma preocupação que corrói. A transação é, portanto, inimiga da paz.

    1. Existe o caminho da retidão. Isto se pode expressar também de outra maneira: é o caminho da vontade de Deus. Para ninguém há paz enquanto não diga: "Faça-se a tua vontade". Mas uma vez que se diga

    isso, a paz invade a alma. Isto aconteceu até ao próprio Jesus quando foi ao jardim do Getsêmani com sua alma sob tensão, uma tensão tal que lhe fez suar sangue. Mas ali aceitou a vontade de Deus e saiu convertido

    num homem em paz. Tomar o caminho da retidão, aceitar a vontade de Deus significa remover a raiz do que se opõe à paz. É o único caminho que subtração para com uma paz perdurável.

    O autor de Hebreus multiplica as palavras para mostrar que Melquisedeque não tem descendência. Age desta maneira para pôr em contraste o novo sacerdócio de Jesus Cristo com o antigo sacerdócio

    aarônico. Um sacerdote judeu não podia ser sacerdote se não demonstrava sua descendência ininterrupta desde Arão; e se um homem podia estabelecer tal descendência nada podia impedi-lo de ser

    sacerdote. Quando um sacerdote se casava, sua esposa, se era filha de sacerdote devia exibir uma árvore genealógica de quatro gerações; se não era filha de um sacerdote, devia apresentar sua árvore genealógica até cinco gerações anteriores. O caso estranho e quase incrível é que todo

    o sacerdócio judeu estava baseado sobre a genealogia. As qualidades pessoais não entravam de maneira nenhuma em conta. Mas Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote não por causa do que tenha herdado, mas sim

    por causa do que é. Seu sacerdócio está em si mesmo.

    Como dissemos, o autor acumula palavras para sublinhar isto; algumas chamam a atenção. Diz que Jesus era sem genealogia. A palavra

    grega é agenealogetos; uma palavra que, até onde sabemos, nenhum escritor grego tinha usado antes. Bem pode ser que o autor a inventasse

    em seu afã de sublinhar o fato de que o poder de Jesus não dependia de sua genealogia. Muito provavelmente é uma palavra nova para descrever um fato novo. Diz que Melquisedeque era sem pai e sem mãe. As palavras

    usadas são apator e ametor que também são muito interessantes.

    No grego corrente têm certo uso. Ordinariamente descrevem os meninos abandonados e errantes e pessoas de baixa extração. Desprezava-se com menosprezo o homem que não tinha antepassados. Mas ainda mais. A palavra apator, sem pai, tem um uso técnico legal no grego dos papiros contemporâneos. Era usado nos documentos legais especialmente nas certidãos de nascimento com o sentido de pai desconhecido e, portanto, ilegítimo.

    Assim, por exemplo, há um papiro que fala de: "Jairemón, apator, pai desconhecido cuja mãe é Thases". É assombroso que o autor de Hebreus adote palavras como estas para sublinhar seu pensamento. Os escritores cristãos têm uma estranha maneira de redimir as palavras assim como de redimir homens e mulheres. Nenhuma frase parecia muito forte ao autor para insistir no fato que a autoridade de Jesus estava em si mesmo e não provinha de nenhum homem.

    A GRANDEZA DE MELQUISEDEQUE

    Hebreus 7:4-10

    O autor de Hebreus aqui se preocupa em provar a superioridade do sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque sobre o sacerdócio

    comum. Espraia-se sobre a questão dos dízimos porque Abraão tinha pago um dízimo a Melquisedeque, a décima parte do despojo de sua vitória. A Lei sobre os dízimos está estabelecida em Números 18:20-21.

    Ali diz a Arão que os levitas não terão território geográfico destinado a eles na terra prometida mas receberão a décima parte de tudo pelos serviços que prestarem no tabernáculo:

    “Disse também o SENHOR a Arão: Na sua terra, herança nenhuma terás e, no meio deles, nenhuma porção terás. Eu sou a tua porção e a tua

    herança no meio dos filhos de Israel. Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação.”

    Assim, pois, a Lei dava aos levita o direito de receber dízimos, a décima parte do produto de todos os seus irmãos israelitas. De modo que agora o autor estabelece por uma série de contrastes a superioridade de Melquisedeque sobre os sacerdotes levíticos. Faz cinco diferenças.

    1. Os levitas recebem dízimo do povo e este é um direito que só eles desfrutam. Melquisedeque recebeu dízimos de Abraão não sendo membro da tribo de Levi. Agora, poderia-se argüir que isto coloca a

    Melquisedeque no nível dos levitas mas que não prova sua superioridade sobre estes. Por isso nosso autor adiciona outros quatro pontos.

    1. Os levitas recebiam dízimo de seus irmãos israelitas mas

    Melquisedeque não era israelita, mas sim estrangeiro. Além disso, não recebeu dízimos de um israelita qualquer mas sim nada menos que de uma pessoa como Abraão, o fundador da nação.

    1. Devia-se a uma ordem legal que os levitas possuíssem o direito de exigir dízimos; mas Melquisedeque os recebeu em razão do que era pessoalmente e não por determinação da Lei. Possuía tal grandeza

    essencial e pessoal que não precisava de um mandato legal que o autorizasse a recebê-los.

    1. Os levitas recebiam dízimos como mortais; Melquisedeque vive para sempre.
    2. Finalmente o autor elabora um argumento estranho e curioso por aquele que se desculpa de antemão. Levi era descendente direto de Abraão e o único autorizado legalmente a receber dízimos. Agora, se

    Levi era descendente direto de Abraão significa que estava já no corpo de Abraão. Foi este aquele que engendrou a Isaque, Isaque a Jacó e Jacó a Levi. Portanto pode argumentar-se que nesse tempo Levi estava

    potencialmente no corpo de Abraão. Em conseqüência, quando Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque, também o pagou Levi porque estava

    incluído no corpo de Abraão. Desta maneira Levi — o único autorizado a receber dízimos — de fato pagou o dízimo a Melquisedeque, o que constitui a prova final de que Melquisedeque era superior a Levi. Trata— se de uma argumentação em extremo inusitada. Como argumentação rabínica era sem dúvida suficientemente convincente para aqueles aos quais se destinava, apesar do fantástica que nos pareça .

    Mas, por estranho que pareça, este argumento encerra uma grande verdade: o que um homem faz repercute em seus descendentes. Se um

    homem cometer algum pecado pode transmitir a seus descendentes já seja a tendência ao mesmo, já seja alguma tara física real ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Se um homem viver uma vida proba e sadia

    transmite aos que o seguem um rico patrimônio. Levi, segundo a argumentação do escritor de Hebreus, estava afetado pelo que Abraão tinha feito. Dentro da fantasia da argumentação rabínica, fica em pé a

    verdade de que ninguém vive para si, mas sim transmite algo de si aos que o seguem.

    O NOVO SACERDOTE E O NOVO CAMINHO

    Hebreus 7:11-20

    Ao ler esta passagem lembremos a idéia básica de religião sempre

    presente na mente do autor de Hebreus. Para ele a religião é o acesso à presença de Deus; é o que nos permite chegar a Deus como amigos, sem que nada se interponha. Esta era a comunidade que a antiga religião judia queria levar a efeito. E para isso tinha dois caminhos. Em primeiro lugar estava em seu desígnio realizar isto mediante a obediência à Lei; que o homem obedeça à Lei e se faça assim amigo de Deus; que seja sempre obediente aos mandamentos de Deus e assim tenha sempre direito ao acesso a Deus.

    Mas, em segundo lugar, reconhecia-se que tal obediência perfeita estava fora das possibilidades do homem, daí que se introduziu todo o

    sistema sacrificial. Quando um homem era culpado de ter quebrantado a

    Lei oferecia o sacrifício requerido e assim supunha-se corrigida a transgressão pelo sacrifício. Isto é o que o autor de Hebreus pensa ao dizer que o povo se tornou um povo da Lei sobre a base do sacerdócio levítico. Sem os sacrifícios levíticos para expiar as transgressões da Lei, esta teria sido completamente impossível.

    Mas o sistema de sacrifícios levíticos se mostrou ineficaz para restaurar a comunidade perdida entre Deus e o homem. De fato não restabeleceu o perdido acesso a Deus. De modo que se requeria um novo

    sacerdócio: o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. Agora diz que este sacerdócio difere do antigo porque não depende de mandatos meramente humanos — carnal é a palavra grega — mas sim do poder de

    uma vida que é indestrutível. Cada prescrição particular que estabelecia o antigo sacerdócio tinha que ver com o corpo físico do sacerdote. Para ser sacerdote devia-se ser descendente direto de Arão, provir fisicamente

    dele. Mesmo assim, havia cento e quarenta e duas taras físicas que podiam desqualificá-lo; algumas delas se detalham em Lv 21:16-

    1. Estas desqualificações são puramente físicas.

    A cerimônia de ordenação é esboçada em Levítico 8.

    1. O banho em água por aquele que o candidato podia considerar— se ritualmente limpo.
      1. Os quatro ornamentos sacerdotais: os calções curtos de linho, a vestimenta longa também de linho e malha numa só peça; o cinto em torno do peito e o gorro ou turbante.
      2. A unção com azeite.
      3. O candidato era tocado no extremo da orelha direita, no polegar direito e no dedo gordo do pé direito com o sangue de certos sacrifícios.

    Cada detalhe particular da cerimônia era algo físico que afetava o corpo do sacerdote. Uma vez ordenado devia observar determinadas abluções com água e unções com azeite e cortar o cabelo de uma

    determinada maneira. Todo o programa era puramente físico. Do princípio ao fim o sacerdócio judeu dependia do físico. O caráter, a

    capacidade e a personalidade nada tinham que ver em tudo isto. Mas o novo sacerdócio depende de uma vida que é indestrutível. O sacerdócio de

    Cristo não depende do físico, mas sim de seu caráter, sua personalidade, seu ser, pelo que era em si mesmo. E aqui há algo revolucionário: daí em diante já não são as cerimônias externas e as observâncias as que fazem o sacerdote mas sim a dignidade interna. Mas além disto há outra grande mudança que tem derivações fundamentais. A Lei tinha estabelecido que todos os sacerdotes deviam pertencer à tribo de Levi; ser descendentes de Arão. Mas Jesus pertencia à tribo do Judá. Por esta razão o próprio feito de ser Ele o sacerdote supremo significa que a Lei fica ab-rogada e anulada. A palavra usada para ab-rogar é athetesis, terminou usual para anular um tratado, ab-rogar uma promessa, riscar o nome de alguém de um registro, tornar inoperante uma lei ou prescrição. Todos os atavios da Lei sacrificial e cerimonial foram anulados no sacerdócio de Jesus.

    Finalmente Jesus pode realizar o que nunca pôde realizar o sacerdócio antigo: nos dar acesso a Deus.

    Como realiza isto? O que é que priva o homem do acesso a Deus? O que é que levanta as barreiras?

    1. O temor. Enquanto o homem tenha medo de Deus jamais poderá sentir-se à vontade com Ele. Jesus veio para mostrar aos homens a ternura infinita do amor de um Deus cujo nome é Pai — e desaparece o tremendo medo. Agora sabemos que a única coisa que Deus quer é que

    voltemos ao lar não para sermos castigados, senão para sermos acolhidos entre seus braços.

    1. O pecado. Mas Jesus em sua cruz levou a cabo o sacrifício

    perfeito que expia o pecado. O temor desaparece e o pecado é vencido: assim fica aberto o caminho a Deus.

    O SACERDÓCIO MAIOR

    Hebreus 7:21-25

    O autor de Hebreus segue acumulando provas de que o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque — o sacerdócio de Jesus — é

    superior ao antigo sacerdócio levítico. Aqui adianta duas provas.

    Em primeiro lugar, sublinha o fato de que a instituição do sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque foi confirmada por um

    juramento de Deus enquanto não foi assim com o sacerdócio comum. Faz referência ao Sl 110:4: “O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”.

    Agora, a própria idéia de que Deus jure causa surpresa. Filo o viu faz tempo. Assinalou que a única razão para jurar é a falta de credibilidade da simples palavra humana: o juramento quer ser garantia da veracidade da palavra. Deus jamais necessita deste recurso porque é

    impossível que sua palavra careça de credibilidade. Portanto, se Deus alguma vez confirmou uma afirmação com um juramento deveu tratar-se de algo de importância única e extraordinária. Algo que Deus confirma

    com um juramento deve ser tão absolutamente imutável que se acha entretecido na própria fibra do universo e deve permanecer para sempre.

    Assim, pois, é possível que o sacerdócio comum possa desaparecer,

    mas o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque não pode desaparecer; o sacerdócio de Jesus Cristo jamais passará, porque Deus não somente o instituiu, mas também recorreu ao meio assombroso e único de confirmá-lo mediante um juramento. Porque seu sacerdócio foi confirmado por um juramento, Jesus é o fiador de uma melhor aliança. Lembremos agora a função do sacerdócio e de toda religião, de abrir o caminho de acesso a Deus, de capacitar o homem a desfrutar de íntima amizade com Deus.

    Agora nos encontramos aqui com o termo aliança. Logo teremos a oportunidade de examinar esta palavra mais atentamente e em detalhe.

    No momento basta dizer que uma aliança é essencialmente um acordo

    entre dois; um acordo porque se uma parte atacar certas empresas a outra responderá de uma maneira determinada. Havia uma antiga aliança, um antigo acordo entre Israel e Deus. Esse acordo consistia em que se os israelitas obedeciam fielmente a lei de Deus, o caminho de acesso à sua amizade estaria sempre aberto. Em Êxodo 24:1-8 vemos a nação entrando nesta aliança. Ali Moisés toma o livro da Lei e o lê ao povo que responde: “Tudo o que falou o SENHOR faremos e obedeceremos.” (Ex 24:7). Isto significa que a antiga aliança estava baseada na obediência à Lei e que só podia manter-se enquanto os sacerdotes continuassem oferecendo sacrifícios por cada transgressão da Lei. Mas Jesus é o fiador de uma melhor aliança. Jesus é o fiador de um novo tipo de acordo, um novo tipo de relação entre o homem e Deus.

    Onde está a diferença? Onde está a relação nova e melhor da nova aliança? A diferença consiste no seguinte: a antiga aliança se baseava na

    Lei, na justiça e na obediência; a nova aliança se baseia inteiramente no amor e no sacrifício perfeito de Jesus Cristo. Sob a antiga aliança o acesso a Deus dependia da obediência do homem; sob a nova, do amor

    acolhedor de Deus. A antiga aliança se baseava na realização do homem; a nova se baseia no amor de Deus.

    E o que quer dizer o autor de Hebreus quando diz que Jesus é o

    fiador da antiga aliança? A palavra que aqui se usa para fiador é eggyos, que reveste um interesse particular. Eggyos era aquele que dava segurança, aquele que era fiador, aquele que se tornava fiador. Usa-se por exemplo de uma pessoa que serve de fiador a outra num empréstimo bancário.

    Usa-se de quem paga uma fiança por um prisioneiro, garantindo que o prisioneiro comparecerá perante o tribunal. O eggyos é aquele que garante que algo se pagará, se chegará a produzir, que certa empresa com toda segurança será atendida. Assim, pois, o que quer dizer o autor de Hebreus é isto.

    Alguém pode dizer: "Como saber que a antiga aliança, o antigo acordo entre Deus e o homem, já não tem vigência? Como saber que o

    acesso a Deus, a amizade com Ele, não dependem agora do cumprimento

    obediente do homem mas sim exclusivamente do amor acolhedor de Deus?" A resposta é: "Jesus Cristo garante que é assim: Ele é o fiador do amor de Deus, o fiador que promete que o amor de Deus continuará contanto que tomemos a sério sua palavra." Para dizê-lo de uma maneira mais simples: devemos crer que quando olhamos a Jesus em todo seu amor, misericórdia e bondade, estamos vendo como é Deus.

    Mas o autor introduz agora uma segunda prova da superioridade do novo sacerdócio, o sacerdócio de Jesus. O antigo sacerdócio não era

    permanente. A morte sobrevinha e os que eram sacerdotes deviam ser substituídos. Ninguém da antiga ordem sacerdotal perdurava para sempre. Mas o sacerdócio de Jesus é para sempre jamais. Agora, o que

    interessa nesta passagem são os matizes e implicações das palavras quase intraduzíveis que usa o autor de Hebreus. O sacerdócio de Jesus é um sacerdócio imutável. A palavra que usa aqui é aparabatos, uma

    palavra de uso legal: significa inviolável. Um juiz estabelece que sua decisão deve permanecer aparabatos, inalterável, intransferível. Descreve algo que pertence a uma pessoa e que não pode ser transferido

    a outra. Galeno, o escritor médico, usa-a para descrever uma lei científica absoluta que jamais pode ser violada e sobre cujos princípios está construído o próprio universo e os que lhe dão consistência.

    Assim, pois, o autor de Hebreus diz que o sacerdócio de Jesus — o poder de dar aos homens o acesso a Deus e de capacitá-los para chegar a ser seus amigos — é algo que nunca lhe pode tirar, que nenhum outro pode jamais possuir, algo tão perdurável como as leis que mantêm unido

    1. universo. Jesus jamais pode ser ultrapassado; nunca pode haver substituto algum dele. Ele é e será sempre o único caminho a Deus. Mas o autor faz outra afirmação maravilhosa sobre Jesus: permanece para

    sempre.

    O verbo usado, paramenein, tem dois matizes característicos. Em primeiro lugar significa permanecer em função. Ninguém pode tirar de

    Jesus seu função; pela eternidade é aquele que introduz os homens perante Deus. Em segundo lugar significa permanecer na condição de

    servo, permanecer com alguém de tal maneira que se continue sempre lhe prestando serviços.

    Gregório Nacianceno estabelece em seu testamento que suas filhas

    permaneçam (paramenein) com sua mãe enquanto está viva; têm que estar com ela para brindar-lhe ajuda e sustento. Os papiros falam de uma

    moça que devia permanecer (paramenein) na atenção de um negócio durante três anos com a finalidade de pagar com seu trabalho uma dívida: tinha que permanecer e servir.

    Existe um contrato em papiro que estipula que um jovem contratado como aprendiz deverá permanecer (paramenein) com seu amo tantos dias extras quantos faltou à sua obrigação: terá que permanecer para

    completar seu serviço. Assim, pois, quando o autor de Hebreus diz que Jesus permanece para sempre, nesta frase está incluído o pensamento surpreendente de que Jesus permanece para sempre a serviço dos

    homens. Na eternidade, como foi no tempo, Jesus existe para sempre como aquele que permanece a serviço da humanidade. Esta é a razão por que é o Salvador perfeito. Na Terra serviu aos homens, deu sua vida por eles; nos céus está ainda para interceder por eles. Na Terra viveu e morreu pelos homens; nos céus vive para defender sua causa. É sacerdote para sempre e aquele que para sempre abre a porta da amizade

    de Deus; aquele que está para sempre jamais a serviço da humanidade.

    O SUMO SACERDOTE QUE NECESSITAMOS

    Hebreus 7:26-28

    O autor abunda ainda no pensamento de Jesus como sacerdote. Começa esta passagem usando uma série de grandes palavras e frases

    para descrever a Jesus.

    1. Jesus é santo. Usa a palavra hosios que no Novo Testamento aplica a Jesus em At 2:27 e At 13:35 e ao Senhor em Ap 15:4 e Ap 16:5. Usa-se do bispo cristão em Fm 1:1. Aplica-se às mãos que o

    homem deve apresentar a Deus em oração emfI Timóteo He 2:18. Atrás

    deste termo esconde-se sempre uma idéia particular. Descreve ao homem que fiel e meticulosamente realiza sempre sua obrigação para com Deus; o homem não tanto como aparece perante seus semelhantes mas sim como aparece perante Deus. Hosios é o termo que expressa a maior das bondades: a que é pura à vista de Deus.

    1. Jesus é inocente. Em grego usa-se o adjetivo akakos. Kakia é a palavra grega para mal; o termo descreve ao homem limpo de todo mal e cheio de todo bem; o homem em sua influência sobre seus semelhantes.

    Sir Walter Scott reclamava para si mesmo como escritor o não ter jamais corrompido a moral do homem ou minado sua fé. O homem akakos é aquele que está tão purificado que sua presença serve de anti-

    séptico e que em seu coração não abriga mais que a amante bondade de Deus.

    1. Jesus é sem mancha. A palavra grega amiantos descreve o

    homem que está absolutamente livre de qualquer mancha ou contaminação que pudesse incapacitá-lo para apresentar-se perante Deus. A vítima impura não pode ser oferecida a Deus; o homem desonrado não pode aproximar-se a Ele. Mas aquele que é amiantos está capacitado para entrar na presença de Deus.

    1. Jesus é afastado dos pecadores. Esta frase deve ser entendida em seu significado próprio. Não se diz que Jesus não foi realmente

    homem; de maneira nenhuma trata-se de privar Jesus de sua humanidade plena. Jesus estava afastado dos pecadores porque apesar de ser inteiramente homem e de confrontar todas as tentações humanas, jamais

    caiu em tentação alguma, mas ao contrario, superou-as e saiu delas sem pecado. A diferença entre Ele e outros homens não está em que não fora inteiramente humano, mas no fato de que Ele era a verdadeira

    humanidade no sentido mais alto e sublime, o homem sem pecado.

    1. Finalmente diz que Jesus foi feito mais sublime que os céus. Nesta frase pensa na ascensão e exaltação de Jesus. Se a última frase

    sublinha a perfeição da humanidade de Jesus esta sublinha a perfeição de

    sua divindade. Aquele que era homem entre os homens é também aquele que foi exaltado à mão direita de Deus.

    O autor ainda introduz aqui outro aspecto pelo qual o sacerdócio de Jesus Cristo era muito superior ao levítico. Antes que o sumo sacerdote

    pudesse oferecer sacrifícios pelos pecados do povo devia fazê-lo primeiro por seus próprios pecados porque era um homem pecador. O autor pensa particularmente no dia da expiação. Este era um dia solene em que se fazia a expiação por todos os pecados do povo, o dia em que o

    sumo sacerdote desempenhava sua função suprema. Ordinariamente era o único dia do ano em que pessoalmente oferecia sacrifícios. Outros dias os sacrifícios estavam em mãos dos sacerdotes subordinados, mas no dia

    da expiação oficiava o próprio sumo sacerdote.

    Agora, o primeiro ato no ritual desse dia era um sacrifício pelos pecados do próprio sumo sacerdote. Lavava as mãos e os pés; depunha

    suas vestimentas suntuosas; revestia-se de imaculado linho branco; era— lhe trazido um novilho que tinha adquirido com seu próprio dinheiro e ele colocava as mãos sobre a cabeça para transferir ao animal seus

    próprios pecados, fazendo a confissão: "Oh meu Senhor e meu Deus!, cometi iniqüidade; transpassei a Lei, pequei; eu e a minha casa. Oh Senhor!, vou a ti, cobre os pecados e as transgressões que cometi, as

    transgressões e os pecados em tua presença tanto de minha parte como de minha casa."

    O maior de todos os sacrifícios levíticos começava com um sacrifício pelo pecado do próprio sumo sacerdote. Este é um sacrifício

    que Jesus jamais precisou fazer porque Ele não tinha pecado. O sumo sacerdote levítico era um homem pecador que oferecia o sacrifício de animais por outros pecadores; Jesus era o filho de Deus, sem pecado, que

    se oferecia a si mesmo pelo pecado de todos os homens. O sumo sacerdócio levítico tinha sido estabelecido pela Lei, mas o próprio juramento de Deus tinha dado a Jesus seu cargo. E porque era o que era

    1. o Filho de Deus sem pecado — estava em perfeitas condições para seu ofício, como nenhum sumo sacerdote humano poderia jamais estar.

    E agora o autor faz o que costuma fazer com freqüência nesta carta. Dá um sinal para indicar a direção que empreenderá. Diz de Jesus que se ofereceu a si mesmo. Para um sacrifício era preciso duas coisas. O sacerdote que oferecesse o sacrifício e o próprio sacrifício. Com uma longa e intrincada argumentação, o autor demonstrou que Jesus é o perfeito sumo sacerdote; agora se encaminha para outro pensamento: Jesus não só é o perfeito sumo sacerdote mas também a perfeita oferta. O autor vai continuar mostrando que só Jesus pode abrir o caminho para Deus porque é o perfeito sumo sacerdote e ofereceu um sacrifício perfeito: justamente o sacrifício de si mesmo.

    Nesta argumentação há muito que para nós é difícil de entender. Fala-se e se pensa em termos de ritos e cerimônias já esquecidos há

    muito tempo; mas há algo eterno que permanece. O homem busca a presença de Deus; seu pecado erigiu uma barreira entre ele e Deus; o

    homem não tem descanso até descansar em Deus; e só Jesus é o sacerdote que pode oferecer a única oferta capaz de abrir de novo aos homens o caminho a Deus.


    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Manifesto

    manifesto adj. Claro, evidente, público, notório. S. .M 1. Declaração pública de uma corrente literária, de um partido religioso etc. 2. Documento escrito que expõe uma declaração.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Melquisedeque

    -

    Rei de Salém, e sacerdote do Altíssimo Deus, que encontrou Abraão, quando este voltava da carnificina de Quedor-laomer: apresentou pão e vinho, abençoou aquele patriarca, e recebeu dele os dízimos (Gn 14:17-20). Num dos salmos messiânicos (Sl 110:4), Jesus é descrito como sacerdote para sempre ‘segundo a ordem de Melquisedeque’. Este ponto é tratado muito amplamente em Hb 5:6-7, onde a relação entre Melquisedeque e Cristo, como tipo e antítipo, está nestas particularidades: cada um deles é sacerdote,
    (1). não segundo a ordem levítica –
    (2). tem superioridade sobre Abraão –
    (3). não se conhecendo o seu princípio e o seu fim –
    (4). e não só é sacerdote, mas também rei de paz e de justiça.

    Em hebraico, seu nome significa “rei de justiça” ou “meu rei é justo”; no texto grego do Novo Testamento, foi apenas transliterado. Este vocábulo aparece numa seção histórica (Gn 14), num texto poético (Sl
    110) e na parte doutrinária de uma epístola do Novo Testamento (Hb 5:7). A primeira menção deste termo está datada em aproximadamente dois milênios antes de Cristo, a segunda em aproximadamente um milênio e a terceira na segunda metade do século I depois do nascimento de Cristo (Gn 14:18; Sl 104:4; Hb 5:6-10; Hb 6:20;7:1-11,15,17).

    Abraão e Melquisedeque (Gn 14:17-20)

    Quedorlaomer, rei de Elão (moderno Irã), e mais três aliados declararam guerra contra cinco reis que governavam os territórios próximos do mar Morto. A confederação estrangeira venceu a guerra. Seus soldados saquearam as cidades de Sodoma e Gomorra e levaram os moradores como prisioneiros. Entre os cativos encontrava-se também Ló, sobrinho de Abraão, e sua família (Gn 14:1-12). O patriarca, com 318 homens bem treinados, perseguiu, atacou e derrotou as forças invasoras, resgatou Ló e seus parentes e apossou-se de todos os bens que foram levados (vv. 13-16). Quando Abraão retornou da batalha, foi saudado pelo rei de Sodoma (v. 17), o qual lhe ofereceu os espólios recuperados. O patriarca recusou-se a tomar qualquer objeto que fosse do espólio, para que o rei não dissesse depois que o enriquecera. Abraão fez um juramento em nome do Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra (vv. 22-24) e, assim, se separou da adoração politeísta praticada pelos reis que viviam na área do mar Morto. De Melquisedeque, entretanto, recebeu pão e vinho e uma bênção no nome do Senhor, Criador do céu e da terra. Este homem era rei de Salém (Jerusalém, veja Sl 76:2) e sacerdote do Deus Altíssimo; Abraão deu-lhe o dízimo de tudo (Gn 14:18-20).

    Melquisedeque conhecia a Deus por meio de uma tradição que se espalhou após o Dilúvio ou devido a uma revelação sobrenatural. Percebeu que Abraão servia ao mesmo Senhor (v. 22). O patriarca, por sua vez, reconheceu Melquisedeque como sacerdote de Deus, digno de receber seu dízimo (v. 20). Embora a referência ao rei de Salém em Gênesis seja breve, aparece num contexto que o retrata como uma figura histórica.

    Um documento encontrado em Qunrã considerava Melquisedeque um ser angelical que ministrava o juízo de Deus. Nos primeiros séculos da Igreja cristã, era comum ser descrito como um anjo encarnado, no tempo de Orígenes, Jerônimo e Agostinho. Outros o têm relacionado com Sem, filho de Noé, e até mesmo com o Messias. Todas essas teorias, porém, são especulativas. O escritor da epístola aos Hebreus, entretanto, contrastou o sacerdócio permanente de Melquisedeque com o serviço sacerdotal da ordem dos levitas, o qual era constantemente interrompido pela morte dos oficiantes. Descreveu Melquisedeque como contemporâneo de Abraão, e sabemos que ambos estão fundamentados na História.

    O escrito de Davi sobre Melquisedeque (Sl 110:4)

    Aproximadamente um milênio depois de Abraão, Davi compôs um Salmo no qual retratou seu “Senhor” como rei e sacerdote. No primeiro verso do Salmo o SENHOR convidou o Senhor de Davi a sentar-se à sua destra em esplendor real. No quarto verso, o SENHOR fez um juramento e disse ao Senhor de Davi: “Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”. O juramento é irrevogável, porque o SENHOR jamais muda de ideia. A pessoa mencionada neste salmo torna-se rei e sacerdote. No Templo, ele nunca cumpriria as funções sacerdotais reservadas apenas aos descendentes de Levi. Ainda assim, de acordo com o modelo de Melquisedeque, desempenharia tanto as funções reais como as sacerdotais. Davi falou profeticamente sobre um sacerdócio que era mais elevado do que o de Arão e seus sucessores.

    Jesus esclareceu as palavras do Salmo 110:1, ao identificar o Senhor de Davi como o Messias (Mt 22:41-46), o qual funcionava como rei. Ao aplicar esse salmo a si mesmo, ensinou que a referência “meu Senhor” falava sobre alguém superior a Davi. De qualquer maneira, Cristo não fez qualquer alusão ao sacerdócio de Melquisedeque, mencionado na segunda parte do Salmo 110.

    Hebreus e Melquisedeque (Hb 5:6-10; Hb 6:20;7:1-11,15,17)

    O escritor da epístola aos Hebreus é o único autor do cânon do Novo Testamento que estabelece a doutrina do sacerdócio de Cristo. Paulo fez uma referência indireta a esse assunto (Rm 8:34). Escreveu que Jesus está sentado à direita de Deus (como rei), e intercede por seu povo (como sacerdote). O escritor aos Hebreus, por outro lado, devotou quase toda a epístola para falar sobre o sacerdócio do Filho de Deus. Cristo purifica seu povo dos pecados (Hb 1:3). É o Sumo Sacerdote misericordioso e fiel, que faz expiação pelos pecados do povo (2:17). Foi designado por Deus como intercessor segundo a ordem de Melquisedeque (5:10; 6:
    20) e tornou-se sacerdote por meio do juramento do Senhor (7:21). Jesus entrou no Santíssimo Lugar de uma vez por todas (9:12,24,26) e sentou-se à direita de Deus, após oferecer um sacrifício definitivo pelos pecados (10:12). O escritor aos Hebreus expõe a superioridade do sacerdócio da ordem de Melquisedeque sobre o sacerdócio levítico especialmente no capítulo 7. Melquisedeque era o governante de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo (v. 1), o que significa ser rei da justiça (zedeque) e da paz (Salém). Além de governar como monarca, Melquisedeque era um sacerdote sem genealogia. As palavras “sem pai, sem mãe” (v. 3) significam que não tinha linhagem com a qual identificar-se. Não existem referências ao seu parentesco, nascimento ou morte. Enquanto os descendentes de Levi precisavam mostrar sua linhagem para servir no Tabernáculo e, posteriormente, no Templo, por um período relativamente curto de suas vidas, Melquisedeque, mesmo sem linhagem, tem um sacerdócio que permanece para sempre (v. 3). O escritor aos Hebreus declara que não é o Filho de Deus que se assemelha a Melquisedeque, mas sim Melquisedeque que é semelhante ao Filho de Deus, o qual é eterno (v. 3). Assim, esse sacerdote real serviu como uma figura de Cristo e prefigurou a justiça e a paz, que são as características do Messias.

    Da passagem de Gênesis, o escritor aos Hebreus demonstrou que Melquisedeque, o sacerdote de Deus, era superior a Abraão, o pai dos crentes. O patriarca deu o dízimo ao rei de Salém e recebeu dele uma bênção espiritual. O senso comum ensina que a pessoa que recebe o dízimo e abençoa o que o dá é o maior dos dois. Assim, Melquisedeque é superior a Abraão, pois recebeu o dízimo até mesmo de Levi, representado figuradamente pelo patriarca (Hb 7:4-10). Isso deixa claro que o sacerdócio da ordem de Melquisedeque é superior ao sacerdócio levítico. Ao estabelecer as normas, Deus limitou o serviço sacerdotal aos levitas e excluiu todas as demais tribos de Israel. Essa lei em nada aperfeiçoava e foi, portanto, anulada. O Senhor, entretanto, confirmou o sacerdócio de Melquisedeque por meio de um juramento que garantiu sua eternidade. Portanto, por causa desse juramento, Jesus é sacerdote para sempre, na ordem de Melquisedeque (vv. 11-22). S.J.K.


    Melquisedeque [Rei da Justiça] - Rei de SALÉM e sacerdote do Deus Altíssimo. Abençoou a Abraão e recebeu dele o dízimo (Gn 14:18-20). Melquisedeque é um TIPO de Cristo, o Rei-sacerdote (Sl 110:4); (Heb 5:6,10); 6.20; 7:1-28).

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Semelhança

    substantivo feminino Característica do que é semelhante.
    Em que há ou demonstra haver relação ou afinidade entre seres, coisas, pontos de vista; que possui algo em comum; analogia: estão casados, mas não demonstram semelhança alguma.
    Que apresenta uma relação de conformidade entre o modelo e o resultado imitado: há semelhança entre o verdadeiro e a cópia.
    Aquilo que pode ser visto no exterior; aparência ou aspecto.
    Em que pode haver comparação entre uma ou mais coisas; confronto: não há relação de semelhança entre as obras.
    Etimologia (origem da palavra semelhança). Semelhar + ança.

    semelhança s. f. 1. Qualidade de semelhante. 2. Conformidade, relação de fisionomia entre duas ou mais coisas ou pessoas que se parecem mutuamente. 3. Analogia, imitação, conformidade, parecença. Sin.: similitude.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Hebreus 7: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    EG2532 καίG2532 isto éG2076 ἐστίG2076 G5748 aindaG2089 ἔτιG2089 muito maisG4054 περισσότερονG4054 evidenteG2612 κατάδηλοςG2612, quandoG1487 εἰG1487, àG2596 κατάG2596 semelhançaG3665 ὁμοιότηςG3665 de MelquisedequeG3198 ΜελχισεδέκG3198, se levantaG450 ἀνίστημιG450 G5731 outroG2087 ἕτεροςG2087 sacerdoteG2409 ἱερεύςG2409,
    Hebreus 7: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    68 d.C.
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2409
    hiereús
    ἱερεύς
    sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    (priest)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2612
    katádēlos
    κατάδηλος
    ()
    G3198
    Melchisedék
    Μελχισεδέκ
    provar, decidir, julgar, repreender, reprovar, corrigir, ser correto
    (thus she was vindicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3665
    homoiótēs
    ὁμοιότης
    ser humilde, ser humilhado, ser subjugado, ser rebaixado, ser baixo, estar sob, ser
    (be humbled)
    Verbo
    G4053
    perissós
    περισσός
    (their clods)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    ἱερεύς


    (G2409)
    hiereús (hee-er-yooce')

    2409 ιερευς hiereus

    de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

    1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
      1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

        metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κατάδηλος


    (G2612)
    katádēlos (kat-ad'-ay-los)

    2612 καταδηλος katadelos

    de 2596 intensivo e 1212; adj

    1. completamente claro, manifesto, evidente

    Μελχισεδέκ


    (G3198)
    Melchisedék (mel-khis-ed-ek')

    3198 Μελχισεδεκ Melchisedek

    de origem hebraica 4442 מלכי צדק; TDNT - 4:568,*; n pr m

    Melquizedeque = “rei da justiça”

    1. rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo que viveu nos dias de Abraão


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοιότης


    (G3665)
    homoiótēs (hom-oy-ot'-ace)

    3665 ομοιοτης homoiotes

    de 3664; TDNT - 5:189,684; n f

    1. semelhança

    περισσός


    (G4053)
    perissós (per-is-sos')

    4053 περισσος perissos

    de 4012 (no sentido de além); TDNT - 6:61,828; adj

    1. que excede algum número ou medida ou posição ou necessidade
      1. sobre e acima, mais do que é necessário, super adicionado
        1. que excede, abundantemente, supremamente
        2. algo a mais, mais, muito mais que tudo, mais claramente
      2. superior, extraordinário, excelente, incomum
        1. preeminência, superioridade, vantagem, mais eminente, mais extraordinário, mais excelente

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém