Enciclopédia de Josué 11:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 11: 2

Versão Versículo
ARA e aos reis que estavam ao norte, na região montanhosa, na Arabá, ao sul de Quinerete, nas planícies e nos planaltos de Dor, do lado do mar,
ARC E aos reis, que estavam ao norte, nas montanhas, e na campina para o sul de Quinerote, e nas planícies, e em Nafote-Dor, da banda do mar;
TB aos reis que estavam ao norte, na região montanhosa e na Arabá, ao sul de Quinerete, e na Sefelá, e nos planaltos de Dor, ao ocidente,
HSB וְֽאֶל־ הַמְּלָכִ֞ים אֲשֶׁ֣ר מִצְּפ֗וֹן בָּהָ֧ר וּבָעֲרָבָ֛ה נֶ֥גֶב כִּֽנֲר֖וֹת וּבַשְּׁפֵלָ֑ה וּבְנָפ֥וֹת דּ֖וֹר מִיָּֽם׃
BKJ e aos reis que estavam ao norte dos montes, e das planícies ao sul de Quinerete, e no vale, e nos termos de Dor, a oeste,
LTT E aos reis, que estavam ao norte, nas montanhas, e na campina para o sul de Quinerete, e nas planícies, e nas elevações de Dor, do lado do mar;
BJ2 e aos reis que habitavam a montanha ao norte, a planície ao sul de Quineret, as terras da planície e as encostas de Dor a oeste.
VULG ad reges quoque aquilonis, qui habitabant in montanis et in planitie contra meridiem Ceneroth, in campestribus quoque et in regionibus Dor juxta mare :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 11:2

Números 34:11 E este termo descerá desde Sefã até Ribla, para a banda do oriente de Aim; depois, descerá este termo e irá ao longo da borda do mar de Quinerete para a banda do oriente.
Josué 10:6 Enviaram, pois, os homens de Gibeão a Josué ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus que habitam na montanha se ajuntaram contra nós.
Josué 10:40 Assim, feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, e o sul, e as campinas, e as descidas das águas, e todos os seus reis; nada deixou de resto; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como ordenara o Senhor, Deus de Israel.
Josué 11:21 Naquele tempo, veio Josué e extirpou os anaquins das montanhas de Hebrom, de Debir, de Anabe, de todas as montanhas de Judá e de todas as montanhas de Israel; Josué os destruiu totalmente com as suas cidades.
Josué 12:3 e desde a campina até ao mar de Quinerete, para o oriente, e até ao mar da Campina, o mar Salgado, para o oriente, pelo caminho de Bete-Jesimote; e desde o sul abaixo de Asdote-Pisga.
Josué 12:23 o rei de Dor, em Nafate-Dor, outro; o rei de Goim, em Gilgal, outro;
Josué 13:27 e, no vale, Bete-Harã, e Bete-Ninra, e Sucote, e Safom, que ficara do resto do reino de Seom, rei de Hesbom, mas o Jordão e o seu termo, até à extremidade do mar de Quinerete dalém do Jordão, para o oriente.
Josué 17:11 Porque em Issacar e em Aser tinha Manassés a Bete-Seã e os lugares da sua jurisdição, e Ibleão e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de Dor e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de En-Dor e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de Taanaque e os lugares da sua jurisdição, e os habitantes de Megido e os lugares da sua jurisdição: três comarcas.
Juízes 1:27 Nem Manassés expeliu os habitantes de Bete-Seã, nem dos lugares da sua jurisdição; nem a Taanaque, com os lugares da sua jurisdição; nem aos moradores de Dor, com os lugares da sua jurisdição; nem aos moradores de Ibleão, com os lugares da sua jurisdição; nem aos moradores de Megido, com os lugares da sua jurisdição; e quiseram os cananeus habitar na mesma terra.
I Reis 4:11 Ben-Abinadabe, em todo o termo de Dor; tinha este a Tafate, filha de Salomão, por mulher;
Lucas 1:39 E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
Lucas 5:1 E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ARABÁ

Atualmente: JORDÂNIA
Vale situado na região montanhosa de Edom. Na caminhada do Egito à Canaã, os israelitas queriam atravessar Edom, mas seu pedido foi recusado.
Mapa Bíblico de ARABÁ


DOR

ISRAEL
Mapa Bíblico de DOR


QUINERETE

Atualmente: ISRAEL
Lago ao norte de Israel. Números 34:11. Ver mar da Galiléia
Mapa Bíblico de QUINERETE


SEFELÁ

Atualmente: ISRAEL
Região próxima aos rios Besor e Soreque, de solo muito apropriado para o cultivo de oliveiras, uvas e grãos. Suas cidades fortificadas foram: Laquis e BetSemes. Foi a histórica comarca de disputa entre os israelitas e filisteus e numa época posterior entre os grecos-sírios e os macabeus.
Mapa Bíblico de SEFELÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
E. CONQUISTAS AO NORTE, Js 11:1-15

1. É Formada uma Coalizão no Norte (11:1-5)

Josué foi logo desafiado pelos poderes do norte que se uniram contra ele (veja mapa). Jabim, rei de Hazor (1), reuniu os exércitos das planícies marítimas da Filistia, das terras altas de Saron e dos jebuseus, povos ainda não conquistados (1-4).

Esta multidão estava equipada com muitíssimos cavalos e carros (4). Os exérci-tos de todas essas nações, combinados, se acamparam junto às águas de Merom, para pelejarem contra Israel (5). Não se sabe ao certo a localização desta cidade. A área mais provável é a do lago Hulé, no vale superior do Jordão.

Esses povos que se opunham aos propósitos de Deus tinham quatro pontos de vanta-gem sobre Israel. Eles eram numerosos, estavam unidos, eram treinados e estavam de-sesperados. Foram corretamente persuadidos a entender que seu plano para Canaã es-tava fadado ao insucesso se o plano de Deus prevalecesse.

2. A Coalizão do Norte é Destruída (11:6-13)

Quando enfrentou a oposição melhor equipada e mais numerosa que já conhecera, Josué recebeu mais uma vez a segurança do Senhor: Não temas (6). Essas palavras foram seguidas pela promessa de que, num período de 24 horas, Deus colocaria o inimigo nas mãos de Israel (6). Josué deveria jarretar os seus cavalos (6), ou seja, cortar-lhes o tendão, Quando o tendão principal era cortado acima do tornozelo, os animais ficavam inutilizados para o inimigo. Isto também serviu para remover qualquer tentação por parte de Israel de colocar sua confiança neles. Josué já havia aprendido que, se Deus fosse por ele, então não haveria o que temer.

Novamente foi usada a estratégia da movimentação rápida. Antes que chegasse aos ouvidos dos inimigos o rumor de que Israel estava em marcha, eles atacaram esta hoste de guerreiros bem equipados apressadamente (7). Josué infundira em suas tropas um espírito marcial e uma fé inabalável em Deus. O inimigo não teve chances de organizar suas forças. Criou-se um verdadeiro pandemônio entre eles. Suas tropas fugiram para todas as direções (8). Os cavalos seriam uma grande vantagem para Israel e, por isso, eles e as carruagens foram destruídos (9).

O ponto principal da narrativa é que o Senhor os deu na mão de Israel (8; cf. 1 Sm 14.6). Josué aprendera nos encontros anteriores que a parte mais importante de sua tarefa era agir como o Senhor lhe dissera (9). A obediência às orientações divinas sempre resultou em conseqüências favoráveis.

Hazor era o centro da guerra contra Israel (1). Tornou Josué, e tomou a Hazor, e feriu à espada o seu rei (10). O instigador do mal deve enfrentar as conseqüências de seus planos. A queda de Jabim foi uma impressionante vitória na conquista da Terra Prometida. Ao que parece, o domínio deste homem se estendia por todo o norte do país (10). Com ele pereceram seu povo e sua cidade (11). Julgamento similar caiu sobre os outros reis da coalizão. Suas cidades, porém, não foram queimadas, mas todos os des-pojos dessas cidades e o gado, os filhos de Israel saquearam para si (14).

A expressão as cidades que estavam sobre os seus outeiros (13) também pode ser traduzida como "cidades que permaneceram firmes em sua força". John Bright suge-re que esses locais que não foram queimados "eram cidades fortificadas, construídas sobre montões, como as cidades eram costumeiramente erigidas (cf. 8.28; Dt 13:16; Jr 30:18; etc.) ".' A razão de elas terem sido poupadas não é declarada. Ao que parece, más conseqüências se seguiram. Lugares como estes serviram mais tarde de base para novas empreitadas do inimigo na terra (cf. Jz 1:19-21,27,29,31,33).

Nunca foi aconselhável deixar oportunidades para que o inimigo retorne. Se os lugares que um dia foram fortalezas para o inimigo devem se tornar bases para o povo de Deus, então devemos ocupá-los de uma vez, sem deixar espaço para o adver-sário (cf. Mt 12:43-45).

A partir de um ponto de vista numérico, esses reis deveriam ter vencido a batalha. Eles também tinham a vantagem da familiaridade com o terreno. Seus suprimentos esta-vam à mão; eles tinham os equipamentos mais modernos e estavam acostumados com a guerra. Os israelitas tinham tudo contra eles, exceto o fato de que Jeová estava com eles.
A cadeia de comando que trouxe sucesso é expressa na afirmação: como ordenara o Senhor a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué; e assim Josué o fez (15). Esta obediência perfeita ao Senhor faria com que Israel prevalecesse contra qualquer oposição. O Josué do Novo Testamento assegurou aos seus seguidores que, se eles buscassem primeiramente "o Reino de Deus, e a sua justiça" (Mt 6:33), todas as coisas necessárias à vida lhes seriam concedidas. Obediência é algo tão importante para os seus seguidores como o foi para os de Josué.

Com esta vitória, Josué praticamente completa a conquista do lado ocidental da Palestina. Nem uma só palavra tirou de tudo o que o Senhor ordenara a Moisés (15). Ele executou sua tarefa como um grande soldado. Em momento algum Josué violou a ordem de Deus. Ele foi rápido para ouvir e executar suas ordens. De forma louvável, Josué prefigurou o papel do soldado cristão (cf. 2 Tm 2:3-5).

F. RESUMO DAS CONQUISTAS, Js 11:16-12.24

1. Um Apanhado Geral das Conquistas na Palestina (11:16-23)

As conquistas de Josué estenderam-se desde o sul, na terra de Gósen, na fronteira com o Egito, ao vale do Líbano, às raízes do monte de Hermom, ao norte (16,17; veja o mapa). Estas conquistas foram um trabalho de muitos dias (18). 47 Exigiram paciência, coragem e perseverança. Aqueles que servem ao Senhor devem se lembrar que o inimigo não se submete sem luta. Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel (19). Por meio de sua fraude, os gibeonitas foram a única exceção a esta regra (cf. 9.3 ss). Todos os outros lugares defenderam suas posições.

A expressão do Senhor vinha que o seu coração endurecesse (20) carece de explicação. Maclear destaca que este ato de Deus "é sempre lançado como um julgamen-to sobre aqueles que agiram previamente de maneira contrária à vontade divina". 48 Esta referência em particular é feita em relação ao povo que havia pecado por eras contra a luz da consciência e da providência. Deus os entregou à vã confiança, ao orgulho, à obs-tinação e à malignidade. Desse modo, seus corações foram endurecidos e, assim, trouxe-ram sobre si mesmos a justa vingança e sua própria destruição (cf. Dt 2:30; Jz 14:4-1 Sm 2.25; 1 Rs 12.15; 2 Cron 25.16,20). O comentarista George Bush declara: "Diz-se que este resultado 'é ou vem do Senhor ' porque ele não interveio para impedi-lo". 49 Aquele que peca contra a luz "será quebrantado de repente sem que haja cura" (Pv 29:1).

Durante este longo período de guerra, Josué extirpou os anaquins das monta-nhas (21). Este foi o povo que fez com que Israel temesse, reclamasse e se rebelasse errj Cades-Barnéia (cf. Nm 13:33-14.1,2; Dt 9:2). Josué já sabia de longa data que esses gigantes estavam ali. Ele sabia que se tornaram fortes e estavam bem armados. Seus olhos viram como aqueles homens inspiravam terror. Mas há muito tempo ele já havia proclamado que "retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais" (Nm 14:9). Não há mérito em ignorar a presença e a força do inimigo, mas existe mérito em calcular sua força à luz do poder de Deus. Josué viveu para ver o dia quando o registro pudesse declarar que ele os destruiu totalmente com as suas cidades (21).

Finalmente a terra repousou da guerra (23). Este não foi o fim das contendas. Somente uma vitória suficiente para ajudar as tribos a ocuparem individualmente o território. A finalização da conquista seria deixada para cada uma delas.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Josué Capítulo 11 versículo 2
O lago Quinerete, mais conhecido como lago de Genesaré, da Galiléia ou de Tiberíades. Conforme Dt 3:17; Js 12:3; Js 13:27. Ver o Índice de Mapas.Js 11:2 Dor:
Cidade marítima, situada ao sul do monte Carmelo e às margens do Mediterrâneo. Conforme 1Rs 4:11. Ver o Índice de Mapas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
*

11.1-23

A narrativa sobre a conquista da região norte da Palestina é semelhante em suas ênfases com o relato das vitórias obtidas no sul, no cap.10 (10.1-43, nota), e leva à conclusão o registro do livro sobre a conquista do território por parte de Israel.

* 11.1-5

Conforme a reação dos reis cananeus em 10:1-5.

* 11:1

Jabim, rei de Hazor. Hazor era uma importante cidade no norte da Palestina (v. 10); Jabim talvez fosse um título herdado (Jz 4:2).

ouvido. Ver nota em 9.3.

* 11:2

Quinerete. Provavelmente perto do mar da Galiléia (12.3).

nas planícies. No vale do rio Jordão.

Dor. Na costa do mar Mediterrâneo.

* 11:4

muito povo. A enorme ameaça suscitada pelos cananeus é vividamente apresentada como sendo o pano-de-fundo para a promessa que aparece no v. 6.

* 11:6

Não temas. A promessa de Deus (1.2,3,9), contra o pano-de-fundo dos vs. 4 e 5, novamente cria uma possibilidade não inerente à situação. Ver notas em 6.2; 8.1; 10.8.

já os terás traspassado. O fraseado, no hebraico, é enfático, e é idêntico a "eu dou", em 1.2.

os seus cavalos jarretarás, e queimarás os seus carros. Esta é uma promessa de que Deus prevaleceria sobre os armamentos mais avançados da época (Sl 20:7).

* 11:11

totalmente os destruíram. A mesma expressão ocorre nos vs. 12, 20, 21. Ver nota em 6.17.

* 11.12

como ordenara Moisés, servo do SENHOR. O sucesso da conquista foi enfaticamente retratado em termos de obediência aos mandamentos de Deus, dados através de Moisés (1.1-18; 1.1,3; 5.15 e notas). O escritor sagrado fez a mais próxima conexão possível entre as promessas de Deus (v. 6, nota) e os seus mandamentos. A fé e a obediência não podem andar separadas. Ver nota em 1.7.

* 11:16

toda aquela terra. Em princípio, toda aquela terra agora pertencia aos israelitas, embora ainda houvesse “muitíssima terra para ser possuída” (13.1).

* 11:18

Por muito tempo. Isso serve de indicação de que os capítulos anteriores apresentaram uma narrativa grandemente condensada.

* 11:19

fizesse paz. Ver 9.6,15.

* 11:20

do SENHOR vinha o endurecimento. A relação entre a soberania divina e a responsabilidade humana é vista no endurecimento divino dos corações, para chegar aos seus propósitos. Os atos soberanos de Deus não anulam a sua justiça e nem a responsabilidade humana (Êx 10:1,2; Rm 9:14-29).

* 11:21-22

enaquins. Esse povo eram os temíveis habitantes da terra de Canaã, que atemorizaram os israelitas e os tinham levado à desobediência a Deus, uma geração anterior (13 26:4-13.33'>Nm 13:26-33; Dt 1:28; 2.10-12 e notas; Js 14:12 e 15.14. A destruição deles concluiu a narrativa da conquista obediente sob Josué.

* 11:23

herança... conforme as suas divisões e tribos. Temos aqui um sumário antecipado dos caps. 13—21. Ver nota em 1.6.

a terra repousou da guerra. Essas palavras relatam de forma resumida a conquista e o cumprimento da promessa de Deus, dada em 1:2-5. Ver notas em 1.13 21:45.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
11.1-5 Havia dois reis do Hazor com o mesmo nome do Jabín. O outro, aparentemente um governante débil, menciona-se em Jz 4:2-3. O rei Jabín desta história foi muito poderoso, já que pôde efetuar uma aliança com dúzias de reis. Ao parecer, Jabín levava uma vantagem clara e suas forças superavam em número às do Josué. Mas os que honram a Deus podem ser vitoriosos apesar da desigualdade de condições.

11.10-13 Os invasores vitoriosos regularmente deixavam intactas as cidades capturadas, mudando-se a elas e as convertendo em centros de comércio e defesa. Por exemplo, Moisés profetizou em Dt 6:10-12 que o Israel ocuparia cidades que eles não tinham construído. Entretanto, queimaram a cidade do Hazor. Como capital anterior dessa terra, simbolizava a cultura ímpia que o Israel tinha chegado a destruir. Além disso, sua captura e destruição rompeu a coluna vertebral da federação e debilitou a capacidade do povo para resistir.

11:15 Josué obedeceu cuidadosamente as instruções dadas Por Deus. Este tema da obediência se repete freqüentemente no livro do Josué, em parte porque a obediência é um aspecto da vida que todos os crentes podem controlar. Não sempre podemos controlar a compreensão porque é possível que não tenhamos toda a informação. Não podemos controlar o que fazem as demais pessoas ou a maneira em que nos tratam. Entretanto, podemos controlar a decisão de obedecer a Deus. Sejam quais sejam as novas provocações que enfrentamos, a Bíblia contém instruções pertinentes que podemos decidir passar por cima ou seguir.

11:18 A conquista da maior parte da terra do Canaán parece ter acontecido rapidamente (podemos ler toda a história em um momento), mas em realidade tomou sete anos. Muitas vezes esperamos mudanças velozes em nossas vidas e vitórias rápidas sobre o pecado. Mas nosso caminho com Deus é um processo de toda a vida, e é possível que tomem tempo as mudanças e as vitórias. É fácil nos voltar impaciente com Deus e perder a esperança porque as coisas vão muito lentas. Quando estamos muito perto de uma situação, é difícil ver os avanços. Mas quando olhamos para trás, podemos ver que Deus nunca deixou de obrar.

11:21, 22 Estas foram as mesmas tribos de gigantes que os espiões israelitas descreveram quando deram seu relatório negativo da terra prometida (Números 13:14). Esta vez a gente não permitiu que seu temor dos gigantes evitasse que saíssem à batalha e possuíssem a terra que Deus lhes tinha prometido.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
VII. CAMPANHA DO NORTE (Js 11:1)

1 E sucedeu que, quando Jabim, rei de Hazor ouviu isto, enviou mensageiros a Jobabe, rei de Madon, e ao rei de Sinrom, e ao rei de Acsafe, 2 e aos reis que estavam ao norte, em a região montanhosa, e na Arabá ao sul de Quinerote, e na baixada, e nas alturas de Dor ao ocidente, três para o cananeu do oriente e do ocidente, e os amorreus, e os heteus, e os perizeu, ao jebuseu na região montanhosa, e ao heveu ao pé de Hermom na terra de Mizpá. 4 E saíram, eles e todos os seus exércitos com eles, muito povo, como a areia que está na praia do mar em multidão ., com cavalos e carros muitas 5 Todos esses reis encontraram; e eles vieram e se acamparam junto às águas de Merom, para lutar com Israel.

Em Northland de Canaã Jabim, rei de Hazor, reuniu inúmeros reis para se juntar na luta para deter os israelitas vitoriosos, assim como em Southland Adonizedek de Canaã, rei de Jerusalém, tinha persuadido reis para unir forças contra o avanço ameaçador de Josué e os seus homens.

Nas amplas planícies perto das águas de Merom, Jabim marshalled um vasto exército de homens e carros. Enquanto a maioria dos mapas identificam Merom com Lake Huleh, o local mais provável dessa corrente é de dez milhas a oeste do rio Jordão, onde grandes molas formar uma corrente que flui em direção ao sul pela aldeia de Meiron no Mar da Galiléia. Exército de Jabim era mesmo como a areia que está na praia do mar em multidão, com cavalos e carros muito muitos (v. Js 11:4 ).

A notícia da captura de Jericó ea derrota dos exércitos aliados da coalizão do sul, sem dúvida, obrigou os reis do norte para perceber a crise extrema, que eles enfrentaram. Sob a pressão de montagem desta crise os reis preparou uma invulgarmente grande exército de defesa com armas e fortificada este poderoso exército com cavalos e carros.

VITÓRIA B. Josué sobre a coligação do Norte (11: 6-15)

6 E disse o Senhor a Josué: Não temas diante deles; porque amanhã a esta hora eu os entregarei todos mortos diante de Israel. tu deverás jarrete seus cavalos e seus carros queimarás a fogo 7 Josué, pois, e todo o povo de guerra com ele, contra eles por parte das águas do Merom de repente, e caiu sobre Ec 8:1 E o Senhor os entregou na mão de Israel, e os feriram e os perseguiram até a grande Sidom, e até Misrefote-Maim, e até o vale de Mizpe ao oriente; e feriram-nos até não lhes deixar nem sequer 1.9 E Fez-lhes Josué como o Senhor lhe dissera: hocked seus cavalos e seus carros queimou a fogo.

10 E Josué voltou naquela época, e tomou a Hazor, e feriu o seu rei com a espada; pois Hazor dantes era a cabeça de todos estes reinos. 11 E feriram todos os que nela estavam com o fio da espada, destruindo-os totalmente; . não havia ninguém à esquerda que respirava, e ele queimou Hazor com fogo 12 E todas as cidades desses reis, e todos os reis deles, tomou Josué, e feriu-a a fio de espada, e destruindo-os totalmente; como Moisés, servo do Senhor ordenou. 13 Mas, quanto às cidades que se achavam sobre seus montes, Israel nenhuma delas queimou, salvo somente a Hazor; que Josué queimar. 14 E todos os despojos dessas cidades, eo gado, os filhos de Israel levaram para uma presa para si; mas todo homem feriram ao fio da espada, até que os tinha destruído nada deixaram do que qualquer outra que respirava. 15 Como o Senhor ordenara a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué, e assim Josué o fez; ele deixou de fazer coisa alguma de tudo o que o Senhor lhe ordenara.

Aparentemente Jabim não tinha a intenção de lançar uma ofensiva militar contra Josué, que estava envolvido em combates na região montanhosa, uma vez que os cavalos e carros foram úteis apenas nas planícies. No entanto, ele se esforçou para estar preparado para a batalha contra Josué da forma mais vantajosa possível. Além disso, ele tinha uma força de ataque rápido e poderoso contra os soldados de Israel. Ele tinha carros que se moviam com incrível rapidez. Os cocheiros realizada lanças longas que derrubaram soldados que tinham armas relativamente curtos, como espadas.

No entanto, Josué usou as mesmas táticas de surpresa que ele tinha usado em Gibeão. Ele veio de repente, e caiu sobre eles (v. Js 11:7 ). E o Senhor os entregou na mão de Israel (v. Js 11:8 ).

A batalha encheu os cananeus com pânico. Israel testemunhou a futilidade de confiar em cavalos e carros. Confia no Senhor e obediência à Sua vontade foram fatores que fizeram a conquista de Israel irresistível.

O Cherem foi novamente colocado em prática, mas havia limitações. Com exceção de Hazor, as cidades não foram destruídos. Os habitantes das cidades foram destruídas, mas o gado e outros bens foram tomadas por Israel.

A tônica da obediência é soado no relato de sucessos de Josué no norte do país. Como o Senhor tinha ordenado ... assim Josué o fez; ele deixou nada por fazer ... (v. Js 11:15 ). Quanto ao relato bíblico está em causa, a conquista notável sob a liderança de Josué deve ser explicado como o resultado da fé e obediência. Estes dois elementos essenciais estão interligados ao longo da vida de Josué. Eles identificam o tipo de liderança que permitiu a Israel para entrar na terra prometida.

O período da conquista não foi uma era cristã, mas oferece iluminação para o cristão que tem o compromisso de uma vida de fé obediente e fiel obediência. Por um lado, um cristão está envolvido em uma relação de aliança com Deus, e essa relação tem a característica essencial da fidelidade. Assim como Josué foi acusado de dar fiel obediência à lei, assim também um cristão é contratado para dar obediência fiel a Jesus Cristo, o "mediador de uma melhor aliança" (He 8:6)

16 Assim Josué tomou toda aquela terra, a região montanhosa, e todo o Sul, e toda a terra de Goshen, e da planície, e Arabá, ea região montanhosa de Israel, ea planície do mesmo; 17 de mount Halak, que sobe a Seir, até Baal-Gade, no vale do Líbano, do monte Hermon; e todos os seus reis ele tomou, e os feriu, e colocá-los à morte. 18 Josué fez guerra contra um longo tempo com todos esses reis. 19 Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus, moradores de Gibeon: eles levaram tudo na batalha. 20 Para isto vinha do Senhor a endurecer o coração, para vir à guerra contra Israel, para que pudesse destruí-los totalmente, para que eles não têm nenhum favor, mas que ele pode destruí-los, como o Senhor ordenara Moisés.

21 Então Josué veio naquela época, e cortou os anaquins da região montanhosa de Hebrom, de Debir, de Anabe, de toda a região montanhosa de Judá, e de toda a região montanhosa de Israel: Josué totalmente destruiu com as suas cidades. 22 Não foi nenhum dos Anakim deixaram na terra dos filhos de Israel:. só em Gaza, em Gate, e em Ashdod, fez alguns permanecem 23 Assim Josué tomou toda esta terra, de acordo com tudo o que Jeová falou a Moisés; e Josué a deu em herança a Israel, segundo as suas divisões, segundo as suas tribos. E a terra teve resto da guerra.

As duas batalhas decisivas da conquista foram travadas em Bete-Horom e Merom. Em ambos Josué tinha utilizado a um grau notável o elemento surpresa. Em ambos o Senhor ferira e perseguiu os exércitos resistindo (conforme Js 10:9 ). Os cananeus não queria fazer a paz; em vez disso, eles vieram à guerra contra Israel (v. Js 11:20 ). Era de Jeová a endurecer o coração (v. Js 11:20 ).

É muito difícil de perceber o ponto de vista bíblicos sobre o endurecimento do coração. Talvez séculos de bem-intencionado debate teológico ter confundido a questão.

O endurecimento do coração no contexto do ponto de vista do Antigo Testamento não se refere a resistir a salvação pessoal quando confrontado por uma engajados na evangelização. Os habitantes de Canaã não estavam a ser evangelizado, como usamos o termo. Em vez disso, eles foram confrontados pelo Senhor da história, no curso dos acontecimentos históricos. Sua resistência creaturely inevitavelmente envolvido los com o Senhor da criação, e lá fora, de que o envolvimento desenvolveu uma atividade divina que agiu contra eles. O problema essencial envolvido do ponto de vista arminiano é o da liberdade humana.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
11. 5 Águas de Merom. Onde os reis confederados se ajuntaram e foram derrotados. Acha-se entre os lagos de Hulé e Galiléia, onde abundante água corre de nascentes próximas à aldeia de Meirom.

11.6 Cavalos jarretarás, i.e., cortando os tendões das pernas, o que os inutilizaria para a guerra. Israel foi ajudado por Deus, e era uma tentação muito grande confiar em cavalos, que, havia pouco, tinham surgido como força real de guerra (conforme Dt 17:16; Is 31:1,Is 31:3).

11.8 Grande Sidom acha-se ao norte de Tiro. Era uma cidade muito velha, fundada por Sidom, o primogênito de Cão, (Gn 10:15,19). Tornou-se a capital da Fenícia, fonte da idolatria introduzida em Israel por Jezabel e outros (1Rs 16:31-11).

11.13 Exceto Hazor. A arqueologia confirma que Hazor foi queimada no tempo de Josué. Alguns sugerem que foi queimada por seu tamanho e importância (conforme 10), tendo cerca de

40.000 habitantes, sendo, inclusive, uma das maiores cidades em toda Palestina. Jabim, (1) era o nome genérico dos reis de Hazor, No tempo de Baraque e Débora, outro rei Jabim comissionou Sísera, com 900 carros contra Israel, mas também foi derrotado (Jz caps. 4, 5).
11.16 Neguebe. ".Região do Sul" ou "Sul" da Palestina, que é deserto.

11.17 Monte Halaque. Este era o limite da conquista, ao sul. Baal-Gade. "Senhor, ou deus, da fortuna". Era o limite da conquista, ao norte, no monte Hermom, onde era adorado "Gade", o deus: da fortuna. (Veja "Balaque e Balaão"; Nu 22:41; 1Rs 16:31, 1Rs 16:32).

11.18 Por muito tempo, Josué. Levou cerca de cinco anos nestas conquistas; este número baseado na idade de Calebe, que tinha 85 anos quando recebeu sua herança (14:6-10) e tinha 40 anos quando saiu do Egito e gastou mais 40 anos no deserto. Assim, pois, tinha cerca de 80 anos quando entrou na Palestina. Flávio Josefo, nas Antigüidades judaicas, concordou que a conquista custou 5 anos.

11.20 Do Senhor vinha o endurecimento. Deus coopera com o desejo do coração, ou para endurecê-lo ou para humilhá-lo (Veia Êx 4:21; 7:13; 8:15).

11.21 Enaquins. Era uma raça de gigantes, descendentes de Arba, um dos filhos de Hete (Js 15:13, Gn 23:3; conforme Js 10:36; Js 14:12, Js 14:15). Eram aos filhos de Enaque que os espias de Moisés temeram (Nu 13:33;conforme Dt 2:10, Dt 2:11). Golias de Gate, morto por Davi, era um deles. Note a descrição em 1Sm 17:4-9.

11.22 Gate. "Prensa de lagar". Era uma das cinco cidades dos filisteus.

11.23 Suas divisões. Determinadas pela sorte (Nu 34:13; Js 14:2). Repousou da guerra. Josué venceu as nações, mas cabia às tribos lutarem individualmente para tomar posse da terra ainda não conquistada (13.10; conforme Êx 23:28-33; Jz 1).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23

8) Vitórias no Norte (11:1-15)
a) Os cananeus do Norte se reúnem (11:1-5)

Jabim: o nome ocorre novamente em Jz 4:0; não procede a informação de que Israel a tenha ocupado em época anterior. A cidade da idade do bronze médio (era patriarcal) era construída em solo virgem. A cidade do bronze tardio, provavelmente a que foi destruída por Josué, é datada por meio de cerâmica meceniana procedente do século XIII a.C. (aproximadamente); a descrição de capital de todos esses reinos (v. 10), i.e., os do leste da Galiléia, foi confirmada pelas escavações que descobriram um muro em volta de uma área muitas vezes maior do que qualquer outra cidade da Palestina. A última ocupação cananéia, no entanto, concentrou-se principalmente na acrópole (Y. Aharoni, Land of the Bible, p. 207). v. 2. Sefelá: a sudeste do Carmelo; a região é semelhante à Sefelá da Judéia (Baly, Geography, p. 140-1). v. 3. jebuseus'. geralmente seguem aos heveus nessas listas (conforme 9.1; 12.8). E interessante que os jebuseus não são associados a Jerusalém nessa época (v.comentário de 15.63). heveus: cf. Jz 3:3. Mispd, a “torre de vigia” sobranceira ao vale de Hula, ainda não foi localizada; o vale deve estar entre o Hermom e o Litani. v. 5. Merom: esse local tem sido muito debatido (v. o mapa); as águas provavelmente ficavam próximas dali, mas não (como alguns têm suposto) a foz para o lago da Galiléia. E significativo que Jabim tenha sido tentado ou forçado (por meio de infiltração israelita?) a ir ao campo e se expor.

b)    Josué derrota Jabim em Hazor (11:6-9)
Não temos praticamente nenhum detalhe da tática de Josué. Os aspectos essenciais são que ele foi encorajado pela palavra do Senhor (conforme 1.9; 6.2; 8.1; 10.8); que surpreendeu e pôs os inimigos a cc^rer; e que destruiu os seus cavalos e armas, que para Israel não tinham nenhuma utilidade, v. 8. a leste', isso indica que Merom estava bem ao norte, nas proximidades de um vale que ia no sentido leste-oeste.

c)    As cidades que foram tomadas no Norte (11:10-15)
Esse parágrafo cobre a conquista da Galiléia e de algumas das cidades cananéias nas suas divisas. A destruição de Hazor tornou-se bem conhecida (conforme comentário do v. 1).

As cidades não conquistadas (conforme Jz 1:27,3
033) ficavam no vale do Jezreel e na costa. No v. 15, o autor destaca o seu grande tema, de que a ocupação era promessa e obra do Senhor por meio de Moisés, executada por meio da liderança de Josué em fé e obediência.


9) As realizações de Josué (11:16-23)

a)    Resumo da invasão (11:16-20)

Esse parágrafo deveria corrigir qualquer
impressão de que Josué conquistou a terra em duas campanhas. Por outro lado, independentemente das penetrações que tenham ocorrido (conforme cap. 17), as guerras certamente puseram fim aos sistemas político e social dos cana-neus. v. 16. a Sefelá: v.comentário do v. 2.

b)    Observação acerca dos enaquins

Isso, sem dúvida, é uma referência às campanhas bem-sucedidas de Calebe, aqui atribuídas a Josué como o líder geral. Os enaquins eram um símbolo de terror para os israelitas antigos (Nu 13:33; Dt 9:2). Podem bem ter sido chefes guerreiros estrangeiros, mas a origem do nome continua um mistério.

c) A missão se complica (11.23)

V.comentário do v. 15. toda a terra é uma declaração geral de êxito (v. a Introdução); o autor está interessado aqui na realização realmente notória de Josué, e não na sua extensão (13.1). O descanso da guerra coroa a realização (conforme 23.1; Jz 3:11 etc.); agora o povo pode cultivar a terra e usufruir das suas riquezas (Dt 8. 7-10).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 15

Js 11:1) devia ter apenas uma guarnição nessa ocasião (Cartas de Amarna, n.º 289). Outras cidades, mais ao norte, aliadas de Jabim, ficaram sem defesa. Assim a aguda investida de Josué apanhou os confederados completamente desprevenidos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
d) Terceira etapa: a campanha do norte (Js 11:1-6). As campanhas vitoriosas de Josué no sul do país alarmaram imediatamente os reis do norte. Chefiados por Jabim, rei de Hazor (literalmente "a fortaleza"), logo resolveram unir-se para dar luta aos filhos de Israel. Desta coligação faziam parte os reis vizinhos e da área montanhosa e ainda os que habitavam na "campina (arabah) para o sul de Quinerete" (2), uma cidade das margens do Lago da Galiléia. Cfr. Js 12:3. O nome de arabah aplicava-se geralmente às terras baixas do vale do Jordão. Quanto aos que escaparam dos exércitos ao sul, foram convidados para num supremo esforço ainda tentarem repelir os invasores.

Todas estas tropas, equipadas com carros e cavalaria, reuniram-se junto à ribeira de Merom, pequeno curso de água que ia desaguar a noroeste do Mar da Galiléia. Confiado na proteção divina, Josué recebe instruções para inutilizar os cavalos e queimar os carros dos inimigos (6), com o fim de não poderem vir a ser úteis, ou aos inimigos, ou aos próprios israelitas, que poderiam ser tentados a confiar demasiadamente nos cavalos, esquecendo-se do Senhor. Um novo ataque repentino torna a lançar o pânico entre os cananeus, e o Senhor os deu na mão de Israel (8), que os exterminou, após cruel perseguição. Hazor, incendiada, viu os seus habitantes passados à espada, enquanto foram poupadas outras cidades mais pequenas "que estavam sobre os seus outeiros" (13). Talvez que viessem ainda a ser úteis aos israelitas, novos senhores da terra. Cfr. Dt 2:34n; Dt 20:17n.

>Js 11:16

2. RESUMO DA CONQUISTA (Js 11:16-6). Sendo decisivas as batalhas de Bete-Horom e Merom, tornava-se infrutífera qualquer tentativa de resistência ao invasor, por muito bem organizada que se encontrasse. E a terra repousou da guerra (23), quer dizer, não mais se travaram batalhas sangrentas, porque ainda por muitos dias (18) se prolongou a ocupação, a ponto de, à morte de Josué, estar ainda "muitíssima terra para possuir" (Js 13:1). As diferentes tribos assumiriam depois a responsabilidade de subjugar as regiões ainda não tomadas. Note-se a referência especial à derrota total dos enaquins das montanhas (21), esses gigantes que tanto amedrontaram os espias de Israel alguns anos antes.


Dicionário

Banda

substantivo feminino Lado, parte: da banda do mar.
Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
[Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
[Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
Corporação de músicos.
Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
De banda a banda, de lado a lado.
[Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.

Banda
1) Lado (Gn 2:8)

2) Margem (Nu 21:13), RC).

charanga, fanfarra, filarmônica, orquestra, música. – Música é, aqui, “o termo genérico aplicável a todo grupo de músicos que executam alguma composição musical”. – Banda é uma corporação de músicos pertencente a algum batalhão, ou mesmo a algum estabelecimento público: a banda da polícia; a banda do regimento, ou do batalhão naval. – Charanga é a banda formada só com instrumentos metálicos. Fanfarra é o mesmo que charanga. – Filarmônica é a banda de música particular, ou feita e mantida por alguma associação. – Orquestra é o conjunto de professores que executam altas peças de música em concerto, ou em teatros. Não se poderia dizer – orquestra militar, ou orquestra do batalhão, nem mesmo – orquestra popular; como não seria a ninguém permitido arriscar esta monstruosidade: a banda do teatro lírico.

Campina

substantivo feminino Extensão de terrenos pouco acidentados e sem árvores.
Terreno sem desníveis; planície.
Terreno extenso e plano com vegetação herbácea.
Etimologia (origem da palavra campina). Campo + ina.

Campina Grande extensão de terra mais ou menos plana (Gn 13:10).

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MAR DA CAMPINA

V. MAR MORTO (Js 12:3).


Dor

substantivo feminino Sensação corporal penosa, sendo classificada pelo seu tipo, intensidade, caráter e ocorrência: dor de barriga; dor difusa.
Mágoa; sofrimento provocado por uma decepção, pela morte de alguém, por uma tragédia: dor de perder o pai.
Compaixão; piedade de si mesmo ou do sofrimento de outra pessoa: demonstrou uma dor imensa diante da pobreza.
Figurado Expressão de um sofrimento, de uma tristeza física ou moral: música repleta de dor.
Etimologia (origem da palavra dor). Do latim dolor.oris.

hebraico: habitação

[...] A dor é o aguilhão que o impele [o Espírito] para a frente, na senda do progresso.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 5

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 7

[...] a dor é uma bênção, porque é com ela que resgatamos erros clamorosos de passadas vidas. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 8

[...] a dor resulta sempre do nosso atrito com os dispositivos reguladores do Universo. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 70

[...] é a eterna lapidária de todos os espíritos [...].
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 10

A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em face dos legítimos valores espirituais.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - Adendo

[...] A dor é uma oferenda de Deus e os raios que emite célere se encaminham para as moradas celestes.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] A dor é um meio de elevação; o sofrimento do presente repara os erros de outrora e engendra as felicidades do futuro.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] A dor é uma advertência necessária, um estimulante à vontade do homem, pois nos obriga a concentrarmos pararefletir, e força-nos a domar as paixões.A dor é o caminho do aperfeiçoamento
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 9

[...] A dor, física ou moral, é um meiopoderoso de desenvolvimento e deprogresso.[...] A dor é a purificação suprema, é aescola em que se aprendem a paciência,a resignação e todos os deveres austeros.É a fornalha onde se funde o egoísmoem que se dissolve o orgulho. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] A dor é a purificação suprema, afornalha onde se fundem os elementosimpuros que nos maculam: o orgulho, o egoísmo, a indiferença. É a única escola onde se depuram as sensações, onde se aprendem a piedade e a resignação estóica. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é na realidade o ensino por excelência, a grande escola em que se aprendem as verdades eternas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Giovana

Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura. É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

A dor não é somente o critério, por excelência da vida, o juiz que pesa os caracteres, as consciências e dá a medida da verdadeira grandeza do homem. É também um processo infalível para reconhecer o valor das teorias filosóficas e das doutrinas religiosas. A melhor será, evidentemente, a que nos conforta, a que diz por que as lágrimas são quinhão da Humanidade e fornece os meios de estancá-las. Pela dor, descobre-se com mais segurança o lugar onde brilha o mais belo, o mais doce raio da verdade, aquele que não se apaga.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Homem, meu irmão, aprende a sofrer, porque a dor é santa! Ela é o mais nobre agente da perfeição. Penetrante e fecunda, é indispensável à vida de todo aquele que não quer ficar petrificado no egoísmo e na indiferença. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

A dor é o agente do progresso, que diz a muitos Espíritos: – Levanta-te e caminha!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um Adeus

[...] é sempre a resposta que a ignorância conduz para os desatentos. É, também, de certo modo, a lapidadora das arestas morais, a estatuária do modelo precioso para a grandeza da vida que se exalta...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 29

[...] é a forja dos que amam e a companheira dos que esposam mais altos ideais, dos que aspiram mais amplos resultados [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

[...] é o escopro que afeiçoa e alinda o mármore divino da alma. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 6

[...] moeda luminosa com que todos neste orbe podem conseguir a salvação perene da alma, o resgate de todos os delitos [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7

[...] é a lixívia que saneia, embranquecendo a alma enodoada pelos mais hediondos crimes!
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 7

É a dor o lapidário da alma [...] e unicamente o seu cinzel destrói-lhe os vincos, tira-lhe as escabrosidades, adelgaça-a, dá-lhe polimento e facetas que a tornam – diamante divino e vivo que o é – luminosa e resplendente.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 6, cap• 6

A dor é sempre chamada por aqueles que se mantêm à margem do caminho e que teimam em não seguir o caminho reto do bem, com Jesus. Os corações mais petrificados se tornam dóceis, quando visitados pela dor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• O Espiritismo à luz dos fatos: respostas às objeções formuladas à parte científica do Espiritismo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

A dor é mensagem de sabedoria.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Dor

É o crisol onde a alma se depura e aperfeiçoa, como a alma é a força e a superioridade do homem no reino da Criação.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] A dor é um parto. Suprimir a dor fora limitar a sensação e impedir o abo toar da vida, que é precisamente o objetivo da vida. Não sendo senão uma privação, o mal estimula o desejo e este, estimulando-nos os esforços, nos faz avançar para a felicidade.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

[...] a dor é instrumento de resgate, aperfeiçoamento e advertência. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

[...] a lapidária das almas; é ela que serve de cadinho ao espírito, no qual ele se retempera para as lutas porvindouras. [...] a dor é o veículo do nosso aperfeiçoamento; é pela dor que chegaremos mais depressa à perfeição absoluta.
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6 e 7

[...] a dor é o crisol em que essa alma se purifica e se redime para a sua progressiva ascensão às claridades eternas. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 36

A dor, sob suas múltiplas formas, é o remédio supremo para as imperfeições, para as enfermidades da alma. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

E para os Espíritos milenarmente rebeldes e recalcitrantes, como os que compõem a Humanidade, a dor é a grande disciplinadora.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Deus

Alguém já disse que a dor é o cadinho purificador da alma. A imagem é bem mais significativa que se poderia imaginar: as doenças são autênticas válvulas de escoamento das trevas acumuladas pelo Espírito em delitos do pretérito.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Doença e mediunidade

[...] A dor, física ou moral, é um meio poderoso de desenvolvimento e de progresso. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários sobre as obras de Léon Denis

[...] é, na realidade, uma forma benéfica, decorrente da Lei de Deus, para a restauração da harmonia do ser com o seu destino – o de progredir sempre.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 18

[...] Para bem compreendermos o papel da dor será necessário situá-la como a grande educadora dos seres vivos, com funções diferentes no vegetal, no animal e no homem, mas sempre como a impulsionadora do processo evolutivo, uma das alavancas do progresso do princípio espiritual.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 20

[...] A dor, a grande retificadora, é universal e alcança todas as criaturas compromissadas com o passado, como cautério da alma, enquanto não atingida a perfeição moral.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

[...] é a nossa custódia celestial [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

A dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida em expansão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o selo do aperfeiçoamento moral no mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

A dor aliviada ou consolada por nós é uma bênção invisível que nos acompanha aonde vamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é, realmente, a Divina 1nstrutora, capaz de elevar-nos da Terra para o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é o anti-séptico espiritual mais importante que conhecemos para a defesa e preservação de nossa felicidade para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é a nossa rútila cartilha [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A dor é a nossa companheira – lanterna acesa em escura noite – guiando-nos, de retorno, à Casa do Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A dor é o preço sagrado de nossa redenção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

As dores constituem os imperecíveis tesouros do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A dor em nossa vida íntima é assim como o arado na terra inculta. Rasgando e ferindo, oferece os melhores recursos à produção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

[...] é o instrumento invisível de que Deus se utiliza para converter-nos, a pouco e pouco, em falenas de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao plano divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

A dor constitui valioso curso de aprimoramento para todos os aprendizes da escola humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria, funcionando em nosso favor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 16

A dor é agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

Se a dor humana é lavoura de renovação para quem sofre e resgata, é também sementeira sublime para todos aqueles que desejam plantar o bem imperecível. De outra forma, Jesus não precisaria imolar-se na cruz por todos nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] significa possibilidade de enriquecer a alma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

[...] dor, lapidária da evolução e eterna obreira do Espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - No banquete do Evangelho

[...] O leito de dor é um campo de ensinamentos sublimes e luminosos. Nele, a alma exausta vai estimando no corpo a função de uma túnica. Tudo o que se refira à vestimenta vai perdendo, con seqüentemente, importância. Persevera, contudo, a nossa realidade espiritual. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 7

Segue sem repousar, gemendo embora, / Sob a nuvem de fel que se agiganta; / Nossa dor é a subida áspera e santa, / Em que a mão do Senhor nos aprimora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 45

[...] A dor e o obstáculo guardam para nós a função de legítimos instrutores. É um erro interpretar dificuldades à conta de punições ou pesadelos, quando nelas devemos encontrar recursos de aprimoramento e provas abençoadas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

A dor é senda para a alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração

[...] a dor é o anjo misterioso que nos acompanha até o fim da luta pela perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

[...] A dor é uma bênção que nosso Pai nos envia, oferecendo-nos a graça retificadora. Mas toda dor que não sabemos aceitar, rejeitando-lhe a grandeza divina, converte-se em guerra sem sangue, no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta paternal

A dor é a nossa companheira até o momento de nossa integração total com a Divina Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor

O mundo vale como escola de aperfeiçoamento e a dor é simples buril que nos aprimora [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aniversário de luz

[...] a dor é o estímulo às mais altas realizações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 60

[...] A dor é uma bênção que a Lei de Deus nos envia...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• A vida escreve• Pelo Espírito Hilário Silva• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 23

É criação do próprio espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82

A dor não provém de Deus, de vez que, segundo a lei, ela é uma criação de quem a sofre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

– A dor é um aviso – comentou aquele homem transformado – que nos bate na porta quando menos esperamos ou estamos preparados para enfrentá-la. Ela chega, com o vigor de quem nos toma desprevenidos, e dá a impressão de que vai vencer a luta contra nossa força de vontade e perseverança. Mas eis que de dentro de nós surgem recursos emocionais desconhecidos, que rompem de vez nossas couraças de timidez e acanhamento, e nos colocam a postos, única e exclusivamente por amor. Descobrimos que o sentimento por nossos filhos é muito maior do que qualquer definição teórica, das que encontramos nos mais elevados livros que tratam do assunto. – Esse aviso – prosseguiu – é o chamado definitivo e talvez mais grave de nossas vidas. [...]
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A dor é meu aviso

Podemos aquilatar da têmpera de nossa fé pela maneira de recebermos e tolerarmos o sofrimento. Sabem os espíritas que a dor exerce uma ação re dentora sobre o espírito humano, despertando-o para as verdades divinas. Infelizmente, porém, nem sempre, quando ela nos bate à porta, e nos invade o lar, e nos comprime o coração, nos encontra suficientemente resignados para acolhê-la sem desespero. Por que isso? Qual a razão da nossa fraqueza? A resposta é simples: falta de fé. Desde que penetremos a verdade evangélica, assimilando-a; desde que Deus tenha um altar em nosso coração, em vez de um nicho em nossos lábios, a fé nos dará forças para enfrentar todas as vicissitudes. Por mais que repitamos essas verdades, muitas vezes sentimos que elas ainda não estão integradas em nosso espírito. Isto revela, então, a enormidade do nosso atraso.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Dor-auxílio [...] pela intercessão de amigos devotados à nossa felicidade e à nossa vitória, recebemos a bênção de prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na 5ida Espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Mar

O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

====================================

O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

Montanhas

fem. pl. de montanha

mon·ta·nha
(latim vulgar montanea, feminino de montaneus, -a, -um, do latim montanus, -a, -um, relativo a montanha)
nome feminino

1. Monte elevado e de cume extenso.

2. Figurado Grande altura ou elevação (ex.: aquela montanha de tijolos vai servir para construir a garagem).

3. Grande volume ou quantidade (ex.: ela tinha uma montanha de coisas para fazer). = MONTÃO


Norte

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

Planícies

-

Quinerete

Quinerete MAR

V. GALILÉIA, LAGO DA (Nu 34:11).


Cerca. Cidade fortificada natribo de Naftali (Js 19:35). o mar de Quinerete (Nm 34:11Js 13:27 – 11.2 – 12,3) é o nome que no A.T. tem o lago de Genesaré. No livro de Dt. 3.17 e 1 Rs 15.20 aplica-se geralmente o nome a toda a província.

Reis

livro da historia dos reis

Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


2) O reinado de Salomão (3—11).


3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

============================

REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


Réis

substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

Sul

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

Sul
1) Ponto cardeal (At 8:26).


2) O NEGUEBE (Sl 126:4).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 11: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E aos reis, que estavam ao norte, nas montanhas, e na campina para o sul de Quinerete, e nas planícies, e nas elevações de Dor, do lado do mar;
Josué 11: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1405 a.C.
H1756
Dôwr
דֹּור
()
H2022
har
הַר
as montanhas
(the mountains)
Substantivo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H3672
Kinnᵉrôwth
כִּנְּרֹות
o nome primitivo do mar da Galiléia
(of Chinnereth)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5045
negeb
נֶגֶב
território do sul, Neguebe, sul
(toward the south)
Substantivo
H5299
nâphâh
נָפָה
um lugar elevado, planalto
(and in the borders)
Substantivo
H6160
ʻărâbâh
עֲרָבָה
Na região selvagem
(in the wilderness)
Substantivo
H6828
tsâphôwn
צָפֹון
norte (referindo-se a direção), para o norte
(northward)
Substantivo
H8219
shᵉphêlâh
שְׁפֵלָה
terra baixa, vale
(and in the valley)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


דֹּור


(H1756)
Dôwr (dore)

01756 דור Dowr ou (por permuta) דאר Do’r

(Jz 17:11; 1Rs 4:11)

procedente de 1755; n pr loc Dor = “geração”

  1. uma cidade costeira em Manassés, sul do Carmelo

הַר


(H2022)
har (har)

02022 הר har

uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

  1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

כִּנְּרֹות


(H3672)
Kinnᵉrôwth (kin-ner-oth')

03672 כנרות Kinn erowtĥ ou כנרת Kinnereth

respectivamente pl. e sing. fem. procedente da mesma raiz que 3658, grego 1082 γεννησαρετ; n pr loc

Quinerete = “harpas”

  1. o nome primitivo do mar da Galiléia
  2. uma cidade e um distrito em Naftali, próximos ao mar da Galiléia

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נֶגֶב


(H5045)
negeb (neh'-gheb)

05045 נגב negeb

procedente de uma raiz não utilizada significando ser ressecado; DITAT - 1288a; n m

  1. território do sul, Neguebe, sul
    1. território do sul
      1. região do sul de Judá, fronteiras não especificadas
    2. sul

נָפָה


(H5299)
nâphâh (naw-faw')

05299 נפה naphah

procedente de 5130 no sentido de elevar; DITAT - 1331b,1330a; n f

  1. um lugar elevado, planalto
  2. peneira, instrumento para separar

עֲרָבָה


(H6160)
ʻărâbâh (ar-aw-baw')

06160 ערבה ̀arabah

procedente de 6150 (no sentido de esterilidade); DITAT - 1688d; n. f.

  1. planície deserta, estepe, deserto, ermo

צָפֹון


(H6828)
tsâphôwn (tsaw-fone')

06828 צפון tsaphown ou צפן tsaphon

procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.

  1. norte (referindo-se a direção), para o norte
    1. norte
    2. para o norte

שְׁפֵלָה


(H8219)
shᵉphêlâh (shef-ay-law')

08219 שפלה sh ephelaĥ

procedente de 8213; DITAT - 2445d; n. f.

  1. terra baixa, vale
    1. terra baixa
      1. faixa a oeste das montanhas da Judéia (termo técnico)
        1. Sefelá
      2. faixa próxima à costa norte do Carmelo

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)