Enciclopédia de Josué 24:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 24: 5

Versão Versículo
ARA Então, enviei Moisés e Arão e feri o Egito com o que fiz no meio dele; e, depois, vos tirei de lá.
ARC Então enviei Moisés e Aarão, e feri ao Egito, como o fiz no meio dele; e depois vos tirei de lá.
TB Então, mandei Moisés e Arão, e feri ao Egito com pragas, conforme tudo o que fiz ali, e, depois, vos tirei de lá.
HSB וָאֶשְׁלַ֞ח אֶת־ מֹשֶׁ֤ה וְאֶֽת־ אַהֲרֹן֙ וָאֶגֹּ֣ף אֶת־ מִצְרַ֔יִם כַּאֲשֶׁ֥ר עָשִׂ֖יתִי בְּקִרְבּ֑וֹ וְאַחַ֖ר הוֹצֵ֥אתִי אֶתְכֶֽם׃
BKJ Eu também enviei Moisés e Arão, e afligi o Egito, segundo aquilo que fiz no meio deles; e depois vos tirei de lá.
LTT Então enviei Moisés e Aarão e feri com pragas ao Egito, como o fiz no meio deles; e depois vos tirei de lá.
BJ2 Em seguida enviei Moisés e Aarão e feri o Egito com os prodígios que operei[z] no meio dele; depois vos fiz sair de lá.
VULG Misique Moysen et Aaron, et percussi Ægyptum multis signis atque portentis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 24:5

Êxodo 3:10 Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.
Êxodo 4:12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
Êxodo 7:1 Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto por Deus sobre Faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta.
Êxodo 12:37 Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, coisa de seiscentos mil de pé, somente de varões, sem contar os meninos.
Êxodo 12:51 E aconteceu, naquele mesmo dia, que o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
Salmos 78:43 como operou os seus sinais no Egito e as suas maravilhas no campo de Zoã;
Salmos 105:26 Enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera.
Salmos 135:8 Foi ele que feriu os primogênitos do Egito, desde os homens até aos animais;
Salmos 136:10 Que feriu o Egito nos seus primogênitos; porque a sua benignidade é para sempre.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33
3. A Fidelidade de Deus (24:1-13)

A acústica de Siquém parecia ser favorável à reunião de grandes multidões. Ajuntou Josué todas as tribos de Israel (1). Ele lhes fez uma revisão da história nacional (2-13). Esta retrospectiva cobriu o período desde a chamada de Abraão até os dias do próprio Josué, que enfatizam os atos salvadores de Deus. A recitação dos milagres que acontece-ram foi planejada para inspirar fé no poder do Senhor. Pelo fato de Deus ter fielmente suprido todas as necessidades até aquele momento, Israel deveria estar seguro de que o Senhor estava disposto e era capaz de satisfazer todas as necessidades do futuro.

A graça de Deus é magnificada durante todo este resumo. Foi Ele quem tomou a Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz andar por toda a terra de Canaã; tam-bém multipliquei a sua semente e dei-lhe Isaque (3). A expressão dalém do rio, também encontrada nos versículos 2:14-15, é uma referência a Ur dos caldeus, além do rio Eufrates. Foi Ele quem tirou vossos pais do Egito (6). Ele lhes deu a terra dos amorreus (8). Libertou-os das mãos de Balaque (10). Depois de cruzarem o Jordão, os israelitas encontraram muitos inimigos, mas Deus os deu na vossa mão (11).

Dois fatos foram enfatizados nesta recitação dos eventos passados. Em primeiro lugar, estes feitos se tornaram realidade não com a tua espada, nem com o teu arco (12). Israel não tinha base para se gloriar da bravura de seus guerreiros (cf. Dt 9:5). Tudo isso aconteceu "não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4:6). Por todo o relato fica claro que Deus é o agente por meio de quem o sucesso é alcançado. Qualquer derrota sofrida pelo povo foi resultante de se ignorar o plano de Deus.

Hugh J. Blair3 chama a atenção para a interpretação que Garstang faz da expressão enviei vespões diante de vós (12). Ele identifica os vespões com o símbolo sagrado dos faraós. Ele argumenta que Tutmose III saqueou Megido em 1479 a.C. e que a política de devastação teve prosseguimento por 60 anos. Imediatamente, após o período de espolia-ção os israelitas surgiram diante dos muros de Jericó.

Este argumento tem algum mérito, mas também apresenta alguns problemas. O texto de Êxodo 23:28 faz a primeira menção aos vespões que são usados em favor de Israel. O contexto dessa referência (Êx 23:26-30) enfatiza que a ação de lançar fora "os heveus, os cananeus e os heteus" (Êx 23:28) seria um processo longo (cf. Êx 23:29-30). A outra referência aos vespões afirma que o Senhor "mandará vespões, até que pereçam os que ficarem e se escondam de diante de ti" (Dt 7:20). Esta afirmação dificilmente se presta à idéia de que a obra dos vespões deveria ser realizada antes da presença de Israel na terra. Não se pode ser dogmático neste ponto. A afirmação deve ter sido feita com o propósito de ser interpretada figurativamente. É possível que Deus tenha usado o inseto conhecido pelo nome científico de Vespa Orientalis, muito conhecido na Palestina.

Em segundo lugar, Deus deu a terra em que não trabalhastes (13). Tanto o pre-sente como o passado era testemunho do cuidado amoroso do Senhor para com seu povo. Deus lhes deu a terra, as cidades e a produtividade do solo que eles cultivavam. Tudo ao seu redor era um constante testemunho de sua total dependência de Deus.

Estes fatos deveriam ter estimulado uma reação de gratidão àquele que lhes dera tudo gratuitamente. As pessoas receberam tanto não tinham razão para murmurar con-tra Deus. Elas deveriam expressar-lhe plena confiança e esperança. A história da fideli-dade ao Senhor tinha o propósito de servir com uma reserva de fé para o futuro.

4. O Desafio de Renovar o Concerto (24.14,15)

À luz da óbvia grandeza e bondade de Deus, Josué faz este apelo: Agora, pois, temei ao Senhor (14). Deus fizera uma aliança com Abraão, ao afirmar que favoreceria de maneira especial a ele e aos seus descendentes. Este acordo foi renovado tanto com Isaque como com Jacó. Se tudo mostrava que era preciso a geração de Josué continuar como o povo de Deus, então eles deveriam escolher hoje a quem sirvais (15). A implica-ção era que somente se eles mesmos ratificassem este concerto é que poderia haver espe-rança de receber o favor de Deus.

Se não queriam servir a Deus a alternativa seria adorar os deuses que anteriormen-te foram abandonados e derrotados (15). Estes mostraram-se sem poder para ajudar. Eles sempre exerceram uma influência desmoralizante sobre a vida humana. Os israelitas testemunharam que esses deuses fizeram com que o povo dissipasse sua força de alma e destruísse as consciências e o intelecto das pessoas.

Josué sabia que seu povo deveria fazer uma escolha definitiva em relação a quem serviria. Ele insistiu para que eles afirmassem claramente Aquele em quem colocavam todas as suas esperanças. A quem eles seriam leais? Seria tal devoção entregue àqueles a quem já haviam derrotado? A indecisão seria um erro fatal, uma causa certa de fracas-so. Portanto, escolhei hoje (15).

Josué já fizera sua escolha. Ele já havia estabelecido o tipo de exemplo que queria que os outros seguissem. Ele exerceria toda a influência de que dispunha para ajudá-los a fazer a escolha certa: eu e a minha casa serviremos ao Senhor (15).

Josué estava disposto a dar a qualquer pessoa a liberdade de escolher ou rejeitar a Deus. Ele concluiu que os méritos do Senhor eram tão bem conhecidos que nenhuma pessoa com um mínimo de discernimento deixaria de fazer a escolha certa.

Aquelas pessoas foram confrontadas com uma escolha que faz paralelo à proposição apresentada pelo cristianismo. (1) A gama de motivos e razões para escolher a Cristo é a mais razoável. (2) A escolha envolve vida e morte. (3) A escolha envolve o bem-estar da pessoa. (4) Ela desafia nossas aspirações por uma vida boa. (5) O amor de Deus torna-se um intenso fator motivador para se escolher o caminho divino.

Deste modo, o cristianismo apresenta uma exibição concreta de tudo o que é bom e verdadeiro. Ele oferece a segurança substancial de uma imortalidade bendita. Robert Hall afirmou corretamente quando disse que "as proposições de Cristo são tão supremas e inquestionáveis que ser neutro diante delas é o mesmo que ser hostil".

5. Israel Renova a Aliança (24:16-28)

No momento em que Josué chamou o povo a fazer uma escolha, os sentimentos das pessoas pareciam ter sido chocados por até mesmo uma alusão à apostasia. Nun-ca nos aconteça que deixemos o Senhor para servirmos a outros deuses (16). Eles, reconheceram que realmente fora o Senhor quem realizara todos aqueles atos poderosos em favor deles. Eles não tinham um desejo consciente de rejeitar a Deus. Eles reconheciam que foi o Senhor que nos guardou por todo o caminho em que andamos (17). Eles dependeram de Deus para todos os feitos; conseqüentemente, não tinham um incentivo para deixá-lo. Sua experiência pessoal lhes testificava que Deus sempre lhes fizera bem; também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus (18).

Josué desafiou a sinceridade daquelas pessoas. Ele temia que as promessas que elas faziam fossem apenas superficiais. Parece que ele tem o pressentimento de um futuro fracasso por parte do povo. Não podereis servir ao Senhor (19) sem mostrar um grau mais elevado de dedicação de mente e lealdade do que aquele que o povo já havia mostra-do. A expressão: não podereis servir, tem o mesmo sentido lógico de "não pode ser meu discípulo" de Lucas 14:26-27. Josué queria que o povo reconhecesse que as declarações de Deus para a nação eram exclusivas. O Senhor seu Deus jamais ficaria satisfeito com algum tipo de rompante ou entusiasmo temporário. Ele é um Deus santo (19) ; conse-qüentemente, os homens pecadores não podem se colocar diante dele. Ele é um Deus zeloso; portanto, outros não podem receber a afeição nem os direitos que são somente dele. Ele não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Deus não vai fechar os olhos à meia lealdade e nem tolerará a falsidade. Pessoas que vivem uma existência dúbia não podem servir ao Senhor.

Durante sua associação com os israelitas, Josué conscientizou-se da tendência que eles tinham de entrar em situações comprometedoras e de contemporizar. Eles faziam promessas de lealdade com muita facilidade. Josué queria que sua devoção fosse genuí-na. Deveriam saber com profunda convicção que o comprometimento com outras coisas não era nem praticável e nem possível neste concerto.

Josué advertiu que, se Israel violasse esta troca de promessas, Deus se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos fazer bem (20). Ele queria que aquele povo se lembrasse que o Senhor desejava lealdade total e genuína devoção.

Jesus Cristo também ensinou que "ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6:24). Tiago enfatizou esta verdade ao dizer que "o homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos" (Tg 1:8).

A prática da falsa lealdade ao Senhor, mais tarde, resultou no afastamento de Israel da fonte de bênção. O plano de Deus insistia para que o povo erradicasse as nações ímpias de seu meio. Pelo fato de terem se recusado a seguir este preceito, o Senhor deixou que eles fizessem uma colheita do mal. Deste modo, o povo foi ferido e consumido por seus inimigos Quando a inquestionável fonte de benefícios de Deus foi eliminada da programação de vida do povo, o Senhor não teve mais oportunidades de lhe fazer bem. O concerto com o Deus vivo é o mais sério tipo de relacionamento que o homem pode experimentar.

O povo foi ainda mais enfático, ao insistir que antes, ao Senhor serviremos (21). Josué solenemente advertiu aquelas pessoas que sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senhor, para o servir (22). Eles fizeram a escolha de servir ao Senhor incondicionalmente. Peloubet faz a seguinte observação: "Nossas profissões religio-sas são testemunhas permanentes contra nós no caso de nos esquecermos de Deus". 5

Josué pediu que Israel evidenciasse sua sinceridade, ao colocar fora os deuses estranhos que há no meio de vós (23). Não se tem conhecimento do quão presentes esses deuses estavam entre o povo. O fato de Josué pedir que o povo se livrasse dos deuses é uma confirmação de que ele estava consciente da existência deles (cf. Jz 17:5). Josué estava certo de que antes de poderem inclinar o vosso coração ao Senhor (23) todas as outras lealdades deveriam ser eliminadas. O registro não indica que qualquer um dos deuses estrangeiros foi eliminado (cf. Gn 35:2-4).

Pela terceira vez naquela reunião o povo declarou: Serviremos ao Senhor, nosso Deus (24; cf. 18, 21). Aparentemente o povo brincava com os elementos da apostasia, sem perceber o extremo risco de permitir aquilo que Deus denunciava. A erradicação de tudo o que desagradasse ao Senhor era o preço para obter o seu favor. Antes de poderem realmente servir, precisavam fazer uma rendição incondicional ao programa completo que Deus tinha para suas vidas.

Depois dessa declaração de proposta de lealdade, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo (25). Isto envolvia a oferta de sacrifício, com a solene declaração de que a idolatria não seria tolerada em Israel.'

Josué fez dessa reunião pública uma ocasião solene. Ele pôs por estatuto e direi-to... escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pe-dra e a erigiu ali (25, 26). Josué utilizou-se de todo o expediente disponível para garan-tir a lembrança de Deus nas mentes das pessoas. Esta pedra nos será por testemu-nho (27). Ela marcava o local onde o concerto fora estabelecido entre Deus e o povo. Assim, não apenas o ouvido, mas também o olho era convocado para registrar em sua memória o pacto renovado. Ele até mesmo registrou este evento por escrito (26) para ajudar o povo a ter em sua mente uma lembrança viva. Eles deveriam tomar todas as precauções para que não mintais a vosso Deus (27).

Josué lançou mão de todas os apelos conhecidos pelos quais ele pudesse persuadir o seu povo a dar a Deus a sua lealdade. Ele fora diligente para fazer de sua própria vida um exemplo digno. Nada era mais desejado por ele do que a profunda devoção de Israel ao Senhor seu Deus.

Josué despediu o povo, cada um para a sua herdade (28). A multidão se dissi-pou. Ele ficou sozinho com seus pensamentos. Josué havia carregado aquele povo em seu coração por vários anos. As lembranças do povo passavam por sua mente de maneira tão livre quanto o vento tocava seus cabelos prateados. Todo pensamento estava permeado de uma consciência do grande amor que Deus tinha pelo povo. Israel seria purificado por este amor se verdadeiramente deixasse que o Deus da santidade realizasse seu progra-ma em suas vidas. Fariam eles isso?

A hora de sua partida aproximava-se e ele precisava deixar o futuro com seu Co-mandante.
Mais uma vez as palavras que haviam passado por sua mente com freqüência durante os últimos anos eram o ponto crucial de sua atenção: "Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares" (1.9).

C. O SEPULTAMENTO DE TRÊS GRANDES LÍDERES, 24:29-33

  • Josué (24:29-31)
  • Sepultaram-no no termo da sua herdade (30). Josué começou sua carreira como "sel:vo de Moisés" (1.1). Concluiu sua obra na posição de "servo do Senhor" (29). A fideli-dade caracterizou toda sua vida. Algumas das conseqüências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois 1srael ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor. Ao refletir sobre a influência da vida de Josué, Hervey diz: "Seu peso e influência sobre a nação israelita foi tamanho que, por um período de pouco menos de meio século, ele fez com que um povo inconstante ficasse firme em sua lealdade ao Deus de seus pais".

  • José (24,32)
  • Também enterraram em Siquém os ossos de José (32). Este evento retrata a reverência com a qual era tratado o nome de José em Israel. Embora tivessem saído do Egito apressadamente, conseguiram levar consigo o corpo embalsamado deste homem honrado. José dera uma ordem explícita com relação aos seus restos mortais, ao afirmar que eles deveriam ser levados do Egito quando seu povo saísse dali (cf. Gn 50:25; Êx 13:19; Hb 11:22). Essas relíquias foram carregadas durante todo o tempo no deserto e possivelmente durante o período das conquistas. "Muitos comentaristas têm afirmado que este sepultamento aconteceu muito antes da morte de Josué". 80 momento do sepul-tamento não tem importância especial. O evento em si é significativo pelo fato de servir como outro meio de sustentar a fé que José tinha em relação aos propósitos de Deus para seus irmãos (Gn 50:25).

    O cuidado com o qual os registros familiares eram mantidos é revelado na afirmação enterraram... os ossos de José... naquela parte do campo que Jacó comprara (32; cf. Gn 33:19).

    Esta compra acontecera havia mais de 500 anos. Aparentemente as fronteiras da-quele campo ainda podiam ser identificadas.

  • Eleazar, Filho de Arão (24,33)
  • Eleazar realizou suas atividades debaixo dos dois maiores líderes de Israel: Moisés e Josué. Ele foi apontado como o líder dos principais dos levitas (cf. Nm 3:32). Pouco antes da morte de Arão, seu pai, ele foi vestido no monte Hor com as vestes sagradas para o ofício de sumo sacerdote (cf. Nm 20:28). Ele participou com Josué da distribuição da terra (14.1). Sua sepultura localizava-se numa colina (outeiro) que pertencia a Finéias, seu filho (33).

    As vidas desses grandes homens trazem à mente as palavras de Henry Wadsworth Longfellow em Um salmo de vida:

    As vidas de grandes homens nos lembram Que podemos tornar nossas vidas sublimes.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Josué Capítulo 24 versículo 5
    Êx 3:1-12.42.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33
    *

    24.1-28

    Já perto do fim de sua vida, Josué liderou o povo de Israel a uma reafirmação da aliança, mais ou menos aquilo que Moisés fizera pouco antes de sua morte (Dt 32:46). Tal como no caso do livro de Deuteronômio, pode haver uma analogia entre essa renovação da aliança e o tipo de tratado que era usado, tipicamente, para formalizar as relações entre as nações soberanas poderosas e as nações mais fracas, das quais eram suseranas (ver Deuteronômio: Introdução). Esses tratados, chamados de "tratados de suserania", comumente incluíam elementos como aqueles que se acham em Js 24, tais como um prólogo histórico passando em revista os cuidados tomados pela parte mais forte em relação ao seu país cliente (vs. 2-13): uma proibição a qualquer aliança externa (vs. 14,23), e também a necessidade da existência de um documento escrito (vs. 25 e 26). Também existem diferenças significativas entre esses tratados antigos e Js 24.

    * 24:1

    reuniu Josué todas as tribos. Ver 8:33-35; 23.2 e nota.

    Siquém. O próprio lugar onde Deus tinha prometido, pela primeira vez, a terra aos descendentes de Abraão (Gn 12:6,7), foi o lugar onde os seus descendentes se reuniram, depois de terem recebido a terra. Ver nota em 8.30.

    diante de Deus. Isso não implica, necessariamente, a mudança do tabernáculo de Silo (Js 19:51) para Siquém, naquela ocasião. A presença de Deus não estava restrita ao tabernáculo (conforme 1Rs 8:27), assim como a sua presença também não era garantida pela possessão física da arca (1Sm 4:3-11).

    * 24:2

    Assim diz o SENHOR. Josué fala com a autoridade de Moisés (Dt 5:27) e de um profeta (Dt 18:15-19).

    dalém do Eufrates. Presumivelmente a referência aqui é a Ur (Gn 11:28) ou Harã (Gn 11:31).

    outros deuses. Esse aspecto pagão sublinha a graça de Deus, da qual essa história testifica, e provê o pano-de-fundo para a exortação no v. 14.

    * 24.3-13

    A palavra de Deus ao povo de Israel nessa oportunidade, não representou uma palavra nova. Os livros de Gênesis (vs. 2-4), Êxodo (vs. 5-7), Números (vs. 8-10) e Josué (vs. 11-13) são passados em revista por meio de reiterações do trato do Senhor com o povo de Israel desde os tempos de Abraão, enfocando a dádiva da Terra Prometida a Abraão, e agora recebida pelos seus descendentes. A recapitulação começa com a condensação da promessa feita a Abraão, passando pela saída do Egito (Gn 11—50).

    * 24:3

    Eu, porém. Deus é o sujeito dominante dos verbos nos vs. 3-13.

    lhe multipliquei a descendência. A promessa de muitos descendentes a Abraão é uma consideração preeminente no livro de Gênesis (Gn 12:2; 15:5; 17:2 e notas), e está relacionada à bênção de Deus sobre a humanidade, em Gn 1:26-28 (conforme Êx 1:7, nota).

    * 24:4

    Jacó e Esaú. O princípio da eleição divina ficou clara na escolha de Jacó sobre Esaú (Gn 25:23; Rm 9:11 e nota). Assim também fica clara a realidade de que as promessas de Deus estão em aparente conflito com o curso imediato da história. Jacó precisou ir ao Egito.

    * 24.5-7

    O relato de Josué acerca do êxodo é notável por não ter ele mencionado a outorga da lei no monte Sinai. O relato concentra-se nas ações que levaram diretamente à ocupação da Terra Prometida.

    * 24:6

    mar Vermelho. Ver nota em Êx 13:18.

    * 24:7

    vossos olhos viram. O povo dos dias de Josué é referido como tendo participado dos eventos remidores do passado. Isso enfatiza que eles deviam ver a bondade de Deus para com eles, não somente em sua experiência pessoal, mas também na história mais ampla de seu povo. Ver nota em 4.23,24.

    no deserto por muito tempo. Algumas poucas palavras resumem tudo desde a travessia do mar Vermelho até à chegada na Terra Prometida. Ver nota nos vs. 5-7.

    * 24.8-10

    O resumo de Josué do livro de Números não menciona as rebeliões que tiveram lugar no deserto (Nm 14:25), provavelmente por que a ênfase, em sua recapitulação, esteja nos feitos de Deus.

    * 24:8

    amorreus. Ver nota em 2.10.

    * 24:9

    Balaão. Ver Nm 22—24; nota em Js 13:22.

    * 24:10

    e ele teve de vos abençoar. Balaão ilustra o completo poder de Deus sobre aqueles que quiseram prejudicar seu povo.

    * 24:11

    amorreus... jebuseus. Ver 3.10 e nota.

    * 24:12

    vespões. Provavelmente temos aqui uma metáfora que indica um pânico súbito (2.9; 5.1; Êx 23:28; Dt 7:20).

    não com a tua espada. Os israelitas receberam a terra como uma dádiva que não devia ser considerada sua própria realização (1.2, nota; conforme Ef 2:8).

    * 24:14

    temei ao SENHOR. Ver Js 4:24. Essa reação positiva é requerida pela história da fidelidade de Deus às suas promessas, nos vs. 2-13. O temor ao Senhor é associado ao conhecimento de sua graça e é plenamente compatível com o amor a ele (Dt 10:12,13; Sl 130:4). Contrastar com 2.9, onde os cananeus temeram a Deus por causa de seu julgamento vindouro, e com 7.5, onde os israelitas experimentam a ira do Senhor.

    deitai fora os deuses. Isso pode referir-se, literalmente, aos ídolos, ou, metaforicamente, aos deuses que esses ídolos representavam, ou a ambas as coisas. A bondade de Deus para com Israel (vs. 2-13) requer uma lealdade exclusiva, resumida pelo primeiro mandamento (Êx 20:3).

    Eufrates. Ver nota no v. 2.

    no Egito. A idolatria de Israel no Egito seria lembrada por Ezequiel (Ez 20:7-10; 23.3-8,19-21,27).

    * 24:15

    escolhei, hoje, a quem sirvais. Há uma certa ironia em oferecer uma espécie de escolha, depois que o Senhor fora rejeitado. A escolha foi entre os deuses que Abraão deixara para trás (vs. 2,3) e os deuses dos amorreus que tinham sido expulsos da Terra Prometida (vs. 12; 2.10, nota).

    Eu e a minha casa. Ver 6.25; 7.24; At 16:15.

    * 24.16-18

    Em resposta à chamada do v. 14, o povo de Israel repudiou os outros deuses (v. 16), reconheceu a bondade do Senhor desde o êxodo até à conquista, e concluiu prometendo obediência ao Senhor.

    * 24:19

    Não podereis servir ao SENHOR. Essa declaração paradoxal em breve mostraria ser verdadeira (v. 31, nota; 7:1-26, nota; 23.12,13, nota; Jz 2:7,10-13; 2Rs 17:7-23; Dt 31:16). Ela se baseia na santidade de Deus, da qual ninguém pode aproximar-se descuidadosamente (Sl 15:1,2; Ec 5:1,2). Ademais, Josué advertiu o povo de Israel por conhecer pessoalmente a rebeldia deles (22.17 e nota).

    santo. Somente um povo separado dos caminhos pagãos (Lv 18:3; 20:26) pode servir o Deus que é santo, inteiramente separado de outros deuses (Lv 19:2).

    zeloso. Ver Êx 20:5 e nota.

    não perdoará. As transgressões em vista, aqui, equivalem à apostasia descrita no versículo seguinte.

    * 24:20

    se voltará. A maneira de Deus tratar com o povo mudaria da graça para o juízo (Gn 6:7). Em um outro sentido, Deus nunca muda (1Sm 15:29), visto que a sua promessa sempre incluía a ameaça de castigo (23.15; Gn 6:6 e notas).

    * 24:21

    serviremos ao SENHOR. O povo de Israel rejeita a possibilidade imaginada ou predita, no v. 20.

    * 24:22

    testemunhas contra vós mesmos. Quando eles foram acusados de abandonar o Senhor, a causa contra eles seria ratificada pela decisão deles naquele momento.

    * 24:23

    deitai fora. Ver nota no v. 14.

    * 24:25

    fez Josué aliança. Josué formalizou o relacionamento (conforme Gn 15:18; Dt 4:23; 29:1; ver também notas em 3.3 e 9.6).

    estatuto e direito. Esse estatuto especificaria o conteúdo da obediência de Israel ao Senhor.

    * 24:26

    livro da lei de Deus. Provavelmente, deve ser identificado com o livro da lei em 1.8; 8.31 e 23.6.

    carvalho. Conforme Gn 12:6; 35:4 e Jz 9:6.

    * 24:27

    testemunha. Compare com as pedras em Gilgal que deviam prover um testemunho do que Deus tinha feito (4.20-24, nota).

    * 24:28

    cada um para a sua herança. Essas palavras são uma nota apropriada de conclusão ao livro que fala sobre a dádiva divina da herança prometida a Israel. Palavras semelhantes ocorrem, após um período consideravelmente diferente, no fim do livro de Juízes (Jz 21:24). Ver nota em 1.6.

    * 24.29-33

    As mortes de Josué e Eleazar assinalam o fim do período tratado neste livro. Seus sepultamentos, juntamente com o sepultamento dos ossos de José, na terra que agora estava sob a posse de Israel, simbolizam o cumprimento fiel das promessas feitas por Deus aos patriarcas.

    * 24:29

    servo do SENHOR. Ver nota em 1.1.

    cento e dez anos. Essa também era a idade de José quando ele morreu (Gn 50:22 e nota). Vidas longas assim indicavam as bênçãos de Deus (conforme Dt 34:7).

    * 24:30

    sua própria herança. Ver 19.49,50. Diferente de Abraão, que tivera que comprar terras para obter um lugar de sepultamento (Gn 23:4; conforme Gn 33:19), Josué foi sepultado em sua própria terra.

    * 24:31

    Serviu, pois 1srael ao SENHOR todos os dias de Josué. A fidelidade da geração de Josué e dos anciãos serviu de testemunho ao poder do Senhor em tudo quanto ele havia feito por Israel. O fato de que tal fidelidade seria de breve duração dá apoio à declaração de Josué, nos vs. 19 e 20 (notas; Jz 2:7,10-13).

    * 24:32

    Os ossos de José. A promessa que foi crida por José (Gn 50:24,25 e notas) agora alcança o seu cumprimento.

    Jacó comprara. Ver Gn 33:19. A nova situação de possuir a terra é novamente contrastada com os tempos dos patriarcas, que tinham apenas a promessa de que a receberiam.

    * 24:33

    Eleazar. Ver nota em 14.1.

    Finéias. Ver nota em 22.13.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33
    24:15 A gente tinha que decidir se obedecia a Deus, que tinha comprovado sua fidelidade, ou se obedecia aos deuses locais, que solo eram ídolos feitos pelos homens. É fácil cair em uma rebelião silenciosa, seguindo com nossa vida a nossa própria maneira. Mas chega o momento em que temos que decidir quem ou o que nos controlará. A eleição é seu Será Deus, sua própria personalidade limitada ou outro substituto imperfeito? Uma vez que decidiu ser controlado pelo Espírito de Deus, deve reafirmar esta decisão todos os dias.

    24:15 Ao declarar-se definitivamente do lado do Senhor, Josué de novo demonstrou sua qualidade de líder espiritual. Não importa o que outros tivessem decidido, Josué teve que fazer um compromisso com Deus e estava disposto a dar o exemplo de viver de acordo com essa decisão. A maneira em que vivemos demonstra a outros a seriedade de nosso compromisso para servir a Deus.

    24.16-18, 21 Toda a gente da nação proclamou corajosamente que nunca abandonaria ao Senhor. Mas não cumpriram essa promessa. Muito em breve Deus lhes acusaria de violar seu próprio pacto com O (Jz 2:2-3). Falar é fácil. É fácil dizer que seguiremos a Deus, mas é mais importante cumpri-lo com nossas vidas. Entretanto, a nação seguiu a Deus ao longo da vida do Josué, o qual foi um grande tributo à fé em Deus do Josué e sua liderança poderosa.

    24:23 Josué mandou aos israelitas a desprezar os deuses estrangeiros ou ídolos. Seguir a Deus exige a destruição de algo que límpida nossa adoração ao. Nós temos nossa própria versão de ídolos em nossas vidas -avareza, prioridades equivocadas, ciúmes, prejuízos- que impedem nossa adoração a Deus. Deus não está satisfeito se simplesmente escondermos estes ídolos. Temos que eliminá-los totalmente de nossas vidas.

    24.24-26 O pacto entre o Israel e Deus era que o povo adoraria e obedecia só ao Senhor. O propósito deles era converter-se em uma nação Santa que teria uma influência para Deus no resto do mundo. A conquista do Canaán representava um meio para obter este propósito, mas o Israel se preocupou com a terra e perdeu de vista a seu Senhor e Deus.

    O mesmo pode acontecer em nossas vidas. Podemos gastar tanto tempo nos meios que nos esquecemos do fim que perseguimos: glorificar a Deus. As Iglesias também cometem este engano. Por exemplo, a congregação pode investir todas suas energias em um novo edifício e voltar-se satisfeitos de si mesmos ou temerosos de deixar que outros grupos o usem. Se isto acontecer, concentraram-se no edifício e perderam que vista seu propósito: trazer para outros a Deus.

    24.29-31 O livro do Josué começa com um novo líder que recebe uma tarefa que parece impossível: possuir a terra do Canaán. Ao seguir a Deus muito de perto, Josué guiou ao povo por meio de vitórias militares e de uma obediência e fidelidade espiritual. Em 24.16 lemos que o povo estava seguro de que nunca abandonaria ao Senhor. A resposta de toda a nação durante estes largos anos é um tributo tanto à liderança do Josué como ao Deus ao qual serve com tanta fidelidade.

    24:33 Josué e Eleazar tinham morrido, mas não antes de lhe expor ao povo os fundamentos do que significa ter fé em Deus. Devemos temer e servir só ao Senhor (24.14). Isto se apóia em uma decisão: de lhe obedecer ao em lugar de seguir a outros ídolos (24.15). Somos incapazes, entretanto, de adorar o de maneira apropriada por causa de nossa rebelião e pecado (24.19). Ao escolher a Deus como Senhor entramos em um pacto com Deus (24,25) no qual O promete não só nos perdoar e nos amar, mas também nos dar o poder de seu Espírito para fazer sua obra aqui na terra. Também significa que devemos renunciar aos princípios e costumes da cultura que nos rodeia que se opõem ao plano de Deus (24.23). Isto não o devemos fazer sozinhos sem apoio, mas sim por meio de nos unir com outros que possuem nossa mesma fé em Deus. (Veja-se Dt 30:15-20 para uma mensagem similar do Moisés.)

    O DISCURSO FINAL DO JOSUE: Josué chamou a todos os israelitas ao Siquem para ouvir suas palavras finais. Desafiou ao povo a fazer uma decisão consciente de lhe servir a Deus sempre. Pouco tempo depois, Josué morreu e foi sepultado na cidade do Timnat-sera.

    NOMES DE DEUS

    Elohim Deus Gn 1:1; Nu 23:19; Sl 19:1 Se refere ao poder de Deus. O é o único Deus verdadeiro e supremo.

    Yavé O Senhor Gn 2:4; Ex 6:2-3 O nome apropriado da divindade.

    O Elyon Muito alto Gn 14:17-20; Nu 24:16; Sl 7:19; Is 14:13-14 O está por cima de todos os deuses. Nada é mais sagrado na vida.

    O Roi Deus o que vê Gn 16:13 Deus fiscaliza toda a criação e o que acontece às pessoas.

    O Shadday Deus Todo-poderoso Gênese 17.1 Smalmo 91.1 Deus é todo-poderoso.

    YHWH (Yavé) Yire O Senhor proverá Gn 22:13-14 Deus proverá para nossas verdadeiras necessidades.

    Yavé Nisi O Senhor é meu estandarte Ex 17:15 Devemos recordar a Deus por nos haver ajudado.

    Adonai Senhor Dt 6:4 Só Deus é máxima autoridade.

    YHWH (Yavé) Eloe o Israel Senhor Deus do Israel Jz 5:3; Sl 58:5; Is 17:6; Sf 2:9 O é o Deus da nação.

    YHWH (Yavé) Shalom O Senhor é paz Jz 6:24 Deus nos dá paz, de modo que não precisamos temer.

    Qedosh o Israel Santo do Israel Is 1:4 Deus é moralmente perfeito.

    YHWH (Yavé) Sabaot Senhor dos exércitos. refere-se não só à tropa que briga, mas também também aos poderes nos lugares celestiales. 1Sm 1:3; Is 6:1-3 Deus é nosso salvador e protetor.

    O OLAM Deus eterno Is 40:28-31 Deus é eterno. Nunca morrerá.

    YHWH (Yavé) Tsidkenu O Senhor é nossa justiça Jr 23:6; Jr 33:16 Deus é nosso modelo de justiça. Só O pode nos fazer justos.

    YHWH (Yavé) Shama O Senhor está ali Ez 48:35 Deus sempre está presente conosco.

    Atiq Yomin Ancião de dias Dn 7:9; Dn 13:12 Deus é a autoridade suprema. Um dia julgará a todas as nações.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33
    XV. ALIANÇA em Siquém (Js 24:1)

    1 Depois Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém, e chamou os anciãos de Israel, e os seus cabeças, os seus juízes e os seus oficiais; . e eles se apresentaram diante de Deus 2 Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, seus pais habitaram antigamente, além do Rio, Tera, pai de Abraão e pai de Naor; e serviram a outros deuses. 3 E eu tomei a vosso pai Abraão dalém do Rio, e levou-o por toda a terra de Canaã, e multipliquei a sua descendência, e dei-lhe Isaque. 4 E eu dei a Isaque Jacó e Esaú, e eu dei- ao monte Esaú Seir, para a possuir; e Jacó e seus filhos desceram para o Egito. 5 E enviei Moisés e Arão, e feri o Egito, de acordo com aquilo que fiz no meio dele; e depois vos tirei de lá. 6 E eu tirei a vossos pais do Egito e vós viestes ao mar; e os egípcios perseguiram a vossos pais com carros e com cavaleiros, até o Mar Vermelho. 7 E, quando eles clamaram ao Senhor, ele pôs uma escuridão entre vós e os egípcios, e trouxe o mar sobre eles, e os cobriu; e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito; e vós, morando no deserto muitos dias. 8 E eu vos trouxe à terra dos amorreus, que habitavam além do Jordão, os quais pelejaram contra vós; e eu dei-los em sua mão, e vós possuíam suas terras; e eu destruí-los de diante de vós. 9 Balac, filho de Sefor, rei de Moab, e pelejou contra Israel, que mandou chamar a Balaão, filho de Beor, para te amaldiçoar; 10 , mas eu não quis ouvir a Balaão; portanto, que ele vos abençoou grandemente e eu vos livrei da sua Mc 11:1 E vós, passando o Jordão, e vindo a Jericó e os homens de Jericó pelejaram contra vós, e os amorreus, e os perizeus, e os cananeus, e os hitita, e os girgaseus, os heveus, e os jebuseus; e entreguei-o em sua Mc 12:1 E enviei vespões adiante de vós, que os expulsaram de diante de vós, até mesmo os dois reis dos amorreus; . não com a tua espada nem com o teu arco 13 E eu vos dei uma terra em que tu não tivesses trabalharam, e cidades que não construídas, e vós nele habitam; de vinhas e olivais que não plantastes que comeis.

    14 Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e pôr de lado os deuses que serviram vossos pais além do rio e no Egito; e servi o Senhor. 15 E, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas, quanto a mim ea minha casa serviremos ao Senhor.

    Este capítulo é um dos mais importantes em todo o Antigo Testamento. Aqui é dada a conta de um conjunto importante de Israel em Siquém, estrategicamente localizado entre o monte Garizim e Monte Ebal. Na presença dos israelitas Josué acontecimentos marcantes montados relacionados em sua história. Ele começou com o período patriarcal (vv. Js 24:1-4) e mudou-se para os eventos do Êxodo (vv. Js 24:5-7) ea conquista (vv. Js 24:8-13 ).

    Com base nesta revisão de eventos, Josué chamou Israel para a decisão. Escolhei hoje a quem quereis servir (v. Js 24:15 ). Ou servir as deidades tribais das nações vizinhas ou temer ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade (v. Js 24:14 ). Quanto a mim ea minha casa serviremos ao Senhor (v. Js 24:15 ).

    RESPOSTA B. ISRAEL PARA A REVISÃO DO atos poderosos DEUS (24: 16-24)

    16 E o povo respondeu e disse: Longe de nós que devemos abandonar o Senhor para servirmos a outros deuses; 17 para o Senhor nosso Deus, esse é o que nos trouxe e nossos pais subir da terra do Egito, da casa da servidão, e que fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos, 18 e Jeová expulsou de diante de nós a todos esses povos, mesmo os amorreus, que habitavam na terra; por isso nós também serviremos ao Senhor; pois ele é o nosso Deus.

    19 E Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor; pois ele é um Deus santo; ele é um Deus ciumento; que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. 20 Se vós, deixarem o Senhor, e servir a deuses estranhos, então ele se tornará, e vos fará o mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem. 21 E disse o povo a Josué: Nay; mas nós serviremos ao Senhor. 22 E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor, para o servir. E eles disseram: Somos testemunhas. 23 Agora, pois, pôr de lado, disse ele , os deuses estranhos que há no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao Senhor, o Deus de Israel. 24 E disse o povo a Josué, o Senhor nosso Deus servir, e a sua voz obedeceremos.

    O povo de Israel respondeu com fé: Nós também serviremos ao Senhor; pois ele é o nosso Deus (v. Js 24:18 ). Aqui é o reconhecimento sincero de que nenhuma outra explicação suficiente para explicar a história do passado de Israel e presente em pé do que os atos poderosos de Deus vivo. Aqui era um povo, com base na experiência pessoal e coletiva de Deus, declarando a sua intenção de servir a Ele e nenhum outro.

    A resposta de Josué repudiou a decisão meramente entusiasmado e exuberante. A alegação do Deus santo exige mais do que a decisão dos lábios . Deve haver decisão da vida . Mais de lealdade conveniente é necessária. Não deve ser consagrado, obediência firme. As pessoas afirmaram a sua determinação genuína de servir ao Senhor (v. Js 24:21 ).

    PACTO C. DE ISRAEL COM O SENHOR RENOVADA (24: 25-28)

    25 Então Josué fez um pacto com o povo naquele dia, e pôs por estatuto e direito em Siquém. 26 E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus; e ele tomou uma grande pedra, e pôs ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do Senhor. 27 Então Josué disse a todo o povo: Eis que esta pedra será por testemunho contra nós; pois ela ouviu todas as palavras do Senhor, que ele nos falou: será, portanto, um testemunho contra vós, para que não vos negar o seu Dt 28:1)

    29 E sucedeu que, depois destas coisas, que Josué, filho de Num, servo do Senhor, morreu, tendo cento e dez anos de idade. 30 E sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate-Sera, que é na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás. 31 E Israel serviram ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué, e que tinha conhecido em toda a obra do Senhor, que ele fizera a Israel.

    32 E os ossos de José, que os filhos de Israel trouxeram do Egito, foram enterrados em Siquém, naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, e tornaram-se a herança dos filhos de José. 33 E Eleazar, filho de Arão morreu; eo sepultaram no outeiro de Finéias, seu filho, que lhe fora dado na região montanhosa de Efraim.

    O livro de Josué termina com a conta de três enterros, que de Josué, José e Eleazar.

    Bibliografia

    I. EXEGETICAL E VALOR HISTÓRICO

    . Adams, J. McKee . Fundos bíblicos Nashville: Broadman de 1934.

    Albright, WF Arqueologia e da Religião de Israel. 3ª ed. Baltimore: João Hopkins, de 1953.

    .
    Arqueologia da Palestina e da Bíblia. Harmondsworth: Penguin Books, 1949.

    Blair, HJ "Josué". O Comentário New Bíblia. Eds. F. Davidson, AM Stibbs, EF Kevan. Grand Rapids: Eerdmans, 1953.

    Blauw, Johannes. O missionário natureza da Igreja. New York: McGraw-Hill, 1962.

    . Bright, João Uma História de Israel . Philadelphia: Westminster, de 1959.


    . "Josué: Introdução e Exegese." Bíblia do intérprete. Eds. GA Buttrick et al., Vol. II. Nova York e Nashville: Abingdon, 1953.

    . Butterfield, Herbert Cristianismo e História. New York: Scribner, 1950.

    Dodd, CH . A Bíblia Hoje New York: Macmillan, 1947.

    Douglas, JD O Novo Dicionário da Bíblia . Grand Rapids: Eerdmans, 1962.

    Garstang, João. Fundamentos de História da Bíblia: Josué, Juízes. London: Constable de 1931.

    Maclear, GF " Josué ". A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades. Ed. JJS Perowne. Cambridge, 1889.

    Pfeiffer, Robert H. Introdução ao Antigo Testamento. New York: Harper, 1948.

    Rowley, HH The Biblical Doutrina da Eleição. London: Lutterworth de 1950.


    . De José para Josué. London: Oxford, 1950.

    Snaith, Norman H. de ideias originais do Antigo Testamento , Philadelphia: Westminster de 1946.

    Wright, GE, e FV Filson (eds.). O Westminster Historical Atlas. Revisado. Philadelphia: Westminster, 1956.

    II. VALOR EXPOSITIVO E PRÁTICO

    Clarke, Adão. Comentário de Clarke: Josué para Ester . Reprint. Nova York e Nashville: Abingdon, nd

    Hastings, J. e E. (eds.). A Bíblia do Speaker. Reprint. Grand Rapids: Baker, nd

    Maclaren, Alexander. Expositions da Sagrada Escritura: Deuteronômio através II Samuel . New York: Doran, nd

    Marchant, FG "Josué". Commentary Homilética do pregador. New York: Funk e Wagnalls de 1892.

    . Redpath, Alan Victorious Christian Living: Estudos no livro de Josué. Intro. por Paulo S. Rees. New York: Revell de 1955.

    Sizoo, JR "Josué:. Exposition" . A Bíblia do Intérprete Eds. GA Buttrick et al., Vol. II. Nova York e Nashville: Abingdon, 1953.

    Spence, HDM, e JS Exell (eds.). O púlpito Comentário. New York: Funk e Wagnalls, nd

    Stevenson, Dwight E. Pregação sobre os livros do Antigo Testamento. New York: Harper, 1961.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33
    1. O apelo de Josué ao povo (24:1 -28)

    Josué, depois de exortar os líderes, chamou todo o povo em Siquém, um lugar caro ao coração de Isra-el, já que foi ali que Deus prometeu a terra a Abraão pela primeira vez (Gn 12:6-7). Também nesse local, Jacó construiu um altar (Gn 33:20) e exortou a família a lançar fora seus ídolos (Gn 35:1-4). Ao mesmo tem-po em que não há "lugares santos" na terra, há locais que despertam lembranças sagradas nos crentes.

    Josué preocupava-se que o povo caísse em idolatria por causa da influência das nações pagãs que viviam entre ele. Israel era propen-so à adoração de ídolos, e Josué sabia que a idolatria faria com que perdesse sua herança. Portanto, ele usou diversos argumentos a fim de encorajá-lo a devotar-se totalmente ao Senhor.

    1. A bondade de Deus no passado (vv. 2-13)

    Josué fez todo o caminho de volta ao nascimento da nação no cha-mado de Abraão. Abraão e seu pai eram idólatras até que Deus, em sua graça, os chamasse. O chamado de Abraão não se deveu a sua bonda-de, pois era pagão, mas à graça e ao amor de Deus. O Senhor deu a terra a Abraão, Isaque e Jacó. O Senhor protegeu os judeus no Egito e, de-pois, libertou-os com sua mão po-derosa. Ele guiou-os e proveu para eles no deserto. Ele derrotou nações por causa deles. Ele os fez passar o Jordão, trouxe-os à terra prometida e expulsou os inimigos que tinham diante deles. O que mais Deus po-dería ter feito por seu povo? Agora, eles tomavam posse de sua herança e desfrutavam das bênçãos da terra. Como eles deviam amar e servir ao Senhor!

    1. O exemplo do próprio Josué (vv. 14-15)

    Israel tinha de servira algum deus — os deuses dos pagãos ou o verdadei-ro Deus, Jeová. Josué disse: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Não é apenas encorajador, mas es-sencial, que líderes piedosos dêem o bom exemplo na própria casa.

    C O perigo da disciplina (vv. 16-21)

    Por três vezes, o povo garante a Josué que servirá ao Senhor (vv. 16,21,24). Ele sabia que o que os israelitas diziam com os lábios nem sempre era verdade no coração. Ele adverte: "Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus san-to, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se deixardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos". Ele advertiu-os de que a idolatria traria punição e disciplina e a perda da terra.

    1. A aliança com Deus (vv. 22-28)

    No Sinai, Deus fez uma aliança com Israel (veja Êx 20), e, em Deuteronô- mio, a nova geração, sob a lideran-ça de Moisés, renovou essa aliança. Contudo, cada geração tinha de rea-firmar sua fidelidade a Deus, portanto Josué renovou a aliança com o povo. Ele escreveu as palavras no Livro da Lei e, depois, as pôs sobre uma pe-dra para lembrá-los de sua promessa. Isso traz à mente as pedras assenta-das quando Israel atravessou o Jordão (cap. 4). Somos tão propensos ao es-quecimento que Deus precisa usar lembretes (como a ceia do Senhor) a fim de manter seu povo no caminho da obediência. Nos anos seguintes, os judeus, mesmo com os lembretes, não mantiveram sua aliança com o Senhor. Rara o relato dessa tristeza, leia Jz 21:25.

    1. As realizações de Josué para o Senhor (24:29-33)

    O versículo 31 é um grande teste-munho desse homem de Deus — por causa de sua liderança, a na-ção serviu ao Senhor e continuou servindo-lhe mesmo depois de sua morte. Deus usou Josué para fazer muitas coisas por Israel. Ele guiou os israelitas na travessia do Jordão, levou-os de uma vitória a outra na terra, deu-lhes sua herança. Com certeza, para Israel, o túmulo de Jo-sué era outro lembrete do poder e da misericórdia do Senhor. O povo de Deus age com acerto quando se lembra de guias piedosos e imita a fé que tiveram (He 13 7:58).

    Esses versículos registram três sepultamentos: o de Josué, o de José e o de Eleazar. Os irmãos de José tinham prometido sepultar seus restos em Canaã (Gn 50:25), portanto os judeus levaram seus ossos do Egito (Êx 13:19). Isso é um retrato de nossa futura ressur-reição, pois, como o corpo de José foi redimido do Egito, também nosso corpo, um dia, não apenas descansará em sua moradia de di-reito, como também se transforma-rá para ser igual ao corpo de Jesus Cristo (Fp 3:20-50). É fácil acre-ditar que também a sepultura de

    José era um lembrete para o povo da fidelidade de Deus. O Senhor usara José para manter o povo vivo durante a fome, e ele foi-lhe fiel mesmo na terra pagã do Egito.

    Lembremo-nos, ao terminar esse livro, que Cristo é nosso Salvador e que ele luta nossas batalhas por nós e ajuda-nos a tomar posse de nossa herança.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33
    24.2 Vossos pais... serviram... deuses. Terá, o pai de Abraão, habitava na cidade de Ur dos Caldeus, onde o povo servia a vários deuses. O monumento principal da cidade era dedicado ao deus da lua, o padroeiro da cidade. Também foi reconhecido Sumas, o deus-Sol e Nana (ou Astarte), a: filha do deus da lua, e outros deuses.

    24.3 Eu... o fiz percorrer. O Senhor Deus dirigiu a história de Israel desde o início. Foi pela graça e providência de Deus que Abraão foi tirado do meio dos falsos deuses e mandado para a terra da Palestina. Lhe dei Isaque (conforme Gn 21:1-3). Isaque significa "gargalhada" (cf. Gn 17:17; 18:12-15).

    24.4 Dei Jacó e Esaú (conforme Gn 25:24-26). Montanhas de Seir. Deus providenciou esta região para Esaú (Dt 2:5), assim também, Jacó e seus filhos tinham o exclusivo direito à Palestina (conforme 12.7; Gn 14:6; 36:6-8).

    24.5 Feri o Egito. Uma referência às pragas, no livro de Josué, uma vez que o Pentateuco estava nas mãos do povo (conforme 23.6).

    24.6 Tirando eu... do Egito. Este é um dos principais temas do Antigo Testamento. O fato que Deus tirou o Seu povo do Egito é um dos temas mais importantes que mostra que Deus Jeová é o Salvador de Israel (conforme Êx 12:17; 16:32; Lv 11:45; Nu 24:8; Dt 16:1; Jz 6:8; Sl 81:10; Jr 2:6; Jr 11:4; etc.). Viestes ao mar, i.e., ao Mar Vermelho (Êx 14:16-31).

    24.7 No deserto por muito tempo. Por 40 anos, conforme Êx 16:35.

    24.8 Terra dos amorreus. Ainda que os amorreus fossem um dos sete povos da terra de Canaã, o termo também se estende num sentido genérico, aos cananitas (cf. Gn 48:22; Js 24:15 é chamado de adivinho, com o sentido daquele que prediz o futuro e o influencia. No Novo Testamento, o seu nome é símbolo de avareza (2Pe 2:15, Jd 1:11).

    24.12 Enviei vespões (ou vespas). Deus prometeu enviar tais insetos semelhantes às abelhas para expulsar aos cananeus (Êx 23:28; Dt 7:20). Pode-se entender literalmente ou alegoricamente. Os arqueólogos descobriram que "vespas" eram o símbolo nacional do Egito e os exércitos dessa nação penetraram na terra de Canaã antes que os de Israel.

    • N. Hom. 24.14,15 "Responsabilidades do Povo Escolhido":
    1) Temer ao Senhor - i.e., honrar e respeitar Sua vontade em tudo;
    2) Servir ao Senhor - i.e., dar-lhe honestamente, com toda a fidelidade, aquilo que Ele quer;
    3) Escolher ao Senhor - i.e., dar-lhe o primeiro lugar na vida (conforme Cl 1:18).

    24.16 A geração de israelitas que havia conquistado a Terra Prometida, agora aceita uma aliança com o Senhor, semelhante àquela que seus pais se comprometeram a cumprir no Sinai (Êx 24:7-18; 34:27-28). Ainda que o povo tivesse achado ser impossível abandonar a Jeová, seu Deus, por tudo que Ele tinha feito em seu favor, a história de Israel, logo no livro de Juízes, indica que um reconhecimento das fraquezas, e humildade teriam sido mais recomendáveis. A falta de perseverança no caminho do Senhor, em grande parte, se deve ao fato de que os pais deixaram de praticar e ensinar a seus filhos, dentro de seus lares. Isto Josué prometeu fazer (v. 15), sabendo que o culto verdadeiro começa em casa.

    24.17 Aos nossos olhos. Os milagres de Deus precisam ser reconhecidos e lembrados. Racionalizar e esquecer os grandes sinais do Senhor sempre tem sido a causa do abandono de Deus.

    24.19 Não podereis servir ao Senhor. Este versículo não quer dizer que é impossível servir ao Senhor. Josué está simplesmente advertindo a Israel a não entrar numa aliança com um Deus tão santo e zeloso como é Jeová sem a devida atenção e seriedade. Além disso, Josué quer indicar que os requisitos para servir ao Senhor são definidos e inflexíveis. Sem "deitar fora” os deuses pagãos seria absolutamente impossível servir ao Senhor devidamente.

    24.23 Inclinai o coração ao Senhor. Além da decisão de servir ao Senhor (v. 21; conforme a decisão de aceitar a Cristo, Jo 1:12; etc.), uma nova atitude de humildade e sujeição a Ele precisa caracterizar o crente durante toda a sua vida (1Pe 5:6).

    24.25 Siquém. O deus cananita, cultuado em Siquém, era chamado Baal ou Baal-Berith, "deus da aliança" (Jz 9:4, Jz 9:46). Talvez fora escolhido para a renovação da Aliança por causa das velhas associações e para que fosse ainda mais fácil lembrar-se dela durante os séculos vindouros. Neste versículo, parece que é Josué que está fazendo a aliança com os israelitas, mas a fato é que está agindo no nome do Senhor, como seu representante (conforme Paulo em 2Co 5:20).

    24.31 O ponto forte de Josué se nota na semelhança de um bom pastor que cuida bem de seu rebanho durante todos os dias de sua liderança. A falha de Josué e dos anciãos parece ter sido não pensar na necessidade de um ou mais líderes para continuar a direção do povo nos caminhos do Senhor como fez Moisés.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 33

    2) A aliança em Siquém (24:1-28)
    a)    Assembléia (24.1)
    Esse capítulo não está necessariamente ligado ao anterior (Então é uma dedução). Alguns eruditos acham que pertence à mesma cerimônia que 8:30-35, mas os v. 13,28 parecem sugerir um estágio adiantado de ocupação. O relato está aqui para mostrar o cumprimento essencial da missão de Josué. Os representantes do povo aparecem diante de Deus — mesmo que a tenda já estivesse em Siló (18.1), a Presença foi reconhecida no carvalho de Siquém (24.26; conforme Gn 33:20; 35.4); ali Josué fala em nome do Senhor.

    b)    O discurso de Josué — a forma em que o Senhor os conduziu (24:2-13)

    Essa narrativa de eventos é característica do preâmbulo de uma aliança (assim, muito mais breve, Ex 19:4; 20:2). Israel devia a sua existência a Deus, que tomou Abraão, conduziu-o, tirou os seus pais e os libertou e finalmente lhes deu uma terra. Aqui está um Deus que consegue atingir o seu objetivo, que é fiel ao seu propósito a longo prazo; e que se importa com o seu povo. Por todas essas razões, eles podem confiar num futuro com ele. Mas há mais; após ter feito tanto, Deus, o seu criador, lhes ordena que sirvam ao propósito dele, embora não consigam enxergar ainda aonde isso vai levar — a Cristo.

    v. 11. assim como não está no hebraico; alguns eruditos pensam que amorreus [...] je-buseus é uma glosa (assim a NEB). v. 12. pânico-, versões tradicionais e o grego trazem “vespões”; somente aqui e em Êx 23:28Dt 7:20. Uma palavra semelhante significa “lepra”. A referência de Garstang ao emblema do Egito é incerta; até mesmo expedições punitivas tinham o propósito de tornar Canaã segura como um Estado-escudo contra os hititas. dois reis-, LXX; “doze”; parece pouco provável que seja uma referência a Ogue e Seom (conforme o v. 8).

    c)    O discurso de Josué — “Sirvam somente ao Senhor” (24.14,15)
    Aqui está um mistério: o Deus que cria e ordena não quer simplesmente compelir. Ele lhes oferece a escolha, proporcionando-lhes a possibilidade de se negarem a fazê-lo. A não ser que se faça essa escolha livremente e se sirva ao Senhor com integridade e fidelidade, não vai significar nada para Deus, que é o “Pai de todos”. Se Deus é tão aberto para a escolha, o agente dele tampouco pode compelir os seus ouvintes, mas somente exortá-los e conduzi-los (“Mas, eu”), hoje uma escolha será feita; se for por omissão, os deuses locais serão os vitoriosos.

    d)    A resposta de Israel (24:16-18)

    A resposta dada com base na razão não pode ser questionada. A força para viver de acordo com ela seria tragicamente abalada durante a antiga aliança (Rm 8:3; He 8:7); mas todo o ministério dos juízes e profetas testemunha o fato de que houve um compromisso genuíno que, nos seus melhores momentos 1srael reconheceu.

    e)    Confirmação solene (24:19-24)

    O propósito desse aparente desencoraja-mento é prevenir contra uma resposta motivada por mero entusiasmo. Josué enfrenta o dilema do pastor; é tarefa dele persuadir, mas uma decisão tomada meramente por seu poder de persuasão evapora como o orvalho. Ele pode somente lembrá-los do que está incluído nesse compromisso e com quem estão lidando (v.comentário Dt 23:14ss), e tornar o ato o mais solene (v. 22) e honesto (v. 23) possível, v. 14. temam é um termo técnico hebraico para a adoração, mas expressa um aspecto que não podemos esquecer (He 12:28,He 12:29), por mais que o mundo o rejeite ou interprete erroneamente.

    f) A confirmação da aliança (24:25-28)

    Independentemente do que tentarmos adivinhar ou inferir acerca de uma cerimônia regular de renovação da aliança, os verbos aqui se referem ao estabelecimento original da aliança, decretos e leis (singular no heb.) talvez seja referência a um coletivo (como em Êx 15:25; Ed 7:10) ou ao próprio compromisso da aliança, v. 26. Grande Arvore. TM 'allâ, somente aqui, mas semelhante a ’allôn, “carvalho” (assim BJ); NEB e LXX lêem ’êlâ e traduzem por “terebinto”. v. 27. caso sejam infiéis-, “para evitar que abandonem” (NTLH). O verbo kihês significa “enganar” (7.11, “mentiram”, NTLH); “mentir”, conforme Is 59:13Jr 5:12. Afastar-se de Deus começa com o medo, com a consciência culpada e com o engano (Gn 3:10). Um lembrete tangível tem testemunhado em silêncio a favor da aliança; é o que tem feito, ao longo dos séculos, o pão partido (1Co 11:26).


    3) A morte dos líderes (24:29-33)
    a) A morte de Josué e o seu sepulta-mento (24:29-31)

    Os v. 28-31 no hebraico são praticamente iguais a Jz 2:6-7, palavra por palavra, mas ordenados de forma diferente; em pequena escala, isso ilustra um aspecto da inspiração nas Escrituras históricas em relação ao uso de fontes, servo do Senhor-, v.comentário de

    1.1. Somente aqui Josué recebe esse título, v. 30. Conforme 19.49. O v. 31 conclui e resume a mensagem do livro. O sucesso é uma dádiva de Deus, com a reação obediente e perseverante do homem. A invasão de Canaã por parte dos israelitas nunca foi um sucesso completo, e muitas vezes perderam a visão e a determinação; mas o livro testifica que Josué concluiu a sua missão.
    b) O sepultamento de José e de Elea-zar (24.32,33)

    Duas notas de rodapé: o v. 32 registra o cumprimento do desejo de José na hora de sua morte (Gn 50:24,25; Êx 13:19). O v. 33 registra o sepultamento de Eleazar, que, como filho e sucessor de Arão, havia compartilhado com Josué a responsabilidade pela ocupação, prata-, conforme Gn 33:19; assim At 7:16, mas qrsitã foi traduzido pela LXX por “ovelha”. Gibeá pode simplesmente significar “colina”; “cidade” seria uma dedução razoável. Seria natural que a família de Arão tivesse vivido perto de Siló até o reinado de Davi (v.comentário do cap. 21).

    BIBLIOGRAFIA
    Comentários
    Boling, R. G. & Wright, G. E. Joshua. AB. Garden City, N.Y., 1982.

    Bright, J. Joshua. IB II., Abingdon Press, New York, 1953.

    Gray, J. Joshua, Judges and Ruth. NcentB. Nelson, 1967.

    Miller, J. M. & Tucker, G. M. Joshua. CBC. Cambridge, 1974.

    Soggin, J. A. Joshua. Old Testament Library. SCM Press, 1972, trad, da ed. francesa del970. Woudstra, M. H. The Book of Joshua. NICOT. Grand Rapids, 1981.

    Análises históricas
    Albright, W. F. Archaeology and the Religion of Israel.

    Johns Hopkins Press, 4. ed., 1956.
    Bright, J. A History of Israel. SCM, 1960, p. 97-160 [História delsrad. Editora Paulus, 2004]. Bright, J. Early Israel in Recent History Writing. SCM Studies in Biblical Theology 19,1956; uma avaliação equilibrada das tendências recentes. Garstang, J. Joshua-Judges. Constable, 1932; deve ser usado com cuidado em vista dos últimos desenvolvimentos na arqueologia.

    Harrison, R. K. A History of Old Testament Times. Zondervan, 1957.

    Kaufmann, Y. The Biblical Account of the Conquest of Palestine. Magnes Press, trad, do hebraico, 1953.

    Yeiyin, S. The Israelite Conquest of Canaan. Netherlands Near-East Institute, Leiden, 1971.

    Geografia

    Abel, F. M. Géographie de la Palestine. Gabalda, Paris; v. 1, 1933; v. 2, 1938, 2. ed„ 1966.

    Aharoni, Y. TheLand of the Bible. Burns Oates, 1967;

    trad, da ed. hebraica de 1962.
    Baly, D. The Geography of the Bible. Lutterworth, 1974; uma descrição sistemática da região. Baly, D. Geographical Companion to the Bible. Lutterworth, 1963); artigos sobre aspectos específicos.

    Simons, J. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. Leiden, 1959.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 28

    Js 24:1). Aqui Deus pela primeira vez prometeu dar Canaã a Abraão; aqui o patriarca levantou seu primeiro altar na terra (Gn 12:6,Gn 12:7). Aqui também Jacó construiu um altar (Gn 33:20) e exortou a sua casa a deixar os seus ídolos (Gn 35:1-4).

    George E. Mendenhall lucidamente revelou a natureza da aliança e da renovação da aliança em Israel no tempo de Moisés e Josué (Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, págs. 24 -44 ). Na forma, a aliança mosaica parece-se mais com os tratados de suserania através dos quais um grande monarca obrigava seus vassalos a servi-lo com fidelidade e obediência. Tais tratados encontram-se nas alianças internacionais do Império Heteu com seus estados vassalos, entre 14501200 A.C., mas não depois do final do segundo milênio A.C. Ambos, a aliança mosaica e os tratados de suserania, são essencialmente unilaterais. "As estipulações do tratado implicam em obrigatoriedade apenas da parte do vassalo e só o vassalo fazia um juramento de obediência" (Mendenhall, pág. 30). Enquanto o vassalo era obrigado a confiar na benevolência e ajuda protetora do monarca, este último mantinha "seu exclusivo direito de autodeterminação e soberania" (ibid), não se obrigando a compromissos específicos. No caso da aliança mosaica, os israelitas e a multidão mista (cons. Nu 11:4) estavam na posição dos povos vassalos, enquanto Jeová era o seu divino soberano. Assim Deus empregou uma forma padrão de aliança conhecida na Ásia ocidental daquele tempo.

    A aliança da qual Moisés era o mediador não foi em nenhum lugar proclamada como aliança eterna; por isso tinha de ser periodicamente renovada - pelo menos em cada geração. Semelhantemente, desde que os tratados heteus "não continham obrigatoriedade perpétua desde o principio, uma renovação da aliança tornava-se necessária de tempos em tempos" (ibid, págs. 40, 41), como quando o herdeiro tomava o poder após a morte do rei vassalo. Do mesmo modo havia necessidade de uma leitura pública periódica da aliança, tanto no Império Heteu como em Israel (veja observação sobre 8: 33-35). Exigia-se do vassalo que comparecesse diante do soberano uma vez por ano a fim de pagar o tributo (cons. Js 24:1).

    A maior parte dos elementos encontrados nos textos dos tratados heteus podem ser averiguados nesta renovação da aliança em Siquém conforme se constata no esboço abaixo:


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 24 do versículo 1 até o 28
    b) Segunda exortação de Josué (Js 24:1-28).

    No meio do cenário religioso de Siquém e, pela segunda vez, lembra Josué a fidelidade do Senhor, apresentando numa espécie de "balanço" ou recapitulação as grandes dividas que tinham os israelitas para com Jeová: a vocação de Abraão; a libertação do Egito; a vitória sobre os amorreus; o plano frustrado de Balaão; a travessia do Jordão; a tomada de Jericó e, por fim, o extermínio dos cananeus. Bênçãos sem conta!

    >Js 24:12

    Enviei vespões... que os expeliram de diante de vós (12). Que magnífica prova da proteção especial de Jeová! Muitos comentadores consideram estes vespões como um símbolo do terror que os israelitas infundiam no espírito dos seus inimigos. Garstang, porém, (que aceita a data mais recuada para o Êxodo) identifica aquele inseto com o emblema sagrado dos faraós, acrescentando que a devastação de Canaã pelos egípcios desolara todo o país. Após o saque de Megido por Tutmose III em 1479 a.C., o Egito lançou-se no que podemos chamar "uma política deliberada de devastação" durante mais de 60 anos, precisamente até que subiu ao trono o monarca Amenhotep III em 1411 a.C. Depois disso, "durante 50 anos, nenhum exército egípcio foi enviado à Síria," diz Garstang, por razão de problemas no Egito. No início desse período, apareceu Josué e os israelitas em frente das muralhas de Jericó (1406 a.C.), invadindo um território enfraquecido pelos ataques dos egípcios, que assim se tornaram poderosos instrumentos nas mãos de Jeová. Isto, no dizer de alguns comentadores, a quem se pode objetar com o fato de que em Êx 23:28 e Dt 7:20 (40 anos mais tarde) o envio dos vespões é considerado ainda como um acontecimento futuro. (Mesmo assim, as conseqüências que importavam, realmente eram futuras). Em Js 24:12 cumpriu-se a promessa e foram enviados os vespões, cujo ataque deve coincidir exatamente com a altura da invasão e conquista da Terra Prometida por Josué. Quanto às conseqüências que daí poderiam advir para os israelitas, relacionadas com os textos de Êx 23:28 e Dt 7:20, não se pode duvidar que é possível admitir o acontecimento como uma verdadeira praga de vespões, que contribuíram para o despovoamento das terras que os israelitas iam invadindo.

    >Js 24:14

    Em presença da intervenção de Jeová na história do povo eleito, Josué insistiu na lealdade que era devida a esse Ser soberano, a Quem deviam servir "com sinceridade e com verdade" (14). O vers. 15 é um desafio à fé dos israelitas, que podiam recorrer, em caso de insatisfação, aos deuses "dalém do rio", isto é, aos caldeus, cujo território ficava situado para além do Eufrates. Como não podia deixar de ser, o povo respondeu que jamais trocaria o seu Deus por qualquer outro. Josué insistiu, mas o povo não se deixou vencer: "Não, antes ao Senhor serviremos" (21). Josué então, convencido, renovou solenemente a aliança com o povo e, como testemunho, "tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao Santuário do Senhor" (26).


    Dicionário

    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Enviar

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    Ferir

    verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
    Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
    Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
    Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
    Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
    Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
    verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
    Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

    Ferir
    1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

    2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

    4) Atacar (Js 10:4).

    5) Castigar (Isa 19:)

    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.

    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.

    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.

    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.

    Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Tirar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Josué 24: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então enviei Moisés e Aarão e feri com pragas ao Egito, como o fiz no meio deles; e depois vos tirei de lá.
    Josué 24: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1375 a.C.
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5062
    nâgaph
    נָגַף
    golpear, bater
    (will plague)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7130
    qereb
    קֶרֶב
    meio, entre, entranha, centro
    (in herself)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָגַף


    (H5062)
    nâgaph (naw-gaf')

    05062 נגף nagaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 1294; v

    1. golpear, bater
      1. (Qal) golpear, bater
      2. (Nifal) ser golpeado, ser batido
      3. (Hitpael) tropeçar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קֶרֶב


    (H7130)
    qereb (keh'-reb)

    07130 קרב qereb

    procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

    1. meio, entre, entranha, centro
      1. parte interna
        1. sentido físico
        2. como sede do pensamento e da emoção
        3. como faculdade do pensamento e da emoção
      2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
      3. entranhas (de animais sacrificados)

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo