Enciclopédia de Juízes 15:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 15: 5

Versão Versículo
ARA Tendo ele chegado fogo aos tições, largou-as na seara dos filisteus e, assim, incendiou tanto os molhos como o cereal por ceifar, e as vinhas, e os olivais.
ARC E chegou fogo aos tições, e largou-as na seara dos filisteus: e assim abrasou os molhos com a sega do trigo, e as vinhas com os olivais.
TB Tendo ele chegado fogo aos fachos, largou as raposas nas searas dos filisteus, e abrasou tanto as medas como o trigo ainda em pé, e vinhas e olivais.
HSB וַיַּבְעֶר־ אֵשׁ֙ בַּלַּפִּידִ֔ים וַיְשַׁלַּ֖ח בְּקָמ֣וֹת פְּלִשְׁתִּ֑ים וַיַּבְעֵ֛ר מִגָּדִ֥ישׁ וְעַד־ קָמָ֖ה וְעַד־ כֶּ֥רֶם זָֽיִת׃
BKJ E depois de haver acendido os tições, ele as deixou entrar no cereal crescido dos filisteus, e queimou tanto os feixes, como também o cereal crescido, com os vinhedos e as oliveiras.
LTT E chegou fogo às tochas, e largou-as no campo- de- cereais dos filisteus; e, assim, totalmente queimou tanto os molhos como o trigo ainda em pé, e as vinhas, e os olivais.
BJ2 Então acendeu as tochas e soltou as raposas nas searas dos filisteus, e assim pôs fogo não só nos feixes de trigo como no que estava ainda plantado, e até nas vinhas e oliveiras.
VULG quas igne succendens, dimisit ut huc illucque discurrerent. Quæ statim perrexerunt in segetes Philisthinorum. Quibus succensis, et comportatæ jam fruges, et adhuc stantes in stipula, concrematæ sunt, in tantum ut vineas quoque et oliveta flamma consumeret.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 15:5

Êxodo 22:6 Se rebentar um fogo, e pegar aos espinhos, e abrasar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo pagará totalmente o queimado.
II Samuel 14:30 Então, disse aos seus servos: Vedes ali o pedaço de campo de Joabe pegado ao meu, e tem cevada nele; ide e ponde-lhe fogo. E os servos de Absalão puseram fogo ao pedaço de campo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

OLIVEIRAS

Atualmente: ISRAEL
Monte das Oliveiras é citado em Zacarias 14:4 e Mateus 24:3. Está situado próximo a Jerusalém, a uma altitude de 799 metros.
Mapa Bíblico de OLIVEIRAS



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
3. Trezentas Raposas são Incendiadas (Jz 15:1-8)

Na época da sega do trigo (1), geralmente em maio ou começo de junho, a ira de Sansão havia esfriado. Pegou um cabrito como uma "oferta de paz" ou como presente costumeiro numa ocasião como aquela, e voltou a Timna. Tem-se conjecturado 4que o tipo de casamento citado aqui era a união conhecida como um matrimônio sadiqa, no qual a mulher permanecia na casa de seus pais em vez de ir para a residência do marido. Ela seria visitada de tempos em tempos por seu esposo, e seus filhos sempre permanece-riam com os pais dela.

Quando Sansão decidiu entrar no quarto de sua mulher, o pai dela o impediu e explicou-se dizendo que imaginara ter ele esquecido da esposa e, por isso, não voltaria mais; informou-o de que, agora, ela era mulher de um outro homem. Em seu lugar, o filisteu ofereceu-lhe uma filha mais nova e mais bonita do que ela.
Ao sentir sua causa justificada pelo tratamento que recebera, Sansão pensou: Inocente sou esta vez para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal (3) ; literalmente, "quando eu os partir em pedaços". Tomou 300 raposas (ou cha-cais), uniu-as pela cauda e amarrou uma tocha em cada um dos pares. Então, ateou fogo às tochas e soltou as raposas na seara (um campo de trigo) dos filisteus (5), queimando não apenas os grãos, mas também os vinhedos e os pomares (cf. 2 Sm 14:28-33).

Quando descobriram a fonte do desastre em seus campos, os filisteus atacaram e queimaram a esposa de Sansão e o pai dela. Ele ficou tão irado que jurou vingar-se, ao dizer: "Se é isso o que fiz a vocês, juro que me vingarei e depois desistirei" (7). E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente com coxa (8), "cortou-os totalmente em pedaços". Ao sair de Timna, Sansão foi habitar no cume da rocha de Etã ou "na fenda" ou "na caverna" da rocha. A identificação de Etã é incerta. O nome significa "lugar de animais de rapina". Também é o nome de um vilarejo transferido de Judá para Simeão (1 Cron 4.32; cf. Js 15:32-42) e de uma cidade nas redondezas de Belém (1 Cron 4.3).

4. Sansão em Leí (15:9-20)

  • Um destacamento de três mil homens (15:9-13). Determinados a destruir seu ini-migo, os filisteus invadiram Judá, e estenderam-se por Leí (9), ou seja, eles saíram de seu país com o objetivo de fazer uma pilhagem. Lei, que significa "face" ou "queixa-da", não pode ser identificada. Quando os judeus alarmados perguntaram pela razão da empreitada, os filisteus responderam: "prender Sansão e puni-lo pelos crimes que come-teu contra nós".
  • Longe de querer envolver-se com seus vizinhos belicosos, eles enviaram três mil ho-mens até a rocha onde Sansão habitava. O grande número é uma indicação de seu profun-do respeito pela extraordinária força de Sansão. Os hebreus tentaram argumentar com ele: "Você não percebe que os filisteus governam sobre nós?", perguntaram eles. "Não vê que com sua atitude coloca toda a nação em risco?". A resposta de Sansão foi: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles (11) — "dei a eles o que mereciam".

    Quando seus compatriotas deixaram claro o seu propósito de prendê-lo e de entregá-lo aos filisteus, Sansão, aquele homem forte, pediu apenas a garantia de que eles própri-os não o matariam. Quando isso lhe foi certificado, ele permitiu que fosse amarrado com duas cordas novas e entregue aos filisteus.

  • Uma arma singular (15:14-20). Quando Sansão foi levado a Leí, os filisteus vie-ram com grande júbilo para encontrarem-se com ele e os seus captores. Mais uma vez o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele (14). As cordas em seus braços tornaram-se como fios de linho queimado e se desprenderam (lit. "derreteram") de suas mãos. Sansão apanhou uma queixada fresca de um jumento (portantb, mais dura e menos frágil do que se estivesse seca) como sua única arma e matou mil homens do exército inimigo. Ao fazer uso daquilo que é claramente um resquício de um cântico da vitória (cf. Ex 15:1-19; Jz 5), ele disse:
  • Com uma queixada de jumento um montão, dois montões; com uma queixada de jumento feri a mil homens (16).

    Depois da vitória, Sansão jogou fora a queixada de jumento e o lugar onde isso ocor-reu foi chamado de Ramate-Leí (17), "a altura ou colina de Leí, i.e., colina de uma quei-xada". Tomado de terrível sede depois de seu esforço, Sansão orou e o Senhor fendeu a caverna que estava em Leí; e saiu dela água (19), ou seja, Deus abriu um buraco na colina e a água fluiu. A palavra para caverna no original hebraico tem o sentido de "pi-lão". Este ponto era provavelmente uma cavidade na superfície da terra que se parecia com um pilão. Foi nesse lugar que Deus miraculosamente fez brotar uma fonte de água.

    O fato de Lei significar "queixada" tem levado alguns a interpretar a passagem como se ela quisesse dizer que a água fluiu da queixada do jumento. Esta interpretação é impos-sível à luz do fato de que a fonte (no original "En-hakkore", traduzido como "A fonte do que clama") ainda fluía até ao dia de hoje, ou seja, até o dia em que o relato foi escrito.

    É destacado aqui que o período de juizado de Sansão, que parecia consistir inteira-mente de façanhas contra os filisteus, durou vinte anos (20; 16.31).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    *

    15.1 nos dias da ceifa do trigo. Esse era um tempo de seca, quando, então, os campos se queimariam facilmente (vs. 4-5).

    sua mulher. Legalmente, era esposa de Sansão.

    * 15.2 a dei ao teu companheiro. Ver 14.20 e nota.

    * 15:6

    o genro do timnita. Ver 14.20 e nota.

    * 15.13 amarraram-no com duas cordas novas. Ver 16:11-12.

    *

    15.14 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota; 14.6, 19.

    * 15.15 uma queixada de jumento, ainda fresca... mil homens. Ver o paralelo com Sangar, filho de Anate (3.31).

    * 15.18 clamou. Essa é uma das duas únicas vezes que a narrativa diz que Sansão falou ao Senhor (16.28).

    morrerei eu, agora, de sede. Assim como os israelitas que presenciaram milagre após milagre no deserto, Sansão queixou-se a Deus. O paralelo é marcado pelo clamor por água e pela maneira milagrosa de Deus fornecê-la (v. 19; Êx 17:1-7; Nm 20:1-13). Tanto Israel quanto Sansão queixavam-se a Deus, mas ele, na sua misericórdia e compaixão, supriu as suas necessidades (Jz 10:10-16).

    *

    15.20 vinte anos. Normalmente, essas palavras assinalariam o fim da história, mas não neste caso (14.1–15.20, nota). Assim como Jefté (12.7), Sansão não dirigiu Israel durante uma geração inteira (quarenta anos) assim como tinham feito os juízes anteriores.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    15.1ss A resposta que dá Sansón em 15.11 nos relata a história deste capítulo: "Eu lhes tenho feito como eles me fizeram". A vingança é um monstro incontrolável. Cada ato vingativo traz outro. É um bumerangue que não pode lançar-se sem que o lançador pague o preço. O ciclo da vingança só o pode deter o perdão.

    15.14-17 A força do Jeová veio ao Sansón, mas este em sua arrogância só viu sua própria força. "Com a queixada de um asno matei a mil homens" disse, e logo pediu a Deus que o refrescasse por suas façanhas (15.16-18). A arrogância obtém que nos atribuamos a glória pelas coisas que fizemos exclusivamente com o poder de Deus.

    15:18 Sansón estava exausto tanto física como emocionalmente. depois de uma grande vitória pessoal, sua atitude logo decaiu até a autocompasión: "E morrerei eu agora de sede?" Do ponto de vista emocional, somos mais vulneráveis depois de um grande esforço ou quando enfrentamos a necessidades físicas reais. Às grandes façanhas sempre segue uma severo depressão, assim não se surpreenda se você se sente consumido depois de uma vitória pessoal.

    Durante estes momentos de vulnerabilidade, fuja da tentação de pensar que Deus lhe deve algo por seus esforços. Foi seu força a que lhe deu a vitória. Concentre-se em manter suas atitudes, ações e palavras enfocadas em Deus e não em você.

    15:20 Ao parecer, ao Sansón propuseram a magistratura do Israel depois desta vitória sobre os filisteus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    Mais tarde, Sansão voltou para Timna e procurou a mulher que ele tinha desertado em raiva. Seu pai se recusou Samson admissão. Eu, na verdade pensei que tinhas absolutamente odiava (v. Jz 15:2 ). Ela havia revelado o segredo do enigma e seu pai pensou Samson odiava por isso. No entanto, o pai deu a entender que ele tinha feito de errado, pois ele ofereceu-lhe uma irmã mais nova: Não é sua irmã mais nova formosa do que ela? Levá-la, peço-te, em vez dela (v. Jz 15:2 ).

    No entanto, Samson considerou que ele tinha uma causa justa para a retaliação. Desta vez serei irrepreensível no que diz respeito aos filisteus, quando lhes fizer algum mal (v. Jz 15:3 ). O mal consistia em amarrar tochas de fogo para as raposas, que tracejadas em pânico pelas searas dos filisteus. O inferno destrutivo irritarem os filisteus, que procuravam a mulher de Sansão e queimadas ela e seu pai com fogo (v. Jz 15:6 ). Mais cedo, ela havia sido ameaçado pelos filisteus buscando a resposta para riddle- de Sansão para que não queimemos ti e à casa de teu pai com fogo (v. Jz 15:15 ).

    Este ato de retaliação contra a mulher de Sansão despertou Sansão, e feriu-quadril e coxa com uma grande matança (v. Jz 15:8 ). Até agora, os filisteus foram tão completamente excitado que Sansão passou a se esconder na fenda da rocha de Etã (v. Jz 15:8 ).

    O incidente de Sansão e a mulher no Timna serviu para apontar-se, pelo menos, dois desenvolvimentos. Em primeiro lugar, os israelitas eram em grande parte o conteúdo de coexistir com os filisteus, embora o elemento de opressão estava envolvido. Em segundo lugar, Sansão não teve sucesso nos ralis 1srael para resistir aos filisteus. O próximo episódio enfatiza essa falha.

    VITÓRIA C. SAMSON da AT LEHI (15: 9-20)

    9 Então os filisteus subiram, e acamparam-se em Judá, e estenderam-se por Lv 10:1 E os homens de Judá: Por que subistes contra nós? E eles disseram: Para vincular Samson são nós vimos acima, para fazer a ele como ele nos fez a Nu 11:1 Então três mil homens de Judá desceram até a fenda da rocha de Etã, e disseram a Sansão: Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós? o que então é isto que fizeste-nos? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a Ec 12:1 E eles disseram-lhe: Descemos para amarrar-te, para que possamos entregar contigo na mão dos filisteus. Então Sansão lhes disse: Jura-me, para que vos não vai cair em cima de mim vós. 13 E eles lhe falaram, dizendo: Não; mas nós te amarraremos, e te entregaremos nas mãos deles, mas com certeza não vamos matar-te. E amarraram-no com duas cordas novas, e tiraram-no do rock.

    14 Quando ele chegou a Leí, os filisteus gritou enquanto eles se encontraram ele, e o Espírito do Senhor se apossou dele, e as cordas que lhe ligavam os braços se tornaram como fios de linho que estão queimados do fogo, e suas tropas se desfizeram das suas mãos . 15 E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens. 16 E disse Sansão:

    Com a queixada de um jumento montões e montões,

    Com a queixada de um jumento castiguei mil homens.

    17 E aconteceu que, quando ele tinha acabado de falar, que ele lançou a queixada da sua mão; e que o lugar foi chamado Ramá- Lv 18:1 E ele estava com sede dolorido, e convidou o Senhor, e disse: tu deste este grande livramento pela mão do teu servo; e agora vou morrer de sede, e cairei nas mãos dos incircuncisos. 19 Mas Deus clave o lugar vazio que há em Lehi, e dela saiu água; e quando ele tinha bebido, o seu espírito voltou, e reviveu;. Pelo que o seu nome foi chamado Enhakkore, que está em Lehi, até o dia 20 E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.

    Os filisteus vieram com força considerável para tomar Samson prisioneiro. A tribo de Judá estava angustiado por sua aparência, e ao saber por que tinham vindo, se ofereceu para dar-lhes ajuda na tomada de Samson. Três mil homens de Judá encontrou Samson e protestou com ele: ? Não sabes que os filisteus dominam sobre nós (v. Jz 15:11 ). Sua apatia óbvio ressentia perturbação do status quo de Sansão. Eles entregaram Sansão amarrado com cordas para os filisteus que estavam em Lehi, mas o Espírito do Senhor se apossou dele e com uma queixada ele travou uma vitoriosa de um homem só batalha com seu candidato a captores.

    A sequela para a batalha mostrou o homem forte, de Sansão, em um momento de fraqueza. Por causa da sede, ele temia que ele iria morrer e cair nas mãos dos vencidos em seu momento de triunfo. Isso teria sido total humilhação.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
  • Ele desconsidera a advertência de Deus (15)
  • Esse é um capítulo de vitórias apa-rentes, contudo termina com o "ho-mem forte" absolutamente exaurido pela falta de água. Ele queimou os campos dos filisteus, mas estes so-bem e queimam a casa da mulher que ele amava (15:6 paralelo a 14:15). Sansão vinga a morte deles, mas, seu próprio povo vira-se contra ele e entrega-o ao inimigo (vv. 11-13). Deus liberta-o, mas o Senhor adverte-o ao mostrar-lhe como era fraco. Há apenas duas orações fei-tas por Sansão: aqui, por água (vv. 1 8-20) e, em 1 6:20, por força para destruir os filisteus. Seus pais eram devotos, porém Sansão não seguiu o exemplo deles. Aqui, Deus adver-te-o, mas ele não presta atenção à advertência.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    15.1 Sua mulher. O tipo de casamento de Sansão era o mesmo contratado por Gideão (8.31). A mulher permanecia na casa dos pais, enquanto seu marido a visitava de vez em quando, trazendo um presente, não raro, um cabrito (conforme Gn 38:17).

    15.4 Raposas. Mais provavelmente foram chacais. A palavra do original pode ser traduzia de qualquer forma. O chacal é relativamente fácil de se prender, o que não se dá com a raposa.

    15.5 Molhos. O tempo da colheita do trigo, naquela região da Palestina, seria o fim do mês de maio, nos dias da festa de Pentecostes.

    15.6 Queimaram. Bem mais fácil era desafogarem sua fúria sobre os timnitas do que prenderem Sansão.

    15.7 Me vingar. Somente no contexto daquela guerra santa em que Deus, segundo Seu plano divino, iria separar ao Seu povo, dos idólatras, é que se pode admitir a inocência (3) de Sansão. À luz do NT, nutrir um espírito de vingança é pecado, contrário à vontade de Deus (Mt .5.31 -48;^ Rm 12:19-45).

    15.8 Carnificina. É uma tentativa de traduzir a frase hebraica que reza, literalmente, "quadril e coxa". O significado "original nos escapa. Etã. Não aquela 2Cr 11:6 entre Belém e Tecoa, mas uma caverna peto de Zorá, com acesso por uma fenda com menos de um metro de largura.

    15.9 Subiram. A palavra hebraica indica um avanço do exército. A reputação de Sansão já crescera em proporções astronômicas.

    15.10 Por que subistes contra nós? Fica claro que os homens de Judá se tinham submetido inteiramente aos filisteus. Não queriam provocar a ira dos filisteus, que em armamentos de ferro e força bélica sobrepujavam aos israelitas campesinos.

    15.12 Não me acometereis. Sansão não temia seus compatriotas; apenas não queria se desviar de seu propósito de lutar contra os filisteus.

    15.16 Jumento um montão. As palavras traduzidas "jumento" e "montão" são idênticas no original, hamor, que em heb significa "animal de cor avermelhada", o que se assemelha ao montão dos filisteus, malhados da cor de sangue. Pode ser um jogo de palavras, "Com a queixada de um jumento tornei-os em jumentos".

    15.17 Ramate-Leí. O outeiro da "queixada".

    15.18 Clamou ao Senhor. Sansão, como Elias posteriormente (1 Rs 18 e 19), revela sua humanidade fraca. Não temeu os filisteus, quando possuído pelo Espírito do Senhor; mas ficou apavorado em face da ameaça de morte pela sede. • N. Hom. "Grande Salvação" -1) Não adianta um exército para conseguir a vitória, basta uma integral submissão ao Senhor,
    2) Não importa a falta dos melhores armamentos; basta uma queixada nas mãos daquele sobre quem dominar totalmente o Espírito do Senhor;
    3) Não adianta a vitória contra o inimigo externo, se não formos sustentados interiormente com rios de água viva (Jo 7:37-43).

    15.19 En-Hacoré. En, "fonte"; hacoré, "aquele que clamou". O milagre tão extraordinário foi motivo de se mudar o nome do local, lembrando o fato de que a fonte aparecera em resposta à oração.

    15.20 Vinte anos. A melhor sugestão acerca da data em mira seria entre 1080 e 1060 a.C. Sansão, aparentemente, não exerceu juizado, no sentido específico da palavra. Teria sido contemporâneo de outro juiz.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    15.2. você a odiava-, “você a divorciou” (AB) lê “odiar” como termo técnico usado para o divórcio; conforme Dt 24:3. v. 3. ninguém poderá me culpar quando eu acertar as contas-, o verbo niqqãh expressa “ser isentado de sua obrigação”. A NEB remove a oração temporal que segue e traduz “desta vez eu vou à desforra (isto é, libertar-me da obrigação contínua da vingança); vou causar um dano real a eles”, v. 5. feixes-, o trigo em feixes já colhido (conforme o v. 1). v. 6. queimaram a mulher, conforme 14.15. v. 7. enquanto não me vingar de vocês-, o ato de vingança deles resultou em mais uma obrigação para Sansão (conforme v. 3). não sossegarei-, não cessaria a hostilidade crescente, v. 8. numa caverna da rocha de Etã\ a sugestão é de uma caverna no uádi Ismain, que ficava próximo dali e era acessível por meio de uma passagem estreita.

    v. 9. hei: significa “osso maxilar”; “queixada” (v. 15,16); local desconhecido, v. 10. tratá-lo como ele nos tratou: nem os filisteus nem Sansão (v. 11) tinham ouvido falar da regra áurea. v. 14. o Espírito [...] apossou-se. é a quarta e última vez. O resultado é a situação mais próxima da libertação verdadeira que Sansão ou Israel conheceu naquela época. v. 15. a queixada-, na NVI falta o adjetivo “fresca”; lit. “úmida”. Um osso seco velho seria leve e quebradiço, v. 16. Com uma queixada de jumento fiz deles montões \jumentos\-. uma parelha de versos em rima com jogos de palavras: bifhi hah“môr; hamôr hamõrãtayim. matei mil homens-, uma grande libertação, mas a falta de continuidade revela tanto o fracasso de Sansão como líder quanto a profundidade da aceitação por parte de Judá do seu estado lastimável, v. 19. rocha-, lit. “pilão”, como em Pv 27:22, uma bacia circular para triturar com um pilão. Em Jerusalém, o Pilão (heb. maktês) era um distrito (conforme Sf 1:11, aí relacionado ao preparo de argamassa). En-Hacoré. “fonte do que clama”. Também significa “fonte da perdiz”, que pode ter sido o significado original.

    A última seção (cap. 16), como os caps., 14 e 15, coloca a ação entre uma das cinco capitais (Gaza) e uma cidade fronteiriça no vale de Soreque, embora a ordem esteja invertida (caps. 14 e 15, Timna-Ascalom-Timna). Embora cada um dos incidentes (a prostituta de Gaza e o ajfair com Dalila) tivesse resultado numa vitória em certo sentido, o efeito é mais patético do que de triunfo. Certamente em nenhum dos casos Sansão está fazendo o que era a sua atribuição — julgar Israel — nem ocorre que se peça ajuda do Senhor. Não sabemos quanto tempo Sansão achava que poderia flertar com o perigo e manter o seu ofício, mas, quando o segredo da sua força foi revelado, a presença de Javé o deixou (16.20), e a sua função de juiz terminou oficialmente. A sua viagem final poderia ter sido como conquistador; em vez disso, o seu corpo privado da visão é arrastado em correntes para o moinho da prisão. Naturalmente, a ocasião para os filisteus é de celebração, e eles interpretam o evento como uma vitória do seu deus Dagom. O antes enorme e temível Sansão é reduzido a um objeto de diversão dos filisteus, uma brincadeira que no final levou à destruição deles. A oração final de Sansão é de vingança — uma continuação do padrão de disputa olho por olho. Na morte, o herói trágico recupera parte de sua função de libertador, embora qualquer possibilidade de função continuada de liderança seja lançada fora. A história de Sansão é a história do que poderia ter sido. Nenhum personagem-salvador prometeu mais; no entanto, nenhum libertou menos. Israel tinha descido a um nível mais baixo ainda, e só faltavam dois incidentes vergonhosos para revelar completamente o seu estado deplorável. Com Sansão, chega ao final o “período dos juízes”.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    c) Outros feitos de Sansão (Jz 15:1-16.3).

    Na sega do trigo (Jz 15:1). Semeado em novembro ou dezembro, o trigo era geralmente ceifado no mês de maio, embora pudesse ser noutras épocas, conforme a localidade e o clima. Coincidia, portanto, com a festa do Pentecostes. Visitou a sua mulher com um cabrito (1), talvez para acalmá-la por a ter abandonado logo a seguir ao casamento. Mas o sogro, descontente com o procedimento de Sansão, já a dera em casamento ao "padrinho" do genro, oferecendo-lhe, no entanto, a irmã mais nova (2). Cfr. 1Sm 18:19 e segs. e o caso idêntico relatado no Gn 29:23 e segs. Inocente sou esta vez... (3). Ou melhor: "Agora eu e os filisteus estamos quites". E foi Sansão, e tomou trezentas raposas (4). Realmente, é este o significado da palavra hebraica shu’al, mas é de admitir que se tratasse de "chacais", por serem mais fáceis de apanhar, devido a viverem em grandes famílias nas florestas, enquanto as raposas, vivendo solitárias, são mais difíceis de apanhar. Os romanos, nas festas em honra de Ceres (deusa das searas), serviam-se dum processo idêntico para se divertirem no circo, ligando tochas acesas à cauda das raposas, para as perseguirem depois numa caçada fantástica de luzes e de regongos infernais. Queimaram a fogo a ela e a seu pai (6). Vários manuscritos e versões apresentam esta leitura: "Queimaram-na a ela e à casa de seu pai". A ameaça de tal flagelo vem registada no cap. Jz 14:15. E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente com coxa (8). Literalmente: "perna sobre a coxa". O processo já era usado pelos babilônicos, conforme se deduz dos carimbos cilíndricos em que Gilgames aparece a utilizar este sistema de luta. E desceu, e habitou no cume da rocha de Etã (8). Esta rocha ficava situada a cerca de 4 quilômetros a és-sudeste de Zorá.

    >Jz 15:9

    Estenderam-se por Leí (9). A palavra significa "queixo" ou "queixada", talvez derivado à configuração do terreno. Provavelmente era a atual Khirbet es-Siyyaj ("a ruína de Siyyaj"), vocábulo talvez originado do grego siagon ("queixada"), tradução de Leí encontrada em Josefo e noutras versões gregas do Velho Testamento. Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós? (11). O povo de Judá parecia satisfeito com a dominação dos filisteus, e não lhe agradava a guerra que Sansão contra eles fazia. As suas amarraduras se desfizeram das suas mãos (14). Literalmente: "dissolveram-se" ou "fundiram-se". E achou uma queixada fresca dum jumento (15). À letra: "uma queixada úmida", porque, sendo velha, seria demasiado frágil. Há quem acrescente que a essa queixada eram adaptadas três ou quatro facas de silex, que serviriam de armas cortantes. Com uma queixada de jumento... (16). Desta vez a expressão jubilosa de Sansão é ritmada num só elemento com quatro acentos. Um montão, dois montões (16). Ou melhor: "Amontoei-os em montões". Não é fácil a tradução do trocadilho existente em hebraico (hamor) entre as palavras "jumento" e "montão". Traduzamos, pois, assim: "Com a queixada dum jumento fi-los num montão! Com a queixada dum jumento atirei-me aos assaltantes!" Não se perca, todavia, de vista os "mil homens" a que alude a parte final do vers. 16. Lançou a queixada da sua mão, e chamou àquele lugar Ramate-Leí (17), isto é, "altura de Leí", ou "lançamento da queixada" se lermos "ramah". Então o Senhor fendeu a caverna que estava em Leí (19). Em hebraico o vocábulo makhtesh significa à letra "almofariz" e indica uma depressão numa rocha, donde brota a água. E julgou a Israel nos dias dos filisteus vinte anos (20), isto é, desde 1070 a 1050 A.C. aproximadamente. Como vimos, o verbo aqui não indica qualquer missão militar ou judicial, e as façanhas do grande "juiz" limitavam-se a proezas com os filisteus.


    Dicionário

    Abrasar

    Abrasar
    1) Queimar (Is 10:17).

    2) Destruir (Sl 106:18).

    3) Esquentar muito; inflamar (2Co 11:29), RC).

    4) Excitar (Is 57:5), RA).

    5) Pôr em confusão (Pv 29:8, RA).

    abrasar
    v. 1. tr. dir. Tornar em brasa; queimar. 2. tr. dir. e Intr. Aquecer, esquentar. 3. tr. dir. Agitar, entusiasmar, exaltar, excitar. 4. pron. Arder, queimar-se. 5. pron. Entusiasmar-se.

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Filisteus

    É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2:23Jr 47:4Am 9:7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8,2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13 3:17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is
    20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19:18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25:20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25:15-17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos.

    Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js 13:3). Os israelitas viviam sempre em luta contra eles.

    =====================

    MAR DOS FILISTEUS

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex 23:31).


    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Largar

    verbo transitivo Desprender, soltar, deixar ir, em se tratando de uma amarra, de um objeto.
    Soltar, deixar, abandonar.
    Deixar livre.
    Proferir.
    verbo intransitivo Partir.

    Molhos

    masc. pl. de molho

    mo·lho |ô| |ô| 2
    (derivação regressiva de molhar)
    nome masculino

    1. Líquido em que se fazem ou com que se servem iguarias.

    2. [Informal] Chuva.

    3. [Informal] Confusão ou pancadaria.


    dar molho
    Desenrolar-se com problemas e com possibilidade de haver conflito físico.

    de molho
    Em imersão num líquido, geralmente para dessalgar ou para amolecer.

    [Informal] Em repouso devido a doença.

    molho branco
    Culinária Molho que é feito de leite, farinha, manteiga e limão.

    molho tártaro
    Culinária Molho feito com uma base de maionese, a que se juntam especiarias, ervas e mostarda.

    molho verde
    Culinária Molho de maionese a que se adiciona salsa, alcaparras, pepino, cornilhão, tudo picado muito fino, com um pouco de vinagre.

    Plural: molhos |ô|.

    Ver também dúvida linguística: plural de molho.

    mo·lho |ó| |ó| 1
    (latim *manuculus, de manipulus, -i, punhado, estandarde, manípulo, companhia, bando)
    nome masculino

    1. Feixe pequeno. = BRAÇADO, LIO, PAVEIA

    2. Mão-cheia.

    3. Conjunto de coisas semelhantes unidas ou atadas (ex.: molho de chaves).


    ao molho
    Em grande quantidade e geralmente de maneira confusa. = À MOLHADA

    aos molhos
    Em grande quantidade.

    molho de brócolos
    Situação complicada ou difícil (ex.: esta vila é o exemplo do molho de brócolos em que se tornou o ordenamento do território).

    Plural: molhos |ó|.

    Ver também dúvida linguística: plural de molho.

    Seara

    substantivo feminino Campo semeado; área de terra cultivada.
    Local em que se encontram os cereais; campo de cereais.
    Terra que pode ser semeada após a preparação do terreno para o cultivo.
    Figurado Âmbito de interesse, conhecimento ou de exercício profissional: seara política.
    Figurado Grupo dos partidários de alguma associação; partido ou agremiação.
    Seara alheia. Campo de atividade ou interesse de outrem; que diz respeito a outro técnico ou profissional: não se meter em seara alheia.
    Etimologia (origem da palavra seara). Do latim senara.

    Extensão de terra semeada; campo de cereais

    Seara Plantação de CEREAIS (Jl 3:13; Mt 9:37).

    Sega

    substantivo feminino Ato ou efeito de segar; ceifa.
    A duração da ceifa.

    Ceifa; cortar

    Sega COLHEITA (Jr 8:20).

    Trigo

    substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.

    Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.

    Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).

    Vinhas

    2ª pess. sing. pret. imperf. ind. de vir
    fem. pl. de vinha

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    vi·nha
    (latim vinea, -ae)
    nome feminino

    1. Terreno plantado de videiras. = VINHAL, VINHEDO

    2. O mesmo que videira.

    3. [Informal, Figurado] Grande lucro.


    a vinha do Senhor
    A Igreja; a vida religiosa.

    vinha de enforcado
    Uvas que pendem das árvores. = UVAS DE ENFORCADO


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 15: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E chegou fogo às tochas, e largou-as no campo- de- cereais dos filisteus; e, assim, totalmente queimou tanto os molhos como o trigo ainda em pé, e as vinhas, e os olivais.
    Juízes 15: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1075 a.C.
    H1197
    bâʻar
    בָּעַר
    queimar, consumir, acender, ser acendido
    (burned)
    Verbo
    H1430
    gâdîysh
    גָּדִישׁ
    monte, pilha
    (so that the stacks of grain)
    Substantivo
    H2132
    zayith
    זַיִת
    azeitona, oliveira
    (olive)
    Substantivo
    H3754
    kerem
    כֶּרֶם
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3940
    lappîyd
    לַפִּיד
    morar próximo ou com alguém
    (visit)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H6430
    Pᵉlishtîy
    פְּלִשְׁתִּי
    habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a
    (Philistim)
    Adjetivo
    H7054
    qâmâh
    קָמָה
    ()
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo


    בָּעַר


    (H1197)
    bâʻar (baw-ar')

    01197 בער ba ar̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 263; v

    1. queimar, consumir, acender, ser acendido
      1. (Qal)
        1. começar a queimar, ser acendido, começar a queimar
        2. queimar, estar queimando
        3. queimar, consumir
        4. a ira de Javé, a ira humana (fig.)
      2. (Piel)
        1. acender, queimar
        2. consumir, remover (referindo-se a culpa) (fig.)
      3. (Hifil)
        1. acender
        2. queimar
        3. consumir (destruir)
      4. (Pual) queimar v denom
    2. ser estúpido, ignorante, selvagem
      1. (Qal) ser estúpido, de coração insensível, não receptivo
      2. (Nifal) ser estúpido, de coração insensível
      3. (Piel) alimentar, pastar
      4. (Hifil) fazer com que seja pastado

    גָּדִישׁ


    (H1430)
    gâdîysh (gaw-deesh')

    01430 גדיש gadiysh

    procedente de uma raiz não utilizada (significando empilhar); DITAT - 319a, 320a; n m

    1. monte, pilha
    2. túmulo

    זַיִת


    (H2132)
    zayith (zay'-yith)

    02132 זית zayith

    provavelmente procedente de uma raiz não utilizada [ligada a 2099]; DITAT - 548 n m

    1. azeitona, oliveira
      1. oliveira
      2. azeitonas n pr loc
    2. montanha diante de Jerusalém pelo lado leste

    כֶּרֶם


    (H3754)
    kerem (keh'-rem)

    03754 כרם kerem

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1040a; n m

    1. vinha

    לַפִּיד


    (H3940)
    lappîyd (lap-peed')

    03940 לפיד lappiyd ou לפד lappid

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando brilhar; DITAT - 1122a; n m

    1. tocha

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    פְּלִשְׁתִּי


    (H6430)
    Pᵉlishtîy (pel-ish-tee')

    06430 פלשתי P elishtiŷ

    gentílico procedente de 6429; adj.

    filisteu = “imigrantes”

    1. habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã

    קָמָה


    (H7054)
    qâmâh (kuw-maw')

    07054 קמה qamah

    part. ativo de 6965; DITAT - 1999b; n. f.

    1. cereal no pé

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar