Enciclopédia de Juízes 16:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 16: 26

Versão Versículo
ARA disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Deixa-me, para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
ARC Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
TB Disse Sansão ao moço que o guiava pela mão: Deixa-me apalpar as colunas, em que se sustem a casa, para que a elas me encoste.
HSB וַיֹּ֨אמֶר שִׁמְשׁ֜וֹן אֶל־ הַנַּ֨עַר הַמַּחֲזִ֣יק בְּיָדוֹ֮ הַנִּ֣יחָה אוֹתִי֒ [והימשני] (וַהֲמִשֵׁ֙נִי֙) אֶת־ הָֽעַמֻּדִ֔ים אֲשֶׁ֥ר הַבַּ֖יִת נָכ֣וֹן עֲלֵיהֶ֑ם וְאֶשָּׁעֵ֖ן עֲלֵיהֶֽם׃
BKJ E Sansão disse ao moço que o segurava pela mão: Permite que eu possa sentir as colunas sobre as quais a casa se apoia, para que nelas eu possa me encostar.
LTT Então disse Sansão ao moço que o firmava segurando-lhe pela mão: Deixa-me, para que eu apalpe as colunas sobre as quais se sustém a casa, para que eu me encoste a elas.
BJ2 Sansão disse ao moço que o conduzia pela mão: "Guia-me e faze-me tocar as colunas sobre as quais se sustenta o edifício, para que eu me encoste nelas."
VULG Qui dixit puero regenti gressus suos : Dimitte me, ut tangam columnas, quibus omnis imminet domus, et recliner super eas, et paululum requiescam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 16:26

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Ocupação da Terra Prometida

Informações no mapa

Sídon

Damasco

Mte. Hermom

Baal-Gade

Tiro

Abel-Bete- Maacá

Dã, Laís, Lesém

Bete-Anate

Quedes

Basã

Hazor

ASER

NAFTALI

MANASSÉS

Aco

Rio Quisom

Quinerete

Mar de Quinerete

Golã

Astarote

Belém

Harosete

Jocneão

Ofra

ZEBULÃO

Mte. Tabor

Colina de Moré

Havote-Jair?

Dor

Megido

ISSACAR

Debir

Camom

Edrei

Quedes, Quisiom

Taanaque

Fonte de Harode

Bete-Sita

Bete-Seã

Ibleão

Ramote (Ramote-Gileade)

Jabes-Gileade?

Terra de Tobe

Héfer

MANASSÉS

Abel- Meolá

Samir (Samaria)

Tebes

Zafom

Mte. Ebal

Mte. Gerizim

Siquém

Piratom

Afeque

Tapua

Sucote

Jaboque

Maanaim

Penuel

Mispá, Mispa

Rio Jordão

GRANDE MAR, MAR OCIDENTAL

Jope

EFRAIM

Silo

Timnate- Sera

GADE

Jogbeá

AMOM

Rabá

Abel-Queramim

Minite

Mefaate

Bete-Harã

Hesbom

Bezer

Betel

Vale de Soreque

Jabneel

Mispá, Mispa

Gilgal

BENJAMIM

Timná

Asdode

Ecrom

Zorá

Estaol

Gibeá

Jerusalém

Leí

Belém, Efrata

Ascalom

Libna

Adulão

RUBEM

Quedemote

Eter, Toquém

Eglom

Laquis

Hebrom

Gaza

(SIMEÃO)

Etão

En-Gedi

Mar Salgado

Arnom

Dibom

Aroer

Debir

Anabe

Ziclague

Aim

Gósen

Hazar-Susa

Bete-Marcabote

Quesil, Betul

Saruém, Saaraim, Silim

Asã, Aim

Berseba

Hazar-Sual

Baalate-Beer, Ramá, Baal

MOABE

JUDÁ

Ezém

Bete-Lebaote, Bete-Biri

Torrente do Egito

Neguebe

Deserto de Zim

Mte. Halaque

Subida de Acrabim

EDOM, SEIR

Zerede

Azmom

Carca

Hazar-Adar

Cades, Cades-Barneia

Informações no mapa

Cidades encravadas de Simeão

Cidades encravadas de Manassés

Cidades de Refúgio

Juízes

1 Otniel

2 Eúde

3 Sangar

4 Baraque

5 Gideão

6 Tola

7 Jair

8 Jefté

9 Ibsã

10 Elom

11 Abdom

12 Sansão


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
  1. Sansão em Gaza (16:1-3)

Mais tarde, Sansão fez uma visita a Gaza (1), uma dentre as cinco maiores cidades dos filisteus, aquela que ficava mais ao sul. Foi ali que ele viu uma prostituta e teve relações com ela. Quando os homens da cidade souberam que seu inimigo público núme-ro um aparecera, correram e cercaram o lugar. Durante a noite, eles permaneceram quietos, à espera, no portão da cidade, com a intenção de matar Sansão ao amanhecer. Contudo, à meia-noite, ele acordou e sozinho retirou as duas partes do portão com seus patentes. Colocou tudo em seus ombros e levou até o topo da colina próxima a Hebrom (3), distante cerca de 30 quilômetros.

Está claro, naturalmente, que os surtos de força que vinham do Espírito do Senhor eram apenas físicos e não envolviam uma regeneração ou limpeza moral. Nem todos os homens do Antigo Testamento sobre os quais veio o Espírito de Deus eram bons e dedica-dos. Deus apenas os usou como instrumentos para realizar seus propósitos históricos junto ao seu povo, do mesmo modo que alguém pode usar um galho seco e sujo para espantar um cachorro bravo. Embora os filisteus não pudessem impedir Sansão, ele mesmo se atrapalhou. Sua conduta licenciosa finalmente o envolveu numa situação na qual sua força lhe foi tirada e sua eficácia destruída.

  1. Sansão e Dalila (16:4-22)

a. Sansão é amarrado com cordas de arco (16:4-9). O último ato de Sansão como um homem livre foi causado por seu relacionamento com uma mulher chamada Dalila, do vale de Soreque (4). Dalila é um nome semita que significa "débil, sujeita a desejos" ou "abatida". Não há afirmação de que ela fosse filistéia, embora, sem dúvida, muitos filisteus adotassem nomes semitas para seus filhos por causa de sua grande proximidade com os hebreus. As palavras hebraicas usadas para vale de Soreque, adequadamente, signifi-cam "vale de vinhas selecionadas", onde se localiza provavelmente a moderna Wadi Sa-rar. Excelentes uvas eram cultivadas ali (cf. Nm 13:23) e transformadas em vinho, o que pode explicar por que Sansão estava freqüentemente sonolento na casa de Dalila.

Quando os chefes dos filisteus ouviram que Sansão fora fazer uma visita, oferece-ram a Dalila uma quantia de dinheiro recompensadora. Aparentemente ele era de esta-tura comum, de modo que o segredo de sua tremenda força não era conhecido de seus inimigos Se Dalila descobrisse o mistério e o revelasse, cada um deles lhe daria um mil e cem moedas de prata (5). Como os príncipes dos filisteus eram cinco (1 Sm 6.4), e se moedas em questão fossem o siclo (ou shekel), o preço para atrair Sansão seria de pelo menos US$ 3.300,00, um valor significativo para aquela época.

Dalila consentiu prontamente. E tomou providências para extrair o segredo de seu amante. Não há dúvidas de que Sansão percebeu o que ela estava desejosa de fazer, de modo que, primeiramente, disse que se fosse amarrado com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos (7), ou sete cordas de arco de tripa — talvez as mesmas cordas usadas para fixar uma tenda às suas estacas — sua força não seria superior à de um outro homem comum. Depois de ter arranjado que homens esperassem na casa, Dalila amarrou o sonolento Sansão de acordo com suas instruções e então gri-tou: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão (9). Ao fazer uso do mesmo esforço utilizado para quebrar as cordas novas (15:13-14), Sansão se libertou. Desse modo, não se soube em que consistia a sua força.

  1. Sansão é preso com cordas (16:10-12). A segunda tentativa de Dalila não foi mais bem-sucedida do que a primeira. Ao repreender seu amante por zombar dela e contar-lhe mentiras, ela pede mais uma vez para saber o segredo. Desta vez, Sansão afirmou que, se fosse amarrado com cordas novas (11) que nunca foram usadas, ele seria como um homem comum. Em sua primeira oportunidade, Dalila o amarrou com cordas novas. Mas quando ela gritou: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão, ele as partiu como um fio e logo ficou livre. Os espias estavam assentados numa câmara em oculto.
  2. Cabelos humanos tecidos num tear (16.13,14). Dalila estava indignada. "Até agora você só zombou de mim e só me disse mentiras", reclamou ela. "Diga-me agora a maneira como você deve ser preso!". Sansão respondeu: "Se você fizer sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia...". Aparentemente Sansão nem mesmo termi-nou esta sentença. A ARA adiciona: "...e se as firmares com o pino de tear, então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem".

Assim, enquanto ele dormia, Dalila teceu seu cabelo e o fixou com uma estaca (14). F. F. Bruce explicou o processo como se segue:

Dalila, assim podemos entender, ao ter o sonolento Sansão com a cabeça deita-da em seu colo (como no versículo 19), tece o seu cabelo numa trama e o prende numa teia com uma estaca (14), uma peça chata de madeira, de modo que seu cabe-lo se tornou parte do material trançado. O tear seria do tipo primitivo, com duas ripas fixadas no chão, onde uma delas segurava o novelo de lã e a outra, o cilindro. Quando Sansão despertou, ele se levantou e levou consigo o tear e tudo o mais fixado em seu cabelo, e tirou as estacas fixadas no chão.

Vê-se aqui uma ilustração do processo de comprometimento e queda. Ao envolver o seu cabelo, Sansão aproximava-se da verdade fatal. Seriam necessárias outras tentati-vas (16), mas o campeão finalmente cairia vítima das súplicas de uma mulher traiçoeira.

  1. Sansão revela seu segredo (16:15-17). Dalila resmungou: "Como você pode dizer que me ama se o seu coração não está perto de mim? Por três vezes você me enganou e recusou-se a me contar seu segredo". Ao pedir-lhe e perturbá-lo todos os dias, a sua alma se angustiou até à morte (16), i.e., ele estava finalmente desgastado por sua persistência. Descobriu-lhe todo o seu coração (17), ou seja, "ele lhe confidenciou". O segredo de sua força estava no cumprimento de seu nazireado desde seu nascimento. Tal condição era expressa pela regra de que nenhuma navalha poderia tocar sua cabeça. Se seus cabelos fossem cortados, ele seria como um homem qualquer. É difícil determinar o que era maior: a força sobre-humana de Sansão ou sua estupidez asinina.

e. Sansão é traído (16:18-22). Jubilosa por ter conseguido finalmente descobrir o segredo desejado, Dalila envia uma mensagem aos príncipes dos filisteus, os quais, sem dúvida, já haviam se afastado desanimados depois dos repetidos fracassos. "Ve-nham apenas mais esta vez", implorou ela, "porque ele me contou tudo". Assim, eles trouxeram o dinheiro na sua mão (18) para o "pagamento". Tão logo Sansão dormiu com a cabeça no colo da moça, Dalila chamou um homem, e rapou-lhe as sete tran-ças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo (19), ou "enfraquecê-lo, subjugá-lo" ou "humilhá-lo".

Quando Dalila o despertou com as palavras familiares "os filisteus vêm atrás de você, Sansão!", ele abriu os olhos e se vangloriou: "Vou sair como de costume e me livrar dos laços" ou, como pode ser traduzido a partir do hebraico, "eu sairei, rugirei e rosna-rei". Ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (20). Sansão já tinha brincado demais com o pecado. Sua força já se fora.

Os filisteus o pegaram, arrancaram-lhe os olhos e o prenderam com correntes de bronze. Levaram-no para Gaza e, ali — como John Milton o descreve, "um cego em Gaza" — aquele que um dia fora um campeão poderoso foi colocado para moer grãos num moi-nho manual na prisão.

A história de Sansão alcança seu clímax nos versículos 15:21, onde vemos o resultado da "fascinação fatal do pecado". (1) Foi um homem de grande força física (vv. 14.6; 14.19; 15:14-16; 16.3; etc) ; (2) Teve uma mente fértil (vv. 14:12-14) ; (3) Era moralmente fraco (v. 16,15) ; (4) Era espiritualmente infiel (vv. 17,18) ; (5) o Senhor se tinha retirado dele (20).

7. A Vingança e a Morte de Sansão (16:23-31)

a. Sansão entretém os filisteus (16:23-27). Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom e para se alegrar porque seu inimigo lhes fora entregue em suas mãos. Dagom em hebraico sig-nifica "pequeno peixe". Este deus, provavelmente, era o pai de Baal e tornara-se a divin-dade nacional da Filístia, embora houvesse originalmente um deus dos grãos, adorado na Mesopotâmia em tempos tão remotos quanto o século XXV a.C. Acredita-se que a cabeça, os braços e a parte superior do corpo desse ídolo tivessem formas humanas (1 Sm 5.4), enquanto as partes inferiores lembravam um peixe.

Quando os corações das pessoas reunidas começaram a se alegrar, certamente em função do vinho que bebiam nas celebrações, então chamaram Sansão. Foi trazido ao pátio do templo de Dagom para que pudessem brincar com ele, provavelmente para puxá-lo e fazê-lo saltar e dançar diante deles. O mesmo termo hebraico traduzido aqui como "brincar" é usado em Êxodo 32:6 ("folgar" na ARC e "divertir-se" na ARA) para descrever a festança dos israelitas diante do bezerro de ouro no deserto, a qual envol-veu dança (Êx 32:19).

Então seus captores fizeram com que Sansão se levantasse, talvez para uma exibi-ção, e ficasse entre os dois pilares que sustentavam aquela edificação. O templo estava lotado e, além disso, havia três mil homens e mulheres no telhado que assistiam ao "show". Ele pediu que o conduzissem pela mão até um ponto em que fosse possível tocar os pilares de sustentação, de sorte que pudesse se apoiar neles e descansar de-pois de seu esforço. 6

b. Sansão se sacrifica (16:28-31). O cabelo de Sansão começara a crescer (22) ; ele orou com sinceridade e pediu um novo surto de força que o capacitasse a realizar a vin-gança final contra seus inimigos. De uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos (28) — em hebraico "por um de meus dois olhos". Enquanto bradava, morra eu com os filisteus! (30), apoiou-se com toda a força nos pilares principais e toda a estrutura ruiu. Sansão matou mais filisteus em sua morte do que aqueles que aniquilou durante toda sua vida. Eles o sepultaram entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai (31). É claro que a morte de Sansão não foi suicídio no sentido comum da pala-vra. Ele morreu na luta contra os inimigos de seu país, tal como um soldado numa bata-lha perdida.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
*

16.1-22 Esse relato contém duas histórias paralelas que demonstram o desejo que Sansão tinha pelas mulheres, sua força prodigiosa, e os esforços que os filisteus fizeram para prendê-lo. As contínuas violações da aliança por parte de Sansão foram julgadas por Deus; os filisteus o prenderam e o cegaram (vs. 21-22). As tentativas de Dalila para enganar Sansão revelam quão tolo ele era por ainda ficar com ela. É ainda mais estranho que o Espírito de Deus tenha se apartado dele somente quando foram cortados os seus cabelos, e não nalgum momento anterior das suas violações da aliança. Deus teve paciência com Sansão até desaparecer o último sinal do seu voto, e foi então que ele o julgou.

* 16:1

uma prostituta. Sansão violou novamente a aliança (14.2).

* 16.11 cordas novas. Ver 15.13.

* 16.15 Como dizes. Ver 14:16-17.

* 16.17 desde o ventre de minha mãe. Ver 13.5.

se vier a ser rapado. Sansão sempre desconsiderara os demais aspectos do seu voto (13.1–16.31, nota). Sua verdadeira força era o Espírito do Senhor (v. 20).

*

16.20 o SENHOR se tinha retirado dele. O Espírito do Senhor já não lhe dava forças (13.25; 14.6, 19; 15.14). Assim como Saul (conforme Is 16:14 com 1Sm 15:23), Sansão perdeu o poder do Espírito porque desobedeceu. Deus era a sua força, e não alguma magia associada com seus cabelos cumpridos.

* 16:23

Nosso deus nos entregou. Deus é o Juiz que permitia que opressores maltrassem seu povo por causa do pecado deste (v. 20); não foi o poder dos deuses das nações que as capacitou a vencer Israel (2.14-15).

* 16.28 SENHOR Deus. A petição final de Sansão é tirar vingança pela perda da sua vista. O escritor não comenta esse motivo. Deus, na sua graça, respondeu à oração e permitiu que Sansão matasse os inimigos de Israel (10.10-16; 15:18-19).

* 16.30 mais... do que os que matara na sua vida. Ver 13.1–16.31, nota.

*

16.31 Julgou... vinte anos. Ver 15.20, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
16:5 Aos filisteus não os governava um só líder, a não ser cinco. Cada um deles governava de uma cidade diferente: Asdod, Ascalón, Ecrón, Gat ou Gaza. Cada uma destas cidades era um centro de comércio e intercâmbio. Dado o caráter da Dalila, não surpreende que traísse ao Sansón quando estes homens ricos e poderosos lhe fizeram uma visita pessoal.

16:15 Ao Sansón o traíram porque queria acreditar nas mentiras da Dalila. Embora podia estrangular a um leão, não pôde controlar sua abrasadora luxúria e ver a Dalila como o que era na verdade. Como pode evitar que seu desejo de amor e de prazer sexual o enganem? (1) antes de que chegue a paixão, deve decidir a que classe de pessoa amará. Determine se o caráter e a fé dessa pessoa em Deus é tão desejável como sua aparência física. (2) Já que a maior parte do tempo que passará com seu cônjuge não incluirá o sexo, a personalidade do mesmo, o temperamento e o compromisso para resolver problemas deverão ser tão gratificantes como seus beijos. (3) Seja paciente. A segunda olhada freqüentemente revela o que jaz detrás de uma aparência agradável e um toque atento.

16:16, 17 Dalila seguiu lhe perguntando ao Sansón sobre o segredo de sua força até que finalmente ele se cansou de escutar seus queixa e se rendeu. Esta era a segunda vez que Sansón se deixava vencer pela persistência (14.17). Que desculpa mais lamentável para sua desobediência. Não permita que ninguém, sem importar quão persuasivo ou atrativo seja, convença-o para fazer o mal.

16:19 Dalila era uma mulher enganadora com mel em seus lábios e veneno em seu coração. Fria e calculadora, jogou com o Sansón pretendendo amá-lo enquanto procurava um benefício pessoal. Como pôde Sansón ser tão tolo? Quatro vezes Dalila se aproveitou dele. Se não se deu conta do que acontecia depois da primeira ou da segunda experiência, sem dúvida deveu compreender a situação na quarta vez! Pensamos que Sansón é um parvo; entretanto, quantas vezes permitimos que nos enganem com lisonjas e nos rendemos ante a tentação e as crenças errôneas? Evite cair presa do engano ao pedir a Deus que o ajude a distinguir entre o verdadeiro e o falso.

DALILA

O maior lucro de uma pessoa bem pode ser ajudar a outros a realizar grandes costure. Do mesmo modo, o maior fracasso pode ser evitar que outros alcancem sua grandeza. Dalila jogou um pequeno papel na vida do Sansón, mas seu efeito foi devastador, já que influiu para que ele traísse o chamado especial de Deus. Motivada pela ambição, Dalila usou sua persistência para acabar com o Sansón. Seu amor obsessivo por ela o fez um branco vulnerável. Por toda sua força física, não fazia casal com a Dalila e pagou um preço muito alto ao ceder ante ela. Nunca mais se volta a mencionar a Dalila na Bíblia. Sua deslealdade para o Sansón arruinou a vida deste e a de seu povo.

Ajuda às pessoas que o conheçam você? Consideram que conhecê-lo-os desafia a ser melhores? Mais importante ainda, é-lhes de ajuda em suas relações com Deus? O que lhes comunica quanto a seu verdadeiro interesse por eles, ao lhes demandar tempo e atenção? Está disposto a ser um instrumento de Deus nas vidas de outros?

Pontos fortes e lucros:

-- Persistente ante os obstáculos

Debilidades e enganos:

-- Valorava mais o dinheiro que as relações

-- Traiu ao homem que confiou nela

Lições de sua vida:

-- Precisamos ser cuidadosos em confiar sozinho em gente confiável

Dados gerais:

-- Onde: Vale do Sorec

-- Contemporâneo: Sansón

Versículos chave:

"E aconteceu que, lhe pressionando ela cada dia com suas palavras e lhe importunando, sua alma foi reduzida a mortal angustia. Descobriu-lhe, pois, todo seu coração" (Jz 16:16-17).

Sua história se relata em Juizes 16.

16:21 Sansón, o capitalista guerreiro, converteu-se em escravo. Em vez de matá-lo, os filisteus preferiram humilhá-lo lhe tirando os olhos e fazendo-o moer o grão. Sansón agora tinha todo o tempo para perguntar-se se os encantos da Dalila justificavam acontecer o resto de sua vida na humilhação.

Embora Deus não abandonou ao Sansón por completo (16.28-30), permitiu que prevalecesse a vontade do Sansón, e as conseqüências de sua decisão sobrevieram naturalmente. Podemos optar por andar perto de Deus ou ir por nosso próprio caminho, entretanto, nossa eleição terá conseqüências. Sansón não escolheu sua captura, mas sim ficar com a Dalila e não pôde escapar das conseqüências de sua decisão.

16:21 Cego e sem forças, ao Sansón o levaram a Gaza onde passaria o resto de sua curta vida. Gaza era uma das cinco cidades capitais dos filisteus. Conhecida por seus muitos poços, era uma parada importante ao longo da grande rota de caravanas que conectava com o Egito para o sul e com Síria para o norte. Talvez os filisteus mostraram ao Sansón como presa a todos os dignatarios que passavam por ali.

É irônico, mas na Gaza Sansón demonstrou anteriormente seu grande força ao arrancar as portas da cidade (16.1-3). Agora era um exemplo de debilidade.

16.23, 24 Dagón era o deus mais importante dos filisteus, o deus do grão e da colheita. Haviam muitos templos construídos em sua honra e aí a adoração incluía o sacrifício humano. Os templos eram além disso os centros locais de entretenimento. Do mesmo modo que a gente hoje em dia vai aos teatros, os filisteus enchiam os templos locais. sentavam-se no teto plano do templo e olhavam para o pátio que ficava abaixo. O que usualmente presenciavam era a tortura e a humilhação dos prisioneiros.

Devido ao controle que os filisteus exerciam sobre os israelitas, pensavam que seu deus era mais forte. Mas quando se colocou o arca de Deus ante o Dagón em um templo similar, o ídolo caiu e se fez pedaços (1Sm 5:1-7). A força de Deus vai além de números ou do poder físico.

16.28-30 A pesar do passado do Sansón, Deus escutou e respondeu sua oração destruindo o templo pagão e a seus adoradores. Deus ainda o amava. Estava disposto a escutar a oração de confissão e de arrependimento do Sansón e a utilizá-lo neste momento final. Um dos efeitos do pecado em nossa vida é nos tirar o desejo de orar. Mas um comportamento moral perfeito não é um requisito para orar. Não permita que os sentimentos de culpabilidade a causa do pecado o separem de seu único meio de restauração. Não importa quanto tempo tenha estado longe de Deus, O está preparado para escutá-lo e restaurar a relação. Todas as situações da vida podem salvar-se se estiver disposto a voltar-se outra vez ao. Se Deus pôde seguir trabalhando na situação do Sansón, sem dúvida pode fazer algo valioso na sua.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
D. SAMSON em Gaza (16: 1-3)

1 E Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e entrou a Ec 2:1 E foi dito a gazeu, dizendo: Samson chegou aqui. Cercaram-no, pôs uma emboscada para ele toda a noite na porta da cidade, e ficaram quietos a noite toda, dizendo: Vamos ser até que a luz da manhã, em seguida, vamos matá- Lv 3:1 Sansão deitou-se até a meia-noite, e se levantou à meia-noite, e se apegaram das portas da entrada da cidade, e os dois postes, arrancou-los, bar e tudo, e colocá-los sobre os seus ombros, e levou-os até o topo da montanha que está diante de Hebron.

Esforços de Sansão para libertar Israel dos filisteus chegaram ao seu ponto mais alto de heroísmo, quando ele derrotou os filisteus em Lehi. Seu amor por uma filha de uma habitação filisteu em Timna tinha fornecido a ocasião para uma série de acontecimentos que culminaram na batalha naquele lugar. Sansão tinha-se mostrado superior aos filisteus, mas Israel não tinha reuniram-se para a sua liderança.

Começando com a conta de sua paixão por uma prostituta filistéia em Gaza, a história de Sansão se move rapidamente para sua trágica, porém heróico, a morte. Apenas em sua hora da morte é que o homem forte subir acima do seu sensualismo e degradação.

Não há nenhuma razão dada para a jornada de Sansão a Gaza, que foi de cerca de 38 milhas ao sudoeste de Zorá e aproximadamente a mesma distância de Hebron. No entanto, em Gaza, ele passou a noite com uma prostituta. Os filisteus, ouvindo da presença de Samson, cercou a cidade durante toda a noite. Eles planejaram matá-lo no dia seguinte.

Samson surgiu à meia-noite, a fim de deixar a cidade. Encontrar os portões da cidade bloqueado ele escapou os filisteus, levantando os portões fechados em seus ombros e levando-os a Hebron (v. Jz 16:3 ). "Este foi o pior humilhação que ele poderia ter infligido em seus inimigos, porque portas da cidade simbolizava a força nacional."

E. Sansão e Dalila (16: 4-22)

4 E sucedeu que, depois, que ele amava uma mulher do vale de Sorek, cujo nome era Dalila. 5 E os chefes dos filisteus subiram a ela, e disse-lhe: Persuade-o, e ver em que sua grande força Lieth, e por que meios podemos prevalecer contra ele, para que possamos prendê-lo a afligi-lo, e nós te daremos, cada um de nós, mil e cem peças . de prata 6 Disse Dalila a Sansão: Diga-me, peço-te, em que consiste a tua força, e com que tu sejas obrigado a afligir-te. 7 Sansão disse-lhe: Se me amarrassem com sete withes verdes ainda não secados, então me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem. 8 Então os chefes dos filisteus trouxeram a ela sete withes verdes que ainda não estavam secos, e ela amarrou com Ec 9:1 Agora ela tinha Liers-em-espera permanecer na câmara interna. E ela disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E ele partiu os withes, como uma seqüência de tow é quebrada quando tocar o fogo. Então, sua força não era conhecido.

10 Disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras: agora diga-me, peço-te, com o qual tu poderias ser amarrado. 11 E disse-lhe: Se me amarrassem com cordas novas wherewith não trabalho tem sido feito, então me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem. 12 Então Dalila tomou cordas novas, eo amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os mentirosos-em-espera estavam sentados na câmara interior. E ele quebrou de seus braços como a um fio.

13 Disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras: diga-me com que tu poderias ser amarrado. E ele disse-lhe: Se teceres as sete tranças da minha cabeça com a web. 14 E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então ele despertou do seu sono, e arrancou o pino do feixe, e na web.

15 E ela disse-lhe: Como podes dizer: Eu amo-te, o teu coração não é comigo? zombaste de mim três vezes, e não mo disse-me em que consiste a tua força. 16 E sucedeu que, quando ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a alma dele se angustiou até a morte. 17 E ele disse-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Não tenha vindo uma navalha sobre a minha cabeça; pois eu tenho sido um nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe: se viesse a ser rapado, a minha força vai de mim, e me tornaria fraco, e seria como qualquer outro homem.

18 Vendo Dalila que ele lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os chefes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me contou todo o seu coração. Então os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo o dinheiro na sua mão. 19 E ela o fez dormir sobre os seus joelhos; e chamou a um homem, e rapou as sete tranças da sua cabeça; e ela começou a afligi-lo, ea sua força se lhe foi. 20 E ela disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono, e disse: Sairei, como das outras vezes, e me livrarei. Mas ele não sabia que o Senhor se tinha retirado dele. 21 Então os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos; e eles fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze; e ele um moinho no cárcere. 22 Todavia o cabelo da sua cabeça começou a crescer de novo logo que foi rapado.

Este episódio foi uma humilhante para Samson e teve lugar apenas a uma curta distância de Zorá. Samson amou uma mulher no vale de Sorek chamada Dalila. O nome dela é semita na origem, mas ela provavelmente foi um filisteu. Quando os filisteus sabiam do romance, eles ofereceram suborno fabuloso para Dalila se ela poderia descobrir o segredo da força de Sansão fenomenal. Myers comentários:

Como o valor de um shekel de prata estava em algum lugar entre sessenta e sessenta e cinco centavos, o preço para a traição de Sansão foi para aquele tempo enorme. ...

Para Delilah a atração do suborno era mais forte do que o seu amor por Samson, e ela pediu-lhe para dizer a ela o segredo de sua força.

Todo o incidente do esforço de Delilah para descobrir o segredo de Sansão parece ser na forma de um jogo lúdico. Na realidade, era um esporte muito perigoso, pois estavam envolvidos própria liberdade ea visão de Samson. Samson tolamente cortejado desastre pensando que Delilah estava brincando com ele.

Delilah falhou em suas duas primeiras tentativas, primeiro com withes (bowstrings), em segundo lugar com cordas novas . Ela perseguiu implacavelmente, para um grande prêmio estava em jogo. Na terceira tentativa, ela implorou tão intensamente que ele poderia resistir a ela já não: E sucedeu que, quando ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a alma dele se angustiou até a morte. E ele disse a ela ... se viesse a ser rapado, a minha força vai passar de mim ... (vv. Jz 16:16 , Jz 16:17 ).

Nesse meio tempo, ela contatou os filisteus: Subi esta vez, porque agora me todo o seu coração disse (v. Jz 16:18 ). Aparentemente, eles tinham desistido, mas ela convenceu-os a voltar para seu esconderijo no quarto ao lado. Samson veio visitar e foi embalado para dormir. Como Dalila cortou o cabelo, ela começou a afligi-lo, ea sua força se lhe foi (v. Jz 16:19 ).

Quando Dalila despertado Samson com as palavras: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão, ele se preparava para surgir como antes, mas sua força se foi. Ele não sabia que o Senhor se tinha retirado dele (v. Jz 16:20 ). Pela primeira vez em vinte anos Sansão foi aprisionado pelos filisteus. Eles fixaram-no com duas cadeias de bronze e cegou. Ele passou seu tempo de moagem refeição na prisão de Gaza.

Conforme o tempo passava, o cabelo de Sansão cresceu longo novamente e, aparentemente, a sua força começou a voltar. Isso prepara para o episódio final.

DIAS F. Sansão passada (16: 23-31)

23 E os chefes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se regozijar; pois diziam: Nosso deus nos entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos. 24 E o povo, vendo-o, louvava ao seu deus; pois diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e o destruidor de nosso país, que matou muitos de Nu 25:1 E sucedeu que, quando os seus corações estavam alegre, que eles disseram: Chamai a Sansão, que ele pode nos fazer desporto. E chamaram a Sansão do cárcere; e ele fez esporte diante deles. E puseram-lo entre os pilares: 26 Então disse Sansão ao moço que lhe segurava a mão, permite-me para que eu possa sentir os pilares sobre o qual repousa a casa, que me encoste a elas. 27 Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres; e todos os chefes dos filisteus estavam lá; e havia sobre o telhado de cerca de três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar.

28 Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Deus, lembre-me, peço-te, e fortalece-me, peço-te, só que desta vez, ó Deus, para que eu possa ser de uma só vez vingado dos filisteus pelos meus dois olhos . 29 E Sansão pegou as duas colunas do meio, em que a casa descansado, e inclinou-se sobre eles, aquele com a mão direita, e na outra com a esquerda. 30 E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com toda a sua força; ea casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia. Então, os mortos que matou na sua morte, estavam mais do que os que matara em sua vida. 31 Em seguida, seus irmãos e toda a casa de seu pai veio para baixo, e levou-o, e levou-o para cima, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol no sepulcro de Manoá, seu pai. E julgou a Israel vinte anos.

Os filisteus, finalmente, teve seu encrenqueiro onde ele iria causar mais problemas. No entanto, como Samson ponderou sua sorte durante os dias que passou moagem em Gaza, ele, sem dúvida, pensei muito sobre a perda de sua visão. Seu último pedido tinha a ver com recompensa por esta perda (conforme v. Jz 16:28 ).

Como os filisteus se reuniram para oferecer graças ao seu deus, Dagon, no templo em Gaza, eles decidiram ter Samson trouxe diante deles para fazer esporte (v. Jz 16:25 ). Possivelmente elas significavam para ele realizar alguns de seus feitos de força.

Porque seus captores lhe tinha cegado ele foi conduzido sobre por aquele a quem ele fez um pedido, Espera-me para que eu possa sentir os pilares sobre o qual repousa a casa, para que me encoste a eles (v. Jz 16:26 ).

Com uma oração, ó Senhor Jeová ... fortalece-me ... que eu me vingue ... pelos meus dois olhos, e com forte onda de força, inclinou-se com toda a sua força (vv. Jz 16:28 , Jz 16:30 ). O templo de Dagon caiu com resultados desastrosos. Samson recuperou a sua força apenas para gastar-lo em um holocausto vingativo de destruição e morte.

Foi um final catastrófico para a vida começou com a promessa ", ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus" (Jz 13:5 ). Um vem longe da história de Sansão com um sentimento de pathos. Esta vida que começou com essa grande promessa, em seus momentos finais puxou para baixo tudo ao alcance, deixando um grande montão de escombros. Esse mau uso trágico da vida e suas responsabilidades acontece com muita frequência. Não só isto é mau uso de uma tragédia em si, mas tende a riscar contra tudo e todos ao seu alcance.

Há um outro ponto de vista a partir do qual a refletir sobre final de Sansão, ou seja, como o feito destrutivo de Samson afetou a visão religiosa dos filisteus. Sansão tinha causado a muitos problemas filisteus durante sua vida e na sua morte, ele destruiu o templo de Dagon.

Neste ele havia vindicado a glória do Senhor, Deus de Israel, contra Dagon, o deus dos filisteus. Esta inversão religioso fez uma grande impressão sobre os filisteus. Eles não eram apenas em profundo luto pela morte de tantos compatriotas e a destruição de seu templo, mas também com medo pavor de Jeová de Israel. Singularmente o bastante, a vida tornou-se mal utilizado um instrumento pelo qual o Deus da história agiu na arena da história.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
  • Ele brinca deliberadamente com o pecado (16)
  • Sansão já tivera problema com uma mulher, mas agora ele tenta de novo e, dessa vez, penetra no território inimigo de Gaza. Deus, mais uma vez, adverte-o ao permitir que os inimigos quase o peguem, mas San-são ainda se recusa a arrepender-se.
    Nesse momento, Dalila entra em sua vida e leva-o à ruína. O vale de Soreque ficava próximo à casa dele, contudo o coração de Sansão já es-tava longe do Senhor.

    É chocante ver esse nazireu dormir sobre os joelhos de uma mulher perversa, mas é isso que acontece quando as pessoas esco-lhem desprezar os conselhos dos entes queridos e do Senhor. Três vezes, Dalila instiga Sansão, e, três vezes, ele mente para ela. A cada vez, o inimigo atacou-o, portan-to ele deveria perceber que estava em perigo. No entanto, leia Pro-vérbios 7:21-27 para saber por que Sansão cedia. Ele dormia quando devia estar acordado! Lembre-se da advertência de Cristo a Pedro, em Mt 26:40-40. Observe que, na verdade, a cada mentira que Sansão conta, ele aproxima-se mais da ver-dade. Como é perigoso brincar com o pecado.

    O resto da história mostra o trágico fim do crente que não deixa Deus traçar seu caminho e sua vida. A partir do versículo 20, Sansão não faz nada mais além de perder. Ele perde o cabelo, o símbolo nazireu de sua consagração, pois abandona-ra havia muito sua consagração. As-sim, ele perde sua força, mas ignora o fato até ser dominado. Como é vã a tentativa do servo de Deus de servir- lhe em desacordo com a vontade do Senhor. A seguir, Sansão perde a luz, pois os filisteus vazaram seus olhos. Ele perde a liberdade, pois o amar-ram com duas cadeias de bronze. Ele perde sua utilidade para o Senhor, pois termina moendo grãos, em vez de lutando as batalhas de Deus. Al-guém disse que o versículo 21 retrata a cegueira, a prisão e a opressão re-sultantes do pecado. E tudo isso tem início quando Sansão despreza suas bênçãos e afronta os pais!

    Sansão também perdeu seu tes-temunho, pois era motivo de diver-são para os filisteus. Deram toda a glória a Dagom, o deus deles, não ao Deus de Israel. Aparentemente, Sansão arrependeu-se de seu peca-do, pois o Senhor deu-lhe mais uma chance para agir pela fé. O cabelo dele começara a crescer de novo, e Sansão pede que o Senhor lhe dê força para que possa obter mais uma vitória sobre o inimigo. Deus responde ao pedido dele, contudo Sansão, para destruir os inimigos, tira a própria vida. Sansão, como Saul, era um desqualificado, pois pecara até a morte, e Deus tinha de tirá-lo de cena (veja 1Co 11:30-46; 1Jo 5:16). Seus pais pediram seu corpo e sepultaram-no "entre Zorá e Estaol" — o mesmo local em que iniciara seu ministério (13:25).

    Sansão retrata as pessoas que têm poder para dominar os outros, mas não conseguem dominar a si mesmas. Ele pôs fogo nos campos dos filisteus, mas não conseguiu controlar o fogo da própria luxúria. Ele matou leão, mas não pôde matar as pai-xões da carne. Ele quebrou com fa- jrilidade as correntes com que os ho-

    E

    ns o prenderam, mas os grilhões pecado, gradual mente, prenderam n mais força sua alma. Ele preferiu ikabalhar sozinho, em vez de liderar a nação, e, como resultado disso, não deixou uma vitória permanente en seu rastro. Ele é lembrado pelo que destruiu, não pelo que construiu.
    Faltaram-lhe a disciplina e a direção, sem as quais sua força pouca coi-sa poderia realizar. Ele fracassou em examinar os impulsos que se manifes-taram logo no início de sua carreira, os quais o mataram.

    A tarefa de final mente derro-tar os filisteus ficou para Samuel e Davi, em anos posteriores. Samuel, com uma oração, realizou mais que Sansão em 20 anos de luta (veja 1Sm 7:9-9).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
    16.1 Gaza. A cidade situada mais para o sul dentre as cinco capitais dos filisteus. Não se sabe a que teria atraído Sansão a Gaza, 60 km distante de Zorá. Prostituta. É óbvio que o homem, fisicamente mais forte na história, se classificava entre os moralmente mais fracos.

    16.3 Olha para Hebrom. Hebrom está próxima ao ponto mais alto do sul da Palestina, 60 km a leste de Gaza. A tradução da ARC "defronte de Hebrom” não é bem certa. É possível que Sansão levara o enorme peso somente até certo monte, perto de Gaza, de onde se contemplava a alta região de Hebrom.

    16.4 Vale de Soreque. Bem perto de Zorá, casa de Sansão. Novamente nos deparamos com este líder israelita interessando-se por uma mulher pagã, afeição essa que o destruiria (conforme o caso de Salomão, 1Rs 11:1-11). Dalila significa "veneradora", "devotada". Pode igualmente ser alcunhada de "informante".

    16.5 Príncipes. A arqueologia confirma que os filisteus não cognominavam seus governadores de "reis"; como os cananeus. Em que consiste sua grande força. Os filisteus procuravam o segredo mágico de sua força, reconhecidamente descomunal. Mil e cem siclos de prata. Pesaria c. 70 kg.

    16.9 Chamuscada. Lit. "cheirada" pelo fogo, sem que a chama tivesse contato direto com a estopa.

    16.13 Tranças da minha cabeça. A brincadeira torna-se mais séria. Aproxima-se a revelação do segredo de sua grande força, concedida por Deus.

    16.16 Impaciência de matar. Pelo enfado causado por Dalila, Sansão desejou morrer. As emoções acarretaram influências nocivas sobre a vontade (conforme o caso de Esaú, Gn 25:2734). Uma emoção extremada facilmente resulta em resoluções eternamente lastimadas (He 12:16, He 12:17).

    16.20 Sairei...como dantes. Depara-se-nos a loucura de Sansão, sem uma explicação. Sua falta de precaução é comparável ao descaso do incrédulo, que passa a vida toda sem jamais pensar a sério sobre seu destino eterno. Não sabia... que... o Senhor se tinha retirado dele. Não simplesmente porque lhe fora cortado o cabelo, mas porque se rompera o voto do nazireado. • N. Hom. Passos 1nconscientes numa Derrota:
    1) Deixar-se de prestigiar a presença Deus;
    2) Buscar a má companhia de namoradas pagãs;
    3) Guardar pecados sem confessá-los;
    4) Deixar-se levar por uma emoção descontrolada;
    5) Esquecer-se do voto de consagração;
    6) Oferecer-se aos inimigos de Deus. Conclusão. O segredo do declínio da espiritualidade está no coração. É essencial reconhecê-lo, confrontá-lo e vencê-lo, antes de ser vencido (conforme Pv 14:14; 1Co 9:27).

    16.21 Vazaram os olhos. Com este expediente brutal, os filisteus emanciparam-se, e não mais temeram as ameaças de Sansão. Que valor teria a força sem a visão? Gaza. Donde Sansão levara os portões da cidade (16:1-3).

    16.22 Crescer de novo. Há, igualmente; indicações de que a relação íntima de Sansão com Deus se desenvolveu paralelamente com o crescimento de seus cabelos (conforme 28).

    16.23 Deus Dagom. Um deus dos amorreus. Deus da fertilidade (conforme Js 15:41; Js 19:27) venerado pelos filisteus, quando da invasão da Palestina. É bem possível que a palavra hebraica dagan, "trigo", "cereal", derive-se do nome Dagom. Alegrando-se-lhes o coração (25). Sem dúvida, corria muito vinho.

    16.27 As descobertas arqueológicas revelam o estilo de construção que o templo, provavelmente, seguiu. O telhado plano teria sido sustentado com colunas de madeira sobre bases de pedra. Em cima, congregava-se o povo; embaixo os dignitários (inclusive os governantes das cinco capitais). O excesso de peso na plataforma superior e a relativa facilidade para se deslocar as colunas principais, de suas bases, deram a Sansão a possibilidade de obter sua maior vitória.
    16.28 Sansão clamou ao Senhor. Na lista dos heróis da fé, encontra-se relacionado também o nome de Sansão (He 11:32).

    16.30 Mais os que matou. Um cálculo aproximado indica que Sansão, durante, sua vida, feriu mais de 1. 100 pessoas (conforme 14.19; 15.8, 15).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
    16.1. Gaza: a atual Gaza, a cidade dos filisteus mais distante da casa de Sansão. v. 2. a noite toda; expressão repetida duas vezes, uma vez precedida de à espera e outra de Não se moveram. A confusão dos v. 2,3 foi esclarecida pelas descobertas modernas de portões de cidades da Palestina daquele período. Com o portão seguramente fechado, a horda de Gaza aparentemente se retirou para uma das salas espaçosas da entrada da cidade até que a porta fosse reaberta e a guarda fosse trocada. Os dois verbos, então, significam colocar a guarda e dormir. Porta [...] batentes [...] tranca: v. “Gate”, ZPEB. colina que fica defronte de Hebrom: em torno de 60 quilômetros de Gaza. A maior parte do trecho é de subida, vale de Soreque: o uádi es-Sarar, abaixo de Zorá, em que estavam localizadas Bete-Semes e Timna (conforme 14.1). Dalila: o nome foi identificado como significando tanto “dada ao flerte” como “dedicada”. O último significado sugere o papel de prostituta religiosa, v. 5. treze quilos de prata: o total de cinco líderes seria um valor altíssimo. O peso não é exato, e mesmo em siclos (1,100) parecia um valor excessivo, até mesmo para esse serviço. A AB modifica 1.000 ('elep) para "unidade” (’alep) e traduz: “a unidade de cada homem, cem siclos”. v. 7. sete tiras de couro ainda úmidas-, cordas velhas feitas de tripas teriam sido mais fortes. Sansão parece estar sugerindo que a corda de tripas possuía poderes mágicos (AB). v. 11. cordas que nunca tenham sido usadas-, já testadas; conforme 15.13. v. 13,14. tecer num pano [...] lançadeira-, a maioria das traduções modernas incluem uma seção longa da LXX, aparentemente omitida pelo TM (conforme RSV e NEB). O tecido estava provavelmente num tear vertical. Moore {ICC, p.
    354) sugere que Dalila teceu o longo cabelo na urdidura e depois disso o firmou com um pino (lançadeira). As estacas de sustentação, que estavam fincadas no solo, provavelmente foram arrancadas totalmente quando Sansão acordou, v. 16. ela o cansava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer, lit. “a sua alma (ou vida) foi abreviada à (a ponto da) morte”. A pressão emocional constante exauriu a sua resistência, v. 18. enviou esta mensagem aos líderes-, aparentemente eles tinham se cansado de ficar esperando em emboscada. levando a prata-, nesse tipo de negócio, o pagamento é sempre adiantado, v. 19. começou a subjugá-lo-, o seu artifício perverso para descobrir se a sua força permanecia nele antes de chamar os filisteus, v. 20. mas não sabia-, aqui está a verdadeira tragédia; conforme Nu 14:40-4; Dn 7:9. que o Senhor o tinha deixado-, a sua força era apenas um sinal exterior da presença interior de Deus. v. 21. para Gaza-, o aspecto patético é intensificado, o herói quebrado retorna envergonhado através da porta consertada (conforme v. 3). v. 22. o cabelo [...] começou a crescer, suspense: será que o cabelo longo vai funcionar se Javé o deixou? v. 23. Dagom-, um deus dos cereais (semita ocidental), aparentemente adotado pelos povos do mar após a sua chegada à Palestina. o nosso deus entregou-, todas as pessoas na Antiguidade interpretavam os eventos de maneira teológica. As linhas nos dois versículos são colocadas de forma poética (conforme BJ). v. 25. Quando o puseram entre as colunas-, antes do pedido de Sansão, Deus está preparando a vingança dele. v. 26. que sustentam o templo-.

    A. Mazar ilustrou esse tipo de templo com base em Tell Qasile {BA 36 [1973], p. 43). O salão principal tinha um telhado sustentado por dois pilares de madeira apoiados em bases redondas de pedra. O grande número de pessoas no telhado precipitou o colapso, v. 31. liderou Israel durante vinte anos-, melhor: “julgou”. O seu papel oficial terminou antes (15.20).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

    B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

    Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Juízes Capítulo 16 versículo 26
    Jz 16:26-27 - Se o suicídio é um pecado, por que Deus abençoou Sansão por tê-lo cometido?


    PROBLEMA:
    O suicídio é uma forma de assassinato e Deus disse: "Não matarás" (Ex 20:13). Há muitos casos de suicídio na Bíblia (veja os comentários de 1Sm 31:4) e nenhum deles recebeu aprovação do Deus. Contudo, Sansão cometeu suicídio com o aparente consentimento do Senhor.

    SOLUÇÃO: Sansão não tirou a sua vida; ele sacrificou-se por seu povo, Há uma grande diferença. Jonas orou: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver" (Jn 4:3). Mas Jonas nunca tirou a sua vida. O suicídio é um ato "para si mesmo". O que Sansão fez foi entregar a sua vida pelos outros - pelo seu povo. O ato de Sansão foi um ato de suicídio tanto quanto o foi o ato de Cristo, quando este disse: "dou a minha vida" (Jo 10:15), porque "o bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (Jo 10:11). Com efeito, "ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (Jo 15:13).

    É claro que nem toda aparente morte "pelos outros" é realmente um ato de amor. Paulo deixou isso evidente no seu grande capítulo acerca do amor: "e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará" (1Co 13:3). Até mesmo um mártir pode morrer sem que haja amor, mas numa obstinada entrega a uma causa centralizada na sua própria pessoa. Saul optou pela morte, dizendo: "para que porventura não venham estes incircuncisos, e me traspassem e escarneçam de mim" (1Sm 31:4). Abimeleque procurou a morte, e disse a seu escudeiro: "mata-me, para que não se diga de mim: Mulher o matou" (Jz 9:54).

    Em contraste, Sansão pediu permissão a Deus para morrer, e orou: "Morra eu com os filisteus" (Jz 16:30). Deus acedeu ao seu pedido, "e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida" (v. 30). Paulo também desejou "ser anátema, separado de Cristo, por amor de" seus irmãos (Rm 9:3). O soldado que se atira sobre uma granada para salvar a vida de seus companheiros não está tirando a sua vida, não está se suicidando; ele está dando a sua vida pelos outros. De igual modo, Cristo não cometeu suicídio, tendo ele vindo para "dar a sua vida em resgate por muitos" (Mc 10:45).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 16 do versículo 4 até o 31
    d) Últimos feitos de Sansão (Jz 16:4-31).

    Afeiçoou-se a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila (4). O local parece ter sido o regato de Es-Sarar. Umas ruínas ao norte deste regato, a cerca Dt 3:0 na genealogia da tribo de Judá. Mas é natural encontrarem-se nomes semíticos entre os filisteus, cujos emigrantes casavam por vezes com mulheres de Canaã visto trazerem poucas mulheres com eles. Os príncipes dos filisteus (5). Cfr. 3.3n. Mil e cem moedas de prata (5), isto é, 1.100 siclos. É difícil de explicar por que não se recorreu ao número redondo 1000. Cfr. Jz 17:2. Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos (7). Algumas edições falam em cordas de arco, feitas de tripa torcida. Os filisteus vêm sobre ti, Sansão (9). Julga-se que estavam preparados para cair sobre Sansão, caso este falasse verdade. De cada vez que era posta à prova a força do herói, lá estavam os filisteus escondidos, pensando Sansão que Dalila brincava com ele. Assim não se soube em que consistia a sua força (9), ou antes, "não foi inferiorizada". Se me amarrassem fortemente com cordas novas (11). Cfr. Jz 15:13, onde o mesmo processo foi utilizado pelos filhos de Judá. Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia (13). Dalila com Sansão a dormir-lhe no regaço (vers. 19), faz-lhe umas tranças do cabelo, fixando-as depois com uma estaca (14), possivelmente de madeira. O tear de que se serviu devia ser muito primitivo e composto apenas por duas estacas: uma que segurava o fio, outra o tecido que se ia fabricando. Ao despertar, Sansão deve ter arrancado com facilidade tudo o que prendia ao tear e ao solo. Rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça (19). Na mitologia grega também consta que Minos conquistou a cidade de Megara, quando ao rei Nisos lhe foram cortadas as tranças de ouro. Começou a afligi-lo (19). Ou antes: "Começou a enfraquecer".


    Dicionário

    Apalpar

    apalpar
    v. 1. tr. dir. Tocar com a mão para conhecer pelo tato; tatear. 2. tr. dir. Examinar, experimentar. 3. tr. dir. Sondar a capacidade, a opinião, o ânimo de. 4. pron. Tocar-se com a mão para procurar, ou examinar alguma coisa em si mesmo.

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Colunas

    fem. pl. de coluna

    co·lu·na
    (latim columna, -ae, coluna, apoio, arrimo)
    nome feminino

    1. Pilar que sustenta abóbada ou entablamento ou que serve para simples adorno.

    2. Divisão vertical de página impressa ou manuscrita.

    3. Troço de soldados em formação profunda.

    4. Série de objectos em linha vertical.

    5. Caixa acústica; altifalante.

    6. Figurado Sustentáculo.

    7. [Física] Quantidade de matéria fluida que se supõe elevada sobre uma base.


    coluna cervical
    [Anatomia] Parte da coluna vertebral que no homem é constituída pelas 7 vértebras da zona do pescoço. = CERVICAL

    coluna coccígea
    [Anatomia] O mesmo que cóccix.

    coluna de água
    [Ecologia] Designação dada ao volume de água desde a superfície do mar, de um rio ou de um lago até aos sedimentos do fundo (ex.: as espécies planctónicas flutuam livremente na coluna de água).

    coluna dorsal
    [Anatomia] Parte da coluna vertebral que no homem é constituída constituída pelas 12 vértebras da zona do tórax.

    coluna lombar
    [Anatomia] Parte da coluna vertebral que no homem é constituída constituída pelas 5 vértebras da zona abaixo do tórax.

    coluna social
    Secção de jornal ou revista dedicada à vida de figuras públicas.

    coluna toráxica
    [Anatomia] O mesmo que coluna dorsal.

    coluna vertebral
    [Anatomia] Série de vértebras articuladas ao longo do corpo dos animais. = ESPINHA DORSAL, RAQUE, RÁQUIS


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Encostar

    verbo transitivo direto e pronominal Providenciar apoio, base; apoiar-se, arrimar: encostou a escada à parede.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Chegar tão perto ao ponto de tocar: encostar a cabeça no ombro; encostou-se em mim e dormiu.
    verbo transitivo direto Entrar em competição; sobrepujar, vencer: em matemática, ninguém o encosta (ou encosta com ele).
    Deixar de dar importância; abandonar: encostou o livro e foi almoçar.
    Aborrecer alguém com pedidos insistentes.
    verbo intransitivo e pronominal Repousar-se brevemente para descansar; deitar-se: encostou e dormiu; enconstou-se para dormir.
    verbo pronominal Figurado Buscar a proteção de alguém.
    [Popular] Esforçar-se o menos possível no trabalho.
    Etimologia (origem da palavra encostar). En + costa + ar.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Guia

    substantivo masculino e feminino Pessoa que conduz, que dirige, que mostra o caminho.
    Pessoa que dá uma direção moral, intelectual, espiritual.
    Pessoa cuja profissão é acompanhar excursionistas, viajantes, mostrando-lhes o caminho e as coisas importantes que vão encontrando.
    Pessoa que conduz um ou vários alpinistas na montanha.
    substantivo masculino Manual que contém informações, instruções e conselhos de diversas naturezas: guia da construção, da escola, do restaurante.
    [Popular] Nome dado ao vaqueiro que encabeça a boiada.
    substantivo feminino Ação de guiar, de direcionar, de mostrar a direção; governo.
    Documento que acompanha uma correspondência, entrega ou demonstração de algo.
    Formulário usado em repartições públicas para pagamentos, notificações etc.
    Fileira de paralelepípedos ou pedras que formam a sarjeta do lado da calçada; meio-fio.
    Obra de instrução sobre algum ramo especial de serviço ou qualquer outro assunto: guia do avicultor.
    [Zoologia] Cada uma das penas maiores das extremidades das aves.
    Os pelos mais compridos dos bigodes.
    [Mecânica] Peça metálica destinada a guiar o movimento de outra peça móvel por intermédio de uma ranhura.
    Parelha da frente nas carruagens tiradas a duas ou mais parelhas.
    Peça que dirige o movimento do êmbolo em máquinas a vapor.
    Esquadro ou baliza da máquina de impressão.
    expressão Guia de bagagem. Recibo dado aos viajantes que despacharam as bagagens, mediante o qual podem retirá-las no destino.
    Guia de ondas. Tubo metálico oco capaz de propagar ondas eletromagnéticas de alta frequência.
    Etimologia (origem da palavra guia). Forma derivada de guiar.

    Moço

    [...] é o depositário e realizador do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    M M
    Referencia:


    adjetivo Jovem.
    Que já não é criança e ainda não é adulto.
    Com aparência jovem, independentemente da idade; conservado.
    Figurado Inexperiente; imprudente.
    substantivo masculino Rapaz; mancebo.
    Aquele que está na idade juvenil.
    Tratamento informal que se dispensa a um homem.
    Criado, serviçal.
    Etimologia (origem da palavra moço). Do latim mustus.

    adjetivo Jovem.
    Que já não é criança e ainda não é adulto.
    Com aparência jovem, independentemente da idade; conservado.
    Figurado Inexperiente; imprudente.
    substantivo masculino Rapaz; mancebo.
    Aquele que está na idade juvenil.
    Tratamento informal que se dispensa a um homem.
    Criado, serviçal.
    Etimologia (origem da palavra moço). Do latim mustus.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Sansão

    substantivo masculino Homem de força extraordinária; hercúleo.
    Guindaste usado em certas edificações.
    Etimologia (origem da palavra sansão). Do nome Sansão, personagem bíblico.

    Pertencente ao sol Filho de Manoá, da tribo de Dã, nascido em Zorá, sendo o seu nascimento miraculosamente revelado a seus pais (Jz 13). Foi nazireu (Jz 16:17). Casou contrariamente à lei (Êx 34:16Dt 7:3) com uma mulher filistéia, de Timna. Havendo matado um leão, quando ia para Timna (Jz 14:5-9), expôs um enigma, cuja explicação sua mulher correu a declarar aos filisteus. Tendo por esta razão de pagar uma certa quantia, ele matou e despojou trinta filisteus de Ascalom – mas a sua mulher foi dada pelo pai dela a outro homem (Jz 14:19-20). Para vingar-se, tomou Sansão trezentas raposas, e atando-lhes tições às caudas, largou-as nas searas dos filisteus, ficando destruídas as plantas. Continuou uma guerra de represálias (Jz 1õ), até que, atraiçoado por Dalila, foi Sansão preso pelos filisteus, que o cegaram, e o levaram para Gaza. Realizando-se uma festa em honra do deus Dagom, os filisteus, para se divertirem, conduziram o prisioneiro ao templo. Em certa ocasião do culto festivo conseguiu deitar abaixo o edifício, morrendo ele e grande número dos inimigos. os seus irmãos apoderaram-se do corpo, e o puseram na sepultura da sua família, entre Zorá e Estaol. Sansão foi juiz em israel pelo espaço de vinte anos (Jz 16). É classificado como um dos heróis da fé, em Hb 11:32-33.

    Recebe muita atenção no livro de Juízes, talvez porque seja o exemplo do tema do livro: “Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem” (Jz 21:25). Sansão é bem lembrado por suas nobres façanhas, contaminadas pela falta de domínio próprio. Sua fúria, ao ser rejeitado no casamento, seus enigmas, sua vingança sobre os inimigos, ao amarrar tochas acesas nas caudas das raposas, e, é claro, seu fatídico casamento com Dalila ainda fascinam os leitores.

    Para o escritor do livro de Juízes havia outros temas mais importantes para serem lembrados. De fato, Sansão quebrou o domínio opressor dos filisteus sobre os israelitas, o qual já perdurava por muito tempo na história de Israel. Seu sucesso, entretanto, foi esporádico e de curta duração. Como muitas figuras carismáticas, corria o risco constante de tornar-se volúvel, o que talvez seja o pecado que mais o assediou (Jz 16:20). De qualquer forma, o epitáfio de Juízes 16:30 é um tributo adequado para sua decisão ao morrer: “Foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida”. Mesmo na maneira como morreu, Deus foi o redentor final de Israel, a despeito dos fracassos de seus grandes heróis. A introdução da extrema opressão dos filisteus e o significado do voto de nazireu de Sansão (veja Nm
    6) ao Senhor são os principais tópicos do livro de Juízes. O escritor retrata Sansão como um tipo inferior a Samuel, o qual apareceria posteriormente.

    Os filisteus eram inimigos mortais dos israelitas, mas foram usados por Deus para testar a dedicação de seu povo (Jz 3:1-3). Na época de Sansão, eles tinham conquistado grande parte do território de Israel e o Senhor usou seu servo para criar ainda mais conflito (Jz 14:4). Sansão, entretanto, experimentou um sucesso apenas parcial e logo foi induzido à imoralidade, seduzido por mulheres atraentes.

    Sansão era um homem de temperamento colérico. Rompeu com a esposa (noiva), em Timna, durante a festa de casamento (Jz 14:20). A tentativa do pai da moça de oferecer-lhe a outra filha mais nova apenas o deixou ainda mais furioso (15:
    2) e o fez jurar que “ficaria quite”, se amarrasse tochas acesas nas caudas de 300 raposas presas em pares. Seu próprio povo ficou exasperado com sua vingança e sua réplica, “assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles” (15:11), e achou que sua resposta não foi convincente.

    A princípio parecia que nada aconteceria a Sansão — governou sobre Israel por vinte anos, até que caiu diante da beleza de Dalila (Jz 15:20), uma prostituta da cidade de Gaza. Ela usou seu poder de sedução para descobrir o meio de vencê-lo. O segredo de sua força foi descoberto: não consistia em ser amarrado com sete cordas de nervos ou outra coisa qualquer. Pelo contrário, quando seu cabelo foi cortado (o cabelo comprido identificava seu nazireado), sua força o abandonou e, assim, Sansão foi derrotado (16:6-20).

    De acordo com a informação do anjo aos seus pais, Sansão seria nazireu, ou seja, “separado para Deus desde o nascimento”. As instruções de Números 6 proibiam o consagrado de beber vinho ou qualquer outra bebida alcoólica, o corte do cabelo e a aproximação de um cadáver. É provável que seja uma mera conjectura que Sansão tenha bebido vinho em sua festa de casamento (Jz 14:10), mas as outras proibições certamente foram sistematicamente quebradas (veja 14:8; eja 16:19). Números 6 também faz a provisão para os que quebrassem o voto; possivelmente era isso que Sansão tinha em mente em sua oração de arrependimento em 16:28. O escritor registra que o cabelo de Sansão já estava grande, de tal maneira que poderia utilizar sua força para destruir os filiteus (16:22).

    Sansão, como também Israel, testou a paciência do Senhor ao extremo. Eram seduzidos com grande facilidade. A graça de Deus, entretanto, foi evidente na maneira como pelo menos temporariamente o ciclo de derrotas nas mãos dos filisteus foi quebrado. S.V.


    Sansão [Forte ? Homem do Sol ?]

    NAZIREU e JUIZ, célebre pela sua força física, que ele usou contra os FILISTEUS. Traído por Dalila, teve os olhos vazados e ficou preso. Mas na sua morte matou mais gente do que durante a sua vida (Jz 13—16).


    Suster

    verbo transitivo Amparar, sustentar: os caibros sustêm as ripas e as telhas.
    Fazer face a, resistir: os infantes sustiveram a carga de cavalaria.
    Alimentar, nutrir: o milho sustinha toda a família.
    Refrear, moderar.
    Conter, reprimir: suster um grito.
    Segurar, impedir de andar, fazer parar.
    verbo pronominal Manter-se.
    Equilibrar-se, firmar-se.

    Suster Segurar; sustentar (Sl 18:35).

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 16: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então disse Sansão ao moço que o firmava segurando-lhe pela mão: Deixa-me, para que eu apalpe as colunas sobre as quais se sustém a casa, para que eu me encoste a elas.
    Juízes 16: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1075 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2388
    châzaq
    חָזַק
    fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
    (laid hold)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3237
    yâmash
    יָמַשׁ
    ()
    H3240
    yânach
    יָנַח
    descansar
    (and put him)
    Verbo
    H3559
    kûwn
    כּוּן
    ser firme, ser estável, ser estabelecido
    (has been established)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5288
    naʻar
    נַעַר
    menino, moço, servo, jovem, criado
    (the young men)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5982
    ʻammûwd
    עַמּוּד
    pilar, coluna
    (in a pillar)
    Substantivo
    H8123
    Shimshôwn
    שִׁמְשֹׁון
    ()
    H8172
    shâʻan
    שָׁעַן
    apoiar-se em, confiar em, apoiar
    (and rest yourselves)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    חָזַק


    (H2388)
    châzaq (khaw-zak')

    02388 חזק chazaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

    1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
      1. (Qal)
        1. ser forte, ficar forte
          1. prevalecer, prevalecer sobre
          2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
          3. pressionar, ser urgente
          4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
          5. ser severo, ser aflitivo
        2. fortalecer
      2. (Piel)
        1. tornar forte
        2. restaurar a força, dar força
        3. fortalecer, sustentar, encorajar
        4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
        5. tornar firme
        6. tornar rígido, ficar duro
      3. (Hifil)
        1. tornar forte, fortalecer
        2. tornar firme
        3. exibir força
        4. tornar severo
        5. apoiar
        6. reparar
        7. prevalecer, prevalecer sobre
        8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
        9. pegar, conter
      4. (Hitpael)
        1. fortalecer-se
        2. apresentar força, usar a força de alguém
        3. resistir
        4. pegar forte com

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יָמַשׁ


    (H3237)
    yâmash (yaw-mash')

    03237 ימש yamash

    uma raiz primitiva; v

    1. tocar
      1. (Hifil) tocar, sentir

    יָנַח


    (H3240)
    yânach (yaw-nakh')

    03240 ינח yanach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

    1. descansar
      1. (Qal)
        1. repousar, estabelecer e permanecer
        2. descansar, ter descanso, ficar calmo
      2. (Hifil)
        1. fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
        2. fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
        3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
        4. deixar permanecer, deixar
        5. deixar, afastar-se de
        6. abandonar
        7. permitir
      3. (Hofal)
        1. obter descanso, ser concedido descanso
        2. ser deixado, ser colocado
        3. abrir espaço (substantivo)

    כּוּן


    (H3559)
    kûwn (koon)

    03559 כון kuwn

    uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

    1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
      1. (Nifal)
        1. estar estabelecido, ser fixado
          1. estar firmemente estabelecido
          2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
          3. estar fixo, estar firmemente determinado
        2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
        3. preparar, estar pronto
        4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
      2. (Hifil)
        1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
        2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
        3. direcionar para (sentido moral)
        4. arranjar, organizar
      3. (Hofal)
        1. estar estabelecido, estar firme
        2. estar preparado, estar pronto
      4. (Polel)
        1. preparar, estabelecer
        2. constituir, fazer
        3. fixar
        4. direcionarr
      5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
      6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נַעַר


    (H5288)
    naʻar (nah'-ar)

    05288 נער na ar̀

    procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

    1. menino, moço, servo, jovem, criado
      1. menino, moço, jovem
      2. servo, criado

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עַמּוּד


    (H5982)
    ʻammûwd (am-mood')

    05982 עמוד ̀ammuwd ou עמד ̀ammud

    procedente de 5975; DITAT - 1637c; n m

    1. pilar, coluna
      1. pilar
      2. coluna, vertical
      3. coluna (de fumaça)

    שִׁמְשֹׁון


    (H8123)
    Shimshôwn (shim-shone')

    08123 שמשון Shimshown

    procedente de 8121, grego 4546 σαμψων; n. pr. m.

    Sansão = “como o sol”

    1. um danita, filho de Manoá, nazireu vitalício e juiz de Israel por 20 anos

    שָׁעַן


    (H8172)
    shâʻan (shaw-an')

    08172 שען sha aǹ

    uma raiz primitiva; DITAT - 2434; v.

    1. apoiar-se em, confiar em, apoiar
      1. (Nifal) reclinar-se, reclinar-se sobre, apoiar-se
        1. referindo-se à confiança em Deus (fig.)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo