Enciclopédia de Juízes 20:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jz 20: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Eis que todos sois filhos de Israel; eia! Dai a vossa palavra e conselho neste caso. |
ARC | Eis que todos sois filhos de Israel: dai aqui a vossa palavra e conselho. |
TB | Eis aqui estais todos vós, israelitas; dai a vossa palavra e conselho neste caso. |
HSB | הִנֵּ֥ה כֻלְּכֶ֖ם בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל הָב֥וּ לָכֶ֛ם דָּבָ֥ר וְעֵצָ֖ה הֲלֹֽם׃ |
BKJ | Eis que vós todos sois filhos de Israel; dai-me aqui o vosso conselho e orientação. |
LTT | Eis que todos sois filhos de Israel; dai aqui a vossa palavra e conselho. |
BJ2 | Todos vós estais aqui, filhos de Israel! Consultai-vos uns aos outros e aqui mesmo tomai uma decisão." |
VULG | Adestis, omnes filii Israël : decernite quid facere debeatis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 20:7
Referências Cruzadas
Êxodo 19:5 | agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. |
Deuteronômio 4:6 | Guardai-os, pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Só este grande povo é gente sábia e inteligente. |
Deuteronômio 14:1 | Filhos sois do Senhor, vosso Deus; não vos dareis golpes, nem poreis calva entre vossos olhos por causa de algum morto. |
Josué 9:14 | Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do Senhor. |
Juízes 19:30 | E sucedeu que cada um que tal via dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje; ponderai isto no coração, considerai e falai. |
Provérbios 20:18 | Cada pensamento com conselho se confirma; e com conselhos prudentes faz a guerra. |
Provérbios 24:6 | Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros. |
I Coríntios 5:1 | Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. |
I Coríntios 5:6 | Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? |
I Coríntios 5:10 | isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. |
Tiago 1:5 | E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- O Clamor por Justiça (20:1-11)
A resposta do povo foi um grande ajuntamento em Mispa, cerca de 5 quilômetros a oeste de Gibeá. Desde Dã até Berseba (1) ; cf.comentário de 18.29. Berseba é a moder-na Bir es-Seba, 45 quilômetros a sudoeste de Hebrom, no deserto do sul de Judá. O povo prometeu vingar o mal quando a história do crime foi recontada. Eles concordaram em formar um exército com um décimo de todos os homens de Israel. Conforme toda a loucura (10), "devido ao terrível crime cometido".
- Benjamim Reúne um Exército (20:12-16)
A primeira tentativa das tribos unidas foi negociar a prisão especificamente dos homens responsáveis pelo mal que fora feito. A resposta dos benjamitas foi reunir um exército próprio, em muito sobrepujado, mas que contava com unidades de habilidades especiais.
- Os 1sraelitas são Derrotados (20:17-28)
Os homens de Israel foram a Betel (a casa de Deus,
18) e buscaram a orientação do Senhor. Apesar disso — e por razão desconhecida — os primeiros dois encontros com os guerreiros de Benjamim resultaram em derrota das forças muito mais numerosas das tribos unidas. A arca do concerto (27) é mencionada apenas aqui em todo o livro dos Juízes. Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, estava perante ele naqueles dias (28) ; mais uma vez cf.comentário de 18.30. Se nenhuma geração foi omitida, isto indica-ria uma data bastante antiga para o evento aqui descrito. Contudo, uma vez que a ex-pressão "filho de" pode significar "descendente de" (e.g., Jesus como filho de Davi), e os nomes apareciam de maneira recorrente dentro os das famílias, este pode ser outro Finéias da mesma linhagem, um antecessor de Eli, que também deu este nome a um de seus filhos (1 Sm 1.3). Referências ao Finéias original podem ser encontradas em Ex
- Gibeá é Atacada (20:29-48)
Encorajado pela promessa de que a vitória chegaria no terceiro dia (28), o exército israelita foi dividido em aparentemente três companhias. Uma foi enviada secretamente a Baal-Tamar (33), cuja localização é desconhecida. A segunda cercou a própria Gibeá. A terceira formou a linha de frente de batalha diante de Gibeá, de modo semelhante às outras oportunidades. Mais uma vez os benjamitas conseguiram fazer com que os israelitas se afastassem, ao expulsarem da cidade o pequeno exército.
É nessa hora que as outras duas companhias começam a atacar. A emboscada foi bem-sucedida, a cidade tomada e incendiada e, como a coluna de fogo indicava o sucesso da manobra, os israelitas que estavam em fuga voltaram e atacaram seus perseguidores. Os benjamitas perceberam tarde demais que foram enganados: viraram as costas e fugiram para o deserto (45). Foram mortos 25 mil homens nesta empreitada. A locali-zação de Gidom é desconhecida. Provavelmente tenha existido na direção da penha (ou rochedo) de Rimom (47) ; talvez o moderno rochedo de pedra calcária chamada Romom, localizado 5,5 quilômetros a leste-nordeste de Betel. Ele é cercado de desfiladeiros ao norte, ao sul e ao oeste e possui cavernas nas quais os refugiados podem ter vivido. Seiscentos homens refugiaram-se ali e permaneceram naquele local por quatro me-ses. As tribos vitoriosas continuaram sistematicamente a vingar o território de Benjamim, ao queimarem a cidade e matarem seus habitantes e os animais.
Genebra
20.1-48 O ataque contra o levita e sua concubina resultou na guerra civil entre Benjamim e o restante de Israel (cap. 19). As referências à atuação unida de Israel (vs. 1-2, 8,
11) ressaltam um fato importante: Pela primeira vez no livro dos Juízes, a nação de Israel ficou unida. Embora a sua atuação não fosse injusta, é lastimável que só se uniram a fim de castigar uma das suas próprias tribos (v. 23). Judá tinha que tomar a liderança contra Benjamim assim como fizera contra os cananeus (v. 18; 1.1, 2 e notas).
* 20:1
perante o SENHOR em Mispa. Ver 11.11, nota. Saul tornou-se rei em Mispa.
como se fora um só homem. Pela primeira vez 1srael agiu unido, mas o propósito era guerrear contra seus irmãos.
desde Dã até Berseba. As extremidades do norte e do sul de Israel.
* 20:2
na congregação do povo de Deus. Depois dos repetidos ciclos de pecado, do juízo, e do livramento, é uma evidência da misericórdia de Deus que Israel ainda fosse chamado de o seu povo.
* 20.5 violaram a minha concubina. O levita omite os pormenores de como a concubina tinha sido oferecida (19.23-24).
* 20:8
como um só homem. Ver vs. 1, 11, e 20:1-48, nota. Os israelitas prestaram juramento no sentido de levar o caso até às últimas conseqüências.
* 20.13 tiremos de Israel o mal. Os israelitas não percebiam o mal que permeava a sua própria comunidade.
*
20.16 canhotos. Ver 3.15, nota.
* 20.18 Betel. Ou "Casa de Deus". A arca do Senhor e o sacerdote com a estola sacerdotal estavam em Betel nesses tempos (v. 27).
Quem dentre nós subirá, primeiro. Essa é a mesma linguagem empregada no início de Juízes, quando, então, a questão a ser resolvida era quem comandaria a luta contra os cananeus (1.1).
Judá. O Senhor deu a mesma resposta que em 1.2, mas numa situação diferente.
* 20.23 consultaram o SENHOR. Ver vs. 18, 27-28; conforme 1Sm
Benjamim, nosso irmão. Note como os israelitas agora acrescentam a palavra “irmão” à sua consulta (v. 18).
*
20.48 passaram a fio de espada. Os israelitas trataram os benjamitas como os cananeus (1.8, 17). Além disso, o fim dos benjamitas foi como o dos habitantes de Sodoma (19.14–20.48, nota).
Matthew Henry
Wesley
Chamada drástica do levita para a justiça teve um efeito poderoso sobre as tribos. O crime revoltante em Gibeá unidos 1srael de uma maneira singular. As tribos eram como um em oposição ao modo implacável uma ação, ou seja, tudo salvar a tribo de Benjamim e gaditas de Jabes-Gileade.
As tribos de Israel reuniu uma congregação em Mispa, localizado a cerca de três milhas a oeste de Gibeá, e decidiu que a ação contra o levita deve ser vingado. Houve notável unidade no curso de ação proposto. Então todos os homens de Israel se ajuntaram contra essa cidade, unidos como um só homem (v. Jz
A tribo de Benjamin foi condenada a entregar os culpados, mas Benjamin recusou. A guerra era a única alternativa. Orientação divina foi procurado e Judá foi condenada a lançar o ataque (v. Jz
Russell Shedd
20.2,17 Quatrocentos mil homens. Este número elevadas levanta um problema para a intérprete. Como na notaDt
20.3 Ouviram... Benjamim. É evidente que os benjamitas não pesaram a gravidade do pecado dos homens de Gibeá, achando melhor apoiá-los numa guerra civil, ao invés de entregá-los ao castigo merecido.
20.5 Cidadãos de Gibeá. Tal foi a impressas da maldade feita por aqueles homens, e seu julgamento, que permaneceu na lembrança do povo até aos dias de Oséias.
20.6 Vergonha e loucura. Veja 19.23n. O erudito M. Noth acha que "fizeram loucura em Israel" era frase técnica apropriada para certas violações da lei divina, rigorosa especialmente em casos de pecado sexual.
20.8 Tenda... casa. Outra menção da antigüidade da narrativa, sugerindo os tempos do deserto, quando as casas ainda eram feitas de tendas.
20.13 Tiremos de Israel o mal. Se o pecado não for tratado de maneira suficientemente severa para ser desarraigado, suas conseqüências se alastram e se agravam; (Js
2) A morte vicária de um substituto inocente (Jo
20.16 Funda. Nota-se a eficiência desta arma de, guerra, usada pelos exércitos egípcios, assírios e babilônicos, e na morte de Golias nas mãos de Davi (1Sm
20.18 Betel. A esta altura, o santuário estava em Betel, ou possivelmente, a arca fora trazida àquela cidade, (conforme v. 27), que distava apenas 8 km de Mispa.
20.21 Vinte e dois mil homens de Israel. O preço do pecado é sempre elevado. Na confiança de estarem cumprindo a vontade de Deus, provavelmente, não receavam as dificuldades par derrotar Benjamim.
20.23 Choraram perante o Senhor. A aflição da alma e boa, quando acompanhada de uma indagação sobre a pureza de consciência e das intenções (Sl
20.26 Betel. O Santuário (tabernáculo, provavelmente) pouco tempo permaneceu em Siquém (Js
2.27 A arca da Aliança. Esta é a única referência à arca, no livro de Juízes.
20.28 Finéias. Nome dê origem egípcia (como também a de Moisés) que significa "criança morena”. Como se evidencia nesta narrativa, tais acontecimentos ocorreram pouco depois da conquista da Terra Prometida; este, sacerdote, neto de Arão, seria o mesmo que afastou a ira de Deus em Sitim (Nu 25:1-4; cf.Nu 31:6; Js
20.31 Gibeá do Campo. Sugere-se que se refira, possivelmente, a Gibeom, próxima a Gibeá.
20.32 Fujamos. O estratagema dos israelitas era o de simular o pânico de um exército derrotado, atraindo, assim, aos exércitos benjamitas para longe da cidade. Idêntico plano estratégico deu a vitória a Josué, na batalha contra Ai (Js
20.33 Saiu do seu lugar. Lit. "romperam", termo usado para descrever a queda d'água, quando do romper-se de uma barragem.
20.37,38 Investigações no local confirmam a destruição de Gibeá, por fins do século XII (conforme NDB, II; p 667). Após um século, foi reconstruída por Saul. Sinal. A mesma palavra aparece também no original de Jr
20.42 Cidades. A frase "cercaram a Benjamim" (43) indica que devemos ler, aqui, "cidade" como em vários manuscritos gregos.
20.43 Gibeá. Deve ser Geba, a uns 8 km. de Gibeá, seguindo-se o caminho da penha de Rimom (45) que fica a pouco mais de 10 km a nordeste.
20.47,48 Deixando de perseguir aos seiscentos homens valentes, os israelitas passaram a destruir sistematicamente todas as cidades de Benjamim, matando mulheres, crianças e até o gado. Sem homens para a defesa, tiveram que sucumbir. A tribo seria totalmente destruída, não fora os seiscentos homens refugiados na penha de Rimom, uns 6 km a leste de Betel.
NVI F. F. Bruce
4) A guerra civil contra Benjamim: a liga em colapso (20:1-48)
Se o ultraje em Gibeá representava o ponto mais baixo da moralidade e da ética em Israel, certamente a guerra que seguiu pode ser chamada a noite mais tenebrosa da alma coletiva do povo. Começando como uma purificação da culpa de sangue e prosseguindo de acordo com padrões de responsabilidade pactuai coletiva, a guerra expôs não somente a arrogância de Benjamim, mas a fragilidade de toda a liga. O capítulo começa mostrando a união de todo o Israel. Embora apresentado no final de Juízes por motivos teológicos, há bons argumentos para defender a idéia de que esse evento ocorreu mais próximo do início desse período (conforme especialmente a referência a Finéias, v. 28). Benjamim, embora supostamente convidado, está faltando, e o resto ouve a história triste do levita. Está claro (v. 7,8) que toda a comunidade de Israel se considera culpada de culpa coletiva que precisa ser eliminada. Com esse propósito em mente, planeja-se uma batalha e são preparados os suprimentos (v. 10).
Naturalmente Benjamim precisa primeiro ter a oportunidade de se livrar (e assim todo o Israel) da culpa. Isso poderia ter sido atingido com pouco derramamento de sangue (v. 13), e o mal teria sido eliminado, mas, quando os benjamitas decidiram ignorar o ultimato, a guerra se tornou inevitável. Seguindo prática comum, as tribos buscaram um oráculo de guerra (v. 18), embora o pedido: “Quem de nós irá lutar primeiro?” (que lembra 1,1) pressupõe ser correto ir à guerra antes de tudo. Essa certeza, embora justificada (apesar da oposição de comentaristas modernos) à luz do derramamento de sangue, seria logo sacudida por meio de derrotas sucessivas. Antes do segundo ataque, a questão mais fundamental é levantada (v. 23), enquanto antes do terceiro e conclusivo ataque há uma assembléia completa com sacrifícios diante da arca (v. 26ss). De qualquer forma, as tribos percebem que por alguma razão (possivelmente a sua própria falha em cumprir as leis sacrificiais da aliança) o Senhor lhes negou a vitória. A repetição de ofertas de comunhão e de holocaustos num contexto genuíno de jejum e arrependimento é a chave para o seu sucesso subseqüente contra Benjamim.
Embora os detalhes do plano de batalha e o seu progresso sejam um tanto confusos, o esboço geral está claro. O exército principal atraiu Benjamim para fora de Gibeá para o norte (v. 31, “para Betei”, e provavelmente “Gibeom”, em vez de “Gibeá”) enquanto o grupo que esperava em emboscada estava a nordeste (v. 33: “a oeste de Gibeá [Geba]”) até o sinal para atacar a cidade indefesa. O relato geral (v. 29- - 36a) conclui com a observação de que Javé foi (pela primeira vez) responsável pela vitória (v. 35). Os v. 36b-48 acrescentam detalhes à emboscada e seus resultados, incluindo o esconderijo de um pequeno remanescente na “rocha de Rimom” (v. 47) e a dizimação de todas as cidades de Benjamim, mais provavelmente segundo a prática hebraica do “anátema” (v.comentário Dt
20.1. deDã a Berseba: uma rubrica editorial padrão, não necessariamente determinante para a datação desse capítulo em comparação com o cap. 18. Gileade: todas as tribos da Transjordânia. como um só homem-, a chave é a recém-formada unidade, que faltava desde o cap. 1. perante o Senhor: geralmente indica a presença de um altar ou de alguém que buscava o oráculo, se não um santuário completo. Mispá\ possivelmente Tell en-Nasbeh, a 13 quilômetros ao norte de Jerusalém. Cf. 1Sm
Não é citada razão alguma para a mudança de Mispá (v. 1) para Betei (conforme v. 26). Judá: conforme 1.2. v. 26. Betel. AB sugere que só aqui Betei se torna nome de lugar, visto que o foco muda para a arca, cuja única ocorrência é aqui. Mas em nenhum outro lugar Betei aparece como o santuário central, e talvez seja melhor tomar todas as referências como indeterminadas. A próxima vez que a arca é mencionada, ela está em Siló (ISm 1—3). v. 28. Finéias: não há razão para perguntar aqui se esse Finéias é o neto de Arão (lCr
6.4), filho de Eleazar. O sacerdócio de Siló (Eli) de ISm 1—3 veio por meio de Itamar, o outro filho de Arão. v. 33. Baal-Tamar. não identificado, oeste de Gibed4, a RSV segue a LXX; também, em português, a BJ (conforme heb. “planície de Geba”). Geba (atual Jeba) fica a uma curta distância a nordeste de Gibeá. NEB: “na vizinhança de Gibeá” é uma emenda desnecessária, v. 34. contra Gibeá: lit. “defronte a”, provavelmente significando “leste de”, v. 38. tinham combinado: o sinal evidentemente foi o sucesso da emboscada (conforme v. 40). v. 42. os homens de Israel que saíram das cidades-, a NEB segue a Vulgata, “da cidade”; assim também algumas versões em português (NTLH e BJ). A RSV e o hebraico falam de homens das cidades se unindo na perseguição, v. 43. Cercaram: a RSV evita o hebraico “cercar”, visto que homens cercados não podem ser perseguidos! A NEB vê o grupo “encurralado” e empurrado como um grupo sólido até Geba (Driver, p. 20). Gibeá: aqui provavelmente deveríamos ler “Geba”. v. 45. rocha de Rimom: a atual Rammun, uma fortaleza localizada a 6 quilômetros a leste de Betei. Gidom: possivelmente Geba. NEB: “cortar” é também conjectura, v. 48. cidades: a RSV deixou fora a locução mê‘ir rrftõm (“cidade toda”) a favor de nftim (homens). NEB: “o povo nas cidades” é mais próximo do texto.
Francis Davidson
Dicionário
Aqui
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Conselho
substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt
Daí
contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Israel
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (GnApós a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Palavra
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Sois
substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הֲלֹם
(H1988)
procedente do artigo [veja 1973]; DITAT - 503; adv
- aqui, para cá
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
יָהַב
(H3051)
uma raiz primitiva; DITAT - 849; v
- dar, prover, atribuir, vir
- (Qal)
- dar
- pôr, colocar
- prover (com reflexivo)
- atribuir (glória)
- conceder, permitir, vir agora
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּל
(H3605)
עֵצָה
(H6098)
procedente de 3289; DITAT - 887a; n f
- conselho, desígnio, propósito