Enciclopédia de Juízes 7:6-6
Índice
Perícope
jz 7: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a água. |
ARC | E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o resto do povo se abaixou de joelhos a beber as águas, |
TB | Foi o número daqueles que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; mas todo o resto do povo abaixou-se de joelhos para beber água. |
HSB | וַיְהִ֗י מִסְפַּ֞ר הַֽמֲלַקְקִ֤ים בְּיָדָם֙ אֶל־ פִּיהֶ֔ם שְׁלֹ֥שׁ מֵא֖וֹת אִ֑ישׁ וְכֹל֙ יֶ֣תֶר הָעָ֔ם כָּרְע֥וּ עַל־ בִּרְכֵיהֶ֖ם לִשְׁתּ֥וֹת מָֽיִם׃ ס |
BKJ | E o número daqueles que lamberam, levando a mão à boca, foi de trezentos homens; mas todo o restante do povo se dobrou sobre os joelhos para beber água. |
LTT | E foi o número dos que lamberam, levando a sua mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas. |
BJ2 | O número daqueles que lamberam a água levando as mãos à boca |
VULG | Fuit itaque numerus eorum qui manu ad os projiciente lambuerunt aquas, trecenti viri : omnis autem reliqua multitudo flexo poplite biberat. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 7:6
Referências Cruzadas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Gideão Seleciona suas Tropas (7:1-3)
Gideão conduziu seu exército, formado por 32 mil homens, e acamparam junto à fonte de Harode (1), identificada hoje com `Ain Jalud, um poço no lado noroeste do monte Gilboa. De maneira apropriada, o nome significa "tremor". O campo de Midiã localizava-se no vale ao norte pelo outeiro de Moré, a moderna Nebi Dahi. Moré tam-bém é o nome de um bosque perto de Siquém (Gn
O Senhor disse a Gideão: "Você tem muitas tropas. Se eu der a vitória a um exército tão grande, os soldados assumirão todo o crédito da vitória. Portanto, faça o seguinte anúncio: 'Todo aquele que for covarde e medroso deve voltar para casa'. A expressão das montanhas de Gileade (3) causa alguma dificuldade, uma vez que as tropas israelitas estavam acampadas ao lado do monte Gilboa. Alguns estudiosos têm lançado a suposi-ção de que o texto massorético possa ter um erro dos escribas, que substituíram duas letras e, assim, mudaram a palavra hebraica referente a Gilboa para Gileade. Contudo, o
termo hebraico traduzido como de pode ser traduzido como através, a fim de indicar uma rota tomada pelos soldados que retornaram por Gileade, a leste do Jordão. Quando o teste foi realizado, 22.000 soldados desistiram. 10.000 permaneceram, a fim de mostrar algum tipo de evidência de senso de responsabilidade para com Deus e o país.
- Os Remanescentes Fiéis (7:4-8)
O contingente dos dez mil soldados restantes ainda era demais para que recebes-sem a vitória. Gideão recebeu a seguir a ordem de levar sua companhia para junto da água e o Senhor disse: Ali tos provarei (4) ou "vou testá-los ali para você". A mesma palavra hebraica é usada para descrever o processo de derreter o metal visando a separá-lo das impurezas. Quando Gideão obedeceu, o Senhor ordenou: "Divida-os em dois gru-pos: aqueles que lamberem a água com sua língua como cães e aqueles que se ajoelharem para beber". A idéia precisa do teste não está clara aqui, mas é comumente aceito que este teste revelaria quais homens manteriam sua atenção no inimigo, ao pegar apenas a água que caberia na palma da mão para satisfazer a necessidade da sede.
O resultado foi que 300 soldados beberam a água da mão e 9.700 ajoelharam-se para beber, num esquecimento descuidado da batalha iminente. O Senhor deixou clara a sua decisão. Era aos 300 que o Senhor daria a vitória. Eles receberam provisões e foram mantidos, enquanto que o resto foi dispensado para voltar às suas casas. Existe aqui a indicação da importância dos remanescentes fiéis aos propósitos de Deus. Minorias cria-tivas sempre serviram à causa da justiça de maneira muito mais eficiente do que as massas descuidadas.
Há, aqui, também, um retrato do modo pelo qual a eleição divina relaciona-se com a liberdade humana. Deus escolheu os que podem servi-lo, a fim de serem salvos. Mas o fato de um indivíduo ser incluído ou não entre os eleitos depende de sua resposta às condições que o Senhor coloca. Em termos do evangelho cristão, Deus elegeu para a salvação todo e qualquer que receba as boas novas com arrependimento, obediência e fé. A inclusão ou não de um indivíduo depende de sua própria resposta às condições da salvação. Portanto, a salvação é do Senhor e, ao mesmo tempo, está condicionada à obe-diência e à fé do indivíduo.
- O Poderoso Pão de Cevada (7:9-14)
Gideão recebeu depois a certeza da presença de Deus e da vitória na batalha imi-nente. Naquela mesma noite, o Senhor disse a Gideão: "Levante-se e desça ao campo de Midiã, pois eu o entreguei nas suas mãos. Se você tiver medo, leve Pura, o seu ajudante, com você. Depois de ouvir o que eles estão dizendo você terá mais confiança quanto a atacá-los" (9-11). Pura — do hebraico purah, "um galho verde, um ramo" — era provavel-mente o escudeiro de Gideão.
Assim, Gideão e Pura descem ao posto avançado do inimigo, postados como sentine-las em volta da multidão. O acampamento dos midianitas espalhava-se por todo o vale, tal como um enxame de gafanhotos, e eram os seus camelos em multidão inumerá-vel como a areia que há na praia do mar (12) — uma hipérbole característica do texto hebraico.
É ali que Gideão e Pura, aproximando-se na escuridão, ouvem um guarda contar um sonho ao seu companheiro. Ele disse: "Eu vi um pão [ou um bolo] de cevada. Ele estava rodando pelo campo de Midiã, atingiu uma tenda e a derrubou completamente" (13). O pão de cevada simbolizava os agricultores de Israel e a tenda representava os invasores nômades. O companheiro do guarda comentou: Não é isto outra coisa, senão a espa-da de Gideão, filho de Joás, homem israelita. Nas mãos dele entregou Deus os midianitas e todo este arraial (14). É provável que o guarda certamente fosse um adorador de muitos deuses e tenha usado a expressão ha-Elohim, cujo significado é "os deuses". O mesmo termo hebraico, porém, também significa "Deus". Ele não falou de si mesmo, mas, impulsionado pelo Espírito.
- Gideão Dá Instruções aos seus Trezentos Homens (7:15-18)
Depois de ter ouvido este estranho sonho e sua interpretação, Gideão adorou o Senhor. Então, voltou ao acampamento de Israel e alertou suas tropas: Levantai-vos, porque o Senhor entregou o arraial dos midianitas nas vossas mãos (15). Vê-se aqui um exemplo da maneira de falar tão familiar dos profetas do Antigo Testamento na qual um evento prometido por Deus é considerado tão certo que é descrito no pretérito perfeito do indicativo.
Gideão dividiu seus homens em três companhias, entregando a cada um deles trom-betas e cântaros contendo tochas. "Olhem para mim", disse ele, "e façam o que eu fizer. Quando eu e minha companhia tocarmos nossas trombetas nas imediações do acampa-mento, então todos vocês tocarão as trombetas por todos os lados do acampamento e gritarão pelo Senhor e por Gideão" (16-18).
- A Derrota de Midiã (7:19-23)
Gideão e seu pequeno grupo de cem soldados chegaram aos arredores do acampa-mento inimigo ao princípio da vigília média (19), ou perto da meia-noite, uma vez que pouco tempo antes eles haviam trocado as guardas. Os hebreus dividiam a noite em três "vigílias": do pôr-do-sol até a meia-noite, da meia-noite até a madrugada e, da madrugada ao nascer do sol. Os cem homens tocaram suas trombetas e quebraram os cântaros que estavam em suas mãos. As outras duas companhias fizeram o mesmo. Os soldados seguravam tochas com a mão esquerda e suas trombetas na mão direita. Então todos eles soltaram um grande grito: Espada pelo Senhor e por Gideão! (20).
O toque repentino das trombetas, seguido do estranho som de potes quebrados nas altas horas da noite acordaram o acampamento inteiro. Quando os midianitas abriram seus olhos sonolentos e olharam na escuridão, viram que estavam completamente cerca-dos por um círculo de tochas flamejantes. Eles provavelmente acharam que aquilo se tratava de uma guarda avançada que liderava uma tropa de milhares de soldados e que o toque da trombeta era o sinal de avanço. As trombetas (heb. shofaroth) eram feitas de chifres de carneiro ou de boi. Alguns estudos têm sugerido que no exército israelita havia um homem com uma trombeta em cada grupo de 100 soldados. Assim, os 300 represen-tariam (na mente dos midianitas) cerca de 30 mil soldados, que era o número original. Uma pessoa com a bênção de Deus, pode realizar com êxito aquilo que ela mesma não poderia fazer ao ser atrapalhada por outros 99 "empecilhos espirituais".
Os soldados inimigos foram tomados pelo pânico. Gritaram e fugiram com medo enquanto Gideão e seus homens tocavam suas trombetas. No meio da confusão e da escuridão, os midianitas começaram a atacar e matar uns aos outros. Eles fugiram de Zererá, até Bete-Sita, até ao limite de Abel-Meolá, acima de Tabate (22). Bete-Sita, palavra hebraica que significa "casa das acácias", era uma cidade localizada no vale do Jordão, entre Zererá e o vale de Jezreel. Ainda assim, o local é desconhecido. Zererá é provavelmente a mesma Sartã de Josué
Lições tiradas a partir da "vitória de Gideão" podem ser úteis em tempos como este em que vivemos, e podem ser vistas nos versículos
- Dois Comandantes Midianitas são Mortos (7.24,25)
Gideão rapidamente despachou mensageiros por todo o território de Efraim para que o povo ocupasse os vaus (cf. 3,28) até Bete-Bara (a Betânia, de João
Genebra
7.1-8 A redução drástica das tropas demonstrou o poder de Deus para salvar Israel, e lhe trouxe glória. Serviu também de desafio a Gideão e encorajou Israel a confiar nele.
* 7:17
Olhai para mim. Essas palavras são semelhantes àquelas de Abimeleque, filho de Gideão (9.48-49).
* 7.23 – 8.21. A falta de união em Israel fica aparente nas dificuldades entre Gideão, Efraim, Sucote, e Penuel.
*
7:25
na penha de Orebe. Ver Is
Matthew Henry
Wesley
Como o dia clímax da batalha com os midianitas se aproximou, duas importantes instruções foram dadas para Gideão pelo Senhor. Uma necessária a redução do exército de Gideão; a outra necessária Gideão para espiar a acampamento dos midianitas a coberto da escuridão.
A primeira directiva relativa ao tamanho do exército de Gideão teve como objetivo a preservação da glória do Senhor. Um total de trinta e dois mil homens haviam respondido ao chamado de Gideão para a batalha. Isto, obviamente, não era um número tão grande quanto a dos midianitas, que estavam a ser dito como gafanhotos em multidão; e os seus camelos eram inumeráveis, como a areia que está na praia do mar (v. Jz
A todos quantos estavam temerosos foram autorizados a sair. Quase setenta por cento caiu neste grupo, deixando dez mil. No entanto, este ainda era demais. Maior redução foi realizada pela simples "teste de colo." Noventa e sete por cento dos dez mil falhou este teste. Isso deixou trezentos, menos de um por cento do original trinta e dois mil. Com este número de guerreiros Gideão ousou desafiar 135.000 (Jz
Naquela noite, Gideão foi dado sua segunda directiva. Ele estava a espiar a acampamento dos midianitas. Durante a realização desta missão perigosa, Gideão ouviu uma Midianite relativa um sonho relativo a um bolo de cevada caindo para o acampamento. O bolo de cevada era um alimento comum para os pobres nos dias de oprimidos 1srael. Segundo a interpretação da companheira do Midianite significava a vinda de Gideão e da derrota de Midiã (v. Jz
Gideão percebeu que os midianitas estavam com medo. Sua estratégia de batalha era para capitalizar esse medo. Sob o manto da escuridão seus trezentos homens cercaram o acampamento. Após o sinal, tocaram trombetas e segurou no alto tochas acesas.Eles também ergueram a voz e gritou: A espada do Senhor e de Gideão (v. Jz
Os midianitas fugiram para o leste em direção à Jordânia com guerreiros de Gideão seguinte. Outros que se ofereceram como voluntários, mas tinham sido excluídos do seleto três centenas de agora se juntou na perseguição (v. Jz
Os Ephraimites capturou os chefes midianitas, Orebe e Zeebe (v. Jz
Manipulação de Gideão deste caso dá uma visão sobre seu caráter. Confrontado por uma empresa com ciúmes e raiva de seus colegas israelitas, Gideão pode ter precipitado uma guerra civil tinha ele lhes respondeu com raiva. No entanto, o seu tratamento deste caso é um modelo nas relações humanas. Em vez de críticas, ele expressou parabéns para a sua realização. Além disso, ele considerou a sua realização maior do que o dele. Não é de admirar que a sua ira se apaziguado. Como muitas contendas inúteis e corruptor pode ser evitada se as pessoas assumiria o papel de Gideão de pacificador, estar disposto a reconhecer o valor do que os outros têm realizado e minimizar o que eles mesmos fizeram.
Gideão e seus trezentos homens, cansados, mas ainda perseguindo (v. Jz
Os israelitas prosseguem faltava provisões adequadas e se tornara frágil e fraco. Assistência dos israelitas Gideão esperava no lado leste do rio Jordão, especificamente a Gade. No entanto, ele ficou desapontado quando os príncipes de Sucote e Penuel tanto se recusou a dar ajuda. Sua recusa pode ter sido motivada por medo de retaliação dos midianitas. O medo fez com que eles revelam uma apatia lúgubre em direção lealdade nacional. Eles foram desesperadamente se esforçando para manter uma existência que estava em perigo constante por causa das bandas itinerantes de nômades do deserto. Esforços de Gideão apareceu-lhes ser impossível e inútil.
O comportamento de Gideão em direção ao Gadites era totalmente diferente do que para Efraim irritados. Ele estava tão irritado com a Gade que ele ameaçou a ensinar-lhes uma lição em seu retorno da perseguição. O Gadites pode ter pensado que não havia necessidade de se preocupar com a ameaça de Gideão, mas eles aprenderam de forma diferente. Ele voltou de capturar os reis dos midianitas e os castigou severamente.
O que pode ser dito sobre a conduta de Gideão no lado leste do rio Jordão? Deve ter havido alguma razão para o seu persistente perseguição dos midianitas e sua ira com a Gade. Aparentemente, Gideão estava buscando vingança pela morte de seus próprios irmãos (vv. Jz
Wiersbe
- Gideão, o conquistador (6:33—8:3)
- Ele dominou seus temores (6:33—7:14)
Um exército Dt
Na noite da batalha, Deus viu que ainda havia temor no coração de Gideão (vv. 9-14) e deu-lhe gra-ciosamente um sinal especial asse-gurando-lhe que venceria a batalha. O pão de cevada representava Gi-deão, pois a cevada era o alimento mais pobre que existia. Contudo, o Senhor usaria esse fazendeiro co-mum para conquistar uma grande vitória!
- Ele conquistou seus inimigos (7:15-25)
Observe como Gideão transmite ao povo a promessa de vitória feita por Deus (v. 15; note o v. 9). Ele creu total mente na Palavra do Senhor. Alcançaram essa vitória pelo po-der de Deus, pois suas armas eram inúteis na batalha. Agora, o Espírito de Deus usava Gideão (6:34); veja Zc
É fácil traçar os passos da vitó-ria de Gideão: ele tem uma promes-sa na qual pode crer (6:12,14,16; 7:7-9), um altar para construir (6:25-
- , um cântaro para quebrar, uma tocha para acender e uma trombeta para soar. E Deus deu vitória a ele!
Russell Shedd
7.2 Gloriar contra mim. Deus jamais deseja apoiar os homens que se vangloriam nas suas próprias forças humanas, não reconhecendo a graça e o poder de Deus (conforme Sl
4) tinha como propósito evitar a presunção: A minha própria mão me libertou. O Senhor dos exércitos é o Senhor dos vitórias.
7.3 Gileade. No presente é desconhecida uma região com este nome perto de Harode. Provavelmente um erro copista. Deveria ser "Gilboa".
7.5 Lamber...como faz o cão. É evidente que os 300 homens não usaram a língua para lamber a água da fonte, destarte teriam de cair de joelhos, tal como os
7.11 Vanguarda. Provavelmente a força principal de ataque, com homens mais competentes, treinados e equipados.
7.12 Como gafanhotos... areia. Descrição hiperbólica da numerosa força contra a qual Gideão e seus 300 homens precisavam lutar. O contraste entre as forças é enorme.
7.13 Sonho. Um dos meios mais acertados, para fortalecer as mãos de Gideão, foi o de ser-lhe concedida a oportunidade de escutar o relato de um destes sonhos. O sonho, em condições especiais, era conhecido veículo da revelação de Deus. Certamente houve mistérios a serem resolvidos na interpretação. Pão de cevada. Representa os israelitas destituídos das terras mais produtivas que foram assim obrigados a comer pão de cevada, o alimento dos pobres. Tenda. Representa os midianitas que moravam em tendas.
• N. Hom. 7.15 Adorou. "Passos para a vitória". Gideão:
1) Com pouca fé e autoridade procura segurança nos sinais divinos e através do orvalho (6:36-40);
2) Com fé em plena atuação, obedece ao mandado do Senhor de se desfazer de 99% de seu exército (7:2-8); 3i Finalmente, com fé trasbordante, oferece louvor antevendo a vitória prometida (15). Conclusão: A fé cresce pelo desafio e o exercício.
• N. Hom. 7.16 Instrumentos nas mãos de Deus:
1) Todo servo útil na conquista do mundo para Cristo é um "vaso de barro" (2Co
2) Esse servo é útil porque comporta a Cristo, a Luz do mundo (2Co
3) A trombeta pode simbolizar a proclamação do evangelho (Tt
7.17 Estas palavras cabem bem na relação do crente com Cristo, seu capitão (He 2:10). Não haverá vitória sem recorrermos a Ele (He 12:2). Se não O imitarmos em atitudes (Fp
7.19 Princípio da vigília média. Teria sido c. 22 horas.
7.21 Correr. Não se encontra esta palavra, no AT, com a idéia de fugir. Indica o pânico que se apossou dos midianitas ao serem despertados precipitadamente, e a correria resultante.
7.22 O Senhor tomou a espada... Mesmo com a astúcia do plano ousado de Gideão, se Deus não tivesse agido precisamente para confundir o inimigo, nenhum dos 300 valentes teria sobrevivido. Rumo de Zererá. A fuga dos midianitas teria sido na mesma direção que o Jordão, para o deserto. As cidades mencionadas ficavam a 10 ou 16 km de Jabes-Gileade.
7.23 Foram convocados. Já que o inimigo estava em plena fuga, não é de admirar que os israelitas da terra montanhosa ao norte e ao sul do vale tivessem pressa, em perseguir os midianitas, visando a glória e os espólios.
7.25 Orebe, "corvo" e Zeebe, "lobo", foram detidos pelas forças de Efraim que seguiram a sugestão de Gideão de cortarem o caminho do escape, pelo rio Jordão.
NVI F. F. Bruce
v. 1 localiza os dois exércitos, com o de Gideão situado de forma muito conveniente ao lado de uma fonte, necessária para a narrativa subseqüente. O número é rapidamente reduzido Dt
O sonho (7:9-14). Os sonhos com fre-qüência eram meios de revelação divina. Esse sonho, que veio a um soldado do exército midianita, foi especialmente convincente, v. 11. os postos avançados do acampamento'. lit. “as bordas da linha de batalha”. Provavelmente as sentinelas, embora “até bem perto do acampamento inimigo” (NTLH) não seja impossível, v. 13. Um pão de cevada vinha rolando', na maioria das versões em português, como aqui na NVI, é omitida uma palavra na tradução, que descreve o pão como “redondo” ou, o que está ganhando aceitação ultimamente, “velho” ou “seco” (mas conforme ARC: “pão de cevada torrado”). Era capaz de rolar e bater com certa força. v. 14. Não pode ser outra coisa a não ser a espada de Gideão'. o pão de cevada e a tenda são assim identificados no simbolismo. Deus entregou..:, todos os povos antigos criam que forças divinas controlavam as batalhas; aqui o termo para Deus é geral.
A batalha (7:15-23). A mensagem do sonho é seguida de dois atos: (a) Gideão se curvou (lit. “caiu”) em adoração, a única reação adequada para a iminente e grande obra de Deus e (b) ele novamente fez soar o chamado à batalha. Aparentemente o seu plano de batalha foi cuidadosamente elaborado, mas, se isso se deveu à iluminação espiritual, não podemos afirmar. O ataque exigia coordenação detalhada e o elemento da surpresa total, para a qual era ideal a sua tropa de 300 homens. A batalha é claramente uma “guerra de Javé”, como se mostra no grito de guerra dos soldados (v. 20). Conforme o “Livro das Guerras do Senhor” (Nu 21:14), que talvez continha relatos dessas batalhas. Declarar que uma guerra era de Javé ligava ainda mais a rebelião israelita e o seu sucesso à sua confirmação de lealdade pactuai ao Senhor. Exige-se de cada soldado que mantenha a sua posição (v. 21); é o Senhor quem cria as condições para a vitória (v. 22), um padrão muitas vezes repetido nos Escritos Sagrados (Jz
Francis Davidson
A fonte de Harode (39). À letra: "A fonte das tremuras", talvez relacionado com o vers. 3: "Quem foi covarde e medroso". Há quem a identifique com "Ain Jalud" que brota no sopé do Monte Gilboa. Pelo outeiro de Moré (1), pode ser Jebel Nebi Dai a norte de Gilboa, ao longo do vale de Jezreel. Volte e vá-se apressadamente das montanhas de Gileade (3). O único Gileade conhecido fica situado ao norte da Transjordânia. Seguindo uma outra leitura, há quem o identifique com o atual "Ain Jalud", relacionado com Galud ("covarde"?). Ali tos provarei (4). Não é clara a natureza da provação no texto massorético, porquanto lamber com a língua, como um cão (5), não é a mesma coisa que levar a mão à boca (6). Seja como for, o significado da atitude era este: todo aquele que se baixasse para beber, de joelhos, sem levar à boca as mãos em forma de concha, era indício de que não seria bom soldado, cujas posições devem ser sempre de constante vigilância, para que o inimigo o não ataque de surpresa.
Dicionário
Abaixar
baixar, abater, arriar, descer. – Abaixar e baixar parecem ser a mesma palavra e com perfeita identidade de significação. Basta, no entanto, que se examinem algumas formas para se ver que não é assim. A propósito escreve Bruns.: “Não se taxe de nimiedade o estabelecer sinonímia entre estes dois vocábulos, que à primeira vista só parecem diferir na preposição que prefixa o primeiro, preposição que mais parece um a eufônico do que partícula significativa. Raciocinemos (no entanto) um momento. Que diremos a quem, levando um objeto frágil à cabeça, vai passar por uma porta mais baixa que a parte superior do objeto? Como diremos que, ao encontrar a F. na rua, apenas a saudamos com um aceno de cabeça? Não gritaremos, no primeiro caso: – “Abaixa a cabeça!”? E não diremos no segundo: – “Baixei a cabeça...”? Se não há sinonímia entre os dois verbos, isto é, se é indiferente empregar um ou outro, por que diremos abaixar, de mais longa enunciação que baixar, precisamente quando a advertência exige brevidade? Não é: – “Baixa os olhos!” que dizemos a quem queremos humilhar? Não é: – “Abaixa a mão!” que diz aquele que se vê ameaçado por alguém? E não obstante também se diz: – “Abaixa os olhos, e verás a teus pés o que andas procurando”. Tratemos de substituir baixar por abaixar e vice-versa, nesses exemplos: não é tangível a impropriedade das frases? – “Dizemos ainda: baixou o câmbio”; “ele baixou até o crime”; “baixa da própria dignidade”: e não “abaixou”, ou “abaixa”. Dizemos: “abaixaram comovidos o pavilhão sagrado”: e não “baixaram”. – Abaixar é, portanto, o verdadeiro sinônimo de arriar, descer, abater; e significa, como arriar principalmente, fazer que uma coisa desça do lugar em que está até um certo outro lugar. – Arriar é que é, neste sentido, equivalente quase perfeito de abaixar, com esta diferença: pode exprimir também (arriar) a ideia de alívio; e além disso dá mais completa a ideia de abaixar. Abaixa-se a bandeira a meio pau (desce-se do alto para o meio da haste); mas não se arria a bandeira senão quando se a retira da haste. Arria-se a carga se é pesada; abaixa-se a cortina por causa do sol. – Descer é correlativo de “subir”. Não se desce sem haver subido. É também baixar: “não desce, ou não baixa a dar satisfações a ninguém”. Excluindo a ideia acessória de alívio, é ainda conexo de arriar. Quem chega desce a carga; só quem cansa a arria. – Abater acrescenta à ação de abaixar a ideia de força ou violência, de humilhação. “Os inimigos abateram as armas;” “Ele abateu a espada diante do general”. 10 ABAIXAR,abater, rebaixar, aviltar, degradar, humilhar, envergonhar, deprimir, desonrar, depreciar, envilecer, desdoirar, deslustrar, macular, manchar, desacreditar, desabonar, infamar, difamar. – Todos estes verbos exprimem intuito, ou ação dirigida a diminuir os créditos de alguém. – Abaixar significa “descer do conceito em que se era tido”. “Os vícios nos abaixam, a virtude nos levanta” (Leitão de Andrade). – Abater é “abaixar humilhando”. É indigno de um homem abater a inocência. Abate-se o orgulho de alguém. – Rebaixar é “abater infamando”. “Como é que ele se rebaixa até aquele papel ignominioso?” “O chefe o tem rebaixado ao ponto de convertê-lo em besta miserável”. – Aviltar é “fazer vil, abjeto, desprezível”; é rebaixar afrontando. “Tenta- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 9 ram aviltar-nos perante a nação”. – Envilecer é também fazer vil, mas não dá ideia de força, de intuito afrontoso. Diríamos: as más ações envilecem (quer dizer: fazem que se perca a estima, o direito de parecer digno); “naquele alcouce os mais nobres se aviltam”. – Degradar é “fazer baixar de grau, descer de posto, de hierarquia”; é, pois, no sentido com que entra neste grupo, o sinônimo mais próximo de rebaixar: significa “fazer decair do conceito, desmerecer na estima, tornar abjeto “por abaixamento”. “Não se compreende como aquele moço chegou a praticar atos que degradam”... – Humilhar é “oprimir, castigar envergonhando”. “General, não humilhe os vencidos”. “Glória alguma do mundo poderá induzi-lo a humilhar os pequenos”. – Envergonhar é “molestar alguém confundindo-lhe o pudor”. “Com aqueles destemperos só envergonham a família”. “Este crime envergonha a toda a geração”. – Deprimir e depreciar, como diz Laf., “marcam uma ação que ataca, enfraquece, ou rebaixa, não a classe ou a dignidade (como acontece com o verbo degradar) mas o valor, o mérito, ou o apreço; e apresentam de comum a ideia de obrigar a descer da posição ou do conceito em que alguém estava. Uma pessoa depreciada ou deprimida não está mais na estima em que esteve”. Deprimir – acrescenta – inclui “intenção de destruir no conceito com grande desejo de prejudicar”. E cita como exemplo: “Este escritor afeta elevar S. Crisóstomo para deprimir S. Agostinho.” (Boss.). Depreciar significa “diminuir o preço, o valor”. “Estas leves travessuras não depreciam um moço”. – Desonrar é “tirar a honra”, ofender o pundonor; como infamar é “privar da fama”; como desacreditar é “destruir o crédito”, e desabonar é “diminuir o crédito e o bom nome”. Exemplos: “A conduta daquele homem desonra a toda a família”; “O intento daquele monstro é ainda infamar a memória do tio”; “Ele se desacredita pelos próprios atos”. É preciso distinguir infamar de difamar. Significam ambos “privar da fama”; difamar, no entanto, é privar da fama, ou tentar destruir a fama dizendo da vítima e espalhando coisas que podem ser até aleivosas”; e infamar é “ofender a honra, a fama de alguém com estigma infamante”. Pode-se definir precisamente: infamar “marcar de infâmia”; difamar “tirar a fama”. Exemplo: “Tentam, no seu ódio sacrílego de brutos, difamar-nos; e, no entanto, só eles vivem praticando atos que infamam”. – Entre desabonar e desacreditar convém, do mesmo modo, assinalar diferença, por mais subtil que esta seja. Bastanos o que diz Bruns.: “Tem muito maior alcance a ação de desacreditar que a de desabonar”: quem desabona diminui o apreço, o crédito de alguém, mas não o destrói; quem desacredita arruína o crédito, a boa reputação da vítima. “Uma fraqueza desabona; mas só as más ações desacreditam” (Bruns.). – Deslustrar e desdoirar, no sentido figurado, apresentam diferença equivalente à que, na acepção natural, marcam os respetivos radicais. Propriamente falando, só se deslustra quem é ilustre, quem goza de alta posição; como só se desdoira quem brilha no mundo, ou tem glória. “Meu pai não sente vergonha de deslustrar seu sangue”. (Cast.) “Quem é aquele pobre-diabo de rodapés para desdoirar Camões?” – De deslustrar e desdoirar aproxima-se desluzir; mas este significa mais – “perder ou tirar o brilho, empanar o luzimento”. “Desluzia as gerações dos inimigos com a injustiça da sua malquerença”. (Camil). – Macular e manchar são formas do mesmo termo latino (macular, macula) e significam “marear um nome, deslustrá-lo infligindo-lhe alguma pecha infamante”. Macular é talvez mais fino e mais nobre: manchar é, no entanto, muito mais expressivo e mais forte. “A mínima suspeita macula aquela inocência”. “Esta torpeza mancha toda uma vida”.abaixar
v. 1. tr. dir. Tornar baixo ou mais baixo; baixar. 2. tr. dir. Pôr em lugar mais baixo; descer. 3. tr. dir. Abrandar, minorar, suavizar. 4. tr. dir. Tornar raso; aplanar, nivelar. 5. pron. Humilhar-se. 6. Intr. e pron. Afundar, ceder, descer, assentar. 7. tr. dir. Pop. Conter (alguém) impulso agressivo: A. a crista.
Beber
verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.
Engolir ou ingerir líquido
Boca
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Joelhos
(latim geniculum, -i)
1. Parte anterior da articulação média da perna.
2. [Técnica] Articulação, dobradiça.
3. Aparelho que sujeita um instrumento ao seu tripé.
em cima do joelho
Às pressas ou sem os devidos cuidados (ex.: o trabalho foi feito em cima do joelho).
em cima dos joelhos
O mesmo que em cima do joelho.
Lamber
verbo transitivo Passar a língua em alguma coisa: lamber um prato.Figurado Tocar levemente: as ondas lambem os rochedos.
Executar com requinte (falando-se de uma obra de arte): lamber um quadro.
Lamber os pés de alguém, assumir atitude servil, humilhante.
Lamber com os olhos uma coisa, olhá-la com avidez.
Mão
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (MtAs mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Número
substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
Valor preciso ou quantidade delimitada.
Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142
[...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198
N O
Referencia:
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Resto
Resto1) SOBREVIVENTE (Jr
2) Pequeno número de fiéis (Rm
Trezentos
numeral Quantidade que corresponde a 299 maisQue representa essa quantidade: documento número trezentos.
Que ocupa a trecentésima posição: página trezentos.
Que expressa ou contém essa quantidade: trezentos metros; sessenta alunos.
substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 300; em número romano: CCC.
Etimologia (origem da palavra trezentos). Do latim trecenti.ae.a.
águas
(latim aqua, -ae)
1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.
2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.
3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.
4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).
5. Suor.
6. Lágrimas.
7. Seiva.
8. Limpidez (das pedras preciosas).
9. Lustre, brilho.
10. Nome de vários preparados farmacêuticos.
11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).
12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.
13. [Brasil, Informal] Bebedeira.
14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA
15. Sítio onde se tomam águas minerais.
16. [Informal] Urina.
17. Ondulações, reflexos.
18. Líquido amniótico.
19. Limites marítimos de uma nação.
água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.
Água ruça proveniente do fabrico do azeite.
água de Javel
[Química]
Solução de um sal derivado do cloro utilizada como
água de pé
Água de fonte.
água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.
água lisa
Água não gaseificada.
água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.
água no bico
[Informal]
Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra
água panada
Água em que se deita pão torrado.
água sanitária
[Brasil]
Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como
água
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.
água viva
Água corrente.
capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes]
Atirar pedras horizontalmente à água para que nela
com água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Com muito trabalho ou dificuldades.
comer água
[Brasil, Informal]
Ingerir bebidas alcoólicas.
=
BEBER
dar água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Ser complicado, difícil; dar trabalho.
deitar água na fervura
[Informal]
Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos.
=
ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZAR
≠
AGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR
em água de barrela
[Informal]
O mesmo que em águas de bacalhau.
em águas de bacalhau
[Informal]
Sem
ferver em pouca água
[Informal]
Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).
ir por água abaixo
[Informal]
Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo).
=
FRACASSAR, GORAR
levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.
mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso]
Urinar.
pôr água na fervura
[Informal]
O mesmo que deitar água na fervura.
primeiras águas
As primeiras chuvas.
sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.
Atribuir as culpas a outrem.
tirar água do joelho
[Informal, Jocoso]
Urinar.
verter águas
[Informal]
Urinar.
(água + -ar)
1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR
2. Misturar com água. = DILUIR
3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR
4. Fazer malograr ou frustrar algo.
5. Pôr nota discordante em.
6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR
7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.
8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.
9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֶּרֶךְ
(H1290)
procedente de 1288; DITAT - 285a; n f
- joelho
- fraqueza causado pelo medo (fig.)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יֶתֶר
(H3499)
de 3498; DITAT - 936a; n m
- restante, excesso, resto, remanescente, excelência
- restante, remanescente
- restante, resto, outra parte
- excesso
- abundantemente (adv)
- abundância, afluência
- superioridade, excelência
כֹּל
(H3605)
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
כָּרַע
(H3766)
uma raiz primitiva; DITAT - 1044; v
- curvar, ajoelhar, arquear, inclinar, encurvar até os joelhos, ajoelhar para descansar (referindo-se aos animais), ajoelhar em reverência
- (Qal)
- arquear
- ajoelhar, agachar
- inclinar-se
- inclinar, encostar
- (Hifil) levar a ajoelhar
לָקַק
(H3952)
uma raiz primitiva; DITAT - 1126; v
- lamber, sorver, lamber avidamente
- (Qal) lamber, lamber avidamente
- (Piel) lamber
מֵאָה
(H3967)
propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f
- cem
- como um número isolado
- como parte de um número maior
- como uma fração - um centésimo (1/100)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מַיִם
(H4325)
dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m
- água, águas
- água
- água dos pés, urina
- referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)
מִסְפָּר
(H4557)
procedente de 5608; DITAT - 1540e; n m
- número, narração
- número
- número
- inumerável (com negativa)
- pouco, contável (só)
- contagem, em número, de acordo com o número (com prep)
- recontagem, relação
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
פֶּה
(H6310)
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
שָׁתָה
(H8354)
uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.
- beber
- (Qal)
- beber
- referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
- festejar
- (Nifal) ser bebido