Enciclopédia de Juízes 9:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 9: 32

Versão Versículo
ARA Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e ponde-vos de emboscada no campo.
ARC Levanta-te pois de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe emboscadas no campo.
TB Agora, levanta-te de noite, tu e o povo que estiver contigo, e deixa-te estar escondido no campo;
HSB וְעַתָּה֙ ק֣וּם לַ֔יְלָה אַתָּ֖ה וְהָעָ֣ם אֲשֶׁר־ אִתָּ֑ךְ וֶאֱרֹ֖ב בַּשָּׂדֶֽה׃
BKJ Agora, portanto, levante-te à noite, tu e o povo que está contigo, e deitai-vos em espera no campo;
LTT Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe emboscadas no campo.
BJ2 Levanta-te, pois, de noite, tu e as pessoas que estão contigo, e arma emboscada no campo;
VULG Surge itaque nocte cum populo qui tecum est, et latita in agro :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 9:32

Jó 24:14 De madrugada se levanta o homicida, mata o pobre e necessitado e de noite é como o ladrão.
Salmos 36:4 Maquina o mal na sua cama; põe-se em caminho que não é bom; não aborrece o mal.
Provérbios 1:11 Se disserem: Vem conosco, espiemos o sangue, espreitemos sem razão os inocentes,
Provérbios 4:16 Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém.
Romanos 3:15 Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
  1. ABIMELEQUE É UNGIDO REI, 9:1-6

O capítulo 9 refere-se a um filho rebelde de um pai digno. Abimeleque foi apresentado anteriormente como filho de Gideão com uma concubina, ou segunda esposa, que estava em Siquém (8.31). Ele agora acha que deve tirar proveito da oferta que fora feita a seu pai e que este recusara (8.22,23), e deveria se tornar rei. Por isso, ele vai a Siquém e visita os parentes de sua mãe. "Perguntem aos cidadãos de Siquém", ele sugeriu, "se é melhor ter setenta governadores ou apenas um. Não seria melhor se eu reinasse sobre vocês, agora que meu pai está morto, em vez de serem governados por meus setenta meio-irmãos? Todos precisam lembrar-se que eu tenho os mesmos ossos e a mesma carne de vocês".

Assim, os familiares de sua mãe repetiram essas palavras perante os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém (3), quer tenha sido individualmente ou na presença do povo. A idéia de um rei certamente não era nova na cidade cananéia de Siquém. A suges-tão que os israelitas fizeram a Gideão (8,22) também mostra que a idéia criava raízes entre os hebreus. E o coração deles se inclinou, ou seja, decidiram acreditar em Abimeleque, por causa do elo sangüíneo que havia entre eles.

A campanha de Abimeleque foi financiada por setenta peças de prata tiradas do tesouro do templo de Baal-Berite (cf.comentário de 8.33), um falso deus a quem os israelitas começaram a adorar. Com este dinheiro, o pretendente ao trono arregimentou uns homens ociosos e levianos (4), i.e., pessoas indignas, libertinas, lascivas, impru-dentes e orgulhosas, que o seguiram. O termo hebraico traduzido como seguiram sig-nifica "perambularam como leões ou vaguearam" juntamente com seu líder. O primeiro ato de Abimeleque foi levar seu bando a Ofra e assassinar seus setenta meio-irmãos, com exceção de Jotão, filho menor de Jerubaal (Gideão, cf. 6.32; 7.1), que conseguiu se esconder (5; cf. II Reis 10 ; 11). Jotão significa "O Senhor é justo" e também foi o nome de um rei de Judá (1 Cron 5,17) e de um filho de Jadai (1 Cron 2.47).

Após remover a possível competição, Abimeleque foi então ungido rei por todos os cidadãos de Siquém e de toda Bete-Milo... junto ao carvalho alto que está per-to de Siquém (6). Milo é uma palavra hebraica que significa "uma trincheira" ou "barragem", chamada assim porque estava cercada de montanhas. O termo passou a significar "um castelo" ou "uma fortaleza". Toda Bete-Milo dá o sentido de que estive-ram presentes todos os homens que cuidavam daquela fortaleza em Siquém, um tipo de quartel general. O termo é usado em II Samuel 5:9 como o nome de uma fortificação em Jerusalém nos dias de Davi, reconstruída por Salomão (1 Rs 9,24) e fortalecida por Ezequias (2 Cron 32.5). Junto ao carvalho alto é uma referência a um lugar santifica-do (Gn 35:4; Js 24:26).

C. A FÁBULA DE JOTÃO, 9:7-21

Quando as notícias chegaram a Jotão, ele se pôs no cimo do monte Gerizim (7), ao sul de Siquém, com altura de 868 metros acima do nível do mar Mediterrâneo. Este era o famoso "monte da bênção" (Dt 11:29), oposto ao Ebal, o "monte da maldição", e, mais tarde, tornou-se o local do templo samaritano. Próximo dali estava o poço de Jacó, onde Jesus conversou com a mulher samaritana (Jo 4:20-21). Ao chamar o povo de Siquém para ouvi-lo, a fim de que, com isso, Deus pudesse atendê-los, Jotão contou uma fábula sobre o rei das arvores. 1 As fábulas são raras na Bíblia, enquanto que as parábolas são freqüentes. A parábola ensina por meio de situações ou fatos da vida. As fábulas utili-zam-se do artifício de "fazer de conta" para ilustrar uma questão. As árvores não falam entre si na vida real.

As árvores decidiram ungir uma delas como seu rei. Elas foram primeiramente falar com a oliveira, que se recusou a deixar o seu óleo, que Deus e os homens... prezam (9). O óleo (ou azeite) de oliva era usado para ungir profetas e reis em nome do Senhor. A seguir, foram à figueira (10) e esta se recusou a deixar sua doçura e seu bom fruto (11). Então, a posição foi oferecida à videira, que respondeu: Deixaria eu o meu vi-nho, que agrada a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores? (13). Tanto aqui como no v. 9 o termo hebraico traduzido como Deus é plural e, de acordo com o contexto, pode ter o significado de Deus ou "os deuses". É possível que Jotão se referisse ao politeísmo (adoração a muitos deuses) dos habitantes de Siquém que, como fazem todos os politeístas, tinham a tendência de criar seus deuses à imagem de homens.

Por fim — e em desespero — as árvores fizeram seu urgente pedido ao espinheiro (14), um arbusto pequeno, quase sem folhas. A ironia é indisfarçável. A resposta do espi-nheiro foi: "Se vocês são sinceras em me escolher para ser rei, então venham e se refugi-em em minha sombra; mas se não for isso o que querem, que saia de mim fogo que consuma os cedros do Líbano (15). O Líbano era famoso por suas valiosas florestas de cedro. Deve-se destacar que azeite, figo e vinho eram os mais importantes produtos agrícolas da Palestina, enquanto que os arbustos não serviam para nada, a não ser para serem queimados. 2 A fábula também tem aplicações para a vida em grupo de hoje. A política ganhou a péssima reputação que possui grandemente em função da relutância de pessoas capazes — mas ocupadas — de se interessarem pelos assuntos da comunidade ou da nação. Na igreja, muitos são capazes mas não estão dispostos a aceitar cargos de responsabilidade que, em conseqüência, são muitas vezes entregues àqueles que estão dispostos, mas são menos capacitados. Os cristãos podem pagar um alto preço pela indi-ferença à comunidade e aos assuntos eclesiásticos. Às vezes, as palavras de um crítico aplicam-se particularmente à comunidade: "Os santos se assentam em suas torres de marfim enquanto que os pecadores ocupados governam o mundo".

A fábula contada por Jotão não se referiu apenas à indignidade de Abimeleque, mas também à má fé dos habitantes de Siquém em levarem adiante o plano daquele homem. "Agora, ó homens de Siquém, se vocês agiram de boa fé quando ungiram Abimeleque como seu rei e trataram Jerubaal e sua família da maneira como eles mereciam (porque meu pai arriscou sua vida por vocês e os resgatou dos midianitas) — se vocês são honra-dos e sinceros naquilo que fizeram, então alegrem-se com Abimeleque e que ele também se alegre com vocês. Mas se não for isso, que saia fogo de Abimeleque e devore os cida-dãos de Siquém e Bete-Milo e vice-versa!" (16-20). Sempre surgem problemas quando a lealdade à família é colocada acima da justiça e da competência.
Após proferir sua mensagem no mesmo espírito da profecia, Jotão fugiu dali e foi se refugiar em Beer (21). Este nome significa "poço" e sua localização é desconhecida. Beer também era o nome de um poço dos israelitas na fronteira com Moabe (Nm 21:16). Num país tão seco quanto a Palestina, poços e cisternas eram de especial importância e vários lugares receberam seus nomes em função da presença da água que o poço e a cisterna forneciam.

D. OS TRAIÇOEIROS HABITANTES DE SIQUÉM, 9:22-25

Os desdobramentos implícitos na fábula de Jotão logo começaram a surgir. Abimeleque governou sobre uma coalizão não muito unida de israelitas e cananeus du-rante três anos. Enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém (23) que causou tamanha desavença entre os dois a ponto de ambos serem punidos por seus pecados. A questão de Deus ter sido a fonte do espírito maligno é a mesma encontrada mais tarde no episódio do rei Saul (1 Sm 16.14). O termo "mau" é usado no AT no sentido de julgamento, desastre ou ira, conforme foi usado aqui.

Os mesmos homens que elevaram Abimeleque ao poder agora começavam a planejar sua queda. Com freqüência, Deus usa o pecado de um homem como meio de sua própria punição. Os cidadãos de Siquém se houveram aleivosamente contra Abimeleque (23) ; eles foram desleais e começaram a tramar contra sua autoridade e sua vida. A partir dos versículos 30:41 pode-se concluir que Abimeleque estabeleceu seu quartel general em Arumá e nomeou Zebul como seu representante em Siquém.

Os habitantes de Siquém assaltavam todo aquele que passava pelo caminho (25), a fim de saquear caravanas que estavam sob a guarda de Abimeleque, por terem pagado a ele o direito de transitar por seu território. É claro que isso causaria embaraço e problemas políticos para o rei.

  1. O ORGULHOSO GRAL, 9:26-29

A revolta aberta foi provocada pela vinda a Siquém de um homem conhecido como Gaal, filho de Ebede (26) que, juntamente com seus parentes, ganhou a confiança dos homens da cidade. O festival da colheita das uvas, normalmente uma ocasião de festa e alegria, celebrado em Siquém na casa de Baal-Berite (27), proveu o cenário para a sedi-ção aberta — eles amaldiçoaram a Abimeleque em sua ausência.

Gaal foi o porta-voz. "Quem é Abimeleque para que os habitantes de Siquém o sir-vam? Não é ele o filho de Jerubaal [Gideão] e Zebul o seu representante? Sirvam aos descendentes de Hamor, o pai de Siquém; por que obedecer a este estrangeiro? Quem dera que eu fosse o senhor deste lugar! Livrar-me-ia rapidamente de Abimeleque!". Hamor foi o heveu morto por Simeão e Levi porque seu filho Siquém, que deu nome ao lugar, manchara a reputação de Diná (Gn 34:2). Além disso, Gaal desafiou Abimeleque: Multi-plica o teu exército e sai. Ele era um desordeiro por natureza, mas é possível que um tanto de sua coragem naquele momento fosse o resultado de muito vinho.

  1. A MENSAGEM DE ZEBUL, 9:30-33

Quando Zebul, o maioral da cidade de Siquém, ouviu as palavras jactanciosas de Gaal, ficou muito irado e secretamente enviou alguns mensageiros ao seu encontro em Arumá: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, disse ele, e eis que eles fortificam esta cidade contra ti (31), ou "eles plantam hostilidade con-tra ti nos corações dos habitantes de Siquém". A sugestão de Zebul foi que Abimeleque e seus homens fossem aos campos à noite e esperassem fora dos muros da cidade, a fim de atacá-los numa emboscada ao amanhecer; saindo ele e o povo que tiver com ele contra ti, faze-lhe como alcançar a tua mão (33).

  1. GAAL FOGE DE ABIMELEQUE, 9:34-41

A forte ação de Abimeleque em esmagar a revolta incitada por Gaal e a posterior destruição da cidade foi um julgamento de Deus contra os habitantes de Siquém. O rei usurpador colocou-se com suas tropas e fizeram emboscadas em Siquém através de qua-tro companhias. Na manhã seguinte, quando Gaal se posicionou diante dos portões da cidade, Abimeleque e seus homens levantaram-se de seus esconderijos e começaram a marchar sobre a cidade. Quando Gaal disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes (36), este lhe replicou: As sombras dos montes vês por homens. Mais uma vez Gaal relatou a aproximação de uma multidão: Eis ali desce gente do meio da terra (heb. navel, tanto "do ponto mais alto" como "do meio de") e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim (37; heb. "do caminho do carvalho do adivinho").

Zebul escarnece do arrogante Gaal: "Onde está sua boca com a qual você ultrajou Abimeleque? Estes são aqueles que você desprezou! Saia e lute contra eles". Saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém (39) e lutou contra Abimeleque. Sua companhia foi vencida e fugiu, depois de sofrerem muitas baixas na cidade. Gaal e seus comparsas foram expelidos da cidade por Zebul. É feita uma citação à residência de Abimeleque em Arumá. Este nome também é escrito como Ruma (2 Rs 23.36). Pode ser a moderna El `Ormah, a pouco mais de 22 quilômetros a sudeste de Siquém.

  1. SIQUÉM É ARRASADA, 9.42,45

No dia seguinte à expulsão de Gaal, os homens foram ao campo, provavelmente para trabalhar como de costume. Abimeleque segue agora a bem-sucedida estratégia de seu pai e divide suas forças em três companhias. Aqueles que estavam debaixo de seu comando bloquearam as entradas da cidade, enquanto que os outros atacaram os traba-lhadores no campo e os mataram. Então, toda a força retornou e atacou a própria cidade, cujos obstinados defensores conseguiram manter até o fim do dia. Abimeleque matou todos os seus habitantes, destruiu os muros e as construções e jogou sal em toda a cida-de, como sinal de desolação e repugnância (Dt 29:23; Jr 17:6).

  1. MORTE NA TORRE DE SIQUÉM, 9:46-49

A Torre de Siquém (46) era uma fortificação aparentemente separada da própria cidade, ligada a esta pelo templo do deus Berite (veja comentário de 8.33). Quando as pessoas na torre de Siquém ouviram as notícias sobre a destruição da cidade, fugiram em busca de refúgio na fortaleza provida pelo templo do ídolo. Abimeleque ouviu sobre isso e levou seus homens ao monte Salmom (48), uma colina cheia de árvores nas proximida-des. Instruiu seus homens a que seguissem seu exemplo; cortou um ramo das árvores, colocou-o em seus ombros e levou até a fortaleza. Quando os ramos estavam empilhados contra os muros, ateou fogo e uns mil homens e mulheres (49) pereceram nas chamas.

  1. O FIM INFAME DE ABIMELEQUE, 9. 50-57

O momento de triunfo de Abimeleque não duraria muito. A rebelião irrompeu em outra parte de seu pequeno reino e ele levou seus homens a Tebes (50) e capturou a cidade. Tebes, atualmente chamada Tubas, a cerca de 19 quilômetros ao norte de Siquém, teve parte no levante de Siquém. Seus habitantes refugiaram-se em uma torre forte (51), uma defesa dentro da cidade. Abimeleque tentou repetir a mesma estratégia usada em Siquém, ou seja, queimar a torre. Durante sua tentativa, ele chegou ao alcance da-queles que defendiam a fortificação a partir do telhado e uma mulher jogou uma mó [heb. "uma pedra de moinhol sobre a cabeça de Abimeleque e fraturou seu crânio. O falso rei teve tempo apenas de pedir ao seu ajudante de armas que o matasse, para não sofrer a desgraça de ter sido morto por uma mulher.

Quando as tropas de Abimeleque viram seu líder morto, interromperam o cerco e foram embora para suas casas. Assim, Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito (56), "retribuindo" ou "pagando" seu mal; e todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles. Aqueles que porventura escaparam do jul-gamento humano caíram diante do providencial julgamento de Deus. A maldição de Jotão recaiu sobre todos eles. 3


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
*

9:1

Abimeleque. Ver 8.31, nota.

* 9:4

Baal-Berite. Ver notas no v. 46; 8.33. O templo de Baal-Berite pagava o salário dos que oprimiam 1srael nos tempos de Abimeleque.

* 9.5 sobre uma pedra. Esses homens, com efeito, foram sacrificados a Baal-Berite (v. 53, nota).

* 9:7

monte Gerizim. O monte da bênção (Dt 27:12) foi usado para uma maldição. Essa inversão ressalta o tema que permeia a história de Abimeleque (8.33– 9.57, nota).

* 9:14

espinheiro. O reinado de Abimeleque, produto da idolatria (v. 4), seria um espinho para Israel (2.3, nota).

* 9:20

saia fogo. A maldição de Jotão é cumprida nos vs. 45-52.

* 9:23

um espírito de aversão. O paralelo histórico com Saul é significante. Tanto Abimeleque quanto Saul receberam um espírito mau para vir contra eles quando começaram a perder os seus respectivos reinos (1 Sm 16.14). Essa é a primeira mênção da ação direta de Deus na história de Abimeleque.

* 9:26

Gaal. Gaal é outro “Abimeleque,” um irmão perdido que reivindica o direito de reinar tendo por base sua ascendência.

* 9:28

Quem é Abimeleque. Note o discurso semelhante no v. 2, também pronunciado em Siquém.

* 9:45

e a semeou de sal. Isso a arruinaria para a agricultura.

* 9:46

El-Berite. Lit. “deus da aliança.” El era o pai dos deuses no panteão cananeu. Esse era possivelmente o mesmo templo que aquele mencionado em 9.4, que fornecia dinheiro a Abimeleque. Agora, ele voltou para destruí-lo.

* 9:48

fazei-o também vós. As palavras de Abimeleque, ao comandar seus homens, assemelham-se àquelas do seu pai (7.17).

* 9:49

e queimaram. Assim foi cumprida a maldição de Jotão (v. 20).

* 9:53

uma pedra superior de moinho. Uma pedra figurou de modo destacado na morte de Abimeleque, assim como figurara no assassinato de todos os seus irmãos (9.5, nota).

* 9:54

Desembainha a tua espada, e mata-me. Assim como Saul (1Sm 31:4), Abimeleque quis manter o seu orgulho até a morte. Esse incidente, assim como a presença de um espírito mau da parte de Deus (9.23 e nota), ressalta uma grande semelhança entre Saul e Abimeleque.

Mulher o matou. Teve que compartilhar com Sísera esta indignidade (4.9).

* 9:56

Assim, Deus fez tornar. Deus não fica muito visível nessa narrativa (9.23, nota). Mas ele levou Abimeleque ao juízo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
9.1-3 Com a morte do Gedeón, Abimelec quis ocupar o lugar de seu pai. (Jerobaal é outro nome do Gedeón; veja-se 6.32.) Para pôr em prática seu plano, foi à cidade do Siquem, a terra natal de sua mãe, para solicitar apoio. Aqui sentiu um parentesco próximo com os residentes. Estes parentes eram cananeos e estariam contentes de unir-se o contra Israel. Siquem era uma cidade importante, um cruzamento nas rotas de comércio e um elo natural entre a planície costeira e o Vale do Jordão. Quem quer que dominasse Siquem teria também domínio sobre o campo.

9.2-5 O rei do Israel devia ser Jeová e não um homem. Mas Abimelec queria usurpar a posição que estava reservada exclusivamente para Deus. Em sua busca egoísta, matou a todos menos um de seu setenta meio irmãos. As pessoas que têm desejos egoístas freqüentemente procuram cumpri-los mediante métodos desumanos. Analise suas ambições para ver se estão centradas em você mesmo ou em Deus. Assegure-se de procurar sempre o cumprimento de seus desejos de uma maneira que Deus passaria.

9:4 A política jogava uma parte importante tanto nas religiões pagãs como na adoração do Baal-berit. Freqüentemente os governos chegavam até o ponto de contratar prostitutas do templo para obter dinheiro adicional. Em muitos casos um sistema religioso era estabelecido e apoiado pelo governo para que assim as oferendas pudessem financiar os projetos da comunidade. A religião se converteu em um negócio de benefícios econômicos. Na religião do Israel, isto estava estritamente proibido. O sistema religioso de Deus estava desenhado para que saísse de uma atitude do coração, não de planos calculados e oportunidades para negociar. Além disso também estava desenhado para servir ao povo e para ajudar a aqueles que estavam em necessidade, não para oprimir ao necessitado. É sua fé genuína e sincera, ou está apoiada na conveniência, a comodidade e a disponibilidade?

9:6 Abimelec foi declarado governador do Israel no Siquem, o sítio de outros sucessos chave na Bíblia. Foi uma das paradas do Abraão antes de chegar ao Canaán (Gn 12:6-7). Quando Jacó viveu aí, dois de seus filhos mataram a todos os homens do Siquem porque o príncipe do reino tinha violado a sua irmã (Gênese 34). Os ossos do José foram enterrados no Siquem (Js 24:32). Israel renovou seu pacto com Deus no Siquem (Josué
24) e o reino do Israel se dividiu nesta mesma cidade (2 Rsseis 12).

9.7-15 Na parábola do Jotam as árvores representavam aos setenta filhos do Gedeón, e a sarça representava ao Abimelec. O ponto do Jotam era este: uma pessoa produtiva estaria muito ocupada fazendo o bem para perder tempo com poderes políticos. Por outro lado, uma pessoa inútil estaria contente de receber a honra, mas destruiria às pessoas a que governava. Abimelec, como uma sarça, não pôde oferecer ao Israel amparo real nem segurança. A parábola do Jotam se fez realidade quando Abimelec destruiu a cidade do Siquem (9.45), queimou a "torre do Siquem" (a cidade de Melo 9:46-49), e finalmente morreu no Tebes (9.53, 54).

9:16 Jotam contou a história das árvores para ajudar ao povo a estabelecer boas prioridades. Não queria que designassem a um líder de pouco caráter. Quando servimos em posições de liderança, devemos examinar nossos motivos. Queremos só o louvor, o prestígio ou o poder? Na parábola, as árvores boas decidiram ser produtivos e proporcionar benefícios às pessoas. Assegure-se de que estas sejam suas prioridades quando aspirar a ser líder.

9.22-24 Abimelec era todo o oposto ao que Deus queria em um juiz, mas passaram três anos antes de que Deus se voltasse contra ele, cumprindo a parábola do Jotam. Ao Jotam, esses três anos deveram lhe haver parecido intermináveis. por que não foi castigado Abimelec mais rapidamente por sua maldade?

Não somos os únicos que nos perguntamos por que o mal parece prevalecer (Jó_10:3; 21:1-18; Jr 12:1; Hc 1:2-4, Hc 1:12-17). Deus promete enfrentar o pecado, mas em seu tempo, não no nosso. Em realidade é boa notícia que Deus não nos castigue imediatamente, porque todos pecamos e merecemos o castigo de Deus. Deus, em sua misericórdia, freqüentemente nos perdoa de um castigo imediato e nos dá tempo para que nos voltemos de nossos pecados e retornemos ao arrependidos. Confiar na justiça de Deus significa que (1) primeiro devemos reconhecer nossos próprios pecados e nos arrepender, e (2) possivelmente devamos enfrentar um tempo difícil de espera para que o malvado seja castigado. Mas no tempo de Deus, tudo mau será destruído.

9:23 Este espírito mau não era só uma atitude de luta, era um demônio. Não era Satanás mesmo, a não ser um dos anjos cansados sob a influência de Satanás. Deus usou este espírito mau para trazer julgamento sobre o Siquem. 1Sm 16:14 registra como julgou Deus ao Saul de maneira similar.

9:45 O ato de pulverizar sal sobre uma cidade conquistada constituía um rito que simbolizava a desolação perpétua da cidade. Não seria reconstruída por cento cinqüenta anos.

9:53 Em tempos de batalha, às vezes pedia às mulheres que se unissem aos homens no muro da cidade e deixassem cair objetos pesados sobre quão soldados estavam abaixo. Uma pedra de moinho seria um objeto ideal para este propósito. Era uma pedra redonda de 45 cm de diâmetro com um fossa no centro. As pedras de moinho se utilizavam para moer o grão e transformá-lo em farinha. O grão se colocava entre duas pedras. A pedra superior se fazia girar, moendo o grão.

A morte do Abimelec foi especialmente humilhante: morreu à mãos de uma mulher, não em combate; e foi morto com uma ferramenta de granja em lugar de uma arma. portanto, Abimelec pediu a seu escudeiro que o atravessasse com sua espada antes de morrer pelo golpe da pedra de moinho.

9:56, 57 Gedeón, o pai do Abimelec, teve êxito nas batalhas militares, mas em ocasiões fracassou em suas lutas pessoais. Gedeón não foi condenado por tomar uma concubina (8.31), mas os problemas familiares que surgiram como resultado dessa relação são óbvios.

Ao final, Abimelec matou a sessenta e nove de seu setenta meio irmãos, rasgou à nação e logo foi assassinado. Aprendemos da vida do Gedeón que não importa quanto bem façamos pelo Reino de Deus, o pecado em nossas vidas seguirá produzindo conseqüências poderosas e perigosas.

9:56, 57 A maldição do Jotam aparece em 9:16-20.

CAÍDA DO ABIMELEC : O filho ilegítimo do Gedeón matou a 69 de seu meio irmãos na Ofra e retornou ao Siquem para que o proclamassem rei. Mas três anos depois, Siquem se rebelou. Desde a Aruma, Abimelec atacou Siquem, Melo ("a torre do Siquem") e Tebes, onde morreu.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
2. Abimeleque, rei de Siquém (9: 1-6)

1 E Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou com eles, e com toda a família da casa de pai de sua mãe, dizendo: 2 Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os homens de Siquém, Que é melhor para você, que todos os filhos de Jerubaal, que são sessenta e dez pessoas, regra sobre você, ou que uma regra sobre você? lembre-se também de que sou osso vosso e carne. 3 Então os irmãos de sua mãe falaram a respeito dele aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas palavras; eo coração deles se inclinou a seguir Abimeleque; porque diziam: Ele é nosso irmão. 4 E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite, com os quais alugou Abimeleque homens ociosos e levianos, que o seguiram. 5 e foi à casa de seu pai em Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, sendo setenta homens, sobre uma pedra, mas Jotão, filho menor de Jerubaal, foi deixado; para ele se escondeu. 6 E todos os homens de Siquém, reunindo-se, e toda a casa de Milo, e foram, e constituíram rei a Abimeleque, junto ao carvalho da coluna que havia em Siquém.

Abimeleque era o filho de Gideão por sua concubina que viveu em Siquém, uma das cidades mais antigas em Canaã (Jz 8:31 ). Siquém, localizado na metade de Manassés oeste do Jordão, não era longe da casa de Gideão, Ofra. Aqui, a história dos centros de Abimeleque. Por causa dos acontecimentos retratados na conta, Jacó Myers considera que é um dos mais instrutivo em Juízes. Ele confirma o conceito dado em partes anteriores dos juízes que os cananeus continuaram a viver na terra e que não foi misturam com os israelitas. O siquemitas exemplificado este entrelaçamento. A mãe de Abimeleque ser um Shechemite, ele alegou cidadania Shechemite. Pode muito bem ser que ela era uma cananéia, tornando Abimeleque meia-israelita e meia cananéia.

Se Abimeleque faziam parte cananeus, esta ascendência, explicaria parte sua aspiração para a realeza, já que a idéia de um rei foi definitivamente uma idéia cananeu neste momento. É significativo que este é um dos primeiros exemplos que mostram o desejo do povo por um rei. Centralização indevida de poderes governamentais nunca foi característica da vontade divina revelada ou os ideais de uma verdadeira democracia com base em princípios divinos.

Abimeleque tinha certos fatores a seu favor, quando ele deu a conhecer as suas aspirações para ser rei. Por um lado, ele era conhecido como o filho do libertador, Gideão. Por outro lado, ele estava intimamente relacionado com o siquemitas, que favoreceu a idéia de um rei.

Seu primeiro passo foi apelar para seus parentes em Siquém. Eles responderam favoravelmente a ele, porque ele defendeu a causa de um rei e porque ele era seu parente. Eles até mesmo levou a riqueza do templo de Baal-berith em Siquém e desde Abimeleque com ajuda financeira. Ele usou essa assistência para contratar homens para ir com ele para Ofra para acabar com todos os candidatos rivais dentre os filhos de Israel de Gideão. Depois disso, não havendo rival exceto jovem Jotão que escapou do expurgo, os cidadãos de Siquém Abimeleque rei. Seu reino não se tornou grande. É incluída uma área menor do que o tamanho de West Manassés.

3. fábula de Jotão (9: 7-21)

7 E, dizendo-o a Jotão, foi e ficou no topo do monte Garizim, e levantou a sua voz, e chorou, e disse-lhes: Ouvi-me, ó homens de Siquém, para que Deus possa ouvirei. 8 As árvores saiu em um tempo para ungir um rei sobre eles; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. 9 Mas a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu a minha gordura, com o qual por me honram a Deus e aos homens, para ir balouçar para lá e para cá sobre as árvores? 10 E as árvores disseram à figueira: Vem tu, e reina sobre nós. 11 Mas a figueira lhes disse. Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, para ir balouçar para lá e para cá sobre as árvores? 12 E as árvores disseram à videira: Vem tu, e reina sobre nós. 13 E a videira lhes respondeu: Deixaria eu meu vinho, que alegra a Deus e aos homens, para ir balouçar para lá e para cá sobre as árvores? 14 Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. 15 E disse o espinheiro às árvores: Se de verdade vós me ungi rei sobre vós, vinde e refugiar-se debaixo da minha sombra; e se não, saia fogo do espinheiro, e devore os cedros do Líbano. 16 Agora, pois, se vós o fizestes verdade e sinceridade, por terdes Abimeleque rei, e se vós o fizestes bem com Jerubaal e sua casa e fizeram-lhe de acordo com o merecimento das suas mãos 17 (para o meu pai pelejou por vós, desprezando a própria vida, e vos livrou da mão de Midiã; 18 e vós se levantaram contra a casa de meu pai, o dia de hoje, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma pedra; ea Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão); 19 Se vós, pois tenho lidado verdadeira e retamente com Jerubaal e com a sua casa, alegrai-vos em Abimeleque, e também ele se alegre em vós; 20 mas se não, saia fogo de Abimeleque, e devore os cidadãos de Siquém, e da casa de Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém, e da casa de Milo, e devore Abimeleque. 21 E Jotão fugiu, e fugiu, e foi para Beer, e ali habitou, por medo de Abimeleque, seu irmão.

Jovem Jotão subiu a uma das alturas pendendo do monte Garizim, que se erguia acima Siquém e proferiu uma fábula que foi ouvido pelos siquemitas que estavam reunidos para a coroação do rei.

De acordo com a fábula de Jotão, as árvores oferecido a realeza de seu reino em primeiro lugar à oliveira, em seguida, para a figueira, depois para a videira e, porque estes se recusaram a oferta, finalmente, para a amora, o menos qualificado.

O ponto óbvio da fábula é desprezo pela realeza. Esta baixa opinião da idéia de um rei pode muito bem refletir uma data próxima da escrita. Além disso, a aplicação do espinheiro a Abimeleque reflete desprezo por Abimeleque. Além comparando Abimeleque ao espinheiro, Jotão deliberadamente refere-se a Abimeleque como o filho de uma concubina escrava. Ele atribuiu à mulher Shechemite "um status inferior a ela um real."

De acordo com a fábula de Jotão, o espinheiro, desde a coroa com orgulho e jactância considerável, prometendo a proteção que ele realmente não podia dar. Gabar-se do espinheiro dá a lição da fábula, ou seja, é um absurdo para outras árvores para buscar refúgio na sombra do espinheiro, quando é incapaz de prever que o refúgio. Da mesma forma, a estimativa de Abimeleque de Jotão foi uma baixa. Ele considerou indigno do ofício real.

Jotão não omitir a apresentação do pedido de sua fábula tão definido quanto possível, mas fê-lo de uma forma não esperada. O ponto principal do aplicativo é que os siquemitas não tinha lidado bem com Jerubaal ... (v. Jz 9:16 ). Jotão declarou que mataram filhos legítimos de Gideão e deu a realeza a um já não merece. Por isso, a maldição de Jotão é, saia fogo de Abimeleque, e devore os cidadãos de Siquém ... e saia fogo dos cidadãos de Siquém ... e devore Abimeleque (v. Jz 9:20 ). O curso dos acontecimentos vi isso acontecer. Abimeleque atearam fogo aos homens de Siquém, enquanto ele, por sua vez foi esmagado por uma pedra de moinho pesado. O efeito das palavras de Jotão fosse incitar sentimentos tão fortes contra ele que ele fugiu com medo de represálias (v. Jz 9:21 ).O indivíduo que se atreve a ir contra as opiniões e desejos das massas ainda vai achar que ele deve assumir a sua incompreensão e ódio.

4. Revolta contra Abimeleque (9: 22-57)

22 E Abimeleque era príncipe três anos sobre Israel. 23 E Deus enviou um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e os cidadãos de Siquém se portaram aleivosamente contra Abimeleque: 24 que a violência praticada contra os setenta filhos de Jerubaal, e que seu sangue pode ser colocada sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que fortaleceram as mãos dele para matar a seus irmãos. 25 e os homens de set Liers-em-esperar por ele sobre os cumes dos montes Siquém, e eles roubaram tudo o que veio pelo caminho junto a eles, e contou-se a Abimeleque.

26 E Gaal, filho de Ebede, veio com seus irmãos, e passaram a Siquém; e os cidadãos de Siquém depositam sua confiança nele. 27 E saíram para o campo, e reuniu as suas vinhas, pisaram as uvas e fizeram uma festa, e entrou na casa de seu deus, e comeu e bebeu, e amaldiçoaram a Abimeleque. 28 E Gaal, filho de Ebede disse: Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, para que o sirvamos? Não é ele o filho de Jerubaal? e Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de Siquém: mas por que devemos servi-lo? 29 E se este povo estivesse sob a minha mão! , eu expulsaria a Abimeleque. E ele disse a Abimeleque, Aumente teu exército, e sai.

30 . E quando Zebul, o governador da cidade, ouviu as palavras de Gaal, filho de Ebede, se em ira 31 E enviou mensageiros a Abimeleque, astuciosamente, dizendo: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém; e eis que restringem a cidade para participar contra ti. 32 Agora, pois, se de noite, tu eo povo que está contigo, e estão à espreita no campo: 33 e será que, pela manhã, assim que o sol é para cima, tu deverás levantar cedo, e correr sobre a cidade; e eis que, quando ele e as pessoas que com ele está saindo contra ti, então tu podes fazer para lhe como te encontrar ocasião.

34 E se levantou Abimeleque, e todo o povo que estava com ele, de noite, e puseram emboscadas a Siquém, em quatro empresas. 35 E Gaal, filho de Ebede, saiu e pôs-se à entrada da porta da cidade: e se levantou Abimeleque e as pessoas que estavam com ele, a partir da emboscada. 36 Quando Gaal viu aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. E Zebul disse-lhe: Tu vês as sombras dos montes como se fossem homens. 37 E Gaal falou novamente e disse: Veja, que desce gente do meio da terra, e uma empresa vem pelo caminho do carvalho de Meonenim. 38 Então disse Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é este o povo que fizeste desprezado? sair agora, eu oro, e lutar com eles. 39 E saiu Gaal os cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque. 40 E Abimeleque o perseguiu, e ele fugiu diante dele, e muitos caíram feridos até a entrada do portão.

41 E Abimeleque ficou em Arumá e Zebul expulsou Gaal e seus irmãos, para que não habitassem em Siquém. 42 E aconteceu que, no dia seguinte, que o povo saiu para o campo; disto foi avisado Abimeleque. 43 E tomou o povo, e os dividiu em três companhias, pôs uma emboscada no campo; e ele olhou, e eis que o povo saiu para fora da cidade; e ele se levantou contra eles, e os feriram. 44 E Abimeleque, e os que estavam com ele correram e se puseram à entrada da porta da cidade, e as duas empresas se apoderou de todos os que estavam no campo e os feriu. 45 E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia; e ele tomou a cidade, e matou as pessoas que estavam nela, e ele batia a cidade, e semeou-o com sal.

46 E, quando todos os homens da torre de Siquém souberam, entraram na fortaleza, na casa de El-Berite. 47 E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado. 48 E Abimeleque gat -lo para montar Zalmon, ele e todas as pessoas que estavam com ele; e, tomando um machado na mão, cortou um ramo de árvore, e levou-a para cima, e puseram-na sobre os seus ombros, e ele disse ao povo que estava com ele, que me vistes fazer, apressa-te , e fazer o que eu fiz. 49 E todas as pessoas da mesma forma cada um cortado o seu ramo, seguiram a Abimeleque, e colocá-los à fortaleza, e definir a fortaleza no fogo sobre eles; para que todos os cidadãos da torre de Siquém, morreu também, cerca de mil homens e mulheres.

50 Então Abimeleque foi a Tebes, e sitiou, e tomou. 51 Mas havia uma torre forte dentro da cidade, e se refugiaram todos os homens e mulheres, e todos eles da cidade, e fechou-se em, e gat -los até o telhado da torre. 52 E Abimeleque veio até a torre, e lutou contra ele, e chegou-se a porta da torre, para queimá-lo com fogo. 53 E uma mulher lançou uma mó sobre a cabeça de Abimeleque, e quebrou-lhe o crânio. 54 Então ele chamou depressa o moço, seu escudeiro, e disse-lhe: Arranca a tua espada, e matar-me, que não se diga de mim: uma mulher o matou. E o moço o traspassou e ele morreu. 55 E quando os homens de Israel que Abimeleque já era morto, foram-se cada um ao seu lugar. 56 Assim, Deus pagou sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, em matando seus setenta irmãos; 57 e toda a maldade dos homens de Siquém fez retribuirá sobre as suas cabeças e veio sobre eles a maldição de Jotão, filho de Jerubaal.

Regra de Abimeleque foi por um período de três anos. Julgamento divino sobre ele e os siquemitas foi iniciada pela presença de um espírito maligno entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém (v. Jz 9:23 ). É difícil compreender que Deus enviou um espírito maligno . Essencialmente, ele envolveu uma falta de confiança mútua. Os siquemitas estavam agindo deslealmente; assim Abimeleque foi em busca de vingança. A razão significativa dada foi que a morte dos filhos de Gideão pode ser recompensado (v. Jz 9:24 ).Abimeleque tinha tratado cruelmente com eles. Inevitavelmente, ele deve fazer a colheita da crueldade que tinha semeado. Esta é a lição marcante da história de Abimeleque, e isso reforça a análise do historiador da história de Israel durante o período dos juízes.O padrão cíclico enfatiza a idéia de julgamento e castigo.

A revolta Shechemite parece ter uma medida de ambigüidade em torno dela. Ele tomou a forma de roubar caravanas de mercadores que passam através de Manassés. Se Abimeleque havia prometido uma passagem segura, as emboscadas siquemita dessas caravanas provou sua proteção prometida era inútil. Desta forma, a sua traição destruiu sua tentativa de estabelecer o prestígio de sua realeza. Além disso, este privados Abimeleque de receitas de comerciantes que passam através de seu reino.

Um novo desenvolvimento na história foi o aparecimento em Siquém de Gaal, um líder de uma banda itinerante que tentou tirar proveito das relações tensas entre Abimeleque e os siquemitas. Aparentemente Abimeleque estava residindo na cidade vizinha de Arumá enquanto um subordinado chamado Zebul regido Siquém. Gaal ganhou a amizade do siquemitas e, em seguida, entregou um discurso contra Abimeleque. Seu ponto principal era que Abimeleque já era, pelo menos, meia-israelita. Não é ele o filho de Jerubaal? (v. Jz 9:28 ). Gaal chamados os siquemitas, Servi os homens de Hamor, pai de Siquém (v. Jz 9:28 ). Hamor era o governante cananeu de Siquém, no tempo de Jacó (conforme Gn 33:19 ). A referência de Gaal para Hamor os cananeus implica que muitos dos siquemitas olhou à sua herança cananéia.

Zebul relatados estes desenvolvimentos a Abimeleque, que veio em vigor e encaminhado Gaal. Enquanto isso, Abimeleque deu o siquemitas um golpe devastador. Primeiro, ele destruiu a cidade (v. Jz 9:45 ). Em seguida, ele queimou a torre de Siquém, onde as pessoas tinham procurado refúgio (v. Jz 9:49 ). Então Abimeleque veio a vizinha Tebez, que havia participado da revolta, e preparado para incendiar a torre de Tebez (v. Jz 9:52 ). No momento certo, uma mulher na torre caiu uma pedra de moinho, que esmagou a cabeça de Abimeleque. Ele morreu pela espada de impulso de seu escudeiro para salvá-lo da morte por uma mulher.

A história de Abimeleque fecha com o claramente moral: Deus exigia sobre Abimeleque o mal ... e toda a maldade dos homens de Siquém fez retribuirá sobre suas cabeças (vv. Jz 9:56 , Jz 9:57 ). Vale ressaltar que o próprio elemento que ajudou a Abimeleque ao poder em circunstâncias questionáveis ​​foi o elemento que se revoltaram contra ele e trouxe sua queda. Além disso, deve-se ressaltar que a história de Abimeleque, é a história de colher o que semeia.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
9.2 Sou osso vosso e carne vossa. E possível deduzir, destas palavras que a mãe de Abimeleque e sua família fossem cananéias. Explicaria a adoração de Baal-Berite em Siquém, velha cidade cananéia, e a facilidade daquele malandro conseguir a simpatia do povo local, Os restos do templo do Baal de Siquém foram recentemente identificados por arqueólogos.

9.5 À casa de seu pai. Evidentemente, a família de Gideão viveu em modéstia, sem uma guarda armada.

9.6 Bete-Milo. Milo vem de um vocábulo que significa "encher". Originalmente, referia-se a um terrapleno e depois a uma torre ou fortaleza. É bem possível, que fosse a própria Torre de Siquém (46-49). Carvalho memorial. Conforme Js 24:26. Lugar de longa associação sagrada (conforme Gn 35:4), dando à proclamação do reinado de Abimeleque um cunho religioso. A área dos seus domínios era muito limitada, atingindo apenas uma pequena parte do território de Efraim.

9.7 Monte Gerizim. Fica ao sul de Siquém (conforme Dt 11:29; Dt 27:12 e cap. 28). Os samaritanos, mais tarde, consagraram esse monte para seu culto, em oposição ao culto dos judeus em Jerusalém (conforme Jo 4:20, Jo 4:21).

9.8 As árvores. Jotão fez uso de uma alegoria ou fábula, para enfatizar seu protesto contra o tratamento outorgados família de Gideão e para acrescentar uma predição com respeito à maldição que Abimeleque traria sobre Siquém.

9.9 Oliveira. O óleo tirado da azeitona era usado para ungir a reis e sacerdotes, como também ser queimado no santuário. O fruto da videira (13) era, do mesmo modo, empregado religiosa e secularmente.

9.14 Espinheiro. Nada produzia de valor; pela contrário, ameaçava a lavoura, afogando às plantas novas (conforme Mt 13:7).

9.15 Debaixo de minha sombra. Baixa e quase sem madeira ou folhagem, pouquíssima sombra podia oferecer. Do espinheiro fogo. No verão da Palestina, quando faltavam as chuvas durante seis meses, o fogo que pega nos abrolhos os consome velozmente, ameaça as árvores de grande valor, tais como os cedros. Abimeleque, ao invés de proporcionar segurança aos siquemitas, tornava-se motivo de sua destruição.

9.21 Beer. "Poço"; nome muito comum na Palestina. Este é desconhecido.

9.23 A providência de Deus, soberana em toda história humana, está indicada aqui.
9.24 Vingança. Como a ira de Deus Impõe Sua justiça (Rm 1:18), o pecado do assassínio dos inocentes filhos de Gideão não podia deixar de ser punido. A lei de Deus é: "Como Ele fez, assim lhe será feito" (Lv 24:19). Somente por Cristo, que pagou nossa culpa, escapamos à terrível vingança de Deus sobre nossos pecados (Rm 3:23-45).

9.26 Confiaram nele. O mal dos siquemitas era a facilidade com que se deixavam enganar. O único líder que merece toda a confiança é somente o Senhor Jesus Cristo.

9.27 Saíram ao campo. No fim do verão (nosso mês de outubro) se celebrava a grande Festa de Ano Novo entre os cananeus, e a Festa dos Tabernáculos entre os hebreus. Esta última, sob influência dos cananeus, substituiu a Páscoa, como a grande festividade popular, até às reformas realizadas por Ezequias e Josias (2Rs 23:12ss; 2Cr 30:0; 34:2). Gaal se apresenta como defensor da velha religião cananéia.

9.30 Zebul, governador do cidade. Abimeleque não fez de Siquém a sua capital, mas sim da cidade de Arumá (41), maior que a primeira; quem governava a Siquém era Zebul, seu delegado. Zebul, com suas forças armadas, serviu de "quinta coluna” contra os planos de Gaal.

9.36 Desce gente. A astúcia de Zebul é notável. O plano sugerido a Abimeleque (32, 33), suas palavras proferidas para acalmar a suspeita de Gaal e, finalmente, o desafio, "Sai, pois, e peleja contra ele" (38), diante do qual Gaal teria de lutar ou ficar inteiramente humilhado, revelavam a inteligência de Zebul.

9.37 Defronte de nós. Lit. "umbigo da terra". Deve ter sido um ponto destacado e bem conhecido. Carvalho dos Adivinhadores. Refere-se, provavelmente, à árvore, onde adivinhos cananeus ou israelitas apóstatas desenvolveram suas práticas de agouros.

9.42 Saiu o povo. Pressupõe que o assunto ficava encerrado depois da conquista de Gaal e suas forças, mas Abimeleque ainda quis reprimir ao povo de Siquém.

9.45 Semeou de sal. Era prática, na antigüidade, que assegurava a desocupação da área por muito tempo, sendo, por este rito, amaldiçoada e tornada improdutiva. Siquém só veio a ser edificada de novo, durante o reinado de Jeroboão, um século e meio mais tarde.

9.46 Templo de El-Berite. Deve ser o mesmo que a "casa de Baal-Berite" (4). Pode ser também sinônimo, de "Torre de Siquém". Torre, no original, só aparece, fora daqui, em1Sm 13:6. Talvez seja uma cova ou fenda coberta de telhado inflamável. Ao se queimarem as ramadas das árvores sobre a fortaleza (49), pereceram todos os que ali se refugiaram.

9.50 Tebes. Cidade cerca de 15 km ao nordeste de Siquém. Ainda que não encontramos declarada a sua participação na revolta contra Abimeleque, devemos chegar a tal conclusão.

9.51 Torre forte. O centro da defesa nas cidades da antigüidade era uma torre. Ainda que Abimeleque tomara a cidade, o povo todo se abrigara na torre, dentro da cidade. Novamente pensava em se utilizar do fogo para destruir (como fez em Siquém), porém não contou com a habilidade de certa mulher desconhecida, que atirou uma pedra de moinho sobre sua cabeça (conforme 4.21).

9.53 Pedra superior de moinho. Lit. "pedra a cavalgar", com cerca de 6 cm de grossura e 50 cm de diâmetro. Moer era tarefa das mulheres.

9.54 Mata-me. Uma desgraça que a todo custo se devia evitar seria a de morrer por mão de mulher (4.21n).

9.56 Deus. A mão de Deus tornou a maldição de Jotão (conforme v
20) uma realidade. O escritor inspirado não se preocupa com as causas secundárias, sendo que as primárias o finais são controladas por Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57

2)
O período do “declínio”: de Abimeleque a Sansão (9.1—16.31)

Na parte final da carreira de Gideão, já percebemos claramente as sementes do declínio. Embora colocada no pano de fundo desde Abimeleque até o epílogo (cap. 17— 21), a questão da monarquia, em que o período dos juízes iria finalmente tropeçar, já foi introduzida de forma clara e problemática. A avaliação inicial é negativa, uma perspectiva que exige mudanças mais tarde. O que causa mais danos imediatos é a renovação do sincretismo religioso, dessa vez dentro da família de um dos libertadores. Se o herói cai nessa armadilha (8.27), o que será da massa inconstante? O terceiro fator do declínio é a presença contínua de forças não-israelitas, mas os verdadeiros problemas são internos. Em dias de vitalidade interna, o povo de Deus nunca precisa temer o inimigo externo; essa certamente é a lição dos “períodos de descanso” (Jz 3:7-7). v. 28. Sirvam aos homens de Hamor, o pai de Siquém: essa frase está sozinha como um imperativo no hebraico. Não há evidência a favor da BJ para a sugestão de que a família de Gideão serviu a Hamor. O apelo é para que sirvam à linhagem natural (representada por Gaal) em contraste com o meio-estrangeiro: Por que servir a Abimeleque? v. 29. e lhe diria\ seguindo a LXX. O hebraico “e ele disse” é improvável. Mobilize o seu exército', “junte os seus homens” (NEB) é preferível, v. 31. estão agitando [...] contra', heb. sãrtm é melhor entendido como “atiçando [...] contra” (NTLH). v. 35. estava à porta da cidade', na época da destruição de Siquém (c. 1200—1150 a.C.), somente o portão oriental estava em uso. Gaal devia estar olhando para o lado oposto às montanhas, v. 37. parte central do território'. NEB: “da cordilheira central”; lit. “umbigo”. Conforme BJ: “do Umbigo da Terra”. A AB apóia o monte Gerizim, o monte ao sul da cidade, um proeminente ponto de referência. A encosta do Gerizim hoje é irregular, rochosa e arborizada, fornecendo uma explicação plausível para o ardil da “sombra” de Zebul. companhia [...] carvalho dos Adivinhadores'. dificilmente o carvalho do v. 6, que ficava dentro da cidade. Essa quarta coluna aparentemente tinha cruzado o Gerizim em direção à atual Nablus e estava descendo a passagem vindo do oeste. v. 41. em Arumá: provavelmente Jebel al Urma, uma montanha do outro lado do vale a leste.

v. 42. No dia seguinte, não sabemos se Abimeleque estava ciente da pacificação da cidade empreendida por Zebul, ou se o ataque adicional era puramente punitivo. Com sua resposta mesquinha, Abimeleque perdeu a oportunidade de reconquistar a influência sobre a sua cidade principal, v. 44. avançaram até a porta da cidade, dessa vez, o objetivo do ataque era controlar a entrada da cidade, v. 45. destruiu a cidade-, estudos recentes estabelecem a data “do início à metade do século XII a.C.” (E. F. Campbell e J. F. Ross, BA 26 [1963], p. 17). A cidade não foi reconstruída até os dias de Jeroboão I (lRs

12.25). e espalhou sal sobre ela para produzir infertilidade. Isso possivelmente era um ritual. v. 46. torre de Siquém: “castelo” (NEB). V.comentário anterior, v. 48. monte Zalmom\ opiniões recentes apoiam o monte Ebal (R. J. Tournay, RB 66 [1959], p. 358-68 e AB, p. 181). Tournay contrasta o discurso de Jotão no monte Gerizim (o monte da bênção) com o ato final de Abimeleque no Ebal (o monte da maldição).

v. 50. Tebes\ antigamente se acreditava que era a atual Tubas, mas agora Tell el-Farah, a 10 quilômetros a nordeste de Siquém (LOB, p. 242-3), uma fortaleza cananéia da idade do bronze tardio naquela região, v. 53. uma pedra de moinho', uma pedra enorme levada para o telhado com esse propósito, v. 55. Quando os israelitas viram [...] voltaram para casa\ todo o incidente não deixou organização nem movimento. Gomo muitas vezes acontece na história, a morte de um homem-chave sinaliza a morte de sua causa. Embora chamados de israelitas, o grupo deve ter representado a população mista de cananeus, amorreus e israelitas das colinas do Norte.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
Jz 9:4

A casa de Baal-Berite (4). O nome da divindade implica a existência duma confederação aliada à cidade. Descobriu-se há pouco tempo, em Siquém, um santuário dessa época. A casa de Milo (6), isto é, a "casa da fortaleza", talvez a mesma que a torre de Siquém (46). O carvalho ou terebinto era sem dúvida uma árvore sagrada (a do Gn 35:4?) associada a um bloco de pedra (o de Js 24:26?). Não era grande o reino de Abimeleque, pois não ia além do território da tribo ocidental de Manassés. No cume do Monte de Gerizim (7). O monte sagrado dos samaritanos (cfr. Jo 4:20 e segs.) ficava a ocidente da cidade. Foi neste monte, sobre um penhasco que dava para Siquém, que Jotão desabafou com os seus concidadãos. Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei (8). Quanto a este gênero de parábolas, veja-se a do rei Joás em 2Rs 14:9. Repare-se que a parábola reflete uma opinião bem mesquinha acerca do valor de ser rei e de reinar. O espinheiro (15), que nada vale, pretende ser rei das árvores, mas, não pode dar-lhes proteção, e também arde com facilidade, o que levaria as outras à ruína. Árvores de maior utilidade não querem aceitar o trono (como fizera Gideão). Seja como for, trata-se duma parábola ou fábula antiquíssima, em forma rítmica, a mostrar o desprezo pela monarquia. Figueira (10). Árvore de fruto que abundava na Palestina. O meu mosto que alegra a Deus e aos homens (13), ou antes "aos deuses e aos homens": deu alegria aos deuses, porque lhes apraz as libações dos homens. Abimeleque, filho da sua serva (18). Jotão serve-se duma palavra que significa "escrava-concubina", como que a inferiorizá-la. Foi-se a Beer, e ali habitou (21). A palavra significa "poço" e, portanto, um nome muito vulgar. Quanto ao local, supõe-se ser El-Bireh entre Siquém e Jerusalém. E a todo aquele que passava pelo caminho junto a eles o assaltavam (25). É que deste modo impediam Abimeleque de receber os impostos dos mercadores que passassem pelo seu território. Gaal, filho de Ebede (26). Este oferece-se como guia aos cidadãos de Siquém contra Abimeleque e o seu governador Zebul. E saíram ao campo (27). Festa das colheitas e das vindimas equivalente à dos Tabernáculos dos israelitas. A circunstância foi aproveitada para cortar relações com Abimeleque. Não é porventura filho de Jerubaal? (28). O significado da segunda parte do versículo, com uma ligeira alteração, assim podia ser interpretado: "Não poderia o filho de Jerubaal e Zebul, seu mordomo, servir os homens de Hamor, pai de Siquém?". Não obstante o massacre relatado em Gn 34:25 e segs., os siquemitas não perderam o contato com Hamor, seu antepassado. O termo Hamor significa "jumento", talvez pelo fato de um desses animais ter sido sacrificado como elemento essencial no tratado de aliança entre os amorreus no século XVIII a.C., tratado esse comparável com o tratado federal de Siquém em nome de Baal-Berite. E enviou astutamente mensageiros a Abimeleque (31). Em vez de "astutamente" deve-se ler "em Arumá", onde parece que vivia Abimeleque, deixando Zebul em Siquém, como governador seu representante, o que possivelmente explica a hostilidade dos habitantes de Siquém contra Abimeleque. Puseram emboscadas a Siquém, com quatro bandos (34). Deste modo, o contingente que atuava na cidade sob as ordens de Zebul constituía uma verdadeira "quinta coluna". Eis ali desce gente (37). Melhor: "Eis que ao longe se divisa grande multidão de homens armados como que saindo do meio da terra, semelhantes a árvores". O "meio da terra" pode equivaler aos cumes dos montes (36), indicando provavelmente a maior elevação da região central de Canaã. O carvalho ou terebinto dos adivinhos (Meonenim) deve ser a árvore sagrada a que se aludiu no vers. 6. E Abimeleque ficou em Arumá (41). Sendo assim, a finalidade de Zebul era só continuar a obra da expulsão da Gaal. Assolou a cidade e a semeou de sal (45). Foi restaurada por Jeroboão I como sua primeira capital depois da dissolução da monarquia (1Rs 12:25).

>Jz 9:46

Os cidadãos da torre de Siquém (46). Era provavelmente a casa de Milo (6). Além de cidade murada, dispunha ainda Siquém duma importante torre de defesa. Em casa do deus Berite (46), ou "na cripta do templo de El-Berite" (4), talvez parte da casa de Milo. El, como título de divindade, encontrava-se largamente espalhado pela Palestina, noutros tempos, como o atestam documentos egípcios e fenícios. Em Siquém, El era invocado como patrono da união federal, depreendendo-se que assim fosse pelos epítetos El-Berite ("Deus da aliança") ou Baal-Berite ("Senhor da aliança"). Monte de Salmom (48). Cfr. Sl 68:14. O nome quer dizer "cheio de sombra", talvez derivado dos bosques que enchiam as suas vertentes.

>Jz 9:50

Então Abimeleque foi-se a Tebes (50). Julga-se ser a moderna Tubas, a cerca Dt 18:0, aludindo-se ao mesmo acontecimento, avisa-se qualquer pessoa a não chegar junto das muralhas duma fortaleza, e fala-se numa "pedra corredora" (em heb. pelah rekhebh). Desembainha a tua espada, e mata-me (54). Compare-se com a atitude tomada por Saul perante os filisteus (1Sm 31:4). Os homens de Israel (55). Os rebeldes eram provavelmente cananeus. Quanto aos israelitas, esses talvez suportassem Abimeleque por causa das suas relações com Gideão. Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai (56). Como de costume, o autor termina com uma conclusão moral.


Dicionário

Campo

substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

Levanta

3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
2ª pess. sing. imp. de levantar

le·van·tar -
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
verbo transitivo e pronominal

1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

verbo transitivo

4. Erguer e pôr em pé.

5. Apanhar do chão.

6. Fazer crescer.

7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

8. Engrandecer, sublimar.

9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

10. Aventar, imputar, inventar.

11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

12. Entoar.

13. Cobrar, arrecadar.

14. Impor.

15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

verbo intransitivo

17. Crescer.

18. Pôr-se mais alto.

19. Subir de preço.

20. Deixar de chover.

21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

22. Fazer subir ou subir.

verbo pronominal

23. Sair da cama.

24. Nobilitar-se.

25. Raiar, surgir, aparecer.

nome masculino

27. Acto de levantar.

28. O sair da cama.


Noite

substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.

Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).

Poer

verbo bitransitivo Antigo Forma antiga de pôr; grafia atual e preferencial: pôr.
Dispor, afixar, colocar alguma coisa em alguém ou em outra coisa; pôr: poer roupa no varal para secar.
Adicionar algo a; incluir: poer o nome da noiva no livro de casamento.
Etimologia (origem da palavra poer). Do latim ponere.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 9: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe emboscadas no campo.
Juízes 9: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1126 a.C.
H3915
layil
לַיִל
Noite
(Night)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6258
ʻattâh
עַתָּה
agora / já
(now)
Advérbio
H693
ʼârab
אָרַב
pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
(and lie in wait)
Verbo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H7704
sâdeh
שָׂדֶה
do campo
(of the field)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome


לַיִל


(H3915)
layil (lah'-yil)

03915 ליל layil

ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

  1. noite
    1. noite (em oposição ao dia)
    2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עַתָּה


(H6258)
ʻattâh (at-taw')

06258 עתה ̀attah

procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.

  1. agora
    1. agora
    2. em expressões

אָרַב


(H693)
ʼârab (aw-rab')

0693 ארב ’arab

uma raiz primitiva; DITAT - 156; v

  1. pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
    1. (Qal)
      1. estar de tocaia
      2. emboscada (particípio como subst)
    2. (Piel) aqueles que fazem emboscada, aqueles que fazem tocaia (particípio pl.)
    3. (Hifil) pôr emboscadas

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

שָׂדֶה


(H7704)
sâdeh (saw-deh')

07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

  1. campo, terra
    1. campo cultivado
    2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
    3. planície (em oposição à montanha)
    4. terra (em oposição a mar)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)