Enciclopédia de I Samuel 4:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 4: 5

Versão Versículo
ARA Sucedeu que, vindo a arca da Aliança do Senhor ao arraial, rompeu todo o Israel em grandes brados, e ressoou a terra.
ARC E sucedeu que, vindo a arca do concerto do Senhor ao arraial, todo o Israel jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu.
TB Quando a arca da Aliança de Jeová chegou ao arraial, rompeu todo Israel em grandes brados, e ressonou a terra.
HSB וַיְהִ֗י כְּב֨וֹא אֲר֤וֹן בְּרִית־ יְהוָה֙ אֶל־ הַֽמַּחֲנֶ֔ה וַיָּרִ֥עוּ כָל־ יִשְׂרָאֵ֖ל תְּרוּעָ֣ה גְדוֹלָ֑ה וַתֵּהֹ֖ם הָאָֽרֶץ׃
BKJ E, quando a arca do pacto do SENHOR veio para o acampamento, todo o Israel bradou com um grande brado, de modo que a terra voltou a ressoar.
LTT E, ao chegar a arca da aliança do SENHOR ao arraial, todo o Israel gritou com grande grito- de- júbilo, até que a terra estremeceu.
BJ2 Quando a Arca de Iahweh chegou ao acampamento, todo o Israel lançou um forte brado[t] a ponto de tremer a terra.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 4:5

Josué 6:5 E será que, tocando-se longamente a buzina de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido da buzina, todo o povo gritará com grande grita; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.
Josué 6:20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.
Juízes 15:14 E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
Jó 20:5 o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento?
Jeremias 7:4 Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este.
Amós 6:3 Vós que dilatais o dia mau e vos chegais ao lugar de violência;
Miquéias 2:11 Se houver algum que siga o seu espírito de falsidade, mentindo e dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
B. SAMUEL COMO PROFETA E JUIZ, 4:1-8.22

A ocasião que levou Samuel a tornar-se juiz enquanto simultaneamente era profeta foi um novo início de guerra contra os filisteus. Não sabemos o que ocasionou isso, embo-ra tenha sido afirmado que a crescente reputação de Samuel alarmou os filisteus. A versão Septuaginta implica que foram os estes vizinhos de Israel que provocaram o novo ataque, e o idioma hebraico pode simplesmente dizer que os israelitas saíram para resis-tir a alguma nova agressão por parte de seus inimigos de longa data. A última referência aos filisteus está em Juízes 13:16, embora sejam mencionados desde a época de Abraão (Gn 21:32-34; 26.1), e tenham permanecido no caminho de Israel na sua rota natural do Egito a Canaã, no êxodo (Êx 13:17-18). Não se conhece com exatidão a sua origem, embo-ra hoje se acredite que eles sejam procedentes da Grécia e Chipre ou Creta e estabelece-ram-se ao longo da planície marítima da Palestina, de Jope a Gaza, um território com cerca de oitenta quilômetros de extensão e 24 de largura.

Os arqueólogos que trabalhavam ao longo da planície costeira da Filístia desenterra-ram uma forma distinta da "cerâmica dos filisteus" que é encontrada mais freqüentemente nas cidades identificadas na Bíblia como ocupadas por eles, embora seja rara em outros lugares. As escavações desenterraram inúmeras fornalhas tanto para cobre como para ferro, que indicam que os filisteus eram talentosos trabalhadores com metais (cf. 13 19:20). Um objeto comum encontrado nas suas cidades é a caneca de cerveja, que nos recorda a referência à festa dos filisteus na qual houve muita bebida (Jz 16:25) m. Eles eram um povo belicoso, e não foram completamente dominados antes da época de Davi. Durante os primeiros anos de conflito, os filisteus freqüentemente derrotaram os israelitas.

1. A Invasão dos Filisteus (4:1-22)

Aparentemente, os filisteus avançaram sobre o território israelita a partir da extre-midade norte de sua planície costeira, e eles atacaram os hebreus no seu acampamento em Meca, em torno de quarenta quilômetros de Siló (veja mapa). Em seu primeiro com-bate, os israelitas perderam cerca de quatro mil homens. Mas, ao reagruparem as suas forças dispersadas, os líderes hebreus decidiram trazer de Siló a arca do concerto do Senhor dos Exércitos (4). Ela era um objeto em forma de caixa que se constituía o centro da adoração de Israel, tanto no Tabernáculo como mais tarde, no Templo. Era guardada no Santo dos Santos. Somente o sumo sacerdote podia ministrar perante ela, e só uma vez por ano (cf. Êx 25:10ss.). Ela incluía as figuras esculpidas dos querubins, seres semelhantes a anjos com as asas abertas, um de frente para o outro, com o propiciatório entre eles, que formava a cobertura da arcall. Freqüentemente se afirma que Deus habita entre os querubins (4; cf. também Nm 7:89-2 Sm 6.2; II Reis 19:15; Sl 80:1-99.1; Is 37:16).

Devido à santidade da arca, e conectada à presença de Deus, os israelitas decidiram levá-la à batalha como um tipo de talismã para assegurar a vitória. Os dois filhos de Eli acompanharam-na, e ao grito de triunfo antecipado dos israelitas, os filisteus amedron-tados, mas com a energia nascida do desespero, atacaram novamente. As palavras, des-tes grandiosos deuses (8), indicam o pensamento politeísta dos filisteus; isto é, a sua crença em muitas divindades. De acordo com a tradução correta do versículo 8, o plural também deveria aparecer no versículo 7, como em Moffatt e Berkeley, por exemplo, "os deuses vieram ao arraial".

As pragas junto ao deserto (8) indicam que, embora os filisteus soubessem sobre as pragas do Egito e a libertação no mar Vermelho (o deserto), eles confundiam as duas coisas. Aqui o autor pode ter tido a intenção de expor tal ignorância. As ações poderosas de Deus na libertação de Israel do Egito eram um fator básico na fé da nação, e um marco que a distinguia dos outros povos do Oriente Próximo.

Não venhais a servir aos hebreus (9) — em hebraico, abad, "servos", pode signifi-car tanto escravo como uma pessoa em cativeiro. Os hebreus tinham sido oprimidos pelos filisteus durante o período dos juízes (Jz 10:7-13.1; etc.) e o seriam de novo e periodicamente (1 Sm 13.19ss.), até a libertação final realizada por Davi. Na parte inici-al do Antigo Testamento, o termo "hebreu" era freqüentemente usado pelos inimigos de Israel como uma expressão de desprezo. A sua origem é obscura — talvez derive de Éber (Gn 10:21) ou de um termo que significa "alguém do outro lado, um nômade"12.

a. A captura da Arca (4:10-11). A presença física da arca não tinha poder quando o Deus da arca era ignorado, e os israelitas foram derrotados com um grande estrago (10). Foram mortos 30 mil homens, inclusive Hofni e Finéias, os filhos apóstatas de Eli.

A própria arca foi capturada pelos filisteus como um troféu de sua vitória, embo-ra eles mais tarde se lamentassem por tê-la capturado (cap. 5). Neste fiasco temos outra demonstração do fato de que Deus está mais preocupado com a lealdade íntima do que com os símbolos; sejam eles, como naquela época, o Tabernáculo e a arca ou, em nossos dias, coisas como a filiação à igreja, o batismo, a confirmação ou a ortodo-xia doutrinária. "O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (16.7).

b. A morte de Eli (4:12-22). Um mensageiro escapou e retornou a Siló com as tristes notícias da derrota e da captura da arca. As vestes rotas e terra sobre a cabeça (12) — sinais típicos de profunda tristeza e pesar. A preocupação de Eli com a arca é patética. Ele estava assentado... vigiando ao pé do caminho (13), embora cego (cf. 15, comen-tário), à espera, com o coração pesado e agourento, de alguma notícia sobre a arca. Ele recebeu as notícias somente depois de ouvir os gritos de pesar dos habitantes da cidade (13-14). Estavam os seus olhos tão escurecidos, que já não podia ver (15) — em 3.2 lemos que os olhos de Eli "se começavam já a escurecer [ou se escureciam gradualmen-te]". Naquele trecho a palavra em hebraico, keheh, significa "tênue, obscuro, um pouco escuro". Aqui, este termo significa "definitivo". Eli havia ficado completamente cego.

Existe uma progressão trágica na narração do mensageiro: a derrota do exército, o grande número de mortos e feridos, a morte dos filhos de Eli, e, para maior tristeza, a captura da arca. Quando ouviu esta última notícia, o sumo sacerdote, com noventa e oito anos de idade e muito pesado, caiu para trás da sua cadeira que estava próxi-ma à porta e quebrou o pescoço (15,18). Ele suportou a notícia da morte dos seus filhos, mas entrou em colapso ao ouvir o destino da arca. O velho sacerdote tinha muitos defeitos, mas era um homem profundamente preocupado com a obra de Deus. Quarenta anos (18) é um número encontrado freqüentemente nos registros dos juízes como a duração de um determinado período. É talvez um número aproximado que representaria uma geração.

A tragédia para a casa de Eli ainda não havia terminado. A esposa de Finéias estava grávida e as notícias desencadearam nela o trabalho de parto. Ela morreu pouco tempo após o nascimento de seu filho, mas não antes de dar a ele o nome simbólico de Icabô, "sem glória" ou "oh, glória", e acrescentou: Foi-se a glória de Israel (21). O autor deixa claro, como no caso de Eli, que o golpe supremo foi a notícia da captura da arcai'.

Os versículos 19:22 tratam do impressionante tema: "Quando a glória se vai" — Ela chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, 21. Quando a glória se vai, (1) as pessoas dependem mais dos símbolos da sua fé (a arca) do que da sua própria realidade, 19; (2) A derrota e a morte atingem a alma, 19; (3) O medo substitui a fé, 20; e (4) Os filhos são destituídos de sua verdadeira herança, 21.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Samuel Capítulo 4 versículo 5
Rompeu... em grandes brados:
Lit. colocaram para fora uma grande ovação ou aclamação. Essa ovação consistia, no início, em um grito de guerra, que, depois, passou a fazer parte dos ritos associados com a arca da Aliança (conforme 2Sm 6:15) e, finalmente, foi incorporado ao culto do templo (conforme Sl 47:5).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
*

4:1

Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. O episódio que começou com a notícia a respeito da raridade da palavra do Senhor (3,1) termina com a notícia da mudança introduzida pela escolha de Samuel para ser "profeta do SENHOR" (3.20 e nota).

filisteus. Os filisteus são um dos "Povos do Mar" mencionados nos textos egípcios desde os tempos de Ramsés III. Até o tempo dos juízes (Jz 3:31; 13-16), os filisteus tinham se estabelecido ao longo das praias da Canaã do sul, numa associação de cinco cidades: Asdode, Asquelom, Ecrom, Gate, e Gaza (6.17; Jz 3:3). Os filisteus tentavam freqüentemente expandir os seus territórios, e nos tempos de Samuel e da monarquia inicial, estavam em conflito direto com os isaelitas ao norte e ao leste.

Ebenézer. Este pode ser um local arqueológico cerca de 3 km a leste de Afeque (conforme v. 6). Ebenézer (que significa "Pedra de Socorrro") é mencionada de novo em 5.1. A Ebenézer em 7.12 relembra essas primeiras referências (7.12, nota), mas é um lugar diferente, perto de Mizpa.

Afeque. Afeque estava na extremidade sul da planície de Sarom, cerca de 8 km da praia do Mediterrâneo, perto da nascente do rio Yarquom (29.1). Estava entre as cidades conquistadas por Josué (Js 12:18).

* 4:3

Por que nos feriu o SENHOR? A pergunta dos anciãos é apropriada por refletir a crença de que "do SENHOR é a guerra" (17.47). Não esperam uma resposta, mas imediatamente põem em prática seu próprio plano.

Tragamos... a arca. A convicção aparente dos anciãos de que a arca seria uma garantia mágica da presença do Senhor é semelhante àquela dos filisteus (vs. 7-9). A salvação depende da livre iniciativa de Deus e da Sua graça soberana, e não das técnicas ou planos humanos (2Sm 15:25 e nota).

* 4:4

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.3.

Hofni e Finéias. Com seus dois filhos ímpios (2.12-17, 27-36) encarregados da arca, não é de admirar que o coração de Eli estava "tremendo pela arca de Deus" (v. 13).

* 4:6

hebreus. Essa palavra ocorre pela primeira vez em Gn 14:13 como uma descrição de Abrão. Documentos extrabíblicos do segundo milênio a.C. mencionam um povo diverso e disseminado chamado "habiru." Isso tem levado a debates consideráveis a respeito da identidade desse povo com os hebreus bíblicos. Os habiru pareciam ser uma classe de estrangeiros ou refugiados sem terra, que sobreviviam ou por se empregarem como soldados ou agricultores, ou por meio de pilhagem.

* 4:8

grandiosos deuses... que feriram aos egípcios. O clamor dos filisteus revela sua perspectiva politeísta, mas deixa pouca dúvida quanto ao impacto que aquele evento teve sobre as nações em derredor (6.6; Js 2:9-11).

* 4.10 trinta mil. Ao invés de trazer alívio, os israelitas, na sua tentativa de manipular o Senhor visando seus próprios interesses, sofreram uma derrota ainda maior (v. 2).

* 4:1

Foi tomada a arca de Deus. Um evento tão surpreendente quanto desastroso, a perda da arca certamente deve ter feito tinir ambos os ouvidos (3.11).

mortos... Hofni e Finéias. Em cumprimento de 2.34 e 3.12.

* 4:13

seu coração estava tremendo pela arca de Deus. Eli, anteriormente repreendido por honrar mais aos seus filhos do que ao Senhor (2.29), agora demonstra mais preocupação pela arca de Deus do que pelos próprios filhos (vs. 17-18).

* 4:18

menção da arca de Deus. Não foram as más notícias das perdas pesadas sofridas pelos israelitas, nem a notícia da morte dos seus próprios filhos (v. 17), mas a informação de que a arca de Deus tinha sido tomada foi o motivo que desencadeou a reação que resultou na morte do próprio Eli.

havia ele julgado a Israel. Não há nenhuma contradição necessária quando Eli é descrito tanto como sacerdote quanto como juiz (Dt 17:8-12; 19:17; 13 23:2-13.23.4'>1Cr 23:2-4; 2Cr 19:8; Ez 44:24). "Julgado" associa-o com os líderes que Deus suscitou entre a morte de Josué e a instituição da monarquia.

quarenta anos. A liderança de Eli, de duração de quarenta anos, deve ter coincidido parcialmente com as façanhas de Sansão (Jz 13–
16) e possivelmente também com a atividade dos juízes mencionados em Jz 12:8-15.

*

14.21 Icabode... Foi-se a glória. A esposa de Finéias, ao morrer, dá ao seu recém-nascido o nome de Icabode, que significa tanto: "Nenhuma glória" quanto "Onde está a glória?" (2.29, nota). Conforme deixa claro o v. 22, a "glória" à qual ela se refere não é primariamente a casa de Eli, mas a arca de Deus, que agora se encontrava perdida. Ver também nota em 14.3.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
4:1 Os filisteus, descendentes do CAM, filho do Noé, estabeleceram-se com o passar do sudeste da costa do Mediterrâneo entre o Egito e Gaza. Eles eram originalmente, um dos "povos do mar", que tinham emigrado ao oriente Médio em navios da Grécia e Giz. Na época do Samuel, este povo belicoso estava muito bem estabelecido em cinco das cidades da Gaza na parte sudoeste do Canaán e constantemente pressionavam terra adentro contra os israelitas. Em todo este tempo, os filisteus foram os maiores inimigos do Israel.

4:3 O arca do pacto continha os Dez Mandamentos jogo de dados Por Deus ao Moisés. supunha-se que o arca devia ser guardada no Lugar Muito santo, um lugar sagrado do tabernáculo onde exclusivamente o supremo sacerdote podia entrar uma vez ao ano. Ofni e Finees profanaram o lugar ao entrar ilegalmente e tirar o arca.

Os israelitas reconheceram devidamente a grande santidade do arca, mas pensaram que o arca por si mesmo, a caixa de madeira e metal, era sua fonte de poder. Começaram a usá-la como um amuleto de boa sorte, com a esperança de que os protegesse de seus inimigos. Um símbolo de Deus não garante sua presença e poder. Sua atitude para o arca chegou a assemelhar-se perigosamente à idolatria. Quando o arca foi capturada por seus inimigos, pensaram que a glória do Israel estava perdida (4.19-22) e que Deus os tinha abandonado (7.1, 2). Deus usa seu poder de acordo com sua própria sabedoria e vontade. O responde à fé daqueles que o buscam.

4:4 "Jeová dos exércitos, quem morava entre os querubins" sugere que a presença de Deus descansava no arca do pacto entre os dois querubins de ouro (ou anjos) aderidos a sua tampa. O povo acreditava que o arca lhes daria a vitória quando Ofni e Finees a levaram a batalha.

4.5-8 Os filisteus tinham medo devido à coleção de histórias do passado a respeito da maneira em que Deus interveio pelo Israel quando saíram do Egito. Mas o Israel se apartou de Deus e agora só se mantinham fiéis a uma forma de devoção, um símbolo de vitórias anteriores.

Freqüentemente, a gente (e Iglesias) trata de viver das lembranças das bênções de Deus. Israel pensou equivocadamente, que se Deus lhes tinha dado a vitória no passado, faria-o outra vez, mesmo que se tivesse desviado longe Do. Hoje em dia, como em épocas bíblicas, as vitórias espirituais chegam através de uma renovação contínua de nossa relação com Deus. Não viva no passado. Mantenha sua relação com Deus nova e fresca.

4:11 Este sucesso é um cumprimento da profecia em 2.34 que estabelecia que os filhos do Elí, Ofni e Finees, morreriam o mesmo dia.

4:12 Neste tempo, a cidade de Silo era o centro religioso do Israel (Js 18:1; 1Sm 4:3). O tabernáculo estava estabelecido permanentemente ali. Já que o Israel não tinha uma capital civil, um centro para o governo nacional, Silo era o lugar natural para que um mensageiro fora a entregar as notícias tristes da batalha. Muitos eruditos acreditam que foi durante esta batalha que Silo foi destruída (Jr_7:12; Jr 26:2-6; veja-se também a nota a 7.1).

4:18 Elí era o juiz e o supremo sacerdote do Israel. Sua morte marca o fim do período escuro dos juizes quando a maioria da nação ignorou a Deus. Embora Samuel foi também um juiz, sua carreira viu a transição da nação do Israel governada por juizes para a monarquia. O começou o grande avivamiento que o Israel experimentaria no seguinte século. A Bíblia não diz quem foi o seguinte supremo sacerdote (não podia ser Samuel porque não era um descendente direto do Arão), mas Samuel atuou como supremo sacerdote nessa época ao oferecer os importantes sacrifícios por todo o Israel.

ELI

Elí era uma pessoa do Antigo Testamento com um problema muito moderno. O reconhecimento e o respeito que ganhou em público não se estendia à maneira em que dirigia seus assuntos privados. Pôde ter sido um excelente sacerdote, mas foi um pai deficiente. Seus filhos lhe trouxeram aflição e ruína. Carecia de duas importantes qualidades necessárias para disciplinar aos filhos de uma maneira efetiva: firme determinação e ação corretiva.

Elí respondia às situações em vez de resolver. Mas até suas respostas tendiam a ser débeis. Deus assinalou os enganos de seus filhos, mas Elí fez muito pouco para corrigi-los. É claro o contraste que existe na maneira em que Deus tratou com o Elí e em que Elí tratou com seus filhos. Deus deu uma advertência, assinalou em detalhe as conseqüências da desobediência e logo atuou. Elí só advertiu. Os filhos precisam saber que as palavras e as ações de seus pais vão juntas. Tanto o amor como a disciplina devem ser sortes tanto como levadas a prática.

Mas Elí tinha outro problema: estava mais preocupado com os símbolos de sua religião que com o Deus que representavam. Para o Elí, o arca do Pacto se converteu em uma relíquia que devia ser protegida e não em um aviso de seu Protetor. Sua fé passou de apontar ao Criador para apontar ao criado.

Pode ser mais fácil adorar as coisas que podemos ver, já sejam edifícios, pessoas ou as mesmas Escrituras, mas estas coisas tangíveis não têm poder por si mesmos. O livro que está lendo é ou uma mera relíquia religiosa respeitável ou é a aguda e efetiva Palavra de Deus. Sua atitude para ela se forma em grande maneira por meio da relação que tem com o Deus de quem ela provém. Uma relíquia ou uma antigüidade tem que estar muito bem guardada. A Palavra de Deus tem que ser usada e obedecida. Qual atitude descreve com exatidão seu enfoque da Palavra de Deus?

Pontos fortes e lucros:

-- Julgou ao Israel durante quarenta anos

-- Falou com a Ana, a mãe do Samuel, e lhe assegurou a bênção de Deus

-- Educou e treinou ao Samuel, o maior juiz do Israel

Debilidades e enganos:

-- Não soube disciplinar a seus filhos ou corrigi-los quando pecaram

-- Tinha a tendência de reagir ante as situações mas não tomava uma ação decisiva

-- Viu o arca do pacto como uma relíquia para ser entesourada, em vez de vê-la como um símbolo da presença de Deus no Israel

Lições de sua vida:

-- Os pais precisam ser responsáveis pela disciplina de seus filhos

-- A vida é algo mais que um simples reagir, demanda ação

-- As vitórias passadas não podem substituir a verdade presente

Dados gerais:

-- Onde: Silo

-- Ocupações: Supremo sacerdote e juiz do Israel

-- Familiares: Filhos: Ofni e Finees

-- Contemporâneos: Samuel

Versículos chave:

"E Jeová disse ao Samuel: Hei aqui farei uma coisa no Israel, que a quem a oyere, o reti�irán ambos ouvidos. Aquele dia eu cumprirei contra Elí todas as coisas que hei dito sobre sua casa, desde o começo até o fim. E lhe mostrarei que eu julgarei sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele sabe; porque seus filhos blasfemaram a Deus, e ele não os estorvou. portanto, eu jurei à casa do Elí que a iniqüidade da casa do Elí não será expiada jamais, nem com sacrifícios nem com oferendas" (1Sm 3:11-14).

Sua história se relata em 1 Smamuel 1-4. Também se menciona em 1Rs 2:26-27.

4.19-22 Este incidente ilustra a escuridão e decadência espiritual do Israel. supunha-se que este jovem Icabod aconteceria a seu pai Finees no sacerdócio, mas seu pai tinha morrido por ser um homem mau que tinha profanado o tabernáculo. O terror de que Deus abandonasse a seu povo escureceu o gozo do nascimento. Quando o pecado domina nossa vida, até as alegrias e prazeres jogo de dados Por Deus parecem vazios.

ISRAELITAS VERSUS FILISTEUS

Os israelitas e os filisteus eram archienemigos e estavam em constante guerra. Aqui há alguns de seus enfrentamentos encontrados nos livros de 1 e 2 Smamuel. Sempre que o Israel confiou em Deus para obter a vitória, venceu.

Esquema: Lugar da batalha - Ganhadores - Comentários - Referência

Afec ao Ebenezer - Filisteus

O arca foi capturada e os filhos do Elí mortos - 1Sm 4:1-11

Mizpa - Israelitas

depois de que o arca retornou, os filisteus planejaram atacar de novo, mas Deus os confundiu. Israel perseguiu os filisteus de volta ao Bet-car - 1Sm 7:7-14

Gabaa - Israelitas sob as ordens do Jonatán

Foi destruída uma guarnição - 1Sm 13:3-4

Gilgal - Empatados

Os israelitas perderam o ânimo e se esconderam - 1Sm 13:6-17

Micmas - Israelitas

Jonatán e seu escudeiro disseram que não importava quantos fossem seus inimigos. Se Deus estava com eles, ganhariam. Começaram a batalha, e o exército a completou - 1 Smamuel 13 23:14-23

Vale de L - Israelitas

Davi e Goliat - 1Sm 17:1-58

? - Israelitas

Davi matou duzentos filisteus para ganhar uma esposa - 1Sm 18:17-30

Keila - Israelitas sob as ordens do Davi

Davi protegeu os campos de debulha de mãos dos saqueadores filisteus - 1Sm 23:1-5

Afec, Jezreel, ao monte Gilboa - Filisteus

Saul e Jonatán morrem - 1Sm 29:1; 1Sm 31:1-13

Baal-perazim - Israelitas

Os filisteus trataram de capturar ao rei Davi - 2Sm 5:17-25

Meteg-ama (possivelmente perto do Gat) - Israelitas

depois desta vitória, quase não tiveram problemas com os filisteus - 2 Smamuel 8.1

? - Israelitas

Abisai salvou ao Davi de um gigante filisteu - 2Sm 21:15-17

Gob - Israelitas

Morreram outros gigantes, incluindo o irmão do Goliat - 2Sm 21:18-22


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

II. "Se a glória" (1Sm 4:1 ). "O juizado de Eli e Samson deve ter sido em parte contemporâneos. ..." Durante o ano em que Eli tinha noventa e oito anos de idade os filisteus envolvido em uma de suas inúmeras batalhas com os israelitas (conforme vv.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
Esses capítulos relatam três grandes eventos da história de Israel.

  1. A glória de Deus se ausenta (4)
  2. O grande pecado (vv. 1-5)

Na primeira batalha, Israel perdeu 4 mil homens, e isso, para ele, devia evidenciar o desgosto de Deus. Os israelitas arrependeram-se e volta-ram-se para o Senhor em oração e confissão? Não! Em vez disso, recor-reram à superstição e trouxeram a arca da aliança para o campo de ba-talha. Eles não podiam pegar a arca pela fé, pois Deus não ordenara isso a eles por meio da sua Palavra. Eles agiam de forma casual, não pela fé. Eles acharam que a presença da arca garantia-lhes vitória sobre os filisteus, porque a arca fora à frente da nação no deserto e marchara em vitória em volta de Jericó. Em vez de reverenciarem a arca como o símbolo da presença de Deus, eles transformaram-na em uma relíquia religiosa! Veja Nu 10:35ss.

  1. O grande massacre (vv. 6-10)

De início, os filisteus ficaram com medo; depois, determinados. Embo-ra o Deus de Israel estivesse no cam-po de batalha, eles se comportariam como soldados fortes e varonis! Os filisteus venceram com facilidade, já que Deus abandonara seu povo. Sl 78:56ss é uma descrição vi-vida dessa tragédia. Israel devia sa-ber que a presença do Senhor com ele dependia da obediência à sua Palavra. Hofni e Finéias eram sacer-dotes ímpios. A presença deles tra-zia julgamento, não bênção.

  1. O grande pesar (vv. 11-22)

Eli, o sacerdote cego de 98 anos, es-tava sentado "em uma cadeira ao pé do caminho", quando o mensageiro chegou a Siló com as tristes novas, mas o mensageiro passou direto por ele e anunciou sua mensagem à ci-dade. O barulho na cidade desper-tou a curiosidade de Eli, pois, sem dúvida, ele esperava o cumprimen-to da profecia de Samuel (3:11-14; 2:34-35). Observe como o mensa-geiro transmite as quatro partes das más novas por ordem de importân-cia: Israel fugiu; houve grande mor-ticínio; os dois filhos de Eli foram mortos; e os inimigos levaram a arca. O versículo 13 diz-nos que a maior preocupação de Eli era com a segurança da arca. Agora vemos pesar sobre pesar: Eli, em estado de choque, cai, quebra o pesco-ço e morre; da mesma forma, sua nora morre ao dar à luz um filho. O nome "Icabô" significa "Sem glória" ou "Onde está a glória?". Veja Êxodo 40:34ss. No versículo 21, pode-mos traduzir "foi-se" por "ir para o desterro". A história de Israel é um relato sobre o receber e o perder a glória de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
4.1 Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Na LXX, na 5ulgata e na Siríaca esta frase está no fim Dt 31:21. Samuel, agora com 30 anos de idade, exerce o co-juizado com Eli, Ebenézer, "Pedra do Socorro" (ver 7.12).

4.4 Arca do Senhor. De forma irreverente usaram-na como se fosse um fetiche; o mesmo aconteceu com a serpente de bronze (Nu 21:8; 2Rs 18:4). Querubins eram os anjos encarregados de tarefas especiais, relacionadas com os homens (Gn 3:24; 2Sm 22:11; Ez 10; 28:14-15).

4.8 Deuses. Os filisteus, de acordo com a sua teologia politeísta, interpretavam a palavra Eloim (Deus) como "deuses"; e, referindo-se a deuses que feriram aos egípcios, mostravam que conheciam a história do povo de Israel e os feitos do Senhor (6.6).

• N. Hom. 4.10 A derrota vem:
1) Quando se confia mais nas coisas criadas do que no Criador (3);
2) Quando tratam levianamente das coisas do Senhor. Levaram a arca para o campo de batalha, quando o seu lugar era no Santuário (5);
3) Quando homens ímpios colocam-se a postos no comando e Deus é esquecido (3, 11). O resultado foi a morte de

34.000 homens (2, 10), a perda da arca (11) e a destruição de Siló. As escavações arqueológicas, em Siló, revelaram as ruínas de uma cidade destruída em cerca de 1050 a.C. O castigo foi tamanho, que os profetas posteriores o mencionaram como exemplo (Jr 7:12, Jr 26:9; Sl 78:60-19).

4.11 Começou a cumprir-se a profecia Dt 2:34.

4.15 Noventa e oito anos. A lXx dá 90, e a Siríaca 78 anos.

4.18 Quarenta anos. Nos últimos dez anos do juizado, Samuel exerceu o cargo paralelamente com Eli.

4.21 Icabode. Tanto pode significar "Glória do Senhor", como "Nenhuma Glória", referindo-se à captura da arca.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
II. A ARCA DO SENHOR E OS FILISTEUS (4.1B—7.1)

1) Os filisteus invadem Israel (4.1b-5)
O nome de Samuel desaparece dos três capítulos seguintes, mas dois “nomes” novos aparecem, a “arca” e os “filisteus”. A arca de Deus (3,3) ou a arca da aliança do Senhor (4.3,4,5) é o objeto central do tabernáculo descrito em Êxodo e é o trono em que o próprio Javé é apresentado no meio do seu povo (v.comentários de Êx 24:10-22; Ex 40 quilômetros em linha reta” (Hertzberg, p. 49). Um benjamita vestido de luto correu a distância em um dia para levar a triste notícia a Siló, onde encontrou o velho Eli (tinha 98 anos) esperando ansiosamente, apesar da sua cegueira, e aguardando notícias de como estavam indo as coisas. Ele ouviu da derrota, da enorme lista de baixas, até da morte dos seus filhos, mas a perda da arca foi demais para ele. Ele caiu da sua cadeira, quebrando o pescoço, pois era velho epesado. E a conclusão é: Ele liderou Israel durante quarenta anos (v. 18). No hebraico, está “julgou”. Em nenhum outro lugar, ele é chamado de juiz, mas ele foi de fato o elo entre os juízes que o precederam e Samuel, o último juiz e o primeiro grande profeta e fundador da monarquia.

v. 19-22. O capítulo termina com a angustiante história de como a esposa de Finéias deu à luz um filho que, ao morrer, ela chamou de Icabode (heb. ’i-kãbõd, “nenhuma glória”). A glória, de fato, tinha partido de Israel; Driver {Notes, p. 49-50) diz que a palavra traduzida por “se foi” é relacionada à superstição em hebraico e expressa “se foi para o exílio”. Ele ainda sugere que essa pode ter sido a ocasião da desolação de Siló, ainda visível nos dias de Jeremias (Jr 7:12ss etc.). (Evidências arqueológicas da destruição em Siló foram descobertas por expedições dinamarquesas em 1926—1932, mas os dados são insuficientes para datar a destruição.)


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
b) A guerra com os filisteus (1Sm 4:1-9) associa-os ao Egito (Misraim), mas havia grande movimento entre os dois países.

1. ISRAEL É INVADIDA PELOS FILISTEUS (1Sm 4:1-9). No local, mais tarde chamado Ebenézer, mataram os filisteus 4.000 israelitas em batalha campal (2). Esquecendo-se que a derrota era devida ao não cumprimento da lei, por parte do povo eleito, lembraram-se, os israelitas de se fazerem acompanhar da arca, julgando-a um talismã capaz de lhes dar a vitória. Que loucura! Acreditarem mais nos símbolos do que no arrependimento do coração! Que habita entre os querubins (4). Literalmente: "Que está entronizado acima dos querubins". A arca simbolizava a presença de Deus e recordava a aliança. Cfr. 2Sm 6:6-11n e Apêndice I. Por isso os próprios filisteus se atemorizaram, ao vê-la, porque sentiam que Deus (’ Elohim) descera ao campo do inimigo (7). O fato de utilizarem os filisteus esta palavra, que é um plural, com o verbo, o adjetivo e o pronome no plural também vem apenas demonstrar que esse povo era politeísta, ao passo que os israelitas, usando o verbo no singular, davam provas manifestas do seu entranhado monoteísmo (7-8). Mas os filisteus até reconheciam as maravilhas, efetuadas por Jeová no deserto (8). Apesar disso, recobraram ânimo e, caindo sobre os israelitas, deixaram no campo 30.000 mortos (9-10), entre os quais Hofni e Finéias. A arca caiu em poder dos filisteus, cumprindo-se assim as profecias (1Sm 1 e 2), enquanto Deus se afastava de Israel (cfr. Sl 78:56-19).

>1Sm 4:12

2. É DIZIMADA A FAMÍLIA DE ELI (1Sm 4:12-9). Entretanto o velho Eli, sentado à porta do tabernáculo, aguardava as notícias da funesta batalha, ansioso sobretudo pelo destino da arca. Chegou finalmente o mensageiro vindo de Ebenézer (a cerca de 32 quilômetros), seminu e coberto de poeira, como a anunciar a grande catástrofe (12). Toda a cidade se comoveu, irrompendo num alarido ensurdecedor (13). À medida que o mensageiro, a arfar, anunciava os resultados da hecatombe, incluindo a morte dos filhos e a tomada da arca, Eli, quase centenário, desfalecia lentamente, até que, tombando da cadeira, "quebrou-se-lhe o pescoço" e morreu (16-18). Jeová abandonara a casa de Eli!

>1Sm 4:19

Impressionante é ainda a morte da esposa de Finéias, provocada pelas notícias da catástrofe, onde tombaram o marido e o sogro. Ao expirar, após um parto prematuro (19), quis que seu filho se chamasse Icabode (cujo significado é: "não glória" ou "onde está a glória?") e disse ao mesmo tempo: Foi-se a glória de Israel (21). Dá-nos a impressão que lhe causou maior desgosto a perda da arca que a morte dos entes queridos.


Dicionário

Arca

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

Arraial

Acampamento

Arraial ACAMPAMENTO (Ex 16:13).

arraial s. .M 1. Acampamento de militares. 2. Pequena aldeia.

Concerto

substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

Estremecer

verbo transitivo Fazer tremer; abalar, sacudir.
Causar medo a; assustar.
Amar enternecidamente.
verbo intransitivo Tremer, súbita e repentinamente, por medo, emoção, surpresa etc.: estremeceu ao saber a verdade.

Grande

adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Jubilar

Jubilar Alegrar-se muito (Ed 3:11).

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ficar excessivamente contente; tornar-se alegre; estar repleto de júbilo: o presente de aniversário jubilou-o excessivamente; o município jubilou com o novo hospital.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir ou conseguir aposentadoria (a); aposentar-se com o valor integral do salário como atribuição de honra ou prêmio pelos serviços oferecidos (durante um determinado tempo); aposentar-se: o diretor jubilou-a por tempo de trabalho; jubilou-se após 34 anos de medicina.
Deixar de possuir ou perder o direito de se matricular num curso, normalmente universitário, por possuir muitas reprovações.
Etimologia (origem da palavra jubilar). Do latim jubilare.
adjetivo Que se pode referir a jubileu.
Etimologia (origem da palavra jubilar). De jubileu jubil + ar.

Júbilo

substantivo masculino Alegria excessiva; grande sensação de felicidade: a igreja está em júbilo.
Em que há grande satisfação ou contentamento; jubilação: estado de júbilo.
Etimologia (origem da palavra júbilo). Do latim jubilum.i.

Grande alegria

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Suceder

verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Vindo

adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.

vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Samuel 4: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E, ao chegar a arca da aliança do SENHOR ao arraial, todo o Israel gritou com grande grito- de- júbilo, até que a terra estremeceu.
I Samuel 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1070 a.C.
H1285
bᵉrîyth
בְּרִית
Minha aliança
(my covenant)
Substantivo
H1419
gâdôwl
גָּדֹול
excelente / grande
(great)
Adjetivo
H1949
hûwm
הוּם
distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser
(and was moved)
Verbo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4264
machăneh
מַחֲנֶה
O campo
(The camp)
Substantivo
H727
ʼârôwn
אָרֹון
baú, arca
(in a coffin)
Substantivo
H7321
rûwaʻ
רוּעַ
gritar, dar um grito, bradar, tocar (trombeta)
(sound an alarm)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8643
tᵉrûwʻâh
תְּרוּעָה
alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de
(of blowing of trumpets)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בְּרִית


(H1285)
bᵉrîyth (ber-eeth')

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

גָּדֹול


(H1419)
gâdôwl (gaw-dole')

01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

  1. grande
    1. grande (em magnitude e extensão)
    2. em número
    3. em intensidade
    4. alto (em som)
    5. mais velho (em idade)
    6. em importância
      1. coisas importantes
      2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
      3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
    7. coisas grandes
    8. coisas arrogantes
    9. grandeza n pr m
    10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

הוּם


(H1949)
hûwm (hoom)

01949 הום huwm

uma raiz primitiva [veja 2000]; DITAT - 486; v

  1. distrair, tocar novamente, fazer (muito) barulho, murmurar, rugir desconcertar, ser movido
    1. (Qal) desconcertar
    2. (Nifal) estar alvoroçado
    3. (Hifil)
      1. murmurar
      2. mostrar inquietação

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מַחֲנֶה


(H4264)
machăneh (makh-an-eh')

04264 מחנה machaneh

procedente de 2583; DITAT - 690c; n m

  1. acampamento, arraial
    1. arraial, lugar de acampamento
    2. acampamento de um exército armado, acampamento dum exército
    3. aqueles que acampam, companhia, grupo de pessoas

אָרֹון


(H727)
ʼârôwn (aw-rone')

0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

  1. baú, arca
    1. baú de dinheiro
    2. arca da aliança
  2. (DITAT) caixão

רוּעַ


(H7321)
rûwaʻ (roo-ah')

07321 רוע ruwa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2135; v.

  1. gritar, dar um grito, bradar, tocar (trombeta)
    1. (Hifil)
      1. dar um brado de guerra ou grito de alarme na batalha
      2. tocar um sinal (de trombeta) para guerra ou marcha
      3. gritar em triunfo (sobre inimigos)
      4. gritar em aclamação
      5. aclamar (com motivação religiosa)
      6. clamar de angústia
    2. (Polal) exprimir um grito
    3. (Hitpolel)
      1. gritar em triunfo
      2. gritar de alegria
  2. (Nifal) destruído

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

תְּרוּעָה


(H8643)
tᵉrûwʻâh (ter-oo-aw')

08643 תרועה t eruw ̂ ah̀

procedente de 7321; DITAT - 2135b; n. f.

  1. alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de alegria
    1. alarme de guerra, grito de guerra, grito de batalha
    2. toque (para marcha)
    3. grito de alegria (com motivação religiosa)
    4. grito de alegria (em geral)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado