Século

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Fim de século:
Sem Significado
. Sugerir a inclusão no dicionário da palavra pesquisada. .

Seculo:
século | s. m.
seculo | s. m.
Será que queria dizer século?

sé·cu·lo
(latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
nome masculino

1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

3. Tempo em que se vive.

4. Época que ficou célebre.

5. A posteridade.

6. Tempo que parece muito comprido.

7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


no século
Antes de fazer votos monásticos.

Confrontar: seculo.

se·cu·lo
(quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
nome masculino

1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

Confrontar: século.

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Século: Século
1) Mundo; tempo (Ec 1:10; 2Tm 4:10).


2) “Pelos séculos dos séculos” quer dizer “eternamente”, “para sempre” (Ap 1:6, RA).


3) Cem anos (Cl 1:26).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Século: Século Equivalente ao olam hebraico, no sentido de mundo, seja o presente, seja o futuro (Mt 12:32; 28,20).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Abate: Severas condições para garantir uma morte indolor ao animal fazem parte de leis rituais do judaísmo. Se se emite uma das precauções, a carne é considerada "destroçada", e não pode ser comida. O golpe mortal deve constituir-se de um só talho. O animal deve ser imobilizado no instante do golpe mortal, a fim de que a faca possa cortar com precisão. Experimentados abatedores profissionais, que se submetem a exame de habilitação em destreza e conhecimento técnico, incumbem-se dessa tarefa. Frequentemente o ofício (em hebraico SHOKHET) passa de pai para filho. Os inspetores examinam as carcaças para certificarem-se de que não ocorre nenhuma das moléstias que há milênios têm constituído motivo para se declarar a carne "não-kasher". Essa parte de conduta tinha também finalidade sanitária, e isso com uma prematura antecipação de muitos séculos, (HW) Veja também: KASHER.
Academias talmúdicas: Instituições de ensino superior judaico. Podem ser comparadas com as atuais universidades modernas. Além do ensino, eram fontes da legislatura e dogmática. As primeiras academias foram criadas no tempo de Ezra no V século a. C. e as mais famosas floresceram na Babilônia nos séculos IV e V d. C.
Avesta: Conjunto de textos atribuídos ao profeta e legislador persa Zoroastro que viveu no século YI I a. G.
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Berit milá (ri): Ato de circuncisão onde o menino varão é circuncidado e se incorpora à comunidade. Além de ser uma necessidade higiênica, a prática da circuncisão tem para o israelita um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o primeiro patriarca Abraão. Assim está comprometido tim pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever (MMM). O ato da Tailá é cercado por um ambiente de extremo respeito e é assistido somente pelo homens presentes à festa. A criança é introductionduzida na sala de cerimônia carregada pelo Quater (Padrinho) sob as exclamações "Baruch Habá") (Bendito seja quem chegou), é então passada de mão em mão até o pai, o Sandic (Síndico) em cujas mãos se realiza a operação. Terminada a mesma, recita o pai a oração de graças por ter cumprido essa mistvá e a criança e os pais são então saudados por toda uma série de bênçãos características, que é realmente enorme e que a tradição judaica acumulou por séculos. A cerimônia termina com o ato de molhar os lábios de bebê com vinho ou cerveja, após o que é servida a Seudat mitsvá, o banqtiete do Mandamento Cumprido. O nome do menino é dado durante a cerimônia. (Gerson Herszkowicz). Sob aspecto médico higiênico - conforme Dr. José KNOPLICH a circuncisão, o ato cirúrgico realizado durante o "berit", é a realização da operação de fimose com um ritual religioso. Desde a antiguidade, os cirurgiões se impressionavam com a destreza do "motel" em realizar a "operação". Modernamente, a cerimônia é realizada com os cuidados de antissepsia e o emprego de medicamentos anti-hemorrágicos e anti-bióticos. A vantagem para o nenê é nítida pois a operação da fimose, evita o aparecimento de pertubações inflamatórias locais e inchaços decorrentes da própria fimose. O menino, no futuro terá melhores condições de higiene local, a tal ponto que há médicos que acreditam haver nítida vantagem na circuncisão sistemática, ou seja a realização desse ato, sem relação com a religião, em todas as crianças, como já faz o Hospital Samaritano em S. Paulo e a Maternidade Carmela Dutra no Rio. Vários hospitais americanos consideram a circuncisão tão rotineira como a vacinação. Esse procedimento começou, quando por dados estatísticos ficou comprovado que as mulheres judias de todos os países apresentaram uma menor incidência de câncer do útero, quando comparado com as mulheres em geral. Os cancerologistas admitem que isso é decorrente do fato dos maridos serem circuncidados, portanto a operação da fimose, sistematicamente feita nesses hospitais, tem a finalidade de prevenir o câncer em maior número de mulheres.
Ciência do judaísmo: A moderna Ciência do Judaísmo é a continuação das tentativas de. facilitar o diálogo com o meio-ambiente, baseado em estudos filosóficos, históricos e teológicos. Ela teve o seu ponto de partida na época do iluminismo do século XIX, que coincide com a luta pela emancipação civil dos judeus europeus. Representa da parte judaica a tentativa de levar as suas massas ao nível europeu, do qual viviam excluídas, isoladas, não por culpa própria. A Ciência do Judaísmo foi a grande tentativa de "modernizar" o Judaísmo, usando como base filosófica, inicialmente, a tese da filosofia histórica de Hegel, a sua dialética. Entre os vultos, no meio de centenas de nomes, que merecem ser citados, destacamos: Zacharias Frankel, com a sua obra básica: A POESIA SINAGOGAL DOS JUDEUS NA SUA EVOLUÇÃO; ABRAHAM GEIGER, URSCHRIFT UND UEBERSETZUNGEN DER BIBEL (Texto original e traduções da Bíblia). No Leste europeu destaca-se entre muitos: NACHMAN KROCHMAL, com o seu ORIENTADOR DOS DESNORTEADOS DA ATUALIDADE; homens como HEINRICH HEINE fundaram um primeiro KULTUR-VETLEIN DER JUDEN em Berlim. Não resta dúvida de que a CIÊNCIA DO JUDAÍSMO - WISSENSCHAFT DES JUDENTUMS,  orientou as reformulações modernas das correntes religiosas judaicas, sejam os reformistas, os liberais e também os neo-ortodoxos, desde meados do século XIX . (FP)
Devarim (bibl): O quinto livro da "Lei de Moisés" denomina-se em hebraico "DEVARIM", o que significa "palavras", pela razão de começar este livro com "Elle Hadevarim" (estas são as palavras). Denomina-se também "Mishné Torá", palavras encontradas neste livro (Cap. 17,18) e que foram explicadas no Talmude (Sanh. 21) como "segundo livro da Torá" que o rei de Israel levava consigo, além daquele que ficava guardado nos seus arquivos. A versão grega traduz estas duas palavras: "Mishné Torá", como To deuteronomion (a segunda lei), daí o nome Deuteronômio adotado também pela vulgata latina. Este livro apresenta-se de um modo geral em forma de discursos pronunciados por Moisés ao povo israelita, em que ele o repreende pelas suas faltas passadas, exorta-o a observar as leis divinas, indicando o castigo aos que as transgredirem e as promessas dê Deus aos que escolhere "a senda da vida". Grande é a concepção religioso-moral que domina todo o livro e por isso os nossos rabinos disseram que o Deuteronômio e os Profetas foram os que salvaram o judaísmo para sobreviver até os nossos dias. Nenhum dos quatro livros do Pentateuco tem unidade de estilo e linguagem como o Deuteronômio. A crença tradicional atribui, com razão, este livro a Moisés. As hipóteses dos críticos de que ele foi escrito por Jeremias ou na metade do século VI I antes da era comum, não têm fundamentos essenciais. O Deuteronômio contém a maior parte da religião israelita e sua filosofia. O Deuteronômio contêm novecentos e cinquenta cinco versículos, (MMM) DIAS DE JEJUM Veja também: TAANIYOT.
Fariseus: Partido judaico que surgiu um século antes da era comum. A palavra fariseu deriva do hebraico "perishut", que significa abstinência e separação. Os verdadeiros fariseus tinham normas morais elevadas e observavam com rigor as Leis da Toná. As raízes deste partido encontram-se em épocas bem anteriores e a sua influência persistiu na época talmúdica marcando desta forma profundamente o desenvolvimento do judaísmo.
Gaon: Termo hebraico, equivalente a ilustre. Chefe principal da Academia da Babilônia, nos primórdios da Idade Média, que era a mais alta autoridade religiosa para o povo judeu, após o eclipse da liderança espiritual judaica na Terra Santa e o fechamento do cânon talmúdico no século V. Sua hegemonia durou até o declínio do judaísmo babilônio no século XI. (AB)
Gematria: Procura de explicação na significação do valor numérico das letras do alfabeto hebraico como também a respectiva composição das palavras. Atitude cabalística. Este método se popularizou durante o século II, na literatura midráshica.
Goy (hebr): Na Bíblia: nação, povo. Termo muitas vezes empregado, inclusive para designar o povo judeu. Com o correr dos séculos passou a designar o não-judeu.
Guegnim: ou GEONITAS. Título dos chefes das Academias da Babilônia, nos séculos VI I a XII . Um dos principais feitos foi a pontuação e os sinais de pausa grande e pequena no Talmud e a compilação do Sidur.
Hagadá (hebr): Narração. Livro modesto, mas o mais popular da literatura hebraica, apresenta em forma de antologia ura esquema simples e impressionante da origem do judaísmo. Na noite de Seder (véspera de Passah), cada pai relata a seu filho a história do êxodo. Foi assim que se formou durante gerações esta tradição de ler a Hagadá, com as suas perguntas e respostas, com seus hinos alegres e melodiosos, com as suas discussões sutis e seus cânticos deliciosamente ingênuos. Embora a prática do Seder remonte a época muito distante, os manuscritos mais antigos da Hagadá, datam somente do século XIII .
Haskalá: Termo hebraico. Literalmente: inteligência, ilustração, sabedoria. Designa o movimento de renovação de judaísmo iniciado na Alemanha, em meados do século XVII I sob a direção do Mendelson. Ao caírem os ghettos, os judeus europeus procuraram imbuir-se da cultura dos países em que viviam. Como consequência, muitos foram levados à assimilação completa.
hassid: Literalmente "piedoso". Membro ou adepto do movimento "hassídico", de orientação mística, pietista —, movimento renovador religioso dos judeus do Leste-Europeu, do século XVIII .
Helenistas: Eram assim chamados os judeus da Diáspora que falavam a língua grega em contraposição aos que haviam permanecido na Palestina e falavam o aramaico. Foi por iniciativa dos judeus helenistas (eolônia de Alexandria, no Egito) que começou a ser 'feita a primeira versão da Bíblia (do hebraico para o grego), conhecida vulgarmente por versão dos Setenta. Essa tradução ficou, segundo uma antiga versão a cargo de 72 Sábios da Palestina, pelo Sumo Sacerdote Eleazar, para atender a um pedido do Faraó Tolomeu Filadelfo (285-247 a C.), tendo sido assim iniciada no III Século a C. A princípio foram vertidos apenas os primeiros livros (Pentateuco); os demais se traduziam gradativamente até cerca 150 a C. (JS)
Judaísmo reformador: Corrente da religião judaica, que teve as suas origens na Alemanha, no século XIX, após a emancipação dos judeus. Redefiniu o judaísmo em termos de uma religião de monoteísmo ético. A posição da reforma é que as cerimônias, rituais e práticas são de importância secundária, podendo ser adaptadas às épocas e circunstâncias. Agindo, como creem, no espírito profético, deram tuna mui necessária ênfase às leis morais da tradição.
Kazars: Povo de origem mongol, da região entre os rios Don e Volga influenciado pelas comunidades judaicas persa e babilônica; aceitou, nos meados do século VII, através do seu monarca Bulan (cujo nome transformou-se em Obadia) e religião mosaica. Um século depois, entre 700 e 730, todos os súditos já seguiam os preceitos de Moisés. Treze reis se sucederam no trono do rei até que o rei Josef, numa correspondência trocada com o sábio judaico da Espanha, Hasdai Ibn Sharprut, revelou aos judeus do mundo ocidental a existência do reino judaico nas estepes da Asia. No século XII apôs contínuos ataques dos mongóis, os habitantes deste reino espalharam-se pela Ucrânia e em parte chegaram na Polônia fugindo dos massacres. (MM) Iehuda Halevi se inspirou no incidente de sua conversão para o seu importante livro filosófico "CUZARI".
Kol nidré (or): Oração dita na noite de Kipur e que dá o nome à véspera deste dia, segundo a qual declara-se que todas as promessas, votos, juramentos, etc. que se têm feito durante o ano anterior e vindouro em relação a si mesmo, fiquem nulos. Esta oração, teve excepcional importância na época nas perseguições dos marranos do século XV. Aparentemente convertidos a outra religião esses homens, nos quais continuava latente a antiga fé se reuniam secretamente e se desfaziam de sua conversão forçada com a solene declaração do KOL NIDRÉ,
Ladino (ling): Dialeto-espanhol arcaico falado pelos sefaradim da Grégia, Turquia, Norte da África, Portugal e Espanha, descendentes das comunidades expulsas da Península Ibérica, no século XV.
Lamdan (hebr): Estudioso. Termo aplicado nos séculos XVI I - XI X à pessoa estudiosa que não chegou a merecer o título TALMIDhACHAM (sábio).
Leis religiosas: Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus. O máximo, que se alcançou na compilação de um código legal único é representado pelo SHUIhAN ARUh -obra do século XVI, de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje norteiam a maioria dos judeus ortodoxos do mundo ocidental. Mas embora eles aceitem a maior parte do Shulhan. Aruh, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos- aceitos, comentários, emendas e responsa (resposta dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos. Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistematicamente e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmude. Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. Nas leis bíblicas (por exemplo relativas à poligamia, à cobrança de décimos, à escravidão, etc) que caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
Maguen david (hebr): Escudo de Davi. Emblema, distintivo do povo judaico, formado por dois triângulos entrelaçados. A origem deste sinal é desconhecida, ainda que se presuma muito remota, pois é encontrado em relíquias de povos antiquíssimos, tais como egípcios, chineses, hindus e peruanos. No século XV veio este símbolo a converter-se em emblema preferido do judaísmo. O sionismo adotou o "Maguen David" como escudo da bandeira israelita.
Naguid (hebr): Príncipe, chefe. Título dos chefes, leigos, das comunidades judaicas no Egito e na Espanha, desde o século X I até 1520.
Pecado: O conceito judaico de pecado se ampliou e transformou através dos séculos. Para os antigos hebreus, o pecado consista, na violação de um tabu, uma ofensa contra Deus, pela qual deveria ser oferecido um sacrifício expiatório. Gradativamente, com o correr dos anos, tal conceito se dilatou. O pecado passou a significar a nossa inabilidade em nos conformarmos com nossas plenas potencialidades, o nosso malogro em cumprir nossos deveres e arear com as nossas responsabilidades, como judeus e como povo de Deus. A tradição judaica diferencia os pecados contra a humanidade dos pecados contra Deus. As primeiras transgressões de um homem contra o próximo - só podem ser reparadas com o perdão daquele que foi agravado. Orações não podem expiar tais pecados; Deus não intervém para redimir dividas de homem para com seu semelhante. O pecado contra Deus se comete por quem se alheia à sua fé. Podem ser expiados pela verdadeira penitência, que em hebraico se exprime pela palavra: "retorno", ou seja, regresso a Deus, reconcilhação com Ele. E só podemos consegui-lo, por meio da análise honesta de nossas almas, de reconhecimento sincero de nossas imperfeições e a firme resolução de preencher o vácuo entre o credo e o ato.
Pentateuco: Chama-se a "Lei de Moisés". Em hebraico Humash, Hamishá, Humshé Torá - ou simplesmente Torá o conjunto dos cinco livros da Bíblia, que são: Gênesis, Êxodo, Lévítico, Números e Deuteronômio. Os nomes que derivam do grego estão relacionados com o conteúdo, enquanto que as denominações hebraicas, com a primeira ou principal palavra do início de cada livro. A autoria do Pentateuco é atribuída a Moisés, que o escreveu sob inspiração divina. A crença afirma que a Torá que possuímos hoje é a mesma que nos transmitiu Moisés. Esta afirmação faz parte dos Treze Artigos de Pé Judaica de Maimônides. Existem três diferentes redações do Pentateuco: a judaica, a samaritana e a grega da "Versão dos Setenta" e a versão latina desta, denominada "Vulgata". A mais próxima à judaica é a grega. A redação judaica foi focalizada pelos rabinos massoraitas, aproximadamente no século VII da era comum. A redação samaritana, a mais recente das três, difere bastante da judaica e da versão grega. O Pentateuco contém a história do homem, a origem do povo hebreu e toda sua legislação civil e religiosa, finalizando com a morte de Moisés. No que se refere à autoria dos oito versículos finais da Torá, que tratem da morte e sepultamento de Moisés (Deut. 34,5), o "Talmude" (B.B. 14 b) a atribuiu a Josué, seu sucessor, o qual acompanhou o seu Mestre até os últimos momentos. A Torá contém cinco mil oitocentos e quarenta cinco versículos, (MMM)
Piyut: Poesia litúrgiea, adicionada ao ritual a partir do século VII a. C. seus compositores são chamados PAYTANIM. Note-se que a raiz da palavra é a mesma que a palavra poeta.
Povo da bíblia: A Bíblia que é o maior clássico da literatura universal, é chamada "O LIVRO" por excelência, e o povo judeu é designado como "povo de livro", - por ter dado a Bíblia à humanidade. Mas, por mais lisonjeira que fosse esta designação, ainda assim, este conceito, do ponto de vista literário, é um erro generalizado. O povo judeu não é "apenas" o povo do livro. A Bíblia é, realmente o fundamento da literatura universal do povo judeu, mas em cima deste sólido fundamento foi erguido através de milênios, um imponente edifício de muitos "pavimentos". Na corrente interrupta de 35 séculos sucessivos de produção literária judaica - é a Bíblia "somente" o primeiro elo. (HI).
Reino dos falashas: Um dos doze estados judaicos, que se estabeleceram e existiram em diversos lugares, durante períodos irregulares, no decorrer dos séculos que separam a destruição do Templo de Jerusalém da proclamação do Estado de Israel, em 1948. Na Etiópia, numerosos núbios e amharis renegavam seus deuses, escolhendo o culto de Iavé. Chamaram-nos então de falashim, de estranhos, os seus. compatriotas tribais que a partir do século IV convertiam-se ao cristianismo. E denominou-se o seu reino o reino dos Falashas. Somente nos meados do século XVI deixou de existir aquele desconhecido reino judaico na Etiópia. Ainda hoje 30. 000 falashas vivem na Etiópia. Usam o antigo idioma "ghiz" que ninguém mais usa em suas terras, e que só é ainda ouvido nas igrejas, o idioma litúrgico da Igreja Abissínia, Em "ghiz", louvam a Iehova, Deus de Moisés, e em "ghiz" cantam o heroísmo do falasha Gide'on que, ainda em 1624, levantou-se em vão na derradeira tentativa registrada pela história, para restabelecer a soberania perdida. (MM)
Reino de himyar: Doze estados judaicos soberanos estabeleceram-se e existiram em diversos lugares, durante períodos irregulares, no decorrer dos séculos que separam a destruição do Templo de Jerusalém da proclamação do Estado de Israel, em 1948. O mais importante foi instaurado no sul da península árabe, no atual Iemen, nos tempos pré-islâmicos. Criou-o abraçando a fé mosaica no ano 270 da nossa era, o rei lasirum Iohream influenciado provavelmente pelos centros judaicos existentes ao longo das costas ocidentais e das rotas comerciais da árabia. Quinze reis cie duas dinastias seguiram-se-lhe no trono, até que último rei Iusef D'hu Nuvas, sucumbiu, em 525, ante os invasores da Etiópia cristianizada. Seis anos ficariam ali os abissínios, expulsos a seguir por Gosroes que tentou, em vão implantar o zoroastrianismo. Depois, vieram os muçulmanos. Chamou-se aquele estado o Eeino de Himyar. Perseguidos e isolados os descendentes de Himiyar, ali viviam cercados pelos muçulmanos, até os nossos dias. Em 1948, quando se instaurou o Estado de Israel, contaram ainda com 50 mil almas. Transferiram-se de Iemen para à Terra que a Torá considera Santa. (MM)
Religião judaica: Os judeus consideram a sua religião a. única para os judeus; jamais condenaram, porém, o devoto de qualquer outra fé. Diz-nos o Talmude: "Os justos de todas as nações merecem a imortalidade". Acreditam eles em certos conceitos éticos essenciais: decoro, benevolência, justiça e integridade. A estes consideram verdades eternas, mas sem se arrogarem o monopólio dessas verdades, pois reconhecem que toda grande fé religiosa as descobriu. Era o que Rabi Meir tinha em vista quando, há cerca de dezoito séculos, afirmou: "Gentio que segue a Torá não é inferior ao nosso Sumo Sacerdote". (MNK) O Judaísmo teve num certo tempo a possibilidade de se tornar religião mundial. Aquilo que mais tarde conseguiu o Cristianismo, por motivos que ignoramos, o Judaísmo recusou. Nos primeiros dois séculos da nossa era, quando houve crises no Império Romano, encontramos referências a viagens de rabinos para visitar a comunidade de Roma. E houve em Roma grupos de judaizantes, dos quais falaram escritores como Sêneca. Provavelmente os rabinos estavam impedindo a promiscuidade entre sua comunidade e estes grupos judaizantes. Supomos que o Judaísmo teve naquela época a oportunidade de se tornar religião mundial. Mas, para não se diluir, recusou aquilo que a religião filial aceitara como o seu lema: a missão, a propagação da fé. (PP)
Rosh hashaná (hebr): Cabeça do ano. Festa do ano judaico, celebrada nos dias 1o e 2o do Tisbri: dias em que segundo a tradição o mundo foi criado. Os outros nomes de Rosh Hashaná são; Yom Hazikaron, (dia da lembrança) Yom Teruá (dia do toque do shofar), Yom Haddin (dia do julgamento). Festa essencialmente religiosa. Celebra-se exclusivamente na sinagoga. Como para as outras magnas datas, as orações estão compiladas no "mahzor" (Livro de orações). Representa um dos dois dias santos mais sagrados da fé judaica e dá início aos Dez Dias de Penitência quando "a humanidade se submete a julgamento perante o trono celestial". Durante esse período, afirma a tradição, Deus perscruta os corações dos homens e examina os motivos de seus atos. É também o período em que os judeus se julgam a si mesmos, comparando seu procedimento durante o ano findo com as resoluções tomadas e as esperanças que haviam acalentado. Na moderna Israel celebra-se o Rosh Hashaná durante um único dia; os ortodoxos continuam a observar dois dias igualmente santificados, conforme o costume mantido desde o primeiro século. A exemplo de quase todos os demais dias santos do Judaísmo as observâncias do Rosh Hashaná incluem certa mistura de solenidade e festividade. O Novo Ano é uma época para reunião da clã, quando tanto os jovens como os anciãos voltam ao lar. O esplendor de seu ritual cria laços emocionais com o Judaísmo até nas crianças pequenas demais para compreenderem e apreciarem plenamente a ética da fé; nos anos seguintes a mente reforça esses laços do espírito e do coração. O símbolo mais importante das práticas do Rosh Hashaná é o shofar, ou chifre de carneiro, que se faz soar durante o culto no Ano Novo e em cada um dos dez; dias de penitência. Em tempos idos, o shofar era instrumento de comunicação. Das colinas da Judeia era possível alcançar todo o país em poucos momentos por meio de apelos de shofar correndo do cume de um monte para outro. Nos ofícios do Rosh Hashaná o shofar é o chamado para a adoração. Conclama os fiéis a se arrependerem de suas faltas do ano decorrido; a voltarem a Deus com o espírito contrito e humilde e a distinguirem entre o trivial e o importante na vida, de modo que os doze meses seguintes possam ser mais ricos de serviços a Deus e aos homens, (MNK)
Santidade: O Judaísmo conhece santidade só no sentido de consagração. A Santidade no Judaísmo consiste em consagração humana, não se conhecendo o sacramento. Enquanto o sacramento é uma instituição independente do homem, autônoma, a consagração é puramente humana. Isto foi motivo de estímulo humanístico nos séculos da diáspora, do homem que cumpre a consagração como Divina, depende a convivência humana. (FP)
Shemoné esré (or): Oração das dezoito bênçãos. Chamada também "Grande Oração", par,te integrante de todos os períodos de oração, com textos iniciais e finais fixos. (FP)
É a reza por excelência, pela importância e antiguidade. De acordo com a tradição, foi composta pelos sábios da Grande Assembleia. No principio o "Shemoné Esré" era composto de 18 bênçãos, porém na sua forma presente tem 19 bênçãos. A adição do parágrafo suplementar foi feita no fim do primeiro século da era moderna, sob a direção de Raban Gamaliel II, o chefe do sanhedrim de Yavné. Corresponde às 18 vezes em que Deus está mencionado no Salmo 29, como também na Shemá e aos dezoito vértebras da coluna vertebral. (MMM)
Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)
Tanaím (arm): Palavra aramaica que significa "ensinador" e se emprega no Talmude para os Doutores da Lei, que deram origem à Mishná. O período dos tanaítas começa desde Hilel, o ancião e Shamai (fins do século 1° antes da E. C.) e vai até a morte de Rabí Judá Hanassi (219 E. C.)
Tosapot (hebr): Comentários adicionais e exposições referentes aos textos. Esta escola, chamada Baal-Tosafot, existia no século XII e XIII na França e Alemanha e tinha como chefe e orientador Jacob ben Meír (Rabbenu Tam).
Tsom guedalya: 3 de Tishri. Jejum instituído em memória do assassinato cie Guedalya, nomeado governador no século VI antes da E.C. pelo rei da Babilônia e morto por Ismael ben Netania.
Yigdal: Canto judaico do século X I que contém em forma poética os 13 princípios da fé, enumerados por Maimônides.
Zohar (hebr): Fulgor. Título do trabalho cabalístieo atribuído a Rabi Shimon Ben Yoray e introductionduzido na Espanha por Moisés de Leon no décimo terceiro século.

Strongs


δόκιμος
(G1384)
Ver ocorrências
dókimos (dok'-ee-mos)

1384 δοκιμος dokimos

de 1380; TDNT - 2:255,183; adj

  1. aprovado, particularmente de moedas e dinheiro.
  2. aprovado, agradável, aceitável

    No mundo antigo não havia sistema bancário como nós o conhecemos hoje, e nem dinheiro em papel. Todo dinheiro era feito de metal, aquecido até se tornar líquido, despejado em moldes e deixado para esfriar. Quando as moedas estavam frias, era necessário polir os cantos irregulares. As moedas eram comparativamente brandas e, é claro, muitas pessoas cortavam pequenas fatias do metal. Em um século, mais que oitenta leis foram promulgadas em Atenas, para parar a prática de cortar as moedas que estavam em circulação. No entanto, algumas da pessoas que cambiavam o dinheiro eram homens íntegros, que não aceitariam dinheiro falsificado. Eram pessoas honradas que colocavam em circulação apenas dinheiro genuíno e com o peso correto. Tais homens eram chamados de “dokimos” ou “aprovados”. (Donald Barnhouse)


Κλήμης
(G2815)
Ver ocorrências
Klḗmēs (klay'-mace)

2815 Κλημης Klemes

de origem latina; n pr m

Clemente = “compassivo, misericordioso”

  1. companheiro de Paulo e aparentemente membro da igreja de Filipos. De acordo com a tradição, é o mesmo Clemente que foi bispo de Roma próximo ao final do primeiro século.

Πακατιανή
(G3818)
Ver ocorrências
Pakatianḗ (pak-at-ee-an-ay')

3818 πακατιανη Pakatiane

feminino de um adjetivo de derivação incerta; adj

Frígia = “seco, estéril”

  1. no quarto século depois de Cristo, Frígia estava dividida em Frígia Salutaris e Frígia

    Pacatiana; Laodicéia era uma cidade na última


כַּלְנֶה
(H3641)
Ver ocorrências
Kalneh (kal-neh')

03641 כלנה Kalneh ou כלנה Kalneh também כלנו Kalnow

de derivação estrangeira; n pr loc Calné ou Calno = “fortaleza de Anu”

  1. uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    1. talvez a atual ‘Niffer’
  2. uma cidade assíria próxima a Alepo
    1. talvez a mesma que a 1 já que foi capturada pela Assíria no 8o século a.C.

אֵסַר־חַדֹּון
(H634)
Ver ocorrências
ʼÊçar-Chaddôwn (ay-sar' Chad-dohn')

0634 אסר חדון ’Ecar-Chaddown

de derivação estrangeira; n pr m Esar-Hadom = “Asur entregou um irmão”

  1. rei da Assíria no sétimo século a.C.

שַׁלְמַנְאֶסֶר
(H8022)
Ver ocorrências
Shalmanʼeçer (shal-man-eh'-ser)

08022 שלמנאסר Shalman’ecer

de derivação estrangeira; n pr m Salmaneser = “adorador do fogo”

  1. rei assírio que provavelmente reinou entre Tiglate-Pileser e Sargão; invadiu o reino do norte, de Israel, quando o último rei, Oséias, estava no trono; forçou Oséias a pagar tributo mas teve que atacá-lo novamente quando este voltou atrás; não é certo se foi

    Salmaneser ou Sargão que concluiu o cerco que pôs fim ao reino do norte

    1. talvez um nome comum para reis assírios no 8o século a.C.