Enciclopédia de Gênesis 27:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 27: 16

Versão Versículo
ARA Com a pele dos cabritos cobriu-lhe as mãos e a lisura do pescoço.
ARC E com as peles dos cabritos das cabras cobriu as suas mãos e a lisura do seu pescoço;
TB com as peles dos cabritos cobriu-lhe as mãos e a lisura do pescoço
HSB וְאֵ֗ת עֹרֹת֙ גְּדָיֵ֣י הָֽעִזִּ֔ים הִלְבִּ֖ישָׁה עַל־ יָדָ֑יו וְעַ֖ל חֶלְקַ֥ת צַוָּארָֽיו׃
LTT E com as peles dos cabritos tirados das cabras cobriu as suas mãos e a lisura do seu pescoço;
BJ2 Com a pele dos cabritos ela lhe cobriu os braços e a parte lisa do pescoço.
VULG pelliculasque hædorum circumdedit manibus, et colli nuda protexit :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 27:16

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
  1. Uma Bênção em Segredo (27:1-29)

Isaque (1) ficou velho e cego, e possivelmente estava bastante doente. Pelo menos, ele acreditava que estava prestes a morrer, embora tenha vivido por mais outros quaren-ta anos (35.28). Ele resolveu que era tempo de passar a bênção patriarcal ao sucessor. De acordo com os costumes dos seus antepassados, esta bênção pertencia a Esaú, o filho mais velho.

Chamando Esaú, o homem idoso pediu que o filho apanhasse uma caça e preparasse a carne para um banquete cerimonial preparatório para dar a bênção.' Tal ação ignorava a mensagem de Deus a Rebeca de que "o maior servirá ao menor" (25.23), acerca da qual Isaque seguramente sabia. Também ignorava a venda do direito de primogenitura a Jacó, sobre o qual Isaque provavelmente sabia (25:29-34). Mas Rebeca (5) não tinha esquecido, nem Jacó (6).

As reações de Rebeca e Jacó ao plano de Isaque não trazem total descrédito ao caráter de cada um. Na realidade, todos os quatro participantes desta história são coerentemen-te apresentados de modo desfavorável. A parcialidade parental de um filho acima do outro por pai e mãe (25,28) conduzira a um desarranjo de entendimento entre eles. Isaque ignorava Rebeca e ela foi incapaz de falar com ele sobre seu erro.
Desesperada, Rebeca se voltou a Jacó, recrutando seu apoio para implementar um plano de engano. Ele deveria trazer do rebanho dois bons cabritos (9), para que ela preparasse o tipo de guisado que Isaque gostava. Jacó o levaria a Isaque e receberia a bênção antes que Esaú voltasse. O desejo excessivo do velho homem por certo guisado saboroso foi o ponto de entrada para esta trama.

Jacó (11) não objetou o plano, mas viu um ponto fraco. Seu corpo não tinha os pêlos abundantes que Esaú tinha, e Isaque poderia insistir em tocar em Jacó para garantir identificação certa. A bênção (12) poderia se tornar em maldição. De forma audaciosa, a mãe replicou: Sobre mim seja a tua maldição (13), e mandou o rapaz fazer o que ela dizia. Quando Jacó voltou, Rebeca (15) já sabia como resolver o problema. Colocou as peles dos cabritos (16) nas mãos e em volta do pescoço de Jacó.

A dupla maquinadora negligenciou um item: a diferença entre a voz dos dois filhos. O velho pai imediatamente notou a diferença e reagiu com suspeita quando Jacó se identificou como Esaú, teu primogênito (19). O idoso Isaque (20) quase o apanhou em erro por causa da rapidez em apanhar a caça; Jacó só pôde murmurar: Porque o SE-NHOR, teu Deus, a mandou ao meu encontro. O momento de tensão chegou quando Isaque teimou em sentir o corpo de Jacó (21). Parcialmente satisfeito, Isaque pediu a caça e comeu. Mas era óbvio que o som da voz o intrigava. Sob o artifício de pedir um beijo, o pai cheirou o cheiro das suas vestes (27). Mas Rebeca havia antecipado esta ação (15). Por fim, convencido, Isaque passou a dar a bênção.

A bênção patriarcal era uma forma de última vontade e testamento. Bênçãos orais eram consideradas tão irrevogáveis para todas as partes como um contrato escrito.' Isaque desejou que a prosperidade para o filho brotasse da riqueza da terra, mas também lhe deu o domínio sobre as outras nações (29), como também sobre a própria família. O recebedor da bênção seria protegido pela justiça divina; quem tivesse contato com ele receberia maldição por amaldiçoá-lo e bênção por ser gracioso com ele. Quando a bênção foi dada, Jacó saiu da tenda.

  1. O Choque da Descoberta (27:30-40)

Quase em seguida, Esaii. (30) estava ocupado preparando a carne que trouxera da caça. Desconhecedor do ato de Jacó, ele levou o guisado saboroso (31) para Isaque, seu pai (32), na plena expectativa de receber a bênção. O pai ficou pasmo ao ouvir-lhe a voz e soube imediatamente o que acontecera. Ele foi enganado. O velho homem ficou abalado até ser tomado de um estremecimento muito grande (33). A bênção que deu era do tipo "definitiva" e não podia ser revogada. A medida da reação de Esaú é vista em seu grande e mui amargo brado (34) e em seu apelo melancólico de que o pai ainda o abençoasse. Hebreus 12:17 observa que o erro terrível de Esaú foi a venda do direito de primogenitura (25:29-34) e que agora seus esforços em reparar o erro eram muito tardi-os, pois ele nunca chegou a se arrepender de fato de sua tolice. Esaú colocou toda a culpa em Jacó (36), mas a culpa do irmão não podia justificar a sua.

Isaque só conseguia pensar na plenitude do seu ato de abençoar Jacó e foi somente depois dos rogos persistentes de Esaú que ele consentiu em dar a Esaú uma bênção menor.

Esaú também seria próspero, mas teria de viver pela espada (40) e aceitar o papel de servo de Jacó e seus descendentes por certo tempo, depois do qual ele tinha o direito de sacudir o jugo do teu pescoço. A expressão: Quando te libertares, é melhor: "Quan-do ficares impaciente" (Moffatt). Esta bênção não era grande coisa, mas tinha um raio de esperança para Esaú.

  1. Ódio de Irmão, Coisa Espantosa (27:41-46)

A decepção e amargura de Esaú se engessaram na resolução: Matarei a Jacó, meu irmão (41). Como Caim, ele permitiu que sua reação à vantagem ganha pelo irmão mais novo fosse governada por emoções negativas. Esaó. (42) não guardou os pensamentos para si e logo a palavra chegou aos ouvidos de Rebeca e depois aos de Jacó, causando medo e gerando novas artimanhas. Sempre diligente, Rebeca aconselhou Jacó a sair de casa em busca de segurança. Ela previa que tal viagem duraria curto tempo, pois o furor (44) de Esaú seria de pouca duração. Não era sua intenção perder Jacó depois que seu plano enganador tivesse afastado Esaú completamente dela.

O problema imediato de Rebeca era como justificar a viagem de Jacó a Harã. Esaú não podia desconfiar que essa ação evasiva estava sendo feita para frustrar sua intenção de matar Jacó, ou ele poderia agir antes mesmo da morte do pai. O primeiro movimento de Rebeca foi queixar-se das esposas de Esaú, as filhas de Hete (46), e depois mostrar seu sentimento de que se Jacó se casasse com as moças da região, para que me será a vida? O estratagema foi concebido com sagacidade e alta eficiência.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
*

27.4 comida saborosa, como eu aprecio. Esta propensão de Isaque para as coisas materiais estava na raiz deste conflito (vs. 18-27, nota; 25.27, 28).

* 27.5-17 Rebeca é a figura principal aqui. Embora seu método fosse deplorável (conforme 2Co 4:2), seu valores espirituais eram sadios (25.23; 26.35; 27.46).

* 27.5 Rebeca esteve escutando. Isaque errou em não ser o líder espiritual na sua casa e em não ouvir o conselho de sua esposa — fatores que contribuíram fortemente para as dificuldades da sua família. O comportamento de Isaque é contrastante com o de Abraão (21.8-14).

E foi-se Esaú. Embora o direito de primogenitura e bênção não fossem idênticos, eles eram relacionados porque ambos se relacionam com a herança. Esaú renegou o juramento que havia feito (25.33), mas o ato original de incredulidade em vender a sua herança foi decisivo (Hb 12:16, 17).

* 27.7 te abençoe. Nos tempos patriarcais, uma bênção solene da família era dada nas despedidas (24.60; 28:1-5) ou quando a morte era iminente. Esta poderia ser dada a somente uma pessoa e não podia ser alterada. As bênçãos patriarcais de Abraão, Isaque e Jacó tinham um grande significado espiritual porque Deus usou dos costumes sociais daqueles tempos para comunicar seus propósitos soberanos. Enquanto Deus inicialmente mediava a sua bênção através dos patriarcas, depois de promulgada a lei mosaica a bênção era mediada a todo o seu povo através do sacerdote (Nm 6:22-27).

*

27.11, 12 Jacó não tinha dúvidas sobre a moralidade do plano, mas apenas sobre a sua possibilidade.

* 27.15 roupa. Jacó foi mais tarde enganado por vestimentas (37.31-33).

* 27.18-27 Isaque falhou porque dependeu dos seus sentidos falíveis — toque (v. 22), paladar (v. 25), e olfato (v. 27) — ao invés de entendimento espiritual (v. 4, nota; conforme 13 8:17, nota).

* 27.20 o SENHOR, teu Deus. Jacó aumentou sua culpa ao tomar o nome de Deus em vão (Êx 20:7, nota). Por enquanto, Jacó considera o Senhor como o Deus de seu pai. Mais tarde, o Senhor se revelará como o Deus de Jacó (28.13 15:20-22; 33.20, referência lateral).

*

27.26 beijo. Este contato físico era parte do ritual da bênção (48.1, nota).

* 27.28, 29 O que Isaque percebeu pelo olfato (v. 27) deu forma à bênção que diz respeito à fertilidade da terra (v. 28), e domínio (v. 29). A semelhança entre a bênção e o oráculo pré-natal (25,23) aponta para o governo soberano do Senhor da História.

* 27.28 orvalho... exuberância... fartura. Estes termos prenunciam a bênção sobre a nação de Israel quando for habitar na Terra Prometida (Dt 7:13; 33:28).

* 27.29 maldito seja o que te amaldiçoar. Ver 12.3.

*

27.34 bradou com profundo amargor. Ver Hb 12:16, 17 e notas.

* 27.36 Jacó. Ver referência lateral; nota em 25.26.

* 27.37 que me será dado fazer-te agora, meu filho? Embora Isaque soubesse que Deus havia escolhido a Jacó, ele tinha pretendido dar tudo a Esaú (26.34-27.46, nota).

* 27.39 dos lugares férteis... orvalho. O termo em hebraico é semelhante à bênção de Jacó, mas com um significado muito diferente. Enquanto Deus daria a Jacó “do orvalho” e “da exuberância” (v. 28), Esaú deveria viver “longe dos lugares férteis da terra” e longe do “orvalho do céu”. Esta bênção realizou-se com os descendentes de Esaú, os edomitas, que povoaram a região árida ao sul do mar Morto. Esaú herdou uma anti-bênção: a ele foi negado a fertilidade da terra e domínio sobre seu irmão (conforme vs. 28, 29).

*

27.40 te libertares, sacudirás o seu jugo da tua cerviz. Ver nota em 25:23. De vez em quando Edom pôde se livrar da dominação israelita (2Rs 8:20-22). Além disto, Herodes o Grande foi um descendente de Esaú.

* 27.45 providenciarei e te farei regressar. Jacó ficaria ausente durante vinte anos (31.38); Rebeca nunca mais viu seu filho (35.8, nota).

Por que hei de eu perder os meus dois filhos num só dia. Ambos seriam perdidos se Jacó fosse morto por Esaú, e Esaú por um vingador de sangue (9:6; Nm. 35:19-21).

*

27:46 Este verso de transição fornece uma conclusão a 26:34-27.46 (nota em 26.34, 35, nota) e uma introdução a 27:46-28.9.

Disse Rebeca. Assim como Sara tomou a iniciativa em proteger a Isaque (21.10), aqui Rebeca agiu em favor de Jacó.

filhas de Hete. Ver 26.34 e nota em 10.15.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
27.5-10 Quando Blusa de lã soube que Isaque estava preparando a bênção do Esaú, urdiu um plano para enganá-lo e fazer que benzera ao Jacó. Mesmo que Deus já lhe havia dito que Jacó ia ser o líder da família (25.23-26), Blusa de lã tomou o assunto em suas mãos. Recorreu a algo mau para conseguir o que Deus já lhe tinha prometido. Para Blusa de lã, o fim justificava os meios. Por boas que sejam nossas metas, não devemos tentar as conseguir fazendo o que está mau. Aprovaria Deus os métodos que você emprega para alcançar suas metas?

Jacó

Abraão, Isaque e Jacó estão entre os personagens mais sobressalentes do Antigo Testamento. É bom observar que sua relevância não se apóia em seu caráter, a não ser no caráter de Deus. Foram homens que ganharam o respeito apesar da inveja e até o temor de seus contemporâneos. Embora eram ricos e poderosos, foram egoístas, capazes de mentir e enganar. Não foram os heróis perfeitos que podíamos ter esperado. Eram como nós: tratavam de agradar a Deus, mas falhavam freqüentemente.

Jacó foi o terceiro elo no plano de Deus para começar uma nação a partir do Abraão. O plano deu resultado mais apesar de Jacó que devido ao Jacó. antes de que nascesse Jacó, Deus prometeu que seu plano se levaria a cabo por meio dele e não de seu irmão gêmeo Esaú. Mesmo que os métodos do Jacó não foram de tudo respeitáveis, devemos admirar sua habilidade, determinação e paciência. Quando estudamos sua vida, desde seu nascimento até sua morte, podemos ver a obra de Deus nele.

A vida do Jacó teve quatro etapas, cada uma delas marcada por um encontro pessoal com Deus. Na primeira etapa, viveu conforme a seu nome: "que toma pelo calcanhar, ou o que suplanta" (em sentido figurado, "que engana"). Tomou pelo calcanhar ao Esaú ao nascer, e pouco antes de fugir de sua casa agarrou também a primogenitura e a bênção de seu irmão. Em sua fuga, Deus lhe apareceu por primeira vez. Não só lhe confirmou sua bênção, mas também despertou nele um conhecimento pessoal de si mesmo. Na segunda etapa, Jacó experimentou a vida do lado oposto, ao ser vítima do engano do Labán. Mas observamos aqui uma mudança curiosa: o Jacó da primeira etapa simplesmente teria deixado ao Labán; enquanto que o Jacó da segunda etapa, logo depois de ter tomado a decisão de partir, esperou seis anos a que Deus lhe desse permissão. Na terceira etapa, Jacó voltou a agarrar-se. Esta vez, junto ao rio Jordão, agarrou-se de Deus e não o deixava ir. deu-se conta de que dependia do Deus que tinha contínuo benzendo-o. Sua relação com Deus se voltou essencial em sua vida e Deus lhe deu um novo nome: Israel, "que luta com Deus". Na última etapa da vida do Jacó, Deus foi o que o agarrou: Deus tomou firmemente ao Jacó. Quando José o convidou a transladar-se ao Egito, Jacó não deu um passo sem a aprovação do Senhor.

Lhe revelou Deus alguma vez? Procura encontrar-se com O ao estudar a Bíblia? Que diferença têm feito essas experiências em sua vida? É você como o jovem Jacó, que trata de obrigar a Deus a segui-lo ao deserto de seus próprios planos e enganos, ou como o Jacó que submeteu seus desejos e planos a Deus para aprovação antes de executá-los?

Pontos fortes e lucros:

-- Pai das doze tribos do Israel

-- Terceiro na linha abrahámica dos planos de Deus

-- Determinado, disposto a trabalhar por comprido tempo e arduamente para conseguir o que queria

-- Bom homem de negócios

Debilidades e enganos:

-- Quando se enfrentava a um conflito, confiava em seus próprios recursos e não pedia ajuda a Deus

-- Tendia a acumular riqueza para benefício próprio

Lições de sua vida:

-- A segurança não radica na acumulação de bens

-- Todas a intenções e ações humanas, para bem ou para mau, Deus as entretece no curso de seus planos

Dados gerais:

-- Onde: Canaán

-- Ocupação: Pastor, boiadeiro

-- Familiares: Pais: Isaque e Blusa de lã. Irmão: Esaú. Sogro: Labán. Algemas: Raquel e Leoa. Doze filhos e uma filha nomeados na Bíblia

Versículo chave:

"Hei aqui, eu estou contigo, e te guardarei por em qualquer lugar que for, e voltarei a te trazer para esta terra; porque não te deixarei até que tenha feito o que te hei dito" (Gn 28:15).

A história do Jacó se relata em Gênese 25-50. Também se menciona em Os 12:2-5; Mt 1:2; Mt 22:32; At 3:13; At 7:46; Rm 9:11-13; Rom 9:11,26; Hb 11:9, Hb 11:20-21.

27.11, 12 A forma em que reagimos ante um dilema moral freqüentemente revela nossos verdadeiros motivos. Freqüentemente, cuidamo-nos mais de não ser surpreendidos que de fazer o que é correto. Parece que ao Jacó não importava tanto o engano que implicava o plano de sua mãe como o que o surpreendessem enquanto o levava a cabo. Se lhe preocupar que o surpreendam, possivelmente seu plano não seja honesto. Permita que seu temor de ser surpreso seja uma advertência e o impulsione a fazer o correto. Jacó pagou um preço muito alto por levar a cabo seu desonesto plano.

27.11-13 Jacó vacilou quando escutou o enganoso plano de Blusa de lã. Embora o questionava não por honrado mas sim pelo temor de ser surpreso, seu protesto concedeu a Blusa de lã uma última oportunidade de repensar. Mas Blusa de lã estava tão encerrada em seus planos que não podia ver com claridade o que estava fazendo. O pecado a tinha apanhado e estava corrompendo seu caráter. Corrigir-se a gente mesmo em meio de uma má ação pode ser doloroso e molesto, mas também o pode liberar um do controle do pecado.

27:24 Apesar de que Jacó obteve a bênção que queria, pagou um preço muito alto por ter enganado a seu pai. Estas são algumas das conseqüências de suas ações: (1) nunca mais voltou a ver sua mãe; (2) seu irmão quis matá-lo; (3) seu próprio tio, Labán, engano-o; (4) sua família se dividiu por causa da rivalidade; (5) Esaú chegou a ser fundador de uma nação de inimigos; (6) viveu longe de sua família durante anos. Ironicamente, Jacó tivesse recebido de todos os modos a primogenitura e a bênção (25.23). Imagine quão diferente tivesse sido sua vida se ele e sua mãe tivessem permitido que Deus fizesse as coisas a seu modo, e em seu tempo!

27:33 Em tempos antigos a palavra de uma pessoa a comprometia (como um contrato escrito hoje em dia), especialmente quando havia juramento de por meio. Por isso a bênção do Isaque era irrevogável.

27.33-37 antes de que morrera o pai, este levava a cabo uma cerimônia de bênção em que oficialmente transpassava a primogenitura ao herdeiro. Apesar de que o primogênito tinha o direito à primogenitura, não era dela até que se pronunciasse essa bênção. antes de que se desse a bênção, o pai podia tirar-lhe ao filho maior e dá-la ao que mais a merecesse. Mas depois de pronunciada a bênção, a primogenitura já não se podia tirar. Por isso os pais esperavam até o último momento para dar essa bênção irrevogável. Mesmo que seu irmão maior lhe tinha vendido sua primogenitura anos atrás, Jacó necessitava a bênção para ratificá-lo.

27:41 Esaú se zangou tanto com o Jacó que por um momento esqueceu seu engano ao dar de presente sua primogenitura. A ira que produzem o ciúmes nos cega e nos impede de ver os benefícios que temos para que nos fixemos no que não temos.

27:41 Quando Esaú perdeu a valiosa bênção familiar, seu futuro trocou repentinamente. Reagiu com ira e decidiu matar ao Jacó. Quando a gente perde algo de grande valor, ou se outros conspiram contra um e obtêm seu objetivo, a primeira reação e a mais natural é a ira. Mas podemos controlar nossos sentimentos ao (1) reconhecer que é nossa reação, (2) orar por fortaleza, e (3) pedir que Deus nos ajude a ver as oportunidades que podem surgir até dessa circunstância triste.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
5. Profecias de Isaque (27: 1-46)

1. A Bênção de Jacó (27: 1-29)

1 E aconteceu que, quando Isaque já estava velho, e seus olhos se escureceram, de modo que ele não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho, e disse-lhe: Eis-me aqui . 2 E ele disse: Eis que agora estou velho, eu não sei o dia da minha morte. 3 Agora, pois, peço-te, as tuas armas, a tua aljava e teu arco, e sai ao campo, e me levar veado; 4 e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e trazê-lo para mim, para que eu coma; que a minha alma te abençoe, antes que morra.

5 E Rebeca escutou quando Isaque falou a Esaú, seu filho. E foi Esaú ao campo para apanhar caça e trazê-la. 6 Ora, Rebeca falou a Jacó, seu filho, dizendo: Eis que ouvi teu pai falar com Esaú, teu irmão, dizendo: 7 Traze-me caça, e me fazer salgados alimentos, para que eu coma, e te abençoe diante do Senhor, antes da minha morte. 8 Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz naquilo que eu te ordeno. 9 Vai ao rebanho, e traze-me de lá dois bons filhos de as cabras; e deles farei um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta: 10 . e tu levá-lo a teu pai, que ele pode comer, de modo que ele te abençoe, antes de sua morte 11 E disse Jacó a Rebeca, sua mãe, Eis que Esaú, meu irmão, é peludo, e eu sou um homem bom. 12 Porventura meu pai me sinto, e serei a seus olhos como enganador; assim trarei sobre mim uma maldição, e não uma bênção. 13 E sua mãe disse-lhe, sobre mim seja a tua maldição, meu filho; somente obedece à minha voz, e vai trazer- Mc 14:1 E ele foi, e tomou, e os trouxe a sua mãe; e sua mãe fez um alimento saboroso, como seu pai gostava. 15 E Rebeca tomou as vestes formosas de Esaú, seu mais velho filho, que estavam com ela em casa, e vestiu a Jacó, seu filho mais novo, Dt 16:1 , Gn 41:53-54 ; Gn 31:41 ; Gn 30:25 ; Gn 25:26 ), Isaque deve ter sido cerca de 137 anos de idade no momento. Ismael já tinha sido morto 14 anos, tendo morrido em 137. Isso provavelmente intensificou a preocupação de Isaque sobre o fim se aproxima. Ele queria confirmar direito de primogenitura de seu filho mais velho e favorito. Assim, ele instruiu Esaú para ir para fora e obter algum jogo e preparar uma refeição saborosa como o ambiente adequado para a bênção. Rebeca ouviu a conversa e propôs a Jacó que ele matar dois cabritos, e ela iria tentar prepará-los de tal forma que Isaque iria levá-los para a carne de veado. Jacó hesitou, apontando que Esaú era cabeludo e ele alisar. Ele temia que, em vez de uma bênção que ele recebe uma maldição. Mas Rebeca era até este também, vesti-lo com roupas de Esaú e cobrindo suas mãos e antebraços com cabras peludas. Quando Jacó entrou trimestres de seu pai, Isaque questionou-o por quatro acusações: quem ele era, como ele chegou a carne tão rapidamente, por isso que sua voz soava como Jacó em vez de Esaú, e, em seguida, uma pergunta final, aguçado, se ele estivesse realmente Esaú. Jacó respondeu com enganos repetidos: dizendo ser Esaú, alegando ter obedecido instruções de seu pai para trazer jogo, blasfemando, creditando o Senhor com o seu sucesso rápido, usando as peles de cabra para satisfazer os dedos em busca de seu pai, e insistindo no questionamento mais próximo que ele era de fato seu filho Esaú. Isaque estava finalmente satisfeito e comeu a carne. Em seguida, ele abençoou Jacó, dando-lhe abundância de coisas materiais, o domínio sobre outros povos e nações, a liderança sobre a família, e repassado parte do convênio promessa de que aquele que abençoou seria abençoado e quem o teria amaldiçoado ser amaldiçoado.

b. A bênção de Esaú (27: 30-40)

30 E sucedeu que, assim que Isaque tinha acabado de abençoar a Jacó, e Jacó foi saíra da presença de Isaque, seu pai, que Esaú, seu irmão veio, da sua caça. 31 E ele também fez salgados alimentos, e trouxe-o a seu pai; e ele disse a seu pai, que meu pai levanta-te e come da caça de seu filho, para que a tua alma me abençoe. 32 E Isaque, seu pai disse-lhe: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito, Esaú. 33 E Isaque estremecimento muito grande e disse: Quem é aquele que tem tomado veado, e trouxe-me, e eu comi de tudo, antes que tu viesses, e tê-lo abençoado? sim, e ele será abençoado. 34 Esaú, ao ouvir as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me, mesmo me também, meu pai. 35 E ele disse: Veio teu irmão com o engano, e tomou a tua bênção. 36 E ele disse, não é justamente chamado Jacó? porque me suplantou estas duas vezes: ele tirou meu direito de primogenitura; e eis que agora me tomou a minha bênção. E ele disse: Porventura não reservou uma bênção para mim? 37 E Isaque respondeu e disse a Esaú: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e com trigo e de mosto o tenho fortalecido: eo que farei então por ti, meu filho? 38 E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? abençoa-me, mesmo me também, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou. 39 E Isaque, seu pai respondeu, e disse-lhe:

Eis que, da gordura da terra será a tua habitação,

E do orvalho do alto céu;

40 E pela tua espada viverás, e tu lhe servir teu irmão;

E ela deve vir a passar, se tu se soltar,

Que tu abalar seu jugo do teu pescoço.

Jacó escapou por pouco da presença de seu pai antes de Esaú voltou da perseguição. Esaú apressou sua preparação do jogo e levou-a para seu pai. Isaque novamente questionado sobre a identidade do visitante. E quando a voz familiar de Esaú revelado a Isaque que era realmente seu filho mais velho, Isaque tremia muito e pediu que seu visitante antes tinha sido, a quem ele havia abençoado, e a respeito de quem ele agora declarada, sim, e ele será abençoado . Isaque tinha sido aparentemente meditar sobre os acontecimentos que acabara de acontecer e talvez tinha sentido uma sensação de aprovação divina, mesmo antes de saber realmente o que tinha acontecido. Ou, talvez, no clarão de entender o que tinha acontecido, ele também foi intuitivamente a certeza de que Deus havia vencido sua própria intenção e cumpri o que Ele tinha o propósito o tempo todo. Esaú estava sobrecarregado com a decepção, mas ele não encontrou nenhuma maneira de mudar o que ele já havia feito nem de convencer seu pai a mudar a sua bênção "ainda que o buscou diligentemente com lágrimas" (Heb. 0:17 ). É digno de nota que parece Esaú estava mais preocupado com a bênção de seu pai que ele estava com o direito de primogenitura. A bênção, no entanto, foi condicionada à primogenitura e este último era necessário para o primeiro. Da mesma forma, muitos desde Esaú ter procurado em vão as bênçãos de Deus, na ausência de um direito de nascença espiritual. Ele perguntou se alguma coisa não tinha sido reservado o que poderia ser dado a ele.Isaque respondeu que ele tinha dado tudo para Jacó. Mas, como Esaú chorou, Isaque procurou consolá-lo com o que era mal uma bênção ainda não uma maldição: dando-lhe as riquezas da terra, uma vida vivida pela espada, e da promessa de trégua temporária do controle de seu irmão (conforme 2Rs 8:20 ).

c. A carga da Rebekah (27: 41-46)

41 E Esaú odiou a Jacó por causa da bênção com que seu pai o abençoou: e Esaú disse no seu coração: Os dias de luto por meu pai estão à mão; então hei de matar Jacó, meu irmão. 42 E as palavras de Esaú, seu filho mais velho foram denunciadas a Rebeca; e ela mandou chamar Jacó, seu filho menor, e disse-lhe: Eis que o teu irmão Esaú, como tocar-te, assim o confortar-se, tencionando matar-te. 43 Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz; e levanta-te, refugia-te a Labão meu irmão, em Harã, 44 e mora com ele alguns dias, até que passe o furor de teu irmão; 45 até que a ira de teu irmão se desvie de ti, e ele se esqueça do que tu fizeste-lhe: então Vou mandar trazer-te de lá; por que eu deveria ser privados de vós ambos num só dia?

46 E disse Rebeca a Isaque, estou cansado da minha vida por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, tais como estas, dentre as filhas da terra, o que é bom é a minha vida me fazer?

Mesmo na presença de seu pai, Esaú tinha cobrado que seu irmão estava nome justamente, por duas vezes ele tinha "suplantou-lo", tendo tanto o seu direito de primogenitura e sua bênção. Esaú é claro falhou a confessar sua própria indiferença para com a primogenitura que fez o sucesso de Jacó possível, e seu próprio engano na tentativa de contornar esse arranjo anterior através da bênção. Mas, em particular a sua ira não conhecia limites. Seu verdadeiro caráter foi agora revelado. Ele iria matar Jacó, tão logo Isaque morreu. A notícia de sua intenção de alguma forma chegou a Rebekah, que compartilhou-o agora com Jacó. Rapidamente, ela decidiu que deve ser feito. Ela queixou-se a Isaque sobre esposas hititas de Esaú, um ponto sensível com Isaque também, e disse que se Jacó deve ter uma esposa sua própria vida não valeria a pena viver. Desenvoltura de Rebeca é incrível. Ela certamente sabia como gerenciar seu marido sem que ele soubesse que estava sendo gerenciado!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
  1. Isaque, o abençoador (Gn 27)

É triste dizer que esse capítulo, no que diz respeito ao aspecto espiritu-al, descreve toda a família de forma ruim. Em 25:28, vimos a divisão da casa, e agora veremos os resultados pecaminosos dessa divisão carnal.

  1. O pai decadente

Nesse ponto, Isaque tinha cerca de 137 anos, contudo agia como se fos-se morrer logo. Na verdade, ele viveu 180 anos (35:28). A impaciência dele em abençoar Esaú sugere que seguia seus planos carnais, não a vontade de Deus. Ele esquecera a palavra de 25:23, ou tentava mudar os planos de Deus? Observe como agora ele de-pende de seus sentidos (tato, paladar, olfato). Note também que alimentar o corpo tem prioridade a fazer a vonta-de de Deus. Isaque, certa vez, deita-ra-se no altar e desejara morrer pelo Senhor. Que mudança!

  1. A mãe duvidosa

Deus contou a Rebeca que Jacó re-cebería a bênção de Deus, contudo ela planejou e tramou o recebimen-to da herança a fim de certificar-se de que Esaú seria deixado de lado. Ela, em vez de ir a Deus em oração como fizera anos antes, confiou em seus próprios planos, prática que caracterizaria Jacó em anos poste-riores. Rebeca pagou caro por seu pecado: ela nunca mais viu seu fi-lho (veja vv. 43-45). Esaú agiu deliberadamente para magoá-la, e o mau exemplo que deu a Jacó custou a ele vinte anos de provações.

  1. O filho enganador

Gertamente, Jacó conhecia os pla-nos de Deus para sua vida, contu-do ele ouviu sua mãe, em vez de Deus. Como os dois apressaram-se para finalizar o plano! "Aquele que crer não foge" (Is 28:16). Rebeca era uma boa cozinheira para conseguir fazer com que carne de bode tives-se sabor de carne de caça. Jacó é o retrato perfeito do hipócrita: sua voz e mãos não concordam (o que ele diz é diferente do que faz), e ele engana os outros. Apenas no ver-sículo 19, Jacó conta três mentiras para o pai: "Sou Esaú" (ele era Jacó); "Fiz" (a mãe fizera tudo); "come da minha caça" (era carne de bode). E, no versículo 27, o beijo que deu no pai era igualmente enganador. Jacó pagou por esse pecado? Sim, muitas vezes. Labão enganou-o em relação a suas esposas e, continuamente, mudava seu salário. Em acréscimo a isso, um dia, os próprios filhos de Jacó matariam um cabrito (37:
31) e poriam seu sangue no casaco de José para enganar o pai. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Nu 32:23).

  1. O irmão desesperado

He 12:17 indica que Esaú pro-curou bênção com lágrimas, con-tudo não encontrou lugar para ar-rependimento verdadeiro por seus pecados. Remorso, sim, mas não arrependimento sincero. Ele arre-pendia-se pelo que perdera, mas não pelo que fizera. No versícu-lo 33, Isaque estremeceu quando percebeu que Deus rejeitara seus planos. As lágrimas de Esaú não podiam mudar a mente de Isaque ou a bênção. Esaú vingou-se ao planejar matar o irmão e, delibera- damente, magoou os pais ao incitar problemas por meio de seu casa-mento com mulheres pagãs. A gra-ça de Deus não falhara, mas Esaú abandonou a graça de Deus.

O pecado em família sempre traz sofrimento e mal-entendido. Se Isaque e Rebeca não "tomassem par-tido" em relação a seus dois filhos; se continuassem a orar a respeito dos assuntos como faziam no início do casamento; se eles permitissem que Deus fizesse as coisas da sua maneira, os acontecimentos teriam sido diferentes. Da forma como as coisas foram feitas, todos eles so-freram por causa da incredulidade e da desobediência. Nunca estamos velhos demais para ser tentados — ou para fracassar!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
27.1 Isaque contava já com cento e trinta e sete anos de idade e deve ter admitido que a morte lhe estava próxima, embora, na realidade, tivesse vivido até os cento e oitenta anos (35.28).
27.13 Parece que Rebeca depositava tanta confiança na palavra de promessa (25,23) que nem temia a, eventualidade da maldição, nem admitia como ação repreensível, o emprego do engano com propósito de desviar para Jacó a bênção de Isaque. Impulsionada por sua parcialidade para com Jacó, ela não descansara na providência divina.
27.16 Não se trata aqui de espécie européia de cabrito, cuja pele não seria propícia para consumar-se o engano. Mais propriamente, tratava-se do camelo-mirim que existia no Oriente e cuja pele negra, semelhante à seda, chegara a ser usada mesmo pelos romanos como substituição ao cabelo humano.
27.27 O direito de primogenitura que Esaú tinha vendido a Jacó consistia no que era pertinente ao filho mais velho, isto é, na herança paterna de porção dupla, na situação mais elevada na hierarquia social a que o pai pertencia como principal da família ou do clã, e como membro destacado da comunidade. A bênção se distingue da primogenitura por ser mais espiritual. Era a invocação paterna do favor divino sobre o filho. Neste caso, a súplica de Isaque no sentido de que Jacó recebesse a promessa que Deus fizera mediante Abraão e o próprio Isaque, de que seria uma bênção e portador de bênçãos para o mundo, era algo de caráter espiritual, para o que, Esaú jamais estaria capacitado, e, mesmo Jacó, teria de passar pela disciplina especial de Deus.

27.28 Nesta parte do mundo, onde são escassas as chuvas, o orvalho é de extrema importância para propiciar o crescimento da vegetação e a fertilidade da terra, sendo, por conseqüência, objeto de muitas referências a ele como se fosse uma prova de bênção (cf. Dt 23:13-5, Dn 14:5 e Zc 8:12).

27.29 Observam-se os três principais elementos constantes da promessa de Deus a Abraão (12.2, 3; 15.18 e 17.2, 8);
1) A posse da terra;
2) O desfrute pleno dos produtos da terra e uma posteridade numerosa capaz de exercer hegemonia sobre outras nações; e, finalmente; Tornar-se uma bênção com relação a outras nações. Todos estes elementos se encontram na bênção proferida por Isaque. O último elemento referido não está bem distinto.
27.35 A bênção era uma maneira pela qual se expressava a última vontade, considerada de obrigação permanente, embora apenas proferida oralmente, Encontram-se nos tabletes de Nuzi, da época contemporânea, indícios do caráter obrigatório das bênçãos orais.

• N. Hom. 27.41 Este capítulo ensina claramente que:
1) Não é da vontade de Deus que façamos o mal, esperando que disso advenha o bem (Rm 6:1, Rm 6:2);
2) Esteja-se certo de que o pecado acha o pecador (Nu 32:23), pois todos os envolvidos que pecaram sofreram amargamente;
3) Andemos na luz como ele na luz está (1Jo 1:7);
4) O Senhor reina (Is 40:25-23).

27.43 Dotada sempre de surpreendentes recursos e com determinação de ânimo, Rebeca arquitetou um plano para salvar a vida de Jacó, em face da ira mortal evidente em Esaú. Ela conseguiu convencer a Jacó de que um curto exílio em Harã seria suficiente para amainar a ódio de Esaú. Conseguiu, também, convencer a Isaque; lembrando-lhe que de Harã viera sua esposa e de quão grandes tristezas lhes tinham acarretado as mulheres de Esaú (46). Dificilmente poderia ocorrer a Rebeca a dura realidade de que aquela seria a última vez que ia ver seu filho predileto.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
c) A perda do direito de primogenitura

(27:1-45)

Esaú já havia aberto mão do direito de filho mais velho na herança do seu pai (25:29-34); agora, em uma das narrativas mais vívidas de Gênesis, ele também abre mão da bênção testamentária do seu pai. A primeira perda havia sido em grande parte por sua própria culpa (v. 36), como ele mesmo expressa num trocadilho amargo e triste acerca do nome do seu irmão (v. o comentário de 25.26). E uma história que mostra o comportamento e as motivações humanas no seu pior nível: favorecimento, engano, ingenuidade tola e índole vingativa e homicida. Mesmo assim, vemos por trás de todas as palavras e atos a mão soberana de Deus, cujos planos não seriam frustrados, nem mesmo colocados em risco. Há um aspecto legal no pano de fundo da história no fato de que as orientações de um moribundo tinham força de lei na cultura daqueles dias (conforme J. A. Thompson, op. cit.); e Isaque pensou que estava morrendo (v. 2), embora tenha vivido ainda por muitos anos. Além disso, a palavra falada tinha validade e continuidade que não são comuns no nosso mundo ocidental; nem bênçãos nem maldições podiam ser anuladas ou revogadas. Isaque reconheceu esse fato (v. 33), embora isso fosse contrário à sua inclinação do momento. Ele tinha um amor por Esaú comparável ao de Abraão por Ismael; mas, em ambos os casos, Deus foi soberano, mostrando a sua escolha e propósito supremos.
A trapaça de Jacó foi talvez menos culpável do que a de sua mãe, mas ele acrescentou uma mentira direta (v. 19) com a quase blasfêmia do v. 20 (conforme NTLH: “o Senhor, seu Deus, me ajudou”). Pode ser observado que, embora a bênção estivesse garantida para os seus descendentes, tanto ele quanto Rebeca mereceram o seu próprio castigo, em um exílio que não durou o breve algum tempo (lit. “alguns dias”, v. 44) que Rebeca esperava, mas muitos e longos anos — mãe e filho nunca mais se encontraram.

Para os descendentes de Jacó, a bênção seria fertilidade da terra e domínio político (v. 28,29). Uma promessa semelhante não podia ser pronunciada sobre Esaú, que herdaria a região montanhosa, pedregosa e infértil de Edom (v. 39). (Há aspectos ambíguos no v. 39, mas o significado deve ser que Esaú seria privado de “riquezas” (NIV; terras férteis, NVI) e do orvalho; assim dizem as traduções modernas em contraste com a VA. Mas exatamente a hostilidade do ambiente em que viveria faria de Esaú um lutador, que nunca aceitaria facilmente nem por muito tempo o domínio israelita (v. 40).

Rebeca tinha medo de perder os dois filhos (v. 45): o assassinato de Jacó, se ocorresse, exigiria vingança e castigo, e, assim, Esaú também estaria perdido para ela.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 17

C. Jacó. 27:1 - 36:43.

Gênesis 27


1) Jacó e Esaú. Gn 27:1-46.

1-17. Tendo-se envelhecido Isaque .. . chamou a Esaú. É difícil imaginar todo o sofrimento, agonia e cruel desapontamento envolvidos nesta narrativa pitoresca. O velho patriarca, cego e trôpego, fez planos de transmitir as sagradas bênçãos ao seu filho primogênito. Mas a astuciosa Rebeca, que ouviu as instruções dadas a Esaú, imediatamente resolveu subverter e frustrar seus planos. Jacó, seu filho predileto, já tinha o direito de primogenitura; ela determinou que ele também receberia a bênção oral, dos lábios do representante do Senhor, para que tudo ficasse em ordem com a herança divina. Ela não podia arriscar-se esperando que Deus realizasse Seus planos à Sua maneira. Por isso apelou para a mais desprezível mentira a fim de assegurar-se da bênção para o seu filho mais moço.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
IV. AS HISTÓRIAS DE JACÓ E ESAÚ (Gn 27:1-37.1)

a) Jacó na casa paterna (Gn 27:1-46)

1. JACÓ CONSEGUE A BÊNÇÃO DE SEU PAI POR MEIO DE ENGANO (27:1-29). Isaque envelheceu (1). Comparando-se Gn 25:26 com Gn 26:34, parece que então Isaque já tinha mais de cem anos de idade, mas ele viveu até os 180 anos (ver Gn 35:28). Isaque deve ter pensado que estava prestes a morrer (4,41) mas parece ter-se recuperado. Para que minha alma te abençoe (4). A despeito da profecia (Gn 25:23), parece que Isaque estava determinado a dar a bênção a Esaú. Diante da face do Senhor (7). Essas palavras, proferidas por Rebeca, eram cheias de significado para Jacó, dotado de mente religiosa, e sua adição, por sua habilidosa mãe, não deixaram de ter seu desígnio. Emprestaram uma solenidade a mais. Vestidos de gala (15). Provavelmente aqui é indicada uma veste oficial como a que seria usada pelo primogênito de uma família nas ocasiões festivas ou solenes. Porque o Senhor teu Deus a mandou ao meu encontro (20). O enganoso plano de Jacó não foi habilidoso bastante. Não era costume de Esaú apelar para frases pias daquela espécie, e Isaque, que conhecia o caráter geral de Esaú, ficou incerto e preocupado em sua mente (21,22). Sirvam-te povos (29). A essência da bênção da primogenitura consiste justamente nesse domínio.

>Gn 27:30

2. ENTREVISTA DE ESAÚ COM ISAQUE (Gn 27:30-40). Abençoei-o: também será bendito (33). A bênção patriarcal era irrevogável. Essa é a significação de He 12:17: "não achou lugar de arrependimento". Por mais que o tentasse, Esaú não podia conseguir uma mudança na atitude da mente de seu pai. Isaque percebeu que, a despeito de seus esforços para torcê-la, a vontade de Jeová tinha sido feita, e que a bênção certamente deveria permanecer sobre Jacó. Me enganou (36). Mais apropriadamente "conseguiu primeiro": ver 25.26n. Quando te libertares (40). A despeito dessa frase hebraica incerta, tem havido dúvidas, mas aqui está razoavelmente bem traduzida. Haveria de haver ocasiões quando Edom se livraria temporariamente do jugo do domínio de Israel.

>Gn 27:41

3. REBECA CONSEGUE QUE JACÓ ESCAPE DE ESAÚ (Gn 27:41-46). Desfilhada também de vós ambos (45). Observe-se o interesse próprio de Rebeca. Ela deixa subentendido que, se Esaú viesse a matar Jacó, ele seria banido da casa, e ela acabaria perdendo ambos os filhos. Por causa das filhas de Hete (46). O plano de Rebeca era remover Jacó para fora do alcance de Esaú. Ela não podia mandar Jacó embora sem consultar Isaque. Mas, quando ela falou com o cabeça da família, apresentou uma razão bem diferente da verdadeira para a partida de Jacó.


Dicionário

Cabritos

masc. pl. de cabrito

ca·bri·to
nome masculino

1. Cria de cabra.

2. Pele deste animal.

3. Carne desse animal, usada na alimentação.

4. [Informal] Indivíduo de pele muito morena ou mulata.

5. [Brasil] Qualificativo dado às crianças.


Cobrir

verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.
Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
[Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
[Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.

Lisura

Boa fé, sinceridade.

Lisura Parte sem pêlos (Gn 27:16).

lisura s. f. 1. Qualidade de liso. 2. Macieza, suavidade. 3. Planura. 4. Lhaneza. 5. Franqueza, sinceridade. 6. Gír. Falta de dinheiro.

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Peles

2ª pess. sing. pres. conj. de pelar
fem. pl. de pele

pe·lar -
(pele ou pêlo + -ar)
verbo transitivo

1. Tirar a pele, o pêlo ou a casca de.

2. [Marnotagem] Passar de mão em mão o torrão, para as motas.

verbo pronominal

3. Ficar sem pele ou pêlo.

4. Gostar muito.


pe·le
nome feminino

1. Membrana que forma a superfície externa do corpo dos animais.

2. Epiderme.

3. Couro.

4. Película ou casca de certos frutos, de certos vegetais.

5. Parte coriácea que se encontra nas carnes comestíveis.

6. O couro de um animal separado do corpo.

7. Odre.

8. Figurado O indivíduo.


cortar na pele de uma pessoa
Dizer mal dela.

despir a pele
Rejuvenescer; regenerar-se.

mudar a pele
O mesmo que despir a pele.

não caber na pele
Ser muito gordo.

Figurado Envaidecer-se.

pele de galinha
[Informal] Pele arrepiada, geralmente pelo frio ou por medo.

ser da pele de Judas
[Informal] O mesmo que ser da pele do diabo.

ser da pele do diabo
[Informal] Ser travesso, ruim, traquinas; ser da raça do diabo.

[Informal] Ter mau génio; ser da raça do diabo.


2ª pess. sing. pres. conj. de pelar
fem. pl. de pele

pe·lar -
(pele ou pêlo + -ar)
verbo transitivo

1. Tirar a pele, o pêlo ou a casca de.

2. [Marnotagem] Passar de mão em mão o torrão, para as motas.

verbo pronominal

3. Ficar sem pele ou pêlo.

4. Gostar muito.


pe·le
nome feminino

1. Membrana que forma a superfície externa do corpo dos animais.

2. Epiderme.

3. Couro.

4. Película ou casca de certos frutos, de certos vegetais.

5. Parte coriácea que se encontra nas carnes comestíveis.

6. O couro de um animal separado do corpo.

7. Odre.

8. Figurado O indivíduo.


cortar na pele de uma pessoa
Dizer mal dela.

despir a pele
Rejuvenescer; regenerar-se.

mudar a pele
O mesmo que despir a pele.

não caber na pele
Ser muito gordo.

Figurado Envaidecer-se.

pele de galinha
[Informal] Pele arrepiada, geralmente pelo frio ou por medo.

ser da pele de Judas
[Informal] O mesmo que ser da pele do diabo.

ser da pele do diabo
[Informal] Ser travesso, ruim, traquinas; ser da raça do diabo.

[Informal] Ter mau génio; ser da raça do diabo.


Pescoço

substantivo masculino Parte do corpo que liga a cabeça ao tronco.
Colo; garganta; cachaço.
Por Extensão Gargalo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
עוֹר גְּדִי עֵז לָבַשׁ יָד חֶלקָה צַוָּאר
Gênesis 27: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Com a peleH5785 עוֹרH5785 dos cabritosH1423 גְּדִיH1423 H5795 עֵזH5795 cobriu-lheH3847 לָבַשׁH3847 H8689 as mãosH3027 יָדH3027 e a lisuraH2513 חֶלקָהH2513 do pescoçoH6677 צַוָּארH6677.
Gênesis 27: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1929 a.C.
H1423
gᵉdîy
גְּדִי
()
H2513
chelqâh
חֶלְקָה
porção, parcela
(the smooth part)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3847
lâbash
לָבַשׁ
vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
(and clothed them)
Verbo
H5785
ʻôwr
עֹור
pele, couro
(of skins)
Substantivo
H5795
ʻêz
עֵז
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6677
tsavvâʼr
צַוָּאר
pescoço, nuca
(of his neck)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


גְּדִי


(H1423)
gᵉdîy (ghed-ee')

01423 גדי g ediŷ

procedente do mesmo que 1415; DITAT - 314b; n m

  1. cabrito, filhote de cabrito

חֶלְקָה


(H2513)
chelqâh (khel-kaw')

02513 חלקה chelqah

procedente de 2506; DITAT - 670c; n f

  1. porção, parcela
    1. referindo-se à terra
  2. parte lisa, lisura, lisonja
    1. lisura, parte lisa
    2. lugares escorregadios
    3. lisura, lisonja

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

לָבַשׁ


(H3847)
lâbash (law-bash')

03847 לבש labash ou לבשׂ labesh

uma raiz primitiva; DITAT - 1075; v

  1. vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
    1. (Qal)
      1. vestir, estar vestido, usar
      2. vestir, estar vestido com (fig.)
    2. (Pual) estar completamente vestido
    3. (Hifil) vestir, ornar com, trajar

עֹור


(H5785)
ʻôwr (ore)

05785 עור ̀owr

procedente de 5783; DITAT - 1589a; n m

  1. pele, couro
    1. pele (de homens)
    2. couro (de animais)

עֵז


(H5795)
ʻêz (aze)

05795 עז ̀ez

procedente de 5810; DITAT - 1654a; n f

  1. cabra, cabrita, bode, cabrito

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צַוָּאר


(H6677)
tsavvâʼr (tsav-vawr')

06677 צואר tsavva’r ou צור tsavvar (Ne 3:5) ou צורן tsavvaron (Ct 4:9) ou (fem.) צוארה tsavva’rah (Mq 2:3)

forma intensiva procedente de 6696 no sentido de ligar; DITAT - 1897a; n. m.

  1. pescoço, nuca
    1. pescoço, nuca (referindo-se ao homem)
    2. pescoço (referindo-se aos animais)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo