Enciclopédia de Gênesis 28:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 28: 19

Versão Versículo
ARA E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel.
ARC E chamou o nome daquele lugar Betel: o nome porém daquela cidade dantes era Luz.
TB Chamou àquele lugar Betel; porém o nome da cidade antes era Luz.
HSB וַיִּקְרָ֛א אֶת־ שֵֽׁם־ הַמָּק֥וֹם הַה֖וּא בֵּֽית־ אֵ֑ל וְאוּלָ֛ם ל֥וּז שֵׁם־ הָעִ֖יר לָרִאשֹׁנָֽה׃
BKJ E ele chamou o nome daquele lugar Betel; mas no começo o nome daquela cidade era chamado de Luz.
LTT E chamou o nome daquele lugar Betel ‹Casa de Deus›; o nome porém daquela cidade antes era Luz.
BJ2 A este lugar deu o nome de Betel, mas anteriormente a cidade se chamava Luza.
VULG Appellavitque nomen urbis Bethel, quæ prius Luza vocabatur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 28:19

Gênesis 12:8 E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
Gênesis 35:1 Depois, disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão.
Gênesis 48:3 E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou,
Juízes 1:22 E subiu também a casa de José a Betel, e foi o Senhor com eles.
I Reis 12:29 E pôs um em Betel e colocou o outro em Dã.
Oséias 4:15 Se tu, ó Israel, queres corromper-te, não se faça culpado Judá; não venhais a Gilgal, e não subais a Bete-Áven, e não jureis, dizendo: Vive o Senhor.
Oséias 12:4 Como príncipe, lutou com o anjo e prevaleceu; chorou e lhe suplicou; em Betel o achou, e ali falou conosco;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BETEL

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.933, Longitude:35.217)
Atualmente: ISRAEL
Lugar em que Jacó teve uma visão Gn28:1-22. Jeroboão construiu um ídolo 1 Rs12:28-32. Por causa deste pecado, Deus ordena a destruição de Betel 1 Rs 13 1:2 Rs 23:15-17 e Am 3:14-15.

Após enganar seu irmão, Jacó fugiu de Bersebá e dirigiu-se a Harã. Durante a jornada, Deus se-lhe revelou em sonho, reafirmando o pacto que havia firmado com Abraão e Isaque. Gênesis 28:10-22. Jacó viveu em Harã, trabalhou para Labão e casou-se com Leia e Raquel. Gênesis 29:15-30. Após um tenso reencontro com Esaú, retornou para Betel. Gênesis 35:1.
Mapa Bíblico de BETEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
5. A Incumbência de Achar uma Esposa (28:1-9)

A crítica feita por Rebeca acerca das esposas de Esaú convenceu Isaque (1) de que não deveria mais haver noras pagãs. Ao mesmo tempo, ele não percebeu que Rebeca estava tendo sucesso em encobrir um esquema para afastar Jacó da presença de Esaú.

O velho pai chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe que voltasse à pátria dos seus ancestrais para achar uma mulher (2) como esposa. Desta vez, por escolha e não por ignorância, Isaque concedeu a Jacó outra bênção que o Deus Todo-poderoso (3) lhe daria, prometendo uma posteridade numerosa. As promessas do concerto feitas a Abraão de semente e terra (4) foram essencialmente repetidas. Agora, franca e incon-testavelmente, Jacó era o portador do concerto para a nova geração. Sua partida do círculo familiar foi justificada à vista de todos.

Vendo, pois, Esaú (6) que a nova condição de Jacó estava ligada à sua disposição em tomar uma esposa dentre os parentes em Padã-Arã (5), novas idéias lhe surgiram. Talvez ele conseguisse recuperar a estima dos pais se tomasse uma esposa dentre paren-tes próximos. Mas ele não estava interessado em quem estava em terras distantes; pre-sumiu que as filhas de Ismael serviriam. Não se deu conta de que, se assim fosse, Jacó teria sido enviado a Ismael. O silêncio no versículo 9 após o relato do ato de Esaú fala com eloqüência.

O papel de Rebeca na vida de Isaque começou em alto nível, mas deteriorou até chegar às profundezas do engano e do medo. Quando Rebeca aparece nas páginas da Bíblia ela brilha como modelo de pureza (24.16), hospitalidade (24.18), boa vontade em trabalhar sem pensar em recompensa (24.19,20), capacidade de tomar decisões segundo a vontade manifesta de Deus (24.58). Foi corajosa ao trilhar caminhos não percorridos dando-se a um noivo desconhecido (24,67) e hábil em consolar um homem solitário (24.67). Demonstrou pronta disposição em buscar a ajuda de Deus e aceitar sua palavra (25.22,23).
Conforme os filhos cresciam, Rebeca foi mudando. Reagiu à preferência de Isaque por Esaú concentrando seu afeto em Jacó (25.28). Na hora da dificuldade, quando ouviu os planos de Isaque abençoar Esaú, ela caiu moralmente aos pedaços. Toda sua desenvoltura, a capacidade de tomar decisões rápidas e planejar um curso de ação, foi deformada pelo medo — medo de que o seu filho preferido não fosse devidamente reconhecido. Entregou-se aos dispositivos do engano (27:6-17) e aos estratagemas inteligentes perfeitamente camu-flados por professa preocupação em uma companheira adequada para Jacó (27.46), mas na realidade motivado por interesses egoístas: "Por que seria eu desfilhada?" (27,45) Planejava chamar Jacó de volta para casa (27.45), mas a visão que teve do filho favorito indo embora foi a última imagem dele. Seus últimos dias devem ter sido vazios e tristes.
A vida de Isaque foi poupada, e em 35.28,29 está registrada sua morte com a idade madura de 180 anos. Mas com a partida de Jacó para Padã-Arã, Isaque também saiu da cena dos procedimentos ativos de Deus com os portadores do concerto patriarcal.

Embora de temperamento diferente em relação a Abraão, seu pai, ou a Jacó, seu filho, Isaque foi um homem que Deus usou a seu modo. Nascido como filho da promessa, Isaque poderia ter sido arrogante. Mas toda vez que ele aparece na história do andar de Abraão com Deus ele é retratado como submisso (22.6,9), possuidor de uma confiança juvenil no pai e em Deus (22.7,8). Ele não interferiu nos esforços de Abraão obter uma esposa para ele. Este episódio descreve que ele era meditativo (24,63) e capaz de amor tenro por sua finada mãe e por sua noiva (24.67). Ele sabia orar (25.21; 26.25).

SEÇÃO V

JACÓ, O HOMEM QUE DEUS REFEZ

Gênesis 28:10-35.29

Jacó andou sozinho em um mundo estranho. Deixou para trás um pai envelhecido, que não percebeu que seu favoritismo por Esaú poderia tê-lo levado a contrariar a vontade de Deus, conforme foi revelada a Rebeca (25.23). Deixou para trás um irmão amargurado e enraivecido que, não tendo senso dos verdadeiros valores, só pensava em ter sido roubado pelo esperto Jacó. Deixou para trás uma mãe perturbada que, sabendo algo da vontade de Deus para Jacó, complicou o propósito divino por meio de subterfúgio mal planejado.

Mas Jacó não ficou sozinho por muito tempo; Deus o encontrou, e uma moça também o encontrou. Afligiram-lhe o coração um arranjo matrimonial contrário ao seu gosto e um sogro não muito confiável. Não obstante, Deus o conduziu por uma experiência nova e transformadora, uma reconciliação com o irmão, em padrões de luz e sombra que lentamente fortaleceram e amadureceram seu caráter diante de Deus.

A. CONFRONTADO POR DEUS, 28:10-22

As principais visitações de Deus a Jacó foram dramáticas e perturbadoras. O incidente em Betel não foi exceção; ele não esperava o que aconteceu naquela noite, nem jamais ia esquecer o significado do que lhe ocorrera. Antes desse episódio, pare-ce que Jacó nunca teve muita consideração pela vontade de Deus para ele. Depois dessa experiência, sua vida foi dominada por um interesse profundo pela vontade divina.

  • Um Travesseiro Duro (28.10,11)
  • A viagem para Harã (10; ver Mapa

    1) superava 480 quilômetros e a distância a um lugar (11) era de cerca de 110 quilômetros de Berseba. Visto que a noite já caíra e ele estava cansado, Jacó fez uma cama rudimentar no chão, reunindo algumas pedras (11) para fazer a vez de cabeceira (mera ashotaw; lit., "apoio para a cabeça"). A história não dá indicação de que Jacó esperava ou buscava uma experiência espiritual incomum.

  • A Visita Surpresa (28:12-15)
  • O sonho veio sem induzimento humano e seu conteúdo foi dado pelo SENHOR (13), que o dominou. A escada (12) era ligação visual entre o terrestre e o divino. Os anjos de Deus eram os mensageiros, a linha de comunicação entre o homem e Deus. Não havia imagem de Deus no sonho, apenas a consciência de uma relação soberana de Deus que está em cima (13) de tudo. O elemento surpresa é enfatizado por uma visão em três partes na descrição do sonho (12,13).

    Nas visitações de Deus ao homem no período do concerto, é comum haver uma decla-ração introdutória que identifica aquele que fala primeiro. Neste caso, o Orador deixou claro que Ele era o mesmo que havia visitado o avô de Jacó, Abraão, e seu pai, Isaque. Aqui não está envolvido o politeísmo. Em cada exemplo, o mesmo Deus era o Comunicador do concerto.
    O teor das promessas de Deus permaneceu o mesmo. A terra (13) em que Jacó estava deitado era um presente de Deus. Não apenas para ele, mas para sua semente (14), que se multiplicaria como o pó da terra, sem poder ser contada, e como a agulha da bússola que se move a todas as direções do mundo. Isto acarretaria interação com outras nações e, como se deu com Abraão (12.3), era da vontade de Deus que essas interações fossem benditas, ou seja, contribuíssem para o bem-estar e esclarecimento espiritual.

    Muitas das promessas tinham significação mais pessoal. Como Isaque (26.24), Jacó deveria conhecer a presença íntima do Senhor, mas um novo padrão também foi estabe-lecido. Jacó estava saindo, mais voltaria — seqüência que seria repetida muitas vezes na história dos seus descendentes. A estabilidade da presença de Deus estava ligada com sua fidelidade em pôr em prática seus propósitos nos assuntos dos homens.

  • A Resposta de Jacó (28:16-22)
  • O sonho e a mensagem acordaram Jacó, deixando-o plenamente desperto e ciente de ter tido um encontro com Deus, para o qual não estava nem um pouco preparado. O medo tomou conta do seu coração. Para ele, o lugar era terrível (17), ou seja, dava medo. Nitidamente apreendeu o sobrenatural, mas, ao mesmo tempo, não perdeu a razão. Es-tava totalmente consciente de que algo muito incomum havia acontecido e que envolvia Deus. Os termos para esta experiência foram Casa de Deus (Betel) e porta dos céus.

    Jacó respondeu com três ações significativas. A primeira foi de natureza ritualista. Para comemorar a ocasião, a pedra (18) foi posta em pé e ungida com azeite. Fez isto não porque era homem primitivo que acreditava que as pedras tinham espírito, mas pelo fato de estar convencido da integridade do seu encontro com Deus e desejoso de testemunhar dessa fé. O segundo ato foi renomear o lugar para colocar o nome em concordância com a nova experiência. Para Jacó, Luz (19) não dizia nada, mas Betel nunca perderia sua significação. O terceiro ato foi um compromisso selado com um voto (20). Pelo motivo de a primeira palavra que Jacó proferiu ter sido condicional: Se Deus for comigo, há quem o retrate estar em árdua barganha com o Todo-poderoso, muito semelhante com suas negociações com Esan.1Mas o contexto descreve Jacó como homem que foi quebrantado por Deus. Ele estava pronto a nivelar as promessas imere-cidas com uma declaração voluntária de lealdade a Deus. Ao aceitar que a auto-revela-ção de Deus foi genuína e em reconhecimento de sua soberania, Jacó estava disposto a dar o dízimo (22) para Deus.'

    Em 28:10-22, descobrimos o "Encontro Inesperado com Deus".

    1) 0 pano de fundo da história, 27:1-28.9;

    2) Uma revelação inesperada, 10,11;

    3) Descobrindo a ligação entre a terra e o céu, 12-15;

    4) Resposta certa à revelação de Deus, 16-22 (A. F. Harper).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 28 versículo 19
    Luz é um termo hebraico que significa amendoeira.Gn 28:19 Betel:
    Ver Gn 28:17,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    *

    28.1, 2 Os mandamentos negativos e positivos correspondem aos de Abraão (24.3-4).

    * 28.1 dando-lhe a sua bênção. Ver nota em 27.7. A primeira bênção (27.27-29) determinou a sucessão patriarcal; esta explicitamente liga Jacó às bênçãos da aliança com Abraão (17.1-8).

    * 28.2 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.

    * 28.3 Deus Todo-poderoso. Ver nota em 17.1.

    uma multidão de povos. Ver 17.5 e nota; 35.11.

    *

    28.4 possuas. O verbo em hebraico aqui pode significar “apossar-se por força”, talvez antecipando o conceito da guerra santa contra os cananeus (15.16; Êx 23:22-33).

    * 28.6-9 Agindo por rivalidade contra seu irmão (v. 6) e por um desejo de agradar a seu pai (v. 8), Esaú buscou uma nova esposa entre seus parentes, a família de Ismael (v. 9). Até mesmo nesta tentativa de agradar faltou-lhe percepção espiritual porque Ismael era a descendência natural rejeitada de Abraão (17.18-21; 21.12, 13).

    * 28.10-22 O Senhor apareceu a Jacó e lhe deu promessas em momentos cruciais da sua vida: durante sua fuga para Padã-Arã (28.10-22), no seu retorno para confrontar Esaú (32.1, 2, 22-32) e quando Jacó sofreu ameaças dos filhos de Labão (31.1-3) e dos cananeus (35.1-15).

    * 28.11 fê-la seu travesseiro. Este termo hebraico é traduzido como “à sua cabeça” em 1Sm 26:7. Ao invés de servir como travesseiro, a pedra pode ter protegido sua cabeça.

    *

    28.12 escada. Provavelmente uma vasta rampa de pedras com degraus. A frase “cujo topo atingia o céu” lembra a descrição da torre de Babel (11.4). Jacó pode ter visto um zigurate. Ver notas em 11:1-9 e 11.5.

    terra… céu… subiam… desciam. O sonho de Jacó de um lugar de encontro entre céu e terra prenuncia a Jesus Cristo, o Deus-Homem que reúne céu e terra (Jo 1:51 e nota). Através de Cristo, o único “mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2:5), nós temos acesso ao Pai (Ef 2:18).

    anjos de Deus. Ver “Anjos”, índice.

    * 28.13 Perto dele estava o SENHOR. Pela resposta de Jacó no v. 16, “Na verdade, o SENHOR está neste lugar” parece que Deus desceu a escada e permaneceu sobre Jacó.

    Eu sou o SENHOR. Ver nota em 27.20.

    A terra em que agora estás deitado. A promessa de Deus foi adaptada à situação imediata.

    descendência. O hebraico aqui pode ser traduzido por “semente” (12.7, nota e referência lateral; 13.15, referência lateral). A linguagem dos vs. 13-15 nitidamente relembra as promessas de Deus a Abraão (conforme 12.3; 13 14:16).

    * 28:14

    serão abençoadas. Ver nota em 12.3; 18.18; 22.18.

    * 28.15 Eis que eu estou contigo. Ver 26.3; Ex 3:12; Sl 23; 46; Hb 13:5. As promessas deste verso dizem respeito à vida inteira de Jacó na terra.

    onde quer que fores. Em contraste com as deidades pagãs cujo poder se pensava estar ligado a certas localidades.

    até cumprir. O hebraico significa apenas que a promessa se cumprirá, não que será mudada depois de seu cumprimento.

    *

    28.17 temendo. O temor na adoração diante da presença de Deus é algo apropriado (Ex 3:6; 19:16; Sl 2:11).

    * 28.18 coluna. Um testemunho e monumento chamando a atenção para a importância do lugar (conforme 31:45-59).

    entornou azeite. Um ato de consagração (35.14; Êx 40:9; 2Sm 1:21).

    * 28.20-22 O mais longo voto registrado no Antigo Testamento.

    * 28.20 Se Deus for comigo. A reação de Jacó se contrasta notavelmente com a de Abraão (15:6). Embora a jornada de fé de Jacó tivesse começado, ele ainda tinha muito a caminhar. Note que as promessas incondicionais de Deus nos vs. 13-15 são agora transformadas em uma chantagem: se Deus fizer a parte dele, então Jacó o reconhecerá como Deus (v. 21). Deus soberanamente escolheu a Jacó no ventre (25.23 e nota), e agora ele graciosamente dá a promessa patriarcal totalmente independente da fé de Jacó; esta também deve ser uma dádiva de Deus (17.2, nota).

    *

    28.22 darei o dízimo. Ver nota em 14.20.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    28:9 Ismael era o meio irmão do Isaque. Era o filho do Abraão e Agar, sirva-a da Sara (16.1-4, 15). depois de casar-se com duas estrangeiras (26.34), Esaú esperava que seu matrimônio com moças da família do Ismael agradasse a seus pais 1saque e Blusa de lã.

    28.10-15 Ao Jacó lhe ofereceu também a promessa do pacto de Deus com o Abraão e Isaque. Mas não bastava sendo o neto do Abraão. Jacó teve que estabelecer uma relação pessoal com Deus. Deus não tem netos: todos temos que estabelecer uma relação pessoal com O. Não basta escutar histórias maravilhosas a respeito dos cristãos de nossa família. Cada qual tem que chegar a ser parte da história (veja-se Gl 3:6-7).

    28:19 Betel estava aproximadamente 16 km ao norte de Jerusalém e 96 km ao norte da Beerseba, onde viviam seus pais. Foi ali onde Abraão ofereceu um de seus primeiros sacrifícios a Deus ao entrar em país. Ao princípio, Betel foi um importante centro de adoração; mais tarde foi um centro de adoração idólatra. O profeta Oseas condenou suas práticas ímpias.

    28.20-22 Tratava Jacó de regatear com Deus? É possível que, ao não saber como adorar e servir a Deus, tratasse-o como a um servente que realiza um serviço em troca de uma gorjeta. Ou é possível que Jacó não estivesse regateando a não ser oferecendo seu futuro a Deus. Possivelmente lhe estava dizendo: "Já que me benzeste, seguirei-te". Já seja que Jacó estivesse regateando ou oferecendo-se, Deus o benzeu. Mas Deus ainda tinha algumas lições difíceis que Jacó devia aprender.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    C. A história de Jacó (28: 1-36: 43)

    1. Jacó Flight (28: 29/Gn 1:14)

    1 E Isaque chamou Jacó, e abençoou-o, e lhe ordenou, e disse-lhe: Não tomes mulher dentre as filhas de Ct 2:1 Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe; e te dê uma mulher dali das filhas de irmão Laban tua Mt 3:1 E Deus Todo-Poderoso te abençoe e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos; 4 e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo; para que possas herdar a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão. 5 Assim despediu Isaque a Jacó, o qual foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú.

    6 Agora, viu Esaú que Isaque abençoou Jacó e mandou para Padã-Aram, para levá-lo a mulher dali; e que, abençoando-o, lhe ordenara, dizendo: Não tomarás mulher dentre as filhas de Canaã, 7 e que Jacó, obedecendo a seu pai ea sua mãe, e se fora a Padã-Aram: 8 e Esaú viu que as filhas de Canaã não agradou Isaque seu pai, 9 e foi Esaú a Ismael, e tomou, além das mulheres que ele teve, Mahalath a filha do filho de Ismael Abraão, irmã de Nebaiote, para ser sua esposa.

    Aparentemente Rebekah não é necessário fazer quaisquer sugestões concretas para Isaque. Ela já havia dito Jacó o que ele precisava para fazer (27: 43-45 ), arranjando para trazê-lo de volta quando era seguro. Mas ela sabia que o funcionamento da mente de seu marido também. Por apenas com a menção da necessidade de uma esposa de Jacó, Isaque chamou e fez a mesma sugestão que Rebeca tinha feito, mas por um motivo diferente. Ele sugeriu que Jacó retorno ao país de origem para tomar uma mulher de sua própria família. E abençoou Jacó mais uma vez, de se comprometer totalmente a ele desta vez a herança da família, a bênção de Abraão , incluindo o direito de herdar Canaã. Sem dúvida, Rebeca tinha compartilhado com Isaque agora o que Deus lhe havia dito antes do nascimento dos dois rapazes. A história toda foi, provavelmente, conhecido agora sobre a negociação do direito de primogenitura. Esaú já havia se casado fora da família, e Isaque estava agora convencido de que Jacó era o representante escolhido de Deus. Então Jacó foi enviado para a casa de Labão, irmão de Rebeca.

    Uma breve nota aparece neste momento na narrativa no sentido de que, quando Esaú soube da jornada e da missão de Jacó, ele procurou compensar seu erro anterior ao se casar com a filha de Ismael. Ele, claro, tenho ele em nenhum lugar em reparar o passado. E o que uma fundação pobre para um casamento-o ódio frustrado do marido para com o irmão!

    b. A Heavenly Vision-primeira promessa (28: 10-22)

    10 E Jacó de Berseba, e foi a Harã. 11 e acendeu a um lugar, e passaram ali a noite toda, porque o sol era posto; e tomou uma das pedras do lugar, e colocá-lo sob a sua cabeça, e deitou-se naquele lugar para dormir. 12 E sonhou; e eis uma escada posta na terra, cujo topo chegava ao céu; . e eis que os anjos de Deus subindo e descendo por ela 13 E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu pai, e Deus de Isaque; esta terra em que estás deitado, te hei de dar a ti, e à tua descendência; 14 e tua descendência será como o pó da terra, e tu lhe estendeu para o oeste, e para o oriente, para o norte e para o sul; e em ti e na tua semente todas as famílias da terra serão abençoadas. 15 E eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; . Porque eu não te deixarei, até que eu tenha feito o que eu falei para ti Dt 16:1 E Jacó despertou do seu sono, e disse: Realmente o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. 17 E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! este não é outro senão a casa de Deus, e esta é a porta dos céus.

    18 E Jacó levantou-se de manhã cedo, tomou a pedra que tinha posto debaixo da cabeça, e configurá-lo para uma coluna, e derramou azeite em cima dela. 19 E chamou o nome daquele lugar Beth- el: mas o nome da cidade era de Luz na primeira. 20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir, 21 para que eu volte para a casa do meu pai em paz, eo Senhor será o meu Deus, 22 então esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo que tu hás dá-me eu te darei o dízimo ti.

    A partir de Beersheba a Luz foi approxmately viagem a-dia três. Aparentemente Rebeca conseguiu a partida real de Jacó, pois parece ter sido feito à pressa. Caso contrário, teria sido estranho para o filho escolhido de uma família rica que embarcaram em uma viagem assim, sem servos de acompanhamento. A imagem é um dos solidão completa. Sem dúvida, Jacó teve ampla oportunidade para pensar durante esses três dias. Ele encontrou-se odiado por seu irmão e exilado de seus pais e tudo o que lhe era familiar. Ele foi confrontado com todos os perigos e incertezas de uma longa jornada em uma era sem lei entre as pessoas que estavam mais propensos a ser hostil do que amigável. Sem dúvida, ele começou a se perguntar sobre o "sucesso" de suas intrigas e a "sabedoria" de sua ambição desenfreada. Ele provavelmente compartilhada mais a sério no início questão de Esaú sobre o valor presente do direito de primogenitura ea bênção. Parece certo que no momento em que Jacó chegou a Luz que estava completamente desiludido com ele mesmo e seu futuro. Ele era de fato no final do mesmo.

    Na noite descrito nas Escrituras, Jacó chegar às proximidades da antiga cidade de Luz. É impossível dizer se a cidade realmente tinha sido estabelecida ainda. Mas se é assim, quer Jacó não muito alcançá-lo antes de os portões fechados ou que ele escolheu para tomar suas chances no aberto, em vez de entre estranhos. A área foi extremamente rochoso e, por estranho que pareça, em um dia de almofadas de espuma de borracha, Jacó simplesmente seguiu um costume comum de viajantes em seu dia-a-apoiando a cabeça em uma pedra.

    Não é de estranhar que Jacó sonhou naquela noite. Sem dúvida, sua consciência foi despertada. Sem dúvida, ele se assustou com as incertezas que ele enfrentou. A área em que ele dormia foi cercado por pilhas de ledgelike rochas que alguns pensaram sugeriu aos olhos físicos a forma de escadas gigantes subindo para o céu. Até que ponto Deus usou esses meios naturais para revelar-se a Jacó que não podemos ter certeza. Mas é evidente que esse sonho era muito mais do que apenas um outro sonho.

    Em seu sonho, Jacó viu uma escada que chegava da terra ao céu, com os anjos de Deus subindo e descendo por ela . Acima dele estava o Senhor, que se identificou como o Deus de Abraão e Isaque. O Senhor falou a Jacó, dando a ele a promessa cheia anteriormente proferida aos outros dois patriarcas, confirmando assim as bênçãos de Isaque de Jacó. Quando Jacó acordou, ele foi surpreendido em primeiro lugar, em seguida, assustada. Sua surpresa foi devido à sua ignorância pessoal de Jeová. Sem dúvida, ele tinha ouvido falar de Isaque a história das revelações anteriores. Mas a vida de Jacó se a este ponto não demonstraram conhecimento pessoal com o Deus de pureza, que ordenou a Abraão que andar diante dEle e ser perfeito. Além disso, as nações pagãs ao redor de Jacó pensou em seus deuses como divindades locais, exercendo a sua autoridade apenas sobre uma cidade ou vila ou país pequeno. É bem possível que Jacó pensou nos mesmos termos sobre Deus de Isaque. Ele pensou que o Senhor tinha sido deixado em Beersheba. Seu sonho convenceu do contrário. O medo de Jacó era o medo natural que um homem pecador se sente sempre na presença de um Deus santo.

    Jacó declarou este lugar para ser a casa (Beth) de Deus (el ). Este nome substituído mais tarde que de Luz. Ele também tomou o travesseiro de pedra, configurá-lo como um pilar, e derramou azeite em cima dela. Tal criação de pedras para marcar um local de culto, e o derramamento de óleo sobre eles como um ato de adoração é um costume conhecido por ter sido usado por muitos povos antigos. Jacó pode muito bem ter visto os seus vizinhos pagãos se engajar em tais práticas, ou mesmo se curvando a essas pedras como rudes ídolos. Mas isso não era a adoração de ídolos, para ele. Havia algo tão sagrado sobre este ponto que ele deve comemorar o que tinha ocorrido.

    Jacó foi esmagada na bênção histórico e garantia pessoal de que Deus lhe dera. Ele havia sido prometido multiplicado descendentes-a promessa feita a Abraão, quando ele não tinha filhos e, agora, dada a Jacó, quando ele não era nem casado, e quando seus atuais circunstâncias ameaçado um fim ao seu futuro. Ele também havia sido prometido que ele seria um meio de bênção para todas as nações. Tudo o que ele tinha planejava levar, Deus agora diz-lhe que é para ser seu por determinação divina. Mas com ele viria uma tremenda responsabilidade. Por que ele não estava a receber esta herança espiritual fabuloso simplesmente para auto-satisfação, mas para o serviço da humanidade. E Deus lhe disse que ele seria seu companheiro constante a partir deste momento, nunca deixando-o até que concluiu que o que havia prometido. Jacó tinha tido conhecimento de seu erro; agora ele encontrou a sua vida nas mãos de um Deus santo que concebidos para fazer dele um servo adequado para o Seu serviço. Ele tinha sido consciente de sua solidão; agora ele foi assegurado de um Guia divino que iria vê-lo com segurança através de sua jornada e devolvê-lo para a terra prometida.

    Quando Deus fez sua aliança com Abraão e Isaque, Ele tinha estipulado as condições. Na medida em que as Escrituras revelam, eles não disseram nada. Mas personalidades diferentes exigem diferentes tipos de experiências religiosas. Jacó não tinha sido um homem religioso, mas sim um pecador deep-tingido. Ele sentiu que ele deve expressar-se, que as promessas de Deus deve chamar-se dele alguma resposta. Ele começou por repetir algumas das disposições da promessa divina, mas em um grau muito menor do que Deus lhes deu. Ele foi acusado de tentar barganhar com Deus aqui como ele estava acostumado a fazer com os outros. Mas ele é um pouco dizendo que o Senhor não precisa fazer quase tudo o que Ele prometeu, mas que, se Ele irá fornecer companheirismo, uma viagem segura, alimento e vestuário (as necessidades básicas da vida), e um retorno seguro para Canaã, em seguida, ele iria de fato servir ao Senhor, e Betel seria seu lugar de culto, e ele daria o dízimo de tudo que Deus lhe deu de volta a Ele novamente.Enquanto Jacó tinha sido sempre primeiro na tentativa de obter bens materiais, quando Deus falou com ele, ele foi um dos primeiros a usar o que ele possuía na adoração a Deus. Seu voto, juntamente com o dízimo de Abraão a Melquisedeque (Gn 14:20 ), serve para indicar que o princípio do dízimo como uma parte do dever do homem no serviço de Deus é tão antiga quanto a adoração do homem de Deus. E enquanto hesitamos em pressionar Novo Testamento terminologia em experiências do Antigo Testamento, isso indicaria que Jacó realmente tivesse nascido de novo neste encontro com Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    1. A ventura (Gn 28:1-9)

    Com correção, podemos dizer que o resto de Gênesis apresenta a vida de Jacó, mesmo suas provações com Labão (28—31), com Esaú (32—
    33) e com seus filhos (34ss). Na verda-de, a história de José faz parte da história de Jacó.

    O verdadeiro motivo por que Rebeca engendrou a partida de Jacó foi para evitar a ira de Esaú (Gn 27:41-46), mas sua desculpa para isso foi que queria que Jacó encontrasse uma esposa piedosa (veja Gn 24:1-9). As esposas mundanas de Esaú cau-savam problemas na casa, como sempre acontece quando o povo de Deus casa em desacordo com a vontade de Deus. Na verdade, Re-beca planejava fazer com que Jacó voltasse quando fosse o momento certo (27:45), mas esse plano não deu certo. Jacó nunca mais viu sua mãe de novo. Mais uma vez, "fé é viver sem esquemas". Todos preci-samos prestar atenção a essa adver-tência deJc 4:13-59.

    E maravilhoso quando o filho pode deixar a casa com a bênção do pai! Contudo, Jacó não podia contar com a fé de seu pai. Ele pre-cisava encontrar Deus e tomar algu-mas decisões por si mesmo. Infeliz-mente, Jacó pagou caro por sua in-credulidade e rebelião e levou mais Dt 20:0 afirma que Jacó tinha 130 anos quando foi para o Egito. José tinha 17 anos quando foi vendido no Egito, e 30 anos quan-do foi apresentado ao faraó (Gn 41:46). Assim, some Dn 13:0 relata que Jacó já cumprira Dn 14:0,11-13; 32:1-2; 32:24-30; 35:1,9-13; 46:1-4). Os anjos na es-cada são uma indicação do cuidado e da atenção de Deus. Eles apare-cem de novo a fim de proteger Jacó, quando ele está para enfrentar Esaú (Gn 32:1-2).

    1. A voz (Gn 28:13-15)

    As visões, quando separadas da Pala-vra de Deus, podem ser enganosas; assim, Deus falou a fim de inspirar- lhe confiança. Anjos ou visões não salvam a pessoa, mas a fé na Palavra de Deus. Observe a promessa que Deus fez a Jacó:

    1. A terra (v. 13)

    Primeiro, ele fez essa promessa a Abraão (Gn 13:14ss) e reafirmou-a a Jacó (26:1 -5). A terra santa pertence aos judeus, embora eles não possuam toda ela. Um dia, Israel possuirá "as suas herdades" (Am 1:7).

    1. A semente se multiplicaria (v. 14)

    Isso assegurou a Jacó que Deus lhe daria uma esposa; de outra forma, ele não poderia ter descendentes (veja também Gn 13:16 e 22:17). Hoje, há judeus em todos os pontos da terra.

    1. A presença pessoal de Deus (v. 15)

    Esse versículo sugere que Jacó perambularia, mas Deus prometeu es-tar com ele. Por quê? Porque Deus tinha um plano para a vida de Jacó e, assim, cuidaria para que seu pla-no se cumprisse (Fp 1:6; Rm 8:28-45)

    Jacó exclama: "É a Casa de Deus", pois "Betei" significa "casa de Deus". A experiência que teve na-quela noite não apenas mudou-o, mas também mudou o nome do lo-cal em que dormiu. Jacó, para co-memorar o acontecimento, erigiu uma coluna e transformou-a em altar, despejando uma oferenda lí-quida ao Senhor. Anos mais tarde, Jacó, quando voltou a Betei, repe-tiu esse ato de consagração (35:9- 15). Esse ato de fé (embora causa-do pelo temor), era a forma de Jacó oferecer-se a Deus. (Veja Fp 2:17, em que "oferecer" é literal mente "libação".) É algo maravilhoso o fato de um crente, por meio da fé, transformar um "travesseiro" em uma "coluna"!

    Sugerem-se duas interpreta-ções para o voto de Jacó: (1) que ele faz um acordo com Deus ao di-zer: "Se..."; (2) que ele demonstra fé em Deus, já que se pode traduzir a palavra hebraica por: "Já que...". Na verdade, esse é o primeiro voto registrado na Bíblia. É provável que ambas as interpretações sejam ver-dadeiras: Jacó acreditava na Palavra de Deus, mas ainda havia muito do "antigo homem" nele para que tentasse negociar com Deus, como fizera com Esaú e Isaque. Ele esta-va tão acostumado a "fazer esque-mas" que tentou planejar a forma de receber a bênção de Deus! No fim, expôs-se isso e Jaboque lidou com isso (Gn 32). Jacó retornou em paz para casa (Gn 35:27-29) e dizi-mou (v. 22). Ele percebeu que sua consagração a Deus queria dizer que seus bens materiais também estavam subordinados ao controle de Deus. Abraão praticara o dízimo (14:20), e, em ambos os casos, a lei ainda não fora dada. Os que dizem que o dízimo não é para essa era de graça esquecem o fato de que os santos primitivos praticavam o dízimo. Isso era a expressão da fé e da obediência deles ao Senhor que os guiava, os protegia e provia para eles.

    Nos anos seguintes, Jacó nem sempre cumpriu esse voto. Ele "en-controu seu parceiro" em Labão, um homem de esquemas! Por vin-te anos, os dois tentaram passar a perna um no outro, mas, no fim, Jacó disciplinou-se, e Deus mante-ve suas promessas. E bom que nós, os crentes, tenhamos um "Betei" em nossa vida, um local em que encontramos Deus de forma séria e em que assumimos alguns com-promissos definitivos com ele. Se nos afastarmos do Senhor, sempre poderemos voltar "a Betei" (Gn 35:9-15) para renovar nossa entre-ga. Jacó retrata o conflito das duas naturezas, pois ele sempre estava em luta com a carne e tentava de-pender de suas habilidades e pla-nos. Que bom saber que Deus zela por seus filhos teimosos!

    Jacó, do topo da montanha espiri-tual de Betei (cap. 28), desceu para a vida diária de Harã, e aí "encontra seu parceiro" em esquemas, Labão, seu tio. Jacó passa cerca de vinte anos com Labão. Durante esse pe-ríodo, ele colhe os tristes resultados de seus pecados, mas, ao mesmo tempo, Deus disciplina-o e prepara-o para o serviço futuro.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    28.2 Padã-Arã. A estrada ou planície de Harã (que é a Síria) está situada na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates. Harã é o nome de uma cidade situada naquela planície que, ainda hoje conserva o nome de Harran, cidade que dista cerca de 450 quilômetros de Damasco.

    28.3 Deus Todo-Poderoso (lit. El Shaddai). Ver a nota sobre 17.1

    28.4 A bênção de Abraão transmitida a Isaque que, por seu turno, a comunicou a Jacó, é novamente proferida. Parece que Isaque veio a concordar com a revelação de que Jacó, e não Esaú, haveria de ser o veículo da promessa divina.
    28.9 Maalate é a mesma pessoa chamada Basemate em 26.34 e 36.3. Pode ser que ela tivesse, dois nomes ou teria ocorrido aqui alguma alteração do texto, conseqüente de desatenção do copista.

    28.11 Isto teria acontecido, possivelmente, na terceira ou quarta noite (conforme 22.4). Luz (Betel) distava de 18 km ao norte de Jerusalém.

    28.12 A visão de Jacó tinha o propósito de certificá-lo do interesse divino a seu respeito. O fato de que os anjos estavam subindo (o que é primeiramente referido) pode sugerir um convite de Deus para que Jacó se aproximasse e recebesse a necessária ajuda. Em João 1:51 parece que Jesus tira a conclusão de que, por seu (o Filho do Homem) intermédio, na verdade, o céu se abriu a todos quantos o queiram receber.

    28.13 A promessa é agora proferida a Jacó, por Deus mesmo, como o tinha sido a Abraão e a Isaque. Assim como Isaque tinha sido escolhido de entre dois candidatos, assim também, mediante Jacó especificamente, e através de sua posteridade, a bênção relativa ao Messias teria de cumprir-se.
    28.19 Betel - lit. "Casa de Deus”.

    • N. Hom. 28.22 Esta visão ensina:
    1) A condescendência da graça divina. Jacó não estava de coração voltado para Deus, mas sim, Deus para Jacó;
    2) A plena suficiência da graça divina - a presença graciosa do Senhor haveria de acompanhá-lo sempre (15);
    3) O objetivo expresso da graça divina ensina a Jacó, para que este O ame e lhe preste culto na realização do objetivo estabelecido a longo prazo, isto é, que todas as nações viessem a ser abençoadas mediante a semente de Jacó.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    d) Jacó em Betei (27.46—28.22)

    Tendo colocado medo em Jacó para que fugisse de casa em busca de refúgio, agora Rebeca persuadiu o pai dele a fazer Jacó sair de casa para buscar uma mulher adequada para ele. Assim a família escolhida poderia manter a pureza racial por mais uma geração; tanto Isaque quanto Jacó se casaram com mulheres da parentela de Abraão na região de Harã (conforme v. 10) — uma região conhecida por Padã-Arã, “a planície de Arã (Síria)” (28.2). Esaú casou-se com atraso com outra parenta de Abraão, numa tentativa um tanto patética e inútil de conquistar o favor dos seus pais (v. 69). As experiências de Jacó são um contraste interessante com os eventos relatados no cap. 24, pois 1saque mesmo nunca havia deixado a terra prometida, e o servo de Abraão havia trazido Rebeca para Canaã num prazo muito pequeno; seria muito diferente no caso de Jacó.

    A jornada para o norte de Berseba (v. 10) fez Jacó passar ao lado de Betei, onde parou para descansar, fazendo assim o caminho inverso de Abraão quando este se dirigia para o sul (12.8,9). Abraão tinha erigido um altar ali, um precedente para adoração israelita posterior, mas foi a ligação de Jacó com o lugar sagrado que fez dele um santuário muito importante mais tarde para o Reino do Norte. O v. 19 parece distinguir o lugar (i.e., a área sagrada, onde seria construído o templo de Betei) de outra cidade já existente (conforme 12.8), que tinha o nome de Luz até a conquista de Canaã por parte do povo de Israel (conforme Jz 1:23,Jz 1:26). Depois disso, o nome do santuário foi dado à cidade também. O nome Betei, “casa de Deus”, derivou-se da experiência de Jacó ali (v. 17). O sonho de Jacó não somente imprimiu nele o sentimento fantástico da presença de Deus, mas também revelou Betei como um templo na fase embrionária: naquele tempo, era um pensamento comum que houvesse uma escada (v. 12; o mais correto seria “escadaria”) ligando um templo celestial ao templo terreno em que Deus (ou deuses, nas religiões pagãs) se dignava a encontrar seus adoradores e receber as ofertas deles. Os anjos vão e vêm à ordem dele nas suas tarefas e ministrações (conforme Jo 1:51). Há alguns contrastes interessantes entre Betei e Babel. (Conforme The Daily Commentary, Scripture Union, v. 1, p. 40.)

    Esse foi, então, o primeiro encontro direto de Jacó com o Senhor, que havia se revelado de forma semelhante a Abraão e Isaque (v. 13). Ele havia se tornado Deus deles, por meio de um relacionamento de aliança (cf. He 11:16); lemos isso acerca de Abraão (caps. 15,17) e podemos deduzir o mesmo no caso de Isaque. Jacó, de sua parte, agora fez a sua aliança com Deus; nesse caso, ele mostra o seu caráter na forma em que barganha com Deus (v. 20ss), mas o destaque maior é dado às promessas de Deus (v. 13ss), nas quais suas promessas anteriores a Abraão e a bênção de Isaque sobre Jacó (v. 4) são confirmadas. Uma característica interessante da resposta de Jacó é a sua iniciativa de separar o dízimo (v. 22).

    A pedra memorial, colocada como coluna, tinha um bom propósito; mas em dias posteriores essas colunas levaram à idolatria, em virtude da influência da adoração a Baal (conforme Mq 5:13).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 18 até o 22

    18-22. Ele chamou o lugar de Betel, Casa de Deus, pois Deus estava ali. Para tornar a experiência inesquecível, levantou ali uma coluna de pedras para indicar que aquele era um local santo, um santuário onde seria sempre possível desfrutar da íntima comunhão com Deus (v. Gn 28:18). Espiritualmente, ainda tinha um longo caminho a percorrer, mas já fizera progressos neste seu encontro com Deus. Também ofereceu sua vida ao Senhor e o dízimo de tudo o que viesse a possuir. Mas impôs uma condição. Se Deus continuasse ao seu lado, e o guardasse em sua viagem, e o trouxesse de volta novamente, ele cumpriria a sua parte no voto. Era um grande passo que estava dando. A pedra (massebâ) que erigiu seda um lembrete permanente do voto que fizera (v. Gn 28:22).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 28 do versículo 1 até o 22
    b) A viagem de Jacó (Gn 28:1-22)

    1. JACÓ PARTE DE CASA (Gn 28:1-9). Vai a Padã-Arã (2). O único motivo apresentado para a partida de Jacó nesta parte da história é o de arranjos para casamento, e coisa alguma é dita concernente ao conflito entre os dois irmãos. Não há necessidade aqui de supor-se a existência de narrativas duplicadas e divergentes. A psicologia do incidente inteiro é suficientemente esclarecida acima. Foi-se Esaú a Ismael (9). Esaú se esforçou para conquistar o favor de seu pai conformando-se aos regulamentos da família sobre o casamento, pois os ismaelitas eram verdadeiros descendentes de Abraão.

    >Gn 28:10

    2. O SONHO DE JACÓ (Gn 28:10-15). Uma escada (12). Essa talvez tenha sido sugerida à mente de Jacó devido a configuração do terreno local. Os anjos de Deus subiam e desciam por ela (12). Não haverá alguma significação no fato da palavra "subiam" aparecer em primeiro lugar? Talvez Deus tencionasse dar a entender a Jacó que sua necessidade era realmente subir até Sua presença, e que em resposta Ele faria descer a Sua ajuda. O que quer mais que aquela escada significasse, tinha a intenção de revelar que a terra e o céu estão verdadeiramente ligados e que existe um constante intercâmbio entre os dois. Note-se a alusão, em Jo 1:51 e conf. Jo 14:6. Eu sou o Senhor (13). A promessa da aliança, que tinha sido feita a Abraão e a Isaque, agora era transmitida ao próprio Jacó. Aquela deve ter sido uma experiência de incalculável valor para Jacó naquela ocasião. Sem dúvida ele já sabia a respeito da revelação feita sobre sua pessoa por ocasião de seu nascimento. Foi esse motivo religioso que o impeliu a fazer sua ação menos religiosa enganando seu pai. Por muitas vezes, entretanto, Jacó deve ter desejado ansiosamente possuir a certeza que lhe seria transmitida diretamente da parte de Jeová, conforme ele sabia ter sido o caso com seu pai e seu avô. O doce prêmio da bênção da primogenitura talvez já estivesse amargando em sua boca, em vista das memórias que o perseguiam sobre a maneira como ele forçara a bênção ser-lhe concedida. Mas agora, a despeito de todo seu próprio pecado e indignidade, Jacó ouviu a graciosa voz de Jeová transmitindo-lhe a promessa da aliança, até seu próprio coração.

    >Gn 28:16

    3. A CONSAGRAÇÃO DE BETEL (Gn 28:16-22). Quão terrível (17). Um lugar de profunda reverência inspirada pelo senso da presença de Deus. E a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela (18). A "coluna" tinha o propósito de servir de memorial ao fato que Jeová se manifestara naquele local. A ação de Jacó esteve em harmonia com um antigo costume semítico quanto a esse respeito, ainda que sem os motivos animistas que algumas vezes sublinham tal costume. "Colunas" dessa espécie foram subseqüentemente proibidas, porque se prestavam facilmente a serem usadas nos aviltantes ritos dos santuários cananeus. Ver Lv 26:1; Dt 16:22. -Betel (19). Betel era o lugar onde ocorreu o sonho, e Luz era o nome da cidade próxima. O nome Betel mais tarde foi transferido para a cidade (Jz 1:23). O dízimo (22). Ver 14.20n; Lv 27:30-33; Dt 14:22-5.


    Dicionário

    Betel

    Casa de Deus. l. A importância de Betel na história bíblica não se pode bem avaliar pelo número de vezes (65), que aparece na Bíblia. Fica no centro da terra de Canaã, 19 km ao norte de Jerusalém, perto de Luz. Foi Jacó quem lhe deu o nome (Gn 28:19 – 35:1-15). Quando se deu a tomada da cidade por Efraim, desapareceu o nome de Luz, prevalecendo o de Betel, dado a todo aquele sítio (Jz 1:22). Betel já era conhecido como santuário quando a Palestina foi dividida nos reinos de israel e Judá. E Jeroboão estabeleceu ali eem outro lugar um culto idolátrico, com o fim de impedir o povo israelita de ir a Jerusalém para adorar a Deus. Foi em Betel que ele pôs um dos bezerros de ouro, organizando um sacerdócio, ordenando festas, e promovendo peregrinações aos altares que ele tinha levantado (1 Rs 12.28). Em conseqüência desta idolatria veio de Judá um homem de Deus (1 Rs 13 1:3), e mais tarde Amós, que profetizaram, dirigidos por Deus, contra Betel. Amós desempenhou finalmente a sua missão, mas foi avisado pelo sumo sacerdote de Jeroboão de que deixasse a cidade. oséias também profetizou contra Betel. As profecias foram cumpridas, quando Josias, rei de Judá, destruiu os seus altares e ídolos, queimando sobre eles ossos de homens mortos (2 Rs 23.15, 16). Antes desta destruição era Betel o ‘santuário do rei’, e o ‘templo do reino’ (Am 7:13). Pelo que diz Amós no cap. 8 vers. 5 e seguintes, sabe-se que Betel foi um importante centro comercial, contando entre os seus moradores um considerável número de ricos negociantes. Que estes homens do comércio não eram honestos, depreende-se do que o profeta vai dizendo por palavras claras – e foi por causa destas coisas, bem como pela sua idolatria, que o notável lugar teve de sofrer. A sua opulência foi causa de outras perversidades, de maneira que tinha dito Amós que Betel seria reduzida a nada (Amós 5:5) – e oséias alcunhou-a de Bete-Áven (os 4:15), Casa da iniquidade. Entre outras referências a Betel, sabe-se que nos perturbados tempos dos juizes estava o povo acostumado a ir ali, à ‘Casa de Deus’, com o fim de consultar o Senhor (Jz 20:18-26,31 e 21.2), pois achava-se nesse santuário a arca da aliança, ao cuidado de Finéias, e ali se recorria aos sacrifícios pela paz, e aos holocaustos. Samuel também foi a Betel na sua visita às cidades santas (1 Sm 7.16). Note-se que o culto ao Senhor continuou em Betel ao lado do culto a Baal, e com aquelas extravagantes formas de idolatria estabelecidas por, Jeroboão. Estavam assim as coisas, quando Eliseu visitou os ‘discípulos dos profetas’ (2 Rs 2.2, 23), e foi escarnecido pelos rapazes. Jeú apoderou-se do trono, e, destruindo o culto de Baal, elevou a um grau de superioridade o culto do bezerro, implantado por Jeroboão (2 Rs 10.29). Começou, então, um período de crescente prosperidade para Betel, até que, no tempo de Jeroboão ii, se tornou de novo a residência real, havendo palácios de ‘pedra’ e ‘marfim’ para habitação de verão e de inverno, em grande suntuosidade (Am 3:15-7.13). Todavia, quando o reino de israel foi invadido e assolado, pelo rei da Assíria, o bezerro de ouro foi levado de Betel por Salmaneser, tendo ficado ali os sacerdotes para que ensinassem ao povo como deviam adorar ao Senhor, ‘o Deus da terra’ (2 Rs 17.27, 28). Este corrompido culto se extinguiu por completo com os drásticos métodos de Josias, como já se disse. 2. Cidade ao sul de Judá, tendo sido um dos retiros de Davi, quando fugia de Saul (1 Sm 30.27). Talvez, também, o lugar mencionado em Js 12:16.

    Betel [Casa de Deus] -

    1) Cidade cujo nome anterior era Luz e que ficava a mais ou menos 20 km ao norte de Jerusalém (Gn 28:19). Em Betel foi construído o templo do Reino do Norte (1Rs 12:26-33).

    2) Cidade do Sul de Judá (1Sm 30:27), chamada de Betul em (Js 19:4) e de Betuel em (1Cr 4:30:)

    Bétel

    substantivo masculino Espécie de pimenteira da Índia, planta sarmentosa da família das piperáceas, cuja noz é usada em tinturaria.
    Mistura masticatória, composta de folhas de bétel, tabaco, cal virgem e fruto da areca, de uso em algumas regiões tropicais. (Var.: bétele.).

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Luz

    substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
    [Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
    Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
    O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
    [Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
    Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
    Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
    Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
    Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
    Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
    Furo que atravessa um instrumento.
    [Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
    [Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
    expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
    Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
    Vir à luz. Ser publicado, revelado.
    Século das Luzes. O século XVIII.
    Dar à luz. Dar vida a um ser.
    Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

    hebraico: amendoeira

    [...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

    [...] constitui o modo de transmissão da história universal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    [...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    L M
    Referencia:


    Luz
    1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


    2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


    3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


    Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ‹Casa de Deus›
    Gênesis 28: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E chamou o nome daquele lugar Betel ‹Casa de Deus›; o nome porém daquela cidade antes era Luz.
    Gênesis 28: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1008
    Bêyth-ʼÊl
    בֵּית־אֵל
    lugar antigo e centro de adoração em Efraim junto à fronteira de Benjamim, identificado
    (Bethel)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H199
    ʼûwlâm
    אוּלָם
    Mas
    (but)
    Advérbio
    H3870
    Lûwz
    לוּז
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7223
    riʼshôwn
    רִאשֹׁון
    primeiro, primário, anterior
    (in the first)
    Adjetivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּית־אֵל


    (H1008)
    Bêyth-ʼÊl (bayth-ale')

    01008 בית אל Beyth-’El

    procedente de 1004 e 410; DITAT - 241a; n pr loc Betel = “casa de Deus”

    1. lugar antigo e centro de adoração em Efraim junto à fronteira de Benjamim, identificado com Luz (nome antigo)
    2. um lugar no território sul de Judá, não muito distante de Berseba e Ziclague

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    אוּלָם


    (H199)
    ʼûwlâm (oo-lawm')

    0199 אולם ’uwlam

    aparentemente procedente de 194; DITAT - 47; adv

    1. mas, porém de fato (uma adversativa muito forte)
    2. contudo, por outro lado

    לוּז


    (H3870)
    Lûwz (looz)

    03870 לוז Luwz

    provavelmente procedente de 3869 (como cultivado lá); n pr loc Luz = “amendoeira”

    1. o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à localização atual do altar e da coluna de Jacó
    2. o nome de uma cidade na terra dos heteus; localização desconhecida

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רִאשֹׁון


    (H7223)
    riʼshôwn (ree-shone')

    07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

    procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

    1. primeiro, primário, anterior
      1. anterior (referindo-se ao tempo)
        1. ancestrais
        2. coisas antigas
      2. o mais à frente (referindo-se à localização)
      3. primeiro (no tempo)
      4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
    2. primeiro, antes, antigamente, no princípio

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo