Enciclopédia de Gênesis 33:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 33: 7

Versão Versículo
ARA Chegaram também Lia e seus filhos e se prostraram; por último chegaram José e Raquel e se prostraram.
ARC E chegou também Leia com seus filhos, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel, e inclinaram-se.
TB Chegaram-se também Lia e seus filhos e prostraram-se; depois, chegaram-se José e Raquel e prostraram-se.
HSB וַתִּגַּ֧שׁ גַּם־ לֵאָ֛ה וִילָדֶ֖יהָ וַיִּֽשְׁתַּחֲו֑וּ וְאַחַ֗ר נִגַּ֥שׁ יוֹסֵ֛ף וְרָחֵ֖ל וַיִּֽשְׁתַּחֲוֽוּ׃
BKJ E Lia também com seus filhos se aproximaram, e se curvaram; e depois se aproximaram José e Raquel, e eles se curvaram.
LTT E chegou também Lia com seus filhos, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel e inclinaram-se.
BJ2 Aproximou-se também Lia, com seus filhos, e se prostraram; enfim aproximaram-se Raquel e José, e se prostraram.
VULG Accessit quoque Lia cum pueris suis : et cum similiter adorassent, extremi Joseph et Rachel adoraverunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 33:7

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

José

do início à metade do segundo milênio a.C.

O FILHO PREDILETO

Os capítulos 37:39-50 do livro de Gênesis relatam a história de José, o filho predileto de Jacó. Trata-se de um relato emocionante. Como sinal do favor de seu pai, José recebeu dele uma túnica. Não se sabe ao certo o que havia de especial nessa vestimenta. Tradicionalmente, o termo que se retere a ela é traduzido por "túnica talar de várias cores", uma conjetura tão plausível quanto qualquer outra, mas, ainda assim, uma conjetura.
losé deixou seus irmãos ainda mais irados ao descrever para eles dois sonhos nos quais seus irmãos, pai e mãe se curvavam diante dele. José, na época com dezessete anos de idade, foi enviado pelo pai para visitar os irmãos mais velhos que estavam apascentando seus rebanhos perto de Siquém. Os irmãos invejosos o venderam para alguns ismaelitas,' também chamados de midianitas,? que estavam passando. O rapaz foi vendido por vinte silos de prata, o preço médio de um escravo na primeira metade do segundo milênio a.C. Na segunda metade do segundo milênio a.C., esse valor havia subido para trinta siclos e, no primeiro milênio a.C., era de cinquenta ou sessenta silos. Assim, o valor em questão pode ser considerado prova de que a história reflete com exatidão os preços do início do segundo milênio a.C. Ao ver a túnica de José manchada de sangue, Jacó chegou à conclusão equivocada de que o filho estava morto.

JOSÉ NO EGITO
No Egito, José foi vendido a Potifar, comandante da guarda do faraó.3 Achou favor aos olhos de Potifar que o colocou para administrar sua casa, mas, depois de se desentender com a esposa de seu senhor, foi mandando para a prisão. Mesmo preso, José prosperou e interpretou os sonhos do copeiro- chefe e do padeiro-chefe do faraó. Dois anos depois, o próprio faraó consultou José ao saber do seu dom de interpretar sonhos. * A interpretação que José deu ao sonho do faraó - sete anos de abundância, seguidos de sete anos de fome - convenceu o soberano do Egito, que encarregou José de administrar a colheita, armazenagem e distribuição de alimentos de lodo o seu reino. O faraó colocou seu anel de sinete no dedo de José, o vestiu com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro em seu pescoço. Enquanto José passava com seu carro, homes clamavam diante dele: Abrek, uma palavra de significado incerto, para a qual se sugerem as traduções "Abri caminho!" ou "Inclinai-vos!" Não existe nenhuma evidência arqueológica direta dos sete anos de abundância e dos sete anos de escassez, mas, sem dúvida, essa grande fome afetou outras regiões além do Egito, pois os irmãos mais velhos de José desceram de Canaà ao Egito em busca de alimento." Vestido como um egípcio e se comunicando por meio de um intérprete, José não foi reconhecido pelos irmãos. Ao perceber que teria tempo de sobra para analisar as intenções de seus irmãos, José providenciou para que o caçula também estivesse presente quando ele revelasse sua verdadeira identidade. Por fim, a família toda, inclusive Jacó, ainda aturdido com essa reviravolta, se mudou para o Egito.

OS 1SRAELITAS SE ASSENTAM NO EGITO
Sabe-se de outros povos de origem semítica palestina que foram ao Egito durante o Médio Império. O Túmulo de Khnumhotep (c. 1900 a.C.) em Beni Hasan, no Médio Egito, mostra 37 asiáticos, liderados por um semita chamado Absha, se dirigindo ao Egito a fim de fazer comércio, provavelmente transportando para lá matérias- primas usadas na produção de pintura para os olhos, como o sulfato de antimônio em pó. Os israelitas se assentaram na região de Gósen, cuja localização exata é desconhecida, sabendo-se com certeza apenas que ficava no leste do Delta e era considerada a melhor região da terra. De acordo com Gênesis 47:11, Jacó e sua família receberam propriedades "no melhor da terra, na terra de Ramessés". Esta cidade é um local amplo, conhecido hoje como Qantir, que abrange uma área de aproximadamente mil hectares na região leste do Delta. Sem dúvida, seu nome é originário do grande faraó egípcio Ramsés I (1279-1213 a.C). Assim, parece provável que o nome Ramsés tenha sido incluído no texto no tempo desse faraó ou depois. losé morreu com centro e dez anos de idade e foi embalsamado.* No Egito, essa era a idade ideal que um homem podia atingir, como comprovam textos desde o final do Antigo Império até o período ptolomaico. Ultrapassava consideravelmente a idade ideal dos israelitas que, de acordo com Salmos 90:10 era setenta anos. O primeiro livro da Bíblia que começou afirmando, "No princípio, criou Deus os céus e a terra", termina descrevendo a morte e embalsamamento de José, que foi colocado num caixão no Egito.

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:

Gênesis 37:27
Gênesis 37:28
Gênesis 39:1
Gênesis 41:14
Gênesis 42:1-7
Gênesis 46:6
Gênesis 26-27
Gênesis 46:34;
Gênesis 47:6
Gênesis 50:26

A viagem de José para o Egito
A viagem de José para o Egito

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
F. IRMÃOS CONCILIADOS 33:1-17

Outras histórias no Livro de Gênesis já haviam descrito conflitos fatais entre ir-mãos (4:1-8) e profundas diferenças entre irmãos (9.22,23; 21:9-14). Este é o primeiro exemplo registrado de reconciliação entre irmãos separados por discórdia. A história é contada com destreza.

  1. Um Encontro Repleto de Emoção (33:1-4)

Jacó ainda não estava certo das intenções do irmão e fez outro rearranjo da família. Desta vez, pôs na frente as duas esposas secundárias, Bila e Zilpa, com seus filhos (2), depois Leia e seus filhos e, por último, Raquel e José. Esta ordem indica algo do valor relativo que ele dispensava aos membros de sua família. Mas desta feita, em vez de permanecer atrás como pretendia a princípio (32.20), ele foi mancando à frente de todos e se curvou ao chão sete vezes (3).

Para surpresa de todos, Esaú (4) não foi hostil, mas ficou profundamente comovido e alegre quando abraçou o irmão e o beijou. Juntos choraram.

  1. Entendendo-se Novamente (33:5-11)

Esaú conhecia Jacó, mas não os outros, por isso Jacó apresentou sua família, grupo por grupo, e cada grupo, por sua vez, cortesmente se inclinou (6). O irmão mais velho ficou confuso com os três grupos de servos com presentes que o abordaram. Jacó explicou que os presentes eram dados para ele achar graça aos olhos (8) do irmão afastado. Mas há muito que Esaú não guardava rancor contra Jacó, e indicou que não precisava dos presentes. Contudo, aceitou-os quando Jacó insistiu. Não eram necessários para apaziguar a raiva de Esaú, porque Deus há muito tempo preparou seu coração para perdoar Jacó. Mas o coração de Jacó só foi preparado naquela manhã, então os presentes representavam gratidão e afeto, em vez de apaziguamento.

  1. Preparando-se para Partir (33:12-17)

Esaú queria que Jacó voltasse para casa com ele, na fortaleza escarpada e monta-nhosa de Seir (14), situada a sudeste do mar Morto (ver Mapa 2). Mas Jacó alegou que os rebanhos e a família o sobrecarregariam muito para manter o passo com Esaú e seus homens. Pediu, e lhe foi concedido, que fossem para o sul na sua própria marcha. A separação foi amigável e em nítido contraste com o modo como os irmãos tinham se separado há vinte anos.

G. TRAGÉDIA EM SIQUÉM, 33:18-34.31

Esta história dolorosa começa uma série que se concentra nas qualificações dos filhos de Jacó como portadores dignos das promessas e responsabilidades do concerto. A comunidade em Siquém tinha padrões culturais diferentes relativos a mulheres da-queles padrões postulados por Jacó e sua família. Quando Diná foi injuriada pelo con-fronto desses padrões culturais, a natureza incivilizada de alguns dos filhos de Jacó veio à tona.

  1. O Estabelecimento em uma Nova Comunidade (33:18-20)

Depois de terem ficado certo tempo próximo de Sucote (17), na margem oriental do rio Jordão, a família de Jacó foi para os planaltos a oeste e pareceu gostar do que encon-traram. Abraão também viveu por curto período em Siquém (18; cf. 12.6). Mas Jacó decidiu tirar proveito permanente dos férteis pastos a leste da cidade. Comprou terras e estabeleceu um lugar de adoração que chamou Deus, o Deus de Israel (20).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
*

33.1 quatrocentos homens. Ver nota em 32.6.

* 33.3, 4 Jacó saudou a Esaú como um vassalo saúda seu patrono na cerimônia de uma corte real, com a deferência apropriada a um superior — observe as sete prostrações (prática comum no protocolo real do antigo Oriente Próximo, v. 3), a forma submissa de um “servo” (v. 5) se dirigir ao seu “senhor” (vs.8,13) e o oferecimento de presentes em homenagem (vs. 10, 11). Em contraste, Esaú saudou a Jacó como um irmão depois de uma longa separação (vs. 4, 9).

* 33.5 com que… agraciou. Ao lembrar-se de sua conturbada história Jacó confessou a imerecida bondade de Deus em lhe dar filhos (29.31-30,24) e prosperidade (30.25-31.55).

* 33.10 presente. Ver 32.13 e nota.

porquanto… o semblante de Deus. Como em Peniel, quando Jacó viu a face de Deus na teofania e sua vida foi graciosamente poupada (32.30), assim também agora ele viu a temida face de Esaú e foi graciosamente recebido.

*

33.11 meu presente. No hebraico “bênção”. A declaração de Jacó relembra o seu roubo da bênção paternal no capítulo 27. Jacó está oferecendo uma recompensa dentre as muitas bênçãos que Deus lhe havia concedido.

instou… aceitou. A reconciliação foi selada pela aceitação do presente.

* 33.14 até chegar… em Seir. Dada a sua intenção de viajar a Sucote (v.17), Jacó pode ter falado enganosamente, porém, é mais provável que Esaú soubesse que esta era a forma polida de Jacó não contradizê-lo (conforme 23.11, nota). Embora reconciliados, os irmãos viveriam separadamente.

* 33.18-35.29 Esta seção final do “relato de Isaque” (Introdução: Esboço), como o final da seção do “relato de Abraão” (22.20-25.11), registra a transição dos patriarcados. Ela é estruturada de acordo com o itinerário da volta de Jacó à terra, destacando mortes em vários lugares (que por sua vez marcam a passagem da geração de Isaque), e importantes episódios no “relato” tais como os pecados de Rúben, Simeão e Levi.

*

33.20 levantou ali um altar. Jacó construiu seu altar em Siquém onde Abraão havia erigido seu primeiro altar na terra prometida (ver 12.6, 7). Ver também 28:20-22.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33.1-11 Foi alentador ver como tinha trocado o coração do Esaú quando ele e Jacó se encontraram outra vez. A amargura que lhe causou ter perdido sua primogenitura e a bênção (25.29-34) parecia haver-se desvanecido. Vemos o Esaú contente com o que tinha. Até o Jacó exclamou que era maravilhoso ver seu irmão sorrir amigavelmente (33.10).

A vida nos pode proporcionar algumas situações desagradáveis. Podemo-nos sentir enganados, como se sentiu Esaú, mas não devemos permanecer amargurados. Podemos desarraigar a amargura de nossa vida lhe expressando com sinceridade a Deus nossos sentimentos, perdoando aos que nos têm feito mal e nos contentando com o que temos.

33:3 Inclinar-se a terra sete vezes era sinal de respeito a um rei. Jacó estava tomando todas as precauções ao encontrar-se com o Esaú, esperando com isto dissipar qualquer idéia de vingança.

33:4 Esaú recebeu a seu irmão Jacó com um grande abraço. Imagine que difícil deveu ser isto para o Esaú, que uma vez pensou matar a seu irmão (27.41). Mas o tempo tinha sanado as feridas. Com o tempo cada um por sua conta compreendeu que suas relações eram mais importantes que todo o resto.

33:11 por que Jacó enviou presentes ao Esaú? Nos tempos bíblicos, davam-se presentes por várias razões: (1) Como suborno. Ainda hoje em dia se dão presentes para ganhar em alguém ou comprar seu apoio. Possivelmente Esaú rechaçou ao princípio os presentes do Jacó (33,9) porque não queria ou não precisava aceitar um suborno. Já tinha perdoado ao Jacó, e era muito rico. (2) Como uma expressão de afeto. (3) Possivelmente era costume fazê-lo antes de uma reunião entre duas pessoas. Pelo general, os presentes se acomodavam à ocupação da pessoa. Isto explica por que Jacó enviou ao Esaú, que era boiadeiro, ovelhas, cabras e outras peças de gado.

33.14-17 por que Jacó disse como que ia ao Seir e logo se deteve no Sucot? Não sabemos, mas talvez Jacó decidiu parar ali porque Sucot era um formoso sítio ao leste do rio Jordão. Qualquer que tenha sido a razão, Jacó e Esaú se foram em paz. Mas seguiram vivendo bastante perto até depois da morte de seu pai (36.6-8).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
c. A Reconciliação alegre (33: 1-17)

1 E Jacó levantou os seus olhos, e olhei, e eis que vinha Esaú, e com ele quatrocentos homens. E ele repartiu os filhos entre Lia, e Raquel, e as duas servas. 2 E pôs as servas e seus filhos na frente, Léia e seus filhos depois, e Raquel e Js 3:1 E ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, até chegar perto de seu irmão. 4 Então Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o, prostrou-se em seu pescoço, e beijou-o. e eles choraram 5 E ele levantou a sua olhos, e viu as mulheres e as crianças; e disse: Quem são estes contigo? . E ele disse: Os filhos que Deus bondosamente tem dado a teu servo 6 Então as servas se aproximou, eles e seus filhos, e inclinaram-se. 7 E também Lia e seus filhos se aproximou, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel, e inclinaram-se. 8 E ele disse: Que tens com todo este bando que tenho encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor. 9 Mas Esaú disse: Tenho bastante, meu irmão; deixe o que tens seja teu. 10 E Jacó disse: Não, peço-te, se agora tenho achado graça aos teus olhos, aceita o presente da minha mão; porquanto tenho visto o teu rosto, como se vê o rosto de Deus, e tomaste contentamento em mim. 11 Aceita, peço-te, meu presente que te trouxe, porque Deus tem sido bondoso para comigo, e porque tenho suficiente. E instou com ele, e ele tomou. 12 E ele disse: Deixe-nos a caminho, e deixe-nos ir, e eu irei adiante de ti. 13 E disse-lhe: Meu senhor sabe que estes filhos são tenros, e que os rebanhos e manadas com me ter seus filhotes.: e se eles demais por um só dia, todo o rebanho morrerá 14 meu senhor, peço-te, passar por cima antes de seu servo; e eu vou levar em suavemente, de acordo com o passo do gado que estão diante de mim, e de acordo com o ritmo das crianças, até que eu volte ao meu senhor a Seir. 15 E Esaú disse: Deixa-me deixe contigo alguns dos povos que estão comigo. E ele disse: Para que é isso? . deixe-me achar graça aos olhos de meu senhor 16 Assim tornou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir. 17 E Jacó partiu para Sucote, e edificou para si uma casa, e fez barracas para o seu gado; por isso o nome do lugar é chamado de Sucot.

Como Jacó voltou sua família, ele podia ver ao longe a nuvem de poeira que marcou a aproximação de Esaú e seus quatrocentos homens. Assim, ele repartiu sua família em quatro grupos, colocando as escravas e seus filhos em primeiro lugar, em seguida, Lia e seus filhos, e Raquel e José na parte traseira. Ele precedido eles, inclinando a cabeça quase até o chão sete vezes, em sinal de respeito, que de acordo com documentos antigos encontrados por arqueólogos era habitualmente dado em homenagem aos reis.Apenas o que intenções originais de Esaú foram quando ele veio ao encontro Jacó não pode ser conhecido com certeza. Talvez ele nem sequer conhece a si mesmo o que ele ia fazer. Também não podemos saber exatamente o que o convenceu a aceitar a oferta da boa vontade de Jacó. Deus tinha avisado Laban em sonho para não prejudicar Jacó (Gn 31:24 ). Talvez Ele também falou a Esaú. Ou, talvez, o efeito total de todo o Jacó tinha feito para acalmá-lo-o humilde pedido através dos mensageiros de permissão para voltar para Canaã (32: 4-5 ), o presente caro que Esaú se reuniu antes que ele encontrou Jacó (32: 13-21 ), o profundo respeito mostrado na curvatura de Jacó antes dele, tinha convencido de Esaú que Jacó era de fato um homem mudado, que sentia muito por seu mau comportamento anterior, ou talvez fosse o resultado da intervenção divina em resposta à oração prevalecente de Jacó. Ele provavelmente sentiu que ele não precisa mais temer seu irmão, por seu caráter e métodos eram agora completamente diferente. Em qualquer caso, Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o como um irmão, beijou-o e chorou com ele em uma reunião de prazer ainda mais emocional pelas lembranças amargas do passado.

Após a saudação dos dois irmãos, Esaú perguntou sobre a companhia de mulheres e crianças que estão um pouco incerto para um lado. Como Jacó apresentou-os, eles, também, veio para a frente e fez uma reverência em relação a Esaú. Então, ele perguntou sobre os rebanhos de animais que ele tinha encontrado a caminho. Jacó francamente lhe disse que eles foram destinados, Para achar graça aos olhos de meu senhor . Durante toda a conversa, Jacó continuou a dirigir Esaú como meu senhor , e para se referir a si mesmo como o teu servo , mantendo o espírito de respeito para com seu irmão mais velho. Mas Esaú estava relutante em aceitar presentes de Jacó, dizendo: eu tenho o suficiente , ou mais literalmente, "eu tenho muito." Mas Jacó insistiu, pedindo que o dom ser aceite como prova de que ele tinha achado graça aos de Esaú passeios um pouco à maneira usado para confirmar a aliança entre Abraão e Abimeleque em anos Berseba antes (21: 27-31 ). Ele tinha a intenção de transportar a conclusão que equivalia a pedido de desculpas e indenização pelos erros que ele cometeu contra Esaú muitos anos antes. Sua insistência em relação a seu irmão era uma renúncia da posição favorecida tinha adquirido através do direito de primogenitura deceitfully obtidos e bênção. O presente foi em expiação, uma espécie de compensação punitiva para a dor e mágoa que Esaú tinha sofrido. Se Esaú aceitou, segundo o costume oriental, isso indicaria que ele perdoou Jacó e que as boas relações foram restaurados. Jacó declarou que este faria completar sua alegria sobre sua reunião, para então sua visão do rosto de Esaú seria como um vislumbre do rosto de Deus, que só se manifesta para aqueles com quem ele está satisfeito. Sem dúvida, houve uma alusão na mente de Jacó para a experiência em Peniel. Ele tinha visto o rosto de Deus e recebeu uma bênção. Agora, ele viu o rosto de Esaú e também buscava um sinal conclusivo de seu favor. Ele conquistou seu argumento para a aceitação do dom de Esaú por dizer que tenho o suficiente , mas, literalmente, sua declaração diferia de Esaú, pois ele disse: "Eu tenho tudo" ou "tudo". Ele pode ter significava que ele tinha tudo o que precisava. Ele pode realmente ter tido maior riqueza adquirida do que fez Esaú neste momento, e destina-se a contrastar suas posições em suas palavras. Alguns estudiosos acham que ele estava pensando principalmente de sua riqueza espiritual, da prosperidade divina de que ele agora estava assegurada, e sentiu que, enquanto ele tinha o Senhor que ele precisava mais nada. Para ter esses dois irmãos cada alegando que eles tinham o suficiente era de fato uma mudança! Mas Esaú , vendo o que o presente realmente significava, cedeu à insistência de seu irmão e aceitou.

Esaú, então, propôs laços mais estreitos entre os irmãos. Ele sugeriu pela primeira vez que eles passam juntos, com Esaú e seus homens servindo como um guarda armado para Jacó e sua caravana. Mas Jacó apontou o quão difícil isso seria, para ele deve mover-se lentamente com seu estoque. Então Esaú se ofereceu para deixar um pequeno grupo de homens com ele. Mas Jacó respondeu: Para que é isso? e deu a entender que tal ato pode indicar menos do que a plena aceitação de Jacó de Esaú. Jacó, sem dúvida, queria manter a independência do movimento. E ele provavelmente também percebeu que as grandes diferenças na disposição e temperamento entre ele e Esaú poderia muito bem levar a novas dificuldades se associado estreitamente durante um período prolongado de tempo. Assim, ele com muito tato, mas com firmeza evitado tal associação.

Então Esaú voltou para Seir, com a promessa de uma visita de Jacó. Essa visita não é registrada nas Escrituras, mas certamente não todas as ações de Jacó são tão gravada. Jacó passou a Sucot , um local perto do Jaboque, aparentemente oeste de Peniel, mais perto do Jordão. Aqui ele fez algo mais incomum, construindo para si uma casa , em vez de pensar em uma barraca, e na construção de cabines (Heb. Sucote) ou "barracões" para o seu gado. Ele, aparentemente, fiquei aqui por vários anos, por Reuben não poderia ter sido muito mais de 12 anos de idade no momento do seu retorno, e José e Dinah teria sido de cerca de seis anos de idade. Parte de Dinah na narrativa sucedendo teria exigido, no mínimo, mais seis ou sete anos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
Jacó, o apóstata (Gn 33;34)

Seria maravilhoso se Jacó tivesse vi-vido para seu novo nome e sua nova posição com Deus, mas ele não fez isso. O capítulo inicia-se com "Jacó", o nome antigo, não "Israel", o novo nome, e o vemos levantar os olhos

  1. caminhar pela visão, não pela fé. Veja o que Jacó perdeu por não afir-mar seus privilégios espirituais:
  2. O manquejar (Gn 33:3)

Ele inclina-se diante de Esaú, em vez de caminhar (mancar) e en-cará-lo de homem para homem. Sempre é trágico quando um prín-cipe com Deus encolhe-se diante de um homem do mundo! É me-lhor mancar pela fé que reveren-ciar pela autoconfiança.

  1. O poder (Gn 33:1-2,8-11)

Mais uma vez, Jacó fazia esquemas, negociava com o inimigo. Deus não lhe assegurou seu poder? Deus não prometera auxiliá-lo?

  1. O testemunho (Gn 33:12-17)

Jacó mentiu para Esaú a respeito dos rebanhos e viajou para a direção oposta. Os dois não se encontra-ram mais até o sepultamento do pai (35:29). Sem dúvida, Esaú, nesse en-contro, perguntou a Jacó o que lhe acontecera depois que ele partira.

  1. A tenda (Gn 33:17)

Jacó construiu uma casa e estabele-ceu-se em Sucote.

  1. A visão (Gn 33:19)

Ele mudou-se de novo e montou sua tenda próximo à cidade de Siquém, da mesma forma que Ló (Gn 13:12). Ele perdeu a visão da cidade de Deus (He 11:12-58).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33.10 Jacó insistia em que Esaú aceitasse o presente porque era somente mediante tal aceitação que ele poderia certificar- se de que estava perdoado e que passaria a reinar a paz entre os dois (conforme NCB, p 110).
33.17 Sucote, significa "ramos". Distava poucos quilômetros ao ocidente de Peniel e ao oriente do Jordão.

33.18 São e salvo, poderia ser traduzido por "em paz". Pode ser que tenha referência ao voto que Jacó tinha feito (28.21).

33.19 Siquém é, aqui, o filho de Hamor. Também era o nome da cidade onde Jacó comprara certa área de terra, subseqüentemente outorgada a José que, ao que sabemos, foi, ali sepultado (18 e Js 24:32). A referida cidade ficava próxima ao sopé do monte Gerizim, cerca de 80 quilômetros ao norte de Jerusalém. Tinha sido o primeiro acampamento de Abraão dentro dos limites da Palestina (Gn 12:6), sendo, também, o local onde ficava a Poço de Jacó (conforme Jo 4:6,) e, ainda o Carvalho de Moré, sob o, qual, provavelmente, Jacó enterrara os deuses domésticos que Raquel furtara a Labão (35.4).

33.20 O nome do altar em hebraico é EI-Elehe-Israel e significa "Deus (o Onipotente) é o Deus de Israel. Este nome faz lembrar a nova relação estabelecida com Deus (conforme 32,29) e marca o cumprimento do voto registrado em Gn 28:21 no sentido da glorificação a ser tributada a Deus que se tinha manifestado tão poderoso em trazê-lo de volta, são e salvo, depois de vinte anos de ausência. Tenha-se em lembrança que também Abraão ali tinha erigido um altar ao Senhor (Gn 12:7).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33:1-11. Enquanto Jacó fez a sua parada em Maanaim e Peniel, Esaú tinha feito a sua longa jornada ao norte a partir de Seir ou Edom (conforme 32.3); e assim, finalmente, os irmãos se encontraram, ainda na região de Peniel. Jacó demonstrou coragem pessoal, embora tivesse tomado precauções para proteger sua esposa e o filho favorito (v. lss). O grande grupo que acompanhava Esaú (v. 1) era semelhante em tamanho ao clã de Jacó (conforme v. 8); a própria reação cortês de Jacó (v. 9) deixou claro que não havia intenção hostil, aliás o contrário ocorreu da sua parte, e Esaú também agiu de forma amigável em todo o episódio. Há graça e nobreza nas palavras de Esaú; é interessante observar que o povo de Israel guardou uma memória tão digna dos ancestrais dos edomitas quanto foi desdenhosa a memória que guardaram dos antepassados dos moabitas e amonitas (conforme 19:30-38). O tempo, então, tinha corrigido o espírito vingativo de Esaú; não havia dúvidas de que Jacó também tinha amadurecido, perdendo muito do seu espírito traiçoeiro de antes, mas G. von Rad certamente está correto em achar que a experiência de Peniel mudou Jacó: “Depois da luta que teve com Deus, o relacionamento de Jacó com o seu irmão estava resolvido”. O cap. 33, sem dúvida, tem a intenção de ser um espelho Dt 32:22-5; não é coincidência que Jacó descreva a face de Esaú como semelhante à face de Deus (v. 10; conforme 32.30).

33:12-20. Esaú estava certo de que Jacó o acompanharia para o sul até Edom, mas o seu irmão tinha outros planos. Com um último lampejo do seu espírito enganador, fez uma manobra para ganhar tempo (v. 13,14), residindo por um período numa área próxima — Sucote (v. 17) ficava bem perto do Jaboque —, e posteriormente indo rumo ao noroeste, para o outro lado do Jordão, Siquém (v. 18). Talvez ele tenha mudado de idéia, mas é mais provável que jamais tivera a menor intenção de se colocar permanentemente sob o domínio de Esaú.

Abraão havia passado por Siquém muito tempo antes (12.6,7), mas Jacó planejou ficar mais tempo, como mostra a aquisição de uma propriedade na região (v. 19). (E incerto o valor da quesita [nota de rodapé da NVI]; a NEB entende que a palavra significa “ovelhas”.) Como havia feito seu avô, ele também erigiu um altar, reivindicando a região para Deus, que agora, a partir do cap. 32, podia ser chamado apropriadamente de “Deus de Israel” (v. 20, NTLH).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 4 até o 11

4-11. Esaú, de sua parte, revelou um espírito generoso e magnânimo, quase bom demais para ser verdadeiro. Alimentara hostilidade contra Jacó e trouxera quatrocentos homens fortes com ele, como se planejasse executar suas ameaças. Mas ele não fez. Seu coração fora mudado. Deus transformara seu ódio em magnanimidade. Encontrou-se com Jacó cheio de compreensão e perdão. Nos vinte anos que haviam se passado, a mão de Deus que tudo controla operara mudanças nos dois homens. Agora, aquele que tão recentemente fora humilhado diante de Deus encontrou o seu caminho aplainado.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 15
Gn 33:1

11. ESAÚ E JACÓ SE ENCONTRAM (Gn 33:1-15). Raquel e José os derradeiros (2). Observe-se a disposição dos membros da família. Ele mesmo passou adiante deles (3). Jamais Jacó foi um covarde, mas agora mostrava-se notavelmente corajoso, depois de ter recebido a bênção da noite anterior. Sete vezes (3). As saudações orientais começam de grande distância e ocupam longo tempo para ser efetuadas. Parece haver certa indicação aqui, entretanto, de uma excessiva deferência. Talvez isso se devesse ao fato que Jacó reconhecia o erro que havia feito contra seu irmão, e também era um modo tácito, ainda que sincero, de honrar a Esaú com o respeito devido a um irmão mais velho. Esaú correu-lhe ao encontro... e choraram (4). Os poderosos sentimentos da irmandade surgiram e varreram para o lado o amargor e a separação de vinte longos anos. O nobre caráter de Esaú não deve ser ignorado neste incidente: observe-se a grandeza de coração e o genuíno interesse amigável (5-8). As Escrituras não escondem as faltas dos "santos"; e nem ocultam as virtudes das pessoas "profanas". A "depravação total" significa que cada porção (total) da natureza do homem está contaminada pelo pecado; mas não quer dizer que cada homem é tão ruim como é possível alguém ser ruim.

>Gn 33:9

Eu tenho bastante, meu irmão (9). Sem dúvida alguma foi um gesto afetuoso da parte de Esaú; embora ele soubesse perfeitamente que não aceitar o presente oferecido seria uma indicação de hostilidade contra seu irmão. Foi esta última consideração que finalmente compeliu Esaú a aceitar o presente (11). Enquanto o presente não fosse aceito Jacó não poderia ter certeza, segundo os costumes antigos, que tudo estava bem entre ele mesmo e Esaú. O rosto de Deus (10). Jacó falou em linguagem hiperbólica, ainda que autenticamente oriental, para expressar quão aliviado estava que Esaú estivesse pronto para agir favoravelmente para com ele. Mas também havia, provavelmente, o elemento mais profundo e religioso de que, no rosto amigável de Esaú, Jacó tenha reconhecido que Deus também estivera operando nele, e assim aprendeu uma vez mais que a própria face de Deus estava verdadeiramente voltada para ele, disposta a abençoá-lo.


Dicionário

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Inclinar

verbo transitivo e intransitivo Desviar da verticalidade.
Abaixar, pender levemente: o vento inclina a copa das árvores.
Dar declive, obliquidade a.
Predispor, tornar propenso: inclinar a alma ao exercício da virtude.
Dirigir, fazendo ângulo ou curva: inclinaram a escada para a direita.
Ter declive: ali o terreno começa a inclinar.
verbo pronominal Curvar-se, abaixar-se: inclinar-se diante de alguém.
Tomar declive, pendor ou obliquidade.
Figurado Submeter-se: inclinou-se diante daquele argumento.
Confessar-se reverente: diante de tão grande feito, inclino-me respeitoso.

Inclinar
1) Ficar de joelhos (Jz 2:10)

2) Curvar (Ex 18:7); (Jo 19:30). 3 Ter queda para (1Sm 8:3); (Rm 8:5).

4) Figuradamente: dar atenção (ouvidos - (Is 32:9); voltar-se para (coração - (Js 24:23).

José

José Filho de Jacó ou Eli, esposo de Maria e pai legal de Jesus (Mt 1; Lc 3:23; 4,22; Jo 1:45; 6,42). Pertencia à família de Davi, mas com certeza de um ramo secundário. Sua ocupação foi a de “tekton” (carpinteiro, ou melhor, artesão) (Mt 13:55). Casado com Maria, descobriu que ela estava grávida e, inicialmente, pensou em repudiá-la em segredo, possivelmente para evitar que ela fosse morta como adúltera. Finalmente contraiu matrimônio com ela e, após o nascimento de Jesus, foi para o Egito para salvá-lo de Herodes. Depois que este morreu, regressou à Palestina, estabelecendo-se na Galiléia. Ainda vivia quando Jesus completou doze anos e se perdeu no Templo, porém sua morte deve ter antecedido o ministério público de Jesus, porque os evangelhos não mais o mencionaram.

Jerônimo atribuiu-lhe a paternidade dos chamados irmãos de Jesus, aos quais se faz referência em Mt 13:54-55 e Mc 6:3, todavia considerando-os fruto de um matrimônio anterior ao contraído com Maria.


José [Deus Aumenta ? Ele Acrescenta ?] -

1) Filho de Jacó e Raquel (Gn 30:22-24). Foi vendido ao Egito pelos irmãos (Gen 37), onde, após uma série de dificuldades, tornou-se ministro de Faraó (Gen 39—41). Salvou os próprios irmãos e seu pai da fome, trazendo-os para Gósen, no Egito (Gen 42—47). Morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquém (Js 24:32)

2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt 1:16—2:23). Era carpinteiro (Mt 13:55). 3 Homem rico de Arimatéia, membro do SINÉDRIO e discípulo de Jesus. Ele cedeu seu túmulo par

1. Veja José, o filho de Jacó.


2. Veja José de Nazaré.


3. José, o pai de Jigeal, da tribo de Issacar. Jigeal foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm 13:7).


4. Mencionado em I Crônicas 25:2, era um dos filhos de Asafe. Imediatamente abaixo da liderança de seu pai e sob as ordens diretas do rei Davi (v. 1), estava entre os levitas que profetizavam e lideravam o ministério da música nos cultos no Templo. Foi o líder do primeiro grupo de músicos levitas e componentes do coral que ministrou no Templo (v. 9).


5. Um dos descendentes de Bani. Após o exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, até mesmo descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e fez com os judeus um pacto de obedecer e servir ao Senhor (Ed 10:2). José é mencionado em Esdras 10:42 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


6. Líder da casa de Sebanias, uma família sacerdotal do tempo de Neemias (Ne 12:14).


7. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Jesus até Adão. Era filho de Matatias e pai de Janai (Lc 3:24).


8. Outro ancestral de Jesus, listado na mesma genealogia. Era filho de Jonã e pai de Judá (Lc 3:30).


9. Um dos irmãos de Jesus, é mencionado pelo nome em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Na narrativa, Cristo havia chegado a Nazaré e começado a ensinar na sinagoga. Ambos os evangelhos registram a surpresa da multidão diante da sabedoria demonstrada por Jesus. As pessoas estavam particularmente atônitas porque todos conheciam sua família, que até aquele momento ainda estava entre eles. Então perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu povo. Para mais detalhes sobre os irmãos de Cristo, veja Simão. P.D.G.


10. José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de Jesus. Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens referentes ao sepultamento de Jesus.

Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc 23:51). Além de ser rico (Mt 27:57), era também um membro influente do concílio de líderes judaicos (Mc 15:43); entretanto, desejava o Reino de Deus (v. 43) e opôs-se ao veredito do Sinédrio contra Jesus (Lc 23:51).

Este “homem bom e justo” (Lc 23:50) superou seu medo (Jo 19:38), declarou-se publicamente discípulo de Jesus Cristo e pediu seu corpo a Pôncio Pilatos; generosamente, preparou-o para o sepultamento (vv. 39,40) e então o colocou num túmulo recentemente aberto num jardim (vv. 41,42), de sua propriedade. Essas circunstâncias cumpriram a profecia de que o Messias estaria “com o rico na sua morte” (Is 53:9). A.B.L.


11. “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo”. Candidato à vaga de Judas 1scariotes entre os apóstolos; perdeu para Matias (At 1:23). Veja também Justo.


12. Veja Barnabé. José era um levita de Chipre, geralmente chamado de Barnabé, nome que lhe foi dado pelos apóstolos. Chamado de José somente em Atos 4:36.


13. Mencionado somente em conexão com sua mãe Maria, a qual estava presente na crucificação e no sepultamento de Jesus. Era irmão de Tiago, o menor (Mt 27:56; Mc 15:40-47).


14. Mencionado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Semei e filho de Jodá (Lc 3:26).


Ele (o Senhor) acrescenta. 1. Filho do patriarca Jacó e de Raquel – nasceu em Padã-Arã, depois de – por muito tempo, ter Raquel esperado em vão por um filho (Gn 30:1-22 a 24). os filhos da mulher favorita de Jacó foram José e Benjamim, sendo cada um deles particular objeto da profunda afeição de seus pais. Em virtude desta parcialidade surgiram acontecimentos de grande importância. Na primeira referência que a José se faz depois do seu nascimento, é ele um rapaz de dezessete anos, dileto filho de Jacó, tendo já este patriarca atravessado o rio Jordão, e havendo fixado em Canaã a sua residência. Raquel já tinha morrido, e por esta razão era de Jacó que pendia o cuidado dos dois filhos favoritos, e também por ser ainda jovem, servia José de portador de recados para seus irmãos mais velhos, que estavam longe, guardando os rebanhos – e, andando ele vestido com roupa superior à deles, era isso motivo de grande ofensa para os filhos de Jacó. Talvez o seu pai tivesse feito a ‘túnica de muitas cores’ com as suas próprias mãos, em conformidade com o costume ainda em voga entre os beduínos. E explica-se assim o ódio e o ciúme daqueles moços. Tanto a sua mãe como ele próprio tinham sido colocados desde o princípio em lugar de honra. Era Raquel a verdadeira esposa – e por isso só ela é nomeada como ‘mulher de Jacó’ na genealogia, que vem no cap. 46 de Gênesis. Além disso, a retidão de José era tal que eles reconheciam a sua própria inferioridade, comparando as suas vidas com a de José, mais pura e mais tranqüila. E então acontecia que ele levava a seu pai notícias dos maus feitos de seus irmãos (Gn 37:2). Mas parece que foi a ‘túnica talar de mangas compridas’ que fez que o ódio de seus irmãos se manifestasse em atos (Gn 37:3). Mais insuportável se tornou José para com os seus irmãos quando ele lhes referiu os sonhos que tinha tido (Gn 37:5-11). Não tardou muito que se proporcionasse a oportunidade de vingança. os irmãos de José tinham ido apascentar os seus rebanhos em Siquém, a 80 km de distância – e querendo Jacó saber como estavam seus filhos, mandou José ali para trazer notícias dos pastores. Mas como estes já se tinham retirado para Dotã, para ali também se dirigiu José, andando mais 24 km. Tinha bebido pela última vez do poço de Jacó. Dotã era uma importante estação, que ficava na grande estrada para caravanas, que ia de Damasco ao Egito. Havia, por aqueles sítios, ricas pastagens, estando a terra bem suprida de cisternas ou poços. Eram estas cisternas construídas na forma de uma garrafa, estreitas por cima e largas no fundo, estando muitas vezes secas, mesmo no inverno. E também eram empregadas para servirem de prisão. Naquela região foi encontrar José os seus irmãos, que resolveram tirar-lhe a vida (Gn 37:19-20). Mas Rúben, ajudado por Judá, fez todo o possível para o salvar, e isso conseguiu, não podendo, contudo, evitar que ele fosse vendido como escravo (Gn 37:36). os compradores eram negociantes ismaelitas ou midianitas, os quais, tendo dado por José vinte peças de prata, tomaram a direção do Egito (Gn 37:25-28,36). Entretanto os irmãos de José levaram a seu pai a túnica de mangas compridas, com manchas de sangue de uma cabra, para fazer ver que alguma fera o havia devorado. José foi levado ao Egito e vendido como escravo a Potifar, oficial de Faraó (Gn 39:1). Bem depressa ganhou a confiança de seu senhor, que lhe entregou a mordomia da sua casa (Gn 39:4). Depois disto foi José tentado pela mulher de Potifar, permanecendo, contudo, fiel a Deus e a seu senhor (Gn 39:8-9) – sendo falsamente acusado pela dona da casa, foi lançado numa prisão (Gn 39:20). o carcereiro-mor tratava José com certa consideração (Gn 39:21) – e no seu encarceramento foi o moço israelita feliz na interpretação dos sonhos de dois companheiros de prisão, o copeiro-mor e o padeiro-mor de Faraó (Gn 40). o copeiro-mor, quando o rei precisou de um intérprete para os seus sonhos, contou ao monarca que tinha conhecido na prisão um jovem de notável sabedoria (Gn 41:1-13). Em conseqüência disto foi José chamado, afirmando ele que só como instrumento do Altíssimo Deus podia dar a devida interpretação (Gn 41:16). Explicado o sonho de Faraó, ele aconselhou o rei a respeito das providências que deviam ser tomadas, por causa da fome que ameaçava afligir o Egito. Faraó recebeu bem os seus conselhos, e colocou-o na posição própria do seu tino e sabedoria, dando-lhe, além disso, em casamento a filha do sacerdote de om (Gn 41:37-45). Nesta ocasião foi-lhe dado por Faraó um nome novo, o de Zafenate-Panéia. Durante os sete anos de abundância, preparou-se José para a fome, pondo em reserva uma quinta parte do trigo colhido (Gn 41:34-47 a 49). os governadores egípcios, em épocas anteriores à do governo de José, vangloriavam-se de terem providenciado de tal maneira que nos seus tempos não tinha havido escassez de gêneros. Mas uma fome de sete anos era acontecimento raríssimo, e tão raro que num túmulo de El-kad se acha mencionado um caso daquele gênero em certa inscrição, na qual o falecido governador da província declara ter feito a colheita dos frutos, e distribuído o trigo durante os anos de fome. Se trata da mesma fome, deve este governador, cujo nome era Baba, ter operado sob a suprema direção de José – porquanto está expressamente fixado no Sallier Papyrus que o povo da terra traria os seus produtos a Agrepi (o Faraó do tempo de José) em Avaris (Hanar). Mas com tantos cuidados não se esqueceu o governador israelita do seu Deus e dos seus parentes. os seus dois filhos, Manassés e Efraim, nasceram antes da fome. Tendo-lhes dado nomes hebraicos, mostrou que o seu coração estava ainda com o seu próprio povo, e que, de um modo especial, era fiel ao Deus de seus pais (Gn 41. 50 a 52). Com efeito, os acontecimentos foram tão maravilhosamente dispostos, que ele veio novamente a relacionar-se com a sua família. A fome foi terrível na terra de Canaã, e Jacó olhou para o Egito, como sendo o país donde lhe havia de vir o socorro (Gn 42:1-6). A descrição da visita dos filhos do patriarca ao Egito, e o fato de serem eles reconhecidos por José, tudo isso se lê em Gn 42:45. Não

Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.

Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.

Léia

Fatigada

Léia V. LIA (Gn 29:32, RC).

Raquel

Nome Hebraico - Significado: Mansa como a ovelha.

ovelha. Foi mulher de Jacó. Este só conseguiu casar com ela depois de ter servido Labão, pai dela, e seu tio, por espaço de quatorze anos. o fato de Raquel ter furtado as imagens de seu pai mostra que ela não estava ainda livre das superstições e idolatria, que prevaleciam na terra, de onde Abraão tinha sido chamado (Js 24. 2,14). Era irmã de Lia, e foi mãe de José e Benjamim. Morreu Raquel na ocasião em que dava à luz seu filho Benjamim, sendo sepultada no caminho para Efrata, isto é, em Belém. o seu túmulo, o primeiro exemplo bíblico de ser erigido um monumento sepulcral, ainda ali se mostra (Gn 35:19). Mas em 1 Sm 10.2 se lê que o túmulo da mãe de José estava no limite setentrional de Benjamim, em Ramá (Jr 31:15). A explicação que tem sido dada é esta: o verdadeiro sepulcro de Raquel estava realmente em Belém, de Judá, mas uma semelhança do mesmo túmulo se tinha posto em Ramá, que era território de seu filho Benjamim. os incidentes da sua vida acham-se descritos em Gênesis caps. 29,30,31,33 e 35. Jeremias (31,15) e Mateus (2.8), quando escreveram Raquel, quiseram significar as tribos de Efraim e Manassés, os filhos de José. A profecia de Jeremias foi cumprida quando estas duas tribos foram levadas cativas para além do rio Eufrates. E Mateus (2,18) serve-se desse fato para ilustrar o terrível acontecimento de Belém, quando Herodes mandou matar os meninos que tivessem de idade até dois anos. Por conseqüência, podia afirmar-se que Raquel, que ali estava sepultada, chorava a morte de tantas crianças inocentes.

(Heb. “ovelha”). Enquanto Lia encontrava sua realização dentro de uma situação sem esperança, Raquel era a filha formosa que foi um pouco “prejudicada” e era um tanto petulante. A facilidade que a irmã tinha para conceber (Gn 29:31-30:
1) era uma verdadeira provocação e a levava à ira contra Deus. A repreensão de Jacó é um exemplo do cuidado do marido e uma correção teológica (Gn 30:2); como Sara fizera antes dela (Gn 16), Raquel adotou o expediente legal de usar uma serva por meio da qual seria possível assegurar sua maternidade; assim como Abraão, Jacó concordou (também agiu errado?). Como resultado dessa atitude — Lia imediatamente fez a mesma coisa (Gn 30:9) — a família multiplicou-se, mas o relacionamento entre as irmãs deteriorou-se. Tais eventos demonstram tristemente que Raquel via até mesmo a maternidade em termos de competição (vv. 6,7). Estava confiante demais quanto aos seus “direitos” diante de Deus (v. 6) e morbidamente insensível em sua suposição de posse sobre o marido (v. 15). Mesmo assim, a graça de Deus deu-lhe um lugar proeminente nos propósitos divinos. Foi a mãe de José, um grande personagem bíblico (v. 24). Raquel e Jacó são um dos grandes exemplos de uma história de amor na Bíblia (Gn 29:9s,1618,20,30). Há outro exemplo de tristeza tão genuína quanto a de Jacó na morte dela (Gn 48:7) ou alguma outra pessoa que tenha tido o nome mudado de forma tão comovente quanto o filho da tristeza de Raquel, o qual se tornou o rebento da mão direita de Jacó (Gn 35:16-20)? Debaixo de um exterior às vezes considerado endurecido, batia um coração terno; esta era a Raquel que Jeremias ouviu chorar por seus filhos eLivross (Jr 31:15) e cujas lágrimas encontraram plena intensidade no selvagem ataque do mundo contra o plano divino da salvação (Mt 2:17-18). J.A.M.


Raquel [Ovelha]

Filha de Labão, esposa de Jacó e mãe de José e de Benjamim (Gn 29:6—35.20).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 33: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E chegou também Lia com seus filhos, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel e inclinaram-se.
Gênesis 33: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3130
Yôwçêph
יֹוסֵף
José
(Joseph)
Substantivo
H3206
yeled
יֶלֶד
criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
(a young man)
Substantivo
H3812
Lêʼâh
לֵאָה
filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar,
([was] Leah)
Substantivo
H5066
nâgash
נָגַשׁ
chegar perto, aproximar
(And drew near)
Verbo
H7354
Râchêl
רָחֵל
()
H7812
shâchâh
שָׁחָה
inclinar-se
(and bowed himself)
Verbo


גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יֹוסֵף


(H3130)
Yôwçêph (yo-safe')

03130 יוסף Yowceph

futuro de 3254, grego 2501 Ιωσηφ; n pr m

José = “Javé adicionou”

  1. o filho mais velho de Jacó com Raquel
  2. pai de Jigeal, que representou a tribo de Issacar entre os espias
  3. um filho de Asafe
  4. um homem que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. um sacerdote da família de Sebanias na época de Neemias

יֶלֶד


(H3206)
yeled (yeh'-led)

03206 ילד yeled

procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

  1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    1. criança, filho, menino
    2. criança, crianças
    3. descendentes
    4. juventude
    5. israelitas apostatados (fig.)

לֵאָה


(H3812)
Lêʼâh (lay-aw')

03812 לאה Le’ah

procedente de 3811; n pr f Lia = “cansada”

  1. filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná

נָגַשׁ


(H5066)
nâgash (naw-gash')

05066 נגש nagash

uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

  1. chegar perto, aproximar
    1. (Qal) chegar perto
      1. referindo-se a seres humanos
        1. referindo-se a relação sexual
      2. referindo-se a objetos inanimados
        1. aproximar um ao outro
    2. (Nifal) aproximar-se
    3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
    4. (Hofal) ser trazido para perto
    5. (Hitpael) aproximar

רָחֵל


(H7354)
Râchêl (raw-khale')

07354 רחל Rachel

o mesmo que 7353, grego 4478 Ραχηλ; n. pr. f.

Raquel = “ovelha”

  1. filha de Labão, esposa de Jacó, e mãe de José e Benjamim

שָׁחָה


(H7812)
shâchâh (shaw-khaw')

07812 שחה shachah

uma raiz primitiva; DITAT - 2360; v.

  1. inclinar-se
    1. (Qal) inclinar-se
    2. (Hifil) deprimir (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. inclinar-se, prostrar-se
        1. diante de superior em deferência
        2. diante de Deus em adoração
        3. diante de deuses falsos
        4. diante dum anjo