Enciclopédia de Gênesis 34:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
- PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
- CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
- OS PATRIARCAS NA PALESTINA
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 34: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Vindo os filhos de Jacó do campo e ouvindo o que acontecera, indignaram-se e muito se iraram, pois Siquém praticara um desatino em Israel, violentando a filha de Jacó, o que se não devia fazer. |
ARC | E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, entristeceram-se os varões, e iraram-se muito, pois aquele fizera doidice em Israel, deitando-se com a filha de Jacó; o que não se devia fazer assim. |
TB | Os filhos de Jacó vieram do campo, logo que o souberam; entristeceram-se e iraram-se muito porque Siquém havia cometido uma insensatez em Israel, deitando-se com a filha de Jacó, coisa que não se devia fazer. |
HSB | וּבְנֵ֨י יַעֲקֹ֜ב בָּ֤אוּ מִן־ הַשָּׂדֶה֙ כְּשָׁמְעָ֔ם וַיִּֽתְעַצְּבוּ֙ הָֽאֲנָשִׁ֔ים וַיִּ֥חַר לָהֶ֖ם מְאֹ֑ד כִּֽי־ נְבָלָ֞ה עָשָׂ֣ה בְיִשְׂרָאֵ֗ל לִשְׁכַּב֙ אֶת־ בַּֽת־ יַעֲקֹ֔ב וְכֵ֖ן לֹ֥א יֵעָשֶֽׂה׃ |
BKJ | E os filhos de Jacó vieram do campo quando ouviram sobre isso. E os homens se entristeceram e se iraram muito, pois ele havia feito loucura em Israel ao deitar com a filha de Jacó, coisa que não deveria ter sido feita. |
LTT | E vieram os filhos de Jacó do campo; e, tendo ouvido isso |
BJ2 | Quando os filhos de Jacó voltaram dos campos e souberam disso, esses homens ficaram indignados e furiosos pelo fato de se ter cometido uma infâmia em Israel, dormindo com a filha de Jacó: isso não se faz! |
VULG | ecce filii ejus veniebant de agro : auditoque quod acciderat, irati sunt valde, eo quod fœdam rem operatus esset in Israël et, violata filia Jacob, rem illicitam perpetrasset. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 34:7
Referências Cruzadas
Gênesis 20:9 | Então, chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre mim e meu reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito. |
Gênesis 46:7 | Os seus filhos, e os filhos de seus filhos com ele, as suas filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua semente levou consigo ao Egito. |
Êxodo 19:5 | agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. |
Levítico 4:2 | Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando uma alma pecar por erro contra alguns dos mandamentos do Senhor, acerca do que se não deve fazer, e fazer contra algum deles; |
Levítico 4:13 | Mas, se toda a congregação de Israel errar, e o negócio for oculto aos olhos da congregação, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que se não deve fazer, e forem culpados, |
Levítico 4:27 | E, se qualquer outra pessoa do povo da terra pecar por erro, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor aquilo que se não deve fazer e assim for culpada; |
Deuteronômio 22:21 | então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. |
Deuteronômio 23:17 | Não haverá rameira dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. |
Josué 7:15 | E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver, porquanto transgrediu o concerto do Senhor e fez uma loucura em Israel. |
Juízes 19:22 | Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos. |
Juízes 20:6 | Então, peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e a enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto fizeram tal malefício e loucura em Israel. |
II Samuel 13:12 | Porém ela lhe disse: Não, irmão meu, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. |
II Samuel 13:21 | E, ouvindo o rei Davi todas essas coisas, muito se acendeu em ira. |
Salmos 93:5 | Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre. |
Provérbios 7:7 | vi entre os simples, descobri entre os jovens, um jovem falto de juízo, |
I Coríntios 6:18 | Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. |
I Coríntios 10:8 | E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. |
Efésios 5:3 | Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos; |
Colossenses 3:5 | Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; |
I Timóteo 5:13 | E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém. |
Hebreus 13:4 | Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará. |
Tiago 3:10 | de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. |
I Pedro 2:9 | Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
FRONTEIRAS TEOLÓGICASMuito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.
FRONTEIRA OESTE
(Nm
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js
FRONTEIRA NORTE
(Nm
FRONTEIRA LESTE
(Nm
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm
1) e no Mishor ("planalto", Is
1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt
2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm
3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.
E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números
FRONTEIRA SUL
(Nm
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn
![ABRÃO NA PALESTINA ABRÃO NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059360-a1.png)
![OS PATRIARCAS NA PALESTINA OS PATRIARCAS NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059741-a2.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
SIQUÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.2, Longitude:35.3)Atualmente: ISRAEL
Primeiro acampamento israelita dentro dos limites de ISRAEL. José foi a Siquém para ver seus irmãos e os rebanhos. Capital do reino de Israel no reinado de Jeroboão I. Centro da comunidade samaritana no tempo de Alexandre Magno. Cidade citada em Atos
Deus ordenou que Abraão saísse de Harã e fosse a um lugar onde se tornaria pai de uma grande nação (Gênesis
![Mapa Bíblico de SIQUÉM Mapa Bíblico de SIQUÉM](/uploads/map/6244c0cd93a136244c0cd93a15.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Como indicado pelas histórias de Rebeca (24:15-28) e de Raquel (29:6-12), o povo de Harã permitia que as moças tivessem considerável liberdade de movimento longe de casa ou do acampamento, porque os padrões morais da região lhes davam segurança. Parece que a família de Jacó esperava a mesma consideração pelas mulheres na comuni-dade de Siquém. Estavam a ponto de ter uma tremenda surpresa.
Diná (1) saiu sozinha para visitar amigas e foi molestada no campo pelo jovem filho (2) do príncipe daquela localidade. Siquém, filho de Hamor, heveu, provavelmente pertencia a um grupo hurriano que migrou para a região algum tempo antes. Provavel-mente deve ter passado uma década desde que Jacó se despediu pela segunda vez de Esaú, pois Diná foi a sétima criança que Léia deu à luz e agora era adolescente.
Siquém estuprou Diná e depois tentou persuadi-la — falou afetuosamente (3) não é bastante forte — a aceitar suas investidas em base permanente. Ele teve êxito, porque a levou para casa e exigiu que o pai lhe desse a moça como esposa (4). O jovem não tinha senso do erro, e foi bastante arrogante no modo em que falou com o pai. Quan-do Jacó (5) ficou sabendo disso, não fez nada até que seus filhos voltassem dos campos com os rebanhos; agiam como unidade familiar na tomada de decisões.
A crise exigia uma reunião entre as duas famílias envolvidas. Hamor (6) e Siquém representavam um lado, e Jacó e seus filhos (7) raivosos representavam o outro. O encontro foi aparentemente civilizado, mas um desvairado ressentimento fervia no cora-ção dos filhos de Jacó, pois para eles isso (a violação de Diná) não se devia fazer.
O argumento de Hamor foi simplesmente que Siquém queria Diná. Mas ofereceu algumas vantagens. A família de Jacó receberia plenos direitos de cidadania pelo casa-mento entre as duas famílias, passe livre, participação no comércio (10) e direitos de propriedade. De forma impulsiva, Siquém inseriu a possibilidade de dar dote considerá-vel (11), pois ele desejava desesperadamente Diná como esposa.
Foram os filhos de Jacó (13) que responderam com uma proposta inocente, a qual, não obstante, tinha implicações letais. Insistiram que seu peculiar costume da circunci-são fosse aceito por toda a população masculina da cidade; caso contrário, eles deixariam a região. Não suspeitando do ardil, pai e filho aceitaram o plano.
Hamor e Siquém (20) levaram a proposta para a cidade, onde os homens estavam acostumados a se reunir para as discussões e decisões da comunidade à porta da cida-de. Os argumentos do pai e do filho convenceram os concidadãos das vantagens do casa-mento com um dos membros da família de Jacó e concordaram que submeter-se à circuncisão não era preço alto. Todos os que saíam da porta da cidade (24) é uma expres-são idiomática para se referir a homens capazes de portar armas. Todos foram circunci-dados, uma operação que os debilitava por alguns dias.
Simeão e Levi (25) sabiam que homens circuncidados não podiam lutar; assim, no momento oportuno, foram à cidade, mataram todo macho, inclusive Hamor e Siquém (26), e resgataram a irmã. Vieram os outros filhos de Jacó (27) e fizeram uma pilhagem geral da cidade e dos rebanhos. Levaram cativos os sobreviventes.
Jacó ficou profundamente chocado e reprovou os dois que tinham executado o crime. Ele sabia qual seria a reação dos habitantes rurais adjacentes, e que seu clã poderia ser exterminado. Mas os rapazes não se arrependeram, replicando com a pergunta: Faria, pois, ele a nossa irmã, como a uma prostituta? (31) Claro que a resposta é "Não!" Mas em sua cólera extremada, os filhos de Jacó ficaram cegos a alternativas à violência. Jacó percebeu nitidamente que o episódio desqualificava estes dois filhos mais velhos como aptos para assumir as responsabilidades do concerto no futuro. Ele não esqueceu o fato, mas reservou a punição maior para depois (cf. 49:5-7).
Genebra
34.1-31 A ameaça à comunidade da aliança em Siquém foi severa. A proposta de Hamor teria significado a assimilação da família de Jacó pelos povos vizinhos (vs. 8-10; Nm
A transição entre o ato de culto de Jacó (33,20) e o comportamento depravado no capítulo 34 é marcante. Ao invés de morar em Siquém (33.18, 19), talvez Jacó devesse ter cumprido o seu voto feito em Betel (28.22; 31.13
34.2 heveu. Ver 9.25; 10.15, 17 e notas.
Viu-a… tomando-a, a possuiu. Diná não consentiu na relação. Foi, portanto, um estupro. A palavra hebraica traduzida como “possuiu” é traduzida como “forçar” em 2Sm
* 34.7 em Israel. A nação de Israel. Esta descrição pressupõe o desenvolvimento da nação a partir dos filhos de Israel (conforme 49.28).
* 34.9 Aparentai-vos. Ver nota no capítulo 34.
* 34.12 dote. Este não era o dote dado pela família da noiva ao noivo, mas o “preço da noiva” (ver referência lateral), um presente recíproco dado pelo noivo ao pai da noiva (24.53; 1Sm
*
34.13 filhos de Jacó… responderam com dolo. Jacó colheu o fruto de seu engano: seus filhos copiaram seu dolo (27.35, 36); porém, o alvo deles era matar.
* 34.15 circundando-se todo macho. Os filhos de Jacó, cometendo um sacrilégio, esvaziaram o santo sinal da aliança do seu significado religioso (17.10, 11 e notas) e abusaram dele com a intenção de cometer vingança.
* 34.20 porta. Ver nota em 23.10.
* 34.24 deram ouvidos a Hamor. Os siquemitas provavelmente não conheciam ou davam qualquer valor ao significado do ritual, eles concordaram apenas para promover seus próprios interesses (v. 23).
*
34:25
mataram os homens todos. Sob a lei mosaica o pecado de Siquém contra Diná não receberia esta punição, que foi excessiva (Dt
* 34:27
saquearam. Pela sua desenfreada, infiel e precipitada vingança, Simeão e Levi perderam liderança e terra em Israel (49.5-7).
*
34.30 serei destruído. Jacó demonstrou medo ao invés de fé obediente (conforme 35.5).
Matthew Henry
Wesley
Depois de uma longa estadia em Sucote, Jacó atravessou o Jordão para Canaã adequada, daí a cláusula, quando veio de Padã-Aram . Esta foi a primeira vez que ele tinha posto os pés na própria terra prometida desde que ele havia deixado quase trinta anos antes. Ele armou a sua tenda fora, mas perto da cidade de Siquém, cerca Dt
A notícia da desventura de Dinah chegou Jacó antes Hamor fez. A ênfase peculiar colocada sobre os filhos de Jacó, tanto na história como um todo e na ordem palavra do hebraico, que indicaria que Jacó dependia deles para levar uma parte pesada da responsabilidade em lidar com a situação. Isso pode ter sido porque era o costume para filhos adultos para compartilhar na proteção de filhas solteiras, ou pode ter sido devido à necessidade imposta pela idade avançada de Jacó. Os filhos estavam fora com o estoque quando Jacó ouviu falar do incidente, mas a palavra deles tinha chegado e eles tinham voltado para casa no momento em que chegou Hamor, ou pouco depois. Hamor e Siquém, revelou o baixo nível moral da idade e do país, uma vez que eles não sentiam necessidade de um pedido de desculpas pelo que havia acontecido. Hamor propôs o casamento de Siquém e Dinah, e ampliado este com uma proposta de casamento entre família inteira de Jacó com o siquemitas. Ele ressaltou os benefícios que isso traria Israel-maior liberdade no que se deslocam sobre a terra, e valiosas, posses permanentes. Siquém, somou sua voz ao seu pai, prometendo pagar qualquer preço casamento e presente nupcial Jacó e seus filhos pode impor.
Os filhos de Jacó, aparentemente herdou a tendência de seu pai com a negociação fraudulenta. Eram justamente com raiva, mas suas táticas em punir o agressor de Dinah e seu povo era desonroso para dizer o mínimo. Eles insistiram que eles não poderiam se casar com sua irmã a um homem incircunciso, mas se Siquém e todo o seu povo seria circuncidado, então eles seriam conteúdo para tornar-se um só povo. A circuncisão, como foi observado em conexão com o capítulo 17 , era uma prática comum entre as pessoas de Canaã. Então Hamor e Siquém, não foram de todo repelidos pela demanda. Eles retornaram ao seu conselho de cidade em seu local de encontro regular, à porta da cidade, e repassou a proposta aos homens da cidade, destacando-se agora o outro lado do que eles tinham anunciado a Jacó e seus filhos-que o siquemitas, portanto, terão de Israel riquezas. Os homens da cidade acordado e da circuncisão em massa de todos os que saíam da porta da cidade (um termo técnico referindo-se àqueles capazes de serviço militar) foi realizada.
Durante toda esta narrativa, os membros da família de Jacó, que desempenham o papel de liderança manter mudando. Hamor veio ver Jacó (v. Gn
Wiersbe
Jacó, como Ló, pôs sua família em um local de tentação, e sua filha, quando examinava a cidade, foi violada. É triste dizer que os filhos de Jacó eram mentirosos como o pai. Na verdade, eles usavam o rito sagrado da circuncisão para realizar seus esquemas pecaminosos. Os versículos
Quando tudo isso se iniciou? Quando Jacó fracassou em viver para sua nova posição com Deus. Por que os cristãos do Novo Testa-mento hoje fazem esquemas, e pe-cam, e fracassam? Porque fracassa-ram em viver na posição celestial deles em Cristo (Ef
Russell Shedd
34.2 Heveu, havia então colônias hivitas espalhadas pelo território de Canaã. Os gibeonitas que ardilosamente conseguiram estabelecer um tratado com Josué (Js
34.13 Surpreende-nos verificar que a palavra traduzia por "violado" (conforme v. 13 e
27) significa profanar e encontra-se, posteriormente, usada para descrever a corrupção e a profanação do Templo (Sl
34.14 A diferença básica existente entre a família de Jacó e os hivitas consistia nas relações com Deus advindas da aliança. O sinal exterior dessa relação era a circuncisão; entretanto, a adoção do sinal desacompanhado da fé implícita na referida aliança não passaria de ato puramente carnal e mundano. A sugestão se revelava ainda pior, pelo fato de ter sido dada como pretexto para acobertar sentimentos de traição.
34.25 Provavelmente não estivessem sozinhos, mas tivessem arregimentado, também, os pastores e vaqueiros (conforme Gn
•N. Hom. 34.31 Este capitulo presta-se para admoestar- nos a propósito dos perigos do mundanismo nas vidas cristãs (Jo
1) O perigo do mundanismo, que se nota: no caso de Diná, tanto o ter-se revelado interessada em fazer relações de amizade entre os pagãos, bem como a proposta de intercasamento, feita por Hamor, com o conseqüente estabelecimento da família de Jacó, permanentemente, naquele meio (conforme 9-10);
2) O mundanismo não só é empecilho à bênção espiritual, mas também acarreta perigo real (conforme v. 30 e as duras experiências de Ló em Sodoma); 3), O mundanismo é algo que só poderá ser evitado eficazmente, mediante a preservação espiritual (conforme Jo
NVI F. F. Bruce
Esse capítulo singular corresponde de certa maneira ao cap. 14. Ali Abraão foi confrontado com uma situação que o levou à ação militar; aqui dois dos filhos de Jacó, também em favor de um parente, pegam a espada. Abraão, no entanto, havia atuado do lado dos povos de Canaã e, como resultado disso, estabelecido boas relações com eles; mas, ao contrário, os eventos em Siquém só contribuíram para fazer da família de Jacó um “mau cheiro para os cananeus” (nota de rodapé da NVI), como o próprio Jacó o expressou (v. 30). O capítulo dá testemunho de relações em desenvolvimento e transformação entre cananeus e “israelitas” (usando o termo de forma um tanto anacrônica, mas seguindo o precedente do v. 7). A raça escolhida, embora ainda em embrião, já era muito maior do que havia sido; já havia feito aquisições de propriedades (33.19), e cedo ou tarde inevitavelmente surgiriam problemas de casamentos mistos. Se Siquém (aqui o nome de um homem, cf. v. 2) tivesse se apaixonado pela filha de Jacó (v. 3) e a tratado com respeito, as coisas poderiam ter terminado de forma bem diferente; mas o fato de ele ter violentado Diná (v. 2) inexoravelmente conduziu à violência. Ele era heveu, membro de uma raça pré-cananéia da Palestina, e parece que os seus frouxos padrões de moralidade prefiguravam os padrões dos cananeus em épocas posteriores. O povo de Israel provavelmente era ofendido da mesma forma ao pensar em casamentos com povos incircuncisos; os seus comentários tinham intenções falsas e enganosas, como afirma o texto, mas não eram necessariamente incorretos (v. 13,14). A circuncisão já havia se tornado algo muito importante para eles, e era impossível que considerassem a possibilidade de se tornar um só povo (v. 16) com grupos incircuncisos, à luz Dt
Os filhos de Jacó determinaram então que os de Siquém deveriam se submeter à circuncisão. Os da casa de Siquém, por seu lado, estavam dispostos a dar esse passo, visto que estavam convictos de que um relacionamento mais próximo com o abastado Jacó lhes traria benefícios também (v. 9,10); mas pagaram caro por isso (v. 25-29). O capítulo termina com dois pontos de vista opostos (v. 30,31): Jacó queria paz a qualquer preço, enquanto Simeão e Levi mantiveram a sua posição de que a vingança tinha sido justificada. Mais tarde, o livro de Gênesis condena a atitude deles (49.5ss), mas nesse ponto o dilema é deixado por conta do leitor.
O cap. 34 é mais uma narrativa para a qual não são apresentados dados cronológicos, e é possível datá-la em época posterior à sugerida no presente contexto; muitos eruditos defendem que Simeão e Levi a essa altura já são clãs, e não indivíduos, em vista de seu ataque contra toda uma cidade (v. 25). De qualquer forma, a situação é evidentemente a de Gênesis, e não Juízes. Após o êxodo e antes da conquista de Canaã, Simeão se estabeleceu muito mais para o sul, e Levi era uma tribo sacerdotal sem território. À luz do número de homens que Abraão tinha capacidade de comandar (14.14), sem falar do grande “séqüito” de Jacó (33.8), seria errado insistir em que Simeão e Levi fizeram o seu ataque totalmente desacompanhados; e embora Diná seja indubitavelmente um indivíduo, pode ser que ela tenha sido destacada para representar um problema muito maior e mais amplo. Afinal, o nome do homem que a desonrou permite que ele tipifique toda uma cidade; e o nome de seu pai, Hamor, é associado ao clã dominante dos descendentes de Siquém ainda em Jz
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
6-12. A palavra nebeila, desatino, indica um feito vergonhoso, vil, sem sentido, que revela completa insensibilidade de comportamento moral. Para Jacó e seus filhos, o ato de Siquém era um ato de grave imoralidade, um ultraje contra a decência e honra da família. Hamor e Siquém tentaram arranjar um casamento, uma vez que Siquém amava a moça. Jacó estava pronto a fazer um acordo com eles. O mohar – presente para a noiva – seria bom. Os dois grupos se uniram de modo que os casamentos entre eles seriam legais.
Francis Davidson
2. TRAIÇÃO E DERRAMAMENTO DE SANGUE POR CAUSA DE DINÁ (Gn
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Campo
substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn
O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr
substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Doidice
substantivo feminino Ato ou dito próprio de doido; maluquice.Falta de juízo; loucura, demência, alienação.
Imprudência, leviandade.
Insensatez.
Figurado Excentricidade, extravagância.
Figurado Entusiasmo, paixão.
Entristecer
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Magoar; ficar triste, aflito, magoado; causar sofrimento em: o vício do marido entristece-a; imaginou o divórcio e entristeceu; entristecia-se com a maldade alheia.Por Extensão Murchar; deixar de possuir vigor, frescor, viço: a falta de cuidado entristecia as plantas; com o calor entristeceu; não se entristece uma planta.
verbo intransitivo e pronominal Figurado Nublar; ficar escuro; tornar-se nublado: o céu entristeceu; o céu se entristeceu.
Etimologia (origem da palavra entristecer). En + triste + ecer.
Fazer
verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Filha
substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.Figurado Nascida, descendente, natural.
A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm
Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At
2) Descendente (Lc
3) Mulher (Gn
4) O povo, representado por uma jovem (Is
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Irar
verbo transitivo direto e pronominal Provocar ira a; causar ódio, mágoa, rancor em alguém ou em si mesmo; enraivecer, irritar: irar o chefe com falsos problemas; irou-se com tanta burrice.Etimologia (origem da palavra irar). Ira + ar.
Israel
Israel [O Que Luta com Deus] -1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Jaco
substantivo masculino O mesmo que jaque1.substantivo masculino O mesmo que jaque1.
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Jacó
Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (GnSeu nascimento (Gn
Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn
A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn
Um encontro com Deus (Gn
Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis
A história dentro da história (Gn
Gênesis
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn
Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn
A oração de Jacó (Gn
Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn
Bênção na desesperança (Gn
Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn
Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).
O homem com uma bênção para compartilhar (Gn
Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn
Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn
J.A.M.
Jacó [Enganador] -
1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn
2) Nome do pov
Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בַּת
(H1323)
procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f
- filha
- filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
- como forma educada de referir-se a alguém n pr f
- como designação de mulheres de um determinado lugar
- moças, mulheres
- referindo-se a personificação
- vilas (como filhas procedentes de cidades)
- descrição de caráter
חָרָה
(H2734)
uma raiz primitiva [veja 2787]; DITAT - 736; v
- estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se
- (Qal) queimar, inflamar (ira)
- (Nifal) estar com raiva de, estar inflamado
- (Hifil) queimar, inflamar
- (Hitpael) esquentar-se de irritação
יַעֲקֹב
(H3290)
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מְאֹד
(H3966)
procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv
- extremamente, muito subst
- poder, força, abundância n m
- grande quantidade, força, abundância, extremamente
- força, poder
- extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
- extremamente
- em abundância, em grau elevado, excessivamente
- com grande quantidade, grande quantidade
מִן
(H4480)
ou
procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep
- de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
- de (expressando separação), fora, ao lado de
- fora de
- (com verbos de procedência, remoção, expulção)
- (referindo-se ao material de qual algo é feito)
- (referindo-se à fonte ou origem)
- fora de, alguns de, de (partitivo)
- de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
- do que, mais do que (em comparação)
- de...até o, ambos...e, ou...ou
- do que, mais que, demais para (em comparações)
- de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
- que
נְבָלָה
(H5039)
procedente de 5036; DITAT - 1285b; n f
- insensato, tolo
- desgraçadamente tolo
- referindo-se a imoralidade, ações profanas
- desgraça, desgraça desdenhosa
עָצַב
(H6087)
uma raiz primitiva; DITAT - 1666,1667; v
- ferir, doer, magoar, descontentar, aborrecer, distorcer
- (Qal) ferir, doer
- (Niphal) estar com dor, estar dolorido, estar magoado
- (Piel) aborrecer, torturar
- (Hiphil) causar dor
- (Hithpael) sentir-se magoado, estar aborrecido
- dar forma, moldar, fazer, formar, estender numa forma, (DITAT) adorar
- (Piel) dar forma, formar
- (Hiphil) formar, copiar, moldar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
שָׂדֶה
(H7704)
procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.
- campo, terra
- campo cultivado
- referindo-se ao habitat de animais selvagens
- planície (em oposição à montanha)
- terra (em oposição a mar)
שָׁכַב
(H7901)
uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.
- deitar
- (Qal)
- deitar, deitar-se, deitar sobre
- pernoitar
- deitar (referindo-se a relações sexuais)
- jazer (na morte)
- descansar, repousar (fig.)
- (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
- (Pual) estar deitado com (sexualmente)
- (Hifil) fazer deitar
- (Hofal) ser deitado
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado