Enciclopédia de Gênesis 37:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 37: 31

Versão Versículo
ARA Então, tomaram a túnica de José, mataram um bode e a molharam no sangue.
ARC Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue.
TB Então, tomaram a túnica de José, mataram um bode e tingiram a túnica no sangue.
HSB וַיִּקְח֖וּ אֶת־ כְּתֹ֣נֶת יוֹסֵ֑ף וַֽיִּשְׁחֲטוּ֙ שְׂעִ֣יר עִזִּ֔ים וַיִּטְבְּל֥וּ אֶת־ הַכֻּתֹּ֖נֶת בַּדָּֽם׃
BKJ E eles tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e mergulharam a túnica no sangue.
LTT Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito tirado das cabras, e imergiram a túnica no sangue.
BJ2 Eles tomaram a túnica de José e, degolando um bode, molharam a túnica no sangue.
VULG Tulerunt autem tunicam ejus, et in sanguine hædi, quem occiderant, tinxerunt :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 37:31

Gênesis 37:3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
Gênesis 37:23 E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram a José a sua túnica, a túnica de várias cores que trazia.
Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

José

do início à metade do segundo milênio a.C.

O FILHO PREDILETO

Os capítulos 37:39-50 do livro de Gênesis relatam a história de José, o filho predileto de Jacó. Trata-se de um relato emocionante. Como sinal do favor de seu pai, José recebeu dele uma túnica. Não se sabe ao certo o que havia de especial nessa vestimenta. Tradicionalmente, o termo que se retere a ela é traduzido por "túnica talar de várias cores", uma conjetura tão plausível quanto qualquer outra, mas, ainda assim, uma conjetura.
losé deixou seus irmãos ainda mais irados ao descrever para eles dois sonhos nos quais seus irmãos, pai e mãe se curvavam diante dele. José, na época com dezessete anos de idade, foi enviado pelo pai para visitar os irmãos mais velhos que estavam apascentando seus rebanhos perto de Siquém. Os irmãos invejosos o venderam para alguns ismaelitas,' também chamados de midianitas,? que estavam passando. O rapaz foi vendido por vinte silos de prata, o preço médio de um escravo na primeira metade do segundo milênio a.C. Na segunda metade do segundo milênio a.C., esse valor havia subido para trinta siclos e, no primeiro milênio a.C., era de cinquenta ou sessenta silos. Assim, o valor em questão pode ser considerado prova de que a história reflete com exatidão os preços do início do segundo milênio a.C. Ao ver a túnica de José manchada de sangue, Jacó chegou à conclusão equivocada de que o filho estava morto.

JOSÉ NO EGITO
No Egito, José foi vendido a Potifar, comandante da guarda do faraó.3 Achou favor aos olhos de Potifar que o colocou para administrar sua casa, mas, depois de se desentender com a esposa de seu senhor, foi mandando para a prisão. Mesmo preso, José prosperou e interpretou os sonhos do copeiro- chefe e do padeiro-chefe do faraó. Dois anos depois, o próprio faraó consultou José ao saber do seu dom de interpretar sonhos. * A interpretação que José deu ao sonho do faraó - sete anos de abundância, seguidos de sete anos de fome - convenceu o soberano do Egito, que encarregou José de administrar a colheita, armazenagem e distribuição de alimentos de lodo o seu reino. O faraó colocou seu anel de sinete no dedo de José, o vestiu com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro em seu pescoço. Enquanto José passava com seu carro, homes clamavam diante dele: Abrek, uma palavra de significado incerto, para a qual se sugerem as traduções "Abri caminho!" ou "Inclinai-vos!" Não existe nenhuma evidência arqueológica direta dos sete anos de abundância e dos sete anos de escassez, mas, sem dúvida, essa grande fome afetou outras regiões além do Egito, pois os irmãos mais velhos de José desceram de Canaà ao Egito em busca de alimento." Vestido como um egípcio e se comunicando por meio de um intérprete, José não foi reconhecido pelos irmãos. Ao perceber que teria tempo de sobra para analisar as intenções de seus irmãos, José providenciou para que o caçula também estivesse presente quando ele revelasse sua verdadeira identidade. Por fim, a família toda, inclusive Jacó, ainda aturdido com essa reviravolta, se mudou para o Egito.

OS 1SRAELITAS SE ASSENTAM NO EGITO
Sabe-se de outros povos de origem semítica palestina que foram ao Egito durante o Médio Império. O Túmulo de Khnumhotep (c. 1900 a.C.) em Beni Hasan, no Médio Egito, mostra 37 asiáticos, liderados por um semita chamado Absha, se dirigindo ao Egito a fim de fazer comércio, provavelmente transportando para lá matérias- primas usadas na produção de pintura para os olhos, como o sulfato de antimônio em pó. Os israelitas se assentaram na região de Gósen, cuja localização exata é desconhecida, sabendo-se com certeza apenas que ficava no leste do Delta e era considerada a melhor região da terra. De acordo com Gênesis 47:11, Jacó e sua família receberam propriedades "no melhor da terra, na terra de Ramessés". Esta cidade é um local amplo, conhecido hoje como Qantir, que abrange uma área de aproximadamente mil hectares na região leste do Delta. Sem dúvida, seu nome é originário do grande faraó egípcio Ramsés I (1279-1213 a.C). Assim, parece provável que o nome Ramsés tenha sido incluído no texto no tempo desse faraó ou depois. losé morreu com centro e dez anos de idade e foi embalsamado.* No Egito, essa era a idade ideal que um homem podia atingir, como comprovam textos desde o final do Antigo Império até o período ptolomaico. Ultrapassava consideravelmente a idade ideal dos israelitas que, de acordo com Salmos 90:10 era setenta anos. O primeiro livro da Bíblia que começou afirmando, "No princípio, criou Deus os céus e a terra", termina descrevendo a morte e embalsamamento de José, que foi colocado num caixão no Egito.

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:

Gênesis 37:27
Gênesis 37:28
Gênesis 39:1
Gênesis 41:14
Gênesis 42:1-7
Gênesis 46:6
Gênesis 26-27
Gênesis 46:34;
Gênesis 47:6
Gênesis 50:26

A viagem de José para o Egito
A viagem de José para o Egito

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
SEÇÃO VII

JOSÉ, O HOMEM QUE DEUS PROTEGEU

Gênesis 37:1-50.26

A narrativa das provações e triunfos de José é uma das histórias mais bem apre-ciadas do Antigo Testamento. No capítulo 37, o foco do Livro de Gênesis passa de Jacó para seu filho preferido. A princípio, José aparece como típica criança mimada. Não tinha um relacionamento afável com os irmãos e eles o consideravam um delator insuportável, que contava tudo ao pai. E seus sonhos, os quais José contava com satisfação, eram eficientes em criar fortes sentimentos hostis contra ele. Em conse-qüência disso, uma série de tragédias se abateu sobre José, levando-o a ir parar em uma prisão escura. Mas José era jovem de fé robusta, e Deus não o abandonou. Uma súbita reviravolta de acontecimentos levou-o ao poder de uma das maiores nações do antigo Oriente Próximo.

De sua posição de poder, José pôde ajudar sua família quando esta foi para o Egito em busca de alimento. Foi também capaz de castigar os irmãos e depois perdoá-los. Em resultado disso, um Jacó extremamente aflito encontrou nova esperança e nova alegria na vida; sua família também encontrou um novo lar na terra de Gósen no Egito.

A. VENDIDO COMO ESCRAVO, 37:1-36

O engano desempenhou papel repulsivo nos procedimentos imaturos de Jacó com Isaque e com Esaú, e também nas relações com Labão. Agora retornaria ao círculo fami-liar pela tensão que se formou entre os filhos mais velhos de Jacó e José. O sofrimento advindo dessa situação perseguiria Jacó por muitos anos, pelo fato de José ter sido cru-elmente vendido por seus irmãos para estrangeiros.

  1. A Posição Vantajosa de José (37:1-4)

Isaque teve a fraqueza de preferir um dos filhos acima do outro (25.28). Agora o próprio Jacó (1) estava fazendo a mesma coisa, talvez porque José o fazia lembrar Ra-quel. O resultado foi uma divisão entre José (2), então com dezessete anos, e seus meio-irmãos. Parte do ressentimento era justificada, pois José era dado a tagarelar, so-bretudo acerca dos filhos menos favorecidos de Bila e Zilpa. Além disso, Jacó presen-teou José com um traje especial que o destacava em relação aos outros.

Trata-se de um antigo problema como traduzir corretamente a expressão hebraica ketonet passim, túnica de várias cores (3). Não há dúvida acerca do termo ketonet, que significa "casaco, túnica ou roupa de baixo". A outra palavra, passim, tem o significado de "extremidade ou pulso" e, talvez, "tornozelos". Por conseguinte, há tradutores que preferem "casaco com mangas". Em II Samuel 13:18, ocorre a mesma expressão hebraica na descrição das roupas especiais usadas por Tamar e pelas outras filhas do rei.

A expressão paralela em acádio, kitu (kutinnu) pisannu, designa roupão, enfeitado com ornamentos de ouro, sobre o qual eram colocadas imagens de deusas. Isto levou certos estudiosos a sugerir a tradução: "túnica ornamentada".1 Em todo caso, a roupa destacava José em relação aos outros. Os meio-irmãos reconheceram o traje como marca de favoritismo, e aborreceram-no (4) por isso.

  1. Os Sonhos Provocadores (37:5-11)

Talvez por ingenuidade ou por simples arrogância, José (5) gostava de contar a seus meio-irmãos os sonhos incomuns que tinha. Isso só servia para aumentar a raiva que sentiam dele.

Superficialmente, o primeiro sonho (5-8) que José contou era inofensivo. O sonho mos-trava uma cena de colheita, mas os molhos (7), representando seus meio-irmãos, prestavam homenagem ao molho de José. Os ouvintes imediatamente entenderam a insinuação e per-guntaram com raiva: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? (8). Para eles, a resposta só poderia ser um enfático Não! Nem imaginavam que se tornaria realidade.

O outro sonho (9) tinha a ver com os corpos celestes: O sol, e a lua, e onze estre-las se inclinavam a José. Ouvindo o relato do sonho, Jacó repreendeu (10) o rapaz, porque entendeu que o sol o simbolizava, a lua representava Raquel e as onze estrelas descreviam seus outros filhos. Mas o pai ficou pensativo com a história e guardava este negócio no seu coração (11), ou seja, mantinha-o na memória.

  1. O Menino de Recados (37:12-22)

Nos planaltos da Palestina central, os rebanhos se espalhavam em vasta extensão territorial para encontrar pastagem. Já fazia certo tempo que os filhos de Jacó tinham ido apascentar os rebanhos perto de Siquém (13) e ele desejava informações sobre o bem-estar dos filhos. Lembrou-se indubitavelmente do perigo de vingança devido ao ata-que dos filhos ao povo da terra (cf. 34:24-30). Jacó enviou José (13) em viagem a Siquém ( 14), que distava aproximadamente 96 quilômetros de Hebrom (ver Mapa 2). De um homem amigável em Siquém, José descobriu que os rebanhos tinham ido a Dotã (17), cerca de 32 quilômetros mais ao noroeste.

Quando José apareceu no horizonte, os irmãos logo conspiraram contra ele (18). Tiveram intenção assassina, mas tramaram de forma que ninguém descobrisse o envolvimento deles. O álibi seria uma besta-fera o comeu (20). Esperavam anular a força preditiva dos sonhos de José. Mas um dos irmãos discordou. Rúben (21) não apoiaria planos para derramar sangue, e os persuadiu a prender o menino numa cova (22), ou cisterna, ali perto. Sua intenção era libertar José secretamente, para então vol-tar para o pai.

  1. A Terrível Venda (37:23-28)

José deve ter ficado surpreso e chocado ao ser tratado com tanta brutalidade pelos meio-irmãos. Em questão de segundos, lhe tiraram a túnica (23) e o desceram em uma cisterna vazia (24).

Enquanto os irmãos comiam, uma companhia de ismaelitas (25) se aproximou Transportavam mercadorias de Gileade, que fica a leste dos planaltos do rio Jordão (ver Mapa 2). A carga era de especiarias (tragacanto, arbusto baixo de cujo tronco se extrai uma goma; goma de alcantira) ; bálsamo, que é colhido fazendo-se incisões na casca do tronco do lentisco ou aroeira-da-praia; e mirra, outra goma que exsuda das folhas da roselha.2 Os egípcios compravam estes materiais para a indústria de embalsamento e para medicamento.

Judá (26), que não tinha estômago para os planos dos irmãos, persuadiu-os a ven-der José aos mercadores (28). Muitos leitores ficam confusos com o fato de que aqui e no versículo 36 aparece o nome midianitas, ao passo que no versículo 25 e na última parte do versículo 28 ocorre o nome ismaelitas. Os estudiosos presumem que haja duas histórias do incidente entrelaçadas aqui. Mas são apenas dois nomes para se referir aos mesmos homens — descendentes de Abraão e dos hábitos nômades e comerciantes. Os midianitas são novamente identificados por ismaelitas em Juízes 8:22-24.

Quando a caravana chegou ao acampamento, os irmãos (não os midianitas) tiraram o rapaz da cova e o venderam por vinte moedas de prata (28; "vinte siclos de prata", ARA). Não eram moedas, mas peças de metal pesadas em balanças. Compare este preço com os valores expressos em Levítico 27:3-7. O preço normal de um escravo no tempo de Moisés era de 30 siclos de prata (Êx 21:32; Zc 11:12; cf. Mt 26:15). A caravana levou José ao Egito.

  1. A Mentira e a Agonia (37:29-36)

Enquanto os irmãos comiam, Rúben (29) estava apascentando os rebanhos como artifício para que, secretamente, pudesse libertar José. Mas quando chegou à cova, ficou chocado por não encontrar José. Extremamente aflito, rasgou as suas vestes. Expressou sua aflição aos outros (30) e estes o ignoraram. Para encobrir a ação, mata-ram um cabrito e tingiram de sangue (31) a túnica que pertencia a José. Levaram a peça de roupa ao pai, sabendo que ele presumiria que José havia sido morto por uma besta-fera (33).

A reação de Jacó foi imediata e dolorosa. Conforme o costume dos seus dias, como fez Rúben (29), Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos (34). Suas expressões de tristeza prolongada alarmaram a família e esta procurou consolá-lo (35). Ironicamente, poderiam ter-lhe acalmado a tristeza, contando-lhe a verdade, mas Rúben não revelou o segredo. Enquanto isso, José era vendido a um oficial egípcio chamado Potifar (36).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
*

37.2-50.26 A seção final de Gênesis, “a história de Jacó,” começa aqui. Ela começa com uma nota negativa mostrando o rompimento da paz no meio da família da aliança (cap.
37) e o casamento misto com os cananeus (cap. 38), mas termina com a reconciliação da família e a sua preservação no Egito.

Assim como Jacó figurava proeminentemente na “história de Isaque,” também José se destaca na “história de Jacó.” Deus usou a José, o irmão piedoso rejeitado, para salvar e reconciliar a família da aliança (45.5-8; 50.24). Embora os paralelos marcantes não sejam desenvolvidos no Novo Testamento, a igreja cristã tradicionalmente considera José como um tipo de Cristo. O piedoso José, amado por seu pai (37.3; conforme Mc 1:11), foi mandado a seus irmãos, e foi então vendido por vinte peças de prata (37.28; conforme Mt 26:15). Depois de sofrer perseguição e tentação (37.18-36; 39:7-20; conforme Mt 4:1-11), o justo José foi exaltado como senhor sobre seus irmãos (37.5-11; 41:37-45; 42.6; conforme Fp 2:9, 10).

* 37.2 a história de Jacó. Ver nota em 2.4.

os filhos de Bila… Zilpa. Dã, Naftali, Gade e Aser (30.4-13).

* 37.3 amava. O favoritismo do pai mais uma vez promoveu a discórdia, o engano e o desaparecimento do filho preferido, mas Deus graciosamente usou este fato para alcançar seu bom propósito (conforme 25.28).

velhice. Ver 30:22-24.

túnica talar. Um sinal da posição de José como filho preferido. (conforme 2 Sm 13.18) e um sinal irritante aos irmãos de José do seu favoritismo. A natureza exata da túnica é incerta. A Septuaginta (tradução do Antigo Testamento Grego) traz “multi-colorida”. Alguns sugerem que o original hebraico aqui quer dizer, “um longo casaco com mangas”.

* 37.4 e já não lhe podiam falar pacificamente. Ou “não podiam saudá-lo com a paz.” A saudação era um elemento crucial nas boas maneiras de comportamento antigo (conforme 1Sm 25:6). Tal falha em não estender a saudação ao irmão, indicava um alto grau de animosidade.

*

37.5 sonho. Assim como em outras narrativas de Gênesis, a chave para a compreensão da história de José é dada em uma revelação de abertura (conforme 12:1-3; 25.22, 23). Este sonho profético mostra que o propósito soberano de Deus está por detrás de todos os eventos da narrativa (45.5-8). Ver nota em 20.3.

* 37.7 inclinavam. Ver 42.6; 43.26; 44.14.

* 37.8 Reinarás. A questão retórica foi posteriormente respondida quando José veio a governar “sobre toda a terra do Egito” (41,43) e então sobre a família da aliança vivendo no Egito. A posição de José como cabeça da família da aliança foi confirmada quando ele recebeu o “direito de primogenitura” de seu pai Jacó (13 5:2'>1Cr 5:2; conforme Dt 33:16).

* 37.9 outro sonho. A reiteração do tema no segundo sonho de José, como a semelhante repetição dos sonhos de Faraó (41.1-7), mostra que a questão estava determinada por Deus e que logo se cumpriria (41.32).

*

37.10 mãe. Provavelmente uma referência à madrasta de José, Lia, porque sua mãe Raquel já havia morrido anteriormente em um parto (35.16-20).

* 37.11 considerava o caso consigo mesmo. Esta declaração talvez antecipe a decisão posterior de Jacó de dar a José o direito de primogenitura e porção dobrada (v. 8, nota; 48.5, 6).

* 37.15 andava errante pelo campo. Por causa deste atraso ordenado por Deus os ismaelitas chegaram bem a tempo (vs. 21-28).

* 37.21 Rúben… livrou-o. Sendo o irmão mais velho (29,32) Rúben assumiu a liderança na ausência de Jacó e se responsabilizou pela segurança de seus irmãos (vs. 29, 30).

*

37.25 sentando-se para comer pão. Os irmãos mais tarde reconhecem o seu comportamento impiedoso (42.21).

ismaelitas. Esses comerciantes são também identificados como midianitas (v. 28) e medanitas (v. 36 referência lateral). Estes três grupos eram descendentes de Abraão e sem dúvida se misturaram (25.2, 12).

* 37.27 vendamo-lo. Note que a lei mosaica mais tarde proíbe o rapto (Êx 21:16; Dt 24:7).

* 37.28 vinte siclos de prata. Ver Lv 27:5.

* 37.30 para onde irei. Diante de tais circunstancias Rúben temia voltar a seu pai, a quem deveria dar uma explicação (v. 21, nota).

*

37.31-33 Observe a ironia desses versos. Tendo enganado a seu pai Isaque com pele de cabritos (27,9) e com a roupa de Esaú (27.27), Jacó é agora enganado com o sangue de cabrito sobre as roupas de seu filho.

*

37.36 Potifar. Este nome egípcio significa “aquele a quem [o deus sol] Ra deu.”


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
37:3 Nos dias do José, todo mundo tinha uma túnica. Utilizavam-na para resguardar do frio, para envolver seus pertences quando viajavam, para envolver aos bebês, para sentar-se sobre ela ou para servir de garantia de um empréstimo. A maioria das túnicas eram singelas, chegavam até o joelho e tinham mangas curtas. a do José era provavelmente do tipo que usavam os nobres: de manga larga, chegava até o tornozelo e tinha muitas cores. que lhe desse de presente uma assim a seu filho foi demonstração de favoritismo do Jacó para o José, e isto agravou as relações já suspensórios que havia entre o José e seus irmãos. O favoritismo na família pode ser inevitável, mas devem ser minimizados seus efeitos já que criam desacordos. Possivelmente os pais não possam trocar seus sentimentos para um filho predileto, mas podem trocar a forma em que tratam a outros,

37.6-11 Os irmãos do José já estavam zangados porque existia a possibilidade de que seu irmão menor ficasse de chefe deles. Logo José acendeu o fogo com sua atitude imatura e seus alardes. Ninguém agüenta a um fanfarrão. O jovem aprendeu esta lição pelo método mais difícil: seus molestos irmãos o venderam como escravo para desfazer-se dele. depois de vários anos de dificuldades, José aprendeu outra importante lição: nossos talentos e conhecimentos vêm de Deus, e é mais correto agradecer-lhe a Deus que alardear deles. Mais tarde sim confessou que seus triunfos os devia a Deus (41.16).

37.19, 20 Lhe tem feito sentir a inveja desejos de matar a alguém? antes de que você diga, "Claro que não", observe o que aconteceu nesta história. Dez homens estiveram dispostos a matar a seu irmão por causa de uma túnica de cores e alguns sonhos. Sua inveja se converteu em uma ira terrível, cegando-os totalmente. A inveja pode ser difícil de reconhecer porque podemos lhe buscar justificação. A inveja, fora de controle, pode crescer rapidamente e nos levar a pecados mais sérios. Quanto mais tempo cultive sua inveja, mais difícil lhe será desarraigá-la. O momento de tratar com a inveja é quando um nota que está levando um registro do que possuem outros.

37.26, 27 Aos irmãos preocupava a culpabilidade pela morte de seu irmão. Judá sugeriu uma alternativa que não era correta, mas que os liberaria em caso de que os acusassem. Algumas vezes optamos por uma solução que é "menos malote" mas de todos os modos incorreta. Quando a gente propõe uma solução aparentemente viável, primeiro pergunte-se: "É o correto?".

JOSE

Como adolescente, José era muito crédulo. Sua confiança própria, incrementada por ser o filho favorito do Jacó e por conhecer os intuitos de Deus para sua vida, resultava insuportável para seus irmãos maiores, os que à larga conspiraram contra ele. Mas essa segurança, moldada pelo sofrimento e combinada com um conhecimento pessoal de Deus, permitiu que sobrevivesse e prosperasse onde muitos tivessem fracassado. Quando acrescentou sabedoria a sua confiança, foi ganhando o coração de todo aquele que conhecia: Potifar, o carcereiro, outros prisioneiros, o rei e, depois de muitos anos, até aqueles dez irmãos.

Possivelmente você se possa identificar com uma ou mais destas penúrias pelas que passou José: traíram-no e expulsaram de sua família, viu-se em uma tentação sexual, castigaram-no por fazer o correto, agüentou um comprido encarceramento, esqueceram-se dele as pessoas que ajudou. Quando você leia a história, observe o que José fez em cada caso. Sua resposta positiva transformou cada queda em um passo para frente. Alguma vez passou muito tempo perguntando-se por que? Sempre se dizia: "O que devo fazer agora?" Os que o conheceram viram que em todas as coisa que José fazia e em todos os lugares onde ia, Deus estava com ele. Quando você esteja enfrentado um reverso, adote uma atitude como a do José, e esteja consciente de que Deus está com você. Não há nada como a realidade da presença de Deus para dar uma nova luz a uma situação escura.

Pontos fortes e lucros:

-- De escravo se levantou até ser governador do Egito

-- Lhe conhecia por sua integridade

-- Era um homem com sensibilidade espiritual

-- Preparou a uma nação para sobrepor-se a uma fome

Debilidades e enganos:

-- Seu orgulho juvenil lhe causou fricção com seus irmãos

Lições de sua vida:

-- O que importa não são os sucessos nem as circunstâncias da vida, a não ser nossa maneira de atuar ante eles

-- Com a ajuda de Deus, cada situação pode ser usada para bem, mesmo que outros pretendam nos causar danifico

Dados gerais:

-- Onde: Canaán, Egito

-- Ocupação: Pastor, escravo, sentenciado, governador.

-- Familiares: Pais: Jacó e Raquel. Onze irmãos e uma irmã mencionados na Bíblia. Esposa: Asenat. Filhos: Manasés e Efraín.

Versículo chave:

"E disse Faraó a seus servos: Acaso acharemos a outro homem como este, em quem está o espírito de Deus? (Gn 41:38).

A história do José se relata em Gênese 30-50. Também se menciona em Hb 11:22.

37:28 Mesmo que os irmãos do José não o mataram, pensavam que não sobreviveria muito tempo como escravo. Estavam muito dispostos a que aqueles cruéis traficantes de escravos fizessem a maldade que eles mesmos não se atreviam a cometer. José teria que enfrentar-se a uma viagem de trinta dias através do deserto, provavelmente encadeado e a pé. Tratariam-no como bagagem e, uma vez no Egito, venderiam-no como uma mercadoria. Seus irmãos pensaram que nunca o voltariam a ver. Mas Deus estava no leme da vida do José.

37.29, 30 Rubén retornou ao poço a procurar o José, mas José já se foi. Sua primeira reação foi "o que será de mim?", em vez do "que acontecerá ao José?" Quando você se vê em uma situação difícil, preocupa-se primeiro por você mesmo? Considere à pessoa que se vê mais afetada pelo problema, e o mais provável é que encontre a solução.

37.31-35 Para cobrir sua malvada ação, os filhos do Jacó enganaram a seu pai ao fazê-lo pensar que José estava morto. Jacó mesmo tinha enganado a outros muitas vezes (incluindo a seu próprio pai; 27.35). Agora, embora bento Por Deus, ainda lhe tocou enfrentar-se às conseqüências de seus pecados. Possivelmente Deus não castigou ao Jacó imediatamente por seus enganos, mas as conseqüências chegaram de todos os modos e lhe duraram o resto de sua vida.

37:34 Rasgar as vestimentas e ficar cilício era um sinal de duelo, como na atualidade o é o vestir-se de negro.

RUBEN

Os pais revistam ser os melhores juizes do caráter de seus filhos. Jacó resumiu o caráter de seu filho Rubén ao compará-lo com a água. Exceto quando está congelada, a água não tem uma forma estável própria. Sempre se amolda ao recipiente ou ao ambiente. Rubén pelo comum tinha boas intenções, mas lhe faltava firmeza frente a outros. Sua instabilidade propiciava que não confiassem nele. Tinha valores públicos e privados, mas estes se contradiziam. Colaborou com seus irmãos em sua ação contra José esperando rebater o mal em privado. O plano fracassou. Quando a gente transige com o mal destrói suas convicções. Sem convicções, a falta de direção destrói a vida. que dormisse com a concubina de seu pai demonstra quão pouco ficava daquela integridade que tinha ao princípio de sua vida.

Que tão firme é sua vida pública e privada? Podemos pensar que estão separadas, mas não podemos negar que uma afeta à outra. Que convicções estão presentes em sua vida em todos os momentos? assemelha-se a descrição que Jacó fez de seu filho a você: "impetuoso como as águas"?

Pontos fortes e lucros:

-- Salvou a vida do José ao convencer a seus irmãos de que não o matassem

-- Mostrou um intenso amor por seu pai ao oferecer a seus próprios filhos como garantia de que se respeitaria a vida de Benjamim

Debilidades e enganos:

-- Rendia-se com facilidade ante a pressão de um grupo

-- Não protegeu diretamente ao José de seus irmãos, mesmo que como irmão maior tinha a autoridade para fazê-lo

-- Dormiu com a concubina de seu pai

Lições de sua vida:

-- A integridade pública e a privada têm que ser igual, ou uma destruirá à outra

-- O castigo do pecado pode não ser imediato, mas chega

Dados gerais:

-- Onde: Canaán, Egito

-- Ocupação: Pastor

-- Familiares: Pais: Jacó e Leoa. Onze irmãos e uma irmã

Versículos chave:

"Rubén, você é meu primogênito, minha fortaleza, e o princípio de meu vigor; principal em dignidade, principal em poder. Impetuoso como as águas, não será o principal, por quanto subiu ao leito de seu pai; então te envileceu, subindo a meu estrado" (Gn 49:3-4).

A história do Rubén se relata em Gênese 29-50.

37:36 Imagine o impacto que causou a cultura ao José ao chegar ao Egito. José estava acostumado a viver como nômade, a andar por todo o país com sua família, a cuidar ovelhas. De repente, vê-se arrojado à sociedade mais avançada do mundo com grandes pirâmides, formosas casas, gente refinada e um novo idioma. Mas além de observar os adiantamentos e a inteligência dos egípcios, viu sua cegueira espiritual: adoravam a muitos deuses que relacionavam com cada faceta da vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
D. A história de José e seus irmãos (37: 1-50: 26)

1. Tribulation de José (37: 1-36)

1. Curso: Favorecida (37: 1-11)

1 Jacó habitava na terra de peregrinações de seu pai, na terra de Ct 2:1 Estas são as gerações de Jacó. José, aos dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e ele era um rapaz com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trouxe o relatório mal deles a seu pai. 3 Israel amava mais a José do que a todos os seus filhos, porque ele era o filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. 4 E os seus irmãos viram que seu pai o amava mais do que todos os seus irmãos; por isso o odiaram, e não podiam falar com ele pacificamente.

5 José teve um sonho, e ele contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais. 6 E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: 7 pois eis que estávamos atando molhos no campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho. 8 E disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? E eles odiaram ainda mais por seus sonhos e por suas palavras. 9 E sonhou ainda outro sonho, eo contou a seus irmãos, e disse: Eis que eu sonhei ainda um sonho; e eis que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam a mim. 10 E ele contou a seu pai ea seus irmãos; e seu pai repreendeu-o, e disse-lhe: Que sonho é esse que tiveste? Quer que eu e tua mãe e teus irmãos de fato vir a inclinar-nos perante ti em terra? 11 E seus irmãos, o invejavam; mas seu pai guardava o caso no seu coração.

O versículo 1 é transitório. Em contraste com a habitação própria e permanente de Esaú em Seir, Jacó continua em Canaã, a terra dos patriarcas. Depois, no versículo 2 , encontramos as palavras familiares que introduzem uma nova seção: Estas são as gerações de Jacó . O autor tem uma vez mais dispostos de uma linha lateral (conforme 25: 12-19) e está retornando para a linha principal na história do off primavera de Jacó. Até este ponto, o curso de Gênesis seguiu a linha messiânica. Agora há um desvio das sortes.Para vez de Judá ser o personagem principal nos demais capítulos, ele toma o segundo lugar bem atrás José. Há várias razões para isso. Desse momento em diante todo o povo de Israel eram intimamente envolvidos na revelação de Si mesmo de Deus. Além disso, José, não Judá, foi a pessoa-chave no plano de desdobramento de Deus neste momento particular. Foi ele que foi para salvar a família escolhida de fome, e no processo ele foi proporcionar uma bela imagem do Cristo que ainda estava por vir.

Nos versículos 2:11 , José é apresentado como um jovem de dezessete anos, e as razões são dadas para sua proeminência no início e particularmente para a animosidade de seus irmãos em relação a ele. Destes há três. (1) Enquanto servia como um rapaz , ou uma espécie de pastor aprendiz, com os quatro filhos de duas escravas (Dan, Naftali, Gade, Aser), ele observou em sua conduta certas coisas que não eram adequada e relatou o mesmo a seu pai. Estes quatro irmãos teria naturalmente o consideravam um tattler. (2) Jacó ou Israel amava mais a José do que todos os seus filhos . O motivo é que ele era o filho da sua velhice . Isso só pode ser interpretada em sentido relativo. Os onze filhos mais velhos de Jacó, de Reuben com José, todos tinham nascido em um período de pouco mais de seis anos. Assim, vários dos irmãos não poderia ter sido mais de dois ou três anos mais velho do que José, um ou dois apenas um ano ou menos. Benjamin, que tinha cerca Dt 13:1 ). Jacó deve ter aprendido com sua própria infância que abrir a preferência dos pais só poderia levar a luta amarga entre as crianças. Mas o erro foi repetido e todos os dez irmãos de José odiavam-no, e não podiam falar com ele pacificamente . (3) Em seguida, José teve dois sonhos. O primeiro revelou um campo de colheita, com feixes de seus irmãos se curvar humildemente diante de seu maço. O segundo foi encenado no céu com o sol ea lua, e onze estrelas se curvando diante dele.Nada é dito que esses sonhos foram divinamente inspirados. O Senhor deve ter tido uma mão neles na medida em que eles foram mais tarde notavelmente cumprida. Mas é bem provável que as ambições pessoais de José desempenhado um papel na sua formação também. Mas essa é, sem dúvida, o caso da maioria, se não todos da vida de sonhos realmente dignos (conforme Rm 8:28 ). José parece ter dito o primeiro sonho só para seus irmãos. A segunda se relacionava com seu pai e seus irmãos. Ambos irritou seus irmãos, trouxe sua zombaria, e aumentou seu ódio. O segundo trouxe a repreensão de Jacó, mas também deixou uma impressão indelével em sua mente.

b. Crise: Ódio (37: 12-24)

12 E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, em Siquém. 13 E Israel disse a José, não são teus irmãos apascentar o rebanho em Siquém? vem, e eu te enviarei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui 14 E disse-lhe: Vai agora, ver se está tudo bem com os teus irmãos, e bem com o rebanho; e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e ele foi a Siquém. 15 E um homem encontrou ele, e eis que ele estava vagando no campo: o homem e perguntou-lhe, dizendo: Que procuras? 16 E ele disse, eu estou procurando meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles estão alimentando o rebanho . 17 E o homem disse: Foram-se daqui; para ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. E José foi atrás de seus irmãos, e os achou em Dotã.

18 E eles o viram de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem. 19 E diziam uns aos outros: Eis que lá vem o sonhador. 20 Vem agora, pois, e vamos matá-lo, e lançai-o um dos poços, e diremos: uma besta-fera o devorou; e veremos o que será de seus sonhos. 21 E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Deixa-nos Não tome sua vida. 22 E lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto, e não lanceis mão nele.: que ele poderia livrá-lo das mãos deles, a restituí-lo a seu pai 23 E sucedeu que, quando José chegou a seus irmãos, que despiram da sua túnica, a túnica de várias cores, que ele trazia; 24 e eles levaram-o, lançaram-no na cova; mas a cova estava vazia, não havia água nela.

Até este ponto, tudo sobre José marcou-o para uma escalada ascendente para o sucesso. Mas de acordo com um padrão que se refletiu várias vezes em sua vida, esta escalada ascendente enfrenta agora uma interrupção rude.

Aparentemente, os dez irmãos mais velhos tinham ido juntos para assistir depois dos rebanhos. Talvez por causa de uma seca temporária perto de Hebron, tinham variou muito ao norte. Quando eles tinham ido embora há algum tempo, Jacó enviou José para ver se estava tudo bem e trazer palavra novamente. Ele deixou Hebron, onde Jacó agora fez sua casa, e fui algumas cinquenta a sessenta quilômetros ao norte para a vizinhança de Siquém. Aqui ele foi disse que tinha ido para o bairro de Dothan, na borda da planície de Esdrelon ou Jezreel, algumas dez a quinze quilômetros mais. Aqui eles estavam na área mais produtiva de Canaã, e, incidentalmente, na rota pela qual caravanas viajou de Gileade e do leste para o Egito.

José estava usando a roupa especial feito para ele por seu pai. Os irmãos reconheceram a roupa odiava de longe, e para alguns deles, as suas emoções atingiram o ponto de ebulição. Eles começaram a planejar seu assassinato, não uma matança no calor do momento, sob provocação, mas um assassinato premeditado e a sangue frio de seu próprio irmão. Eles planejavam matá-lo, jogar seu corpo em um dos poços ou cisternas vazias, que abundavam na área, e informar a seu pai que ele tinha sido morto por um animal selvagem. Em seguida, eles exultaram de alegria mau, vamos ver o que será dos seus sonhos . No entanto, enquanto o ódio por José parece ter sido geral entre os irmãos, havia aqueles cujas emoções não superou sua razão ou inteiramente obscurecer seu senso de direito. Reuben, Jacó do primeiro-nascido, tentou por estratégia para resgatar José. Ele sugeriu que eles não matá-lo, mas prendê-lo em uma das cisternas, onde ele iria morrer, eventualmente, de sede e fome. Ele planejava voltar mais tarde sozinho e resgatar seu irmão mais novo, mas não se sente no momento em que ele poderia se opor a seus irmãos diretamente. Então, eles apreenderam José, retirou-lhe o casaco desprezado, e jogou-o em uma cisterna vazia. Havia muitos deles em Canaã, escavadas para conservar qualquer chuva pode cair naquela terra semi-deserto. Alguns deles foram extremamente estreito na parte superior, e foram cobertas com uma pedra pesada. Eles eram frequentemente usados ​​como prisões (conforme Jr 38:6. ).

c. Conseqüência: Escravidão (37: 25-36)

25 E eles se sentaram para comer pão; e, levantando os olhos e olhei, e eis que, uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade, e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, que iam levar ao Egito. 26 E Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e encobrir o seu sangue? 27 Vinde, e vamos vendê-lo aos ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos deram ouvidos a ele. 28 E lá passou por midianitas, navios mercantes; tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José aos ismaelitas por vinte moedas de prata. E levaram José para o Egito.

29 Ora, Rúben voltou à cova; e eis que José não estava na cova; e rasgou as suas roupas. 30 E voltou a seus irmãos, e disse: O menino não é; e eu, para onde irei? 31 E eles tomaram a túnica de José, mataram um bode, e tingiram a túnica no sangue; 32 e enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e disse , Este tem encontramos conhece agora se é a túnica de teu filho, ou não. 33 E ele sabia disso, e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o devorou; José é sem dúvida despedaçado.34 Então Jacó rasgou as suas vestes, e pôs saco sobre os seus lombos e lamentou seu filho por muitos dias. 35 E todos os seus filhos e todas as suas filhas levantou-se para consolá-lo; mas ele recusou ser consolado; e ele disse: Porque eu descer à sepultura de meu filho luto. E seu pai chorou por ele. 36 E os midianitas venderam José no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda.

Reuben esquerda. Os outros irmãos sentaram-se para comer. Sua extrema insensibilidade é assim revelada, por José estava preso sem água ou comida, e eles provavelmente estavam ao alcance da voz de seus gritos de misericórdia (conforme Gn 42:21 ). Enquanto comiam, uma caravana apareceu na estrada que conduz através da planície da costa algarvia, onde ele se virou em direção ao sul através do país filisteu para o Egito. Esta caravana foi traziam especiarias (goma tragacanth) e bálsamo (aroeira ou bálsamo) e mirra(ladanum), todos os produtos de alto valor no Egito, tanto para uso medicinal e para uso em embalsamar os corpos dos mortos. Judá, como Reuben, aparentemente tinha sido procurando alguma maneira de salvar José. Ele não estava ciente do plano de Reuben, então ele sugeriu um de seus próprios que eles vendem José para a caravana. Dessa forma, eles seriam livrar dele, ainda não culpados do pecado de Caim. Para isso, os outros irmãos concordou prontamente. E tiraram José da cisterna e venderam-no aos comerciantes caravana para vinte moedas de prata , o preço padrão para um menino de entre cinco e 20 anos de idade (Lv 27:5. ; conforme Mt 26:14. ).

Muitos leitores deste capítulo foram confuso com os diferentes termos utilizados das pessoas na caravana: ismaelitas (. vv Gn 37:25 , Gn 37:27 , Gn 37:28 ), e midianitas (. vv Gn 37:28 , Gn 37:36 -o hebraico para o último verso dá Medanites) . Isso levou alguns estudiosos críticos para declarar que a história é a mistura de duas contas conflitantes. Os ismaelitas, midianitas, e Medanites, no entanto, foram todos os descendentes de Abraão (25: 1-2 , Gn 25:12 ). Todos eles eram moradores de deserto e parece ter se casaram entre si e com outros grupos nômades até que fusionam os árabes modernos. Devido a isso os nomes quase poderia ser utilizado de forma intercambiável. O termo ismaelitas também parece ter sido usado de comerciantes da caravana em geral, independentemente da sua origem nacional, e um grupo de mercadores midianitas pode ter feito até uma parte da grande caravana "ismaelita". Se a palavra ismaelitas , em cada caso traduzida como "traders" ou "comerciantes da caravana," a dificuldade desaparece.

Quando Rúben voltou e encontrou José foi, rasgou as suas vestes e disse em desespero para seus irmãos, onde me irei? -O que devo fazer agora? Eles responderam através da realização de seu plano anterior para um relatório falso a seu pai, matando um bode , e mergulhando coat famoso de José em seu sangue. Ao invés de tomá-lo, ele foi enviado para Jacó dizendo que tinha encontrado, ele saberia se era José ou não! Jacó estava louco de dor, tanto que até irmãos hipócritas de José tentou confortá-lo, mas ele se recusou seu conforto. Ele esperava que ir até Sheol ou "túmulo" com José, de luto.

Enquanto isso, os mercadores midianitas na caravana de comerciantes tinham ido para o Egito. Lá, eles venderam José a Potifar, um dos funcionários do Faraó, e de fato, capitão da guarda -talvez guarda-costas do rei.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
Agora, iniciamos o estudo de uma das biografias mais empolgantes da Bíblia, a de José e seus irmãos. A história toda retrata a soberania de Deus e o cuidado providencial de Deus para com os seus. Embora José tenha seus defeitos, ele ainda se so-bressai como um gigante espiritual em sua própria família.

  1. José, o filho favorito (Gn 37)
  2. O amor de Jacó (vv. 1-4)

É fácil perceber por que Jacó favo-recia José em sua velhice, já que Raquel era a esposa preferida dele, "e José foi o primogênito dela (Gn 30:22-24). Seguramente, Esse tipo de par-cialidade em uma família traz pro-blema. José, aos 17 anos, ajudava com os rebanhos, mas Jacó logo o 'liberou dessa tarefa e o tornou um vigia ao dar-lhe uma "túnica talar". Jacó queria tornar José administra-dor antes que ele aprendesse a ser servo. O resultado disso — os ir-mãos de José odiavam-no (v. 4) e tinham inveja dele (v. 11).

  1. Os sonhos de José (vv. 5-11)

Não há dúvida de que esses sonhos de José vinham de Deus, e, com certeza, a segurança de que um dia ele governaria ajudou-o a manter-se fiel durante os muitos anos de teste no Egito. Observe que o primeiro sonho tem um cenário terreno, en-quanto o segundo tem um cenário celestial Jsso é uma sugestão aos fi-lhos terrenos de Abraão (os judeus) e a sua semente celestial (a igreja). Um dia, os irmãos de José se curva-riam diante dele! Veja também Gn 42:6; 43:26 e 44:14.

  1. O esquema de Judá (vv. 12-28)

Não sabemos qual foi o primeiro ir-mão de José que sugeriu suprimi-lo. Provavelmente, foi Simeão que se ressentiu com a intrusão de José nos direitos de primogenitura (que, por fim, seria tirado de Rúben, 49:3-4). O capítulo 34 informou-nos que Si-meão era astuto e cruel, e José, em 42:24, é mais áspero com Simeão. De qualquer forma, os irmãos vol-taram à região de Siquém (onde se meteram em problema, cap.
34) e planejaram matar José. Deve-se cre-ditar a Rúben a tentativa de poupar a vida de José, embora ele tenha usado um método errado para reali-zar uma obra nobre. Deus dominou o ódio dos homens, e José foi ven-dido como escravo, em vez de ser assassinado a sangue frio.

  1. O sofrimento de Jacó (vv. 29-36)

Anos antes Jacó sacrificara um ca-brito para enganar seu pai (Gn 27:9ss); agorã7 seus filhos o enganavam da mesma.'“forma. Nós colhemos o que plantamos. Jacó sofreu durante os vinte anos seguintes pensando que José estava morto. Ele pensou que tudo trabalhava contra ele (Gn 42:36) quando, na verdade, tudo trabalhava a favor dele (Rm 8:28). Deus mandara José na frente para preparar o caminho para a preser-vação de Israel como nação.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
37.2 Transparece aqui que Dã e Naftali, Gade e Aser se fizeram mui notórios pelo péssimo comportamento que tiveram por causa do quase inerradicável paganismo das duas mães, Bila e Zilpa. A influência materna ficou bem evidente no caráter dos filhos.
37.3 Outra razão por que José dispunha da preferência paterna, encontra-se no fato de ser ele filho de Raquel, Tudo indica que Jacó estivesse planejando deixar José como sucessor. Como prova dessa sua intenção, distinguira-o dando-lhe a túnica principesca ele longas mangas, ou de cores variadas. (A significação é imprecisa em hebraico.)
37.5 Observe-se que os sonhos de José não chegavam a ser revelações divinas (conforme as aparições a Abraão, Isaque e Jacó), entretanto, tinham significação profética.
37.7 A significação deste sonho era a predominância de José sobre os irmãos.
37.9 A significação do segundo sonho era sua preeminência sobre toda a casa de Israel. A repetição visava a estabelecer a certeza quanto ao cumprimento do sonho (conforme 41.32).
37.14 De Hebrom a Siquém a distância seria pouco mais que 100km. A. solicitude de Jacó por saber como estariam os filhos, certamente se relacionava com o que havia acontecido em Siquém (conforme 34:25-30). A mesma razão teria determinado a retirada dos jovens pastores para Dotã.

37.17 Dotã ficava na planície que separa as colinas de Samaria da Serra de Carmelo, cerca Dt 30:0. Este preço era normal para um escravo, na primeira metade do segundo milênio a.C.

• N. Hom. 37.35 Deus pode fazer que até mesmo a ira humana o glorifique (Sl 76:10).
1) O pecado humano, a raiz da maldade aqui descrita era a inveja (At 7:9). Conforme a atitude dos líderes religiosos para com Jesus (Mt 27:18). Toda a ira dos irmãos de José, toda sua malícia, crueldade, rudeza e dolo que cometeram, provieram da inveja. E é assim mesmo que tem acontecido através dos tempos (conforme Rm 1:29, 1Tm 6:4, Gl 5:21);
2) A graça Divina - a soberania de Deus determinando que do mal proviesse algum bem. O plano de matá-lo foi abandonado em face da deliberação que tomaram de vendê-lo como escravo e isto fez que ele fosse levado ao Egito, onde se cumpriria o propósito de Deus no sentido de salvar os descendentes de Jacó e constituí-los em povo particularmente seu.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36

3) A família de Jacó (37.1—50.26)
a) Os sonhos de José e suas conse-qüências (37:1-36)
O fato de Jacó ter habitado em Canaã é mencionado brevemente (v. 1), como contraste à escolha de Esaú que foi para Edom-Seir; o versículo é paralelo a 36.6. O v. 2 começa com um dos versículos-fórmula de Gênesis e marca o início da última seção do livro, que se ocupa principalmente com José, embora a maior parte dos integrantes da família de Jacó participem dela.

A história de José vai revelar como Deus se mostrou soberano ao fazer o filho mais novo (com a exceção de Benjamim) de toda a família ter primazia sobre os seus irmãos; o papel de liderança exercido pelo homem José prefigurou o papel predominante que as duas “tribos de José”, Efraim e Manassés, exerceriam mais tarde em Israel. Esses capítulos mostram, portanto, que o princípio da eleição divina ainda é válido.
v. 2-11. São apresentados três motivos da hostilidade e do ciúme dos irmãos de José: o fato de ser fofoqueiro (assim eles o viam); o favoritismo por parte de Jacó; e finalmente a implicação dos sonhos. O primeiro fator afetava somente quatro dos seus irmãos, excluindo especialmente Rúben e Judá, que mostraram mais preocupação por José do que os outros (conforme v. 21,22,26,27). O fato de Jacó favorecer a José era algo visível a todos; a túnica não era somente pomposa — ainda é incerto se a frase no hebraico alude a mangas (RSV), como crê a maioria dos estudiosos, ou ao fato de ser “adornada” (BJ) —, mas também de natureza real, a julgar pela ocorrência da mesma descrição em 2Sm 13:18,2Sm 13:19. A túnica era, portanto, tão simbólica quanto os sonhos. Todos os sonhos na história de José vêm em duplas, o que confirma o seu significado e conteúdo dados por Deus. Quando se menciona a mãe no v. 10, provavelmente é uma alusão a Lia, madrasta de José.

v. 12-28. Esses versículos confirmam a constante mobilização da família com seus rebanhos e manadas. A história começa em Manre (v. 14; conforme 35.27); leva primeiramente a Siquém e depois, mais ao norte, até Dotã (v. 17), uma cidade antiga que ficava à margem das rotas de caravanas. E possível que o v. 28 aluda a duas caravanas, uma de mercadores ismaelitas e outra de mercadores de Midiã. Se isso é fato, a narrativa se torna complicada. (Por que os ismaelitas são mencionados antes, no v. 25, se o outro grupo estava no cenário antes deles?) Parece preferível considerar os dois nomes sinônimos, como, e.g., em Jz 8.22ss, e interpretar o sujeito do verbo tiraram (v. 28) como sendo os irmãos de José, conforme registrado na NVI e na NTLH. A aceitação do preço de um escravo (v. 28) é uma prova contundente da inimizade dos irmãos contra José.

v. 29-35. Com o ato concretizado, os irmãos planejaram como enganar o seu pai já idoso; vemos mais uma vez como o engano marcou toda a vida de Jacó e o profundo sofrimento que isso lhe causou agora. Suas palavras no v. 35 significam simplesmente que ele nunca cessaria de chorar até que também morresse, e não que, lit. desceria chorando à sepultura, ou Sheol, “mundo dos mortos” (NTLH). (Observe que esse versículo indica que ele tinha outras filhas além de Diná, a única mencionada por nome.)

O v. 36 anuncia e antecipa o cap. 39. O termo midianitas a essa altura confirma a interpretação dada anteriormente no v. 28.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 29 até o 35

29-35. Rúben, o primogênito, era diretamente responsável pelo rapaz diante de seu pai. Dolorosamente apresentaram a Jacó uma vestimenta manchada de sangue e uma história mentirosa que praticamente quebrou o coração do velho patriarca. Convenceu-se de que o seu filho favorito estava morto. Aquele que, na sua mocidade, fora o campeão dos enganadores, estava sendo agora cruelmente enganado. Ele gemeu: Chorando, descerei a meu filho até a sepultura (Sheol). O hebraico Sheol descreve a habitação subterrânea dos mortos, correspondendo ao "Hades" grego. Ali, de acordo com a tradição, os espíritos desincorporados continuam a existir nas regiões das sombras, onde não há saída nem comunicação com Deus ou o homem. É uma meia existência. Jacó sabia que logo também estada no Sheol, mas não tinha esperanças de ver o fim de seus pungentes sofrimentos até aquela hora.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 2 até o 36
V. A HISTÓRIA DE JOSÉ (Gn 37:2-50.26)

a) A infância de José (Gn 37:2-36)

1. OS SONHOS DE JOSÉ (Gn 37:2-11). Uma túnica de várias cores (3). Os tradutores fizeram um equívoco aqui, por causa do uso da Septuaginta. Apropriadamente trata-se de uma "túnica de extremidades", isto é, uma túnica que quanto ao comprimento atingia até os pés e possuía mangas compridas que passavam das mãos. A túnica costumeira era sem mangas, e descia somente até os joelhos. O presente da túnica era uma marca de distinção, mas o que Jacó tenciona exatamente com tal presente é difícil de dizer. Ele não podia querer dar os plenos direitos de primogênito a José, pois esses ele concedeu a Judá (ver Gn 49:8-12). Alguma explicação pode ser encontrada no fato que José era o primogênito de sua esposa favorita, Raquel. Ver também a significação de Gn 48:5, e ver 49.8 nota.

>Gn 37:5

Sonhou... José um sonho (5). Os dois sonhos aqui registrados tiveram ambos seus cumprimentos respectivos nos acontecimentos subseqüentes. Note-se a importância essencial dos sonhos na carreira de José.

>Gn 37:12

2. O CONLUIO CONTRA JOSÉ (Gn 37:12-22). Vê como estão teus irmãos (14). Observe-se o motivo da ansiedade de Jacó: os irmãos e os rebanhos estavam "em Siquém" (12), um lugar onde seu nome ficou a "cheirar mal entre os moradores" daquela terra (Gn 34:30). Numa destas covas (20). Eram cisternas artificialmente preparadas, usualmente consistindo de uma grande perfuração na terra, mas com apenas uma estreita abertura. Em muitas partes das redondezas a água ficava justamente abaixo da superfície da terra, e aquelas "cisternas" arredondadas continham um bom suprimento pronto para dar de beber aos rebanhos. Rúben (21). Havia uma tendência de generosidade em Rúben, e não há motivo para duvidarmos da sinceridade de seus motivos.

>Gn 37:23

3. JOSÉ VENDIDO COMO ESCRAVO (Gn 37:23-36). De Gileade... ao Egito (25). Um exame no mapa mostrará que caminho Canaã era para os cameleiros. Judá disse (26). O curso da narrativa e os motivos de Rúben e Judá são perfeitamente auto-esclarecedores. A análise crítica, que divide este relato em duas narrativas discordantes, assim inventando dificuldades, é completamente improvável. Midianitas... ismaelitas (28).Esses negociantes são chamados em nossa versão de midianiatas e ismaelitas. Mas a palavra traduzida também como midianitas, no versículo 36, no original é outra palavra, diferente das que são usadas no versículo 28. Todos esses três grupos, pois, descendiam de Abraão, e parecem ter tido a mesma ocupação. É possível que houvesse homens de todas as três famílias naquela caravana comercial. Alguns eruditos interpretam esses versículos como que dando a entender que os irmãos venderam José aos ismaelitas, que o venderam por sua vez aos midianitas, os quais, então, venderam-no a Potifar. Tornando pois Rúben à cova (29). Observe-se que Rúben estava ausente quando José foi vendido. Vinte moedas de prata (28). Conf. Lv 27:5; Êx 21:32.


Dicionário

Cabrito

Cabrito Grego: Erifos. Na época de Jesus, era costume que nos pastos estivessem juntos as cabras ou cabritos negros e as ovelhas brancas. Quando recolhidos no estábulo, eram então separados. Desse costume da vida diária vem o exemplo sobre o juízo final encontrado em Mt 25:33ss. A carne desse animal era reservada para os dias de festa (Lc 15:29).

substantivo masculino Pequeno bode.
Figurado Qualificativo dado às crianças ágeis e peraltas.
Moreno, mulato.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

José

Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.

Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.

Ele (o Senhor) acrescenta. 1. Filho do patriarca Jacó e de Raquel – nasceu em Padã-Arã, depois de – por muito tempo, ter Raquel esperado em vão por um filho (Gn 30:1-22 a 24). os filhos da mulher favorita de Jacó foram José e Benjamim, sendo cada um deles particular objeto da profunda afeição de seus pais. Em virtude desta parcialidade surgiram acontecimentos de grande importância. Na primeira referência que a José se faz depois do seu nascimento, é ele um rapaz de dezessete anos, dileto filho de Jacó, tendo já este patriarca atravessado o rio Jordão, e havendo fixado em Canaã a sua residência. Raquel já tinha morrido, e por esta razão era de Jacó que pendia o cuidado dos dois filhos favoritos, e também por ser ainda jovem, servia José de portador de recados para seus irmãos mais velhos, que estavam longe, guardando os rebanhos – e, andando ele vestido com roupa superior à deles, era isso motivo de grande ofensa para os filhos de Jacó. Talvez o seu pai tivesse feito a ‘túnica de muitas cores’ com as suas próprias mãos, em conformidade com o costume ainda em voga entre os beduínos. E explica-se assim o ódio e o ciúme daqueles moços. Tanto a sua mãe como ele próprio tinham sido colocados desde o princípio em lugar de honra. Era Raquel a verdadeira esposa – e por isso só ela é nomeada como ‘mulher de Jacó’ na genealogia, que vem no cap. 46 de Gênesis. Além disso, a retidão de José era tal que eles reconheciam a sua própria inferioridade, comparando as suas vidas com a de José, mais pura e mais tranqüila. E então acontecia que ele levava a seu pai notícias dos maus feitos de seus irmãos (Gn 37:2). Mas parece que foi a ‘túnica talar de mangas compridas’ que fez que o ódio de seus irmãos se manifestasse em atos (Gn 37:3). Mais insuportável se tornou José para com os seus irmãos quando ele lhes referiu os sonhos que tinha tido (Gn 37:5-11). Não tardou muito que se proporcionasse a oportunidade de vingança. os irmãos de José tinham ido apascentar os seus rebanhos em Siquém, a 80 km de distância – e querendo Jacó saber como estavam seus filhos, mandou José ali para trazer notícias dos pastores. Mas como estes já se tinham retirado para Dotã, para ali também se dirigiu José, andando mais 24 km. Tinha bebido pela última vez do poço de Jacó. Dotã era uma importante estação, que ficava na grande estrada para caravanas, que ia de Damasco ao Egito. Havia, por aqueles sítios, ricas pastagens, estando a terra bem suprida de cisternas ou poços. Eram estas cisternas construídas na forma de uma garrafa, estreitas por cima e largas no fundo, estando muitas vezes secas, mesmo no inverno. E também eram empregadas para servirem de prisão. Naquela região foi encontrar José os seus irmãos, que resolveram tirar-lhe a vida (Gn 37:19-20). Mas Rúben, ajudado por Judá, fez todo o possível para o salvar, e isso conseguiu, não podendo, contudo, evitar que ele fosse vendido como escravo (Gn 37:36). os compradores eram negociantes ismaelitas ou midianitas, os quais, tendo dado por José vinte peças de prata, tomaram a direção do Egito (Gn 37:25-28,36). Entretanto os irmãos de José levaram a seu pai a túnica de mangas compridas, com manchas de sangue de uma cabra, para fazer ver que alguma fera o havia devorado. José foi levado ao Egito e vendido como escravo a Potifar, oficial de Faraó (Gn 39:1). Bem depressa ganhou a confiança de seu senhor, que lhe entregou a mordomia da sua casa (Gn 39:4). Depois disto foi José tentado pela mulher de Potifar, permanecendo, contudo, fiel a Deus e a seu senhor (Gn 39:8-9) – sendo falsamente acusado pela dona da casa, foi lançado numa prisão (Gn 39:20). o carcereiro-mor tratava José com certa consideração (Gn 39:21) – e no seu encarceramento foi o moço israelita feliz na interpretação dos sonhos de dois companheiros de prisão, o copeiro-mor e o padeiro-mor de Faraó (Gn 40). o copeiro-mor, quando o rei precisou de um intérprete para os seus sonhos, contou ao monarca que tinha conhecido na prisão um jovem de notável sabedoria (Gn 41:1-13). Em conseqüência disto foi José chamado, afirmando ele que só como instrumento do Altíssimo Deus podia dar a devida interpretação (Gn 41:16). Explicado o sonho de Faraó, ele aconselhou o rei a respeito das providências que deviam ser tomadas, por causa da fome que ameaçava afligir o Egito. Faraó recebeu bem os seus conselhos, e colocou-o na posição própria do seu tino e sabedoria, dando-lhe, além disso, em casamento a filha do sacerdote de om (Gn 41:37-45). Nesta ocasião foi-lhe dado por Faraó um nome novo, o de Zafenate-Panéia. Durante os sete anos de abundância, preparou-se José para a fome, pondo em reserva uma quinta parte do trigo colhido (Gn 41:34-47 a 49). os governadores egípcios, em épocas anteriores à do governo de José, vangloriavam-se de terem providenciado de tal maneira que nos seus tempos não tinha havido escassez de gêneros. Mas uma fome de sete anos era acontecimento raríssimo, e tão raro que num túmulo de El-kad se acha mencionado um caso daquele gênero em certa inscrição, na qual o falecido governador da província declara ter feito a colheita dos frutos, e distribuído o trigo durante os anos de fome. Se trata da mesma fome, deve este governador, cujo nome era Baba, ter operado sob a suprema direção de José – porquanto está expressamente fixado no Sallier Papyrus que o povo da terra traria os seus produtos a Agrepi (o Faraó do tempo de José) em Avaris (Hanar). Mas com tantos cuidados não se esqueceu o governador israelita do seu Deus e dos seus parentes. os seus dois filhos, Manassés e Efraim, nasceram antes da fome. Tendo-lhes dado nomes hebraicos, mostrou que o seu coração estava ainda com o seu próprio povo, e que, de um modo especial, era fiel ao Deus de seus pais (Gn 41. 50 a 52). Com efeito, os acontecimentos foram tão maravilhosamente dispostos, que ele veio novamente a relacionar-se com a sua família. A fome foi terrível na terra de Canaã, e Jacó olhou para o Egito, como sendo o país donde lhe havia de vir o socorro (Gn 42:1-6). A descrição da visita dos filhos do patriarca ao Egito, e o fato de serem eles reconhecidos por José, tudo isso se lê em Gn 42:45. Não

1. Veja José, o filho de Jacó.


2. Veja José de Nazaré.


3. José, o pai de Jigeal, da tribo de Issacar. Jigeal foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm 13:7).


4. Mencionado em I Crônicas 25:2, era um dos filhos de Asafe. Imediatamente abaixo da liderança de seu pai e sob as ordens diretas do rei Davi (v. 1), estava entre os levitas que profetizavam e lideravam o ministério da música nos cultos no Templo. Foi o líder do primeiro grupo de músicos levitas e componentes do coral que ministrou no Templo (v. 9).


5. Um dos descendentes de Bani. Após o exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, até mesmo descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e fez com os judeus um pacto de obedecer e servir ao Senhor (Ed 10:2). José é mencionado em Esdras 10:42 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


6. Líder da casa de Sebanias, uma família sacerdotal do tempo de Neemias (Ne 12:14).


7. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Jesus até Adão. Era filho de Matatias e pai de Janai (Lc 3:24).


8. Outro ancestral de Jesus, listado na mesma genealogia. Era filho de Jonã e pai de Judá (Lc 3:30).


9. Um dos irmãos de Jesus, é mencionado pelo nome em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Na narrativa, Cristo havia chegado a Nazaré e começado a ensinar na sinagoga. Ambos os evangelhos registram a surpresa da multidão diante da sabedoria demonstrada por Jesus. As pessoas estavam particularmente atônitas porque todos conheciam sua família, que até aquele momento ainda estava entre eles. Então perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu povo. Para mais detalhes sobre os irmãos de Cristo, veja Simão. P.D.G.


10. José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de Jesus. Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens referentes ao sepultamento de Jesus.

Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc 23:51). Além de ser rico (Mt 27:57), era também um membro influente do concílio de líderes judaicos (Mc 15:43); entretanto, desejava o Reino de Deus (v. 43) e opôs-se ao veredito do Sinédrio contra Jesus (Lc 23:51).

Este “homem bom e justo” (Lc 23:50) superou seu medo (Jo 19:38), declarou-se publicamente discípulo de Jesus Cristo e pediu seu corpo a Pôncio Pilatos; generosamente, preparou-o para o sepultamento (vv. 39,40) e então o colocou num túmulo recentemente aberto num jardim (vv. 41,42), de sua propriedade. Essas circunstâncias cumpriram a profecia de que o Messias estaria “com o rico na sua morte” (Is 53:9). A.B.L.


11. “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo”. Candidato à vaga de Judas 1scariotes entre os apóstolos; perdeu para Matias (At 1:23). Veja também Justo.


12. Veja Barnabé. José era um levita de Chipre, geralmente chamado de Barnabé, nome que lhe foi dado pelos apóstolos. Chamado de José somente em Atos 4:36.


13. Mencionado somente em conexão com sua mãe Maria, a qual estava presente na crucificação e no sepultamento de Jesus. Era irmão de Tiago, o menor (Mt 27:56; Mc 15:40-47).


14. Mencionado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Semei e filho de Jodá (Lc 3:26).


José [Deus Aumenta ? Ele Acrescenta ?] -

1) Filho de Jacó e Raquel (Gn 30:22-24). Foi vendido ao Egito pelos irmãos (Gen 37), onde, após uma série de dificuldades, tornou-se ministro de Faraó (Gen 39—41). Salvou os próprios irmãos e seu pai da fome, trazendo-os para Gósen, no Egito (Gen 42—47). Morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquém (Js 24:32)

2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt 1:16—2:23). Era carpinteiro (Mt 13:55). 3 Homem rico de Arimatéia, membro do SINÉDRIO e discípulo de Jesus. Ele cedeu seu túmulo par

José Filho de Jacó ou Eli, esposo de Maria e pai legal de Jesus (Mt 1; Lc 3:23; 4,22; Jo 1:45; 6,42). Pertencia à família de Davi, mas com certeza de um ramo secundário. Sua ocupação foi a de “tekton” (carpinteiro, ou melhor, artesão) (Mt 13:55). Casado com Maria, descobriu que ela estava grávida e, inicialmente, pensou em repudiá-la em segredo, possivelmente para evitar que ela fosse morta como adúltera. Finalmente contraiu matrimônio com ela e, após o nascimento de Jesus, foi para o Egito para salvá-lo de Herodes. Depois que este morreu, regressou à Palestina, estabelecendo-se na Galiléia. Ainda vivia quando Jesus completou doze anos e se perdeu no Templo, porém sua morte deve ter antecedido o ministério público de Jesus, porque os evangelhos não mais o mencionaram.

Jerônimo atribuiu-lhe a paternidade dos chamados irmãos de Jesus, aos quais se faz referência em Mt 13:54-55 e Mc 6:3, todavia considerando-os fruto de um matrimônio anterior ao contraído com Maria.


Matar

verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

Sangue

Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
v. NTLH).

3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
v. NTLH).

Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

Tingir

verbo transitivo Embeber em substância corante, para alterar a cor primitiva: tingir um vestido; tingir os cabelos.
Corar, ruborizar, enrubescer: a vergonha tingiu-lhe as faces.

tingir
v. 1. tr. dir. Meter em tinta, alterando a cor primitiva. 2. tr. dir. Comunicar uma cor a. 3. tr. dir. Dar certa cor a; colorir. 4. tr. dir. Fazer corar; ruborizar. 5. tr. dir. Tornar escuro; escurecer. 6. pron. Mudar de cor, tomar determinada cor.

Túnica

substantivo feminino Veste simples, comprida e mais ou menos ajustada ao corpo, usada pelos antigos.
Veste de comprimento vário, em geral vistosamente bordada, que os jovens usam muito.
Veste que, nas cerimônias, os diáconos e subdiáconos usam sobre a alva; dalmática.
Espécie de paletó que faz parte do uniforme militar.
[Anatomia] Nome de várias membranas que envolvem os órgãos: as túnicas do olho.
Botânica Invólucro de um bulbo.

Do latim Tunica, camisa, camada ou cobertura.

Vestuário longo e ajustado ao corpo

tunicela, casula, dalmática. – Designam estes vocábulos “vestes ou paramentos sacerdotais usados em cerimônias do culto”. A túnica é “vestidura dos diáconos e demais ministros que ajudam nas celebrações”. A tunicela é “pequena túnica usada pelos bispos, que a vestem entre a alva e a casula”. – Casula é paramento de que só usam os celebrantes: é “uma capa de damasco que o sacerdote põe sobre a alva (compõe-se – diz Aul. – de duas partes: uma anterior e outra posterior, que se reúnem por ombreiras)”. – Dalmática é outro nome que tem a túnica e que corresponde a casula; pois, como esta no celebrante, a dalmática veste os ministros por cima da alva, no momento das celebrações.

Túnica Peça de roupa, parecida com uma camisola, que os judeus usavam por cima da pele e por baixo da capa (Jo 19:23).

Túnica Vestimenta de mangas curtas ou franzidas que se colocava sob o manto (Mt 5:40). Costumava-se usá-la diretamente sobre o corpo. Geralmente de cor branca, podia ser enfeitada com franjas coloridas. Às vezes era uma só peça (Jo 19:23). Entre as pessoas abastadas, não era raro o uso de uma segunda túnica sem mangas (Mt 10:10; Mc 14:63; Lc 3:11).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 37: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito tirado das cabras, e imergiram a túnica no sangue.
Gênesis 37: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1818
dâm
דָּם
sangue
(of the blood)
Substantivo
H2881
ṭâbal
טָבַל
imergir, mergulhar, afundar
(and dipped)
Verbo
H3130
Yôwçêph
יֹוסֵף
José
(Joseph)
Substantivo
H3801
kᵉthôneth
כְּתֹנֶת
túnica, vestes de baixo
(coats)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H5795
ʻêz
עֵז
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H7819
shâchaṭ
שָׁחַט
matar, abater, bater
(to slay)
Verbo
H8163
sâʻîyr
שָׂעִיר
cabeludo n. m.
(hairy)
Adjetivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


דָּם


(H1818)
dâm (dawm)

01818 דם dam

procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

  1. sangue
    1. referindo-se ao vinho (fig.)

טָבַל


(H2881)
ṭâbal (taw-bal')

02881 טבל tabal

uma raiz primitiva; DITAT - 787,788; v

  1. imergir, mergulhar, afundar
    1. (Qal)
      1. imergir
      2. imergir-se
    2. (Nifal) ser submerso

יֹוסֵף


(H3130)
Yôwçêph (yo-safe')

03130 יוסף Yowceph

futuro de 3254, grego 2501 Ιωσηφ; n pr m

José = “Javé adicionou”

  1. o filho mais velho de Jacó com Raquel
  2. pai de Jigeal, que representou a tribo de Issacar entre os espias
  3. um filho de Asafe
  4. um homem que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. um sacerdote da família de Sebanias na época de Neemias

כְּתֹנֶת


(H3801)
kᵉthôneth (keth-o'-neth)

03801 כתנת k ethonetĥ ou כתנת kuttoneth

procedente de uma raiz não utilizada significando cobrir [veja 3802], grego 5509 χιτων; DITAT - 1058a; n f

  1. túnica, vestes de baixo
    1. um manto comprido em forma de camisa geralmente de linho

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

עֵז


(H5795)
ʻêz (aze)

05795 עז ̀ez

procedente de 5810; DITAT - 1654a; n f

  1. cabra, cabrita, bode, cabrito

שָׁחַט


(H7819)
shâchaṭ (shaw-khat')

07819 שחט shachat

uma raiz primitiva; DITAT - 2362 v.

  1. matar, abater, bater
    1. (Qal)
      1. abater
        1. animal para alimento
        2. sacrifício
        3. pessoa em sacrifício humano
        4. batido, martelado (referindo-se a siclos)
    2. (Nifal) ser abatido, ser morto (referindo-se ao alimento ou sacrifício) n. f.
  2. (BDB) massacre
    1. palavra incerta

שָׂעִיר


(H8163)
sâʻîyr (saw-eer')

08163 שעיר sa iyr̀ ou שׁער sa ir̀

procedente de 8175; DITAT - 2274c,2274e adj.

  1. cabeludo n. m.
  2. cabrito, bode
    1. como animal sacrificial
    2. sátiro, pode referir-se a um bode possuído pelo demônio como os porcos de Gedara (Mt

      8.30-32)


אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo