Enciclopédia de II Samuel 12:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 12: 22

Versão Versículo
ARA Respondeu ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e continuará viva a criança?
ARC E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e viva a criança?
TB Davi respondeu: Quando o menino ainda vivia, jejuei e chorei, pois dizia: Quem sabe se Jeová não terá piedade de mim, e viverá o menino?
HSB וַיֹּ֕אמֶר בְּעוֹד֙ הַיֶּ֣לֶד חַ֔י צַ֖מְתִּי וָֽאֶבְכֶּ֑ה כִּ֤י אָמַ֙רְתִּי֙ מִ֣י יוֹדֵ֔עַ [יחנני] (וְחַנַּ֥נִי) יְהוָ֖ה וְחַ֥י הַיָּֽלֶד׃
BKJ E ele disse: Enquanto a criança ainda estava viva, eu jejuei e pranteei; porquanto eu dizia: Quem poderá dizer se Deus será gracioso para comigo, de modo que a criança possa viver?
LTT E disse ele: Enquanto a criança ainda estava viva, jejuei e chorei, porque dizia eu: Quem sabe se DEUS Se compadecerá de mim, e viverá a criança?
BJ2 Ele respondeu: "Enquanto a criança vivia, jejuei e chorei, porque eu dizia: Quem sabe? Talvez 1ahweh tenha piedade de mim e a criança viva.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 12:22

Isaías 38:1 Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.
Isaías 38:5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.
Joel 1:14 Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra, na Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.
Joel 2:14 Quem sabe se se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação para o Senhor, vosso Deus?
Amós 5:15 Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei o juízo na porta; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, tenha piedade do resto de José.
Jonas 1:6 E o mestre do navio chegou-se a ele e disse-lhe: Que tens, dormente? Levanta-te, invoca o teu Deus; talvez assim Deus se lembre de nós para que não pereçamos.
Jonas 3:9 Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
Tiago 4:9 Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
2. Natã e Davi (2Sm 12:1-25)

O profeta Natã (cf.comentário sobre 2Sm 7:2) foi enviado pelo Senhor para confrontar Davi com seu pecado. Dramaticamente usou uma parábola simples, mas admirável para revelar a verdade à consciência do rei. A sabedoria desta abordagem faz um paralelo com o discurso de Paulo aos atenienses no Areópago (At 17:22-31). Cada elemento da parábo-la é planejado para estimular a solidariedade do rei e ultrajar o seu senso de justiça: um homem pobre com apenas uma cordeira, a qual ele amava com grande estima; um ho-mem rico com uma riqueza abundante em rebanhos e gado; a cruel desconsideração pelos sentimentos e direitos de seu pobre vizinho ao tomar-lhe a única cordeira e matá-la para os seus convidados (1-4).

A reação de Davi foi imediata e correta. A sua ira foi provocada, e ele declarou: Digno de morte é o homem que fez isso (5), ou como o hebraico o expressa literal-mente: "é um filho de morte". Além disso, a cordeira roubada deveria ser restituída qua-tro vezes (6), a devolução exigida pela lei (Êx 22:1; cf. Lc 19:8). Natã revelou com habili-dade o ponto-chave da parábola, com as dramáticas palavras: Tu és este homem (7). A palavra de Deus para o rei o lembrou de que o Senhor lhe havia ungido rei de Israel; havia lhe livrado da mão de Saul; havia lhe dado muitas esposas, e teria dado ainda mais, se tudo isso não fosse suficiente (8). E, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas, ou "Eu acrescentaria ainda mais" (Moffatt). Apesar disso, Davi tinha desprezado o mandamento de Deus, e tinha feito o mal diante de seus olhos com o pecado duplo de adultério e assassinato (9).

O terrível resultado do pecado começa agora a se desdobrar. Pelo fato de Davi ter usado a espada dos amonitas para causar a morte de Urias, esta ferramenta de guerra jamais se afastaria de sua casa (10). Pelo fato dele ter secretamente tomado a mulher de seu súdito, suas esposas seriam também retiradas publicamente (11,12). O juízo seria duplamente severo porque viria, não de estrangeiros e inimigos de fora, mas da sua própria casa (11). Me desprezaste (10) deixa inequivocamente claro que o pecado contra outros é um mal contra Deus. E impossível separar o que é moral daquilo que é religioso.

O arrependimento de Davi foi rápido e sincero. Pequei contra o Senhor (13). Não houve tentativa de encobrir ou desculpar estes atos, embora em qualquer reino tirânico da época eles pudessem ter sido cometidos sem se pensar duas vezes (cf. Gn 12:12-20.11; 26.7). Davi viu ainda que os seus crimes contra Urias eram pecados vis contra Deus, por-que eram todos contrários à sua santa vontade e lei. O profeta assegurou ao rei o perdão do Senhor. A justa penalidade por seu pecado foi suspensa; ele não morreria naquele momento. Mas as conseqüências ainda se seguiriam e a criança gerada em adultério faleceria, visto que com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem (14). A morte do menino pelo menos apontaria para a justiça de um Deus santo que vinga o pecado. A menção da criança indica a passagem de aproximada-mente um ano entre o pecado de Davi e a vinda de Natã com a palavra de juízo.

"A atitude de Deus em relação ao pecado" é claramente vista nos versículos 1:14. Tu és este homem, 7, foram as palavras ditas por Natã a Davi. Vemos: (1) Um apelo à justiça comum, 1-6; (2) Deus fala à consciência do homem, 7-9; (3) Os resultados devastadores do pecado, 10-12; (4) Arrependimento e perdão, 13; (5) As conseqüências perduram, 14.

Quando a criança adoeceu gravemente (15), Davi buscou um quarto interior em sua casa onde pudesse ficar sozinho, jejuou e orou, e passou a noite inteira prostrado sobre a terra (16). Os anciãos da sua casa (17), isto é, seus servos de maior confiança no palácio, procuraram confortá-lo e fazê-lo comer, mas ele se recusou. Ao sétimo dia, morreu a criança (18). Cientes da profunda tristeza de seu rei, seus servos temiam... dizer-lhe que a criança era morta, ao pensarem que isto mais mal lhe faria, isto é, faria mal a ele. Ao sentir, pela atitude de seus servos (que cochichavam), que a criança estava morta, Davi perguntou abruptamente: É morta a criança? E eles disseram: É morta (19).

Quando soube da notícia, ao invés de fazer algum mal a si mesmo, Davi levantou-se, preparou-se, foi ao Tabernáculo e adorou ao Senhor; em seguida, voltou para casa, a fim de comer pela primeira vez em sete dias (20). Surpresos com o que parecia ser o inverso daquilo que esperavam, seus servos perguntaram sobre o seu estranho comportamento (21). A resposta de Davi foi simples e reverente. Vivendo ainda a criança, havia es-perança de que Deus pudesse ouvir a sua oração e curar o menino (22). Uma vez que a criança estava morta, a tristeza e o jejum não poderiam trazê-lo de volta. Uma das claras sugestões sobre a vida após a morte a ser encontrada no Antigo Testamento é expressa pelas palavras de Davi: Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim (23).

Nos versículos 15:23 temos um exemplo de um homem "que enfrenta a realidade da morte": Agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim, 23. (1) Durante a enfermi-dade de seu filho, Davi jejuou e orou, 15-17; (2) Quando a criança morreu, o rei aceitou a irreversibilidade da morte, 18-20; (3) ele enfrentou a irreversibilidade da morte com fé na imortalidade, 21-33.

Os versículos 24:25 contam sobre o nascimento de Salomão, introduzido neste ponto por causa da ligação com Bate-Seba, como o primeiro filho vivo de Davi através desta união. Salomão significa "pacífico", o nome dado por Davi. Mas ele também foi chamado de Jedidias, "amado do Senhor", por Natã sob a direção de Deus — um nome, porém, que não foi posteriormente usado. O Senhor o amou (24), visto que Deus pou-pou a sua vida, em contraste com a doença e morte da primeira criança.

3. A Guerra Contínua com Amom (12:26-31)

O parágrafo final do capítulo volta ao assunto da guerra contra Amom, cujo início é descrito em 11.1. Joabe teve êxito em capturar a cidade real (26), que Moffatt, à luz do versículo 27 traduz: "O forte protegendo o suprimento de água". Sem água os amonitas não poderiam resistir por muito tempo, e Joabe solicitou a Davi que completasse o cerco e a captura (28), para que o rei pudesse receber o crédito. O monarca veio com reforços, capturou, saqueou e destruiu não só a capital mas também as outras cidades de Amom (29-31). O tratamento de Davi para com os seus cativos nesta guerra (31) tem sido inter-pretado literalmente por alguns como uma descrição figurativa de colocar o povo em trabalhos forçados com serrotes, rastelos, machados e em fornos de tijolos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
*

12:1

O SENHOR enviou Natã. Os profetas eram servos da palavra de Deus, que exerce autoridade até sobre os reis. Os profetas precisavam de coragem, e algumas vezes entravam em conflito direto com os reis (1Rs 22:8; 2Rs 1:3,4; Mc 6:17: conforme At 7:52).

um rico e outro pobre. O rico era Davi, e o pobre era Urias. Essa parábola também se cumpriu no caso de Acabe e Jezabel contra Nabote (1Rs 21:1-14).

* 12:3

a tinha como filha. Este versículo termina com a palavra hebraica para "filha", a qual, não por acaso, é também a primeira sílaba do nome Bate-Seba.

* 12:5

o homem que fez isso deve ser morto. A parábola de Natã tinha obtido sucesso; ao pronunciar julgamento contra o homem rico da parábola, Davi condenou a si mesmo. Sua resposta foi uma exclamação, e não uma decisão jurídica. Ele menciona primeiramente a morte, e, em seguida, a restituição do que era devido.

* 12:6

quatro vezes. Êx 22:1 ordena uma quádrupla restituição por ovelhas roubadas. Alguns têm detectado aqui um indício da perda subseqüente de quatro filhos de Davi; o primeiro filho de Bate-Seba (vs. 14, 18), Amnom (13 28:29), Absalão (18.14,15) e Adonias (1Rs 2:24,25).

* 12.7-12

De uma maneira típica dos discursos de julgamento profético (1Sm 2:27-36, nota), Natã começou com uma acusação incluindo uma descrição da providência do Senhor (vs. 7 e 8), uma pergunta acusadora e uma acusação formal (v. 9). E Natã concluiu anunciando o julgamento e as penas correspondentes ao crime.

* 12:7

Eu te ungi. Compare a acusação formal de Samuel contra Saul (1Sm 15:17).

* 12:8

as mulheres de teu senhor. É incerto se esta declaração deve ser considerada literalmente (somente uma esposa e uma concubina de Saul são mencionadas; 3.7 e 1Sm 14:50), ou se, simplesmente, refere-se à plena extensão do reino de Saul herdado por Davi. Quanto à questão de os reis ficarem com os haréns de seus antecessores, ver 3.7 e notas.

* 12:9

o que era mal perante ele? Essa mesma expressão aparece em 11.25,27.

A Urias, o heteu, feriste. Visto que Davi causou a morte de Urias em batalha, ele era tão culpado como se o tivesse assassinado com suas próprias mãos.

* 12:10

não se apartará a espada jamais da tua casa. Assim como Urias foi morto de forma violenta, assim também a casa de Davi seria perseguida pela violência. Absalão matou Amnom (13 28:29); Joabe matou Absalão (18.14,15) e Salomão ordenou as mortes de Adonias (1Rs 2:24,25) e Joabe (1Rs 2:29-34).

* 12:11

suscitarei o mal. Essa profecia se cumpriu pela rebelião de Absalão (caps. 15—18).

Se deitará com elas, em plena luz deste sol. Essa predição teve cumprimento em 16.21,22.

* 12:13

Pequei contra o SENHOR. Quando foi acusado pelo profeta de Deus, Davi reagiu com uma confissão imediata e fora dos padrões de uma confissão; contrastar com as confissões de Saul, em 1Sm 15:24,25,30 (notas). O Sl 51, de acordo com o seu subtítulo é uma quadro mais completo do arrependimento de Davi.

não morrerás. Ver notas em 11.5 e 12.5.

* 12:14

Os inimigos do SENHOR. Com base em uma antiga tradução deste versículo, alguns eruditos crêem que a palavra "inimigos" deveria ser omitida. A acusação de Natã, nesse caso, seria que Davi tinha desprezado diretamente ao Senhor.

* 12:17

e não comeu com eles. Ver nota em 1Sm 1:7.

* 12:20

adorou. Tal como Eli, mas diferente de Saul, Davi aceitou humildemente a disciplina do Senhor (15.26; 16.11; 1Sm 3:18 e notas).

* 12:23

Eu irei a ela. Ou seja, ao lugar dos mortos (1Sm 28:19, nota; Gn 37:35).

* 12:24

Então Davi veio a Bate-Seba. Aqui, de acordo com algumas traduções pela primeira vez, Bate-Seba é chamada esposa de Davi (11.3, nota).

Salomão. Esse nome próprio usualmente é considerado como derivado da palavra hebraica que significa "paz" (conforme 13 22:9'>1Cr 22:9). Outra possibilidade é que esse nome signifique "substituição", pois o nascimento de Salomão teria compensado pela perda do primeiro filho.

* 12:25

Jedidias. Ver referência lateral. Esse nome confirma que "o SENHOR o amou" (v. 24) e que o Senhor decretou o bem para o futuro da casa de Davi. A despeito do pecado de Davi e de seus descendentes, o favor do Senhor não será jamais retirado (7.14, nota).

* 12.26-31

Neste ponto, a narrativa volta a ocupar-se com a campanha contra os filhos de Amom (11.1 e nota). Dessa vez, não foi Davi que enviou Joabe, mas Joabe foi quem mandou chamar Davi (v. 27).

* 12:28

aclame sobre ela o meu nome. A preocupação de Joabe pode ter sido despertada por seu interesse pela reputação de Davi, sendo apropriado que o rei recebesse as glórias da vitória.

* 12:30

a coroa... do seu rei. Uma coroa que pesava nada menos que 34kg seria pesada demais para ser usada, exceto nas cerimônias breves. Essa coroa seria de uma estátua de Milcom ou Moloque. As mesmas letras consoantes da palavra hebraica traduzida por "seu rei" poderia também ser lida como "de Milcom" (isto é, Moloque, a principal divindade dos amonitas: ver 1Rs 11:5,33).

* 12:31

Fê-lo passar a serras, e a picaretas e a machados... e em fornos de tijolos. A subjugação de inimigos derrotados era uma prática comum de Davi (8.2), bem como na cultura do antigo Oriente Próximo, de modo geral (Êx 1:11; Js 9:22-27; 1Rs 9:20,21).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
12.1ss Como profeta, Natán era requerido para confrontar o pecado, inclusive o pecado de um rei. necessitou-se um grande valor, habilidade e tato, para falar com o Davi de forma tal que o fizesse ver suas más ações. Quando tiver que confrontar a alguém com notícias desagradáveis, peça em oração valor, habilidade e tato. Se quiser que essa pessoa responda de uma maneira construtiva, pense o que vai dizer. A forma em que você apresenta sua mensagem é tão importante como o que diz. Amadureça suas palavras com sabedoria.

12:5, 6 Tinha passado um ano, para esse então Davi estava tão insensível a seus próprios pecados que não se deu conta que ele era o vilão na história do Natán. As qualidades que condenamos em outros são freqüentemente nossos próprios defeitos de caráter. Que amigos, sócios ou membros de sua família lhe são difíceis de aceitar e fáceis de criticar? Em vez de tratar de trocá-los lhe peça a Deus que o ajude a entender seus sentimentos, e a ver seus próprios defeitos com maior claridade. Você pode descobrir que ao condenar a outros, condenou-se a si mesmo.

12.10-14 As predições destes versículos se cumpriram. devido a que Davi assassinou ao Urías e roubou sua mulher: (1) O assassinato foi uma ameaça constante em sua família (13 26:30-18.14, 15; 1Rs 2:23-25), (2) sua própria casa se rebelou contra ele (1Rs 15:13), (3) suas algemas foram dadas a outros à vista do povo (1Rs 16:20-23), (4) seu primeiro filho com o Betsabé morreu (1Rs 12:18). Se Davi tivesse sabido as conseqüências dolorosas de seu pecado, possivelmente não se teria deixado levar pelos prazeres do momento.

12:13 Durante este incidente, Davi escreveu o Salmo 51, lhe dando um discernimento valioso em seu caráter, e nos oferecendo uma esperança para nós também. Não importa quão miserável a culpabilidade o faça sentir-se ou quão terrível seja o pecado que cometeu, você pode derrubar seu coração em Deus, e procurar seu perdão como o fez Davi. Há perdão para nós quando pecamos. Davi também escreveu o Salmo 32, que expressa o gozo que sentiu depois de ser perdoado.

12:14 Davi confessou, e se arrependeu de seu pecado (12.13), mas o julgamento de Deus foi que seu menino morrera. As conseqüências do pecado do Davi foram irreversíveis. Em ocasiões não basta uma desculpa. Quando Deus nos perdoa, e restaura nossa relação com O, não elimina as conseqüências de nossas más ações. Possivelmente nos vejamos tentados a dizer: "se isso estiver mau, posso lhe pedir perdão a Deus", mas devemos recordar que podemos pôr-se a andar situações cujas conseqüências não poderemos reverter.

12:14 por que tinha que morrer este menino? Não foi um julgamento sobre o menino por ter nascido fora do matrimônio, a não ser um julgamento sobre o Davi por seu pecado. Davi e Betsabé mereciam morrer, mas Deus lhes perdoou a vida e em seu lugar tomou do menino. Deus ainda tinha trabalho para o Davi. Queria que construíra o reino. Possivelmente a morte do menino foi um castigo maior para o Davi que sua própria morte.

É possível, que se o menino teria vivido, o nome de Deus tivesse sido desonrado entre os vizinhos pagãos do Israel. O que teriam pensado de um Deus que recompensa o assassinato e o adultério lhe dando um herdeiro ao rei? A morte de um bebê é trágica, mas o desprezo a Deus conduz morte para as nações inteiras. Mesmo que Deus perdoou imediatamente o pecado do Davi, Deus não anulou todas suas conseqüências.

12.20-24 Davi não continuou vivendo em seu pecado. voltou-se para Deus, e O perdoou abrindo o caminho para que começasse sua vida de novo. Até o nome que Deus deu ao Salomão (Jedidías, "Amado do Jeová") era um aviso da graça de Deus (12.25). Quando retornamos a Deus, aceitamos seu perdão e trocamos nossa maneira de viver, O nos dá um fresco começo. Para sentir-se perdoado como Davi, reconheça seu pecado ante Deus e volte-se para O. Logo siga adiante em sua vida cristã, com um novo e fresco começo.

12:22, 23 Possivelmente a experiência mais amarga na vida de um seja a morte de algum filho. Para nos consolar nessas circunstâncias tão difíceis, vejam-se Sl 16:9-11; Sl 17:15; Sl 17:139; Is 40:11.

12:24 Salomão foi o quarto filho do Davi e Betsabé (1Cr 3:5). portanto, passaram vários anos entre a morte de seu primeiro filho e o nascimento do Salomão. Provavelmente Betsabé ainda estava afligida pela morte de seu filho.

PROBLEMAS FAMILIARES DO Davi

A grande quantidade de algemas que teve Davi lhe causaram muita aflição. Como resultado do pecado do Davi com o Betsabé, Deus disse que o assassinato seria uma ameaça constante em sua família, esta se rebelaria, e outro dormiria com suas algemas. Tudo isto aconteceu como o havia predito o profeta Natán. As conseqüências do pecado não só nos afetam, mas também também a aqueles que conhecemos e queremos. Recorde-o-a próxima vez que se veja tentado a pecar.

Esposa - Filhos: Mical (filha do Saul) - Era estéril - i O que aconteceu? - Davi entregou a seus cinco sobrinhos aos gabaonitas para ser assassinados devido aos pecados do Saul -

Esposa - Filhos: Ahinoam (do Jezreel) - Amnón, primogênito do Davi - i O que aconteceu? - Violou ao Tamar, sua meia irmana e mais tarde foi assassinado pelo Absalón em vingança

Esposa - Filhos: Maaca (filha do rei Talmai do Gesur) - Absalón, terceiro filho Tamar, a única filha mencionada por nome - i O que aconteceu? - Absalón matou ao Amnón por violar ao Tamar e logo fugiu ao Gesur. Mais tarde retornou, só para rebelar-se contra Davi. Colocou uma loja no teto, e aí se deitou com dez das esposas de seu pai. Sua soberba o levou a morte

Esposa - Filhos: Haguit - Adonías, quarto filho. Era muito atrativo, mas está registrado que alguma vez foi disciplinado - i O que aconteceu? - nomeou-se a si mesmo rei antes da morte do Davi. Seu plano foi descoberto e Davi lhe perdoou a vida, mas seu meio irmano Salomão, fez-o executar mais tarde

Esposa - Filhos: Betsabé - Filho cujo nome não se menciona - i O que aconteceu? - Morreu em cumprimento do castigo de Deus pelo adultério do Davi e Betsabé

Esposa - Filhos: Betsabé - Salomão - i O que aconteceu? - Chegou a ser o seguinte rei do Israel. De maneira irônica, a grande quantidade de esposas do Salomão causaram sua queda


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
3. Davi repreendido (12: 1-25)

1 E o Senhor enviou Natã a Davi. E ele foi ter com ele e disse-lhe: Havia dois homens em uma cidade; . a um rico e outro pobre 2 O rico possuía muitíssimas ovelhas e vacas; 3 mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele, e com seus filhos; que comia do seu próprio pedaço, e bebia do seu copo, e dormia em seu regaço, e lhe foi como uma filha. 4 E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas, e das suas vacas para assar para o viajante que viera a ele, e tomou a cordeira do homem pobre, ea preparou para o homem que viera a Ec 5:1 Então a ira de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem; e disse a Natã: Vive o Senhor, o homem que fez isso é digno de morrer: 6 e ele deve restaurar o cordeiro quádruplo, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu.

7 Então disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, livrei-te da mão de Saul, 8 e te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá; e se isso fosse pouco, eu teria acrescentado a ti tais e tais coisas. 9 Por que desprezaste a palavra do Senhor, para fazer o que é mau aos seus olhos? tens ferido Urias, o hitita, com a espada, e sua mulher tomaste para ser tua mulher, e ele mataste com a espada dos filhos de Amom. 10 Agora, pois, a espada jamais se apartará da tua casa, porquanto me desprezava e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. 11 Assim diz o Senhor: Eis que eu levantarei o mal sobre ti da tua própria casa; e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres à luz deste sol. 12 Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel, e antes ao sol. 13 E disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás. 14 Todavia, porquanto com este feito tens dado lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá. 15 E Natã foi para sua casa.

E o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e ele estava muito doente. 16 Davi, pois, buscou a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e fica a noite toda sobre a terra. 17 Então os anciãos da sua casa se ​​levantaram e ficou ao lado dele, para o levantar da terra; porém ele não quis, e não comeu pão com eles . 18 E aconteceu que, no sétimo dia, que a criança morreu. E os servos de Davi temia dizer-lhe que a criança estava morta; pois diziam: Eis que, sendo a criança ainda viva, lhe falávamos, e ele não deu ouvidos a nossa voz: como ele irá, em seguida, os maltratar a si mesmo, se nós dizer-lhe que a criança morreu 19 Mas quando Davi viu que seu servos cochichavam entre si, Davi percebeu que a criança estava morta; e Davi disse aos seus servos: Está morta a criança? E eles disseram: Ele está morto. 20 Então Davi se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, e mudou de roupas; e ele entrou na casa do Senhor, e adorou: então ele veio para sua própria casa; e quando necessário, puseram pão, e ele comeu. 21 Então os seus servos lhe disseram: Que é isto que fizeste? tu rápido e chorar para a criança, enquanto ele estava vivo; mas quando a criança estava morta, te levantaste e comeste. 22 E ele disse: Quando a criança ainda viva, jejuei e chorei, porque eu disse: Quem sabe se o Senhor não se compadecerá de mim, para que a criança pode viver? 23 Mas agora ele está morto, porque jejuaria eu? Eu posso trazê-lo de volta? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.

24 Então consolou Davi a Bate-Seba sua mulher, e entrou a ela, e se deitou com ela, e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Salomão. E o Senhor o amou; 25 e ele enviou pela mão do profeta Natã; e chamou o seu nome Jedidiah, pelo amor de Deus.

O Senhor, desagradado com o que Davi fez, encomendado seu profeta para falar com o rei. A mensagem de Natan para o rei começou com uma história de opressão highhanded de um homem pobre por um vizinho rico. Nesta parábola Natan tratados com apenas um pecado, ou seja, o roubo do pobre homem uma pequena cordeira (v. 2Sm 12:4 ). O ponto da parábola é especificamente dada nas palavras de Natã a Davi: Por que desprezaste a palavra do Senhor, para fazer o que é mau aos seus olhos? tu ferido Urias, o hitita, com a espada, e sua mulher tomaste ... (v. 2Sm 12:9 ).

Davi ouviu a parábola e, antes de Natan fez o pedido, explodiu em raiva contra o vizinho rico. Vive o Senhor, o homem ... é réu de morte, e ele deve restaurar o cordeiro quádruplo, porque fez tal coisa, e porque não teve compaixão (v. 2Sm 12:5 ).

NatanDavi sacudido com a tréplica sem corte, Tu és o homem (v. 2Sm 12:7 ). Ele lembrou Davi que o Deus de Israel lhe tinha dado muito libertação de Saul, o habitual obtenção das esposas de seu antecessor, o reino de Israel. Davi tornou-se extremamente rico e poderoso, e ele poderia ter tido mais (v. 2Sm 12:8 ).

Em vez disso, Davi recorreu a opressão cruel, a fim de ganhar o que ele desejava. Ele não teve compaixão. Por este pecado foi-lhe dada uma dura repreensão. Natan disse a ele que a espada jamais se apartará da tua casa, indicando as brigas de família que desenvolvem (v. 2Sm 12:10 ). Além disso, Natan antecipou a rebelião de Absalão, quando ele disse: Assim diz o Senhor: Eis que eu levantarei o mal sobre ti da tua própria casa (v. 2Sm 12:11 ). Além disso, Natan disse, também o filho que te nasceu certamente morrerá (v. 2Sm 12:14).

De acordo com Natan, castigo divino pelo pecado de Davi incluído (1) rixas dentro de sua família, (2) insubordinação dentro de sua própria casa, (3) a morte da, criança recém-nascida ilegítimo. Tal foi o castigo que veio sobre a casa de Davi, e foi escrito grande no curso da história de Israel.

Davi não sofreu punição sobre sua própria pessoa, a não ser indiretamente. No entanto, o impacto psicológico dos reveses que vieram sobre sua família, sem dúvida, causou uma profunda impressão sobre ele. Além disso, a reprimenda bolhas de Natan, em vez de enfurecendo Davi, ocasionada profundo arrependimento de sua parte. Evidência disso é a bem conhecida Fifty-primeiro Salmo que transporta a atribuição, "Salmo de Davi; quando o profeta Natã veio a ele, depois de ter ido para a Bate-Seba ".

O arrependimento de Davi causado Natan a falar palavras que implicam que tinha Davi não se arrependeu, ele pode muito bem ter pago por seu pecado com a sua vida. Quando Davi disse: Pequei contra o Senhor, Natan absolveu do seu pecado: Jeová também perdoou o teu pecado, e acrescentou, não morrerás (v. 2Sm 12:13 ).

Enquanto Davi não morreu por seu pecado, por causa de seu arrependimento, sua má ação provocou uma cadeia de eventos que trouxeram tragédia, humilhação e desgraça. A responsabilidade por estes resultados repousou sobre Davi. Ao mesmo tempo, o ponto de vista bíblico afirma que a atividade de Deus foi entrelaçada no curso dessa história em que as conseqüências do pecado de Davi foram acontecendo.

É uma simplificação afirmar, por um lado, que a punição de Davi foi causado totalmente pelo que ele tinha feito, e, por outro lado, que o castigo de Davi era totalmente a atividade da soberania divina. Em vez disso, houve uma interação entre a desobediência de Davi à vontade de Deus e descontentamento por causa da desobediência de Deus. A sutileza dessa interação tem sido uma importante fonte de mal-entendidos sobre a relação entre a dignidade do homem e da soberania de Deus.

A reprimenda por Natan foi, em parte, logo cumprida quando o filho de Davi adoeceu e morreu. Com o tempo, Davi e Bate-Seba teve outro filho a quem o nome de Salomão foi dado. Davi foi assegurado de relações restaurado com Deus quando Natan veio e batizou a criança Jedidiah, que significa "Amado de Jeová" (v. 2Sm 12:25 , margem). Era um sinal do favor de Deus, não só sobre Davi e sua relação conjugal com Bate-Seba, mas também sobre o filho nascido dessa relação.

4. Captura de Rabá (12: 26-31 ; conforme 1Cr 20:1 ). Aparentemente, ele tinha efetivamente privou a cidade de seu abastecimento de água, fazendo uma defesa prolongada contra o cerco impossível.

Sabendo disso, Joabe enviou mensageiros para dizer a Davi para vir e dirigir a carga vitoriosa contra sitiada Rabá, ou então Joabe iria levá-la e nomeá-lo após ele (v. 2Sm 12:28 ). Davi veio e dirigiu a batalha contra a cidade. O resultado foi uma vitória decisiva para Davi (vv. 2Sm 12:29 , 2Sm 12:30 ).

Os amonitas foram subjugados ao governo de Davi. Se eles foram barbaramente torturados ou simplesmente submetidos a trabalhos forçados é uma velha controvérsia. O texto indica tortura, enquanto a prestação marginal favorece o trabalho duro.Kennedy torna o versículo da seguinte forma: ". E ele defini-los como serras e picaretas de ferro e machados de ferro e os fez trabalho nos moldes de tijolos"

A guerra com Amon era um dos mais importantes para Davi. Em um aspecto, foi o campo de batalha para um dos grandes sucessos militares de Davi. O império de Davi expandiu-se rapidamente para o norte e para o leste, como resultado. Em outro aspecto, a guerra foi o pano de fundo para grande fracasso moral de Davi. O desejo sexual eclodiu e demoliu o caráter de um grande homem com elevados princípios de justiça e honra. Proezas militares nunca compensa a perda da retidão moral.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
  1. Davi e o Senhor (12)
  2. A confissão de Davi (vv. 1-14)

Davi escondeu seus pecados por, pelo menos, um ano. Leia os sal-mos 32:51 para ver a descrição dos sentimentos de Davi durante esse período difícil. Ele ficou fisi-camente fraco e doente, perdeu a alegria, seu testemunho, seu poder. Deus deu muito tempo para que Davi corrigisse seus erros, mas ele insistiu em esconder os pecados. Se ele, por conta própria, tivesse ido até o Senhor, em sincero arrepen-dimento, posteriormente as coisas poderíam ter tomado um rumo di-ferente. Por fim, Deus enviou Natã, não com uma mensagem de bênção, como no capítulo 7, mas com uma mensagem de condenação. Como é fácil condenar os pecados dos ou-tros! Contudo, Natã, com destemor, disse a Davi: "Tu és o homem".

Temos de elogiar Davi por cur-var-se à autoridade da Palavra de Deus e confessar seu pecado. Ele po-dería matar Natã. (Observe que Davi até deu o nome de Natã a um filho, 1Cr 3:5; Lc 3:31). Deus estava pron-to para perdoar os pecados de Davi, mas ele não podia impedir que es-ses pecados gerassem "a morte" (Jc 1:15). A graça do Senhor perdoa, mas o governo dele tinha de permitir que os pecadores colhessem o que se-mearam. Veja. Sl 99:8. "Restituo quatro vezes mais! "Davi declarou a punição para o homem da história de Natã. Assim, Deus aceitou a sen-tença que ele deu. A espada jamais se afastaria da casa de Davi: o bebê morreu; Absalão matou Amnom, que arruinara Tamar (cap. 13); de-pois, Joabe matou Absalão (18:9-17); e Benaia matou Adonias (1Rs 2:24-11). No entanto, prezamos a preocupa-ção de Davi com a criança e a mãe, e sua fé na bondade do Senhor. Apreciamos também sua confiança na Palavra de Deus, pois ele sabia que a criança fora para o céu (v. 23). Embora abominemos o pecado de Davi e todos os problemas que ele acarretou, agradecemos ao Senhor esse magnífico versículo de promes-sa para pais pesarosos pela perda de um filho. (Como Vance Havner dis-se: "Quando você sabe onde algu-ma coisa está, você não a perdeu".) "Onde abundou o pecado, supera- bundou a graça!" Note também que é errado orar pelos mortos. Davi pa-rou de orar pela criança.

C As conquistas de Davi (vv. 26-31)

Esse trágico episódio inicia-se com Davi regalando-se em casa, mas encerra-se com ele assumindo seu lugar de direito no campo de ba-talha e liderando a nação em uma importante vitória. É encorajador ver que Deus estava disposto a usar Davi de novo, apesar de seus peca-dos. Ele confessou seus pecados, o Senhor perdoou-o, e agora ele po-dia lutar de novo pelo Senhor. Pecar é ruim para os crentes, mas tam-bém é ruim que vivam no passado e sintam-se inúteis mesmo depois de confessarem seus pecados. Satanás ama prender o povo de Deus em lembranças de pecados que Deus já perdoou e esqueceu. Satanás é o acusador (Ap 12:10; Zc 3:0.

Que esse acontecimento da vida de Davi sirva de advertência para todos os cristãos a fim de que "veja[m] que não caia[m]" (1Co 10:12). Primeira aos Coríntios 10:13 promete um cami-nho de fuga para quando enfrentamos tentação. No entanto, não podemos, como no caso de Davi, superar a ten-tação se permitirmos que nosso desejo assuma o comando. Temos de prestar atenção ao início do pecado e man-ter nossa imaginação pura. O apóstolo Raulo ordena-nos: "façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena", e a mortificarmos os membros do corpo que nos levam a pecar (Cl 3:0).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
12.1 Natã. "Dádiva". Um profeta de Deus, colocado na corte de Davi (7,3) e na de Salomão (1Rs 1:11, 1Rs 1:34). No AT, os profetas possuíam uma ascendência moral e espiritual sobre os reis; isto, pelo motivo de levarem uma vida piedosa e íntegra. Eram homens em quem o próprio Deus podia confiar. • N. Hom. "As Dádivas de Deus a Davi" (10-12):
1) Deus lhe enviou Natã ("Dádiva"), para revelar o seu pecado (1-7);
2) Enviou a morte da criança (18), para lhe mostrar o salário do pecado (Rm 6:23);
3) Enviou a vergonha do incesto, na pessoa de seus filhos, Tamar e Amnom (13 1:23), para lhe lembrar a podridão moral que ele mesmo semeou (11.4);
4) Enviou a morte de Amnom (13 28:29), para lhe lembrar a morte de Urias (9; 11.15);
5) Enviou o usurpador do trono, na pessoa de seu filho, Absalão (15:1-18), para lhe lembrar que usurpou o lugar de Urias (11.3);
6) Enviou a vergonha e a afronta quando Absalão coabitou com as suas concubinas (16:21-22), para lhe lembrar o que ele fez à mulher de Urias (11:2-4);
7) Enviou a morte traiçoeira de Absalão

(18:12-15), para lhe lembrar a traição na morte de Urias (9; 11:14-17);
8) Enviou a praga (24:10-17), para lhe lembrar o seu orgulho e torná-lo humilde. Diz Paulo: "Todas, as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8:28).

12.6 Restituirá quatro vezes (Êx 22:1; Lc 19:8). Na LXX se lê: "restituirá sete vezes".

12.7 Tu és o homem. Quanta coragem! O rei podia mandar matar a Natã, como já o havia feito com Urias. • N. Hom. "Deveres de um profeta" (Natã):
1) Profetizar (7:8-17), i.e., receber as mensagens de Deus e entregá-las aos homens, o que exige uma completa submissão à vontade de Deus (2Pe 1:21);
2) Denunciar o mal (1-12), o que exige uma extraordinária coragem (7; Ef 6:20);
3) Proclamar o perdão do Senhor (13; Jo 20:23), o que exige integridade de alma e fidelidade à palavra de Deus;
4) Orientar o povo (7.5; 1Rs 1:11-11), o que exige conhecimento de pessoas, de situações e de doutrinas;
5) Assumir responsabilidades .(1Rs 1:34, 1Rs 1:45), o que exige autoridade;
6) Cuidar da corte (música nos cultos, 2Cr 29:25), o que exige talento;
7) Registrar os eventos da história (2Cr 9:29), o que exige capacidade literária e crítica.

12.10 Não se apartará a espada jamais da tua casa. Quanto Davi não sofreu por causa do seu pecado! Morre a criança (18); Tamar é violentada (13 10:17); morre Amnom (13.2329); revolta-se Absalão (15:1-14); morre Absalão (18:14-15); morre Adonias (1Rs 2:25). Estas coisas são algumas das conseqüências do pecado de Davi (ver N. Hom. 12.1).

12.11 Tomarei tuas mulheres... em plena luz deste sol. Absalão toma as concubinas de seu próprio pai e coabita com elas diante dos olhos de todos (16:21-22); e não às ocultas como o fez seu pai, com a mulher de Urias (11.4).

12.13 Pequei contra o Senhor. O pecado é perdoado, mas as conseqüências perduram. O clímax, num verdadeiro arrependimento, é a palavra "pequei". Somente neste estado a graça de Deus pode manifestar-se eficientemente. Foi nessa ocasião que Davi escreveu o Sl 51:0, 1Rs 11:33), pois a escrita hebraica é igual. No texto grego (LXX) está: "Tirou a coroa da cabeça de Milcom, seu rei"... O peso da coroa era de um talento de ouro. Um talento (Kikkar) pesa c. 30 kg.

12.31 É texto difícil e discutido. Uma versão mais justa seria: "E o povo que nela havia, desterrou-o para trabalhar com a picareta (abrindo estradas e vales de segurança), com machados (derrubando matas) e para trabalhar com tijolos para os fornos".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 31
c) A parábola de Natã e o arrependimento de Davi: nasce Salomão (12:1-25) A continuação imediata ao pecado de Davi foi a intervenção do profeta Natã (v. 7.2,4,14), um exemplo interessante de um modo de comunicação profética, a parábola. O registro do incidente começa com uma afirmação inconfundível de que o autor da mensagem era o próprio Javé: E o Senhor enviou a Davi o profeta Natã (v. 1). A história que ele contou foi acerca de dois homens: um rico, o outro pobre; este possuía uma cordeirinha (v. 3), que havia crescido na sua casa como se fosse alguém da família, e o seu vizinho tinha muitas ovelhas e bois (v. 2). Isso não evitou que o homem rico, quando recebeu visita inesperada, tomasse à força a ovelha do pobre, em vez de preparar um animal do seu rebanho para a refeição. Gomo rei, Davi estava acostumado a receber queixas e processos; ao ouvir o que Natã estava contando, entendeu que esse era um caso particularmente opressivo, e o seu veredicto foi pronunciado rapidamente: Juro pelo nome do Senhor que o homem que fez isso merece a morte! Deverá pagar quatro vezes o preço da cordeira, porquanto agiu sem misericórdia (v. 5,6). “Quatro vezes” vem do texto hebraico; no grego, está “sete vezes”. Driver (Notes, p.
291) acha que “sete vezes” é o original (cf. Pv 6:31), e foi emendado em concordância com a Lei mosaica (Êx 22:1; 21.37, TM).

v. 7-15a. Natã foi direto ao ponto com tremenda rapidez e dramaticidade: Você é esse homem! (v. 7). Ele continuou e lembrou como Deus tinha dado a Davi tudo que havia sido de Saul e muito mais, e mesmo assim Davi havia pecado contra ele ao assassinar Urias com a espada dos amonitas (v. 9) e ao tomar a esposa de Urias para ele. O castigo certamente cairia sobre Davi; a espada nunca se afastará de sua família (v. 10). O mal seria suscitado contra ele de dentro da sua própria família, os vizinhos tomariam publicamente as suas esposas: Você fez isso às escondidas, mas eu o farei diante de todo o Israel, em plena luz do dia (v. 12). Davi confessou o seu pecado sem tentativa alguma de desculpar-se. Ele reconheceu claramente que estava sujeito à lei de Deus e nunca mostrou o menor ressentimento contra Natã por causa da franqueza deste. Recebeu a garantia de Natã de que Deus o perdoaria e de que não morreria. Mesmo assim, o seu pecado precisava ser castigado: o menino morrerá! (v. 14).

v. 15b-23. O filho que nasceu de Bate-Seba adoeceu e morreu uma semana depois, apesar da oração e do jejum sinceros de Davi. Todos na sua casa estavam tão entristecidos em virtude da aflição dele que não tiveram coragem de lhe contar quando a criança morreu. Quando ele ficou sabendo da morte, para a surpresa deles ele cessou o seu luto, lavou-se, perfumou-se, e entrou no santuário do Senhor e o adorou (v. 20); depois voltou à sua vida normal. Quando percebeu que os seus servos não conseguiam compreender isso, ele explicou que, enquanto a criança estivera viva, ele havia suplicado ao Senhor que a poupasse. Mas agora que ela morreu, por que deveria jejuar? Poderia eu trazê-la de volta à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim (v. 23). Não há dúvidas dos efeitos traumáticos de todo esse incidente sobre o próprio Davi. “A posteridade, com um senso profundo do que era adequado, considerou o Sl 51:0 para 12.26. A ociosidade de Davi ao não ir para a batalha em 11.1 é corrigida por seu retorno ao comando em 12.29. Joabe, que estava continuando a campanha bem-sucedida contra os amonitas e havia de fato capturado a cidade real de Rabá, enviou uma mensagem ao rei: Lutei contra Rabã e apoderei-me dos seus reservatórios de água. Agora, convoca o restante do exército, cerca a cidade e conquista-a. Senão, eu terei a fama de havê-la conquistado (v. 27,28). “A abnegação de Joabe nesse caso não deve ser esquecida na nossa avaliação do caráter desse súdito truculento mas leal” (Kennedy, p. 249).

Davi reagiu ao chamado e rapidamente conduziu a batalha a um bom desfecho; os
v.    30,31 descrevem os gigantes, mas contêm alguns aspectos obscuros. Em primeiro lugar, a coroa do rei pesava um talento de ouro (trinta e cinco quilos), um fardo muito pesado para a cabeça de qualquer monarca. Mas o texto grego (LXX) traz “a coroa de Moloque, rei deles”. Moloque era o deus amonita Milcom. Assim, a coroa pode ter sido cultual, e não insígnia real. Uma possibilidade é que somente as pedras preciosas (v. 30) tenham se tornado parte das insígnias de Davi.

Em segundo lugar, o v. 31 pode ser interpretado como significando ou que os amonitas foram submetidos a torturas cruéis, como parecem sugerir a VA e a RV (e talvez a ARA), ou que, conforme a maioria das versões em português (NVI, BJ, NTLH etc.), eles foram obrigados a trabalhos forçados. Acerca da primeira possibilidade, podemos dizer que um massacre tão horrível não estaria em desacordo com os costumes da época (embora não seria totalmente fiel à visão geral que o AT apresenta do caráter de Davi); sobre a segunda possibilidade, apresentam-se indícios de que os implementos mencionados são industriais, e não bélicos. A expressão traduzida por “fornos de tijolos” (ARA, ARC e ARF), sugerindo queimar até a morte, na verdade significa “moldes de tijolos”, bem menos violento. A.
R. S. Kennedy (p.
250) resume assim toda a questão: “O texto [da RV] defende tortura; a nota de rodapé, trabalho forçado. Esta é apoiada pela gramática e pelo léxico, e é o ponto de vista aceito pela maioria atualmente”. S. R. Driver discute o versículo em muitos detalhes em seu Notes, p. 294-7.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de II Samuel Capítulo 12 versículo 22
2Sm 12:21-23 - Devemos orar pelos mortos?


PROBLEMA:
Com base em 2 Macabeus 12:46, os católicos romanos acreditam que orar pelos mortos para libertá-los de seus pecados é um cuidado salutar e santo. Entretanto, Davi recusou-se a orar pelo seu filho depois que ele morreu. A Bíblia nos ensina que devemos orar pelos mortos?

SOLUÇÃO: Nada há nas inspiradas Escrituras que dê suporte à doutrina católica de se orar pelos mortos, para ficarem livres de seus pecados. Há forte evidência disso em muitas passagens. Primeiro, o único versículo que dá algum suporte a orações pelos mortos vem de 2 Macabeus, livro apócrito do século II a.C. (veja os comentários de 1Co 3:13-15), que a Igreja Católica Romana acrescentou à Bíblia no ano 1546 a.D., em resposta à Reforma, que condenava tais práticas.

Segundo, a doutrina de orações pelos mortos está ligada à doutrina não-bíblica do purgatório. As orações têm o propósito de libertar as pessoas mortas desse local. Porém não há base alguma para a crença no purgatório (veja os comentários de 1Co 3:13-15).

Terceiro, em parte alguma de todos os livros inspirados da Bíblia pode-se encontrar um único caso de um santo ter orado para que algum morto fosse salvo. E certo que com toda a paixão com que muitos santos desejaram que seus queridos fossem salvos (conforme Rm 9:1-3), seria de se esperar que houvesse pelo menos um caso de alguém ter orado pelos mortos e obtido a aprovação de Deus.

Quarto, a Bíblia deixa bem claro, e de forma categórica, que a morte é o final e que não há esperança depois dela. O livro de Hebreus declara: "aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (He 9:27). Jesus falou, a respeito dos que o rejeitaram, que morrerão em seus pecados (Jo 8:21, Jo 8:24), o que implica pecado.

Quinto, Jesus nos deu o exemplo em Jo 11:1). Depois ele orou pela "multidão presente, para que creiam que tu me enviaste" (v. Jo 11:42).

Sexto, os mortos oram pelos vivos (conforme Ap 6:10), mas não há exemplo em toda a inspirada Palavra de Deus de vivos orando por mortos. Os santos martirizados, na glória, são descritos como orando por vingança sobre os ímpios (Ap 6:9) E como há alegria no céu por uma única alma que é salva na terra (Lc 15:1), não há dúvida de que há oração no céu pelos perdidos. Mas a Bíblia não deixa nem mesmo o menor vislumbre de esperança para quem quer que morra em seus pecados (veja os comentários de 2Ts 1:9).

2 SAMUEL 2Sm 12:15-23 - Como poderia um Deus amoroso tomar a vida do filho de Davi, por causa do pecado deste?


PROBLEMA:
Em decorrência do pecado de Davi com Bate-Seba, a vida da criança que ela gerou de Davi foi tomada. De acordo com 2Sm 12:15, foi o Senhor que a feriu com uma enfermidade, de forma que veio ela a morrer. Como um Deus amoroso poderia então cometer tal ato?

SOLUÇÃO: Tirar a vida daquela criança não foi um juízo sobre ela, mas sobre Davi. A Palavra de Deus assegura-nos que a morte não é o fim, Esta passagem, em particular, indica que aquele filho de Davi foi levado ao céu pela sua morte (veja os comentários de 2Sm 12:23), Com isso, a criança provavelmente foi poupada de uma vida de tristezas e de problemas, por ser bastarda, nascida de um relacionamento ilícito de Davi com Bale Seba,

A fé de Davi num Deus todo amoroso e ilustrada claramente nos versículos 22:23. Enquanto a criança estava viva, Davi jejuou e chorou na esperança de que Deus graciosamente permitisse que ela vivesse. Entretanto, quando a criança morreu Davi confiou na bondade de Deus para leva-lá com ele ao céu, crendo que um dia ali se reuniriam.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
2Sm 12:1

4. A PARÁBOLA DE NATÃ (2Sm 12:1-10). A consciência de Davi permaneceu adormecida quase um ano até que o profeta Natã o visitou. O ignóbil procedimento do homem rico ao apropriar-se da cordeira do homem pobre que tanto a amava, mantendo intacto o seu grande rebanho, causou profunda impressão em Davi. O pecado do homem enraivecia-o e estava pronto a condená-lo impiedosamente sem ver a enormidade daquele outro crime, incomparavelmente maior, que ele próprio cometera. Davi declara esse homem digno de morte (5) ou, segundo uma versão literal, "filho da morte" e sujeito à lei segundo a qual deverá restituir o quádruplo do que roubou. (Êx 22:1).

>2Sm 12:7

5. O PROFETA MOSTRA A DAVI O SEU PECADO E ELE ARREPENDE-SE (2Sm 12:7-10). As palavras de Natã fazem-nos lembrar as de Samuel ou Elias ao denunciarem severamente as transgressões reais. São como setas que vão direitas ao coração do rei. Tu és este homem (7). Ao cometer um adultério e depois um homicídio, Davi transgredira duplamente o Decálogo; e usar a amaldiçoada espada dos filhos de Amom fora outro pecado. O castigo de Davi seria digno da ofensa cometida. A profecia cumpriu-se com o assassinato de Amnom (2Sm 13:15), com a morte de Absalão (2Sm 18:14) e com a execução de Adonias (1Rs 2:25). As suas concubinas foram publicamente tomadas por Absalão perante os olhos de todo o Israel (2Sm 16:22). A sua quebra de caráter não deixaria de se refletir, na família, de forma que o mal que o atingiu partiu da sua própria casa (11). Davi confessou francamente o seu pecado contra Deus e apesar da sentença que sobre si próprio pronunciara ao considerar digno de morte o homem da parábola de Natã, Deus foi misericordioso para com ele e poupou-lhe a vida (13). Os Sl 32 e 51 são uma expressão da sua contrição.

>2Sm 12:15

6. A MORTE DA CRIANÇA (2Sm 12:15-10). O primeiro castigo foi a morte do filho que lhe dera Bate-Seba. A sua apaixonada intercessão pelo menino (16-17) -invulgar num monarca oriental em relação a uma criança do harém-revela-nos de novo a ternura de que o seu coração é capaz. Depois de lhe morrer a criança, Davi entrega tudo nas mãos de Deus (20-23). É clara a sua crença na imortalidade.

>2Sm 12:24

7. NASCE SALOMÃO (2Sm 12:24-10). Salomão (24) significa "pacífico". No hebraico o nome é Shelomoh e na Septuaginta Salomom. Deus ordenou a Natã que desse à criança um segundo nome, Jedidiah (25), que quer dizer "amado de Jah"; o nome tem a mesma raiz que o de Davi e representava uma garantia do favor de Deus para com o pai e o filho.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Chorar

verbo intransitivo Derramar lágrimas; soluçar.
verbo transitivo Afligir-se, sentir remorsos ou arrependimento, lamentar a perda de, prantear.
[Brasil] Nos jogos carteados, ir descobrindo as cartas vagarosamente a fim de verificar o seu valor.

prantear, carpir, lamentar, gemer, lagrimar, soluçar. – “Ao derramar, ou verter lágrimas chama-se chorar” – diz Roq. – do castelhano llorar, do latim fleo. É termo genérico, pois não só indica as lágrimas que provêm de dor e aflição, como as que por alguma circunstância se destilam das glândulas lacrimais. O fumo, os ácidos, etc. fazem chorar os olhos. Chora-se de alegria não menos que de tristeza. Choram também as videiras e os ramos quando se cortam. – Quando às lágrimas se juntam vozes queixosas, com lamentos – e talvez soluços, pranteia-se. O pranto é mais forte e intenso que o choro, porque neste derramam-se lágrimas com lamentos e soluços. – Lamentar é queixar-se com pranto e mostras de dor; e também exprime canto lúgubre em que se chora alguma grande calamidade. Jeremias lamentou poeticamente 37 Por isso mesmo é que é preciso admitir que choque não é simplesmente encontro, como se diz no artigo. Pode haver encontro sem haver choque, pois esta palavra dá ideia do abalo que o encontro produz. 268 Rocha Pombo as desgraças da ingrata Jerusalém, e a esta espécie de poema elegíaco se deu com razão o nome de lamentações. – Costumavam os antigos arrancar, ou pelo menos desgrenhar os cabelos, e desfigurar as faces, na ocasião de luto, e para exprimir esta ação de profunda dor, usavam do verbo carpir, e carpir-se, o qual, por extensão, veio a significar quase o mesmo que lamentar. Do uso de carpir-se sobre os defuntos se faz menção na Crônica de d. João 1. Havia antigamente mulheres a quem se pagava para carpir-se sobre defuntos, e acompanhar os enterros, fazendo mostras de dor e aflição, e a que se chamava carpideiras. Refere-se, pois, este vocábulo especialmente às ações que demonstram dor e mágoa. De todas estas palavras, a mais poética, e que em lugar das outras muitas vezes se emprega, é o verbo chorar, de que o nosso poeta fez mui frequente uso, como estão dizendo os seguintes lugares: Os altos promontorios o choraram; E dos rios as aguas saudosas, Os semeados campos alagaram Com lagrimas correndo piedosas. (Lus. III,
84) As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram; E por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformaram. (Ibid. III,
135) Choraram-te, Thomé, o Gange e o Indo; Chorou-te toda a terra que pisaste; Mais te choram as almas que vestindo Se iam da santa Fé que lhe ensinaste. (Ib. X,
118) – Gemer é “dar sinal de grande dor, exprimir aflição, por meio de voz inarticulada e lamentosa”. Os grandes prantos são sempre acompanhados de gemidos. – Lagrimar é “verter lágrimas”. Julgam muitos que não passe este verbo de simples variante de lagrimejar (ou lacrimejar); mas, na acepção em que é preciso tomá-lo neste grupo, é de uma força e intensidade que o tornam indispensável na língua, para significar “verter lágrimas como por efeito de imensa dor, gemendo e pranteando”. É com este sentido que empregou Dante o seu lagrimare num daqueles versos que pôs na boca de Ugolino: Ma se le mie parole esser, den seme, Che frutti infamia al traditor, ch’io [rodo, Parlare e lagrimar’ vedrai insieme. (Inf. XXXIII,
3) Ora, traduzir este lagrimare pelo nosso chorar não seria menos do que diminuir deploravelmente aquela grande figura. – Soluçar é “prantear e gemer com aflição, como se a alma abalada clamasse em desespero para fora”. Por isso dizemos figuradamente que – o mar soluça e não – pranteia, nem – chora; pois há como que aflição monstruosa no embate das ondas contra a praia.

Compadecer

verbo transitivo direto e pronominal Ter compaixão de; condoer-se: Deus se compadeça de nós!
Resignar ou resignar-se; conformar-se.
Ser compatível, harmonizar-se; conciliar-se: amor e ódio não se compadecem.
verbo transitivo direto Incitar ou ocasionar compaixão a: a saída do presidente não compadeceu o povo.
Possuir tolerância ou compaixão; ter capacidade para aceitar algo inadmissível; tolerar.
Etimologia (origem da palavra compadecer). Com + padecer.

do Lat.compatescere

v. tr., ter compaixão de; lastimar; deplorar;

v. int., consentir; sofrer;

v. refl., apiedar-se; condoer-se; comiserar-se; ser compatível; harmonizar-se.


Compadecer Ter compaixão (Sl 106:45).

Criança

substantivo feminino Menino ou menina que está no período da infância, entre o nascimento e a puberdade.
Figurado Pessoa muito jovem; quem não atingiu a idade adulta.
Figurado Infantil; pessoa sem experiência; quem é ingênuo, inocente.
Filho ou filha de alguém: tenho três crianças.
adjetivo Que se comporta infantil e imaturamente: meu pai é muito criança.
Etimologia (origem da palavra criança). Criar + ança.

As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Para que não lhe possam imputar excessiva severidade, dá-lhes Ele todos os aspectos da inocência. Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores, cobrem-se-lhe as más ações com a capa da inconsciência. Essa inocência não constitui superioridade real com relação ao que eram antes, não. É a imagem do que deveriam ser [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 385

[...] a personalidade da criança alberga um Espírito reencarnante, com vastíssimo repositório de material psíquico, formado através da evolução da alma, ao passar, por eras incontáveis, pelos vastos reinos mineral, vegetal e animal. Essa evolução culminou com a espécie humana, mas não pára aí, estando destinada a atingir os níveis denominados angélicos. Sim, o Espiritismo ensina que a mente humana ainda está nos seus primórdios evolutivos e alberga em si as forças teleológicas que a impulsionarão para as culminâncias das consciências cósmicas, após milênios de futura evolução.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 10

[...] As crianças são a esperança do mundo, a encarnação do progresso, uma vez que tenham quem as guie pela espinhosa senda da vida.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A meninice é o símbolo da pureza, excetuados alguns espíritos rebeldes. As crianças, na sua generalidade, são as for mosas flores da vida. O delicado aroma de suas almas purifica a atmosfera deste mundo, infeccionada pelos vícios e crimes do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

À frase de Emmanuel: – “A criança é o futuro”, acrescentamos: – “Será o que dela fizermos, tornando-se o futuro que teremos”.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 8

[...] um espírito em recomeço, momentaneamente em esquecimento das realizações positivas e negativas que traz das vidas pretéritas, empenhado na conquista da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 23

A criança é um Espírito portador de muitas experiências transitando no reino infantil, com tendências boas e más, com equipamentos saudáveis ou não, muito necessitada de assistência continuada e de orientação incessante.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana

[...] Para nós, uma criança que sofre é um Espírito encarnado a expiar faltas cometidas em anterior existência. Uma criança que vem ao mundo, ainda que por efeito de um crime, é um Espírito criado desde muito tempo, que tenta o desempenho de nova tarefa e sofre nova prova. Uma criança que morre é um Espírito cujo envoltório se destrói e que procurará outro, seja aqui, seja algures, depois de ter sido para seus pais motivo da conquista de novos méritos, pelas aflições que lhes causou.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

A criança é o futuro da Doutrina Espírita. Cumpre-nos orientá-la muito seriamente, com o máximo de responsabilidade e critério doutrinário, a fim de que, em vez de espírita fiel e útil, não a tornemos espírita personalista e sofisticado com os ensinos adulterados que lhe fornecermos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso

[...] A criança é o símbolo da inocência. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

A criança é uma lúcida promessa, / Convidando-te ao templo do amor puro. / Em todo berço a vida recomeça, / Procurando a vitória do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

Parece-me que a capacidade de aprender e a de idealizar, muito mais do que a ausência de impulsos sexuais, como querem alguns, é que tornaram a criança, aos olhos de Jesus, um modelo ideal para nos ensinar a abrir as portas do crescimento individual. A intenção de Jesus, ao apresentar-nos a criança por modelo, não era, portanto, recomendar a abstinência sexual como roteiro para o céu. Era, na verdade, mostrar-nos como cultivar um estado mental compatível com a aprendizagem do amor. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] A criança é um Espírito reencarnado, possui uma extensa bagagem de conhecimentos e experiências e, além disso, sua ligação com os pais antecede o seu nascimento. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] entendemos que a criança é um Espírito que possui seus próprios arquivos internos, compostos de experiências de muitas existências, somadas às impressões colhidas da psicosfera em que se encontra imersa na encarnação atual, psicosfera esta criada, predominantemente, pela qualidade dos pensamentos dos adultos que a rodeiam. Dessa ambiência invisível aos nossos olhos físicos, convém destacar a importância das energias que emanam dos pais, pela ligação psíquica forte que existe entre a criança e seus genitores.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

Segundo Emmanuel [O Consolador, q. 109], até aos sete anos de idade, o Espírito reencarnado se encontra em fase de adaptação à nova vida, e, por não existir uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, é uma individualidade extremamente suscetível de receber as influências exteriores, a fim de consolidar os princípios renovadores para trilhar um caminho novo na vida. Daí a responsabilidade maior dos pais que precisam estar atentos às necessidades de seus filhos nessa fase. O que precisa ficar bem claro, contudo, é que não é a quantidade de tempo junto à criança que determina a qualidade do relacionamento com ela. A mãe que trabalha fora pode estabelecer uma relação rica e produtiva com seu filho, mesmo no limitado tempo que tem para estar com ele.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

A criança é a sementeira do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança

A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal. Planta nascente – é a árvore do futuro, que produzirá segundo o nosso auxílio à sementeira. Livro em branco – exibirá, depois, aquilo que gravarmos agora nas páginas. Luz iniciante – brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração. Barco frágil – realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança


Criança Nos evangelhos aparecem três palavras para referir-se às crianças.

1. Nepios. Criança de pouca idade, que ainda é amamentada e, por isso, símbolo dos simples que reconhecem a messianidade de Jesus (Mt 21:16ss.) e daqueles a quem o Pai se revela (Mt 11:25ss.).

2. Brefos. Criança ainda no ventre materno (Lc 1:41.
44) ou recém-nascida (Lc 2:12.16), exemplo daqueles que foram apresentados a Jesus (Lc 18:15).

3. Pais ou paidion. Criança de sete a catorze anos (Lc 1:59; 2,43; 8,51.54; 11,7) que Jesus apontou como símbolo do discípulo (Mt 18:3; 19,14), na medida em que tudo recebe como um dom e não como algo que mereça (Mc 10:15).


Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Jejuar

verbo intransitivo Abster-se de comer tanto como nos dias regulares.
Cumprir o preceito religioso do jejum.
Figurado Abster-se de alguma coisa; não a saber.

Sabe

substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Viva

substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Samuel 12: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E disse ele: Enquanto a criança ainda estava viva, jejuei e chorei, porque dizia eu: Quem sabe se DEUS Se compadecerá de mim, e viverá a criança?
II Samuel 12: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

991 a.C.
H1058
bâkâh
בָּכָה
chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
(and wept)
Verbo
H2416
chay
חַי
vivente, vivo
(life)
Adjetivo
H2603
chânan
חָנַן
ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
(has graciously given)
Verbo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3206
yeled
יֶלֶד
criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
(a young man)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4310
mîy
מִי
Quem
(Who)
Pronome
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5750
ʻôwd
עֹוד
novamente
(again)
Substantivo
H6684
tsûwm
צוּם
.......
(.. .. ..)
Verbo


בָּכָה


(H1058)
bâkâh (baw-kaw')

01058 בכה bakah

uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

  1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    1. (Qal)
      1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
      2. chorar amargamente (com ac. cognato)
      3. chorar por (abraçar e chorar)
      4. lamentar
    2. (Piel) particípio
      1. lamentar
      2. prantear

חַי


(H2416)
chay (khah'-ee)

02416 חי chay

procedente de 2421; DITAT - 644a adj

  1. vivente, vivo
    1. verde (referindo-se à vegetação)
    2. fluente, frescor (referindo-se à água)
    3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
    4. reflorecimento (da primavera) n m
  2. parentes
  3. vida (ênfase abstrata)
    1. vida
    2. sustento, manutenção n f
  4. ser vivente, animal
    1. animal
    2. vida
    3. apetite
    4. reavimamento, renovação
  5. comunidade

חָנַן


(H2603)
chânan (khaw-nan')

02603 חנן chanan

uma raiz primitiva [veja 2583]; DITAT - 694,695; v

  1. ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
    1. (Qal) mostrar favor, ser gracioso
    2. (Nifal) ser piedoso
    3. (Piel) tornar gracioso, tornar favorável, ser gracioso
    4. (Poel) dirigir favor a, ter misericórdia de
    5. (Hofal) receber favor, receber consideração
    6. (Hitpael) buscar favor, implorar favor
  2. ser repugnante

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֶלֶד


(H3206)
yeled (yeh'-led)

03206 ילד yeled

procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

  1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    1. criança, filho, menino
    2. criança, crianças
    3. descendentes
    4. juventude
    5. israelitas apostatados (fig.)

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מִי


(H4310)
mîy (me)

04310 מי miy

um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֹוד


(H5750)
ʻôwd (ode)

05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

  1. repetição, continuação adv
  2. ainda, novamente, além disso
    1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
    2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
    3. novamente
    4. ainda, ainda mais, além disso

צוּם


(H6684)
tsûwm (tsoom)

06684 צום tsuwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1890; v.

  1. (Qal) abster-se de alimento, jejuar