Enciclopédia de II Samuel 15:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 15: 35

Versão Versículo
ARA Tens lá contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes. Todas as coisas, pois, que ouvires da casa do rei farás saber a esses sacerdotes.
ARC E não estão ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? E será que todas as cousas que ouvires da casa do rei, farás saber a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes.
TB Tens ali contigo os sacerdotes Zadoque e Abiatar; portanto, tudo o que ouvires da casa do rei lhes dirás.
HSB וַהֲל֤וֹא עִמְּךָ֙ שָׁ֔ם צָד֥וֹק וְאֶבְיָתָ֖ר הַכֹּהֲנִ֑ים וְהָיָ֗ה כָּל־ הַדָּבָר֙ אֲשֶׁ֤ר תִּשְׁמַע֙ מִבֵּ֣ית הַמֶּ֔לֶךְ תַּגִּ֕יד לְצָד֥וֹק וּלְאֶבְיָתָ֖ר הַכֹּהֲנִֽים׃
BKJ E não tens tu aí contigo Zadoque e Abiatar, os sacerdotes? Portanto será que qualquer coisa que ouvires da casa do rei, tu a contarás a Zadoque e a Abiatar, os sacerdotes.
LTT E não estão ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? E será que todas as coisas que ouvires da casa do rei, declararás a Zadoque, e a Abiatar, sacerdotes.
BJ2 Sadoc e Abiatar, os sacerdotes, não ficarão do teu lado? Tudo o que souberes do palácio, relatá-lo-ás ao sacerdotes Sadoc e Abiatar.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 15:35

II Samuel 17:15 E disse Husai a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: Assim e assim aconselhou Aitofel a Absalão e aos anciãos de Israel; porém assim e assim aconselhei eu.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
D. A REVOLTA DE ABSALÃO, 2Sm 15:1-19.43

Cinco capítulos são dedicados ao relato da retribuição de Absalão ao perdão de seu pai. Os detalhes são expressos em outra explicação da predição feita por Natã, de que os pecados de Davi trariam sérios problemas a si mesmo (2Sm 12:10-11).

  • Absalão Ganha o Povo (15:1-12)
  • Absalão toma a iniciativa de uma campanha deliberada, para transferir a lealdade que o povo dedicava a seu pai para si mesmo, como o legítimo herdeiro do trono. Em função disso (1), passa a agir imediatamente. Através da exibição de realeza com car-ros e corredores (1), e reunindo-se com aqueles que vinham para juízo na corte do rei, com a insinuação de que se estivesse em posição de autoridade decidiria em favor do queixoso (2-5), furtava Absalão o coração dos homens de Israel (6). Ele parava a uma banda do caminho da porta (2), isto é, "à entrada da porta" (Berk.), onde as questões judiciais eram decididas.

    A declaração no texto Massorético de que foi ao cabo de quarenta anos (7) que Absalão deu início à sua insurreição não pode ser diretamente conciliada com a declara-ção em outra passagem, de que todo o reinado de Davi durou quarenta anos (5:4). A leitura das versões Septuaginta e Siríaca está provavelmente correta, isto é, "depois de quatro anos". A diferença entre quatro e quarenta em hebraico está na adição de im, e sem dúvida representa um erro de escrita. Sob o pretexto de cumprir um voto ao Senhor, Absalão conseguiu permissão para ir a Hebrom (8,9).

    De Hebrom ele enviou espias, que eram emissários secretos ou mensageiros (hebraico: rogai, "fazer reconhecimento, ir, ver, ser um fofoqueiro") por todo o Israel para anunciar que mediante um dado sinal deveria ser proclamado: Absalão reina em Hebrom (10). Esta cidade teve por muito tempo ligações com a monarquia de Israel. Davi havia sido coroado lá (2.4; 5.3), e havia reinado ali por sete anos e meio. Era um local profunda-mente arraigado no coração da tribo de Judá, da qual Absalão esperava um forte apoio. Com ele estavam duzentos homens escolhidos — convidados (11) — de Jerusalém, e que não sabiam o que estava em andamento. Também em sua companhia rebelde estava um dos conselheiros de confiança de Davi, Aitofel de Gilo, uma cidade situada aproximada-mente a 8 quilômetros de Hebrom. A força da conspiração também é notada (12).

  • A Fuga de Davi (15:13-37)
  • Uma mensagem veio a Davi: O coração de cada um em Israel segue a Absalão (13). "Segue a" significa "ter tomado a causa de". A decisão do rei foi a de sair da cidade imediatamente, provavelmente por duas razões — salvá-la de um cerco e possível des-truição, e preservar a vantagem de sua menor, porém mais bem treinada e disciplinada tropa, em campo aberto. Também é possível que o seu espírito estivesse desanimado por sua convicção de que os problemas preditos por Natã começassem a lhe sobrevir (12.10ss.).

    Ao deixar dez concubinas, ou esposas secundárias, para cuidarem do palácio, o rei e os membros de sua casa se retiraram de Jerusalém para um lugar distante (17), ou Bete-Meraque, "a última casa", provavelmente nos próprios limites da cidade, para colo-car Jerusalém entre si mesmo e Absalão que avançava. Uma nota especial é dada à guarda escolhida de Davi de seiscentos homens (18) que haviam estado com ele desde os seus dias de fugitivo em Gate, identificados como quereteus, peleteus e geteus -todos soldados experientes, provavelmente da Filístia. Este é o grupo chamado de gibborim ou "heróis, homens valentes", em 2Sm 16:6-20.7; e 2Sm 23:8. Sua lealdade pessoal para com Davi era notável. Eles serviam como sua escolta militar.

    Após um apelo especial a Itai, que parece ser o comandante dos 600 homens, libe-rou-o de qualquer obrigação e rogou a ele e a seus homens que retornassem ao palácio, Davi recebeu a promessa de lealdade de vida e morte de seus guardas. O uso do nome do Deus de Israel na aliança, Yahweh, o Senhor, indicaria que ele era um prosélito da religião hebraica, bem como um leal súdito da coroa. Com esta garantia, e em meio a um luto geral por parte do povo em Jerusalém e suas vizinhanças, Davi e sua companhia atravessaram o Cedrom, o vale que margeava Jerusalém a leste, e se encaminharam para o oriente através do deserto em direção ao Jordão (19-23; veja o mapa).

    Davi também enviou de volta os levitas liderados por Zadoque e Abiatar, que havi-am trazido a arca de Deus (24) para se juntarem à fuga. A arca pertencia ao Tabernáculo, e Davi expressou a convicção de que se Deus fosse favorável à sua causa, ele ainda volta-ria e a veria outra vez. Nesse meio tempo, os dois sacerdotes poderiam servi-lo enviando-lhe qualquer mensagem nas campinas do deserto (28), ou melhor, "nos vaus do deser-to", isto é, o lugar onde se costumava fazer a travessia do Jordão.

    A mensagem: "A obra de Deus é mais importante que o obreiro" é ilustrada pela atitude de Davi ao enviar a arca de Deus de volta à cidade da qual ele fugiu. (1) A arca simbolizava a aliança de Deus com o seu povo, 24; (2) Era importante na vida daqueles que achariam favor em Deus, 25; (3) Davi estava mais interessado na vontade de Deus do que nas vantagens pessoais, 26.

    O monte das Oliveiras surge diretamente do lado oposto ao vale de Cedrom a leste da cidade, e Davi e seus companheiros subiram em prantos (30). A traição de Aitofel foi informada ao rei, e ele orou para que o Senhor tornasse a sabedoria do conselheiro em loucura (31). A companhia parou no cimo do monte enquanto o rei orava, e Husai, o arquita, veio encontrar-se com ele, de manto rasgado e terra sobre a cabeça (32), os sinais da tristeza mais profunda. Husai era um amigo mais velho de Davi há muito tempo (16.16), e, assim como Aitofel, era conhecido por sua sabedoria. Mesmo disposto a acompanhar Davi no exílio, ele concordou, ao invés disso, em voltar para Jerusalém em uma missão muito perigosa: dissipar... o conselho de Aitofel (34) e passar informações úteis a Zadoque e Abiatar, para que eles pudessem retransmiti-las ao rei (35-37). Assim que Davi fugiu, Absalão entrou em Jerusalém (37).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    *

    15:1

    um carro e cavalos, e cinqüenta homens. Ver notas em 8.4; 1Sm 8:11.

    * 15:4

    para que eu lhe fizesse justiça. Ver a nota em 13.21.

    * 15:7

    Ao cabo de quatro anos. Quatro anos a partir do encontro referido no v. 33 seriam seis anos após a volta de Absalão para Jerusalém (14.28).

    Hebrom. Ver nota sobre 2.1. Hebrom foi onde Absalão nasceu (3.2,3), mas também o lugar onde Davi foi ungido rei sobre Judá (2,4) e subseqüentemente também sobre Israel (5.3).

    * 15:8

    Gesur. Ver nota em 13.23.

    * 15:9

    Vai-te em paz. Embora empregasse uma expressão padronizada (p.ex., 1Sm 1:17; 20:42; 29:7), a despedida de Davi a Absalão adiciona um toque de ironia à história, visto que Absalão planejava declarar guerra ao seu pai.

    * 15:10

    Absalão é rei em Hebrom. Ver nota no v. 7.

    * 15:12

    Aitofel. Ver nota em 11.3 ("Eliã").

    * Giló. Uma cidade da região montanhosa de Judá (Js 15:48,51), provavelmente não muito longe de Hebrom.

    * 15:17

    na última casa. Talvez denote um marco bem conhecido, na saída da cidade.

    * 15:18

    a guarda real. Ver nota em 1Sm 30:14.

    * geteus. Isto é, os de Gate. Talvez Davi tenha conquistado a lealdade daquelas tropas durante o tempo em que esteve na região filistéia governada por Aquis, de Gate (1Sm 27).

    seiscentos. Esse número, que ocorre com freqüência em contextos militares (p.ex., Jz 3:31; 18:11; 20:47; 1Sm 13:15), pode designar uma unidade militar padronizada.

    * 15:19

    Itai, o geteu. Esse estrangeiro tornou-se um dos comandantes militares de confiança de Davi, juntamente com Joabe e Abisai (vs. 21,22; 18.2,5,12).

    * 15:20

    ontem. Provavelmente, devemos entender essas palavras em sentido figurado, e não literalmente.

    * 15:21

    lá estará também o teu servo. Itai e seus homens eram, por certo, mercenários, mas a lealdade de Itai era sincera.

    * 15:23

    o ribeiro Cedrom. Um vale que corria do norte para o sul ao longo do lado oriental de Jerusalém, e que separava Jerusalém do monte das Oliveiras.

    * 15:24

    Abiatar... Zadoque. Ver nota em 8.17.

    a arca da Aliança de Deus. Ver notas em 1Sm 3:3; 4:3.

    * 15:25

    Torna a levar a arca de Deus. Davi, como é claro, resistia a qualquer noção de um poder mágico da arca (contrastar com os anciãos de Israel, em 1Sm 4:3). Antes, ele se lançava sobre a misericórdia do Senhor.

    * 15:26

    faça de mim como melhor lhe parecer. Com humildade, Davi aceitou a vontade do Senhor (10.12, nota: 1Sm 3:18); no entanto, isso não o impediu de tomar providências para assegurar a sua sobrevivência (vs. 28,32-36).

    * 15:27

    voltai em paz para a cidade. Zadoque, Abiatar e seus filhos revelariam ser úteis à causa de Davi, em 17:15-21.

    * 15:28

    nos vaus do deserto. Provavelmente a região ao longo das praias ocidentais do Mar Morto; ver 17.16.

    * 15:30

    encosta das Oliveiras. Ver nota no v. 23.

    tinha a cabeça coberta e caminhava descalço. Esses são sinais de tristeza e lamentação (Et 6:12; Is 20:2-4; Jr 14:3,4; Mq 1:8).

    * 15:32

    Husai. Nem bem Davi tinha orado para que o conselho de Aitofel fosse confundido, e eis que ele recebe de presente, na pessoa de Husai, os meios para realizar o seu objetivo.

    o arquita. Os arquitas eram descendentes dos cananeus (Gn 10:15-17), e o território deles ficava a oeste de Betel (Js 16:2).

    * 15:37

    Husai... amigo de Davi. Provavelmente um conselheiro oficial. Ver 13 27:33'>1Cr 27:33.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    15.1ss Davi escreveu alguns salmos durante os dias da rebelião do Absalón. Alguns deles são os Salmos 39:41-55, 61, e 63.

    15:2 A porta da cidade era como uma combinação de município e centro comercial. devido a que Jerusalém era a capital da nação, tanto os líderes locais como os nacionais se reuniam aí diariamente para fazer negócios, e resolver assuntos governamentais. A porta da cidade era um ponto perfeito para isto já que os transações comerciais e governamentais requeriam de testemunhas para as fazer legais, e qualquer que entrasse ou saísse da cidade tinha que usar a porta. Os mercados estabeleciam suas lojas perto das portas pela mesma razão. Absalón, portanto, foi à porta da cidade para tratar de ganhar o coração dos líderes do Israel assim como os da gente comum.

    15:5, 6 A estratégia política do Absalón era roubar os corações da gente por meio de seu atrativo pessoal, grandes aparições, aparente preocupação pela justiça e abraços amistosos. Muitos foram enganados e trocaram sua lealdade. Entretanto, mais tarde, Absalón demonstrou ser um governante malvado.

    Precisamos avaliar a nossas líderes para nos assegurar de que seu carisma não seja uma máscara que cubra suas artimanhas, a decepção ou a fome de poder. Assegure-se de que debaixo de seu estilo e encanto, sejam capazes de tomar boas decisões e possam dirigir às pessoas com sabedoria.

    15:9 Absalón foi ao Hebrón porque era seu povo natal (3.2, 3). Hebrón também foi a primeira capital do Davi, e aí Absalón esperava encontrar amigos leais que estivessem orgulhosos dele.

    15:14 Se Davi não tivesse escapado de Jerusalém, a guerra seguinte o teria destruído a ele e aos habitantes inocentes da cidade. Algumas luta que acreditam são necessárias podem resultar custosas e destrutivas para aqueles que nos rodeiam. Em tais casos, é sábio ceder e deixar a briga para outro dia, inclusive se o fazê-lo fere nosso orgulho. requer-se valor para parar-se e lutar, mas também para ceder quando se dever pelo bem de outros.

    15:14 por que não pôde Davi simplesmente sufocar a rebelião? Existem várias razões pelas que ele decidiu fugir: (1) A rebelião se estendeu (15.10-13), e não tivesse sido fácil de reprimir; (2) Davi não queria que se destruíra a cidade de Jerusalém; (3) Davi ainda se interessava por seu filho e não o queria ferir. Sabemos que Davi esperava retornar a Jerusalém logo, porque deixou a dez de suas concubinas para que cuidassem o palácio (15.16).

    15:17, 18 Em suas forças armadas, Davi tinha muitos homens leais que não eram israelitas. Os geteos da cidade filistéia do Gat eram aparentemente amigos do Davi quando se escondia do Saul. Os cereteos e corte lhe eram isso também do território de Filistéia. Embora se supunha que o Israel devia destruir aos inimigos malvados, a nação tinha que dar a acolhida a quão estrangeiros viessem em termos amigáveis (Ex 23:9; Dt 10:19) e lhes tratar de demonstrar a importância de obedecer a Deus.

    15.24-25 Os sacerdotes e levita também foram leais ao Davi.

    15.27-37 Davi necessitava espiões na corte do Absalón para informar-se das decisões deste. Ao mandar ao Husai ao Absalón como um suposto traidor do Davi, Husai poderia oferecer conselho contrário ao do Ahitofel. Ahitofel era o conselheiro do Absalón (avô do Betsabé).

    ABSALON

    Os enganos do pai freqüentemente se vêem refletidos nas vidas de seus filhos. No Absalón, Davi viu uma repetição e amplificação amarga de muitos de seus próprios pecados anteriores. Deus havia predito que a família do Davi sofreria por seu pecado contra Betsabé e Urías. Seu coração foi quebrantado quando se deu conta de que as predições de Deus se estavam voltando realidade. Deus perdoou ao Davi, mas não cancelou as conseqüências de seu pecado. Davi se horrorizou quando viu que as fortaleça de seu filho corriam grosseiramente sem os controles que Deus tinha construído em sua própria vida.

    Em uma avaliação sem trascendencia, Absalón teria sido um excelente rei. O povo o amava. Mas no íntimo de seu ser, carecia de boas qualidades e do controle necessários em um bom líder. Sua aparência, habilidades e posição não conseguiram cobrir sua falta de integridade pessoal.

    Os pecados do Davi o separaram de Deus, mas o arrependimento o levou novamente ao. Pelo contrário, Absalón pecou, e continuou pecando. Mesmo que dependia plenamente do conselho de outros, não foi o suficientemente sábio para avaliar os conselhos que recebia.

    você pode identificar-se com o Absalón? encontra-se na via rápida para a autodestruição? Absalón não foi capaz de dizer: "Estava equivocado. Necessito o perdão". Deus nos oferece o perdão, mas não o experimentaremos até que admitamos genuinamente nossos pecados e os confessemos a Deus. Absalón rechaçou o amor de seu pai, e à larga, o amor de Deus. Quão freqüentemente se perde de retornar ao amor de Deus através da porta do perdão?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Foi atrativo e carismático como seu pai Davi

    Debilidades e enganos:

    -- Vingou a violação de sua irmã Tamar ao matar a seu meio irmano Amnón

    -- Confabulou um plano para derrocar a seu pai

    -- Escutou constantemente o conselho equivocado

    Lições de sua vida:

    -- Os pecados dos pais se vêem freqüentemente repetidos e amplificados nos filhos

    -- Um homem inteligente obtém muitos conselhos, um homem sábio avalia os conselhos que obtém

    -- As ações contra os planos de Deus fracassarão, cedo ou tarde

    Dados gerais:

    -- Onde: Hebrón

    -- Ocupação: Príncipe

    -- Familiares: Pai: Davi. Mãe: Maaca. Irmãos: Amnón, Quileab, Salomão e outros. Irmã: Tamar

    -- Contemporâneos: Natán, Jonadab, Joab, Ahitofel, Husai

    Versículo chave:

    "Então enviou Absalón mensageiros por todas as tribos do Israel, dizendo: Quando ouvirem o som da trompetista dirão: Absalón reina no Hebrón" (2Sm 15:10).

    A história do Absalón se relata em 2Sm 3:3; 2Sm 3:13-19.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    X. DA REBELIÃO ABSALOM (2Sm 15:1)

    1 E aconteceu depois disto que Absalão para si um carro e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. 2 E levantando-se Absalão cedo, parava ao lado do caminho da porta: e foi assim, que, quando qualquer homem tinha um terno que deve vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? E ele disse: Teu servo é de uma das tribos de Israel. 3 E Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e direita; mas não há nenhum homem da parte do rei quem te ouça. 4 Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que todo o homem que tivesse demanda ou causa pode vir a mim, e eu lhe faria justiça! 5 E foi assim, que, quando alguém se chegava a fazer reverência, ele estendia a mão e segurou-o, e beijou-o. 6 E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo ; desse modo Absalão furtava o coração dos homens de Israel.

    7 E sucedeu que, no final de 40 anos, que Absalão disse ao rei, peço-te, deixa-me ir pagar o meu voto, que fiz ao Senhor, em Hebron. 8 Porque teu servo um voto, enquanto I ficou em Gesur, na Síria, dizendo: Se o Senhor deveras me trazer novamente a Jerusalém, então eu vou servir a Jeová. 9 E o rei lhe disse: Vai em paz. Então ele se levantou, e foi para Hebrom. 10 Absalão, porém, enviou emissários por todas as tribos de Israel, dizendo: Logo que ouvirdes o som da trombeta, direis: Absalão reina em Hebron. 11 E com Absalão duzentos homens de Jerusalém, que foram convidados, e iam na sua simplicidade; e eles não sabia de nada. 12 E Absalão mandou Aitofel de Gilo, conselheiro de Davi, à sua cidade de Giló, enquanto oferecia os sacrifícios. E a conspiração era forte; para o povo aumentou com Absalão.

    A narrativa gravada em 13 1:20-1'>II Samuel 13:20 é uma cadeia de eventos intimamente relacionados, a origem do que foi o pecado de Davi contra Urias. Conspiração de Absalão foi a ação ostensiva de, um arrogante filho amargurado contra seu pai, a quem ele desprezava. Davi tinha esmagado resistência e revolta onde quer que ele apareceu em todo o seu reino e fronteiras. Aparentemente, ele pouco suspeita de revolta dentro de sua própria casa. Então, muitas vezes é esse o caso, mas um homem não é realmente mais forte do que o seu ponto mais fraco. A fraqueza de Davi apareceu em suas relações com seus próprios filhos. Ele administrou os assuntos de seu reino com autoridade notável, mas ele cometeu um erro, infelizmente, na administração de sua própria família.

    Métodos de ganhar popularidade e preparando o caminho para aproveitar o trono de Absalão foram muito eficazes, embora sem escrúpulos. Ele rebaixou o presente regime (v. 2Sm 15:3 ). Ele fez uma grande promessa de fornecer para as injustiças e as queixas se ele estivesse no poder (v. 2Sm 15:4 ). Ele mostrou um interesse bajulação nas pessoas por causa do que eles poderiam fazer possível para ele (v. 2Sm 15:5 ). Então Absalão furtava o coração dos homens de Israel (v. 2Sm 15:6 ). Isso não quer dizer que ele ganhou seu afeto e lealdade. Em vez disso, ele enganou-los apenas como Jacó enganou Laban (conforme Gn 31:20 , Gn 31:26 ).

    Dentro de quatro anos, Absalão estava preparado para sua tentativa de ganhar o reino. Seus passos em precipitar a revolta estavam cheios de traição. Ele começou usando um manto religioso como uma cobertura (v. 2Sm 15:7 ). Ele recorreu ao espiões para espalhar a notícia da destruição iminente (v. 2Sm 15:10 ). Ele cultivou o apoio do conselheiro muito influente na corte de Davi, Aitofel, o avô de Bate-Seba, geralmente entendida como tendo sido amargurado para Davi por causa da ação escandalosa envolvendo sua neta (v. 2Sm 15:12 ).

    RETIRO B. Davi (13 16:14'>15: 13 16:14)

    13 Então veio um mensageiro a Davi, dizendo: O coração dos homens de Israel vai após Absalão. 14 E disse Davi a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos; por outro, nenhum de nós deve escapar de Absalão: faça velocidade para partir, para que ele nos apanhe rapidamente, e trazer o mal sobre nós, e fira a cidade a fio de espada. 15 E os servos do rei disse ao rei: Eis os teus servos, para tudo quanto meu senhor, o rei deve escolher. 16 E saiu o rei, e toda a sua casa depois dele. E o rei deixou dez mulheres, que eram concubinas, para manter a casa. 17 E saiu o rei, e todo o povo a ele; e ficaram em Beth-merhak. 18 E todos os seus servos iam ao seu lado; e todos os quereteus e todos os peleteus, e todos o giteu, seiscentos homens que vieram depois dele de Gate, caminhavam adiante do rei.

    19 Então disse o rei a Itai, o giteu: Por que irias tu também conosco? retorno, e cumprir com o rei, pois tu és um estrangeiro, e exilado; retornar . à tua própria lugar 20 Considerando vieste mas ontem, se eu hoje te ir para cima e para baixo com a gente, vendo que eu vá para onde eu pode? volta, pois, e levar teus irmãos; misericórdia e verdade seja contigo. 21 E Itai ao rei, e disse: Vive o Senhor, e como o meu senhor vive o rei, com certeza em que lugar o rei meu senhor será, seja para a morte ou para a vida, aí também teu servo irá ser. 22 E disse Davi a Itai, e passa adiante. E Itai, o giteu passou, e todos os seus homens, e todos os pequeninos que estavam com ele. 23 E toda a terra chorava em alta voz, e todo o povo passava; também o rei passou o ribeiro de Cedrom, e todo o povo passou por cima, em direção ao caminho do deserto.

    24 E eis que Zadok também veio , e todos os levitas com ele, que levavam a arca da aliança de Deus; e puseram a arca de Deus; e Abiatar subiu, até que todo o povo acabou de passar da cidade. 25 Então disse o rei a Zadoque, a levar a arca de Deus à cidade: se eu achar graça aos olhos do Senhor, ele vai me trazer de novo, e me a ela ea sua habitação mostrar: 26 mas se ele disser assim: Não tenho prazer em ti; eis-me aqui, faça-me como que bem lhe parecer. 27 O rei disse a Zadoque, o sacerdote: És tunão um vidente? voltar para a cidade em paz, e seus dois filhos com você, Aimaás, teu filho, e Jônatas, filho de Abiatar. 28 Veja, eu tardará nos vaus do deserto até que tenha notícias de você para me certificar. 29 Zadok pois, e Abiatar levaram a arca de Deus para Jerusalém; e ficaram ali.

    30 E Davi, subindo pela encosta do monte das Oliveiras, e chorou enquanto ele subia; e ele tinha a cabeça coberta, e andava descalço, e todas as pessoas que estavam com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiram, chorando enquanto subiam. 31 E disseram a Davi: Aitofel está entre os que conspiraram com Absalão. E disse Davi: O SENHOR, peço-te, torna o conselho de Aitofel em loucura. 32 E aconteceu que, chegando Davi ao topo da subida , onde Deus era adorado, eis que Husai, o arquita, veio para encontrá-lo com a túnica rasgada e terra sobre a cabeça. 33 E Davi disse-lhe: Se tu passares comigo, então queres ser um fardo para mim: 34 mas se voltares para a cidade, e disseres a Absalão , eu vou ser o teu servo, ó rei; como tenho sido servo de teu pai no tempo passado, de modo que agora serei teu servo; então tu derrota para mim o conselho de Aitofel. 35 E que não tens ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? portanto, deve ser, que o que soever coisa ouvirás fora de casa do rei, tu deverás dizer a ele para Zadoque e Abiatar, sacerdotes. 36 Eis que estão também ali com eles seus dois filhos, Aimaás, filho de Zadoque, e Jônatas, Abiatar de filho; e por eles vos envia-me tudo o que ouvirdes. 37 Husai, pois, amigo de Davi, veio para a cidade; e Absalão entrou em Jerusalém.

    1 E quando Davi estava um pouco acima do topo da subida , eis que Ziba, o servo de Mefibosete o conheci, com um par de jumentos albardados, e sobre eles duzentos pães, cem cachos de passas, e cem de frutas de verão, e uma garrafa de vinho. 2 E disse o rei a Ziba, o que queres dizer com isso? E disse Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles; e pão e as frutas de verão para os moços comerem; e do vinho, que os cansados ​​no deserto beberem. 3 E disse o rei: E onde está o filho de teu senhor? E disse Ziba ao rei: Eis que permanece em Jerusalém; pois disse: Hoje vai a casa de Israel me restituirá o reino de meu pai. 4 Então disse o rei a Ziba: Eis que teu é tudo quanto é a Mefibosete. E disse Ziba, eu faço reverência; deixe-me encontrar graça diante de ti, meu senhor, ó rei.

    5 E, quando o rei Davi a Baurim, saiu dali um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera; ele saiu, e ainda amaldiçoou quando ele veio. 6 E ele, atirando pedras contra Davi, e em todos os servos do rei Davi; e todo o povo e todos os valentes iam à sua direita e à sua esquerda. 7 E assim Simei disse quando ele amaldiçoou, Begone, begone, homem de sangue, e companheiro de base: 8 o Senhor voltou a ti todo o sangue da casa de Saul, em cujo lugar tens reinado; e o Senhor o reino na mão de Absalão, teu filho; e, eis que és levado no teu mal, porque és um homem de sangue.

    9 Então Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei meu senhor? Deixa-me passar, eu te peço, e tirar-lhe a cabeça. 10 E disse o rei: Que tenho eu a ver com você, filhos de Zeruia? Porque ele amaldiçoarem, e porque o Senhor disse-lhe: Curse Davi; que então dirão: Por que fizeste assim? 11 E disse Davi a Abisai, ea todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura a minha vida: quanto mais pode este Benjamite agora fazê-lo ? deixá-lo sozinho, e deixá-lo amaldiçoar; . porque o Senhor lhe ordenara 12 Pode ser que o Senhor vai olhar para o mal feito para mim, e que o Senhor vai me pagará com bem a sua maldição de mim neste dia. 13 Então Davi e seus homens se foi pelo caminho; e Simei foi junto na encosta em frente dele, e amaldiçoado como ele, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira. 14 E o rei, e todas as pessoas que estavam com ele chegaram cansados ​​ao Jordão; e ele refrescou-se lá.

    De acordo com a narrativa, Davi foi feita pelo completa surpresa quando mensageiros informou-o de conspiração de Absalão em Hebron. Levantai-vos, e fujamos; por outro, nenhum de nós deve escapar de Absalão (v. 2Sm 15:14 ).

    Aparentemente, Davi ordenou o êxodo da capital fortemente fortificada porque temia a traição de dentro da cidade e até mesmo dentro de sua corte real. Por fim, ele havia se tornado plenamente conscientes deste perigo sério. Talvez antes, ele poderia ter lidado com seu filho traiçoeiro, Absalom, antes de um apoio tão generalizado de seu motim tinha desenvolvido. Agora era tarde demais para isso. Em vez disso, Davi recuou de Jerusalém através do rio Jordão a Maanaim. Todo o incidente revela a fraqueza de consciência pesada de Davi. Sua própria traição contra Urias voltou para assombrá-lo na traição temido de Absalão.

    Retirada de Davi na cara da conspiração de Absalão é registrada de forma mais detalhada, de qualquer incidente na história registrada dos hebreus. Não é nosso propósito de explorá-lo extensivamente, mas é comovente e poderosa por causa das referências pormenorizadas à emoções e lealdades que motivam a natureza humana.

    Houve Itai, só recentemente um membro da corte, mas sua expressão de lealdade classifica com o de Rute (conforme v. 2Sm 15:21 com Rt 1:16 , Rt 1:17 ). Houve Sadoc, o sacerdote, que foi instado por Davi para retornar a Jerusalém para assistir os desenvolvimentos (v. 2Sm 15:25 ).Um padre cuidar da arca de Deus poderia permanecer em Jerusalém como um espião para Davi sem levantar suspeitas. Zadok lealmente seguido a ordem de Davi. Houve Husai, que mostrou sua devoção ao Davi por estar disposto a retornar a Jerusalém para neutralizar o conselho e influência de Aitofel a Absalão (vv. 2Sm 15:33 , 2Sm 15:34 ).

    Dois indivíduos são revelados na narrativa do retiro como na esperança de ganhar para si pelo rumo dos acontecimentos. Ziba estava esperançoso de que, se Davi foram capazes de conter a revolta, ele iria conceder favores gratuitos sobre Ziba (vv. 2Sm 15:3 , 2Sm 15:4 ).Simei esperava que Davi seria banida, tornando possível para a derrubada de Saul para que seja vingado (v. 2Sm 15:8 ). Simei era da tribo de Benjamim, desde que Saul tinha vindo. O espírito de Davi de humildade em face de denúncia amargas de Simei é louvável e é um exemplo perene com os submetidos à crítica (vv. 2Sm 15:11 , 2Sm 15:12 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    Davi continua a colher a triste ceifa de seus pecados; veja 2Sm 12:10-

    1. Ao mesmo tempo que nosso Se-nhor é gracioso em perdoar quando confessamos nossos pecados, ele não viola sua santidade interferindo com os trágicos resultados dos nos-sos pecados.
    2. A rebelião do príncipe (15:1-12)

    Leia os capítulos 13:14 para ver a história inteira. Tamar, a bonita irmã de Absalão, foi desonrada pelo meio-irmão Amnom, o filho mais velho de Davi (3:2). Davi comete adultério com Bate-Seba; agora o estupro invade sua casa! Absalão tem dois propósitos em mente quan-do descobre o que Amnom fez: ele, ao matar Amnom, quer vingar Ta-mar e, ao mesmo tempo, remover o herdeiro óbvio do trono. Isso parece indicar que Davi não tem influência disciplinadora sobre a própria famí-lia. Em 13:21, lemos a respeito da raiva de Davi, mas não há nada a respeito de sua atitude para corrigir as coisas. Talvez a lembrança dos próprios pecados o reprima. Absa-lão tomou a situação nas mãos e matou Amnom, depois fugiu para o território dos gentios para se escon-der dos parentes de sua mãe (13 37:3-3). No capítulo 14, Joabe inter-cedeu por Absalão e enganou Davi para que trouxesse seu filho apósta-ta de volta para casa.

    Absalão precisa de pouco tem-po para construir um grupo de segui-dores leais. Ele critica abertamente a administração do pai e secretamente rouba o coração do povo. (Observe que algumas versões traduzem os "quatro anos" Dt 15:7 por "quarenta anos". Se quarenta anos for o tempo correto, não sabemos a que evento do passado o escritor se refere.) De-pois de um tempo, Absalão achou que seu movimento estava forte o suficiente para arriscar uma revol-ta declarada. Não é de admirar que Aitofel, conselheiro de Davi, tenha aderido aos rebeldes, pois Beta-Seba era sua neta (11:3 paralelo a 23:34). Parecia que Absalão teria sucesso em roubar a coroa do pai.

    1. A reação do povo (15:13—16:23)

    Os inimigos reais, enquanto Davi reinou com poder, não ousaram opor-se a ele, mas a revolta de Ab-salão deu-lhes o que pareceu uma ótima oportunidade para resistir ao rei e afastá-lo. Era tempo de separar o verdadeiro do falso.

    1. Os amigos de Davi (15:13-37)

    Deixar Jerusalém foi uma sábia de-cisão de Davi, pois não seria neces-sária muita força para prendê-lo no próprio palácio. Veja que os gentios de seu exército, liderados por Itaí, o geteu, eram leais ao rei. Sem dúvida, esses homens estiveram com Davi em seus penosos anos de exí-lio. Os dois sacerdotes, Zadoque e Abiatar, também seguiram o rei, mas Davi mandou-os de volta para a cidade. Esse ato, em si, era um ato de fé, pois Davi confiava em Deus para lhe dar vitória e fazê-lo retor-nar ao trono. Davi não cometeu o erro dos filhos de Eli, quando estes se apressaram em trazer a arca para a batalha (1 Sm 4—5); ele mandou os sacerdotes e a arca de volta para Jerusalém. Claro que os sacerdotes podiam espionar para ele e enviar os filhos com informações para Davi. Ele também mandou Husai de volta a Jerusalém para passar-se por aliado de Absalão, e o conselho dele pode-ría mudar o que Aitofel dera. É uma imagem triste a de Davi e seu pe-queno exército fugindo da cidade e atravessando o ribeiro Cedrom. Isso lembra quando nosso Senhor Jesus foi rejeitado em Jerusalém, deixou a cidade e atravessou o Cedrom para orar no jardim (Jo 1:8:1). No caso de Davi, o "Judas" foi seu antigo ami-go Aitofel; talvez Davi tenha escrito o Sl 55:12-19 nessa época. Os salmos 3 e 4 foram escritos durante essa rebelião, e eles mostram onde estava a fé de Davi.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    15.1 Absalão, "Pai da paz". Existia uma lei de primogenitura (bekhorah, Dt 21:15-5) que na vida de Davi era difícil de ser observada, por ser homem de muitas mulheres e de muitos filhos. O segundo filho; Quileabe (3.3), parece ter morrido; a única referência a ele, está em 1Cr 3:1, onde é chamado de Daniel. O herdeiro natural seria Absalão, o terceiro filho. E este, formoso e insinuante, sabia o que queria. Cinqüenta homens. Heródoto conta que Pisístrato tornou-se tirano de Atenas, por aparecer na praça pública, todo ferido, e queixando-se da oposição como culpada. Os atenienses deram-lhe, então, uma escolta de cinqüenta homens, com os quais, se apossou da Acrópole e tornou-se o Senhor da cidade. Foi o que fez Absalão, com os cinqüenta moços, a sua disposição foi, conquistando grei aos poucos.

    15.2 À entrada da porta. Era o lugar onde estavam sendo resolvidos os negócios do povo e pronunciados os juízos (Gn 19:1; Dt 21:19; Dt 22:15; Rt 4:1).

    15.6 Furtava o coração dos homens de Israel, mediante lisonja e falsidade. Pelo texto grego (LXX), isto levou quatro anos, ou conforme o texto hebraico (TM), quarenta anos (7).

    15.9 Hebrom (ver 2.1), a antiga Quiriate-Arba (Js 15:13). Era a mais representativa das cidades e onde nascera Absalão (3.3).

    15.12 Aitofel, o gilonita. Conselheiro de Davi (16.23; 1Cr 27:33), passou para o lado de Absalão. Bate-Seba era a sua neta (11.3; 23,34) e ele não podia perdoar a Davi o crime de ter seduzido à mesma e de ter morto seu marido, Urias.

    • N. Hom. 15.14 Fujamos. "Foge... destes” (2Tm 3:5). Às vezes, a vitória está na fuga. Davi fugiu da sua fortaleza (Jerusalém) com poucos a acompanharem-no. Ganhou, porém, tempo e com o tempo a guerra (18:6-8). Ló fugiu da opulência (Sodoma) e ganhou sua vida; José fugiu dos braços da mulher de Potifar e ganhou o mundo de então (Gn 39:12; 41:56-57); Moisés fugiu do conforto (Egito) e salvou o povo, de Israel da escravidão (Êx 2:15; 12,41; At 7:29, At 7:35-44), os cristãos fugiram da segurança (Judéia) e salvaram suas vidas (Mc 13:14-41). Fugi da "impureza" (1Co 6:18), da "idolatria" (1Co 10:14), das "paixões carnais da mocidade", (2Tm 2:22) e "salvai as vossas vidas" (Jr 48:6; Jr 51:6).

    15.18 Como sempre, a velha guarda dos geteus e mais alguns poucos, ficaram com Davi; os outros ficaram com Absalão, na oposição.
    15.19 Itai, o geteu. Era um filisteu, grande general (18,2) e de comovente fidelidade a Davi.

    15.23 O caminho do deserto. Era o caminho de Jerusalém a Jericó, através da ponta norte do deserto de Judá.

    15.25 Torna a levar a arca de Deus à cidade. Os sacerdotes, Zadoque e Abiatar iam levando a arca do Senhor consigo para o exílio. Davi, porém, lhes ordenou que a levassem de volta. Medida de grande valor estratégico, pois com a arca voltariam também os sacerdotes amigos de Davi, os quais haviam de anotar e transmitir-lhe as notícias (35) oportunamente, mediante Aimaás e Jônatas (27), seus mensageiros secretos (36).

    15.27 Zadoque, o sacerdote... vidente. Vidente, (roê) e não profeta (nabi), o que revela ser Zadoque e não Abiatar quem carregava o Urim e o Tumim, mediante o qual se "via" a resposta de Deus (ver 1Sm 14:18).

    15.30 Cabeça coberta. Sinal de lamentação (Et 6:12, Ez 24:17) e de arrependimento, porque descuidou dos negócios do Estado, da educação de seus filhos e muito se distraiu com mulheres e em derramar sangue inutilmente.

    15.31,32 O Senhor, peço-te que transtornes em loucura o conselho de Aitofel. Oração de Davi, que fora feita no lugar onde se achava um altar a Deus (24.18). Parece que Davi parou aqui, justamente para orar. Husai, segundo a LXX, "grande amigo de Davi" (37), acaba de chegar em resposta a esta oração.

    • N. Hom. 15.32 "Junto ao altar" (Sl 41:0, no eira de Araúna o jebuseu (1Cr 22:1; 2Cr 3:1), no Monte Moriá, onde mais tarde o Templo seria construído. Também para o Monte das Oliveiras corria Davi nas horas difíceis e adorava ao Senhor. Fato curioso. Os estrangeiros estavam com Davi enquanto grandes patrícios como Aitofel (16.23,1Cr 27:33; Sl 41:9), estavam com Absalão Para esse lugar de encontro, Deus enviou a Davi a "espada" de Itai, o geteu; a "sabedoria" do idoso Husai, o arquita. Faltava, somente, a "paz" do terceiro estrangeiro, o grande Urias, o heteu; de fim tão triste e que tirou a paz da vida de Davi (12:9-11). Mas Davi, contrito e arrependido, suplica a Deus .que lhe conceda a paz na atuação do amigo Husai, que há de transtornar o conselho de Aitofel (17:5-14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37

    4) A revolta de Absalão (15.1—19.43)
    a) Irrompe uma rebelião (15:1-12)

    De volta à corte, Absalão logo tratou de levar adiante os seus dois planos; primeiro, de impressionar o povo por meio do séqüito esplêndido adequado à posição que ele reivindicava de herdeiro legítimo, e, segundo, gerar apoio popular suficiente que o capacitasse a fazer uma tentativa de chegar ao trono. Acompanhado de uma escolta pessoal composta de 50 homens, ele andava numa carruagem, o que não era comum na corte israelita. José, no Egito pagão (Gn 41:43), e, mais tarde, Adonias (lRs 1,5) se locomoviam em estilo semelhante. Hertzberg comenta: “Absalão introduz costumes estranhos que talvez tenha aprendido do seu avô, o rei pagão” (p. 336). Ele levantava cedo todos os dias e se punha junto ao caminho que levava à porta da cidade (v. 2). Absalão perguntava a cada suplicante acerca da sua tribo e do seu problema e ressaltava a inércia dos assessores do rei. Como seria diferente se ele fosse rei! — aí todos teriam os seus direitos; e aceitava homenagens como se ele já fosse o rei (v. 5). Assim, Absalão foi conquistando a lealdade dos homens de Israel (v. 6; “furtava o coração dos homens de Israel, ARA).

    Isso continuou durante quatro anos (e não “quarenta”, como trazem a VA e a RV seguindo o heb.), até que Absalão se sentiu em condições de dar o golpe. Depois de pedir permissão a Davi para ir a Hebrom para cumprir um voto (v. 7) a Javé, ele enviou secretamente mensageiros a todas as tribos de Israel, dizendo: “Assim que vocês ouvirem o som das trombetas, digam: Absalão érei em Hebrom” (v. 10).

    A conspiração foi disparada. Os mensageiros secretos “evidentemente eram oficiais de inteligência, se não ‘cabos eleitorais’, cuja tarefa era descobrir as possibilidades do apoio a Absalão no Sul e de explorá-lo” (Mauchline, p. 271). Absalão havia convidado 200 homens de Jerusalém que nada sabiam nem suspeitavam do que estava acontecendo (v. 11). Ele foi astuto em garantir a adesão do conselheiro do seu pai, Aitofel, da cidade de Gilo, avô de Bate-Seba (se o pai dela, Eliã, 11.3, é o filho de Aitofel com esse nome, 23.34). O que ocorreu foi que cresceu o número dos que seguiam a Absalão (v. 12).

    b) Davi é obrigado a fugir de Jerusalém (15.13—16.14)
    “Davi mostra a sua verdadeira grandeza nesse seu dia de infortúnio. Ele se curva humildemente debaixo desse golpe amargo e entrega o futuro ao Senhor, sem, no entanto, deixar de dar os passos que pode” (Hertzberg, p. 341). Ele deixou Jerusalém rapidamente, a única saída que tinha na situação; mesmo assim, ainda teve apoio considerável. Absalão não tinha furtado o coração de todos os homens! Os conselheiros (v. 14) de Davi, o seu séqüito mais próximo, permaneceu leal: “Teus servos estão dispostos a fazer tudo o que o rei, nosso senhor, decidir” (v.

    15). A triste procissão começou, deixando, porém, dez concubinas para tomarem conta do palácio (v. 16). Davi parou na última casa da cidade (v. 16) para passar em revista os homens que o acompanhavam à medida que iam passando. Além de “todos os seus servos” (ARC), acompanhavam-no também 600 mercenários filisteus.

    v. 19-23. Entre esses filisteus, estava Itai, de Gate (v. 19), com quem Davi já havia tido contato. Demonstrando muita generosidade, ele tentou persuadir Itai a não aderir à sua nobre causa, mas Itai não se deixou demover: “onde quer que o rei, meu senhor, esteja, ali estará o seu servo, para viver ou para morrer/” (v. 21). A fuga do rei evocava profunda empatia em todos os lugares que passava.

    v. 24-31. Os sacerdotes Abiatar e Zado-que, com os auxiliares levitas, trouxeram a arca de Jerusalém, mas Davi, sem dúvida lembrando o desastre em Ebenézer (1Sm
    4.1 lss), ordenou que fosse levada de volta. Driver (Notes, p.
    315) ressalta que, fora a lista em 8.17, essa é a primeira menção de Za-doque. Se Javé agisse de forma favorável a Davi, ele adoraria novamente em Jerusalém; senão, aceitaria a vontade dele. Ele enviou de volta os sacerdotes e seus filhos para que aguardassem o seu retorno, enquanto ele mesmo prosseguiu, v. 30. Davi, porém, continuou subindo o monte das Oliveiras, caminhando e chorando, com a cabeça coberta e os pés descalços. E todos os que iam com ele também tinham a cabeça coberta e subiam chorando. Para aumentar os seus problemas, agora ele ficou sabendo da deserção de Aitofel, provavelmente o seu assessor mais sábio. Ele colocou essa questão diante do Senhor.

    v. 32.37. No alto do monte das Oliveiras, onde o povo costumava adorar a Deus (v. 32),

    Davi convenceu mais um dos seus adeptos, o seu amigo Husai (v. 37), que queria ir com ele, a voltar a Jerusalém e se juntar aos assessores de Absalão como espião, para passar informações a Davi por meio dos dois sacerdotes e de seus filhos Aimaás e Jônatas. A chegada de Husai a Jerusalém coincidiu com a entrada triunfal de Absalão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    2Sm 15:1

    6. ABSALÃO FURTA O CORAÇÃO DO POVO (2Sm 15:1-10). A manha e a lisonja são os meios de que Absalão se serve para alcançar a popularidade. Com os seus carros e cavalos e cinqüenta homens a anunciá-lo, dava a impressão de um grande príncipe (1). O rei estava permanentemente sobrecarregado de trabalho o não se fazia representar por deputados; reinava o descontentamento devido à arrogância de Joabe o também ao adultério de Davi com Bate-Seba. Ao cabo de quarenta anos (7). Leia-se, segundo a Septuaginta, a Vulgata, Josefo e outras versões, "ao cabo de quatro anos". Quatro anos bastaram-lhe para furtar o coração dos homens de Israel e preparar a sua vil conspiração.

    >2Sm 15:13

    7. DAVI FOGE DE JERUSALÉM (2Sm 15:13-10) A rebelião tomara graves proporções (12-13), e o rei, com notável intuição, decidiu abandonar Jerusalém para poupar a cidade à destruição e ter tempo de organizar as suas forças (14). Foi prontamente apoiado por todos os que o rodeavam em Jerusalém (15). Pararam num lugar distante (17) ou, segundo outra versão, "na casa longínqua", nos arredores, na estrada de Jericó. Aí o rei revistou os seus seguidores, entre os quais se contavam os quereteus e peleteus; merecem menção especial os 600 homens de Gate (ver 2Sm 8:18n). Itai, chefe dos geteus, era, se bem que filisteu, firmemente leal a Davi (19-21). A sua nobre resposta pode comparar-se à de Rute (conforme Rt 1:16-8). A arca (24), que os acompanhou num curto percurso, volta para Jerusalém ao cuidado dos sumos sacerdotes Zadoque e Abiatar. Os sacerdotes melhor serviriam o rei em Jerusalém de onde poderiam transmitir-lhe informações através dos jovens Aimaás e Jônatas (27). O seu cargo impedia-os de serem molestados no regresso (27,35). Davi esperaria informações nas campinas do deserto (28, Heb. kthibh, "baixas do Jordão").

    >2Sm 15:32

    No cume do monte das Oliveiras encontra um valioso aliado na pessoa do velho conselheiro Husai, o arquita (32) que ele persuade a voltar a Jerusalém onde se fingiria leal a Absalão a fim de frustrar o conselho de Aitofel. Tais mistificações não eram infreqüentes e as Escrituras relatam-nas sem as exaltarem.


    Dicionário

    Abiatar

    Pai da abundância ou Deus é pai. Décimo-primeiro sumo sacerdote, sucessor de Arão. Ele escapou, quando Doegue, o edomita, instigado por Saul, matou seu pai Abimeleque e oitenta e cinco sacerdotes, em virtude de ter Abiatar intercedido por Davi e ter-lhe dado o pão da proposição e a espada de Golias (1 Sm 21; Cf. Marcos 2:26, onde ‘Abiatar’ deve ser Abimeleque). Juntou-se a Davi em Queila, trazendo consigo uma estola que habilitou o futuro rei, na crise do seu exílio, a consultar o Senhor (1 Sm 23.9; 30.7). Abiatar e Zadoque foram mandados a Jerusalém com a arca (2 Sm 15). Depois ele conspirou para que Adonias fosse o sucessor de Davi; foi desterrado para a sua terra natal, Anatote, em Benjamim (Js 21:18); por fim, Salomão o afastou do seu cargo. Foi poupada a sua vida por causa dos serviços prestados a Davi (1 Rs 2. 27 a 36).

    (Heb. “pai é excelente”). O único sobrevivente do massacre de Saul em Nobe (veja Zadoque, para mais detalhes. Veja também Aimeleque). Abiatar era o décimo primeiro sacerdote da linhagem de Arão e fazia parte de um grupo dos que apoiaram Davi e seus homens, quando fugiam do furioso rei Saul (1Sm 21). Quando escapou do massacre, Abiatar levou a notícia do ocorrido ao filho de Jessé. Davi sentiu-se responsável pela morte dos sacerdotes e o convidou a permanecer sob o seu cuidado pessoal. Ele ficou com o futuro rei e serviu como seu sumo sacerdote e conselheiro durante anos. No final do reinado de Davi, Abiatar participou da conspiração para fazer Adonias rei — um ato que quase custoulhe a vida e o fez perder a fama de leal servidor do reino (1Sm 22:6-13; 1Sm 23:6-12; 2Sm 15:24-36; 1Rs 1—2). S.C.


    Abiatar [Pai de Abundância] - Sumo sacerdote, filho de Aimeleque. Foi conselheiro de Davi (1Sm 22:20). Salomão o demitiu por ter ficado do lado de Adonias (1Ki 2:22,26-2) 7,35).

    Abiatar Sacerdote partidário de Davi (1Sm 22:20-23).

    Jesus menciona-o como fundamento para submeter o cumprimento da lei do sábado a outros fins mais importantes (Mc 2:26). Supostamente, esse personagem ajudou Davi em um dia de sábado.


    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Casa

    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Saber

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

    Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

    O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    [...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    [...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Zadoque

    -

    Reto. l. Um dos dois principais sacerdotes, no tempo de Davi (2 Sm 8.17), o qual se juntou com este rei em Hebrom (1 Cr 12.28), depois da morte de Saul. Zadoque permaneceu fiel a Davi, por todo o tempo em que este reinou, através de todas as agitações. Quando Absalão se revoltou, sendo Davi compelido a fugir de Jerusalém, Zadoque e os levitas acompanharam o seu rei, levando a arca (2 Sm 15.24). E, quando Absalão foi morto, achava-se Zadoque entre aqueles que persuadiram os anciãos de Judá a que convidassem Davi a voltar. Sendo já Davi avançado em anos, e tendo sido Adonias aclamado rei pela influência de certo partido, ele pôs-se ao lado de Davi e ungiu Salomão para seu sucessor. Salomão, depois da sua ascensão ao trono, retirou do alto sacerdócio a Abiatar (que tinha sido partidário de Adonias), e deu a Zadoque toda a autoridade (1 Rs 1.7, 26 – 2.27, 35). os seus descendentes, como se pode ver em Ez 44:15-16, são louvados pela sua fidelidade desde o tempo de Salomão, e especiais privilégios lhes são concedidos na visão profética a respeito do templo restaurado e do culto ali prestado ao Senhor. 2. o pai de Jerusa: esta foi mulher do rei Uzias e mãe do rei Jotão (2 Rs 15.33 – 2 Cr 27.1). 3. Certo indivíduo que reparou uma porção de muro no tempo de Neemias (Ne 3:4). 4. Um sacerdote que fez a mesma coisa (Ne 3:29).

    (Heb. “justo”).


    1. O personagem mais importante com este nome encontrado nas Escrituras é Zadoque, filho de Aitube. Levita e líder entre os descendentes de Arão (1Cr 6:50-52; 1Cr 27:17), ele exerceu o sacerdócio durante o reinado de Davi e é freqüentemente mencionado em conexão com outro sacerdote, chamado Abiatar. Os primeiros capítulos de II Samuel descrevem Israel sob o governo de Davi, onde a maior parte dos filisteus fora subjugada e a nação experimentava uma prosperidade considerável. II Samuel 8:14 resume a situação desta maneira: “O Senhor dava vitórias a Davi por onde quer que ia”. Neste contexto, ouvimos a primeira menção a Zadoque e Aimeleque (pai de Abiatar), sacerdotes listados entre os principais líderes militares e sociais (8:17).

    Posteriormente, quando Zadoque e Abiatar exerciam o sacerdócio, Davi precisou fugir de Jerusalém, por causa da conspiração de Absalão contra ele. Eles levaram junto a Arca da Aliança. O rei resolveu enviá-los de volta à cidade santa com a Arca e pediu que exercessem seus ministérios bem à vista de Absalão (2Sm 15:24-29). Com a ajuda de Husai, conselheiro do filho do rei, o qual era leal a Davi, os filhos de Zadoque e de Abiatar relatavam os planos de Absalão diretamente a Davi (17:15; 18:19). Depois da derrota e morte do filho, Davi pediu aos dois que o ajudassem a regressar a Jerusalém para prossegiur em seu governo (19:11-14). Zadoque demonstrou muita lealdade a Davi, desde o tempo em que era um jovem levita, mencionado como um “homem valente”, o qual se uniu a Davi em Hebrom, na época em que o filho de Jessé lutava contra Saul (1Cr 12:26-28).

    Zadoque recebeu de Davi a responsabilidade de levar a Arca da Aliança para Jerusalém e organizar os cultos no Tabernáculo, em Gibeom (1Cr 15:11-1Cr 16:39). Posteriormente, distribuiu as tarefas do culto no Tabernáculo e no Templo entre os levitas (1Cr 24:3-31).

    Após a morte de Davi, Zadoque manteve-se fiel ao desejo do rei de que Salomão o sucedesse no trono; por isso, envolveu-se na luta para sufocar a rebelião de Adonias e na coroação do novo rei (1Rs 1:32-53; 1Cr 29:2). Permaneceu como principal sacerdote, junto com Abiatar, durante os primeiros anos do reinado de Salomão (1Rs 4:4-1Cr 29:22). Os filhos de Zadoque e seus descendentes ocuparam posições de relevância no reino, provavelmente até o tempo do exílio na Babilônia (1Rs 4:2-1Cr 6:8-12; 1Cr 9:11-2Cr 31:10; Ed 7:2; etc.).

    A fidelidade de Zadoque, que reconheceu ser Davi o ungido de Deus e o seguiu, mesmo quando isso significava perseguição, e foi fiel em todo o serviço do Senhor, mostra que ele e seus descendentes foram recompensados por Deus, que manteve o sacerdócio nas mãos deles. O profeta Ezequiel apontou-os como os únicos herdeiros legítimos do ministério sacerdotal, apontados por Deus (Ez 40:46; Ez 43:19; Ez 44:15).


    2. Descendente do referido no item 1 e pai de Salum (1Cr 6:12).


    3. Levita cujos descendentes são mencionados como os primeiros a retor-nar para Jerusalém e se estabelecer ali após o exílio na Babilônia (1Cr 9:11). Era pai de Mesulão e filho de Meraiote (Ne 11:11).


    4. Pai de Jerusa, esposa do rei Uzias e mãe de Jotão, de Judá (2Rs 15:33-2Cr 27:1).


    5. Filho de Baaná, ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 3:4).


    6. Filho de Imer, colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 3:29).


    7. Um dos líderes entre o povo que retornou do exílio na Babilônia (provavelmente é o referido no item 5 ou 6), selou o pacto feito por Neemias, de fidelidade ao Senhor e à sua Lei (Ne 10:21).


    8. Escrivão nomeado por Neemias como um dos responsáveis pelos depósitos dos dízimos e das ofertas do povo (Ne 13:13).


    9. Mencionado na genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1:14. Era filho de Azor e pai de Aquim (chamado de Sadoque na 5ersão Contemporânea).

    P.D.G.


    Zadoque [Justo] - Sacerdote do tempo de Davi e de Salomão (2Sm 8:17); (1Rs 2:35); (2Sm 15:24-36); 19.11

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 15: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E não estão ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? E será que todas as coisas que ouvires da casa do rei, declararás a Zadoque, e a Abiatar, sacerdotes.
    II Samuel 15: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    976 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5046
    nâgad
    נָגַד
    ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    (told)
    Verbo
    H54
    ʼEbyâthâr
    אֶבְיָתָר
    ()
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6659
    Tsâdôwq
    צָדֹוק
    o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de
    (And Zadok)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נָגַד


    (H5046)
    nâgad (naw-gad')

    05046 נגד nagad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

    1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
      1. (Hifil) contar, declarar
        1. contar, anunciar, relatar
        2. declarar, tornar conhecido, expôr
        3. informar
        4. publicar, declarar, proclamar
        5. admitir, reconhecer, confessar
          1. mensageiro (particípio)
      2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

    אֶבְיָתָר


    (H54)
    ʼEbyâthâr (ab-yaw-thawr')

    054 אביתר ’Ebyathar

    forma contrata de 1 e 3498, Grego 8 Αβιαθαρ; n pr m

    Abiatar = “meu pai é grande”

    1. sacerdote, filho de Aitube (Aimeleque), fiel a Davi, porém mais tarde veio a rebelar-se com Adonias

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    צָדֹוק


    (H6659)
    Tsâdôwq (tsaw-doke')

    06659 צדוק Tsadawq

    procedente de 6663, grego 4524 σαδωκ; n. pr. m.

    Zadoque = “justo”

    1. o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de Arão; aliou-se a Davi depois da morte de Saul e o apoiou contra Absalão e Adonias; ungiu como rei a Salomão
    2. um sacerdote, filho de Meraiote e pai de Mesulão, da casa de Aitube; aparentemente um sobrinho de 1
    3. pai de Jerusa, a esposa do rei Uzias e mãe do rei Jotão, de Judá
    4. filho de Baaná e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    5. filho de Imer e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    6. um líder do povo na época de Neemias
    7. um escriba designado por Neemias como um dos tesoureiros dos depósitos de suprimentos
    8. um guerreiro valente da tribo de Benjamim que se juntou a Davi em Hebrom. A mesma pessoa que 1?

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)