Enciclopédia de II Samuel 4:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 4: 1

Versão Versículo
ARA Ouvindo, pois, o filho de Saul que Abner morrera em Hebrom, as mãos se lhe afrouxaram, e todo o Israel pasmou.
ARC OUVINDO pois o filho de Saul que Abner morrera em Hebrom, as mãos se lhe afrouxaram: e todo o Israel pasmou.
TB Quando Is-Bosete, filho de Saul, ouviu que Abner morrera em Hebrom, tornaram-se-lhe fracas as mãos, e todo o Israel ficou perturbado.
HSB וַיִּשְׁמַ֣ע בֶּן־ שָׁא֗וּל כִּ֣י מֵ֤ת אַבְנֵר֙ בְּחֶבְר֔וֹן וַיִּרְפּ֖וּ יָדָ֑יו וְכָל־ יִשְׂרָאֵ֖ל נִבְהָֽלוּ׃
BKJ E quando o filho de Saul ouviu que Abner fora morto em Hebrom, suas mãos ficaram débeis, e todos os israelitas ficaram perturbados.
LTT Ouvindo, pois, o filho de Saul (Is-Bosete), que Abner morrera em Hebrom, as mãos se lhe afrouxaram; e todo o Israel ficou perturbado.
BJ2 Assim que o filho de Saul teve notícia de que Abner morrera em Hebron, as suas mãos fraquejaram e todo o Israel se consternou.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 4:1

II Samuel 3:27 Tornando, pois, Abner a Hebrom, Joabe o tomou à parte, à entrada da porta, para lhe falar em segredo, e feriu-o ali pela quinta costela, e morreu por causa do sangue de Asael, seu irmão.
II Samuel 17:2 E irei sobre ele, pois está cansado e fraco das mãos; e o espantarei, e fugirá todo o povo que está com ele; e, então, ferirei o rei só.
Esdras 4:4 Todavia, o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá e inquietava-os no edificar.
Neemias 6:9 Porque todos eles nos procuravam atemorizar, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, esforça as minhas mãos.
Isaías 13:7 Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará.
Isaías 35:3 Confortai as mãos fracas e fortalecei os joelhos trementes.
Jeremias 6:24 Ouvimos a sua fama, afrouxaram-se as nossas mãos; angústia nos tomou, e dores como de parturiente.
Jeremias 50:43 O rei da Babilônia ouviu a fama deles, e desfaleceram as suas mãos; angústia se apoderou dele, dores, como da que está de parto.
Sofonias 3:16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.
Mateus 2:2 e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

HEBRON

Atualmente: ISRAEL
Significa confederação. Última moradia de Abrão, por volta de 1850 a.C. Situada a 48 Km ao norte de Berseba e 32 ao sul de Jerusalém. O Monte Hebros fica a 909 metros acima do nível do mar. Principais acontecimentos registrados na Bíblia: Abrão edificou um altar ao Senhor Gn 13:18; de Hebron Abraão saiu para libertar Ló Gn 14:13-24; em Hebron nasceu Ismael Gn 16; Abrão hospedou mensageiros celestiais Gn 17:1-18:1-15; Sara morreu. Abrão comprou a Efron, o hiteu, o campo e a gruta de Macpela e sepultou Sara. Gn 23; Outras pessoas foram sepultadas em Macpela Gn 25:7-11,49:29-31 e 50:13; Abrão, Isaque e Jacó viveram nesta cidade Gn 35:27-37:1; Isaque viveu muitos anos em Hebron Gn 35:37; José viveu em Hebron, Jacó e sua família são levados ao Egito Gn 46:1; Os doze espias passam por Hebron Nm13 22:24; Horão, rei de Hebron, foi vencido por Josué Js 10:3; Calebe herda Hebron e alarga seus termos Js 14:6-15, 15:14-19; tornou-se cidade levita pertencente a Judá, Js15:54,21:13; cidade refúgio, Js 20:7; em Hebron Davi foi ungido rei sobre Judá e veio a ser a primeira capital de Judá, 2Sm2:11,5:1-5; Abner é morto à traição por Joabe, 2 Sm3:6-39; Davi matou os assassinos de Isbosete, 2Sm4:5-12; Absalão rebelase contra o pai, 2Sm15:12; Fortificada por Roboão, 2Cr11:5-12; Colonizada por Judeus que voltaram do exílio babilônico. A cidade ficou abandonada, até a conquista árabe em 634 d.C. Foi transformada, em honra a Abrão, numa das quatro cidades sagradas do islamismo. Foi ocupada por algum tempo, pelos Cruzados. Atualmente é uma cidade grande.
Mapa Bíblico de HEBRON


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


HEBROM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.533, Longitude:35.083)
Abraão seguiu para Hebrom, onde estabeleceu profundas raízes (Gênesis 13:18). Abraão, Isaque e Jacó ali viveram e foram enterrados.
Mapa Bíblico de HEBROM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
  • O assassinato de Isbosete (2Sm 4:1-12). A morte de Abner trouxe consternação e confu-são ao povo de Israel e a Isbosete (1). Neste ponto, dois dos capitães de tropas de Saul, chamados Baaná e Recabe, filhos de Rimom (2), da tribo de Benjamim, decidiram fazer justiça com as próprias mãos. Eles eram moradores da cidade de Beerote, que aparentemente havia sido destruída na época em que o relato foi escrito, quando seus habitantes fugiram... para Gitaim (3), que também estava em Benjamim. Até ao dia de hoje sugeriria uma data pré-exílio para a escrita deste livro. Um versículo parentético (4) fala de Mefibosete, filho de Jônatas, que era coxo desde a idade de cinco anos. Ele fora derrubado involuntariamente por sua ama na ocasião em que esta fugia com ele quando chegaram as notícias da derrota do exército israelita, e da morte de Saul e Jônatas (cf. 2Sm 9:1-13). A menção do defeito físico de Mefibosete é provavelmente feita para explicar por que Saul não tinha outros descendentes que pudessem reivindicar o trono.
  • Os dois conspiradores foram ao meio-dia, no maior calor do dia (5), para a casa de Isbosete, a fim de ganhar a entrada com o pretexto de buscar trigo (6). Ao encontrarem o rei reclinado em sua cama, apunhalaram-no e cortaram a sua cabeça. Viajaram durante a noite até Davi em Hebrom, na suposição de que seriam recompensados por terem eliminado o opositor do rei da tribo de Judá (7,8). A reação de Davi foi ainda mais violen-ta do que quando a notícia da morte de Saul foi trazida pelo jovem amalequita, fato este que ele lembrou aos dois irmãos (9,10; cf. 2Sm 1:14-16). De forma muito mais covarde do que a morte de um rei ferido no campo de batalha, assim foi a morte de um homem inocente em sua casa, sobre a sua cama (11). Os assassinos foram imediatamente executados, e a cabeça de Isbosete enterrada na sepultura de Abner, em Hebrom (12).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Samuel Capítulo 4 versículo 1
    O filho de Saul, isto é, Isbosete. Ver 2Sm 2:8,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    *

    4:1

    Abner morrera. A morte de Abner afetou a Is-Bosete e a "todo o Israel" da mesma maneira, mas por razões diferentes. Is-Bosete perdeu a coragem por saber que a morte de Abner significava a perda da espinha dorsal de seu governo. A nação de Israel, entretanto, ficou "perturbada" diante do que pode ter parecido uma rejeição de sua proposta amigável a Davi (3.17-21).

    * 4:2

    dos filhos de Benjamim. A origem benjamita dos assassinos de Is-Bosete é salientada (dois versículos são dedicados para estabelecer o fato), talvez para mostrar que o desencanto com a casa de Saul se estendia até mesmo em sua própria tribo.

    * 4:3

    Tinham fugido os beerotitas para Gitaim. Embora Beerote fosse uma das quatro principais cidades dos gibeonitas (um povo amorreu que enganou Josué para que ele estabelecesse um tratado de paz com eles; Js 9:17), Js 18:25 indica que a cidade fora alocada a Benjamim. O rei Saul tinha tentado aniquilar os gibeonitas (21.1,2), e essa agressão pode explicar a fuga dos beerotitas para Gitaim.

    *

    4:4

    notícias da morte de Saul e de Jônatas. (1Sm 31).

    Mefibosete. Mefibosete reaparecerá novamente em 9:6-13 16:1-4; 19:24-30; 21.7 (21.8 menciona um Mefibosete diferente).

    * 4:9

    remiu a minha alma de toda a angústia. Visto que Recabe e Baana tem procurado figurar-se como agentes do castigo do Senhor contra Saul (v. 8), a reação de Davi deixou claro que, com a ajuda do Senhor, como seu Libertador, ele não tinha nenhuma necessidade de assistência humana.

    * 4:12

    Deu Davi ordem. Davi não demonstrou nenhuma hesitação em agir nesta ocasião, diferentemente do que ocorreu no caso de Joabe (3.29, nota).

    cortado as mãos e os pés. Mutilações dessa natureza não eram incomuns no antigo Oriente Próximo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    4:1 Is-boset foi um homem que obtinha valor de outro homem (Abner) em vez de obter o de Deus. Quando Abner morreu, Is-boset ficou sem nada. Em crise e sob pressão, derrubou-se em temor. O medo pode nos paralisar, mas a fé e a confiança em Deus podem superar o temor (2Tm 1:6-8; Hb 13:6). Se confiarmos em Deus, seremos livres para responder com valentia aos sucessos que ocorram a nosso redor.

    4:4 O resto da história do Mefi-boset se relata em 2 Smamuel 9; 16:1-4; e 19:24-30.

    4:11 Davi chamou is-boset "justo". Como filho do Saul, Is-boset tinha razão para pensar que estava na linha direta para subir ao trono. Não era malvado ao querer ser rei; pelo contrário, simplesmente foi muito fraco para opor-se à injustiça. Mesmo que Davi sabia que Is-boset não era o líder que se necessitava para unir ao Israel, não tinha nenhuma intenção de matá-lo. Deus lhe tinha prometido o reino ao Davi e ele sabia que Deus cumpriria sua promessa.

    Quando Davi se inteirou da morte de Is-boset ficou furioso. Nunca tinha feito nenhum machuco ao Saul, e pensou que o método do assassino era covarde. Davi queria unir ao Israel, não queria abrir um abismo entre ele e os seguidores de Is-boset. Para demonstrar que não tinha nada que ver com o extermínio do filho real do Saul, ordenou que os assassinos fossem executados. Is-boset recebeu uma honrosa sepultura. Todas as tribos do Israel, reconheceram no Davi à líder forte que necessitavam, e lhe prodigalizaram sua lealdade. Sem dúvida alguma, a ameaça filistéia e a reputação militar do Davi (1Sm 18:7) ajudaram, além disso, a unificar o povo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    O assassinato de E. Isbosete (4: 1-12)

    1 E quando Isbosete , filho de Saul, soube que Abner morrera em Hebrom, as mãos se tornou fraca, e todos os israelitas estavam perturbados. 2 E Isbosete , filho de Saul, tinha dois homens chefes de bandas: o nome de um foi Baaná, eo nome do outro Recabe, filhos de Rimom, dos filhos de Benjamin (para Beeroth também é contado para Benjamin: 3 e os beerotitas fugiram para Gitaim, e tem sido peregrinos lá até este dia).

    4 Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Ele tinha cinco anos de idade, quando a notícia veio de Saul e JoNatan de Jezreel; e sua ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, como ela apressou-se a fugir, ele caiu, e ficou coxo. E seu nome era Mefibosete.

    5 E os filhos de Rimom, Recabe e Baanã, e veio sobre o calor do dia para a casa de Isbosete, enquanto tomava seu descanso ao meio-dia. 6 E vieram ali até o meio da casa , como se eles teriam buscado trigo; eo feriram no corpo:. e Recabe e Baaná, seu irmão, escaparam 7 Agora, quando eles entraram na casa, enquanto ele estava deitado na cama, no seu quarto de dormir, eles feriram, e matou-o e cortando-lhe, e tomou o seu cabeça, e foi pelo caminho da Arabá durante toda a noite. 8 E trouxeram a cabeça de Isbosete a Davi em Hebron, e disse ao rei: Eis aqui, a cabeça de Isbosete, filho de Saul, teu inimigo , que procurava a tua morte; e Jeová vingou o rei meu senhor o dia de hoje, de Saul e da sua descendência. 9 E Davi, respondendo a Recabe e Baaná, seu irmão, filhos de Rimom, e disse-lhes: Vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia, 10 , quando um disse-me, dizendo: Eis que Saul é morto, cuidando que trazia boas novas, eu tomou conta dele, eo mataram em Ziclague, que foi a recompensa que eu dei-lhe as suas notícias. 11 Como muito mais quando homens cruéis mataram um homem justo em sua casa, sobre sua cama, não hei de agora exigem o seu sangue da tua mão, e levá-lo para longe da terra? 12 E Davi ordem aos seus moços, e eles os mataram e, cortando-lhes as mãos e os pés, os penduraram junto ao tanque em Hebrom. Mas eles tomaram a cabeça de Isbosete, e enterrado na sepultura de Abner, em Hebron.

    Ao saber da morte de Abner, Isbosete e seus partidários estavam temerosos pela sua causa. Esta situação agravou-se quando dois de seus capitães planejaram matá Isbosete. Ser bem sucedido em seu esforço chegaram a dizer a Davi. Em sua história para Davi eles afirmaram, o Senhor vingou o rei meu senhor o dia de hoje, de Saul e da sua descendência (v. 2Sm 4:8 ). Eles afirmaram que o ato cometido contra Isbosete foi um ato de Deus. Davi poderosamente rejeitou a alegação de que implicava que tudo o que acontece deve ser porque Deus assim o quer. Sua própria experiência tinha incluído muitas adversidades que não foi por causa de Deus, mas por causa de ciúmes Saul (conforme v. 2Sm 4:9 ). Além disso, quando o amalequita tinha vindo para Davi e relatou o que ele alegou ter feito a Saul, Davi totalmente rejeitou. Aqui, novamente, Davi foi pronunciado em sua visão sobre acontecimentos históricos. Ele se recusou a acreditar que o que tinha acontecido com Isbosete foi predeterminada por Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
  • O assassinato de Isbosete (cap. 4)
  • A morte de Isbosete foi o ponto de virada, o caminho estava aberto para que Davi reinasse sobre a nação in-teira. Entretanto, Davi não aprovou o método usado pelos filhos de Ri- mom e mandou matar os assassinos por causa do crime que cometeram. Davi sabia que Deus era capaz de elevá-lo ao trono; ele não praticaria o mal para que dele viesse o bem (Rm 3:8). Esses três assassinatos são uma evidência de que o caminho de Davi para o trono foi sangrento. Que contraste com o nosso Salvador, que derramou o. próprio sangue, não o de outros, para ganhar seu trono! Para conhecer a avaliação de Deus sobre o caráter de Davi, veja 1Cr 22:8


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    4.1 A importância de Abner era tal que, com sua morte, o Estado de Israel se desmoronou imediatamente. O próprio Is-Bosete, se mantinha ainda no poder, devido à fidelidade de Abner à casa de Saul.
    4.3 Gitaim. Parece ser a atual Tell-Abu-Hamid. Ninguém sabe ao certo, entretanto, onde fica Gitaim e quando fugiram para lá os beerotitas. Caso o v. 4 se relacione com o v. 3, como pensam alguns, então a fuga se deu por ocasião da morte de Jônatas (1Sm 31:7).

    4.4 Mefibosete, "Quebrador de ídolos", ou "Exterminador de vergonha". Seu nome original era Meribe-Baal, "Lutador de Baal (Senhor)", (1Cr 8:34). Do mesmo modo o nome Esbaal, "Homem de Baal (Senhor)", (1Cr 8:33), passou a ser escrito

    Is-Bosete, "Homem do vexame". O fenômeno filológico de substituir a parte final - baal, "Senhor" por bosete, "vergonha", "vexame", deu-se em razão da palavra baal ter-se poluído, identificando-se com a idolatria.

    4.6 O texto hebraico é obscuro, mas no texto grego (LXX) se lê: "A porteira da casa, estando a limpar o trigo, cochilava e adormeceu; assim, os irmãos Recabe e Baaná não foram notados".

    • N. Hom. 4.12 "Salário do pecado". No AT prevalece a lei de talião, "olho por olho, dente por dente..." (Êx 21:24-25). No NT, Cristo mudou esta lei para "qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra" (Mt 5:39). No AT, os pecados recaem sobre os animais sacrificados (Lv caps. 3-7), ou sobre o próprio culpado (Êx 21:14, 23); no NT, os mesmos pecados recaem sobre o "único Mediador" (1Tm 2:5), para aquele que crê em Jesus (Jo 3:16); mas para aquele que não crê, os pecados permanecem nele mesmo, e o salário é a morte (Rm 6:23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    d) Is-Bosete é assassinado (4:1-12)
    O reinado periclitante de Is-Bosete não sobreviveu muito à sua coluna principal, Abner, cuja morte causou não somente pesar mas desânimo absoluto. Baaná e Recabe, dois seguidores de Is-Bosete que eram líderes de grupos de ataque (v. 2), tinham sido obrigados a deixar a sua cidade natal de Beerote para ir a Gitaim, onde se estabeleceram como “estrangeiros” (v. 3), um tipo de cidadão de segunda classe. O único sobrevivente da família real foi o pequeno filho aleijado de Jônatas, Mefi-bosete (v., a seguir, cap. 9).

    Baaná e Recabe aproveitaram a oportunidade de vingar o seu ressentimento contra Is-Bosete. Depois de entrarem na sua casa quase desprotegida, eles rapidamente o assassinaram em sua cama e durante a noite foram levar a sua cabeça a Davi; Aqui está a cabeça de Is-Bosete, filho de Saul, teu inimigo, que tentou tirar-te a vida. Hoje o Senhor vingou o nosso rei e senhor, de Saul e de sua descendênda (v. 8). Receberam agradecimentos escassos de Davi; lembrando o que ele havia feito ao amalequi-ta quando este lhe trouxe a notícia da morte de Saul, ele os questionou: quanto mais eram culpados esses homens ímpios que mataram um homem inocente em sua própria casa e em sua própria cama (v. 11)? Ele ordenou a execução imediata deles e a exposição vergonhosa de seus cadáveres, enquanto dava ordens para um funeral decente para Is-Bosete.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    2Sm 4:1

    8. BAANÁ E RECABE MATAM 1S-BOSETE E SÃO CONDENADOS À MORTE (2Sm 4:1-10). Is-Bosete desanima ao saber da morte de Abner e todo o Israel se perturba (todo o Israel pasmou ou, literalmente, "se consternou"). Desaparecera o último sustentáculo da casa de Saul. Baaná e Recabe eram de Beerote (2), de descendência gibeonita (Js 9:17) e hostis à casa de Saul (2Sm 21:1-10). Entrando na habitação de Is-Bosete a pretexto de retirarem trigo para as suas tropas, mataram-no enquanto dormia, cortaram-lhe a cabeça e a levaram a Davi, percorrendo todo o caminho de Maanaim e Hebrom (5-8). O horroroso assassinato de Is-Bosete deixa Mefibosete, o pequeno filho de Jônatas, de doze anos, aleijado de ambos os pés, como único pretendente ao trono de Saul.

    >2Sm 4:9

    Os dois conspiradores esperavam uma recompensa pelo seu crime, mas Davi, invocando, solenemente, o nome de Deus, lembra-lhes como matara o amalequita que, cuidando receber alvíssaras, se apresentara como autor da morte de Saul (9-10. Conforme 2Sm 1:15-10). Ora, se esse homem fora morto, muito mais dignos de morrer eram Baaná e Recabe que haviam vilmente assassinado um homem justo em sua casa, sobre a sua cama (11). E Davi mandou-os matar.


    Dicionário

    Abner

    -

    Foi o principal comandante do exército de Saul e posteriormente do exército que seguiu Is-Bosete, sucessor do rei. Era filho de Ner, o qual era tio de Saul (1Sm 14:50). Foi ele quem cuidou do jovem Davi, quando este se preparava para sair e enfrentar Golias (1Sm 17:55-57). Abner era tido em alta estima por seu primo Saul e comia à sua mesa no palácio (1Sm 20:25), mas logo teve boas razões para não gostar de Davi. Quando Saul estava perseguia o futuro rei, o filho de Jessé foi ao acampamento dele à noite e cravou uma lança no chão, ao lado da cabeça do rei adormecido, pois recusou matar o ungido de Deus. Ao voltar ao seu esconderijo, Davi escarneceu de Abner, por não ter protegido adequadamente seu senhor (1Sm 26:5-16).

    Logo depois que Saul foi derrotado pelos filisteus, Davi foi ungido rei. Abner, porém, levou Is-Bosete a Maanaim, do outro lado do rio Jordão, onde o estabeleceu como rei (2Sm 2). Quando ele voltou com seus homens para Gibeom, confrontou-se com Joabe, comandante do exército de Davi. Após uma grande batalha, Abner fugiu (veja Asael). Ele teve grande influência na casa de Is-Bosete (2Sm 3:6). Quando sua lealdade foi questionada, ficou furioso e passou para o lado de Davi (2Sm 3). Abner então convenceu o povo de Israel e de Benjamim a declarar sua lealdade a Davi.

    Quando Joabe retornou, suspeitou da motivação de Abner e talvez tenha ficado com ciúmes, ao perceber que Davi tinha muita consideração por ele (2Sm 3:22-25). Joabe, contudo, estava determinado a vingar o sangue de seu irmão Asael, morto por Abner, embora relutantemente (2Sm 2:20-23). Joabe saiu para conversar com Abner e o feriu mortalmente (2Sm 3:27). Realmente, a morte de Abner representou o fim de qualquer esperança que Is-Bosete, filho de Saul, pudesse ainda alimentar de tornar-se rei de Israel. Logo depois ele mesmo foi morto (2Sm
    4) e Davi tornou-se rei de todo o Israel em Hebrom (2Sm 5). O filho de Jessé sempre respeitou a lealdade de Abner à dinastia de Saul, bem como sua habilidade militar. Ele ficou aborrecido com a maneira pela qual Abner fora assassinado e acusou Joabe, pronunciando uma maldição sobre sua família (2Sm 3; 1Rs 2:5-32). Posteriormente, durante o reinado de Davi, Jaasiel, o filho de Abner, foi apontado como líder sobre a tribo de Benjamim. P.D.G.


    Abner [Pai de Luz]

    Primo de Saul e comandante do seu exército (1Sm 14:50). Foi morto por Joabe (2Sm 2—3).


    Meu pai é uma lâmpada. Comandante chefe do exército de Saul. o pai de Abner, chamado Ner, era irmão do pai de Saul, o qual se chamava Quis, daí serem primos Abner e Saul. Foi ele que trouxe Davi à presença de Saul, depois do combate com o gigante Golias (1 Sm 17.67), e foi com Saul na sua expedição contra Davi (1 Sm 26.3 a 14). Cinco anos depois da morte de Saul e do desastroso combate em Gilboa, Abner proclamou rei de israel a is-Bosete, filho de Saul – e o novo monarca foi geralmente reconhecido, exceto por Judá, onde reinava Davi. Seguiu-se uma guerra entre os dois reis, e houve uma batalha em Gibeom entre o exército de israel, comandado por Abner, e o de Judá sob o comando de Joabe, filho de Zeruia, irmã de Davi (2 Sm 2.12 a 17). Abner foi derrotado, e pessoalmente perseguido por Asael, o irmão mais novo de Joabe. Abner, em sua própria defesa, mas com relutância, matou o seu inimigo. is-Bosete censurou insensatamente a Abner porque este se casara com Rispa, que tinha sido concubina de Saul. Abner, indignado pela acusação que lhe faziam, passou para o lado de Davi, que lhe prometeu o principal lugar no seu exército. E Abner, em paga desta confiança, conquistaria a israel. Mas antes de poder fazer qualquer coisa neste sentido, foi ele traiçoeiramente assassinado por Joabe e seu irmão Abisai, como vingança da morte de Asael – contudo, a causa principal era o receio de que Abner os despojasse em favor de Davi. o ato traiçoeiro foi julgado por Davi com indignação, mas razões de Estado o levaram a deixar impune aquele crime. Mostrou, porém, a sua consideração pelo general Abner, assistindo ao funeral e fazendo uma oração apropriada junto da sepultura (2 Sm 3.33,34).

    Afrouxar

    afrouxar
    v. 1. tr. dir. Tornar frouxo. 2. tr. dir. Desapertar, soltar. 3. tr. dir. e Intr. Diminuir a rapidez de. 4. tr. dir. Abrandar, acalmar. 5. Intr. Enfraquecer. 6. pron. Fazer-se frouxo, rebaixar-se, relaxar-se.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Hebrom

    Confederação, companhia. l. Umadas mais antigas cidades do mundo, primeiramente chamada Quiriate-Arba, perto da qual estavam os carvalhais de Manre (Gn 13:18Nm 13:22Js 20:7). Está situada num vale aberto, cerca de 29 km. ao sul de Jerusalém (Nm 13:22). Era a residência predileta de Abraão, isaque e Jacó, e ali estava a sepultura da família (Gn 23 – 25.9 – 49.29 a 31). A caverna, que Abraão comprou, ainda lá se encontra, cercada pelas paredes de uma mesquita – e o moderno nome de Hebrom, el-Khalil (‘o amigo’), é o nome pelo qual Abraão é conhecido dos sectários de Maomé. Hebrom foi conquistada aos cananeus por Josué, e dada a Calebe (Js 10:36 – 11.21 – 12.10). Mais tarde foi cedida a Judá, aos sacerdotes e coatitas – e dela se fez uma cidade de refúgio (Js 15:54 – 21.11 – 20.7 – 15.13 – Jz 2:10). Foi aqui, também, que David estabeleceu o seu governo quando foi ungido rei de Judá, reinando nessa cidade pelo espaço de sete anos e meio (2 Sm 5.5). Abner foi sepultado em Hebrom, como o foi também a cabeça de is-Bosete (2 Sm 3.32 – 4.1,8,12). Foi este lugar o centro da revolta de Absalão (2 Sm 15.7 a 10), sendo depois fortificado pelo rei Roboão (2 Cr 11.10). os judeus, quando voltaram do cativeiro, reedificaram e ocuparam a cidade (Ne 11:25). Hebrom, ou antes, el-Khalil, é ainda um lugar de considerável população e importância, ocupando as rampas do vale, onde os espias colheram os magníficos cachos de uvas (Nm 13:23). As suas rampas são, ainda hoje, cobertas de vinhas, e ali se produzem as mais belas uvas e azeitonas de toda a Palestina. (*veja Manre.) 2. Cidade na fronteira de Aser, perto de Reobe (Js 19:28). Também foi chamada Abdom (*veja esta palavra). 3. Filho de Coate, filho de Levi (Êx 6:18Nm 3:19 – 1 Cr 6.2). 4. Acha-se numa lista de pessoas, cujos nomes são idênticos aos de alguns lugares ao sul de Judá (1 Cr 2.42,43).

    1. Um dos quatro filhos de Coate e neto de Levi (1Cr 6:2-18; 1Cr 23:12-13). Foi um dos líderes de clã entre os coatitas (Nm 3:19).5

    2. Filho de Maressa e neto de Calebe (1Cr 2:42).


    Hebrom [Companhia] - Cidade muito antiga, situada 30 km ao sul de Jerusalém. Antes de ter esse nome, chamava-se Quiriate-Arba. Abraão, Isaque e Jacó apreciavam Hebrom, e ali ficava a sepultura da família (Gn 23:2-19); 35.27). Hebrom foi dada a Calebe (Js 14:6-15) e se tornou uma CIDADE DE REFÚGIO. Por 7 anos e meio foi sede do governo de Davi (2Sm 2:11). Em Hebrom se produzem excelentes uvas e azeitonas.

    Israel

    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Morrer

    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Pasmar

    verbo transitivo e intransitivo Causar pasmo ou admiração a.
    Ficar estupefato.

    Sentir espanto; admiração

    Pasmar Ficar profundamente admirado (Is 52:14).

    Saul

    -

    Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn 36:37-38 – 1 Cr 1.48,49). 3. E na forma Saulo a referência é a Paulo antes da sua conversão (At 7:58 – 8.1,3 – 9.1 e seg.). (*veja Paulo.)

    (Heb. “pedido”).


    1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel 9:31, fez com que alguns estudiosos levantassem questões sobre a justiça e a bondade de Deus e do seu porta-voz, o profeta Samuel. Além disso, muitos eruditos expressaram dúvidas quanto à coerência lógica e literária das narrativas em que a carreira dele é descrita. Tudo isso criou um desânimo geral para se descobrir a verdade sobre Saul, pois as narrativas, que não foram contadas coerentemente, dificilmente oferecerão uma autêntica base.

    Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.

    Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel 9:1-2, embora alguns comentaristas afirmem que detectaram sua presença velada bem antes disso. Desde que o verbo hebraico “pedir por” aparece repetidamente na história de Samuel (1Sm 1), alguns eruditos supõem que a narrativa do nascimento deste profeta na verdade é uma reconstituição de um registro original da vida de Saul. Um hipótese mais provável, entretanto, é que o escritor bíblico talvez tenha enfatizado a raiz “pedir por” na narrativa do nascimento de Samuel simplesmente para prefigurar o papel significativo que mais tarde Saul desempenharia no livro e talvez para antecipar o fato de que Samuel, aquele que foi “pedido a Deus” por Ana, uma mulher íntegra (1Sm 2:20-27,28), estaria diretamente envolvido na ascensão e queda de Saul, o que foi “pedido” pelos líderes da nação pecadora de Israel (1Sm 8:4-9; 1Sm 10:17-19).

    De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel 9:1-2, onde é descrito como um belo exemplar de varão, alto e bonito. Embora freqüentemente se suponha que nesse momento de sua vida ele era apenas um “jovem tímido”, a descrição de que “desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” torna isso muito improvável. Também é bom notar que, apesar de ser positiva, essa primeira descrição de Saul focaliza exclusivamente as qualidades exteriores, em contraste, por exemplo, com a apresentação de Davi (1Sm 16:18), que acrescenta às suas qualidades externas (boa aparência) o fato de que era “valente, sisudo em palavras” e, mais importante, que “o Senhor era com ele”.

    Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz 6:8), com a monarquia houve uma divisão de responsabilidades, sendo as instruções muitas vezes transmitidas ao rei por um profeta; o governante, então, em obediência ao profeta, cumpria a instrução. Sob tal arranjo, é claro, era extremamente importante que o rei obedecesse ao homem de Deus, para que o governo divino (isto é, a teocracia) fosse mantido. Isso, entretanto, conforme a Bíblia mostra, Saul fracassou em fazer.

    Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel 13:15, a primeira encontra-se em I Samuel 10. Quando Saul foi ungido por Samuel, três sinais foram dados como confirmação. De acordo com o texto, quando o último se cumprisse, Saul deveria “fazer o que a sua mão achasse para fazer” (de acordo com as palavras de Samuel em 1Sm 10:7), depois do que (de acordo com a instrução adicional de Samuel em 1Sm 10:8) deveria ir a Gilgal e aguardar novas ordens sobre a batalha contra os filisteus, que sua primeira ação certamente provocaria. Se Saul tivesse obedecido, teria demonstrado sua disposição para se submeter a uma “estrutura de autoridade teocrática” e confirmaria assim sua qualificação para ser rei. Também teria estado um passo mais próximo do trono, se seguisse o padrão dos três sinais: designação (por meio da unção), demonstração (por meio de um ato de heroísmo, isto é, “fazer o que sua mão achasse para fazer”, 1Sm 10:7) e finalmente a confirmação pelo povo e o profeta. Infelizmente, ao que parece Saul se desviou da responsabilidade de I Samuel 10:7 e, assim, precipitou o processo de sua ascensão. Embora sua vitória sobre os amonitas (1Sm
    11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm 11:14), pelo tom do discurso de Samuel (1Sm 12), é evidente que, pelo menos em sua mente, Saul ainda precisava passar por mais um teste.

    Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel 10:7 fora realizada, ainda que por Jônatas, Saul desceu imediatamente a Gilgal, de acordo com I Samuel 10:8, para esperar a chegada de Samuel. Como o profeta demorou muito, em sua ausência Saul tomou a iniciativa de oferecer os sacrifícios em preparação para a batalha, ao julgar que a situação militar não permitiria mais demora. Mal terminou de oficiar a holocausto, Samuel chegou. Depois de ouvir as justificativas de Saul, o profeta anunciou que o rei agira insensatamente, por isso seu reinado não duraria muito. Às vezes os comentaristas justificam ou pelo menos atenuam as ações de Saul e criticam a reação de Samuel como severa demais. Entretanto, à luz do significado da tarefa dada a Saul em I Samuel 10:7-8 como um teste para sua qualificação, tais interpretações são equivocadas. Na ocasião da primeira rejeição de Saul e também na segunda (1Sm 15), suas ações específicas de desobediência eram apenas sintomas da incapacidade fundamental para se submeter aos requisitos necessários para um reinado teocrático. Resumindo, eram sintomas da falta de verdadeira fé em Deus (cf.1Cr 10:13).

    Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel 16:31 narra a desintegração emocional e psicológica de Saul, agravada pelo seu medo do filho de Jessé (1Sm 18:29), pois pressentia que aquele era o escolhido de Deus para substituí-lo como rei (1Sm 18:8-1Sm 20:31). Depois de falhar em diversas tentativas de ceifar a vida de Davi, Saul finalmente tirou a sua própria (1Sm 31:4). O novo rei em todo o tempo foi dirigido para o trono de forma providencial, às vezes indiretamente.

    Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.


    2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn 36:37-38; 1Cr 1:48-49).


    3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:13-1Cr 4:24).


    4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr 6:24).


    Saul [Pedido a Deus]

    O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm 13:15). Tentou, por inveja, matar Davi (1Sm 16—
    26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (Is-Bosete)
    II Samuel 4: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ouvindo, pois, o filho de Saul (Is-Bosete), que Abner morrera em Hebrom, as mãos se lhe afrouxaram; e todo o Israel ficou perturbado.
    II Samuel 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1004 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2275
    Chebrôwn
    חֶבְרֹון
    uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20
    ([are] in Hebron)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H74
    ʼAbnêr
    אַבְנֵר
    Abner
    (Abner)
    Substantivo
    H7503
    râphâh
    רָפָה
    afundar, relaxar, deixar cair, estar desalentado
    (so He let)
    Verbo
    H7586
    Shâʼûwl
    שָׁאוּל
    Saulo / Saul
    (Saul)
    Substantivo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H926
    bâhal
    בָּהַל
    perturbar, alarmar, aterrorizar, apressar, estar perturbado, estar ansioso, estar com medo,
    (they were troubled)
    Verbo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חֶבְרֹון


    (H2275)
    Chebrôwn (kheb-rone')

    02275 חברון Chebrown

    procedente de 2267; DITAT - 598i Hebrom = “associação” n pr loc

    1. uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20 milhas) ao norte de Berseba, próxima ao local onde Abraão construiu um altar n pr m
    2. o terceiro filho de Coate e neto de Levi
    3. um descendente de Calebe

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    אַבְנֵר


    (H74)
    ʼAbnêr (ab-nare')

    074 אבנר ’Abner ou (forma completa) אבינר ’Abiyner

    procedente de 1 e 5216; n pr m

    Abner = “meu pai é uma candeia”

    1. primo de Saul e capitão do exército, morto traiçoeiramente por Joabe

    רָפָה


    (H7503)
    râphâh (raw-faw')

    07503 רפה raphah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2198; v.

    1. afundar, relaxar, deixar cair, estar desalentado
      1. (Qal)
        1. afundar
        2. afundar, cair
        3. afundar, relaxar, abater
        4. relaxar, retirar
      2. (Nifal) desocupado (particípio)
      3. (Piel) deixar cair
      4. (Hifil)
        1. deixar cair, abandonar, relaxar, abster, abandonar
        2. deixar ir
        3. impedir, deixar só
        4. estar em silêncio
      5. (Hitpael) mostrar-se frouxo

    שָׁאוּל


    (H7586)
    Shâʼûwl (shaw-ool')

    07586 שאול Sha’uwl

    part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

    Saul = “desejado”

    1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
    2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
    3. um filho de Simeão
    4. um levita, filho de Uzias

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    בָּהַל


    (H926)
    bâhal (baw-hal')

    0926 בהל bahal

    uma raiz primitiva; DITAT - 207; v

    1. perturbar, alarmar, aterrorizar, apressar, estar perturbado, estar ansioso, estar com medo, estar apressado, estar nervoso
      1. (Nifal)
        1. ser perturbado, assustado, aterrorizado, ansioso
        2. estar com pressa, ser apressado
      2. (Piel)
        1. apressar, agir apressadamente, estar com pressa, estar apressado
        2. assustar, assombrar
      3. (Pual)
        1. apressar
        2. apressado, ganho rapidamente (part.)
      4. (Hifil)
        1. apressar, adiantar
        2. assustar, assombrar