Enciclopédia de I Reis 20:10-10
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- A DIVISÃO DO REINO
- Os REIS DE ISRAEL
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 20: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ben-Hadade tornou a enviar mensageiros, dizendo: Façam-me os deuses como lhes aprouver, se o pó de Samaria bastar para encher as mãos de todo o povo que me segue. |
ARC | E Benadade enviou a ele, e disse: Assim me façam os deuses, e outro tanto, que o pó de Samaria não bastará para encher as mãos de todo o povo que me segue. |
TB | Ben-Hadade tornou a enviar-lhe mensageiros e disse-lhe: Assim me façam os deuses e ainda mais, se o pó de Samaria bastar para encher as mãos de todo o povo que me segue. |
HSB | וַיִּשְׁלַ֤ח אֵלָיו֙ בֶּן־ הֲדַ֔ד וַיֹּ֕אמֶר כֹּֽה־ יַעֲשׂ֥וּן לִ֛י אֱלֹהִ֖ים וְכֹ֣ה יוֹסִ֑פוּ אִם־ יִשְׂפֹּק֙ עֲפַ֣ר שֹׁמְר֔וֹן לִשְׁעָלִ֕ים לְכָל־ הָעָ֖ם אֲשֶׁ֥ר בְּרַגְלָֽי׃ |
BKJ | E Ben-Hadade mandou dizer a ele: Os deuses assim me façam, e ainda mais, se o pó de Samaria, em punhados, for suficiente para todo o povo que me segue. |
LTT | E Ben-Hadade enviou a ele |
BJ2 | Então Ben-Adad mandou dizer-lhe: "Que os deuses me façam este mal e acrescentem este outro, se o pó de Samaria for suficiente para encher o côncavo da mão de todo o povo que me acompanha!" |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 20:10
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A DIVISÃO DO REINO
Roboão, o sucessor de Salomão, rejeitou com insolência o conselho dos anciãos, preferindo seguir as instruções de um círculo de conselheiros mais jovens. Suas palavras: "Se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões" (1Rs
As palavras das dez tribos do norte de Israel sinalizaram um acontecimento importante da história do Antigo Testamento: a divisão do reino, em 930 a.C.
CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS
Com a separação das dez tribos do norte, restaram apenas Judá e Benjamim para dar continuidade à linhagem de Davi em Jerusalém. Simeão provavelmente deve ser incluído no reino do sul, pois seu território ficava no meio de Judá. Os israelitas voltaram à divisão do tempo de Davi, considerando "Israel" e "Judá" separadamente, talvez em função do encrave jebuseu de Jerusalém no centro do país antes de Davi tomar a cidade.
ISRAEL E JUDÁ SEGUE RUMOS DIFERENTES
Semaías, um profeta do Senhor, evitou a eclosão de uma guerra civil. As tribos do norte, sob Jeroboão, fundaram seu próprio reino, Israel, também chamado de "Efraim" (em função de sua tribo principal) pelo profeta Oséias e de "casa de José pelo profeta Amós (Am
O ALTO EM DÁ
Resquícios dos centros religiosos de Jeroboão em Da (Iell el- Oadi) foram encontrados no nível IVA. A ausência de qualquer vestígio de um bezerro de ouro não surpreende. Porém, uma estrutura com 18 m de comprimento, construída sobre uma pedra lavrada, talvez fizesse parte do "alto". Três depósitos foram encontrados e, em um deles, dois potes grandes de mantimentos com capacidade para mais de 300 I, decorado com serpentes em relevo. Indícios de um altar e de um suporte para incenso foram descobertos num pátio. Também foi encontrada uma bacia embutida onde provavelmente era colocada a água para as libações.
A cronologia dos reinos divididos (930-586 a.C.)
UM ESCLARECIMENTO
O livro de Reis registra a história de Israel (o reino do norte) até o exílio na Assíria em 722 a.C.e a história de Judá (o reino do sul, centralizado em Jerusalém) até o exílio na Babilônia em 586 a.C. Enquanto o autor focaliza os dois reins alternadamente durante esse período, procuramos, à medida do possível, manter suas histórias separadas para minimizar a confusão. Essa tarefa é dificultada por nomes semelhantes como Jeorão de Judá e Jorão de Israel, Joás de Judá e Jeoás de Israel. Além do mais, o mesmo rei é chamado por nomes diferentes, como, por exemplo, Uzias ou Azarias de Judá. Felizmente, Acazias de Israel não foi contemporâneo de Acazias de Judá!
SINCRONISMO
Até mesmo uma leitura superficial do livro de Reis revela um grande número de informações que deveria facilitar a tarefa de elaborar uma cronologia detalhada. Os reis de Israel, por exemplo, costumam ser associados à cronologia dos reis de Judá e vice-versa: "No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel" (2Rs
UM PONTO DE REFERÊNCIA EXTERNO
Sem dúvida, um ponto de referência externo é extremamente útil. Esse ponto de referência pode ser encontrado na cronologia dos assírios. Na Assíria, costumava-se registrar os anos de forma padronizada, conforme o rei da época e seus oficiais, chamados de epônimos. O ponto fixo dessas listas é um eclipse solar ocorrido durante o mandato do epônimo Bur-sagale, no reinado de Ashurdan Ill, rei da Assíria, um acontecimento que pode ser datado astronomicamente de 15 de junho de 763 a.C. De posse dessa informação, podemos calcular as datas dos reis da Assíria de 910 a.C. em diante.
DIFERENÇAS NA MANEIRA DE CALCULAR
A Bíblia coloca os dois anos do reinado de Acazias e os doze anos do reinado de Jorão entre Acabe e Jeú, dando a impressão de que o total foi de quatorze anos. No entanto, se Acabe morreu em 853 a.C. depois de ter contato com o rei Salmaneser Ill da Assíria em seu sexto ano de reinado (853 a.C). e se Jeú consentiu em pagar tributo a Salmaneser no décimo oitavo ano de reinado deste último (841 a.C.), então só há espaço para doze anos. Essa aparente discrepância pode ser explicada pelo fato de que os povos da antiguidade contavam os anos de forma inclusiva, isto é, a parte de um ano era contada como um ano inteiro. Assim, temos um ano inteiro mais one anos inteiros, totalizando os doze anos registrados.
No entanto, não é tão simples quanto parece, pois 1srael e Judá usavam métodos diferentes para calcular os anos de reinado. Para começar, Israel adotava a prática dos egípcios e contava o primeiro ano do rei a partir da sua entronização. Judá, pelo contrário, seguia a prática assíria e contava o primeiro ano do rei somente a partir do ano novo após sua entronização. O período entre a posse do rei e o final do ano civil é, às vezes, chamado de "o ano da ascensão ao trono". Esta prática continuou até o começo do século VIll a.C, quando Judá adotou o outro método.
Como se isto não bastasse, parece que havia dois calendários em uso, um começando na primavera e outro no outono!
CO-REGÊNCIA
Esta é uma forma de governo sugerida no próprio livro de Reis: "No ano quinto do reinado de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá. (2Rs
RESUMINDO
Quando todos os fatores acima são levados em consideração, surge uma estrutura cronológica 99% confiável. No caso dos problemas que não são solucionados pelas explicações acima, outros fatores podem ser considerados. Não devemos, por exemplo, desconsiderar emendas a texto (como em II Reis
O reino dividido:
Israel e Judá Depois da morte de Salomão em 930 a.C., seu reino se dividiu em duas partes. O reino de Israel, ao norte, era centralizado em Samaria e foi governado por uma sucessão de dinastias de curta duração. O reino de Judá, ao sul, era centralizado em Jerusalém e foi governado por uma dinastia ininterrupta de descendentes de Davi.
Os REIS DE ISRAEL
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs
A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.
Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.
ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.
Guerra entre Israel e os moabitas
- 1 Mesa, rei de Moabe, revolta-se contra a hegemonia israelita e toma as cidades com guarnições em Israel (II Reis
3: ).5 - 2 Jorão, rei de Israel, obtém auxílio de Josafá, rei de Judá, e do rei de Edom e ataca Moabe pelo sul, atravessando o deserto de Edom (II Reis
3: ).9 - 3 Mesa se desloca para o sul a fim de combater os israelitas.
- 4 Seguindo orientações do profeta Eliseu, o exército faz covas no deserto e uma inundação repentina as enche de água. Pensando que o reflexo do sol da manha na água fosse sangue, os moabitas avançam e são totalmente derrotados (II Reis
3: ).17-24 - 5 Os aliados cercam a capital moabita de Quir-Haresete (Kerak) (II Reis
3: ).25 - 6 O rei de Moabe sacrifica seu primogênito sobre os muros da cidade. Ao que parece, esse ato faz os aliados interromperem o cerco e voltarem para sua terra (II Reis
3: ).27
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
SAMARIA
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.283, Longitude:35.2)Nome Grego: Σαμάρεια
Atualmente: Palestina
Capital do reino de Israel, no reino dividido. Região em que localizava-se a Galiléia e Nazaré, no início da Era Cristã. Cerca de 48 km distante de Jerusalém. A nova cidade encontra-se próximo às ruinas.
Samaria é o nome histórico e bíblico de uma região montanhosa do Oriente Médio, constituída pelo antigo reino de Israel, situado em torno de sua antiga capital, Samaria, e rival do vizinho reino do sul, o reino de Judá. Atualmente situa-se entre os territórios da Cisjordânia e de Israel.
Samaria é um termo construído pelo hebraico shomron, nome da tribo shemer, que era proprietária do local e o vendeu ao Omri, que teria sido o sexto rei de Israel.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os sírios que continuamente ameaçavam 1srael, talvez incomodados com a aliança de Onri', levantaram-se contra Acabe. As vitórias que este rei havia conquistado sobre Ben-Hadade32podem ser parcialmente explicadas pelas sólidas fortificações feitas por Onri e Acabe em Samaria. As batalhas entre Israel e a Síria, relatadas no capítulo final de I Reis, ocorreram durante os últimos cinco ou seis anos do governo deste rei. Houve outra grande batalha em Karkar (854 ou 853 a.C.) na qual Acabe e Ben-Hadade se alia-ram contra Salmaneser III (858-824 a.C.). Essa guerra foi mencionada na conhecida inscrição monolítica de Salmeneser que se encontra no Museu Britânico, mas foi total-mente ignorada na Bíblia Sagrada".
Novamente, é óbvio que o historiador não tinha a intenção de escrever uma comple-ta história política, mas de mostrar a mão de Deus em ação em prol de seu povo. O relato dessas vitórias, que se seguiram ao triunfo divino sobre Baal no monte Carmelo, tem o propósito de sugerir a permanente manifestação de seu poder. Mais uma vez, os profetas aparecem em público sem qualquer temor.
- A primeira batalha (20:1-21). Ben-Hadade, apoiado por uma grande coalizão (os reis [1] eram, provavelmente, os governantes das cidades-estado), atacou e sitiou Samaria.
Aparentemente incapaz de conquistar a tão fortificada cidade, ele tentou fazer com que Acabe concordasse com as condições de uma derrota. O rei de Israel aceitou dar ouro, prata e reféns (4). Entretanto, ao ouvir o conselho da assembléia dos anciãos, ele se recusou a admitir a entrada de Ben-Hadade na cidade (6-9). Essa atitude deixou o rei da Síria furioso, pois ele havia prometido, como era de seu feitio, reduzir Samaria a um monte de ruínas. Que o pó de Samaria, etc., (10) deve ser entendido como "se houver suficiente pó em Samaria para encher completamente as mãos de cada um de meus seguidores" (Berk.).
Acabe respondeu com a antiga versão militar de "Não conte suas galinhas antes de elas chocarem" (11). Um profeta, cujo nome não é mencionado, veio para garantir a Aca-be que Deus lhe daria a vitória (13), transmitir conselhos sobre uma efetiva estratégia e encorajá-lo a tomar a iniciativa (14). Acabe, então, deu início ao ataque que resultou em uma grande vitória sobre as forças de Ben-Hadade. Ele enviou primeiro os seus 232 jovens dos príncipes das províncias (17) para fora da cidade, como havia sido aconse-lhado pelo profeta. Eles seriam os líderes de várias seções de Israel. Provavelmente es-conderam suas espadas debaixo das vestes para não darem indício de serem homens de guerra. De acordo com a estratégia, eles foram seguidos por 7.000 soldados — se não imediatamente, porém no momento planejado (15; cf. 19). Ben-Hadade, tomado pelo estupor da embriaguez, não percebeu o significado da informação que chegou até ele, e deu ordens para que fossem capturados vivos (18), mas isso só poderia ser aplicado a homens desarmados. Deus mostrou a sua mão e novamente todos ficaram cientes que Ele era o Senhor (13; cf. Ez
- Cada rei dá conselhos sobre a próxima batalha (20:22-25). A batalha de Acabe contra o agressor havia sido puramente defensiva. E não era sua intenção perseguir Ben-Hadade até Damasco. Portanto, o inimigo fugiu para se recuperar das perdas e atacar novamente Israel. O rei de Israel tomou conhecimento desse fato através do pro-feta (22), aparentemente o mesmo que anteriormente o havia aconselhado (13).
O versículo 23 reflete a antiga e generalizada crença de que a divindade a quem o povo adorava sempre estava ao lado de seu exército e lutava com ele. Entretanto, isso não reflete o que é considerado nos tempos modernos como uma fase do desen-volvimento da crença de Israel em Deus — talvez, isso pudesse acontecer em se tra-tando de um israelita leigo, mas nunca no caso dos grandes líderes como Moisés, Samuel e Elias. O versículo 24 sugere o fortalecimento da organização militar quan-do os capitães foram colocados no lugar dos reis. Cada "rei" podia tomar decisões independentes para as forças sob seu comando; porém, os capitães eram responsá-veis pelo próprio Ben-Hadade.
c. A batalha de Afeca (20:26-43). A cidade de Meca (26), a medieval Afiq (ou moderna Fig), estava situada à margem oriental do mar da Galiléia, na antiga Basã da Transjordânia, onde passava a estrada principal que ia de Damasco a Bete-Seã através do vale de Jezreel34. Os exércitos tomaram posição para a batalha em uma planície próxima, em que o contingente israelita tinha a aparência de "pequenos re-banhos de cabras" se comparado ao exército sírio (26-27). Novamente, através de um homem de Deus (28) que entrou em cena, o Senhor enviou a promessa de uma poderosa vitória sobre os sírios. Deus pretendia que os sírios ficassem cientes que Ele era o Deus dos vales, assim como o Deus dos montes. O Senhor exibiu o seu poder de uma forma que lembrava as grandes vitórias sobre os cananeus na época de Josué (especialmente cf. Js 10). Muitos soldados sírios, que haviam escapado ao grande morticínio no campo de batalha, encontraram a desgraça em Afeca quando um muro caiu (30) sobre eles.
Uma importante verdade está implícita no registro dos versículos
- Acabe é clemente com Ben-Hadade (30-34). Ben-Hadade escapou da morte e en-controu a salvação em Meca (30). Os panos de saco (31) de seus servos indicavam humildade e também as cordas em volta de sua cabeça (talvez pescoço) sugeriam que estavam resignados em ser prisioneiros de Acabe (31-32). Isto foi, sem dúvida, um fator preponderante na decisão de Acabe de demonstrar demência para com eles. O elemento mais importante era o crescente poder da Assíria sob o governo de Salmaneser III, que havia se transformado em uma ameaça tanto para Damasco como para Israel. Talvez tenha sido essa circunstância que levou Acabe a se referir a Ben-Hadade como meu irmão (32), para significar que perante uma ameaça comum havia a necessidade de serem mutuamente amigos. Essa difícil parte do versículo 33 tem sido traduzida como: "Isso eles consideraram como um bom presságio, prenderam-se às palavras e gritaram: `Sim, seu irmão, Ben-Hadade'"(Moffatt). E, mais tarde, quando os dois se reuniram, es-tabeleceram algum tipo de acordo que envolvia o retorno de Ben-Hadade a certas cida-des israelitas então controladas pela Síria, e a expressão faze para ti ruas em Damas-co (34) pode ser interpretada como: "Deixarei você desenvolver o comércio israelita em Damasco" ou "Tu poderás estabelecer lugares de comércio em Damasco" (Moffatt). Esse acordo explica porque Acabe e Bem-Hadade faziam parte da coalizão que fez os assírios retrocederem em Karkar e Gilzan (854/853 a.C.).
- Um profeta condena Acabe (35-43). Um dos homens dos filhos dos profetas (escola ou corporação de profetas) foi orientado pelo Espírito de Deus a transmitir uma mensagem do Senhor a Acabe. Essa atividade profética indica que, em seguida à disputa no monte Carmelo, o espírito profético ou o ministério profético havia conquistado outra forte posição, tendo o grande Elias como sua inspiração. Embora Jezabel, seu templo, e seus sacerdotes de Aserá ainda estivessem em Samaria, seu culto cananeu não tinha mais o mesmo domínio sobre o povo (cf. 18.39).
Dessa forma, um outro profeta havia ousado, sem temer por sua vida, aproximar-se de Acabe da mesma maneira que Natã confrontara Davi com seus pecados (2 Sm 12:1-15). Esse profeta anônimo pronunciou o castigo de Deus sobre Acabe por ter concedido liberdade a Ben-Hadade, que estava sob anátema, isto é, "destinado à destruição" como inimigo de Deus e de seu povo. Portanto, ele deveria ter sido condenado à morte. Acabe não tinha desculpa, em vista dos numerosos precedentes (por exemplo, Saul e Agague, 1 Sm 15:17-33).
Acabe, que havia ficado orgulhoso pelos sucessos conquistados em sua vida, foi re-pentinamente interrompido pela palavra de Deus transmitida pelo profeta. E ele seguiu adiante desgostoso e indignado (43). Não se sabe se ele tinha ou não consciência de que o profeta tentava dizer ao seu rei que no serviço divino somente a completa obediência é aceitável a Deus. Este incidente também reflete a ênfase profética de que Israel nunca deveria confiar em alianças feitas com estrangeiros.
Uma importante lição pode ser aprendida nos versículos
Genebra
20:1
Ben-Hadade, rei da Síria. Provavelmente devemos ter em mente aqui Ben-Hadade II, neto do Ben-Hadade mencionado em 1Rs
trinta e dois reis. Ben-Hadade II reuniu uma coligação de 32 reis, de cidades-estados dependentes e de chefes tribais para a sua campanha contra Acabe.
* 20:4
ó rei, meu senhor. Acabe dirigiu-se a Ben-Hadade como um inferior a um superior. Acabe esperava que rendendo-se ele poderia preservar sua própria vida e impedir que sua cidade fosse destruída.
* 20:9
isto, agora, não posso consentir. Nessa rendição (v. 4), Acabe não imaginava realmente entregar suas mulheres e crianças, pelo menos não aquelas de seu palácio e de seu séquito.
* 20:10
Façam-me os deuses como lhes aprouver. Irado diante da recusa de Acabe, Ben-Hadade prometeu reduzir Samaria a um montão de poeira.
* 20:11
quem se cinge. Acabe respondeu com um provérbio que diz que é uma insensatez jactar-se da vitória antes da luta ter começado.
* 20:13
Pois, hoje, a entreguei nas tuas mãos. Essa era a forma de demonstrar certeza antes das batalhas, quando o Senhor estava prestes a lutar ao lado de Israel (Js
* 20:16
embriagando-se. Os excessivamente confiantes estavam insensíveis para com suas responsabilidades.
* 20:23
Seus deuses são deuses dos montes. Isto é, os deuses tanto de Samaria quanto de Jerusalém, ambas na região montanhosa. Segundo os conceitos politeístas da época, cada deus tinha zonas específicas de influência e poder.
pelejemos contra eles em planícies. Compreendia-se que as guerras eram travadas não somente pelos exércitos, mas também por seus respectivos deuses, e por isso os sírios queriam lutar nas planícies, onde eles acreditavam que Yahweh estaria fora de sua esfera de influência, e, portanto, estaria em uma posição de fraqueza.
* 20:24
tira os reis. Os reis acabaram embriagados (vs. 12 e 16), e seria sábio substituí-los por guerreiros.
* 20:26
Afeque. Essa cidade ficava a cerca de 6,5 km do mar de Quinerete (Galiléia).
* 20:31
os reis... de Israel são reis clementes. Certas potências do Oriente Próximo, como a Assíria, mostravam-se brutais para com os vencidos.
panos de saco... cordas. Os sírios estavam dramatizando sua humildade e submissão aos israelitas.
* 20:32
o teu servo. Antes, Acabe tinha-se dirigido a Ben-Hadade como se este fosse um superior (vs. 4,9); agora as condições mudaram completamente.
É meu irmão. A surpreendente resposta de Acabe retratou Ben-Hadade como um igual em um relacionamento pactual (9.13), uma concessão que os homens de Ben-Hadade exploraram imediatamente (v. 33).
* 20:34
monta os teus bazares. O comércio internacional poderia render lucros substanciais (10.23-29), e a garantia de um mercado em outro país permitiria uma distinta vantagem econômica para os comerciantes israelitas.
com esta aliança. Os dois reis formalizaram suas negociações ratificando um pacto ou acordo.
* 20:35
discípulos dos profetas. Essa designação indica os membros de um tipo de associação de profetas. Elias e Eliseu provavelmente eram líderes de tais grupos (2Rs
20:36
Visto que não obedeceste à voz do SENHOR. Esse incidente, extremamente incomum, precisa ser entendido dentro do contexto da história anterior, na qual Acabe não obedeceu aos ditames de uma guerra santa. Cônscio do tratado que Acabe fizera com Ben-Hadade II, o profeta dramatizou as conseqüências de quem se recusara a dar ouvidos à palavra de Deus.
um leão te matará. O idoso profeta de Betel proferiu um decreto semelhante de juízo contra o homem de Deus vindo de Judá (13
* 20:39
um talento de prata. Uma enorme quantidade de prata (cerca de 34 kg), mais do que um soldado comum poderia pagar.
* 20:40
Esta é a tua sentença. Acabe não demonstrou misericórdia, e assim condenou a si mesmo (v. 42; 2Sm
* 20:42
o homem que eu havia condenado. Ver Lv
a tua vida será em lugar da sua vida, e o teu povo, em lugar do seu povo. Mesmo que cada indivíduo seja responsável pela sua própria conduta diante de Deus, os atos de cada um inevitavelmente afetam as vidas de outras pessoas para o bem ou para o mal.
Matthew Henry
Wesley
3. Guerra Entre Acabe, de Israel e Ben-Hadade da Síria (
Wiersbe
- A defesa de Acabe (20)
- O desafio (vv. 1-12)
O rei da Síria ajuntou seu vasto exér-cito, apoiado por outros 3II reis e ameaçou Samaria. Os mensageiros dele pediram as riquezas e^a família de Acabe, e ele concordou em obe-decer. Contudo, Acabe recusou o pedido deles quando externaram o desejo de ter o privilégio de saquear seu palácio. Acabe tentou montar uma frente corajosa, mas sabia que o fim estava perto. Se ele caminhas-se com o Senhor, poderia ter supe-rado seus problemas, mas Baal era incapaz de libertar o rei.
- A conquista (vv. 13-30)
O Senhor movimentou-se para sal-var o rei e seu povo, não porque o rei merecesse isso (pois ele real-mente não merecia), mas porque Deus tinha uma causa contra a Síria e chegara o momento de seu julga-mento. O profeta anônimo transmite a mensagem ao rei amedrontado (v. 13), e a resposta imediata de Acabe, no versículo 14, indica que ele acre-ditou na mensagem. Acabe não era um homem de fé, mas agarrava-se à última esperança que lhe era ofe-recida. Ele obedeceu de imediato à Palavra do Senhor e enviou seu pe-queno exército para enfrentar o vas-to exército sírio. O Senhor deu uma grande vitória aos israelitas. Depois, o próprio rei assumiu o comando da batalha e conquistou grande glória. Os sírios concluíram que o Deus de Israel vencia nos montes, mas não nas planícies e nos vales, por isso, planejaram outra invasão para o ano seguinte. Mais uma vez, o Se-nhor, em sua misericórdia, enviou uma mensagem de esperança ao rei perverso e deu outra vitória incrível a Israel.
C A concessão (vv. 31-43)
O que Satanás não consegue pela força, alcança com fraude, pois le-vou Acabe a fazer uma perversa concessão ao inimigo. O rei inimigo e seus servos fingiram arrepender-se e humilhar-se diante do orgulhoso Acabe, e o vaidoso rei caiu na arma-dilha. "É meu irmão", disse ele a res-peito de Ben-Hadade, seu inimigo. Os dois reis fizeram um acordo de paz, e Acabe .mandou Ben-Hadade embora vivo, em direta desobediência à Palavra do Senhor. O profeta anônimo, com a face machucada pelo amigo, esperou para ver o rei e anunciar o veredicto do julgamen-to do Senhor. O profeta, ao contar a história da fuga do prisioneiro, conseguiu que o rei Acabe confes-sasse a própria culpa e pronuncias-se a própria sentença. (Natã usou a mesma abordagem com Davi, 2 Sm 12). O próprio Acabe morrería jun-to com muitos de seu povo porque se recusara a seguir a orientação do Senhor.
Por favor, lembre-se de que o Senhor livrou Israel de seus inimi-gos total mente por causa de sua gra-ça, pois nem o rei nem o povo me-reciam isso. Deus já decretara que Acabe seria morto, não por Ben-Ha- dade, mas por Hazael (19:15-17), portanto não era o momento certo para Acabe morrer. O Senhor cum-pre sua Palavra, mas não tem pressa em fazê-lo, pois ele, por causa de sua misericórdia, dá tempo aos ho-mens para que se arrependam.
Russell Shedd
20.9 Acabe era um homem fraco e mau, mas aqui temos uma das poucas ocasiões em que mostrou um pouco de coragem e dignidade.
20.10 É uma maneira de jurar pelos ídolos no sentido de que destruiria totalmente a cidade de Samaria (19.2; 15.22).
20.11 Acabe, vacilante e fraco, fez então uma declaração profunda e significativa: é melhor que ninguém se jacte antes de ter feito algo que mereça os aplausos, pois deve esperar até vencer a batalha e, no fim, sobreviver (Mt
20.13 Um profeta. Mais de um dos profetas anônimos que Deus continuava a mandar até para os reis perversos (Mt
20.15 Sete mil. Não deve ser a congregação dos fiéis que escutou a chamada do profeta de Deus (19.18), mas sim, os soldados do exército mobilizado em Samaria.
20.19,20 Da parte de Israel, a batalha fora ganha por intermédio dos moços; da parte da Síria, foi perdida por meio da embriaguez (16). Aprendamos pois, a aproveitar a mocidade no trabalho do Reino de Deus, e a vedar todo uso de bebidas alcoólicas.
20.22 Daqui a um ano. As campanhas bélicas naquelas regiões tinham uma época quase tradicional: a primavera (2Sm
20.23 Deuses dos montes. O pensamento que restringe as atividades divinas a certos tempos e lugares, sempre fora tradicional no paganismo, inclusive a civilização pagã da Grécia e a de Roma, com seus deuses de amor, guerra, etc. O costume de se restringir a vida religiosa à hora e ao lugar do culto da igreja é, também, do paganismo.
20.24 Passa-se agora a um pensamento mais racional do que aquele do último versículo: removendo os reis (meras figuras tradicionais), quando trata-se da parte técnica da batalha. Pondo soldados profissionais e peritos, a Síria melhorou sua posição estratégica administrativa.
20.26 Afeque. O nome era comum naquelas regiões e a Bíblia menciona cinco cidades que assim se chamavam - é o equivalente de nossa palavra "fortaleza". Esta fica a leste da Galiléia.
20.28 Na Síria, nada se sabia sobre o Deus criador de todo o universo, o Deus que se revelou aos israelitas, mas aquela era a sua oportunidade para bem conhecê-lO (Gn
20.29 É difícil saber se o número de cem mil é apenas o símbolo de uma grande vitória, ou se é um número real. As batalhas, naquela época, eram vencidas quando do abandono e fuga da outra parte que era, quase sempre, totalmente dizimada.
20.30 Caiu o muro. Sem dúvida, a queda da muralha era parte da atuação dos soldados israelitas, arrebanhando os restantes fugitivos para depois procederem à destruição coletiva.
20.31 Reis clementes. Se Deus não era conhecido entre os siros (28), estes ao menos conheciam a influência de Sua lei revelada.
20.32 É meu irmão. Esta expressão significa que Acabe trataria a Ben-Hadade com as honras de um rei em pé de igualdade com ele mesmo, apesar da vitória absoluta que os israelitas alcançaram sobre os exércitos da Síria.
20.34 Aliança. As condições amistosas da paz: a devolução dos territórios que no reinado anterior foram cedidos à Síria (15.20), e privilégios comerciais para os israelitas naquela grande capital, que controlava as estradas das caravanas para o norte e o leste.
• N. Hom. 20.36 Este homem recusara-se a tomar parte numa profecia de Deus, pela qual haveria de evidenciar a desobediência de Acabe aos oráculos divinos. O fim seria que um servo Seu se machucasse para desempenhar o papel de um soldado ferido, moral ou fisicamente para ser mais efetivo em levar a Mensagem; não que Deus se compraza no sofrimento dos Seus filhos, mas sim, por ser o mundo tão maligno e a carne tão contrária ao Espírito, que o portador da Mensagem da Luz sofra e seja perseguido (Jc 1:2-59).
NVI F. F. Bruce
A história deixa Elias de lado por um tempo e trata das relações (possivelmente anteriores) entre Israel e a Síria. Debates acirrados têm sido travados acerca da questão de se o Ben-Hadade do cap. 20 é o mesmo, ou é filho do Ben-Hadade a quem Asa pediu socorro (15.18), e como os eventos podem ser encaixados no reinado de Acabe ou se deveriam ser atribuídos a algum outro rei de Israel. Aqui pressupomos que o Ben-Hadade I de 15.18 obteve alguma vantagem militar sobre Onri (20,34) e que o seu filho Ben-Hadade II deu prosseguimento à política de molestamento nos anos intermediários do reinado de Acabe. O tratado de 20.34b continuou (conforme 22,1) e foi fortalecido na aliança que os dois reis fizeram contra a Assíria em Carcar no verão de 853 a.C. Depois disso, Acabe retomou as hostilidades para reaver Ramote-Gileade (talvez prometida mas não cedida) e morreu lá em 853 a.C. Ben-Hadade II foi assassinado por Hazael aproximadamente em 843 a.C. (2Rs
Contudo, um dos discípulos dos profetas (v. 35) não concordou. Para ele, a honra de Javé exigia a morte de Ben-Hadade, e o profeta alegou ter recebido a seguinte palavra de advertência de Javé: Você libertou um homem que eu havia decidido que devia morrer (v. 42). Na verdade, não há indicação desse tipo de determinação divina (heb. herem\ v. NBD, p. 988). Garacteristicamente, o profeta anuncia a sua mensagem, forçando Acabe a pronunciar a sentença contra ele mesmo (v. 40). O incidente representado não era na verdade análogo, visto que Ben-Hadade não havia sido confiado a Acabe de forma semelhante. O fato de o profeta cobrir os seus olhos com sua testeira (v. 38) talvez tenha sido necessário para acobertar uma marca distintiva dos discípulos dos profetas, daí o incidente lesivo que também lhe conferiu empatia inicial do rei como ferido da batalha recente. A maldição: é a sua vida pela vida dele (v. 42) mostra a grande divergência entre a teologia dos profetas nacionalistas e a teologia de Elias. Para eles, Javé era o Deus de Israel que tinha de eliminar os inimigos do povo. Para Elias, Javé era o Deus de Israel e estava prestes a castigar a dinastia de Onri e todo o povo pela infidelidade moral e religiosa à aliança (21:20-24).
Francis Davidson
A atitude síria para com Jeová (23) era característica da época. Embora ao poder dos deuses fosse atribuído um caráter cósmico, esse poder circunscrevia-se a setores próprios (ver Apêndice I). O exército aliado ficou consideravelmente fortalecido ao substituir os reis por soldados profissionais (24). Afeque (26); conhecem-se, pelo menos, cinco lugares com o mesmo nome. Divergem as opiniões quanto à sua situação: não se sabe se ficaria perto do Monte Gilboa ou a leste do Mar da Galiléia. Cem mil homens de pé (29), vinte e sete mil homens (30); o primeiro número é simbólico e representa uma grande mortandade; o último deve tomar-se à letra. Caiu o muro (30) certamente como resultado das operações levadas a cabo pelo cerco israelita. O elevado número de homens deve-se à armadilha em que caiu o exército fugitivo. Sacos... cordas (31). Era o vestuário dos pobres e, por conseguinte, sinal de humilhação e de luto. As cordas eram o Akal, cordas torcidas, de pêlo de cabra, com que se cobria a cabeça. A magnanimidade de Acabe para com Ben-Hadade (34) tinha também alcance político. Ameaçado pelo poder sempre crescente da Assíria, Acabe preferia não enfraquecer a Síria, a qual representava uma proteção a nordeste.
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Bastar
verbo transitivo e intransitivo Ser suficiente; não ser preciso mais do que; satisfazer: basta-me esta quantia.verbo pronominal Ser auto-suficiente; não precisar do auxílio dos outros: bastar-se a si mesmo.
Ben
hebraico: filhoBen Palavra hebraica que quer dizer “filho” (Gn
Deuses
(latim deus, dei)
1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)
2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)
3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.
4.
Figurado
Homem
5.
meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.
por deus
Interjeição designativa de juramento.
santo deus
O mesmo que meu deus.
um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Encher
verbo transitivo direto e pronominal Preencher a área, o local, a superfície, o espaço de; fazer ficar cheio, preenchido: encher de água o frasco; a piscina encheu-se com rapidez.Ocupar (o espaço vazio), completar: encher o copo.
verbo transitivo direto Tomar todo o tempo de; ocupar: o estudo enche seu dia.
Desempenhar uma ação até o seu fim; cumprir ou desenvolver algo.
Disseminar ou esparramar por: seu cheiro enchia o quarto.
verbo bitransitivo Determinar excesso de (alguma coisa) a; sobrecarregar: encheu seu filho de comida.
verbo intransitivo Ocasionar o preenchimento de; tornar-se preenchido: o rio encheu.
verbo transitivo direto e pronominal Reduzir ou cessar a fome ou a sede de; fartar ou fartar-se.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal [Brasil] Informal. Ficar entediado ou aborrecido; aborrecer-se: encheu-se de seu marido! Aquele homem enche!
Figurado Encher-se de vento. Exibir-se.
Figurado Encher linguiça. Matar o tempo; tratar de assuntos supérfluos à espera de coisa mais importante; contemporizar.
Figurado Encher a mochila. Comer muito; fazer fortuna por meios ilícitos.
Etimologia (origem da palavra encher). Do latim implere.
Enviar
verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.
Hadade
1. Filho de Ismael e neto de Abraão e Hagar; era o líder do seu clã (Gn
2. Filho de Bedade, tornou-se rei de Edom depois da morte de Husão (Gn
3. Rei de Edom, sucedeu Baal-Hanã. Sua cidade chamava-se Pau e sua esposa era Meetabel, filha de Matrede (Gn
4. Edomita, “da estirpe real de Edom”, foi levantado pelo Senhor como adversário do rei Salomão (1Rs
Na época do rei Davi, os edomitas foram destruídos pelo exército de Israel. Hadade, que na época era apenas um jovem, fugiu para o Egito, onde foi bem recebido e casou-se com a própria cunhada do Faraó, irmã de Tafnes, rainha do Egito. Seu filho, Genubate, foi criado na corte real egípcia. Quando Hadade soube que Davi estava morto, retornou para lutar contra Salomão, o que efetivamente fez, e sempre manteve uma guerrilha contra Israel. Como o escritor de I Reis estava interessado somente em mostrar como Salomão estava sendo punido por Deus, nada mais se sabe sobre Hadade; provavelmente se estabeleceu em Edom e continuou a lutar contra Salomão até o final de seu reinado (1Rs
Hadade [Poderoso ? Trovão ?] -
1) Rei de Edom (Gn
2) Membro da família real de EDOM que se revoltou contra Salomão (1Rs
3) O último dos antigos reis de Edom (1Cr
4) O deus sírio do trovão (v. HADADE-RIMOM).
(Talvez ‘o que lança o raio’.) o título do deus do Tempo, a que se prestava culto na Palestina e na Síria. 1. Filho de ismael, que também se chamava Hadar (Gn
-
Mãos
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Pó
substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra pó). Do latim pulvus, pulvum.
substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
Coisa sem importância; insignificância.
[Farmácia] Medicamento seco e moído.
[Gíria] Cocaína em pó.
Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
Etimologia (origem da palavra pó). Do latim pulvus, pulvum.
Samaria
--
Samaria [Torre de Guarda] -
1) Monte situado 12 km a nordeste de Siquém (Am
2) Capital do reino do Norte, construída nesse monte por Onri (1Rs
3) Região central da Terra Santa, abrangendo as tribos de Efraim e Manassés do Oeste. Ao norte ficava a Galiléia; a leste, o Jordão; ao sul, a Judéia; e, a oeste, o Mediterrâneo (2Rs
Samaria Capital do Reino do Norte de Israel fundada pelo rei Amri em 880 a.C. Com o tempo, o nome estendeu-se à região dos arredores (Lc
Segar
verbo transitivo direto e intransitivo Colher; fazer cortes com foice ou colher alguma coisa com instrumentos cortantes: o funcionário segava os cereais; tempo propício para segar.verbo transitivo direto Por Extensão Separar em pedaços menores, fatias: segou as frutas da refeição.
Por Extensão Finalizar; colocar fim em: segou um casamento de anos.
Não confundir com: cegar.
Etimologia (origem da palavra segar). Do latim secare.
Ceifar; cortar
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֶּן־הֲדַד
(H1130)
יָסַף
(H3254)
uma raiz primitiva; DITAT - 876; v
- acrescentar, aumentar, tornar a fazer
- (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
- (Nifal)
- juntar, juntar-se a
- ser reunido a, ser adicionado a
- (Hifil)
- fazer aumentar, acrescentar
- fazer mais, tornar a fazer
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
כֹּל
(H3605)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
סָפַק
(H5606)
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
עָפָר
(H6083)
procedente de 6080; DITAT - 1664a; n m
- terra seca, poeira, pó, cinzas, terra, chão, argamassa, entulho
- terra seca ou solta
- entulho
- argamassa
- minério
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
רֶגֶל
(H7272)
procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.
- pé
- pé, perna
- referindo-se a Deus (antropomórfico)
- referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
- conforme o ritmo de (com prep.)
- três vezes (pés, ritmos)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
שֹׁמְרֹון
(H8111)
procedente do part. ativo de 8104, grego 4540
- a região na parte norte da Palestina pertencente ao reino do Norte, que era formado pelas 10 tribos de Israel que se separaram do reino do Sul depois da morte de Salomão durante o reinado de seu filho Roboão, sendo inicialmente governadas por Jeroboão
- a capital do reino do Norte ou Israel localizada 50 km (30 milhas) ao norte de Jerusalém e 10 km (6 milhas) a noroeste de Siquém
שֹׁעַל
(H8168)
procedente de uma raiz não utilizada significando escavar; DITAT - 2432a; n. m.
- concha da mão, palma da mão, punhado
- concha da mão, palma da mão
- punhado
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)