Enciclopédia de I Reis 20:20-20
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 20: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Eles feriram, cada um ao homem que se lhe opunha; os siros fugiram, e Israel os perseguiu; porém Ben-Hadade, rei da Síria, escapou a cavalo, com alguns cavaleiros. |
ARC | E eles feriram cada um o seu homem, e os siros fugiram, e Israel os perseguiu: porém Benadade, rei da Síria, escapou a cavalo, com alguns cavaleiros. |
TB | Eles feriram, cada um ao que se lhe opunha; e os siros fugiram, e Israel os perseguiu. Ben-Hadade, rei da Síria, escapou a cavalo com cavaleiros. |
HSB | וַיַּכּוּ֙ אִ֣ישׁ אִישׁ֔וֹ וַיָּנֻ֣סוּ אֲרָ֔ם וַֽיִּרְדְּפֵ֖ם יִשְׂרָאֵ֑ל וַיִּמָּלֵ֗ט בֶּן־ הֲדַד֙ מֶ֣לֶךְ אֲרָ֔ם עַל־ ס֖וּס וּפָרָשִֽׁים׃ |
BKJ | E eles mataram, cada qual, o seu homem; e os sírios fugiram; e Israel os perseguiu; e Ben-Hadade, o rei da Síria, escapou em cima de um cavalo, com os cavaleiros. |
LTT | E eles feriram cada homem o seu homem adversário, e os sírios fugiram, e Israel os perseguiu; porém Ben-Hadade, rei da Síria, escapou a cavalo, com alguns cavaleiros. |
BJ2 | e cada um deles abateu seu adversário. Os arameus fugiram e Israel os perseguiu; Ben-Adad, rei de Aram, salvou-se montando num cavalo de parelha. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 20:20
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Mesopotâmia
A designação Mesopotâmia se aplica à região correspondente ao atual Iraque e leste da Síria, a terra entre os rios Tigre e Eufrates cujas nascentes ficam nas montanhas do leste da Turquia.
O Eufrates, que segue um curso mais tortuoso atravessando a Turquia e fazendo uma curva acentuada na Síria, é o mais longo dos dois rios, com 2.850 km.
O Tigre segue um curso mais rápido e direto rumo ao sul e possui 1.840 km de extensão.
Os dois rios chegam ao seu ponto mais próximo na atual Bagdá, onde são separados por uma distância de 30 km, e voltam a se afastar ao serpentear pela grande planície aluvial do sul do Iraque.
Nessa região, a irrigação proporcionava uma terra fértil na qual se plantava principalmente cevada e tâmaras.
Hoje em dia os dois rios se juntam e formam o Shatt el-Arab, mas, na antiguidade, desembocavam em locais separados no golfo Pérsico, cuja linha costeira se deslocou para o sul ao longo dos milênios.
O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO
Arqueólogos conseguiram identificar vária culturas pré-históricas organizadas em vilas r Mesopotâmia.
A localização de Uruk (chamada d Ereque em Gn
Fo encontrado um templo de 78 m por 33 m decorado com cones de terracota com cerca de 1 cm de comprimento, pintados em preto, vermelh e branco e inseridos no reboco de argila dessi construção datada do final do quarto milênio a.C Essa época é marcada pelo surgimento dos objeto: de cerâmica moldados em rodas de olaria e, principalmente, pelos primeiros exemplos de escrita, datados de c.3100 a.C.
Inscrições em tábuas de argila registram o comércio de produtos com cereais, cerveja e animais domésticos.
Uma vez que empregam cerca de setecentos sinais pictóricos separados, são, obviamente, complexas demais para serem consideradas as primeiras tentativas de um povo preservar suas ideias.
Por certo, o desenvolvimento da escrita teve um estágio anterior do qual ainda não foram encontradas evidências.
A língua usada nesses textos é desconhecida, mas, uma vez que a escrita é, em sua maior parte, pictórica, pelo menos parte do seu significado pode ser compreendido.
O PERÍODO DINÁSTICO ANTIGO
Nesse período que se estende de 2750 a 2371 a.C., várias cidades-estados - Sipar, Kish, Lagash, Uruk, Larsa, Umma, Ur e Eridu - surgiram no sul da Mesopotâmia.
São desse período as inscrições curtas em sumério, a primeira língua do mundo a ser registrada por escrito.
A origem dos sumérios ainda é obscura.
Há quem argumente que vieram de fora da Mesopotâmia, talvez da região montanhosa do Irã; outros afirmam que eram nativos da Mesopotâmia.
Sua língua não fornece muitas pistas, pois tem pouca ou nenhuma ligação com outras línguas conhecidas.
Em 2500 a.C., 0 sistema sumério de escrita cuneiforme (em forma de cunha) já era usado para registrar outra língua, o acádio,' uma língua semítica associada ao hebraico e ao árabe.
Escavações realizadas em Ur (Tell el-Muqayyar) por C. L. Woolley em 1927 encontraram o cemitério dos reis do final do período dinástico antigo (2600-2400 a.C.).
Alguns dos túmulos reais apresentam vestígios de sacrifícios humanos, sendo possível observar que 74 servos foram entorpecidos e imolados na Grande Cova da Morte.
Para reconstruir nove liras e três harpas encontradas no local, os orifícios resultantes da decomposição de partes de madeira desses instrumentos foram preenchidos com gesso calcinado e cera de parafina derretida.
O "Estandarte de Ur", medindo cerca de 22 cm de comprimento, provavelmente era a caixa acústica de um instrumento musical.
A decoração com conchas sobre um fundo de lápis-lazúli, calcário vermelho e betume retrata, de um lado, uma cena de guerra e, de outro, uma cena de paz com homens participando de um banquete vestidos com saias felpudas.
Um músico aparece tocando uma lira de onze cordas, uma imagem importante para a reconstituição das liras usadas em Ur.
Sabe-se, ainda, que o lápis-lazúli era importado de Badakshan, na região nordeste do Afeganistão.
Entre outras descobertas, pode-se citar o suntuoso adorno para a cabeça feito em ouro que pertencia à rainha Pu-abi, uma adaga com lâmina de ouro e cabo em lápis-lazúli, recipientes de ouro e um tabuleiro retangular marchetado com 22 quadrados e dois conjuntos de sete fichas de um jogo cujas regras são desconhecidas.
A DINASTIA ACÁDIA
Em 2371 a.C., o copeiro do rei de Kish depôs seu senhor e usurpou o trono, assumindo o nome de Sharrum-kin - "rei legítimo" - mais conhecido como Sargão, uma designação usada no Antigo Testamento para um rei posterior da Assíria.
Sargão atacou as cidades de Umma, Ur e Lagash.
Em todos esses lugares foi vitorioso, derrubou as muralhas de cada uma das cidades e lavou suas armas no "mar de baixo" (golfo Pérsico).
Fundou uma nova capital, Agade, cuja localização ainda é desconhecida.
Suas inscrições oficiais foram registradas em acádio e a dinastia fundada por ele, chamada de dinastia acádia, foi derrubada em 2230 a.C.
pelos gútios, povo de origens ainda desconhecida.
A TERCEIRA DINASTIA DE UR
Em 2113 a.C., Ur-Nammu subiu ao trono de Ur e reinou sobre grande parte da região sul da Mesopotâmia.
A dinastia fundada por ele é conhecida como terceira dinastia de Ur, cuja língua oficial era o sumério.
Ur-Nammu promulgou o código mais antigo de leis encontrado até hoje e erigiu zigurates (templos em forma de torre) feitos de tijolos em Ur, Uruk, Eridu e Nipur.
O zigurate de Ur, o mais bem conservado, tinha 45 m de base e 60 m de altura.
Somente o primeiro andar e parte do segundo ainda estão em pé.
Uma sensação impressionante de leveza era produzida ao aplicar a técnica de entasis, criando linhas ligeiramente curvas como as do Parthenon em Atenas, Gudea (2142-2122 a.C.), contemporáneo de Ur-Nammu em Lagash, é conhecido por suas estátuas de diorito negro polido encontradas em Magan (Omã).
Em 2006 a.C., Ur foi tomada pelos amorreus, um grupo semítico do deserto ocidental.
OS AMORREUS
Depois da queda de Ur, a regido sul da Mesopotâmia foi governada por vários reinos amorreus pequenos.
Lipit- Ishtar (1934-1924 a.C.), rei de Isin, foi o autor de um código legal.
Outro reino morreu foi fundado em Larsa.
A PRIMEIRA DINASTIA DA BABILÔNIA
Em 1894 a.C., o governante amorreu Samuabum escolheu a Babilônia para ser sua capital.
Fundou uma dinastia que governou sobre a Babilônia durante cerca de 300 anos e cujo rei mais conhecido foi Hamurábi (1792-1750 a.C.).
No final de seu reinado, Hamurábi havia derrotado os reis de todos os estados vizinhos e unido a Mesopotâmia sob o governo babilônico.
Nessa mesma época, Hamurábi criou seu famoso código legal.
A cópia mais conhecida é uma estela de basalto polido com 2,7m de altura encontrada em Sus, no sudeste do Irá, em 1901, e que, atualmente, está no museu do Louvre, em Paris.
Nela, Hamurábi aparece numa postura de oração, voltado para Shamash, o deus-sol, assentado em seu trono.
No restante da estela, frente e verso, aparecem colunas horizontais de texto gravado com grande esmero, escrito em babilônico puro.
Esse texto consiste em pelo menos 282 leis precedidas de um longo prólogo no qual são enumerados os feitos religiosos do rei e acompanhadas de um epilogo também extenso invocando o castigo divino sobre quem vandalizasse o monumento ou alterasse suas leis.
Os CASSITAS
Em 1595 a.C., a Babilónia foi derrotada num ataque surpresa do rei hitita Mursilis 1, da região central da Turquia.
Esse ataque beneficiou, acima de tudo, os cassitas que, posteriormente, assumiram o controle da Babilônia.
Os cassitas eram um povo originário da região central das montanhas de Zagros, conhecida como Lorestão, logo ao sul de Hamada (Ecbatana).
O uso do cavalo como animal de tração se tornou mais coni durante o período cassita.
Os cassitas foram os primeiros a criar cavalos de forma sistemática e bem sucedida.
Com isso, desenvolveram-se não apenas carros de guerra, mas também meios de transporte comercial mais fáceis e rápidos.
Os cassitas construíram uma nova capital, Dur Kurigalzu (Agarquf), 32 km a oeste de Bagdá, e nela erigiram um zigurate.
Camadas de esteiras de junco revestidas de betume e cordas franzidas usadas para prende-las ainda podem ser vistas n parte central da construção com 57m de altura.
Os cassitas também introduziram o uso de marcos de propriedade inscritos que serviam para registrar a concessão pelo rei de porções de terra, por vezes bastante extensas, a súditos de sua preferência.
O domínio dos cassitas sobre os babilonios terminou em 1171 a.C.
com a conquista da Babilônia por Shutruk-nahhunte, rei do E5o, 30 sudoeste do Irã.
A ASSÍRIA
Nos séculos 13 e XII a.C., o norte da Mesopotâmia, a regido conhecida como Assíria, ganhou destaque em relação a seus vizinhos do sul.
Tukulti-Ninurta I (1244-1208 a.C.) declarou que suas conquistas se estenderam até a costa do "mar de cima*, provavelmente o lago Van, no leste da Turquia.
Também saqueou e ocupou a cidade da Babilónia.
Tiglate-Pileser 1 (1115-1077 a.C) realizou campanhas no leste da Turquia e atravessou o Eufrates em sua perseguição tribos semíticas originárias de Jebel Bishri, na Síria.
Em suas inscrições, Tiglate-Pileser se gaba de ter matado quatro touros selvagens (os auroques, hoje extintos), dez elefantes e 920 leões.
Também afirma ter matado um nahiru, um "cavalo-marinho*, numa viagem de barco de 20 km pelo mar Mediterranco.
Para alguns estudiosos, tratava-se de um peixe-espada, enquanto outros acreditam que era um golfinho e, outros ainda, um naval.
Seu interesse por animais se tornou ainda maior quando foi presenteado com um crocodilo e a lemea de um simio, falvez por um rez exipao Suas inscrições são o primeiro registro de fundação de jardins botánicos repletos de plantas coletadas em suas expedições por diversas regides.
OS ARAMEUS E CALDEUS
Sob a pressão crescente dos arameus depois da morte de Tiglate-Pileser1, a Assíria entrou num declínio do qual se recuperou apenas no século IX a.C.
Os caldeus, um povo estreitamente ligado aos arameus, se assentaram no sul da Mesopotâmia.
Seu nome foi acrescentado à cidade de Ur, chamada no Antigo Testamento de "Ur dos caldeus"
Por Paul Lawrence
Referencias:
Gênesis
Gênesis
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
SÍRIA
Atualmente: SÍRIAEm todos os tempos bíblicos, a Siria foi cruzada por rotas que ligavam as civilizações do norte com a do Egito, ao sul. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. País muçulmano com 86% de sua população islâmica e 8,9% cristã. Por volta do ano 700, com a expansão muçulmana, Damasco transformou-se na capital do Império Árabe. Entre 1516 e 1918, foi dominada pelo Império Turco-Otomano. A Síria reivindicou a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967. Na Antiguidade, a Síria localizava-se a sudoeste da Armênia, a leste da Ásia Menor e do Mediterrâneo, ao norte da Palestina e a oeste da Assíria e partes da Arábia, cortada na direção norte-sul pela cordilheira do Líbano, a mais ocidental, a Ante-Líbano, a oriental, em cujo extremo sul fica o Monte Hermon. Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé. Os arameus eram um povo de língua semítica, estreitamente aparentado com os israelitas segundo Deuteronômio
![Mapa Bíblico de SÍRIA Mapa Bíblico de SÍRIA](/uploads/map/6244c0e98b8866244c0e98b889.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os sírios que continuamente ameaçavam 1srael, talvez incomodados com a aliança de Onri', levantaram-se contra Acabe. As vitórias que este rei havia conquistado sobre Ben-Hadade32podem ser parcialmente explicadas pelas sólidas fortificações feitas por Onri e Acabe em Samaria. As batalhas entre Israel e a Síria, relatadas no capítulo final de I Reis, ocorreram durante os últimos cinco ou seis anos do governo deste rei. Houve outra grande batalha em Karkar (854 ou 853 a.C.) na qual Acabe e Ben-Hadade se alia-ram contra Salmaneser III (858-824 a.C.). Essa guerra foi mencionada na conhecida inscrição monolítica de Salmeneser que se encontra no Museu Britânico, mas foi total-mente ignorada na Bíblia Sagrada".
Novamente, é óbvio que o historiador não tinha a intenção de escrever uma comple-ta história política, mas de mostrar a mão de Deus em ação em prol de seu povo. O relato dessas vitórias, que se seguiram ao triunfo divino sobre Baal no monte Carmelo, tem o propósito de sugerir a permanente manifestação de seu poder. Mais uma vez, os profetas aparecem em público sem qualquer temor.
- A primeira batalha (20:1-21). Ben-Hadade, apoiado por uma grande coalizão (os reis [1] eram, provavelmente, os governantes das cidades-estado), atacou e sitiou Samaria.
Aparentemente incapaz de conquistar a tão fortificada cidade, ele tentou fazer com que Acabe concordasse com as condições de uma derrota. O rei de Israel aceitou dar ouro, prata e reféns (4). Entretanto, ao ouvir o conselho da assembléia dos anciãos, ele se recusou a admitir a entrada de Ben-Hadade na cidade (6-9). Essa atitude deixou o rei da Síria furioso, pois ele havia prometido, como era de seu feitio, reduzir Samaria a um monte de ruínas. Que o pó de Samaria, etc., (10) deve ser entendido como "se houver suficiente pó em Samaria para encher completamente as mãos de cada um de meus seguidores" (Berk.).
Acabe respondeu com a antiga versão militar de "Não conte suas galinhas antes de elas chocarem" (11). Um profeta, cujo nome não é mencionado, veio para garantir a Aca-be que Deus lhe daria a vitória (13), transmitir conselhos sobre uma efetiva estratégia e encorajá-lo a tomar a iniciativa (14). Acabe, então, deu início ao ataque que resultou em uma grande vitória sobre as forças de Ben-Hadade. Ele enviou primeiro os seus 232 jovens dos príncipes das províncias (17) para fora da cidade, como havia sido aconse-lhado pelo profeta. Eles seriam os líderes de várias seções de Israel. Provavelmente es-conderam suas espadas debaixo das vestes para não darem indício de serem homens de guerra. De acordo com a estratégia, eles foram seguidos por 7.000 soldados — se não imediatamente, porém no momento planejado (15; cf. 19). Ben-Hadade, tomado pelo estupor da embriaguez, não percebeu o significado da informação que chegou até ele, e deu ordens para que fossem capturados vivos (18), mas isso só poderia ser aplicado a homens desarmados. Deus mostrou a sua mão e novamente todos ficaram cientes que Ele era o Senhor (13; cf. Ez
- Cada rei dá conselhos sobre a próxima batalha (20:22-25). A batalha de Acabe contra o agressor havia sido puramente defensiva. E não era sua intenção perseguir Ben-Hadade até Damasco. Portanto, o inimigo fugiu para se recuperar das perdas e atacar novamente Israel. O rei de Israel tomou conhecimento desse fato através do pro-feta (22), aparentemente o mesmo que anteriormente o havia aconselhado (13).
O versículo 23 reflete a antiga e generalizada crença de que a divindade a quem o povo adorava sempre estava ao lado de seu exército e lutava com ele. Entretanto, isso não reflete o que é considerado nos tempos modernos como uma fase do desen-volvimento da crença de Israel em Deus — talvez, isso pudesse acontecer em se tra-tando de um israelita leigo, mas nunca no caso dos grandes líderes como Moisés, Samuel e Elias. O versículo 24 sugere o fortalecimento da organização militar quan-do os capitães foram colocados no lugar dos reis. Cada "rei" podia tomar decisões independentes para as forças sob seu comando; porém, os capitães eram responsá-veis pelo próprio Ben-Hadade.
c. A batalha de Afeca (20:26-43). A cidade de Meca (26), a medieval Afiq (ou moderna Fig), estava situada à margem oriental do mar da Galiléia, na antiga Basã da Transjordânia, onde passava a estrada principal que ia de Damasco a Bete-Seã através do vale de Jezreel34. Os exércitos tomaram posição para a batalha em uma planície próxima, em que o contingente israelita tinha a aparência de "pequenos re-banhos de cabras" se comparado ao exército sírio (26-27). Novamente, através de um homem de Deus (28) que entrou em cena, o Senhor enviou a promessa de uma poderosa vitória sobre os sírios. Deus pretendia que os sírios ficassem cientes que Ele era o Deus dos vales, assim como o Deus dos montes. O Senhor exibiu o seu poder de uma forma que lembrava as grandes vitórias sobre os cananeus na época de Josué (especialmente cf. Js 10). Muitos soldados sírios, que haviam escapado ao grande morticínio no campo de batalha, encontraram a desgraça em Afeca quando um muro caiu (30) sobre eles.
Uma importante verdade está implícita no registro dos versículos
- Acabe é clemente com Ben-Hadade (30-34). Ben-Hadade escapou da morte e en-controu a salvação em Meca (30). Os panos de saco (31) de seus servos indicavam humildade e também as cordas em volta de sua cabeça (talvez pescoço) sugeriam que estavam resignados em ser prisioneiros de Acabe (31-32). Isto foi, sem dúvida, um fator preponderante na decisão de Acabe de demonstrar demência para com eles. O elemento mais importante era o crescente poder da Assíria sob o governo de Salmaneser III, que havia se transformado em uma ameaça tanto para Damasco como para Israel. Talvez tenha sido essa circunstância que levou Acabe a se referir a Ben-Hadade como meu irmão (32), para significar que perante uma ameaça comum havia a necessidade de serem mutuamente amigos. Essa difícil parte do versículo 33 tem sido traduzida como: "Isso eles consideraram como um bom presságio, prenderam-se às palavras e gritaram: `Sim, seu irmão, Ben-Hadade'"(Moffatt). E, mais tarde, quando os dois se reuniram, es-tabeleceram algum tipo de acordo que envolvia o retorno de Ben-Hadade a certas cida-des israelitas então controladas pela Síria, e a expressão faze para ti ruas em Damas-co (34) pode ser interpretada como: "Deixarei você desenvolver o comércio israelita em Damasco" ou "Tu poderás estabelecer lugares de comércio em Damasco" (Moffatt). Esse acordo explica porque Acabe e Bem-Hadade faziam parte da coalizão que fez os assírios retrocederem em Karkar e Gilzan (854/853 a.C.).
- Um profeta condena Acabe (35-43). Um dos homens dos filhos dos profetas (escola ou corporação de profetas) foi orientado pelo Espírito de Deus a transmitir uma mensagem do Senhor a Acabe. Essa atividade profética indica que, em seguida à disputa no monte Carmelo, o espírito profético ou o ministério profético havia conquistado outra forte posição, tendo o grande Elias como sua inspiração. Embora Jezabel, seu templo, e seus sacerdotes de Aserá ainda estivessem em Samaria, seu culto cananeu não tinha mais o mesmo domínio sobre o povo (cf. 18.39).
Dessa forma, um outro profeta havia ousado, sem temer por sua vida, aproximar-se de Acabe da mesma maneira que Natã confrontara Davi com seus pecados (2 Sm 12:1-15). Esse profeta anônimo pronunciou o castigo de Deus sobre Acabe por ter concedido liberdade a Ben-Hadade, que estava sob anátema, isto é, "destinado à destruição" como inimigo de Deus e de seu povo. Portanto, ele deveria ter sido condenado à morte. Acabe não tinha desculpa, em vista dos numerosos precedentes (por exemplo, Saul e Agague, 1 Sm 15:17-33).
Acabe, que havia ficado orgulhoso pelos sucessos conquistados em sua vida, foi re-pentinamente interrompido pela palavra de Deus transmitida pelo profeta. E ele seguiu adiante desgostoso e indignado (43). Não se sabe se ele tinha ou não consciência de que o profeta tentava dizer ao seu rei que no serviço divino somente a completa obediência é aceitável a Deus. Este incidente também reflete a ênfase profética de que Israel nunca deveria confiar em alianças feitas com estrangeiros.
Uma importante lição pode ser aprendida nos versículos
Genebra
20:1
Ben-Hadade, rei da Síria. Provavelmente devemos ter em mente aqui Ben-Hadade II, neto do Ben-Hadade mencionado em 1Rs
trinta e dois reis. Ben-Hadade II reuniu uma coligação de 32 reis, de cidades-estados dependentes e de chefes tribais para a sua campanha contra Acabe.
* 20:4
ó rei, meu senhor. Acabe dirigiu-se a Ben-Hadade como um inferior a um superior. Acabe esperava que rendendo-se ele poderia preservar sua própria vida e impedir que sua cidade fosse destruída.
* 20:9
isto, agora, não posso consentir. Nessa rendição (v. 4), Acabe não imaginava realmente entregar suas mulheres e crianças, pelo menos não aquelas de seu palácio e de seu séquito.
* 20:10
Façam-me os deuses como lhes aprouver. Irado diante da recusa de Acabe, Ben-Hadade prometeu reduzir Samaria a um montão de poeira.
* 20:11
quem se cinge. Acabe respondeu com um provérbio que diz que é uma insensatez jactar-se da vitória antes da luta ter começado.
* 20:13
Pois, hoje, a entreguei nas tuas mãos. Essa era a forma de demonstrar certeza antes das batalhas, quando o Senhor estava prestes a lutar ao lado de Israel (Js
* 20:16
embriagando-se. Os excessivamente confiantes estavam insensíveis para com suas responsabilidades.
* 20:23
Seus deuses são deuses dos montes. Isto é, os deuses tanto de Samaria quanto de Jerusalém, ambas na região montanhosa. Segundo os conceitos politeístas da época, cada deus tinha zonas específicas de influência e poder.
pelejemos contra eles em planícies. Compreendia-se que as guerras eram travadas não somente pelos exércitos, mas também por seus respectivos deuses, e por isso os sírios queriam lutar nas planícies, onde eles acreditavam que Yahweh estaria fora de sua esfera de influência, e, portanto, estaria em uma posição de fraqueza.
* 20:24
tira os reis. Os reis acabaram embriagados (vs. 12 e 16), e seria sábio substituí-los por guerreiros.
* 20:26
Afeque. Essa cidade ficava a cerca de 6,5 km do mar de Quinerete (Galiléia).
* 20:31
os reis... de Israel são reis clementes. Certas potências do Oriente Próximo, como a Assíria, mostravam-se brutais para com os vencidos.
panos de saco... cordas. Os sírios estavam dramatizando sua humildade e submissão aos israelitas.
* 20:32
o teu servo. Antes, Acabe tinha-se dirigido a Ben-Hadade como se este fosse um superior (vs. 4,9); agora as condições mudaram completamente.
É meu irmão. A surpreendente resposta de Acabe retratou Ben-Hadade como um igual em um relacionamento pactual (9.13), uma concessão que os homens de Ben-Hadade exploraram imediatamente (v. 33).
* 20:34
monta os teus bazares. O comércio internacional poderia render lucros substanciais (10.23-29), e a garantia de um mercado em outro país permitiria uma distinta vantagem econômica para os comerciantes israelitas.
com esta aliança. Os dois reis formalizaram suas negociações ratificando um pacto ou acordo.
* 20:35
discípulos dos profetas. Essa designação indica os membros de um tipo de associação de profetas. Elias e Eliseu provavelmente eram líderes de tais grupos (2Rs
20:36
Visto que não obedeceste à voz do SENHOR. Esse incidente, extremamente incomum, precisa ser entendido dentro do contexto da história anterior, na qual Acabe não obedeceu aos ditames de uma guerra santa. Cônscio do tratado que Acabe fizera com Ben-Hadade II, o profeta dramatizou as conseqüências de quem se recusara a dar ouvidos à palavra de Deus.
um leão te matará. O idoso profeta de Betel proferiu um decreto semelhante de juízo contra o homem de Deus vindo de Judá (13
* 20:39
um talento de prata. Uma enorme quantidade de prata (cerca de 34 kg), mais do que um soldado comum poderia pagar.
* 20:40
Esta é a tua sentença. Acabe não demonstrou misericórdia, e assim condenou a si mesmo (v. 42; 2Sm
* 20:42
o homem que eu havia condenado. Ver Lv
a tua vida será em lugar da sua vida, e o teu povo, em lugar do seu povo. Mesmo que cada indivíduo seja responsável pela sua própria conduta diante de Deus, os atos de cada um inevitavelmente afetam as vidas de outras pessoas para o bem ou para o mal.
Matthew Henry
Wesley
3. Guerra Entre Acabe, de Israel e Ben-Hadade da Síria (
Wiersbe
- A defesa de Acabe (20)
- O desafio (vv. 1-12)
O rei da Síria ajuntou seu vasto exér-cito, apoiado por outros 3II reis e ameaçou Samaria. Os mensageiros dele pediram as riquezas e^a família de Acabe, e ele concordou em obe-decer. Contudo, Acabe recusou o pedido deles quando externaram o desejo de ter o privilégio de saquear seu palácio. Acabe tentou montar uma frente corajosa, mas sabia que o fim estava perto. Se ele caminhas-se com o Senhor, poderia ter supe-rado seus problemas, mas Baal era incapaz de libertar o rei.
- A conquista (vv. 13-30)
O Senhor movimentou-se para sal-var o rei e seu povo, não porque o rei merecesse isso (pois ele real-mente não merecia), mas porque Deus tinha uma causa contra a Síria e chegara o momento de seu julga-mento. O profeta anônimo transmite a mensagem ao rei amedrontado (v. 13), e a resposta imediata de Acabe, no versículo 14, indica que ele acre-ditou na mensagem. Acabe não era um homem de fé, mas agarrava-se à última esperança que lhe era ofe-recida. Ele obedeceu de imediato à Palavra do Senhor e enviou seu pe-queno exército para enfrentar o vas-to exército sírio. O Senhor deu uma grande vitória aos israelitas. Depois, o próprio rei assumiu o comando da batalha e conquistou grande glória. Os sírios concluíram que o Deus de Israel vencia nos montes, mas não nas planícies e nos vales, por isso, planejaram outra invasão para o ano seguinte. Mais uma vez, o Se-nhor, em sua misericórdia, enviou uma mensagem de esperança ao rei perverso e deu outra vitória incrível a Israel.
C A concessão (vv. 31-43)
O que Satanás não consegue pela força, alcança com fraude, pois le-vou Acabe a fazer uma perversa concessão ao inimigo. O rei inimigo e seus servos fingiram arrepender-se e humilhar-se diante do orgulhoso Acabe, e o vaidoso rei caiu na arma-dilha. "É meu irmão", disse ele a res-peito de Ben-Hadade, seu inimigo. Os dois reis fizeram um acordo de paz, e Acabe .mandou Ben-Hadade embora vivo, em direta desobediência à Palavra do Senhor. O profeta anônimo, com a face machucada pelo amigo, esperou para ver o rei e anunciar o veredicto do julgamen-to do Senhor. O profeta, ao contar a história da fuga do prisioneiro, conseguiu que o rei Acabe confes-sasse a própria culpa e pronuncias-se a própria sentença. (Natã usou a mesma abordagem com Davi, 2 Sm 12). O próprio Acabe morrería jun-to com muitos de seu povo porque se recusara a seguir a orientação do Senhor.
Por favor, lembre-se de que o Senhor livrou Israel de seus inimi-gos total mente por causa de sua gra-ça, pois nem o rei nem o povo me-reciam isso. Deus já decretara que Acabe seria morto, não por Ben-Ha- dade, mas por Hazael (19:15-17), portanto não era o momento certo para Acabe morrer. O Senhor cum-pre sua Palavra, mas não tem pressa em fazê-lo, pois ele, por causa de sua misericórdia, dá tempo aos ho-mens para que se arrependam.
Russell Shedd
20.9 Acabe era um homem fraco e mau, mas aqui temos uma das poucas ocasiões em que mostrou um pouco de coragem e dignidade.
20.10 É uma maneira de jurar pelos ídolos no sentido de que destruiria totalmente a cidade de Samaria (19.2; 15.22).
20.11 Acabe, vacilante e fraco, fez então uma declaração profunda e significativa: é melhor que ninguém se jacte antes de ter feito algo que mereça os aplausos, pois deve esperar até vencer a batalha e, no fim, sobreviver (Mt
20.13 Um profeta. Mais de um dos profetas anônimos que Deus continuava a mandar até para os reis perversos (Mt
20.15 Sete mil. Não deve ser a congregação dos fiéis que escutou a chamada do profeta de Deus (19.18), mas sim, os soldados do exército mobilizado em Samaria.
20.19,20 Da parte de Israel, a batalha fora ganha por intermédio dos moços; da parte da Síria, foi perdida por meio da embriaguez (16). Aprendamos pois, a aproveitar a mocidade no trabalho do Reino de Deus, e a vedar todo uso de bebidas alcoólicas.
20.22 Daqui a um ano. As campanhas bélicas naquelas regiões tinham uma época quase tradicional: a primavera (2Sm
20.23 Deuses dos montes. O pensamento que restringe as atividades divinas a certos tempos e lugares, sempre fora tradicional no paganismo, inclusive a civilização pagã da Grécia e a de Roma, com seus deuses de amor, guerra, etc. O costume de se restringir a vida religiosa à hora e ao lugar do culto da igreja é, também, do paganismo.
20.24 Passa-se agora a um pensamento mais racional do que aquele do último versículo: removendo os reis (meras figuras tradicionais), quando trata-se da parte técnica da batalha. Pondo soldados profissionais e peritos, a Síria melhorou sua posição estratégica administrativa.
20.26 Afeque. O nome era comum naquelas regiões e a Bíblia menciona cinco cidades que assim se chamavam - é o equivalente de nossa palavra "fortaleza". Esta fica a leste da Galiléia.
20.28 Na Síria, nada se sabia sobre o Deus criador de todo o universo, o Deus que se revelou aos israelitas, mas aquela era a sua oportunidade para bem conhecê-lO (Gn
20.29 É difícil saber se o número de cem mil é apenas o símbolo de uma grande vitória, ou se é um número real. As batalhas, naquela época, eram vencidas quando do abandono e fuga da outra parte que era, quase sempre, totalmente dizimada.
20.30 Caiu o muro. Sem dúvida, a queda da muralha era parte da atuação dos soldados israelitas, arrebanhando os restantes fugitivos para depois procederem à destruição coletiva.
20.31 Reis clementes. Se Deus não era conhecido entre os siros (28), estes ao menos conheciam a influência de Sua lei revelada.
20.32 É meu irmão. Esta expressão significa que Acabe trataria a Ben-Hadade com as honras de um rei em pé de igualdade com ele mesmo, apesar da vitória absoluta que os israelitas alcançaram sobre os exércitos da Síria.
20.34 Aliança. As condições amistosas da paz: a devolução dos territórios que no reinado anterior foram cedidos à Síria (15.20), e privilégios comerciais para os israelitas naquela grande capital, que controlava as estradas das caravanas para o norte e o leste.
• N. Hom. 20.36 Este homem recusara-se a tomar parte numa profecia de Deus, pela qual haveria de evidenciar a desobediência de Acabe aos oráculos divinos. O fim seria que um servo Seu se machucasse para desempenhar o papel de um soldado ferido, moral ou fisicamente para ser mais efetivo em levar a Mensagem; não que Deus se compraza no sofrimento dos Seus filhos, mas sim, por ser o mundo tão maligno e a carne tão contrária ao Espírito, que o portador da Mensagem da Luz sofra e seja perseguido (Jc 1:2-59).
NVI F. F. Bruce
A história deixa Elias de lado por um tempo e trata das relações (possivelmente anteriores) entre Israel e a Síria. Debates acirrados têm sido travados acerca da questão de se o Ben-Hadade do cap. 20 é o mesmo, ou é filho do Ben-Hadade a quem Asa pediu socorro (15.18), e como os eventos podem ser encaixados no reinado de Acabe ou se deveriam ser atribuídos a algum outro rei de Israel. Aqui pressupomos que o Ben-Hadade I de 15.18 obteve alguma vantagem militar sobre Onri (20,34) e que o seu filho Ben-Hadade II deu prosseguimento à política de molestamento nos anos intermediários do reinado de Acabe. O tratado de 20.34b continuou (conforme 22,1) e foi fortalecido na aliança que os dois reis fizeram contra a Assíria em Carcar no verão de 853 a.C. Depois disso, Acabe retomou as hostilidades para reaver Ramote-Gileade (talvez prometida mas não cedida) e morreu lá em 853 a.C. Ben-Hadade II foi assassinado por Hazael aproximadamente em 843 a.C. (2Rs
Contudo, um dos discípulos dos profetas (v. 35) não concordou. Para ele, a honra de Javé exigia a morte de Ben-Hadade, e o profeta alegou ter recebido a seguinte palavra de advertência de Javé: Você libertou um homem que eu havia decidido que devia morrer (v. 42). Na verdade, não há indicação desse tipo de determinação divina (heb. herem\ v. NBD, p. 988). Garacteristicamente, o profeta anuncia a sua mensagem, forçando Acabe a pronunciar a sentença contra ele mesmo (v. 40). O incidente representado não era na verdade análogo, visto que Ben-Hadade não havia sido confiado a Acabe de forma semelhante. O fato de o profeta cobrir os seus olhos com sua testeira (v. 38) talvez tenha sido necessário para acobertar uma marca distintiva dos discípulos dos profetas, daí o incidente lesivo que também lhe conferiu empatia inicial do rei como ferido da batalha recente. A maldição: é a sua vida pela vida dele (v. 42) mostra a grande divergência entre a teologia dos profetas nacionalistas e a teologia de Elias. Para eles, Javé era o Deus de Israel que tinha de eliminar os inimigos do povo. Para Elias, Javé era o Deus de Israel e estava prestes a castigar a dinastia de Onri e todo o povo pela infidelidade moral e religiosa à aliança (21:20-24).
Francis Davidson
A atitude síria para com Jeová (23) era característica da época. Embora ao poder dos deuses fosse atribuído um caráter cósmico, esse poder circunscrevia-se a setores próprios (ver Apêndice I). O exército aliado ficou consideravelmente fortalecido ao substituir os reis por soldados profissionais (24). Afeque (26); conhecem-se, pelo menos, cinco lugares com o mesmo nome. Divergem as opiniões quanto à sua situação: não se sabe se ficaria perto do Monte Gilboa ou a leste do Mar da Galiléia. Cem mil homens de pé (29), vinte e sete mil homens (30); o primeiro número é simbólico e representa uma grande mortandade; o último deve tomar-se à letra. Caiu o muro (30) certamente como resultado das operações levadas a cabo pelo cerco israelita. O elevado número de homens deve-se à armadilha em que caiu o exército fugitivo. Sacos... cordas (31). Era o vestuário dos pobres e, por conseguinte, sinal de humilhação e de luto. As cordas eram o Akal, cordas torcidas, de pêlo de cabra, com que se cobria a cabeça. A magnanimidade de Acabe para com Ben-Hadade (34) tinha também alcance político. Ameaçado pelo poder sempre crescente da Assíria, Acabe preferia não enfraquecer a Síria, a qual representava uma proteção a nordeste.
Dicionário
Ben
hebraico: filhoBen Palavra hebraica que quer dizer “filho” (Gn
Cavaleiros
(latim tardio caballarius, -ii)
1. Homem que monta a cavalo.
2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.
3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).
4. Figurado Homem nobre e esforçado.
5. Relativo a cavalaria.
6. Que anda a cavalo. = MONTADO
7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO
8. Esforçado, brioso ou corajoso.
a cavaleiro
Em posição ou lugar elevado.
Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.
a cavaleiro de
Por cima de.
cavaleiro andante
O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.
cavaleiro vilão
O que não era de linhagem nobre.
Cavalo
substantivo masculino Mamífero doméstico da ordem dos ungulados, família dos equídeos, perfeitamente adaptado à corrida; podem viver, normalmente, até os 30 anos; são nativos da Europa e Ásia.Nome de uma peça do jogo de xadrez.
Designação comum no jogo do bicho.
[Popular] Homem rude e brutal.
[Popular] Designação comum para o câncer sifilítico.
Figurado Cavalo de batalha. Assunto predileto, argumento principal.
Ictiologia. Designação de vários peixes como: o cavalo-marinho ou hipocampo cuja cabeça se assemelha à de um cavalo.
Cavalo de tiro. Animal apropriado para tração de cargas pesadas.
Cavalo de sela. Animal de boa andadura, utilizado exclusivamente para o transporte de cavaleiros.
Cavalo de Troia. Gigantesco cavalo construido em madeira que, introduzido em Troia, levava no seu interior alguns soldados gregos, facilitando a tomada dessa cidade.
Tirar o cavalo da chuva. Acabar com as expectativas de alguém; dizer a verdade.
Etimologia (origem da palavra cavalo). Do latim caballos.
No Latim clássico, o termo usado para os cavalos de corrida e de combate era equus, cujo radical até hoje pode ser visto em eqüestre ou equitação; foi de seu feminino, equa, que se derivou o nosso égua. O Latim popular, no entanto, tinha outro vocábulo, caballus, usado para designar o animal de serviço, de baixa qualidade, geralmente castrado. Foi esta a forma que entrou nas línguas românicas: cavallo (It.), cheval (Fr.), caballo (Esp.). O nome científico, equus caballus, espelha muito bem essa origem dúplice. Se burro e asno, em sentido figurado, significam um indivíduo de pouca inteligência, cavalo (especialmente no seu derivado cavalgadura) designa a pessoa rude e grosseira. Entre ele e os demais eqüinos há uma clara hierarquia, como se vê na expressão popular "passar de cavalo a burro", que significa piorar de situação.
As referências que se lêem nas Sagradas Escrituras dizem respeito ao cavalo de guerra, à exceção, talvez, da passagem de is
Escapar
verbo transitivo indireto Livrar-se de algo; fugir de um perigo, de um confinamento, de doença ou de coisa desagradável: escapar da morte.Sair de um lugar; evadir-se: escapar de uma gaiola, da prisão.
Deixar de cumprir uma tarefa, uma responsabilidade: escapar do trabalho.
Passar despercebido: as pistas não escaparam ao juíz.
Deixar de estar preso; soltar-se: a água escapou das comportas.
Não se conseguir lembrar; esquecer: escapou ao pai o casamento do filho.
verbo intransitivo Continuar existindo, vivendo; sobreviver: bateu o carro, mas escapou ileso.
Conter somente o necessário para; salvar: não fez o melhor trabalho, mas escapou.
verbo pronominal Livrar-se de uma obrigação: escapou-se da tarefa pra ir à praia.
Etimologia (origem da palavra escapar). Do latim excappare.
fugir, evadir, esquivar, evitar. – Segundo S. Luiz, têm estes verbos uma significação comum, que os faz sinônimos, e consiste em que todos exprimem a ação com que nos pomos a salvo de algum incômodo, trabalho, perigo, dificuldade, etc. Diferençam-se, porém, entre si, porque cada um exprime diferente modo desta ação. – Fugir de alguma coisa é apartar-se dela, alongando-se, correndo para o lado oposto, não se deixando alcançar, etc. Fugimos do lugar contagiado; fugimos da terra, em que habitamos, antes que seja descoberto o nosso crime; fugimos à justiça, que nos procura; ao assassino que nos persegue; fugimos do tumulto do mundo para a solidão; etc. – Evitar alguma coisa é apartar-se dela desviando-se, declinando do caminho, fazendo por se não encontrar. Evitamos despesas, trabalhos, perigos, dificuldades, desviando-nos das ocasiões; evitamos o encontro desagradável, mudando de direção, etc. – Escapar de alguma coisa61 é livrar-se dela, estando-lhe já nas mãos, ou próximo a isso; roubar-se ao mal que o tinha apanhado, ou que não tardaria a alcançá-lo. Escapamos da doença, da morte, do naufrágio, da prisão, das mãos do inimigo, etc. – Evadir alguma coisa é sair dela em salvo, destra e subtilmente, com arte, com astúcia, com subterfúgios, com manhas. Evadimos a questão, a força do argumento, a dificuldade do negócio, a proibição da lei, etc. (É mais usado pronominalmente.) – Finalmente esquivar alguma coisa é arredar-se dela, ou afastá-la de si com esquivança, isto é, com desapego, com isenção, com aspereza, com desdém. Esquivamos o homem mau, que busca a nossa amizade; os abraços do amigo infiel; o importuno que nos persegue, etc.”
Ferir
verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.
Ferir
1) Produzir ferimento (Gn
2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).
4) Atacar (Js
5) Castigar (Isa 19:)
Hadade
-(Talvez ‘o que lança o raio’.) o título do deus do Tempo, a que se prestava culto na Palestina e na Síria. 1. Filho de ismael, que também se chamava Hadar (Gn
1. Filho de Ismael e neto de Abraão e Hagar; era o líder do seu clã (Gn
2. Filho de Bedade, tornou-se rei de Edom depois da morte de Husão (Gn
3. Rei de Edom, sucedeu Baal-Hanã. Sua cidade chamava-se Pau e sua esposa era Meetabel, filha de Matrede (Gn
4. Edomita, “da estirpe real de Edom”, foi levantado pelo Senhor como adversário do rei Salomão (1Rs
Na época do rei Davi, os edomitas foram destruídos pelo exército de Israel. Hadade, que na época era apenas um jovem, fugiu para o Egito, onde foi bem recebido e casou-se com a própria cunhada do Faraó, irmã de Tafnes, rainha do Egito. Seu filho, Genubate, foi criado na corte real egípcia. Quando Hadade soube que Davi estava morto, retornou para lutar contra Salomão, o que efetivamente fez, e sempre manteve uma guerrilha contra Israel. Como o escritor de I Reis estava interessado somente em mostrar como Salomão estava sendo punido por Deus, nada mais se sabe sobre Hadade; provavelmente se estabeleceu em Edom e continuou a lutar contra Salomão até o final de seu reinado (1Rs
Hadade [Poderoso ? Trovão ?] -
1) Rei de Edom (Gn
2) Membro da família real de EDOM que se revoltou contra Salomão (1Rs
3) O último dos antigos reis de Edom (1Cr
4) O deus sírio do trovão (v. HADADE-RIMOM).
Homem
Homem1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Perseguir
verbo transitivo direto Ir no encalço de; seguir alguém ou correr atrás dessa pessoa: os policiais perseguiam os bandidos.Atormentar alguém com pedidos inconvenientes e insistentes; importunar, atormentar: perseguia o aluno para o diminuir.
Lutar para obter algo; buscar: perseguir o sucesso, a fama.
Tentar encontrar, alcançar, adquirir; procurar: passou a vida perseguindo a felicidade.
Provocar aborrecimento, descontentamento, zanga; causar mau humor; importunar, prejudicar: funcionário que perseguia os mais fracos.
Punir alguém de alguma forma; castigar: alguns líderes mundiais perseguem minorias étnicas.
Impor tortura; tratar com violência; torturar: governo que persegue os anarquistas.
verbo pronominal Figurado Buscar se entender, entender seus próprios inquietamentos, desejos, vontades etc.; passar por um processo de autoconhecimento: perseguia-se, buscando encontrar paz.
Etimologia (origem da palavra perseguir). Do latim persequere, “seguir até conseguir, reclamar”.
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Siria
A Síria, também chamada Arã por virtude do nome daquele patriarca, cujos descendentes a povoaram, compreendia o país que ficava entre o rio Eufrates ao oriente, e o Mediterrâneo ao ocidente, com a Cilicia ao norte, e o deserto da Arábia ao sul, excluindo a Palestina. Todavia, os limites da Síria nunca foram bem determinados, e o nome era vagamente usado. A Síria possuía muitas cidades famosas dentro dos seus limites. Entre essas, as principais eram Damasco, Antioquia, Selêucia, Palmira e Laodicéia. Era composta a Síria de uma reunião de pequenos Estados, lutando uns com os outros pela supremacia, mas com resultados indefinidos. o reino de Damasco era o principal – e, depois dos dias de Abraão, aparece pela primeira vez na história da Bíblia, aliado contra Davi com Hadadezer, rei de Zobá (2 Sm 8.5). o resultado da guerra foi a submissão da Síria a Davi – mas no reinado de Salomão houve contra este rei uma revolta de que era chefe Rezom de Zobá, que também se apoderou de Damasco (1 Rs 11.23 a 25). Desde esse tempo ficaram os reinos da Síria independentes de israel, com quem tiveram repetidas guerras sob o governo da dinastia de Hadade, tornando-se notável o cerco de Samaria, tão maravilhosamente malogrado (2 Rs 6 e 7). Depois disto assassinou Hazael o rei da Síria, e usurpou o trono, oprimindo o reino de israel – mas a seu tempo foi vencido por Jeoás, rei de israel (2 Rs 13Síria
(origem obscura)
1. [Portugal: Alentejo] Compleição, constituição física.
2. [Portugal: Trás-os-Montes] Consistência ou robustez das pernas.
3. Animação, vivacidade.
5. [Viticultura] Casta de uva branca, cultivada no interior de Portugal. = ALVADURÃO, ROUPEIRO
(as-Souriya) - do nome em antigo grego para a Assíria, embora a área central da Assíria estaeja atualmente localizada no moderno Iraque. Antes dos gregos, a região do moderno estado da Síria era conhecido como Aram, de onde procede o idioma aramaico, uma antiga língua franca do Oriente Médio, ainda falada em alguns vilarejos nos dias atuais.
Síria V. ARÃ 2.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֶּן־הֲדַד
(H1130)
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
מָלַט
(H4422)
uma raiz primitiva; DITAT - 1198; v
- escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
- (Nifal)
- escapulir
- escapar
- ser libertado
- (Piel)
- pôr, deixar sair (referindo-se a ovos)
- deixar escapar
- libertar, salvar (vida)
- (Hifil)
- dar à luz a
- libertar
- (Hitpael)
- escapulir, escapar
- escapar
מֶלֶךְ
(H4428)
נוּס
(H5127)
uma raiz primitiva; DITAT - 1327; v
- fugir, escapar
- (Qal)
- fugir
- escapar
- fugir, partir, desaparecer
- ir velozmente (ao ataque) em lombo de cavalo
- (Polel) impelir para
- (Hitpolel) fugir
- (Hifil)
- afugentar
- conduzir apressadamente
- fazer desaparecer, esconder
נָכָה
(H5221)
uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v
- golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
- (Nifal) ser ferido ou golpeado
- (Pual) ser ferido ou golpeado
- (Hifil)
- ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
- golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
- golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
- golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
- (Hofal) ser golpeado
- receber uma pancada
- ser ferido
- ser batido
- ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
- ser atacado e capturado
- ser atingido (com doença)
- estar doente (referindo-se às plantas)
סוּס
(H5483)
procedente de uma raiz não utilizada significando pular (propriamente, de alegria); DITAT - 1476,1477; n m (exten)
- andorinha, andorinhão
- cavalo
- cavalos de carruagem
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פָּרָשׁ
(H6571)
procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.
- cavalo, cavalo adestrado para a guerra
- cavaleiro
רָדַף
(H7291)
uma raiz primitiva; DITAT - 2124; v.
- estar atrás, seguir, perseguir, correr atrás de
- (Qal)
- perseguir, pôr em fuga, seguir no encalço de, acompanhar
- perseguir, molestar (fig.)
- seguir, procurar obter (fig.)
- correr atrás de (um suborno) (fig.)
- (Nifal)
- ser perseguido
- aquele que é perseguido (particípio)
- (Piel) buscar ardentemente, procurar alcançar ardentemente, perseguir
- (Pual) ser perseguido, ser afugentado
- (Hifil) perseguir
אֲרָם
(H758)
procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m
- a nação Arã ou Síria
- o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
- quinto filho de Sem
- um neto de Naor
- um descendente de Aser