Enciclopédia de I Crônicas 15:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 15: 7

Versão Versículo
ARA dos filhos de Gérson: Joel, o chefe, e seus irmãos, cento e trinta;
ARC Dos filhos de Gérson: Joel, o príncipe, e de seus irmãos cento e trinta.
TB dos filhos de Gérson: o chefe Joel e seus irmãos; cento e trinta;
HSB לִבְנֵ֖י גֵּרְשׁ֑וֹם יוֹאֵ֣ל הַשָּׂ֔ר וְאֶחָ֖יו מֵאָ֥ה וּשְׁלֹשִֽׁים׃ ס
BKJ dos filhos de Gérson: Joel, o chefe; e os seus irmãos, cento e trinta;
LTT Dos filhos de Gérson: Joel, o chefe, e seus irmãos, cento e trinta.
BJ2 dos filhos de Gersam, Joel, o oficial, e seus cento e trinta irmãos;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 15:7

I Crônicas 15:11 E chamou Davi os sacerdotes Zadoque e Abiatar e os levitas Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel e Aminadabe
I Crônicas 23:8 Os filhos de Ladã; Jeiel, o chefe, e Zetã, e Joel, três.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29

c. A segunda tentativa de trazer a arca (15:1-16.43). Desta vez, Davi preparou-se com os levitas, que eram os servos escolhidos por Deus para cuidar da arca.

  • A preparação adequada (15:1-15). Santificai-vos (12) significa que eles deveri-am se preparar, como Deus tinha ordenado, para realizar uma tarefa sagrada. Uzá esta-va morto, não porque Deus não quisesse a arca em Jerusalém, mas porque ele não era um levita e tinha tocado a arca com suas mãos não santificadas. Esclarecimentos auxili-ares estão na tradução do versículo 13: "Não foram vocês que a carregaram da primeira vez, e por isso o Senhor, nosso Deus, nos castigou por não o termos consultado como devíamos".
  • A indicação de Hemã (15:16-24). Com o homem certo encarregado, a tarefa é realizada sob a bênção de Deus.
  • A caminho de Jerusalém (15:25-28). A viagem é feita com grande júbilo, desta vez com o respeito e a reverência adequados, e a obediência aos mandamentos de Deus.
  • Mical (15.29). Mical, a filha de Saul, e esposa de Davi, despreza-o por sua exube-rância – correndo, dançando e divertindo-se – ao vê-lo de sua janela, enquanto a arca é trazida à cidade (cf.comentários sobre 2 Sm 6.16,20-23).

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29
    *

    15.1—16.43

    Essa narrativa sobre a bem-sucedida recuperação da arca da aliança explica a ordem dada por Davi aos levitas sobre a adoração. Oito versículos (15.25—16,3) são semelhantes a 2Sm 6:12-19.

    * 15:1

    armou uma tenda. O tabernáculo continuava em Gibeom (16.39). Davi mandou construir um novo tabernáculo para abrigar a arca.

    * 15:2

    Este e os vs. 13-15 mostram que Davi transferiu a arca para Jerusalém atendendo às exigências da legislação mosaica (Êx 25:12-15; Dt 10:8; 18:5).

    * 15.4-10

    Todas as três divisões da tribo de Levi (coatitas, meraritas e gersonitas) foram incluídas na organização de Davi para a adoração, provendo um modelo para as ordens levíticas após o término do exílio da nação na Babilônia (6.1-53 e notas).

    * 15:11

    Zadoque e Abiatar. Esses eram os dois sumos sacerdotes durante o governo de Davi. Zadoque servia ao tabernáculo, em Gibeom (16.39), e Abiatar servia em Jerusalém (18.16; 27.34 e notas). Posteriormente, Salomão excluiu a Abiatar, por este haver apoiado a tentativa de Adonias de apossar-se do trono (1Rs 1:7; 2:26,27). Isso deixou Zadoque e seus descentes como sendo a família sumo sacerdotal em Jerusalém (6.1,53 e notas).

    * 15:15

    como Moisés tinha ordenado. Ver nota em 16.40.

    * 15:16

    Interesse pela música na adoração se evidencia em 1 e II Crônicas: ver 13 6:31-13.6.47'>1Cr 6:31-47; 13 9:15'>9:15,13 9:16'>16,13 9:33'>33; 13 13:8'>13:8; 13 15:28'>15:28; 13 16:4-13.16.6'>16.4-6; 13 23:5'>23:5; 13 25:1-13.25.7'>25.1-7; 2Cr 5:12,13; 7:6; 23:13; 29.25-30; 34:12. Essa ênfase, sem dúvida, estava relacionada à preocupação pela restauração da adoração apropriada no período do retorno da Babilônia (6.1 e nota).

    * 15:27

    um manto de linho fino. As vestes de linho fino e a estola de linho eram as vestes comuns dos sacerdotes (1Sm 2:18; 22:18).

    * 15:28

    todo o Israel. Ver nota em 11.1.

    * 15:29

    Mical, filha de Saul. A atenção se desvia aqui para o coração endurecido da filha de Saul. Fazendo contraste com o povo de Israel, com os levitas e com Davi, Mical ficou desgostosa diante da adoração entusiasmada. A sarcástica reprimenda de Mical (2Sm 6:20) não é aqui repetida, talvez para evitar lançar qualquer dúvida sobre a pureza da adoração de Davi.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29
    15:12 Os sacerdotes se santificavam para poder carregar o arca. Santificar-se significa literalmente separar-se, apartar-se com propósitos Santos, desencardir-se. Os sacerdotes se separavam simbolicamente do pecado e a maldade. Isto se fazia ao lavar-se e ao lavar suas roupas em uma cerimônia especial (Nu 8:5-8).

    Embora não se requer que nós cumpramos com esta cerimônia hoje, podemos nos desencardir a nós mesmos ao ler a Palavra de Deus e ao preparar nossos corações para participar da adoração.

    15:13 O incidente ao qual se refere Davi se registra em 13 8:11 e em 2Sm 6:1-11. Quando o arca era levada de retorno ao Israel em uma carreta de bois, estes tropeçaram. Uza, ao tratar de evitar com suas mãos de que caísse, foi morto instantaneamente. O engano não esteve no desejo do Davi de transladar o arca, a não ser no método que se usou para este propósito. Davi ou ignorou ou esqueceu as instruções específicas da lei de Deus a respeito da forma em que se devia transladar o arca. Obviamente, agora descobriu seu engano e se preparou para corrigi-lo. Este incidente foi uma objetiva lição divina, para todo o Israel, de que Deus governa ao rei e não o contrário. Se lhe tivesse permitido ao Davi dirigir o arca sem cuidado o que teria ensinado isto ao povo a respeito de sua fé?

    15.13-15 Quando fracassou o primeiro intento do Davi para transladar o arca (1Cr 13:8-14), ele aprendeu uma importante lição: quando Deus dá instruções específicas, é de sábios as seguir com precisão. Esta vez Davi velou que os levita fossem os que levassem o arca (Nu 4:5-15). Possivelmente não entendamos completamente as razões que jazem detrás das instruções de Deus, mas sabemos que sua sabedoria é completa e seu julgamento infalível. A forma de conhecer as instruções de Deus é através de sua Palavra. Entretanto, ao igual aos meninos não compreendem as razões de todas as instruções de seus pais até que são adultos, não entenderemos todas as razões de Deus nesta vida. É muito melhor obedecer a primeiro Deus e logo descobrir as razões. O fato de não entender não nos dá a liberdade para desobedecer a Deus.

    15.16-25 A grande procissão musical foi designada como um acompanhamento próprio para a grande ocasião. Aumentou o entusiasmo, elevou as mentes e os corações da gente, e centrou sua atenção no fato. Além disso ajudou a selá-la em sua memória pelos anos vindouros. O começar qualquer tarefa elogiando a Deus pode nos inspirar para lhe entregar ao melhor de nós. Desenvolva a prática de elogiar a Deus, e experimentará um maior gozo e fortaleza para enfrentar qualquer tarefa.

    15:29 Davi esteve disposto a ver-se parvo ante os olhos de alguns para poder expressar a Deus sua gratidão total e sincera. Em contraste, Mical estava tão desgostada por suas ações "indignas" que não pôde regozijar-se com a volta do arca a Jerusalém. A adoração se deteriorou tanto sob o reinado de seu pai Saul, que se tinha convertido em um pouco afetado e ritualista. Mical podia aceitar ao Davi como conquistador militar e como rei, mas não podia aceitar sua expressão de louvor a Deus livre e espontânea. Algumas pessoas consagradas podem nos parecer parvas por suas emotivas expressões de adoração, mas devemos as aceitar. Da mesma forma, não devemos ter medo de adorar a Deus com qualquer expressão que pareça apropriada.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29
    3. A Arca Trazido a Jerusalém (15: 1-16: 6 ; conforme 2Sm 6:12 Então os sacerdotes e os levitas se santificaram para abrir a arca do Senhor, o Deus de Israel. 15 E os filhos dos levitas levavam a arca de Deus sobre os seus ombros com os respectivos varapaus, como Moisés tinha ordenado, conforme a palavra do Senhor.

    16 E Davi ordenou aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, os cantores, com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, e levantarem a voz com alegria. 17 Então os levitas constituíram Hemã, filho de Joel; e dos seus irmãos, Asafe, filho de Berequias; e dos filhos de Merari, seus irmãos, Etã, filho de Cusaías 18 e com eles a seus irmãos da segunda ordem: Zacarias, Ben, e Jaaziel, Semiramote, Jeiel, Unni, Eliabe, Benaías, Maaséias, . Matitias Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, e Jeiel, os porteiros 19 E os cantores, Hemã, Asafe e Etã, foram nomeados , com címbalos de bronze para som em voz alta; 20 e Zacarias, Aziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maaséias, e Benaia, com alaúdes definido para Alamote: 21 e Matitias, Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, e Jeiel, e Azazias, com harpas definido para o Sheminith , para liderar. 22 E Cananias, chefe dos levitas, estava sobre a canção:. instruiu sobre a canção, porque era entendido 23 . E Berequias e Elcana eram porteiros da arca 24 E Sebanias, e Josafá, e Netanel, e Amasai, Zacarias, e Benaia, e Eliezer, os sacerdotes, tocavam as trombetas perante a arca de Deus; e Obede-Edom e Jeías eram porteiros da arca.

    25 Então Davi, e os anciãos de Israel, e os capitães dos milhares, foi para fazer subir a arca da aliança do Senhor, da casa de Obede-Edom, com alegria. 26 E sucedeu que, havendo Deus ajudado os levitas que levavam a arca da aliança do Senhor, para que eles sacrificaram sete novilhos e sete carneiros. 27 E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias o dono da música com os cantores:. e Davi tinha sobre si um éfode de linho 28 Assim todo o Israel fez subir a arca da aliança do Senhor com júbilo e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, com alaúdes e harpas.

    29 E aconteceu que, como a arca da aliança do Senhor veio para a cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou pela janela e viu a Davi dançar e jogar; e desprezou no seu coração.

    1 E eles trouxeram a arca de Deus, e defini-lo no meio da tenda que Davi lhe tinha armado e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante Deus. 2 E quando Davi tinha feito um fim de oferecer o holocausto e as ofertas pacíficas, abençoou o povo em nome do Senhor. 3 E repartiu a todos em Israel, tanto a homens como a mulheres, a cada um, um pedaço de pão, e uma porção de carne , e um bolo de passas.

    4 E ele designou alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor, e para comemorar e agradecer e louvar o Senhor, o Deus de Israel: 5 Asafe, o chefe, e de segunda a ele Zacarias, Jeiel, Semiramote, Jeiel Matitias, e Eliabe, e Benaia, e Obede-Edom, e Jeiel, com alaúdes e com harpas; e Asafe, com címbalos,; 6 e Benaia e Jaaziel, os sacerdotes, continuamente tocavam trombetas, perante a arca da aliança de Deus.

    Davi renovou seus esforços para que a arca da aliança trouxe a Jerusalém. Ele aprendeu com sua primeira tentativa que o transporte da arca deve ser pelos levitas. Ninguém deve levar a arca de Deus, senão os levitas: para eles Deus escolheu para levar a arca de Deus, e para o servirem para sempre (v. 1Cr 15:2 ; conforme vv. 1Cr 15:11-13 ).

    Depois de instruções e cuidadosos preparativos, a procissão cerimonial levavam a arca para Jerusalém. Acompanhando os portadores levitas foram os músicos e cantores nomeados, juntamente com Davi (vv. 1Cr 15:27 , 1Cr 15:28 ). Em razão da correção de procedimento no tratamento da arca, a procissão se mudou sem incidentes em Jerusalém. É ocasionado grande entusiasmo, e Davi se juntou na dançar e tocar (v. 1Cr 15:29 ). Parecia Michal a rainha que Davi estava atuando abaixo de sua dignidade real (v. 1Cr 15:29 ). No entanto, Davi tinha aprendido uma valiosa lição de adoração a Deus, e ele estava feliz sobre os resultados. É sempre uma ocasião de alegria para perceber que a correção e adequação na adoração é abençoado por Deus


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29
    15:1-15 e 25-28 E preparou um lugar para a arca. Nestes trechos verifica-se que Davi:
    1) Aprendeu com seu erro Dt 13:6-5; Dt 2:0) Preparou um lugar para a arca (1);
    3) Declarou que só os levitas tinham o direito de levar a arca (2; Êx 2:14; Nu 4:15, Nu 4:19, Nu 4:20);
    4) Reuniu todo Israel para acompanhar a mudança;
    5) Davi não trouxe o tabernáculo original de Moisés a Jerusalém. Continuou em Gibeom, onde Deus, depois, apareceu a Salomão (21.29).

    15.5 Os filhos de Levi, segundo a ordem de nascimento foram Gérson, Coate e Merari (Gn 44:11; Êx 6:16). Os coatitas, de quem provinha a família sacerdotal araônica, tinham primazia em tudo. Foi-lhes entregue, especialmente, a guarda da arca e seu transporte. Assim, quatro dos seis eram coatitas.

    15.12 Santificai-vos. Consistia de:
    1) Não ter relações com suas esposas;
    2) Não tocar em coisas naturalmente imundas (como cadáveres de pessoas e animais);
    3) Lavar o corpo.
    4) Lavar às roupas (Êx 19:10, 15; 2Cr 30:3).

    15.16 Cantores. Davi deu grande, ênfase à música no culto divino. Davi providenciou cantores e acompanhamento musical a partir de quando a arca fora trazida a Jerusalém.

    Cânticos faziam parte das cerimônias religiosas (Êx 15:21; Jz 5:1; 1Cr 13:8). É o primeiro lugar onde os levitas ficam especificamente encarregados da música nos cultos. Címbalos. Lit. "causadores de ruído”; assinalavam o ritmo com altos e claros sons.

    15.20 Soprano. A mesma palavra usada para "virgem", no heb alemah. Por isso alguns acreditam que era um coro de virgens. Ver título do salmo 46, 68.25.

    15.23,24 Quatro porteiros da arca: Berequias, Elcana, Obede-Edom e Jeías. Protegiam a abertura da arca, para que não fosse aberta.

    15.25 Nessa ocasião, parece que o Sl 24:0).

    15.27 As vestes que vestira eram dos sacerdotes e levitas, e não reais; porém, uma vez que ele era um tipo de Cristo, que deveria tornar-se nosso rei-sacerdote (Zc 6:12, Zc 6:13). Davi pôde usá-las nessa ocasião; ou então isso foi disfarçado pelo Senhor, como quando ele comeu os pães da proposição, quando fugia de Saul (1Sm 21:3-9). Evidentemente, Davi despiu seus trajes reais e vestiu a veste de um servo do Senhor num ato de homenagem ao Senhor, que habitava entre os querubins da arca. Esta, por sua vez, estava sendo transferida para a nova capital de Israel. Estola. No heb, ephod. Davi parece ter tirado sua capa real; notar a reação de Mical (29 e 2Sm 6:20).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29
    c) O plano de Davi para a remoção da arca (15:1-24)

    A ênfase dessa seção é bem diferente da de 2Sm 6:0; Êx 25:13,14; 37:4,5). Isso é destacado de maneira especial no v. 13 — a primeira vez que a arca foi transportada foi um desastre porque os levitas não estavam presentes. Por isso os sacerdotes e levitas foram intimados a santificar a Sl mesmos e a suas famílias e assumir a responsabilidade pelo transporte. Davi age agora pelas vias eclesiásticas adequadas, e o cronista assim apresenta um quadro bem diferente dos simples eventos registrados em 2Sm 6:12.

    Os v. 16-24 tratam da organização da música para a procissão, e, enquanto em 16.4ss as designações para as responsabilidades musicais ocorrem somente depois que a arca foi levada para Jerusalém, aqui o cronista ressalta a tradição ao colocá-la de volta no tempo no primeiro grande cerimonial religioso relacionado com o estabelecimento do reino e sua nova capital. Entre os músicos, estão tanto vocalistas quanto instrumentistas, estes registrados como os que tocam liras (? cítaras), harpas e címbalos sonoros (v. 16). Os sacerdotes eram os trombeteiros. Além disso, ainda havia os quatro carregadores para transportar a arca e um mestre geral de cerimônias. A frase no v. 22 poderia ser traduzida: “Quenanias, o chefe dos levitas para o transporte, foi designado diretor de transporte porque ele tinha habilidade nisso”. A palavra massã’ pode significar “líder musical” ou “transporte”, e talvez foi escolhida de propósito para mostrar que Quenanias era o diretor de toda a cerimônia.

    d) A transferência da arca para a cidade (15.25—16.3)

    Essa seção é bastante semelhante a 2Sm 6:12-10. Ela pode ser dividida em três partes: a procissão até a casa de Obede-Edom, o transporte da arca para Jerusalém com as cerimônias correspondentes, e sua instalação na tenda especial com ofertas e festas. O cronista cita o rei, as autoridades de Israel e os comandantes militares mais importantes, bem como os diversos oficiais religiosos, como participantes da procissão e das cerimônias associadas. Ele expande, assim, a narrativa de Samuel nesse ponto e também diverge dela ao registrar somente um grande sacrifício, em vez daqueles oferecidos a cada seis passos. A declaração de que Davi vestia o colete sacerdotal de linho além do manto de linho fino (v. 27) pode ser um acréscimo posterior ao texto com base em 2Sm 6.14, pois antes o autor descreveu o rei como vestindo somente as vestimentas sacerdotais comuns. Aos olhos do cronista, somente o sumo sacerdote estava autorizado a vestir o colete de linho.

    Embora o cronista deprecie a demonstração emocional do rei durante a procissão, ele registra a reação de Mical como evidência adicional do contraste na atitude em relação à arca entre Saul e sua família e Davi.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 8

    B. A Ascensão de Davi. 11:1 - 20:8.

    Depois da morte de Saul em 1010 A.C., Davi foi ungido em Hebrom, rei sobre a tribo de Judá (lI Sm. 1Cr 2:4). Mas ele foi rejeitado como monarca nacional (2Sm 2:5, 2Sm 2:6) quando Isbosete, o filho de Saul, foi coroado pelas tribos do norte e leste (2Sm 2:8, 2Sm 2:9). O cronista, entretanto, ignora este período inglório de sete anos e meio (2Sm 5:5) de disputa pela sucessão, guerra civil e domínio filisteu (cons. 2Sm 3:1), e passa rapidamente para os acontecimentos depois do reconhecimento de Davi sobre todo Israel (1003 até cerca de 995 A.C.) - I Crônicas 11:1 - 20:3 faz, assim, um paralelo com II Sm. 5-10 (omitindo o cap. 1Cr 9:1, a bondade particular de Davi para com Mefibosete), desenvolvendo-a. Descreve como tomou Jerusalém, que veio a ser "a cidade de Davi", sua capital política, junto com seus aliados militares (caps. 11-12). Narra como obteve a independência dos filisteus (cap. 1Cr 14:1) e como centralizou o culto instalando a arca em Jerusalém, que assim veio a ser também a capital religiosa de Israel (caps. 1Cr 13:1; is ;16). Registra o avanço dos seus exércitos vitoriosos em todas as direções (caps. 18-20).

    O clímax é atingido na profecia divina através de Natã (cap. 1Cr 17:1): "Eu fui contigo, por onde quer que andaste . . . abati a todos os teus inimigos" (1Cr 17:8). Esta mensagem de esperança não se aplica somente a Davi, mas a "o meu povo Israel . . . para tempos distantes" (1Cr 17:9, 1Cr 17:17); à lutadora comunidade de Esdras; à igreja do grande Filho de Davi, de quem Deus disse: "Ele me será por Filho" (1Cr 17:13); e ao reino, que ainda está para ser consumado, do Messias, cujo 'trono será estabelecido para sempre" (1Cr 17:14).


    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 43


    4) A Arca Levada a Jerusalém. 15:1 - 16:43.

    No tempo de Esdras, Jerusalém era mais importante religiosamente do que politicamente (e assim tem sido desde então). O cronista portanto retoma a sua narrativa (veja cap. 1Cr 13:1) sobre a introdução da arca em Jerusalém, realização essa que provocou urna permanente centralização da religião de Israel dentro dos muros da nova capital de Davi.

    Os capítulos 1Cr 15:1 e 16 desenvolvem consideravelmente a descrição paralela encontrada em 2Sm 6:12-20. Pois eles fazem uma lista dos elaborados preparativos do rei (1Cr 15:1-15) para impedir qualquer tragédia igual àquela que prejudicara sua tentativa anterior e para assegurar o devido séquito dos cantores (vv. 16-24) ; eles citam o modelo do salmo de ação de graças de Davi que foi usado quando da colocação da arca em sua tenda (1Cr 16:7-36); e explicam a organização levita que ele estabeleceu para a preservação de um ministério regular no santuário de Jerusalém (w. 4 -6, 37-42).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 29
    1Cr 15:1

    3. PREPARATIVOS PARA A SEGUNDA TENTATIVA DE LEVAR A ARCA PARA JERUSALÉM (1Cr 15:1-13). Esta seção só se encontra no livro de Crônicas. 2Sm 6:12 (1Cr 13:4) conta como Davi teve notícias de que a casa de Obede-Edom fora abençoada. Isto lhe mostra que Jeová não se opunha à remoção da arca e leva-o a compreender o verdadeiro motivo da morte de Uzá.

    Uma tenda (1), não o tabernáculo que se encontrava em Gibeom (1Cr 16:39; 2Cr 1:3). Não nos é revelado como foi que o tabernáculo ali chegou (note-se, porém, que Gibeom era vizinho da menos importante Quiriate-Jearim) nem tão pouco por que não seguiu também para Jerusalém. É possível que Davi já projetasse construir um templo, convindo-lhe, portanto, respeitar os protestos inevitáveis dos gibeonitas.

    >1Cr 15:2

    Ninguém pode levar a arca de Deus senão os levitas (2). Se no primeiro caso se empregou um carro novo (1Cr 13:7) foi, evidentemente, por Deus ter aceitado esse processo para retirar a arca do território filisteu (1Sm 6:7). Não tinham aprendido ainda que as exceções de Deus não anulam a revelação expressa da Sua vontade. Davi reconhecia agora o erro.

    >1Cr 15:4

    É digno de nota que os nomes dos levitas (4 e segs.) não se relacionam com as listas de levitas nos capítulos 23:26. Se estas listas fossem pura invenção do cronista, como se tem freqüentemente sugerido, ele procuraria, sem dúvida, relacioná-las para salvaguardar a verossimilhança. Santificai-vos (12), palavras que se referem à santidade externa, ritual, implicando abluções (Êx 19:10, 14), o evitar de impurezas (Lv 11:44) e a suspensão das relações sexuais (Êx 19:15). Não basta ser santo; é necessário que se mostre que essa santidade existe. Seus irmãos da segunda ordem (18), ou, de acordo com outras traduções, "seus doze irmãos". Bene (18) significa "filho" e, portanto, é um erro considerar esta palavra como nome próprio. Azazias (21) vem omitido em 1Cr 16:5. Obede-Edom (21), nome que ocorre freqüentemente em I Crônicas, não havendo a certeza se se aplica apenas a uma pessoa ou se houve mais indivíduos assim chamados. É mais simples partir do princípio que se refere à mesma pessoa. A arca ficou em casa de Obede-Edom. Geralmente, supõe-se que "Geteu" (1Cr 13:13) deve designar alguém que nasceu em Gate ou que de lá veio; mas é incompreensível que a arca ficasse com um filisteu, nem tão pouco haveria um filisteu disposto a aceitar semelhante risco. Além disso, Gate (que, traduzindo à letra, significa "lagar") ocorre na sua outra forma, Gittaim, ou Gitthaim, como um lugar situado na proximidade de Quiriate-Jearim (2Sm 4:3; Ne 11:33), bem como em vários toponímicos compostos; ver 2Sm 6:10-10, nota. Muito naturalmente, graças ao favor divino, Obede-Edom foi nomeado guarda especial da arca (24), juntamente com outros. Pelos bons serviços prestados, ele e seus filhos foram nomeados porteiros do templo a ser construído por Salomão. Compare-se com 1Cr 26:14-13. No dia do transporte da arca para Jerusalém, Obede-Edom e o seu companheiro Jeiel (18) desempenharam excepcionalmente a função de cantores (21), e, assim, Berequias e Elcana foram feitos guardas temporários da arca (23), o que se afigura ser a interpretação mais simples. Certas traduções propõem reconstruções textuais complicadas que parecem desnecessárias. O caso de Obede-Edom mostra bem como vale a pena utilizar fielmente oportunidades inesperadas de serviço. Alamoth (em voz de soprano-SBB) Seminith (em tom de oitava -SBB) (20-21); comparar com os títulos dos Sl 46:6). Dançar e tocar (29); compare-se com Êx 32:6.


    Dicionário

    Cento

    substantivo masculino Noventa mais dez (100); cem.
    Grupo de cem objetos; centena, cem.
    Diz-se desse número: ela vive na casa cento e dois.
    Que representa ou equivale essa quantidade: cento de quarenta gramas.
    Que ocupa a centésima posição: estou na página cento e vinte do livro.
    Gramática Usada em expressões de valor indeterminado, que não se pode numerar; inumerável: fiquei ouvindo a mesma história umas cento e cinquenta vezes!
    Etimologia (origem da palavra cento). Do latim centum.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Gérson

    -

    Eis ali um estrangeiro. l. o filho primogênito de Moisés (Êx 2:22 – 18.3). Jônatas, o filho de Gérson, foi o primeiro sacerdote no culto irregular da tribo de Dã (Jz 18:30). 2. Um membro da família de Finéias, que acompanhou Esdras desde a Babilônia (Ed 8:2). 3. o filho mais velho de Levi (Gn 46:11 – 1 Cr 6.1 – 6.16,17,62,71). A linha de Coate, segundo filho, tornou-se preeminente, porque a ela pertenciam Arão e os sacerdotes. o mais distinto dos gersonitas foi Asafe (1 Cr 6.39 a 43). Tinham ao seu cuidado a coberta, as cortinas, o pavilhão e as cordas do tabernáculo (Nm 3:25-26 – 4.25,26). Foram-lhes cedidas treze cidades, nas tribos do norte (Js 21:27-33 – 1 Cr 6.62,71 a 76).

    (Heb. “eLivros”).


    1. Um dos filhos de Moisés com sua esposa Zípora. Irmão de Eliezer, recebeu este nome de seu pai, que disse: “Peregrino sou em terra estranha” (Ex 2:22; Ex 18:3-1Cr 23:15-16). Seu filho chamava-se Jônatas e tornou-se sacerdote idólatra dos danitas (Jz 18:30). Um dos descendentes de Gérson foi Sebuel, o qual, assim como os descendentes de Eliezer, era chefe dos tesouros do rei Davi (1Cr 23:16-1Cr 26:24).


    2. Um dos líderes das famílias que regressaram para Jerusalém com Esdras, do exílio babilônico. Era descendente de Finéias (Ed 8:2).


    3. Um dos filhos de Levi; seus irmãos eram Coate e Merari (Gn 46:11; Ex 6:16; Nm 3:17-1Cr 6:1; etc.). Foi o fundador do clã dos gersonitas, que incluía a liderança de seus próprios filhos: Libni (libinitas) e Simei (simeítas) (Ex 6:17; Nm 3:21; Nm 26:57-1Cr 6:17). Josué 21:6 menciona a divisão da terra de Canaã feita por Josué, filho de Num, e por Eleazar, o sacerdote. Naquela ocasião, conforme fora prometido por Moisés, os gersonitas, descendentes de Levi, receberam 13 cidades das tribos de Aser, Issacar, Naftali e da meia tribo de Manassés. Como levitas, os gersonitas também tinham responsabilidades no Tabernáculo (a tenda da congregação). Havia 2:630 homens entre os que ajudavam a carregar os muitos tipos de cortinas que pertenciam ao Tabernáculo e cuidavam “de todos os utensílios usados no seu serviço” (Nm 4:24-28).

    Joel era o líder do contingente de sacerdotes e levitas que faziam parte do clã dos gersonitas, no tempo de Davi; junto com mais 130 homens, ele ajudou a levar a Arca da Aliança para Jerusalém. Posteriormente, quando o rei organizou o culto no Tabernáculo, os levitas foram divididos em grupos que correspondiam, em suas divisões principais, aos gersonitas, coatitas e meraritas (1Cr 23:6). Asafe foi um dos gersonitas mais famosos, pois era o responsável pela parte musical (1Cr 16:4-5). A família continuou no serviço do Templo por muitos anos e é mencionada até mesmo bem mais tarde, nos dias do avivamento no reinado de Ezequias, quando seus membros estiveram envolvidos na purificação do Templo, o qual havia caído num estado de total decadência (2Cr 29:12). P.D.G.


    Gérson [Estrangeiro]

    Primeiro filho de Moisés (Ex 2:22).


    Irmãos

    -

    Joel

    -

    o Senhor é Deus. l. o filho primogênito de Samuel (1 Cr 6.28). Sendo já Samuel de idade avançada, nomeou para juizes de israel a Joel e ao irmão deste, Abias – mas estes, pelo seu procedimento vergonhoso e corrupção na maneira de administrar, fizeram que se produzisse uma mudança de governo, e fosse ungido Saul para rei. Foi pai de Hemã, o cantor (1 Sm 8.2 – 1 Cr 6.33 – 15.17). 2. Príncipe de Simeão (1 Cr 4.35). 3. indivíduo da tribo de Rúben (1 Cr 5.4,8). 4. Chefe de Gade (1 Cr 5.12). 5. Chefe de issacar (1 Cr 7.3). 6. irmão de Natã, e um dos heróis de Davi (1 Cr 11.38). 7. Um levita (1 Cr 15.7,11) – talvez o mesmo que o do nº 8. 8. Um levita (1 Cr 23.8, e 26.22). 9. Príncipe da meia tribo de Manassés, ao ocidente do Jordão – ele viveu no tempo de Davi (1 Cr 27.20). 10. Coatita da tribo de Levi. Ele foi mandado representar a sua tribo, na solene purificação que precedeu a restauração do templo (2 Cr 29.12).11. Judeu que casou com uma mulher estranha (Ed 10:43). 12. o chefe de uma classe de benjamitas, que viveu em Jerusalém depois da volta do cativeiro (Ne 11:9). 13. Profeta e autor do livro que tem o seu nome. É mencionado como ‘filho de Petuel’ (Jl l.1), e nenhuma outra particularidade nos é dada da sua vida pessoal. As freqüentes referências a Jerusalém e a Judá fazem-nos supor que ele era profeta do Reino do Sul, tendo vivido em Jerusalém. (*veja Joel, Livro de).

    1. Além de sua identificação como “filho de Petuel” (Jl 1:1), nada mais se sabe sobre este profeta, nem mesmo sua genealogia. Diferente da maior parte dos outros homens de Deus, ele não vincula seu ministério ao governo de nenhum rei; só se faz algum julgamento sobre sua proveniência com base em evidências internas e muito subjetivas. Portanto, alguns teólogos consideram Joel como um dos profetas mais antigos; uns dizem que ele viveu antes de 800 a.C., embora outros apontem algumas provas de que surgiu após o exílio na Babilônia. Felizmente, a data afeta muito pouco os grandes assuntos abordados por Joel.

    Se a data é incerta, a audiência primária não é: Joel dirige sua mensagem a Judá, o reino do Sul, conforme registram muitas referências (Jl 1:14;2:1-23,32;3:1-6,14-17, 19-21). É provável, portanto, que ele seja natural de Judá, independentemente da época em que ministrou. Sua mensagem é dura, de ira e juízo iminentes, o que constantemente descreve como “o dia do Senhor” (Jl 1:15;2:1-31; 3:14). Este termo, encontrado também em outros livros proféticos, embora bem mais raramente (Is 13:6-9; Ez 30:3; Am 5:18-20; Ob 15; Sf 1:7-14; Zc 14:1), refere-se particularmente à guerra, como atestam as ocorrências do mesmo nome em outros idiomas do Antigo Oriente Médio. Quando o Senhor se manifestar “naquele dia”, virá como guerreiro e juiz, para derrubar os governos da Terra e estabelecer seu próprio reino. Isto sugere que “o dia do Senhor” tem também um aspecto brilhante, pois a derrota do mal torna possível o triunfo da justiça. Portanto, será também um dia de renovação e alegria, pois o Espírito de Deus se manifestará abundantemente sobre todos os seus remidos (Jl 2:28-32); a Terra também se tornará luxuriante e produtiva (2:21-25) e o povo estará bem alimentado (v. 26). Ironicamente, o dia, que é caracterizado pela guerra e pelo derramamento de sangue (Jl 2:3-11; Jl 3:1-3, 12,13), levará a um período de paz sem precedentes na história da humanidade (Jl 3:9-11,17-21).

    O “dia do Senhor” mencionado por Joel foi interpretado por Pedro como o cumprimento em parte do que aconteceu no dia de Pentecostes, em Jerusalém, quando os discípulos de Jesus foram cheios do Espírito Santo (At 2:17-21; cf. Jl 2:28-32).

    Por outro lado, o Novo Testamento usa o sentido mais comum do Antigo Testamento, de ira e juízo (Ap 9:2-9; cf. Jl 2:2-10; Ap 14:15; Ap 18:20; Ap 19:15; cf. Jl 3:13).


    2. Um dos dois filhos do profeta Samuel mencionados pelo nome; serviram como juízes, mas eram corruptos e não contavam com o apoio e a simpatia do povo (1Sm 8:2-5; 1Cr 6:28-33; 1Cr 15:17). É lamentável que neste aspecto Samuel tenha seguido pelo menos parcialmente o exemplo de Eli, pois não controlou seus filhos (veja Hofni e Finéias). A desobediência de Joel e a maneira como perverteu a justiça foram as causas de os “anciãos” de Israel se precipitarem e exigirem que Samuel lhes constituísse um rei.


    3. Líder de um dos clãs da tribo de Simeão, tomou parte nas campanhas militares nos dias do rei Ezequias (1Cr 4:35-41).


    4. Descendente de Rúben, conhecido apenas como o pai de Semaías (1Cr 5:4), ou Sema (v. 8).


    5. Um dos líderes da tribo de Gade; provavelmente viveu no século IX a.C. (1Cr 5:12-17).


    6. Ancestral de Hemã, do clã dos coatitas, da tribo de Levi, listado entre os músicos do Templo. Identificado somente como pai de um certo Elcana (1Cr 6:36; cf. v.33).


    7. Descendente de Issacar, através de Tola e Uzi; era líder de uma família (1Cr 7:2-3).


    8. Um dos chamados “guerreiros valentes” do rei Davi; era irmão de um certo Natã (1Cr 11:38).


    9. Líder de um clã dos descendentes de Gérson, da tribo de Levi, no tempo do rei Davi. Foi indicado para ajudar a levar a Arca da Aliança para Jerusalém (1Cr 15:7-11,12; cf. 23:8; cf. 26:22); não deve ser confundido com o levita Joel mencionado em I Crônicas 6:36 (item 6).


    10. Oficial do exército de Davi, comandante das tropas da meia tribo de Manassés; descrito apenas como filho de Pedaías (1Cr 27:20).


    11. Levita do clã dos coatitas, filho de Azarias, fez parte do grupo incumbido de purificar o Templo, no reinado de Ezequias (2Cr 29:12).


    12. Descendente de Nebo, foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o exílio, e foram forçados por Esdras a se separar delas (Ed 10:43).


    13. Líder de uma província, na época de Neemias, responsável por um grupo de 928 pessoas da tribo de Benjamim, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 11:9). E.M.


    Joel [Javé É Deus] - O autor do livro profético que leva seu nome (v. JOEL, LIVRO DE).

    Principe

    Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).

    Príncipe

    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

    Príncipe
    1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

    2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

    4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

    5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).

    Trinta

    numeral Três vezes dez.
    Trigésimo: capítulo trinta.
    substantivo masculino O número trinta.
    O trigésimo dia de um mês.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 15: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dos filhos de Gérson: Joel, o chefe, e seus irmãos, cento e trinta.
    I Crônicas 15: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1000 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1648
    Gêrᵉshôwn
    גֵּרְשֹׁון
    ()
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3100
    Yôwʼêl
    יֹואֵל
    filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu
    (was Joel)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H7970
    shᵉlôwshîym
    שְׁלֹושִׁים
    trinta
    (thirty)
    Substantivo
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גֵּרְשֹׁון


    (H1648)
    Gêrᵉshôwn (gay-resh-one')

    01648 גרשון Ger eshown̂ ou גרשׂום Ger eshowm̂

    procedente de 1644; n pr m Gérson = “exilado”

    1. primogênito de Levi nascido antes da família de Jacó ir para o Egito

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יֹואֵל


    (H3100)
    Yôwʼêl (yo-ale')

    03100 יואל Yow’el

    procedente de 3068 e 410, grego 2493 Ιωηλ; n pr m

    Joel = “Javé é Deus”

    1. filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu nome; provavelmente profetizou na época do rei Uzias de Judá
    2. filho mais velho de Samuel, o profeta, e pai de Hemã, o cantor
    3. um líder simeonita
    4. um rubenita
    5. um líder de Gade
    6. filho de Izraías e um líder de Issacar
    7. irmão de Natã, de Zoba, e um dos soldados das tropas de elite de Davi
    8. filho de Pedaías e um líder da meia tribo de Manassés que resideia a oeste do Jordão na época de Davi
    9. um filho de Nebo que retornou com Esdras e casou com uma esposa estrangeira
    10. um benjamita, filho de Zicri
    11. um levita
    12. um levita coatita no reinado de Ezequias
    13. um líder levita gersonita na época de Davi
    14. um levita gersonita, filho de Jeiel e um descendente de Ladã; talvez o mesmo que 13

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    שְׁלֹושִׁים


    (H7970)
    shᵉlôwshîym (shel-o-sheem')

    07970 שלושים sh elowshiym̂ ou שׂלשׂים sh eloshiym̂

    múltiplo de 7969; DITAT - 2403d; n m

    1. trinta, trigésimo

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor