Enciclopédia de I Crônicas 6:54-54

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 6: 54

Versão Versículo
ARA São estes os lugares que eles habitavam, segundo os seus acampamentos, dentro dos seus limites, a saber: aos filhos de Arão, das famílias dos coatitas, pois lhes caiu a sorte,
ARC E estas foram as suas habitações, segundo os seus castelos, no seu termo, a saber: dos filhos de Aarão, da família dos coatitas, porque neles caiu a sorte.
TB Ora, estes são os lugares que eles habitavam segundo os seus acampamentos nos seus termos: aos filhos de Arão, das famílias dos coatitas (pois lhes caiu a primeira sorte),
HSB וְאֵ֙לֶּה֙ מוֹשְׁבוֹתָ֔ם לְטִירוֹתָ֖ם בִּגְבוּלָ֑ם לִבְנֵ֤י אַהֲרֹן֙ לְמִשְׁפַּחַ֣ת הַקְּהָתִ֔י כִּ֥י לָהֶ֖ם הָיָ֥ה הַגּוֹרָֽל׃
BKJ Ora, estes são os seus lugares de habitação segundo seus acampamentos nas fronteiras dos filhos de Arão, das famílias dos coatitas; porque deles foi a sorte.
LTT E estas foram as suas habitações, segundo os seus acampamentos, nos seus limites, a saber: dos filhos de Aarão, da família dos coatitas, porque a eles caiu a sorte.
BJ2 Aialon e suas pastagens, Gat-Remon e suas pastagens,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 6:54

Gênesis 25:16 Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus castelos: doze príncipes segundo as suas famílias.
Números 31:10 E queimaram a fogo todas as suas cidades com todas as suas habitações e todos os seus acampamentos.
Números 35:1 E falou o Senhor a Moisés nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo:
Josué 21:3 Pelo que os filhos de Israel deram aos levitas, da sua herança, conforme o dito do Senhor, estas cidades e os seus arrabaldes.
Josué 21:10 para que fossem dos filhos de Arão, das famílias dos coatitas, dos filhos de Levi; porquanto a primeira sorte foi sua.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js 13:14-33; 14.36,4; 18.7; cp. Js 21). Em vez disso, um total de 48 cidades e respectivas pastagens ao redor foram dadas aos levitas mediante sorteio e ocupadas de acordo com suas linhagens (Is 21:41; cp. Nm 35:7). As genealogias bíblicas atribuem três filhos a Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11; Ex 6:16; Nm 3:17-26.57; 1Cr 6:16-23.6). Contudo, como a genealogia de Coate incluía Arão e Moisés, o registro bíblico se aprofundou na denominada "linhagem araônica" e lhe concedeu status sacerdotal mais elevado (1Cr 6:2-15). Como consequência, a narrativa de losué 21 e o texto sinótico de 1 Crônicas 6 dividiram os levitas em quatro famílias identificáveis, em vez de três, e a classificação das cidades foi feita basicamente no sentido horário, começando em Judá:

Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos 13:19, essa lista de cidades reflita talvez uma perspectiva ideal/ utópica daquilo que, em termos abstratos, foi atribuído às várias tribos e no devido tempo iria ocorrer na nação de Israel.161 Em vista do papel central e influente dos sacerdotes, em particular na história pré-monárquica de Israel, é talvez surpreendente que algumas cidades ligadas a atividades sacerdotais de uma época mais antiga não tenham sido identificadas como cidades levíticas e não tenham sido incluídas nessa lista. Lugares excluídos foram, por exemplo, Betel (Gn 12:8-35.
7) e Berseba (Gn 26:23), que são os primeiros lugares citados nos textos bíblicos em que os patriarcas de Israel erigiram altares em Canaa e adoraram lahweh. Gilgal (Js 4:19), Siló (Js 18:1-19.51; Jz 18:31-1Sm 2.14b; 4,4) e Betel (Jz 20:26), locais em que a arca da alianca esteve abrigada no Israel antigo, estão ausentes da lista. Também faltam Ramá e Mispá de Benjamim (1Sm 7:15-17), locais associados ao vidente Samuel, que ofereceu sacrifícios pelo povo de Israel (1Sm 9:9), ungiu Saul e Davi (1Sm 10:1-16.
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm 7:9-9.13 10:8-16:1-5). Por fim, seis cidades levíticas também foram separadas para serem "cidades de refúgio/asilo" (Is 20:2; Nm 35:6). Essa era uma terra em que a justiça era, em grande parte, ministrada no nível local. O derramamento de sangue "profanava a terra" e requeria vingança (Nm 35:33-34) - a qual era de responsabilidade do parente mais próximo ou então de um representante dos anciãos de determinada cidade, designado "vingador do sangue" (Nm 35:12; Dt 19:6-12; Js 20:3-5,9). 162 Por isso, era preciso também tratar da questão de proteger quem era realmente inocente. Começando já na legislação sinaítica, Israel mantinha uma clara distinção entre assassínio premeditado (Êx 21.12,14,15) e homicídio inocente (Èx 21.13). Como consequência, nesse aspecto a lei cuidou de criar um "espaço seguro" (Nm 35:6-9- 15; Dt 4:41-43; 19:1-10), que eram essas seis cidades que Josué separou para ministração da justiça no caso de homicídio acidental (bishgaga, "por engano") ou sem intenção (bli-daat, "sem conhecimento"). A pessoa responsável pelo homicídio tinha acesso à justiça. Uma vez que todos esses seis lugares eram cidades levíticas, ocupadas por aqueles incumbidos dos deveres sacerdotais de adoração e instrução na lei (Nm 1:47- 54; 3:5-10; Dt 10:8-33:8-10), é razoável supor que os ensinos da aliança sinaítica a respeito do assunto tenham sido conhecidos e praticados naqueles lugares. Três cidades de refúgio foram escolhidas em ambos os lados do rio Jordão, localizadas em pontos de fácil acesso. Os seis locais, dentro de regiões diferentes sob o controle de Israel (Js 20:7-9), propiciavam acesso razoavelmente igual para todas as tribos (v. a localização de Quedes (T. Qedesh), em Naftali; Siquém (T. el-Balata), em Manassés do Oeste; Hebrom (j. er-Rumeida), em Judá; Gola (Sahm el-Jaulan), em Manassés do Leste; Ramote-Gileade (T. ar-Ramith), em Gade; e Bezer (Umm al-'Amad), em Rúben].

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS

FRONTEIRAS TEOLÓGICAS
Muito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.

FRONTEIRA OESTE
(Nm 34:6; Js 15:4-16.3,8; 17.9; 19.29; cf. Ez 47:20-48.
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js 19:29) e indo até o extremo sul da tribo de Judá (s 15.4), ela se estende ao longo do Grande Mar, o Mediterrâneo.

FRONTEIRA NORTE
(Nm 34:7-9; cp. Ez 47:15-17;48.1-7) Vistos como um todo, os textos bíblicos indicam que, partindo do Mediterrâneo, a fronteira bíblica se estendia para o leste numa linha que ia até Zedade, passando pelo monte Hor e Lebo- -Hamate. Continuando por Zifrom, a linha ia até Hazar-Ena, de onde virava rumo à fronteira de Haurá. Desses lugares, é possível identificar apenas dois com segurança, e ambos estão situados na margem do deserto sírio/oriental. Zedade devia se localizar na atual Sadad, cerca de 65 quilômetros a leste do Orontes e 105 quilômetros a nordeste de Damasco, a leste da estrada que hoje liga Damasco a Homs. Sem dúvida, Haura se refere ao planalto que se estende para leste do mar da Galileia e é dominado pelo Jebel Druze (na Antiguidade clássica, o monte Haura era conhecido pelo nome Auranitis). O nome Haura, como designativo dessa região, é atestado com frequência em textos neoassírios já da época de Salmaneser III;° aliás, Haura se tornou o nome de uma província assíria? próxima do território de Damasco, conforme também se vê em textos de Ezequiel. Devido a essas duas identificações, é razoável procurar os locais intermediários de Zifrom e Hazar-Ena ao longo do perímetro da mesma área desértica. Com base no significado do nome hebraico ("aldeia de uma fonte"), o local de Hazar-Ena é com frequência identificado com Qaryatein, um oásis luxuriante e historicamente importante.21 Depois desse ponto, o curso exato da fronteira norte se torna questão incerta. Existem, no entanto, várias indicações que, combinadas, dão a entender que essa fronteira pode ter correspondido a um limite claramente estabelecido na Antiguidade. Primeiro, deve-se identificar o local de Lebo-Hamate22 com a moderna Lebweh, cidade situada na região florestal da bacia hidrográfica que separa os rios Orontes e Litani, cerca de 24 quilômetros a nordeste de Baalbek, junto à estrada Ribla-Baalbek. O local é atestado em textos egípcios, assírios e clássicos23 como uma cidade de certa proeminência. Situada entre Cades do Rio Orontes e Baalbek, Lebo-Hamate ficava num território geralmente reconhecido na Antiguidade como fronteira importante no vale de Bega (1Rs 8:65-1Cr 13 5:2Cr 7.8). Segundo, em vez de Lebo-Hamate, Ezequiel (Ez 47:16) faz referência a Berota, uma cidade que, em outros textos, está situada no centro do vale de Bega' (2Sm 8:8) e, conforme geralmente se pensa, deve ser identificada com a moderna Brital, localizada logo ao sul de Baalbek. Contudo, Ezequiel detalha que Berota fica "entre o território de Damasco e o território de Hamate", i.e., na fronteira entre os dois territórios (2Rs 23:33-25.21 afirmam que Ribla [Rablah] está localizada "na terra de Hamate"). Parece, então, razoável supor que Ezequiel estava descrevendo esse trecho da fronteira norte de Israel de uma maneira que correspondia bem de perto a uma zona tampão, internacionalmente reconhecida em sua época. O livro de Números situa a fronteira norte entre Lebo-Hamate e o Mediterrâneo, especificamente no monte Hor, um acidente geográfico que não é possível identificar definitivamente, mas que deve se referir a um dos montes mais altos do maciço do Líbano ao norte, entre Lebweh e o mar. Vários desses montes elevados, tanto no interior (Akkar, Makmel, Mneitri, Sannin) quanto junto ao litoral (Ras Shakkah), têm sido identificados com o monte Hor mencionado na Biblia. Embora, em última instância, qualquer sugestão seja especulação, é possível desenvolver fortes argumentos em favor da identificação do monte Hor com o moderno monte Akkar. Primeiro, conforme já mencionado, em outros pontos parece que a fronteira norte seguiu a linha de uma antiga divis natural. O trecho ocidental da mesma divisa se estendia de Homs para oeste, ao longo daquilo que é conhecido pelo nom de depressão Trípoli-Homs-Palmira . Correndo ao longo de boa parte dessa depressão, havia também o rio el-Kabir, que deságua no Mediterrâneo logo ao sul da atual Sumra/Simyra. Essa depressão ficava próxima de um limite estabelecido durante vários períodos da Antiguidade, e constitui hoje em dia a fronteira entre os países modernos da Síria e do Líbano.24 Justaposto a esse vale, na extremidade setentrional do maciço do Líbano, fica o altaneiro monte Akkar. Ao contrário de outros candidatos a monte Hor, o monte Akkar se ergue ao lado dessa divisa que existe desde a Antiguidade. Além do mais, chama a atenção que, em vez de relacionar c monte Hor entre o Mediterrâneo e Lebo-Hamate na fronteira norte, Ezequiel (47.15; 48,1) faz referência ao "caminho de Hetlom", localidade desconhecida, mas que talvez se revele no nome da moderna cidade de Heitela, situada cerca de 37 quilômetros a nordeste de Trípoli e a apenas cerca de 3 quilômetros do rio el-Kabir.25 Devido à localização certa de alguns lugares e à repetida sugestão de que outros lugares poderiam ser associados àquilo que foi uma inquestionável fronteira na Antiguidade, parece possível que a fronteira norte de Israel se estendesse ao longo da extremidade norte dos montes Líbano e Antilíbano, seguindo o curso do rio el-Kabir até as proximidades do lago de Homs e, então, rumasse para o sul pelo vale de Bega até as encostas externas da serra do Antilíbano (a região de Lebo-Hamate). Em seguida, margeando aquela serra, fosse na direção leste até o deserto Oriental (as adiacências de Sadad), de onde basicamente seguia as margens do deserto até a região do monte Haura. Numa primeira leitura, outros textos bíblicos parecem indicar que a fronteira de Israel se estendia até "o grande rio Eufrates" (e.g., Gn 15:18; )s 1.4; cp. Dt 11:24). Um dos problemas na decifração dessa expressão tem a ver com sua verdadeira aplicação: pode-se empregá-la para descrever a fronteira norte de Israel (e.g., Gn 15:18; cp. Ex 23:31) ou a fronteira leste de Israel (e.g., Dt 11:24). Essa ambiguidade tem levado alguns escritores a interpretar a terminologia desses textos não como uma descrição de fronteira, e sim como a idealização de limites territoriais, antecipando a grandeza do reino de Davi e Salomão, quando o controle israelita chegou tão longe quanto o Eufrates (1Rs 4:21-1Cr 18.3; 2Cr 9:26). E possível encontrar base para tal ideia na referência mais expansiva e conclusiva ao "rio do Egito (o braço mais oriental do delta do Nilo) no texto de Gênesis 15, ao passo que o texto de Números 34:5, sobre a fronteira territorial, e o texto de Josué 15.4, sobre a fronteira tribal (cp. Ez 47:19-48.28), mais especificamente limitam aquela fronteira sul ao "ribeiro/uádi do Egito" (u. el-Arish). Outros estudiosos consideram que a descrição mais ampliada de Gênesis 15 tem relação geográfica com o nome da província persa (assíria? "Além do Rio", que designava o território da Palestina e da Síria (cp. Ed 4:10-11,16,17,20; 5.3; 6.6,8; 8.36; Ne 2:7-9; 3.7),26 ao passo que os textos de Números 34 e Josué 15 teriam em mente apenas a geografia da terra de Canaã. Ainda outros estudiosos consideram que as palavras "o grande rio" se refere ao rio el-Kabir, mencionado acima, às quais mais tarde se acrescentou uma interpolação ("Eufrates")27 Afinal, o nome árabe moderno desse rio (nahr el-Kabir) significa "o grande rio" - um nome bem merecido, pois o el-Kabir drena a maior parte das águas das serras litorâneas do Líbano. Nesse cenário final, em meio à realidade política da Monarquia Unida, "o grande rio" pode ter assumido um duplo significado, referindo-se tanto à fronteira norte real de Israel no el-Kabir quanto à fronteira idealizada no Eufrates. De qualquer maneira, o nome Eufrates não consta de textos que descrevem as fronteiras específicas do Israel bíblico.

FRONTEIRA LESTE
(Nm 34:10-12; Js 13:8-23; cp. Ez 47:18) A identificação da fronteira leste ou oriental depende de dois assuntos relacionados: (1) a linha estabelecida para a fronteira norte; (2) a relevância atribuída às batalhas contra Siom e Ogue (Nm 21:21-35). Com relação à fronteira oriental, a localização de todos os lugares mencionados é conjectura, exceção feita ao mar da Galileia e ao rio Jordão. Mas é justamente em relação ao rio Jordão que surge uma questão importante: os territórios a leste do Jordão e no final ocupados pelas tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental ficavam fora ou dentro do território dado a Israel? Em outras palavras, Israel começou a ocupar sua terra quando atravessou o Jordão (Is
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm 21:13; cp. Dt 2:16-37; Jz 11:13-26)? Muitos estudos recentes adotam a primeira opção, com o resultado de que a fronteira oriental de Israel tem sido traçada no rio Jordão, entre o mar da Galileia e o mar Morto. Entretanto, é possível que essa ideia tenha sofrido grande influência da hinologia crista28 e deva inerentemente abraçar a premissa de que a fronteira oriental do Israel bíblico corresponda à fronteira oriental da entidade conhecida como Canaã. Essa ideia conflita com Josué 22 (esp. v. 9-11,13,32), que é um claro pronunciamento de que as três tribos da Transiordânia fazem parte de Israel e de suas 12 tribos, mas assim mesmo lhes foram dados territórios além da fronteira oriental de Canaã (que termina de fato no rio Jordão). Fazendo nítida distinção com "terra de Canaa" (Js 22:9-10,32), aquelas tribos receberam terras em Basã (Is 13:11-12; 17.1; 20.7; 22.7), em Gileade (Is 13:31-17.
1) e no Mishor ("planalto", Is 13:9-20.8).29 O peso de certos dados bíblicos pode sugerir uma hipótese alternativa, de que a fronteira da terra dada a Israel deveria se estender na direção leste até as margens do deserto Oriental, ficando mais ou menos próxima de uma linha que se pode traçar desde a região do monte Haura (o final da fronteira norte) até o deserto de Quedemote (perto do Arnom), o lugar de onde Moisés enviou espias para Siom, rei de Hesbom (Dt 2:24-26), e que, mais tarde, foi dado à tribo de Rúben (Js 13:18). Três linhas de raciocínio dão apoio a essa hipótese.

1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt 3:8; cp. 4.48; Js 13:8-12). Ao mesmo tempo, Deuteronômio 2.12 declara que, assim como os edomitas haviam destruído os horeus a fim de possuir uma terra, Israel de igual maneira desapossou outros povos para ganhar sua herança. Aqui a escolha das palavras é inequívoca e logicamente há apenas duas possíveis interpretações para a passagem: ou é uma descrição histórica daquelas vitórias obtidas contra os dois reis amorreus - Siom e Ogue - ou é uma insercão bem posterior no texto, como uma retrospectiva histórica para descrever o que, por fim, ocorreu na conquista bíblica liderada por Josué. Ora, em Deuteronômio 2.12 a questão não é se expressões pós-mosaicas existem no texto bíblico, mas se esse versículo é uma dessas expressões. Parece que a totalidade desse capítulo apresenta uma defesa bem elaborada que gira em torno de uma clara distinção entre aqueles territórios excluídos da herança de Israel (Edom, Moabe, Amom) e aqueles incluídos em sua herança (Basã, Gileade, Mishor). Nesse aspecto, parece que o versículo 12 afirma que tanto Edom quanto Israel receberam seus respectivos territórios devido à prerrogativa soberana, não à habilidade militar. Por causa disso, identifica-se um claro motivo teológico de por que Israel não deve conquistar terras além de seu próprio perímetro (cp. Jz 11:13-28; 2Cr 20:10; v. tb. Dt 2:20-22 - um êxodo amonita e edomita?). Se esse é o caso, então o versículo 12 é parte da estrutura de toda a narrativa e não pode ser facilmente rejeitado sob a alegação de trabalho editorial. Mas, mesmo que o versículo 12 seja interpretado como inserção posterior, ainda continua havendo uma nítida afirmativa semelhante nos versículos 24:31, os quais normalmente não são considerados inserções posteriores.30 Se a interpretação correta desses versículos é que, no desenvolvimento do tema, os acontecimentos históricos em torno da derrota dos reis Siom e Ogue fazem parte integral da narrativa como um todo, então o versículo 12 é uma declaração totalmente lúcida e clara sobre a fronteira oriental de Israel (Js 12:6).

2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm 35:9-34; Dt 4:41-43; 19:1-10; Js 20:1-9) e das cidades levíticas (Lv 25:32-33; Nm 35:1-8; Js 21:8-42; 1Cr 6:54-81) levou-se devidamente em conta o território a leste do rio Jordão; no caso das cidades levíticas, dez das 48 estavam situadas em território transjordaniano. Enquanto o território da tribo de Manassés foi dividido como consequência do pedido daquela própria tribo, a herança territorial de Levi foi repartida por ordem divina, uma ideia que parece ilógica e até mesmo absurda caso se devam excluir, da herança de Israel, os territórios a leste do Jordão.

3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.

E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números 34:10-12, em que o rio Jordão claramente demarca a fronteira oriental. Pode-se talvez tratar essa objeção tanto geopolítica quanto contextualmente. Por um lado, é possível argumentar que Números 34 está delineando as fronteiras da terra de Canaã (que no lado oriental se estendia até o Jordão) e não a totalidade da terra dada ao Israel bíblico (v. 2,29). Por outro lado, parece que o contexto de Números 34 se refere à terra que, naquela época, continuava não conquistada, mas que, por fim, seria ocupada pelas restantes nove tribos e meia (v. 2,13-15; cp. Dt 1:7-8). Sendo um objetivo territorial que ainda não tinha sido alcançado na narrativa, aquela área delimitada se contrapunha claramente aos territórios já conquistados e anteriormente controlados por Siom e Ogue (Nm 21), mas agora teoricamente dados às tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental (Nm 32). Por isso, parece que Números 34 descreve um território que ainda devia ser conquistado (Canaã), em contraste com a totalidade do território que Deus dividiu e destinou para ser a herança do Israel bíblico. À luz dessas considerações parece, então, que não há necessariamente nenhuma discrepância entre essa narrativa, outros textos bíblicos relacionados à posição da fronteira oriental e uma hipótese que situa a divisa oriental ao longo da fronteira do grande deserto Oriental.

FRONTEIRA SUL
(Nm 34:3-5; Js 15:1-4; cp. Ez 47:19-48.
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm 34:4: Is 15:3-4) que apresentam uma sequência leste-oeste; (2) esse lugar tem o mesmo nome da cidade bíblica; (3) está localizado junto à margem de uma ampla planície aberta, capaz de acomodar um grande acampamento.
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt 1:46-2.14). Em termos geográficos, toda essa área apresenta um ambiente em geral adverso e desolador para a ocupação humana, de modo que é possível que todos esses três lugares e também todo o território intermediário fossem necessários para acomodar o acampamento de Israel. De qualquer maneira, por razões de praticidade, o mapa situa Cades-Barneia em Ain Oadeis, Hazar-Hadar em Ain Oudeirat e Azmom em Ain Queima, embora essas identificações sejam bastante provisórias. Assim como aconteceu com as demais, é muito provável que a fronteira sul de Israel tenha sido estabelecida basicamente em função de aspectos geográficos naturais. Seguindo uma linha semicircular e saindo do mar Morto, essa fronteira provavelmente se estendia na direção sudoeste, passando pelo Vale do Rifte e por Tamar, e indo até as cercanias do uádi Murra. Daí prosseguia, passando pela serra de Hazera e chegava à subida de Acrabim ("subida dos escorpiões"), que em geral é associada a Negb Safa.3 Ali uma antiga estrada israelense vem de Berseba, atravessa lebel Hathira e chega, numa descida ingreme, até o uádi Murra A partir daí é razoável inferir que a fronteira continuava a seguir o contorno do uádi, num curso para o sudoeste, até que alcançava as proximidades de um corredor estreito e diagonal de calcário turoniano que se estende por cerca de 50 quilômetros, desde o monte Teref até o monte Kharif, e separa o pico de Rimom da área de terra eocena logo ao norte. Depois de atravessar até a outra extremidade desse corredor, fica-se a uma distância de apenas uns oito quilômetros do curso superior do uádi Kadesh (um tributário do sistema de drenagem el-Arish). Seguindo o tributário, passando por Ain Qadeis (Cades-Barneia), então por Ain Qudeirat e Ain Queima, parece que a fronteira meridional seguia ao longo de todo esse "ribeiro/uádi do Egito" até o Mediterrâneo.

PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - Fronteira
PALESTINA - Fronteira

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81
G. A TRIBO DE LEVI, 1Cron 6:1-81

O texto destes versículos está repetido e expandido nos capítulos 23:26. Aqui há um registro dos descendentes de Levi, a linhagem dos sumos sacerdotes até o cativeiro, e a enumeração das cidades levitas. A abundância de detalhes e a repetição aqui refletem a importância que o cronista dava à adoração daqueles que retornavam.

  • A Linhagem do Sumo Sacerdote (6:1-15)
  • A genealogia começa com os três filhos de Levi (1) e prossegue através do segundo, Coate, a Anrão (2). Em seguida, Arão, Moisés e Miriã (3). A linhagem continua atra-vés de Anrão e de seus quatro filhos. No versículo 3, os descendentes de Nadabe e Abiú são ignorados, como também acontece com a família de Itamar. A genealogia deste está apresentada em Samuel e em Reis (a casa de Eli).

    Nos versículos 4:15, as três omissões óbvias, desde Arão até o cativeiro são: (1) Joiada, II Reis 11:15; II Crônicas 22:11; (2) Urias, II Reiss 16.11,16; (3) o Azarias contemporâneo de Uzias e Ezequias, II Crônicas 26:17-20; 31.10. Jeozadaque é importante (15) por ter sido o último sacerdote antes da nação ter sido levada ao cativeiro em 586 a.C. Os versículos 49:53 são aparentemente paralelos a esta lista.

  • Gérson, Coate e Merari (6:16-30)
  • As três linhagens começam nos versículos 20:22-29, na ordem dada no versículo 16, e incluem todas as famílias dos levitas. Nos versículos 17:19, são citados todos os descendentes dos três filhos de Levi; e nos versículos 20:27-29 a linhagem continua so-mente através do mais velho.

    Aqui fica claro (27,28), ainda mais do que em I Samuel 1:1-8.2, que Samuel era filho de Elcana, um levita, e não de um "efraimita" ou "judeu".

  • Os Antepassados de Hemã, Asafe e Etã (6:31-48)
  • Hemã, Asafe e Etã são três músicos designados por Davi para o serviço do louvor em conexão com a arca do Senhor, em Jerusalém, antes e depois da construção do Templo. Os três filhos de Levi — Gérson, Coate e Merari — tiveram um filho ou um neto ao serviço da música. Nos versículos 33:38, a genealogia de Hemã é apresentada retrocedendo até o se-gundo filho de Coate. Nos versículos 39:43, a linhagem de Asafe é apresentada da mesma forma, até o neto de Gérson; e nos versículos 44:47, a linhagem de Etã retrocede até o segundo filho de Merari. Há diversas variações entre os versículos 20:28-33-38. Nenhu-ma destas listas teria que estar perfeitamente completa para servir aos propósitos do autor.

  • A Linhagem de Arão (6:49-53)
  • Este parágrafo deve ser encarado como um paralelo a 6:1-15, especialmente 4-8. Os nomes são exatamente os mesmos.

  • As Cidades Levitas (6:54-81)
  • Os seus castelos nas suas costas (54) significam "os seus acampamentos nos seus termos [ou limites]". O cronista reordenou e resumiu uma parte das informações encon-tradas em Josué 21:1-42. A variação usual na grafia dos nomes está presente. As cidades levitas, e os seus arrabaldes, (57), terras de pastagens, foram dadas aos três filhos de Arão (Coate, Gérson e Merari) e às suas famílias, lançando a sorte. Dentre as cidades levitas, seis foram designadas como uma classe especial de comunidades chamadas ci-dades de refúgio (67).

    Nos versículos 54:63 estão registradas, como em Josué 21:1ss., treze cidades que foram dadas por sorte aos coatitas (54) de Judá e Benjamim, e dez da meia-tribo de Manassés (cf. Js 21:5). Gérson (62) recebeu treze cidades (cf. Js 21:6) e Merari (63) doze cidades (cf. Js 21:7) — um total de quarenta e oito (Js 21:41).

    O registro dos versículos 54:63 não é uma lista completa. Em 64-81 existem mais detalhes em relação a que família foi entregue qual cidade, e de que tribo ela era originá-ria. De acordo com Números 35:6ss., havia seis cidades de refúgio, três do lado leste e três do lado oeste do Jordão, além de quarenta e duas adicionais de todas as tribos. Em Jusué 20.7,8, as seis cidades são especificamente mencionadas, e também de que tribo e de que região era cada uma delas. Não é fácil obter essas informações somente a partir de Josué 21 ou de I Crônicas 6:54-81. Comparando as duas narrativas, podemos identi-ficar: (1) Quedes ("sagrada") na Galiléia, no monte Naftali (1 Cron 6.72; Js 21:32) ; (2) Siquém ("ombro ou força") nas montanhas de Efraim (1 Cron 6.67; Js 21:21) ; (3) Hebrom ("companheirismo") ou Quiriate-Arba, na montanha de Judá (1 Cron 6.57; Js 21:13) ; (4) Bezer ("fortaleza") no deserto acima da planície da tribo de Rúben (1 Cron 6.78; Js 21:36) ; (5) Ramote ("exaltação") em Gileade, da tribo de Gade (1 Cron 6.73; Js 21:38) ; e (6) Golã ("alegria") em Basã, da meia-tribo de Manassés (1 Cron 6.71; Js 21:27). Mesmo nesta com-paração, é um pouco difícil ter certeza sobre Bezer em Josué 21:36. A passagem em Josué 20 é a que dá a orientação.

    As cidades de refúgio eram designadas àqueles que matassem alguém por acidente. Em uma destas seis cidades o homicida poderia encontrar segurança e proteção dos resultados de seu ato, até a morte do sumo sacerdote. Então ele estaria livre para voltar à sua própria cidade, a sua casa, família, e, ao seu trabalho. As cidades de refúgio são um belo tipo de Cristo. Como elas estavam no alto das montanhas e eram de fácil acesso a todas as tribos, dos dois lados do Jordão, assim também Jesus está acima de todos, mas disponível a todos aqueles que precisem dEle. As cidades eram bem marcadas e os seus nomes sugerem tudo aquilo que Cristo pode ser para o homem que está sujeito à pena de morte. Jesus, o nosso Sumo Sacerdote, por sua morte nos traz liberdade e libertação de todos os pecados. Que glorioso refúgio é o nosso Cristo! Não temos outro!


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 versículo 54
    Js 20:1-9a; 21.1-42a.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81
    *

    6:1

    Levi. Um longo relato sobre a tribo de Levi provê o pano-de-fundo quanto à disposição dos encarregados do templo na comunidade restaurada, após o exílio na Babilônia. O autor faz uma vinculação da monarquia davídica com a adoração no templo, em sua concepção de um povo restaurado. As considerações abrangem povos e territórios (1.5; 2.3 - 9.1, nota). A atenção dada a Levi revela a importância do templo e do sacerdócio. Se os exilados que voltaram quisessem ter a bênção de Deus, então a família real (Judá) e os encarregados pelo templo (Levi) também deviam continuar suas funções apropriadas (29.22, nota). A narrativa abrange os sacerdotes que descendiam de Arão, uma pesquisa sobre os três clãs de Levi, os músicos do templo designados por Davi (6.31-47) e os deveres dos filhos de Arão e de outras famílias. Essa narrativa provê um argumento racional para o funcionamento da tribo de Levi no período pós-exílio da Babilônia.

    * 6:8

    Zadoque. Ver nota em 15.11.

    * 6:10

    Azarias. Um interesse pelos preparativos do templo de Salomão como um modelo para ser seguido pela comunidade que retornara do exílio explica a relevância de um comentário sobre Azarias (1Rs 4:2 e Introdução: Características e Temas).

    * 6:14-15

    Jeozadaque. A linhagem sumo sacerdotal foi acompanhada até Jeozadaque, pai de Josué, que foi o sumo sacerdote no começo do período que se seguiu ao exílio babilônico (Ed 3:2; 5:2; 10:18; Ag 1:1; 2:2; Zc 3:1; 6:11).

    * 6.16-19

    Baseado em Êx 6:16-19; Nm 3:17-20; 26.57-61.

    * 6:22

    Aminadabe. Provavelmente outro nome para Isar (vs. 2, 37, 38; Êx 6:18,21).

    * 6:22-23

    Assir... Elcana... Ebiasafe. Todos esses homens eram filhos de Coré (Êx 6:24; conforme o v. 37).

    * 6:26-27

    Zofai... Naate... Eliabe. Provavelmente eram nomes alternativos para Zufe, Toá e Eliel (vs. 34,35).

    * 6:27-28

    Elcana... Samuel. 1Sm 1:1 faz Elcana e seus ancestrais remontar a Zofia (Zufe) como efraimitas. Essa designação pode ter indicado a localização onde ele morava, e não a sua tribo (1Sm 1:1, nota).

    * 6:31

    Davi constituiu. Davi nomeou grupos de cada um dos três clãs de Levi como músicos (15.16-26; 2Cr 35:3); a família de Hemã de Coate (vs. 33-38), a família de Asafe de Gérson (vs. 39-43) e a família de Etã, de Merari (vs. 44-47). É salientada a importância da música na adoração a Deus (15.16, nota), e o que é dito também fornece uma base para as funções desses clãs no período que se seguiu ao exílio babilônico.

    * 6:49

    tudo quanto Moisés... tinha ordenado. Ver nota em 16.40.

    * 6:53

    Zadoque. A consideração sobre as famílias dos levitas é concluída observando-se o direito exclusivo dos zadoquitas de oferecerem sacrifícios por serem descendentes diretos de Arão. Talvez tenha havido alguma controvérsia, entre as famílias dos levitas, sobre isso, no tempo em que o livro estava sendo escrito (15.11, nota).

    * 6:60

    arredores. Áreas ao redor das cidades, usadas como pastagem.

    * 6:64

    Neste relato (vs. 54-81), fundamentado em Js 21:4-48, o autor salienta a vasta área que pertencera a Levi. A maior parte dos lugares citados ficava fora das fronteiras da província ocupada depois da volta do exílio, sugerindo a esperança de que a comunidade restaurada se expandisse (2.42, nota).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81
    6.1ss A tribo do Leví foi separada para servir a Deus no tabernáculo (Números 3:4) e mais tarde no templo (I Crônicas 23:26). Arão, descendente do Leví (6.3), chegou a ser o primeiro supremo sacerdote do Israel. Deus ordenou que todos os futuros sacerdotes fossem descendentes do Arão. O resto dos levita ajudava aos sacerdotes nos diversos deveres do tabernáculo ou do templo, e ajudava a ensinar a Palavra de Deus às pessoas e lhes respirar a obedecê-la.

    6:3 As pessoas enumeradas aqui tiveram papéis importantes no drama do êxodo. A história do Arão se encontra nos livros do Exodo, Levítico e Números. Seu perfil se encontra no Exodo 32. Moisés foi um dos maiores profetas e líderes da história do Israel. Sua história se encontra nos livros do Exodo, Levítico, Números e Deuteronomio. Seu perfil se encontra no Exodo 14. A história da María, irmã do Moisés e Arão, encontra-se no Exodo 2; Ex 15:20-21; Números 12; Ex 20:1. Seu perfil se encontra em Números 13. Nadab e Abiú morreram por desobedecer a Deus (Levítico 10). Eleazar chegou a ser supremo sacerdote do Israel depois do Arão (Nu 20:24-28), e Itamar jogou um papel muito importante na organização dos serviços de adoração do tabernáculo (Nu 4:28, Nu 4:33; Nu 7:8).

    6:28 Quando Samuel chegou a ser líder e porta-voz de Deus, Israel estava a ponto de um colapso. Os últimos capítulos do livro de Juizes, ilustram-nos vividamente a decadência moral da nação e a queda resultante. Mas com a ajuda de Deus, Samuel quase por sua conta levou a nação da ruína ao avivamiento. Unificou ao povo ao lhes mostrar que Deus era sua único líder e que qualquer nação que enfocasse sua atenção no encontraria e alcançaria seu verdadeiro propósito. Para o resto da história do Samuel, e para saber como estabeleceu regras para governar uma nação apoiada em princípios espirituais, veja o livro 1 Smamuel e seu perfil no capítulo 7.

    6:31 O rei Davi fez muito para trazer a música na adoração. Estabeleceu diretores de canto e coros para elogiar a Deus no templo (capítulo 25). Quando jovem e devido a seu talento, Davi foi contratado como harpista do rei Saul (1Sm 16:15-23). Além disso escreveu muitas das canções que integram o livro de Salmos.

    6.31ss Os construtores e os artesãos tinham terminado o templo, e lhes deu suas responsabilidades para cuidar dele aos sacerdotes e levita. Agora era o momento para outro grupo de pessoas -os músicos- para exercitar seus talentos para Deus. Aqui se registram algumas das pessoas que serviram com a música. Você não tem que ser um ministro ordenado para ter um lugar importante no corpo de crentes. Construtores, artesãos, ajudantes nos serviços, membros do coro, diretores de canto, todos eles podem fazer grandes contribuições. Deus lhe deu uma combinação única de talentos. as use para servi-lo e honrá-lo ao.

    6:49 Arão e seus descendentes seguiram estritamente os detalhes de adoração ordenados Por Deus através do Moisés. Não seguiram só aqueles mandamentos que queriam obedecer. Tome nota do que aconteceu a Uza quando esqueceu detalhes muito importantes sobre o manejo do arca do pacto (1Cr 13:6-10). Não devemos tentar obedecer a Deus em forma seletiva, escolhendo os mandatos que obedeceremos e os que ignoraremos. A Palavra de Deus tem autoridade sobre todos os aspectos de nossa vida, não só em porções selecionadas.

    6:49 Para maior informação a respeito dos sacerdotes, veja-a nota ao Levítico 8:1ss.

    6:54 À tribo do Leví não lhe deu uma área específica de terra como às demais tribos. Em troca, levita-os foram distribuídos ao longo da nação para poder ajudar às pessoas de todas as tribos em sua adoração a Deus. portanto, deu aos levita cidades e terrenos para cultivos dentro das áreas destinadas para as outras tribos (Js 13:14; Js 13:33).

    6.57ss Deus havia dito às tribos que designassem cidades específicas como cidades de refúgio (Números 35). Estas cidades eram para o amparo daquelas pessoas que tinham matado acidentalmente a alguém. Esta instrução pôde parecer intrascendente quando se deu, os israelitas nem sequer tinham entrado na terra prometida. Algumas vezes Deus nos dá instruções que não parecem ser relevantes para nós nesse momento, mas mais tarde podemos ver sua importância. As lições da Bíblia não devem ser descartadas porque alguns detalhes pareçam não ter relevância. Obedeça a Deus agora e no futuro terá um entendimento mais claro a respeito das razões de suas instruções.

    6:61 Os israelitas jogaram sortes a fim de tirar o processo de tomar decisões das mãos dos homens e colocá-lo nas mãos de Deus. Jogar sortes era muito parecido a escolher a pajita maior ou jogar os jogo de dados. As sortes eram jogadas só depois de procurar a guia de Deus em oração. (Para maior informação sobre jogar sortes para a repartição de terras, veja-a nota a Js 18:8.)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81
    D. genealogias de LEVI (6: 1-81)

    Este capítulo longo de oitenta e um versos é inteiramente dedicado à tribo sacerdotal. Aqui está uma ilustração vívida da concepção do cronista de quem é importante em sua revisão da história de Israel. Apenas para a tribo real de Judá ele dedicou mais espaço.

    1. Alta Priestly Linha de Arão (6: 1-15)

    1 Os filhos de Levi:. Gérson, Coate e Merari 2 E os filhos de Coate: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel. 3 E os filhos de Amram: Arão, Moisés e Miriam. E os filhos de Arão:. Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar 4 Eleazar gerou a Finéias, Finéias gerou Abishua, 5 e Abishua gerou Bukki e Bukki gerou a Uzi, 6 e Uzi gerou Zeraías e Zeraías gerou Meraiote, 7 Meraiot gerou Amarias, e Amarias gerou a Aitube, 8 e Aitube gerou Sadoc, Sadoc gerou Ahimaaz, 9 e Ahimaaz Azarias e Azarias gerou a Joanã, 10 e Joanã de Azarias (esse é o que exerceu o sacerdócio na casa que Salomão construiu em Jerusalém), 11 e Azarias gerou Amarias, e Amarias gerou a Aitube, 12 e Aitube gerou Sadoc, Sadoc gerou a Salum, 13 e Salum gerou a Hilquias, Hilquias de Azarias, 14 e Azarias de Seraías, Seraías foi Jeozadaque; 15 e Jeozadaque fui para o cativeiro , quando Jeová levado Judá e de Jerusalém pela mão de Nabucodonosor.

    Esta lista é obviamente incompleto. Ela começa com Arão e continua a Jeozadaque no momento da destruição do templo de Jerusalém no século VI aC No entanto, não há nenhuma referência aos sacerdotes em Shiloh, incluindo a casa de Eli, nem há a inclusão de Joiada (conforme 2Cr 22:11 ), Urijah (2Rs 16:11) e Azarias (2Cr 26:20 ).

    2. Outros Genealogias de levitas (6: 16-53)

    16 Os filhos de Levi:. Gérson, Coate e Merari 17 E estes são os nomes dos filhos de Gérson:. Libni e Simei 18 E os filhos de Coate: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel. 19 Os filhos de Merari: Mali e Musi. E estas são as famílias dos levitas, de acordo com a de seus pais casas . 20 de Gérson: Libni seu filho, Jaate seu filho, Zima seu filho, 21 Joá seu filho, Ido seu filho, Zera seu filho, Jeatherai seu filho. 22 A filhos de Coate: Aminadabe, seu filho, Coré, seu filho, Assir seu filho, 23 Elkanah seu filho, e Abiasaf seu filho, Assir, seu filho, 24 . Tahath seu filho, Uriel seu filho, Uzias, seu filho, e Saul, seu filho Dt 25:1)

    54 Ora, estas são as suas habitações, segundo os seus acampamentos em suas fronteiras: para os filhos de Arão, das famílias dos coatitas (porque deles foi o primeiro lote), 55 deram-lhes Hebrom, na terra de Judá, e os seus arrabaldes em redor dela; 56 , mas os campos da cidade e as suas aldeias, deram a Calebe, filho de Jefoné. 57 E aos filhos de Arão deram as cidades de refúgio, Hebron; Libna e seus arrabaldes, e Jatir, Estemoa e seus arrabaldes, 58 e Hilen e seus arrabaldes, Debir e seus arrabaldes, 59 e Ashan com os seus arrabaldes, Bete-Semes e seus arrabaldes; 60 e, da tribo de Benjamim , Geba e seus arrabaldes, e Allemeth e seus arrabaldes, Anatote e seus subúrbios. Todas as suas cidades, pelas suas famílias, foram treze cidades.

    61 E ao restante dos filhos de Coate foram dadas por sorteio, para fora da família da tribo, da meia-tribo, da metade de Manassés, dez cidades. 62 E aos filhos de Gérson, segundo as suas famílias , da tribo de Issacar, e da tribo de Aser, e da tribo de Naftali, e da tribo de Manassés em Basã, treze cidades. 63 Os filhos de Merari foram dadas por sorteio, de acordo com suas famílias, da tribo de Rúben, e da tribo de Gade, e da tribo de Zebulom, doze cidades. 64 E os filhos de Israel deram aos levitas estas cidades e seus arrabaldes. 65 Deram-lhes por sorte, da tribo dos filhos de Judá e da tribo dos filhos de Simeão, e da tribo dos filhos de Benjamim, estas cidades que são mencionados pelo nome.

    66 E algumas das famílias dos filhos de Coate caíram cidades de suas fronteiras da tribo de Efraim. 67 E deram-lhes as cidades de refúgio, Siquém, na região montanhosa de Efraim e seus arrabaldes; Gezer também com seus subúrbios, 68 e Jocmeão com os seus arrabaldes, Bete-Horom e seus arrabaldes, 69 e Aijalom e seus arrabaldes, e Gate-Rimon e seus arrabaldes; 70 e da meia tribo de Manassés, Aner com a sua subúrbios, e bileam e seus arrabaldes, para o resto da família dos filhos de Coate.

    71 Os filhos de Gérson foram dadas , da família da meia tribo de Manassés, Golã, em Basã, e seus arrabaldes, e Astarote e seus campos; 72 e, da tribo de Issacar, Quedes, e seus arrabaldes, Daberate com seus subúrbios, 73 Ramote e seus subúrbios, e Anem e seus arrabaldes; 74 e da tribo de Aser, Masal e seus arrabaldes, e Abdon e seus arrabaldes, 75 e Hukok e seus arrabaldes, e Reobe e seus arrabaldes; 76 e da tribo de Naftali, Quedes na Galiléia e seus arrabaldes, e Hammon e seus arrabaldes, e Quiriataim com seus subúrbios.

    77 Aos restantes dos levitas , dos filhos de Merari, foram dadas , da tribo de Zebulom, Rimmono e seus arrabaldes, Tabor e seus arrabaldes; 78 e, além do Jordão na altura de Jericó, do lado leste do rio Jordão, foram dado a eles , da tribo de Rúben, Bezer, no deserto com seus arrabaldes, Jaza e seus arrabaldes, 79 e Quedemote e seus subúrbios, Mefaate e seus subúrbios: 80 e da tribo de Gade, Ramote, em Gileade com seus subúrbios, e Maanaim e seus arrabaldes, 81 Hesbom e seus arrabaldes, Jazer e seus arrabaldes.

    Estes versículos se referem a cidades mencionadas em Josué (conforme 21: Josh. 25/09 , 33 , 40 ). As cidades levíticas foram distribuídos ao longo da herança tribal para garantir a distribuição dos levitas entre as várias tribos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81
    6.1 Filhos de Levi. Essa seção expande o registro sobre a família de Levi, segundo o relata em Gn 46:11; Êx 6:16-19; Nu 3:17-4; Nu 26:57-4), que se tornou casta sacerdotal (Dt 33:9-5; Jz 17:9-7; Jz 18:19). Destes, a linhagem de Zadoque (6.8; comp. 2Sm 8:17) produziu os principais sacerdotes que permaneceram até o exílio.

    6.4 Eleazar. A linhagem o acompanha, visto que seus irmãos mais velhos, Nadabe e Abiú, foram mortos pelo Senhor, no deserto, por comportamento irreverente, e não deixaram filhos (Lv 10:1, 2; Nu 3:4). A lista de sumos sacerdotes que se segue (vv. 4-15), acompanha-os durante os 860 anos, entre o Êxodo e a queda de Jerusalém, mas não incluí os descendentes de Itamar, que ocuparam o ofício sob os últimos juízes e o início do reino: Eli, Finéias II, Aitube I, Aimeleque I (Aiza), Abiatar e Aimeleque II (1Sm 14:3; 1Sm 22:20; 2Sm 8:17; nem certos outros sumos sacerdotes mencionados noutros lugares: Amarias II (2Cr 19:11); Joiada (2Rs 11:9); Zacarias (1Cr 16:5; 2Cr 24:20); Urias (2Rs 16:10), e Meraiote (1Cr 9:11).

    6.8 Zadoque. Sumo sacerdote no tempo de Davi e Salomão, 970 a.C.

    6.10 Serviu. Refere-se ao tempo de serviço do sumo sacerdote, talvez aludindo à tentativa. vã de Uzias de tomar essa função sacerdotal em 751 a.C. (2Cr 26:17).

    6.13 Hilquias. Sumo sacerdote que descobriu o livro da lei de Moisés, que provocou a reforma de Josias em 621 a.C. (2Cr 34:14).

    6.14 Seraías. Foi levado para Ribla e ali executado por ordem de Nabucodonosor; ele terminou a sucessão de sumos sacerdotes do primeiro templo, isto é, de Salomão (2Rs 25:18; Nu 11:11; Jr 3:24-27; Zc 6:11).

    6.15 Jeozadaque. Significa "Jeová é justo”, como a cabeça da família sacerdotal que foi levada cativa para a Babilônia; tinha um nome que afirmava a retidão do Senhor ao assim castigar, o que também era expresso no nome do cabeça da família real, Zedequias, que significa "justiça de Deus". Exílio, 587 a.C. O filho de Jeozadaque foi Jesus; o sumo sacerdote que voltou do exílio babilônico (Ed 3:2; Ed 5:2, Ne 12:26; Ag 1:1, Ag 1:12; Zc 6:11). 6:16-48 Outros levitas, não da privilegiada família sacerdotal, realizavam deveres secundários no templo, como o canto (31). Davi teria instituído o culto musicado no templo, conforme existia nos dias do cronista, em caráter definitivo, mais ou menos como Moisés teria transmitido todas as leis do Deuteronômio. Nomes de famílias proeminentes entre os cantores, eram Hemã (33), Corá (37), Asafe (9) e Etã (44); ver os títulos dos salmos 73:83; Sl 88:0 e 89. O próprio autor de Crônicas talvez pertencesse a um desses grupos.

    6.18 Jizar. Aparentemente, Aminadabe era outro nome da mesma pessoa. Ver vv. 22 e 38.

    6.22 Corá. Engolido pela terra por se haver rebelado contra Moisés (Nu 16:0).

    6.33 Hemã. Neto de Samuel, o qual escreveu o Sl 88:0) que nos é conhecido como autor de muitos salmos (50, 73-83) Seus filhos também foram cantores do templo (1Cr 25:1,1Cr 25:2; Ed 2:41). 6:49-53 Para se, sacerdote, no tempo da autor, era necessário ser descendente de Arão; para ser sumo sacerdote era preciso descender de Zadoque.

    6.54- 81 Cidades e território dados aos clãs levíticos (Nu 26:62; Js 21:0). Comparar essa lista com Js 21:3-6. Na divisão das terras em Canaã, os levitas receberam apenas algumas cidades. Dificilmente foi por acidente que o nome de Dã deixou de ser mencionado aqui, pela segunda vez (7.12). Em 6.61; Efraim e Dã não são incluídos, como era de se esperar; algumas traduções acrescentam esses nomes.

    6.57 Cidades de refúgio. Das cidades aqui mencionadas, apenas Hebrom era cidade de refúgio. Duas letras do texto hebraico foram trocadas, as quais, quando invertidas, dão a forma singular que se conforma comJs 21:13, o que explica tal diferença. Havia seis cidades levíticas de refúgio (Êx 21:13; Dt 19:1-5; Js 20:7-6). Hebrom e Siquém (57, 67); Golã (71); Quedes (76), Bezer (78), e Ramote, de Gileade (80) Tinham tal nome porque colocavam sob sua proteção o homicida involuntário que procurasse a qualquer delas, quando perseguido peta vingador. Na cidade de refúgio o criminoso era julgado. Se inocente, gozava do asilo da mesma. A cidade de refúgio é um belo símbolo de Cristo que, na cruz, absolve e perdoa o pecador que nele se refugia, arrependendo-se de seus pecados e confiando nele. "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo" (Rm 8:1).

    6.60 Treze cidades. Só onze são enumeradas, mas no livro de Josué, cap. 21, há mais duas: Juta e Gibeom. Nenhuma das listas apresenta treze. É possível que duas delas já tivessem sido destruídas quando foi escrito o livro de Crônicas.

    6.72 Quedes. Havia várias localidades com esse nome:
    1) Quedes, no extremo sul de Judá (Js 15:23; Js 19:20, Js 19:21), talvez o mesmo lugar chamado de Cades-Barnéia (Js 15:3);
    2) A Quedes deste versículo, talvez a mesma localidade deJs 12:22, é chamada de Quislom em Js 21:8; Js 3:0) A Quedes do versículo 76, na Galiléia, uma das cidades de refúgio, na tribo de Naftali (Js 19:37; Js 20:7; Js 21:32; Jz 4:6-7).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81

    6) Os descendentes de Levi (6:1-81)

    Essa lista extensa e complicada provavelmente tem duas funções principais com relação à época do próprio cronista. Uma, é registrar os diversos aspectos das funções das ordens de levitas e estabelecer a sua posição apropriada. A outra, é registrar a legitimidade do sacerdócio zadoquita. Um elemento essencial na compreensão da legitimidade era a descendência física, e assim as genealogias são usadas como meio de demonstração de continuidade histórica. Parece que toda a seção é uma compilação de uma série de listas separadas e independentes.
    Os v. 1-3 registram os clãs familiares principais da tribo de Levi, e os v. 4-15 registram a linhagem de sacerdotes principais desde Eleazar até o exílio. O texto não leva em consideração os sacerdotes de Itamar nem as ligações interfamiliares, e há algumas evidências de que a intenção era fornecer uma estrutura equilibrada com Salomão no centro de referência, mas os números dados não estão completamente esclarecidos. Os v. 1648 estabelecem as principais genealogias le-víticas e também dão uma lista diagramática dos cantores formulada em torno dos três filhos de Levi. Dois aspectos são importantes aqui. O profeta Samuel (v. 28) está incluído aqui na lista de levitas com base na sua função. Ele fez sacrifícios e assim, do ponto de vista do cronista, precisava ser classificado como levita. Na verdade, ele era efraimita, mas recebe descendência levítica por adoção para salvaguardar a legitimidade da sua posição aos olhos da comunidade pós-exílica. O outro ponto é a referência ao fato de que foi Davi quem organizou os primeiros grupos musicais (v. 31). O cronista chama atenção para isso em diversas ocasiões, e não há razões suficientemente convincentes para descartar isso, especialmente em vista das habilidades e do interesse musical conhecidos de Davi, bem como do que se sabe das corporações musicais cananéias contemporâneas, de quem Davi pode bem ter tomado emprestado uma série de coisas. Os v. 48,49 chamam atenção para a distinção entre funções levíticas e funções sacerdotais, mais aplicáveis à comunidade pós-exílica, e conduzem a mais uma lista associando Zadoque à linhagem sacerdotal de Arão. Dessa maneira, os versículos destacam a importância dos levitas na organização do culto israelita e sublinham a legitimidade do sacerdócio zadoquita. As verdadeiras origens de Zadoque permanecem obscuras (v. mais em H. H. Rowley, JBL, 58, 1939, p. 113 e comentário de Ez 44:15).

    A lista de cidades levíticas (v. 54-81) provavelmente indica as condições no período inicial da monarquia, provavelmente no final do reinado de Davi, época em que as diversas cidades cananéias mencionadas tinham sido tomadas, e antes que a estrutura tribal fosse substituída pelos distritos administrativos de Salomão. A lista inclui também as cidades de refúgio como em Js 21 e indica que os levitas estavam espalhados por todo o país nessa época.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81

    1Cr 6:1; Ex 6:17-19; Nu 3:17-20; Nu 26:57-62, e inclui a linhagem do sumo sacerdócio (vs. 1Cr 6:3-15, 1Cr 6:49-53), as três clãs de Levi (vv. 16-30), os cantores levitas (vv. 31-48) e os territórios esparsos destinados a Levi (vv. 54-81). Veja também os capítulos 23-26.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 81
    d) Genealogias de Levi (1Cr 6:1-13). Ver também os versículos 49:53. A lista é evidentemente incompleta: não só omite deliberadamente os nomes dos sumo-sacerdotes silonitas, a casa de Eli, mas também as de Joiada (2Cr 22:11), Urias (2Rs 16:11) e Azarias (2Cr 26:20).

    >1Cr 6:16

    2. AS GENEALOGIAS LEVÍTICAS (1Cr 6:16-13). Primeiro, temos três árvores genealógicas que começam respectivamente nos versículos 1Cr 6:20, 1Cr 6:22, 1Cr 6:29. Seguidamente, vêm as genealogias de Hemã (33-38), Asafe (39-43) e Etã (44-47) por ordem inversa. A de Hemã é a mesma que a que começa no versículo 22, e a de Asafe pode, talvez, ser ligada com a do versículo 20; é impossível estabelecer qualquer relação plausível entre as outras duas. A comparação entre os versículos 22:28 e os versículos 33:38 revelará grandes variantes. Samuel (28); trata-se do profeta do mesmo nome. Comparar com 1Sm 1:1, 1Sm 1:8.2. Mostra que a designação "efrateu" em 1Sm 1:1 deve ser interpretada como a expressão "da tribo de Judá" em Jz 17:7 (ver nota respectiva), e que ele era levita, embora isso não se possa inferir de I Samuel. Se se tratasse de invenção, poderíamos confiantemente esperar que fosse relacionado com a linhagem sacerdotal arônica.

    Os comentadores que situam o Êxodo nos reinados de Meremptá e Ramessés II, cerca de 1225 ou cerca de 1290 A.C. (ver Introdução a "Juízes"), salientam que de Arão a Zadoque (3-8,50-53), de Coré a Hemã (22-28,33-35) e de Mali a Etã (44-47) ocorrem, em cada caso, onze nomes, e de Siméia a Asafe (38-42) doze. Afirmam que não se pode tratar de uma coincidência, e que este número de gerações abrange facilmente dois séculos, mas só dificilmente poderia abranger os quatro séculos exigidos pela datação do Êxodo do 15º século A. C. Este argumento merece respeito, pois mostra que, as genealogias foram encurtadas, o número que se escolheu para figurar na crônica deve ter sido determinado por qualquer princípio. Por outro lado, não se deve esquecer que o citado argumento exige um encurtamento da lista dos versículos 33:35 e ignora as listas que começam nos versículos 20:29, bem como a linhagem direta de Coré a Saul (24). São elas demasiado curtas e, se lhes foram cortados nomes, não podemos ter a certeza de o mesmo não ter sido feito com as outras.

    >1Cr 6:49

    3. OS DESCENDENTES DE ARÃO (1Cr 6:49-13). Comparar com os versículos 4:8 e ver a nota sobre 1Cr 6:1-13.

    >1Cr 6:54

    4. AS CIDADES LEVITAS (1Cr 6:54-13). Com respeito a este passo, ver Js 21:1-6. Crônicas apresenta certo grau de reordenação e encurtamento. Há numerosas variantes dos nomes, principalmente devidas a descuidos de copistas. No versículo 61, o texto vem corrompido. Quanto ao significado, ver Js 21:5.


    Dicionário

    Acampamentos

    derivação masc. pl. de acampar

    a·cam·par -
    verbo transitivo

    1. Instalar no campo.

    verbo intransitivo e pronominal

    2. Estabelecer no campo; assentar arraial.


    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Coatitas

    -

    Coatitas Descendentes de Coate. Eles cuidavam dos móveis e dos objetos do santuário (Nu 3:31).

    Família

    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

    Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

    [...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

    [...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    [...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

    A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

    [...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

    Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

    De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

    Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas


    Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

    Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

    deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

    As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

    P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.


    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Saber

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

    Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

    O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    [...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    [...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Sorte

    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.

    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.

    Termo

    substantivo masculino Ponto de finalização ou de conclusão de; término: o termo da viagem.
    Maneira ou estado em que alguma coisa se encontra, num momento determinado: nestes termos, não aceito a venda.
    Conteúdo escrito: os termos do contrato; termo de responsabilidade.
    Limite que se estabelece em relação a alguma coisa; marco: desejava por um termo ao casamento.
    Representação de um vocábulo; palavra: não entendo, quando você fala nesses termos.
    Expressão própria de uma área do conhecimento: termos médicos.
    Gramática O que possui função numa oração.
    [Jurídico] Tempo de abertura ou finalização de uma questão jurídica; aquilo que determina a formalização de um processo; prazo.
    Limite geográfico ou circunvizinhança; espaço.
    Etimologia (origem da palavra termo). Do latim terminus.
    substantivo masculino Pronuncia-se: /térmo/. Garrafa térmica.
    Etimologia (origem da palavra termo). Thermós.é.ón.

    Limite; marco

    Termo
    1) Divisa; fronteira (Ez 47:13).


    2) País (Jr 31:17).


    3) Palavra (Lc 20:2, RA).


    4) Fim (2Co 8:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 6: 54 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E estas foram as suas habitações, segundo os seus acampamentos, nos seus limites, a saber: dos filhos de Aarão, da família dos coatitas, porque a eles caiu a sorte.
    I Crônicas 6: 54 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1366
    gᵉbûwl
    גְּבוּל
    a fronteira
    (the border)
    Substantivo
    H1486
    gôwrâl
    גֹּורָל
    sorte
    (lots)
    Substantivo
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H2918
    ṭîyrâh
    טִירָה
    acampamento, ameia
    (and by their castles)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4186
    môwshâb
    מֹושָׁב
    assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    (their territory)
    Substantivo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H4940
    mishpâchâh
    מִשְׁפָּחָה
    clã, família
    (after their kinds)
    Substantivo
    H6956
    Qŏhâthîy
    קֳהָתִי
    ()


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גְּבוּל


    (H1366)
    gᵉbûwl (gheb-ool')

    01366 גבול g ebuwl̂ ou (forma contrata) גבל g ebul̂

    procedente de 1379; DITAT - 307a; n m

    1. fronteira, território
      1. fronteira
      2. território (porção de terra contida dentro dos limites)
      3. região, território (da escuridão) (fig.)

    גֹּורָל


    (H1486)
    gôwrâl (go-rawl')

    01486 גורל gowral ou (forma contrata) גרל goral

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser áspero (como pedra); DITAT - 381a; n m

    1. sorte
      1. sorte - pedras usadas regularmente para tomar decisões
    2. porção
      1. sorte, porção (algum objeto utilizado para lançar sortes)
      2. recompensa, retribuição

    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    טִירָה


    (H2918)
    ṭîyrâh (tee-raw')

    02918 טירה tiyrah

    procedente de (um equivalente a) 2905; DITAT - 798b; n f

    1. acampamento, ameia
      1. acampamento, campo de barracas
      2. lugares de moradia cercados por muros, ameia (metáfora)
      3. fileira (de pedras)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מֹושָׁב


    (H4186)
    môwshâb (mo-shawb')

    04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

    procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

    1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
      1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
      2. habitação, moradia
      3. situação, localização
      4. período de habitação
      5. habitantes, morador

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    מִשְׁפָּחָה


    (H4940)
    mishpâchâh (mish-paw-khaw')

    04940 משפחה mishpachah

    procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

    1. clã, família
      1. clã
        1. família
        2. tribo
        3. povo, nação
      2. sociedade
      3. espécies, tipo
      4. aristocratas

    קֳהָתִי


    (H6956)
    Qŏhâthîy (ko-haw-thee')

    06956 קהתי Qohathiy

    patronímico procedente de 6955; adj. coatitas = ver Coate “assembléia”

    1. os descendentes de Coate, o 2o. filho de Levi