Enciclopédia de II Crônicas 14:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 14: 8

Versão Versículo
ARA Edificaram e prosperaram. Tinha Asa, no seu exército, trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança, e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco; todos eram homens valentes.
ARC Tinha pois Asa um exército de trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam de arco: todos estes eram varões valentes.
TB Asa tinha um exército de trezentos mil de Judá, que traziam paveses e lanças; e de Benjamim duzentos e oitenta mil, que traziam escudos e atiravam com arco; todos estes eram ilustres em valor.
HSB וַיְהִ֣י לְאָסָ֗א חַיִל֮ נֹשֵׂ֣א צִנָּ֣ה וָרֹמַח֒ מִֽיהוּדָה֙ שְׁלֹ֣שׁ מֵא֣וֹת אֶ֔לֶף ס וּמִבִּנְיָמִ֗ן נֹשְׂאֵ֤י מָגֵן֙ וְדֹ֣רְכֵי קֶ֔שֶׁת מָאתַ֥יִם וּשְׁמוֹנִ֖ים אָ֑לֶף כָּל־ אֵ֖לֶּה גִּבּ֥וֹרֵי חָֽיִל׃
BKJ E Asa tinha um exército de homens que portavam broquéis e lanças, de Judá trezentos mil; e de Benjamim, que portavam escudos e atiravam com arcos, duzentos e oitenta mil; e estes eram homens fortes e valentes.
LTT Tinha Asa um exército de trezentos mil homens provenientes de Judá, que traziam grandes- escudos e lanças; e duzentos e oitenta mil homens provenientes de Benjamim, que traziam escudo e encurvavam- armavam seus arcos. Todos estes eram poderosos homens de valor.
BJ2 Zara, o cuchita, marchou contra eles com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maresa.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 14:8

II Crônicas 11:1 Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra para pelejarem contra Israel e para restituírem o reino a Roboão.
II Crônicas 13:3 E Abias ordenou a peleja, com um exército de varões belicosos, de quatrocentos mil homens escolhidos; Jeroboão dispôs contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos varões valentes.
II Crônicas 17:14 E este é o número deles segundo as casas de seus pais; em Judá, eram chefes dos milhares: o chefe Adna, e, com ele, trezentos mil varões valentes;
II Crônicas 25:5 E Amazias ajuntou a Judá e o pôs segundo as casas dos pais, por chefes de milhares e por chefes de centenas, por todo o Judá e Benjamim; e os numerou de vinte anos e daí para cima e achou deles trezentos mil escolhidos que saíam ao exército e levavam lança e escudo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
3. Asa – 911-870 a.C. (14:1-16,14)

Asa não cumpriu a promessa de seu reinado, embora tenha sido um bom rei. O cronista adiciona alguns detalhes a I Reis 15:9-24, particularmente sobre a invasão de Zerá, o etíope.

a. A ascensão e reforma de Asa (14:1-8)

(1) A ascensão (14.1). Os dez anos (1) do descanso sem dúvida se devem à derrota de Jeroboão.

  • O caráter de Asa (14:2-5). O cronista mostra os pontos fracos e fortes dos reis, embora enfatize aquilo que ajudou a dar continuidade à vontade de Deus para a vida de seu povo (cf. 14:2-4,7,11; 15:1-7; 16:7-10). Asa é, às vezes, classificado junto com Ezequias e Josias como um rei de reformas, embora pareça melhor dar esta honra ao seu filho Josafá.
  • A contradição entre 3 e 15.7 é apenas aparente. A primeira passagem não diz que Asa removeu todos os altares, estátuas e bosques ou ídolos. A segunda referência é a um tempo futuro, quando se tornaria óbvio que sua reforma não era um sucesso completo'.

  • Sua política de defesa (14:6-8). Asa construiu cidades para defesa, e levantou um exército que contava com um efetivo de 580.000 homens, vinte mil a menos do que o de Benjamim e de Judá. Estas cidades cercadas podem ter sido aquelas tomadas inicial-mente por Sisaque, o rei Egípcio.
  • b. A vitória de Asa sobre Zerá, o etíope (14:9-15). A retomada e reconstrução das cidades fronteiriças pode ter sido a causa da nova invasão egípcia. Maressa (9), prova-velmente a sudoeste de Jerusalém, uma das cidades que Roboão fortificou (11.8), foi o local da batalha. Os israelitas estavam em menor número, mas, em resposta às orações de Asa, Deus interveio e as forças superiores dos egípcios foram completamente vencidas.

    A fé e a oração de Asa neste momento não devem ser desconsideradas, apesar dele ter desobedecido a Deus mais tarde. Nem todas as petições feitas em momentos de gran-de dificuldade são desprovidas de sinceridade. O exército de Asa perseguiu o inimigo até Gerar (14), na costa do Mediterrâneo, e toda as cidades da região foram saqueadas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
    *

    14:1

    a terra esteve em paz. Ver nota em 13 22:9'>1Cr 22:9.

    * 14.2—16.14

    Este relato sobre o reinado de Asa é consideravelmente mais longo do que o de 1Rs 15:9-24. O reinado de Asa é apresentado em duas partes: anos de fidelidade e bênção (14.2—15.19), e anos posteriores de infidelidade e maldição (cap. 16). Essas duas partes formam um padrão de paralelos contrastantes. A crescente prosperidade de Asa (14.2-7) é equilibrada pela seção final que conta sua enfermidade e morte (16.11-14). A seção principal diz respeito à guerra, aos encorajamentos proféticos e à reação do rei (14.8—15.19 e 16:1-10). O historiador contrasta os resultados de confiar em Deus (15.8-19), com os resultados de confiar na força humana (16.2, nota; 20.20, nota).

    * 14:2

    Asa. Ele reinou de 911 a 870 a.C.

    * 14:3

    aboliu... o culto nos altos. Asa removeu os lugares altos pagãos, tanto em Jerusalém como em "todas as cidades de Judá" (14.5), mas 15.17 (1Rs 15:14) indica que esses esforços iniciais não continuaram por toda a sua vida. Uma explicação similar diz respeito às descrições da remoção dos lugares altos por Josafá (conforme 17.6; 20.33).

    * 14:4

    buscasse ao Senhor. Ver nota em 7.14.

    observasse a lei e o mandamento. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

    * 14:6

    não houve guerra. Aparentemente, isso significa que não houve guerras grandes durante esse período. O escritor diz mais adiante que Asa tinha capturado algumas cidades de Efraim, durante esse tempo (15.8).

    o SENHOR lhe dera repouso. Crônicas apresenta paz durante o reinado de Asa, como uma bênção pela sua devoção e obediência a Deus (14.2—16.14, nota; 13 22:9'>1Cr 22:9, nota).

    * 14:6-7

    Edificou... Edifiquemos. Deus também ajudou a Asa em seus projetos de construção (13 11:5'>1Cr 11:5, nota).

    * 14:7

    pois temos buscado ao Senhor. Asa diz aqui abertamente que seu sucesso veio de ter buscado a Deus (v. 4).

    * 14.8-15

    Quando Zerá atacou, Asa buscou o Senhor e logrou vitória, cumprindo assim a súplica de Salomão em sua oração (6.34, nota). Essa batalha contrasta diretamente com a batalha posterior de Asa contra Baasa (16.1-6; ver nota em 14.2—16.14).

    * 14:8

    O exército de Asa totalizava 580 mil homens. O exército agressor era quase o dobro em forças ("um milhão de homens", v. 9). Quanto a esses numerosos exércitos, ver nota em 13 12:23'>1Cr 12:23.

    * 14:9

    Zerá, o etíope. Talvez um general do Faraó Osorcom I, segundo monarca da vigésima segunda dinastia egípcia. A "Etiópia", na Bíblia, é a remota região ao sul do Egito, incluindo porções das modernas Eritréia, Etiópia e Sudão.

    um milhão de homens. Ver 13 19:7'>1Cr 19:7, nota.

    * 14:11

    o fraco. Asa expressou sua incapacidade para a batalha contra Zerá (20.12, nota).

    em ti confiamos. A confiança no poder do Senhor foi a chave da vitória de Asa (16.2, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
    14.1-6 O reinado de Asa se viu marcado pela paz devido a que "fez o bom e reto ante os olhos do Jeová seu Deus". Este refrão se repetiu freqüentemente em Crônicas: a obediência a Deus leva a paz com Deus e com outros. No caso dos reis do Judá, a obediência a Deus levou a uma paz nacional, tal como O tinha prometido séculos atrás. Em nosso caso, a obediência não sempre trará paz com nossos inimigos, mas sim trará paz com Deus e uma paz completa em seu reino futuro. Os primeiros passos para a paz são os passos de obediência a Deus.

    14.3-5 O assistir simplesmente aos serviços de adoração não basta para assegurar a paz de Deus. Ao igual a Asa, além disso devemos retirar com diligência algo que ofenda a Deus. Devemos continuamente lhe pedir a Deus que nos ajude a eliminar de nossa vida toda fonte de tentação.

    14:7 "Paz por toda parte" significa que Judá gozava de paz com todos seus vizinhos. Os momentos de paz não são para descansar. Permitem-nos nos preparar para os momentos de problemas. O rei Asa reconheceu que o período de paz era o momento adequado para construir suas defesas. as preparar no momento do ataque seria muito tarde. Também é difícil suportar o ataque espiritual a menos que tenhamos preparado nossas defesas de antemão. Devemos decidir a respeito de como enfrentaremos as tentações com tranqüilidade, muito antes de que o calor da tentação esteja sobre nós. Construa suas defesas agora antes de que a tentação o ataque.

    14:11 Se se está enfrentando a batalhas nas que sente que não pode ganhar, não se renda. Frente a grandes hordas de soldados inimigos, Asa pediu ajuda a Deus, reconhecendo sua impotência contra tão poderoso exército. O segredo da vitória é primeiro, reconhecer a futilidade do esforço humano sem ajuda de Deus e logo, ter a confiança de que Deus o salvará. Seu poder obra melhor através daqueles que reconhecem suas limitações (2Co 12:9). Os que pensam que o podem fazer tudo são os que estão em mais grave perigo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
    B. REFORMAS DE ASA e Jeosafá a partir do encerramento do século X até o meio do nono século aC (14: 20/01: 37)

    Este foi um período de aproximadamente 65 anos. Asa governou sobre 41 anos e seu sucessor, Josafá, cerca Dt 25:1)

    1 Abias dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar. Em seus dias a terra em paz dez anos. 2 E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor seu Deus: 3 Porque tirou os altares estranhos, e os altos, e derrubaram os pilares, e cavaram os aserins, 4 e mandou a Judá que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais, e que observasse a lei eo mandamento. 5 Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens do sol, e o reino estava tranquilo diante dele. 6 Edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra naqueles anos, porque o Senhor lhe dera repouso. 7 Pois ele disse a Judá, Vamos construir estas cidades, e tornar-las de muros e torres, portas e ferrolhos; a terra ainda é nossa, pois buscamos ao Senhor nosso Deus; nós o buscamos, e ele nos deu repouso de todos os lados. Então, eles construíram e prosperaram. 8 Ora, tinha Asa um exército que escudos e lanças nuas de Judá, trezentos mil; e de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco, duzentos e oitenta mil, e todos eles eram homens valentes.

    Asa foi bem agradável ao Senhor. Não só ele remover culto idólatra, mas ele também comandou a obediência à lei do Senhor (vv. 2Cr 14:2-5 ). Esta reforma intensivo foi recompensado com um período de boas-vindas da paz. Nós o buscamos, e ele nos deu repouso de todos os lados (v. 2Cr 14:7 ).

    b. Vitória (14: 9-15)

    9 E não saiu contra eles, Zera, o etíope com um exército de um milhão de homens, e trezentos carros; e chegou até Maressa. 10 Então Asa saiu para encontrá-lo, e eles definir a batalha no vale de Zephathah a Maressa. 11 E Asa clamou ao Senhor seu Deus, e disse: Senhor, não há ninguém além de ti para ajudar, quer o poderoso e ao que não tem força: ajudar-nos, ó Senhor, nosso Deus; para nós confiamos em ti e no teu nome viemos contra esta multidão. Ó Senhor, tu és o nosso Deus; Não prevaleça o homem contra ti. 12 Então, o Senhor feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e os etíopes fugiram. 13 Asa eo povo que estava com ele os perseguiram até Gerar; e caíram dos etíopes foram tantos, que não conseguiu recuperar-se; porque foram destruídos diante do Senhor e diante do seu exército; e eles levaram muito espólio. 14 Feriram todas as cidades nos arredores de Gerar; para o temor do Senhor veio sobre eles, e eles despojado todas as cidades; pois não havia muito despojo. 15 Também feriram as malhadas do gado, e levaram ovelhas em abundância, e camelos, e voltaram para Jerusalém.

    Após a sua reforma religiosa diligente honrar o Senhor, Asa enfrentou uma situação crítica. Invasão por Zera ameaçado seu reino. Em sério, acreditando que a oração, disse ele, Jeová, não há ninguém além de ti é ajudar, quer o poderoso quer o que não tem força (v. 2Cr 14:11 ). Admitindo completa fraqueza em si mesmo, Asa afirmou grande fé no poder do Senhor. Ele não estava desiludido, por meio do poder do Senhor, ele percebeu uma libertação notável (v. 2Cr 14:12 ). Uma e outra vez, a força do Senhor foi revelado em nome daqueles que confessar a fraqueza e se lançar sobre Ele em total dependência.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
    14.1 Descansou. A morte. dos fiéis é apenas um breve sono.

    14.2 Asa. Este filho de Abias e bisneto de Salomão, realizara uma obra de saneamento moral e espiritual (2-5); edificara cidades fortificadas e formara um exército bem armado (6-8).
    14.3 Aboliu. A idolatria morre com dificuldade, no coração do povo; o decreto do rei não se completou totalmente, nem foi duradouro, 15.17; 1Rs 15:14. Colunas. Monumentos de pedra dedicados ao culto de Baal. Postes-ídolos Heb asherim, troncos de árvores dedicados à adoração de Astarote, considerada pelos pagãos a mãe do mar, a deusa da fertilidade. Grava-se no tronco uma imagem de Astarote, que ficava como totem, ao lado do altar de Baal (deus da terra e da fertilidade).

    14.7 Repouso. É a paz que há em servir a Deus (Pv 16:7).

    14.9 Zerá. Um comandante do exército do Faraó Osorcon I (924-889 a.C.). Zerá significa "aurora"; celebrava um novo período de poder internacional egípcio.

    • N. Hom. 14.11 Clamou Asa. A oração foi a arma vitoriosa de Asa, na qual se nota:
    1) O reconhecimento do poder de Deus;
    2) A confiança em Deus mais do que no exército armado;
    3) O inimigo fora derrotado porque a causa em disputa era de Deus e não dos homens. O efeito impressionante da vitória se evidencia no fato de os egípcios interromperem suas pretensões de subjugar Judá, por um período de três séculos. Só quando Judá começava a procurar alianças políticas, em vez de depender somente de Deus, é que ia caminhando em demanda de sua própria destruição (Ez 17:11-15).

    14.14 Todos as cidades ao redor de Gerar. Parece que os filisteus daquela região tinham colaborado na invasão egípcia. O terror do Senhor. Predito por Moisés (Êx 15:16) foi demonstrado durante o assalto de Jericó pelos israelitas (Êx 15:16).

    14.15 Camelos. Despojos naturais de uma região nas fronteiras do deserto.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15

    3) O reinado de Asa (14.2—16.14)
    a) Os primeiros anos (14:2-14)
    A história do reinado de Asa é tratada com muito mais detalhes pelo cronista do que por Reis (lRs 15:11-24), embora esta narrativa forme a base para o relato do cronista. A derrota de Abias introduziu um período de paz de dez anos (v. 1) que se estendeu até o reinado de Asa. O veredicto do cronista sobre esse reinado — fez o que o Senhor, o seu Deus, aprova (v. 2) — está relacionado principalmente às reformas religiosas empreendidas por Asa. Visto que ele era menino quando subiu ao trono, não teria tido poder para instituir grandes reformas imediatamente, embora essa seja a primeira impressão que se tem. A cronologia do reinado de Asa na verdade apresenta uma série de problemas (v. 15.19— 16.6). As reformas, no entanto, são datadas em 15.10 como culminando no décimo quinto ano de Asa, época em que ele estava firmemente estabelecido.

    As reformas em parte parecem direcionadas à centralização crescente do culto pelo fato de ele ter retirado os altares dos deuses estrangeiros e os altares idólatras (v. 3). Numa época anterior, os “lugares altos” (termo heb. “altos”, aqui traduzido por “altares idólatras”) haviam sido centros secundários aceitáveis na adoração a Javé. Na época de Asa, no entanto, eles tinham passado a ser associados (ou tinham retornado a) às religiões cananéias de fertilidade e à adoração da deusa-mãe fenícia Aserá (talvez sob a influência da rainha-mãe, Maaca\ v. 15.16). Sobre os lugares altos havia colunas sagradas (massêbõt, provavelmente os símbolos do elemento masculino na natureza), e os postes sagrados (’“sêrim), talvez imagens de madeira da deusa Aserá ou uma árvore sagrada. Essa religião estava associada a práticas sexuais repugnantes para os adoradores de Javé. A expressão altares dos deuses estrangeiros (v. 3) provavelmente deve ser ligada com os altares de incenso (hammãríim) do v. 5. Vários exemplares desse tipo de altar, geralmente com “chifres” nos cantos, foram encontrados na escavação de cidades israelitas do período do século X até o século VII a.G.

    A construção de cidades fortificadas (v. 6) talvez tenha ocorrido após a guerra contra os etíopes (a seguir, v. 9-15), e é um reflexo das condições instáveis da época (conforme lRs 15.32). No entanto, novamente é destacado o fato de que Deus tinha dado paz à terra como resultado de o povo ter abandonado o paganismo e retornado ao Senhor — nós o buscamose ele nos tem concedido paz em nossas fronteiras (v. 7; conforme também v. 5). A frase estranha a terra ainda é nossa (v. 7) talvez possa ser considerada um lembrete ao leitor de que “viria um tempo em que a terra se perderia e o povo de Deus iria para o exílio; a posse da terra anda de mãos dadas com a obediência, com a busca sincera de Deus” (P. R. Ackroyd). O número elevado do efetivo militar (v. 8) torna-se mais realista se mais uma vez a palavra mil é considerada uma “unidade” de tamanho não determinado (v.comentário de lCr 12.24). O elevado percentual de benjamitas (quase 50%) sugere que Asa manteve o seu domínio sobre toda a área tomada por Abias.

    A confiança que Asa tem em Javé é ilustrada com o evento do conflito com o etíope Txrá (v. 9). É provável que quando Sisaque se retirou da Palestina depois da guerra com Roboão ele tenha deixado um grupo de mercenários e suas famílias para servirem como grupo pára-choque na divisa sul de Judá. Zerá talvez tenha sido o comandante da tropa de mercenários. No caso da leitura “cuxita”, em vez de “etíope” (v. nota de rodapé da NVI), Zerá deveria ser considerado um árabe (observe “Cuchã” em Hc 3:7). Certamente um contingente árabe parece ter estado presente (observe camelos no v. 15). A menção de muitas ovelhas, cabras e camelos (v. 15) pode estar indicando que Zerá estava simplesmente tentando conquistar novas pastagens, mas o ataque pode ter sido instigado por Osorcão I, sucessor de Sisaque como faraó, ou talvez em colaboração com Baasa de Israel.

    A batalha ocorreu perto de Maressa, aproximadamente a 40 quilômetros a oeste de Jerusalém no vale de Zefatá (v. 10), um local não identificável (a LXX traz “no vale ao norte de Maressa”, que talvez preserve uma leitura melhor). A característica importante da batalha, no entanto, é o seu significado: por consequência da oração e confiança de Asa, o Senhor derrotou os etíopes (v. 12), um elemento que faltou no choque posterior com Baasa.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 14


    3) Asa. 14:1 - 16:14.

    Estes três capítulos (acrescentando algo a 1Rs 15:9-24) descrevem quatro acontecimentos notáveis no longo reinado de Asa - 910*-869* A.C.:
    1) a primeira reforma, durante seus dez anos de paz (2Cr 14:1-8);
    2) a vitória sobre Zerá, o etíope, em 896* A.C. (2Cr 14:9-15);
    3) a segunda reforma, que veio como resultado (cap. 2Cr 15:1); e
    4) a reação hostil de Baasa de Israel, em 895 A.C., que provocou uma série de divergências religiosas da parte de Asa (cap. 2Cr 16:1). Asa foi, contudo, o monarca mús justo que surgiu em Judá depois da divisão do reino de Salomão (1Rs 15:11).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 15
    c) Asa (2Cr 14:1-14; 2Cr 15:16-14). Ver 1Rs 15:9-11. Não há motivo para pensar que a reforma de Asa teve realmente lugar em duas fases. Essa impressão resulta da forma como o material de Reis foi ligado a outras fontes. O ídolo (2Cr 15:16) de Maaca deve ter sido destruído imediatamente.

    Se juntarmos 1Rs 15:28 e 16, torna-se evidente que os dez anos (1) constituem apenas números redondos. Os versículos 3:5 apenas tornam explícito o que está implícito em 1Rs 15:12. Tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos (3). Afirma-se, que temos aqui uma contradição propositada de 1Rs 15:14 (ver nota ad loc.). A consistência de Crônicas é então defendida, sugerindo-se que 2Cr 15:17 constitui uma adição mais tardia a partir de Reis, ou que Israel significa ali o reino do norte. A explicação mais razoável é que se deve relacionar estranhos com altos assim como com deuses; fez desaparecer esses altos, que não tinham razão legítima de existir (ver Apêndice I de Reis). Imagens (5), ou, segundo uma tradução mais correta, "altares de incenso". O reino esteve quieto diante dele (5), ou melhor, "o reino teve repouso sob o seu cetro".

    >2Cr 14:6

    2. AS MEDIDAS DEFENSIVAS DE ASA (2Cr 14:6-14). Não vem em Reis, mas compare-se com 1Rs 15:23.

    >2Cr 14:9

    3. A VITÓRIA DE ASA SOBRE ZORÁ (2Cr 14:9-14). Não ocorre em Reis. Zorá tem sido geralmente identificado com o Faraó Osorcom I ou II, e há alguns indícios arqueológicos que favorecem uma invasão pelo último. No entanto, chamam-lhe ha-Kushi, ou seja o cusita. Cuxe é a Etiópia, isto é, o Sudão, ou então parte da Arábia (Gn 10:7; 2Cr 21:16). Uma vez que a 22a dinastia do Egito não era etíope, embora possa ter dominado parte do Sudão, é bem possível que se tratasse de uma invasão árabe mas com apoio egípcio (ver 2Cr 16:8, com a sua referência aos líbios). Note-se a natureza do despojo (15), que indicaria uma invasão árabe. Os trezentos carros (9) constituem prova suficiente de que os números não são inventados; portanto, mil milhares significa provavelmente apenas um número muito grande. Gerar (13-14) e as cidades próximas eram filistéias; provavelmente haviam prestado auxílio a Zerá. Não surgiu qualquer explicação satisfatória para malhadas do gado (15).


    Dicionário

    Arco

    substantivo masculino Arma portátil de metal, madeira ou outro material destinada ao arremesso de setas ou de flechas.
    [Arquitetura] Curva que descreve uma abóbada.
    [Matemática] Porção da curva contínua compreendida entre dois pontos.
    [Matemática] Medida linear de um segmento da curva.
    [Física] Arco elétrico ou voltaico, descarga elétrica através de um gás, produzindo temperatura muito elevada e luz fortíssima.
    [Música] Vara guarnecida de crinas, que serve para tocar violino, violoncelo.
    Qualquer objeto que se assemelhe a um semicírculo aberto, sendo a abertura usada para prender alguma coisa.
    Gramática Cada uma das partes que compõem os parênteses.
    Semicículo sob o qual passam os festejos numa festa.
    [Arqueologia] Tipo de construção composta por semicírculo usada como suporte para uma abertura na parede, sustentando colunas ou pilares em suas laterais.
    expressão Arco do triunfo. Monumento em forma de arco, decorado com inscrições e esculturas.
    Etimologia (origem da palavra arco). Do latim arcus.

    substantivo masculino Arma portátil de metal, madeira ou outro material destinada ao arremesso de setas ou de flechas.
    [Arquitetura] Curva que descreve uma abóbada.
    [Matemática] Porção da curva contínua compreendida entre dois pontos.
    [Matemática] Medida linear de um segmento da curva.
    [Física] Arco elétrico ou voltaico, descarga elétrica através de um gás, produzindo temperatura muito elevada e luz fortíssima.
    [Música] Vara guarnecida de crinas, que serve para tocar violino, violoncelo.
    Qualquer objeto que se assemelhe a um semicírculo aberto, sendo a abertura usada para prender alguma coisa.
    Gramática Cada uma das partes que compõem os parênteses.
    Semicículo sob o qual passam os festejos numa festa.
    [Arqueologia] Tipo de construção composta por semicírculo usada como suporte para uma abertura na parede, sustentando colunas ou pilares em suas laterais.
    expressão Arco do triunfo. Monumento em forma de arco, decorado com inscrições e esculturas.
    Etimologia (origem da palavra arco). Do latim arcus.

    do Lat. arcu

    s. m., porção da circunferência; instrumento que serve para atirar setas; haste, guarnecida de crina, com que se ferem as cordas de certos instrumentos; curva de abóbada; qualquer objecto de forma anelar ou circular; aro; ornamentos constituídos por dois mastros ligados por vergas e revestidos de verdes e flores que se levantam em festas religiosas e romarias; cada uma das curvas do parêntesis.


    Arco Arma que servia para atirar flechas (2Rs 6:22). Era feito de um galho flexível ou de uma barra de metal em cujas pontas se prendia uma corda esticada (2Sm 22:35).

    Asa

    substantivo feminino Órgão do voo das aves, dos morcegos e dos insetos.
    [Zoologia] Membros anteriores das aves.
    [Aeronáutica] Cada um dos planos de sustentação do avião.
    Apêndice em forma de argola, ou semicircular, de certos utensílios, que serve para os segurar; alça: a asa da xícara.
    Botânica As duas pétalas laterais da flor das papilionáceas; apêndice sedoso de certas sementes que permite ao vento disseminá-las.
    Figurado Tudo o que é rápido; ligeiro, veloz: nas asas do pensamento.
    Qualquer objeto ou peça que se assemelha a uma asa.
    Ala lateral de um prédio.
    Nave lateral de uma edificação religiosa.
    Botânica Prolongamento de sementes e frutos.
    Conjunto dos braços ou ombros.
    expressão Asas do nariz. Partes laterais das narinas.
    Asas de um edifício. Suas partes laterais.
    Figurado Arrastar a asa. Fazer a corte, galantear.
    Bater asa ou as asas. Distanciar rapidamente de; fugir.
    Ter asas. Ser muito veloz.
    Etimologia (origem da palavra asa). Do latim ansa.ae.

    Médico. 1. Filho de Abias e rei deJudá, que se distinguiu pela sua dedicação ao verdadeiro culto do SENHoR e pela sua ativíssima hostilidade à idolatria (1 Rs 15.9 a 24 – 2 Cr 15.1 a 19). Sua avó Maaca prestava culto a certo ídolo num bosque, mas Asa queimou esse símbolo religioso, e mandou lançar as suas cinzas no ribeiro de Cedrom, despojando depois Maaca da sua dignidade de rainha-mãe. Asa fortificou cidades na fronteira e levantou um grande exército, com o qual derrotou inteiramente o invasor Zerá. Voltando a Jerusalém, convocou uma grande assembléia, na qual foi renovado, com impressiva solenidade, o concerto de buscar a nação o Senhor Deus de israel (2 Cr 15). Aliando-se com Ben-Hadade, rei de Damasco, Asa obrigou Baasa, rei de israel, a abandonar o seu projeto de fortificar Ramá, e firmou as fortalezas de Geba e Mispa em Benjamim com a intenção de evitar a emigração de Judá, ou a imigração para este reino. Asa morreu, muito estimado e honrado pelo seu povo, no ano quarenta e um do seu reinado. 2. *veja 1 Cr 9.16.

    1. Bisneto de Salomão, sucedeu seu pai Abias no trono de Judá e reinou em Jerusalém de 911 a 870 a.C. “Fez Asa o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai” (1Rs 15:8-11; 1Cr 3:10). O escritor de I Reis enfatiza especialmente seu trabalho de remoção dos ídolos da terra e a expulsão dos prostitutos cultuais: “Embora ele não tenha tirado os altos, o coração de Asa foi reto para com o Senhor todos os seus dias” (1Rs 15:14).

    Durante seu reinado, o rei Baasa, de Israel, declarou guerra contra Judá, sitiou toda a região e não permitiu que alguém entrasse naquele território. Asa juntou os tesouros remanescentes no Templo e enviou como presente ao rei da Síria, para que o ajudasse contra Israel. O monarca sírio concordou e atacou Baasa, destruindo muitas cidades.

    O livro de Crônicas traz maiores detalhes sobre o reinado de Asa (2Cr 14:15), onde a fidelidade deste rei para com Deus é enfatizada. Ele clamou ao Senhor, para que o ajudasse na batalha, reconhecendo que podia confiar em Deus para obter ajuda e que o Senhor era o Todopoderoso (2Cr 14:11). Deus ajudou-o a derrotar Zerá, o etíope, a despeito do exército inimigo, procedente do norte, ser muito mais numeroso. Quando encontrou-se com Asa, o profeta Azarias assim transmitiu sua mensagem: “O Senhor está convosco, quando vós estais com ele. Se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, ele vos deixará” (2Cr 15:2). Azarias prosseguiu, prometendo recompensas e bênçãos de Deus, se o rei permanecesse fiel. Essa mensagem foi de grande valia para Asa, que continuou seu trabalho de fé na destruição de mais ídolos, não só em Judá como também nas partes de Efraim que estavam sob seu controle, na região de Efraim (2Cr 15:8).

    Tal era a luz de Deus na nação durante o reinado de Asa que pessoas do reino do Norte foram atraídas para o Sul e vieram a Judá, ao verem a bênção de Deus sobre a nação. Asa liderou todo o povo num ato de renovação do pacto, no qual “entraram em aliança de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, de todo o seu coração, e de toda a sua alma” (2Cr 15:12).

    Assim, houve grande progresso no reino. A nação era abençoada e a paz foi estabelecida. A prova de que o Senhor honra os que confiam nele não poderia ser mais clara. Por um breve tempo os povos que viviam ao redor tiveram uma pequena amostra da “luz” que uma Judá fiel a Deus demonstrava para as nações vizinhas.

    O sucesso de Asa, entretanto, subiu-lhe à cabeça. O cronista então nos mostra o quanto foi errado ele estabelecer um pacto com o rei da Síria. Deveria ter aprendido, depois da experiência com os etíopes, que Deus podia protegê-lo de Baasa sem tais alianças (2Cr 16). Apesar de Asa ter vencido o rei de Israel, o profeta Hanani foi enviado pelo Senhor para lhe dizer que, devido à sua falta de fé, ele e seu povo estariam em constante guerra. O próprio rei adoeceu; mas, apesar da enfermidade, não se voltou para Deus (2Cr 16:12).

    Vemos claramente nessa passagem que a doença que Asa experimentou e as guerras que enfrentou foram designadas por Deus, para levá-lo ao arrependimento e de volta à fidelidade que demonstrou tão bem e por tanto tempo em seu reinado. Até onde sabemos, entretanto, Asa não se arrependeu, e sua história fica como um alerta de que o compromisso com Deus deve ser total e completo, de todo coração e alma e em todas as circunstâncias.

    Em I Reis 16 os governos de vários reis de Israel são datados em relação ao de Asa, de Judá. Quando ele finalmente morreu, com idade bem avançada, seu filho Jeosafá tornou-se rei (1Rs 15:24-1Rs 22:41; etc.). Asa é mencionado na genealogia de Jesus, em Mateus 1:7-8.

    2. Mencionado em I Crônicas 9:16, era pai de Berequias, um dos levitas citados entre os que retornaram para Jerusalém, depois do cativeiro babilônico.

    P.D.G.


    Asa [Médico] - Terceiro rei de Judá, que reinou 41 anos (911-870 a.C.), depois de Abias, seu pai. Asa promoveu uma reforma religiosa (1Rs 15:9-24); (2Ch 14—16).

    Atirar

    Arremessar, Lançar, Disparar, Jogar, Proferir, de súbito e com violência.

    atirar
    v. 1. tr. dir. e pron. Arremessar(-se), lançar(-se). 2. tr. dir. Lançar de súbito. 3. tr. ind. e Intr. Disparar arma de fogo. 4. pron. Arremeter contra; atacar. 5. pron. Abalançar-se, arrojar-se.

    Benjamim

    substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
    [Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

    Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

    1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

    Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

    A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

    Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

    As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

    O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

    Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


    2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


    3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

    S.V.


    Benjamim [Filho da Mão Direita] -

    1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

    2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

    Duzentos

    numeral Duas vezes cem; número imediatamente superior ao 199; (200); a quantidade que representa esse número: tenho duzentos reais no banco.
    Designado pelo número 200: empresa número duzentos.
    Diz-se desse número numa sequência: carro duzentos.
    Correspondente à essa quantidade; diz-se do que tem esse valor medido ou pesado: boi com duzentos quilos.
    substantivo masculino A designação desse número: o duzentos estava apagado nesse texto.
    Etimologia (origem da palavra duzentos). Do latim ducenti.ae.a.

    Eram

    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.


    Escudo

    Escudo Antiga arma de defesa, feita de couro ou de metal, geralmente de forma circular ou oval, que os soldados, por meio de braçadeiras, prendiam num dos braços para se protegerem dos golpes de espada ou de lança (1Sm 17:45; Fp 6:16).

    Quatro palavras hebraicas são traduzidas pela palavra escudo. A primeira refere-se àquele escudo que era de tal grandeza que podia proteger todo o corpo. Era este o tsinnah, grande escudo de madeira, coberto de duras peles – o magen era um pequeno escudo redondo ou octogonal, muito usado pelos judeus, babilônios, caldeus, assírios e egípcios. Este pequeno escudo era, também, feito de madeira, coberto de couro para uso geral, e havia-os com uma cobertura de ouro (1 Rs 10.16, 17 – 14.26,27). o escudo de maiores proporções era empregado principalmente pela infantaria, sendo, algumas vezes, levado pelo escudeiro (1 Sm 17.7). Também se usava durante os cercos, sendo muitos deles colocados juntos, de forma a proteger as cabeças dos sitiadores contra os dardos e pedras, que eram arremessados das muralhas, ou das torres. Quanto ao pequeno escudo redondo, era usado tanto pela cavalaria como pela infantaria. o terceiro (kidon) é propriamente um dardo ou azagaia (1 Sm 17.45). A significação da quarta palavra (shelet em 2 Sm 8,7) é incerta, embora, provavelmente, se trate de qualquer espécie de escudo. Era desonroso perder o escudo no combate, porque aumentava a tristeza nacional o dizer-se que ‘desprezivelmente tinha sido arrojado o escudo dos valentes’ (2 Sm 1.21). Tal ato, entre os gregos, era castigado com a pena de morte. As mães, na Lacedemônia, costumavam excitar a ambição de seus filhos, passando-lhes às mãos os escudos dos pais, e proferindo estas palavras: ‘Teu pai sempre conservou este escudo. Agora conserva-o tu, também, ou morre.’ Era motivo de orgulho para o guerreiro guardar brilhante o seu escudo. Quando não se usava, estava sempre coberto, sendo friccionado com azeite para livrá-lo dos estragos do tempo (is 21:5 – 22.6). os escudos, guarnecidos de ouro, eram muito empregados para fins de ornamentação ou para manifestação ostentosa. Salomão os empregava deste modo e nas procissões religiosas, como seu pai havia anteriormente feito com os seus troféus de batalha (1 Rs 10.16 e seg. – 2 Sm 8.7). A fé é descrita como escudo em Ef 6:16 – bem como a salvação em Sl 18:35.

    substantivo masculino Arma defensiva. Era o principal meio de proteção na guerra desde os mais remotos tempos até a invenção das armas de fogo. Escudos de madeira, às vezes cobertos com peles ou couro de animais, podiam ser levados na mão para defender quem o portava dos golpes do adversário, enquanto a outra mão ficava livre para usar uma maça, espada ou lança. Posteriormente, usaram-se escudos de metal.

    Exército

    substantivo masculino Conjunto das forças militares de uma nação: o exército brasileiro.
    Reunião de grande número de tropas sob as ordens de um comandante.
    Figurado Grande quantidade, multidão: um exército de empregados.
    Exército da Salvação, organização protestante fundada em 1865 com fins caritativos.

    Durante o Êxodo, todo homem, de idade superior a vinte anos era soldado (Nm 1:3), sendo isentos do serviço militar somente os sacerdotes e os levitas (Nm 2:33). Cada tribo formava um regimento, com a sua própria bandeira e o seu próprio chefe (Nm 2:2 – 10.14). Quando estava próximo o inimigo, era feito o alistamento de todos os combatentes. Alguns destes podiam ser dispensados do serviço em determinados casos (Dt 20:5-8). o exército era, então, dividido em milhares e centenas, sob o comando dos seus respectivos capitães (Nm 31:14 – 1 Sm 8.12 – 2 Rs 1.9). Depois da entrada dos israelitas na terra de Canaã e depois de disperso o povo por todo o país, podiam os combatentes ser chamados na excitação do momento por uma trombeta (Jz 3:27), ou por mensageiros (Jz 6:35), ou por algum significativo sinal (1 Sm 11.7), ou, como em tempos posteriores, pelo arvorar de um estandarte (is 18:3Jr 4:21 – 51.27), ou ainda por meio de uma fogueira sobre algum lugar eminente (Jr 6:1). Escoltava o rei um certo número de guerreiros, que formavam o núcleo do exército. A guarda de Saul era de 3.000 guerreiros escolhidos (1 Sm 13.2 – 14.52 – 24,2) – e Davi tinha 600, que ele, com o correr do tempo foi aumentando (2 Sm 15.18). Mais tarde organizou uma milícia nacional, dividida em doze regimentos, tendo cada um destes o nome dos diferentes meses do ano (1 Cr 27.1). À frente do exército, quando estava em serviço ativo, punha o rei um comandante chefe (1 Sm 14.50). Até esta ocasião o exército constava inteiramente de infantaria, mas como as relações com os povos estranhos aumentavam, muita importância foi dada aos carros de guerra. Estes não eram de grande utilidade na própria Palestina, devido a ser muito acidentado o país, mas podiam ser empregados com vantagem nas fronteiras, tanto do lado do Egito, como da banda da Síria. Davi pôs de reserva cem carros, do despojo dos sírios (2 Sm 8,4) – Salomão tornou muito maior esse armamento, e aplicou-o à proteção das povoações da raia, sendo para esse fim estabelecidas estações em diferentes localidades (1 Rs 9.19). Essa força foi aumentada até ao número de 1.400 carros 12:000 cavaleiros. Para cada carro eram destinados três cavalos, ficando o terceiro de reserva (1 Rs 10.26 – 2 Cr 1.14). os diversos postos do exército eram os soldados (homens de guerra), os tenentes (servidores), os capitães (príncipes), os oficiais do estado-maior, e os oficiais de cavalaria (1 Rs 9.22). As operações de guerra começavam geralmente na primavera, depois de solenemente se pedir a Deus a Sua proteção. (*veja Urim e Tumim.) os sacerdotes levavam a arca e acompanhavam os combatentes com o fim de infundir coragem e prestar qualquer auxílio. Eles também influiam na qualidade de arautos e de diplomatas, tanto antes como depois da guerra (Nm 10:8Dt 20:2-4 – 1 Sm 7.9). os judeus, como guerreiros, eram terríveis combatentes, gostando de aproximar-se do inimigo, e levá-lo à luta de corpo a corpo. Precipitavam-se sobre o adversário, dando altos gritos e tocando trombetas. Mostravam, também, grande astúcia na guerra, preparando emboscadas e efetuando ataques noturnos. (*veja Davi, Jonatas.) os feitos de valor eram generosamente recompensados. Antes do estabelecimento de um exército permanente, tinha o soldado de prover a sua própria armadura, e pela força ou outros meios devia obter o seu alimento. Mais tarde tornou-se o exército um encargo nacional, embora os soldados não recebessem soldo. o exército romano pode ser descrito nesta maneira esquemática: Uma centúria = 50 a 100 homens, Duas centúrias = 1 manípulo, Três manípulos = 1 coorte, Dez coortes = 1 legião. Segue-se que havia sessenta centúrias numa legião, cada uma das quais era comandada por um centurião. Primitivamente constava a centúria, como o nome dá a conhecer, de cem homens, mas depois variava o número segundo a força da legião. No Novo Testamento acha-se mencionada ‘a legião’ (Mt 26:53Mc 5:9) – e a ‘coorte’ (Mt 27:27Mc 15:16Jo 18:3-12At 10:1 – 21.31 – 27.1). o comandante de uma coorte (Lat. tribunus, gr. chiliarck, isto é, comandante de 1
    000) é mencionado em João 18:12, e várias vezes em Atos 21:24. Neste último caso a coorte era a guarnição romana de Jerusalém, com o seu quartel no Forte Antônia, contíguo ao templo. Além dessas coortes legionárias, havia também coortes de voluntários, servindo ao abrigo dos estandartes romanos. Uma destas chamava-se coorte italiana (At 10:1), porque era formada de voluntários da itália. o quartel general das forças romanas, na Judéia, era Cesaréia. A ‘coorte imperial’ (ou ‘Augusta’), a que se faz referência em At 27:1, pode ter sido alguma das espalhadas pelas províncias, talvez a de Samaria, pois que a esta cidade tinha Herodes dado o nome de Sebasta (Lat. Augusta). E pode também essa coorte ter derivado o seu nome de alguma honra especial, concedida pelo imperador a esse corpo do exército. Referências ao oficial ‘centurião’ acham-se em Mt 8:5-27. 54, e freqüentemente no livro dos Atos. Quatro soldados constituíam a ordinária guarda militar, e como esta havia quatro, correspondentes às quatro vigílias da noite, e que se rendiam de três em três horas (Jo 19:23At 12:4). Quando uma guarda tinha a seu cuidado um prisioneiro, acontecia então que dois soldados vigiavam fora das portas da prisão, enquanto os outros dois estavam na parte de dentro (At 12:6). os arqueiros mencionados em Atos 23:23, parece terem sido tropas irregulares, que eram armados à ligeira.

    Exército
    1) Tropa organizada para combater (Dt 23:9)

    2) Os astros (Jr 33:22). 3 Os anjos (Sl 103:21); (Lc 2:13), RC).

    Judá

    -

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Lança

    substantivo feminino Arma ofensiva de longa haste e com uma ponta aguda.
    Náutica. Antena que liga o calcetes aos pés dos mastros.
    Pau roliço usado para empar as videiras.
    Braço de guindaste.
    Varal de carruagem.
    Quebrar lanças (por algo), lutar sem trégua (por conseguir o que se deseja).
    Etimologia (origem da palavra lança). Do latim lancea.

    Lança ARMA de arremesso, que consistia numa longa haste de madeira, tendo uma ponta de pedra, bronze ou ferro pontudo (1Sm 13:19). V. DARDO.

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Oitenta

    numeral cardinal Oito vezes dez ou quatro vezes vinte.
    substantivo masculino Os algarismos que representam oitenta.
    O indivíduo ou objeto que numa série ocupa o octogésimo lugar.

    Pavês

    Escudo grande

    Pavês Escudo grande (Jr 46:3).

    pavês s. .M 1. Escudo grande e largo. 2. Náut. Armação de madeira, para resguardo da tripulação de um navio.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Trezentos

    numeral Quantidade que corresponde a 299 mais 1:300.
    Que representa essa quantidade: documento número trezentos.
    Que ocupa a trecentésima posição: página trezentos.
    Que expressa ou contém essa quantidade: trezentos metros; sessenta alunos.
    substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 300; em número romano: CCC.
    Etimologia (origem da palavra trezentos). Do latim trecenti.ae.a.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 14: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tinha Asa um exército de trezentos mil homens provenientes de Judá, que traziam grandes- escudos e lanças; e duzentos e oitenta mil homens provenientes de Benjamim, que traziam escudo e encurvavam- armavam seus arcos. Todos estes eram poderosos homens de valor.
    II Crônicas 14: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    913 a.C.
    H1144
    Binyâmîyn
    בִּנְיָמִין
    filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    (Benjamin)
    Substantivo
    H1368
    gibbôwr
    גִּבֹּור
    forte, valente n m
    (mighty men)
    Adjetivo
    H1869
    dârak
    דָּרַךְ
    pisar, dobrar, liderar, marchar
    (there shall come)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2428
    chayil
    חַיִל
    força, poder, eficiência, fartura, exército
    (their wealth)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H4043
    mâgên
    מָגֵן
    caminhar
    (walking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H609
    ʼÂçâʼ
    אָסָא
    rei de Judá, filho de Abias, pai de Josafá
    (Asa)
    Substantivo
    H6793
    tsinnâh
    צִנָּה
    algo perfurante, anzol, farpa
    (a shield)
    Substantivo
    H7198
    qesheth
    קֶשֶׁת
    arco
    (my rainbow)
    Substantivo
    H7420
    rômach
    רֹמַח
    ()
    H7969
    shâlôwsh
    שָׁלֹושׁ
    três
    (three)
    Substantivo
    H8084
    shᵉmônîym
    שְׁמֹנִים
    oitenta
    (and eighty)
    Adjetivo


    בִּנְיָמִין


    (H1144)
    Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

    01144 בנימין Binyamiyn

    procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

    Benjamim = “filho da mão direita”

    1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
    3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
    4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

    גִּבֹּור


    (H1368)
    gibbôwr (ghib-bore')

    01368 גבור gibbowr ou (forma contrata) גבר gibbor

    forma intensiva procedente de 1396; DITAT - 310b adj

    1. forte, valente n m
    2. homem forte, homem corajoso, homem valente

    דָּרַךְ


    (H1869)
    dârak (daw-rak')

    01869 דרך darak

    uma raiz primitiva; DITAT - 453; v

    1. pisar, dobrar, liderar, marchar
      1. (Qal)
        1. pisar, marchar, avançar
        2. pisotear, pisar sobre
        3. pisar (uma prensa)
        4. pisar (dobrar) um arco
        5. arqueiro, flecheiros (particípio)
      2. (Hifil)
        1. pisar, pisotear
        2. pisar (curvar com o pé) um arco
        3. fazer andar, liderar, marchar, pisar

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חַיִל


    (H2428)
    chayil (khah'-yil)

    02428 חיל chayil

    procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

    1. força, poder, eficiência, fartura, exército
      1. força
      2. habilidade, eficiência
      3. fartura
      4. força, exército

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    מָגֵן


    (H4043)
    mâgên (maw-gane')

    04043 גןמ magen também (no pl.) fem. מגנה m eginnaĥ

    procedente de 1598; DITAT - 367c; n m

    1. escudo

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    אָסָא


    (H609)
    ʼÂçâʼ (aw-saw')

    0609 אסא ’Aca’

    de derivação incerta, grego 760 Ασα; n pr m

    Asa = “curador: nocivo (?)”

    1. rei de Judá, filho de Abias, pai de Josafá
    2. um levita

    צִנָּה


    (H6793)
    tsinnâh (tsin-naw')

    06793 צנה tsinnah

    procedente de 6791; DITAT - 1936b,1937a,1938a; n. f.

    1. algo perfurante, anzol, farpa
      1. significado incerto
    2. frieza, frio (referindo-se à neve)
    3. escudo, escudo grande
      1. escudo

    קֶשֶׁת


    (H7198)
    qesheth (keh'-sheth)

    07198 קשת qesheth

    procedente de 7185 no sentido original de 6983 de dobrar; DITAT - 2093; n. f.

    1. arco
      1. arco (para caça, combate)
      2. arqueiros, flecheiros
      3. arco (fig. de força)
      4. arco íris

    רֹמַח


    (H7420)
    rômach (ro'-makh)

    07420 רמח romach

    procedente de uma raiz não utilizada significando arremessar; DITAT - 2172; n. m.

    1. lança

    שָׁלֹושׁ


    (H7969)
    shâlôwsh (shaw-loshe')

    07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

    um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

    1. três, trio
      1. 3, 300, terceiro

    שְׁמֹנִים


    (H8084)
    shᵉmônîym (shem-o-neem')

    08084 שמנים sh emoniym̂ ou שׂמונים sh emowniym̂

    múltiplo procedente de 8083; DITAT - 2411b; adj.

    1. oitenta
      1. oitenta (como número cardinal)
      2. octagésimo (como número ordinal)
      3. em combinação com outros números