Enciclopédia de II Crônicas 8:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2cr 8: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Também edificou a Tadmor no deserto e a todas as cidades-armazéns em Hamate. |
ARC | Também edificou a Tadmor no deserto, e todas as cidades das munições que edificou em Hamate. |
TB | Edificou a Tadmor no deserto e todas as cidades-armazéns que edificou em Hamate. |
HSB | וַיִּ֥בֶן אֶת־ תַּדְמֹ֖ר בַּמִּדְבָּ֑ר וְאֵת֙ כָּל־ עָרֵ֣י הַֽמִּסְכְּנ֔וֹת אֲשֶׁ֥ר בָּנָ֖ה בַּחֲמָֽת׃ |
BKJ | E ele edificou Tadmor no deserto, e todas as cidades-armazéns, as quais edificou em Hamate. |
LTT | Também edificou a Tadmor no deserto, e todas as cidades- armazéns, que edificou em Hamate. |
BJ2 | restaurou Tadmor no deserto |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 8:4
Referências Cruzadas
I Reis 9:17 | Assim edificou Salomão a Gezer, e Bete-Horom, a baixa, |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
HAMATE
Atualmente: SÍRIACidade Síria. Próxima ao rio Orontes: Amós
![Mapa Bíblico de HAMATE Mapa Bíblico de HAMATE](/uploads/map/6244b47a1049f6244b47a104a2.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Seria difícil exagerar na grandiosidade, na riqueza, na sabedoria, na honra e na grandeza que tinha Salomão. Não há necessidade de mencionar mais o assunto. As Es-crituras são adequadas em suas descrições (cf. 1 Rs 9:10-10.29; 11:41-43). O conteúdo de I Reis
- A Troca de Cidades entre Salomão e Hirão (8.1,2)
Não se trata exatamente de uma contradição de I Reis
- O Grupo de Trabalhadores Forçados e a Construção das Cidades (8:3-10).
a. As cidades (8:3-6). Entende-se que Hamate-Zoba (3) eram de fato duas cida-des, Hamate e Zoba, as capitais dos pequenos reinos da Síria, no rio Orontes. O rei Toí de Hamate tinha sido um aliado de Davi (2 Sm 8.9ss.). Salomão evidentemente deseja-va essas cidades do norte, tanto para armazenamento como para proteção. Tadmor (4) é a cidade de Palmira, 240 quilômetros a nordeste de Damasco, na mesma região. Ela já existia desde 1100 a.C., na época de Tiglate-Pileser I da Assíria. Alguns estudiosos, no entanto, consideram que ela pode ser uma variação de escrita, por causa de um texto de I Reis
b. O trabalho forçado (8:7-10). O problema dos estrangeiros parece ser difícil de ter solução. Salomão obrigou todos os remanescentes dos povos nativos, os cananeus, a se empregarem como escravos. Os israelitas eram funcionários somente naqueles traba-lhos que eram nobres ou um símbolo de status. Parece haver uma discrepância entre o versículo 10, duzentos e cinqüenta, que presidiam, e I Reis
- A Filha do Faraó Recebe a sua Própria Casa (8,11)
Esta esposa egípcia parece ter morado temporariamente na casa da mãe de Salomão, ou na casa de Davi, até que ele pudesse construir um palácio especialmente para ela (cf. I Reis
- A Adoração de Salomão (8:12-16)
A definição de Salomão dos serviços de adoração marcou a conclusão do projeto do Templo. O trabalho havia sido comissionado a ele por Davi desde a fundação até os cultos de adoração. A autoridade divina para a construção e o ministério, com as tarefas especi-ais atribuídas aos levitas foram o mandado de Davi, o homem de Deus (14) 16.
- A Marinha de Salomão e de Hirão (8.17,18)
Os israelitas eram um povo agrícola. Não é de surpreender, portanto, que o país de Tiro, sob o governo de Hirão, que ganhava um bom dinheiro no mar, pudesse se mostrar disposto a fornecer marinheiros para manejar os barcos de Salomão em Eziom-Geber. Os pescadores da Galiléia não eram treinados para essa tarefa. O texto parece dar a entender que Hirão forneceu tanto os barcos como os homens, ou pelo menos a madeira para os barcos (cf. 1 Rs 9:26-28). Veja no mapa a localização de Eziom-Geber... na praia do mar, na terra de Edom (17).
Champlin
Cidade conhecida, mais tarde, como Palmira, lugar importante para o reabastecimento das caravanas no deserto da Síria. É provável, contudo, que Salomão tenha fortificado Tadmor para defender-se dos arameus. Conforme 1Rs
Genebra
8.1-16 Este relato dos projetos de construção de Salomão, entre os quais estava o levantamento do templo, se equilibra com 3.1—5.1. Seu conteúdo segue 1Rs
* 8:2
Hirão lhe tinha dado. Inicialmente, Salomão havia dado essas cidades a Hirão, o qual, mais tarde, as devolveu (1Rs
* 8:8
fez Salomão trabalhadores forçados. Ver nota em 13
até hoje. Ver nota em 13
* 8:11
santos são os lugares. Salomão fez a sua esposa egípcia mudar-se por motivo de consideração pela santidade da arca e dos lugares associados com ela. Diferente dos livros de Reis (1Rs
*
8.12-16 Novamente, o relato de detalhes concernentes ao culto, aos levitas e os sacerdotes é mais completo do que em Reis (conforme 1Rs
Matthew Henry
Wesley
Exceto por omissão do cronista 1Rs
Veja as notas sobre a passagem paralela em I Reis.
Russell Shedd
8.2 Hirão lhe tinha dado. Provavelmente foram as vinte cidades que Salomão tinha dado para Hirão, as quais este devolvera por não serem satisfatórias (1Rs
8.6 Baalate. Cidade no antigo território de Dã (Js
8.7 Estas foram as tribos originárias dos cananeus, que, ao serem conservadas entre os israelitas, construíram a fonte perpétua do paganismo e da adoração a Baal, que sempre foi uma tentação ao fiéis; foi por isso que Moisés ordenou sua destruição (Dt
8.11 Filha de Faraó. Essa princesa não está incluída na lista das esposas estrangeiras que levaram Salomão a pecar (1Rs
8.14 O homem de Deus. Esta expressão, que nos livros dos Reis se aplica a vários profetas, é rara em Crônicas, sendo reservada apenas para Moisés (1Cr
8.17 Eziom-Geber. Um porto marítimo no braço oriental do Mar Vermelho, um centro para a refinação de cobre (1Rs
NVI F. F. Bruce
11) Facetas do reinado de Salomão (8.1—9.31)
a) Administração e desdobramentos domésticos (8:1-18)
A seção começa com a descrição dos projetos de construção e fortificação de grande escala que Salomão empreendeu. Em grande parte, o cronista segue lRs 9:10-28, mas no v. 2 há uma diferença curiosa com relação à afirmação de lRs 9.10ss. Em Reis, se diz que Salomão deu a Hirão 20 cidades na Gali-léia em troca de ouro e prata. Contudo, o texto afirma ainda que Hirão não estava muito impressionado com as cidades, e isso talvez explique o v. 2, que registra o fato de que ele as devolveu a Salomão como imprestáveis. O estado dessas cidades que desagradaram a Hirão talvez explique também por que Salomão reconstruiu as cidades e as repovoou. J.
M. Myers faz a sugestão de que na verdade as cidades tinham sido dadas a Hirão como garantia até que o pagamento final pela matéria-prima dos fenícios pudesse ser feito em ouro, o que explicaria por que elas foram devolvidas a Salomão quando o negócio foi concluído satisfatoriamente.
A conquista de Hamate-Zobá (v. 3) não é mencionada no texto paralelo de Reis. O nome reflete condições no período persa quando Zobá fazia parte da província de Hamate, e o cronista está usando o nome com que seus leitores estão mais familiarizados. Hamate era, aliás, um Estado aliado na época de Davi (2Sm
Hazor, Megido e Gezer, em que a propensão de Salomão para a construção e fortificações é bem atestada na arqueologia. Os v. 7-10 descrevem o trabalho forçado para os projetos de construção. Tanto esse texto quanto o paralelo de lRs 9:20-23 concordam em que o recrutamento era restrito aos habitantes que restaram de antes da conquista da terra e que os israelitas ou eram soldados ou capatazes dos grupos de trabalhadores. Observe, contudo, lRs 5.13 que o cronista ignorou por completo.
A breve seção a respeito da ftlha do faraó (v. 11) somente alude ao relacionamento com o Egito que é indicado em lRs 9.16. Há também uma mudança significativa no fraseado aqui em comparação com lRs 9.24. O cronista registra que Salomão levou a ftlha do faraó para uma casa especialmente construída para ela que ficava separada do complexo palá-cio/templo. A razão disso quase certamente é o destaque dado à pureza ritual (observe a ênfase em sagrados nas palavras de Salomão que não ocorre no texto paralelo em Reis), uma perspectiva que no final conduziu à realidade do pátio das mulheres no templo de Herodes.
A observação acerca da organização das diversas festas e sacrifícios realizada por Salomão segue lRs 9.25 bem de perto, exceto pelo fato de que o cronista não menciona que o rei está oferecendo incenso, uma prerrogativa sacerdotal. Os v. 13-16a faltam em lRs 9. O objetivo principal da seção é destacar que com a conclusão da construção e o estabelecimento do sistema sacrificial conforme as determinações de Moisés e conforme o que Davi, homem de Deus, tinha ordenado, Salomão havia terminado a casa para a honra de Deus e cumprido as ordens do seu pai.
O imenso programa de construção que agora havia sido concluído deve ter pesado muito nas contas do tesouro público, e não é de surpreender que Salomão tenha enviado uma expedição a Ofir para recuperar as suas perdas (v. 17,18). Eziom-Geber está no extremo norte do golfo de Acaba, e lá foram descobertos os restos de uma grande indústria de fundição de ferro e cobre junto com traços de um embarcadouro. E provável que os produtos acabados de cobre da região tenham sido usados em transações altamente rentáveis com Ofir, que deve ser localizada possivelmente na atual Somália. As minas de cobre parecem ter sido tão lucrativas que, apesar do seu esbanjamento nos projetos de construção de Salomão, o salvaram da bancarrota. A importância dessa atividade comercial, em que Salomão foi mais uma vez assessorado pela habilidade dos fenícios (os marinheiros de Tiro eram os melhores da época) estava em quebrar o monopólio comercial da Arábia do Sul (os sabeus) sobre a rota terrestre que Salomão tinha ignorado. A visita da rainha de Sabá foi um resultado esperado em vista da ameaça que Salomão representava para o comércio dela.
Moody
2Cr
C. O Reinado de Salomão. 8:1 - 9:31.
Exatamente como o elogio do cronista ao reinado de Davi forneceu o estímulo necessário à comunidade pós-exílica, por causa de sua demonstração de poder dado por Deus. também a sua descrição do reinado de Salomão fornece uma correspondente exibição efetiva da glória que resulta dos serviços prestados a Deus. Especificamente, as Crônicas concluem seu registro sobre Salomão com um esboço das realizações de sua administração (2Cr
Francis Davidson
1. AS TRANSAÇÕES DE SALOMÃO COM HIRÃO (2Cr
2. O RECENSEAMENTO DE SALOMÃO E A SUA ATIVIDADE URBANÍSTICA (2Cr
3. A ADORAÇÃO DE SALOMÃO (2Cr
4. O COMÉRCIO DE SALOMÃO COM O MAR VERMELHO (2Cr
Dicionário
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
Edificar
verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.
Edificar
1) Construir (2Sm
2) Elevar social e espiritualmente (1Co
Hamate
-Fortaleza ou recinto sagrado. Cidade e reino da alta Síria, no vale de orontes – sendo a ‘entrada de Hamate’ na extremidade norte do Líbano, trata-se do sítio que fica entre a montanha e a cordilheira de Bargilus (Nusairiyeh) ao norte. Era o limite daquele território, cedido aos israelitas (Nm
Hamate Cidade e reino situado na Síria, no vale do rio Orontes (2Sm
Tadmor
18) – diz-se, 2 Cr 8.4, que foi edificada por Salomão – e também no texto vulgar de 1 Rs 9.18, onde a verdadeira palavra é Tamar (*veja esta palavra). Palmira estava vantajosamente colocada para o seu comércio com Babilônia. A cidade de Palmira continuou a ser habitada até à queda do império Romano. As suas ruínas são majestosas.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּנָה
(H1129)
uma raiz primitiva; DITAT - 255; v
- construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
- (Qal)
- construir, reconstruir
- construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
- (Nifal)
- ser construído
- ser reconstruído
- estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
- estabelecido (tornado permanente)
- ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)
חֲמָת
(H2574)
procedente da mesma raiz que 2346; Hamate = “fortaleza” n pr loc
- a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
- pai da casa de Recabe
כֹּל
(H3605)
מִדְבָּר
(H4057)
procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m
- deserto
- pasto
- terra inabitada, deserto
- grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
- deserto (fig.)
- boca
- boca (como órgão da fala)
מִסְכְּנָה
(H4543)
por transp. de 3664; DITAT - 1494a; n f
- provisão, depósito, celeiro, despensa
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
תַּדְמֹר
(H8412)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo