Enciclopédia de Neemias 2:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 2: 6

Versão Versículo
ARA Então, o rei, estando a rainha assentada junto dele, me disse: Quanto durará a tua ausência? Quando voltarás? Aprouve ao rei enviar-me, e marquei certo prazo.
ARC Então o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
TB O rei disse-me (estando a rainha também sentada junto a ele): Que tempo durará a tua viagem? Quando voltarás? Aprouve ao rei enviar-me; e eu lhe apontei um prazo.
HSB וַיֹּאמֶר֩ לִ֨י הַמֶּ֜לֶךְ וְהַשֵּׁגַ֣ל ׀ יוֹשֶׁ֣בֶת אֶצְל֗וֹ עַד־ מָתַ֛י יִהְיֶ֥ה מַֽהֲלָכֲךָ֖ וּמָתַ֣י תָּשׁ֑וּב וַיִּיטַ֤ב לִפְנֵֽי־ הַמֶּ֙לֶךְ֙ וַיִּשְׁלָחֵ֔נִי וָֽאֶתְּנָ֥ה ל֖וֹ זְמָֽן׃
BKJ E o rei disse-me (estando a rainha também assentada junto a ele): Pois quanto tempo durará a viagem? E quando tu retornarás? Assim, aprouve ao rei me enviar; e eu lhe apontei um tempo.
LTT Então o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
BJ2 O rei perguntou-me, quando a rainha estava sentada a seu lado: "Até quando durará tua viagem? Quando voltarás?" Marquei-lhe uma data, que convinha ao rei, e ele me autorizou a partir.
VULG Dixitque mihi rex, et regina quæ sedebat juxta eum : Usque ad quod tempus erit iter tuum, et quando reverteris ? Et placuit ante vultum regis, et misit me : et constitui ei tempus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 2:6

Neemias 1:11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo e dá-lhe graça perante este homem. Então, era eu copeiro do rei.
Neemias 2:4 E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus
Neemias 5:14 Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.
Neemias 13:6 Mas, durante tudo isso, não estava eu em Jerusalém, porque, no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, vim eu ter com o rei; mas, ao cabo de alguns dias, tornei a alcançar licença do rei.
Isaías 58:12 E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração em geração, e chamar-te-ão reparador das roturas e restaurador de veredas para morar.
Isaías 61:4 E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os de antes destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração.
Isaías 65:24 E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
  1. A Autorização Recebida para Fortificar Jerusalém (2:1-8)

Muitos comentaristas (por exemplo, Adam Clarke ad loc.) sugeriram que os reis da Pérsia estavam acostumados a ter diversos copeiros, talvez um para cada trimestre do ano. Isto pode explicar por que a tristeza de Neemias não foi detectada pelo rei antes de quatro meses após a chegada das notícias de Jerusalém. Também é possível que, com a ajuda de Deus, ele tenha sido capaz de ocultar o seu pesar e guardar o seu segredo até que chegasse o momento oportuno, para estar certo do favor do rei. Nisã (1) era o nome aramaico para Abibe, o primeiro mês do ano judeu, que corresponde a março/abril.

A primeira reação de Neemias à pergunta do rei a respeito da tristeza no seu rosto foi de grande medo — Então, temi muito em grande maneira (2). Todos os serviçais do rei tinham a obrigação de estarem alegres na sua presença. Neemias logo se recupe-rou, entretanto, e explicou ao rei as más notícias que ele tinha recebido de Jerusalém. Para sua surpresa ele encontrou o rei em um humor favorável, disposto a conceder qual-quer favor que ele lhe pedisse. Como se diz que "despertou o Senhor o espírito de Ciro" (Ed 1:1), podemos ter certeza de que da mesma maneira Ele respondia à oração de Neemias para conceder-lhe os favores de Artaxerxes. Notamos, no versículo 6, a menção à rainha assentada junto a ele, o que pode muito bem ter sido parte da providência de Deus no empenho a favor de Neemias.

Agora que a porta estava aberta para que ele fizesse seu pedido ao rei, o primeiro impulso de Neemias foi o de apelar a Deus para ter mais coragem. Este é um assunto do Senhor, pensou ele, e Ele deve dar-me a habilidade necessária para dar uma resposta adequada ao soberano. Com relação a isso temos a primeira de diversas "orações fle-chas", ou "orações fervorosas", como foram chamadas — petições breves expressas por Neemias por ocasião de uma emergência. Outros exemplos podem ser encontrados em Neemias 4:4-5,9; 5.19; 6.9,14; 13 14:22-29,31. "Nelas", diz J. S. Baxter, "temos um ele-mento principal do espírito puro, do impulso santificado e das façanhas glorificadoras de Deus na vida de uma das melhores figuras de Israel". "Como é belo esse exemplo para nós!", observa outro famoso comentarista, mas ele acrescenta: "Não é possível adquirir esse hábito da oração fervorosa, a menos que se passe prolongados períodos em santa comunhão com o Senhor. Quando se fica muito tempo em particular com Deus, não será difícil, em nenhum momento, fazer-lhe uma pergunta. O mercado cheio ou a rua lotada podem, a qualquer momento, converter-se em um lugar de oração'.

Neemias agora tinha a oportunidade que esperava, de pedir ao rei o privilégio de ir a Jerusalém e tentar construir os muros da cidade. Se é do agrado do rei, disse ele, peço que me envies a Judá... para que eu a edifique (5). Chegou-se a um acordo quanto ao limite do tempo para o término da missão, e foi feita a provisão dos recursos com que os governadores vizinhos contribuiriam para as operações de construção; as-sim a expedição tomou o seu caminho quase imediatamente. Os governadores da-lém do rio (7) eram mandatários das províncias da Pérsia a oeste do Eufrates. Que me dêem passagem significa "que eles me deixem passar pelos seus países sem impe-dimentos" (Berk.). O rei enviou capitães de exército e cavaleiros com Neemias e, como vemos em 5.14, fez dele governador da província de Judá. Asafe, que era o guarda do jardim do rei (8) não é identificado em outra passagem da Bíblia Sagrada. As portas do paço da casa podem ser interpretadas como "os portões da fortaleza perto do Tem-plo". Uma nota de rodapé explica como "uma imponente estrutura ao norte do Templo, para a sua defesa" (Berk.).

Surgiu a pergunta sobre como Artaxerxes, rei dos medos e dos persas8, poderia re-verter o seu decreto anterior de interromper a construção dos muros de Jerusalém (Ed 4:12-21). A resposta do Dr. Adeney, na obra The Expositor's Bible9, é que o decreto anteri-or do rei foi modificado pelas palavras significativas "até que se dê uma ordem por mim" (Ed 4:21). Ele não modificava o seu decreto no que dizia respeito aos judeus, mas de acordo com o que foi necessário, pelas novas evidências recebidas. Uma mudança desse tipo estava perfeitamente autorizada no seu decreto anterior. Pode-se ver, nessa circuns-tância, quanta confiança o rei tinha em seu copeiro. Até mesmo a duração da sua missão parece ter sido determinada por Neemias 2:6). É difícil determinar quanto tempo foi dedicado à missão original a partir da narrativa que nos foi deixada. Parece evidente que não foram os doze anos que ele permaneceu na sua primeira missão. O tempo foi prova-velmente ampliado conforme surgiu a necessidade. Um palpite quando ao limite original é um ano ou até mesmo seis meses".

Quanto à frase final desta seção: segundo a boa mão de Deus sobre mim (8) houve diversos comentários interessantes. "Este homem de espírito nobre", diz Adam Clarke, "atribui tudo ao Senhor: 'Deus me favoreceu', é o que ele parece dizer, 'e influen-ciou o coração do rei para fazer o que eu desejava'''. De maneira semelhante, Kretzman sugere que "o próprio Deus zela pelo seu povo, pela sua igreja, e ouve as orações dos seus filhos fiéis, feitas em favor de sua igreja'. W. P. Lockhart, na obra The Biblical Illustrator, observa que Neemias "reconhecia Deus em tudo. Ele não atribuía o seu sucesso às cir-cunstâncias favoráveis, nem à oportunidade de apresentar o seu pedido, nem ao bom humor em que se encontrava o monarca, nem à combinação de todos esses fatores. Cau-sas secundárias não iriam explicar o resultado; ele deveria ser rastreado até à sua verda-deira origem — Deus, e somente Deus deve ter toda a glória'.

B. PLANOS PARA CONSTRUIR OS MUROS 2:9-20

1. A Chegada a Jerusalém (2:9-11)

Tendo feito os preparativos necessários, Neemias e um grupo de companheiros fize-ram a longa viagem desde Susã, ou Susa, a Jerusalém. Em uma missão similar, Esdras fez a viagem desde a Babilônia (320 quilômetros mais curta) em aproximadamente qua-tro meses (Ed 7:9). Com respeito à escolta dada a Neemias (2.9), J. S. Wright ressalta: "Deus conduz as pessoas de diferentes maneiras. Neemias aceitou a escolta do rei, ao passo que Esdras recusou tal ajuda (Ed 8:22). Em situações desse tipo, somente a pessoa diretamente envolvida pode decidir a ação adequada'.

Ao chegar a Jerusalém, Neemias imediatamente ficou ciente da inveja e das suspei-tas de certos inimigos poderosos dos judeus na Palestina. A Sambalate, o governador de Samaria, e a Tobias, "o amonita", aparentemente um seguidor fiel de Sambalate, lhes desagradou com grande desagrado que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel (10). "Tal animosidade", observa Wright, "era provavelmente devida à inveja de Sambalate... que provavelmente esperava ser feito governador de Judá, como já o era de Sanaria'. De qualquer modo, esses dois, ajudados por um líder árabe de nome Gesém, aparecem como os principais inimigos de Neemias durante o período do seu governo, algo como treze anos ou mais.

Sambalate é um nome babilônio. Pelo fato de ser chamado de horonita (cf. 19; 13.28), supõe-se que ele tenha vindo de Bete-Horom, a cerca de 30 quilômetros ao noroeste de Jerusalém. Como ele aparentemente adorava ao Senhor, é possível que sua reli-gião fosse de um tipo que combinava elementos de verdadeira adoração com o paganismo introduzido em Samaria pelos povos ali assentados pelos assírios (cf. II Reis 17:24-33). A filha de Sambalate casou-se com alguém da família do sumo sacerdote (13.28).

Tobias é conhecido como o servo amonita. Isto pode indicar que ele era um escra-vo liberto que chegou a uma posição de alguma proeminência entre os amonitas. Uma família conhecida como os "Tobias" posteriormente ganhou posição e poder, tanto entre os amonitas como na Judéia.

Gesém (19; 6.1,2), ou Gusmu (6,6) é conhecido simplesmente como "o arábio". Ele não é mencionado em outra passagem da Bíblia Sagrada, mas inscrições da época citam o nome como o de um rei ou de um chefe supremo de Quedar, uma tribo nômade ou de beduínos, mencionada em Isaías 21:16-17; Jeremias 49:28-29; passim.

  1. Uma Inspeção Preliminar (2:12-16)

Depois de averiguar a condição dos muros, Neemias assegurou-se da cooperação total dos líderes judeus, que exclamaram com aparente entusiasmo: Levantemo-nos e edifiquemos (18). Para os seus inimigos, que tentavam colocar vários impedimentos no seu caminho, ele disse com fé e determinação: Deus... é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos (20). Certamente aqui encon-tramos material para importantes esclarecimentos, a fim de atingirmos os nossos objetivos a serviço de Deus.

Sob o título "Enfrentando o Desafio", Alan Redpath, em sua interessante exposi-ção sobre Neemias, apresenta a seguinte descrição dos versículos 12:20 deste capítulo: (1) investigação, 12-16; (2) cooperação, 17,18 (cf. também o capítulo
3) ; e (3) determina-ção, 19,2016 .

Passados três dias de sua chegada a Jerusalém, Neemias decidiu fazer um passeio secreto pelos muros da cidade. Compare os versículos 11:13-14 com o mapa da cidade. Acompanhado por poucos amigos, ele cavalgou pela cidade, à noite, para examinar os muros e os portões da cidade, ponto por ponto. O que ele encontrou era ainda pior do que havia imaginado. Por todas as partes havia marcas de destruição e de completa devasta-ção. O terreno ao redor da fonte de Giom (ou o viveiro do rei,
14) estava tão obstruído por entulho, que não havia por onde passar o animal que ele cavalgava. "Isto", observa J. C. Muir, "é um eloqüente testemunho da eficácia da demolição dos muros de Jerusalém por Nabucodonosor"'.

Entretanto, deve ter havido certas conclusões a que Neemias foi capaz de chegar depois desta inspeção. Não faltava material para restaurar os muros. Se pelo menos a mão de obra pudesse ser obtida, e o trabalho fosse bem organizado, os muros seriam restaurados e a cidade fortificada. Para a realização desse importante empreendimento, era necessário assegurar a cooperação de toda a população judaica. Esta deveria ser, portanto, a sua próxima tarefa.

  1. A Cooperação dos Líderes é Recebida (2:17-20)

Foi convocada uma assembléia dos líderes dos judeus e o assunto lhes foi exposto claramente. Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está as-solada e que as suas portas têm sido queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio (17). Então ele lhes contou como Deus o tinha convocado para realizar essa missão, e como o Senhor tinha agido sobre o rei para que o ajudasse, não apenas ao dar-lhe a autoridade como gover-nador (5.14), mas também ao tornar disponíveis a ele os materiais necessários para realizar o trabalho.

Este fervoroso apelo recebeu uma resposta rápida. Impressionados com o zelo de Neemias, os líderes judeus responderam imediatamente Levantemo-nos e edifiquemos (18). Assim, foi preparado o cenário para um notável feito a ser realizado. Na melhor hipótese, a construção do muro de uma grande cidade era uma enorme tarefa para os desorganizados e dispersos remanescentes dos israelitas em Judá. Também era eviden-te, desde o início, que o trabalho não seguiria sem os desafios dos inimigos dos judeus. Sambalate e seus fiéis seguidores zombaram e desprezaram (19) quando souberam dos planos. Mas Neemias tinha uma resposta para eles que revelava não apenas a sua própria determinação de realizar o trabalho até à sua conclusão, porém mais significati-vamente a sua fé em Deus, que tinha o poder de ajudá-lo a executar o trabalho para o qual o próprio Senhor o havia chamado (20).

A última afirmação do versículo 20, mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém sem dúvida se refere ao pedido feito pelos samaritanos, como em Esdras 4:2, de ajudar os judeus na reconstrução de Jerusalém. Os judeus reso-lutamente recusaram esse pedido, uma vez que a sua lei exigia que eles não tivessem alianças com nações gentias.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 2 versículo 6
A presença da rainha mostra a influência que tiveram as mulheres no Império Persa. Em outras passagens deste livro, também é destacado o papel das mulheres (conforme Ne 3:12; Ne 5:1-5; Ne 8:2-3; Ne 10:28; Ne 12:43).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
*

2.1

nisã... ano vigésimo. A data era março-abril de 445 a.C., quatro meses depois que Neemias recebeu o relatório sobre Jerusalém. O ano novo persa, ou outro feriado, pode estar indicado mediante o uso do vinho (conforme 1.11, nota).

rei Artaxerxes. Ver a nota em Ed 4:7.

* 2.2

temi sobremaneira. Neemias temeu a ira do rei (Pv 16:14), por estar ele triste em uma ocasião festiva, ou porque estava prestes a pedir do rei que revertesse uma decisão anterior (Ed 4:21). Neemias também pode ter temido que lhe fosse recusada a permissão que ele buscava obter.

* 2:5

para que eu a reedifique. Reedificar a cidade era um dos aspectos de reedificar a "casa de Deus" (conforme Nm 12:7), um dos grandes temas nos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas). É também o enfoque de Ne 1:1—7.3.

* 2:6

Quanto durará... marquei certo prazo. Pode parecer duvidoso que Neemias tenha requerido a ausência de doze anos, presumida em 5.14, mas seu pedido para reconstruir sua residência pessoal (v.8), parece indicar que mais que uma breve ausência estava em foco desde o começo.

* 2:7

E ainda disse. Neemias fez agora seus pedidos específicos.

cartas. As duas referências a cartas, nos vs.7 e 8, fazem parte de um grande tema dos livros de Esdras e Neemias: a palavra escrita é um instrumento eficaz, usado por Deus, para cumprir seu propósito remidor (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 2:8

madeira para as vigas das portas. O escopo do projeto de construção torna-se claro: fortaleza, muralhas, residência do governador.

a boa mão do meu Deus. Neemias atuou como um agente humano responsável ao fazer o pedido, mas o sucesso vinha do beneplácito soberano de Deus (Ed 7:6). Esse tema expressa a mensagem abrangente dos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 2:10

Sambalá. Um nome babilônico que significa "Sin (o deus lua) dá vida". Sambalá e seus descendentes serviram por mais de um século como governadores de Samaria, a área ao norte de Judá. De alguma maneira, ele pode ter adorado ao Deus de Israel (2Rs 17:24-41), visto que os nomes de seus filhos, Delias e Selemias, terminam com uma forma abreviada de "Yahweh".

Tobias. Provavelmente governador de Amom, a leste de Judá. O nome significa "o Senhor é bom", indicando que ele, por semelhante modo, pode ter adorado o Deus de Israel (6.17,18; 13.4).

ficaram sabendo. Referências ao fato que os inimigos "ficaram sabendo" pontuarão o resto de 1:1-7.3, como um refrão (v. 19; 4.1,7; 15.6,1,16). O conflito foi-se aumentando até ser resolvido em 6.16.

muito lhes desagradou. A oposição teve um aspecto político, mas em suas raízes era um movimento religioso (v. 20; Ed 4:13, notas).

* 2.11-18

Pouco depois de retornar a Jerusalém, Neemias conduziu uma inspeção noturna das muralhas e, consciente da bênção de Deus, aconselhou os oficiais da cidade a reconstruírem essas muralhas.

* 2.11-16

A espera de três dias de Neemias, depois de haver chegado em Jerusalém, convida-nos a fazer uma comparação com Esdras (Ed 8:32). Esdras agiu publicamente, e Neemias secretamente (o fato que Neemias não havia declarado nada a ninguém é enfatizado no v.12; conforme v.16).

* 2:17

assolada. A cidade estivera arruinada por quase cento e cinqüenta anos (1.3, nota). Uma tentativa anterior de reconstruir as suas muralhas fora frustrada (Ed 4:7-23). A presença de Neemias alteraria tudo isso.

reedifiquemos os muros. Ver a nota no v.5.

* 2:18

e também as palavras que o rei. O conhecimento que Neemias tinha da soberania de Deus como a fonte final de seus planos não excluía as ações do rei, providencialmente ordenadas (v.8, nota).

disponhamo-nos. A iniciativa de Neemias encontrou o apoio de todo o coração da parte dos líderes de Judá, mas agora o leitor já sabe que essa reação, por igual modo, foi governada pelo propósito divino (Ed 1:5, nota).

* 2:19

Sambalá... Tobias. Ver o v. 10 e nota.

Gesém, o arábio. Este terceiro oponente de Neemias provavelmente era um chefe árabe que controlava a área sul de Judá. Neemias é retratado como virtualmente cercado por inimigos: Sambalá ao norte, Tobias a leste e Gesém ao sul (4,7,8, nota).

* 2:20

o Deus dos céus. Ver a nota em 1.4.

bom êxito. Neemias havia pedido sucesso da parte de Deus, em 1.11. Agora ele expressava a confiança de que a soberania de Deus daria o êxito ao povo de Israel.

não tendes parte. Quanto a esse exclusivismo religioso, ver a nota em Ed 4:3.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2:2 O rei notou a tristeza do Nehemías. Este teve medo pois era perigoso mostrar pesar ante o rei, quem podia executar a qualquer que o desagradasse. Qualquer que levasse roupas de cilício (roupa de luto) não podia nem sequer entrar no palácio (Et_4:2).

2.2, 3 Ao Nehemías não deu pena confessar seu temor, e não permitiu que o temor lhe impedisse de fazer as coisas que Deus o tinha chamado a realizar. Quando permitimos que nossos temores governem nossa vida, fazemo-los mais capitalistas que Deus. Há alguma tarefa que Deus quer que você faça e o temor o detém? Deus é maior que todos nossos temores. Reconhecer a razão de seu medo é o primeiro passo em entregar esse medo a Deus. Tome consciência de que se Deus o chamou para alguma tarefa, O ajudará a realizá-la.

2:4 Com muito pouco tempo para pensar, Nehemías orou a Deus rapidamente. Oito vezes lemos neste livro que orou espontaneamente (2.4; 4:4-5, 9; 5.19; 6.14; 13 14:22-29). Nehemías orou em todo momento, inclusive quando falava com outros. Sabia que Deus sempre está a cargo da situação, sempre está presente, e escuta e responde toda oração. Podia orar com confiança a Deus com o passar do dia devido a que tinha estabelecido uma relação íntima com O durante os momentos de oração mais extensos (1.4-7). Se queremos alcançar a Deus com nossas orações de emergência, precisamos tomar o tempo para cultivar uma forte relação com Deus por meio de momentos de oração intensa.

2:6 O rei perguntou ao Nehemías por quanto tempo se iria. A Bíblia não registra a resposta imediata do Nehemías, mas permaneceu em Jerusalém doze anos (5.14; 13.6).

2.7, 8 depois de sua oração, Nehemías pediu permissão ao rei para ir ao Judá. Tão logo obteve uma resposta positiva, começou por pedir uma ajuda adicional. Algumas vezes, quando temos necessidades tememos pedir ajuda às pessoas adequadas. Este não era o caso do Nehemías! Foi diretamente à pessoa que mais o podia ajudar. Não tema perguntar aos que podem ajudá-lo mais. Possivelmente estejam mais interessados e mais acessíveis do que você pensa. As respostas de Deus à oração podem chegar quando pedimos a outros.

2:8 Nehemías tinha condições, poder e muitas habilidades excelentes para a organização, mas reconheceu que a mão misericordiosa de Deus estava sobre ele. Sabia que sem a fortaleza de Deus seus esforços seriam em vão. Reconhece você a Deus como sua fonte de poder e o doador de seus dons?

2:9, 10, 19 Quando Nehemías chegou ao Judá, teve que enfrentar oposição. Durante mais de noventa anos, os que se estabeleceram na região quando os judeus foram levados cativos se opunham à reconstrução de Jerusalém. Em toda geração existem os que odeiam ao povo de Deus e tratam de obstaculizar o propósito divino. Quando tratar de fazer a obra de Deus, alguém se oporá, e inclusive alguns desejarão que fracasse. Se souber que haverá oposição, estará preparado e não surpreso (1Jo 3:13). Saber que Deus respalda o que você faz é o melhor incentivo para seguir adiante apesar da oposição.

2:10 Sanbalat era governador da Samaria e Tobías era provavelmente governador da Transjordania sob os persas. por que estes funcionários do governo estavam tão preocupados com a chegada do Nehemías e de seu pequeno grupo de desterrados? Há várias razões possíveis: (1) Quando Zorobabel retornou primeiro com seu grupo (Esdras 1:2), seu rechaço da ajuda dos samaritanos pôde ter originado más relações. (2) Nehemías não era um exilado comum: era conselheiro pessoal e copero do rei, e chegava a Jerusalém com a aprovação do rei para construir e fortificar a cidade. Se havia alguém que podia reconstruir Jerusalém, esse era ele. Uma Jerusalém reconstruída era uma ameaça contra a autoridade dos funcionários samaritanos que tinham estado a cargo da zona desde que se iniciou o cativeiro do Judá. (3) Este era o terceiro grupo que retornava do cativeiro. O crescente número de pessoas em Jerusalém fez que Sanbalat e Tobías ficassem nervosos. Não queriam que quão cativos retornavam tomassem controle da terra e pusessem em perigo seus postos.

2.11-17 Nehemías chegou silenciosamente a Jerusalém e passou vários dias observando e avaliando cuidadosamente o dano dos muros. depois deste tempo de consideração e análise, apresentou seu plano com determinação. Nehemías demonstrou um excelente enfoque para a solução do problema. Obteve informação de primeira mão e considerou com cuidado a situação. Logo apresentou uma estratégia prática. antes de iniciar um projeto, siga o exemplo do Nehemías e planeje com antecipação. Revise a informação para assegurar-se de que suas idéias são realizáveis. Seja realista. Assim poderá apresentar seu plano com confiança.

NEHEMIAS VIAJA Ao JERUSALEN: Nehemías trabalhava em Suas como ajudante pessoal do rei no vasto Império Meço-persa. Quando escutou que os projetos de reconstrução em Jerusalém progrediam lentamente, perguntou ao rei se podia ir ajudar a seu povo a terminar a tarefa de reconstrução dos muros da cidade. Como o rei esteve de acordo em deixá-lo ir, saiu o mais logo que pôde, e seguiu quase a mesma rota que utilizou Esdras.

2:14 Os muros estavam tão destruídos que a cavalgadura do Nehemías não pôde passar através deles. Teve que inspecionar essa seção a pé.

2.15, 16 Nehemías manteve em segredo sua missão e inspecionou os muros à luz da lua para evitar falações daninhas a respeito de sua chegada e para evitar que os inimigos se inteirassem de seus planos. Solo depois de havê-lo planejado cuidadosamente faria pública a missão que Deus lhe tinha encomendado. Um anúncio prematuro tivesse causado rivalidade entre os judeus por procurar a forma mais adequada de começar. Neste caso, Nehemías não necessitava sessões tediosas de planejamento. Necessitava um plano que promovesse uma ação rápida.

2.17, 18 A renovação espiritual freqüentemente começa com a visão de uma pessoa. Nehemías teve uma visão, e a transmitiu com entusiasmo, inspirando assim aos líderes de Jerusalém para a reconstrução dos muros.

Com freqüência subestimamos às pessoas e não fazemos que nossos sonhos para a obra de Deus no mundo representem uma provocação para eles. Quando Deus plante uma idéia em sua mente para realizar algo para O, transmita-a a outros e confie que o Espírito Santo os impressione com pensamentos similares. Não se veja como o único por meio do qual Deus está obrando. Freqüentemente Deus utiliza uma pessoa para expressar a visão e outras para fazê-la realidade. Quando respira e inspira a outros, você está trabalhando em equipe para obter as metas de Deus.

2:19 Sanbalat e Tobías catalogaram a reconstrução dos muros de Jerusalém como um ato de rebelião em contra do rei, provavelmente com a ameaça de reportar como traidores aos construtores. Além disso, ridicularizaram ao Nehemías, dizendo que os muros nunca poderiam reconstruir-se devido a que os danos eram muito graves. Nehemías não lhes disse que já contava com a permissão do rei para reconstrui-los. Em vez disso, simplesmente disse que tinha a aprovação de Deus, e isso era suficiente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
B. COMISSÃO por Artaxerxes (2: 1-8)

Agora eu era copeiro do Ap 1:1 E sucedeu que, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, quando o vinho estava diante dele, que eu apanhei o vinho, e deu-o ao rei. Agora eu não tinha sido dantes triste na sua presença. 2 E o rei me disse: Por que é triste o teu rosto, pois não estás doente? isso não é nada senão tristeza de coração. Então eu era muito grande temor. 3 E eu disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não deve ser meu semblante triste, quando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e as suas portas estão consumidas pelo fogo? 4 Então o rei me disse: Por que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus. 5 E eu disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se o teu servo tiver achado graça aos teus olhos, que queres me enviar a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais , para que eu construí- Lv 6:1 E o rei disse-me (a rainha assentada junto a ele), por quanto tempo a tua viagem,? e quando tu queres voltar? E aprouve ao rei enviar-me; e eu colocá-lo uma vez. 7 Eu disse ainda ao rei: Se for do agrado do rei, que se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me permitam passar até que eu chegue a Judá; 8 e uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que me dê madeira para as vigas das portas do castelo que caberá à casa, e para o muro da cidade, e para a casa que eu entra em. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim.

A preocupação com Jerusalém continuou a ocupar a mente de Neemias, e considerou que ele deveria fazer. Um dia, seu grande momento de oportunidade chegou. Quando o rei perguntou sobre o motivo de sua tristeza, Neemias estava totalmente preparado para declarar o assunto com muito tato e de forma clara. Em seu momento de oportunidade, ele respondeu ao rei em espírito de oração e de forma decisiva. Então orei ao Deus do céu. E eu disse ao rei (vv. Ne 2:4-5 ). Em um sentido real, Deus ajuda aqueles que se ajudam. Neemias tinha cuidadosamente preparado para este momento, e sua oração era que Deus iria ajudá-lo neste momento. Muitos já perceberam que isso é verdade em suas vidas.

Se for do agrado do rei ... me envie a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu construí-lo (v. Ne 2:5 ). Pedido de Neemias significou deixar a rica cultura da Pérsia e ir para uma terra culturalmente e religiosamente doente fraco, sua terra natal, a fim de que ele possa dedicar-se à sua sobrevivência. No entanto, sua resposta a este desafio estava ansioso e resoluto. Ele estava convencido de que este era o chamado de Deus. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim (v. Ne 2:8 ).

II. NEEMIAS CONSTRÓI o muro de Jerusalém (Ne 2:1)

9 Então fui ter com os governadores dalém do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo capitães do exército e cavaleiros. 10 E quando Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, ouviram isto, ficaram extremamente agastados, para que não se viesse a procurar o bem dos . os filhos de Israel 11 Então eu vim a Jerusalém, e estive ali três dias. 12 E eu se levantou de noite, eu e uns poucos homens comigo; e não declarei a ninguém o que o meu Deus me pôs no coração para fazer por Jerusalém; nem havia comigo animal, salvar o animal que eu montava. 13 E eu saí de noite pela porta do vale, até mesmo para o bem do chacal, e à porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que foram quebrados . baixo, e as suas portas foram consumidas pelo fogo 14 Então eu fui para a porta da fonte e à piscina do rei; porém não havia lugar para a besta que era debaixo de mim para passar. 15 subi no meio da noite por ribeiro, e contemplei o muro; e eu me virei para trás, e entrou pela porta do vale, e assim voltei. 16 E não souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; Nem eu ainda disse para os judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos demais que faziam a obra.

17 Então lhes disse: Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não ser mais um opróbrio . 18 E eu disse-lhes das mãos de meu Deus que era bom em cima de mim, como também das palavras do rei, que ele me tinha dito;. E eles disseram: Levantemo-nos e construir. E fortaleceram as mãos para a boa obra . 19 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesem, o árabe, ouviu isso, eles nos zomba, e nos despreza, e disse: Que é essa coisa que fazeis? ? vai se rebelar-vos contra o Ap 20:1 Então eu respondi-lhes, e disse-lhes: O Deus do céu, que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos: mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém.

Quando Neemias chegou a Jerusalém com cartas de autoridade, ele não fez nenhum grande anúncio de seus planos (vv. Ne 2:9 , Ne 2:12 ). Em vez disso, a sua primeira atividade foi uma visita de inspeção durante a noite, sem o conhecimento dos habitantes (vv. Ne 2:12-15 ).Seus esforços para iniciar o programa de construção, que havia se tornado um problema insolúvel antes de sua chegada, indicam que Neemias exercido juízo. O estudo cuidadoso de sua abordagem e métodos pode ser inestimável para aqueles envolvidos em programas de construção marcadas por tensões de diferenças humanas.

Depois de sua inspeção, Neemias emitido sabiamente uma chamada para a ação cooperativa. Esta chamada reflectiram sobre a censura existente devido ao estado de coisas (v. Ne 2:17 ). Ele também apontou a existência de recursos importantes, a saber, o poder de Deus e o decreto do governante persa (v. Ne 2:18 ). A resposta do povo ao chamado de Neemias era mais gratificante: Levantemo-nos e construir (v. Ne 2:18 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
  1. Neemias prepara-se para o trabalho (2)

Neemias esperou, durante quatro me-ses, o tempo de Deus para abordar o rei. Is 28:16 afirma: "Aquele que crer não foge". Na verdade, a fé e a paciência andam juntas (He 6:12). Contudo, Neemias tinha o plano que o Senhor lhe dera em mente, e sa-bia exatamente o que fazer quando chegasse o momento certo. Como o Senhor Jesus Cristo Oo 6:5-6).

  1. Neemias e o rei (vv. 1-8)

Ninguém devia aparecer diante do rei com tristezas ou más notícias (Et 4:1-17), mas o pesar do coração de Neemias revela-se em sua face. Ele era um homem que sofria, e o rei per-cebeu seu sofrimento. Não fosse pela providência de Deus, essa tristeza poderia causar a morte de Neemias. Este, antes de contar seu pesar a Artaxerxes, foi rapidamente ao trono de graça em oração. Depois, contou ao rei tudo que tinha no coração. Ele sa-bia que Deus abriria o caminho para ele (Pv 21:1). Neemias já concebera todos os detalhes de seu plano e pôde dar ao rei uma previsão de tempo ne-cessário (v. 6) e a lista de materiais que precisaria para realizar essa tarefa (w. 7-8). A mão poderosa (1:
10) e boa (2:
8) de Deus faz o impossível!

  1. Neemias e as ruínas (vv. 9-16)

Neemias levou três meses para che-gar à cidade e chegou como gover-nador, não como servo. Neemias, um homem de paciência, esperou três dias antes de tomar qualquer atitude. Os inimigos vigiavam, e Neemias ti-nha de ser sábio e cauteloso. Depois, ele descobriu que alguns nobres de Judá aliaram-se a Tobias, o inimigo dos judeus (6:17-19). De noite, ele investigou a situação, guardando sua opinião para si mesmo. Ele estava acordado, enquanto os outros dor-miam, e preocupado, enquanto os outros estavam tranqüilos. À noite, ele viu mais a respeito da situação que muitos viam à luz do dia.

  1. Neemias e os judeus (vv. 17-20)

Neemias não acreditava no ministé-rio de um homem só. Ele desafiou os líderes dos remanescentes a tra-balharem com ele (não para ele) na restauração dos muros. O motivo para fazer isso? "Deixemos de ser opróbrio." Ele estava preocupado com a glória de Deus e com o bem da nação. Neemias mostrou-lhes a necessidade, delineou a tarefa e assegurou-lhes a bênção do Senhor. Imediatamente, houve oposição (como sempre acontece), mas Ne-emias sabia que a mão do Senhor estava sobre ele e seu trabalho.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2.1 Nisã. Primeiro mês das judeus, equivalente a março/abril do nosso calendário. Quatro meses se passaram desde o receber das informações sobre Jerusalém, mas é o mesmo ano 20 de Artaxerxes (1:1-3).

2.2 A consideração do rei era o que Neemias pedira na sua oração ("mercê", 1.11, heb rahamim "ternura", "piedade", "compaixão").

2.3 Vive o rei para sempre! O vocativo mais usada quando se fala com um rei oriental, exemplificado emEz 2:4; Ez 3:9.

2.4 Orei. Uma oração instantânea e silenciosa, uma prática que deve acompanhar a vida ativa de cada crente.

2.7 Dalém do Eufrates. A satrapia inteira da Palestina - Síria - antigos territórios dos filisteus, dos amonitas, moabitas, edomitas; fenícios e de alguns árabes que chegaram à região fértil do Jordão.

2.9 Exército. A escolta do novo governador; contrastar com Ed 8:32. • N. Hom. O bom êxito de Neemias seguiu à espera, à oração, à diplomacia e à gratidão. E isto devido a sua profunda preocupação, oriunda de um verdadeiro patriotismo, inspirado por Deus e guiado pela providência divina.

2.13 Pelo fogo. Esta era a situação deixada por Nabucodonosor em 586 a.C., quando os caldeus levaram os habitantes Jerusalém para o cativeiro na Babilônia.

2.14 Não havia lugar. Os escombros não davam passagem às montarias.

2.15 Ribeiro. O vale de Cedrom, entre a cidade e o Monte das Oliveiras. Casa. A residência do governador; nota-se a ausência de "palácio".

2.19 Contra o rei. Os demagogos do mundo imaginam que também os fiéis teriam motivos políticos ou cobiçariam as vantagens deste mundo. Foi assim que agiram com Jesus (Lc 23:2) • N. Hom. Sábio procedimento, vv. 11-20:
1) Descobrir a vontade de Deus, v. 18;
2) Considerar a sós, vv. 11-16;
3) Consultar, vv. 17-18;
4) Apresentar motivos vv. 1718;
5) Resolver energicamente, v. 18;
6) Desprezar a zombaria, vv. 19-20. Resumo: investigação, cooperação e determinação para levar avante o justo propósito.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
II. A VIAGEM DE NEEMIAS PARA JERUSALÉM COM A AUTORIZAÇÃO DO REI (2:1-20)


1) O pedido de Neemias e a comissão do rei (2:1-8)

Quatro meses se passaram até que Neemias tivesse a em oportunidade de fazer o seu pedido ao rei Artaxerxes, sendo esse o intervalo entre o “mês de quisleu” (1,1) e o mês de nisã (2.1). Neemias estava ocupado com a sua tarefa normal de servir vinho ao rei. Normalmente, quando fazia isso o seu semblante e comportamento eram alegres; mas nessa ocasião, em virtude da situação em Jerusalém, ele estava triste. E o rei notou isso e inquiriu-o acerca da razão da sua tristeza (v. 2). Neemias explicou que era porque Jerusalém, a cidade em que os seus ancestrais haviam vivido e morrido, tinha sido devastada. Quando Arta-xerxes perguntou se havia algo que Neemias queria que fosse feito acerca dessa situação, este lhe expressou o desejo de ir a Jerusalém para reparar os danos. Gomo resposta à oração de Neemias, Deus predispôs favoravelmente o coração do rei, não somente para concordar com o pedido de Neemias, mas também para lhe dar todo tipo de ajuda possível nessa empreitada. Para que Neemias não fosse perturbado na viagem (v. 7), o rei enviou uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros (v. 9) para acompanhá-lo, uma provisão que Esdras, em circunstâncias um pouco diferentes, preferiu dispensar (Ed 8:22). O rei também concordou com o pedido de Neemias de que Asafe, guarda da floresta do rei (v. 8) — provavelmente o chamado “jardim de Salomão”, a cerca Dt 10:02ss). A isso, Neemias respondeu: O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedidos (v. 20).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 8

Neemias 2

B. O atendimento do Pedido de Ne 2:1-8. A tristeza de Neemias na presença do rei provocou uma pergunta critica, que levou Neemias a fazer o seu pedido de permissão para ir a Jerusalém a fira de reconstruir os muros. O rei atendeu não só a este pedido, mas também quanto às cartas de apresentação aos governadores do ocidente e com referência ao material para construção dos portões da cidade, do palácio e da cidadela.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 8
II. NEEMIAS 5AI A JERUSALÉM. Ne 2:1-16; Ne 2:4; Ne 4:4-16, Ne 4:9; Ne 5:19; Ne 6:9, Ne 6:14; Ne 13:14, Ne 13:22, Ne 13:29, Ne 13:31. A narrativa subseqüente mostra que o rei não só concedeu o pedido de Neemias como também o nomeou governador de Jerusalém. Um certo tempo (6), não especificado. Tudo quanto se sabe é que Neemias regressou decorridos doze anos (Ne 5:14; Ne 13:6), mas é pouco provável que neste momento se fixasse um prazo tão longo. Assim, podemos supor que o prazo foi prolongado, ou que Neemias regressou pela primeira vez depois de dois ou três anos, voltando quase imediatamente para Jerusalém. Estando a rainha assentada junto a ele (6), o que parece sugerir que Neemias podia contar com o apoio dela. Governadores (7): ver nota sobre Ed 8:36. Asafe (8) é um nome judaico. Do jardim do rei (8), provavelmente o chamado

Jardim de Salomão, a uns nove quilômetros ao sul de Jerusalém. O Líbano ficaria demasiado distante. Jardim é, no texto original, a palavra de onde deriva "paraíso".


Dicionário

Aprouve

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de aprazer

a·pra·zer |ê| |ê| -
(a- + prazer)
verbo intransitivo

1. Agradar, ser aprazível.

2. Dar gosto.

verbo pronominal

3. Contentar-se, sentir-se satisfeito.


Ver também dúvida linguística: aprazer / aprouver.
Fonte: Priberam

Assentada

assentada s. f. 1. dir. Sessão de um tribunal para discussão das causas ou inquirição de testemunhas. 2. dir. Termo lavrado dessas discussões ou inquirições. 3. Tempo ininterrupto em que se está assentado.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Durar

verbo intransitivo Conservar; permanecer num mesmo estado ou com as mesmas características: alguns alimentos duram mais.
Persistir; existir continuamente: a guerra durou 10 anos.
Viver; seguir existindo: mesmo com o câncer, ainda durou três anos.
Etimologia (origem da palavra durar). Do latim durare.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Enviar

verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.

remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Rainha

substantivo feminino Esposa de um rei.
Soberana de um reino.
Fêmea fecunda, entre os insetos sociais (abelhas, formigas, térmitas).
Figurado Principal em graduação: a águia é a rainha das aves.
A primeira, a mais bela: a rosa é a rainha das flores.
No xadrez, O mesmo que dama.
Variedade de pêra e de maçã.
Espécie de rede triangular.
Rainha mãe,
v. RAINHA-MÃE.

Rainha do mar,
v. IEMANJÁ.

Diversas palavras na língua hebraica foram vertidas para ‘rainha’, significando a primeira delas uma soberana reinante como a rainha de Sabá (1 Rs 10.1), e também Vasti e Ester (Et 1:9-2.22). A segunda (Ne 2:6Sl 45:9) faz-nos supor que se trata da mulher que é esposa do rei. A terceira (1 Rs 11.19 – 2 Rs 10.13 – Dn 5:10 etc.) empregava-se com referência à rainha-mãe, que segundo o costume oriental exercia grande autoridade.

Rei

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Tempo

substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

Viagem

substantivo feminino Ação de se deslocar de um lugar para outro, geralmente, percorrendo uma longa distância; jornada: a cidade vizinha está a cinco dias de viagem.
Espaço que é percorrido ou que se pretende percorrer; percurso.
Deslocamento em que uma pessoa fica durante um tempo no local de destino para trabalho ou turismo: o relacionamento acabou na viagem.
Figurado Experiência capaz de alterar as percepções sensoriais, provocada pelo consumo de entorpecentes e/ou pela ação de alucinógenos; barato.
Etimologia (origem da palavra viagem). Do latim viaticum.

viagem s. f. Ato de ir de um lugar a outro, sensivelmente afastados.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 2: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
Neemias 2: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2165
zᵉmân
זְמָן
alegrar, animar
(be merry)
Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
H3190
yâṭab
יָטַב
ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
(you do well)
Verbo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H4109
mahălâk
מַהֲלָךְ
caminhada, jornada, ida, lugar para caminhar
(your journey)
Substantivo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H4970
mâthay
מָתַי
quando?
(when)
Pronome interrogativo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H681
ʼêtsel
אֵצֶל
ao lado, próximo, perto, junto, proximidade subst
(by her)
Substantivo
H7694
shêgâl
שֵׁגָל
()
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

זְמָן


(H2165)
zᵉmân (zem-awn')

02165 זמן z eman̂

procedente de 2163; DITAT - 557a; n m

  1. um tempo determinado, tempo marcado, tempo

יָטַב


(H3190)
yâṭab (yaw-tab')

03190 יטב yatab

uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

  1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    1. (Qal)
      1. estar satisfeito, estar alegre
      2. estar bem colocado
      3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
      4. ser agradável, ser agradável a
    2. (Hifil)
      1. tornar contente, jubilar
      2. fazer o bem para, agir bondosamente com
      3. fazer bem, fazer completamente
      4. fazer algo bom, correto ou belo
      5. fazer bem, agir corretamente

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

מַהֲלָךְ


(H4109)
mahălâk (mah-hal-awk')

04109 מהלך mahalak

procedente de 1980; DITAT - 498d; n m

  1. caminhada, jornada, ida, lugar para caminhar
    1. caminhada
    2. jornada
    3. idas, livre acesso

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

מָתַי


(H4970)
mâthay (maw-thah'ee)

04970 מתי mathay

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 1266; adv interr

  1. quando?
    1. com prep
      1. para quando?, até quando?, por quanto tempo? depois de quanto tempo?

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

אֵצֶל


(H681)
ʼêtsel (ay'-tsel)

0681 אצל ’etsel

procedente de 680 (no sentido de união); DITAT - 153a n m

  1. ao lado, próximo, perto, junto, proximidade subst
  2. (BDB)
    1. conjunção, proximidade
    2. ao lado, nas proximidades, contíguo a, do lado

שֵׁגָל


(H7694)
shêgâl (shay-gawl')

07694 שגל shegal

procedente de 7693; DITAT - 2327a; n. f.

  1. consorte, rainha, (rainha-)consorte

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar