Enciclopédia de Neemias 4:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 4: 5

Versão Versículo
ARA Não lhes encubras a iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois te provocaram à ira, na presença dos que edificavam.
ARC E não cubras a sua iniquidade, e não se risque diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram defronte dos edificadores.
TB Não cubras as suas iniquidades, e não se apague o seu pecado de diante de ti, pois te provocaram à ira na presença dos que edificavam.
HSB וְאַל־ תְּכַס֙ עַל־ עֲוֺנָ֔ם וְחַטָּאתָ֖ם מִלְּפָנֶ֣יךָ אַל־ תִּמָּחֶ֑ה כִּ֥י הִכְעִ֖יסוּ לְנֶ֥גֶד הַבּוֹנִֽים׃
BKJ e não cubras a sua iniquidade, e que o seu pecado não seja apagado de diante de ti; porquanto eles têm te provocado à ira diante dos edificadores.
LTT E não cubras a iniquidade deles, e não se risque de diante de Ti o pecado deles, pois Te irritaram na presença dos edificadores.
BJ2 E nossos inimigos declaravam: "Antes que saibam ou vejam qualquer coisa, surgiremos no meio deles: então vamos massacrá-los e arrasar a obra!"
VULG Ne operias iniquitatem eorum, et peccatum eorum coram facie tua non deleatur, quia irriserunt ædificantes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 4:5

Salmos 51:1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Salmos 51:9 Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
Salmos 59:5 Tu, pois, ó Senhor, Deus dos Exércitos, Deus de Israel, desperta para visitares todas as nações: não tenhas misericórdia de nenhum dos pérfidos que praticam a iniquidade. (Selá)
Salmos 69:27 Acrescenta iniquidade à iniquidade deles, e não entrem na tua justiça.
Salmos 109:14 Esteja na memória do Senhor a iniquidade de seus pais, e não se apague o pecado de sua mãe.
Isaías 36:11 Então, disse Eliaquim, e Sebna, e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre os muros.
Isaías 43:25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Isaías 44:22 Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
Jeremias 18:23 Mas tu, ó Senhor, sabes todo o seu conselho contra mim para matar-me; não perdoes a sua maldade, nem apagues o seu pecado de diante da tua face; mas tropecem diante de ti; trata-os assim no tempo da tua ira.
II Timóteo 4:14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
2. Obstáculos Externos e Internos (Nm 4:1-6.
14)

No relato das experiências de Neemias nos capítulos 4:1-6.14, J. Stafford Wright' vê quatro "maneiras como o povo de Deus é constantemente atacado quando deseja ir adiante:" (1) sarcasmo desencorajador, Nm 4:1-6; (2) ataques dos inimigos 4:7-23; (3) desu-nião interna, Nm 5:1-19; e (4) falsas acusações, 6:1-14.

a. Zombaria e Oposição dos 1nimigos (4:1-6). Parece que quando Sambalate ouviu que Neemias estava realmente disposto a construir o muro, ele trouxe todo um exército (2) de samaritanos a Jerusalém para zombar deles. Pode ser que a autorização do impe-rador fez com que ele receasse fazer um ataque militar, e que esse uso do seu exército foi o máximo que ele ousou fazer. Um exemplo da sua zombaria é o seguinte:

"Que fazem estes fracos judeus?... Terminarão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra" (4.2,3).

Nos dois versículos seguintes (4,5), temos a segunda interjeição ou, como um comen-tarista a chama, oração "incidental" de Neemias'. A natureza da oração, como sugere Adam Clarke, dificilmente estaria de acordo com os ensinos cristãos, ao lançar uma maldição, como faz, sobre os inimigos do povo de Deus. Mas inquestionavelmente conser-va o espírito dos muitos salmos imprecatórios que são encontrados no Antigo Testamen-to, e deve ser explicado sob as mesmas bases".

No versículo 6 temos a certeza de que, apesar do ridículo e da oposição de seus inimigos, os judeus tinham prontamente prosseguido com a construção do muro. Nes-sa ocasião ele já havia atingido a metade de sua altura: porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. Em um capítulo intitulado "Superando o Inimigo", Alan Redpath destaca sob três subtítulos os motivos pelos quais o povo de Israel, com Neemias como seu líder, teve êxito na construção do muro, apesar da oposição dos samaritanos: (1) porque o coração do povo se inclinava a trabalhar, 6; (2) Eles oravam de coração: nós oramos ao nosso Deus, 9; e (3) Eles estavam vigilantes: pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, 9. A sua descrição sobre Neemias nesse con-texto é digna de menção:

O que mais me impressiona em Neemias, mais do que qualquer outra coisa é o fato de que ele era um sujeito prático. Ele não era uma dessas pessoas de quem algumas vezes dizemos que são tão religiosas que não têm qualquer utilidade terrena. Ele mantinha os seus pés no chão. Ele sabia como organizar e atuar. Mas ele deci-diu que, enquanto orava e trabalhava, deveria haver uma sentinela que vigiasse dia e noite, e que cada seção do muro deveria ser guardada pela vigília de um ho-mem atento ao inesperado ataque do inimigo'.

Na afirmação ao final do versículo 6, o coração do povo se inclinava a traba-lhar, Adam Clarke observa que o texto original em hebraico pode ser traduzido melhor da seguinte forma: "O povo tinha coração para trabalhar", ou "o coração do povo se incli-nava a trabalhar". "Os seus corações", afirma, "estavam envolvidos naquilo; e quando o coração se envolve, a obra de Deus caminha bem"'.

b. Ataques planejados e precauções tomadas (4:7-23). Por não ser capaz de interrom-per os trabalhos de Neemias com a sua campanha de zombaria, Sambalate e seus alia-dos (veja 2.10, comentário), que incluíam representantes de diversas nações vizinhas, planejaram um ataque conjunto contra os judeus. Tal investida dificilmente poderia ser chamada "oficial", uma vez que Artaxerxes tinha autorizado a fortificação de Jerusalém; mas, se planejado com habilidade, poderia instilar o medo entre os judeus e fazer com que eles desistissem de suas atividades de construção. É provável que as negociações tivessem sido feitas em segredo, e que o plano fosse o de fazer uma grande exibição de poderio militar, sem, na realidade, desfechar um ataque direto. O versículo 15 deixa evidente que quando os planos foram descobertos, a ameaça ao povo foi completamente removida, uma vez que eles não ousavam atacar abertamente.

Quaisquer que tenham sido os planos dos inimigos, coube a Neemias tomar todas as precauções contra eles, e é justamente aqui que é interessante observarmos a sua lide-rança; uma liderança hábil e que honra a Deus. O Dr. W. F. Adeney, ao comentar este capítulo, resume a defesa de Neemias sob quatro títulos: (1) oração, 9; (2) vigilância, 9; (3) encorajamento, 14; e (4) armas, 16-2224. Ele observa que as defesas espirituais e mo-rais estão em primeiro lugar, mas as defesas materiais não são negligenciadas. Nem todos os judeus apoiavam corajosamente o projeto. O desânimo está claramente refletido no relato. Já desfaleceram as forças dos acarretadores (10). O medo está refletido nas atitudes dos judeus que habitavam entre eles (12), isto é, aqueles que moravam a alguma distância de Jerusalém, perto dos inimigos. A última parte deste versículo é obscura, mas o seu significado é o de que eles vieram dez vezes declarando amedronta-dos: "De todos os lugares onde moram, subirão contra nós".

São impressionantes as elaboradas defesas militares que Neemias planejou, apesar do fato de que os seus recursos eram poucos. Quando ficou evidente que o inimigo prome-tia ataques em cada região da cidade (11-12), Neemias colocou guardas armados detrás do muro (13), onde não pudessem ser vistos, nas partes baixas e mais vulneráveis, para que eles pudessem neutralizar o inimigo rapidamente caso este tentasse escalar o muro. Outros guardas armados foram colocados sobre o muro, nos lugares altos, para que pudessem atrapalhar o inimigo atirando pedras e dardos. Também houve o cuidado de colocar juntos os grupos das famílias (13), que por sua relação mútua poderiam se coor-denar melhor e ter um maior desejo de mútua proteção'. Também observamos a referên-cia aos laços familiares no desafio que Neemias, como o comandante geral, lançou às suas tropas estrategicamente posicionadas: "Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas" (14).

Tão impressionante foi a defesa instalada que o inimigo não fez aparentemente qual-quer ataque contra a cidade. Mas, a partir daí, quando os trabalhadores voltaram, cada um à sua obra (15), todas as precauções foram tomadas para que eles não fossem sur-preendidos. Os moços (ou servos,
16) de Neemias, que tinham sido designados ao traba-lho, estavam agora divididos em dois grupos, um deles para atuar como uma guarda armada e o outro para ajudar nas atividades da construção. Líderes especiais, que foram escolhidos entre a nobreza (chefes), ficavam por trás dos trabalhadores, porque assim poderiam mantê-los informados de qualquer perigo que os ameaçasse. Os trabalhado-res, e na verdade todos os que estivessem envolvidos no trabalho de alguma maneira, tinham armas que poderiam ser usadas a qualquer momento. Eles trabalhavam com uma arma em uma das mãos e uma colher de pedreiro na outra. Um trombeteiro foi empregado por Neemias para tocar um alarme se o inimigo se aproximasse, e para dar a todos a oportunidade de correr para o lugar onde houvesse o ataque. Finalmente, para que pudesse haver uma guarda adequada noite e dia, determinou-se que os judeus das cidades vizinhas permanecessem em Jerusalém e ajudassem na defesa da cidade. Neemias nos conta que nem ele nem seus moços removiam as suas roupas, exceto para alguma situação de necessidade, noite e dia, para que eles pudessem estar prontos para correr em defesa da cidade quando houvesse qualquer emergência.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
*

4.1-3

Tendo Sambalá ouvido. O conflito entre Israel e seus governantes gentios ia-se avolumando (2.10, nota). O intuito da zombaria era fazer parar o trabalho.

* 4.4,5 Esta é a primeira de três orações imprecatórias (6.14; 13.29). Uma oração imprecatória é aquela que amaldiçoa um inimigo (p.ex., Sl 79:12; 94.1-3; 137.7-9). Ver Introdução aos Salmos: "As Maldições dos Salmos".

* 4:7

Mas ouvindo Sambalá. Mais um grupo, os asdoditas, é acrescentado à lista dos inimigos. Neemias estava agora completamente cercado pelos inimigos, visto que Asdode ficava na planície da Filístia, para seu lado oeste (2.19, nota).

*

4:10

Então, disse Judá. Um termo coletivo é aqui usado, enfatizando que o desencorajamento se tinha generalizado.

Já desfaleceram as forças... o muro. Talvez essas duas linhas fossem entoadas pelo povo. Parte da razão do desencorajamento era que o trabalho era difícil.

* 4:12

dez vezes nos disseram. Dez é um número simbólico de algo completo. O temor da violência estava crescendo na mente do povo.

* 4:13

então pus o povo. A primeira providência de Neemias foi estacionar guardas adicionais nos pontos mais vulneráveis. A tensão continuou a elevar-se, quando o povo de Judá pegou em armas pela primeira vez.

* 4:14

grande e temível. Ver "A Grandeza de Deus", em 13 29:11'>1Cr 29:11.

* 4:15

Deus tinha frustrado os desígnios deles. Em Ed 4:5,24 os inimigos tinham frustrado o plano para a construção do templo; agora Deus retribuía à altura, frustrando os planos deles de pararem a edificação.

voltamos todos nós ao muro. Neemias reagiu com êxito à maré de desencorajamento, adicionando guardas e exortando o povo.

* 4:16

lanças... couraças. Os armamentos, mencionados pela primeira vez no v.13, são suplementados aqui com escudos e couraças.

* 4:17

os carregadores... a arma. Os carregadores tinham uma das mãos livres para carregar uma arma, que podia ser não mais do que uma pedra, para ser lançada.

* 4:18

Os edificadores cada um trazia a sua espada. Os edificadores precisavam ter as duas mãos livres para o serviço, pelo que traziam uma espada à cinta.

a trombeta. A trombeta, ou shofar, tinha inúmeras funções no Antigo Testamento. Aqui, como em Jz 3:27, a trombeta servia para dar ordens militares às tropas.

* 4:21

até ao sair das estrelas. Isso nos mostra quão grande era a dedicação deles, visto que o trabalho usualmente terminava ao pôr-do-sol.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1 Sanbalat era governador da Samaria, a região justo ao norte da Judea, onde Jerusalém estava se localizada. Provavelmente, Sanbalat tinha esperado ser governador da Judea também, mas a chegada do Nehemías estragou seus planos. (Se deseja conhecer suas outras razões para opor-se ao Nehemías, veja-a nota a 2.10.) Sanbalat tratou de afugentar ao Nehemías ou ao menos desalentá-lo com brincadeiras (2Rs 4:2; 2Rs 6:6), ameaças (2Rs 4:8) e fanfarronadas (2Rs 6:7).

4:1, 2 Quase trezentos anos antes do tempo do Nehemías, o reino do norte do Israel foi conquistado e a maior parte do povo foi levado cativo (722 a.C.). O rei Sargón de Assíria voltou a povoar o Israel com os cativos de outras terras. Estes cativos à larga se casaram com os poucos judeus que permaneceram na terra para formar uma raça mista de pessoas que chegaram a ser conhecidas como samaritanos. Os que retornaram a Jerusalém e à região sul da Judea durante os dias do Esdras e Nehemías não queriam ter nada que ver com estas pessoas, já que os consideravam de raça impura. As relações entre estes dois grupos foram piorando progressivamente e quatrocentos anos mais tarde os judeus e os samaritanos ainda se odiavam (Jo 4:9).

4.1-5 O ridículo pode ferir profundamente, e causar desalento e desespero. Sanbalat e Tobías utilizaram o ridículo para tratar de dissuadir aos judeus de construir o muro. Em vez de intercambiar insultos, entretanto, Nehemías orou e a obra continuou. Quando se burlarem de você por sua fé ou o critiquem por fazer o que é correto, abstenha-se de responder da mesma maneira e não se desalente. lhe diga a Deus como se sente e recorde que O prometeu estar com você. Isto lhe animará e fortalecerá para continuar.

4:4, 5 Nehemías não está clamando por vingança, mas sim pede que a justiça de Deus se imponha. Sua oração é similar a muitas das petições do Davi (veja-a nota a Sl 7:1-6).

4:6 A obra de reconstrução do muro progrediu bastante bem devido a que o povo tinha posto seu coração em realizar a tarefa. Não perderam a esperança nem se renderam, mas sim perseveraram no trabalho. Se Deus o chamou para que leve a cabo uma tarefa, determine-se a finalizá-la, mesmo que tenha que enfrentar oposição ou desalento. As recompensas de um trabalho bem feito valem o esforço.

4:9 Nehemías combinou constantemente a oração com preparação e planejamento. Seu povo confiava em Deus, e ao mesmo tempo se manteve vigilante sobre o que lhe tinha encomendado. Muito freqüentemente oramos sem averiguar o que Deus quer que façamos. Mostramos a Deus que falamos a sério quando combinamos a oração com o pensamento, a preparação e o esforço.

NEHEMIAS

Deus se dedica a trabalhar por meio de seu povo para obter tarefas que parecem impossíveis. Freqüentemente Deus molda a certas pessoas com características especiais, experiências e capacitação que os preparam para os propósitos de Deus. E pelo general, as pessoas não têm idéia do que Deus tem guardado para elas. Deus preparou ao Nehemías para utilizá-lo em levar a cabo uma das tarefas "impossíveis" da Bíblia.

Nehemías era um homem comum que estava em uma posição única. encontrava-se seguro e próspero como copero do rei persa, Artajerjes. Nehemías tinha pouco poder, mas muita influência. O rei confiava nele. Além disso era um homem de Deus e lhe preocupava o destino de Jerusalém.

Setenta anos antes, Zorobabel as tinha arrumado para reconstruir o templo de Deus. Treze anos tinham acontecido desde que Esdras tinha retornado a Jerusalém e ajudado ao povo com suas necessidades espirituais. Agora requeriam do Nehemías. O muro de Jerusalém seguia em ruínas, e a notícia destroçou seu coração. Ao falar com Deus, um plano começou a tomar forma na mente do Nehemías sobre seu próprio papel na reconstrução do muro da cidade. Gostosamente deixou a segurança de sua casa e de seu trabalho na Persia para seguir a Deus em uma missão "impossível". E o resto é história.

Desde o começo e até o final, Nehemías orou a Deus pedindo ajuda. Nunca duvidou em pedir que Deus o recordasse, e fechou sua autobiografia com estas palavras: "te lembre de mim, Meu deus, para bem". Ao longo da tarefa "impossível", Nehemías mostrou uma capacidade de liderança pouco comum. O muro ao redor de Jerusalém foi reconstruído em um tempo recorde, apesar da oposição. Inclusive os inimigos do Israel tiveram que reconhecer a contra gosto e com temor que Deus estava com aqueles construtores. Não só isso, mas também Deus obrou por meio do Nehemías para levar um despertar espiritual ao povo do Judá.

Possivelmente você não tenha as habilidades únicas do Nehemías ou se sinta que está em uma posição onde não pode fazer nada grande para Deus, mas há duas formas nas que pode lhe ser útil. (1) Fale com Deus. Receba-o em seus pensamentos e abra seu ser ao: lhe manifeste suas preocupações, sentimentos e sonhos. (2) Caminhe com Deus. Ponha em prática o que aprende na Bíblia. Possivelmente Deus tenha uma missão "impossível" que quer fazer por meio de você.

Pontos fortes e lucros:

-- Foi um homem empreendedor, de perseverança e oração

-- Foi um brilhante proyectista, organizador e motivador

-- Sob sua liderança, construiu-se o muro ao redor de Jerusalém em cinqüenta e dois dias

-- Como líder político, guiou à nação a uma reforma religiosa e a um despertar espiritual

-- Mantinha a calma sob a pressão da oposição

-- Era capaz de ser muito sincero com seu povo quando pecavam

Lições de sua vida:

-- O primeiro passo em qualquer empresa é a oração

-- As pessoas que estão sob a direção de Deus podem obter tarefas impossíveis

-- Há duas partes no serviço verdadeiro a Deus: falar com O, e caminhar com O

Dados gerais:

-- Onde: Babilônia e Jerusalém

-- Ocupações: Copero do rei, construtor de cidades, governador do Judá

-- Familiares: Pai: Hacalías

-- Contemporâneos: Esdras, Artajerjes. Tobías, Sanbalat

Versículo chave:

"Então lhes declarei como a mão de meu Deus tinha sido boa sobre mim, e deste modo as palavras que o rei me havia dito. E disseram: nos levantemos e edifiquemos. Assim esforçaram suas mãos para bem" (Ne 2:18).

A história do Nehemías se relata no livro do Nehemías.

4.10-14 O levar a cabo uma grande tarefa é exaustivo. Sempre há pressões que respiram o desânimo: a tarefa parece impossível, que nunca poderá terminar-se, ou que há muitas coisas em seu contrário. A única padre para a fadiga e o desalento é nos concentrar no propósito de Deus. Nehemías recordou a seus operários chamado, sua meta e o amparo de Deus. Se você se vê afligido, cansado ou desalentado, por qualquer tarefa, recorde o propósito de Deus para sua vida e o propósito especial do projeto.

4:16 Repartiram aos trabalhadores com o passar do muro, e Nehemías riscou um plano de defesa que uniria e protegeria a seu povo. A metade dos homens trabalhariam enquanto a outra metade permanecia detrás protegendo-os. Os cristãos precisam ajudar-se uns aos outros da mesma maneira, porque o medo a enfrentar o perigo pode fazer que não façamos nada. Quando nos cuidamos uns aos outros, temos a liberdade de empregar nossos melhores esforços, com a confiança de que outros estão preparados para ajudar quando se requerer. Não se aísle, a não ser uma se a outros para benefício mútuo. Você necessita a outras pessoas ao igual a elas o necessitam a você.

4.18-20 Para aliviar a ansiedade de seu povo, Nehemías estabeleceu um sistema de comunicação. O homem que tocava a trompetista permanecia com o Nehemías e o povo sabia o que fazer se o escutavam. Não temos registro algum de que tenha sido utilizada a trompetista, mas o simples feito de saber que emitiria uma advertência quando fora necessário os tranqüilizava. A promessa de uma comunicação aberta e imediata ajudou a que o grupo terminasse sua tarefa.

4:23 A oração "cada um se despia somente para banhar-se" outra versão o traduz "nem eu nem meus parentes[...] tirávamo-nos a roupa, e cada um tinha a lança na mão". Embora esta parte do texto no hebreu não é clara, o certo é que cada homem tinha sua arma sempre ao alcance de sua mão. Os guardas estavam preparados e tomavam suas responsabilidades seriamente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
B. PROBLEMAS (4: 1-6: 19)

A tarefa de reconstruir o muro era enorme e era necessária toda a assistência. No entanto, os problemas que surgiram acrescentou muito para a tarefa. Estes problemas foram de três tipos: oposição externa, por obstáculos internos e conspiração contra Neemias.

1. oposição externa (4: 1-23)

1 Mas aconteceu que, quando Sambalate ouviu que a construção do muro, ele se indignou, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. 2 E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, e disse: O que são estes fracos judeus? será que vão fortalecer-se? eles vão sacrificar? eles vão fazer um fim em um dia? Vivificarão as pedras para fora dos montes de lixo, vendo que eles são queimados? 3 Agora, Tobias, o amonita estava ao lado dele, e ele disse: Mesmo que eles estão construindo, se um fox ir para cima, ele deve quebrar seu muro de pedra . 4 Ouve, ó nosso Deus; pois somos tão desprezados, e voltar as suas opróbrio sobre a sua própria cabeça, e dar-lhes sejam um despojo numa terra de cativeiro; 5 e não cobrir a sua iniqüidade, e não permitas que o seu pecado se risque de diante de ti; pois eles têm provocado ti . a raiva antes de os construtores 6 Assim edificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da altura da mesma, porque o povo se inclinava a trabalhar.

7 Mas aconteceu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, e os amonitas, o asdodeu, ouviu que a reparação dos muros de Jerusalém, foi para a frente, e que já as brechas se começavam a fechar, em seguida, eles foram muito se enfureceu; 8 e eles conspiraram todos eles juntos para vir e lutar contra Jerusalém, e de causar confusão Ap 9:1 Mas nós fizemos nossa oração ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. 10 E Judá: A força de os carregadores está deteriorado, e há muito lixo; de modo que não são capazes de construir o muro. 11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberão nem verão, até que entremos no meio deles, e matá-los, e fazer com que o trabalho de cessar. 12 E aconteceu que, aconteceu que, quando os judeus que habitavam entre eles, disseram-nos dez vezes a partir de todos os lugares, Ye deve retornar para Nu 13:1 Pelo que nas partes mais baixas do espaço por trás do muro, nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, suas lanças, e os seus arcos. 14 E olhei, e levantou-se, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo, Não os temais de eles: lembre-se do Senhor, que é grande e terrível, e lutar por seus irmãos, vossos filhos e vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.

15 E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos nós, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, que voltamos todos nós ao muro, cada um para a sua obra. 16 E aconteceu que, a partir de Daquele tempo em diante, que metade dos meus servos trabalhava na obra, e metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Jd 1:17 Os que edificavam o muro e os que carregavam fardos nuas si mesmos; cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma; 18 e os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam. . E o que tocava a trombeta estava junto comigo 19 E eu disse aos nobres, e aos magistrados e ao resto do povo, O trabalho é grande e grande, e estamos separados sobre o muro, um longe do outro: 20 em que lugar soever ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis nós; o nosso Deus pelejará por nós.

21 Por isso, trabalhavam na obra:. e metade deles tinha as lanças desde a subida da alva até as estrelas apareceram 22 Da mesma forma, ao mesmo tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que na noite em que pode ser um guarda para nós, e pode trabalho no dia. 23 Então, nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiram, nenhum de nós adiar nossas roupas, cada um fui com a sua arma para a água.

Embora Neemias tinha total autoridade do rei para reconstruir o muro, a oposição surgiu a partir de inimigos que moravam na Palestina. Houve Sambalate, governador de Samaria de acordo com os papiros de Elefantina deste período. Embora Sanballat era de Samaria, ele se considerava um judeu e um adorador de Jeová. Mais tarde, um casamento por um membro de sua família com um membro da família sacerdotal alta dos judeus em Jerusalém fortaleceu seus laços com Jerusalém (Ne 13:28 ).

Aliado com Sambalate era Tobias, governador de Amom. Tobias era de origem israelita e era um adorador de Jeová também. Sua família tinha vindo sob a influência persa e tinha impressionado tão favoravelmente os governantes persas como ser dadas honras. Alguns membros da linha de família, incluindo Tobias, tinha servido como governadores de Amom pela nomeação dos reis persas. Ambos Tobias e seu filho havia se casado com mulheres de os nobres de Judá (Ne 6:17. ).

Ambos Sambalate e Tobias, foram aceitos como judeus pelos líderes das famílias de Jerusalém. Consequentemente, estes homens estavam furiosos com o fato de que a reforma judeus como Neemias considerou-os como pagãos, não ter direito à comunidade religiosa exclusiva em Judá.

Além disso, esses governadores olhou para a construção do muro de Jerusalém como um esforço político para estabelecer Judá como uma província separada com seu próprio governador. Formação desta nova província exigiria novas fronteiras, tanto com Samaria e Ammon obrigados a entregar algum território para Judá.

A oposição ao Neemias envolveu vários tipos de esforços para obstruir o programa de construção. Houve zombaria e escárnio, na esperança de destruir o moral dos construtores (vv. Ne 4:1-3 ). Não estava incitando de ataques terroristas por bandas de amonitas e árabes (vv. Ne 4:7-12 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
Sempre que o povo de Deus começa a fazer o trabalho do Senhor, há opo-sição. Um trabalhador de fé e de pro-pósito fracos desiste, mas uma pessoa decidida e confiante supera a oposi-ção e termina a tarefa. Neemias era esse tipo de pessoa. Nesses capítulos, observe a oposição que ele enfrenta (dentro e fora da cidade) e as vitórias que conquista.

  1. Ridículo (4:1-6)

O povo de Deus sempre tem inimi-gos. Nesse caso, os inimigos eram Sambalate, funcionário do governo de Samaria; Tobias, o amonita; e Gesém, o arábio. Esses três homens perversos não eram da nação de Is-rael; na verdade, os amonitas eram inimigos peremptórios dos judeus (Dt 23:3-5). A primeira arma deles era o ridículo; eles zombavam aber-tamente dos "fracos judeus" diante dos líderes de Samaria. Satanás é um zombador (Lc 22:63; Lc 23:35-42). Observe que as pessoas continuam a traba-lhar enquanto oram, pois a oração não é um substitutivo para o traba-lho. Satanás amaria ver Neemias deixar o muro para discutir com Sambalate, mas ele não caía nas ar-madilhas de Satanás. Nunca permi-ta que a ridicularização interfira no seu ministério; apresente a questão ao Senhor em oração e continue tra-balhando.

  1. Força (4:7-9)

O que Satanás não consegue com fraude, tenta conseguir pela força. Que associação de pessoas o versí-culo 7 apresenta! E todas conspiram contra os judeus. É surpreendente como parece não faltar energia para o demônio. O versículo 2:10 apre-senta dois inimigos 2:19, três; e4:17, uma multidão deles. No entanto, "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Como Neemias enfrentou esse novo ataque? Ele orou e enviou um espião. O Novo Testamento repe-te a admoestação: "Vigiai e orai"; veja Mc 13:33 (o mundo), Mar-cos 14:38 (a carne) eEf 6:18 (o demônio). Observe que Neemias não depende apenas da oração; ele também enviou um espião.

  1. Desencorajamento (4:10)

Agora, a batalha move-se de fora para dentro da cidade. Em At 5:0, Satanás seguiu a mesma tática quando usou Ananias e Safira e um grupo de viúvas queixosas na comunidade da igreja. Ele também usou Judas no grupo dos apóstolos. Os trabalhadores estavam desen-corajados com todos os escombros dentro da cidade, e o perigo estava à espreita do lado de fora. Por que a tribo de Judá reclamava? Talvez por-que se tivesse se aliado em segredo a Sambalate (6:17). Em 13:15, ob-serve a desobediência de Judá à Lei do Senhor. Na verdade, quando dis-se: "Não podemos" (v. 10), estava concordando com o inimigo (4:2). O desencorajamento e as queixas logo se espalharam e atrapalharam o trabalho do Senhor. Não cons-tatamos que Neemias tenha dado muita atenção às queixas deles; ele continuou a construção, a vigília e a oração.

  1. Temor (4:11-23)

A fé e o temor nunca habitam o mes-mo coração. O versículo 11 relata o rumor iniciado pelos inimigos, e o exército deles invadiríam Jerusalém de súbito. Os judeus que viviam fora da cidade ouviram os boatos e os transmitiram, dez vezes, a Nee- mías. Como os trabalhadores de Sa-tanás são persistentes! Por fim, Nee- mías pôs pessoas armadas no muro e encorajou-as a não temerem. Ob-serve que, dos versículos 13:15, o trabalho parou — exatamente o que o inimigo queria. Neemias viu a in-sensatez desse plano, portanto ele pôs os trabalhadores de volta à obra com a arma em uma mão e a fer-ramenta na outra. Ele também de-terminou um homem para que fosse sentinela especial com trombetas (vv. 19-20), mas não permitiu que o trabalho parasse. Esses judeus são exemplos magníficos de como deve ser o trabalhador cristão: eles devem ter a mente voltada para o trabalho (4:6), o coração voltado para a ora-ção (4:9), um olho voltado para a vigilância (4:
9) e um ouvido voltado para a escuta (4:20).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1-6 Em certas versões da Bíblia, esses versículos numeram-se, diferentemente, 3:33-38 guardando a ordem do texto original hebraico.
4.2 Samaria. Ver Ed 4:0; 1Pe 3:14); é necessário:
1) Orar;
2) Confiar;
3) Trabalhar. Essa oposição será derrotada com:
1) Ânimo pronto para trabalhar, v. 6;
2) Coração aberto para ora, v. 9;
3) Olhos atentos para vigiar, v. 9.

4.7 Arábios. O termo é genérico, referindo-se às várias tribos do deserto da Palestina; estabeleceram pequenas nações perto do rio Jordão. Amonitas. Conforme 4.3n. Asdoditas. Remanescentes dos filisteus; compare-se a profecia de Ez 25:15-17n. Asdode passou a ser a nome de uma sub-província persa, a do Filístia.

4.10 Disse Judá. Isto é, os judeus pensavam consigo mesmos. O muro. Alguns dos próprios judeus começaram a esmorecer, por causa dos inimigos, de fora e do seu próprio cansaço. O trabalho de carregar pedras e tirar o cascalho dos velhos alicerces era pesado, especialmente para homens não acostumados ao trabalho braçal.

4.11 Nada saberão disto: Planeja-se um ataque de surpresa.

4.14 Do Senhor. A confiança do povo de Deus não reside nas armas, mas no Senhor, sua fortaleza; ver Sl 20:7; Sl 147:10-19.

• N. Hom. 4:7-15 Paz por armamento:
1) Perigos: inimigos fora, desânimo dentro;
2) Medidas: oração, armamento, encorajamento;
3) Resultados: o inimigo impedido, a obra reassumida. O brado de guerra nesta luta era:
1) Não temais;
2) Lembrai-vos do Senhor;
3) Pelejai, v. 14.
4.22 Seu moço. Seu ajudante ou servo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

2) Oposição à reconstrução (4:1-23)

Sambalate e seus aliados adotaram uma postura hostil aos judeus quando ouviram pela primeira vez da sua intenção de reconstruir os muros de Jerusalém (2.19). Ao ouvir agora que essa intenção estava sendo posta em prática, sua hostilidade contra eles cresceu, e Sambalate ridicularizou os judeus (v. 1), chamando-os de frágeis (v. 2) e zombando do procedimento deles de usarem na reconstrução dos muros novos as pedras do muro velho (observe pedras queimadas) que poderiam muito bem estar fracas e rachadas. A observação de escárnio de Tobias foi que esses muros, restaurados, seriam tão frágeis que o simples toque de uma raposa seria suficiente para derrubá-los (v. 3). Mas os judeus não se deixaram atrapalhar por essa zombaria e, em vez de responder ou retaliar, confiaram a questão a Deus em oração (v. 4,5) e continuaram o trabalho (v. 6).

Por causa disso, Sambalate decidiu então recorrer ao ataque físico. Com esse fim, reuniu os seus aliados, acrescentando aos que já tinha (2,19) os homens de Asdode (v. 7), que era a antiga região dos filisteus a oeste de Jerusalém. Agora os judeus tinham inimigos ao norte (Sambalate, em Samaria), a leste (Tobias, o amonita), ao sul (Gesém, o árabe) e a oeste (os de Asdode). Sambalate, o líder deles, não podia oficialmente declarar guerra contra os judeus, porque tanto Samaria quanto Judá pertenciam ao Império Persa e estavam sujeitas a Artaxerxes, que tinha autorizado formalmente a reconstrução dos muros de Jerusalém. Mas os inimigos acharam que estavam capacitados a se engajar em ações terroristas esporádicas contra os judeus (v. 8). Neemias orou mais uma vez acerca do assunto (v. 9) e exortou o seu povo a colocar a sua confiança no poder invencível que Deus poderia empregar a favor deles (v. 14,20).

No entanto, ele não considerou a confiança em Deus algo incompatível com a tomada de precauções contra a possibilidade de ataques repentinos dos inimigos. Ele sabia que esses ataques eram possíveis porque os trabalhadores que viviam nos arredores da cidade, e vinham todos os dias a Jerusalém para o trabalho de reconstrução, ouviram repetidas vezes os planos dos inimigos e conseguiram relatá-los a Neemias (v. 12). Foi muito importante e útil ao governador receber essas advertências; logo ele decidiu que a situação envolvia perigo e que tanto para o bem deles quanto para proteção adicional no caso de um ataque noturno, todos esses construtores deveriam permanecer na cidade de noite até que a tarefa estivesse concluída (v. 22).
Por não ter um exército profissional, Neemias equipou e armou os construtores. Aqueles que transportavam material (v. 17) tinham uma mão livre, e nessa mão carregavam uma arma. Os construtores (v. 18) não tinham nenhuma mão livre; assim, cada um trazia na cintura uma espada. Neemias também providenciou que um corneteiro estivesse constantemente vigiando para perceber sinais da aproximação do inimigo e, se visse algo perigoso, tocasse a trombeta, ao que todos os construtores deveriam se reunir no ponto em que estava o perigo (v. 19,20).

Após tomarem essas medidas de precaução, os judeus se lançaram com diligência à sua tarefa, v. 6. o povo estava totalmente dedicado ao trabalho e trabalhava do raiar da alvorada até o cair da tarde (v. 21). Nem mesmo durante a noite, eles tiravam a sua roupa (v. 23); e cada um permanecia de arma na mão (v. 23). O texto hebraico dessa última frase do capítulo está danificado. Se for traduzido literalmente, fica assim: “Cada um sua arma a água”. A RSV omite a palavra “água”: “Cada um mantinha a sua arma na sua mão”. A VA omite a palavra “arma”, representando o significado do texto como se os trabalhadores estivessem usando as suas roupas de trabalho o tempo todo, a não ser quando lavavam o suor e o pó do corpo: “Cada um as tirava para se lavar”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

Neemias 4

B. A Oposição dos 1nimigos. Ne 4:1-23. Quando Sambalá e seus afiados descobriram que o ridículo não bastava para interromper a obra, conspiraram ativamente contra os trabalhadores de Neemias. Muitos dos judeus ficaram desanimados e outros temeram por seus lares e famílias. Mas Neemias estabeleceu uma guarda continua de modo que o trabalho pôde prosseguir sem delongas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 4 do versículo 1 até o 6
IV. CONCLUÍDO O TRABALHO APESAR DA OPOSIÇÃO. Ne 4:1-7.4

a) A troça de Sambalá e Tobias (Ne 4:1-6)

Do exército de Samaria (2); provavelmente um grupo de tropas irregulares que acompanhavam Sambalá. Permitir-se-lhes-á? (2); a mesma palavra que em Ne 3:8. Ver nota. Se a palavra for traduzida, como normalmente, por "deixarão", a palavra que se segue pode ser emendada para "Deus", dando assim este sentido: "Deixarão o assunto entregue a Deus?", isto é, dependente d’Ele, o que se entronca bem na referência ao sacrifício que se segue. Defronte dos edificadores (5). Os seus remoques acerca da impotência de Deus haviam sido feitos na presença dos edificadores, para os desencorajar. Até sua metade (6), isto é, metade da altura.


Dicionário

Cobrir

verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.
Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
[Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
[Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.

Defronte

defronte adv. Em face; em frente de; face a face.

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Iniquidade

substantivo feminino Qualidade de iníquo, contrário à equidade, à justiça.
Aquilo que injusto, oposto ao que é justo e igualitário.
Ato ou comportamento contrário à moral, à religião, à igualdade.
Comportamento ou ação perversa e maldosa; malevolência.
Etimologia (origem da palavra iniquidade). Do latim iniquitas.atis.

Maldade; perversidade

Iniqüidade

Maldade; perversidade

Iniqüidade Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso (Sl 25:11); 51.5; (Is 13:11); (Mt 7:23); (He 1:9).

Irritar

verbo transitivo direto e pronominal Perturbar alguém, provocar irritação; encolerizar, exasperar, impacientar: nada o irrita; irritou-se com aquele espetáculo chato!
verbo transitivo direto Tornar maior; aumentar, excitar: irritar as paixões, os ânimos.
verbo transitivo direto e pronominal [Medicina] Causar dor, inflamação a um órgão: irritar um órgão; isso me irrita o estômago.
Etimologia (origem da palavra irritar). Do latim irritare.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pecado


i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3


Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


Riscar

verbo transitivo Passar, com lápis etc., um traço sobre: riscar uma frase.
Figurado Suprimir: riscou-me do seu caderninho.
Desenhar, debuxar.

riscar
v. 1. tr. dir. Fazer riscos ou traços e.M 2. tr. dir. Encobrir com riscos; inutilizar por meio de riscos. 3. tr. dir. Bosquejar, delinear, traçar. 4. tr. dir. Pôr sinal em; determinar, marcar. 5. tr. dir. Eliminar, excluir, suprimir. 6. pron. Excluir-se a si próprio; demitir-se. 7. Intr. Ser excluído da amizade ou das relações de algué.M 8. Intr. Dirigir provocações; atrever-se. 9. Intr. Entrar em conflito com alguém; brigar.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 4: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E não cubras a iniquidade deles, e não se risque de diante de Ti o pecado deles, pois Te irritaram na presença dos edificadores.
Neemias 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3680
kâçâh
כָּסָה
cobrir, ocultar, esconder
(and were covered)
Verbo
H3707
kaʻaç
כַּעַס
estar irado, estar irritado, estar indignado, estar com raiva, estar aflito, provocar à raiva e
(to provoke him to anger)
Verbo
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H4229
mâchâh
מָחָה
limpar, apagar
(I will destroy)
Verbo
H5048
neged
נֶגֶד
o que é notável, o que está na frente de adv
(suitable)
Substantivo
H5771
ʻâvôn
עָוֺן
perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
(my punishment)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כָּסָה


(H3680)
kâçâh (kaw-saw')

03680 כסה kacah

uma raiz primitiva; DITAT - 1008; v

  1. cobrir, ocultar, esconder
    1. (Qal) oculto, coberto (particípio)
    2. (Nifal) ser coberto
    3. (Piel)
      1. cobrir, vestir
      2. cobrir, ocultar
      3. cobrir (para proteção)
      4. cobrir, encobrir
      5. cobrir, engolfar
    4. (Pual)
      1. ser coberto
      2. ser vestido
    5. (Hitpael) cobrir-se, vestir-se

כַּעַס


(H3707)
kaʻaç (kaw-as')

03707 כעס ka ac̀

uma raiz primitiva; DITAT - 1016; v

  1. estar irado, estar irritado, estar indignado, estar com raiva, estar aflito, provocar à raiva e ira
    1. (Qal)
      1. estar irritado, estar indignado
      2. estar irado
    2. (Piel) provocar à ira
    3. (Hifil)
      1. irritar
      2. irritar, provocar a ira

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

מָחָה


(H4229)
mâchâh (maw-khaw')

04229 מחה machah

uma raiz primitiva; DITAT - 1178,1179,1181c; v

  1. limpar, apagar
    1. (Qal)
      1. limpar
      2. destruir, apagar
      3. destruir, exterminar
    2. (Nifal)
      1. ser limpado
      2. ser destruído
      3. ser exterminado
    3. (Hifil) apagar (da memória)
  2. (Qal) atingir
  3. (Pual) recheado de tutano (particípio)

נֶגֶד


(H5048)
neged (neh'-ghed)

05048 נגד neged

procedente de 5046; DITAT - 1289a; subst

  1. o que é notável, o que está na frente de adv
  2. na frente de, direto em frente, diante, na vista de
  3. na frente de alguém, direto
  4. diante da sua face, à sua vista ou propósito com prep
  5. o que está na frente de, correspondente a
  6. na frente de, diante
  7. à vista ou na presença de
  8. paralelo a
  9. sobre, para
  10. em frente, no lado oposto
  11. a uma certa distância prep
  12. da frente de, distante de
  13. de diante dos olhos de, oposto a, a uma certa distância de
  14. defronte, em frente de
  15. tão longe quanto a distância de

עָוֺן


(H5771)
ʻâvôn (aw-vone')

05771 עון ̀avon ou עוון ̀avown (2Rs 7:9; Sl 51:5)

procedente de 5753; DITAT - 1577a; n m

  1. perversidade, depravação, iniqüidade, culpa ou punição por iniqüidade
    1. iniqüidade
    2. culpa de iniqüidade, culpa (como grande), culpa (referindo-se a condição)
    3. conseqüência ou punição por iniqüidade

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de