Enciclopédia de Ester 3:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 3: 10

Versão Versículo
ARA Então, o rei tirou da mão o seu anel, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus,
ARC Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.
TB Então, o rei tirou o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, inimigo dos judeus.
HSB וַיָּ֧סַר הַמֶּ֛לֶךְ אֶת־ טַבַּעְתּ֖וֹ מֵעַ֣ל יָד֑וֹ וַֽיִּתְּנָ֗הּ לְהָמָ֧ן בֶּֽן־ הַמְּדָ֛תָא הָאֲגָגִ֖י צֹרֵ֥ר הַיְּהוּדִֽים׃
BKJ E o rei tirou o seu anel da sua mão, e o deu a Hamã, o filho de Hamedata, o agagita, o inimigo dos judeus.
LTT Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, inimigo dos judeus.
BJ2 O rei tirou então o seu anel da mão e o deu a Amã, filho de Amadates, do país de Agag, perseguidor dos judeus,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 3:10

Gênesis 41:42 E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.
Ester 3:1 Depois dessas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou; e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que estavam com ele.
Ester 7:6 E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
Ester 8:2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado a Hamã, e o deu a Mardoqueu. E Ester pôs a Mardoqueu sobre a casa de Hamã.
Ester 8:8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO II

A LIBERTAÇÃO DOS JUDEUS

Ester 3:1-10.3

A. A TRAMA DE HAMÃ, 3:1-4.3

  1. Hamã, o Agagita, é Honrado (3:1- - 2a)

Vários anos depois da ascensão de Ester ao reinado, um homem de nome Hamã, descrito como agagita (1) 1, talvez por causa da sua descendência de Agague, o rei amalequita (1 Sm 15.8,33), foi elevado à posição de primeiro ministro ou grão-vizir. Esta posição lhe trouxe a maior condição entre os príncipes da corte persa, e tornou-se o se-gundo abaixo do rei em poder. De acordo com a ordem do monarca, segundo o costume dos governos orientais antigos, as princesas e nobres, assim como o povo em geral, todos precisavam inclinar-se perante o grão-vizir quando ele passava pelo palácio e pelas ruas de Susã.

  1. Mardoqueu é Odiado por Hamã (3.2b-6)

Apenas uma pessoa resistia contra o poderoso Hamã. O pai adotivo de Ester, o judeu, não se prostrava nem o reverenciava (2). Esta atitude pode ter sido tomada porque Mardoqueu o reconhecia como um descendente do inimigo de seu povo, os amalequitas, ou porque considerava este tipo de reverência uma forma de idolatria da qual ele, como um judeu leal, não poderia participar. Para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam (4), isto é, "eles falaram com Hamã para ver se ele toleraria a conduta de Mardoqueu" (Moffatt). A recusa obstinada deste judeu em se inclinar ao vizir do rei causou tal fúria em Hamã que ele determinou , se fosse possível, não simplesmente liqüidar este insolente judeu, mas destruir toda a nação judaica dentro do império persa.

  1. O Rei é Persuadido a Destruir os Judeus (3:7-15)

Para obter a cooperação de Xerxes em fazer um decreto contra os judeus, Hamã falou sobre um determinado povo (que ele não mencionou) espalhado... entre... todas as províncias (8). Eles tinham leis diferentes dos persas e por isso não obedeciam as leis do rei. Portanto seria de seu interesse que fossem destruídos. Hamã prometeu pagar ao tesouro real dez mil talentos de prata (9) (US$18.000.000 de dólares) se fosse dada a ordem da destruição. O primeiro ministro provavelmente previu que mais do que esta quantia poderia ser obtida pelo confisco das propriedades daquele povo'. Então lançou sortes, ou pur (7), para determinar o tempo propício para o massacre, e caiu no duodécimo mês, que é o mês de adar, cerca de onze meses depois da elabora-ção do plano.

O rei entregou confiantemente todo o plano nas mãos do grão-vizir. Ele tirou o anel pelo qual o decreto seria autorizado e selado, e entregou-o a Hamã. Essa prata te é dada, disse o rei, ao referir-se ao dinheiro que Hamã prometeu ao tesouro, como tam-bém esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos (11). É prová-vel que, ao confiar este decreto a Hamã, o rei não tivesse consciência de que se tratasse da nação judaica. E provavelmente nem o monarca nem Hamã soubessem àquela época que Ester fosse uma judia. E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus, desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês que é o mês de adar (março), e que saqueassem o seu despojo (13). A frase, para aquele dia (14) pode ser lida "naquele dia" (Smith-Goodspeed). Era de se esperar que ao receber tal ordem a cidade de Susã estivesse con-fusa (15), ou "em perplexidade" (Berk.).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ester Capítulo 3 versículo 10
O anel, que era provido de um selo, era símbolo de autoridade (conforme v. 12).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
*

3:1

Hamã... agagita. Embora os nomes "Hamã" e "Hamedata" possam ser persas, a identificação de Hamã como "agagita" sugere uma importante associação com Agague, rei dos amalequitas, o arquiinimigo de Israel, que se opusera a Saul (Êx 17:8-16; Dt 25:17-19; 1Sm 14:47—15.35).

* 3:2

Mordecai... não se inclinava, nem se prostrava. A recusa de Mordecai em honrar a Hamã não pode ser explicada à base da lei veterotestamentária, visto que os judeus não consideravam o ato de prostrar-se perante os reis e outras pessoas honradas como uma violação do primeiro e do segundo mandamentos (Êx 20:3-6; 1Sm 25:23; 2Sm 18:28; 2Rs 4:37). Hamã e Mordecai são melhor compreendidos como representantes de duas nações hostis — Israel e seu inimigo, Amaleque, uma nação sujeita à maldição divina (v.1, nota). A recusa de Mordecai de prostrar-se diante de seu inimigo hereditário, porque ele (Mordecai) era "judeu", é compreensível (v.4). Por igual modo, pode ser explicada a excessiva paixão de Hamã em destruir a nação judaica inteira, devido apenas à insolência de Mordecai (v.6).

* 3:7

Pur, isto é, sortes. Hamã usava a antiga prática do lançamento de sortes (1Sm 14:41,42; Pv 16:33) para determinar o tempo mais propício para executar o seu plano de destruição dos judeus. A forma plural de pur, purim, é o nome da celebração que comemora a morte de Hamã, o "adversário dos judeus" (9.23-32).

* 3:9

dez mil talentos de prata. Essa enorme peita é calculada como cerca de dois terços das rendas anuais do império persa, no reino de Dario.

* 3:10

tirou da mão o seu anel. Outra reação impulsiva do rei autorizava Hamã a expedir decretos reais (conforme Gn 41:42). A repetição do nome completo de Hamã, juntamente com a frase "adversário dos judeus", sublinha o predicamento terrível dos judeus, neste ponto.

*

3.12-14 Os planos de Hamã começaram a movimentar-se. A exagerada linguagem descritiva (por exemplo, os múltiplos verbos no decreto, "matassem, destruíssem e aniquilassem") exibe a paixão do decreto insensato e enfatiza o extremo perigo em que se achava o povo da Aliança com Deus. Ver Introdução: Características e Temas.

e que lhes saqueassem os bens. Isso deve ser comparado à recusa dos judeus quanto a saquearem (9.10,15,16).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3:2 A determinação do Mardoqueo provinha de sua fé em Deus. Não efetuou uma pesquisa de opinião antes de decidir qual era o curso mais seguro ou popular a seguir; pelo contrário, teve o valor de enfrentar as circunstâncias sozinho. Os que fazem o correto não sempre fazem o que é popular. É possível que os que fazem o bem sejam a minoria, mas obedecer a Deus é mais importante que obedecer às pessoas (At 5:29).

3.2-4 Mardoqueo se negou a inclinar-se ante Amam. Às vezes, em sinal de respeito, os judeus sim se inclinavam ante autoridades do governo (Gn 23:7; 1Sm 24:8). Mas os antepassados de Amam eram antigos inimigos dos judeus. Israel tinha recebido de Deus a ordem "apagará a memória do Amalec debaixo do céu" (Dt 25:17-19; veja-se também Ex 17:16). Mardoqueo nunca se ajoelharia diante do perverso Amam e, com este ato, reconhecê-lo como um deus. Os três amigos do Daniel tinham as mesmas convicções (Daniel 3). Devemos adorar só a Deus. Nunca devemos permitir que uma pessoa, instituição ou governo tome o lugar de Deus. Quando alguém demanda lealdade ou deveres de você que não honram a Deus, não ceda. Pode ser o momento de tomar uma postura firme.

MARDOQUEO

Depois do último levantamento de Jerusalém contra Nabucodonosor, a família do Mardoqueo foi deportada a Babilônia. O provavelmente nasceu em Suas, (cidade que se converteu em uma das capitais da Persia depois que Ciro conquistasse Babilônia) e herdou uma posição oficial entre os judeus cativos que o manteve perto do palácio até depois de que os babilonios tinham sido derrocados. Em um momento, quando escutou os planos para assassinar ao rei Asuero, reportou o complô e salvou a vida do rei.

A vida do Mardoqueo esteve cheia de desafios que ele converteu em oportunidades. Quando morreram seus tios, adotou ao Ester, a filha deles e portanto sua prima, provavelmente porque seus próprios pais tinham morrido e se sentia responsável por ela. Mais tarde, quando foi levada a harém do Asuero e escolhida para ser reina, Mardoqueo continuou aconselhando-a. Muito pouco tempo depois disto, viu-se em um conflito com Amam, o recém designado chefe de governo do Asuero. Embora desejava servir ao rei, Mardoqueo se negou a adorar ao representante do rei. Amam estava furioso com o Mardoqueo. Assim planejou fazer matar ao Mardoqueo e a todos os judeus. Seu plano se converteu em uma lei para os medos e os persas, e parecia que os judeus tinham sido sentenciados.

Entretanto, Mardoqueo, desejava servir a Deus onde estivesse. Falou com o Ester e lhe disse que possivelmente a razão pela que Deus lhe tinha permitido ser reina era para que salvasse a seu povo desta ameaça. Mas Deus também o tinha posto a ele, anos antes, no lugar correto. Deus revelou ao rei, por meio da leitura de documentos históricos, que Mardoqueo tinha salvado sua vida em uma ocasião e o rei se precaveu de que nunca o tinha agradecido. Então, Mardoqueo foi honrado pelo rei e isto arruinou o plano de Amam de pendurá-lo em uma forca. Deus tinha planejado um contra-ataque efetivo contra o qual o plano de Amam não pôde manter-se em pé.

Mais tarde, Mardoqueo instituiu a festa judia do Purim. Teve uma larga carreira de serviço ao rei em favor dos judeus. Na vida do Mardoqueo, Deus mesclou caráter e circunstâncias para obter grandes costure. O não trocou a forma em que trabalha. Deus está utilizando as situações às que se enfrenta cada dia para tecer um patrão de santidade em seu caráter. Faça uma pausa e peça a Deus que o ajude a responder adequadamente às situações nas que você se encontra no dia de hoje.

Pontos fortes e lucros:

-- Denunciou um complô de assassinato em contra do rei

-- Tão responsável para adotar a sua prima

-- Recusou inclinar-se ante ninguém que não fora Deus

-- Tomou o lugar de Amam como segundo em importância no governo do Asuero

Lições de sua vida:

-- As oportunidades que temos são mais importantes que as que tivéssemos desejado ter

-- Podemos confiar em que Deus entretecerá os fatos da vida para nosso benefício, mesmo que possivelmente não possamos ver o plano completo

-- As recompensas por fazer o correto se atrasam em ocasiões, mas Deus mesmo as garante

Dados gerais:

-- Onde: Suas, uma das várias cidades capitais da Persia

-- Ocupação: Oficial judeu que chegou a ser segunda em fila depois do rei Asuero

-- Familiares: Filha adotiva: Ester. Pai: Jair

-- Contemporâneos: Asuero, Amam

Versículo chave:

"Porque Mardoqueo o judeu foi o segundo depois do rei Asuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, porque procurou o bem-estar de seu povo e falou paz para toda sua linhagem" (Et_10:3).

A história do Mardoqueo se relata no livro do Ester.

3:5, 6 por que queria Amam destruir a todos os judeus só pela ação de um homem? (1) Amam era um agagueo (3.1), descendente do Agag, rei dos amalecitas (1Sm 15:20); os amalecitas eram antigos inimigos do Israel (vejam-se Ex 17:16; Dt 25:17-19); o ódio de Amam não estava dirigido só contra Mardoqueo, a não ser contra todos os judeus. (2) Como segundo ao mando no império (Dt 3:1), Amam amava seu poder e sua autoridade, e a reverência que lhe mostrava; entretanto, os judeus olhavam a Deus como sua autoridade final e não a qualquer homem. Amam se deu conta de que a única maneira de cumprir seus desejos soberbos era matando a aqueles que faziam caso omisso de sua autoridade. Sua busca de poder pessoal e seu ódio pela raça judia o consumiu.

3:5, 6 Amam desfrutava do poder e prestígio de sua posição, e se enfureceu quando Mardoqueo não respondeu com a esperada reverência. A ira de Amam não foi só para o Mardoqueo, a não ser ao que ele representava: a dedicação dos judeus a Deus como a única autoridade digna de reverência. A atitude de Amam era preconceituosa: odiava a um grupo de gente devido a uma diferença em suas crenças ou cultura. O prejuízo cresce da soberba pessoal, ao considerar-se a gente mesmo melhor que outros. Ao final, Amam foi castigado por sua atitude arrogante (7.9, 10). Deus julgará severamente a aqueles que têm prejuízos ou que mostram uma atitude soberba para outros.

3:7 Amam jogou sortes para determinar o melhor dia para levar a cabo seu decreto. Pouco sabia ele que lhe estava fazendo o jogo a Deus, já que o dia de morte foi estabelecido quase um ano depois, dando tempo ao Ester de fazer sua petição ao rei. A palavra persa para a expressão jogar sortes, era purim. Esta chegou a ser o nome da festa celebrada pelos judeus quando foram liberados, e não mortos, no dia designado por Amam.

3:9 Amam deveu ter tido a esperança de adquirir esta tremenda soma de dinheiro ao saquear as casas e os negócios de quão judeus seriam assassinados por meio de seu decreto. Um grande número de judeus estavam vivendo nesse tempo no império. Amam não imaginava que esta traição seria usada em seu contrário.

3:10, 12 Os funcionários no mundo antigo usavam anéis de selo como assinaturas pessoais. A superfície do anel tinha um relevo feito de metal, madeira ou osso; o do Asuero estava provavelmente feito de prata ou de ouro. Cada indivíduo tinha seu próprio selo. As cartas eram seladas ao pressionar o anel sobre cera suave, e os documentos oficiais se certificavam por meio do selo real. Ao dar a Amam seu anel de selo, Asuero lhe deu sua assinatura pessoal e com ela a autoridade de fazer o que quisesse. O rei não se precaveu de que sua própria assinatura selaria a ordem de morte de sua esposa Ester.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A trama de HAMAN (Et 3:1)

1 Depois destas coisas o rei Assuero promover Hamã, filho de Hamedata, o agagita, eo exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com Ec 2:1 E todos os servos do rei que estavam à porta do rei, inclinou-se, e fez reverência a Hamã; para o rei assim tinha ordenado a seu respeito. Mas Mordecai não se inclinava para baixo, nem se prostrava. 3 Então os servos do rei que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que transgride a ordem do rei? 4 Agora aconteceu, quando falaram diariamente a ele, e ele não lhes deu ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se o procedimento de Mardoqueu seria tolerado.: pois ele lhes tinha dito que ele era um judeu 5 E quando Hamã viu que Mardoqueu não se inclinava para baixo, nem se prostrava, Hamã se encheu da ira. 6 Mas ele pensou desprezo para impor as mãos sobre Mordecai sozinho; pois tinham dado a ele conhecer o povo de Mardoqueu: Por esse motivo Hamã procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, até mesmo o povo de Mardoqueu.

A recusa de Mordecai se curvar a Haman, o grão-vizir, foi explicada em termos de ser um judeu (v. Et 3:4 ). Este motivo de recusa permanece ambígua. No entanto, a recusa de Mordecai tão agitado raiva de Haman a precipitar uma trama mais incrível. A raiva de Haman houve explosão repentina, violenta de paixão, mas uma forma muito mais mortal de raiva que persegue sua vítima com a intenção deliberada de causar terrível vingança. Seu enredo era exterminar Mordecai e toda a população judaica (v. Et 3:6 ). Ele estava disposto a oferecer ao rei um suborno fabuloso, dez mil talentos de prata (v. Et 3:9 ). Sua mente demente trabalhou com notável eficiência, pois, se o rei concordou, Haman poderia pagar o suborno por confiscar os bens dos massacrados.

As paixões poderosas de um ser humano pode empurrar suas capacidades notáveis ​​para formular brutalidade incrível. No entanto, ao mesmo tempo, a mente incrível daquela criatura pode assim manipular a operação de forma a torná-lo um empreendimento rentável. Haman esperado para fazer uma fortuna através de confisco. Ele é um exemplo claro da condição caída da humanidade, eo real pathos é que ele não deu nenhuma indicação de pesar pelo imenso errado ele tinha conivente.

PEDIDO B. HAMAN PARA Assuero (3: 7-15)

7 No primeiro mês, que é o mês de Nisan, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Haman de dia para dia, e de mês a mês, para o décimo segundo mês , o que é . o mês de Adar 8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe um certo povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino; e as suas leis são diferentes de os de todos os povos; nem manter que as leis do rei: portanto, não é para o lucro do rei a sofrer Ec 9:1 Se bem parecer ao rei, escreva-se que elas forem destruídas, e eu pagarei dez mil talentos de prata nas mãos daqueles que tem a seu cargo o rei de negócios, a fim de o tesouro do Ap 10:1 E tirou o rei o anel da sua mão, e deu a Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus. 11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazer com eles, uma vez que parece bom para ti.

12 Então foram os secretários do rei chamados no primeiro mês, no dia treze do mesmo; e foi escrito de acordo com tudo o que Haman ordenou a sátrapas do rei, e aos governadores que havia sobre todas as províncias, e aos príncipes de todos os povos, a cada província segundo a escrever, ea cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e foi selado com o anel do Ap 13:1 E foram enviadas cartas pelos correios a todas as províncias do rei, para destruir, para matar, e fizessem perecer todos os judeus, jovens e idosas, crianças pequenas e mulheres, em um dia, mesmo em cima do décimo terceiro dia do duodécimo mês, que é o mês de adar, e para tomar o despojo deles para uma presa. 14 A cópia da carta, que o decreto deve ser dado para fora em todas as províncias, foi publicada entre todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia. 15 Os postos saíram às pressas segundo a ordem do rei, eo decreto foi dado em Susã, a capital. E o rei e Hamã se assentaram a beber; mas a cidade de Susã estava perplexa.

Pedido de Hamã que todos os judeus ser destruído foi baseada em sua crítica à sua maneira separatista da vida: Há certas pessoas ... e as suas leis são diversas ... nem manter eles o direito do rei (v. Et 3:8 ). Por causa da tensão criada pela existência de um povo separatistically ocupados em um Estado totalitário, não há tolerância possível. A menos que as pessoas dedicadas a separação pode ser feita a desistir de seu modo de vida em um estado totalitário, eles enfrentam a ira daqueles que controlam o Estado.

Pedido de Hamã foi concedido, eo decreto real foi emitida declarando a data em que o extermínio era para ocorrer: destruir todos os judeus ... ... no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar (v. Et 3:13 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
Hamã, o inimigo (3)

Passam-se cinco anos (v. 7), e Sata-nás começa a trabalhar. A promo-ção de Elamã subiu-lhe à cabeça, e ele se tornou um assassino. Mor-decai, judeu devoto, não podia se curvar perante Elamã, e isso deixou o orgulhoso governante com muita raiva. As pessoas do palácio sabiam que Mordecai era judeu (v. 6), mas não sabiam que Ester também tinha a mesma nacionalidade. Elamã de-cidiu destruir todos os judeus ape-nas por causa de sua malignidade em relação a Mordecai. Satanás é o destruidor Apoliom (Ap9:11). Hamã e seus adivinhos lançaram a sorte (pur em hebraico) para determinar o dia da execução dos judeus, e estipulou-se a data para quase um ano mais tarde! A seguir, Hamã ofereceu-se para conseguir "dez mil talentos de prata" (aproximadamen-te 25 milhões de dólares) para o rei se ele autorizasse a matança dos ju-deus. É óbvio que Hamã mentiu ao rei a respeito dos judeus, pois Sata-nás é mentiroso e assassino. Insen- satamente, Xerxes deu a Hamã seu anel e a autoridade para agir, sem perceber que punha em risco a vida de sua rainha. Hamã não perdeu tempo. Escreveu e enviou o decreto naquele mesmo mês (vv. 7,12), em que ordenava que os persas destru-íssem, matassem e saqueassem to-dos os judeus, em toda a extensão do reino. É difícil imaginar como o rei podia em um minuto fazer uma lei que determinava o extermínio de milhões de pessoas e, no momento seguinte, sentar-se à mesa para co-mer e beber (v. 15). Contudo, os di-tadores da história moderna fizeram a mesma coisa. (Consulte as notas introdutórias para ter acesso a mais material a respeito de Hamã.)


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3.1 Hamã. Nome derivado de Humã, divindade elamita. Mais tarde, quando o livro de Ester passou a ser lido anualmente na festa de purim, os judeus assimilaram a tradição de clamar "Seu nome seja apagado", "Faze o nome dos ímpios perecer", na hora da pronúncia desse nome. Hamã destaca-se pela vaidade, energia, determinação, paixão, arrogância e pelo egoísmo. Agagita. Talvez um amalequita (1Sm 15:8).

• N. Hom. Caps. 3 e 4 Deus, na Sua Providência, já havia concedido oportunidades vantajosas para Ester e Mordecai (2.17 e
22) antes de surgir o vilão da peça, Hamã (3.1). Esta mesma Providência levou Mordecai a tomar as atitudes que forçariam Hamã a ir além dos limites, na sua ira (5-6), para ser derrotado por sua própria violência. Mas sobretudo revela-se a Providência de Deus nas palavras de Mordecai: "Quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (4.14). É Deus que a elevou, é claro.
3.2 Hamã tinha o título de "Amigo do Rei", ou o "Segundo no Reino". Nada havia na religião judaica que proibisse o respeito prestado a um príncipe tão eminente, e mesmo se houvesse, o mesmo Mordecai, que deixou Ester casar-se com um gentio, não teria faltado com o respeito.
3.7 Nisã. Março/abril, nome internacional aramaico; antes do exílio, usava-se o antigo nome heb Abibe, o mês da Páscoa. No ano duodécimo, 474 a.C., no quinto ano de Ester.

Pur. Do assírio puru, "pedrinha para lançar sortes". O dia no qual cairia a sorte, seria um dia auspicioso para os "sábios" que entendiam dos "tempos" (conforme 1.13). Adar. Fevereiro/março. Hamã estava disposto a esperar um ano para obter o dia certo. O que nos parece ser superstição grosseira, era considerado uma verdadeira ciência, na época.

3.9 Dez mil talentos. O talento pesava 30 kg. A renda total do império persa era 17.000 talentos, e os cofres imperiais estavam vazios por causa da guerra contra os gregos. A grandeza da oferta, e a cortês recusa do rei, são a maneira oriental de dizer: "Vamos despojar os judeus, e dividir entre nós os lucros". Tanto era o ódio de Hamã, e a ganância do rei, que nem se levava em consideração o terrível sofrimento e o clima de terror que haveria de permanecer no império.

3.10 Anel. Com o selo ou sinete do rei, dando ao detentor autoridade de assinar qualquer lei, como decreto real. Outras referências ao uso do selo se acham em 8.2 e em Gn 41:42.

3.11 Essa prata. A soma mencionada foi recusada, mas ficou por entendido que o rei não recusaria sua parte dos despojos. De teu agrado. Não existe mais possibilidade de duvidar-se desta narrativa, depois de ter, o mundo, presenciado um holocausto do mesmo tipo, recentemente, pelos anos 1940:1945, na Alemanha, devido à maldade dos nazistas.

3.15 Correios. Heb rãçim "os que correm". O império Persa foi o primeiro a estabelecer o sistema de correios, que possuía autoridade para requisitar para este serviço público, cavalos, portadores e alimentos dentre as populações civis que achassem no seu caminho. Esse costume é aludido emMt 5:41.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A TRAMA DE HAMÃ É REVELADA E FRUSTRADA (3.1—7/10)

1) Hamã trama tirar a vida dos judeus (3:1-15)
Com o cenário preparado, a conspiração contra os judeus é agora descrita. Hamã sobe ao poder, mas Mardoqueu o despreza. Em vingança, Hamã estende a sua briga pessoal contra Mardoqueu a todo o povo judeu e consegue o consentimento do rei para a destruição dos judeus.
a) Mardoqueu despreza Hamã (3:1-6)
v. 1. depois desses acontecimentos. não dá indicação de quanto tempo depois. Ester foi feita rainha em 479, e a conspiração de Hamã foi em 474. Provavelmente não houve um intervalo muito longo entre a promoção de Hamã e o desprezo subseqüente por parte de Mardoqueu que conduziu à trama de Hamã, de forma que a promoção de Hamã pode ter ocorrido em 475. filho de Hamedata\ nada sabemos desses nomes. Hamã era descendente de Agague, rei dos amalequitas. Os amalequitas e os israelitas eram inimigos irreconciliáveis; conforme Dt 25:17-5. posição mais elevada do que a de todos os demais nobres\ Hamã tornou-se primeiro-ministro, v. 2. curvavam-se e prostravam-se: prestar homenagem diante de oficiais de alta patente era algo normal na corte, de forma que a ordem do rei não surpreende. Por que Mardoqueu se negou a se curvar? Em outras situações, os judeus se curvaram diante de governantes, e.g., Davi diante de Saul (1Sm 24:8; conforme 2Sm 14:4; lRs 1.16); Abraão diante dos hititas (Gn 23:7); Jacó diante de Esaú (Gn 33:3). Mais tarde, quando Mardoqueu era primeiro-ministro, provavelmente teve de se curvar diante de Xerxes. Aqui possivelmente tenha se negado porque Hamã era um agaguita e, portanto, um inimigo. A sua conduta pode ser vista como determinada por orgulho nacionalista, e não por alguma convicção religiosa. Não há nada que indique que Mardoqueu estava certo ou errado nessa atitude. Que a sua atitude foi também enigmática para judeus mais tarde, talvez possa ser deduzido do fato de que se achou necessário justificar a recusa de Mardoqueu nos acréscimos ao livro.

v. 3. os oficiais estavam preocupados, pois Mardoqueu estava desobedecendo ao rei. Estariam usando esse caso como um teste para ver se os judeus eram isentos? Ou será que não aceitavam estrangeiros que desobedeciam ao rei? v. 5 .ficou muito irado\ não importa a razão para o desprezo de Mardoqueu, a reação violenta de Hamã é indesculpável, v. 6. exterminar, significando “eliminar completamente” ocorre 25 vezes em dez capítulos. todos os judeus: Hamã estende o seu ódio por um indivíduo a todo o povo.

b) Hamã obtém o consentimento do rei (3:7-15)
v. 7. lançaram o pur. o sujeito do verbo hebraico não é especificado, referindo-se a alguém na terceira pessoa do singular. Provavelmente um astrólogo ou mago lançou a sorte para descobrir o dia propício para o extermínio dos judeus. É improvável que a sorte tenha sido lançada todos os dias por 11 meses; o dia deve ter sido escolhido de uma vez. no primeiro mês: a escolha do dia para lançar a sorte pode ter sido propositada, visto que, de acordo com a religião babilónica, os deuses se encontravam no início de cada ano para decidir o destino dos homens. nisã\ o equivalente babilónico ao abibe judaico, i.e., março-abril. adar. fevereiro-março, 11 meses depois.

v. 8. certo povo: Hamã não os chama pelo nome, nem conta ao rei a sua briga pessoal. E de grande benefício para o império livrar-se desse povo. Hamã faz três acusações contra os judeus: (1) disperso e espalhado: não são simples sinônimos. O primeiro particípio se refere à sua dispersão geográfica por todo o império, e o segundo ao fato de estarem separados — não assimilados seria uma boa tradução. (2) cujos costumes são diferentes: isso não era incomum no império persa, que incluía e era tolerante em relação a muitos grupos minoritários. (3) que não obedecem às leis do rei: essa era a acusação condenatória e inverídica. v. 9. trezentas e cinqüenta toneladas de prata [heb.: 10.000 talentos]: para o grande benefício do império, Hamã acrescenta uma grande quantia financeira, muito persuasiva por sinal, para ajudar a convencer o rei; 10.000 talentos de prata era de fato uma grande quantia. Pode-se obter uma idéia do tamanho dessa quantia por meio da comparação com outras somas mencionadas em Heródoto; e.g., a receita anual total do Império Persa era de 14.560 talentos (Heródoto iii. 95). Estrabão afirma que o saque de Susã por parte de Alexandre rendeu 49.000 talentos. Isso mostra que ou Hamã era muito rico ou, o que é mais provável, que esperava lucrar muito com o saque resultante da destruição dos judeus. Depois da campanha grega que tinha sido muito cara, essa oferta muito atraente venceu toda hesitação que o rei pudesse ter contra a destruição de um grande número de seus súditos.

v. 10. seu anel-selo: usado para selar os documentos oficiais do rei, deu, assim, total autoridade a Hamã para elaborar o decreto.

v. 11. “fique com a prata”: talvez se possa traduzir isso melhor por “bem, o dinheiro é seu”. É improvável que o rei tenha recusado o dinheiro. Antes, parece uma barganha oriental; conforme Abraão e Efrom (Gn 23:7-18). Mardoqueu em 4.7 afirma que Hamã vai pagar. Ester usa o termo “vendido” em 7.4.

v. 12. ordenou: a decisão foi registrada num decreto legal, enviado a todo o império. Secretários eram estenógrafos, e não os escribas profissionais, v. 13. mensageiros: lit. corredores, mas eles usavam um sistema bem elaborado de cavalos, posicionados em intervalos adequados, como mencionado em 8.10,14. Esse sistema fazia as mensagens serem enviadas a grandes distâncias rapidamente. exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças: observe a inclusão legal de todas as categorias. Essa destruição tinha paralelos nos tempos antigos; conforme o massacre que os persas impuseram aos citas, ou, em tempos modernos, o extermínio de 6 milhões de judeus por parte de Hitler. v. 15. saíram às pressas: por que Hamã enviaria o édito com tanta pressa 11 meses antes da matança continua um mistério. Talvez não queria correr o risco de o rei mudar de idéia, e quando começou a negociar com o rei não tinha previsto que a sorte cairia numa época tão tardia do ano. assentaram-se para beber [...] confusão: beber após um dia de trabalho ou após concluir uma tarefa parece ter sido um costume persa. Aqui a atividade proporciona um contraste dramático: enquanto reis e príncipes celebram, cidadãos comuns estão em grande confusão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 8 até o 11

8-11. Hamã revelou sua extrema sutileza quando apresentou sua proposta ao rei. Percebendo que Xerxes era absolutamente egoísta, Hamã obteve permissão para exterminar os judeus convencendo-o de que estavam desafiando suas leis e que Suas propriedades confiscadas trariam grandes riquezas para o tesouro do rei. A singularidade das leis e costumes de Israel sempre foi causa de ofensa para os gentios pagãos (Nu 23:9; At 16:20, At 16:21). Mas é quase impossível que eles tenham se recusado a obedecer às leis das nações nas quais viviam, com exceção do caso em que se deveria reverenciar uma simples criatura (cons. Dn 3:12; Dn 6:10). Contudo, Hamã estava certo em presumir que os judeus eram muito ricos. Muitos puderam contribuir generosamente para seus irmãos que retornaram à Palestina (Ed, Et 1:4). "Trinta e oito nomes hebreus ... aparecem em 730 tabuinhas contendo contas correntes pertencentes a Murashu e filhos, uma família de banqueiros em Nipur (Babilônia) em 464-404 A.C." (DJ. Wiseman, Illustrations From Biblical Archaeology, pág. 76). Dez mil talentos de prata (v. Et 3:9). Seria aproximadamente US$ 15.000.000 em dinheiro atual. Heródoto (3,95) declarou que Dano I recebia perto de 15.000 talentos por arfo de rendimentos públicos. Então o rei tirou o seu anel da mão, deu-o a Hamã (v. Et 3:10). Antigamente o anel com o selo real era muito importante, pois equivalia à assinatura da pessoa. Com este anel, Hamã podia enviar cartas em nome do rei (Et 3:12). Mais tarde esse anel foi entregue a Mordecai (Et 8:2,Et 8:8). Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado. (v. Et 3:11). Possivelmente para fugir à aparência de ganância, Xerxes ofereceu o dinheiro a Hamã. A completa indiferença do rei para com o destino de milhões de seus súditos encontrou paralelo, nos tempos modernos, em Hitler, Stalin e Kruchev.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 8 até o 15
b) Hamã convence o rei a ordenar a destruição dos judeus (Et 3:8-15)

Um povo (8). A maioria esmagadora dos judeus permanecera em Babilônia; só relativamente poucos (42,000) haviam regressado a Jerusalém sob o comando de Zorobabel em 537 antes de Cristo. Não cumpre as leis do rei (8), a acusação dirigida aos judeus pelos anti-semitas através dos tempos. Dez mil talentos de prata (9). Um talento pesava cerca de 47 quilos. O rendimento total anual do Império persa era Dt 17:0 talentos (Heródoto 3.95). Hamã projetava, sem dúvida, enriquecer à custa dos bens dos judeus proscritos e calculava que, como resultado, poderia dar ao rei esta vasta importância. À sentença de morte seguia-se como conseqüência automática a confiscação dos bens (ver Et 8:1). Essa prata te é dada (11), o que se refere à riqueza dos judeus que deveriam ser destruídos. Foi colocada à disposição de Hamã. Para fazeres dele (11). Uma das objeções constantemente opostas à historicidade deste livro é que nenhum monarca poderia encarar com semelhante indiferença a destruição de número tão vasto dos seus súditos. Independentemente do fato de o caráter bem conhecido do rei invalidar tal objeção, infelizmente já não podemos pôr em causa a probabilidade de um holocausto assim depois do que sucedeu recentemente aos judeus na Europa. Lembremo-nos de que o império ficara empobrecido depois da guerra contra os gregos, pelo que a oferta de Hamã de quase dois terços do rendimento anual era extremamente tentadora. Principais (12); em hebraico, ’ ahashdarpenim, tentativa de reproduzir a palavra persa Khshatrapa, que os gregos traduziram por satrapes, de onde o nosso vocábulo sátrapas. Correios (13); ver 1.22 n.


Dicionário

Adversário

adjetivo Que entra em combate com uma outra pessoa; antagonista: lutador adversário; ofereceu os parabéns ao adversário por sua vitória.
Que é capaz de se opor; que é contrário a; opositor: um texto adversário do comunismo; refutou o adversário com conhecimento.
Que disputa uma competição contra; concorrente.
substantivo masculino Algo ou alguém que é contrário a; rival.
Etimologia (origem da palavra adversário). Do latim adversarius.a.um.

[...] significa o solo a trabalhar, esperando por nós [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

O adversário, para o espírita, não é um inimigo, mas um irmão colocado, temporariamente, em posição de antagonismo, e com o qual, mais cedo ou mais tarde, tem o dever de reconciliar-se.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 12

[...] em relação à vida na Terra, o começo é sempre o berço, mas, na verda A de, na ótica espírita, nascer é renascer, reencontrar antigos afetos. Alguém poderia objetar que se pode também encontrar antigos desafetos, renascendo entre os adversários do passado. Isso é verdadeiro, mas repetindo algo que André Luiz afirmou certa feita, diríamos que “o ódio é o amor que adoeceu”, então os desafetos são, na realidade, afetos que se contaminaram pela mágoa, ressentimento e outros sentimentos negativos. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Para encontrar o caminho•••

O adversário é tudo o que nos afaste a energia do serviço real com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é justo considerar nossos adversários como instrutores. O inimigo vê junto de nós a sombra que o amigo não deseja ver e pode ajudar-nos a fazer mais luz no caminho que nos é próprio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4


Adversário Inimigo (Sl 3:1); (1Co 16:9).

rival, êmulo, antagonista, inimigo, competidor, concorrente. – Segundo Roq., “a palavra adversário compõese da preposição latina ad “junto”, e versus, particípio de verto “voltado”, “mudado”, pois o adversário é com efeito aquele que se voltou contra nós outros, ou seguindo diferente opinião ou partido, ou pugnando por interesses que nos prejudicam. – Ainda que o interesse e o amor-próprio sejam de ordinário as causas por que muitos se fizeram nossos adversários, todavia podem estes 114 Rocha Pombo ser amigos debaixo de outros respeitos, ou indiferentes, e ainda generosos e delicados: não assim o inimigo. Aquele pode favorecer-nos em tudo aquilo que não pertence à disputa, nem à contradição; este procura sempre fazer mal, que para isso é ele inimigo. Adversário não supõe ódio; inimigo, sim. – Por analogia chamamos sorte adversa a que nos é contrária, e sucesso adverso o que nos causa dano e conduz ao infortúnio; e daqui vêm as palavras adversidade, adversamente, e as antigas adversar e adversia. – Rival é palavra latina, rivalis, e indica uma oposição mais forte que a precedente. Não há propriamente rivalidade nas opiniões e ideias, mas sim nas doutrinas e partidos, nos interesses e inclinações, no talento, no mérito, nas riquezas, no luxo, no esplendor, e sobretudo nos empregos, honras, e graças; há muitos rivais em amor, e também se rivaliza em ações virtuosas, como na generosidade, no valor, no heroísmo; até nos animais se dá certa rivalidade. – Êmulo é também palavra latina, æmulus, e designa a pessoa que compete com outra em arte, ciência, em ações louváveis, ou que se propõe imitá-la e até excedê-la, valendo-se de meios honestos. Diferença-se, pois, muito de rival, sem se confundir com adversário. Êmulo denota competição honesta, nobre, generosa, e não admite ódio nem inveja. O êmulo reconhece, e até proclama, o mérito dos competidores. Os êmulos correm a mesma carreira. Os rivais têm interesses opostos que se combatem. Dois êmulos caminham, vivem em harmonia; dois rivais acometem- -se. Pompeu e Cesar foram rivais; Cícero e Hortênsio foram êmulos. – Entre os antigos, a palavra grega antagonistes (antagonista em latim e nas línguas que deste se derivam) significava um inimigo armado e em ato de batalha; pois antagonistes compõe-se da proposição anti, “contra”, e agonixomai, “eu combato”; mas posteriormente foi limitando-se a combates mais nobres e menos sangrentos, como os literários, os de jogos e exercícios, e os partidos que não saem da linha da nobreza, galhardia, generosidade, e até heroísmo: é uma rivalidade mais distinta e elevada. Dizemos,
v. g., que os Newtonianos são antagonistas dos Cartesianos em seus sistemas; os ingleses e os franceses em seus adiantamentos científicos e industriais; os soberanos em sua grandeza e esplendor; os amantes em obséquios a uma dama. Temos, pois, que todas as palavras anteriores, longe de excluírem as ideias de nobreza e urbanidade, as supõem. Só os homens de mérito têm adversários e êmulos: e as almas grandes, rivais e antagonistas. O vulgo não conhece mais que inimigos. A inimizade é de ordinário uma paixão, se nem sempre baixa, ao menos rancorosa, tenaz, repreensível sobretudo em seus excessos; supõe graves injúrias recebidas, se é bem fundada; faz com que receiemos o inimigo ainda depois de reconciliados com ele, porque costuma ser traidor. Tantos são os bens que da amizade resultam, quantos são os males que a inimizade produz; não há ação baixa, nem procedimento vil, a que ela não conduza. Esta palavra tem muita extensão em seus significados, pois abraça as pessoas, as ações e todas as coisas que nos podem desagradar, contrariar, ou fazer dano: somos inimigos de certos manjares, de certos prazeres, de certos costumes; somo-lo, umas vezes por nossa natural inclinação, por bons motivos e com razão, e também por prejuízos e caprichos. Estende-se a inimizade, em sua significação metafórica, “a todos os seres organizados e sensíveis, aos animais e às plantas”. – Competidor é “o que está contra nós na conquista de alguma coisa”. É mais do que simples concorrente, pois este apenas concorre conosco, isto é, “propõe-se a fazer ou conseguir aquilo que nós também nos julgamos capazes de alcançar”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 115

Anel

substantivo masculino Círculo de matéria dura, a que se prende alguma coisa; elo; argola.
Pequeno círculo de ouro, prata etc., com pedra preciosa ou outro ornamento, usado como enfeite nos dedos das mãos: anel de doutor; anel episcopal.
[Arquitetura] Listel, filete.
Geometria. Anel esférico, sólido gerado pela rotação de um segmento de círculo em torno de um diâmetro que não o atravessa.
[Astronomia] Anéis de Saturno, círculos luminosos concêntricos, situados no plano equatorial de Saturno e construídos por partículas sólidas de dimensões variadas que se deslocam cada uma com velocidade própria.
Anel de cabelo, caracol ou espiral de cabelo encrespado.
Vão-se os anéis e fiquem os dedos, frase feita, que significa ser preferível abrir mão do acessório para ficar com o indispensável.

Tanto nos tempos antigos como nosmodernos, os dedos sempre foram adornados de anéis. Com efeito, eles tinham uma significação oficial. Foi neste sentido que Faraó presenteou a José com um anel, quando este foi revestido de autoridade (Gn 41:42), e que Assuero deu também um anel a Hamã (Et 3:10). A razão disto era que o anel se usava como selo, e os selos foram sempre muito comuns no oriente, sendo a sua marca, impressa no documento, equivalente à nossa assinatura. Tinha, também, freqüentes vezes gravado o nome do possuidor, e era usado na mão direita (Jr 22:24). o pai do pródigo pôs um anel no dedo do seu filho como sinal de que ele tornava a alcançar o favor paterno e o poder que tinha antes (Lc 15:22).

Déu

substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Hamedata

(Persa: “dado pela lua”). Pai de Hamã (Et 3:1-10, etc.). Era “agagita” (Et 8:5). Seu filho tentou aniquilar todos os judeus durante o reinado de Assuero, no tempo da rainha Ester. Deus usou Ester e seu primo Mordecai para impedir tais planos.


Hamã

Hamã [Celebrado ?]

Primeiro-ministro de ASSUERO 2, e feroz inimigo dos judeus (At 3:1—7.10).


Hamã, filho de Hamedata, o agagita (Et 3:1), era o vizir do rei Assuero. Ele intentou a destruição de todos os judeus do império da Pérsia, para se vingar de uma desconsideração que lhe tinha feito Mordecai, um judeu, tio da rainha Ester. Mordecai instou com a rainha para que intercedesse junto de Assuero pelo livramento dos israelitas. Mas tudo o que o rei podia fazer, visto como o decreto já tinha sido assinado, era pendurar Hamã naquela mesma forca que tinha sido preparada para Mordecai e publicar outro decreto, permitindo aos judeus que se defendessem a si próprios. os judeus modernos têm por costume dar o nome de Hamã a qualquer inimigo comum. Quando pela festa do Purim é mencionado o nome de Hamã nas sinagogas da Rússia, há pateada e fazem barulho com argolas, já preparadas para esse fim. (*veja Ester, Pur, Purim.)

Filho de Hamedata, tinha um alto cargo político no reinado de Assuero (Xerxes), na Pérsia (Et 3:7). Quando Mordecai recusou-se a ajoelhar-se, em sinal de respeito a Hamã, este ficou extremamente irado e tramou a morte dele e a de seu povo. Persuadiu o rei a assinar um decreto que ordenasse a total destruição dos judeus, acusados de não obedecerem às leis do império medo-persa. Mordecai soube do complô e pediu ajuda à rainha Ester, sua prima. Ela, no entanto, nunca confessara ser da descendência judaica e sabia que tal comunicação talvez significasse sua morte. Mesmo assim, decidiu ajudar o povo de Deus. A rainha convidou o rei Assuero e Hamã para um banquete, o qual este supôs que seria em sua honra. Pelo contrário, Ester denunciou o complô dele contra seu povo e pediu ao rei que poupasse os judeus do extermínio. Furioso, Assuero levantou-se da mesa e foi para o jardim, enquanto Hamã lançava-se aos pés de Ester e implorava misericórdia. O rei voltou e pensou que ele desejasse molestar sua esposa; ordenou então que Hamã fosse morto imediatamente, numa forca que preparara para Mordecai (Et 7). O rei então atendeu ao pedido de Ester e assinou um decreto paralelo, pelo qual os judeus recebiam autorização para se defenderem (Et 9). Eles sobreviveram e agradeceram por aquele dia e pela vitória sobre Hamã numa festa chamada Purim. A esposa de Hamã chamava-se Zeres e seus filhos mais tarde foram todos mortos pelos judeus. S.C.


Judeus

masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.

A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.

Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.


Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Tirar

verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ester 3: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, inimigo dos judeus.
Ester 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

474 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2001
Hâmân
הָמָן
ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os
(Haman)
Substantivo
H2885
ṭabbaʻath
טַבַּעַת
anel, sinete, anel de sinete
(his ring)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3064
Yᵉhûwdîy
יְהוּדִי
judeu
(the Jews)
Substantivo
H4099
Mᵉdâthâʼ
מְדָתָא
()
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5493
çûwr
סוּר
desviar-se, afastar-se
(and removed)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6887
tsârar
צָרַר
atar, ser estreito, estar em aperto, estreitar, causar aflição, sitiar, ser impedido, estar atado
(being bound up)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H91
ʼĂgâgîy
אֲגָגִי
absolutamente
(I do wrong)
Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

הָמָן


(H2001)
Hâmân (haw-mawn')

02001 המם Haman

de derivação estrangeira; n pr m

Hamã = “magnífico”

  1. ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado com sua família, na forca que tinha preparado para Mordecai

טַבַּעַת


(H2885)
ṭabbaʻath (tab-bah'-ath)

02885 טבעת tabba ath̀

procedente de 2883; DITAT - 789a; n m

  1. anel, sinete, anel de sinete
    1. anel de sinete (como símbolo de autoridade)
    2. anel (como adorno)

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהוּדִי


(H3064)
Yᵉhûwdîy (yeh-hoo-dee')

03064 יהודי Y ehuwdiŷ

patronímico procedente de 3063; DITAT - 850a; n m

  1. judeu

מְדָתָא


(H4099)
Mᵉdâthâʼ (med-aw-thaw')

04099 מדתא M edathâ

de origem Persa; n pr m Hamedata = “dobro”

  1. pai de Hamã

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

סוּר


(H5493)
çûwr (soor)

05493 סור cuwr ou שׁור suwr (Os 9:12)

uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v

  1. desviar-se, afastar-se
    1. (Qal)
      1. desviar-se do rumo, entrar
      2. partir, afastar-se do caminho, evitar
      3. ser removido
      4. chegar ao fim
    2. (Polel) desviar
    3. (Hifil)
      1. fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
      2. pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
    4. (Hofal) ser levado embora, ser removido

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צָרַר


(H6887)
tsârar (tsaw-rar')

06887 צרר tsarar

uma raiz primitiva; DITAT - 1973,1974; v.

  1. atar, ser estreito, estar em aperto, estreitar, causar aflição, sitiar, ser impedido, estar atado
    1. (Qal)
      1. atar, amarrar, fechar
      2. ser limitado, estar confinado, estar em apuros
    2. (Pual) ser atado, ser amarrado
    3. (Hifil)
      1. tornar apertado para, causar aflição a, pressionar
      2. sofrer opressão
  2. demonstrar hostilidade a, incomodar
    1. (Qal)
      1. demonstrar hostilidade a, tratar com inimizade, incomodar, assediar
      2. esposa rival, importunador (particípio)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

אֲגָגִי


(H91)
ʼĂgâgîy (ag-aw-ghee')

091 אגגי ’Agagiy

gentílico ou patronímico de 90; adj Agagita = “Eu superarei o topo”

  1. dito de Hamã, Hamã o agagita