Enciclopédia de Jó 14:5-5
Índice
Perícope
jó 14: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Visto que os seus dias estão contados, contigo está o número dos seus meses; tu ao homem puseste limites além dos quais não passará. |
ARC | Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles. |
TB | Visto que os seus dias estão contados, o número dos seus meses, nas tuas mãos, |
HSB | אִ֥ם חֲרוּצִ֨ים ׀ יָמָ֗יו מִֽסְפַּר־ חֳדָשָׁ֥יו אִתָּ֑ךְ [חקו] (חֻקָּ֥יו) עָ֝שִׂ֗יתָ וְלֹ֣א יַעֲבֽוֹר׃ |
BKJ | Visto que os seus dias estão determinados, o número dos seus meses está contigo; e tu lhe apontaste seus limites para que ele não pudesse passar; |
LTT | Visto que os seus dias estão determinados, conTigo está o número dos seus meses; e Tu lhe puseste limites, e não passará além deles. |
BJ2 | Se os seus dias já estão determinados e sabes o número de seus meses, se lhe fixaste um limite intransponível, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 14:5
Referências Cruzadas
Jó 7:1 | Porventura, não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro? |
Jó 12:10 | que está na sua mão a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana? |
Jó 14:14 | Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança. |
Jó 21:21 | Porque, que prazer teria na sua casa depois de si, cortando-se-lhe o número dos seus meses? |
Jó 23:13 | Mas, se ele está contra alguém, quem, então, o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará. |
Salmos 39:4 | Faze-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil. |
Salmos 104:9 | Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra. |
Salmos 104:29 | Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras a respiração, morrem e voltam ao próprio pó. |
Daniel 4:35 | E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes? |
Daniel 5:26 | Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou Deus o teu reino e o acabou. |
Daniel 5:30 | Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. |
Daniel 9:24 | Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. |
Daniel 11:36 | E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. |
Lucas 12:20 | |
Atos 17:26 | e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, |
Hebreus 9:27 | E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, |
Apocalipse 1:18 | |
Apocalipse 3:7 |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
É a sina comum do homem, tão fraco ao nascer da mulher, experimentar inquieta-ção (1) nos poucos dias que lhe são destinados. Sua vida é como o breve florescer da flor; foge também como a sombra (2) e não dura muito. Por que Deus deveria abrir seus olhos (olhar com tanto cuidado) sobre este tal? Deus é tão superior ao homem que é humilhante para Ele observar o homem tão de perto. Jó aplica esse fato para si mesmo, e questiona por que um exame tão minucioso deveria acabar conduzindo-o em juízo (3).20
Jó continua a refletir acerca da fragilidade geral do homem, e afirma que nenhum deles pode realmente ser puro diante de Deus (4). Visto que a vida (os dias) do homem é limitada de forma tão radical (5) por Deus, este deveria desviar-se dele, literalmente, "desviar dele o seu olhar". Deus deveria abrandar seu castigo persistente para que o homem pudesse pelo menos ter um pouco de repouso (contentamento) como o jornalei-ro (o "trabalhador contratado", NVI ;
6) tem no seu dia.
O pedido por ao menos um breve período no qual o prazer pela vida possa ser expe-rimentado está baseado na crença de que o homem não tem oportunidade de gozo após a morte. O homem não é como uma árvore (7) que torna a brotar mesmo que seja cortada próxima do chão. Embora a raiz esteja envelhecida na terra (8), no entanto, ao cheiro das águas (9) brotará um novo rebento e, dessa forma, será restaurada à vida. Não é o que ocorre com o homem. Quando ele morre, ele se foi. O homem é consumido [...] como as águas se retiram do mar (10-11). Qualquer lago ou local com um pouco de água poderia ser descrito como "mar". Em climas quentes e áridos, essa água evaporava rapidamente e secava. O homem é como o rio (ou ribeiro) que se esgota e fica seco. O versículo é uma figura gráfica descrevendo uma extinção completa. Assim o homem se deita (12), como se estivesse dormindo e nunca mais se levanta. Muitos dos costumes de sepultamento dos tempos antigos indicam algum tipo de esperança ou consciência de existência além-túmulo, e isso pode ser confirmado em outros textos do Antigo Testa-mento. No entanto, Jó aqui nega que ele nutra esse tipo de esperança em relação ao homem. Sempre devemos nos lembrar que foi Cristo que finalmente "trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho" (2 Tm 1.10).
Tendo negado qualquer tipo de esperança de o homem poder viver novamente, Jó de imediato expressa o profundo desejo de que isso seja verdade. Se Deus pudesse me es-conder na sepultura (13) e me ocultasse, talvez a sua ira se desviaria. Depois disso, talvez, Deus pudesse se lembrar dele novamente com bondade. Com certeza Deus, que pode rejuvenescer uma árvore, poderia trazer um homem de volta da sepultura. Uma semente de esperança estava plantada no sofrimento de Jó.
Para entender esses versículos é importante lembrar a compreensão hebraica da morte. Para eles a morte não representava a cessação da vida. Havia um tipo de existên-cia, ainda que debilitada e indesejada. O homem não estava vivo, mas ele não havia deixado de existir. Ele estava inteiramente cortado dos viventes e de Deus (veja Jó
A pergunta de Jó: Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? (14) é ambivalente no sentido de que nela estão contidas tanto a dúvida como a esperança. Se Jó ousava ter esperança de uma vida além-túmulo, ele suportaria sua condição presente e esperaria pelo chamado de Deus (15). Mas Jó ainda não é capaz de elevar-se acima do seu dilema imediato e fortalecer a sua confiança no fato de que Deus se importa com ele. Portanto, ele se entrega mais uma vez ao desespero que insiste em tomar conta dele em decorrência da tragédia da sua vida. Parece que Deus conta os seus passos (16). É como se Deus tivesse registrado por escrito todas as transgressões de Jó e selado num saco (17), para serem reveladas no tempo do julgamento. Quando até a montanha e a rocha (18) desmoronam, qual é a esperança do frágil homem? Nenhuma, porque Deus prevale-ce contra ele (20). Ele morre e perde contato com os viventes, não sabendo da honra ou da perda que pode vir sobre seus filhos (21). Seu destino é sofrer dores e lamentar (22).
Genebra
14.7-22 Tendo chegado à conclusão que a morte era a única via de escape dos sofrimentos, Jó sugeriu que Deus o deixasse morrer, e então o ressuscitasse, depois que sua ira se abrandasse. O leitor, porém, sabe desde o início que Deus não estava irado com ele. Este capítulo não ensina claramente uma doutrina da ressurreição, mas mostra que o assunto estava na mente das pessoas.
* 14:13
me encobrisses na sepultura. Jó duvidava que Deus lhe infligiria uma morte temporária, e concluiu que Deus não faria isso. Mas ele acreditava na capacidade de Deus agir dessa maneira.
* 14:14
substituído. Uma forma da palavra traduzida por "renovar-se", no v. 7.
* 14.18-22
Jó, finalmente, concluiu que o mundo continuaria como no passado, e que aqueles que sofressem como ele continuariam a ter pequena esperança. Ele declara que Deus iria ao ponto de destruir a esperança do homem (v. 19).
Matthew Henry
Wesley
1 O homem, que é nascido de uma mulher,
É de poucos dias e cheio de problemas.
2 Nasce como a flor, e está cortada;
Ele também foge como a sombra, e não permanece.
3 E tu abre os teus olhos sobre uma tal,
Ea mim me fazes entrar em juízo contigo?
4 Quem pode trazer uma coisa pura de uma impura? não 1.
5 Visto que os seus dias estão determinados
O número dos seus meses é contigo,
E tu lhe puseste limites, e ele não pode passar;
6 Olhe para longe dele, para que ele possa descansar,
Até que ele deve realizar, como um mercenário, seu dia.
7 Porque há esperança de uma árvore,
Se for cortada, ainda torne a brotar,
E que os seus renovos não cessará.
8 Embora a sua raiz envelhecer na terra,
E o seu tronco morrer no chão;
9 contudo ao cheiro das águas brotará,
E colocar ramos como uma planta.
10 Mas o homem, porém, morre e é derrubado:
Sim, rende o homem o fantasma e onde ele está?
11 Como as águas se retiram do mar,
E o desperdiça rio e esgota;
12 Então o homem se deita e não se levanta
Até os céus não ser mais, não acordará,
Também não será despertado de seu sono.
13 Oxalá me escondesses no Seol,
Que queres me manter em segredo, até que a tua ira tenha passado;
Que queres me nomear um tempo definido, e lembre-se de mim!
14 Se um homem morrer, viverá novamente?
Todos os dias da minha lida esperaria eu,
Até a minha libertação deve vir.
15 queres chamar, e eu gostaria de te responder:
Queres ter um desejo para a obra das tuas mãos.
16 Mas agora tu os meus passos;
Tu não vigiar sobre o meu pecado?
17 A minha transgressão está selada num saco,
E tu fastenest as minhas iniqüidades.
18 Mas a montanha cai e se desfaz;
E a rocha é retirado do seu lugar;
19 As águas gastam as pedras;
Os transbordamentos do mesmo lavar o pó da terra:
Então tu fazes perecer a esperança do homem.
20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa;
Tu changest seu semblante, e sendest-lo embora.
21 Os seus filhos recebem honras, sem que ele o saiba;
E são humilhados, mas ele não atenta para isso deles.
22 Mas a sua carne nele tem dor,
E sua alma nele se lamentando.
O estudioso luterana, George Forell, afirma que a falibilidade do homem e todas as instituições humanas é um dos cinco ensinamentos distintivas do protestantismo clássico; os outros quatro sendo graça e da soberania de Deus, a fé, as Escrituras como regra de fé e do sacerdócio de todos os crentes. Qualquer pessoa que pesa os fatos observáveis que a natureza humana apresenta diárias enfrenta a conclusão inevitável, como Girdlestone comenta,
que o homem é um composto maravilhosa de força e fraqueza, e que, enquanto ele é justamente chamado 'enosh por causa da corrupção de sua natureza, ele pode também reivindicar o título de Gever [Heb. para "o homem um ser poderoso"] em virtude de as energias poderosas que são capazes de ser exibido em sua vida e caráter.
Assim Jó fecha o primeiro ciclo de palestras com uma dissertação sobre o destino do homem como ele é visto do ponto de vista da visão de mundo religiosa tradicional de seus conterrâneos. Mais uma vez, deve-se notar que essa perspectiva não representam convicções mais profundas de Jó ou conclusões finais sobre o que homem muito deveria ser, ou mesmo o que ele realmente é, embora possa ser admitido que o seu próprio pensamento não é ainda completamente desembaraçados destas malhas do tradicionalismo. Jó persegue essa visão de mundo religiosa tradicional em quatro etapas sucessivas em baixa: (1) o homem é mortal (vv. Jó
(1) Homem Mortal Por que? (14: 1-6)
Alguns críticos textuais consideram versículo 28 do capítulo 13 como equivocada e realmente pertencente à abertura do capítulo 14 . Moffatt o coloca entre os versos Jó
Embora a maioria dos comentaristas rejeitam a idéia, não é possível que, desde o início do Jó pretende implicar feminilidade como de alguma maneira um agente responsável no homem mortal da existência miserável e destino final, quando ele diz: O homem, que é nascido de mulher, é de dias poucos, e cheio de problemas (v. Jó
Biblicamente alocado extensão do homem é 70 anos. O primeiro Adão viveu 930 anos, e vários de seus contemporâneos do mesmo modo viveu uma vida muito longa. O tempo de vida foi, então, muito reduzido. Nos últimos tempos, a ciência médica está novamente alongamento tempo de vida do homem. No entanto, o homem nem cedo nem contemporânea encontrou a duração temporal da vida para contribuir para a solução de seus problemas. Cristo não prometeu duração prolongada da vida na Terra. Ele, no entanto, a promessa de uma nova qualidade de vida, não mais extensa, mas a vida "mais abundante" (Jo
Quando visto a partir da perspectiva de uma existência acorrentado a tribulação e tristeza por um ditador Divino arbitrária, a vida perde o seu significado qualitativo e, consequentemente, embora ela floresce na bela promessa, ele logo se desvanece em decepção triste. É como a sombra de uma realidade imperceptível que voa pelo palco do tempo e desaparece por trás da cortina da morte (v. Jó
Jó plumbs a profundidade da depravação humana no versículo 4 , e, em seguida, implica que o homem sob estrita justiça divina não tem esperança alguma. Homem perante o tribunal de justiça divina está condenado como pecador, e Deus de acusadores de Jó tem apenas justiça para oferecer. Julgamento pode destruir, mas não pode fazer puro. Certamente implicações de Jó, enquanto pessoal, são mais do que pessoal. Elas se estendem a toda a humanidade. Ele fala por toda a raça humana. Mais uma vez o determinismo estrito da tradicional Deus manifesta-se na fixação de dias do homem e a numeração de seus poucos meses (v. Jó
(2) A morte final é? (14: 7-12)
Jó se baseia em natureza (vv. Jó
O Deus da tradição que tem perseguido passos de Jó claro em toda a fase da vida vai segui-lo como um cão de caça para as regiões da própria morte. Ele não é apenas o soberano determinista e arbitrária dos reinos da vida, mas também dos reinos da morte.Sua ira nunca está satisfeito nem nesta vida ou na próxima (v. Jó
Evidentemente alusões de Jó para a queda ou desaparecendo da montanha que vem a nada, talvez por uma erupção vulcânica, a rocha que é movido para fora do seu lugar , e as águas do Dilúvio (shataph) que usam as pedras e corroer a superfície da terra (vv . 18-19 ), têm intenção de sugerir as calamidades da vida que acontecem os homens como ele e destruir indiscriminadamente sua grandeza terrena e explodir suas esperanças futuras (conforme vv. Jó
Assim, as esperanças do homem são destruídas, tanto para agora como ele chega ao seu fim, e para o futuro, a sua posteridade (em cujo vive os antigos esperava para viver) sofrer um destino parecido com ele. Eles também subir, apenas para ser frustradas para baixo novamente como os movimentos perpétuos das ondas geradas pelo vento do mar tempestuoso (conforme Is
No versículo 20, a palavra hebraica Netzach , o que pode significar tanto a duração de destruição ou o livramento final dos fiéis por Deus, é usado. Enquanto o pessimista vai entendê-la, como usado aqui, no primeiro sentido, quando visto à luz do Epílogo de Jó o segundo sentido é forçada sobre a mente honesta
Russell Shedd
14.6 Os teus olhares. As petições, normalmente, são a fim de que Deus contemple o Seu servo mas Jó, cônscio de que está sendo punido sem causa, por Deus, prefere que Deus não mais atente, para sua vida para não descobrir mais erros.
14.13 A esperança de uma vida além-túmulo, de um juízo com justificação e reconciliação além da morte, apenas introduzida aqui como um "oxalá", vai se desabrochando na consciência de Jó, como a solução das suas preocupações sobre a justiça terrena. Já se falou de uma fé que penetra além da morte, em 13.15.
14.14,15 No momento do seu discurso, Jó está sentindo sobre seus ombros a vara do Deus da ira. Certamente terá de suportara enquanto sua vida terrestre durar. Mas e depois? Jó expressa um maravilhoso sonho seu: um Deus misericordioso concedendo-lhe asilo primeiro no Seol, a habitação dos mortos, e depois chamando-a uma existência, em que Ele, o Criador, se deleitaria na obra das Suas mãos. Se Jó pudesse ter certeza disto, então, suportaria com bom grado sua angústia até que chegasse o alívio da parte de Deus. Sua profunda percepção do passado, da relação entre a criatura e seu Criador, dá-lhe condições para imaginar a verdade sobre isto no futuro.
14.16,17 A doutrina de Deus não levar pecados em conta, e encobrir as iniqüidades, somente seria uma realidade com a vinda de Jesus Cristo, a suficiente propiciação pelos pecados; não que os pecados devam ser tratados com indiferença, mas porque Cristo toma o castigo sobre Si.
14.18,19 Voltando à esperança ainda indefinida sobre aquilo que Deus fará no futuro, Jó embrenha-se nos sofrimentos presentes, e então sente as esperanças se desmoronarem no meio das dores, assim como as maiores obras da natureza se desgastam.
14.21,22 A morte é o supremo triunfo do divino Antagonista do homem. Nessa situação, o homem já não terá condições de participar das alegrias e tristezas dos seus queridos que deixou no mundo. Sugere-se que as palavras corpo e alma, aqui, signifiquem familiares e servos.
NVI F. F. Bruce
A comparação da vida do ser humano com a de uma árvore (v. 7-12) é um dos trechos mais belos do livro: Para a árvore pelo menos há esperança de revivificação (v. 7); para o ser humano, não há essa esperança até quando os céus já não existirem (v. 12) — ou seja, nunca, pelo que Jó sabe. O pensamento de Jó se aproxima da esperança de ressurreição; se tão-somente o Sheol pudesse ser não um lugar de descanso final, mas de esconderijo do exame minucioso e da ira de Deus (v. 13), um lugar de árduo labor que um dia chegasse ao fim (v. 14), um lugar do qual Deus teria prazer em recuperar um homem, depois de abdicar do exame e busca de qualquer pecado que este tivesse cometido, depois de ter encerrado as suas faltas num saco (v. 17). Mas, pelo que Jó sabe, essa esperança é vã: Quando um homem morre, acaso tomará a viver? (v. 14a). Não! Pois assim como a montanha sofre erosão e se desmorona, também a esperança mais segura do homem desmorona em virtude da amarga realidade da morte; assim destróis a esperança do homem (v. 18,19). O homem não tem esperança, senão a de ser subjugado por Deus (v. 20) e de ser levado em solidão ao Sheol, e aí nem mesmo sabe o que se passa acima do solo, nem quando os seus filhos são honrados (v. 21); no seu isolamento, ele só sente a dor do seu próprio corpo; só pranteia por Sl mesmo (v. 22). A esperança cristã da ressurreição satisfaria perfeitamente o desejo vacilante e negado de Jó. Jó estaria preparado para esperar uma eternidade por sua vindicação (v. 14), mas sem o conhecimento da ressurreição ele tem de exigir que, se Deus vai declará-lo inocente, isso terá de acontecer deste lado do céu. Talvez seja por isso que o livro precise concluir com a restauração da sorte de Jó no cap. 42.
v. 14. Ao transpor o v. 12c para seguir a pergunta do v. 14a, a NEB faz Jó responder à sua pergunta logo depois de fazê-la. O texto hebraico, no entanto, deixa essa pergunta no ar até o v. 19c, para que a possibilidade seja completamente explorada.
Moody
1) Primeiro Ciclo de Debates. 4:1 - 14:22.
a) Primeiro Discurso de Elifaz. 4:1 - 5:27.
III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.
A. O Veredito dos Homens. Jó
Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.
Francis Davidson
5. O ANSEIO POR UMA VIDA EXTRA-TERRENA (Jó
Nos vers. 7-12 contrasta-se o destino das coisas com o das pessoas, exaltando-se o primeiro. Uma árvore cortada pode reviver, mas a morte inscreve um inexorável "nunca mais" na vida do homem. Recordemos, a propósito, contrastando-o com esta passagem, um episódio da vida do Irmão Lourenço. Certo dia de inverno, quando contemplava uma árvore inteiramente despida de folhas, de aspecto desolador, Lourenço sentiu-se profundamente impressionado ao pensar na dramática transformação que nela se operaria com o advento da Primavera. Certamente Deus, que assim agia miraculosamente na natureza não estava menos disposto a realizar uma mudança menos miraculosa no homem. O incidente conduziu à sua conversão. Recorde-se também o ensinamento de Nosso Senhor em Mt
A desolação do quadro que ele próprio pintou penetra-o tão profundamente que Jó recua, horrorizado (13-15). A sua alma eleva-se em busca de uma luz futura, da luz de uma vida para além desta, de uma vida que mereça a pena viver. No momento presente ele sente sobre os seus ombros a vara do Deus da ira. Certamente terá de a suportar enquanto a vida presente durar. Mas depois? Jó dá expressão a um maravilhoso sonho: um Deus misericordioso concedendo-lhe asilo primeiro no Seol, a terra dos mortos, e depois chamando-a a uma existência na qual Ele, o Criador, se deleitaria na obra das suas mãos. "Ah, se eu pudesse acreditar nisso", diz Jó, "suportaria a minha angústia até que dela pudesse ser aliviado" (14). São palavras de um homem que não pode desistir da sua fé no Deus cujo procedimento presente constitui um indecifrável mistério; é a voz de um homem a pôr problemas que só Jesus pode resolver. Cfr. Jo
Mas a glória do sonho desvanece-se ante os concretos e terríveis fatos do momento presente. O Deus da graça afasta-se e Jó imagina um Deus que, qual usurário, examina e conta rigorosamente cada pecado cometido (16-17); um Deus que reduz a pó as maiores e mais imponentes obras da natureza e destrói a esperança do homem (18-19). A morte é o supremo trunfo do divino Antagonista do homem. Este fica, por ela, incapacitado de se regozijar com as alegrias dos filhos que deixou ou de chorar com as suas tristezas e perplexidades (21). Mas a morte não significa sequer a cessação da dor (22). Este versículo é, provavelmente, uma referência à terrível idéia segundo a qual, no Seol, a alma era afetada pela decomposição do corpo e sentia, em si própria, o toque da corrupção.
Dicionário
Além
advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.Muito adiante: o mar permanece além.
Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.
Além O mundo dos mortos (Ec
Dias
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Limitar
verbo transitivo direto Determinar os limites de; demarcar, lindar: aquela cerca limita o terreno.Reduzir a determinadas proporções: limitar seus desejos.
Tornar certo, fixo; fixar, estipular, designar: limitar a época dos exames.
Formar limites com; convizinhar: o Brasil limita com a Argentina.
verbo pronominal Consistir unicamente em: sua ceia limitava-se a uma xícara de chá.
Contentar-se, dar-se por satisfeito em: limitava-se a contemplá-la.
Etimologia (origem da palavra limitar). Do latim limitare, “repartir, demarcar, limitar”.
Meses
substantivo masculino plural As doze partes que compõem o ano civil, cada uma com aproximadamente 30 dias, contados um após o outro: este ano trabalhei muitos meses; tive dois meses de férias.Etimologia (origem da palavra meses). Plural de mês, do latim mensis.is.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Número
substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
Valor preciso ou quantidade delimitada.
Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142
[...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198
N O
Referencia:
Visto
substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חֹדֶשׁ
(H2320)
procedente de 2318; DITAT - 613b; n m
- a lua nova, mês, mensal
- o primeiro dia do mês
- o mês lunar
חֹק
(H2706)
procedente de 2710; DITAT - 728a; n m
- estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
- tarefa prescrita
- porção prescrita
- ação prescrita (para si mesmo), decisão
- obrigação prescrita
- limite prescrito, fronteira
- lei, decreto, ordenança
- decreto específico
- lei em geral
- leis, estatutos
- condições
- leis
- decretos
- leis civis prescritas por Deus
חָרַץ
(H2782)
uma raiz primitiva; DITAT - 752; v
- cortar, afiar, decidir, decretar, determinar, mutilar, mover, ser decisivo, ser mutilado
- (Qal)
- cortar, mutilar
- afiar
- decidir
- (Nifal) ser decisivo
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מִסְפָּר
(H4557)
procedente de 5608; DITAT - 1540e; n m
- número, narração
- número
- número
- inumerável (com negativa)
- pouco, contável (só)
- contagem, em número, de acordo com o número (com prep)
- recontagem, relação
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
עָבַר
(H5674)
uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v
- ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
- (Qal)
- ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
- ir além de
- cruzar, atravessar
- os que atravessam (particípio)
- passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
- passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
- o que passa por (particípio)
- ser passado, estar concluído
- passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
- morrer
- emigrar, deixar (o território de alguém)
- desaparecer
- perecer, cessar de existir
- tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
- ser alienado, passar para outras mãos
- (Nifal) ser atravessado
- (Piel) impregnar, fazer passar
- (Hifil)
- levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
- levar a atravessar
- fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
- levar a morrer, fazer levar embora
- (Hitpael) ultrapassar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)