Enciclopédia de Jó 24:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 24: 10

Versão Versículo
ARA de modo que estes andam nus, sem roupa, e, famintos, arrastam os molhos.
ARC Fazem com que os nus vão sem vestido e aos famintos tiram as espigas.
TB de modo que estes andam nus, sem roupa,
HSB עָר֣וֹם הִ֭לְּכוּ בְּלִ֣י לְב֑וּשׁ וּ֝רְעֵבִ֗ים נָ֣שְׂאוּ עֹֽמֶר׃
BKJ Fazem com que ele saia nu, sem roupa, e tomam o feixe do faminto,
LTT Fazem com que os nus vão sem roupa e aos famintos tiram as espigas.
BJ2 Andam nus por falta de roupa, famintos carregam os feixes.
VULG Nudis et incedentibus absque vestitu, et esurientibus tulerunt spicas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 24:10

Deuteronômio 24:19 Quando no teu campo segares a tua sega e esqueceres uma gavela no campo, não tornarás a tomá-la; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será; para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos.
Amós 2:7 Suspirando pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres, eles pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram à mesma moça, para profanarem o meu santo nome.
Amós 5:11 Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificareis casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantareis, mas não bebereis do seu vinho.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
O capítulo 24 continua o argumento acerca da maneira de Deus se envolver na vida do homem. Os amigos de Jó afirmavam que o sofrimento era uma ação punitiva de Deus contra o pecado. Jó insiste em que isso não pode ser verdade. Nesse capítulo ele apresen-ta mais provas que apóiam a sua posição.29

O primeiro versículo parece uma declaração da queixa principal de Jó. O versículo deveria ser lido da seguinte forma:

Por que existem tempos que não são marcados pelo Todo-Poderoso? E por que os que o conhecem não vêem os seus dias?

Deus, o Juiz do mundo, deveria — na opinião de Jó — marcar datas regulares para julgamentos. Mas mesmo aqueles que o conhecem, aqueles que são retos, são incapazes de ver seus dias. Tempos e dias para Jó são dias de tribunal "para sentar num julga-mento e julgar de maneira justa entre os homens"."

Nos versículos 2:12 Jó descreve situações que podem ser encontradas em toda parte entre os homens, em que os julgamentos beneficentes de Deus não podem ser discernidos. A Versão Berkeley oferece uma descrição clara e vívida: "Há homens maus que mudam os marcos das divisas, roubam rebanhos e os apascentam. Levam o jumento que pertence ao órfão e tomam a vaca da viúva como penhor. Eles forçam os necessitados a sair da estrada e os pobres da terra a se esconder. Como jumentos selvagens no deserto, os pobres saem para trabalhar, procurando uma presa que a terra deserta possa oferecer como comida para seus filhos. Juntam forragem nos campos e respigam nas vinhas dos ímpios. Eles passam a noite nus pela falta de roupas, não tendo com que se cobrir no frio; encharcados pelas chuvas das montanhas, por falta de abrigo, eles se abraçam às rochas salientes. Alguns arrancam a criança órfã do seio de sua mãe, que é tomada como penhor para dívidas não pagas. Por falta de roupas, andam nus; e passando fome, são forçados a carregar feixes. Entre as fileiras de oliveiras dos maus, eles espremem o azeite e são compelidos a pisar as suas uvas para fazer vinho, enquanto morrem de sede" (2-11).

Nessas circunstâncias, Jó reclama que Deus não presta atenção ao que está aconte-cendo. Deus lho não imputa como loucura (12), isto é, Ele não considera isso sério o suficiente para julgá-los pelos seus crimes.

Jó ressalta no restante desse capítulo que o mal triunfa por toda a terra: Moffatt traduz o versículo 13 da seguinte maneira:

Outros fogem da luz do dia,

Não se importando com os caminhos de Deus, Recusando-se a seguir seus caminhos.

O homicida (14), o adúltero (15) e o ladrão (16) percorrem a terra debaixo da cobertura da escuridão.

Os amigos de Jó dizem (a ARA introduz o versículo 18 com "Vós dizeis") que um homem semelhante a esse é castigado. Ele é amaldiçoado em seus esforços para sobrevi-ver (18), e a sepultura (19) consome aqueles que pecaram. Os ímpios morrerão ainda jovens, esquecidos até pela própria mãe (20). Assim, a iniqüidade se quebrará como a árvore e será destruída. Mas Jó novamente nega que esse é sempre o caso, observan-do que "Deus por sua força prolonga os dias dos valentes" (22, ARA). Alguns parecem viver em segurança (23) e felicidade, embora os olhos de Deus estejam nos caminhos deles. Eles prosperam por um tempo, mesmo se no fim são abatidos e cortados como as pontas das espigas (24)."

Jó tem refutado os argumentos dos seus amigos e tem considerado alguns dos casos excepcionais. Ele está certo da sua posição e desafia seus amigos a provar em que as razões dele (25) são insatisfatórias.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
*

24.1-25

Jó ainda não aprendeu a importante lição de que a justiça não opera mecanicamente neste mundo, mas de acordo com a vontade divina. Não fosse assim, e a raça humana já teria perecido há muito tempo. Este capítulo alterna-se entre descrições dos ímpios afortunados e os sofrimentos das vítimas deles, com ênfase sobre os sofrimentos. Jó quer que os ímpios sejam julgados a fim de que aqueles que conhecem a Deus vejam e saibam que Deus é justo. Este capítulo mostra o quanto Jó odiava a iniqüidade.

* 24.18-24

Alguns estudiosos pensam que essas palavras constituem uma citação das palavras dos conselheiros, sem que Jó indicasse a fonte, visto que os pontos de vista aqui expressos parecem mais coerentes com as proposições deles do que com as de Jó. Outros, porém, pensam que o capítulo inteiro é uma tentativa de fazer Jó falar de maneira mais ortodoxa. Mas Jó pode ter uma razão para parecer adotar o argumento dos conselheiros.

* 24:23-24

Estes versículos devem ser ligados ao v. 1, se quisermos entender a lição ensinada por este capítulo. Jó está tentando mostrar que, embora os ímpios sejam castigados, isso ocorre pouco a pouco (vs. 23,24), enquanto que aquilo que os justos querem ver é justiça satisfeita completamente. O pensamento de Jó antecipa a doutrina dos profetas sobre o "dia do Senhor", que prevê o juízo final.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24.18-21 Repentinamente, Jó parecia estar discutindo do lado de seus amigos. Por tal motivo, alguns comentaristas pensam que foi um dos amigos do Jó que disse essas palavras. Mas não devemos esperar que Jó apresentasse um argumento lógico. sentia-se confundido. Não estava discutindo que, em cada caso, Deus recompensasse ao malvado e castigasse ao reto. Simplesmente estava asseverando que, nesta situação, um homem reto estava sofrendo.

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
c. Jó Participa nos sofrimentos de Society (24: 1-12)

1 Por que os tempos não depositaram pelo Todo-Poderoso?

E por que não os que o conhecem vêem os seus dias?

2 Não há que remover os marcos;

Eles roubam os rebanhos, e alimentá-los.

3 Levam o jumento do órfão;

Eles pegam o boi da viúva de um penhor.

4 Eles transformam o fora necessitados do caminho:

Os pobres da terra juntos se escondem.

5 Eis que, como jumentos monteses no deserto

Eles saem para seu Jó, procurando diligentemente para alimentos;

O deserto cede -lhes pão para seus filhos.

6 Eles cortaram sua forragem no campo;

E eles colher a safra dos ímpios.

7 Passam a noite nus, sem roupa,

E não tendo coberta contra o frio.

8 são molhados com as chuvas das montanhas,

E abraçar a rocha por falta de um abrigo.

9 Há que arrancar os órfãos da mama,

E tomar um penhor do pobre;

10 De modo que eles vão sobre nus, sem roupa,

E estar com fome eles carreguem os molhos.

11 Eles o azeite dentro dos muros daqueles homens;

Eles trilhar seus lagares, e ainda têm sede.

12 De fora da cidade populoso homens gemer,

E a alma dos feridos clama:

No entanto, Deus não tem feito caso a loucura.

A partir de seu próprio sofrimento intenso e Jó agonia transforma em profunda tristeza e compreensão solidária com outras pessoas que também sofrem. Tivesse ele sentiu apenas a sua própria tristeza, ele teria sido intensamente egoísta. Seu verdadeiro altruísmo se manifesta na sua capacidade de ser movido por suas próprias dores para compartilhar as tristezas de seus companheiros. Nisso, ele reflete o espírito do Homem das Dores (ver Is 53:1 ). Eles heartlessly carro besta do órfão de carga e vaca da viúva, sobre os quais eles dependem para sua sobrevivência, por dívidas que não podem pagar, e, assim, deixá-los desamparados e sofrimento (v. 24:3 ; conforme 2Sm 12:1 ). Rasgam bebês indefesos dos seios das mães viúvas e os levará para a escravidão no pagamento de dívidas (v. 24:4 ). Eles expulsar os pobres de suas casas, e deixá-los para passear sobre desabrigados buscando tal abrigo como eles podem encontrar na natureza; nu, frio e com fome encharcado pela chuva; ninguém tomando pena deles (vv. 24:5-10 ). Fome e miséria alguma força para roubar: "Eles têm que roubar milho dos campos de noite, e roubar as vinhas dos ricos" (v. 24:6 , Moffatt). Eles contratam para os industriais da cidade para produzir o seu azeite e vinho, mas enquanto escravizado pelos seus mestres que passam fome e sede até que suas almas feridas gritar de dor por misericórdia (vv. 11-12a ). Mas para tudo isso, o Deus de cuja justiça acusadores de Jó se vangloriar parece ser totalmente indiferente (v. 24:12)

13 Estes são dos que se opõem à luz;

Eles não sabem os caminhos dela,

Não permanecem nas suas veredas.

14 sai o assassino com a luz;

Ele mata os pobres e necessitados;

E na noite em que ele é como um ladrão.

15 Também os olhos do adúltero aguardam o crepúsculo,

Dizendo: Não me verá:

E ele disfarça o rosto.

16 No escuro minam as casas:

Eles trancaram-se durante o dia;

Eles não conhecem a luz.

17 Porque a manhã para todos eles escuridão tão espessa;

Para eles sabem os terrores da escuridão.

Jó prossegue para descrever aqueles que, em sua maldade infligir sofrimento aos pobres e deprimido. Eles se rebelam contra a verdade, e são ignorantes do que em suas vidas (v. 24:13 ). Sob o manto da escuridão que matar e saquear os pobres e necessitados (v. 24:14 ). Os adúlteros rondar durante a noite para a satisfação do luxurioso (v. 24:15 ). Eles roubam a coberto da escuridão: "eles escolhem a meia-noite como seu tempo, eles estão familiarizados com os caminhos das trevas" (v. 24:17 , Moffatt). Tudo isso, Jó observa, aponta para o triunfo dos ímpios sobre os justos, o forte sobre o mais fraco, nesta vida, em vez de a punição professada dos ímpios, como acusadores de Jó tão resolutamente discutir. Então, há alguma justiça nos assuntos dos homens? podemos perguntar.

e. Jó acredita em final Justiça (24: 18-25)

18 Rapidamente eles passarão sobre a face das águas;

Sua parte maldita é a terra;

Eles não tornam pelo caminho das vinhas.

19 sequidão eo calor das águas da neve;

Assim o faz Sheol aqueles que pecaram.

20 A madre se esquecerá dele;

O worm pastarão docemente sobre ele;

Ele será mais lembrado;

E a injustiça será quebrado como uma árvore.

21 Ele devora a estéril que não dá à luz,

E não faz bem à viúva.

22 No entanto, Deus preserva o poderoso em seu poder;

Ele se levanta que não tem certeza da vida.

23 Deus dá-los para a segurança, e repousam nos mesmos;

E os seus olhos estão sobre os caminhos.

24 Eles são exaltados; ainda um pouco, e eles se foram;

Sim, são humilhados, eles são levados para fora do caminho, como todos os outros,

E são cortados como os topos das espigas.

25 E, se não for assim, quem vai me provar um mentiroso,

E fazer o meu discurso nada vale a pena?

Para concluir que Jó é um pessimista stark na presença de um mundo de homens, onde há tanta miséria, injustiça pelo, sofrimento e tristeza humana forte e sem coração, é a julgar-lo completamente. Pessimismo endurece o coração, amortece sensibilidades humanas, e incapacita suas vítimas para a existência humana significativa. Pessimismo Stark que pode ver apenas o lado escuro da existência humana, sem qualquer esperança de melioration nunca melhorado as condições dos homens. Ele é obrigado a resolver-se em última instância, em alguma forma de derrotismo. Mas o otimismo cego que se recusa a reconhecer o mal no mundo de homem deixa a sociedade não é melhor do que o pessimismo gritante. A pessoa vê nada, mas mal e conclui que não há esperança de melhora, e, assim, torna-se resignado com o inevitável. Assim, ele não faz nada para a melhoria de seus companheiros. O outro se recusa a reconhecer o mal nos assuntos dos homens, e, assim, ele não faz nada para melhorar a sua condição. Jó não é nem um pessimista stark nem um otimista cego. Ele é um realista prático. Ele vê o mal no seu pior e sente que a sua maior profundidade de miséria e sofrimento. Ele não encontra solução patente fácil as misérias dos homens trazidas pelo mal no mundo, tais como aqueles oferecidos na teologia do Deus da tradição por seus adversários. No entanto, Jó nunca se perde a fé no governo providencial supervisionar e predomínio de um todo-sábio e todo-poderoso Deus, o Deus do Prologue e de sua experiência pessoal.

Assim Jó segue sua triste descrição das misérias dos underdogs indefesas nas lutas da vida com o destino final dos ímpios que tão impiedosamente aproveitado deles. Por fim, como forma tão realista por Moffatt,

Ele [o mau] é varrido pela inundação [os elementos da natureza que são mais poderosos do que ele, inundar-lo], encontra-se uma maldição em sua propriedade [a maldição da devastação]; nenhum pé vira-se para a sua vinha [porque isso vinha valorizada, a fonte de sua receita, está arruinada], [os campos são] arruinada por projecto e calor, [e então] inundado com neve derretendo [das torrentes de montanha inundando]. [Ele se afasta na vergonha da miséria absoluta e] as ruas de sua cidade natal esquecê-lo, a sua grandeza não é mais lembrado, ele é arrancado como uma árvore podre [que já foi forte e bonito, mas agora está morto e feio] [tal é] aquele que [assim] heartlessly maltrata a viúva, e não se compadece de seus filhos ... [Na verdade, por um tempo] Deus permite que eles [os ímpios] permanecerá viva e forte.; eles sobem [ou recuperar novamente após calamidades graves ou doenças de quase-morte], embora eles se desesperou da vida; Ele [Deus] lhes permite descansar em segurança [por enquanto até que sua taça de iniqüidade está cheio, mas o tempo todo] zela por eles! Tenha paciência! [Jó exorta aqueles que sofrem a injustiça nas mãos dos ímpios] eles logo terão desaparecido, humilhados e empacotados off como todo o resto, lopped como espigas de milho. [Então, em magnífico triunfo Jó grita:] Quem pode negar? [Quando vistos de forma realista a partir das experiências empíricas de vida], que pode provar que eu mentir [ou que possam provar a minha provas falsas?], E mostrar que o que peço [discutir] está ocioso [ou sem sentido] falar? (24: 18-25 ).

Assim Jó realisticamente equilibra o bem contra o mal, a justiça contra a injustiça, e conclui que a justiça acabará por prevalecer.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24.1- 25 Jó descreve a triste sorte do povo, vítima dos vários golpes aplicados pelos injustos, opressores, vigaristas, terroristas, que reduzem a vida dos indefesos ao nível de refugiados de guerra. Há muita coisa errada que não recebe o castigo imediato de Deus.
24.1 Os que o conhecem. Os justos, servos de Deus, que nEle confiam, gostariam de ver publicamente vindicada a causa da justiça divina.

24.5 Como asnos. Longe de ser um pequeno grupo de homens rejeitados pela sociedade, essas pessoas tipificam milhões de pessoas naturais, vivendo sob o despotismo do antigo oriente. Somente a Bíblia as considerava como seres humanos, criação de Deus e dignas de respeito.

24.6 Rabiscam. Rebuscam as últimas uvas, apesar de a Lei exigir que os restos da vindima sejam deixados para os pobres, para as entregar aos seus mestres; nada é deles.

24.9 Das viúvas roubam-se até as criancinhas para serem vendidas e entregues à escravidão e, como escravas, trabalham com os gêneros alimentícios dos opressores, sem, entretanto, ter o direito de prová-los 10:11.
24.12 Anormal. Heb tiphlâ, coisa anômala, traduz-se "falta", em 1.22. A ordem imperante no mundo tolera essas coisas.

24.13 O grupo daqueles que odeiam a luz e preferem as trevas, é composto dos que violam o sexto, sétimo e oitavo mandamentos; têm mais medo da luz do que os. justos têm horror às trevas (vv. 14-17).
24.16 Minam. Os ladrões, no Oriente, preferiam escavar os muros de barro, parcialmente, por temerem a santidade às entradas das casas.

24.17 Sombra de morte. Heb çalmãweth, trevas escuras, meia-noite, a escuridão da sepultura ou do lugar do castigo. Conforme a doutrina em Jo 3:19-43.

24.25 Jó termina seu discurso apelando para seus amigos provarem o contrário daquilo que dissera, não está interessado em ganhar o debate; só quer descobrir a verdade sobre os problemas que o afligem. • N. Hom. A prosperidade dos ímpios, problema sem solução 24.23, 24.
1) A prosperidade do ímpio é um mistério insondável, Sl 73:12; Jr 12:1; Jr 2:0) O assunto requer mais paciência e fé dos piedosos;
3) Essa prosperidade não é garantia de não haver castigo, Sl 73:17-19; Sl 4:0) O problema da prosperidade do ímpio tem sua solução no futuro:
1) É no futuro que o homem terá que prestar contas a Deus, Sl 73:19-19; Sl 2:0) Cada pessoa terá de se encontrar com Deus, Ap 20:13.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
(2) Por que o Todo-poderoso não marca as datas de julgamento? (24:1-25)
Jó reconhece que a sua causa não é a única causa complicada sobre a terra. Ao olhar além de Sl mesmo para a sorte tanto dos inocentes quanto dos ímpios, ele se vê forçado a pensar por que Deus não marca datas regulares de julgamento, nas quais as anomalias no governo moral do mundo poderiam ser esclarecidas e corrigidas (v. 1): Por que aqueles que o conhecem não chegam a vê-las \as datas de julgamento\? (v. lb). Por que se permite, por um lado, que a anomalia do sofrimento dos pobres inocentes continue por tanto tempo? Mudam-se os marcos dos limites dos pobres (v. 2; conforme Dt 19:14), os seus rebanhos lhes são roubados (v. 2b,3), eles são humilhados (v. 4); a única coisa que lhes resta é respigar nas vinhas dos ímpios (v. 6), dormir sem roupa e cobertas suficientes (v. 7,8), trabalhar sem a recompensa adequada (v. 11). O retrato é comovente; mas Deus não se importa com o sofrimento deles, aparentemente, pois Deus não vê mal nisso (v. 12c). Por outro lado, Jó continua perguntando, por que se permite que exista a anomalia do malfeitor bem-sucedido (v. 1317)? Assassinos e adúlteros que gostam mais da escuridão do que da luz têm liberdade para persistir nas suas atividades, mesmo sendo eles amigos dos pavores das trevas (v. 17). E a mesma pergunta na forma negativa. Jó agora passou além da sua causa isolada, para suscitar questões fundamentais de teodicéia, i.e., do governo de Deus sobre a terra. E uma questão relativamente marginal no livro de Jó que não recebe uma resposta satisfatória. Isso é assim porque o livro está muito mais interessado (v. a Introdução) na questão “Como podemos sofrer?” do que na questão “Por que Deus permite o sofrimento?”. Mesmo assim, a questão universal da teodicéia nunca está muito abaixo da superfície em todos os discursos de Jó.

Parte do que segue nos v. 18-25 é tão diferente do argumento de Jó que devemos supor que, na verdade, aqui os amigos é que estão falando. O argumento de que, apesar de tudo, os maus perecem rapidamente (v.
18), de que o Sheol os consome (v. 19), de que os seus nomes não serão lembrados por muito tempo (v. 20), de que, embora eles possam parecer proeminentes por um breve período, logo serão ceifados como espigas de cereal (v. 24), é argumento dos amigos. Podemos ou relegar esses versículos ao final que evidentemente falta ao discurso de Bildade (cap.
25) ou, o que é preferível, supor que Jó está citando os seus amigos nesses versículos, enquanto nos v. 21-23 e no v. 25 Jó está falando na sua própria pessoa. A RSV tende a aceitar esse ponto de vista, pois acrescenta “Vocês dizem” no início do v. 18, embora atribua somente os v. 18-20 aos amigos. A BJ adota a solução desesperada de mover os v. 18-24 para depois Dt 27:23, enquanto a NAB descreve os v. 18-24 como deficientemente preservados no texto hebraico e busca apoio na versão latina de Jerônimo (a Vulgata). A NVI, sem convencer, atribui a Jó esses versículos em desacordo com o caráter do próprio Jó. Independentemente do que se faça com esses versículos tão difíceis, a posição de Jó está perfeitamente clara: Deus não está fazendo nada acerca das anomalias da ordem moral do mundo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 12

24:1) . . . e contudo Deus não tem isso por anormal (v. 24:12), um circuito judicial regular para preservação da ordem e castigo do crime. Homens cruéis e gananciosos saqueiam à vontade os desamparados. Jó enuncia, portanto, o plangente "Até quando?" daqueles que estão oprimidos pelos senhores da terra.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24:1

2. A PROVIDÊNCIA DE DEUS (24:1-18). O problema considera-se num plano terreno. Mencionam-se várias classes de transgressores. Por que não intervém Deus? Note-se a seguinte tradução do versículo 1: "Porque não estabelece o Todo-Poderoso tempos de juízo? Por que não vêem os Seus seguidores os dias da Sua intervenção?"

>24:5

Os versículos 5:8 falam-nos de aborígenes impelidos para o deserto pela opressão de uma raça mais forte. Madrugando para a presa (5). Melhor, "procurando, diligentemente, encontrar carne". Pasto (6). Alimentos grosseiros, mais próprios para animais do que para seres humanos. Arrancam (9). Melhor, "Entre eles há quem arranque". Os versículos 10:11 dão-nos uma imagem da desgraça daqueles que trabalham para receberem um salário miserável e conhecem a fome e a sede no meio da fartura.

>24:13

Os vers. 13-17 descrevem a iniqüidade do assassino (14), do adúltero (15) e do salteador (16). De madrugada (14). Ou "quando não há luz". Cfr. vers. 13. Note-se a seguinte versão da última parte do vers. 17: "porque conhecem os pavores da sombra da morte". O versículo parece aludir ao contraste entre a atitude das pessoas respeitáveis e a dos criminosos notívagos. As primeiras receiam as trevas com os seus terrores desconhecidos; os últimos "amam mais as trevas do que a luz porque as suas obras são más". A sua familiaridade com as trevas gerou o ódio. Se alguma vez conhecem o medo é durante o dia, talvez porque saibam que então mais facilmente cairão nas mãos da justiça.

>24:18

Os vers. 18-21 não podem exprimir as convicções de Jó. Noutra versão inserem-se as palavras "vós dizeis" antes do vers. 18. A passagem ostenta, de forma inconfundível, a marca dos amigos de Jó. Segundo certo comentador, estes versículos poderiam descrever o destino de um malfeitor notório. É ligeiro sobre a face das águas (18). As palavras sugerem-nos a imagem de um galho arrastado pela força da corrente. Cfr. Dn 10:7.

>24:22

Note-se a seguinte versão do versículo 22: "Contudo Deus, pelo Seu poder, prolonga a vida dos fortes; eis que se erguem quando pensavam que iam morrer". Para o versículo 23 adote-se a versão: "Deus lhes concede segurança e eles se estribam nisso". Nesta passagem Jó volta a emitir a sua opinião, a falar por si. Se o versículo 24 lhe deve ser atribuído, procure-se a força da idéia, não em "por um pouco" mas em "como todos os outros". Em oposição aos princípios dos amigos, Jó mantinha que nada havia de anormal na morte dos ímpios.


Dicionário

Espigas

substantivo feminino plural [Gíria] ant.
Bigode.
[Portugal] Primeiros grelos de couve.
Etimologia (origem da palavra espigas). Comparar com espiga.

Tirar

verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

Veste

substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.

veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.

Vão

adjetivo Sem conteúdo; espaço vazio; vazio, oco.
Desprovido de fundamento; que se opõe à realidade: sonho vão.
Que não apresenta resultados; inútil: esperança vã.
Sem relevância; que não tem valor concreto; inútil: promessas vãs.
Que se vangloria de suas próprias ações; presunçoso: político vão.
substantivo masculino Espaço sem conteúdo; vácuo: há um vão entre as estruturas.
[Arquitetura] Fenda na parede que faz com que a claridade e o ar entrem; distância entre as bases que sustentam uma ponte.
expressão Em vão. Inutilmente; de maneira inútil, sem propósito: seu esforço foi em vão.
Etimologia (origem da palavra vão). Do latim vanus.a.um.

baldado, inútil, improfícuo. – Têm de comum estes adjetivos a ideia, que exprimem, de – “sem proveito, sem resultado, sem sucesso”. – Vão significa muito expressivamente – “de todo impossível, de todo improfícuo”; e sugere uma ideia de desesperança ou desilusão. – Vãs tentativas; desejos, aspirações vãs; vãos esforços. – Baldado é de fato muito fácil, em grande número de casos, confundir-se com o precedente. Mas note-se que não seria próprio dizer, por exemplo –, baldado desejo; ou – baldado intuito; e que, no entanto, com toda propriedade diríamos – intento, trabalho, esforço baldado: isto nos põe claro que só é baldado o que não conseguimos apesar dos nossos esforços. Daí ainda: – sonhos vãos, e não – sonhos baldados; – vãos pensamentos, e não – baldados pensamentos. – Inútil é o que se fez sem utilidade, o que não tem préstimo para o que se quer. – Improfícuo dizemos do que se fez sem nada adiantar. Daí o poder a própria coisa inútil nem sempre ser improfícua sob um outro aspecto; e vice-versa. 480 Rocha Pombo

Vão
1) Inútil (Sl 60:11); (1Co 15:14)

2) Em vão: sem respeito (Ex 20:7) ou inutilmente (Sl 39:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 24: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Fazem com que os nus vão sem roupa e aos famintos tiram as espigas.
Jó 24: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H1097
bᵉlîy
בְּלִי
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3830
lᵉbûwsh
לְבוּשׁ
()
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H6016
ʻômer
עֹמֶר
ômer
(an omer)
Substantivo
H6174
ʻârôwm
עָרֹום
()
H7456
râʻêb
רָעֵב
ter fome, ser voraz
(When was famished)
Verbo


בְּלִי


(H1097)
bᵉlîy (bel-ee')

01097 בלי b eliŷ

procedente de 1086; DITAT - 246e subst

  1. gastando adv de negação
  2. sem, não

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

לְבוּשׁ


(H3830)
lᵉbûwsh (leb-oosh')

03830 לבוש l ebuwsĥ ou לבשׂ l ebusĥ

procedente de 3847; DITAT - 1075a; n m

  1. vestes, vestimenta, traje, vestuário

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

עֹמֶר


(H6016)
ʻômer (o'-mer)

06016 עמר ̀omer

procedente de 6014; DITAT - 1645b,1645a; n. m.

  1. ômer
    1. uma medida para secos de 1/10 de efa (cerca de 2 litros)
  2. feixe

עָרֹום


(H6174)
ʻârôwm (aw-rome')

06174 ערום ̀arowm ou ערם ̀arom

procedente de 6191 (no seu sentido original); DITAT - 1588c; adj.

  1. nu, descoberto

רָעֵב


(H7456)
râʻêb (raw-abe')

07456 רעב ra eb̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2183; v.

  1. ter fome, ser voraz
    1. (Qal) ter fome
    2. (Hifil) deixar alguém ter fome, deixar ficar fome