Enciclopédia de Jó 29:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 29: 6

Versão Versículo
ARA quando eu lavava os pés em leite, e da rocha me corriam ribeiros de azeite.
ARC Quando lavava os meus passos em manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;
TB quando meus passos eram banhados em manteiga
HSB בִּרְחֹ֣ץ הֲלִיכַ֣י בְּחֵמָ֑ה וְצ֥וּר יָצ֥וּק עִ֝מָּדִ֗י פַּלְגֵי־ שָֽׁמֶן׃
BKJ quando eu lavava os meus passos com manteiga, e a rocha me derramava rios de óleo;
LTT Quando lavava os meus passos no leite- gordo- e- grosso ①, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;
BJ2 Banhava meus pés em creme de leite, e a rocha me dava rios de azeite.[p]
VULG quando lavabam pedes meos butyro, et petra fundebat mihi rivos olei :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 29:6

Gênesis 49:11 Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à cepa mais excelente; ele lavará a sua veste no vinho e a sua capa, em sangue de uvas.
Deuteronômio 32:13 Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra e comer as novidades do campo; e o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira,
Deuteronômio 33:24 E de Aser disse: Bendito seja Aser com seus filhos, agrade a seus irmãos e banhe em azeite o seu pé.
Jó 20:17 Não verá as correntes, os rios e os ribeiros de mel e manteiga.
Salmos 81:16 E eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel saído da rocha.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, "manteiga".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

c. 980 970 a.C.
A ADMINISTRAÇÃO DO REINO DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.

A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.

A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.

OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.

Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.

SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.

RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.

Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Relevo de dois tamborileiros
Relevo de dois tamborileiros
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
b) Já reflete acerca da sua prosperidade passada (29:1-25). Jó abre a visão de felici-dade do seu passado ao desejar que pudesse voltar a ser como era naqueles dias. Por parábola (1) entenda-se "discurso" (ARA). Suas palavras nos dias em que Deus me guardava (2) são ainda mais doloridas quando lembramos que Jó acreditava que seu sofrimento era conseqüência da inimizade de Deus. Naqueles dias bons a presença de Deus era como uma candeia ou uma luz (3). Veja com que freqüência o termo trevas tem sido usado por Jó e seus amigos como símbolo de frustração e julgamento. Também é verdade que a lâmpada ou luz de Deus é muitas vezes vista como um símbolo da pre-sença benevolente de Deus.

Nos dias da minha mocidade (4) é literalmente "meus dias de outono" (RSV). Jó não está tão preocupado em descrever uma determinada idade como está em retratar um tempo de plenitude em sua vida. Este era um tempo de alegria e amizade íntima com o Criador — o segredo de Deus estava sobre a minha tenda.

Jó também reflete a respeito daqueles dias felizes quando seus meninos ["filhos", ARA] estavam ao seu redor (5). Naquele tempo sua vida transbordava de bênçãos. Era como se ele tivesse lavado seus passos com manteiga (6) e como se mesmo as rochas se transformassem em uma fonte de ribeiros de azeite. A palavra traduzida por mantei-ga é entendida de várias maneiras pelos tradutores mais recentes. Ela pode significar "leite", "nata" ou "coalhada". Gordura e óleo eram sinais de riqueza e luxo. A rocha da qual corria óleo pode ter sido constituída de "plataformas entre curvas de nível de ro-chas, formando pomares de oliveiras" (Berkeley, nota de rodapé).

O prazer que Jó sentia em relação ao respeito mostrado a ele pelos seus companhei-ros é descrito pela figura de anciãos sentados na praça (7). Este era provavelmente um lugar perto da porta da cidade onde havia intensa vida social e onde eram julgadas as causas civis. No caso de Jó, moços [...] se escondiam (8) e mesmo idosos se levanta-vam em sua presença. Tanto jovens como idosos lhe devotavam respeito. Mesmo prínci-pes (9) e chefes (10) esperavam para falar com ele antes de pronunciar uma opinião. Sua reputação estava difundida até bem longe e os que ouviam a seu respeito o honra-vam. As pessoas que observavam como ele vivia davam testemunho (11) da verdade que ele agora estava afirmando.

Jó havia conquistado respeito de maneira justa. Ele ajudava o miserável (12), o órfão e a viúva (13). A justiça o cobria (14) significa literalmente: "A justiça se vestia comigo". Jó era a personificação humana de bondade e justiça. Ele auxiliava o cego e o coxo (15) e se opunha ao mal onde o encontrava (16-17). O versículo 17 tem sido tradu-zido da seguinte maneira: "Quebrava os dentes molares dos injustos e forçava-os a dei-xar cair a sua presa" (Berkeley).

Jó vivia em completa e feliz segurança. Ele ansiava pela continuação dessa bondade até que no tempo devido morresse em seu ninho (18). Seus dias se multiplicariam como a areia. Sua vida era como uma raiz junto às águas (19) e os ramos de uma árvore florescente com o orvalho mantendo-a viçosa e verde.

Minha honra (20) é uma expressão da reputação que Jó tinha. Essa glória se re-novava e, por isso, não diminuía. Semelhantemente, "meu arco [era] forte como nunca em minha mão" (Berkeley).

Os versículos 21:25 seguem a mesma linha de pensamento dos versículos 7:11. Eles são uma reflexão daquilo que ele aparentemente mais estimava, a saber, seu lugar de honra entre seus companheiros. Agora que isso havia cessado, ele se sentia grandemente empobrecido.

Acabava a minha palavra, não replicavam (22) provavelmente indica o respeito que tinham por esse grande homem e também pela sabedoria que saía da sua boca. Suas palavras caíam sobre eles, suavemente e com benevolência, como a chuva (23). Aqueles que ouviam, bebiam suas palavras como o solo ressecado absorve a chuva tardia, que caía em abril e maio e determinava a produtividade das colheitas.

Quando os homens precisavam de conselho Jó era capaz de dá-lo.

Quando eu sorria, encorajava-os,

  • meu rosto alegre animava o desesperado (24, Moffatt).
  • Nesse sentido, Jó era chefe (25) entre seus companheiros. Ele era como um rei ou comandante de tropas. Ao mesmo tempo ele era aquele que consola os que prantei-am. Jó era líder de homens e escolhia o caminho que eles deviam seguir.

    Se esse capítulo é um exagero poético, a jactância de Jó precisa da caridade do leitor. Lembramos que ele era um sofredor contemplando de forma retrospectiva os pontos altos de onde havia caído e os pontos baixos em que havia se afundado. Se o capítulo não é um exagero, então, é claro, Jó não precisa se desculpar por registrar os fatos.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Jó Capítulo 29 versículo 6
    Quando eu lavava os pés em leite:
    Estas imagens expressam a fartura e prosperidade de Jó.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    *

    29.1-25 Este capítulo começa o primeiro dos três monólogos (caps. 29—31; caps. 32—37; caps. 38—41). Em primeiro lugar, relembra os dias de bênção. No cap. 30 ele lamenta a sua perda, especialmente a perda da amizade com Deus. No cap. 31 ele defende-se e exige novamente a sua vindicação.

    * 29.2-6 Jó lamenta a perda do favor de Deus sobre ele mesmo e sobre a sua casa.

    * 29.7-17 Jó relembra a nobre reputação pessoal que ele edificara como praticante daquilo que Tiago chamaria de "religião pura e sem mácula" (conforme os vs. 12-16 com Tg 1:27).

    * 29:14

    justiça... veste... manto e turbante era a minha eqüidade. Este versículo, que está no meio do capítulo, com tudo o mais centralizado em seu redor, é uma afirmação enfática do argumento principal de Jó, sua reclamação por vindicação.

    * 29.18-20 À luz de seus feitos passados, Jó tinha esperado ser homem vigoroso nos seus últimos anos de vida.

    *

    29.21-25 Jó lembra sua anterior dignidade e honra.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    29:6 Leite e azeite eram símbolos de prosperidade material em uma sociedade agrícola. Os gados e os olivos do Jó eram tantos que tudo parecia fluir em abundância.

    29.7ss Jó estava caminhando por uma linha muito fina entre a jactância por lucros passados e a lembrança das boas ações para poder responder os cargos que pesavam em seu contrário. A única debilidade do Jó ao longo de suas conversações é que se aproximou muito perigosamente ao orgulho. O orgulho é muito enganoso quando estamos atuando corretamente. Separa-nos de Deus ao nos fazer pensar que somos melhores do que realmente somos. Logo surge a tendência a confiar em nossas próprias opiniões, o que nos leva a outras classes de pecados. Embora não é mau recordar feitos passados, é muito melhor fazer uma recontagem das bênções que Deus derramou em nós. Isto nos ajudará a evitar que caiamos inadvertidamente no orgulho.

    29.7-17 Pela descrição que se faz do trabalho do Jó, alguns comentaristas acreditam que Jó era um juiz. Nos dias do Jó, um juiz servia tanto de conselheiro da cidade como de magistrado, e ajudava a governar à comunidade e a resolver as disputas. Na maioria dos casos, era um posto de tempo parcial que se estabelecia sobre a base do respeito e a reputação de uma na área.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    f. Reflexo do Jó após a sua antiga vida Próspera (29: 1-25)

    No capítulo 29 de Jó já não está debatendo com seus acusadores. Ele não faz nenhuma referência a eles a qualquer momento. O debate é longo. Jó está sozinho, a vitória sobre seus adversários. Ele cantou seu hino de louvor à sabedoria divina. Agora, sem mais batalhas para lutar, ele tem tempo para refletir. Ele permite que sua mente para varrer para trás ao longo dos anos de sua vida, e como ele faz isso, ele revive aqueles anos felizes novamente vivas na memória. A partir de seu monólogo que são fornecidos muitos detalhes interessantes de sua vida em outro lugar não gravadas.

    (1) O ex-Fellowship de Jó e Influência (29: 1-11)

    1 E Jó novamente a sua parábola, e disse:

    2 Oh que eu fosse como nos meses de idade,

    Como nos dias em que Deus me guardava;

    3 quando a sua lâmpada luzia sobre o minha cabeça,

    E com a sua luz eu caminhava através das trevas;

    4 Como eu estava na maturação dos meus dias,

    Quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda;

    5 Quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo,

    E os meus filhos em redor de mim;

    6 quando os meus passos foram lavados com manteiga,

    E a rocha me deitava ribeiros de azeite!

    7 Quando eu saía para a porta junto da cidade,

    Quando eu preparava a minha cadeira na rua,

    8 os moços me viam e se escondiam,

    E o velho levantou-se e pôs-se;

    9 Os príncipes se absteve de falar,

    E estenderam a sua mão sobre a sua boca;

    10 A voz dos nobres emudecia,

    E a sua língua se pegava para o telhado de sua boca.

    11 Porque, quando o ouvido não ouviu me , então ele me abençoou;

    E quando o olho viu -me , dava testemunho de mim:

    Blackwood vê a base tríplice do ex-aventurança de Jó como consistindo no fato de que (Para obter uma explicação do verso "ele teve a amizade de Deus, o amor de seus filhos, e o respeito de seus colegas homens." 1 ver comentário sobre 27:1 ). Deus tinha sido a luz de sua vida (v. 29:3 ; conforme 18:19 ; Mq 7:8 ). Ele tinha gostado da amizade e companheirismo da presença de Deus (v. 29:4 ; conforme Jo 15:15 ). Ele tinha andado na certeza de acompanhamento e apoio à presença de Deus (v. 29:5. ).

    A prosperidade material caracterizado sua vida anterior. A tradução de Moffatt do versículo 5 faz sentido mais claro do que o ASV: "quando meus fazendas eram um fluxo com leite e óleo jorrou do meu lagar de azeite"

    Jó estava em alta estima com seus semelhantes. Ele foi dado assento de um juiz no tribunal de sua cidade (v. 29:7 ). Os jovens, os velhos, os príncipes e os nobres tanto ele pagou alto respeito e esperaram o seu conselho (vv. 29:8-10 ). Os ouvidos que ouviu suas palavras de sabedoria abençoou, e do olho que viu as suas obras testemunhou a sua justiça (v. 29:11 ).

    (2) O ex-Altruísta Serviço Social do Jó e Segurança Pessoal (29: 12-25)

    12 Porque eu livrava o miserável que clamava,

    O pai também, que não tinha nada para ajudá-lo.

    13 A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim;

    E eu causei o coração da viúva a cantar de alegria.

    14 Coloquei justiça, e ela me vestiu:

    Era a minha justiça como um manto e diadema.

    15 eu era olhos aos cegos,

    E foi pés para o coxo.

    16 eu era um pai para os necessitados:

    E a causa dele que eu não tinha conhecimento inquiria fora.

    17 E eu freio das garras do maligno,

    E arrancou a presa fora de seus dentes.

    18 Então eu disse, vou morrer em meu ninho,

    E multiplicarei os meus dias como a areia:

    19 as minhas raízes se estendem até as águas,

    E o orvalho se deitar a noite toda sobre os meus ramos:

    20 A minha honra se renova em mim,

    E o meu arco se revigora na minha mão.

    21 Unto me ouviam e esperavam,

    E em silêncio atendiam ao meu conselho.

    22 Depois de minhas palavras, eles não falaram de novo;

    A minha palavra, destilada em cima deles.

    23 E eles esperavam-me como à chuva;

    E eles abriam a sua boca como à chuva tardia.

    24 Eu lhes sorria, quando não tinham confiança;

    E a luz do meu rosto não faziam abater.

    25 eu escolhia o seu caminho, e sentou-se como chefe,

    E habitava como rei no exército,

    Como aquele que consola os aflitos.

    Jó defendeu a causa dos menos favorecidos, e tornou-se amigo dos órfãos e daqueles que não tinha ninguém para representar a sua causa (v. 29:12 ). Ele foi o ganhador da cobiçada bênção dos moribundos, e seus cuidados práticos iluminada encargos da viúva e transformou seus suspiros de tristeza em canções de alegria (v. 29:13 ).

    Jó combinado tanto a justiça (tsedeq) e justiça (mishpat , o veredicto justo) em sua vida e serviço social (v. 29:14 ). Moffatt traduz este versículo: "Eu coloquei na justiça, e ela me vestiu: era a minha justiça como um manto e diadema." A margem de ASV diz de que a justiça, "vestido-se com me", sugerindo, assim, uma experiência interior de justiça, em vez do que uma justiça meramente imputados. Ele era justo, e ele agiu com compaixão e compreensão solidária para aqueles que precisam. Sua justiça prática e da justiça manifestaram-se em sua sabedoria transmitida aos ignorantes ou confundidas (olhos aos cegos ), e força para os fracos (pés era para o coxo , v. 29:15 ).

    Jó era como um pai benevolente para com os pobres, e serviu como consultor jurídico para aqueles que não tinham defesa (v. 29:16 ). O seu sentido genuíno da justiça o moveu a se opor ao opressor dos pobres e indefesos, como é tão vividamente traduzido por Moffatt: "Eu quebrei as mandíbulas de qualquer que oprimiram, e forçou suas presas para largar sua presa" (v. 29:17 ). Ellison diz: "O Jó não só realizou a balança da justiça de maneira uniforme, mas também sabia como interpretar o rigor da lei com amor aos oprimidos e necessitados."

    Jó esperado para chegar a uma idade madura e morrer feliz em casa entre os entes queridos (v. 29:18 ). Nos versículos 19:20, ele elabora sobre a sua expectativa de sua prosperidade e segurança sob as bênçãos de Deus nesses dias passados. Ellison observa: "O que não a nossa própria concepção de Deus nos levam a esperar isso, a não ser que de fato o homem justo tornou-se envolvido em uma catástrofe geral."

    Nos versículos 21:25 Jó elabora o que ele tinha, mas introduziu nos versículos 8:11 , enfatizando, assim, a sua influência entre seus companheiros, em razão da justiça e da justiça de Deus que caracterizou sua vida.

    Bem pode qualquer homem olhar para trás em cima de sua vida passada com um tal grau de satisfação e conforto, desde que tenha sido viveu em retidão e justiça como Jó estava. Essa é a recompensa, pelo menos em parte, de uma vida vivida em comunhão com Deus e no serviço aos semelhantes.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    Caps. 29-31 O ciclo dos debates se encerrou com a declaração de Jó em 28.28. Agora, Jó, ainda no meio dos seus sofrimentos físicos passa em revista seu passado feliz (cap.
    29), analisa seu presente farto de sofrimentos (cap. 30), e evidencia como sua consciência esclarecida não o deixou pecar (cap. 31).
    29.1- 25 Jó esboça uma recapitulação da sua vida, um exame dos seus passados dias ideais, antes de perder tudo. Não acha que aquela fora uma vida que merecesse as acusações dos seus amigos, do tipo das enumeradas por Elifaz no cap. 22, nem os sofrimentos que passa, então, a descrever no cap. 30. O pior é que Deus não dá sinal visível.
    29.1- 4 Em primeiro lugar, Jó havia sido um homem protegido por Deus.
    29.1 Discurso. Heb mãshal, provérbio; parábola; discurso elevado, poético e profético, cheio de figuras de linguagem.

    29.5 Em segundo lugar, Jó havia sido um homem feliz com seu lar.
    29.6 Em terceiro lugar Jó havia gozado de grande prosperidade (cap. 1). Da rocha me corriam ribeiros de azeite. Metáfora típica do estilo de Jó, significando que as bênçãos inesperadas manavam das situações mais estéreis. A oliveira cresce em terra rochosa, e seu óleo é extraído em lugares entalhados na rocha.

    29:7-10 Em quarto lugar, Jó havia sido um homem respeitado por todos (conforme 21-25); a sua opinião era respeitosamente observada (8-10) e, quando a expressava, escutavam-na em silêncio e encerrava-se a discussão (21-22).
    29.12,13 O cuidado de Jó pelos indefesos era bem diferente daquele vulgarmente encontrado, que Elifaz quis imputar-lhe (22:6-9).
    29.14 A própria personalidade de resplandecia com sinais evidentes de sua bondade; não havia sombra de dúvida.
    29.18 Como a areia. A areia simboliza algo incontável; não há base para lendas que queiram traduzir hõl, "areia", por "fênix".

    • N. Hom. 29:21-25 "Conselho saudável",
    1) A qualidade do conselho: a) cheio de sabedoria; b) baseado na experiência; c) dado com simpatia.
    2) A utilidade do conselho: a) revelar as falhas da vida; b) retificar a vida; c) estabelecer um padrão para a vida.
    3) A aceitação do conselho: a) com humildade; b) com discernimento; c) com gratidão. A atuação de Jó era algo como tudo isso.
    29.24 O conselho animado de Jó inspirava e alegrava os tomados de preocupações, os desanimados, porém, jamais conseguiram abater o otimismo de Jó. Não desprezavam. Lit. "não abatiam", "não fizeram cair".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    f) O décimo primeiro discurso de Jó

    (29.1—31.40)

    Esse discurso conclusivo de Jó de tão grande impacto tem três movimentos: no primeiro, ele examina em clima de nostalgia sua situação anterior feliz antes de a mão de Deus pesar sobre ele (cap. 29); no segundo, retrata, de forma patética, seu isolamento e sua degradação atuais (cap. 30); no terceiro, proclama em tom desafiador uma série de imprecações contra Sl mesmo que chegam ao clímax com o apelo desesperado para que seja ouvido e vindicado (cap. 31). A presença dos amigos é ignorada totalmente, e ele não se dirige a Deus; é Jó quem fala somente de Sl mesmo e acerca de Sl mesmo, e é essa concentração sobre o tema único do seu destino que faz desse trecho uma das peças mais impressionantes e comoventes de toda a literatura do AT.
    (1) Gomo tenho saudades dos meses que se passaram (29:2-25)
    Essa retrospectiva nostálgica não somente preenche os detalhes do retrato da vida de Jó que nos foram apresentados no prólogo, mas também nos transmite o tom de como era a vida que Jó perdeu: de relacionamentos enternecidos e dignos. Aqueles haviam sido dias em que Deus cuidava de mim (v. 2), os dias do meu vigor (v. 4), lit. “dias de outono”, sendo o outono a estação da maturidade e do novo crescimento, quando vêm as chuvas frescas. Aqueles haviam sido dias de prosperidade; os seus rebanhos eram tão numerosos que as suas veredas se embebiam em nata\ as suas oliveiras, tão carregadas de frutos que a rocha [as prensas] me despejava torrentes de azeite (v.

    6). Aqueles haviam sido dias em que ele era respeitado como o homem mais importante, ou o xeque, da sua vila, cuja opinião tinha o maior peso na reunião de anciãos na porta da cidade, i.e., o espaço aberto perto da entrada da vila (v. 7-10). Aqueles haviam sido dias em que ele estava na posição de prestar ajuda aos necessitados, entre eles o pobre e o órfão (v. 12), o que estava à beira da morte (v. 13), a viúva (v. 13b), o cego e o aleijado (v. 15), os desconhecidos por cuja defesa ele se interessava (v. 16b). Os dois mesmos temas da sua segurança e da sua função proeminente e positiva na sociedade são então repetidos nos v. 18ss e 21-25.

    E notável que para Jó as bênçãos daquele período da sua vida não incluíam somente prosperidade material e honra social, mas, o que é igualmente importante, a possibilidade de fazer o bem aos necessitados. Ao contrário da estimativa de Elifaz de que o pecado de Jó teria de incluir omissões na esfera social (22:6-9), o presente discurso de Jó indiretamente o absolve de qualquer falha nessa esfera. O privilégio das riquezas aos olhos de Jó era exatamente o de ser capaz de cuidar dos necessitados. O orgulho de Jó pelas suas realizações, como Andersen destaca, era legítimo, e não farisaico: “Para Jó, adotar a postura de um pecador encolhido e humilhado teria sido um tipo de farisaísmo”. Embora da perspectiva paulina saibamos que no sentido estrito não há ninguém justo diante de Deus (Rm 3:10), o exemplo de Jó deixa claro que fazemos mal em achar que o ser humano é absolutamente mau, ou que ele nunca pode ser inocente ou justo.

    v. 17. Os ímpios são representados por feras selvagens, v. 18. em casa\ (lit. “ninho”; conforme CNBB) uma formulação duvidosa; outras possibilidades são: “numa idade madura e avançada” (conforme Pope); “na minha altivez” (BJ).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

    III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

    A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

    Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25

    1-25. Jó começa esta exposição de sua extraordinária história onde o Livro de ló a começa – nos prósperos meses passados (v. 29:2). Aqueles abençoados dias do passado, que agora despertam tantas saudades em ló, não eram exatamente os de um paraíso abundante (v. 29:6), mas continham os favores amigos de Deus (cons. Sl 25:14), do qual essa prosperidade fluía (vs. 29:25). Quando eu saía para a porta (v. 29:7), de honra (
    - 20a) e de força (
    - 20b) constantemente renovada (v.29:19). Jó agora conta a triste decomposição dessas esperanças (cap. 30:1 ).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 29 do versículo 1 até o 25
    29:1

    4. JÓ LEMBRA-SE DOS DIAS EM QUE ERA FELIZ (29:1-18). É este um dos capítulos melhores do livro. A felicidade de Jó, nas suas múltiplas origens, é magistralmente traçada.

    >29:2

    Em primeiro lugar, Jó era um homem protegido por Deus (2-4). Note-se a seguinte versão da segunda parte do versículo 2: "como nos dias em que Deus velava por mim!" É aqui que surge o trágico sentido de todo o livro. Bem no centro da sua felicidade passada existia a convicção de que Deus velava por eles. A miséria do momento presente explica-se pela sensação de que Deus o abandonou ou, se ainda olha para ele, o faz com olhos inexplicavelmente condenatórios. Nos dias da minha mocidade (4). Lit., "nos dias do Outono". A idéia é de maturidade; leia-se, portanto, de acordo com outra versão, "no esplendor dos meus dias". O segredo de Deus (4). Cfr. Sl 25:14.

    >29:5

    Em segundo lugar, Jó era um homem domesticamente feliz. Na alusão aos seus filhos (5) escutamos, como disse alguém, "o soluço de uma grande agonia".

    >29:6

    Em terceiro lugar, Jó gozava de grande prosperidade. Da rocha me corriam ribeiros de azeite (6) não quer dizer, como poderíamos imaginar, que a prosperidade lhe adviesse até de fontes naturalmente impropícias à fartura. A oliveira dá-se em terreno rochoso e os lagares são cavados na rocha.

    >29:7

    Em quarto lugar, era um homem respeitado por todos (7-10; 21-25). Quando ocupava o lugar de conselheiro da cidade todas as classes da comunidade lhe rendiam a sua homenagem e o reverenciavam (8-10). A sua opinião era respeitosamente esperada. Quando a exprimia, escutavam-no em silêncio e nada mais tinham a dizer (21-22). As suas palavras eram como chuva refrescante para os espíritos abatidos. O seu sorriso era um tônico para os irresolutos. Note-se a seguinte versão do versículo 24: "eu sorria-lhes quando a confiança os abandonava". Os versículos 11:17 mostram-nos como as ações de Jó eram invariavelmente aprovadas pelos homens. O homem, por quem Deus velava, olhava escrupulosamente pelos interesses dos necessitados. Até os estranhos podiam esperar que ele defendesse ardorosamente a sua causa. No versículo 16 leia-se: "As causas daquele que eu não conhecia inquiria com diligência". Em todas estas atividades a retidão era a sua túnica e a justiça o seu turbante (versão do vers. 14). Dir-se-ia que Jó era a própria encarnação da justiça. Cfr. Jz 6:34 que pode traduzir-se assim: "Mas o espírito do Senhor se revestiu de Gideão". Os versículos 12:20 dão-nos uma imagem da forma como Jó olhava para o futuro antes de as suas esperanças serem tão rudemente desfeitas pelas calamidades relatadas nos primeiros dois capítulos do livro. Ele esperava uma ininterrupta continuação daqueles dias de bem-aventurança. Nos vers. 19 e 20 substitua-se o imperfeito pelo tempo presente. No meu ninho expirarei (18) ou, "envelhecerei entre os meus". O versículo 19 fala-nos duma prosperidade ligada a fontes perenes e o versículo 20 de uma força viril simbolizada pelo arco.


    Dicionário

    Azeite

    substantivo masculino Óleo de oliva ou azeitona, muito usado em culinária.
    Óleo extraído de outros frutos, de plantas ou da gordura de certos animais.
    Estar com (ou nos) seus azeites, estar de mau humor, estar aborrecido.

    A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3:7is 30:6 – 57.9 – Ez 27:17os 12:1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2:4-7,15 -8.26,31 – Nm 7:19Dt 12:17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16:13-19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22:29 – 23.16 – Nm 18:12Dt 18:4 – 2 Cr 31,5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12:17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10:37-39 – 13.12 – Ez 45:14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24:2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4:3-12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na pu-rificação do leproso (Lv 14:10-18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5:11) e por causa de ciúmes (Nm 5:15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28:40Rt 3:3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23:5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10:3Am 6:6Mq 6:15Lc 7:46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1:6Mc 6:13Lc 10:34Tg 5:14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25:1-8Lc 12:35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61:3Jl 2:19Ap 6:6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32:13 – 33.24 – 29:6Sl 45:7 – 109.18 – is 61:3). (*veja Unção, oliveira.)

    Azeite Óleo tirado de azeitonas, as quais são produzidas pelas OLIVEIRAS. Era usado na alimentação (1Rs 17:12) e para pôr em ferimentos (Lc 10:34), para passar no corpo como cosmético (Sl 104:15), para iluminação (Mt 25:4), para a UNÇÃO 1, de doentes (Jc 5:14) e de hóspedes (Lc 7:46). Pela unção pessoas eram separadas para serviço especial (reis: (1Sm 10:1); profetas: (1Rs 19:15-16); e sacerdotes: (Ex 28:41) e também objetos sagrados (Act Exo 30:22-33).

    Azeite Alimento obtido da azeitona prensada. Além de alimento, na época de Jesus era utilizado para a iluminação (Mt 25:3ss.), como remédio (Lc 10:34; Mc 6:13) e como cosmético (Mt 6:17; Lc 7:46). O azeite da parábola das virgens (Mt 25:3ss.) simboliza a fidelidade espiritual dos discípulos que devem, nessa atitude, esperar a parusia.

    Lavar

    verbo transitivo Limpar, banhando em água ou em qualquer líquido: lavar a cara.
    Figurado Purificar.
    Regar; banhar: terras que o São Francisco lava.
    Lavar as mãos, eximir-se das responsabilidades.
    Lavar a roupa suja, pôr os podres à mostra: roupa suja se lava em casa.
    verbo pronominal Banhar-se para se limpar; purificar-se.

    Manteiga

    substantivo feminino Substância gordurosa e untuosa, extraída do creme de leite.
    Por Extensão Substância gordurosa extraída de diversos vegetais: manteiga de cacau.

    A fabricação de manteiga no oriente é um pouco laborioso – e depois de feita não está ainda apetitosa, sendo preciso filtrá-la e clarificá-la. São as mulheres que batem a nata. Deita-se leite num odre, que, meio cheio, se prende à parede pela boca. É então com força lançado para um lado e para o outro, até que se forme a manteiga. Algumas vezes duas mulheres tomam o odre, e alternadamente lhe batem – ou então é posto sobre os joelhos de uma mulher e embalado como se fosse uma criança para dormir, até que a manteiga se separa do soro do leite. Quando isto se efetua, tira-se a manteiga, derrete-se, deitando-se depois em vasilhas mais pequenas. No inverno, este samen, como é chamado, tem uma aparência de leite coagulado – mas no verão é puro óleo. Algumas vezes é clarificado, e depois derramado em cântaros, constituindo o gênero um importante artigo de comércio. Quando Abraão hospedou os três anjos, e além de outros refrescos lhes deu manteiga, devemos supor que o que ele lhes ofereceu foi uma refrigerante bebida de soro de leite, que ainda hoje os árabes preferem ao leite fresco. As palavras de Jó (29,6) ‘lavava os meus pés em leite’ são para dar uma idéia de grande riqueza – mas também mostram o sistema geral de bater o leite, sendo calcado aos pés o odre cheio de nata, até que esta se transformava em manteiga. Em Juizes 5.25 trata-se de um creme, que se servia como manjar delicado. outra iguaria fina, emblemática de grande felicidade, era feita de mel misturado com manteiga (is 7:15-22). (*veja Leite, Queijo.) o método de fazer manteiga no oriente explica o procedimento de Jael, quando abriu um odre de leite. No cântico de Débora é lembrado o acontecimento: ‘Água lhe pediu ele, leite lhe deu ela – em taça de príncipes lhe ofereceu nata’ (Jz 4:19 – 5.25). A palavra, que aqui está traduzida por manteiga, em algumas versões, significa propriamente creme, não o simples creme, mas aquele que se produz fervendo em fogo lento o leite de ovelha. Portanto deu Jael a Sísera para beber leite diluído em água, e um rico acepipe preparado com manteiga ou creme.

    Passos

    masc. pl. de passo

    pas·so 2
    (latim passus, -a, -um, particípio passado de pando, -ere, estender, abrir, mostrar, expor ao sol)
    adjectivo
    adjetivo

    Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passos, uvas passas). = PASSADO, SECO

    Confrontar: paço.

    pas·so 3
    (latim passus, -a, -um, particípio passado de patior, pati, suportar, sofrer)
    adjectivo
    adjetivo

    Antigo Que sofre. = SOFREDOR

    Confrontar: paço.

    pas·so 1
    (latim passus, -us, afastamento das pernas)
    nome masculino

    1. Acto de mover um pé a seguir ao outro para andar.

    2. Espaço percorrido de cada vez que se estende ou se põe um pé adiante do outro.

    3. Acto de passar de uma parte para outra.

    4. Modo de andar. = ANDAMENTO, MARCHA

    5. Som produzido pelo acto de caminhar.

    6. [Militar] Cada um dos vários modos de marchar.

    7. Andamento (do cavalo ou do muar) mais lento que o trote.

    8. Cada uma das diferentes posições do pé na dança.

    9. Lugar ou sítio por onde se passa de uma parte para outra. = ABERTA, ESTREITO, PASSAGEM

    10. Vestígio ou sinal do pé no terreno. = PEGADA

    11. Medida antiga equivalente a dois pés e meio ou 82 centímetros.

    12. Figurado Procedência.

    13. Lance ou sucesso digno de reparo.

    14. Adiantamento, progresso.

    15. Esforço, diligência, trabalho. (Mais usado no plural.)

    16. Acção ou acto da vida ou procedimento do homem.

    17. Cada uma das fases de um processo. = ETAPA

    18. Coisa que causa riso ou estranheza.

    19. Episódio ou parte de uma obra literária ou de outro texto ou discurso. = EXCERTO, PASSAGEM, TRECHO

    20. Cada um dos episódios da paixão de Cristo.

    adjectivo
    adjetivo

    21. Representação de um desses episódios.

    advérbio

    22. Devagar e sem fazer ruído.


    a cada passo
    A cada momento.

    a dois passos
    A curta distância; proximamente, com pequeno intervalo, pouco depois.

    ao mesmo passo
    Conjuntamente, simultaneamente.

    ao passo que
    À medida que, à proporção que, ao mesmo tempo. = ENQUANTO

    Indica contraste ou oposição. = ENQUANTO

    a passos agigantados
    O mesmo que a passos largos.

    a passos contados
    Vagarosamente; pouco a pouco mas sensivelmente e de modo visível.

    a passos descansados
    O mesmo que a passos lentos.

    a passos largos
    Aceleradamente, depressa.

    a passos lentos
    Lentamente, demoradamente.

    a poucos passos
    O mesmo que a dois passos.

    ceder o passo a
    Deixar passar adiante.

    Reconhecer superioridade.

    contar os passos
    Andar devagar.

    dar um passo
    Tomar uma resolução, empreender qualquer coisa.

    e troca o passo
    Usa-se para indicar a segunda parte de uma data sem um ano definido, geralmente em relação a datas consideradas antigas (ex.: isso é de mil novecentos e troca o passo).

    marcar passo
    Ficar no mesmo lugar.AVANÇAR

    passo a passo
    Lentamente.

    passo geométrico
    Medida de cinco pés.

    passo livre
    Desembaraçado de perigos ou inimigos.

    ser um passo
    Ser uma coisa divertida.

    travar o passo
    Andar a passo miúdo e apertado.

    Confrontar: paço.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Ribeiros

    masc. pl. de ribeiro

    ri·bei·ro
    (latim riparius, -a, -um, que frequenta as margens dos rios, de ripa, -ae, margem)
    nome masculino

    1. Rio pequeno. = ARROIO, REGATO, RIACHO

    2. [Construção] Intersecção de águas de um telhado, seguindo um ângulo reentrante.

    adjectivo
    adjetivo

    3. [Agricultura] Diz-se de uma espécie de trigo.


    Rocha

    substantivo feminino Geologia Massa mineral que apresenta a mesma estrutura, a mesma composição e a mesma origem: o basalto é uma rocha.
    Pedra, rochedo, penha, penhasco: escalar uma rocha.
    Roca, penedia, penedo, penhasco, rochedo saliente no mar; grande massa de terra extremamente dura banhada pelo mar, pelas águas: as ondas chocavam-se contra as rochas.
    Ganga pedregosa das pedras preciosas: a rocha do topázio.
    Figurado Coisa insensível, inabalável.
    Coração de rocha, coração duro, insensível, coração de pedra.

    Rocha
    1) Grande pedra (Ex 17:6); (Mt 27:60)

    2) Figuradamente, Deus (Is 44:8). 3 Rocha de escândalo:
    v. ESCÂNDALO (1Pe 2:8), RC).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 29: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando lavava os meus passos no leite- gordo- e- grosso ①, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;
    Jó 29: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1978
    hâlîyk
    הָלִיךְ
    ter uma marca, marcado, selado, carimbado
    (notable)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    H2529
    chemʼâh
    חֶמְאָה
    ()
    H5978
    ʻimmâd
    עִמָּד
    para mim
    (to me)
    Prepostos
    H6388
    peleg
    פֶּלֶג
    ()
    H6694
    tsûwq
    צוּק
    ()
    H6697
    tsûwr
    צוּר
    rocha, penhasco
    (the rock)
    Substantivo
    H7364
    râchats
    רָחַץ
    lavar, tirar ao lavar, banhar
    (and wash)
    Verbo
    H8081
    shemen
    שֶׁמֶן
    gordura, óleo
    (oil)
    Substantivo


    הָלִיךְ


    (H1978)
    hâlîyk (haw-leek')

    01978 הליך haliyk

    procedente de 1980; DITAT - 498b; n m

    1. passo

    חֶמְאָה


    (H2529)
    chemʼâh (khem-aw')

    02529 חמאה chem’ah ou (forma contrata) חמה chemah

    procedente da mesma raiz que 2346; DITAT - 672a; n f

    1. coalhada, manteiga

    עִמָּד


    (H5978)
    ʻimmâd (im-mawd')

    05978 עמד ̀immad

    prol em lugar de 5973; DITAT - 1640b; prep

    1. com

    פֶּלֶג


    (H6388)
    peleg (peh'-leg)

    06388 פלג peleg

    procedente de 6385; DITAT - 1769a; n. m.

    1. canal

    צוּק


    (H6694)
    tsûwq (tsook)

    06694 צוק tsuwq

    uma raiz primitiva [idêntico a 6693 com a idéia de estreiteza (de um orifício)]; DITAT - 1896; v.

    1. (Qal) derramar, derreter

    צוּר


    (H6697)
    tsûwr (tsoor)

    06697 צור tsuwr ou צר tsur

    procedente de 6696; DITAT - 1901a; n. m.

    1. rocha, penhasco
      1. parede rochosa, penhasco
      2. pedra (com superfície plana)
      3. bloco de pedra
      4. rocha (específica)
      5. rocha (referindo-se a Deus)
      6. rocha (referindo-se a deuses pagãos) n. pr. (para Deus)
      7. Rocha

    רָחַץ


    (H7364)
    râchats (raw-khats')

    07364 רחץ rachats

    uma raiz primitiva; DITAT - 2150; v.

    1. lavar, tirar ao lavar, banhar
      1. (Qal)
        1. lavar, tirar ao lavar
        2. lavar, banhar(-se)
      2. (Pual) ser lavado
      3. (Hitpael) lavar-se

    שֶׁמֶן


    (H8081)
    shemen (sheh'-men)

    08081 שמן shemen

    procedente de 8080, grego 1068 γεθσημανι; DITAT - 2410c; n. m.

    1. gordura, óleo
      1. gordura, obesidade
      2. azeite, azeite de oliva
        1. como produto, remédio ou ungüento
        2. usado para unção
      3. gordura (referindo-se à terra frutífera, vales) (metafórico)