Enciclopédia de Jó 30:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 30: 22

Versão Versículo
ARA Levantas-me sobre o vento e me fazes cavalgá-lo; dissolves-me no estrondo da tempestade.
ARC Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e derretes-me o ser.
TB Levantas-me ao vento, fazes-me cavalgar sobre ele;
HSB תִּשָּׂאֵ֣נִי אֶל־ ר֭וּחַ תַּרְכִּיבֵ֑נִי וּ֝תְמֹגְגֵ֗נִי [תשוה] (תּוּשִׁיָּֽה׃)
BKJ Tu me elevas ao vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves o meu bem.
LTT Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e derretes a minha substância ①.
BJ2 Levantas-me e me fazes cavalgar o vento e me sacodes com a tempestade.
VULG Elevasti me, et quasi super ventum ponens ; elisisti me valide.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 30:22

Jó 9:17 Porque me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.
Jó 21:18 Porque são como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.
Jó 27:21 O vento oriental o levará, e ir-se-á; varrê-lo-á com ímpeto do seu lugar.
Salmos 1:4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
Salmos 18:10 E montou num querubim e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
Salmos 104:3 Põe nas águas os vigamentos das suas câmaras, faz das nuvens o seu carro e anda sobre as asas do vento.
Isaías 17:13 Bem rugirão as nações, como rugem as muitas águas, mas ele repreendê-las-á, e fugirão para longe; e serão afugentadas como a pragana dos montes diante do vento e como a bola diante do tufão.
Jeremias 4:11 Naquele tempo, se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo, não para padejar, nem para alimpar.
Ezequiel 5:2 A terça parte queimarás no fogo, no meio da cidade, quando se cumprirem os dias do cerco; então, tomarás outra terça parte e feri-la-ás com uma espada ao redor dela; e a outra terça parte espalharás ao vento; porque desembainharei a espada atrás deles.
Oséias 4:19 Um vento os envolveu nas suas asas, e envergonhar-se-ão por causa dos seus sacrifícios.
Oséias 13:3 Por isso, serão como a nuvem de manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa, como o folhelho, que a tempestade lança da eira, e como a fumaça da chaminé.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "dissolves a minha sabedoria.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
c) Jó contrasta seu presente com seu passado (30:1-31). Este capítulo contrasta com o Jó 29. No lugar em que Já desfrutava do respeito e honra dos anciãos da cidade e das pessoas importantes, ele agora é desprezado pelas pessoas mais vis da sociedade.

Mas agora (1) introduz a mudança de como era o passado para o que é no presente. O capítulo 29 terminou com Jó lembrando de como em épocas passadas ele era seme-lhante a um rei entre os homens. Agora, mesmo homens mais jovens, cujos pais Jó não consideraria aptos para serem os cães do seu rebanho, o menosprezam.

Essa classe de homens era tão miserável que eram virtuais párias da sociedade de pessoas comuns. Eles não tinham vigor (2) porque eram magros devido à fome (3). O único alimento que eles podiam obter era a produção escassa das áreas desertas. Eles eram forçados a comer as folhas das malvas (4), um arbusto raquítico que cresce nos brejos salgados da Palestina, e raízes de zimbros, semelhantes a arbustos do deserto (giesta) em vez da árvore de zimbro.

Esses infelizes eram expulsos (5) da sociedade como se fossem ladrões e eram, por-tanto, forçados a viver nas cavernas e entre as rochas (6). Bramavam entre os ar-bustos (7), vivendo como o asno e comendo a comida de asnos silvestres. Assim, eles eram filhos de doidos (8), literalmente, "filhos de desprezíveis". Como filhos de gente sem nome, eles eram expulsos da terra ("da terra são escorraçados", ARA).

Mas agora (9) Jó é alvo do seu escárnio! Ele é como um provérbio para eles. A repug-nância deles é tão grande que cospem no seu rosto (10). Porque Deus oprimiu (11) Jó, eles são incontidos em sua hostilidade contra ele. Moços o empurram (12) para o lado e obstru-em o seu caminho (13) e, dessa forma, promovem a sua miséria. A ação desses párias não é acidental. Ela vem contra Jó como por uma grande brecha (14). Eles o apavoram com seus abusos persistentes até que sua honra (dignidade) evapora como uma nuvem (15).

Mais uma vez Jó volta-se para a descrição dos horrores da sua enfermidade. Seus ossos (17) doem e as dores corroem os seus tendões. Toda a sua aparência foi modificada pelo seu mal (18), como se a gola justa ao redor do seu pescoço o sufocasse.

No entanto, Jó está sempre consciente do fato de que Deus está por trás de tudo que está acontecendo com ele. Ele é Aquele que o atacou com tanta severidade. É como se Deus o tivesse lançado na lama (19). Deus não vai ouvi-lo quando ele estiver orando nem atentará para ele (20). Jó clama angustiado: Tornaste-te cruel contra mim (21). Deus fez com que ele fosse dissipado em toda a sua substância, como se estivesse sendo levantado pelo vento e assoprado para longe por um redemoinho (22). Como conseqüên-cia, Jó pode antecipar apenas a morte e a ida para o Sheol, a casa do ajuntamento destinada a todos os viventes (23).

No versículo 24, Jó retoma a idéia da injustiça no tratamento de Deus para com ele. Jó lembra a Deus que ele havia mostrado compaixão àquele que estava aflito (25) e necessitado. Mas essa ação da parte dele não serviu para nada. Ele aguardava o bem (26), eis que veio o mal. Ele está dilacerado emocionalmente — seu íntimo ferve (27) — e a aflição inesperada o surpreende.

O versículo 28 é difícil de interpretar. A RSV associa essa passagem aos resultados da enfermidade de Jó conforme descrita no versículo 29. Por isso, "saio escurecido, mas não do sol", e clamo por ajuda, mas ninguém responde. Conseqüentemente, Jó se compa-ra com dragões (provavelmente mais bem traduzido por "chacais") e avestruzes (ou "corujas", NVI; 29), cujas almas pesarosas durante a noite os tornam símbolos apropria-dos para sua melancolia. Com a pele (30) escurecida pela devastação da sua enfermida-de e seus ossos queimando de dor, o conforto e a alegria de Jó são arrancados dele. Nada mais lhe resta senão a lamentação (31) e o choro.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
*

30.1-31 Conforme o cap. 30 com o cap. 29. Aqui, ponto após ponto, Jó lamenta como as bênçãos que ele desfrutara tinham-lhe sido arrebatadas. No capítulo 29 ele era tratado com honras por parte dos homens, com bênçãos da parte de Deus, além de seus próprios feitos de benevolência. Note como este capítulo salienta exatamente o contrário.

* 30.1-15 Jó chora sua desonra da parte de escorraçados (conforme 29:7-10,21-25). Estes versículos servem de bom exemplo do estilo discursivo do poeta.

* 30.16-23 Ele não estava recebendo bênção alguma da parte de Deus (conforme 29:2-6,18-20).

* 30:18

está desfigurada a minha veste. A Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o grego), diz aqui: "Ele apanha a minha veste". Jó falava novamente como se Deus fosse seu inimigo.

* 30.24-31

Ver 29:11-17. Jó não recebera qualquer benevolência da parte de seus amigos. Eles se esqueceram da bondade de Jó no passado, sem a retribuírem.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
30.1ss Era humilhante sofrer uma perda da magnitude que sofreu Jó. Mas enfrentar-se ao abuso por parte de homens jovens acrescentava insultos à humilhação. Jó tinha perdido família, posses, saúde, posição e bom nome. Já nem sequer era respeitado por sofrer com valentia. Infelizmente, às vezes a gente jovem ri e se aproveita dos anciões e daqueles que estão limitados de algum jeito. Em vez disso, deveriam dar-se conta que todas nossas habilidades e atributos físicos duram pouco e que a todos Deus os ama por igual.

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
g. Lamento de Jó na reflexão (30: 1-31)

Às vezes, não há mais a ser aprendidas a partir de uma avaliação desapaixonada, coletadas de uma situação turbulenta e tentando depois é mais do que é encontrado em qualquer tentativa de compreendê-lo enquanto ele está no processo. No capítulo 29 deJó revisado sua vida anterior, tanto em sua bem-aventurança e seu serviço benevolente para com os seus semelhantes. No capítulo 30 , ele se move nesta revisão de sua vida para recapitular a sua redução ao seu estado depauperado pelas calamidades que lhe aconteceram. Três coisas tornam-se muito claro neste estudo reflexivo da vida de Jó até o presente, nenhuma das quais ele poderia ter previsto. Em primeiro lugar, nem a estima nem a aclamação da sociedade proporciona uma base para a segurança de um homem na vida presente. As mesmas multidões que clamavam "Hosana", ontem, de uma apreciação superficial dos benefícios recebidos, e outros previstos, pode chorar tão vigorosamente hoje: "Crucifica-o, crucifica-O!", Se esses benefícios não são mais próximas. A opinião pública é volúvel. Em segundo lugar, nem os bens temporais, nem saúde física proporciona uma base sólida para a segurança de um homem. Qualquer um pode ser varrido por acidente ou calamidade em um instante.

Apenas o máximo de segurança terceiro lugar, do homem encontra-se em sua fé-relacionamento pessoal com o Deus verdadeiro, cuja existência não é de forma subordinada ou afetados por essas vicissitudes deste mundo temporal.

(1) Jó narra a Desrespeito da plebe (30: 1-15)

1 Mas agora eles que são mais jovens do que eu tenho me objeto de escárnio,

Cujos pais eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.

2 Sim, a força das suas mãos, whereto deve me aproveita isso?

Homens em quem a idade madura é pereceram.

3 Eles são magro com desejo e fome;

Eles roendo pelo deserto, na penumbra de alvoroço e desolação.

4 Apanham-sal mosto pelos arbustos;

E as raízes da vassoura são o seu alimento.

5 São expulsos do meio dos homens ;

Eles gritam atrás deles, como atrás de um ladrão;

6 Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios,

Em covas da terra e das rochas.

7 entre os arbustos, Bray;

De acordo com as urtigas eles estão reunidos.

8 Eles são filhos de insensatos, filhos dos homens comuns;

Foram enxotados da terra.

9 E agora eu me tornei a sua canção,

Sim, eu sou um provérbio para eles.

10 Eles me abominam, afastam-se de mim,

E peças para não cuspir na minha cara.

11 Pois ele soltou sua corda e me humilhou;

E lançaram fora o freio antes de mim.

12 da minha mão direita subir a plebe;

Empurram os meus pés,

E lançaram-se contra mim os seus caminhos de destruição.

13 Estragam a minha vereda,

Eles promovem a minha calamidade,

Mesmo os homens que não têm nenhum ajudante.

14 Como por uma grande brecha eles vêm:

No meio da ruína eles rolam-se em cima de mim .

15 pavores sobre mim;

Eles perseguem a minha honra como o vento;

E o meu bem-estar é faleceu como uma nuvem.

Enquanto as calamidades da Jó foram recapitulou muitas vezes, até este ponto, um aspecto novo e ainda mais terrível dos seus sofrimentos é descrito neste capítulo. Mesmo seus concorrentes tinham, pelo menos, professada simpatia por ele durante seus ensaios. No entanto, agora a própria sociedade que Jó tinha tão graciosamente e fez amizade com as necessidades da qual ele havia ministrado é retratado como tendo se voltado contra ele da maneira mais vil.

Jó descobriu que o respeito da sociedade está em proporção direta com a prosperidade e popularidade do indivíduo. Ele sempre foi verdade que as massas seguir o Mestre para os pães e os peixes, e vira e rasgar-Lo com suas presas displicente quando suas mãos estão vazias de comida para eles. Uma vez antes Jó refletia sua decepção que seus amigos, vizinhos e parentes deram as mãos em desprezo dele. Isto levou-o a chorar para o céu para uma Vindicator ou Redentor (19: 25-27 ). Aqui se torna explícito o que estava lá apenas implícito, no entanto. Observações Ellison:

É duro o suficiente para abdicar do prestígio acidental e imerecido de nascimento, posição e fortuna por causa de Cristo. Torna-se um preço mais pesado do que muitos estão dispostos a pagar quando vêem que os verdadeiros realizações, nobreza de caráter, e até mesmo os dons do Espírito permanecer despercebida, já que muitas vezes não como, por seus irmãos em Cristo (conforme Fm 1:5. ).

Mas a má chegou ao pior com Jó. Aqueles homens cujo Jó pais não teria contratado como pastores agora segurá-lo objeto de escárnio (v. 30:1 ). Um intérprete entende versículo 2 para significar que eles eram tão shiftless que as colheitas maduras pereceram em razão da sua indolência e falta de cuidado. Em consequência da sua shiftlessness eles são reduzidos à miséria e quer (v. 30:3 ). Na moda cigana eles vagam no deserto como catadores humanos vivem de uma existência (v. 30:4 ). Eles são afastados pela sociedade como ladrões (v. 30:5 ), e encontrar hospedagem nas fendas e cavernas das montanhas (v. 30:6 ). Eles se escondem e reclinar sob os arbustos do deserto (v. 30:7 ). Eles são a escória da sociedade (v. 30:8 ).

Tendo descrito a baixeza total desta ralé, Jó nos diz que ele se tornou o tema de suas canções de escárnio que se reuniam sobre seu monte de esterco de cinzas para encará-lo e cuspir na cara dele (vv. 30:9-10 ). Tudo isso Jó reconhece como tendo sido permitida de Deus como ele está impotente diante desta gentalha que o ridicularizam de forma desenfreada (v. 30:11 ). Parece que eles até mesmo recorrer à violência física contra Jó (vv. 30:12-14 ). Mas para além de qualquer violência física nas mãos de estes companheiros de base, o seu maior prejuízo é a honra de Jó (v. 30:15-A ), como eles totalmente ignorar e desprezar os benefícios que ele concedeu a eles ea seus pais em seus dias de prosperidade e poder (v . 15b .; conforme cap 29: 12-17 ). Observação prática de Ellison sobre esta situação é pertinente.

Hoje, infelizmente, são muito familiarizados com a imprensa sensacionalista e da licença, dada a muck-raking repórteres, para perseguir o homem que está em baixo. Na estrutura social muito mais rígida da sociedade oriental isso só foi possível, se toda a sociedade se voltou contra Jó. O que fez o ataque da turba ainda mais amarga foi a sua falta de gratidão, pois foi apenas os que ele tinha ajudado a tudo o que podia (29:. 15ff ). ... Jó nunca caiu na falácia marxista de pensar que, porque alguns dos o proletariado, aqueles "que não têm nada a perder, mas sua chains'-são as vítimas da injustiça e da opressão que todos eles são. Jó sabia que alguns deles tinham atingido as profundezas porque seu personagem tinha levado lá.

(2) Jó relata sua Calamitous Sofrimentos (30: 16-31)

16 E agora minha alma é derramado dentro de mim;

Os dias da aflição se apoderaram de mim.

17 Durante a noite, meus ossos são perfurados em mim,

E as dores que me roem não descansa.

18 Por de Deus grande força está desfigurada a minha veste;

Ele me ata como a gola da minha túnica.

19 Ele me lançou na lama,

E fiquei semelhante ao pó e na cinza.

20 clamo a ti, e tu não me responder:

Levanto-me, e tu gazest para mim.

21 Tu és passou a ser cruel para comigo;

Com a força da tua mão me persegues tu.

22 tu me exaltas ao vento, fazes-me cavalgar sobre ele ;

E tu me dissolves na tempestade.

23 Porque eu sei que tu me levar à morte,

E para a casa nomeado para todos os seres vivos.

24 Todavia não o faz um estender a mão em sua queda?

Ou na sua calamidade não clama por socorro?

25 Não chorava eu sobre aquele que estava em apuros?

Não era minha alma triste para os necessitados?

26 Quando eu olhei para o bem, em seguida, veio o mal;

E quando esperando eu a luz, veio a escuridão.

27 Meu coração está perturbado, e não descansa;

Os dias da aflição me sobrevêm.

28 ando lamentando não do sol;

Levanto-me na assembléia, e gritar por socorro.

29 Eu sou um irmão dos chacais,

E um companheiro para avestruzes.

30 A minha pele é negra, e cai de mim,

E os meus ossos estão queimados do calor.

31 Por isso, é a minha harpa voltou ao luto,

E minha flauta em voz dos que choram.

De todas as experiências escuras e torturantes através do qual Jó passou durante os dias de suas provações, os sofrimentos físicos não eram o maior de sua agonia. De longe, o maior dos seus sofrimentos eram mental e emocional: a solidão, o ostracismo, escárnio, desonra, e acima de tudo, a aparente indiferença de Deus para a sua situação. Estas foram as razões mais profundas para seus sofrimentos. Mas Deus lhe havia entregue nas mãos de Satanás para o teste de sua fé e integridade (1:12 ; 2: 6 ). Até que o julgamento tinha acabado e sua fé e devoção a Deus tinha sido provado verdadeira Deus não poderia responder a sua oração para libertação. Jó não poderia realizá-lo no meio dos seus sofrimentos, mas o tempo todo Deus estava trabalhando o Seu propósito, e no devido tempo libertação viria. Mas a libertação não poderia vir até a sua fé foi provada genuíno pela pior que Satanás poderia trazer com ele curto da própria morte. Clarke lindamente resume esta revisão do lamento de Jó da seguinte forma:

Este capítulo está cheio de tristeza mais dolorosa e patético; mas, no entanto temperado com uma calma e humilhação de espírito que não apareceu em lamentações de Jó anteriormente para o tempo em que ele teve que notável revelação foi mencionado no capítulo XIX. Depois que ele estava certo de que o seu Redentor foi o Deus vivo , ele apresentou aos seus dispensas, beijou a vara, e não lamentou, sem esperança, embora em profunda angústia, ocasionado por seus sofrimentos ininterruptos.Se o gemido de Jó foi grande, o derrame foi certamente pesado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
30.1- 31 A comparação entre a primitiva felicidade de Jó e a imagem do desprezo que ora recebia da sociedade.
30.1- 15 Em primeiro lugar, Jó é insultado pelos homens, inclusive pelos homens da mais baixa posição, que antes dependeriam justamente da sua proteção. Agora Jó é alvo dos motejos e do desprezo daqueles homens (9, 10). Foi Deus que quebrantou o poder de Jó (11), e agora os maltrapilhos sentem-se fortes o bastante para atacá-lo, como quem cerca uma cidade e entra pelas brechas das muralhas (12-14).

30.1 O respeito que Jó antes recebia (29:8-10), é transformado agora em desprezo, e isto partindo de pessoas que são a escória da raça humana, rejeitadas pela sociedade, descritas nos vv. 2-8. Esta é a sorte do homem digno e justo que cai em seus dias difíceis, e sofre a perda de suas riquezas.
30.4 Estas folhas e raízes não se podem classificar como alimentos, uma vez que só servem para prolongar a vida em última emergência.
30.6 Desfiladeiros sombrios. Lit. "no mais terrível dos vales", ou "nas fissuras dos vales"; carüç em heb, "terrível" e em árabe, "fissura".

• N. Hom. 30:1-15 "Um ex-rico escarnecido por desgraçados".
1) O caráter dos escarnecedores, 1-7,
2) O comportamento dos escarnecidos 9:15-3) O motivo dos escarnecedores, 1,9-12, 14.
30:16-18 Em segundo lugar, Jó sente a miséria que vem de dentro de si próprio, os tormentos físicos e mentais que o afligem.

30.16 Se me derrama a alma. Uma expressão que descreve a ação de uma emoção profunda na pessoa em tormentos.

30.17 As dores, mais fortes à noite, parecem perfurar-lhe os ossos.
30.18 Desfigurado. O corpo de Jó, de uma parte intumescido pela doença, e de outra inflamado pelas chagas, contorcendo-se pela dor, já não é aquele para o qual suas roupas foram feitas; a única coisa que lhe cinge bem, sob medida, é a própria doença que se retém com firmeza.

30.19- 23 Em terceiro lugar, a miséria de Jó vem do alto; sente que foi abandonado por Deus e que a grande tempestade que lhe enviara Deus o impele inexoravelmente para a mansão dos mortos.

30.22 Jó ficou ao léu como um joguete das tempestades da vida.
30.24 Mesmo arruinado, perecendo, Jó não pode silenciar a grito que lhe vem ao coração, estendendo para Deus a mão da fé, querendo confiar nEle como Salvador (19:25-27), e não como seu perseguidor.
30:25-31 Jó sente que mereceria um tratamento mais suave (25-27), pois toda a alegria do passado se transformara em tristeza e dor (28, 31); agora sente que mais se compara a um animal do que a um homem (29).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
(2) Mas agora eles zombam de mim (30:1-31)
Agora que Jó compara a sua sorte atual com o período anterior da sua vida, o contraste não poderia ser mais cruel. Assim como o período anterior da vida havia consistido em uma rede de relacionamentos harmoniosos com Deus, seus pares e com os menos privilegiados, sua condição atual é representada pela destruição daqueles relacionamentos. Os homens agora o tratam com desprezo (v. 1-15; v. 24
31), enquanto Deus o rejeitou (v. 16-23); de certa forma, no entanto, é tudo a mesma experiência, porque é por causa de Deus que ele está sofrendo o desprezo dos homens (v.
11). (a) Aí pessoas sem valor que o desprezam (30:1-8). As três primeiras estrofes desse movimento do poema começam com Mas agora (v. 1; conforme v. 9,16), destacando a mudança da condição de Jó. A atitude de Jó para com aqueles que o desprezam à primeira vista parece muito aristocrática: eles são Prole desprezível esem nome (v. 8), os pobres da terra que vivem de folhas e raízes (como parece querer dizer o v. 4). Não é exatamente dessas pessoas que em dias passados Jó teria cuidado? Sim, e é exatamente por essa razão que ele trata com desprezo o desdém deles agora. Até mesmo aqueles a quem antes ele tratava com generosidade se voltaram contra ele agora e o consideram inferior a eles. E a ingratidão deles que o leva à ira. O texto dessa estrofe contém muitas dificuldades, mas o sentido geral é que, entre aqueles que agora se consideram superiores a ele, Jó vê fracos que, passando necessidade e fome (v. 3), não têm forças para qualquer trabalho produtivo; eles são os marginalizados da sociedade (v. 8), e mesmo assim a sua posição é superior à dele.

(b)    Os embrutecidos que o atacam (30:9-15). Jó é agora o alvo do escárnio (canções [...] provérbio) para aqueles a quem tinha ajudado. Jó se queixa de que eles o atacam (v. 14); embora o texto não sugira maiores ataques físicos do que os que ocorreram no ser expulso da comunidade dos homens (v. 12), o tratamento que ele recebe o faz sentir como uma cidade sitiada (v. 14), incluindo os pavores que fazem parte disso (v. 15). Tudo isso acontece porque Deus permitiu e estimulou os que o atacam, pois afrouxou a corda do arco de Jó (metáfora da perda de sua vitalidade) ou soltou a sua “corda” (RSV), uma metáfora relacionada a soltar a corda da tenda, que faz a tenda desabar (v. 11).

(c)    O sofrimento que Deus lhe inflige (30.16

23). Acima de toda a desgraça por que passa, está o puro sofrimento físico que o tem atormentado desde o início. Dia e noite, as dores o corroem como um monstro (v. 16ss). Tudo isso é obra de Deus (v. 19); contudo, os apelos a ele caem em ouvidos surdos (v. 20), mas Deus também, como a turba repugnante, se voltou contra ele com dureza (v. 21) e inevitavelmente o fará descer até a morte (v. 23).

(d)    Ele precisa clamar por ajuda (30:24-31). Embora esteja convicto de que isso não vai resultar em bem algum, ele precisa gritar por socorro (v. 24); ele merece ajuda, pois ajudou a tantos (v. 25), mas, quando esperava o bem, veio o mal (v. 26). Este movimento (cap. 30) do seu discurso termina com a recapitulação da sua desgraça aos olhos dos homens, o tema com que começou: ele é rejeitado pela assembléia dos seus aldeões (v. 28) e é despachado para a companhia de criaturas selvagens (v. 29). A sua pele se escurece em virtude de sua doença (v. 28,30), e assim ele se torna repugnante, e a música de sua antiga vida se transforma em cantos fúnebres (v. 31).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31

30:1, 30:9, 30:16) destaca eficazmente o tema quando Jó contrasta o presente árido e turbulento com o passado cheio de paz. O rei dos conselheiros torna-se objeto do desprezo dos tolos (vs. 30:1-15). O amável favor divino tornara-se em crueldade (vs. 30:16-23).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 16 até o 23

16-23. Muito mais desesperador para o patriarca do que a crueldade dos homens é a de Deus (v. 30:21, 30:19), sem misericórdia (vs. 30:20, 30:21), violentamente (v.30:22), até a sepultura (v. 30:23). Embora Jó deixe aqui de seguir as implicações lógicas e apropriar-se do conforto de seus pensamentos recentemente expressos quanto à sabedoria, humana e divina (cap. 28:1), deve-se lembrar que ele não é de pedra mas um homem de carne e ainda assim esmagado pelos amplexos da serpente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
30:1

5. O DESPREZO QUE AGORA O CERCA (30:1-18). A miséria do momento presente contrasta fortemente com a glória do passado. Miséria que se acumula, vinda de todos os lados. Primeiro vem de fora. É insultado pelos homens (1-15), mesmo pelos de mais baixa condição os quais, nos velhos tempos ele se deleitava em proteger (cfr. 29:11-18). Amargamente diz: "mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, a cujos pais eu não teria confiado a tarefa dum cão do meu rebanho" (outra versão do vers. 1). A razão dessa falta de confiança explica-se no versículo seguinte. São homens cujo vigor pereceu. Descreve-se a seguir a vida miserável daqueles que agora escarnecem de Jó. Use-se o tempo presente em toda a descrição. Sentem-se quase felizes quando conseguem alimentar-se das raízes da terra (4) e reclinar a sua cabeça entre as rochas e nos lugares desertos; os homens respeitáveis expulsam-nos do seu meio e recusam-lhes habitação (5-8). Tal é a sorte daqueles cujo nome é desconhecido e de ninguém é amado. No versículo 7 leia-se: "e se estendem debaixo das ortigas".

>30:9

Agora Jó é alvo dos motejos e desprezo desses homens (9-15). "Vendo-me, cospem", versão provavelmente preferível a no meu rosto não se privam do cuspir (10). O versículo 11 fala-nos de uma grande humilhação sofrida às mãos de Deus. Porque Deus desatou a sua corda e me oprimiu; pelo que sacudiram de si o freio perante o meu rosto (11). Leia-se "Porque Deus desatou a minha corda etc." Cfr. 29:20. Deus inutilizou a corda daquele arco que se reforçava na sua mão e os que o viram perderam o respeito que tinham por ele, deixaram de se sentir constrangidos na sua presença. Os moços (12) ou, segundo outra versão, "a escumalha" que tortura Jó aparece-lhe como um exército que cercasse uma cidade tornando impossível a fuga (13) e a invadisse entrando por uma brecha da muralha (14).

>30:16

Em segundo lugar, a miséria vem de dentro de si próprio (16-18,30). Derrama-se em mim a minha alma (16); segundo outra versão, "derrama-se dentro de mim a minha alma". Jó descreve os tormentos físicos que o afligem. O vers. 18 é de difícil interpretação. A primeira parte do versículo parece referir-se ao aspecto da sua túnica, agora demasiado ampla para o seu corpo emagrecido e mirrado pela doença. Outra versão substitui "se demudou" por "se desfigurou". Por outro lado, a segunda parte do versículo parece referir-se a uma túnica cingida ao corpo. Segundo certo comentador, a túnica estaria de fato cingida em certas regiões do seu corpo, regiões anormalmente tumefactas. Há ainda uma outra interpretação possível: como o cabeção da minha túnica, me cinge teria, como sujeito, o mal referido no versículo anterior. O mal que o corroía, cingia-o como o cabeção da sua túnica.

>30:19

>30:30

Em terceiro lugar, a miséria vem-lhe do alto (19-23). O seu Deus lançou-o num abismo de lodo (cfr. Sl 40:2) e mostra-se cruelmente indiferente aos seus gritos de aflição e às suas súplicas. A grande tempestade que Deus lhe enviou impele-o inexoravelmente para os escuros portais da mansão dos mortos. Derretes-me o ser (22). Melhor, "destróis-me na tempestade".

>30:24

>30:31

O versículo 24 tem levantado grandes problemas de interpretação. Em certa versão lemos: "Mas não estenderá a mão aquele que caiu? Não gritará por socorro aquele que a calamidade atingiu?" Certo tradutor, substituindo be’e por tobue’a traduz assim a primeira frase: "Mas não estenderá a mão o homem que se afoga?" O homem que se está a afogar agarra-se a qualquer coisa, uma palha que seja. Jó sentia-se perecer num temporal que imaginava mandado por um Deus cruelmente indiferente à sua desgraça. Mas não podia asfixiar o grito que repetidamente lhe saía do coração: "Senhor, salva-me!" Era a mão da fé à procura de um Salvador no qual ele não podia ainda firmemente confiar. Nos versículos 25:26 lemos entre linhas: "Se Deus tivesse procedido para comigo tão generosamente como eu procedi para com os outros, quão diferente seria a minha sorte!" O versículo 27 descreve-nos o fervilhar dos seus sentimentos. Os versículos 28:31 dão-nos a imagem de uma dor que tomou o lugar da alegria do passado. No vers. 29 Jó considera-se, no seu presente estado, mais perto dos animais do que dos homens, menos digno da companhia desses do que daqueles.


Dicionário

Cavalgar

verbo transitivo e intransitivo Montar a cavalo.
Sentar-se escarranchadamente sobre qualquer animal ou objeto: cavalgar o muro, o banco.
Passar, saltar por cima de.

Cavalgar Montar sobre (Is 19:1).

Derreter

verbo transitivo Fazer passar ao estado líquido; liquefazer, fundir: derreter um metal.
Figurado Comover, enternecer, abrandar.
Amofinar, apoquentar.
verbo pronominal Tornar-se líquido; fundir-se.

fundir, liquefazer, dissolver, diluir, desfazer; derretimento, fundição (fusão), liquefação, dissolução (solução), diluição. – Derreter – define Lac. – é “desatar, soltar, por meio do calórico, as partículas de um corpo sólido. – Fundir é derreter e lançar no molde. A mudança operada nos corpos derretidos chama-se derretimento; a que se opera nos corpos fundidos chama-se fundição.” Notemos, no entanto, que fundir exprime não só “derreter e modelar” como “derreter só, ou apenas derreter sem lançar em forma a coisa derretida”. Neste caso, o ato de fundir será fusão; pois fundição é o ato de fundir no primeiro caso, isto é, de derreter e moldar56. – Liquefazer é simplesmente “tornar líquido”, 56 A fusão das geleiras nos Andes (não – a fundição). A fundição de moedas (não – a fusão). Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 343 sem nenhuma ideia acessória. – Dissolver, na acepção em que o tomamos aqui, é “desunir as moléculas de um sólido, pondo-o sob a ação de um líquido”. – Dissolução é o ato de dissolver; mas quando se trata da própria mistura, ou da própria coisa já dissolvida, dizemos melhor – solução. “Imergiu as bactérias numa solução de açúcar” – (não – numa dissolução). – Diluir é “tornar mais fluido, ou menos espesso; isto é – misturar com líquido para diminuir a densidade”. Tanto se dilui um líquido como um sólido: a substância sólida, desfazendo-a no líquido, dissolvendo-a; a substância líquida, tornando-a menos espessa ou menos densa. Em qualquer caso, o ato de diluir é diluição. – Desfazer é “mudar as condições, o estado de uma substância”. Tanto se desfaz o gelo que se funde, como o metal que se derrete, como o açúcar que se dissolve, etc.

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Ser

verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


Vento

substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.
Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
Atmosfera, ar.
Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.

os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct 4:16). No livro de Jó (1.19), se descreve a violência do vento oriental (*veja também is 21:1Jr 4:11Zc 9:14.) o mar de Tiberíades está sujeito a repentinas tempestades, que têm por causa ser ele rodeado de altos terrenos. (*veja Galiléia (Mar da), Palestina (clima).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 30: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e derretes a minha substância ①.
Jó 30: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H4127
mûwg
מוּג
derreter, levar a derreter
(shall melt away)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo
H7392
râkab
רָכַב
montar e cavalgar, cavalgar
(and they rode)
Verbo
H7738
shâvâh
שָׁוָה
()


מוּג


(H4127)
mûwg (moog)

04127 מוג muwg

uma raiz primitiva; DITAT - 1156; v

  1. derreter, levar a derreter
    1. (Qal)
      1. derreter, desfalecer
      2. fazer derreter
    2. (Nifal) derreter completamente
    3. (Polel) amolecer, dissolver, dissipar
    4. (Hitpolel) derreter, escorrer

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada

רָכַב


(H7392)
râkab (raw-kab')

07392 רכב rakab

uma raiz primitiva; DITAT - 2163; v.

  1. montar e cavalgar, cavalgar
    1. (Qal)
      1. montar, subir e sentar ou cavalgar
      2. cavalgar, estar cavalgando
      3. cavaleiro (substantivo)
    2. (Hifil)
      1. fazer cavalgar, fazer (montar e) cavalgar
      2. levar a puxar (arado, etc.)
      3. fazer cavalgar sobre (fig.)

שָׁוָה


(H7738)
shâvâh (shaw-vaw')

07738 שוה shavah

uma raiz primitiva; DITAT - 2343; n. f.

  1. (CLBL/BDB) tempestade
  2. (DITAT) pôr, colocar