Enciclopédia de Jó 31:32-32
Índice
Perícope
jó 31: 32
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | (O estrangeiro não pernoitava na rua; as minhas portas abria ao viandante.)! |
ARC | O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante. |
TB | O estrangeiro não passou a noite na rua, |
HSB | בַּ֭חוּץ לֹא־ יָלִ֣ין גֵּ֑ר דְּ֝לָתַ֗י לָאֹ֥רַח אֶפְתָּֽח׃ |
BKJ | O estrangeiro não se hospedava na rua; mas eu abria as minhas portas ao viajante. |
LTT | O estrangeiro não pernoitava na rua, mas as minhas portas eu abria ao viajante- a- pé. |
BJ2 | |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 31:32
Referências Cruzadas
Gênesis 19:2 | E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não! Antes, na rua passaremos a noite. |
Juízes 19:15 | E retiraram-se para lá, para entrarem a passar a noite em Gibeá; e, entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali passarem a noite. |
Juízes 19:20 | Então, disse o velho: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão somente não passes a noite na praça. |
Jó 31:17 | ou sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele |
Isaías 58:7 | Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne? |
Mateus 25:35 | |
Mateus 25:40 | |
Mateus 25:44 | |
Romanos 12:13 | comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; |
I Timóteo 5:10 | tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra. |
Hebreus 13:2 | Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos. |
I Pedro 4:9 | sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Primeiro Jó nega que seja culpado de pecados sensuais que são tão comuns entre os homens. Ele fez um concerto (acordo) com os seus olhos, para que não desejasse uma virgem (uma moça, 1). Aqui Jó reconhece que a tentação vem por meio da observa-ção daquilo que pode ser desejável. Ele tem um acordo com os seus olhos para que não o desviem. Qual seria a parte (2) que ele teria com Deus se ele fosse culpado desse tipo de crime? Certamente Deus castiga o perverso e aqueles que praticam a iniqüidade (3). Não só isso, mas Jó pergunta: Não vê ele? (4). Ele é enfático, ressaltando a idéia de que Deus observa de perto o homem e castiga sua vaidade e engano (5). Os versículos
Jó também tem sido inocente de adultério (9-10). Nesse caso Jó deseja para ele retaliação, por meio da sua esposa, se ele é culpado de desejar a mulher do próximo (veja Dt
Jó nega, mais adiante, que ele tenha feito mau uso do seu poder ou posição para maltratar alguém. Seus servo e serva (13) têm recebido um tratamento justo da sua parte. A descrição de Jó do seu relacionamento com seus servos é uma das mais marcantes desse livro. Ele tem tratado seus servos como pessoas, defendendo a dignidade pessoal deles. A razão para esse tratamento é que Deus formou tanto a ele como ao servo (15). Portanto, existe um tipo de igualdade entre eles. Os infortunados também receberam ajuda de Jó. Os pobres, a viúva (16) e o órfão (17) são mencionados. O motivo da sua bondade é que Jó cresceu com meninos e meninas desse tipo (18). A figura sugere que ele cresceu em uma família de influência que cuidava dos necessitados — talvez escravos -ao redor deles. Nessa conexão, Jó nega que tenha permitido conscientemente que qual-quer pessoa andasse desamparada de veste adequada (19), ou que de alguma forma tenha privado o necessitado dos seus direitos (20-21). Novamente ele solicita que uma maldição caia sobre ele — Caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu braço desde o osso (22) — caso tenha mentido acerca desse assunto. Isto está em contradição com a acusação de Elifaz a seu respeito no capítulo 22. No versículo 23, Jó observa: "A calamidade de Deus e o medo do seu julgamento sempre me refrearam" (Berkeley).
Jó nega que tenha sido idólatra. Ele não colocou a sua esperança no ouro (24) nem se alegrou da sua grande fazenda (25; "fortuna", NVI). Ele não beijou sua mão (27), nem adorou o sol ou a lua (26; veja Jr
Jó também não é culpado de maltratar seus inimigos Ele não se alegrou da desgra-ça (29) deles nem procurou colocar maldição sobre eles (30). Acreditava-se que a maldi-ção tinha o poder de operar o mal (veja Nm
O egoísmo nunca fez parte do caráter de Jó. Mesmo os servos, gente da minha tenda (31), testemunharam: "Nunca houve um homem que não supri generosamente com carne" (Berkeley). Jó escolhia pessoas com quem podia repartir sua mesa. Semelhantemente, o estrangeiro não passava a noite na rua (32). Ele era convidado para ficar na sua tenda.
Jó não era hipócrita. Ele não encobriu as suas transgressões perante os outros como fez Adão (33). A figura, entretanto, não é exata. Talvez o significado geral de Adão (a saber, ser humano) deveria ser adotado nesse caso. Jó também não permitiu que a atitude e opinião de outras pessoas o detivessem de realizar sua tarefa ou o intimidas-sem a fazer algo que não era verdade (34).
Finalmente, Jó se volta mais uma vez para a urgência do clamor contínuo do seu coração durante todo o diálogo. Ah! Quem me dera um que me ouvisse! (35). Deus está quieto e distante. Jó precisa desesperadamente da oportunidade de defender sua causa. As acusações que Deus colocou contra ele devem ser escritas de forma clara para Jó ver e anotar (35-36). Então será possível responder e dizer a Deus como ele se compor-tou. Deus vai perceber que ele foi um príncipe em sua conduta (37).
Jó então pede para que a própria terra (38) seja sua testemunha. Ele tratou a terra, seus produtos e seus donos (39) de maneira justa. Caso não tenha feito isso, ele mais uma vez pede para que maldição venha sobre a sua terra por meio de cardos e joio (40).
Com esse protesto final de inocência, Jó conclui sua defesa — Acabaram-se as palavras de Jó.
Genebra
31.1-40
A mais importante questão na mente de Jó, no capítulo 31, é a falsa acusação de que ele era homem de excepcional iniqüidade, e que não estava sofrendo mais do que merecia. Este capítulo está baseado sobre um importante tema nos procedimentos legais dos dias de Jó. Ele apelou para Deus, com um juramento no nome divino, e com um convite às sanções divinas, se estivesse mentindo. Embora ele protestasse inocência, não era a justiça-própria do fariseu, em Lc
* 31.1-4 Jó explica que resolvera não pecar com seus olhos (1Jo
* 31.5-8 Jó exime-se de avareza com uma sanção alicerçada nas "balanças honestas", a justiça de Deus.
* 31.9-12 Jó exime-se de adultério tendo o fogo de Deus como sua sanção.
*
31.13-15
Jó exime-se de injustiça com referência ao tribunal de Deus como sua sanção.
* 31.16-23 Jó isenta-se de negligência dos necessitados e abuso contra os fracos tendo o terror de Deus como sua sanção.
* 31.24-27 Jó exime-se da idolatria no tocante ao ouro ou aos deuses.
* 31.29-34
Jó exime-se do ódio, do egoísmo e da hipocrisia. Nestes versículos, a sanção de Jó é o divino julgamento (v. 28).
* 31.35-37 O clímax: Jó coloca sua assinatura de compromisso ("Eis aqui a minha defesa assinada!", v. 35), e desafia alguém a fazer uma acusação específica.
* 31:37 Jó já havia expressado a confiança que Deus o aceitaria, se ele tivesse oportunidade de apresentar o seu caso (13
* 31:40
Fim das palavras de Jó. Com a sua assinatura Jó encerra o seu caso. O resto agora dependia do Juiz.
Matthew Henry
Wesley
Jó traz ao fim seu monólogo com a reafirmação mais solene e completa de sua inocência e integridade que ainda não passou por seus lábios. Observações Papa: "Neste desculpas final, Jó descansa seu caso em uma série de juramentos de folga. Os juramentos são, em alguns casos completos, com a sanção da auto-imprecação expressa plenamente "(conforme Nu 5:20 ). Nestes quarenta versos são os princípios recolhidos da moralidade expressa do Antigo Testamento. Nestes princípios que ele lida com tanto pureza interior de motivo e pureza para fora de ação, com tanto a pureza de coração e retidão de conduta. Estas palavras de Jó revelar uma das experiências-procurando coração mais profundas de sua vida gravado, e certamente um dos mais completa que é gravado de qualquer homem que já viveu. E tudo isso ele faz em boa consciência, sob o olhar examinando consciente da onisciência divina (v. Jó
(1) de Jó pureza interior (31: 1-4)
1 Eu fiz um pacto com os meus olhos;
Como, então, eu deveria olhar sobre uma virgem?
2 Pois o que é a porção de Deus acima,
E a herança do Todo-Poderoso lá do alto?
3 Não é a destruição para o perverso,
Eo desastre para os que praticam a iniqüidade?
4 Não vê ele os meus caminhos,
E todos os meus passos?
A integridade ea pureza da vida de Jó foram baseadas em um voto pessoal interior ou aliança com Ele, que aliança proporcionou um princípio, bem como uma directiva proposital para a totalidade de sua vida moral. Isto estendeu por todo o caminho das fontes motivadoras de pensamento e desejo aos atos exteriores evidentes de sua conduta. Um diz: " A aliança com meus olhos implica uma forma madura de consciência introspectiva ... Jó conhece a psicologia da cobiça "( Mt
5 Se eu tenho andado com falsidade,
E o meu pé se apressou para o engano
6 (Deixe-me ser pesado numa balança, mesmo,
Que Deus possa saber a minha integridade);
7 se os meus passos se desviaram do caminho,
E o meu coração seguiu meus olhos,
E se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos:
8 Então semeie eu e outro coma;
Sim, que o produto do meu campo de ser erradicado.
Depois de ter afirmado o seu empenho pessoal para uma vida de pureza de pensamento e motivação, Jó agora se volta para uma consideração busca da primeira das várias hipóteses de ida ou ostensivas atos de pecado. Se , Jó implica, qualquer deve cobrar ou pensar falsidade ou engano tem caracterizado minha conduta, então deixe-me ser pesado numa mesmo [ou apenas] equilíbrio, para que Deus conheça a minha integridade (v. Jó
9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher,
E eu tenho armado traição à porta do meu próximo;
10 Então moa minha mulher a outro:
E outros se encurvem sobre ela.
11 Para que fosse um crime hediondo;
Sim, isso seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes:
12 Pois é fogo que consome até Destruição,
E desarraigaria toda a minha renda.
Próxima hipótese de Jó do pecado pertence ao adultério (v. Jó
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva,
Quando eles pleitearam comigo;
14 Então, o que devo fazer quando Deus se levantasse?
E quando ele inquirir, que lhe responderia?
15 Será que ele não que me formou no ventre fazê-lo?
E não foi um que nos plasmou na madre?
Quinta hipótese de Jó de um ato pecaminoso diz respeito à opressão de seus escravos, dos quais ele reafirma sua inocência. Apenas respeito de Jó para e tratamento de seus escravos foram baseadas em algo muito mais profundo e mais importante do que um humanitarismo superficial. Ele considerava os seus direitos como igual com o seu, porque eles ficaram iguais diante de Deus (v. Jó
Para quem realmente ama a Deus, qualquer discriminação contra um companheiro de homem é abominável. Era um pensamento surpreendente, nos dias de Jó, que menials tinha direitos. Seria uma inovação surpreendente no século XX, se a sociedade começou a agir como se a idéia fosse correta. (Conforme Ml
16 Se tenho negado aos pobres o seu desejo,
Ou ter causado os olhos da viúva a falhar,
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado,
E o pai não tem comido dele
18 (Nay, desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai,
E tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);
19 Se eu tenho visto alguém perecer por falta de roupa,
Ou que os necessitados não tinha cobertura;
20 se os seus lombos não me abençoaram,
E se ele não se aquentava com os velos dos meus cordeiros;
A sexta hipótese do pecado refere-se a preocupação com as necessidades dos pobres, as viúvas e os órfãos. Jó solenemente afirma que ele não tem ressentiram os pobres as suas necessidades, nunca permitiu que uma viúva de pinho em falta, e nunca comeu sua comida sem compartilhá-la com os órfãos. A motivação para a sua conduta benevolente para com os seus semelhantes, Jó declara, é o fato de que, "como um pai, Deus trouxe-me, cuidar de mim desde sempre eu nasci" (v. Jó
Sétima hipótese de Jó do pecado é deixar os destituídos de sofrer em sua miséria (vv. Jó
(6) de Jó Justiça Social (31: 21-23)
21 Se eu levantei a minha mão contra o órfão,
Porque eu via a minha ajuda na porta;
22 Então caia o meu ombro da omoplata,
E o meu braço ser quebrado a partir do osso.
23 Pois a calamidade de Deus é para mim um horror,
E em razão de sua majestade não posso fazer nada.
A oitava hipótese do pecado é a injustiça social. Jó absolve-se de ter vantagem já tomadas de qualquer homem inocente por ação simplesmente porque ele sabia que sua posição e influência pessoal iria ganhar para ele (v. O veredicto 21 ). ". O pobre, a viúva e órfão não tinha esperança de justiça ou reparação de errado a não ser que algum cidadão poderoso estava disposto a apoiar sua causa" rendição do verso de Rashi 23 , que significado reflete também sobre o versículo 22 , é elucidar: "a calamidade que Deus envia aos ímpios sempre foi um terror para mim e, portanto, eu faria nenhuma dessas coisas más. "Há um lugar legítimo em toda religião verdadeira para um temor reverencial saudável de Deus e temor de julgamento, como também o respeito divino amar.
(7) A liberdade de avareza e idolatria (de Jó
Em segundo lugar, Jó nega que ele tenha encontrado alegria em riqueza para sozinho amor de riqueza (v. Jó
Em terceiro lugar, Jó declara sua inocência da adoração da natureza-o sol ou a lua (vv. Jó
(8) A liberdade de Jó do Espírito de Vingança e covardia (31: 29-34)
29 Se me regozijei com a ruína do que me odiava,
Ou se exultei quando o mal lhe
30 (sim, eu não sofreu pecar a minha boca
Ao pedir a sua vida com uma maldição);
31 Se as pessoas da minha tenda não disseram:
Quem pode encontrar um que não tem sido preenchido com a sua carne?
32 (O estrangeiro não passava na rua;
Mas eu abria as minhas portas para o viajante);
33 Se, como Adão, encobri as minhas transgressões,
Ocultando a minha iniqüidade no meu seio,
34 Porque eu temia a grande multidão,
E o desprezo das famílias me aterrorizava,
Assim que eu me calei, e não saí do porta-
A partir da décima segunda hipótese do pecado, o pecado da vingança, Jó absolve-se (vv. Jó
(9) do Jó final Challenge (31: 35-40)
35 Oh que eu tinha um que me ouvisse!
(Lo, aqui é a minha assinatura, deixe o Todo-Poderoso me responda)
E que eu tinha a acusação que meu adversário escrito!
36 Certamente eu a levaria em meu ombro;
Gostaria de ligar-se em mim como uma coroa:
37 Eu lhe daria o número dos meus passos;
Como um príncipe me chegaria a ele.
38 Se a minha terra clamar contra mim,
E se os seus sulcos juntamente chorarem;
39 Se eu ter comido os seus frutos sem dinheiro,
Ou ter causado os seus donos a perder a sua vida:
40 me produza cardos em vez de trigo,
E por cevada joio.
As palavras de Jó terminou.
Ellison diz que Jó teve ", afirmou um padrão que muitos cristãos não poderia honestamente a pretensão de ter alcançado." Agora Jó entra em sua alegação de inocência no tribunal de justiça de Deus, assinado com a sua própria mão sob juramento a Deus.Ele pede uma audiência justa. O meu apelo é inocência , Jó declara. Eis aqui o meu assinatura, deixe o Todo-Poderoso me responda (v. Jó
Com exceção de alguns pensamentos reflexivos sobre sua vida anterior que a corrida através de sua mente enquanto ele se senta na sala do tribunal aguarda o veredicto do tribunal, as palavras de Jó são terminou (v. 40b ). Ellison observa: "Mesmo se o livro fosse acabar aqui, os sofrimentos de Jó não teria sido em vão. Deus tinha 'winnowed o seu caminho "( Salmos
Russell Shedd
31.1 Jó, cuidadosamente, evitava a concupiscência dos olhos (1Jo
31.4 O conceito aqui é de um Deus espiritual, que vê ao íntimo do homem, e inclusive ao pensamento que subjaz em um olhar (v. 1); Jó sempre soubera que havia que prestar contas a Deus, que tudo vê que tudo percebe.
31:5-7 Jó nunca foi traiçoeiro ou enganador para com seu próximo; nada tinha a ver com os métodos dos que se enriqueciam à custa da desgraça alheia, bem ao contrário das insinuações de Elifaz (22:5-11).
31.5 Falsidade. Heb shâw', vaidade, coisa oca e irreal, insinceridade, falsidade, engano, mentira, Êx
31.10 Jó mesmo admite um castigo apropriado contra um possível adultério, se o tivesse cometido; sua esposa seria escrava e concubina de alguém.
31.12 Destruição. Heb 'abhaddõn, o abismo, conforme 28.22n; seria um pecado que o levaria ao fogo do inferno.
31.13 Desprezei o direito. As riquezas e o poder de Jó eram tão grandes, que teria ampla oportunidade de oprimir ao seu próximo sem ninguém conseguir levá-lo a juízo (22.8 e nota), porém, seu conhecimento da doutrina de Deus como Criador, leva-o a entender o que é fraternidade humana. Perante o Criador, o servo não é uma possessão, mas um ser humano com seu caráter e sua consciência.
31.16,17 Jó nunca vira a ninguém desamparado sem socorrê-lo, bem diverso daquilo que Elifaz quis lhe atribuir (22.7).
31.18 Desde a infância, Jó sempre fora o amparo dos aflitos.
31.19- 22 longe de despojar os pobres, conforme a acusação de Elifaz (22.6), Jó até sustentava os que eram despojados por outros.
31:21-40 Jó declara que tinha se afastado da avareza (24-28), e que nunca poderia ser acusado de servir a Deus e às riquezas, pois sentia-se feliz em ser generoso com todos (29-34), e, finalmente, entregar-se ao Senhor (35-40). Jó afirma que nem a voz de Deus nem a voz do homem podem convencê-lo de pecado, está inocente daqueles pecados que os amigos quiseram imputar-lhe. Jó afirma que nem suas próprias terras, se tivessem voz, poderiam condená-lo (38-40).
31.24,25 Não era verdade o Elifaz insinuara, que Jó estava dando mais valor ao bens materiais do que à comunhão com Deus (22:24-25).
31.26,27 Jó nega que havia participado da idolatria, bem comum no antigo oriente: a adoração do Sol e da lua, com os gestos de homenagem.
31.29 Jó possuía um espírito generoso para com os inimigos, à altura das exigências da lei, Êx
31.34 A vida de Jó era um livro aberto; não era um hipócrita e nem vivia com medo de ser desmascarado por alguém.
31.36 Para Jó, uma acusação lavrada em ata seria até um atestado de virtude, pois nada poderia constar contra sua integridade.
31.40 Cardos. Plantas espinhosas com flores roxas, uma praga comum nas pastagens e na lavoura da Europa e da Ásia.
• N. Hom. 31:1-40 Protesto de inocência:
1) Quanto à lei da pureza, 1-4;
2) Quanto à lei da justiça, 5-8;
3) Quanto à lei do casamento, 9-12;
4) Quanto à lei de mestre e servo, 1315;
5) Quanto à lei da bondade, 16-22;
6) Quanto à lei da adoração, 24-28;
7) Quanto à lei do amor, 29-30;
8) Quanto à lei da hospitalidade, 31-32;
9) Quanto à lei da sinceridade, 33-37;
10) Quanto à lei da prosperidade, 38-40. O capítulo inteiro pode ser considerado uma perfeita descrição da vivência do verdadeiro homem de Deus.
NVI F. F. Bruce
Este movimento final do discurso de Jó, em que faz uma declaração solene da sua integridade, vem em forma de “confissão negativa” em que ele nega qualquer crime de que possa ser acusado. Se ele cometeu algum dos pecados mencionados, ora para que Deus execute a lei da retribuição e lhe devolva na mesma moeda. Esse tipo de catálogo de imprecações contra Sl mesmo poderia ser pronunciado somente por uma pessoa completamente convicta da sua integridade, e não é de admirar que a declaração chegue ao clímax (v. 35ss) com o apelo ousado de Jó para que Deus lhe dê atenção e responda com o castigo devido. Que Jó pelo menos receba a lista de acusações que Deus tem contra ele; ele teria orgulho em carregar um documento para o qual tivesse resposta tão pronta e segura.
Os delitos e pecados que Jó menciona nos dão uma excelente indicação dos seus padrões morais. Em todos os casos, a não ser em um (o de idolatria, v. 26,27), são pecados contra o próximo; mas são pecados contra Deus também propriamente falando. A forma dos juramentos que Jó faz não é sempre completa ou sistemática. Eles geralmente começam com Se..., mas em um caso (v. 1-4) se usa uma declaração mais positiva; geralmente concluem com que... (e.g., v. 8,10), mas de vez em quando a retribuição correspondente é deixada por conta da imaginação (e.g., v. 33,34). Visto que os v. 35ss são claramente o clímax do poema, poderíamos esperar que os v. 38ss, mais um juramento do tipo comum, os precedessem; essa retomada da linha principal da argumentação após o clímax não é incomum em Jó, mas é possível que a localização estranha dos v. 38ss seja devida a um simples escorregão do escriba.
(a) Lascívia (31:1-4). Embora o pecado do adultério seja mencionado adiante (v. 9-12), aqui Jó declara que não pecou olhando com cobiça (v. 1) para uma virgem, uma tentação especialmente forte para o proprietário de muitos servos e servas, como no caso de Jó. Ele diz que fez um acordo com os seus olhos de não olhar com cobiça para as moças (v. 1); como no Sermão do Monte, o pecado é visto como algo que reside nas intenções profundas do coração, e não somente no ato exterior.
A crença de Jó na doutrina da retribuição permanece inabalável (v. 2ss); a sua única queixa é que ele está sofrendo em virtude do mau funcionamento dessa lei moral do Universo, sofrendo quando não merecia sofrer.
(b) Desonestidade (31:5-8). Mais uma vez, se observa que o pecado é algo que ocorre primeiro no coração (v. 7). A referência à balança (v. 6) e ao fracasso das colheitas como castigo pela desonestidade (v. 8) sugere que ele está pensando principalmente em falsidade e engano (v. 5) nas transações comerciais.
(c) Adultério (31:9-12). No seu protesto, Jó não alude de forma intencional a nenhum código de leis, como os Dez Mandamentos, mas o delito do adultério era considerado muito grave em todo o Oriente Médio (cf. v. 11,12); muitas vezes era chamado de “o grande pecado”. O castigo “na mesma moeda” que Jó está pedindo para Sl mesmo é ou que a sua mulher seja reduzida à posição mais baixa de servidão (conforme Ex
(d) Injustiça feita a servos (31.13ss). Aqui Jó afirma que foi além do que se exigia nas responsabilidades da época no tratamento das queixas dos seus servos e que lidou com isso com a seriedade com que lidava com outra pessoa qualquer. Ele não tratou seus servos como sua propriedade, embora a sociedade da época lhe desse o direito de fazer isso, mas como seres humanos, de igual para igual (v. 15), uma perspectiva ética extraordinariamente sensível.
(e) Falta de interesse social (31:16-23). Jó já retratou sua compaixão pelos pobres, pela viúva, pelos órfãos e estrangeiros, as pessoas tipicamente menos privilegiadas da sociedade semita antiga (29:11-16). Ele reitera esse aspecto do seu comportamento, declarando que havia inclusive recebido órfãos em sua casa (v. 18). Ele ora para que, se levantou a mão contra o órfão “ao ver que eu tinha apoio no tribunal” (v. 21, CNBB) e que poderia escapar com a injustiça cometida contra o órfão sem receber castigo, a retribuição caia sobre a mão levantada em injustiça e que o seu braço descaia do ombro (v. 22). O medo da retribuição foi o instinto que o guiou (v. 23).
(f) Avareza (31.24,25). Jó se volta agora para outros pecados interiores (conforme v. 1-4): o amor secreto pelas riquezas (v. 24,25), a adoração ao sol e à lua (v. 26ss), o prazer na ruína dos inimigos (v. 29,30), qualquer maldade por meio de ignorância dos fatos (v. 31,32) ou qualquer outra hipocrisia (v. 33,34). Nenhuma dessas negações é seguida explicitamente de uma maldição, mas esta deve ser subentendida. Neste caso, embora Jó tenha sido extremamente rico, sua riqueza nunca se tornou um ídolo em que confiasse, em vez de confiar em Deus.
(g) Idolatria (31.26,27). Este é o único pecado religioso no catálogo de delitos de Jó. Embora a adoração aos corpos celestes fosse algo quase universal no mundo antigo, para Jó esse tipo de adoração teria sido servir à criatura, em vez de ao criador; isso significaria que ele teria sido infiel a Deus, que está nas alturas (v. 28). A prática aludida no v. 27 é a de lançar beijos à lua como um objeto de culto e adoração.
(h) índole vingativa (31.29,30). Não se alegrar com a queda dos maus é algo que mais uma vez vai além da ética dos tempos de Jó; nem mesmo os salmistas consideravam errado que ocasionalmente se alegrassem com o castigo dos maus (cf., e.g., Sl
(i) Negligência em relação aos necessitados (31.31,32). Talvez esteja presente aqui ainda a idéia dos pensamentos secretos, que Jó esteja pensando em ocasiões em que poderia ter feito de conta que não sabia de casos de necessidades. Ele foi generoso com os necessitados não somente em casos de necessidades óbvias (v. 16-21), mas também em casos em que ele foi o único a saber da necessidade.
(j) Hipocrisia (31.33,34). Nem aqui, Jó está admitindo pecado. O que ele está querendo dizer é: “Se cometi transgressões e depois tentei escondê-las ‘como fez Adão’ ” (nota de rodapé da NVI). Ele nega que tenha cometido a iniqüidade e depois tenha tentado escondê-la com medo do populacho.
(l) O apelo final de Jó (31.35ss). Esse juramento de justificação foi tão formal que Jó pode concluí-lo com: Agora assino a minha defesa, como se fosse um documento escrito. Quem dera ele pudesse ter, para corresponder à sua declaração de inocência, a denúncia por escrito do seu acusador, i.e., a lista de acusações que Deus tem contra ele. Longe de ser humilhado por ela, ele está tão confiante em que tudo o que ela poderia fazer seria confirmar a sua integridade que a usaria como coroa (v. 36). Ele se aproximaria de Deus não como um criminoso, mas como um inocente que poderia lhe prestar contas de tudo que tivesse sido usado na acusação contra ele.
(m) Exploração da terra (31:38-40). A imprecação final de Jó contra Sl mesmo, talvez deslocada por acidente de outro lugar do capítulo para cá, chama o castigo sobre Sl mesmo se a terra for capaz de testemunhar de que ele a adquiriu por meio de opressão dos seus donos por direito (v. 39). Se esse for o caso, que a retribuição caia sobre ele, que cresçam espinhos em lugar de trigo e ervas daninhas em lugar de cevada.
Moody
Jó
Francis Davidson
6. JÓ AFIRMA, PELA ÚLTIMA VEZ, A SUA INOCÊNCIA (Jó
i. Não se deixou contaminar pela imoralidade (1-12). A sua conduta externa fora pura mas não mais pura que os seus pensamentos íntimos (1,7,9; cfr. Mt
ii. Jó não se deixou contaminar pela dureza nem pela insensibilidade (13
iv. Não se deixou contaminar por qualquer desejo secreto de idolatria (26-27). O versículo 27 fala-nos do beijo de adoração que os idólatras lançavam aos astros.
v. Não se deixou contaminar pelo ódio aos seus inimigos (29-30). Aqui Jó empreende uma longa viagem, uma viagem cujo destino se encontra nas palavras de Nosso Senhor em Mt
vi. Não se deixou contaminar pela insinceridade (33-34). A expressão como Adão pode traduzir-se por "segundo o hábito dos homens". O seu olhar leal nunca soubera disfarçar habilmente a transgressão por temer a reprovação do povo e mais especialmente a das grandes famílias. Leia-se o vers. 34 de acordo com a seguinte tradução e considerando-o o seguimento do versículo anterior: "porque tremia perante uma grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava e eu me calava e saía da minha porta..." A frase fica por terminar. A recordação da sua vida passada, da forma como ele a viveu, leva Jó a soltar um grande grito de protesto, uma intrépida e quase louca afirmação de inocência com que desafia os céus (35-37). Que o meu adversário escreva um livro. Uma acusação do inimigo não o confundiria nem humilharia. Ele a levaria triunfante alegre ostensivamente sobre os seus ombros (36); e com passo firme e principesco acercar-se-ia daquele Adversário que lhe fugia pronto a dar-lhe um relatório exato da sua vida diária (37). Neste capítulo Jó afirma que nem a voz do homem nem a voz de Deus o podem convencer de pecado ou confundir. Está inocente daqueles pecados que os amigos procuravam imputar-lhe. Nos versículos
Dicionário
Estrangeiro
substantivo masculino Natural de outro país; aquele que nasceu num país ou nação diferente daquele onde nascemos: muitos estrangeiros visitam o Brasil.O que não pertence a uma região, cidade, estado, classe, meio, grupo, família; forasteiro, estranho.
Aquele que nasceu num país ou região diferente daquele onde vive.
[Linguística] Idioma de um país diferente do seu; idioma diferente do seu.
adjetivo Que nasceu ou tem sua origem num país diferente: pessoas estrangeiras; produtos estrangeiros.
expressão Ser estrangeiro em seu país. Desconhecer suas leis, seus costumes, seus hábitos.
Etimologia (origem da palavra estrangeiro). Do francês antigo estranger; do espanhol extranjero.
Estrangeiro GENTIO; não-israelita (Lv
v. PROSÉLITO). Os israelitas não deviam explorar os estrangeiros (Lv
Noite
substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Rua
substantivo feminino Via pública urbana, repleta de casas, prédios, muros ou jardins.Espaço nessa via por meio do qual os carros podem transitar.
As casas que se situam nas margens dessa via.
Qualquer local cercado por calçadas, ou passeios.
Em jardins e hortas, espaço livre entre canteiros, por onde se circula.
Espaço que separa duas fileiras de cepas de videira.
Espaço que separa uma fileira de plantação: ruas de cafeeiros, ruas de macieiras.
Camada social da qual fazem parte pessoas desfavorecidas economicamente; plebe.
Figurado Conjunto das pessoas que vivem ou trabalham numa rua: a rua inteira veio festejar o Carnaval.
interjeição Expressão com teor imperativo dirigida em tom de protesto ou para expulsar alguém de algum lugar: saia já daqui! Rua!
expressão Estar ou ficar na rua da amargura. Estar (ou ficar) mal de vida, passar por um período difícil, moral e financeiramente.
Etimologia (origem da palavra rua). Do latim ruga; talvez por influência do francês rue.
As ruas das cidades orientais eram, geralmente, estreitíssimas, tendo algumas vezes 90 a 120 cm de largura, e sendo quase sempre muito tortuosas. Em muitos lugares, não podia uma pessoa passar com segurança por um camelo carregado, mas devia comprimir-se, junto a uma porta, ou abaixar-se muito para deixar passar o animal. Em Damasco, a rua onde Ananias achou Saulo, tinha o nome de ‘Direita’ (At
Viandante
Que ou a pessoa que viaja, especialmente a pé; caminhante.Viandante Viajante (Jó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גֵּר
(H1616)
procedente de 1481; DITAT - 330a; n m
- residente temorário
- um habitante temporário, alguém recém-chegado a quem faltam direitos herdados
- referindo-se a peregrinos em Israel, embora tenham recebido direitos
דֶּלֶת
(H1817)
procedente de 1802; DITAT - 431a,e; n f
- porta, portão
- uma porta
- um portão
- (fig.)
- referindo-se à tampa de um baú
- referindo-se ao maxilar do crocodilo
- referindo-se às portas dos céus
- referindo-se a uma mulher de fácil acesso
חוּץ
(H2351)
(ambas as formas fem. no pl.) procedente de uma raiz não utilizada significando romper; DITAT - 627a; n m
- fora, por fora, rua, do lado de fora
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
לוּן
(H3885)
uma raiz primitiva; DITAT - 1096,1097; v
- hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
- (Qal)
- hospedar-se, passar a noite
- habitar, permanecer (fig.)
- (Hifil) fazer repousar ou hospedar
- (Hitpalpel) morar, habitar
- resmungar, reclamar, murmurar
- (Nifal) resmungar
- (Hifil) reclamar, fazer resmungar
פָּתַח
(H6605)
uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.
- abrir
- (Qal) abrir
- (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
- (Piel)
- libertar
- soltar
- abrir, abrir-se
- (Hitpael) soltar-se
- entalhar, gravar
- (Piel) gravar
- (Pual) ser gravado
אֹרַח
(H734)
procedente de 732; DITAT - 161a; n m
- caminho, trajetória
- trilha, rua
- a trilha, o caminho, a vereda da vida (fig.)
- modo de viver (fig.)
- viajante, caminhante (meton)