Enciclopédia de Salmos 104:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 104: 31

Versão Versículo
ARA A glória do Senhor seja para sempre! Exulte o Senhor por suas obras!
ARC A glória do Senhor seja para sempre! Alegre-se o Senhor em suas obras!
TB Permaneça para sempre a glória de Jeová;
HSB יְהִ֤י כְב֣וֹד יְהוָ֣ה לְעוֹלָ֑ם יִשְׂמַ֖ח יְהוָ֣ה בְּמַעֲשָֽׂיו׃
BKJ A glória do SENHOR durará para sempre; o SENHOR se regozijará nas suas obras.
LTT A glória do SENHOR durará para sempre; o SENHOR regozijará nas obras dEle mesmo.
BJ2 Que a glória de Iahweh seja para sempre, que Iahweh se alegre com suas obras!
VULG Dixit, et venit cœnomyia et ciniphes in omnibus finibus eorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 104:31

Gênesis 1:31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
Êxodo 31:17 Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e restaurou-se.
Salmos 102:16 quando o Senhor edificar a Sião, e na sua glória se manifestar,
Isaías 62:5 Porque, como o jovem se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão contigo; e, como o noivo se alegra com a noiva, assim se alegrará contigo o teu Deus.
Isaías 65:18 Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, gozo.
Jeremias 32:41 E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes bem; e os plantarei nesta terra certamente, com todo o meu coração e com toda a minha alma.
Sofonias 3:17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
Lucas 15:5 E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de júbilo;
Lucas 15:22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
Gálatas 1:5 ao qual glória para todo o sempre. Amém!
Efésios 3:21 a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
II Timóteo 4:18 E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém!
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
I Pedro 5:11 A ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém!
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Apocalipse 5:12 que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 1 até o 35
SALMO 104: A GLÓRIA DO NOSSO GRANDE DEUS, 104:1-35

O Salmo 104 é muitas vezes igualado ao Salmo 103 como fazendo parte de uma mesma composição. O Salmo 104, na verdade, compartilha do mesmo sentimento de adoração. Existe, no entanto, uma diferença significativa, no sentido de que todo o salmo, com a exceção da primeira sentença e dos últimos cinco versículos, é dirigido diretamente a Deus como um hino magnífico. Seu tema central é a majestade de Deus na criação, e M'Caw declara: "O Salmo pode ser considerado um comentário poético do pri-meiro capítulo de Gênesis"."

Oesterley comenta: "É impossível ler esse glorioso salmo sem sentir a alegria triunfante que pulsa do começo ao fim. Ele reflete, como indubitavelmente o salmista tencionava que fosse, a felicidade solene do Criador na obra beneficente que Ele criou; em sua amorosa expectativa em prover para todos os seres vivos aquilo de que necessitam, ele trouxe satis-fação, gratidão, alegria a todos. Não deveria essa felicidade concedida pelo amoroso Cria-dor a todas as suas criaturas trazer felicidade a Ele também? Não poderia ser diferente. Devemos, portanto, discernir nesse salmo o pensamento, não expresso, mas mesmo assim presente e real, da felicidade de Deus — um pensamento tão bonito quanto verdadeiro"»

Para aqueles que entendem que este salmo tomou amplos empréstimos do "Hino ao Sol" egípcio, composto pelo faraó Amenófis 4," devemos ressaltar em concordância com McCullough que "as diferenças entre os poemas são mais marcantes do que as similari-dades, lembrando, por exemplo, que no hino egípcio o sol é o criador, enquanto no salmo hebraico o sol é apenas uma parte da obra criada do Senhor".49

1. A Glória de Deus na Criação (104:1-23)

A seção maior do salmo destaca a magnificência dos atos criativos descritos em Gênesis 1. A ordem dos tópicos segue a narrativa da criação original, iniciando com a luz e concluindo com o homem. O salmo inicia e termina com o mesmo chamado de louvor que abre e fecha o Salmo 103: Bendize, ó minha alma, ao SENHOR (1). Imediatamente, então, o poeta volta sua atenção a Deus e o adora em sua grandeza, glória e majestade. Deus se cobre de luz (2), um símbolo familiar para a deidade (cf. Is 60:19-1 Tm 6.16; 1 Jo 1:5). Os céus são preparados primeiro (2-4), depois os fundamentos da terra (5-6a), e as águas (6b-13), que tem um significado especial para aqueles que habitam em uma terra semi-árida. Por meio de um simbolismo magnífico o poeta descreve a visão da mão de Deus estendendo os céus como uma cortina (2) e colocando os vigamentos das suas câmaras nas águas "sobre a expansão" (3; Gn 1:7). Esse talvez seja um paralelismo representando a locomoção nas nuvens e sobre as asas do vento. O versículo 4 é citado em Hebreus 1:7, em que o ponto é a função subalterna dos anjos em relação a Cristo. Mensageiros também pode ser traduzido por "anjos"; ventos e "espíritos" é a mesma palavra no hebraico. A versão Berkeley traduz o versículo 4 da seguinte maneira: "Faz dos espíritos seus mensageiros, chamas de fogo dos seus servos". A declaração de que os fundamentos da terra [...] não devam vacilar em tempo algum (5) não contra-diz II Pedro 3:10, mas deve ser entendido à luz de II Pedro 3:13.

Os versículos 6:9 referem-se mais naturalmente à obra criada da primeira parte do terceiro dia (Gn 1:9-10). As águas são vistas como que cobrindo até os montes, mas em obediência à voz do Criador elas foram reunidas em oceanos, e apareceram as terras secas. "As montanhas se elevaram, os vales desceram, até as posições que tu havias planejado para eles" (8, Harrison). Embora os limites das águas tenham sido removidos durante o dilúvio, elas estão permanentemente delimitadas de acordo com o propósito de Deus (9). A terra torna-se frutífera pelo seu rebentar (10-12) e a chuva é descrita como que vindo das câmaras (13) de Deus. A terra traz fruto abundante, vinho para alegrar coração, azeite para ungir o rosto (pele) e pão para fortalecer o corpo (14-15). A natureza provê um hábitat para as criaturas que Deus formou (16-18). Coelhos são marmotas (Moffatt) ou texugos (Berkeley). A alternância entre noite e dia proporciona um ritmo de vida para os animais e os homens (19-23).

  1. A Glória de Deus na Conservação (104:24-30)

Um dos aspectos impressionantes desse salmo é a ênfase que ele dá à atividade contínua de Deus na natureza. Esta verdade também é ensinada em outras partes das Escrituras: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:17) ; "Todas as coisas subsistem por ele" ("existem e mantém-se juntas", Norlie; Cl 1:17) ; "Sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder" (Hb 1:3). A maioria dos verbos nos versículos 10:23 está no tempo presente, mas nessa segunda parte o salmista ressalta alguns as-pectos de forma muito perspicaz. Toda a administração sobre a natureza mostra a sabe-doria do Senhor (24) — cheia está a terra das tuas riquezas. A vida abundante do mar depende de o Senhor dar o seu sustento em tempo oportuno (25-27). Leviatã (26) pode referir-se a algum tipo de criatura marinha, talvez golfinhos, ou baleias." Moffatt entende corretamente a expressão: Todos esperam (27) como incluindo todas as criatu-ras vivas a que se refere o salmo, não somente a vida marinha. Todas as criaturas depen-dem da generosidade diária de Deus (28). Elas vivem de acordo com o seu favor e mor-rem quando Ele lhes tira a respiração (29). Cada vida é produto do Espírito criativo e renovador de Deus (30).

  1. A Glória de Deus na Correção (104:31-35)

A última estrofe do poema continua a adoração da glória de Deus na criação e na conservação, mas ela contém uma nota solene de que a correção do mal entre os homens se faz necessária. A glória de Deus será para sempre (31). O próprio Senhor se alegra em suas obras (e.g., Gn 1:31). A terra treme com o seu olhar; os montes fumegam com

  1. seu toque (32). Portanto, os seus servos cantarão a Ele, enquanto existirem (33). A maioria dos tradutores "modernos" interpreta: A minha meditação a seu respeito será suave (34) como uma oração: "Que estes pensamentos agradem a Ele" (Moffatt) ; "Seja-lhe agradável a minha meditação" (NVI). É verdade que essa meditação acerca de um Deus como esse é "doce" para a alma. Porém mais importante do que isso é que nossas meditações sejam agradáveis aos seus olhos (cf. 19.14).

Em toda a sinfonia da natureza existe apenas uma nota destoante, e o salmista anseia pela remoção da desarmonia. Entre os homens há pecadores e ímpios (35). O "Hino Missionário", de Reginald Heber, ecoa este pensamento:

Embora as brisas fortes

Assoprem suavemente sobre a ilha de Ceilão,

Embora agradável toda vista,

Por que só o homem é mau?

Em vão com bondade em profusão

As dádivas de Deus são despendidas;

O pagão em sua cegueira

Se dobra diante de pau e pedra.

Este hino magnífico termina como começou: Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. A exortação Louvai ao Senhor (hb. Hallelu —Yah) é "Aleluia!". Muitas versões mais recentes não a traduzem. Esta é a primeira ocorrência de Hallelu-Yah no Saltério, embo-ra ocorra com freqüência a partir desse salmo (e.g., Sl 105:45-106.1,48; 112.1; 113.1 etc.).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 1 até o 35
*

Sl 104

É enfatizado aqui o grande ato da criação, refletindo o ensino e o vocabulário de Gn 1. Podem ser observados paralelos entre este cântico e um hino egípcio de Amenhotepe IV (Aquenatom) ao sol. Entretanto, este salmo afirma que somente o Criador, e não qualquer aspecto da criação, tal como o sol, deve ser adorado (como faziam os egípcios).

* 104:1

ó minha alma. Ver o comentário sobre Sl 103:1.

sobrevestido. Esta seção desenvolve a metáfora da criação como uma veste de Deus. Isso enfatiza a distinção entre o Criador e a criação, e despreza implicitamente a adoração a qualquer aspecto da criação, por mais glorioso que esse aspecto pareça ser (Rm 1:22).

* 104:2

coberto de luz. Uma referência ao primeiro dia da criação (Gn 1:3).

o céu. O segundo dia da criação (Gn 1:6-8).

* 104:3

voas nas asas do vento. Ver 18.9, e nota.

* 104:4

labaredas de fogo. Os servos celestes de Deus têm uma aparência que inspira reverente temor. Quanto mais poderoso deve ser Deus, o Criador deles. Este versículo pode conter uma polêmica contra a adoração a Baal, visto que os textos mitológicos dos cananeus descrevem os servos de seu deus como chamas de fogo.

* 104:5

para que não vacile. O mundo é estável e bem ordenado, e não caótico. O controle do mundo, por parte de Deus, é um consolo para aqueles que reconhecem isso. Ver "Deus, o Criador", índice.

* 104:6

as águas. Deus criou as águas e ordenou que elas ficassem nos rios, nos lagos e nos oceanos. Nas religiões das nações circunvizinhas, o mar era um símbolo de caos e desordem. A teologia panteística desses povos endeusava o mar e o contrastava com os deuses da ordem. A Bíblia também usa esse quadro mental, mas desaprovando a teologia politeísta (Sl 18:4; 46:2,3; 13 19:74-15'>74.13-15; Na 1).

* 104:9

para que não tornem. Uma referência à promessa de Deus a Noé, terminado o dilúvio (Gn 9:11).

* 104:14

Fazes crescer a relva. Um reflexo sobre o terceiro dia da criação (Gn 1:9-13).

* 104:15

o vinho, que alegra o coração. A bondade de Deus é exibida em suas provisões para a vida diária (At 14:17; 1Tm 4:3,4).

* 104:19

a lua... o sol. Ver Gn 1:14-19 — o quarto dia da criação.

* 104:21

de Deus. Aquilo que parece ser puramente natural — leões buscando sua presa — é um ato da providência divina.

* 104:23

Sai o homem. Deus outorgou à sua criação um ritmo maravilhosamente ordenado.

* 104:24

Todas com sabedoria. Ver notas em Pv 8:22-31. A resposta divina a Jó (Jó 38—
41) contém muitos exemplos da sabedoria de Deus na criação. Ver "A Sabedoria e a Vontade de Deus", índice.

* 104:25

o mar... seres sem conta. O quinto dia da criação (Gn 1:20-23).

* 104:26

os navios... o monstro marinho. A imaginação do salmista foi arrebatada pelo mar misterioso de Deus. À sua superfície, os navios navegam para cá e para lá vindos de portos distantes, enquanto que sob as suas águas oculta-se o monstro leviatã, aqui um símbolo poético do poder criativo de Deus (Jó 41).

* 104:29

Se ocultas o teu rosto. Deus é onipresente: ele está em todos os lugares (Sl 139). Entretanto, em sua ira, Deus retira as bênçãos da sua aliança, e isso é experienciado como a ausência divina.

* 104:30

Envias o teu Espírito. Isso alude a Gn 2:4-8, à criação do homem no sexto dia da criação.

* 104:32

as montanhas, e elas fumegam. As colinas são símbolo de estabilidade e firmeza (Sl 46:2,3), mas o mero toque de Deus as põe em chamas.

* 104:35

Desapareçam da terra os pecadores. O salmista gostaria que fosse removido da terra tudo quanto se opõe à ordem piedosa que ele vinha descrevendo com tanta eloqüência.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 1 até o 35
104.1ss Este salmo é um resumo poético de como Deus criou ao mundo, conforme se narra em Gênese 1. O que Deus criou cada dia o menciona o salmista como uma razão para elogiar a Deus. No primeiro dia, Deus criou a luz (Sl 104:1-2; Gn 1:3). O segundo dia, o céu e as águas (Sl 104:2-3; Gn 1:6). O terceiro dia, a terra e a vegetação (Sl 104:6-18; Gn 1:9-13). O quarto dia, o sol, a lua e as estrelas (Sl 104:19-23; Gn 1:14-16). O quinto dia os peixes e as aves (Sl 104:25-26; Gn 1:20-23). E o sexto dia criou os animais, o homem e o alimento para sustentá-los (Sl 104:21-24, Sl 104:27-30; Gn 1:24-31). A criação de Deus merece o louvor de todos os povos.

104:5 A terra está construída sobre os alicerces de Deus. "Não será jamais removida" por nenhum outro que não seja Deus. Mesmo que um dia os céus e a terra se destruirão (2Pe 3:10), O criará novos céus e terra que permanecerão para sempre (Is 65:17; Ap 21:1). O mesmo poder que sustenta ao mundo oferece também um fundamento firme para os crentes.

104:24 A criação está cheia de variedades surpreendentes que revelam a rica criatividade, bondade e sabedoria de nosso Deus amoroso. Quando observar a natureza a seu redor, agradeça a Deus por sua criatividade. Jogue uma nova olhada às pessoas e considere a cada um como uma criação única de Deus, com talentos, habilidades e dons especiais.

104:26 Aqui leviatã significa simplesmente uma criatura do mar, grande e ativa.

104.28-30 O Salmo 105 expressa a soberania de Deus na história. Este salmo fala de sua soberania sobre toda a criação. Deus tem o poder supremo e ilimitado sobre o universo inteiro. Cria, preserva, governa. Quando entendemos o poder de Deus, damo-nos conta de que O é suficiente para dirigir nossas vidas.

104:29 Na atualidade, muitos som o bastante arrogantes para pensar que não necessitam a Deus. Mas cada nosso fôlego depende do Espírito que soprou dentro de nós (Gn 2:7; Gn 3:19; 33:4; 34:14-15; Dn 5:23). Não só dependemos de Deus para nossa vida mesma, mas sim O além disso deseja o melhor para nós. Também devemos desejar aprender mais a respeito dos planos que tem para nós cada dia.

COMO SE DESCREVE A DEUS NOS SALMOS

A maioria dos salmos falam com Deus ou a respeito Do. devido a que se compuseram em uma grande variedade de situações, mencionam-se diversas facetas do caráter de Deus. Aqui temos uma amostra das características de Deus conforme o compreenderam e experimentaram os escritores dos salmos. Quando as leoa, pergunte-se se este é o Deus que conhece.

Onisciente e onipresente: Salmo 139

Formoso e desejável: Salmos 27:36-45

Criador: Salmos 8:104-148

Bom e generoso: Salmos 34:81-107

Grande e soberano: Salmos 33:89-96

Santo: Salmos 66:99-145

Amoroso e fiel: Salmos 23:42-51

Misericordioso e perdonador: Salmos 32:111-130

Poderoso: Salmos 76:89-93

Disposto a revelar sua vontade, lei e direção: Salmos 1:19-119

Reto e justo: Salmos 71:97-113

Espírito: Salmos 104:139-143


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 1 até o 35
Sl 104:1 . É uma manipulação hábil de simile e metáfora, e dá a força peculiar passagem. Descrevendo Deus como um construtor, o poeta compara luz a de um artesão de vestuário , a confecção dos céus para o drapeados bom gosto de uma cortina , o arqueamento visível do céu para vigas estabelecidos nas águas. Dentro de Sua morada, Deus é retratado como viajar em nuvens , que são chamados Seus carros , em uma estrada feita de as asas do vento, seus mensageiros. Em cada caso, o verbo hebraico é uma forma participial, que não só descreve ação contínua, mas também cores vivas ação, dinâmico. Ele deve seguir como uma coisa natural que essa imagem é poética e não deve ser utilizado como base para a reconstrução de uma antiga cosmologia hebraica.

III. A SEPARAÇÃO DE TERRA E MAR (Sl 104:5 , o poeta delicadamente modas uma figura de linguagem da origem da terra. A estabilidade do mundo é devido a um ato inicial de Deus, que colocou os seus fundamentos bem. Os oceanos são concebidas em termos de um manto, que originalmente cobria até as montanhas , mas na resposta rápida a uma ordem divina, a voz do teu trovão , eles recuaram para os confins do mar. Ao fazerem isso, montanhas e vales assumiu configurações familiares.

IV. A FUNÇÃO DA ÁGUA FRESCA (Sl 104:10 , o salmista dá uma atenção renovada para a razão pela qual Deus criou a vegetação: era para ser alimento para o gado e para o homem (Gn 1:29 ). Ele foi criado a fim de que as aves, a cegonha, cabras selvagens , econies pode ter uma casa.

VI. A FUNÇÃO DA LUA E SOL (Sl 104:19 , o que faz não tanto como mencionar os nomes dos grandes luminares do céu, essa passagem de forma semelhante apresenta a lua eo sol como servos de Deus. Os pagãos no antigo Oriente Próximo considerado esses corpos celestes como os seus deuses mais importantes, mas não o salmista. O verdadeiro Deus os tinha colocado em seu lugar, havia regulamentado o seu funcionamento, e foi Senhor tanto de escuridão , em que animais de roam presa em busca de alimentos da parte de Deus , e do dia , em que o homem trabalha para sua comida. Não há nenhum pensamento, aqui ou em outras partes do salmo, de uma força maligna que coexistia eternamente com Deus. Tudo é em última análise, sob seu controle.

VII. A situação de dependência de criaturas do mar (Sl 104:24 , o salmista observa que, no mar eram uma infinidade de répteis (Remes) e todos os tipos de criaturas vivas (Chayyoth ). Por um momento, o poeta se move de volta para a realidade presente e maravilha-se com as inúmeras embarcações que navegam no mar, e leviatã , o que Deus fez para jogar nele. Todas estas maravilhas do reino aquático estão sob o controle de Deus e são totalmente dependentes dEle para a existência.

VIII. Meditação torna-se EXULTAÇÃO (Sl. 104: 31-35)

31 Deixe a glória do SENHOR durará para sempre;

Deixe o Senhor nos gloriamos em suas obras:

32 Quem olha para a terra, e ela treme;

Ele toca nas montanhas, e elas fumegam.

33 Cantarei ao Senhor enquanto eu viver:

Cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu existir.

34 Que a minha meditação ser doce-lhe:

Eu me alegrarei no Senhor.

35 Que os pecadores ser consumidos fora da terra.

E deixe o ímpio não existirá mais.

Abençoa Senhor, ó minha alma.

Louvai ao Senhor.

O poeta não se conteve. Maravilha emitido na adoração. Esmagado pela glória de poder e sabedoria do Criador, ele deu lugar a gritos de êxtase. Canção derramou dos lábios prontos e resolver a louvar a Deus , enquanto eu viver formado dentro de seu coração grato.

Canção diminuiu e uma oração melancólico flutuou para o céu que a meditação do que hora pode ser aceitável a Deus. Naquele momento de regozijo parecia totalmente incongruente que mal podia ficar no universo de Deus. Certamente deve perecer na presença do grande Criador. Como apropriado que a frase final é, Louvai ao Senhor (halelu-yah ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 1 até o 35
104.1- 35 Louvor irrestrito inspirado pela contemplação das forças e das belezas da natureza.
104.1 Bendize. O mesmo apelo que há noSl 103:0, mas esta vez é motivado pela magnificência de Deus.

104.2 Luz. O objeto mais puro e poderoso do universo é como roupa velha para Deus. (Veja v. 6 e Sl 102:26; conforme Jo 1:5).

104.4 Deus tanto pode transformar Seus mensageiros em grandes forças cósmicas como pode usar estas forças no Seu serviço. Anjo pode significar "servo" ou "mensageiro".
104:5-9 Uma descrição da obra de Deus na criação do mundo.
104.6 Aqui se descreve a atmosfera terrestre com as nuvens.

104.7 A força criadora da palavra de Deus (Gn 1:3).

104:10-18 Uma descrição da obra de Deus em sustenta os seres vivos no mundo que criou.
104.11 Selvagens. Deus sempre teve terno cuidado com os seres que os homens chamam de selvagens.

104.14 Depois dos animais e dos pássaros, vêm as plantas para o uso do homem. Nota-se, porém, que ele ainda tem de conseguir seu pão (Gn 3:17-19).

104.15 Vinho... azeite... pão. A videira, a oliveira e o trigo na cultura de Israel eram considerados básicos para o sustento da vida e representavam a agricultura em geral.

104.18 Nada existe que não seja objeto do cuidado especifico de Deus (Mt 6:26).

104:19-23 Os tempos e as épocas estão nas mãos de Deus (Ec 3:1-21).

104.25 Depois, passa-se a admirar a grandiosidade das obras de Deus.
104.27 Ao poder imenso de Deus acrescenta-se a qualidade da graça revelada a cada ser individualmente (conforme 11-18).
104.28,29 Explica-se com mais pormenores o significado da frase "Todos esperam em Ti", a dependência da criatura do favor do Criador.

104.30 O Espírito de Deus ainda paira sobre o universo criado, Gn 1:2. É o Doador da Vida e o Renovador do nosso ser (conforme Jo 3:5).

104:31-35 Um hino de triunfo resumindo a descrição da glória de Deus, da obediência do universo, do canto de louvor pela homem, da vitória final da justiça divina.

104.33 Esta atitude, posta em prática, transformaria em alegria todas as relações humanas (conforme Cl 3:16).

104.35 A destruição do mal faz parte da bem-aventurança eterna. • N. Hom. Este salmo pode ser chamado de "Um hino baseado em Gn 1". Abrange a história natural (1-23), a filosofia (24-30) e a vida espiritual (11-35). A história natural descreve o poder de Deus na Criação (1-9), o amor de Deus em sustentar os seres da terra (10-18) e a ordem de Deus em reger tudo (19-23). A filosofia mostra que o universo criado revela a sabedoria e a riqueza de Deus e a fragilidade da criatura, que deve, portanto, conservar-se em harmonia com Deus (24-30). A vida espiritual se aproxima mais de Deus, por intermédio de louvores cantados com fé no íntimo, do que pela contemplação de objetos físicos. Este louvor é o que Deus aceita (31 -35).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 1 até o 35
Sl 104:0 - GÊNESIS AO SOM DE MÚSICA

O autor desse belo poema tem sido chamado o “Camões dos antigos”. E um hino de louvor para uma voz cantado durante o culto de adoração comunitária, a sua meditação (v. 34) acerca do poder e do amor de Deus espelhados no mundo em volta. Nele ecoam os temas dos primeiros capítulos de Gênesis; a relação entre eles é como “a relação entre uma foto colorida e as linhas simples de uma gravura em madeira” (Weiser). Há paralelos impressionantes entre esse salmo, especialmente os v. 10-14,20-27 e o hino egípcio a Aton como a fonte de toda a vida. O hino foi composto por Akenaton, cognome de Ame-nemope IV, faraó do século XIV a.C., que de forma escandalosa abandonou a religião tradicional do Egito e praticou a adoração monó-latra ao deus-sol Aton. E possível que o salmo tenha sido influenciado indiretamente ou, menos provavelmente, diretamente por esse hino, como Pv 22:17-20). As nuvens são a sua carruagem real; o vento, o seu Pégaso. As forças elementares da natureza não são nada mais que seus subordinados, a serviço da sua majestade.

A terra firme (v. 5-9)

A cosmovisão científica moderna é diferente da cosmovisão dos antigos, que pensavam curiosamente em uma perfuratriz petrolífera numa estrutura afixada de maneira miraculosa no oceano subterrâneo. Mas o homem moderno deve compartilhar a reação do salmista de admiração e confiança no Deus que estabeleceu a órbita do planeta Terra e, além disso, o tornou capaz de receber a vida. O mundo primevo, uma massa aguada, primeiro tinha de ser separado da água para se tornar habitável (Gn 1:2,7,9). Deus realizou essa tarefa hercúlea por meio de uma simples ordem. As águas recuaram, subiram pelos montes e escorreram pelos vales (v. 8) e se recolheram ao seu lugar definitivo, o leito do mar (Gn 1:9). O mar cruel é mantido sob controle, e a terra se tornou segura para se

viver nela.

O lar dos animais selvagens, das aves e do homem (v. 10-23)

O salmista faz um belo retrato da natureza em louvor ao Criador. A água, o inimigo em potencial da vida na terra, foi subordinada para se tornar o seu meio de sustento, servindo a Deus ao servir às suas criaturas. As nascentes que fornecem água do oceano subterrâneo e a fazem fluir por meio dos rios são complementadas pela chuva que vem do oceano do céu (conforme Gn 2:5,6; 7:11). Assim, o controle e o cuidado providencial são revelados. A chuva é o resultado ou o fruto da intervenção pessoal de Deus. Ele não está alienado da natureza; os fenômenos da natureza estão a apenas um passo do próprio Deus (conforme Rm 1:20).

A vegetação como o pasto e os cereais são o presente de Deus para os animais e a humanidade. A vinha, a oliveira e o trigo são sinais do seu cuidado e provas do seu desejo de que o homem seja saudável, feliz e tenha o ânimo elevado. As árvores são a casa que Deus deu aos pássaros; o terreno montanhoso impróprio para a moradia do homem é a habitação de alguns animais selvagens. O poeta não tem uma visão egoísta da natureza como se fosse destinada somente para o uso e abuso do homem. Para ele, a conservação da natureza é uma obrigação que surge do padrão divino imposto ao mundo. Desse ponto de vista, ele pode até perder o medo natural de animais ferozes e considerar o rugido dos leões (v. 21) semelhante a uma oração (conforme 38:41; J1 1.20)! Animais vagueando à noite são a contraparte de homens trabalhando de dia, todos compartilhando de um ciclo de atividades programado por Deus. O trabalho humano pertence a um padrão ordenado por Deus (conforme Gn 2:15; 3:23). O sol e a lua, longe de serem deidades como imaginavam os vizinhos de Israel, nada mais são do que o relógio e o calendário da sua alegre criação (conforme Gn 1:14).

O mar (v. 24-26)

O salmista faz um intervalo para uma reflexão geral; “Que variedade tu criaste, ordenando tudo de forma tão sábia!” (JB, em inglês). Não importa para onde olha, ele é estimulado a louvar o Criador. O mar, objeto tradicional de admiração e até pavor para os marinheiros israelitas, é levado por ele para o escopo da sua adoração. De maneira semelhante, Paulo conseguia entrelaçar elementos negativos e hostis no seu louvor (Rm 8:35-45). O poeta esboça a vastidão do mar e a sua vida pululante, a sua população de navios estrangeiros e monstros marinhos. O seu pavor destes é transmudado pelo retrato extraordinário do Leviatã como uma criatura travessa, semelhante a um filhote de animal de estimação, produto da obra criadora de Deus assim como outro qualquer.

A força da vida dada por Deus (v. 27-30)

Todos os seres e criaturas, grandes e pequenos, dependem de Deus. Ele é a sua figura de pai, e eles são membros da sua imensa família. O seu cuidado pessoal e provedor é a fonte máxima e primeira do seu suprimento de alimento. Estão à mercê da sua mão generosa e do seu rosto. O poder da morte e da vida é dele, pois o fôlego de Deus (v. 30) é o segredo da vida física (Gn 2:7; 6:17). Sempre que a sua força vital é retirada, tudo que estava vivo volta ao pó (conforme Gn 3:19). Cada geração é evidência de um processo contínuo de criação, em que se reabastece a provisão para os homens e animais.

Louvor ao poder de Deus (v. 31-35)

O poeta espera que o poder glorioso de Deus não cesse nunca de ser revelado no mundo natural. Ele ora para que, assim como no passado Deus teve prazer na sua criação (Gn 1:31), suas criaturas continuem a receber o favor da sua bondade. O homem deve de fato estar muito atento: um olhar de Deus para a terra, e ela treme\ um toque nos montes, e eles fumegam (conforme 97.4,5)! Pessoalmente, o salmista faz o voto de uma vida inteira de louvor. Ele oferece essas suas reflexões como sacrifício aceitável a Deus, ele espera, e como um auxílio para a adoração da congregação. Sua oração final é que os erros cometidos pelos homens na bela obra de arte de Deus sejam removidos. Aqueles que ao zombarem da ordem moral estabelecida por Deus corrompem propositadamente a harmonia da criação perdem o direito de desfrutar dela. Mas o salmista não consegue terminar com uma nota sombria dessas; o louvor (louvareiBendiga...), pessoal e comunitário, é a resposta apropriada do homem a um Deus tão grande. Partes do salmo foram parafraseadas no hino de Robert Grant (“O worship the King”) e no de W. C. Smith (Immortal, invisible, God only wise”).

O v. 4 é citado em He 1:7 com base na LXX.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 31 até o 35

31-35. Louvando a Glória de Deus. A glória do Senhor seja para sempre. O salmista faz voto de cantar louvores a Deus durante toda a sua vida. Seu desejo de erradicação do mal está de acordo como seu conceito da bondade da criação divina (cons. Gn. 1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 104 do versículo 31 até o 35
c) Adoração (31-35)

Finalmente, o salmista se volta para o terreno da experiência espiritual. Seu ambiente (1-23) e sua avaliação sobre a mesma (24-30) são incompletos em si mesmos. Ele não é meramente uma criatura, ou um pensador, mas alguém que pode cantar louvores ao Senhor seu Deus (33), que acha aceitável tal meditação (34). Tão maravilhosas são as Suas obras, na criação, que a expressão delas, sobre a glória de Deus, deve durar para sempre (31), especialmente em vista do fato de o próprio Deus tê-las considerado boas e satisfatórias (Gn 1:31). Não obstante, apesar de glorioso e maravilhoso, esse terreno da criação não é divino, nem possui em si qualquer qualidade de auto-existência ou imutabilidade. Mas está em contínua e absoluta dependência da boa vontade dAquele que abomina a iniqüidade. Basta Ele olhar para a terra, e esta estremece; se Ele viesse até aqui, os mais substanciais monumentos de Sua obra se desmanchariam em fumaça (cfr. 26:7-18). Portanto, que os pecadores sejam removidos, para que nada desagrade ao Senhor, que é digno de toda homenagem e adoração. As palavras Louvai ao Senhor ("Aleluia", em algumas versões) no original não aparecem previamente no saltério; é a palavra inicial de Sl 106:0; Sl 111:0; Sl 112:0; Sl 113:0; Sl 117:0; Sl 135:0; 146-150.


Dicionário

Alegre

adjetivo Que causa alegria, sensação de contentamento, de felicidade.
Que está contente, satisfeito: menino alegre.
Que se comunica com facilidade; expansivo: espírito alegre.
De cor intensa, viva, vistosa: vestido alegre.
Figurado Ligeiramente embriagado; tocado: ficou alegre com o vinho.
Etimologia (origem da palavra alegre). Do latim vulgar alicer.

Glória

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Obras

Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).

As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
fem. pl. de obra

o·brar -
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

3. Operar.

4. Causar.

verbo intransitivo

5. Proceder.

6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


o·bra
(latim opera, -ae, trabalho manual)
nome feminino

1. Produto de um agente.

2. Produção intelectual.

3. Manifestação dos sentimentos.

4. Edifício em construção.

5. Compostura, conserto.

6. Qualquer trabalho.

7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

8. [Popular] Tramóia; malícia.


obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

obra de arte
Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

obras mortas
[Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

obras vivas
[Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.


Seja

seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 104: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A glória do SENHOR durará para sempre; o SENHOR regozijará nas obras dEle mesmo.
Salmos 104: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3519
kâbôwd
כָּבֹוד
glória, honra, glorioso, abundância
(wealth)
Substantivo
H4639
maʻăseh
מַעֲשֶׂה
feito, trabalho
(from our work)
Substantivo
H5769
ʻôwlâm
עֹולָם
para sempre
(forever)
Substantivo
H8055
sâmach
שָׂמַח
regozijar-se, estar alegre
(and you shall rejoice)
Verbo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כָּבֹוד


(H3519)
kâbôwd (kaw-bode')

03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

  1. glória, honra, glorioso, abundância
    1. abundância, riqueza
    2. honra, esplendor, glória
    3. honra, dignidade
    4. honra, reputação
    5. honra, reverência, glória
    6. glória

מַעֲשֶׂה


(H4639)
maʻăseh (mah-as-eh')

04639 מעשה ma aseh̀

procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

  1. feito, trabalho
    1. feito, coisa pronta, ato
    2. trabalho, obra
    3. negócio, ocupação
    4. empreendimento, empresa
    5. realização
    6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
    7. trabalho, algo realizado
    8. obra (de Deus)
    9. produto

עֹולָם


(H5769)
ʻôwlâm (o-lawm')

05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

  1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
    1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
    2. (referindo-se ao futuro)
      1. para sempre, sempre
      2. existência contínua, perpétuo
      3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

שָׂמַח


(H8055)
sâmach (saw-makh')

08055 שמח samach

uma raiz primitiva; DITAT - 2268; v.

  1. regozijar-se, estar alegre
    1. (Qal)
      1. regozijar-se
      2. regozijar-se (arrogantemente), exultar
      3. regozijar-se (religiosamente)
    2. (Piel) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre
    3. (Hifil) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre