Enciclopédia de Salmos 33:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 33: 17

Versão Versículo
ARA O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar.
ARC O cavalo é vão para a segurança: não livra ninguém com a sua grande força.
TB Falaz é o cavalo para a segurança,
HSB שֶׁ֣קֶר הַ֭סּוּס לִתְשׁוּעָ֑ה וּבְרֹ֥ב חֵ֝יל֗וֹ לֹ֣א יְמַלֵּֽט׃
BKJ Um cavalo é uma coisa vã para a segurança; nem livrará ninguém por sua grande força.
LTT O cavalo é vã falsidade para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força.
BJ2 para salvar, o cavalo é ilusão, e todo o seu vigor não ajuda a escapar.
VULG Vultus autem Domini super facientes mala, ut perdat de terra memoriam eorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 33:17

Juízes 4:15 E o Senhor derrotou a Sísera, e todos os seus carros, e todo o seu exército a fio de espada, diante de Baraque; e Sísera desceu do carro e fugiu a pé.
II Reis 7:6 Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos siros ruído de carros e ruído de cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós.
Jó 39:19 Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas?
Salmos 20:7 Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus.
Salmos 147:10 Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do varão.
Provérbios 21:31 O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do Senhor vem a vitória.
Eclesiastes 9:11 Voltei-me e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes, a peleja, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes o favor, mas que o tempo e a sorte pertencem a todos.
Isaías 30:16 Mas dizeis: Não; antes, sobre cavalos fugiremos; portanto, fugireis; e: Sobre cavalos ligeiros cavalgaremos; por isso, os vossos perseguidores serão ligeiros.
Oséias 14:3 Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos e à obra das nossas mãos não diremos mais: Tu és o nosso Deus; porque, por ti, o órfão alcançará misericórdia.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
SALMO 33: LOUVOR PELOS GRANDES ATOS DE DEUS, 33:1-22

Ao contrário da maioria dos salmos do Livro I, este salmo não apresenta um título no texto hebraico (cf. Sl 1:2 ; 10). Ele é um hino de louvor e adoração ressaltando o poder soberano da palavra de Deus e de suas obras. O salmo é uma resposta adequada ao chamado de louvar com alegria expressado no último versículo do salmo anterior e ecoa-do nos versículos iniciais desse salmo.9' O salmo pode ser dividido em três partes princi-pais: louvor a Deus por sua palavra e obras
a) na criação, versículos 1:9;
b) na história, versículos 10:17; e
c) na redenção, versículos 18:22.

  • Deus na Criação (33:1-9)
  • Os três primeiros versículos são um chamado ampliado para louvor e adoração, dirigido aos justos e aos retos (1; cf, 32.11). Convém o louvor, ou seja, "fica bem louvá-lo" (ARA). Com saltério de dez cordas (2) significa literalmente: "uma lira de dez cordas" (NVI). A harpa e o saltério (lira) eram ambos instrumentos de cordas, diferindo somente na for-ma. A harpa (kinnor — termo usado aqui pela primeira vez nos Salmos) é um dos instru-mentos musicais mais antigos de que se tem conhecimento (Gn 4:21). Parece que era pe-quena o suficiente para ser carregada sem dificuldades (1 Sm 10.5). Davi era famoso pela sua habilidade com a harpa (2 Sm 16.23), as cordas que ele tangia aparentemente com seus dedos. Acredita-se que ela tinha de oito a dez cordas, estendidas numa armação de madeira. O saltério (nebel) ou lira é mencionado primeiramente em I Samuel 10:5, e por isso acredita-se que ele seja de origem fenícia. É possível que ele fosse maior que a harpa para suprir as notas graves da música. Um cântico novo (3) pode ter sido um reconheci-mento das novas bênçãos que Deus concedia diariamente. Tocai bem e com júbilo signi-fica literalmente: "Toquem com habilidade ao aclamá-lo" (NVI; cf.comentário em 32.11).

    O chamado para louvar é seguido de uma descrição viva da palavra criativa e das obras de Deus no universo. O Criador é aquele cuja palavra é reta (4; yashar, correta), cujas obras são fiéis (emunah, fidelidade), e que ama a justiça e °juízo (5). "Justiça é o princípio da retidão; juízo a aplicação dela por meio de atos".92 A terra está cheia da bondade (chesed, miseri-córdia, amor imutável) do SENHOR (cf.comentário em 17.9 e CBB, Vol. V, "Oséias", Int.).

    Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus (6) é uma expressão do poder onipotente que precisava da vontade e da palavra para que fosse realizado. Encontramos em João 1:3 um paralelo no NT, com sua profunda personalização da Palavra que estava com Deus e era Deus. Todo o exército deles faz lembrar Gênesis 2:1 e refere-se à formação das estrelas e dos corpos celestiais. O salmista não poderia imaginar o vasto número de estrelas que os astrônomos modernos têm descoberto, mas ele sabia onde e como elas tinham surgido.

    O ajuntamento das águas e o armazenamento em "reservatórios" (7; ARA, NVI) refe-rem-se à separação da terra e mar nos atos criativos iniciais de Deus (Gn 1:9-10). O uso do tempo presente sugere uma ação contínua na manutenção do universo ("sustentando to-das as coisas pela palavra do seu poder", Hb 1:3). Moffatt traduz o versículo 7 da seguinte maneira: "Ele mantém as águas como num odre, e guarda os abismos das profundezas". Diante de um poder tão majestoso, tema toda a terra ao SENHOR (8). O significado é claramente expresso na segunda linha paralela desse versículo: "tremam diante dele" (NVI). "Pois ele falou — e a terra se formou, e sob sua ordem passou a existir" (9, Moffatt).

  • Deus na História (33:10-17)
  • Passando do poder de Deus na criação para a sua soberania na história, o salmista observa que o SENHOR desfaz o conselho das nações (10; goyyim, dos pagãos, gentios). "O homem propõe, mas Deus dispõe". Intentos são propósitos ou planos. Em contraste com os propósitos das nações e dos planos dos povos estão determinados os propósitos do SENHOR (11) e os intentos do seu coração. Aqueles que estão "do lado do Senhor" podem dizer: Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR (12). Palavras que têm um significado especial para o povo que ele escolheu possuem um significado ainda maior para aqueles que em Cristo são "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido [especial]" (1 Pe 2.9).

    Deus mantém a supervisão de todos os filhos dos homens (13). Visto que ele forma o coração de todos eles (15), ele conhece e pode avaliar, de maneira justa, todas as obras humanas. "Ele que formou as suas mentes, conhece tudo o que fazem" (Moffatt). O belicismo desmedido recebe uma admoestação justa nos versículos 16:17. Grandes exércitos, poderio militar, armamentos poderosos e grande força são insuficien-tes para garantir a segurança de uma nação hoje em dia assim como nos tempos do salmista. As palavras proféticas de Rudyard Kipling escritas por ocasião do jubileu de diamante da Rainha Vitória, em junho de 1897, aplicam-se ao mundo moderno:

    Chamadas para longe, nossas esquadras se desintegram;

    Nas dunas e nos cabos o fogo se afoga ‑

    Eis toda a nossa pompa de ontem

    Igualada à de Nínive e Tiro!

    Juiz das Nações, poupa-nos,

    Para que não esqueçamos — para que não esqueçamos!

    Pois corações pagãos colocam sua confiança

    Em canos fétidos e cacos de ferro ‑

    Todo pó valoroso que constrói sobre pó,

    E, protegendo, não clama a Ti por proteção ‑

    Por jactância desvairada e palavras vazias,

    Venha a Tua misericórdia sobre o Teu povo, Senhor!

    Amém.

    3. Deus na Redenção (33:18-22)

    O Deus da criação e Senhor da história é conhecido como o Redentor daqueles que lhe pertencem. Os olhos do SENHOR (18), sempre despertos, estão sobre os que o temem e sobre os que esperam na sua misericórdia — "colocam sua esperança na sua bondade" (Moffatt). Ele livra a sua alma da morte (19), protegendo-os da pestilên-cia ou seca e conserva-os vivos na fome. Em confiança tranqüila seu povo espera no SENHOR (20), que é auxílio e escudo para aqueles que confiam no seu santo nome (21). A alegria da esperança (22) pode ser vista na descrição de Paulo: "...esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus" (Rm 5:2).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 33 versículo 17
    1Sm 17:47; Sl 20:7-8; Sl 147:10; Os 1:7.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    *

    Sl 33 Há vinte e dois versículos neste salmo, o mesmo número que o das letras do alfabeto hebraico, mas este salmo não é acróstico (ver Introdução à Poesia Hebraica).

    * 33:3

    novo cântico. Com freqüência, esses salmos "novos" são encontradas em contextos de guerras vitoriosas, e podem ser vistos como brados de vitória. Conforme Sl 96; 98; 144; 149; Is 42:10; Ap 5:9; 14:3).

    * 33:4

    a palavra do SENHOR é reta. A linguagem que Deus usa com o homem reflete o seu caráter, ele não engana o seu povo, mas os orienta à verdade. A Bíblia, como a Palavra escrita de Deus, faz a mesma coisa.

    * 33:6

    o exército deles. Essa palavra pode referir-se não somente às inumeráveis estrelas do céu, mas também às hostes angelicais.

    * 33:7

    as águas do mar. O Criador é retratado poeticamente como quem exerce comando sobre as águas do caos (Sl 18:16, nota). Também pode haver uma alusão poética ao cântico de Moisés e de Israel, à beira do mar Vermelho (Êx 15).

    * 33:8

    Tema ao SENHOR. A fim de honrá-lo, amá-lo e ser-lhe obediente.

    * 33:10

    nações. Nações ímpias, que buscam fazer sua própria vontade, e não a vontade de Deus.

    * 33:11

    O conselho do SENHOR dura para sempre. Coisa alguma pode subverter os propósitos de Deus. Ele controla a história de modo absoluto.

    * 33:12

    o povo que ele escolheu. Foi Deus quem tomou a iniciativa de seu relacionamento com Israel, a nação que ele escolheu (Dt 7:7-11).

    * 33:13

    dos céus. Ver "Céu", em Ap 21:1

    *

    33:15 Deus não somente vê a todos, mas também forma o coração de todos os homens.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    33:2, 3 Se acredita que Davi escreveu este salmo. devido a que era um harpista competente (1Sm 16:15-23), com freqüência falava de instrumentos musicais ao longo de seus salmos. Sem dúvida, compôs a música de muitos dos salmos, e encarregou música para a adoração do templo (I Crônicas 25).

    33:4 Todas as palavras de Deus são retas e verdadeiras. pode-se confiar nelas. pode-se confiar na Bíblia porque Deus, a diferença das pessoas, não minta, não troca suas palavras nem deixa de cumprir suas promessas. Podemos confiar na Bíblia porque contém as palavras de um Deus santo, confiável e incambiable.

    33.6-9 Este é um resumo poético do primeiro capítulo de Gênese. Deus não é só o coordenador das forças naturais, O é o Senhor da criação, o Deus Todo-poderoso. devido a que O é Todo-poderoso, nós devemos reverenciá-lo em tudo o que fazemos.

    33:11 "O conselho do Jeová permanece para sempre" Se sente frustrado pelas inconsistências que vê em outros, ou inclusive em você mesmo? Deus é completamente digno de confiança: suas intenções nunca trocam. Existe a promessa de que todo o bom e o perfeito provém do Criador, no qual não há mudança nem sombra de variação (Jc 1:17). Quando você se pergunte se houver alguém no que pode confiar, recorde que em Deus o pode fazer plenamente. lhe permita que O aconselhe e confie em seus planos para sua vida.

    33.16, 17 Cavalo se refere à força militar. Porque Deus governa e domina cada nação, suas líderes nunca deveriam pôr sua confiança no poder físico. A base de nossa esperança não está no poder militar. Nossa esperança está em Deus e em seu oferecimento misericordioso de nos salvar se confiarmos no.

    33:18, 19 Esta não é uma promessa que garante que todos os crentes escaparão da fome ou de uma morte violenta. A milhares de Santos cristãos os golpearam até a morte, flagelado, e foram comidos por leões ou executados (Rm 8:35-36; Hb 11:32-40). Deus pode (e freqüentemente o faz milagrosamente) salvar a seus seguidores da dor e da morte, mas em ocasiões, por propósitos que solo O conhece, decide não fazê-lo. Em meio desta dura realidade, devemos nos centrar nos julgamentos sábios de Deus. Davi estava pedindo o amparo e o cuidado de Deus. Em momentos de crise, podemos pôr nossa esperança em Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    Sl 33:1 ). Como Spurgeon diz, "não há jóia mais ornamental para um rosto santo do que o elogio sagrado." Louvor a Deus faz com que o semblante plainest alegre e atraente.Como acontece com tanta freqüência no Saltério, o escritor pede louvor a ser dada tanto por meio da utilização de instrumentos de música e com a voz (conforme Sl 150:1 ).

    Uma nova canção não é necessariamente uma nova composição, mas uma música que vem de algum novo impulso de gratidão no coração. Nem deve ser necessariamente a música das misericórdias recentes; pode ser de ações anteriores cujos maravilhas nunca se tornam antiquadas. Assim, os habitantes do céu cantar para sempre da grandeza da pessoa de Deus, Sua criação, e Sua obra redentora (conforme Ap 4:1 ).

    II. RAZÕES PARA ADORAÇÃO (Sl 33:4)

    4 Porque a palavra do Senhor é certa;

    E todo o seu trabalho é feito em fidelidade.

    5 Ele ama a justiça e justiça:

    A terra está cheia da bondade do Senhor.

    O Senhor não dá ordens equivocadas: Sua palavra é certo ; Ele não faz nenhum trabalho incompleto ou de má qualidade: todo o seu trabalho é feito em fidelidade ; o que Ele faz é moralmente certo: Ele ama a justiça e justiça ; e Ele é motivado por amor e misericórdia: a terra está cheia da bondade do Senhor . Aqui está uma prévia do resto do salmo. Apesar de tão antigo quanto a Deus, essas coisas se renovam a cada dia e provocar uma nova canção (v. Sl 33:3 ).

    B. ELOGIO PARA A OBRA CRIADORA DE DEUS (33: 6-9)

    6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus,

    E todo o exército deles pelo sopro da sua boca.

    7 Ele ajunta as águas do mar como num montão:

    Ele ajunta as profundezas na loja de casas.

    8 Toda a terra temem ao Senhor:

    Que todos os habitantes do mundo, fico admirado com ele.

    9 Pois ele falou, e tudo se fez;

    Ele ordenou, e tudo passou a existir.

    As declarações dadas aqui concordam perfeitamente com o relato da criação em Gn 1:1)

    10 O Senhor desfaz o conselho das nações para nada;

    Ele faz os pensamentos dos povos para ser de nenhum efeito.

    11 O conselho do Senhor permanece para sempre,

    Os pensamentos do seu coração por todas as gerações.

    12 Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor,

    O povo que ele escolheu para sua herança.

    13 Senhor olha dos céus;

    Ele vê todos os filhos dos homens;

    14 Do lugar da sua habitação, ele olha para trás

    Sobre todos os habitantes da terra,

    15 Aquele que forma o coração de todos eles,

    Que contempla todas as suas obras.

    16 Um rei não se salva pela multidão de um host:

    Um homem valente se livra pela muita força.

    17 O cavalo é vã esperança para a segurança;

    Nem o livra ninguém com a sua grande força.

    18 Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem,

    Sobre os que esperam na sua benignidade;

    19 para os livrar da morte,

    E para mantê-los vivos na fome.

    20 A nossa alma espera pelo Senhor:

    Ele é o nosso auxílio eo nosso escudo.

    21 Para o nosso coração se alegrará nele,

    Porquanto temos confiado no seu santo nome.

    Em sua discussão sobre as providências de Deus na terra, o salmista trata primeiro de Seu trato com as nações em geral, então se vira para seu cuidado especial a Israel, seu povo escolhido. Ele afirma uma verdade básica: é loucura para um povo a abandonar a Deus, mas que nação cujo Deus é o Senhor será abençoado (vv. Sl 33:10-12 ). Segurança de uma nação não reside na sua força militar, mas em seu armamento moral e espiritual, em sua relação com e confiança em Deus (vv. Sl 33:13-19 ). O salmista se alegra de que sua própria nação, por causa de sua confiança no Senhor, está na zona de segurança (vv. Sl 33:18-21 ).

    III. A oração conclusiva (Sl 33:22 ).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    33:1-3 Um convite para adorar a Deus, uma adoração que só é possível para o homem e aceitável para Deus quando surge retidão pessoal.
    33.4,5 Quatro bons motivos para alegrar-se e louvar a Deus.
    33.6,7 Estas expressões confirmam Gn cap. 1, e refutam qualquer teoria de um universo feito pela evolução espontânea.
    33.8 Contemplando o poder de Deus na criação e Sua bondade, devemos temê-lO e reverenciá-lO.
    33.9 O que Deus manda se faz, e o que é feito por Ele permanece firme.
    • N. Hom. 33:6-19 Estes versículos nos mostram que o nosso Deus é o Deus da criação e o Deus da história.
    1) O Deus da criação, ordenando, produzindo, separando segundo Sua vontade, vv. 6-9;
    2) O Deus da história das nações, mostrando que Ele que rege seu destino, abençoando as que nele confiam e amaldiçoando as que não o reconhecem, vv. 10-15;
    3) O Deus na história dos indivíduos, sejam eles líderes famosos (vv. 16-17), ou sejam simples particulares, cuja vida íntima Deus esquadrinha, 18-19. Deus sempre sabe qual a nação ou o indivíduo que realmente O reverencia.
    33 20-22 A revelação daquilo que Deus é na eternidade e na vida dos homens, deve nos levar a confiar completamente nele; nossa alma deve esperar nEle e nosso coração deve nele se regozijar.

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    Sl 33:0; Sl 10:0) no Livro I que não é atribuído a Davi no TM (a LXX acrescenta: “de Davi”). Não há evidência de que os 22 versículos tinham o propósito de corresponder às 22 letras do alfabeto hebraico (conforme Sl 34:0).ficabem-, conforme 147.1. v. 2. harpa [...] lira-, dois exemplos dos muitos instrumentos disponíveis para o uso na adoração pública (conforme 98.5; 144.9; 150; v. “Música e instrumentos musicais” no NBD). v. 3. nova canção-, composta especialmente para a ocasião, ou celebrando os sempre novos atos de Deus (conforme 40.3; 96.1; 144.9; 149.1; Is 42:9,Is 42:10; Is 43:18ss; 48.6ss). v. 4. a palavra do Senhor-, a expressão da sua vontade e o meio pelo qual ele efetua os seus propósitos tanto na criação (v. 6; conforme 147,15) quanto na história (conforme Is 55:10,Is 55:11). v. 5. ama-, i.e., gosta de realizar e apoiar atos corretos e justos (cf. 99.4; Jr 9:24). justiça-, heb. fdãqãh é conformidade com um padrão, não importa se social ou divino. Quando é atribuído a Deus, significa ou a sua eqüidade e coerência moral ou as suas ações para manter ou gerar relacionamentos corretos. Pode, portanto, acarretar “libertação”, “vindicação” e “vitória” para o seu povo, e “retribuição” e “castigo” para os maus (conforme 22.31; 40.9,10; 51.14; 65.5; 69.27; 71.24; 103.6; 119.75). retidão-, heb. mispãt com freqüência significa a decisão tomada por um juiz, ou práticas que se tornaram comuns por hábito ou decisões judiciais. Quando se usa a palavra acerca de Deus, ela tem uma abrangência de significados semelhante à da palavra “justiça”, e as duas podem, portanto, ser usadas como sinônimos (v. tb.comentário de

    1.5). bondade, v.comentário Dt 5:7. A “lealdade da aliança” de Javé para com Israel é ampliada para incluir o mundo todo (conforme Gn

    9:9-17; Sl 36:5; Sl 119:64; Sl 136:1-19; v.comentário Dt 3:3). v. 21. santo nome-, v.comentário Dt 20:1. teu amor. v.comentário Dt 5:7. como: ou “visto que”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 13 até o 19

    13-19. Louvor à Vigilância do Senhor. O Senhor olha. Deus olha, observa e considera tudo o que os homens pensam ou planejam. Ele entende as tramas dos homens perversos e o Seu olho que tudo vê reconhece as necessidades do Seu povo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 12 até o 19
    b) O perscrutador olhar do Senhor (12-19)

    Esta segunda porção do poema tem a mesma estrutura da primeira -um agrupamento de quatro frases que tratam dos mesmos temas básicos. Mas, enquanto que o tratamento anterior desses temas foi objetivo, aqui são tratados de modo subjetivo e pessoal. (Cfr. a diferença entre os vers. 1-3 e os vers. 20-22). O vers. 12 introduz o conceito de uma seleção divina que é inseparável da bênção e que inclui um destino particular, a saber, o de ser Sua herança (cfr. Sl 28:9; Ef 1:18; 1Pe 2:9-60). A seleção de Deus não é restrita; mas se compõe de entre todos os filhos dos homens (13). Esse pensamento conduz ao tema seguinte, o da compreensibilidade divina. Deus olha do Céu para a terra e sonda todo ser vivo. Nos vers. 13 e 14 duas palavras hebraicas diferentes são usadas: "olha" e "observa". Além disso, Ele não olha apenas para a aparência exterior; mas discerne os pensamentos e intenções dos corações que Ele mesmo moldou. Cfr. Sl 139:1-19; He 4:12-58.

    Nessa altura ocorre uma notável peculiaridade. Do vers. 4 em diante cada novo conceito é introduzido por uma observação na declaração anterior; mas o vers. 16 apresenta um tema que não tem precedente no poema, o da impotência humana. Apesar de não transparecer a menor indicação de imperfeição ou perigo em toda a vasta pesquisa do tempo e do espaço, somos levados a concluir aqui que o escrutínio divino na humanidade desvenda um defeito tão prevalecente que a necessidade de salvação é inquestionavelmente aceita por todos. Sem dúvida, não existe poder terreno capaz de livrar, e nem patente, número, capacidade pessoal, distância ou forças naturais (simbolizadas pelo cavalo de grande poder) podem efetuar redenção. Se a salvação tiver de ser obtida, Deus terá de intervir. Por isso é que, como tema final, a eleição dos piedosos é firmemente declarada (18-19). Aqui não temos uma repetição do conceito da soberania divina, nos vers. 12 e 13, mas uma declaração sobre a base da verdadeira vida. Nada de arbitrário ou caprichoso existe sobre isso; mas é um princípio justo posto à disposição de todos. O princípio fundamental é simplesmente o da fidelidade do Senhor; todos quantos O honram e descansam ou esperam em Sua misericórdia e bondade, Ele livrará da morte e susterá em cada exigência da vida. Essa lei inescapável da fé é um paralelo pessoal daquela porção imutável do indivíduo bom e veraz que foi o pensamento final da primeira metade do poema.


    Dicionário

    Cavalo

    substantivo masculino Mamífero doméstico da ordem dos ungulados, família dos equídeos, perfeitamente adaptado à corrida; podem viver, normalmente, até os 30 anos; são nativos da Europa e Ásia.
    Nome de uma peça do jogo de xadrez.
    Designação comum no jogo do bicho.
    [Popular] Homem rude e brutal.
    [Popular] Designação comum para o câncer sifilítico.
    Figurado Cavalo de batalha. Assunto predileto, argumento principal.
    Ictiologia. Designação de vários peixes como: o cavalo-marinho ou hipocampo cuja cabeça se assemelha à de um cavalo.
    Cavalo de tiro. Animal apropriado para tração de cargas pesadas.
    Cavalo de sela. Animal de boa andadura, utilizado exclusivamente para o transporte de cavaleiros.
    Cavalo de Troia. Gigantesco cavalo construido em madeira que, introduzido em Troia, levava no seu interior alguns soldados gregos, facilitando a tomada dessa cidade.
    Tirar o cavalo da chuva. Acabar com as expectativas de alguém; dizer a verdade.
    Etimologia (origem da palavra cavalo). Do latim caballos.

    No Latim clássico, o termo usado para os cavalos de corrida e de combate era equus, cujo radical até hoje pode ser visto em eqüestre ou equitação; foi de seu feminino, equa, que se derivou o nosso égua. O Latim popular, no entanto, tinha outro vocábulo, caballus, usado para designar o animal de serviço, de baixa qualidade, geralmente castrado. Foi esta a forma que entrou nas línguas românicas: cavallo (It.), cheval (Fr.), caballo (Esp.). O nome científico, equus caballus, espelha muito bem essa origem dúplice. Se burro e asno, em sentido figurado, significam um indivíduo de pouca inteligência, cavalo (especialmente no seu derivado cavalgadura) designa a pessoa rude e grosseira. Entre ele e os demais eqüinos há uma clara hierarquia, como se vê na expressão popular "passar de cavalo a burro", que significa piorar de situação.

    As referências que se lêem nas Sagradas Escrituras dizem respeito ao cavalo de guerra, à exceção, talvez, da passagem de is 28:28, onde se mencionam cavalos para fazer a debulha do trigo. A bela descrição poética em 39:19-25 aplica-se somente ao cavalo de guerra. os primitivos hebreus não tinham cavalos. Havia a proibição de multiplicá-los (Dt 17:16), e isso significava que não deviam procurar a sua salvação fazendo alianças com povos estrangeiros (is 31:1). os cananeus tinham carros, e portanto cavalos (Js 17:16) – e os carros ferrados constituíam bons elementos nas forças de Sísera (Jz 4:3). Quando Davi pôde subjugar Hadadezer, reservou para si alguns dos carros tomados e os seus respectivos cavalos (2 Sm 8,4) – mas foi Salomão o primeiro que, de um modo regular, estabeleceu a criação de cavalos e formou uma força de cavalaria. Tendo Salomão casado com uma das filhas de Faraó, do Egito lhe vieram muitos cavalos. Foi tão bem sucedido na criação de cavalos que chegou a ter 400 cavalariças, 40.000 cavalos 12:000 cavaleiros (1 Rs 4.26 – 2 Cr 9.25). Quando os israelitas estavam dispostos a depositar demasiada confiança no auxilio da cavalaria, o profeta isaias (31,3) os admoestou: ‘Pois os egípcios são homens, e não Deus – os seus cavalos carne, e não espirito.’ Josias tirou os cavalos que os seus antecessores tinham consagrado ao Sol (2 Rs 23:11). o Sol era adorado nas terras do oriente, e representavam-no como movendo-se num carro puxado por cavalos. E na Pérsia eram estes animais sacrificados ao Sol. Pensa-se que os cavalos, retirados do pátio do templo por Josias, se destinavam a um fim semelhante. o freio dos cavalos é freqüentemente mencionado nas Escrituras (Sl 32:9), e não fazia grande diferença dos que atualmente são usados – sabe-se que os assírios decoravam os seus cavalos com campainhas e tapeçarias (Ez 27:20Zc 14:20). os romanos ferravam, algumas vezes, os seus cavalos com objetos apropriados de ferro ou de couro, que se prendiam aos pés. Ainda que, presentemente, se encontram cavalos em toda parte da Palestina, que se empregam para puxar carros, e para levar carga, contudo, em tempos antigos eram a mula, o burro e o camelo os animais de que faziam uso os que queriam viajar. As palavras em Zc 14:20 significam que mesmo os cavalos, o símbolo das coisas mundanas, seriam consagrados ao Senhor. (*veja Carro.)

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Forca

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Força

    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Livrar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
    verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
    verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
    Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
    verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
    verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
    locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
    Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Segurança

    substantivo feminino Ação ou efeito de segurar.
    Situação do que está seguro; afastamento de todo perigo: viajar com segurança.
    Certeza, confiança, firmeza: falou com segurança.
    Garantia, caução: a hipoteca constitui uma segurança real, a caução uma segurança pessoal.
    Pessoa encarregada da segurança de alguém ou de algo; guarda-costas.
    [Militar] Conjunto de dispositivos que permitem a uma força militar evitar a surpresa, fornecendo ao comando a liberdade de ação, indispensável na condição da batalha.
    [Eletricidade] Fusível, corta-circuito.
    Prenhez das fêmeas dos quadrúpedes.
    [Brasil] Alfinete de segurança, joaninha.
    Fechadura de segurança, fechadura muito difícil de ser arrombada.
    Segurança individual, garantia que a lei concede aos cidadãos contra as detenções e as penalidades arbitrárias.
    Segurança nacional, conjunto de dispositivos e medidas que visam manter a ordem estabelecida e preservar a integridade nacional.
    Válvula de segurança.
    verbo VÁLVULA.
    locução adverbial Com segurança, com convicção, firmemente, sem hesitação.

    segurança s. f. 1. Ato ou efeito de segurar. 2. Estado, qualidade ou condição de seguro. 3. Certeza, confiança, firmeza. 4. Confiança em si mesmo. 5. Caução, penhor, garantia. S. .M e f. Pessoa encarregada da segurança pessoal de alguém, ou de uma empresa.

    Vão

    adjetivo Sem conteúdo; espaço vazio; vazio, oco.
    Desprovido de fundamento; que se opõe à realidade: sonho vão.
    Que não apresenta resultados; inútil: esperança vã.
    Sem relevância; que não tem valor concreto; inútil: promessas vãs.
    Que se vangloria de suas próprias ações; presunçoso: político vão.
    substantivo masculino Espaço sem conteúdo; vácuo: há um vão entre as estruturas.
    [Arquitetura] Fenda na parede que faz com que a claridade e o ar entrem; distância entre as bases que sustentam uma ponte.
    expressão Em vão. Inutilmente; de maneira inútil, sem propósito: seu esforço foi em vão.
    Etimologia (origem da palavra vão). Do latim vanus.a.um.

    baldado, inútil, improfícuo. – Têm de comum estes adjetivos a ideia, que exprimem, de – “sem proveito, sem resultado, sem sucesso”. – Vão significa muito expressivamente – “de todo impossível, de todo improfícuo”; e sugere uma ideia de desesperança ou desilusão. – Vãs tentativas; desejos, aspirações vãs; vãos esforços. – Baldado é de fato muito fácil, em grande número de casos, confundir-se com o precedente. Mas note-se que não seria próprio dizer, por exemplo –, baldado desejo; ou – baldado intuito; e que, no entanto, com toda propriedade diríamos – intento, trabalho, esforço baldado: isto nos põe claro que só é baldado o que não conseguimos apesar dos nossos esforços. Daí ainda: – sonhos vãos, e não – sonhos baldados; – vãos pensamentos, e não – baldados pensamentos. – Inútil é o que se fez sem utilidade, o que não tem préstimo para o que se quer. – Improfícuo dizemos do que se fez sem nada adiantar. Daí o poder a própria coisa inútil nem sempre ser improfícua sob um outro aspecto; e vice-versa. 480 Rocha Pombo

    Vão
    1) Inútil (Sl 60:11); (1Co 15:14)

    2) Em vão: sem respeito (Ex 20:7) ou inutilmente (Sl 39:6).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 33: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O cavalo é vã falsidade para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força.
    Salmos 33: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2428
    chayil
    חַיִל
    força, poder, eficiência, fartura, exército
    (their wealth)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4422
    mâlaṭ
    מָלַט
    escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
    (Escape)
    Verbo
    H5483
    çûwç
    סוּס
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    H7230
    rôb
    רֹב
    multidão, abundância, grandeza
    (for multitude)
    Substantivo
    H8267
    sheqer
    שֶׁקֶר
    mentira, engano, desapontamento, falsidade
    (lying)
    Substantivo
    H8668
    tᵉshûwʻâh
    תְּשׁוּעָה
    salvação, livramento
    (deliverance)
    Substantivo


    חַיִל


    (H2428)
    chayil (khah'-yil)

    02428 חיל chayil

    procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

    1. força, poder, eficiência, fartura, exército
      1. força
      2. habilidade, eficiência
      3. fartura
      4. força, exército

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָלַט


    (H4422)
    mâlaṭ (maw-lat')

    04422 מלט malat

    uma raiz primitiva; DITAT - 1198; v

    1. escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
      1. (Nifal)
        1. escapulir
        2. escapar
        3. ser libertado
      2. (Piel)
        1. pôr, deixar sair (referindo-se a ovos)
        2. deixar escapar
        3. libertar, salvar (vida)
      3. (Hifil)
        1. dar à luz a
        2. libertar
      4. (Hitpael)
        1. escapulir, escapar
        2. escapar

    סוּס


    (H5483)
    çûwç (soos)

    05483 סוס cuwc ou סס cuc

    procedente de uma raiz não utilizada significando pular (propriamente, de alegria); DITAT - 1476,1477; n m (exten)

    1. andorinha, andorinhão
    2. cavalo
      1. cavalos de carruagem

    רֹב


    (H7230)
    rôb (robe)

    07230 רב rob

    procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

    1. multidão, abundância, grandeza
      1. multidão
        1. abundância, abundantemente
        2. numeroso
      2. grandeza

    שֶׁקֶר


    (H8267)
    sheqer (sheh'-ker)

    08267 שקר sheqer

    procedente de 8266; DITAT - 2461a; n. m.

    1. mentira, engano, desapontamento, falsidade
      1. engano (o que engana ou desaponta ou trai alguém)
      2. engano, fraude, erro
        1. fraudulentamente, erradamente (como advérbio)
      3. falsidade (injúria no testemunho)
        1. testificar falsidade, falso juramento, jurar falsamente
      4. falsidade (referindo-se a profetas falsos ou iludidos)
      5. mentira, falsidade (em geral)
        1. língua falsa
      6. em vão

    תְּשׁוּעָה


    (H8668)
    tᵉshûwʻâh (tesh-oo-aw')

    08668 תשועה t eshuw ̂ ah̀ ou תשׂעה t eshu ̂ ah̀

    procedente de 7768 no sentido de 3467; DITAT - 929e; n. f.

    1. salvação, livramento
      1. livramento (geralmente por Deus mediante agência humana)
      2. salvação (em sentido espiritual)