Enciclopédia de Salmos 33:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 33: 2

Versão Versículo
ARA Celebrai o Senhor com harpa, louvai-o com cânticos no saltério de dez cordas.
ARC Louvai ao Senhor com harpa, cantai a ele com saltério de dez cordas.
TB Dai graças a Jeová com a harpa,
HSB הוֹד֣וּ לַיהוָ֣ה בְּכִנּ֑וֹר בְּנֵ֥בֶל עָ֝שׂ֗וֹר זַמְּרוּ־ לֽוֹ׃
BKJ Louvai ao SENHOR com harpa; cantai a ele com saltério e com um instrumento de dez cordas.
LTT Louvai ao SENHOR com harpa, salmodiai ① a Ele com o saltério e um instrumento de dez cordas.
BJ2 Celebrai a Iahweh com harpa, tocai-lhe a lira de dez cordas;
VULG Benedicam Dominum in omni tempore ; semper laus ejus in ore meo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 33:2

Êxodo 15:20 Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.
II Samuel 6:5 E Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o Senhor, com toda sorte de instrumentos de madeira de faia, com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos.
I Crônicas 15:16 E disse Davi aos príncipes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, com instrumentos músicos, com alaúdes, harpas e címbalos, para que se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.
I Crônicas 15:28 E todo o Israel fez subir a arca do concerto do Senhor, com júbilo, e com sonido de buzinas, e com trombetas, e com címbalos, fazendo sonido com alaúdes e com harpas.
I Crônicas 25:3 dos filhos de Jedutum, Gedalias, e Zeri, e Jesaías, e Hasabias, e Matitias, seis, a cargo de seu pai Jedutum, para tanger harpas, o qual profetizava, louvando e dando graças ao Senhor;
I Crônicas 25:6 Todos estes estavam ao lado de seu pai para o canto da Casa do Senhor, com saltérios, e alaúdes e harpas, para o ministério da Casa de Deus; e, ao lado do rei, Asafe, e Jedutum, e Hemã.
Salmos 71:22 Também eu te louvarei com o saltério, bem como à tua verdade, ó meu Deus; cantar-te-ei com a harpa, ó Santo de Israel.
Salmos 81:2 Tomai o saltério e trazei o adufe, a harpa suave e o alaúde.
Salmos 92:3 sobre um instrumento de dez cordas e sobre o saltério; sobre a harpa com som solene.
Salmos 98:4 Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra; dai brados de alegria, regozijai-vos e cantai louvores.
Salmos 144:9 A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e com o instrumento de dez cordas te cantarei louvores.
Salmos 149:3 Louvem o seu nome com flauta, cantem-lhe o seu louvor com adufe e harpa.
Salmos 150:3 Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.
Apocalipse 5:8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
Apocalipse 14:2 E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

salmodiar = louvar com a voz e dedilhar cordas, uma de cada vez, com os dedos.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
SALMO 33: LOUVOR PELOS GRANDES ATOS DE DEUS, 33:1-22

Ao contrário da maioria dos salmos do Livro I, este salmo não apresenta um título no texto hebraico (cf. Sl 1:2 ; 10). Ele é um hino de louvor e adoração ressaltando o poder soberano da palavra de Deus e de suas obras. O salmo é uma resposta adequada ao chamado de louvar com alegria expressado no último versículo do salmo anterior e ecoa-do nos versículos iniciais desse salmo.9' O salmo pode ser dividido em três partes princi-pais: louvor a Deus por sua palavra e obras
a) na criação, versículos 1:9;
b) na história, versículos 10:17; e
c) na redenção, versículos 18:22.

  • Deus na Criação (33:1-9)
  • Os três primeiros versículos são um chamado ampliado para louvor e adoração, dirigido aos justos e aos retos (1; cf, 32.11). Convém o louvor, ou seja, "fica bem louvá-lo" (ARA). Com saltério de dez cordas (2) significa literalmente: "uma lira de dez cordas" (NVI). A harpa e o saltério (lira) eram ambos instrumentos de cordas, diferindo somente na for-ma. A harpa (kinnor — termo usado aqui pela primeira vez nos Salmos) é um dos instru-mentos musicais mais antigos de que se tem conhecimento (Gn 4:21). Parece que era pe-quena o suficiente para ser carregada sem dificuldades (1 Sm 10.5). Davi era famoso pela sua habilidade com a harpa (2 Sm 16.23), as cordas que ele tangia aparentemente com seus dedos. Acredita-se que ela tinha de oito a dez cordas, estendidas numa armação de madeira. O saltério (nebel) ou lira é mencionado primeiramente em I Samuel 10:5, e por isso acredita-se que ele seja de origem fenícia. É possível que ele fosse maior que a harpa para suprir as notas graves da música. Um cântico novo (3) pode ter sido um reconheci-mento das novas bênçãos que Deus concedia diariamente. Tocai bem e com júbilo signi-fica literalmente: "Toquem com habilidade ao aclamá-lo" (NVI; cf.comentário em 32.11).

    O chamado para louvar é seguido de uma descrição viva da palavra criativa e das obras de Deus no universo. O Criador é aquele cuja palavra é reta (4; yashar, correta), cujas obras são fiéis (emunah, fidelidade), e que ama a justiça e °juízo (5). "Justiça é o princípio da retidão; juízo a aplicação dela por meio de atos".92 A terra está cheia da bondade (chesed, miseri-córdia, amor imutável) do SENHOR (cf.comentário em 17.9 e CBB, Vol. V, "Oséias", Int.).

    Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus (6) é uma expressão do poder onipotente que precisava da vontade e da palavra para que fosse realizado. Encontramos em João 1:3 um paralelo no NT, com sua profunda personalização da Palavra que estava com Deus e era Deus. Todo o exército deles faz lembrar Gênesis 2:1 e refere-se à formação das estrelas e dos corpos celestiais. O salmista não poderia imaginar o vasto número de estrelas que os astrônomos modernos têm descoberto, mas ele sabia onde e como elas tinham surgido.

    O ajuntamento das águas e o armazenamento em "reservatórios" (7; ARA, NVI) refe-rem-se à separação da terra e mar nos atos criativos iniciais de Deus (Gn 1:9-10). O uso do tempo presente sugere uma ação contínua na manutenção do universo ("sustentando to-das as coisas pela palavra do seu poder", Hb 1:3). Moffatt traduz o versículo 7 da seguinte maneira: "Ele mantém as águas como num odre, e guarda os abismos das profundezas". Diante de um poder tão majestoso, tema toda a terra ao SENHOR (8). O significado é claramente expresso na segunda linha paralela desse versículo: "tremam diante dele" (NVI). "Pois ele falou — e a terra se formou, e sob sua ordem passou a existir" (9, Moffatt).

  • Deus na História (33:10-17)
  • Passando do poder de Deus na criação para a sua soberania na história, o salmista observa que o SENHOR desfaz o conselho das nações (10; goyyim, dos pagãos, gentios). "O homem propõe, mas Deus dispõe". Intentos são propósitos ou planos. Em contraste com os propósitos das nações e dos planos dos povos estão determinados os propósitos do SENHOR (11) e os intentos do seu coração. Aqueles que estão "do lado do Senhor" podem dizer: Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR (12). Palavras que têm um significado especial para o povo que ele escolheu possuem um significado ainda maior para aqueles que em Cristo são "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido [especial]" (1 Pe 2.9).

    Deus mantém a supervisão de todos os filhos dos homens (13). Visto que ele forma o coração de todos eles (15), ele conhece e pode avaliar, de maneira justa, todas as obras humanas. "Ele que formou as suas mentes, conhece tudo o que fazem" (Moffatt). O belicismo desmedido recebe uma admoestação justa nos versículos 16:17. Grandes exércitos, poderio militar, armamentos poderosos e grande força são insuficien-tes para garantir a segurança de uma nação hoje em dia assim como nos tempos do salmista. As palavras proféticas de Rudyard Kipling escritas por ocasião do jubileu de diamante da Rainha Vitória, em junho de 1897, aplicam-se ao mundo moderno:

    Chamadas para longe, nossas esquadras se desintegram;

    Nas dunas e nos cabos o fogo se afoga ‑

    Eis toda a nossa pompa de ontem

    Igualada à de Nínive e Tiro!

    Juiz das Nações, poupa-nos,

    Para que não esqueçamos — para que não esqueçamos!

    Pois corações pagãos colocam sua confiança

    Em canos fétidos e cacos de ferro ‑

    Todo pó valoroso que constrói sobre pó,

    E, protegendo, não clama a Ti por proteção ‑

    Por jactância desvairada e palavras vazias,

    Venha a Tua misericórdia sobre o Teu povo, Senhor!

    Amém.

    3. Deus na Redenção (33:18-22)

    O Deus da criação e Senhor da história é conhecido como o Redentor daqueles que lhe pertencem. Os olhos do SENHOR (18), sempre despertos, estão sobre os que o temem e sobre os que esperam na sua misericórdia — "colocam sua esperança na sua bondade" (Moffatt). Ele livra a sua alma da morte (19), protegendo-os da pestilên-cia ou seca e conserva-os vivos na fome. Em confiança tranqüila seu povo espera no SENHOR (20), que é auxílio e escudo para aqueles que confiam no seu santo nome (21). A alegria da esperança (22) pode ser vista na descrição de Paulo: "...esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus" (Rm 5:2).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    *

    Sl 33 Há vinte e dois versículos neste salmo, o mesmo número que o das letras do alfabeto hebraico, mas este salmo não é acróstico (ver Introdução à Poesia Hebraica).

    * 33:3

    novo cântico. Com freqüência, esses salmos "novos" são encontradas em contextos de guerras vitoriosas, e podem ser vistos como brados de vitória. Conforme Sl 96; 98; 144; 149; Is 42:10; Ap 5:9; 14:3).

    * 33:4

    a palavra do SENHOR é reta. A linguagem que Deus usa com o homem reflete o seu caráter, ele não engana o seu povo, mas os orienta à verdade. A Bíblia, como a Palavra escrita de Deus, faz a mesma coisa.

    * 33:6

    o exército deles. Essa palavra pode referir-se não somente às inumeráveis estrelas do céu, mas também às hostes angelicais.

    * 33:7

    as águas do mar. O Criador é retratado poeticamente como quem exerce comando sobre as águas do caos (Sl 18:16, nota). Também pode haver uma alusão poética ao cântico de Moisés e de Israel, à beira do mar Vermelho (Êx 15).

    * 33:8

    Tema ao SENHOR. A fim de honrá-lo, amá-lo e ser-lhe obediente.

    * 33:10

    nações. Nações ímpias, que buscam fazer sua própria vontade, e não a vontade de Deus.

    * 33:11

    O conselho do SENHOR dura para sempre. Coisa alguma pode subverter os propósitos de Deus. Ele controla a história de modo absoluto.

    * 33:12

    o povo que ele escolheu. Foi Deus quem tomou a iniciativa de seu relacionamento com Israel, a nação que ele escolheu (Dt 7:7-11).

    * 33:13

    dos céus. Ver "Céu", em Ap 21:1

    *

    33:15 Deus não somente vê a todos, mas também forma o coração de todos os homens.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    33:2, 3 Se acredita que Davi escreveu este salmo. devido a que era um harpista competente (1Sm 16:15-23), com freqüência falava de instrumentos musicais ao longo de seus salmos. Sem dúvida, compôs a música de muitos dos salmos, e encarregou música para a adoração do templo (I Crônicas 25).

    33:4 Todas as palavras de Deus são retas e verdadeiras. pode-se confiar nelas. pode-se confiar na Bíblia porque Deus, a diferença das pessoas, não minta, não troca suas palavras nem deixa de cumprir suas promessas. Podemos confiar na Bíblia porque contém as palavras de um Deus santo, confiável e incambiable.

    33.6-9 Este é um resumo poético do primeiro capítulo de Gênese. Deus não é só o coordenador das forças naturais, O é o Senhor da criação, o Deus Todo-poderoso. devido a que O é Todo-poderoso, nós devemos reverenciá-lo em tudo o que fazemos.

    33:11 "O conselho do Jeová permanece para sempre" Se sente frustrado pelas inconsistências que vê em outros, ou inclusive em você mesmo? Deus é completamente digno de confiança: suas intenções nunca trocam. Existe a promessa de que todo o bom e o perfeito provém do Criador, no qual não há mudança nem sombra de variação (Jc 1:17). Quando você se pergunte se houver alguém no que pode confiar, recorde que em Deus o pode fazer plenamente. lhe permita que O aconselhe e confie em seus planos para sua vida.

    33.16, 17 Cavalo se refere à força militar. Porque Deus governa e domina cada nação, suas líderes nunca deveriam pôr sua confiança no poder físico. A base de nossa esperança não está no poder militar. Nossa esperança está em Deus e em seu oferecimento misericordioso de nos salvar se confiarmos no.

    33:18, 19 Esta não é uma promessa que garante que todos os crentes escaparão da fome ou de uma morte violenta. A milhares de Santos cristãos os golpearam até a morte, flagelado, e foram comidos por leões ou executados (Rm 8:35-36; Hb 11:32-40). Deus pode (e freqüentemente o faz milagrosamente) salvar a seus seguidores da dor e da morte, mas em ocasiões, por propósitos que solo O conhece, decide não fazê-lo. Em meio desta dura realidade, devemos nos centrar nos julgamentos sábios de Deus. Davi estava pedindo o amparo e o cuidado de Deus. Em momentos de crise, podemos pôr nossa esperança em Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    Sl 33:1 ). Como Spurgeon diz, "não há jóia mais ornamental para um rosto santo do que o elogio sagrado." Louvor a Deus faz com que o semblante plainest alegre e atraente.Como acontece com tanta freqüência no Saltério, o escritor pede louvor a ser dada tanto por meio da utilização de instrumentos de música e com a voz (conforme Sl 150:1 ).

    Uma nova canção não é necessariamente uma nova composição, mas uma música que vem de algum novo impulso de gratidão no coração. Nem deve ser necessariamente a música das misericórdias recentes; pode ser de ações anteriores cujos maravilhas nunca se tornam antiquadas. Assim, os habitantes do céu cantar para sempre da grandeza da pessoa de Deus, Sua criação, e Sua obra redentora (conforme Ap 4:1 ).

    II. RAZÕES PARA ADORAÇÃO (Sl 33:4)

    4 Porque a palavra do Senhor é certa;

    E todo o seu trabalho é feito em fidelidade.

    5 Ele ama a justiça e justiça:

    A terra está cheia da bondade do Senhor.

    O Senhor não dá ordens equivocadas: Sua palavra é certo ; Ele não faz nenhum trabalho incompleto ou de má qualidade: todo o seu trabalho é feito em fidelidade ; o que Ele faz é moralmente certo: Ele ama a justiça e justiça ; e Ele é motivado por amor e misericórdia: a terra está cheia da bondade do Senhor . Aqui está uma prévia do resto do salmo. Apesar de tão antigo quanto a Deus, essas coisas se renovam a cada dia e provocar uma nova canção (v. Sl 33:3 ).

    B. ELOGIO PARA A OBRA CRIADORA DE DEUS (33: 6-9)

    6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus,

    E todo o exército deles pelo sopro da sua boca.

    7 Ele ajunta as águas do mar como num montão:

    Ele ajunta as profundezas na loja de casas.

    8 Toda a terra temem ao Senhor:

    Que todos os habitantes do mundo, fico admirado com ele.

    9 Pois ele falou, e tudo se fez;

    Ele ordenou, e tudo passou a existir.

    As declarações dadas aqui concordam perfeitamente com o relato da criação em Gn 1:1)

    10 O Senhor desfaz o conselho das nações para nada;

    Ele faz os pensamentos dos povos para ser de nenhum efeito.

    11 O conselho do Senhor permanece para sempre,

    Os pensamentos do seu coração por todas as gerações.

    12 Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor,

    O povo que ele escolheu para sua herança.

    13 Senhor olha dos céus;

    Ele vê todos os filhos dos homens;

    14 Do lugar da sua habitação, ele olha para trás

    Sobre todos os habitantes da terra,

    15 Aquele que forma o coração de todos eles,

    Que contempla todas as suas obras.

    16 Um rei não se salva pela multidão de um host:

    Um homem valente se livra pela muita força.

    17 O cavalo é vã esperança para a segurança;

    Nem o livra ninguém com a sua grande força.

    18 Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem,

    Sobre os que esperam na sua benignidade;

    19 para os livrar da morte,

    E para mantê-los vivos na fome.

    20 A nossa alma espera pelo Senhor:

    Ele é o nosso auxílio eo nosso escudo.

    21 Para o nosso coração se alegrará nele,

    Porquanto temos confiado no seu santo nome.

    Em sua discussão sobre as providências de Deus na terra, o salmista trata primeiro de Seu trato com as nações em geral, então se vira para seu cuidado especial a Israel, seu povo escolhido. Ele afirma uma verdade básica: é loucura para um povo a abandonar a Deus, mas que nação cujo Deus é o Senhor será abençoado (vv. Sl 33:10-12 ). Segurança de uma nação não reside na sua força militar, mas em seu armamento moral e espiritual, em sua relação com e confiança em Deus (vv. Sl 33:13-19 ). O salmista se alegra de que sua própria nação, por causa de sua confiança no Senhor, está na zona de segurança (vv. Sl 33:18-21 ).

    III. A oração conclusiva (Sl 33:22 ).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    33:1-3 Um convite para adorar a Deus, uma adoração que só é possível para o homem e aceitável para Deus quando surge retidão pessoal.
    33.4,5 Quatro bons motivos para alegrar-se e louvar a Deus.
    33.6,7 Estas expressões confirmam Gn cap. 1, e refutam qualquer teoria de um universo feito pela evolução espontânea.
    33.8 Contemplando o poder de Deus na criação e Sua bondade, devemos temê-lO e reverenciá-lO.
    33.9 O que Deus manda se faz, e o que é feito por Ele permanece firme.
    • N. Hom. 33:6-19 Estes versículos nos mostram que o nosso Deus é o Deus da criação e o Deus da história.
    1) O Deus da criação, ordenando, produzindo, separando segundo Sua vontade, vv. 6-9;
    2) O Deus da história das nações, mostrando que Ele que rege seu destino, abençoando as que nele confiam e amaldiçoando as que não o reconhecem, vv. 10-15;
    3) O Deus na história dos indivíduos, sejam eles líderes famosos (vv. 16-17), ou sejam simples particulares, cuja vida íntima Deus esquadrinha, 18-19. Deus sempre sabe qual a nação ou o indivíduo que realmente O reverencia.
    33 20-22 A revelação daquilo que Deus é na eternidade e na vida dos homens, deve nos levar a confiar completamente nele; nossa alma deve esperar nEle e nosso coração deve nele se regozijar.

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 22
    Sl 33:0; Sl 10:0) no Livro I que não é atribuído a Davi no TM (a LXX acrescenta: “de Davi”). Não há evidência de que os 22 versículos tinham o propósito de corresponder às 22 letras do alfabeto hebraico (conforme Sl 34:0).ficabem-, conforme 147.1. v. 2. harpa [...] lira-, dois exemplos dos muitos instrumentos disponíveis para o uso na adoração pública (conforme 98.5; 144.9; 150; v. “Música e instrumentos musicais” no NBD). v. 3. nova canção-, composta especialmente para a ocasião, ou celebrando os sempre novos atos de Deus (conforme 40.3; 96.1; 144.9; 149.1; Is 42:9,Is 42:10; Is 43:18ss; 48.6ss). v. 4. a palavra do Senhor-, a expressão da sua vontade e o meio pelo qual ele efetua os seus propósitos tanto na criação (v. 6; conforme 147,15) quanto na história (conforme Is 55:10,Is 55:11). v. 5. ama-, i.e., gosta de realizar e apoiar atos corretos e justos (cf. 99.4; Jr 9:24). justiça-, heb. fdãqãh é conformidade com um padrão, não importa se social ou divino. Quando é atribuído a Deus, significa ou a sua eqüidade e coerência moral ou as suas ações para manter ou gerar relacionamentos corretos. Pode, portanto, acarretar “libertação”, “vindicação” e “vitória” para o seu povo, e “retribuição” e “castigo” para os maus (conforme 22.31; 40.9,10; 51.14; 65.5; 69.27; 71.24; 103.6; 119.75). retidão-, heb. mispãt com freqüência significa a decisão tomada por um juiz, ou práticas que se tornaram comuns por hábito ou decisões judiciais. Quando se usa a palavra acerca de Deus, ela tem uma abrangência de significados semelhante à da palavra “justiça”, e as duas podem, portanto, ser usadas como sinônimos (v. tb.comentário de

    1.5). bondade, v.comentário Dt 5:7. A “lealdade da aliança” de Javé para com Israel é ampliada para incluir o mundo todo (conforme Gn

    9:9-17; Sl 36:5; Sl 119:64; Sl 136:1-19; v.comentário Dt 3:3). v. 21. santo nome-, v.comentário Dt 20:1. teu amor. v.comentário Dt 5:7. como: ou “visto que”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 3

    1-3. Chamamento à Adoração. Exultai . . . celebrai . . . louvai . . . entrai . . . tangei. A resposta dos justos toma a forma do culto público. A natureza do acompanhamento a ser usado, quanto ao tipo de instrumentos e intensidade de som, está explícita. A ocasião exige um cântico novo ou uma nova composição.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 33 do versículo 1 até o 3
    SALMO 33. UM CÂNTICO DE ADORAÇÃO

    Este poema, que não tem titulo, retoma parte da sentença final do Salmo anterior, mas, diferentemente dele, não é um registro de experiência pessoal. Mas é uma expressão conjunta de louvor e adoração marcada por um equilíbrio de pensamento e simetria de estrutura.

    A introdução (1-3) e a conclusão (20-22) são claramente distintas do corpo principal do poema. Os primeiros três versículos descrevem o entusiástico canto de um coro que está sendo acompanhado por um conjunto musical de harpas grandes e pequenas. Os últimos três versículos descrevem a fervorosa fé dos adoradores que estão rodeados pela proteção e misericórdia do Senhor. A simetria e a seqüência dessas idéias são significativas. O cântico de louvor torna-se a oração da fé; o grupo de coristas (... ó justos...) é substituído pela consciência íntima (nossa, nosso, nós), isto é, outras pessoas passaram para o segundo plano, e nós mesmos é que ocupamos a cena final. Verifica-se igualmente a mudança das exterioridades da música e do canto para as experiências íntimas da confiança e da esperança; isto é, há um movimento da adoração objetiva para a relação pessoal.

    O corpo do Salmo se divide em duas seções: vers. 4-11 e vers. 12-19, cada uma das quais trata dos temas fundamentais de todo o saltério, ou seja, Deus, a natureza, o homem e a história.


    Dicionário

    Cordas

    corda | s. f. | s. f. pl.

    cor·da
    (latim chorda, -ae, do grego khordê, -ês, intestino, tripa)
    nome feminino

    1. Conjunto de fios de cânhamo ou de qualquer matéria filamentosa, torcidos juntos uns sobre os outros.

    2. Fio onde se coloca a roupa para secar ou arejar (ex.: deixei os lençóis na corda).

    3. Figurado Enfiada, série.

    4. [Geometria] Linha recta (menor que o diâmetro) que liga as duas extremidades de um arco.

    5. [Música] Fio, geralmente de tripa, de seda ou de metal, que é posto em vibração para produzir som em certos instrumentos musicais.

    6. [Técnica] Espiral metálica enrolada que quando se desenrola dá movimento a certos maquinismos.


    cordas
    nome feminino plural

    7. [Música] Conjunto dos instrumentos de uma orquestra cujo som é produzido por vibração de fios ou cordas, como o violino, o violoncelo, etc.


    com a corda ao pescoço
    [Informal] O mesmo que com a corda na garganta.

    com a corda na garganta
    [Informal] Em apertos; com dificuldades (ex.: no último encontro, jogaram com a corda na garganta).

    com a corda no pescoço
    [Informal] O mesmo que com a corda na garganta.

    corda bamba
    Corda tensa, presa em dois pontos, na qual os equilibristas se deslocam e fazem exercícios. = MAROMA, MAROMBA

    Figurado Situação perigosa ou instável.

    corda dorsal
    [Zoologia] O mesmo que notocórdio.

    corda sensível
    Falha, defeito ou aspecto criticável. = PONTO FRACO

    corda vocal
    [Anatomia] Cada uma das pregas membranosas da laringe, com grande influência na produção da voz. (Mais usado no plural.)

    dar corda aos sapatos
    [Informal] Ir embora depressa.

    estar com a corda toda
    [Informal] Estar muito falador ou muito entusiasmado.

    fazer cordas de areia
    Tentar impossíveis.

    roer a corda
    [Informal] Não cumprir o prometido; faltar à promessa. = DAR O DITO POR NÃO DITO

    [Informal] Desfazer combinação, acordo ou negócio prestes a concretizar-se.

    tocar na corda sensível
    Dizer a alguém coisa que o atinja no seu ponto fraco.


    Dez

    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.

    Harpa

    substantivo feminino Instrumento músical de tamanho grande, formato triangular e cordas de comprimentos irregulares, que se fazem ressoar com os dedos, e que existe desde a mais remota antiguidade.
    O mais importante, sob o ponto de vista da música, dos instrumentos de cordas tocados com os dedos e não com um arco. É o mais antigo dos instrumentos de cordas.

    : veio do Latim harpa, que veio do Proto-Germânico kharpon. Até fica meio difícil imaginar aquele povo guerreiro tocando um instrumento capaz de fazer sons tão delicados. Mas certamente não se tratava da harpa como a conhecemos hoje.

    É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gn 4:21). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também o fizeram os levitas (1 Sm 16.23 – e 1S.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (30:31Sl 137:2).

    Harpa Instrumento musical em forma de triângulo, tendo 10 ou 12 cordas que são tangidas com os dedos (1Sm 10:5). Harpas eram usadas na música religiosa (Sl 33:2), em festas seculares (Gn 31:27), para acompanhar castigos (Is 30:32), para aliviar acessos de nervos (1Sm 18:10) e para induzir ao ÊXTASE (1Cr 25:3). V. SALTÉRIO e LIRA.

    Louvar

    verbo transitivo direto e pronominal Exaltar glórias a algo ou alguém; glorificar: louvar a Deus; o trabalho realizado pela humanista é de se louvar!
    Dispensar elogios a alguém, exaltar seus méritos: louvar um poeta; o professor louvou-se ao ser premiado.
    verbo transitivo direto Assumir como bendito; reconhecer a generosidade de alguém: o catolicismo louva santos.
    verbo pronominal Vangloriar-se das próprias qualidades ou realizações; vangloriar-se, jactar-se: louvava-se de ter conseguido o primeiro lugar.
    Pautar-se no ponto de vista de outra pessoa: a diretora louvou-se citando palavras de outras colegas.
    Expressar esperança, fervor em relação a alguma coisa: desanimado louva-se nos feitos de outras pessoas.
    expressão Louvar-se em. Apoiar suas afirmações na autoridade de alguém: louvo-me em mestres do assunto.
    Etimologia (origem da palavra louvar). Do latim laudare.

    Saltério

    substantivo masculino Antigo instrumento musical de cordas, de forma triangular e muito conhecido na Antiguidade.
    Conjunto dos 150 salmos bíblicos atribuídos a Davi.

    substantivo masculino Antigo instrumento musical de cordas, de forma triangular e muito conhecido na Antiguidade.
    Conjunto dos 150 salmos bíblicos atribuídos a Davi.

    Saltério
    1) HARPA de dez cordas (Sl 33:2).


    2) Nome dado ao livro dos Salmos.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 33: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Louvai ao SENHOR com harpa, salmodiai ① a Ele com o saltério e um instrumento de dez cordas.
    Salmos 33: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2167
    zâmar
    זָמַר
    cantar, cantar louvor, fazer música
    (I will sing)
    Verbo
    H3034
    yâdâh
    יָדָה
    jogar, atirar, lançar
    (will I praise)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3658
    kinnôwr
    כִּנֹּור
    ()
    H5035
    nebel
    נֶבֶל
    um saco de couro, jarro, cântaro
    (and a bottle)
    Substantivo
    H6218
    ʻâsôwr
    עָשֹׂור
    dez
    (ten)
    Substantivo


    זָמַר


    (H2167)
    zâmar (zaw-mar')

    02167 זמר zamar

    uma raiz primitiva [talvez ident. a 2168 com a idéia de estalar com os dedos]; DITAT - 558; v

    1. cantar, cantar louvor, fazer música
      1. (Piel)
        1. fazer música, cantar
        2. tocar um instrumento musical

    יָדָה


    (H3034)
    yâdâh (yaw-daw')

    03034 ידה yadah

    uma raiz primitiva [veja 1911]; usada somente como denominativo procedente de 3027; DITAT - 847; v

    1. jogar, atirar, lançar
      1. (Qal) atirar (flechas)
      2. (Piel) lançar, lançar ao chão, derrubar
      3. (Hifil)
        1. dar graças, louvar, agradecer
        2. confessar, confessar (o nome de Deus)
      4. (Hitpael)
        1. confessar (pecado)
        2. dar graças

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כִּנֹּור


    (H3658)
    kinnôwr (kin-nore')

    03658 כנור kinnowr

    procedente de uma raiz não utilizada significando produzir som agudo; DITAT - 1004a; n m

    1. lira, harpa

    נֶבֶל


    (H5035)
    nebel (neh'-bel)

    05035 נבל nebel ou נבל nebel

    procedente de 5034; DITAT - 1284a,1284b; n m

    1. um saco de couro, jarro, cântaro
      1. odre, couro
      2. jarro, cântaro (de barro)
    2. harpa, alaúde, saltério, instrumento musical

    עָשֹׂור


    (H6218)
    ʻâsôwr (aw-sore')

    06218 שורע ̀asowr ou עשׁר ̀asor

    procedente de 6235; DITAT - 1711d; n. m.

    1. dez, década
      1. dez, décimo
      2. de dez cordas, harpa