Enciclopédia de Salmos 89:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 89: 14

Versão Versículo
ARA Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.
ARC Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto.
TB Justiça e equidade são o fundamento do teu trono,
HSB צֶ֣דֶק וּ֭מִשְׁפָּט מְכ֣וֹן כִּסְאֶ֑ךָ חֶ֥סֶד וֶ֝אֱמֶ֗ת יְֽקַדְּמ֥וּ פָנֶֽיךָ׃
BKJ Justiça e juízo são a habitação do teu trono; misericórdia e verdade irão diante da tua face.
LTT Justiça e juízo são o fundamento do Teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do Teu rosto.
BJ2 Tens um braço poderoso, tua mão é forte, e tua direita elevada;
VULG Repleti sumus mane misericordia tua ; et exsultavimus, et delectati sumus omnibus diebus nostris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 89:14

Deuteronômio 32:4 Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
Salmos 45:6 O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade.
Salmos 85:13 A justiça irá adiante dele, e ele nos fará andar no caminho aberto pelos seus passos.
Salmos 89:2 Pois disse eu: a tua benignidade será edificada para sempre; tu confirmarás a tua fidelidade até nos céus, dizendo:
Salmos 97:2 Nuvens e obscuridade estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono.
Salmos 99:4 E a força do Rei ama o juízo; tu firmas a equidade, fazes juízo e justiça em Jacó.
Salmos 145:17 Justo é o Senhor em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras.
Provérbios 16:12 Abominação é para os reis o praticarem a impiedade, porque com justiça se estabelece o trono.
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
SALMO 89: A FIDELIDADE DE DEUS, 89:1-52

O último salmo do Livro III é um contraste surpreendente com o salmo precedente, embora atribuído em seu título ao irmão do compositor do Salmo 88, "Etã, o ezraíta" (cf. I Reis 4:31-1 Croni 6.44; 15.17,19). Seu uso no NT em relação a Cristo justifica sua inclusão entre os salmos messiânicos. Os assuntos variáveis do salmo têm levado alguns (e.g., Oesterley) a conjeturar que ele seja uma combinação de três partes separadas no seu original. Essa suposição não precisa ser considerada, no entanto, visto que é possível observar um tema uniforme ao longo do salmo. O salmista deixa que suas "petições se-jam conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ações de graça" (Fp 4:6).

A opinião acerca da data e ocasião tem variado largamente entre os estudiosos, indo desde o tempo do Reino do Norte sob o reinado de Jeroboão II (Gunkel), passando pelo reinado de Jeoaquim (Perowne), até a última parte do período macabeu, em 88 a.C. (Duhm). O conteúdo do salmo parece encaixar-se melhor no período de Jeoaquim, quan-do a monarquia de Davi foi ameaçada, mas não extinta. Oesterley escreve: "O salmo ensina E...] que existe um relacionamento íntimo entre o destino da nação e o propósito divino com ela. Deus, todo-poderoso no céu e na terra, determinou a monarquia para o seu povo como um meio de bem-estar social entre eles e escolheu a linha davídica. Mas o plano divino foi frustrado pela vontade pecaminosa dos homens, como o salmista parece estar começando a perceber, embora não tenha visto o final da monarquia que estava próximo [...] Deus é o Deus da história; e embora homens, agentes livres pela vontade de Deus, frustrem seus propósitos, ele, no entanto, na sua misericórdia, desconsidera a loucura deles"." Acerca de masquil no título, cf. Introdução do Salmo 32.

  1. Louvor (89:1-4)

O salmo abre com o louvor do poeta (1-2) e a resposta do Senhor (3-4). As be-nignidades (chesed, bondade e amor imutável; cf.comentário em 17,1) do SENHOR (1) e a sua fidelidade constituem o tema do salmista. Será edificada (2), "como um palácio imponente, crescendo cada vez mais, pedra por pedra, diante dos olhos maravilhados dos homens, não conhecendo deterioração, destinada a jamais cair em ruína"."

Os versículos 3:4 são aplicados a Cristo em Atos 2:30 e, juntamente com o versículo 20, dão um caráter messiânico ao salmo. Deus tinha, de fato, feito um concerto com [...] Davi (3) para que sua descendência fosse estabelecida para sempre e o seu trono de geração em geração (4). Esta promessa foi cumprida no Filho maior de Davi (Mt 1:1 etc.). Selá: cf.comentário em 3.2.

  1. Passado (89:5-12)

Tendo expressado sua fé e recebido a resposta de Deus, o salmista agora se volta para a exposição das maravilhas do poder de Deus na criação e história que serviram de sinal para o cumprimento das suas promessas a Davi. O Senhor não somente tem o desejo, mas a capacidade de fazer o que prometeu. Primeiramente, é descrito o poder de Deus na criação e na natureza. Os céus louvam as maravilhas de Deus (5; cf. 19:1-6). Sua fidelidade é exaltada na assembléia dos santos — provavelmente uma referên-cia à assembléia angelical, em paralelo com os filhos dos poderosos (6), embora certa-mente os santos na terra não tenham um motivo de louvor maior. O SENHOR é incompa-rável (6), grandemente reverenciado (7) com temor piedoso, o "temor do Senhor" tan-to no Antigo como no Novo Testamento. "Poderoso, Senhor" (8, NVI) significa o Governante soberano do universo. Mesmo o ímpeto do mar (9) está sujeito à vontade dele: quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar (cf. Mt 8:23-27; Mc 4:36-41; Lc 8:22-25). Raabe (10), possivelmente simbolizando o Egito como em 87.4, mas, com base no contexto, mais provavelmente os poderes violentos e aterradores da profundeza espumosa, como o monstro marinho. Os céus e a terra [...] o mundo e a sua plenitude (11) são de Deus pela sua ação criativa, tanto o Norte como o Sul (12). Tabor e o Hermom são identificados por alguns como representando o Leste e o Oeste em contraste com o Norte e o Sul, mas são mais provavelmente citados como montanhas distintas e majestosas em uma terra montanhosa (veja mapa 1).

  1. Presente (89:13-18)

O Senhor da natureza, que "criou [...] os céus e a terra" (Gn 1:1), é também, e mais significativamente, o Deus do seu povo. Seu braço é poderoso e sua mão é elevada (13). "O braço e a mão sugerem um poder que é ativo, não meramente latente. Literal-mente, um braço com poder, uma outra construção forte usada por esse salmista"." Jus-tiça (retidão) e juízo [...] misericórdia e verdade (14) são a base do governo soberano de Deus sobre seu universo.

A bênção do povo de Deus é descrita nos versículos 15:18 em termos majestosos. Estes versículos fazem parte do ritual das sinagogas para a observância do Ano Novo judaico, e são recitados imediatamente após o soar da trombeta. Aversão Berkeley conse-guiu captar a beleza do original:

Bem-aventurado o povo que reconhece o chamado festivo.

Eles andam, á Senhor, na luz da tua face;
em teu nome se regozijam o dia todo,
e por meio da tua justiça são exaltados.

Pois tu és a glória da força deles;

e pelo teu favor será exaltado o nosso chifre (a nossa força).
Porque o Senhor é o nosso escudo,
e o nosso rei o Santo de Israel.

Som festivo (15) significa literalmente: "som de trombeta", ou chamada para a festa. Andará [...] na luz da tua face tem sido traduzido como: "anda radiante na tua presença" (Harrison). Será exaltado o nosso poder (17) no original significa: "será exaltado o nosso chifre" (Harrison) — o chifre do carneiro ou do boi simbolizava força.

  1. Promessa (89:19-37)

Esta longa passagem é dedicada à promessa de Deus a Davi (20) e à sua descen-dência (29). Como Pedro colocou os versículos 3:4 em um cenário messiânico (At 2:30), assim Paulo usou o versículo 20 em seu discurso à sinagoga em Antioquia da Pisídia (At 13:22-23). Sua aplicação limitada é para Davi e seus sucessores terrenos. Sua aplicação suprema é para Jesus, o Messias. Teu santo (19) é melhor traduzido como: "teu vidente fiel" (Moffatt). Davi foi ajudado, escolhido e ungido (20), sustentado (12) e fortalecido. Portanto, o inimigo não o importunará (22; "oprimirá", NVI) ; mas Deus derrubará os seus inimigos e ferirá os que o aborrecem (23). O seu nome será exaltado ("seu chifre será exaltado",
24) — cf.comentário do versículo 17.

Porei a sua mão no mar e a sua direita, nos rios (25), é melhor traduzido como: "Estenderei o seu poder até o mar e sua autoridade até o Eufrates" (Moffatt) ; cf. 72.8; Zacarias 9:10. O rei (tanto humano como divino) deve reconhecer Deus como seu pai (26) e como retribuição será proclamado o primogênito do Senhor (27), um termo que no seu sentido mais restrito pertence somente a Cristo (Jo 1:14; Rm 8:29). A aliança de Deus com Davi e sua descendência é eterna (28-29). A desobediência dos filhos do rei resultará em seu próprio castigo, mas não malogrará os propósitos de longo alcance de Deus (30-34). O juramento da aliança de Deus estava baseado na sua santidade (35), isto é, sua própria natureza (cf. 60.6; Hb 6:13-20). Estabelecido para sempre como a lua (37) tem sido traduzido como: "Será estabelecido permanentemente como a lua, e durável como os céus" (Harrison).

  1. Perspectiva (89:38-45)

Há, com certeza, um contraste trágico entre a promessa e a perspectiva imediata. Em parte, o problema do salmista era o mesmo que os discípulos tiveram muito mais tarde quando aguardavam que o Senhor restaurasse "neste tempo o reino a Israel" (At 1:6). O propósito de Deus não tem sido a restauração do velho, mas a realização do novo. O velho tinha de passar antes que o novo pudesse aparecer. Estes versículos refletem um novo estado nos acontecimentos do reino de Israel. Parece que Deus rejeitou e aborreceu seu ungido (38). Parece que o concerto foi abominado e a coroa do rei profanada ao ser lançada por terra (30). Todos os seus muros (40) significa: "todas as suas defesas" (Harrison). Todos os que passam pelo caminho o despojam (41) significa: "Todos os que passam o saqueiam" (NVI). O opróbrio dos seus vizinhos pode ser: "objeto de zombaria para os seus vizinhos" (NVI).

À medida que o rei se enfraquecia, seus adversários se tornavam mais fortes (43) e o destino do jovem monarca foi a humilhação do seu trono (44-45). Como resultado, o rei havia sido coberto de vergonha.

  1. Petição (89:46-51)

Sob circunstâncias como essas o grito do coração é: Até quando, SENHOR? (46). Uma série de perguntas retóricas expressa o desejo de que Deus logo se volte outra vez ao seu representante sitiado. "A súplica se divide em duas partes, cada uma compreendida por três versículos. O argumento da primeira é a brevidade da vida humana; e da segunda, a desonra lançada sobre Deus pelo triunfo dos seus inimigos".58 A urgência da petição está baseada na brevidade da vida e na certeza da morte (47-48).

A honra de Deus é a nova base que o salmista usa para expressar sua súplica. O Senhor é lembrado das suas benignidades antigas e do seu juramento a Davi (49). O salmista pede que o Senhor se lembre do opróbrio (50, "desgraça", Harrison) dos seus servos, "e de como trago dentro de mim o abuso de muitas nações" (Harrison). Aqueles que se opõem ao salmista são inimigos do Senhor (51).

  1. Doxologia (89,52)

O último versículo é geralmente reconhecido como não fazendo parte do salmo origi-nal; é, antes, a doxologia acrescentada a todos os salmos do Livro III. Amém e amém é uma repetição que intensifica o significado de "Que assim seja". Cf. as doxologias que concluem os outros livros (Sl 41:13-72:18-19; 106.48 e comentários do salmo 150).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 89 versículo 14
Estes quatro atributos divinos aparecem personificados, como em Sl 85:10-11.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
*

Sl 89 Este salmo começa com um tom de júbilo, mas, finalmente, transforma-se em uma lamentação. A questão no âmago do salmo é o pacto davídico. Em 2Sm 7:4-17 (conforme 13 17:1-13.17.15'>1Cr 17:1-15) Deus estabeleceu uma aliança com Davi, no qual Deus prometeu que o relacionamento especial passaria para os filhos obedientes de Davi (32.11). A linguagem usada por Deus era enfática; a aliança perduraria "para sempre" (2Sm 7:13).

Contudo, essa promessa não deixava de ter condições impostas aos que a recebiam. Se pecassem, seriam punidos (1Rs 8:25; 2Sm 7:14). O próprio filho de Davi, Salomão, começou a desviar-se, ao admitir os cultos religiosos de suas mulheres estrangeiras (1Rs 11). A contínua desobediência dos reis davídicos resultou no exílio babilônico, bem como o fim daquele período da monarquia de Israel no século VI a.C. Mas a substância espiritual da promessa não foi cancelada: Cristo veio para apossar-se do trono de Davi para sempre (Is 9:7; Lc 1:32; 22:30).

*

89:1

as tuas misericórdias. As maravilhas da dedicação de Deus ao seu povo, no amor de sua aliança com eles.

a tua fidelidade. Deus não é caprichoso ou volúvel, mas, sim, cumpre as promessas que faz (de bênção ou castigo). A esperança no cumprimento da promessa divina a Davi é que motivará o lamento no fim deste salmo (vs. 38-51).

* 89:5

os céus. Os céus são aqui personificados; a referência é aos seres habitantes dos céus, como os querubins e os anjos. Deus é tão grande que até essas poderosas entidades espirituais caem de joelhos em adoração.

na assembléia. Os anjos e outros seres espirituais, existentes no céu, são a divina assembléia de Deus, por meio dos quais ele opera a sua vontade.

* 89:6

nos céus. Tendo mencionado os seres espirituais, o salmista destaca de imediato o caráter ímpar de Deus. Os escritos dos cananeus e dos mesopotâmios também mencionam uma "assembléia dos santos", mas esta era uma assembléia composta de deuses diferentes. O Deus de Israel não era o melhor dentre tais deuses, mas era inteiramente diferente deles. O Antigo Testamento exprime em inúmeros lugares a transcendência de Deus (Is 44:6.).

* 89:10

Raabe. Tal como leviatã, Raabe é um monstro marítimo da mitologia do Oriente Próximo e Médio, representando as forças do mal e do caos (9:13; Ez 29:3, e nota). Com freqüência, o nome Raabe é aplicado ao Egito (Sl 87:4, e nota).

* 89:11

tu os fundaste. Diferente dos deuses dos povos pagãos, o Senhor é o Criador do mundo.

* 89:12

o Tabor e o Hermom. O Hermom, no extremo norte de Israel, é o pico mais alto do país. O Tabor é um monte de formato distinto que fica na planície de Megido, um marco de fronteira entre três tribos de Israel.

* 89:14

Justiça e direito. Como Rei, Deus é o responsável pela administração da lei na terra de Israel. Ele não julga arbitrariamente.

te precedem. Ver Sl 85:13.

* 89:17

sua força. O rei. A metáfora do "chifre", traduzida como "força", está associada ao chifre de um touro, que representa a força. Deus era aquele que dotava o rei humano com poder. Esse pensamento é especificado na linha seguinte.

* 89:19

em visão. As palavras exatas dessa visão não são encontradas em qualquer outro lugar das Escrituras, mas a alusão mais provável é ao discernimento profético de Natã, em 2Sm 7, se não à palavra divina inicial dada a Samuel acerca do reinado de Davi (1Sm 6).

* 89:21

o meu braço o fortalecerá. O rei tinha responsabilidades sagradas, tanto políticas quanto religiosas. Deus prometeu dar a Davi a força de que ele precisava para cumprir suas tarefas.

* 89:24

A minha fidelidade e a minha bondade. Essas duas palavras-chave reverberam através deste salmo, a começar pelo primeiro versículo; ver nota em o v. 1.

* 89:26

Tu és meu pai. Uma referência ao relacionamento íntimo estabelecido entre Deus e Davi, em 2Sm 7:14. O rei desempenhava um importante papel como mediador do pacto davídico, entre Deus e o seu povo. Essa função especial fez a apostasia dos reis posteriores tornar-se especialmente hedionda.

* 89:27

meu primogênito. Chamar Davi de "primogênito" significava que ele foi o primeiro na fileira da comunidade em aliança com Deus, o cabeça de uma casa (Gn 4:4; 25:31, e notas). Davi, em particular, prefigura a Cristo, de caráter ímpar como o Filho de Deus e Cabeça da Igreja (Ef 1:22; Hb 3:6).

* 89:29

para sempre. A dinastia de Davi, como um empreendimento político terreno, seria de longa duração, embora não eterna. Caiu por causa dos pecados dos sucessores de Davi. Substituindo-o, sendo a própria realidade que aqui se fez prenunciar, estava o reino eterno de Jesus Cristo.

* 89:31

os meus preceitos. A vontade de Deus sumariada nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. O trecho de Dt 17:19 ordena que o rei fosse bem versado na lei de Deus e obediente a ela.

* 89:34

Não violarei a minha aliança. As promessas de Deus perduram para sempre. A aliança com Davi tem um elemento condicional, conforme este salmo salienta no v. 32, mas seu cumprimento final não depende da reação humana. Davi e o salmista sabiam que essa aliança seria cumprida, mas não podiam saber tudo sobre como isso ocorreria (At 2:29-31; 1Pe 1:10,11).

* 89:38

Tu... o repudiaste. O enfoque deste salmo muda para o presente, com sua grande ruptura no relacionamento entre Deus e o rei.

o teu ungido. Algum sucessor de Davi, que não foi especificado.

* 89:39

Aborreceste. O salmista torna-se aqui muito franco, falando ousadamente, em seu apelo, para que Deus rompesse o seu silêncio.

* 89:41

Despojam-no todos. A ausência de Deus era experimentada através da vitória dos inimigos sobre Israel.

* 89:49

tuas benignidades de outrora. O amor de Deus é o amor pelo qual Deus se prende ao seu povo em devoção segundo a aliança.

*

89:52 Uma doxologia conclui o livro III do saltério (Introdução: Características e Temas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
89.1ss Este salmo se escreveu para descrever o reino glorioso do rei Davi. Deus prometeu que faria do Davi o rei mais capitalista da terra e que manteria a seus descendentes no trono para sempre (2Sm 7:8-16). devido à destruição de Jerusalém e a que seus reis deixaram de governar ali, estes versículos só se adiantam proféticamente ao futuro reino do Jesucristo, o descendente do Davi. O versículo 27 é uma profecia que concerne à dinastia eterna do Davi, que se consumará no reino futuro de Cristo sobre o mundo (veja-se Ap 22:5).

89:5 "Na congregação dos Santos" pelo general se refere aos anjos. Nos átrios do céu, uma miríade de anjos elogiam ao Senhor. Esta cena é de majestade e esplendor para mostrar que Deus vai além das comparações. Seu poder e pureza o colocam muito por cima da natureza e dos anjos. (se desejar mais informação sobre os anjos, vejam-se Dt 33:2; Lc 2:13; e Hb 12:22.)

89:12 Isto se refere aos Montes Tabor e Hermón. O monte Tabor não é muito alto (650 m), foi cenário da vitória da Débora em Juizes 4. O monte Hermón (3,000 m) é alto e majestoso.

89.14, 15 O trono de Deus se descreve com pilares de justiça e julgamento e como servidores a misericórdia e a verdade. Isto explica os aspectos fundamentais de como Deus trata às pessoas. Como embaixadores de Deus, devemos tratar às pessoas da mesma maneira. Assegure-se de que suas ações derramem justiça, julgamento, misericórdia e verdade, já que nenhuma ação injusta, sem misericórdia nem desonesta pode provir de Deus.

89:17, 24 "Nosso poder" significa nosso homem forte, nossa esperança do Messías. O versículo 24 volta a referir-se ao poder e aqui o salmista promete ter o poder de Deus para cumprir sua vontade. Sem a ajuda de Deus somos débeis e impotentes, ineptos incluso para a mais simples tarefa espiritual. Mas quando estamos cheios do Espírito de Deus, seu poder flui através de nós e vai além de nossas expectativas.

89.34-37 À luz da contínua desobediência do Israel em toda a história, esta é uma promessa surpreendente. Deus prometeu que os descendentes do Davi sempre se sentariam no trono (89.29), mas se o povo desobedecia, receberia o castigo (89.30-32). E mesmo assim, com sua desobediência e castigo, Deus nunca deixaria de cumprir suas promessas (89.33). Israel sim desobedeceu, o mal correu com desenfreio, a nação se dividiu, veio o exílio. Mas apesar de tudo, um remanescente do povo de Deus permaneceu fiel. Séculos depois chegou o Messías, o Rei eterno da linhagem do Davi, tal e como Deus o prometeu. Tudo o que Deus promete, cumpre-o. Não se retratará de nenhuma das palavras que diz. Também nós podemos confiar em que Deus nos salvará porque O prometeu (Hb_6:13-18). Deus é completamente confiável.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
Sl 89:1 ). Deus havia feito sua escolha e que tinha se comprometido com um juramento (ver também Sl 132:11. ; Mc 4:36 ; Lc 8:22 ).

O inimigo mais poderoso perto de Israel, Egito (Raabe , ver Is 30:7 , Ex 15:16 ), o que sugere que o poeta tinha esse evento memorável em mente. O versículo 14 esclarece que poder "terrível" de Deus é como. Não é indisciplinado e lunático, mas é solidamente baseada em atributos éticos. Sustentando seu poder ou trono são justiça (tsedeq ), que é o padrão final de conduta moral e justiça (mishpat ), que é a aplicação da moralidade aos assuntos humanos reais. Mas estes são suavizadas por dois outros atributos muito importantes, benignidade (chesed ), que é concurso, a preocupação leal para o homem, apesar de seus deméritos, e verdade ('emeth ), que está profundamente enraizado em uma relação pessoal positiva, bem como sendo uma representação fiel da realidade.

Não é à toa que os seguidores de um Deus como este pode irromper em canções de louvor; não admira que eles são abençoados quando ouvem o som alegre (teru'ah ), o que poderia significar a trombeta explodir um alarme no momento do perigo, para aqueles que se rebelam contra Deus, mas também pode significar as notas trompete e os gritos de uma multidão de boas-vindas um rei retornando.

Não há dúvida sobre o significado deste som alegre. É motivada por uma pessoas dedicadas felizes que têm apenas um desejo, para exaltar o seu Senhor. Eles encontrar segurança em Sua justiça ; eles são sustentados por Sua glória, porque Ele é a sua glória , a sua luz e de vida, a sua força (chifre é um símbolo bíblico de poder) e proteção (shield ). Os seguidores de Deus estavam certos de uma grande verdade fundamental. Deus era seu próprio rei , o rei da nação.

IV. As riquezas do PROMESSAS DE DEUS (Sl 89:1 .)

As promessas de Deus incluem a auto-outorga de força (v. Sl 89:21 ), da vitória (vv. Sl 89:22-23 ), das características do convênio básicos de fidelidade e misericórdia (v. Sl 89:24 ), do alargamento territorial (v. Sl 89:25 ), de Deus do íntimo relação como Pai e Salvador (v. Sl 89:26 ), de fama entre os reis (v. Sl 89:27 ), da própria lealdade eterna ou de Deus misericórdia (v. Sl 89:28 ), de uma dinastia que durará para sempre. No entanto, houve condições que Davi de descendentes devem atender. Eles sempre devem reconhecer a prioridade de leis próprias de Deus e obedecê-las. A desobediência traria punição severa. O caráter eterno de promessas de Deus para Davi não torná-los imunes a responsabilidade diante do tribunal de Deus. No entanto, Deus não iria rapidamente encerrar o davídica dinastia.Bondade e fidelidade ainda guiaria tratos de Deus com os descendentes de Davi. Juramento de Deus, baseado em sua própria santidade , fixaria lado da aliança como inalterável de Deus.

V. A humilhação ACTUAL DA CASA DE DAVI (Sl 89:38 ).

VI. MEU TEMPO É CURTO (Sl 89:1-A ). Agora, parecia que de Deus ira iria queimar como fogo para sempre.

O salmista pego nenhuma conotação messiânica na promessa de Deus a Davi. Ele podia ver a questão apenas em termos de sua própria vida curta, e temia que, se o trono de Davi não foi restaurado dentro de sua vida, então tudo estava perdido. Nem o poeta compreender a doutrina da vida após a morte (v. 49b ), então ele teria vislumbrado a verdade de uma celeste Rei da dinastia de Davi. Porque essa perspectiva mais ampla foi falta, o salmista ficou com a visão turva. De Deus misericórdia e fidelidade parecia ter cessado, e ele ficou com uma grande carga de reprovação , que pesava sobre a sua alma.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
89.1- 52 Outro ezraíta mencionado em 1Rs 4:31 completa a oração de Hemã, ezraíta (Sl 88:0).

89.15 Vivas de júbilo. Os cultos pagãos da época conheciam os gemidos das crianças sacrificadas, os uivos dos sacerdotes e os gritos do povo atemorizado.

89.19 Poder de socorrer. De Jesus está escrito: "pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (He 7:25). Do meio do povo. Tanto Davi como seu Descendente, Jesus, foram exaltados entre o povo humilde e pobre.

89.24 Fidelidade e... bondade. É o assunto geral do salmo, segundo v. 1.

89.25 Mar... rios. As fronteiras do Israel completo vão desde

o Mediterrâneo de um lado ("mão") e até o outro lado dos rios Eufrates e Tigre. Isso foi cumprido em Salomão, filho do rei Davi.
89.26 Pai. Ninguém no Antigo Testamento chamava Deus de "Pai". As primeiras e as últimas palavras que lemos de Jesus, chamam Deus de "Pai" (Lc 2:49 e Lc 23:46).

89.27 Primogênito. No costume de Israel, o primogênito recebia uma parte dupla na divisão dos bens (Dt 21:17), tinha autoridade sobre os irmãos e os sobrinhos (2Cr 21:3), e, a princípio, foi escolhido para o sacerdócio santo (Nu 8:14-4). Posteriormente, devido a troca dos mesmos pela tribo de Levi, não mais foi necessária tal dedicação.

89:29-37 Estes versículos provêem uma explicação das palavras da aliança que Deus fizera com o rei Davi, contidas em 2Sm 7:12-10. • N. Hom. Cristo é a plenitude da aliança entre Deus e o homem. É o Salvador (19); o Servo (20); vencedor sobre o inimigo (v. 22); Juiz dos Seus perseguidores (23); Rei dos reis (25 e 27); Filho de Deus (26 e 27); Fonte de Graça (28); Pai de filhos imortais (29). Todavia mais maravilhoso que tudo é a promessa de que Seus filhos são salvos para a eternidade e que nunca mais haverá modo da perdição (30-36). Haverá punição (32) mas nunca perdição.

89.29 Dias do céu. Quer dizer pela eternidade.

89.32 Vara. Pv 23:13, Pv 23:14 e 13.24 ensina que aquele que retém a vara aborrece a seu filho e o que a fustiga, livra sua alma do inferno.

89.35 Deus jura pela Sua própria santidade, que, segundo Isaías, é o supremo atributo de Deus. A aliança de Deus é tão firme, que declara que preferiria cessar de ser Deus, a rejeitar aqueles que Ele salvara.
89.37 O universo inteiro é testemunha da promessa eterna de Deus.

89:39-51 Etã, o ezraíta, depois de relembrar, com júbilo, as promessas de Deus, aponta para uma situação atual angustiosa. Talvez se refira à época de Roboão, neto de Davi, quando já no quinto ano de seu reinado tinha de ver Jerusalém invadida por Sisaque, rei do Egito (1Rs 15:25-11). Outra possibilidade é que os vv. 38-59 sejam uma continuação do salmo, escrita muita mais tarde, quando os descendentes de Davi sofreram terríveis derrotas e depois foram levados para o cativeiro (2Rs 24:0).

89.51 Vilipendiado... os passos do teu ungido. Espiões dos fariseus espreitavam cada ato de Jesus, para, quiçá, apanhá-lo nalgum ato ilícito e, no fim, tiveram de recorrer a falsos testemunhos.

89.52 O fim, porém, se reverte em todo louvor e glória a Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 1 até o 52
Sl 89:0,26:13; Sl 74:13,Sl 74:14Is 51:9). O Universo é um edifício maravilhoso que comemora o poder dele. Os montes majestosos são obra das suas mãos. O seu governo sobre o mundo não é uma tirania despótica, mas está firmemente fundamentada nos seus atributos da bondade moral, da sua confiabilidade e cuidado. O povo de Javé teve permissão para saber esse tipo de segredos. Ele tem o privilégio duplo de se reunir em aclamação jubilosa com o Rei sem igual (conforme 92.2,3) e de experimentar o favor dele em sua vida (conforme Nu 6:25). Não é de admirar que esteja motivado a louvar. Ele é a fonte de toda a sua força (v. 17); o povo tem acesso ao poder do Senhor. O canal apontado por Deus da sua ajuda generosa não é ninguém mais do que o rei davídico. Ele é o pivô da bênção divina sobre a nação. Assim, no coração da fé e da vitalidade de Israel está a aliança de Deus com Davi.

A revelação gloriosa (v. 19-37)

A antiga palavra de Deus é narrada de forma poética; o texto em prosa dessa teologia régia aparece em 2Sm 7:8-10. Davi, o arquétipo do representante do rei entre os homens, fundou uma instituição que nunca se extinguiria. O poder de Deus {braço, v. 21; conforme v.


13) e a sua vitória (v. 12; conforme v. 10) foram prometidos a ele e a seus descendentes. Assim como Deus era o Rei do mundo, também o seria o rei davídico, com seu reino estendendo-se por todo o mundo semítico, do Eufra-tes e seus afluentes até o mar Mediterrâneo. Seu relacionamento com Deus seria singular. Como representante crucial da nação aos olhos de Deus, ele receberia o título especial de primogênito (v. 27; conforme Ex 4:22) e trataria Deus como Pai (v. 26) adotivo e protetor (conforme Sl 2:0; Cl 1:15; Ap 1:5). E irônico que esse salmo, em que o sofrimento e a glória se chocam, estabeleça um padrão misterioso que foi seguido pelo Herdeiro: “Aqui está o seu rei” se disse de alguém que usava uma coroa de espinhos.

v. 47b. I.e., “todas as pessoas que criaste vão morrer um dia” (NTLH). v. 51. cada passo\ i.e., “Aonde ele vai” (NTLH); possivelmente é melhor traduzir por “calcanhares”, i.e., enquanto foge. O v. 52 não faz parte do salmo, mas é uma doxologia que marca o final do terceiro livro do Saltério (conforme 41.13; 72.18,19).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 5 até o 18

5-18. A Incomparável Fidelidade Divina. Pois quem nos céus é comparável ao Senhor? A excepcionalidade divina tanto ao céu como entre os Seus santos dentro de Israel serve de justificativa diante de Deus e conforto para o povo. A referência a Raabe (v. Sl 89:10) emprega um termo extraído de uma antiga lenda do Oriente Próximo que fala da vitória divina sobre o Egito no Mar Vermelho (cons. 9:13; Sl 74:13-15; Sl 87:4; 1Sm 30:7; Is 51:9, Is 51:10). Outras alusões são feitas aqui para intensificar a figura do poder divino na criação, sua vitória sobre toda oposição, e o seu domínio sobre o céu e a terra.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 89 do versículo 5 até o 17
b) A majestade e a aliança de Deus (5-37)

1. EXALTAÇÃO DOS ATRIBUTOS DIVINOS (5-18). Esses versículos são uma expansão dos vers. 1 e 2. Em lugar da voz do salmista (1), há as hostes angélicas (Os céus, a assembléia dos santos; cfr. 15:15), que exaltam as seculares maravilhas da maneira de Deus tratar com os homens. Quem no céu se pode igualar ao Senhor? (6); isto é, nem o sol nem a lua são dignos de ser adorados (cfr. Sl 19:1 e segs.) e nem um sequer dos filhos dos poderosos, ou anjos, se assemelha a Ele (cfr. Cl 1:16; He 1:5 e segs.). O concílio angelical mantém-se em terrível reverência para com Ele (7; cfr. 1Rs 22:19; Jr 23:18), de quem Ele é o Senhor, Deus dos Exércitos. Ninguém tem poder como JÁ, que derrotou Faraó (Êx 15:11), e esse poder supremo não pode ser separado de Seu envoltório de fidelidade (8; cfr. Is 59:17).

>Sl 89:9

Do vers. 9 em diante a ênfase recai sobre o poder de Deus nesta terra, e não nos céus. Ele governa os mares furiosos e acalma as ondas (cfr. Sl 77:17-19); Ele esmagou o poder de Raabe (isto é, o Egito como em Sl 87:4), e dispersou todos os outros adversários (9-10; cfr. Nu 10:35). Ele é o Criador e Dono do Céu e da Terra (11; cfr. Sl 24:1). Em realidade, a terra inteira, de um extremo a outro (o norte e o sul) é Sua, e as mais notáveis características geográficas da Palestina, os montes Tabor e Hermom, são testemunhos e monumentos de Sua grandeza (12). Os acontecimentos têm demonstrado repetidamente Seu braço poderoso e Sua potente mão (13), e além disso, tanto na terra como no céu, o poder divino é inseparável da justiça divina. Cfr. Sl 97:2 com o vers. 14. A misericórdia e a verdade sempre vão adiante dEle, prontas para ser Seus arautos.

>Sl 89:15

Em conseqüência disso, Israel, escolhida por Deus, que é tão grande, certamente deve ser excepcionalmente abençoada (cfr. Nu 6:25). O som festivo (15); o termo hebraico denota tantos gritos de alegria (cfr. Sl 65:13) como o som da trombeta (ver Nu 10:9). Os alegres gritos do povo o aclamaram como rei. Pelo teu favor será exaltado o nosso poder (17), isto é, todas as nações estimarão Israel porque a justiça de Deus é manifestada entre eles. Todos os Seus súditos se gloriam nEle. A nossa defesa, ou rei (cfr. Sl 84:9) foi divinamente nomeada e age a favor do Santo de Israel. Esse conceito sobre a soberania prepara o caminho para a seção seguinte do salmo.

>Sl 89:19

2. A CLAREZA DO CONCERTO DAVÍDICO (19-37). Estes versículos expandem o tema esboçado nos vers. 3 e 4, e são vazados em linguagem como se fosse um discurso direto do Santo de Israel (18). Então, refere-se à ocasião do juramento feito a Davi, declarado em visão concedida a Natã (2Sm 7:4-10) e, mediante ele, feito a todo o povo, sendo preferível ler "teus santos" em lugar de teu santo (19). Socorri (19), isto é, conferi (o poder de dar) socorro. Um eleito, (19) poderia ser traduzido como "um jovem". Achei a Davi (20), isto é, ele foi desvendado como a pessoa mais apropriada para tornar-se servo do Senhor (cfr. Sl 78:70) e, portanto, foi ungido com o santo óleo do Espírito de Deus (cfr. 1Sm 16:13). Esse divino fortalecimento significa que nenhum inimigo poderia dominá-lo de surpresa, e que nenhum adversário poderia prevalecer contra ele (cfr. 2Sm 22:1). Não o importunará (22); ou seja, não fará violência contra ele.

>Sl 89:24

Em adição a essa definida promessa de poder real e poderio militar, o Senhor ainda se comprometeu a dotar Davi de Sua misericórdia e fidelidade (24). Não apenas o seu domínio deveria estender-se desde o mar Mediterrâneo até os rios do oriente (cfr. Gn 15:18; Sl 80:11), mas sua relação para com Deus seria a de um filho primogênito (26-27; cfr. 2Sm 7:14; He 1:5). A promessa anterior, à comunidade inteira (Êx 4:22) é agora focalizada sobre o rei (notar Rm 8:29; Ap 1:5). Em resultado disso, o trono de Israel será supremo acima de tudo (cfr. Dt 28:1), e seria eterno como os dias do céu (29).

Esse aspecto da aliança, sua infalibilidade e permanência, prepara o caminho para o propósito maior do Salmo e, a fim de preparar o caminho para o protesto subseqüente, o salmista prossegue para ocupar-se da inviolabilidade do juramento (2Sm 7:14-10). A infidelidade dos descendentes de Davi não anularam a aliança referente à dinastia. Se eles deixarem, não andarem, profanarem e não andarem nos meus mandamentos, disse Deus, Ele haveria de castigá-los; porém, disse ainda o Senhor: Não quebrarei o meu concerto... (34). O Senhor jurara de uma vez para sempre, e Ele não era homem para mentir (ver Lc 1:32-42). Deus declarou que esse concerto era como a testemunha no céu é fiel (34). Isso talvez signifique "o meu concerto do dia, e o meu concerto da noite" (Jr 33:20-24) ou, literalmente, "como o testemunho no céu, o próprio Deus, é fiel" (cfr. 16:19). Essa alusão à fidelidade celestial é uma reminiscência do vers. 29; isto é, o salmista reverte ao conceito primordial da imutabilidade do concerto.


Dicionário

Adiante

adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.

Base

substantivo feminino Aquilo que se utiliza como suporte; sustentação: a base da construção.
O que define essencialmente alguma coisa; princípio: discurso com bases capitalistas.
Figurado Reunião do que é essencial para: o trabalho é a base do sucesso.
Figurado Aquilo do que se parte para iniciar um raciocínio; premissa.
Por Extensão O que se utiliza para argumentar ou julgar: não tinha base para criticar.
Por Extensão Ingrediente mais importante em: bolo a base de baunilha.
Tipo de construção de alvenaria feita para assentar as estruturas externas ou internas de uma construção; alicerce.
Parte menos elevada ou mais profunda de: a base do rio.
[Química] Substância que neutraliza ou reage com ácidos dando origem a sal e água.
[Química] Substância que tem capacidade para receber próton (H1+).
Farmácia. Substância neutra ou inativa que, numa preparação farmacêutica, é usada como meio de transmissão para um ou mais princípios ativos.
[Biologia] Origem dos órgãos num corpo: base da coluna.
[Política] Porção que corresponde aos votos de um partido: o candidato não escutou as bases.
Etimologia (origem da palavra base). Do latim basis.is; pelo grego básis.

Do grego basís (andar), quer dizer, "andar com os pés", "com as partes mais baixas do corpo de quem anda". Basís também pode ser entendido por pé. Em um compasso perpendicular a um plano, sua basís é o segmento de reta que liga as duas pontas que tocam o plano.

substantivo feminino Aquilo que se utiliza como suporte; sustentação: a base da construção.
O que define essencialmente alguma coisa; princípio: discurso com bases capitalistas.
Figurado Reunião do que é essencial para: o trabalho é a base do sucesso.
Figurado Aquilo do que se parte para iniciar um raciocínio; premissa.
Por Extensão O que se utiliza para argumentar ou julgar: não tinha base para criticar.
Por Extensão Ingrediente mais importante em: bolo a base de baunilha.
Tipo de construção de alvenaria feita para assentar as estruturas externas ou internas de uma construção; alicerce.
Parte menos elevada ou mais profunda de: a base do rio.
[Química] Substância que neutraliza ou reage com ácidos dando origem a sal e água.
[Química] Substância que tem capacidade para receber próton (H1+).
Farmácia. Substância neutra ou inativa que, numa preparação farmacêutica, é usada como meio de transmissão para um ou mais princípios ativos.
[Biologia] Origem dos órgãos num corpo: base da coluna.
[Política] Porção que corresponde aos votos de um partido: o candidato não escutou as bases.
Etimologia (origem da palavra base). Do latim basis.is; pelo grego básis.

Justiça

substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.

Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).

A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11


Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef

Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...


Juízo

substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
[Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
[Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
[Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

Juízo
1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

Misericórdia

Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

Rosto

substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.

rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Trono

A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

Trono
1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Vão

adjetivo Sem conteúdo; espaço vazio; vazio, oco.
Desprovido de fundamento; que se opõe à realidade: sonho vão.
Que não apresenta resultados; inútil: esperança vã.
Sem relevância; que não tem valor concreto; inútil: promessas vãs.
Que se vangloria de suas próprias ações; presunçoso: político vão.
substantivo masculino Espaço sem conteúdo; vácuo: há um vão entre as estruturas.
[Arquitetura] Fenda na parede que faz com que a claridade e o ar entrem; distância entre as bases que sustentam uma ponte.
expressão Em vão. Inutilmente; de maneira inútil, sem propósito: seu esforço foi em vão.
Etimologia (origem da palavra vão). Do latim vanus.a.um.

baldado, inútil, improfícuo. – Têm de comum estes adjetivos a ideia, que exprimem, de – “sem proveito, sem resultado, sem sucesso”. – Vão significa muito expressivamente – “de todo impossível, de todo improfícuo”; e sugere uma ideia de desesperança ou desilusão. – Vãs tentativas; desejos, aspirações vãs; vãos esforços. – Baldado é de fato muito fácil, em grande número de casos, confundir-se com o precedente. Mas note-se que não seria próprio dizer, por exemplo –, baldado desejo; ou – baldado intuito; e que, no entanto, com toda propriedade diríamos – intento, trabalho, esforço baldado: isto nos põe claro que só é baldado o que não conseguimos apesar dos nossos esforços. Daí ainda: – sonhos vãos, e não – sonhos baldados; – vãos pensamentos, e não – baldados pensamentos. – Inútil é o que se fez sem utilidade, o que não tem préstimo para o que se quer. – Improfícuo dizemos do que se fez sem nada adiantar. Daí o poder a própria coisa inútil nem sempre ser improfícua sob um outro aspecto; e vice-versa. 480 Rocha Pombo

Vão
1) Inútil (Sl 60:11); (1Co 15:14)

2) Em vão: sem respeito (Ex 20:7) ou inutilmente (Sl 39:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 89: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Justiça e juízo são o fundamento do Teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do Teu rosto.
Salmos 89: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2617
chêçêd
חֵסֵד
bondade, benignidade, fidelidade
(your goodness)
Substantivo
H3678
kiççêʼ
כִּסֵּא
assento (de honra), trono, cadeira, banco
(in the throne)
Substantivo
H4349
mâkôwn
מָכֹון
lugar fixo ou estabelecido, fundação
([in] the place)
Substantivo
H4941
mishpâṭ
מִשְׁפָּט
julgamento, justiça, ordenação
(and judgment)
Substantivo
H571
ʼemeth
אֶמֶת
firmeza, fidelidade, verdade
(and his truth)
Substantivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6664
tsedeq
צֶדֶק
justiça, correção, retidão
([but] in righteousness)
Substantivo
H6923
qâdam
קָדַם
encontrar, vir ou estar na frente, confrontar, ir adiante de
(do met)
Verbo


חֵסֵד


(H2617)
chêçêd (kheh'-sed)

02617 חסד checed

procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

  1. bondade, benignidade, fidelidade
  2. reprovação, vergonha

כִּסֵּא


(H3678)
kiççêʼ (kis-say')

03678 כסא kicce’ ou כסה kicceh

procedente de 3680; DITAT - 1007; n m

  1. assento (de honra), trono, cadeira, banco
    1. assento (de honra), trono
    2. dignidade real, autoridade, poder (fig.)

מָכֹון


(H4349)
mâkôwn (maw-kone')

04349 מכון makown

procedente de 3559; DITAT - 964c; n m

  1. lugar fixo ou estabelecido, fundação
    1. lugar fixo
    2. fundação

מִשְׁפָּט


(H4941)
mishpâṭ (mish-pawt')

04941 משפט mishpat

procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

  1. julgamento, justiça, ordenação
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento do julgamento
      3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (do julgamento)
      6. execução (do julgamento)
      7. tempo (do julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. ordenança
    4. decisão (no direito)
    5. direito, privilégio, dever (legal)
    6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

אֶמֶת


(H571)
ʼemeth (eh'-meth)

0571 אמת ’emeth

forma contrata de 539; DITAT - 116k n f

  1. firmeza, fidelidade, verdade
    1. certeza, credibilidade
    2. estabilidade, constância
    3. fidelidade, confiabilidade
    4. verdade
      1. referindo-se ao que foi dito
      2. referindo-se a testemunho e julgamento
      3. referindo-se a instrução divina
      4. verdade como um corpo de conhecimento ético ou religioso
      5. doutrina verdadeira adv
  2. em verdade, verdadeiramente

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

צֶדֶק


(H6664)
tsedeq (tseh'-dek)

06664 צדק tsedeq

procedente de 6663; DITAT - 1879a; n. m.

  1. justiça, correção, retidão
    1. o que é direito ou justo ou normal, retidão, justeza (referindo-se a pesos e medidas)
    2. justiça (no governo)
      1. referindo-se a juízes, governantes, reis
      2. referindo-se à lei
      3. referindo-se ao rei davídico, o Messias
      4. referindo-se a Jerusalém como sede de governo justo
      5. referindo-se a atributo de Deus
    3. retidão, justiça (num caso ou causa)
    4. correção (na linguagem)
    5. retidão (o que é eticamente correto)
    6. justiça (vindicada), justificação (em controvérsia), livramento, vitória, prosperidade
      1. referindo-se a Deus que é fiel à aliança na redenção
      2. em nome do rei messiânico
      3. referindo-se a pessoas que têm a salvação
      4. referindo-se a Ciro

קָדַם


(H6923)
qâdam (kaw-dam')

06923 קדם qadam

uma raiz primitiva; DITAT - 1988; v.

  1. encontrar, vir ou estar na frente, confrontar, ir adiante de
    1. (Piel)
      1. encontrar, confrontar, vir para encontrar-se, receber
      2. ir adiante de, ir na frente, estar na frente
      3. liderar, estar antecipado, antecipar, prevenir
    2. (Hifil)
      1. vir na frente de
      2. confrontar, antecipar