Enciclopédia de Êxodo 12:39-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 12: 39

Versão Versículo
ARA E cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito; pois não se tinha levedado, porque foram lançados fora do Egito; não puderam deter-se e não haviam preparado para si provisões.
ARC E cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não se puderam deter, nem prepararam comida.
TB Cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito; pois ela não se tinha levedado, porque foram lançados fora do Egito. Não puderam deter-se, nem haviam preparado para si alguma comida.
HSB וַיֹּאפ֨וּ אֶת־ הַבָּצֵ֜ק אֲשֶׁ֨ר הוֹצִ֧יאוּ מִמִּצְרַ֛יִם עֻגֹ֥ת מַצּ֖וֹת כִּ֣י לֹ֣א חָמֵ֑ץ כִּֽי־ גֹרְשׁ֣וּ מִמִּצְרַ֗יִם וְלֹ֤א יָֽכְלוּ֙ לְהִתְמַהְמֵ֔הַּ וְגַם־ צֵדָ֖ה לֹא־ עָשׂ֥וּ לָהֶֽם׃
BKJ E assaram bolos ázimos da massa que haviam trazido do Egito, porque não estava levedada; porque foram lançados fora do Egito, e não podiam demorar, nem haviam preparado para si alimento algum.
LTT E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados para fora do Egito; e não se puderam deter, nem tinham preparado para si nenhuma comida.
BJ2 Cozeram pães ázimos com a farinha que haviam levado do Egito, pois a massa não estava levedada: expulsos do Egito, não puderam deter-se e nem preparar provisões para o caminho.[e]
VULG Coxeruntque farinam, quam dudum de Ægypto conspersam tulerant : et fecerunt subcinericios panes azymos : neque enim poterant fermentari, cogentibus exire Ægyptiis, et nullam facere sinentibus moram : nec pulmenti quidquam occurrerat præparare.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 12:39

Êxodo 6:1 Então, disse o Senhor a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó; porque, por mão poderosa, os deixará ir; sim, por mão poderosa, os lançará de sua terra.
Êxodo 11:1 E o Senhor disse a Moisés: Ainda uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito; depois, vos deixará ir daqui; e, quando vos deixar ir totalmente, a toda a pressa vos lançará daqui.
Êxodo 12:31 Então, chamou a Moisés e a Arão de noite e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao Senhor, como tendes dito.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
SEÇÃO II

LIBERTAÇÃO E VITÓRIAS

Êxodo 12:1-18.27

A. A PÁSCOA, 12:1-36

A libertação de Israel do Egito foi acontecimento extraordinário que sempre seria lembrado por Israel. O termo páscoa tem vários sentidos. O acontecimento em si era a passagem de Deus sobre os filhos de Israel quando o destruidor matasse os primogênitos egípcios (23,27). A festa na época do acontecimento chamava-se a Páscoa do SENHOR (11). Israel celebraria esta festa todos os anos por memória (14). A palavra páscoa é usada para descrever todas estas três situações.

1. As Instruções de Moisés acerca da Primeira Festa da Páscoa (12:1-13)

Deus instituiu um ano novo para Israel. O ano se iniciava costumeiramente no outo-no com o mês de tisri. Mas agora, o primeiro dos meses do ano religioso seria abibe (13.4), seis meses antes do começo do ano civil.' Depois do exílio, o mês de abibe tornou-se conhecido por nisã.'

Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim: "Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa" (VBB). Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantida-de de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v. 6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar má-cula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocên-cia. Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usas-sem ovelhas.'

No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., "entre as tardes"). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais.' Moffatt traduz: "Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite". O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, "nos batentes dos lados e de cima das portas das casas" (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta.' Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. "Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno".' Nada ficava do cordeiro até pela ma-nhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

Podemos entender os detalhes dos versículos 5:10 como um tipo de "Cristo, o Cor-deiro de Deus".

1) Era puro e imaculado, 5;

2) Morreu no final da tarde, 6;

3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7;

4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9;

5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.
Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11).7 Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios e executaria juízos em todos os deuses do Egito (12). Os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.'

O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).

2. As Festas da Comemoração (12:14-20)

Este dia, o décimo quarto do mês de abibe, foi separado por Deus como estatuto perpétuo (14) para Israel. Era uma lembrança anual da grande libertação do Egito. Tinha de ser celebrada para sempre. Só em Cristo esta ordenação foi verdadeiramente cumprida eternamente. Os cristãos celebram a Ceia do Senhor, o memorial pelo Cordei-ro de Deus que foi morto. Esta prática continuará até que seja observada de novo no Reino de Deus (Mt 26:29).

A Festa da Páscoa ocorria imediatamente antes da Festa dos Pães Asmos (17). Não é preciso considerar que os versículos 15:20 foram acrescentados em instituição posterior desta festa.' A estreita ligação com a Páscoa tornou esta festa parte essencial da primeira ocorrência. Os israelitas não tinham pão fermentado na Páscoa, e por causa da pressa em partir não tiveram tempo para prepará-lo. Também deixaram o fermento, símbolo do Egito.'

A Festa dos Pães Asmos durava sete dias, começando no dia seguinte à Páscoa. No primeiro e no último dia da festa haveria santa convocação (ajuntamento sagrado), nos quais não se trabalhava (16). Estes dois dias não eram sábados no sentido exato da palavra, mas dias de adoração. A festa era uma lembrança do êxodo, a saída do Egito. Exércitos (17), melhor "hostes" (ARA).

A importante lição desta festa era a completa separação do fermento. Não deveria haver fermento no pão e nem mesmo nas casas (18,19). Toda pessoa que comesse fermento (de forma persistente e consciente) seria cortada da congregação de Israel, quer dizer, perderia os privilégios e direitos de israelita.' Esta ordem se aplicava ao israelita de nascen-ça — o natural da terra — e ao estrangeiro que se juntava ao povo de Israel por escolha. Para os israelitas, o pão não levedado era sinal de que entraram numa nova vida com Deus, livres dos males do Egito. O fermento é tipo de corrupção causada por fermentação!' Simbo-liza a velha vida de pecado e a natureza pecaminosa no homem. Paulo escreveu• "Alimpai-vos, pois, do fermento velho. [...] Pelo que façamos festa, não com [...] o fermento da maldade e da malicia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" 1Co 5:7-8). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento é claro o ensino de limpeza total de todo o pecado.

  • As Instruções para os Anciãos (12:21-28)
  • Agora Moisés estava pronto para comunicar o que Deus lhe dissera. Como é neces-sário o homem de Deus saber em primeira mão qual é mensagem a entregar! Deviam usar um molho de hissopo para aplicar o sangue do cordeiro na verga da porta, e em ambas as ombreiras (22). Esta planta era muito "apropriada para aspergir san-gue" e "por seu uso freqüente para este propósito veio a ser símbolo de purificação espi-ritual" (cf. S151.7).13 A ordem era para que os israelitas esperassem até à manhã para saírem da casa onde o sangue fora aspergido (22).

    Moisés assegurou aos anciãos que o Senhor passaria sobre Israel quando fosse ferir os egípcios com o destruidor (23). O primogênito não seria atingido quando Deus visse o sangue. Era necessário providenciar o sangue e que este fosse aspergido — fato signi-ficativo para nossos dias em referência à expiação de Cristo (1 Pe 1.18,19). Este culto (25, a atividade da noite) seria renovado anualmente como lembrança, ou lição prática, para os filhos (24-27). Quando os israelitas se inteiraram dos planos de Deus, inclina-ram-se e adoraram (27). A promessa de Deus de favorecê-los com exclusividade os fez humildes e despertou neles emoções santas. Tendo encontrado Deus na adoração, foram os filhos de Israel e fizeram...como o SENHOR ordenara (28).

  • Morte no Egito (12:29-36)
  • Como Deus predissera, todos os primogênitos na terra do Egito foram feridos à meia-noite (29). Em vez de "serva" (11.5), que foi mencionada como a condição social mais baixa na profecia, agora diz o cativo que estava no cárcere. Talvez houvesse pouca diferença em termos de posição social entre eles.

    Faraó deve ter sabido que ocorreria esta praga, porque Moisés lhe falara (11.4,5), mas seu coração duro o cegou para as coisas sobre as quais não deveria ter dúvida. Porém, quando se deu a calamidade, não houve escusa da verdade — os primogênitos estavam mortos. Ocorreu um grande clamor; em toda casa havia um filho morto (30). Enquanto ainda era noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão e ordenou — não só lhes permitiu — que saíssem do Egito, levando tudo consigo (31,32). Esta ordem foi dada por desespero e não por consentimento livre. Suas palavras: Abençoai-me também a mim. expressavam o desejo de evitar mais calamidades. Temos aqui humilhação extrema "sem contrição de coração".14 Visto Moisés ter dito que não veria mais Faraó (10.29), imagina-mos que foram os servos de Faraó que entregaram a mensagem a Moisés.

    Não só Faraó e seus servos, mas todos os egípcios apertavam ao povo israelita para que fossem logo embora. "Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país" (NVI). Temiam que todos fossem mortos (33). A tradução de Moffatt do versículo 34 indica a pressa com que o povo de Israel saiu: "Assim o povo agarrou apres-sadamente a massa, antes mesmo de levedar, e embrulhou as amassadeiras nas roupas, levando-as nos ombros". Já haviam pedido jóias dos egípcios em tamanha quantidade que os egípcios ficaram empobrecidos (35,36). Temos a impressão que muitos ajudaram 1srael a se aprontar antes mesmo da Páscoa. Agora insistiam que fossem depressa. Foi assim que Israel fugiu da escravidão egípcia depois de espantosa noite de vitória. O verbo hebraico sha'el ("pediram",
    35) pode ser traduzido igualmente por "pediram" ou "exigiram". Os hebreus tinham a receber quantia considerável em salários pelo trabalho involuntário e não pago.

    A vitória de Deus para Israel trouxe "A Grande Salvação" observada nos versículos 26:36-1) O pré-requisito: Os filhos de Israel fizeram como o SENHOR ordenara, 26-28;

    2) A proteção: O SENHOR passou sobre as casas dos filhos de Israel, 27,29,30 (cf. ARA) ;

    3) A provisão: O SENHOR deu graça ao povo, 31-36.

    B. O ÊXODO 12:37-15.21

    1. A Partida do Egito (12:37-42)

    a) O número dos que se puseram em marcha (12:37-39). No dia seguinte à noite da morte dos primogênitos dos egípcios, partiram os filhos de Israel para Sucote (37). Não sabemos a localização certa deste lugar, embora fosse viagem curta de um dia de Ramessés para o leste em direção ao mar Vermelho (ver Mapa 3). Deve ter sido tarefa custosa levar este grande grupo a um ponto central; talvez tivessem feito um planejamento para quando o momento da vitória chegasse.

    Muita controvérsia gira em torno da questão do número de israelitas que saiu do Egito. Os estudiosos liberais, pouco propensos a considerar providência milagrosa, re-cusam-se a aceitar um número alto como implica o montante de seiscentos mil ho-mens:5 Contestam a possibilidade de a população israelita aumentar tanto levando em conta o tempo decorrido e as condições adversas descritas. Também rejeitam a possibilidade de tantas pessoas sobreviverem no deserto. Existe a indicação de que a palavra hebraica que se refere a mil (elep) "possa ser traduzida por 'clã' ou 'família', como ocorre em outros lugares da Bíblia (e.g., Jz 6:15) ".16 Neste caso, o número total de 600 clãs seria bem menos.

    Mas considerando a bênção especial de Deus, aceitamos que Israel crescera a uma população estimada de quase três milhões de pessoas.' Sob o poder especial de Deus, as provisões no deserto teriam sido adequadas.
    A mistura de gente (38) que partiu com Israel eram egípcios que se ligaram a Israel e sua religião; também eram escravos estrangeiros que, por esse meio, buscavam liberdade, e pessoas que tinham se casado com os hebreus. Mais tarde, essa gente se tornou tropeço para Israel (Nm 11:4). É interessante observar que Israel possuía ove-lhas e vacas. Estes rebanhos já eram deles antes das pragas e foram protegidos da destruição (9.4). O registro bíblico não explica como os israelitas poderiam possuir tanto gado no Egito. Conjeturamos que as bênçãos de Deus estavam sobre Israel durante a escravidão. Chadwick sugere que pode ter havido uma revolta antes desta época, a qual concedeu certos privilégios para estes escravos no Egito.' Em todo caso, Deus lhes abas-tecera com grande multidão de gado.

    A partida súbita do Egito pegou os israelitas até certo ponto desprevenidos, pois não haviam preparado comida (39) para a viagem. Só comeram bolos asmos. Este era o tipo de alimento que deveriam comer por sete dias durante a festa comemorativa (15).

    b) A data da partida (12:40-42). O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos (40). O autor não especifica se toda essa estadia foi só no Egito, ou também incluía o tempo na Palestina. Paulo (G1 3,17) dá a entender que a lei foi dada 430 anos depois de Abraão. Mas Estêvão (Atos 7:6) disse que Israel ficou na escravidão em terra estrangeira por 400 anos. O nú-mero redondo 400 concorda com o número que aparece em Gênesis 15:13, cuja pas-sagem também indica que estes anos foram passados em aflição. É seguro presumir que o autor quis se referir aos anos passados na terra do Egito.' Na realidade, o tempo foi datado no relógio de Deus com uma exatidão que comprovava a Palavra divina (41).

    Que noite inesquecível! "Essa foi a noite em que o SENHOR ficou vigiando" (NTLH) ; manteve seus filhos sob observação cuidadosa (42). No futuro, todas as gerações de israelitas a celebrariam como "noite da vigília". Para Israel, foi como o dia em que nasce-ram de novo; os cristãos o celebram como o dia feliz em que seus pecados foram lavados pelo sangue de Jesus!

    2. A Lei da Páscoa (12:43-13,2)

    Moisés recebeu mais instruções pertinentes à celebração da Festa da Páscoa:

    1) O filho de estrangeiro não deveria comer a Páscoa (43) ;

    2) estrangeiros e servos, depois de circuncidados, tornavam-se israelitas e poderiam comer a Páscoa (44,48) ;

    3) deviam comer o cordeiro numa casa e nada dele poderia ser levado para fora da casa (46) ;

    4) não podiam quebrar osso algum do cordeiro (46) ;

    5) a mesma lei se aplicava ao natural e ao estrangeiro (49).

    Os últimos três pontos enfatizam a unidade na comunhão. Não devia haver divisão na congregação de Israel — o cordeiro era um e o povo era um. Assim, em Cristo todos são um; as divisões não têm lugar em seu corpo 1Co 1;2;3).

    A resposta dos israelitas foi imediata (50). A recente vitória tornou seus corações obedientes. Quando Deus trabalha, a vitória é completa. Exércitos (51), melhor "tur-mas" (NVI) ou "tribos" (NTLH). Mas as bênçãos de Deus dadas a um povo trazem res-ponsabilidades. Visto que o Senhor poupara homens e animais, agora estes deveriam ser consagrados a Ele (2). Deus pediu a estes homens que lhe dessem o que lhe era devido. O verbo santificar conforme é usado aqui e ao longo do Antigo Testamento tem o significado de "consagrar ou separar" para propriedade especial de Deus, tendo paralelo no significado do Novo Testamento que inclui pureza moral (Ef 5:25-27; Hb 9:13-14). Neste sentido mais amplo do Antigo Testamento, o termo santificar é usado para se referir a pessoas e coisas.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 12 versículo 39
    Conforme v. Ex 12:34; Dt 16:3.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    *

    12:2

    O primeiro mês do ano hebraico chamava-se abibe (março/abril). Este versículo parece registrar a instituição desse novo calendário religioso, como comemoração do Êxodo. Um calendário baseado no outono é atestado em 23.16 e 34.22, embora essas passagens possam refletir um calendário agrícola não-oficial. No calendário posterior babilônico (baseado na primavera), o mês de abibe é chamado nisã (Ne 2:1; Et 3:7).

    * 12:5

    sem defeito. Ver referência lateral. Tal como todos os sacrifícios de Israel (p.ex., Lv 1:3), o cordeiro pascal devia ser sem qualquer defeito. A idéia de substituição é evidente — o cordeiro morria em lugar dos primogênitos. Jesus, cuja morte foi prefigurada pelo sacrifício pascal, é chamado de Cordeiro de Deus (Jo 1:29,36; 1Pe 1:19; Ap 5:6).

    * 12:6

    O sacrifício ocorria ao pôr-do-sol (Dt 16:6). O ato assinalava o começo da páscoa.

    * 12:7

    sangue. O sangue simboliza a vida de uma vítima (Lv 17:11).

    * 12:8-9

    A refeição da páscoa devia ser comida às pressas — o cordeiro assado por inteiro e acompanhado pelos pães asmos. As ervas amargosas relembravam o amargor dos sofrimentos da escravidão no Egito (1.14).

    * 12:11

    Páscoa do Senhor. A palavra hebraica aqui traduzida por "páscoa" é de etimologia incerta. O sentido de "passar por cima" é atestado aqui, e, provavelmente, em Is 31:5. Alguns têm sugerido uma conexão com o verbo que significa "manquejar", "coxear", ao passo que outros propõem a derivação de uma palavra acádica que significa "aplacar".

    A observância da páscoa é a mais antiga das festas judaicas e era celebrada por ocasião do crepúsculo do décimo quarto dia do primeiro mês (12.6), e durante 7 dias sucessivos (do dia 15 ao dia 21). Mais tarde os participantes vestiam-se como quem ia viajar, para celebrar a saída de Israel do Egito, com pressa e ansiedade. A prática das perguntas rituais feitas pelos filhos, durante a celebração da páscoa foi um desenvolvimento posterior, arraigado nos vs. 26 e 27.

    Mais tarde houve provisões para uma segunda páscoa, menos importante, a ser observada pelos membros da comunidade que tivessem perdido a celebração inicial (Nm 9:1-14). O Novo Testamento estabelece uma conexão remidora direta entre a páscoa e a morte de Jesus, o Cordeiro Pascal por excelência, que foi sacrificado por nós (1Co 5:7).

    * 12:12

    primogênitos. Os primogênitos, em quem as esperanças de cada família estavam investidas, tinham o direito de herança. Nenhuma epidemia ou acidente poderia ter sido tão seletivo.

    executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. A morte dos primogênitos dos seres humanos e dos animais constituía um julgamento contra o panteão dos egípcios, pois, muitos dos animais sagrados (que simbolizavam os deuses) foram mortos. Outrossim, a incapacidade das divindades egípcias de proteger os habitantes do país ficou plenamente demonstrada diante de todos.

    * 12:15

    fermento. O fermento, como um produto da colheita do ano anterior era considerado um símbolo de corrupção. Nenhum sacrifício oferecido pelos israelitas continha fermento.

    * 12:19

    eliminado da congregação de Israel. Ver nota em Lv 7:20. Esperava-se que tanto os estrangeiros como os não-israelitas nascidos entre o povo observassem essa legislação.

    * 12:22

    hissopo. O hissopo era uma espécie de manjerona usada nas cerimônias de purificação (Lv 14:4-6; Nm 19:6,18; Sl 51:7). Os ramos e folhas de textura rica retinham sangue suficiente para realizar o ato requerido.

    * 12:24

    Ver "Os Sacramentos", em Mt 28:19.

    * 12:26

    vossos filhos vos perguntarem. Ver nota no v. 11. Nas celebrações da páscoa entre os judeus, nos dias de hoje, a criança mais jovem faz a pergunta ritual, e o pai da família recita a história do Êxodo (conforme 13.8).

    * 12:31

    Levantai-vos... ide, servi. A tríplice ordem sublinha a urgência de Faraó. Ele reconhece a derrota.

    * 12:32

    abençoai-me também a mim. A bênção que Faraó buscava presumivelmente serviria para contrabalançar a temível maldição que havia caído sobre o Egito.

    * 12:36

    encontrasse favor. Essas ações confirmam a declaração em 11.3.

    * 12:37

    de Ramessés para Sucote. Ver nota em 1.11. Sucote não pode ser precisamente localizada, mas deve ter ficado no delta oriental, possivelmente no Tell El Masqutah, no Wadi Tumilate. As rotas costeiras para Canaã (13,17) eram mais curtas, mas eram bem guardadas.

    seiscentos mil a pé, somente de homens. Homens em idade militar (v. 41, nota; conforme Nm 11:21; 26:51). Essa cifra tem sido considerada exagerada, mas quatrocentos anos bem podem ter produzido tais números (1.7). Conforme tem sido sugerido com freqüência, a palavra hebraica aqui traduzida por "mil" também poderia significar "famílias", ou alguma subseção de uma tribo.

    * 12:38

    misto de gente. Talvez minorias perseguidas ou outros escravos tenham subido com eles, além de outros grupos semitas. Por certo, também estavam incluídos egípcios que se tinham unido por casamento com os israelitas, e até mesmo egípcios tementes a Deus (conforme 9.19; 12.48; Is 56:3).

    * 12:40

    quatrocentos e trinta anos. Ver Gn 15:13; At 7:6 e nota.

    * 12:41

    hostes. O termo hebraico denota uma organização militar (v. 37, nota).

    * 12.43-49

    Essa explicação adicional sobre as regras da páscoa, enfoca a restrição da cerimônia à comunidade da aliança com Deus, e foi ocasionada pela menção de não-israelitas que deixaram o Egito juntamente com Israel (v. 38). Somente membros da aliança que fossem circuncidados podiam participar.

    * 12:46

    numa só casa. Nenhuma porção dessa carne podia ser levada para fora da casa, onde os que estavam fora da aliança com Deus tivessem acesso à mesma.

    osso. Nenhum osso do cordeiro pascal poderia ser quebrado, talvez como um símbolo da unidade da aliança. Tal como acontecia ao Cordeiro Pascal, e contra o costume dos romanos, nenhum osso de Jesus foi quebrado por ocasião de sua crucificação (Jo 19:36; conforme 1Co 5:7).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    12.1-3 Algumas festas foram instituídas Por Deus mesmo. A Páscoa era uma festividade designada para celebrar a liberação do Israel do Egito e para recordar ao povo o que Deus fez. Também, as festas podem ser importantes hoje em dia, como avisos anuais do que Deus tem feito por nós. Desenvolva tradições em sua família para fazer ressaltar o significado religioso de certas festas. Estas servem como avisos para a gente maior e como experiências de aprendizagem para os jovens.

    12.3ss Para que os israelitas se salvassem da praga da morte, tinham que matar um cordeiro sem defeitos e colocar seu sangue nos Marcos das portas de cada casa. por que sacrificaram um cordeiro os hebreus? Ao matar um cordeiro os israelitas estavam derramando sangue inocente. O cordeiro era um sacrifício, um substituto da pessoa que se supunha devia morrer na praga. Desde este ponto em adiante, o povo hebreu teria um entendimento claro de que o ser farelos de cereais da morte significava que outra vida devia ser sacrificada em seu lugar.

    12.6-11 A festa da Páscoa era uma celebração anual para recordar a noite quando o anjo do Jeová "passou sobre" as casas dos israelitas. Os hebreus seguiram as instruções de Deus e colocaram o sangue do cordeiro nos postes das portas de suas casas. Essa noite o primogênito de cada família que não tivesse sangue nos lhes dente da porta seria morto. O cordeiro tinha que matar-se para proporcionar o sangue que os protegeria. (Isto anunciava o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, que deu seu sangue pelos pecados do mundo.) dentro de suas casas, os israelitas comeram um jantar de Páscoa que incluía cordeiro assado, ervas amargas e pão sem levedura. O pão sem levedura se podia fazer rapidamente já que não tinham que esperar a que levedasse. Assim poderiam estar preparados para sair em qualquer momento. As ervas amargas significavam a amargura da escravidão.

    12:11 Comer a ceia de Páscoa enquanto levavam postas roupas para viajar era um sinal da fé dos hebreus. Embora ainda não eram livres, tinham que preparar-se, já que Deus lhes havia dito que os tiraria do Egito. Sua preparação foi um ato de fé. nos preparar para o cumprimento das promessas de Deus nas Escrituras, por improváveis que possam parecer, demonstra fé.

    12:17, 23 A Páscoa se converteu em um memorial anual da forma em que Deus liberou os hebreus do Egito. Cada ano o povo se deteria recordar o dia no que o destruidor (anjo da morte do Jeová) passou sobre suas casas. Deram graças a Deus por salvar os da morte e por tirar os de uma terra de escravidão e de pecado. Os crentes atuais também experimentam um dia de liberação, o dia em que fomos sacados da morte espiritual e da escravidão do pecado. O Ceia do Senhor é nosso memorial da Páscoa, de nossa nova vida e da liberdade do pecado. A próxima vez que surjam lutas e provas, pense em como Deus o livrou no passado e em sua promessa de uma nova vida com O.

    12:29, 30 Todos os primogênitos dos egípcios morreram, entretanto, todos os meninos israelitas se salvaram. devido a que o sangue do cordeiro tinha sido colocada nos lhes dente. Assim começou a história da redenção, o tema central da Bíblia. Redenção significa "voltar a comprar" ou "salvar da cautividad pelo pagamento de um resgate". Uma das maneiras de voltar a comprar um escravo era através de outro escravo comum ou superior em intercâmbio. Essa é a forma que Deus escolheu para comprar de novo: ofereceu seu próprio Filho por nós.

    Nos tempos do Antigo Testamento, Deus aceitou uma oferenda simbólica. Jesus ainda não tinha sido sacrificado, desta maneira Deus aceitava a vida de um animal em lugar da de um pecador. Ao vir Jesus, substituiu sua vida sem defeito por nossas vidas com pecado, tomando para si o castigo do pecado que merecíamos. Assim nos redimiu do poder do pecado e restaurou nossa comunhão com Deus. O sacrifício do Jesus faz que o sacrifício de animais já não seja necessário.

    Devemos reconhecer que se queremos nos liberar das conseqüências mortais de nosso pecado, deve-se pagar um tremendo preço. Mas não temos que pagá-lo nós. Jesucristo, nosso substituto, redimiu-nos com sua morte na cruz. Nossa parte é confiar no e aceitar seu presente de vida eterna. Nossos pecados foram pagos e o caminho está livre para que comecemos uma nova relação com Deus (Tt_2:14; Hb 9:13-15, Hb 9:23-26).

    12:34 Algumas traduções mencionam que o lençol onde levavam a massa estava em uma amasadera. Isto era um grande tigela feito de madeira, bronze ou cerâmica e se utilizava para amassar a mescla. O pão se fazia combinando água com farinha no tigela com um pouco de levedura que se apartou da massa do dia anterior. O pão era o alimento principal na dieta dos hebreus, e por isso era vital carregar com a amasadera. Esta podia levar facilmente sobre o ombro.

    12:37, 38 Se estima que o número total da gente que saiu do Egito foi de dois milhões aproximadamente. A frase "toda classe de gente" possivelmente se refira a egípcios e a outros que foram levados aos hebreus pelas obras poderosas de Deus e quem decidiu sair do Egito junto com eles.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    (2) O anúncio de Israel (12: 1-28)

    1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro mês do ano para você. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas de seus pais, um cordeiro para uma casa: 4 Mas se a família for pequena demais para um cordeiro, então ele e seu vizinho mais próximo de sua casa deve ter um acordo com o número das almas; de acordo com a comer ye de cada um, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras, 6 e o guardareis até ao décimo quarto dia do mesmo mês; e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo sobre as duas ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E eles comerão a carne naquela noite, assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 não dele Comer cru, nem cozido em água, senão assado no fogo; . a cabeça, as pernas e com a fressura 10 nada disso E vos deixardes ficar até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã vos queimar com o fogo. 11 E, assim, pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente:., é a páscoa do SENHOR 12 Pois eu passarei pela terra do Egito naquela noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e contra todos os deuses do Egito executarei juízos: Eu sou o Senhor. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por cima de vós, e não deve nenhuma praga esteja sobre vós para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e vos manterá uma festa ao Senhor: nas vossas gerações o guardareis uma festa por um estatuto perpétuo.

    15 Sete dias comereis pães ázimos; logo ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas:. Porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro dia até o sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel 16 E ao primeiro dia haverá a você uma santa convocatória, e no sétimo dia haverá santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada homem deve comer, que só pode ser feito por você. 17 E vós a observar a festa dos pães ázimos, porque nesse mesmo dia que eu trouxe seus exércitos da terra do Egito: Pelo que guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. 18 No primeiro mês , no dia catorze do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um dias do mês . em até 19 Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas, para quem quer que comer que é levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, tanto o peregrino, ou aquele que é nascido na terra . 20 comereis nada levedado; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.

    21 Então Moisés chamou todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Tirai, e levá-lo cordeiros segundo as vossas famílias, e matar a páscoa. 22 Então tomareis um molho de hissopo, e mergulhá-lo no sangue que estiver na bacia, e fira a verga da porta e os dois umbrais, do sangue que estiver na bacia; e nenhum de vós sairá da porta da sua casa até pela manhã. 23 Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios; e quando vir o sangue na verga da porta, e sobre as duas ombreiras, o SENHOR passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir. 24 E vós guardareis isto por um estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. 25 E ela deve vir a passar, quando chegastes para a terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, que deveis manter este serviço. 26 E ela deve vir a passar, quando seus filhos vos disserem: Que quereis dizer com este serviço? 27 que haveis de dizer, é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. 28 E os filhos de Israel, e fizeram isso; como o Senhor tinha ordenado a Moisés e Arão, assim fizeram.

    O anúncio de Israel da praga final é registrado como um longo conjunto de instruções para escapar dela, como dado pelo Senhor a Moisés, e um jogo mais curto, como dada por Moisés aos anciãos de Israel. Envolvidos nestas instruções, é claro, foi o estabelecimento de uma das grandes festas nacionais de Israel, a Páscoa. Quanto mais tempo um conjunto de instruções não precisa ser pensado como tendo sido recebida por Moisés entre o tempo da sua visita ao Faraó, que terminou em Ex 11:8 . Pelo contrário, este participa da natureza de um resumo das instruções divinas que tinham sido recebidos ao longo de vários dias. Ele deve ter começado durante os primeiros nove dias do mês, já que o Senhor se refere a este mês , e dá instruções relativas ao décimo dia, o décimo quarto e décimo quinto através do vigésimo primeiro. Muitos estudiosos acreditam que a promessa de Moisés que o primogênito seria morto à meia-noite (Ex 11:4 ). O maior comprimento de instruções do Senhor a Moisés, em comparação com o seu discurso aos anciãos também pode ser explicada na possibilidade de que eles incluem alguns itens, especialmente nos versículos 15:20 , que Moisés foi instruído sobre em um momento posterior. Quando Êxodo foi escrito, este foi um lugar lógico para incluí-los.

    As instruções envolveu a criação de um calendário religioso de Israel. O seu calendário anterior, que continuou como o seu calendário civil, começou no outono, no mês de Tisri , que corresponde aproximadamente com a última quinzena de setembro e na primeira metade de Outubro (ver Ex 34:22 ). Mas agora o Senhor diz-lhes que o mês Abib , mais tarde chamado de Nisan , correspondente à última quinzena de março e na primeira quinzena de abril, é para marcar o início do mês . Praticamente todos os povos antigos observaram um festival de natureza religiosa primavera. Os visitantes também têm observado entre os nômades do Oriente Próximo muitas das características do próprio Páscoa: uma dedicação anual do primogênito do rebanho, o uso destes na primavera seguinte para uma refeição festival, a comer com eles de ázimo pão, assim como a marcação da tenda com sangue para a proteção e bênção. A própria Páscoa comeram do espírito de um festival de primavera, pois durante o período total de oito dias por feixe de cevada, as primícias da colheita do ano, era para ser movido perante o Senhor (Lv 23:4) . Isto, junto com a familiaridade implícita dos anciãos com o assassinato dos cordeiros (Ex 12:21 ), tem levado muitos estudiosos a acreditar que, desde tempos imemoriais 1srael tinha observado um festival religioso da primavera com muitos dos ingredientes da Páscoa. Ele pode até ter sido chamado de "Páscoa", embora se assim for a razão não é agora conhecido. Mas, por mais familiarizados 1srael pode ter sido com um festival religioso primavera, e com alguns dos ingredientes da Páscoa, é claro que este foi o início de um novo respeito, tanto quanto o seu significado e importância estavam preocupados. Este foi o nascimento de uma nação, de um nascimento provocada pelo poder da graça de Jeová, um nascimento que israelitas nunca iria esquecer, e um nascimento que carregava dentro de seu simbolismo as sementes de uma revelação ainda maior do caráter e da bondade de Deus.

    As instruções necessárias à obtenção de um, ano-velho cordeiro ou cabrito perfeito para cada família. Se a família era muito pequeno, foi se juntar com uma família vizinha. Eventualmente, o mínimo foi fixado em dez pessoas para o cordeiro. Era para ser morto no décimo quarto dia , à tarde , ou como o hebraico diz que, "entre as duas noites." Este foi diversas vezes interpretado como sendo entre o primeiro alongamento perceptível das sombras na parte da tarde e pôr do sol, ou entre o pôr e escuridão total.Mais tarde, foi feito 03:00-05:00 O sangue do sacrifício era para ser colocada acima e em ambos os lados da porta de cada casa israelita, a ser aplicada por um bando de hissopo , uma videira-like que cresceu nas fendas de paredes (1Rs 4:33 ). O animal era para ser assado inteiro, e comido com pães ázimos e ervas amargas . O pão ázimo era bastante comum entre os nômades, embora provavelmente não tão comum entre os egípcios. As ervas amargas incluído alface, hortelã-pimenta, snakeroot, e dente de leão.Fermento nas Escrituras geralmente simboliza impureza ou corrupção, e parece ter tido esse significado para outros povos antigos, além dos judeus. Seu uso foi muito logicamente proibido em conexão com a adoração de Jeová. As ervas amargas eram para lembrar Israel da amargura da escravidão no Egito. A refeição era para ser comido como se estivessem fora em marcha, as sandálias diante, os cintos apertados, os seus funcionários em suas mãos. Nada do cordeiro sacrificial foi para ser deixado até de manhã, e se alguns restos foram deixados eles estavam a ser queimados.

    As palavras do Senhor a Moisés também incluiu instruções relativas à Festa religiosa dos Pães Ázimos (vv. Ex 12:15-20 ). A Páscoa propriamente dita foi observada por apenas um dia. Mas a semana que imediatamente se lhe seguiu foi continuar a abstinência de fermento. A primeira instância da abstinência é constituída à época do Êxodo, e é lá explicado em função da pressa com que Israel saiu do Egito (vv. Ex 12:34 , Ex 12:39 ). Moisés não retransmitir instruções relativas à memorização deste evento até depois de seu vôo (13 3:10'>13 3:10 ), e isso reforça a possibilidade de que as instruções longas do Senhor para lhe foram dadas antes, durante e após o próprio Êxodo, em vez de de uma só vez. Há várias referências às Festas siameses de Páscoa e pães ázimos de todo o Pentateuco, mas aqueles que ampliaram significativamente sobre estas instruções iniciais são aqueles que comandam a consagração do primogênito (Ex 13:11 ), o comando da oferta dos primeiros frutos durante a Festa dos Pães Ázimos (Lv 23:4 ), prevêem uma segunda Páscoa para aqueles cerimonialmente impróprios para o regular (N1. 9: 1-14 ), comandar a oferta de diária especial sacrifícios durante a Festa dos Pães Ázimos (N1.28: 16-25 ), e alterar o festival da casa para a cidade onde o santuário central estaria localizado em Canaã (Dt 16:1 ).

    O motivo para o assassinato inicial dos cordeiros, e o significado da festa que comemorou fosse para ser encontrada na décima praga. Homens e animais primeiro-nascidos do Egito deviam ser mortos naquela noite. Uma vez que este incluiu a casa de Faraó, que era considerado um deus, e uma vez que muitos dos falsos deuses do Egito foram simbolizados por vários animais, Deus agora dar o golpe mais significativa de seu conflito com estas falsas divindades, a execução de sentenças contra todos os deuses do Egito. Apenas as casas que tinham o sinal de sangue sobre eles seriam "passou por cima". Assim, a festa iria servir como um memorial vivo ao longo de todas as gerações vindouras para a libertação milagrosa da nação por Jeová, tanto quanto ao assassinato dos egípcios e a preservação de Israel. Moisés fez o memorial ainda mais significativo quando, pela primeira vez, ele instruiu as pessoas a usar as perguntas de seus filhos para dar-lhes instrução religiosa (vv. Ex 12:26-27 ).

    Um cristão não pode deixar de ver na Páscoa e na Festa dos Pães Ázimos algo mais do que um memorial a libertação de Israel do Egito. O Novo Testamento sugere um significado mais profundo. Somos informados de que os dias de festas judaicas eram "uma sombra das coisas que estão por vir" (Cl 2:17 ; He 10:1 ), "uma alegoria para o tempo presente" (He 9:9 ). João Batista anunciou a Ele para as multidões como "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29 , Jo 1:36 ). O Apóstolo Pedro falou dele no exatas palavras que descrevem o cordeiro pascal ", como de um cordeiro sem defeito e sem mácula" (1Pe 1:19 ). João the Revelator usado "o Cordeiro", como o título do Messias vinte e oito vezes, e se refere a ele como "o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8 ), embora foi no primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos, em vez de a Páscoa propriamente dita. Até mesmo as características de acompanhamento da festa realizou um significado mais profundo, as fermento proibidos simbolizando impureza moral e espiritual, que para o cristão foi permanentemente proibidas em sua observância perpétua da verdadeira Páscoa (1Co 5:6 ), e as ervas amargas falando do espírito penitente, a memória da própria inaptidão do adorador para a comunhão com Deus, que deve sempre acompanhá-lo até o local de culto. A Páscoa Ceia em si é perpetuada na Ceia do Senhor, com sede na Páscoa Ele continuou com os seus discípulos, na noite antes da crucificação. A participação do carne do cordeiro está agora no símbolo, o pão sem fermento representando Seu corpo quebrado eo vinho o sangue derramado, que antes era proibido de Israel. Quando se percebe o significado mais profundo da Páscoa, um significado que os israelitas não podiam sequer vagamente ter previsto, neste momento, ele é lembrado novamente da profundidade do plano divino para a redenção humana, da forma bonita em que se desenrola a partir da começando, da maravilhosa unidade da revelação.

    (3) A lei do Senhor (12: 29-36)

    29 E sucedeu que, à meia-noite, o que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere; e todos os primogênitos do gado. 30 E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e houve um grande clamor no Egito; porque não havia uma casa onde não houvesse um morto. 31 E ele chamou Moisés e Arão de noite, e disse: Levanta-te, vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ir, servir ao Senhor, como tendes dito. 32 Tome ambos os seus rebanhos e os seus rebanhos, como tendes dito, e ser ido; e abençoa-me também. 33 E os egípcios apertavam ao povo, para enviá-los para fora da terra com pressa; pois disseram: Somos todos homens mortos. 34 E o povo tomou a massa, antes que levedasse, e as amassadeiras atadas e em seus vestidos, sobre os ombros. 35 E os filhos de Israel fizeram conforme a palavra de Moisés; e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos: 36 e o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, de modo que estes lhe davam o que pedia. E despojaram os egípcios.

    A décima praga foi marcadamente diferente dos outros nove. A nove haviam sido basicamente calamidades naturais, calamidades naturais que Deus transformou em milagres por Sua previsão e momento exato, a sequência inexorável em que uma calamidade seguiu outro para um grau sem paralelo, ea intensidade extrema com que eles atingiram. Que eles eram a obra de Deus, qualquer coração unrebellious poderia facilmente ver. Mas o Faraó recusou-se a ver. Assim, o golpe final deve ser um que não poderia ser explicada em qualquer outra base da que foi a obra do Senhor. Assim, em relação a esta praga não há virtualmente nenhuma referência a qualquer fenômeno natural. Jeová declarou que ele mesmo passaria pelo Egito, ferindo e execução de acórdãos (Ex 11:4 ). Embora seja comum em nossas referências a essa praga para falar da "morte-angel" passando sobre o Egito matando o primeiro-nascido, a Bíblia em nenhum lugar se refere este ato a um anjo. Sempre Jeová é o agente imediato dessa destruição.As únicas referências que sugerem remotamente um instrumento singular ou intermediário são aqueles a um "destruidor" (0:23 ), e a uma "praga" (0:13 ), utilizando uma palavra hebraica que em outra parte refere-se a uma peste de proporções epidêmicas (30 : 12 ; . Nu 8:19 ; Nu 16:46 ; Js 22:17. ). Mas quando se diz que o Senhor não permitirá que o destruidor entrar em casas marcadas com o sangue, também é dito que o próprio Jeová vai passar essa casa ao invés de ferir o primeiro-nascido lá, indicando que o Senhor eo destruidor eram a mesma. E é evidente que esta não era uma epidemia, como já foi conhecida pelo homem, pois atingiu apenas o primogênito de cada casa, e apenas em casas não marcado pelo sangue.

    Quando o Senhor feriu os primogênitos, a reação de Faraó foi imediata. Ele e todos os seus cortesãos e todos os egípcios surgiu no meio da noite e começou o seu pranto. Ele, pessoalmente, ordenou a Moisés e Arão para chegar a Israel da terra imediatamente, levando com eles seus rebanhos e manadas, e surpreendentemente acrescentou um pedido de uma bênção-a comedown estranho para um deus humano! Os egípcios em geral aderiram em instando-os a se apressar para fora da terra, pois temiam que a morte se estenderia para além do primeiro-nascido para incluir toda a nação se a obediência não foi imediata. E quando Israel, sob o comando do Senhor (Ex 3:22 ; Ex 11:2)

    37 E os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar as crianças. 38 E uma multidão mista Também subiu com eles; e em rebanhos e manadas, e até grande quantidade de gado. 39 E cozeram bolos ázimos da massa que levaram a sair do Egito; para ele não se tinha levedado, porque eles foram lançados para fora do Egito, e não poderia demorar, nem haviam preparado para si quaisquer mantimentos. 40 Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de 430 anos. 41 E aconteceu no final de 430 anos, até mesmo o auto mesmo dia aconteceu, que todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42 Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor para trazer os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que se deve guardar de todos os filhos de Israel nas suas gerações.

    Israel foi acompanhado por uma multidão mista , quando subiram do Egito, levando consigo grandes rebanhos e manadas de vários animais. A multidão mista provavelmente incluía descendentes de escravos não-israelitas que tinham acompanhado Jacó e seus filhos ao Egito, outras tribos semitas que foram estagiavam no Egito, e outros que, por diversas razões queriam deixar o Egito. A confusão de um grande grupo de pessoas, tendo passado anos na escravidão, sendo acompanhado por outros de diversas origens, encaminhado para fora, na escuridão da noite, e começou em uma viagem em áreas desconhecidas, deve ter sido realmente grande. Eles deixaram Goshen ou a terra de Ramsés para Sucot , tanto a área na extremidade leste do Wadi Tumilat, o vale que vai do Nilo para Lake Timsah, ou especificamente uma cidade situada no atual Tell-el-Maskhutah, 10 milhas a leste de Pithom, nessa área.

    Nota é tomada pelo escritor de Êxodo que Israel deixou o Egito depois de estar em 430 anos. Em Gn 15:13 Jeová havia predito a Abraão que seus descendentes seriam atingidas em terra estranha por 400 anos, também em At 7:8 , fala de 430 anos, que vão desde a aliança com Abraão até a entrega da lei no Sinai. E a Septuaginta, a tradução mais antiga do Velho Testamento em grego, que data do século III aC, faz com que este presente leitura passagem, "na terra do Egito, e na terra de Canaã, era de 430 anos." Isso diminuiria os 430 anos no Egito, para 215, desde 215 anos foram gastos pelos três patriarcas em Canaã a partir da entrada de Abraão em Canaã, para a entrada de Jacó para o Egito. No entanto, a leitura Septuaginta não faz sentido, uma vez que os filhos de Israel não havia passado 215 anos em Canaã, mas apenas os patriarcas tinham feito. E Paulo poderia muito bem ter sido a pensar na renovação da aliança com Jacó em vez de simplesmente a sua criação original com Abraão, pelo menos quando se refere ao tempo-gap entre ela ea lei. A figura de 430 anos torna-se uma figura muito importante na determinação do período em que os patriarcas viveram.

    Um grave problema surge em conexão com o Êxodo, para o escritor diz que cerca de seiscentos mil ... homens, além de crianças (e mulheres) e uma grande mistura de número indefinido saiu do Egito. Isso significaria um mínimo absoluto de dois milhões de pessoas e mais provável até três ou quatro milhões. Este número é extremamente difícil de aceitar, e não simplesmente a partir da base da razão humana, mas também a partir da declaração planície de outras Escrituras. A população total do Egito foi de apenas cerca de sete milhões de tão tarde quanto o tempo de Cristo e é muito provável que ele não era maior se tão grande na época do Êxodo. Isto significaria que Israel teria sido tão grande quanto o equilíbrio da população do Egito, e dificilmente poderia ter sido mantido em cativeiro, desde que eles eram. Além disso, a terra de Goshen era apenas uma pequena parte do Egito, o Wadi Tumilat nos tempos modernos de apoio apenas de quatro mil nômades para doze mil agricultores. Os oásis da Península do Sinai pode cuidar de apenas cerca de cinco mil nômades. E enquanto Deus milagrosamente forneceu comida para Israel em suas viagens através da Península, ele só é registrado três vezes que Ele milagrosamente deu-lhes água, e nunca está registrado que Ele milagrosamente fornecido pasto para os seus rebanhos, que são retratados no versículo 38 como sendo bastante numerosos em proporção ao número de israelitas. Além disso, Israel é constantemente mencionado como sendo pequena em número, em comparação com outras nações. Em Dt 7:7 é dito que o Senhor escolheu Israel para deslocar as nações "maior e mais forte" do que a si mesmos; mas as nações Israel deslocadas em Canaã não poderia ter sido mais numerosos do que a numeração para os milhões de pessoas. E em Ex 23:29 , o Senhor diz claramente que não seria prudente para Ele expulsar todos os cananeus, em um ano, uma vez que os israelitas eram em número tão reduzido que a terra se tornaria desolada e os animais selvagens se multiplicariam contra eles. Em vez disso, Ele iria expulsá-los gradualmente, de modo que o número de israelitas poderiam aumentar o suficiente para povoar a terra. No entanto, uma população de 2-5. Dt 2:1. Dt 2:1 teria adequadamente enchido a terra de Canaã, que não é maior em área do que o estado de Vermont-que ainda hoje tem apenas uma fração dessa população. Ao lermos a descrição da marcha de Israel, é o bastante rápida marcha de um corpo compacto, não os meandros lentas de milhões de pessoas com mais de uma vasta área. E nem foi o acampamento espalhadas por toda a Península do Sinai, mas foi organizado em uma área relativamente pequena ao redor do tabernáculo (N1. 2: 1-34 ).

    A questão não é simplesmente um dos crença em milagres. É claro que o Deus onipotente pode fazer qualquer coisa que quiser fazer. A questão não é se ele poderia, mas se Ele o fez. O testemunho claro da Escritura na opinião do presente do escritor é que Ele não o fez. Como, então, explicar esses números? O erudito crítico simplesmente diz: "Os números não nos vêm de testemunhas oculares; e tradição, no curso dos anos, muito exagerados os números. "O estudioso evangélico não pode aceitar o registro do próprio Êxodo como qualquer outra coisa, mas a de uma testemunha ocular. Por outro lado, ele observa que, como já foi mencionado anteriormente, os números hebreus foram originalmente simbolizada pelas letras do alfabeto. O extremamente próximo semelhança de algumas letras faria números o ponto mais provável para copiar os erros para ocorrer. Uma explicação sugerida pela primeira vez por WM Flinders Petrie é que a palavra hebraica 'elef não precisa ser traduzido aqui como mil . Ela tem esse significado em certos contextos, mas em outros, refere-se a uma unidade de combate a homens. Eventualmente, estas unidades foram padronizados Ct 1:1 cada. Mas, aparentemente, poderia ser grupos familiares muito menores em tempos anteriores, como é indicado por palavras de Gideão, "Como posso salvar Israel, vendo que meu clã ('elef) é a mais pobre em Manassés? "( Jz 6:15 ). Se esta tradução ser aplicado aqui em Êxodo, temos registro de cerca de 600 clãs ou unidades militares que vão para fora do Egito, elevando o número para baixo a partir de milhões de talvez trinta mil ou assim-um número que ainda seria preciso um milagre para se sustentar no Sinai Peninsula, mas que se adapta a linguagem da Escritura muito melhor. Finegan faz uma tradução semelhante nos dois censos em números, tendo o número de "milhares" de cada tribo como o número de 'elefs e as centenas e dezenas como o número real de homens de combate em cada caso. Ele chega a 598 'elefs e 5.550 homens de combate nos Nu 1:1 que todos os primogênitos de Israel a partir de um mês de idade e mais velhos numerada apenas 22.273. Mesmo desconsiderando-se o grupo com menos de vinte, cada filho primogênito teria de ter vinte e seis irmãos mais novos, além de-irmãs. Se houvesse tantos homens com menos de vinte como acabou, isto demandaria uma família média de 100 crianças ou mais ao longo de toda a nação! Problemas como estes não precisam perturbar a fé do filho de Deus, na autoridade da Palavra inspirada. Futuras descobertas de cópias mais antigas do Antigo Testamento pode muito bem esclarecer todas estas dificuldades. Graças ao Senhor a nossa salvação não depende de números do Antigo Testamento!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    1. O cordeiro escolhido (12:1-5)

    Os judeus têm um calendário reli-gioso e outro civil, e a Páscoa mar-ca o início do ano religioso deles. A morte do cordeiro traz um novo início, assim como a morte de Cris-to traz um novo início para o crente pecador.

    1. Escolhido antes de ser morto

    Separava-se o cordeiro Nu 10:0).

    1. Imaculado

    O cordeiro devia ser macho e sem defeitos, um retrato do perfeito Cor-deiro de Deus, sem mácula e sem defeito (1Pe 1:19).

    1. Testado

    As pessoas, Dt 1:0), "o Salvador" (Jo 4:42) e "meu Salvador" (Lc 1:47). Não é suficiente chamar Cristo de "Salvador" (um entre muitos) ou de "o Salvador" (para outra pessoa). Cada um de nós deve dizer: "Ele é meu Salvador!".

    1. O cordeiro morto (Ex 12:6-7)

    Um cordeiro vivo é algo adorável, mas não pode salvar! Não somos salvos pelo exemplo de Cristo ou por sua vida; somos salvos pela morte dele. Leia He 9:22 e Levítico 17:11 para ver a importân-cia do derramamento do sangue de Cristo. É claro que, para os doutos egípcios, parecia tolice matar um cordeiro, mas essa era a forma de salvação de Deus (1Co 1:18-46).

    Deviam marcar a porta das casas com o sangue do cordeiro (12:21-28). Em 12:22, a palavra "verga" pode significar "soleira", portanto marcavam o espaço vazio na soleira da porta com o sangue do cordeiro. Depois, aplicava-se o sangue na verga de cima da porta e nos batentes laterais. Ninguém que saísse da casa pisaria sobre o san-gue (veja He 10:29). Cristo foi mor-to Nu 14:0), e, emJo 1:29, João Batista respondeu: "Eis o Cordeiro de Deus". Todos no céu dizem: "Digno é o Cordeiro" (Ap 5:12).

    1. O cordeiro deve ser comido (Ex 12:8-20,43-51)

    Com freqüência, negligenciamos essa parte importante da Páscoa, a Festa dos Pães Asmos. Na Bíblia, le-vedura (fermento) retrata o pecado: ele trabalha em silêncio, ele corrom-pe e cresce e só pode ser removido com fogo. Na época da Páscoa, os judeus têm de tirar todo fermento de casa e não podem comer pão com fermento durante sete dias. Paulo aplica isso aos cristãos em 1 Corín- tios 5; leia o capítulo com atenção.

    O sangue do cordeiro é sufi-ciente para salvar da morte, mas as pessoas devem se alimentar com o cordeiro a fim de se fortalecerem para a peregrinação. A salvação é apenas o início. Temos de nos ali-mentar de Cristo a fim de termos forças para segui-lo. Os cristãos são peregrinos (v. 11), sempre prontos a se mover quando o Senhor ordena. Eles deviam assar o cordeiro no fogo, o que fala do sofrimento de Cristo na cruz. Não devem deixar nada para comer depois. As sobras não satis-fazem o crente, pois precisamos do Cristo inteiro. Precisamos da obra completa da cruz. Além disso, as sobras estragam, e isso desonra o tipo, pois Cristo não vê corrupção (SI 16:10). Infelizmente, muitas pessoas recebem o Cordeiro como salvação da morte, mas não se alimentam dia-riamente dele.

    Os versículos 43:51 dão ins-truções adicionais a respeito da festa. Nenhum estrangeiro, ou ser-vo assalariado, ou homem não-circuncidado pode participar da festa. Esse regulamento lembra-nos que a salvação é o nascimento na famí-lia de Deus — não há estrangeiros nela. Esse nascimento é pela graça, ninguém se torna merecedor dele. E isso acontece por intermédio da cruz — pois a circuncisão aponta para nossa verdadeira circuncisão espiritual em Cristo (Cl 2:11-51). Não se deve comer o banquete do lado exterior da casa (v. 46), pois o banquete não pode se separar do sangue derramado. Enganam a si mesmos os modernistas que querem se alimentar de Cristo à parte de seu sangue derramado.

    1. O cordeiro da confiança (Ex 12:21 -42)

    Foi necessário ter fé para libertar- se naquela noite! Os egípcios pen-savam que todas essas coisas eram tolices, mas a Palavra de Deus fa-lou, e isso era suficiente para Moi-sés e seu povo. Por favor, lembre- se de que o povo foi salvo pelo sangue e garantido pela Palavra (v. 12). Sem dúvida, muitos judeus salvos pelo sangue não "se sen-tiam seguros", exatamente como hoje temos santos que duvidam da Palavra de Deus e preocupam- se em perder a salvação. Deus fez exatamente o que dissera que fa-ria. E os egípcios apressavam os judeus para que deixassem a ter-ra, exatamente como Deus dissera que fariam (Ex 11:1-3). Deus não se atrasou nem um dia. Ele manteve sua Palavra.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    12.2 Este mês. O verdadeiro aniversário do povo de Deus. Pode-se ver neste capítulo as instruções para a saída do Egito, junto com as instruções de celebrar a Páscoa dali em diante. É como o ato de Cristo, ao fazer os discípulos participarem com Ele da última ceia, e, ao mesmo tempo, deixar-lhes uma cerimônia sagrada, que seria a Nova Páscoa até Sua segunda vinda (1Co 11:23-46, Lc 22:14-42). • N. Hom. O cordeiro da Páscoa era o sacrifício aceitável, que Deus mesmo tinha instituído. Jesus é nossa Páscoa (1Co 5:7), é, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29). O cordeiro tinha de ser sem defeito, (5) e Cristo cumpriu esta exigência (1Pe 1:18-60). Tinha de ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14, (3) assim como Cristo entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro, e morreu no mesmo dia do sacrifício. Precisava ser imolado pela congregação inteira, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade da turba popular, em prol do mundo inteiro (6). Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado (46). Compare Jo 19:33 e 36. O sangue do cordeiro era o símbolo do sangue do cordeiro de Deus e fazia estar sobre o povo a proteção divina contra a escravidão do pecado e o castigo (13). Assim também, o sangue de Jesus nos liberta da escravidão de Satanás e da punição eterna.

    12.8 Ervas amargas. Certos congêneres da alface. Talvez por falta de meios de cozinhar e temperar, ou talvez pela necessidade de recolher ervas do campo, em vez de comprarem verduras.

    12.12 Os deuses. Quase todos os ídolos do Egito eram semelhantes a algum animal, com feições humanas. A morte do primogênito de cada tipo de animal mostrará a falibilidade e a impotência das "divindades" que haviam de protegê-los.

    12.14 Memorial. Os versículos 14:20, contêm os pormenores de como a festa solene teria de ser celebrada ano após ano.

    12.15 Eliminada. A punição é grave, mas, na Bíblia, o fermento freqüentemente simboliza o pecado, a podridão (Lc 12:1), e é claro que nenhuma cerimônia religiosa tem valor se vier acompanhada do pecado humano (1Co 10:1-46; 1Co 11:28-46).

    12.36 Despojaram. Não pelo roubo, mas pelo favor, foi que os israelitas ganharam daqueles que não tinham seus corações endurecidos e que aprenderam algo das revelações de Deus (9.20; 10.7).

    12.37 Sucote. Parece ser a cidade de Pitom, bem ao norte do Mar Vermelho. As grandes estradas centrais, guardadas por fortificações, se achavam muito mais para a norte (cf. 13.17). Parece que até dois mil anos atrás, o Mar Vermelho se estendia quase até lá.

    12.38 Misto de gente. Talvez aventureiros, curiosos e pessoas deslocadas por causa das dez pragas.

    12.42 Se observará. Juntamente com a história da redenção vêm as instruções para servir e adorar ao Redentor.

    12.43 Ordenança. Os versículos 43:50 fornecem a orientação como celebrar a cerimônia da Páscoa para os anos vindouros. • N. Hom. A Páscoa não tem sentido para os que são estranhos às promessas de Deus (43). Mas quando em comunhão com o povo de Deus, tais pessoas, sejam elas do mais baixo nível, humanamente falando, têm igual direito de se aproximar de Deus (44). Quem tem a mesma fé, em Deus, que Abraão teve, é herdeiro das promessas e participante ativo destas cerimônias, que devem ser celebradas sempre, pelos fiéis em fraternidade (47).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 1 até o 51
    III. DO EGITO AO SINAI (12.1—18.27)

    1) A instituição da Páscoa (12:1-28)

    A libertação dos israelitas da escravidão no Egito passou a ser comemorada em dois festivais anuais. Visto que a Páscoa era seguida imediatamente da festa dos pães sem fermento, as duas festas foram às vezes tratadas como uma (e.g., Dt 16:1-5), mas eram de natureza bem distinta. A Páscoa era uma festa familiar, inicialmente celebrada sem referência a um altar, santuário ou sacerdócio (observe a ausência de regulamentações rituais no calendário levítico em Lv 23:5). A festa dos pães sem fermento, por outro lado, desde o seu início tinha o status de hag, i.e., era uma das grandes festas anuais de peregrinação que tinham de ser celebradas no santuário (23.14,15). Acerca do significado moral que Paulo atribuiu à justaposição da Páscoa e da festa dos pães sem fermento, v. 1Co 5:7. E opinião de muitos estudiosos que a Páscoa era uma antiga festa pastoril que foi revestida de um significado completamente novo à luz do êxodo. Essa é uma hipótese razoável — a analogia da prática israelita da circuncisão sugere isso — mas não há evidências claras que a confirmem, v. 2. primeiro mês\ abibe (13 4:23-15), mais tarde chamado nisã (Ne 2:1; Et 3:7), que corresponde a março-abril. Antes disso, os israelitas talvez tenham celebrado o ano-novo no outono (cf. 23.16; 34.22 e a lei do jubileu em Lv 25.8ss). Cassuto argumenta, com base na sintaxe, que o v. 2 não é um ajuste no calendário, mas uma constatação. (“Vocês estão agora começando a contar um novo ano; agora o novo ano vai trazer uma mudança de destino para vocês” é a paráfrase que ele faz do versículo.) Há aspectos a favor desse ponto de vista; cf. o uso que a NEB faz de ambos os tempos, presente e futuro, v. 3. cordeiro-, a palavra é menos específica; conforme o v. 5 (“pode ser cordeiro ou cabrito”), v. 4. Em épocas posteriores, foi estabelecido um mínimo de dez pessoas por família, v. 5. sem defeito-, conforme 1Pe 1:19. v. 7. Com freqüência, se tem pressuposto uma origem apotropaica desse ritual; aqui, certamente ele tinha a intenção de ser apotropaico no sentido de que o juízo de Deus devia ser evitado, v. 8. assada: Dt 16:7 permite o cozimento da carne do sacrifício pascal, em concordância com o costume posterior para os sacrifícios em geral (conforme 1Sm 2:15 etc.), pão sem fermento constava do ritual da Páscoa, como também da festa que vinha logo em seguida (v. 14-20). As ervas amargas mais tarde foram interpretadas como símbolos da experiência amarga que os israelitas tiveram na escravidão (conforme 1.14). v. 10. Conforme 23.18;

    34.25. A carne não poderia ser disponibilizada para uso profano, v. 11. apressadamente também sugere uma medida de agitação. Is 52:12, ao falar do “segundo êxodo”, faz um contraste propositado com essa situação. Páscoa-. “Cordeiro pascal”, como em 1Co 5:7. A raiz também ocorre em Is 31:5 (q.v.), e essa é provavelmente a melhor chave para o seu significado em Ex 12; observe especialmente “passarei adiante” (v. 13). Há pouca base para apoiarmos a sugestão de que a raiz da qual derivamos “Páscoa” esteja associada ao verbo homônimo “coxear”/“mancar”, e menos ainda para apoiar a idéia de que a Páscoa, a princípio, incluía algum tipo de “dança do coxeio”. v. 12. passarei traduz um verbo bem diferente de passarei adiante no v. 13. os deuses do Egito também seriam julgados. A sua ineficácia havia sido provada nas pragas anteriores, quando ficou provado que as forças da natureza que supostamente estavam sob sua jurisdição na verdade estavam sob o controle de um poder maior. v. 14. Este dia\ não há um antecedente óbvio, mas, com base nos v. 17,18, podemos relacionar com segurança esse versículo à observância da festa dos pães sem fermento. Em geral, temos de lembrar o método de contagem dos dias dos israelitas que ia de pôr-do-sol a pôr-do-sol e o fato de que o êxodo na verdade ocorreu na noite Dt 15:0. Nos v. 21-27, Moisés dá instruções acerca da Páscoa aos líderes do povo. v. 22. hissopo: é de difícil identificação; a NEB traz “manjerona”. A referência a hissopo no evangelho de João não está isenta de dificuldades, mas certamente está em harmonia com a apresentação que o evangelista faz da morte do Senhor no contexto pascal. O hissopo também era usado em alguns rituais de purificação (cf. Lv 14.4ss; Nu 19:6). Nenhum de vocês poderá sair claramente se aplica à observância posterior da Páscoa (conforme v. 31). v. 23. destruidor. 2Sm 24:16 fala, com referência a outra ocasião, do “anjo destruidor”. O destruidor, longe de ser adversário de Deus, é o agente do juízo divino. Os v. 26,27 destacam o elemento didático na celebração que Israel deve fazer desses eventos memoráveis (conforme 10.2). A observância judaica da Páscoa ainda hoje inclui uma série de perguntas e respostas formuladas de acordo com esses versículos.


    2) O êxodo (12:29-51) v. 29. Tentativas de encontrar uma causa natural para essa última praga estão fadadas ao fracasso, se levarmos a sério a afirmação de que os primogênitos foram afetados e que tanto seres humanos quanto animais foram incluídos nisso. v. 32. O rei não tem alternativa, a não ser concordar com as condições estabelecidas por Moisés e Arão. A sua solicitação anterior a Moisés e Arão de interceder por ele diante de Deus (10.17), ele agora acrescenta o pedido da bênção deles. v. 35,36. Conforme 11.2. v. 37. Ramessés é a mesma Ramessés Dt 1:11 (q.v.). Sucote-. provavelmente a mesma que Tkw(t), nome de uma cidade ou região mencionada em textos egípcios. É possível que tenha sido o sítio de Tell El-Maskhuta;

    E. Naville afirmou que Sucote é Pitom (cf. comentário Dt 1:11), mas outros têm interpretado as evidências de maneira diferente. O papiro Anastasi V (final do século XIII a.C.) menciona Tkw(t) em conjunção com a fuga de um casal de escravos do Egito para a Palestina; isso não é de surpreender, em virtude da sua localização na fronteira nordeste do Egito, seiscentos mil homens: um número extraordinário que tem perturbado muito vários comentaristas; v. a introdução ao livro de Êxodo, particularmente p. 205. v. 38. Grande multidão de estrangeiros: chamado "bando de estrangeiros” em Nu 11:4. A mulher cuxita (etíope) com quem Moisés casou (Nu 12:1) pode ter estado entre eles. v. 40. quatrocentos e trinta anos: v. a introdução ao livro de Êxodo [A contagem tem sido associada à “era de Tânis”; conforme Nu 13:22b]. O v. 42 fala de vigílias recíprocas. Posteriormente, os israelitas fariam vigílias na noite da Páscoa em gratidão pela proteção cuidadosa de Deus durante o julgamento do Egito. Os v. 43-49 determinam quem pode participar do sacrifício pascal; as orientações dadas aqui são dirigidas, em parte, à situação relatada no v. 38. v. 44,45. O residente temporário e o trabalhador contratado não podem ser considerados membros permanentes da família ou da comunidade. O escravo que foi comprado está numa situação diferente e pode participar, desde que tenha sido circuncidado. v. 46. nem quebrem nenhum dos ossos: mais um paralelo entre a morte do nosso Senhor e o sacrifício da Páscoa que é ressaltado no quarto Evangelho (Jo 19:36). v. 48. estrangeiro residente não é o mesmo que residente temporário no v. 45, e implica residência permanente. De novo a circuncisão é colocada como critério para inclusão ou exclusão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 12 do versículo 29 até o 51
    e) A décima praga e a partida para fora do Egito (Êx 12:29-51)

    De noite (31). Tão grande era a aflição dos egípcios que Faraó fez um apelo imediato a Moisés. Provavelmente Moisés em realidade não se apresentou a Faraó. Ver Êx 10:29. O primogênito de Faraó (29). A praga culminante cumpriu a primeira advertência de Deus a Faraó (Êx 4:23). Abençoai-me também (32). Para evitar maiores calamidades. Note-se a extrema humilhação de Faraó, ainda que sem contrição de coração. Ver Êx 14:5. Sua massa, antes que levedasse (34). Naquela ocasião o pão ainda não estava levedado, devido à pressa. Conf. versículos 11:39. O pão asmo, nas celebrações subseqüentes, servia de lembrete sobre isso e também incluía a noção de liberdade da corrupção. Ver versículo 15 nota. Pediram (35). Ver 3.22 nota. Emprestavam-lhes (36). Melhor ainda, "deixavam-nos ter". Ramesses (37). Ver Êx 1:11 e segs. Cousa de seiscentos mil de pé (37). Uma cifra arredondada, representando os 603:550 de Nu 1:46. Varões, sem contar os meninos (37). Uma anotação para indicar que apenas os adultos masculinos foram incluídos naquela cifra. Fica subentendido, naturalmente, que as mulheres não foram contadas. Uma mistura de gente (38). Ver Nu 11:4. Vários estrangeiros, não incluídos na "congregação de Israel", também saíram com os israelitas; contrastar com versículo 19. Grande multidão de gado (38). Nem todos os israelitas tinham sido obrigados a prestar trabalho escravo.

    >Êx 12:40

    Quatrocentos e trinta anos (40). Isso corresponde à cifra arredondada de 400 anos, em Gn 15:13-14. É natural ler as palavras, aqui e no livro de Gênesis, como a referir-se à duração do tempo de permanência no Egito; porém, a Septuaginta, Paulo (Gl 3:17), e a tradição rabínica contam os 430 anos a partir do tempo da promessa feita a Abraão, e, nesse caso, devemos entender a palavra "habitaram" (peregrinaram) como incluindo também o período anterior de peregrinação na terra de Canaã. Nenhum filho do estrangeiro (43). Não o ger do versículo 19, mas o estrangeiro não circuncidado, tais como o da "mistura de gente" (38,45). Conf. Cl 2:11. Mas todos, quer servos ou vizinhos, que estivessem dispostos a aceitar o Deus de Israel como seu próprio Deus, seriam bem recebidos e convidados para a festa da páscoa (44,48-49). Nem dela quebrareis osso (46). Ver Jo 19:33-43. Nada pode destruir o caráter completo de Cristo e daqueles que, n’Ele, são um com o Pai. Uma mesma lei... (49). O povo de Israel era o povo escolhido de Deus e também os mediadores de Sua salvação para com o mundo, mas Ele nunca tencionou que fossem uma raça exclusiva. Is 56:3-23 mostra quão aberta estava a porta para os outros, mesmo sob a antiga aliança.


    Dicionário

    Asmos

    Sem fermento

    Bolos

    masc. pl. de bolo

    bo·lo |ó| |ó| 2
    nome masculino

    1. Bola.

    2. Exostose.

    3. Inchaço redondo.

    Plural: bolos |ô|.

    bo·lo |ô| |ô| 1
    (talvez alteração de bola)
    nome masculino

    1. Culinária Massa à base de farinha, geralmente com ovos, açúcar e outros ingredientes, cozida numa forma.

    2. Culinária Massa salgada feita com ovos, farinha e outros ingredientes, geralmente frita em pequenas porções (ex.: bolos de bacalhau). = BOLINHO

    3. [Jogos] Conjunto das apostas e outras entradas no jogo. = BOLADA, BOLÃO

    4. Aquilo que se juntou com contributos de várias partes (ex.: dividiram o bolo das gorjetas).

    5. [Portugal] Religião Prestação anual que em certas freguesias se paga ao pároco.

    6. Recompensa por uma vitória. = PRÉMIO

    7. [Informal] Palmatoada.

    8. Figurado Bolada, sorte, pechincha.

    9. [Farmácia] Pílula de grande tamanho, geralmente de consistência pastosa. = BOLA, BÓLUS

    10. Rodela no topo do pau da bandeira.

    11. [Brasil] Acto ou dito para enganar. = BURLA, ENGANO, LOGRO

    12. [Brasil, Informal] Ajuntamento de gente.

    13. [Brasil, Informal] Falta de organização ou de ordem. = CAOS, CONFUSÃO, DESORDEM


    bolo alimentar
    [Fisiologia] Massa que resulta da mastigação e insalivação dos alimentos. = BOLO ALIMENTÍCIO

    bolo alimentício
    [Fisiologia] O mesmo que bolo alimentar.

    bolo do caco
    Culinária Variedade de pão, originária da Madeira, que não é cozido no forno, mas sobre uma chapa quente ou uma base de cimento ou pedra, pelo que tem formato achatado e geralmente arredondado (ex.: bolo do caco com manteiga de alho).

    bolo histérico
    [Psicopatologia] Sensação de opressão no pescoço ou no tórax que ocorre em caso de histeria ou em algumas perturbações psicológicas.

    bolo lêvedo
    Culinária Variedade de pão adocicado, originária dos Açores, que não é cozido no forno, mas sobre uma chapa quente ou uma base de cimento ou pedra, pelo que tem formato achatado e geralmente arredondado e mais pequeno do que o bolo do caco madeirense.

    Plural: bolos |ô|.

    Comida

    substantivo feminino Alimento, refeição.
    [Chulismo] Mulher com que se têm, secretamente, relações sexuais.
    substantivo feminino plural Negociata, negócio ilícito.

    Comida Aquilo que é ingerido para sustentar o corpo e mantê-lo vivo. Em geral os judeus serviam duas refeições ao dia. Comiam verduras e frutas (Nu 11:5; Dt 23:24), peixe (Ne 13:16), carne (Lv 11), mel (Pv 24:13), leite, manteiga e queijo (Dt 32:14; 10:10), tudo acompanhado de pão de farinha de trigo, ou de CENTEIO, ou de CEVADA (Ex 29:2; Jo 6:9).

    Comida Ver Alimentos.

    Cozeram

    Prepararam alimentos ao fogo

    Deter

    verbo transitivo direto Fazer parar; não deixar ir; sustar: deter o avanço dos adversários.
    Interromper, suspender, fazer cessar; parar: deter um sofrimento.
    Conservar em seu poder; reter: deter o avanço dos direitos.
    Prender temporariamente para investigação: deter testemunhas.
    Decretar a prisão de; encarcerar: detiveram-na em flagrante.
    verbo transitivo direto e pronominal Reter durante um tempo; demorar: o trânsito deteve os motoristas; deteve-se no escritório até mais tarde.
    verbo pronominal Não andar, deixar de seguir; parar: os bandidos não se detiveram pelos obstáculos.
    Estar ocupado durante um tempo; ocupar-se: deteve-se para analisar o projeto.
    Não se expressar; reprimir-se: deteve-se por medo de críticas.
    Etimologia (origem da palavra deter). Do latim detinere.

    sobrestar, sustar, parar, cessar, interromper. – Todos estes verbos enunciam de comum a ação de impedir que continue o que estava em movimento, ou o que tinha sido começado. – Deter é “obstar com força”. – Sobrestar é “ficar no ponto em que está, não prosseguir, não mover-se”. – Sustar é “fazer que não continue, suspender a ação, o movimento”. – Parar aproxima-se de sobrestar: quer dizer “cessar de agir, de mover-se, de funcionar”... – Cessar é “ter fim, fazer ponto”. – Interromper, como se diz em outra parte, é “fazer cessar sem a ideia de que não venha a prosseguir... ou melhor – sugerindo a ideia de que prosse- 354 Rocha Pombo guirá”. – Detém-se uma bola que desce por um declive; detém-se o braço homicida; detém- -se o veículo descaminhado. Sobresteve o rei na sua cólera; sobrestamos no alto do monte desafiando o inimigo. – Sustou-se o serviço por falta de verba; susta-se a ação, a vingança. – Parou no meio da rua; dizem que para o trabalho. – Cessou de chover; cessará o flagelo; cesse de importuná-lo; o menino cessou de chorar; o pobre velho cessou de sofrer; quando cessará a triste vida? – Interrompeu a viagem para ver-nos; interrompeu o discurso...

    Deter
    1) Demorar-se (Sl 1:1).


    2) Reter (Sl 40:11, RC; Rm 1:18).


    3) Impedir de caminhar (Pv 28:17; Jo 20:17).


    4) Prender (Lc 22:52, RA).


    5) Parar (Ap 12:4, RA).


    Egito

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    Levedado

    Que fermentou

    levedado adj. Que fermentou.

    Massa

    substantivo feminino Qualquer porção de conteúdo pastoso ou sólido: massa de barro.
    Concentração do que forma um conjunto homogêneo: massa capilar.
    Figurado Multidão ou povo; aglomerado de pessoas: a massa protestou contra o preço das passagens; a massa está revoltada com o governo.
    Culinária. Pasta maleável e crua que, feita à base de farinha e outros ingredientes, é usada na confecção dos mais variados pratos: massa de bolo.
    Culinária. Macarrão; alimento feito com macarrão: a lasanha é uma massa.
    [Física] Quantidade da matéria de um corpo, mensurada em gramas; representada pelo símbolo: "m".
    Construção. Material composto por cimento, areia e água que, quando fresco, é usado para aderir o revestimento em construções.
    [Gíria] Dinheiro; nome comum de dinheiro, riqueza: esse fulano tem massa!
    [Gíria] Excessivamente bom: este filme é muito massa.
    Etimologia (origem da palavra massa). Do grego maza; pelo latim massa.

    Massá

    fardo, tentação, prova

    . Neto de Abraão, filho de Ismael; foi um líder tribal (Gn 25:14-1Cr 1:30).


    Massá [Provocação] -

    1) Local em REFIDIM e próximo do monte Sinai, onde Deus deu água a Israel (Ex 17:1-7).

    2) Cidade do rei LEMUEL (Pv 31:1).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Porquanto

    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

    Preparar

    verbo transitivo Aprontar, arranjar, dispor com antecedência.
    Predispor favoravelmente.
    Estudar, organizar previamente.
    Dar preparo a, ensinar.
    Química Obter (um corpo qualquer) por meio de composição ou decomposição: preparar o oxigênio.
    verbo pronominal Aparelhar-se, apetrechar-se.
    Vestir-se convenientemente; enfeitar-se, ataviar-se.

    preparar
    v. 1. tr. dir. e pron. Aparelhar(-se), aprontar(-se), dispor(-se) antecipadamente. 2. pron. Arranjar-se, ataviar-se. 3. tr. dir. Educar, habilitar. 4. tr. dir. Predispor. 5. tr. dir. Armar, dispor, maquinar. 6. tr. dir. Estudar, meditar, memorizar. 7. tr. dir. Dosar e combinar os ingredientes para um medicamento. 8. tr. dir. Tratar (plantas, animais ou partes do corpo humano) a fim de conservar ao natural para fins de estudo.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 12: 39 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados para fora do Egito; e não se puderam deter, nem tinham preparado para si nenhuma comida.
    Êxodo 12: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1217
    bâtsêq
    בָּצֵק
    ()
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1644
    gârash
    גָּרַשׁ
    lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
    (and he drove out)
    Verbo
    H2556
    châmêts
    חָמֵץ
    ser levedado, ser azedo
    (it was leavened)
    Verbo
    H3201
    yâkôl
    יָכֹל
    prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
    (they could)
    Verbo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4102
    mâhahh
    מָהַהּ
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H4682
    matstsâh
    מַצָּה
    ()
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H5692
    ʻuggâh
    עֻגָּה
    pão
    (bread)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H644
    ʼâphâh
    אָפָה
    assar
    (did bake)
    Verbo
    H6720
    tsêydâh
    צֵידָה
    Comida
    (food)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בָּצֵק


    (H1217)
    bâtsêq (baw-tsake')

    01217 בצק batseq

    procedente de 1216; DITAT - 269a; n m

    1. massa (não levedada)

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    גָּרַשׁ


    (H1644)
    gârash (gaw-rash')

    01644 גרש garash

    uma raiz primitiva; DITAT - 388; v

    1. lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
      1. (Qal) jogar fora, atirar fora
      2. (Nifal) ser lançado fora, ser atirado
      3. (Piel) expulsar, atirar fora
      4. (Pual) ser impelido para fora

    חָמֵץ


    (H2556)
    châmêts (khaw-mates')

    02556 חמץ chamets

    uma raiz primitiva; DITAT- 679,680,681; v

    1. ser levedado, ser azedo
      1. (Qal) ser levedado
      2. (Hifil) provar algo levedado
      3. (Hitpael) estar amargurado, aflito
    2. ser cruel, oprimir, ser impiedoso
    3. ser vermelho

    יָכֹל


    (H3201)
    yâkôl (yaw-kole')

    03201 יכל yakol ou (forma mais completa) יכול yakowl

    uma raiz primitiva; DITAT - 866; v

    1. prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
      1. (Qal)
        1. ser capaz, ser capaz de vencer ou realizar, ser capaz de resistir, ser capaz de alcançar
        2. prevalecer, prevalecer sobre ou contra, vencer, ser vitorioso
        3. ter habilidade, ter força

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָהַהּ


    (H4102)
    mâhahh (maw-hah')

    04102 מהה mahahh

    aparentemente um denominativo procedente de 4100; DITAT - 1150; v

    1. (Hitpalpel) demorar-se, hesitar, atrasar, retardar

    מַצָּה


    (H4682)
    matstsâh (mats-tsaw')

    04682 מצה matstsah

    procedente de 4711 no sentido de devorado avidamente em virtude de sua doçura;

    1. asmo (pão, bolo), sem fermento

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    עֻגָּה


    (H5692)
    ʻuggâh (oog-gaw')

    05692 עגה ̀uggah

    procedente de 5746; DITAT - 1575a; n f

    1. disco ou bolo (referindo-se ao pão)
      1. bolo de pedras quentes (bolo assado em pedras quentes)

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    אָפָה


    (H644)
    ʼâphâh (aw-faw')

    0644 אפה ’aphah

    uma raiz primitiva; DITAT - 143; v

    1. assar
      1. (Qal)
        1. assar
        2. (substantivo) padeiro
      2. (Nifal) ser assado, cozido

    צֵידָה


    (H6720)
    tsêydâh (tsay-daw')

    06720 צידה tseydah ou צדה tsedah

    procedente de 6718; DITAT - 1886b; n. f.

    1. provisão, alimento

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo