Enciclopédia de Êxodo 14:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 14: 7

Versão Versículo
ARA e tomou também seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito com capitães sobre todos eles.
ARC E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos.
TB também tomou seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, com capitães sobre todos eles.
HSB וַיִּקַּ֗ח שֵׁשׁ־ מֵא֥וֹת רֶ֙כֶב֙ בָּח֔וּר וְכֹ֖ל רֶ֣כֶב מִצְרָ֑יִם וְשָׁלִשִׁ֖ם עַל־ כֻּלּֽוֹ׃
BKJ e tomou seiscentas carruagens escolhidas, e todas as carruagens do Egito, e os capitães sobre todos eles.
LTT E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos.
BJ2 tomou seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, com oficiais sobre todos eles.
VULG Tulitque sexcentos currus electos, et quidquid in Ægypto curruum fuit : et duces totius exercitus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 14:7

Êxodo 14:23 E os egípcios seguiram-nos, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros, até ao meio do mar.
Êxodo 15:4 Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no mar Vermelho.
Josué 17:16 Então, disseram os filhos de José: As montanhas nos não bastariam; também carros ferrados há entre todos os cananeus que habitam na terra do vale, entre os de Bete-Seã e os lugares da sua jurisdição e entre os que estão no vale de Jezreel.
Juízes 4:3 Então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porquanto Jabim tinha novecentos carros de ferro e por vinte anos oprimia os filhos de Israel violentamente.
Juízes 4:15 E o Senhor derrotou a Sísera, e todos os seus carros, e todo o seu exército a fio de espada, diante de Baraque; e Sísera desceu do carro e fugiu a pé.
Salmos 20:7 Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus.
Salmos 68:17 Os carros de Deus são vinte milhares, milhares de milhares. O Senhor está entre eles, como em Sinai, no lugar santo.
Isaías 37:24 Por meio de teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros subi eu aos cumes dos montes, aos últimos recessos do Líbano; e cortarei os seus altos cedros e as suas faias escolhidas e entrarei no seu cume mais elevado, no bosque do seu campo fértil.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
5. A Travessia do Mar Vermelho (14:1-31)

a) Um lugar arriscado (14:1-4). Visto que o texto bíblico não anuncia o local preciso onde ocorreu a travessia, é melhor presumir que os filhos de Israel iniciaram a jornada da terra de Gósen (ver Mapa

3) rumo à fronteira do Egito, onde cruzaram para entrar no deserto. Em seguida, Deus lhes ordena que voltem (2; "retrocedam", ARA) e acampem junto ao mar. Não há como definir se viraram para o norte, em direção ao lago Manzalé," ou para o sul, em direção aos lagos Amargos." O que está claro é que havia um volume de água diante deles como obstáculo ao cruzamento.

Faraó começou a reavaliar a libertação dos escravos. Talvez soube da jornada apa-rentemente a esmo, e supôs que estivessem embaraçados na terra (3) e que o deserto os encerrara. Para ele, o Deus dos israelitas, embora poderoso no Egito, era impotente no deserto. Pensou que estavam irremediavelmente perdidos. Lógico que Israel teria sido destruído se não fosse a intervenção do Deus Todo-poderoso. Por vezes, Ele nos coloca em situações de aperto para nos livrar e nos mostrar que Ele é o SENHOR (4).

b) A perseguição de Faraó (14:5-9). Irritados pela recente derrota e frustração causa-da pela perda de tantos trabalhadores (5), Faraó e seus servos (os conselheiros) muda-ram de idéia. Pensando que Israel estava praticamente encurralado no deserto, o rei aprontou o seu carro e tomou consigo o seu povo (6; "exército", NVI). Também tinha seiscentos carros escolhidos (7) e muitos outros que conseguira reunir sem demora (pensamento subentendido na expressão todos os carros).' Com esta força militar humana, Faraó saiu apressadamente em perseguição dos israelitas. Seu coração duro ficou mais duro ainda, porque, para ele, estes escravos tinham saído com alta mão ( 8; "afoitamente", ARA; "triunfantemente", NVI). Contraste esta condição com o grande medo que logo sentiriam (10). Foi a toda velocidade ao local onde estavam acampados junto ao mar (9; ver Mapa 3). Pi-Hairote significa "lugar de juncos, no lado egípcio do mar Vermelho" (VBB, nota de rodapé).

  1. O medo do povo (14:10-12). Vendo o exército de Faraó se aproximando, o coração dos israelitas se derreteu, levando-os a clamar ao SENHOR (10). Foi um clamor deses-perado, porque viam nada mais que a morte diante de si; só restava repreender Moisés por tê-los tirado do Egito para morrerem no deserto (11). Para eles, a escravidão era melhor que a morte, e Moisés deveria tê-los deixado em paz no Egito (12). Em termos de um slogan dos dias atuais, eles sentiam que seria melhor sofrer e estar vivo do que não sofrer e estar morto.

Estes israelitas, como tantos novos-convertidos, embora libertos da escravidão do trabalho forçado, ainda possuíam "um coração mau e infiel". Estavam com muito medo e cheios de dúvida, logo esquecendo os atos poderosos de Deus feitos a seu favor. Tinham concordado com os líderes, mas agora, diante da iminente catástrofe, a falta de compro-misso sério se revelou.

  1. O propósito de Deus (14:13-18). Como é freqüente a fé fraquejar justamente quan-do Deus está pronto para fazer sua maior obra! Mas Deus tinha seu homem de fé. O texto não diz o quanto Moisés tremia por dentro, nem é perceptível que ele já soubesse o que Deus ia fazer. Mas os encontros que teve com Deus lhe deram a certeza de que Deus estava no controle. Não havia nada que as pessoas poderiam fazer, exceto aquietar os temores, ficar quietas e ver o livramento do SENHOR (13). Deus disse a Moisés (4) que ocorreria outra vitória, e ele creu na palavra de Deus. Ele pôde declarar: O SENHOR pelejará por vós, e vos calareis (14). "Tão-somente acalmem-se" (14b, NVI).

Não havia necessidade de mais clamores a Deus. Chegara o momento de marchar. Tratava-se de uma marcha de fé, pois diante deles só havia águas traiçoeiras; mas a ordem de Deus era clara: Marchem (15). Em nosso andar espiritual, chegamos a um ponto em que as orações medrosas cessam e o passo de fé deve ser dado.

Todas as vezes que os filhos de Israel temeram o desamparo de Deus, Ele estava trabalhando em seus propósitos. A barreira de água à frente deles se dividiria quando a mão de Moisés se estendesse com a vara (16). O coração duro de Faraó o levaria a se apoiar demasiadamente na bondade Deus e seguir Israel, mas o plano de Deus era des-truir o exército egípcio para, assim, obter glória e honra para si (17). Seria tarde demais para Faraó e seus cavaleiros (18), mas o restante dos egípcios saberia quem é o SENHOR.

No versículo 15, observamos o desafio de Deus ao seu povo: "Marchem!"
1) A história os impulsionava para frente, 1.13,14;

2) O presente os empurrava para frente, 14.9,10;

3) O futuro os estimulava para frente, 3.8; 14.13,14 (G. B. Williamson).

  1. A coluna de proteção (14.19,20). O Anjo de Deus (19), chamado "o anjo do SENHOR" em 3.2, que estava na frente de Israel, passou agora para trás do acampa-mento. O movimento invisível de Deus foi verificado no movimento visível da coluna da nuvem, que se retirou de diante dos israelitas e se pôs atrás deles. Esta coluna ficou entre os dois acampamentos, impedindo os egípcios de chegar perto de Israel toda a noite (20). A coluna trouxe escuridade para os egípcios, enquanto que Israel tinha luz no acampamento."

Vemos nos versículos 10:20, o processo de "Como Vencer o Medo".

1) Ficamos ame-drontados ao ver o poder de Satanás, 10;

2) Expressamos nossa angústia pelas providên-cias de Deus, 11,12;

3) Sentimos alívio quando a palavra de Deus é dada com clareza, 13-18;

4) Aquietamo-nos completamente quando a presença de Deus se manifesta, 19,20.

  1. O caminho pelo mar (14:21-25). Naquela noite, quando Moisés estendeu a sua mão sobre o mar... as águas foram partidas (21). Um forte vento oriental fez o mar se tornar em seco, talvez para secar o leito de onde as águas recuaram. Devemos ser cautelosos em não forçar a linguagem poética (15.8; Si 78,13) em rígida expressão literal e concluir que as águas desafiaram a gravidade ou se congelaram em bloco sóli-do." A palavra muro (22) se refere à barreira de água que ficou em ambos os lados de Israel enquanto atravessavam em marcha.'

O registro bíblico não determina a distância do cruzamento pelo mar e a largura da passagem. A área era suficiente para que quase três milhões de pessoas atravessassem em uma noite e bastante ampla para que todos os exércitos de Faraó ficassem no meio do mar (23). Ou os egípcios consideraram a abertura no mar uma ocorrência natural ou então, na sua dureza, se apoiaram na misericórdia de Deus quando marcharam pela abertura. O texto não diz se Faraó entrou com o exército, mas todos os seus cavalos, carros e cavaleiros (23) entraram (o v. 9 não registra a entrada do "exército").

Na vigília daquela manhã (24), entre duas e seis da manhã,' Deus alvoroçou os egípcios. Pode ser que a coluna diante dos egípcios tenha começado a lampejar, talvez com raios. Os egípcios ficaram com medo e passaram a ter problemas com as rodas dos carros (25), que emperravam (ARA) ou atolavam (NTLH), de forma que transitavam dificultosamente. Pelo visto, o leito seco do mar estava afundando com o peso dos cavalos e carros. Disseram: Fujamos... porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios. Mais uma vez, estes ímpios reconheceram o poder de Deus. A confusão dos egípcios deu tempo para Israel completar a travessia e para todos os egípcios ficarem no leito do mar.

  1. A morte dos egípcios (14:26-31). Deus inverteu a ação e as águas voltaram ao lugar (26). O texto não declara se houve uma reversão do vento (ver 15.10). O retorno das águas foi tão súbito e forte que alcançou os egípcios quando tentavam fugir e os matou (27,28). As mesmas águas que serviram de muro para o povo de Deus (29) tornou-se meio de destruição para os egípcios.

Esta última disputa entre Deus e Faraó, resultando em vitória final e completa para o Senhor, impressionou fortemente os israelitas. A situação parecia desesperadora na noite anterior. Agora Israel viu os egípcios mortos na praia do mar (30). As águas turbulentas, ou a maré, levaram os corpos à praia. O Senhor salvara os israelitas; toda a prova necessária estava diante dos olhos deles.

Quando viu Israel a grande (31) obra, temeu o povo ao SENHOR e creu. Este ato poderoso expulsou o medo que os atormentara (10) e implantou um verdadeiro temor de Deus — um temor que conduziu a uma fé viva. Com esta manifestação, "os israelitas distinguiriam o Libertador misericordioso do Juiz santo dos descrentes, a fim de que crescessem no temor de Deus e na fé que já haviam mostrado".33 A palavra hebraica traduzida por creu (31) significa "confiou" (ARA) ; este tipo de fé toma conta da pessoa. O povo podia entregar os problemas a Deus e acreditar em Moisés, seu servo, porque a fé se tornou mais personalizada.

Nos versículos 10:31, vemos "A Libertação Poderosa de Deus".

1) A favor de um povo temente, 10-15;

2) Com poder sobre os obstáculos da natureza, 16,19-24;

3) Dos inimigos rebeldes de Deus, 17,18,25-28;

4) Na criação de um povo crente, 29-31.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
*

14:2

Pi-Hairote. Por mandamento divino, Israel voltou atrás e acampou em Pi-Hairote, reputadamente nas vizinhanças de Ramessés (Qantir). Isso foi um convite à perseguição de Faraó (v. 4, nota).

Migdol. Uma palavra que geralmente significa "fortificação"; sua presente localização é desconhecida.

Baal-Zefom. Essa localização ("Baal do Norte") era reputada próxima de Tafanes, perto do lago Menzalé, a cerca de 32 km a leste de Ramessés.

* 14:4

A perseguição de Faraó a seus escravos que escapavam acontece sob a orientação soberana de Deus.

* 14:6

aprontou Faraó o seu carro. Faraó estava resoluto pois sua força especial de carros de combate foi usada. O cavalo e o carro de combate parecem ter sido introduzidos no Egito pelos hicsos (cerca de 1700 a.C.). Os carros de combate egípcio transportavam três homens.

* 14:11

Disseram a Moisés. As queixas rebeldes de Israel, contra a liderança de Deus, são um tema contínuo no Êxodo (5.21; 15.24; 16.3; 17.2 e 32.1).

* 14:13

Não temais. No ponto crucial do livramento de Israel eles tinham que ver que a salvação deles era inteiramente uma obra de Deus. Deus, ao julgar o Egito, ao endurecer o coração de Faraó, ao levar Israel até esse impasse desesperador, entalados entre os carros de combate de Faraó e o mar, preparou o cenário para a exibição crucial de seu poder salvador. O Senhor lutará por eles. Eles precisam apenas ficar quietos. E será glorificado o Senhor (14.18).

* 14:14

O SENHOR pelejará. Esta frase indica a origem do tema do temor do Senhor como "Guerreiro Divino", celebrado no cap. 15. A guerra, no mundo antigo, era vista como uma realização sagrada, na qual a honra da deidade do país estava em jogo. Em Israel, Deus era o "Deus dos exércitos de Israel" (1Sm 17:45), e era, igualmente, o "Senhor dos exércitos" (isto é, o Senhor dos exércitos do céu, o arquiteto das vitórias de Israel e aquele que infligia as derrotas de Israel). Um antigo relato das conquistas de Israel, sob a liderança do Senhor, era chamado de "Livro das Guerras do SENHOR" (Nm 21:14). A teologia da Guerra Santa, que surgiu em resultado, encontra expressão através do Antigo e do Novo Testamentos.

* 14:15

clamas. Devemos entender aqui que Moisés estivera orando.

* 14:16

levanta a tua vara. A vara de Moisés, usada para impor julgamento divino sobre o Egito, agora traria salvação ao povo de Deus.

* 14:19

Anjo... nuvem. O Anjo do Senhor é identificado com a própria presença de Deus na nuvem (23.20-22). Ver nota em Gn 16:7.

* 14:21

vento oriental. Deus envia o vento para realizar os seus propósitos, mas um poder sobrenatural maior do que isso foi mister para manter a água de cada lado da rota de escape, para, em seguida, devolver a água com força suficiente para destruir o exército de Faraó.

* 14:24

vigília da manhã. Para os hebreus, a noite estava dividida em três vigílias de quatro horas cada uma, e a última das quais, "a vigília da manhã", durava das duas horas da madrugada às seis horas da manhã. Essa, geralmente, era a hora dos ataques de surpresa (1Sm 11:11). O próprio Senhor lançou o exército egípcio em confusão.

* 14:25

o SENHOR peleja. Os egípcios reconheceram que a vitória era de Deus (conforme v. 14).

* 14:27

A mão e o cajado de Moisés serviram de instrumentos da destruição, para perseguir o inimigo, e produzir o livramento de Israel.

* 14:30

o SENHOR livrou Israel. Os vs. 30 e 31 sumariam o feito salvífico de Deus, e seu efeito sobre Israel.

* 14:31

temeu... confiaram no SENHOR e em Moisés, seu servo. Nesse ponto, Israel é uma comunidade que professa fé. Mais tarde, no deserto, eles apostatarão e ficarão sujeitos à ira de Deus (Nm 14; Sl 95). A igreja, como uma comunidade que professa fé, deve evitar esse exemplo (Hb 3 e 4).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
14.6-9 E seiscentos carros de guerra egípcios caíam em cima dos indefesos israelitas, que se encontravam apanhados entre as montanhas e o mar. Estes carros de guerra levavam duas pessoas, a gente dirigia e o outro lutava. Eram feitos de uma cabine de madeira ou de pele colocada sobre duas rodas e arrastada por cavalos. Estes eram os tanques blindados dos tempos bíblicos. Mas até seu poder não era rival para Deus, que destruiu tanto aos carros como aos soldados.

14:10, 11 Apanhados contra o mar, os israelitas se enfrentaram ao exército egípcio que arrasava com violência para matá-los. Os israelitas pensaram que estavam definitivamente perdidos. depois de ter visto a poderosa mão de Deus liberando os do Egito, sua única resposta foi o temor, os gemidos e o desespero. Onde estava sua confiança em Deus? Israel teve que aprender através de repetidas experiências que Deus estava junto a eles para ajudá-los. Deus preservou estes exemplos nas Escrituras para que aprendamos a confiar no desde a primeira vez. Se analisarmos a fidelidade de Deus no passado, podemos evitar o medo e as queixa quando enfrentarmos a uma crise.

14:11, 12 Este é o primeiro exemplo de refunfu�os e queixa dos israelitas. Sua falta de fé em Deus é surpreendente. Entretanto, quão freqüentemente nos vemos fazendo o mesmo, nos queixando pelas inconveniências ou as aflições? Os israelitas estavam a ponto de aprender algumas lições fortes. Se tivessem crédulo em Deus, teriam evitado muitas desgraças.

Moises

Algumas pessoas não podem manter-se afastadas dos problemas. Quando surge um conflito, sempre as arrumam para estar perto. A reação é sua ação favorita. Este era Moisés. Parecia miserável sempre ao que precisava ser endireitado. Ao longo de sua vida respondia da melhor ou da pior maneira aos conflitos que o rodeavam. Até a experiência que teve com a sarça ardente era uma ilustração de seu caráter. Ao descobrir o fogo e ver que a sarça não se consumia, teve que investigar. Já seja que se lançasse a brigar para defender a um escravo hebreu ou tratasse de servir como árbitro em um pleito entre dois parentes, quando Moisés via um conflito, reagia.

Através dos anos, entretanto, algo surpreendente aconteceu no caráter do Moisés. Não deixou de reagir, mas sim aprendeu a fazer o de maneira correta. A ação calidoscópica que acontecia diariamente ao viajar duas milhões de pessoas pelo deserto, foi uma provocação mais que suficiente para a capacidade de resposta do Moisés. A maior parte do tempo era realmente um mediador entre Deus e o povo. Em uma ocasião teve que responder à ira de Deus pela necedad e o esquecimento do povo. Em outra ocasião, teve que reagir às brigas e queixa do povo. E até em outra, teve que reagir ante os ataques injustificados contra seu caráter.

A liderança requer reação. Aprender a reagir com instintos congruentes com a vontade de Deus requer que desenvolvamos hábitos de obediência ao. Uma obediência congruente com Deus se desenvolve melhor em tempos de maior estresse. Logo ao chegar o estresse, nossa reação natural é obedecer os desejos de Deus quando enfrentamos a uma situação difícil.

Em nossa era, onde se estão reduzindo as normas morais, encontramos quase impossível acreditar que Deus castigaria ao Moisés pela única ocasião em que desobedeceu totalmente. Entretanto, o que não podemos ver é que Deus não rechaçou ao Moisés; simplesmente ele mesmo se desqualificou para entrar na terra prometida. A grandeza pessoal não faz imune a uma pessoa de cometer enganos ou de enfrentar-se a suas conseqüências.

No Moisés vemos uma personalidade sobressalente moldada Por Deus. Mas não devemos perder de vista o que Deus realmente fez. Não trocou quem ou o que era Moisés; Deus não lhe deu novas habilidades e fortalezas. Mas bem, tomou as características do Moisés e as moldou até que pudessem encaixar em seu propósito. Estabelece isso alguma diferencia em sua compreensão do propósito de Deus para sua vida? O tráfico de tomar o que criou em primeiro lugar e usá-lo para os planos que se propôs. A próxima vez que você fale com Deus, não lhe pergunte "No que devo me transformar?", a não ser "Como poderia usar minhas próprias habilidades e pontos fortes para fazer sua vontade?"

Pontos fortes e lucros:

-- Educação egípcia; treinamento no deserto

-- O maior líder judeu; pôs em movimento o êxodo

-- Profeta e legislador; registrou os Dez Mandamentos

-- Autor do Pentateuco

Debilidades e enganos:

-- Não pôde entrar na terra prometida por sua desobediência a Deus

-- Não sempre reconheceu e usou os talentos de outros

Lições de sua vida:

-- Deus prepara, logo utiliza, seu programa é para toda a vida

-- Deus faz seus maiores obra através de gente débil

Dados gerais:

-- Onde: Egito, Madián, deserto do Sinaí

-- Ocupação: Príncipe, pastor, líder dos israelitas

-- Familiares: Irmã: María. Irmão: Arão. Esposa: Séfora. Filhos: Gersón e Eliezer.

Versículos chave:

"Pela fé Moisés, feito já grande, recusou chamar-se filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, que gozar dos deleites temporários do pecado" (Hb_11:24-25).

A história do Moisés se relata nos livros do Exodo até o Deuteronomio. Além disso o menciona em At 7:20-44 e Hb 11:23-29.

14:13, 14 O povo era hostil e estava abatido, mas Moisés os animava a que vissem a forma maravilhosa em que Deus os resgataria. Moisés tinha uma atitude positiva! Quando parecia que estavam apanhados, invocou a intervenção de Deus. Possivelmente não sejamos perseguidos por nenhum exército, mas podemos nos sentir igualmente apanhados. Embora nossa primeira reação pode ser o desespero, devemos adotar a atitude do Moisés para estar firmes Y... ver a salvação que Deus fará.

14:15 Deus disse ao Moisés que deixasse de orar e se movesse! A oração deve ter um lugar vital em nossas vidas, mas também há lugar para a ação. Em ocasiões sabemos o que fazer, mas oramos para pedir mais direção como uma desculpa para justificar que não queremos atuar. Se soubermos o que temos que fazer, é tempo de mover-se.

14:21 Não havia nenhuma possibilidade de escapamento, mas Deus abriu um caminho de terra seca através do mar. Algumas vezes nos vemos apanhados em um problema e não vemos nenhuma saída. Não se aterrorize, Deus pode abrir um caminho.

14:21, 22 Alguns eruditos acreditam que os israelitas realmente não cruzaram a parte principal do Mar Vermelho a não ser um dos lagos pouco profundos ou pântanos que estavam ao norte dele. Estes quase sempre se secam em certas estações do ano. Mas a Bíblia afirma claramente "fez Jeová que o mar se retirasse por robusto vento oriental; e voltou o mar em seco" (14.21; vejam-se também Js 3:15-16; e 2Rs 2:13-14). Além disso, a água era o suficientemente profunda para cobrir os carros (2Rs 14:28).

O Deus que criou a terra e a água realizou um grande milagre no momento exato para demonstrar seu grande poder e amor por seu povo.

14:27, 28 Não se encontrou nenhuma evidência deste grande êxodo nos registros históricos dos egípcios. Era uma prática comum no Egito que os Faraós não registrassem suas derrotas. Até chegavam mais longe e tomavam os registros existentes e apagavam os nomes dos traidores e dos adversários políticos. Faraó deveu estar especialmente ansioso de não registrar que seu grande exército foi destruído ao perseguir uma banda de escravos que fugiam. Como os egípcios tampouco registraram o êxodo ou não se encontra o registro ainda, é impossível precisar a data exata.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
6. O Vingador do Povo de Deus (14: 1-15: 21)

1. A reação do Faraó (14: 1-9)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel que se voltem e se acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol eo mar, diante de Baal-Zefom. defronte dele vós acampamento junto ao Mc 3:1 Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Eles estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou. 4 E eu vou endurecer o coração de Faraó, e ele os perseguirá; e eu serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército; e os egípcios saberão que eu sou o Senhor. E assim fizeram. 5 E foi anunciado ao rei do Egito que o povo tinham fugido-se o coração de Faraó e dos seus servos foi mudado para com o povo, e eles disseram: Que é isso que temos feito, que nós vamos 1srael ir de nos servir? 6 E aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo: 7 e tomou seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, e capitães sobre todos Ec 8:1 E o Senhor endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, e este perseguiu os filhos de Israel, porque os filhos de Israel saíram com uma mão alta. 9 E os egípcios perseguiram depois deles, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros, e seu exército , e alcançou a acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.

Tendo chegado antes da fortaleza egípcia em Etã, o Senhor virou o povo de volta para o sudoeste. O comandante da fortaleza, provavelmente, não tinha a intenção de deixar Israel passar. O Senhor sabia bem o que segundo os pensamentos de Faraó seria, portanto, ainda em busca de uma saída pacífica, levou Israel de volta ao redor do bojo da grande Bitter Lake. Aqui eles encontraram uma cadeia de montanhas, Jebel Jenefeh, correndo do oeste, o que os obrigou a se mover southeastward entre as montanhas e os lagos amargos. Há evidências de que, nestes tempos o Golfo de Suez, o braço ocidental do Mar Vermelho, chegou a todo o caminho para o Lagos Bitter, sendo conectados por canais rasos que em pelo menos um local podia ser cruzado em condições extremamente favoráveis. Entre as montanhas a oeste e do mar é uma pequena planície cerca de cinco quilômetros de diâmetro. Na montanha, com vista para o mar, ainda hoje podem ser encontradas as ruínas de uma torre de vigia ou Migdol , como tal estrutura é conhecido em hebraico, que data do tempo do Êxodo. Aqui é um lugar que se encaixa perfeitamente na descrição bíblica, acamparão ... entre Migdol eo mar .

Nem todos os estudiosos da Bíblia concordam que este era o caminho tomado por Israel. As palavras hebraicas usadas sempre "Mar Vermelho" aparece em Inglês, literalmente significa "Mar Vermelho". É considerado por muitos que este termo se refere a uma área pantanosa na região do lago norte do Golfo de Suez, e que foi este pântano em vez de nosso presente Mar Vermelho que Israel cruzou. Ambos estudiosos críticos e evangélicos estão representados entre aqueles que tomam esta posição. Mas, como Finegan sutilmente observa, o nome "Mar Vermelho" foi aplicado por Israel antigo para o nosso presente Mar Vermelho, incluindo o braço oriental ou o Golfo de Ácaba (1Rs 9:26 ). E a imagem que ele chama de a rota é tão intimamente montado na linguagem das Escrituras como convencer o presente escritor que era a extensão do golfo de Suez-se em lagos amargos que Israel cruzados ao invés da área pantanosa ao norte dos lagos.

O Senhor sabia que os relatórios chegaria Faraó dos movimentos de Israel. Ele sabia que o coração cobiçoso, orgulhoso daquele monarca. Ele sabia que o faraó ainda não foi derrotado finalmente e completamente. Ele decidiu que a punição de Faraó ainda não estava completa. Então Ele iscas uma armadilha para os egípcios por aparentemente levando Israel em um canto do qual não poderia escapar. Faraó levantou-se para a ocasião, e com os carros e soldados de quem ele estava tão orgulhoso, ele mudou-se para atacar Israel.

b. O Perception of Faith (14: 10-14)

10 Quando Faraó se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios marchavam atrás deles; e eles tiveram muito medo e os filhos de Israel clamaram ao Senhor. 11 E disseram a Moisés: Foi porque não havia sepulcros no Egito, que nos tens levado para morrermos no deserto? por que fizeste assim tratadas com a gente, para nos trazer de sair do Egito? 12 Não é esta a palavra que te falei no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto. 13 E disse Moisés ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que ele vai trabalhar para você to- dia:. porque aos egípcios que vistes-a-dia, haveis de vê-los novamente não mais para sempre 14 SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis.

Os exércitos do Egito, mal tinha entrado em vista a distância que Israel estava apavorada. A sua fraqueza diante de qualquer tipo de oposição ou problema tinha estado em evidência desde o momento da primeira entrevista de Moisés com Faraó (cap. Ex 5:1 ), e foi a assolar Moisés ao longo dos peregrinação no deserto. Eles gritavam que havia sepulturas suficientes no Egito para eles sem arrastando-os para o deserto para morrer, e lembrou a Moisés que eles haviam preferiu permanecer no Egito, em vez de segui-lo de qualquer maneira! Mas Moisés tinha aprendido muito no ano que tinha passado em sua missão. Ele lhes disse para não temer. Pela fé, ele já tinha percebido que o Senhor era um mestre estrategista e que Ele estava prestes a ganhar a maior vitória de sua guerra com o Egito e seus deuses.

c. A intervenção do Senhor (14: 15-31)

15 E disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. 16 E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e dividi-lo: e os filhos de Israel passem pelo meio do mar em terra seca. 17 E eu, eis que eu endurecerei o coração dos egípcios, e estes entrarão atrás deles:. e eu serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros, 18 E o egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando me tiver glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros. 19 E o anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e se pôs atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás, 20 e veio entre o acampamento do Egito e do exército de Israel; e lá estava a nuvem e da escuridão, mas deu-lhe luz de noite; e aquele não chegou perto do outro toda a noite.

21 E Moisés estendeu a mão sobre o mar; eo Senhor fez retirar o mar para ir para trás por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas. 22 E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda. 23 E os egípcios os perseguiram, e entraram atrás deles até o meio do mar, todos os cavalos de Faraó, os seus carros e os seus cavaleiros. 24 E aconteceu que, passar na vigília da manhã, o Senhor olhou para frente quando o exército dos egípcios, na coluna do fogo e da nuvem, e desbaratou o exército dos egípcios. 25 E, tomando-lhes as rodas dos carros, e eles dirigiram-las fortemente; de modo que os egípcios disseram: Fujamos da face de Israel; porque o Senhor peleja por eles contra os egípcios.

26 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas se tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros. 27 E Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, eo mar retomou a a sua força ao amanhecer; e os egípcios fugiram de encontro a ele; eo Senhor derrubou os egípcios no meio do mar. 28 E as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros, todo o exército de Faraó, que atrás deles havia entrado no mar; não ficou tanto como um deles. 29 Mas os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda. 30 Assim o Senhor salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar. 31 E viu Israel a grande obra que o Senhor fez sobre os egípcios, e as pessoas temiam ao Senhor: e creram no Senhor e em Moisés, seu servo.

O Senhor instruiu Moisés como Israel era escapar, e apelou para o uso da vara sagrado em torná-lo possível. A coluna de nuvem se moveu entre Israel eo exército egípcio, cegando os egípcios, parar o seu progresso para a noite, e, por outro lado, dar a luz ao acampamento israelita. Quando Moisés estendeu a sua mão, o Senhor causou um forte vento leste a soprar toda a noite, literalmente destruindo as águas do braço ocidental do Mar Vermelho fora da área antes de Israel. Os ventos fortes foram observados para fazer isso na mesma região geral, nos tempos modernos, e, claro, mover grandes quantidades de água em lagos e oceanos ao redor do mundo. Mas o milagre foi, sem dúvida, há-in a previsão, no momento, na forma como o Senhor usou Seu poder sobre a natureza para salvar o seu povo e punir seus inimigos. Muito cedo na manhã, as águas tinham sido literalmente empilhados para trás e os israelitas viram um caminho firme esperando por eles do outro lado o que tinha sido um pouco antes intransponível. Eles foram rápidos para tirar proveito dela. Mas, como eles passaram, a nuvem levantada a partir de entre eles e os egípcios. O poderio militar do Egito não era tão fácil de ser escapou, e correu descontroladamente após Israel. Mas o terreno que tinha sido firme o suficiente para que as pessoas e os animais rapidamente tornou-se macias e moles sob as rodas dos carros. A nuvem, aparentemente, estabeleceu-se em uma forma muito discomfiting novamente. E, ao comando do Senhor, Moisés estendeu a mão mais uma vez, o vento cessou, e as águas, não mais contido, correu de volta, juntamente com uma força e velocidade que enterrou para sempre o exército que havia dominado todos que fazem parte do mundo. Nem um sobreviveu. Quando amanheceu e os corpos dos mortos foram levadas para a terra pelas águas ainda agitadas, Israel teve a sua última razão para temer o Senhor, por acreditar Ele e seu servo Moisés.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
A Páscoa retrata a salvação cristã por meio do sangue do Cordeiro, mas há mais coisas para a vida cris-tã que ser salvo de julgamento. As da do Egito a Canaã são ilustrações das batalhas e das bênçãos da vida cristã. Deus quer Israel em Canaã, e Canaã é o retrato da vida cristã vitoriosa — a vida que clama nos-sa herança em Cristo (Ef 1:3). Infe-lizmente, muitos cristãos (como os judeus antigos) foram libertados do Egito, mas perderam-se no deserto da descrença! Sim, eles foram sal-vos pelo sangue, mas fracassaram em afirmar sua rica herança pela fé (He 3:0). Nesses dois capítulos, vemos quatro experiências distin-tas do povo de Deus em sua pere-grinação.

  • Israel clama em temor (Ex 14:1-12)
  • De forma específica, Deus guiou Israel ao local de acampamento ao lado do mar Vermelho e disse a Moi-sés que os egípcios os perseguiríam. De forma semelhante, Deus, na sua Palavra, explica-nos a vida cristã, portanto sabemos o que esperar. Sa-tanás não gosta quando o pecador se liberta de suas garras e, portanto, persegue o cristão para tentar escra-vizá-lo de novo. Deve-se alertar, em especial, os novos convertidos sobre a vinda de seu adversário!

    Infelizmente, os judeus cami-nhavam pela visão, não pela fé; por isso, quando viram a chegada do exército egípcio, entraram em desespero e clamaram em temor. A fé e o temor não podem habitar o mesmo coração; se cremos em Deus, não precisamos ter medo. Como acontece com freqüência, os filhos de Israel criticaram seu líder espiritual, em vez de orar e tentar encorajar uns aos outros. Na ver-dade, eles reclamavam de Deus, pois Moisés guiara-os ao local exato que Deus determinara. Eles, em vez de levantarem os olhos para Deus pela fé, olharam para o Egito e dis-seram: "Pois melhor nos fora servir aos egípcios". Como a memória de-les era fraca! Deus cativara o Egito com seus julgamentos e libertara Israel com grande poder, contudo eles ainda não acreditavam que ele podería ajudá-los. Sem dúvida, o "misto de gente" que foi com eles (12:
    38) liderou o coro de reclama-ções, da mesma forma que liderou anos mais tarde (Nu 11:4). O "mis-to de gente" representa as pessoas não-convertidas e mundanas em meio aos filhos de Deus.

  • Israel caminha em fé (Ex 14:13-31)
  • Moisés sabia que o caminho da vi-tória era por meio da confiança no Senhor (He 11:29). Observe seus três comandos: "Não temais", pois Deus está ao seu lado; "aquietaivos", pois não podem vencer essa batalha com sua própria força; "vede o livramento do Senhor", pois ele lutará por vocês. E impor-tante que nos aquietemos antes de marchar (v. 15), pois, a menos que permaneçamos na fé, nunca mar-charemos pela fé. Moisés levanta seu bordão, e Deus começa a tra-balhar.

    Deus protege seu povo ao ficar entre Israel e o exército egípcio (vv. 19-20). A obra do Senhor traz es-curidão para o mundo e luz para o povo de Deus. Durante toda a noi-te, Deus mantém o exército distan-te. Depois, Deus abriu o caminho à frente de Israel ao mandar um vento forte. Sem dúvida, os judeus senti-ram medo quando ouviram o vento soprar, mas o próprio vento que os amedrontava era o meio utilizado para a salvação deles. Toda a nação atravessou o mar Vermelho sobre terra seca! Contudo, o mesmo mar que era a salvação para Israel era condenação para o Egito, pois Deus usou as águas para afogar os egíp-cios e separar definitivamente Isra-el do Egito. O faraó colheu o que plantou, pois ele afogara os meni-nos judeus, e agora seu exército foi afogado.

    Devemos captar o sentido es-piritual desse evento (1Co 10:1-46). A travessia do mar Vermelho é um exemplo da união do crente com Cristo, na morte para a antiga vida e na ressurreição para toda uma nova vida. Todos os israelitas foram "ba-tizados [...] com respeito a Moisés" (1Co 10:2) (identificados com Moi-sés) ao atravessar as águas, e identi- ficamo-nos com Cristo e, por isso, somos separados do mundo (Egito). Os egípcios não podiam atravessar o mar, porque nunca foram protegi-dos pelo sangue.

    A Páscoa ilustra a morte de Cris-to por nós, enquanto a travessia do mar Vermelho retrata sua ressurrei-ção. O sangue libertou-nos da pu-nição do pecado, e a ressurreição, do poder do pecado. A primeira experiência é de substituição, pois o cordeiro morre no lugar do pri-mogênito. Veja Rm 4:0. A segunda experiência é de identifi-cação, pois nos identificamos com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição, e Rm 6:0 explica isso. Em Josué 3;4, a tra-vessia de Israel através do Jordão até Canaã é um exemplo do crente entrando na posse de sua herança espiritual pela fé e reivindicando-a para si. Em todos os casos, é por meio da fé que o cristão afirma sua vitória.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
    14.2 As cidades aqui mencionadas, até hoje não foram localizadas com certeza, mas parecem se tratar de pontos um pouco ao norte dos limites atuais do Mar Vermelho.
    14.3 Faraó dirá. Deus conhece o íntimo do ser humano, inclusive as pequenas petulâncias de um rei que se considera divino, mas que é mesquinho e covarde, esperando uma oportunidade de vingança. Faraó quer lutar até à morte contra Deus e o Seu povo.

    14.4 Serei glorificado. Sl 76:10 nos ensina que até a ira dos homens há de glorificar a Deus. Isto quer dizer que nem as piores circunstâncias terrestres (Jc 1:20) podem ofuscar a glória de Deus, mas sim, até mesmo contribuir para ela, juntamente com o resto do universo (Sl 19:1).

    14.8 O Senhor endureceu. Repetidas vezes se escreve que o Faraó endureceu seu próprio coração (8.15, 32; 9.32), mas agora não havia mais possibilidade de escolher, pois o diálogo com os servos de Deus já se encerrara (10:28-29; 11.8). Afoitamente. Os israelitas não estavam dependendo das mudanças do coração do Faraó. Estavam avançando, segundo as ordens transmitidas por Moisés.

    14.10 Temeram. A coragem e o temor dos que são principiantes na fé dependem tão somente das condições visíveis e externas.

    14.11 Fazendo-nos sair. A primeira da longa série de queixas e lamúrias que Moisés precisou enfrentar por quarenta anos. O libertador de um povo com espírito de escravidão, tem uma tarefa das mais difíceis. Vê-se que quem escravizava o povo não era só o Faraó, mas também a própria mente mesquinha que achava melhor viver como boi ou cavalo, apenas com a comida garantida, v. 12.

    • N. Hom. 14.13 Aquietai-vos e vede. Aqui está a importantíssima doutrina da fé. O povo, tendo finalmente obedecido à chamada de Deus para sair da escravidão e tão somente servi-lo, se viu numa situação humanamente impossível, por ter seguido às instruções do servo de Deus. Então veio a hora de parar de debater, de se preocupar, e começar a possuir esta fé dinâmica que, embora pareça ser "apenas ficar quieto”, é na verdade o canal pelo qual a plenitude do poder intervém. É um exemplo da fé salvadora, que aceita a obra de Cristo e não se apóia na força humana.

    14.15 Por que clamas a mim? A promessa da libertação já fora dada. Agora é só marchar para a frente, confiando em Deus. Sempre foi esta a atitude da fé (conforme Jc 2:14-59).

    14.18 Saberão. Apesar do peso das pragas e das punições, é melhor reconhecera Deus aqui na terra, do que ser forçado a reconhecê-lo no dia do julgamento. Daí se compreende que os milagres do Êxodo deram uma oportunidade para a salvação dos egípcios.

    14.20 Escuridade. As coisas de Deus sempre se tornam em confusão e escuridade para os ímpios, mas luz, alegria e vitória para os fiéis.

    14.22 Qual muro. Mesmo que o Mar fosse menos fundo, no lugar e na época da passagem dos israelitas, havia muita água, de ambos os lados da passagem.

    14.26 Estende a mão. Moisés assume a autoridade divina sobre o mar, quando os egípcios estão tão empenhados na perseguição que não haverá meio de escapar. Isto é semelhante ao perigo do pecado, que tão seguramente prende suas vítimas.

    14.29 Muros. As águas que eram uma ameaça e uma destruição para os ímpios, são muros de segurança para os que seguem o caminho de Deus. Assim, Cristo é o aroma da vida eterna para os que O aceitam, mas cheiro de morte para os que O rejeitam (2 Co 2:14-17).

    14.30 Israel viu os egípcios. Os que estavam sempre perante os israelitas como perseguidores temíveis, agora não passavam de cadáveres. Também o crente, pela fé, deve encarar os problemas da vida, já vencidos por Cristo.

    14.31 Confiou. Infelizmente está confiança dependia da prosperidade dramática visível, enquanto Moisés, o herói da fé, vivia como "quem vê aquele que é invisível” (He 11:27).

    15.1 O tema desta canção celebra a intervenção divina na derrota daqueles que perseguiam o Seu povo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
    Se havia uma guarnição egípcia no lugar, então a mudança de direção ordenada em 14.2,3 teria uma explicação adicional, v. 21,22. Manifestações da presença divina como as que marcaram a cerimônia de estabelecimento da aliança no Sinai (conforme 19.16ss) dariam a segurança ao povo de que ele estava indo na direção correta. A observação é apropriada, pois as circunstâncias imediatas (v. 14:1-18) poderiam sugerir outra coisa. 14.2. Nenhum dos lugares mencionados no versículo pode ser identificado com segurança. O primeiro nome é evidentemente egípcio, e os outros dois são semíticos; todos devem ter se situado próximo da fronteira nordeste do Egito. v. 3. Conforme comentário de 13.20. O faraó receberia informações que o levariam a supor que os israelitas estavam num impasse e, portanto, seriam presa fácil.

    5) Cruzando o mar (14:5-31)

    O dilema dos israelitas foi planejado para demonstrar mais uma vez o poder e a glória de Deus. As forças da natureza recebem ordem para dar passagem segura aos israelitas e a desabar com destruição sobre os destacamentos egípcios que os perseguiam. V. Sl 77:16-19. v. 5. Foi a percepção de que haviam perdido uma proporção considerável da sua força de trabalho que levou os egípcios a começar a perseguição, v. 6. Geralmente se atribui aos hicsos a introdução da carruagem no Egito. Em comparação, as armas dos israelitas devem ter sido grosseiras e inadequadas. (Israel não possuiu carros de guerra em quantidade razoável antes do reinado de Salomão.) v. 11. Essa é somente a primeira queixa a soar nos ouvidos de Moisés durante a peregrinação no deserto (cf. 16.2,3; 17.2,3 etc.), v. 12. Algo acerca disso deve ter sido dito na ocasião descrita em 6.9. v. 20. Js 24:7 lembra que nessa ocasião Deus colocou “trevas entre vocês e os egípcios”. A última parte do versículo é de difícil tradução e geralmente é emendada para possibilitar um sentido razoável, v. 22. uma parede'. “Essa metáfora não deve ser compreendida de forma literal, assim como Ed 9:9 também não deve ser compreendido de forma literal quando diz que Deus lhes deu um ‘muro’ (mesma palavra) em Israel. E uma metáfora poética para explicar por que os carros egípcios não podiam avançar pela direita ou pela esquerda para cortar a frente de Israel; eles tinham de atravessar pelo mesmo vau, diretamente atrás dos israelitas” (Cole), v. 24. no fim da madrugada-, algumas versões trazem “na vigília da manhã”. A noite era dividida em três partes (conforme Jz 7:19), de forma que a vigília da manhã durava das 2 horas até às 6 horas da manhã. Saul também achou que essa era a hora ideal para atacar o inimigo (1Sm 11:11). o pôs em confusão traduz uma palavra usada especificamente para situações em que Deus desbarata os inimigos de Israel (conforme 23.27; Js 10:10). v. 28. Nada no relato exige que pensemos que o rei encontrou o mesmo destino do seu exército, tampouco existem evidências históricas para fundamentar essa suposição. Levando em conta as frequentes menções do faraó nas narrativas das pragas, a ausência de referências específicas a ele nos caps. 14 e 15 necessariamente aponta na mesma direção.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31

    Êxodo 14

    Ex 14:1-31. A passagem pelo Mar Vermelho. "O fato da passagem do Mar Vermelho só pode ser posto em dúvida por um ceticismo extremo e sem base" (Cambridge Bible).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
    Êx 14:1

    Pi-Hairote (2). Os nomes dos lugares desta narrativa não podem ser identificados com certeza, mas esse movimento provavelmente foi em círculo pela direita em direção ao sul, sendo que o mar Vermelho ficava à esquerda deles. Esse movimento, que fez parecer frustrar seu escape, foi designado por Deus para que viesse a operar uma libertação ainda mais miraculosa e viesse a fazer uma destruição ainda maior entre os egípcios. Para que nos não sirva? (5). A perda de tantos milhares de habilidosos trabalhadores era um golpe sério contra os egípcios. Com alta mão (8), isto é, com orgulhosa confiança. Contraste-se isso com o terror deles, ao verem o exército egípcio perseguidor (10). Para nos tirares de lá...? (11). Um escárnio irônico tal como os israelitas sempre empregaram contra Moisés quando ocorria qualquer revés. A palavra... no Egito (12). Assim mesmo tinham murmurado, antes dos milagres serem realizados (versículo 21; Êx 6:9). O novo temor fê-los esquecer os poderosos atos de Deus, que tinha intervindo a favor deles desde então. Vos calarei (14). O ato salvador de Deus silenciaria todos os queixumes da incredulidade. Por que clamas a mim? (15). Não havia nada de errado no fato de Moisés ter clamado ao Senhor, mas oração deve ser acompanhada por ação. Que marchem (15). Isso não contradiz o "estai quietos" do versículo 13. O movimento aqui ordenado devia ser feito no mesmo espírito de fé acalmante que é ordenado no versículo anterior.

    >Êx 14:19

    O anjo de Deus (19). Ver 3.2 nota. A coluna de nuvem era o instrumento do Senhor (conf. Êx 13:21) e se movia exatamente conforme Ele se movia. Era escuridade (20). A tradução deste versículo, nesta versão, expressa o sentido. A nuvem brilhante, que "esclarecia" atrás dos israelitas, à noite, mostrava-lhes o caminho, e ao mesmo tempo os escondia da vista dos egípcios, que vinham atrás e ficavam ofuscados. Moisés estendeu a sua mão (21). O poder era de Deus, mas foi exercido quando Moisés demonstrou sua obediência e fé, estendendo a vara. O Senhor empregou uma força natural, o vento, como Seu instrumento na realização de um ato sobrenatural. As águas são chamadas de muro (22), porque assumiram literalmente essa conformação (ver Êx 15:8; Sl 78:13) e porque protegiam os flancos dos israelitas do ataque dos egípcios.

    >Êx 14:24

    Na vigília daquela manhã (24). Entre duas horas da madrugada e seis horas da manhã, alguma tremenda manifestação de Deus, por meio da coluna de fogo, aterrorizou as hostes egípcias, e a confusão conseqüente foi agravada pelo fato das carruagens terem sido impedidas de avançar direito, pelo que, virando-se para fugir do Senhor (ver versículos 4:18), ficaram reduzidos a uma massa que se esforçava em vão no meio da passagem. Dessa maneira Deus deu tempo para os israelitas passarem completamente, enquanto que fazia avançar a retaguarda do exército egípcio até o lugar da destruição, que se verificou ao amanhecer. Quanto ao dramático terror dessa cena ver Sl 77:17-19. O Senhor salvou Israel (30). Essa libertação não apenas depositou as bases da unidade nacional de Israel, mas também da unidade de sua fé, pois temeu o povo... e creram no Senhor (31). Tornou-se aquela libertação, para todos os tempos e para todos os povos, o exemplo dos propósitos de Deus na redenção.


    Dicionário

    Capitães

    -

    Carros

    masc. pl. de carro

    car·ro
    (latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça)
    nome masculino

    1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).

    2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL

    3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM

    4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO

    5. Figurado Dependência, sujeição.

    6. [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.

    7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.

    8. [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.

    9. [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.

    10. Ventre da lagosta.

    11. [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).


    carro celular
    [Portugal] Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)

    carro de assalto
    [Militar] O mesmo que carro de combate.

    carro de cesto
    [Portugal: Madeira] Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.

    carro de combate
    [Militar] Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.

    carro de manchego
    [Artilharia] Carro de munição da artilharia.

    carro de mão
    Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais. = CARRINHO DE MÃO

    carro de praça
    Carro de aluguer. = TÁXI

    carro eléctrico
    Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. = ELÉCTRICO, TRÂMUEI

    Automóvel movido a electricidade.


    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Seiscentos

    numeral Quantidade que corresponde a uma centena
    (100). multiplicada por seis; diz-se desse número.

    A representação que designa essa quantidade (600 em algarismos arábicos; DC em algarismos romanos).
    Aquilo que pode equivaler ou designar essa quantidade: seiscentos reais.
    Numa série, diz-se do sexcentésimo elemento.
    substantivo masculino O século XVII designado por manifestações artísticas e/ou culturais que ocorrem nesse período.
    Etimologia (origem da palavra seiscentos). Do latim sexcenti.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 14: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos.
    Êxodo 14: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7393
    rekeb
    רֶכֶב
    uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
    (chariots)
    Substantivo
    H7991
    shâlîysh
    שָׁלִישׁ
    terça parte
    (and captains)
    Substantivo
    H8337
    shêsh
    שֵׁשׁ
    seis
    ([was] six)
    Substantivo
    H970
    bâchûwr
    בָּחוּר
    novo
    (young)
    Substantivo


    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    רֶכֶב


    (H7393)
    rekeb (reh'-keb)

    07393 רכב rekeb

    procedente de 7392; DITAT - 2163a; n. m.

    1. uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
      1. carruagem, carros
      2. carro (singular)
      3. pedra superior do moinho (como se cavalgasse a pedra de baixo)
      4. cavaleiros, tropa (de cavaleiros), cavalaria, par de cavaleiros, homens cavalgando, cavalgadores de jumentos, cavalgadores de camelos

    שָׁלִישׁ


    (H7991)
    shâlîysh (shaw-leesh')

    07991 שליש shaliysh ou שׂלושׂ shalowsh (1Cr 11:11; 12.18) ou שלש shalosh (2Sm 23:13)

    procedente de 7969; DITAT - 2403e,2403f,2403g; n m

    1. terça parte
      1. nome de uma medida
    2. um instrumento musical
      1. talvez com três cordas, forma triangular, ou com três barras
      2. talvez um sistro ou um triângulo
    3. escudeiro, ajudante, oficial, capitão

    שֵׁשׁ


    (H8337)
    shêsh (shaysh)

    08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

    um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

    1. seis
      1. seis (número cardinal)
      2. sexto (número ordinal)
      3. em combinação com outros números

    בָּחוּר


    (H970)
    bâchûwr (baw-khoor')

    0970 בחור bachuwr ou בחר bachur

    particípio passivo de 977; DITAT - 231a; n m

    1. jovem, homem jovem