Enciclopédia de Êxodo 16:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 16: 23

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o Senhor: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte.
ARC E ele disse-lhes: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor: o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar, ponde em guarda para vós até amanhã.
TB Respondeu-lhes ele: Isto é o que Jeová ordenou: amanhã é descanso, sábado santo a Jeová; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o; e tudo o que sobejar, ponde-o de lado para vós; guardando-o até pela manhã.
HSB וַיֹּ֣אמֶר אֲלֵהֶ֗ם ה֚וּא אֲשֶׁ֣ר דִּבֶּ֣ר יְהוָ֔ה שַׁבָּת֧וֹן שַׁבַּת־ קֹ֛דֶשׁ לַֽיהוָ֖ה מָחָ֑ר אֵ֣ת אֲשֶׁר־ תֹּאפ֞וּ אֵפ֗וּ וְאֵ֤ת אֲשֶֽׁר־ תְּבַשְּׁלוּ֙ בַּשֵּׁ֔לוּ וְאֵת֙ כָּל־ הָ֣עֹדֵ֔ף הַנִּ֧יחוּ לָכֶ֛ם לְמִשְׁמֶ֖רֶת עַד־ הַבֹּֽקֶר׃
BKJ E disse-lhes: Isto é o que o SENHOR disse: Amanhã é o descanso do shabat santo ao SENHOR; o que quiserdes assar, assai-o, e o que quiserdes cozer, cozei-o; e o que restar guardai para vós até pela manhã.
LTT E ele disse-lhes: Isto é o que o SENHOR tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR. Hoje, o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar, guardai para vós outros até amanhã.
BJ2 Ele lhes disse: "Eis o que disse Iahweh: Amanhã é repouso completo, um santo sábado para Iahweh. Cozei o que quiserdes cozer, e fervei o que quiserdes ferver, e o que sobrar, guardai-o de reserva para a manhã seguinte."
VULG Qui ait eis : Hoc est quod locutus est Dominus : Requies sabbati sanctificata est Domino cras : quodcumque operandum est, facite, et quæ coquenda sunt coquite : quidquid autem reliquum fuerit, reponite usque in mane.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 16:23

Gênesis 2:2 E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
Êxodo 20:8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
Êxodo 23:12 Seis dias farás os teus negócios; mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua escrava e o estrangeiro.
Êxodo 31:15 Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer obra, certamente morrerá.
Êxodo 35:2 Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao Senhor; todo aquele que fizer obra nele morrerá.
Levítico 23:3 Seis dias obra se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhuma obra fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.
Números 11:8 Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
Marcos 2:27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.
Lucas 23:56 E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
2. O Maná e as Codornizes (16:1-36)

  1. Outra murmuração de Israel (16:1-3). Israel deveria ter aceitado os "estatutos" de Deus e crido em sua "ordenação" (15.25). O fato de não terem agido assim resultou em mais reclamações. Tinham deixado para trás um deserto (Sur) e entrado em outro (Sim) a caminho do monte Sinai e já fazia um mês que viajavam (1). Pelo visto, o suprimento de comida estava diminuindo e não havia evidência externa de novas provisões. Deus permitiu que o problema surgisse como prova para a fé de Israel. Mas o povo murmu-rou contra Moisés e contra Arão (2), desejando ter morrido no Egito com os estôma-gos cheios em vez de morrer de fome no deserto (3). Parece que comiam bem no Egito, e agora as coisas estavam piores. Claro que o alimento é necessário para a vida física, mas Deus não esquecera do povo. Ele teria suprido as necessidades de maneira mais satisfatória se Israel tivesse permanecido pacientemente firme na fé.
  2. A promessa de pão e carne (16:4-12). Não há que duvidar que o tempo todo Deus sabia como alimentaria os israelitas no deserto. Quando murmuraram, o Senhor revelou seu plano de fornecer pão dos céus (4) para colherem a porção para cada dia — "a ração para cada dia" (Smith-Goodspeed). Até no fornecimento de pão Deus faria uma prova: Queria ver se o povo andaria em sua lei ou não. No sexto dia, as pessoas achariam quantidade suficiente de pão para durar dois dias, em cumprimento da lei do sábado (5).

Deus queria que estes israelitas soubessem que aquele que os tirou do Egito ainda estava com eles. A tarde sabereis (6) e amanhã vereis (7). A glória mencionada no versículo 7 diz respeito à realização da mão de Deus no suprimento do pão, ao passo que a glória referida no versículo 10 era a manifestação especial de Deus na nuvem.

Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada signi-ficavam — era Deus quem os conduzia (7). Quando Deus lhes desse carne e pão para comer, eles saberiam que o Senhor ouvira as murmurações feitas contra ele (8). De certo modo, fornecer comida desta maneira era uma repreensão. Deus não forneceu co-mida só porque reclamaram; Ele queria que soubessem que Ele era o Senhor e que não estava contra seus servos, mas contra quem murmurava.

Os filhos de Israel seriam humilhados diante de Deus. Arão os reuniu, dizendo: Chegai-vos para diante do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações (9). Quando se aproximaram e olharam para o deserto, de repente a glória do SENHOR apareceu na nuvem (10). "A prova inconfundível da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as palavras de Moisés e preparou o povo para a glória mais encoberta do milagre que ocorreria."' A glória do Senhor deu a estes fracos seguidores de Deus a oportunidade de ver o mal dos seus corações quando contemplassem a fidelidade de Deus para com eles. Com a realização do milagre da carne e do pão, eles saberiam que o SENHOR era o seu Deus (12). Ele teve paciência com estes crentes fracos, cuja fé neces-sitava de crescimento; em outra época, depois de terem tempo para amadurecer (Nm 14:11-12), eles foram punidos por causa da permanência na incredulidade.

c) Deus envia codornizes e pão (16:13-21). As codornizes, que subiram e cobri-ram o arraial (13), faziam seu trajeto habitual de migração "pelo mar Vermelho, em grande quantidade nesta época do ano, e, cansadas pelo vôo longo, [...] podiam ser captu-radas facilmente perto do chão"»

Na manhã seguinte, houve um orvalho ao redor do acampamento (13). Quando o orvalho se secou, encontraram "uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra" (14, ARA). Quando viram, as pessoas perguntaram: Que é isto? (15). Moisés respondeu: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer. "O nome maná é proveniente da pergunta [Que é isto?], ou a semelhança no som tem relação com as duas palavras originais 1man hur"

Há quem procure identificar o maná bíblico com as substâncias naturais encontra-das nesta região. Embora semelhantes em certos aspectos, estas substâncias naturais não se ajustam à narrativa bíblica. Não surgem em grande quantidade, nem podem ser o principal alimento. Ocorrem somente durante curto período do ano. O maná da Bíblia:

1) Foi o principal alimento nutritivo para Israel por quarenta anos;

2) Era fornecido em quantidades grandes;

3) Ocorria ao longo do ano inteiro;
4) Aparecia somente em seis dos sete dias da semana; e

5) Criava bichos se fosse guardado por dois dias, exceto no sába-do.' Obviamente este maná era um milagre de Deus, sendo um tipo do Cristo que desceu do céu (Jo 6:32-40).

As instruções para colher o maná eram inequívocas. Cada família tinha de colher quantidade suficiente para o consumo de um dia: um gômer por cabeça (16), cerca de 1,3 litro, e segundo o número de pessoas da família. Pelo milagre do aumento ou da diminuição de acordo com a necessidade vigente," não sobejava para quem colhesse muito, nem faltava para quem colhesse pouco (18).

Moisés foi claro em dizer que nada do maná deveria ser deixado para o dia seguinte (19). Alguns israelitas, que ainda precisavam aprender acerca da obediência explícita, guardaram uma provisão de maná até o dia seguinte, mas criou bichos e cheirava mal (20). Considerando que o maná guardado para o sábado não estragava (24), ficou evidente a desobediência dos ofensores, os quais foram punidos com a deterioração do alimento.

Neste episódio, a lição de Deus para Israel, como também para os cristãos, é que os crentes têm de depender de Deus dia após dia. A vida de Cristo no cristão é preservada a cada momento por sua permanência em Deus. A obediência diária e cuidadosa resulta em provisão regular; o descuido traz perturbação e julgamento. Israel aprendeu a colher o maná pela manhã, antes que o sol o derretesse (21) ; o alimento espiritual colhido de manhã cedo suporta o calor do dia.

  1. A observância do sábado (16:22-31). No sexto dia, quando alguns israelitas co-lhiam quantidades duplas de maná, todos os príncipes da congregação (22) não entenderam. Moisés repetiu a regra sem deixar dúvidas: Não haveria maná no sábado (25). No sexto dia, eles tinham de cozer no fogo (assar) ou cozer em água (ferver; usado como pão ou mingau) o que precisavam e guardar para o dia seguinte (23). Apren-deram que o maná guardado para o sétimo dia não se estragava (24).

Estes versículos indicam um conhecimento do sábado anterior ao recebimento dos Dez Mandamentos (20:8-11). Deus estabeleceu um dia de descanso na criação do mundo (Gn 2:2-3) ; este fato era provavelmente conhecido por Abraão, visto que em certo sentido era observado pelos babilônios. Mas nem os primitivos hebreus nem os egípcios conhe-ciam uma semana de sete dias.' Levando em conta que depois da criação o sábado é mencionado somente neste momento, podemos supor que esta é uma renovação da ob-servância sabática. Durante a opressão egípcia, a observância teria sido impossível; por-tanto, para estas pessoas as palavras de Moisés eram novidade."

Embora Moisés tivesse deixado claro que não haveria pão no dia de sábado (26), mesmo assim alguns do povo saíram para colher (27). Sempre há quem não acredita na palavra de Deus, desta forma recusando guardar seus mandamentos e leis (28). A ordem tornou-se mais explícita: Ninguém deveria sair do seu lugar no sétimo dia (29). Ninguém deveria sair do acampamento; as pessoas tinham de descansar no séti-mo dia (30). Ver mais comentários sobre o sábado em 20:8-11.

O maná era como semente de coentro (31), "uma semente pequena e cinzento-branca, com sabor picante e agradável, usada amplamente como tempero para cozinhar"." Tinha gosto de bolos feitos de farinha de trigo, óleo e mel. O alimento que Deus dava era agradável ao paladar.

  1. O maná comemorativo (16:32-36). Moisés, sob ordens divinas, ordenou que fosse colocado diante do SENHOR um vaso contendo um gômer cheio de maná (33), na casa de Deus, diante do Testemunho (34). Este recipiente seria guardado para as gerações (32) futuras. O escritor aos Hebreus mencionou a existência de "um vaso de ouro" de "maná" no "Santo dos Santos" (Hb 9:3-4). O texto bíblico não informa se a ordem de Deus foi dada neste momento ou mais tarde quando a arca do concerto foi construída. Presumimos que, perto do fim da vida, Moisés adicionou esta seção (32-36) ao Livro de Êxodo." O Testemunho (34) diz respeito aos Dez Mandamentos que também foram depositados na arca do concerto.

Para ficar registrado, Moisés afirmou que os filhos de Israel comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã. Esta afirmação não significa que não tinham outro tipo de comida no caminho, mas que sempre havia a provisão do maná. Josué registrou a cessação deste milagre depois de chegarem à terra da promessa (Js 5:10-12). O gômer e o efa (36) eram medidas de capacidade usadas no Egito, e esta nota era necessária porque somente o efa continuou sendo usado como medida em Israel." Um efa correspondia a cerca de 37 litros. O gômer seria, então, de aproximadamente 3,7 litros.

No capítulo 16, o alimento de Deus para Israel aponta para o Pão Vivo do Novo Testamento, "Cristo, o Nosso Maná".

1) É dado aos famintos e perturbados 1:3;

2) Torna-se a manifestação da glória de Deus, 4-12;

3) Satisfaz plenamente quem o colhe, 13-18;

4) É eficiente pela obediência cotidiana 19:30;

5) Trata-se de experiência comemorada para sempre, 31-34.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 16 versículo 23
Repouso, o santo sábado:
Conforme Ex 20:8-11; Ex 31:12-17; Ex 35:1-3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
*

16.1-36

Israel chegou em tempo de observar o sábado, e uma teofania ocorreu em resposta às queixas do povo (16.9-13). Este capítulo vai se concluindo, com um descanso no sábado seguinte (16.27-30). A observância do sábado por Israel, antes da revelação do Sinai, foi destacada, como também o teste contínuo de Israel por parte de Deus (v. 4; conforme 15.25; 17.2).

* 16:1

deserto de Sim. Situado no sudoeste do Sinai, talvez na moderna região de Debbet er-Ramleh.

* 16:4

pão. O povo clamou por pão e carne (v. 3), e Deus daria ambas as coisas (v. 8). O maná foi chamado de "cereal do céu" (Sl 78:25). Em João 6:26-58, Jesus chamou a si mesmo de o verdadeiro maná ("pão da vida"), do qual essa provisão no deserto serviu de símbolo e de tipo.

* 16:7

glória. A palavra normalmente refere-se à presença manifestada de Deus. Neste caso, está em pauta a provisão graciosa do maná.

* 16:13

codornizes. Essas pequenas aves de caça migratórias, da família da perdiz, chegam de seu habitat de inverno na África, durante a primavera. Algumas vezes elas descansam no solo, exaustas de tanto voar. Em uma segunda ocasião, elas chegam tangidas por um forte vento oriental (Nm 11).

* 16:14

coisa fina e semelhante a escamas. Parece que o maná se assemelhava a uma secreção melosa de insetos que infestavam as tamargueiras da área (que os árabes chamam de "manna"). Ela solidifica nas noites frias do deserto, mas deve ser recolhida bem cedo pela manhã. Se isso é, realmente, o maná, então o milagre seria o controle divino da quantidade. A quantidade recolhida era de um ômer por homem, ou seja, 1,891, embora uma palavra árabe relacionada signifique uma xícara, que talvez seja o significado aqui.

* 16:23

santo sábado. Um termo elevado, normalmente reservado para as festas santas. O que fica entendido é que o sábado semanal era normalmente guardado por Israel, antes do Sinai. A ordenança relativa ao sábado, nos Dez Mandamentos, foi uma codificação da observância do sábado, e não sua inauguração.

* 16:31

coentro. Essa semente é pequena, globular, cinzenta e aromática, com sabor de bolos de mel.

* 16:33

vaso. Um pouco de maná foi separado naquilo que Hb 9:4 chama de "urna de ouro".

* 16:35

quarenta anos. O maná continuou a ser fornecido por Deus até que chegaram a Canaã (Js 5:10-12). Quando os filhos de Israel chegaram à região da Transjordânia, eles já contavam com campos, vinhedos e poços de água (Nm 21:22), mas o manã parece ter continuado.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
16:1 O deserto de Sem era um ambiente vasto e hostil de areia e pedra. Sua esterilidade proporcionava um lugar perfeito para que Deus provasse e moldasse o caráter de seu povo.

16:2 Voltou a acontecer outra vez. Quando os israelitas se enfrentaram ao perigo, à escassez e às inconveniências se queixaram amargamente e tiveram saudades sua vida no Egito. Mas como sempre, Deus supriu suas necessidades. As circunstâncias difíceis podem nos causar estresse. Quando isso acontece, nossa resposta natural é a queixa. Os israelitas em realidade não queriam estar outra vez no Egito; só queriam que a vida fora um pouco mais fácil. Com a pressão do momento, não puderam analisar a causa de seu estresse (neste caso, a falta de confiança em Deus). Nem sequer puderam pensar na forma mais rápida de escapar. Quando chegar a pressão a seu encontro, resista a tentação de fazer seu escapamento mais rápido. Em vez disso, concentre-se no poder e na sabedoria de Deus que o ajudará a tratar a causa de seu estresse.

16:4, 5 Deus prometeu que supriria a necessidade de alimento dos hebreus no deserto, entretanto, decidiu provar sua obediência. Deus queria ver se obedeciam suas instruções detalhadas. Só poderemos aprender a confiar no como Senhor, seguindo-o. Só poderemos aprender a obedecer, dando pequenos passos de obediência.

16:14, 16 O maná (16,31) aparecia no chão cada dia em forma de um floco fino, similar à geada. O povo o compilava, moía-o como grão e fazia omeletes com sabor a mel. Para os israelitas o maná foi um presente; chegava todo os dias e era justo o que necessitavam. Satisfazia suas necessidades físicas temporárias. Em Jo 6:48-51 Jesus se compara a si mesmo com o maná. Cristo é nosso pão de cada dia, que satisfaz nossa necessidade eterna e espiritual.

16:23 Os israelitas não deviam trabalhar no dia de repouso, nem sequer cozinhar. por que? Deus sabia que a rotina diária poderia distrair ao povo para não adorá-lo. É muito fácil deixar que o trabalho, as responsabilidades familiares e a recreação saturem nossos programas ao grau que não tomemos o tempo para adorar. Com exceção de seu tempo para estar com Deus.

16:32 Os hebreus puseram um pouco de maná em uma vasilha especial como lembrança da forma em que Deus lhes proveu no deserto. Os símbolos foram sempre uma parte importante, até no louvor dos cristãos. Utilizamos objetos especiais como símbolos que nos recordam a obra de Deus em nossas vidas. Tais símbolos podem ser uma ajuda valiosa para nossa adoração enquanto cuidemos que não se convertam em objetos de adoração.

16:36 "Um gomer é a décima parte de uma f", isto é mais ou menos 3:7 litros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
2. Encontro com Fome (16: 1-36)

1 E tomaram a sua viagem de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, no décimo quinto dia do segundo mês depois que saíram da terra do Egito. 2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto: 3 e os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! que fostes vós que nos trouxe a este deserto, para matar toda essa montagem com fome.

4 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu; e as pessoas devem sair e reunir parte de um dia de cada dia, para que eu possa prová-los, se anda em minha lei ou não. 5 E ela deve vir a passar no sexto dia, que prepararão o que eles . trazer, e será o dobro do que colhem cada dia 6 Moisés e Arão disse a todos os filhos de Israel, Em mesmo, então sabereis que o Senhor vos tirou da terra do Egito; 7 e em Pela manhã, então vereis a glória do Senhor; para que ele ouve as vossas murmurações contra o Senhor; e quem somos nós, para que murmureis contra nós? 8 E disse Moisés: Este será , quando o Senhor vos der carne para comer à noite, e pela manhã pão até fartar! para que o Senhor ouve as vossas murmurações, com que murmurais contra ele e quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas contra o Senhor. 9 E disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos perante o Senhor; porque ele ouviu as vossas murmurações. 10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, que eles olharam para o deserto, e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem. 11 E Jeová falou a Moisés, dizendo: 12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel: falar-lhes, dizendo: Ao mesmo haveis de comer carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus.

13 E sucedeu que, à tarde, que subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. 14 E, quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face da deserto uma coisa redonda pequena, pequena como a geada sobre a terra. 15 E quando os filhos de Israel, vendo isto, disseram uns aos outros. O que é isso? porque não sabiam o que era. E Moisés disse-lhes: Isto é o pão que o Senhor vos deu para comer. 16 Esta é a palavra que o Senhor ordenou. Colhei dele cada um conforme ao seu comer; um ômer uma cabeça, de acordo com o número das vossas almas, vós vos levar, cada um para os que estão em sua tenda. 17 E os filhos de Israel fizeram assim, e colheram uns mais e outros menos. 18 E quando eles mediram -lo com um Omer, ao que colhera muito não tinha nada mais, e que colheu pouco não teve falta; colhia cada um tanto quanto podia comer. 19 E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã. 20 Mas não ouviram a Moisés; mas alguns deles deixaram dele para a manhã, e criou bichos, e tornou-se falta; e Moisés irou-se contra eles.

21 E a tua reuniu-lo todas as manhãs, cada um conforme o que podia comer e quando o sol se acendeu, derretia-se. 22 E sucedeu que, que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois omers para cada um :. e todos os príncipes da congregação vieram, e disse a Moisés 23 E disse-lhes: Isto é o que o Senhor falou: Amanhã é repouso, sábado santo ao Senhor: assar o que vos vai assar, e ferver o que vos vai ferver; e tudo o que sobejar, ajuntai para vós, guardando até de manhã. 24 E guardaram-no até o dia seguinte, como Moisés tinha ordenado; e não cheirou mal, nem houve nele bicho alg1. 25 E disse Moisés: Coma que-a-dia; para-a-dia é o sábado ao Senhor; a-dia não o achareis no campo. 26 Seis dias o colhereis; mas o sétimo dia é o sábado, em que não haverá. 27 E aconteceu que, no sétimo dia, que saíram alguns do povo para se reunir, mas não o acharam. 28 E disse o SENHOR a Moisés: Como lixo longo guardar os meus leis? 29 Sé, para que o Senhor vos deu o sábado, por isso ele dá você no sexto dia o pão para dois dias; fique cada um no seu lugar, não saia ninguém do seu lugar no sétimo dia. 30 Então o povo descansou no sétimo dia.

31 E a casa de Israel chamou o nome de maná era como semente de coentro; e o gosto dele era como wafers feitos com mel. 32 E disse Moisés: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Deixe um gômer cheio de ele ser guardado para as vossas gerações, para que vejam o pão que eu te alimentou no deserto , quando eu vos tirei da terra do Egito. 33 E disse Moisés a Arão: Toma um vaso, e colocar um gômer cheio de maná nele, e põe-no diante do Senhor, para ser mantido nas vossas gerações. 34 Tal como o Senhor lhe ordenara , assim Arão o pôs diante do testemunho, para ser guardado. 35 E os filhos de Israel comeram o maná quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada; eles comeram o maná, até que chegaram até as fronteiras da terra de Canaã.36 E um ômer é a décima parte de um efa.

Depois de deixar a Elim , Israel viajou para o deserto de Sin . Em números, em que Moisés escreveu para baixo a lista completa de seus lugares de parar o (N1. Ex 33:1) e Jacó (Gn 30:14 ), foram seriamente prejudicados quando a fome privou de seu suprimento pessoal de grãos nos dias de José (Gn 42:1 ), e durante a sua estada de 430 anos no Egito havia se tornado muito dependente do produto da terra (N1. Ex 11:5 ). Esta reunião pode ter sido realizada antes de uma "tenda do encontro", primitiva, que parece ter sido o centro de adoração antes da construção do tabernáculo (33: 7-11 ). Foi realizada, aparentemente, à beira do acampamento, onde, enquanto eles observavam, o Senhor de alguma forma manifesta a Sua glória na nuvem pelo qual Ele havia sido orientando-os (v. Ex 16:10 ). Então o Senhor falou a Moisés, anunciando que "entre as noites" eles comeriam a carne, e pela manhã eles seriam preenchidos com pão. Isso seria feito para o mesmo fim que as pragas tinha sido visitado em cima de Egipto e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus (vv. Ex 16:11-12 ). Além disso, o Senhor instruiu Moisés a respeito da porção diária de maná que era para ser recolhido eo porção dobrada para fins de semana-instruções não pertinentes ainda para o público, mas para ser usado quando surgiu a necessidade (vv. Ex 16:4-5 ). Então Moisés e Arão falou a Israel, anunciando que no mesmo saberiam o Senhor lhes tinha trazido do Egito, para eles iriam comer carne, e na parte da manhã eles iriam ver a glória do Senhor de uma forma ainda mais concreta, pois eles seria comer pão a fartar (vv. Ex 16:6-8 ). Moisés também repreendeu suas murmurações, explicando por que o Senhor tem de provar que Ele trouxe a Israel do Egito. Israel teve, em suas murmurações, apenas culpou Moisés e Arão por trazê-los para fora (v. Ex 16:3 ). Mas nem a sua libertação nem os seus problemas poderiam ser culpa de líderes humanos. Complainings sobre liderança divina nunca pode ser apontada para líderes designados e dirigidas de Deus sem realmente sendo destinada a Deus.

Fiel à promessa de Deus, no mesmo subiram codornizes, e cobriram o arraial . Codornas migrar para o sul através do Mediterrâneo, em setembro e outubro de cada ano para o inverno na Arábia ou na África, e voar para o norte novamente na primavera.Desde que Israel chegou no deserto de Sin em cerca Dt 1:1 , ele é descrito como aparecendo como bdélio, uma goma perfumada obtida a partir de uma árvore em Saudita e outros países orientais, e cinza de cor amarelada. Diz-se também que as pessoas "triturando-o em moinhos" e "Beat 1t em argamassas", "em panelas o cozia, e dele fazia bolos." Aí é descrito como tendo o gosto de bolos cozidos com óleo fresco. Quando o povo, vendo isso, exclamou: Man hu? ou O que é? Moisés explicou que era o pão Jeová havia prometido dar a eles. Ele os instruiu quanto a se reunir. E quando as suas instruções foram seguidas, o homem com uma grande família que se reuniram muito eo homem com uma pequena família que se reuniram menos, ambos descobriram que a média para fora exatamente certo quando dividido dentro de suas famílias. Moisés instruiu-os a não tentar salvar nada disso.Mas, como sempre, houve algumas pessoas que só poderia aprender com a experiência. Eles tentaram com resultados desagradáveis, incluindo a ira de Moisés. No sexto dia, eles coletaram o dobro, para que eles não teriam de se reunir no sábado. E aqueles que mais uma vez contrariamente às instruções de Moisés saiu para procurá-lo no sábado não encontrou nenh1.

Foram feitas tentativas de encontrar uma explicação natural para o maná. Vários insetos sustentar a vida sugando a seiva das plantas e, em seguida, produzir secreções doces. No Sinai, dois tipos de escala-insetos fazer isso em relação às árvores tamargueira.As formas de secreção de grandes gotas transparentes, que secam e caem no chão. Durante a noite, quando as formigas não pode levar estes fora, eles se acumulam. Eles são compostos de um açúcar raro e são deliciosos como um doce. Essas secreções aparecer no final da primavera e início do verão na época em Israel chegou no deserto de Sin. Muitos estudiosos têm procurado identificar maná com essas secreções doces. Há muitos pontos de semelhança, mas também há diferenças, a principal das quais são as maneiras em que foi utilizado o maná e as constantes referências pelas Escrituras a ele como um substituto para o pão ou cereais. A quantidade de maná precisava teria excedeu em muito a capacidade dos insetos do Sinai! E sua duplicação milagrosa na sexta-feira e ausência no sábado, e sua continuação não apenas por algumas semanas nessa área, mas para 40 anos em toda a península de removê-lo da esfera do natural. O melhor que essa atual "paralelo" pode oferecer é uma dica de como Deus pode ter modificado e ampliado um processo natural neste milagre.

O Senhor disse a Moisés que preservar uma omer, a porção diária individual standard, do maná como um testemunho para as gerações futuras de Seu cuidado providencial para o seu povo. Isso foi feito, e Arão o pôs diante do testemunho , uma referência para as tábuas de pedra em que foram escritos os Dez Mandamentos (34: 28-29 ), e que foram mantidos na arca no santuário mais íntimo do tabernáculo (Ex 25:16 ). Desde as instruções para a construção do tabernáculo ainda não tinha sido dada no maná tempo foi dado em primeiro lugar, esta é provavelmente uma referência a medidas tomadas muito mais tarde, depois que o tabernáculo foi erguido e, talvez, para o fim da peregrinação no deserto.

Em Dt 8:3 , fica claro que o dom do maná foi destinado a atender não só uma necessidade física, mas também a espiritual. Foi dada a humilhar Israel, torná-lo consciente de sua dependência diária de provisão de Deus. E apontou para além de si à verdade "que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso o homem viver." Mesmo aqui em Ex 16:4), da sua vontade de aceitar "confiante e contente ... esse estado de dependência continuada." Suas palavras instruindo-os a "recolher parte de um dia de cada dia" encontrar um eco nas palavras de oração do Senhor: "Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mt 6:11 ). Em 1Co 10:3 ss , após a alimentação dos cinco mil, Jesus usou o maná como um tipo de Si mesmo, dizendo que só Ele era "o pão da vida "," o verdadeiro pão do céu. "Realmente tudo o que poderia ser dito em relação à dependência diária de Deus para o maná ou para alimentos em geral, pode-se destacar em relação à dependência diária de Deus para o pão espiritual disponível através de Cristo.

Um aspecto interessante é exibido em conjunto com a história do maná. É uma referência ao dia de sábado antes do recebimento dos Dez Mandamentos (20: 8-11 ). É evidente que a sua observância não começou no Sinai, mas foi provavelmente tão antigo quanto a própria criação (Gn 2:2 ). A semana foi conhecido tão cedo quanto o tempo de Jacó e Laban (Gn 29:27 ). Um padrão semelhante foi seguido na Babilônia antes do Êxodo, com o sétimo, décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dia de cada mês lunar observado como sábados. Mas enquanto estes chamados de descanso físico, eles foram pensados ​​como dias de mal. O Senhor estava agora a preparar o seu povo para uma manutenção mais elevado e mais santo de sua época.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
  1. Israel louva em triunfo (Ex 15:1-21)

Esse é o primeiro registro de um cântico na Bíblia que, de forma re-levante, vem depois da redenção da escravidão. Apenas os cristãos têm o direito de entoar cânticos de re-denção (SI 40:1-3). Êxodo inicia-se com gemidos (Ex 2:23), mas agora, por causa da redenção, vemos a nação entoar cânticos. Note que esse cân-tico exalta a Deus, pois esses 18 versículos referem-se, pelo menos, 45 vezes ao Senhor. Muitos cânti-cos exaltam os homens, em vez de a Pessoa, o santo caráter de Deus e sua maravilhosa obra de poder.

No versículo 2, observe o re-frão central. Sl 118:14 repete isso quando os judeus retornam do cativeiro e reconstroem o templo sob o comando de Esdras, como também emIs 12:2; 1Tm 2:11-54)

Seria maravilhoso demorar-se à bei-ra do mar e louvar o Senhor, mas o crente é peregrino e deve seguir a liderança de Deus. Como é estra-nho o fato de o Senhor os ter leva-do a um local onde não havia água. Contudo, Deus deve disciplinar seus filhos a fim de que descubram o próprio coração. Quando os ju-deus encontram água, descobrem que é amarga e imediatamente re-clamam a Moisés e a Deus. Como o coração humano é perverso! Um dia, louvamos Deus por sua glorio-sa salvação e, na primeira vez em que encontramos águas amargas, reclamamos a ele. Essa experiência ensinou algumas lições valiosas ao povo de Israel:

  1. Sobre a vida

A vida é uma combinação de doçura e amargor, de triunfos e provações. No entanto, se seguirmos Deus, nun-ca precisamos temer o que surge em nosso caminho. Com frequência, depois da provação há um "Eiim" espiritual (v. 27), em que Deus nos conforta. Devemos aceitar as águas amargas junto com as doces, lem-brando-nos de que Deus sabe o que é melhor para nós.

  1. Sobre si mesmos

A vida é um grande laboratório, e cada experiência radiografa nosso coração e mostra quem realmente somos. As águas de Mara revelaram que os judeus eram mundanos, pen-savam apenas na satisfação do cor-po; eles caminhavam pela visão e esperavam ser satisfeitos pelo mun-do, eram ingratos e reclamavam a Deus quando surgiam provações em seu caminho.

  1. Sobre o Senhor

Deus sabe o que é necessário, por-que planejou o caminho. Ele usou a árvore (o que sugere a cruz, 1Pe 2:24) para transformar as águas amargas em doce. Ele é Jeová-Rafá, "o Senhor, que te sara".

Deve-se ler esse capítulo junto comJo 6:0).

  1. O maná explica quem é Jesus

A palavra hebraica manna signifi-ca: "Que é isto?" (v. 15), a declara-ção dos judeus quando não conse-guem explicar o alimento novo que Deus mandou. Em 1Tm 3:16, Paulo escreve: "Grande é o misté-rio da piedade". Observe como o maná retrata Jesus Cristo:

  1. Sua humildade

Era pequeno (v. 14), o que nos lem-bra a humildade dele, pois ele se tornou um bebê e, até mesmo, um servo.

  1. Sua natureza eterna

Era redondo (v. 14), o que nos lem-bra o círculo, símbolo da eternidade dele, pois Jesus Cristo é o Deus eter-no Go 8:53-59).

  1. Sua santidade

Era branco (v. 31), o que nos lembra a pureza e impecabilidade dele. Ele é o Filho santo de Deus.

  1. Sua doçura

Era doce (v. 31). "Provai e vede que o Senhor é bom" (Sl 34:8). Em Nú-meros 11:4-8, observe que o "misto de gente" que foi com os judeus não gosta do sabor do maná e pergun-ta a respeito "dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos" do Egito. Eles não se satisfaziam com o sim-ples maná. Eles o colhiam, moíam e coziam, mas o maná tinha sabor de "azeite", não de mel. Aqui, há uma lição espiritual para nós: não pode-mos aperfeiçoar a Palavra de Deus (Sl 119:103).

  1. Sua nutrição para nós

Por quase quarenta anos, foi satisfa-tório e fortalecedor para a nação ali-mentar-se do maná. Tudo que pre-cisamos como alimento espiritual é Jesus Cristo, o Pão celestial enviado por Deus. Devemos banquetear-nos com o Pão que nunca nos deixará famintos.

  1. O maná retrata a forma como Jesus veio
  2. Ele veio do céu

Ele não foi importado do Egito nem feito no deserto, veio do céu; é dá-diva da graça de Deus. Jesus Cristo desceu do céu Jo 6:33), como uma dádiva do Pai para alimentar o pe-cador. Dizer que Cristo é "apenas homem como outro qualquer" é o mesmo que negar o ensinamento de toda a Bíblia de que ele é o Filho de Deus enviado do céu.

  1. Ele veio à noite

A cada início de manhã, as pessoas pegavam o maná, pois ele caía du-rante a noite. Isso sugere a escuridão do pecado que havia neste mundo quando Jesus veio. Era noite quando Jesus nasceu, pois ele veio para ser a luz do mundo Oo 8:12). E ainda é noite no coração dos que o rejeitam (2Co 4:1-47).

  1. Ele veio sobre o orvalho (w. 13-14)

O

orvalho impedia que a terra ma-culasse o maná (veja Nu 11:9). Isso é um símbolo do Espírito Santo, pois Jesus veio à terra por intermédio do ministério miraculoso do Espírito (Lc 1:34-42). Se Jesus não tivesse nascido de uma virgem, nunca seria chamado "o Santo".

  1. Ele caiu no deserto

Este mundo não é um paraíso. Ele é um lugar maravilhoso para o não- salvo, mas é um deserto para o cris-tão em sua peregrinação em direção à glória. Contudo, Cristo veio a este mundo por amor aos homens, para dar sua vida a nós. Que graça!

  1. Ele veio para um povo rebelde (vv. 1-3)

Que memória fraca Israel tem! Ape-nas seis semanas, fora libertado da escravidão no Egito e já esquecera as muitas mercês de Deus. O povo mur-mura contra Moisés e contra Deus (veja 15:22-27) e anseia pela alimen-tação de carne da vida antiga; contu-do, Deus, em sua misericórdia e gra-ça, supre-os com pão. O versículo 4 faria bem se dissesse: "Farei chover fogo e enxofre sobre esses pecadores ingratos!". Mas não, Deus prova seu amor por eles ao fazer chover pão so-bre eles. VejaRm 5:6-45. Alguém calculou que para suprir diariamente dois milhões de pessoas com menos de quatro litros aproximadamente de maná para cada uma, seriam neces-sários quatro trens de carga com ses-senta vagões cada um. Como Deus é generoso conosco!

  1. Ele caiu exatamente onde eles estavam

Como os judeus tinham acesso fácil ao maná! Eles não tiveram de escalar uma montanha nem atravessar um rio profundo. O maná caiu onde eles esta-vam (veja Rm 10:6-45). Jesus Cristo não está distante dos pecadores. A qual-quer momento, eles podem ir a ele.

  1. O maná mostra-nos o que devemos fazer com Jesus Cristo
  2. Nós devemos perceber a necessidade

Temos uma fome espiritual que ape-nas Jesus pode satisfazer (Jo 6:35). O filho pródigo decidiu voltar para a casa do pai e pedir perdão quando disse: "Morro de fome!" (Lc 15:17-

  1. . Hoje, muito do desassossego e do pecado no mundo é resultado da fome espiritual não satisfeita. As pessoas vivem com substitutos e re-jeitam a alimentação que Deus ofe-rece livremente (Is 55:1-23). No entanto, é importante que nos alimentemos em Cristo para ter forças para nossa peregrinação, assim como os judeus se alimentaram com o cordeiro da Páscoa (Êx 12:11ss). Como os cren-tes se alimentam de Cristo? Ao ler, meditar e estudar a Palavra dele. Deus convida-nos a levantar cedo e pegar o precioso maná que alimen-ta nossa alma com sua Palavra. Não podemos acumular as verdades de Deus para o dia seguinte (vv. 16-21); devemos pegar alimento fresco a cada novo dia. Muitos cristãos mar-cam suas Bíblias e enchem cader-nos com esboços, contudo nunca se alimentam realmente de Cristo.

    Observe que o maná espiritual (Cristo) realiza mais do que o maná físico que Deus manda para os ju-deus. O maná do Antigo Testamento sustenta a vida física, mas Cristo dá vida espiritual a todos os que o rece-bem. O maná do Antigo Testamento era apenas para os judeus, mas Cristo oferece a si mesmo ao mundo todo (Jo 6:51). Não custou nada a Moisés assegurar o maná a Israel, mas Cristo teve de morrer na cruz para se tor-nar disponível para o mundo. Como é triste observar que a maioria das pessoas do mundo caminha sobre Cristo, como se ele fosse o maná não utilizado, deixado no chão, em vez de inclinar-se para recebê-lo a fim de poder viver.

    Deus testava a obediência de Israel ao fazê-lo pegar o maná dia-riamente (v. 4), e isso ainda é um teste para o povo de Deus. Deus pode confiar e usar os cristãos que começam o dia buscando alimento espiritual na Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos ainda anseiam pela alimentação carnal do mundo (v. 3)! E muitos esperam que o pastor ou o professor da escola dominical recolha o maná para eles e "alimen-te-os". Este é o teste de nossa cami-nhada espiritual: eu tenho Cristo e sua Palavra em alto apreço, a pon-to de iniciar meu dia recolhendo o maná?

    Js 5:10-6 conta-nos que o maná cessou quando os judeus en-traram em Canaã por Gilgal, e que eles "comeram do fruto da terra". O maná caía do céu, referindo-se à encarnação e à crucificação de Cristo. O "fruto da terra" crescia em um local de sepultamento e de morte e fala da ressurreição e do ministério celestial de Cristo. Entrar em Canaã significa entrar na posse de sua herança celestial em Cris-to (Ef 1:3), e isso significa reter as bênçãos que recebemos na ressur-reição, ascensão e no sacerdócio celestial de nosso Salvador. Muitos santos conhecem "Cristo segundo a carne" (2Co 5:16) por meio da vida e do ministério terrenos dele, mas nunca chegam ao seu minis-tério sacerdotal celestial. Quando eles dão o passo nessa direção, co-mem "do fruto da terra" — alimen-tam-se do poder da ressurreição de Cristo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
16.1 Sim. O deserto que se estende até o sul da península.

16.2 Congregação. A palavra é usada quase no sentido de "Igreja". Realmente, o sentido é o da coletividade dos que foram chamados a sair da vida mundana ou do paganismo para se tornarem povo de Deus.

16.3 Panelas de carne. A terceira grande murmuração era causada pela fome. A pessoa ingrata sempre sonha com outras condições longínquas, nunca quer enfrentar o presente (conforme Rm 1:21).

16.4 À prova. Juntamente com as providências de Deus, viriam certos mandamentos a serem cumpridos (20 e26).

16.8 Quem somos nós? O fiel servo de Deus nada mais tem a fazer senão pregar e viver a Palavra de Deus; quem não aceita sua mensagem não está lutando contra homens, mas contra Deus.

16.10 A glória. O brilho da presença de Deus sempre ilumina o mais árido deserto da Vida, quando aprendemos a buscar Sua Face.

16.12 Sabereis. Se a destruição dos ímpios revela o poder de Deus (14.18), muito mais cuidado sobrenatural e misericordioso Ele tem para com os seus, nas horas da maior dificuldade.

16.13 Codornizes. Na primavera, que corresponde aos meses de março e abril (conforme 12.2; 13.4), multidões de pássaros migram da África para a área do Mar Báltico, para evitar o extremo calor do verão. Uma das duas linhas de direção tomadas, passa justamente pela parte do Sinal onde os 1sraelitas estavam. Um pouco de tempestade, um pouco de cansaço poderia fazer que um sem número deles caísse exausto sobre a terra. No mês de outubro há outra migração ali (conforme Nu 11:31).

16.15 Que é isto? Em heb, a pergunta tem a forma semelhante à palavra Maná, que é o nome então dado a este "Pão do Céu” (16.4).

16.16 Gômer. É uma tigela que equivale à medida de dois litros. Cada um encheu sua tigela e alguns acharam mais (18).

16.18 Medindo-o. Ou quer dizer que tudo foi recolhido em depósitos centrais e distribuído com justiça pela medida, ou que, na hora das colheitas, por uma medida exata; viu-se que aqueles que tinham mais que uma tigela cheia não tiveram mais que dois litros. Paulo cita este fato, como um exemplo de justiça e fraternidade que deve existir entre os crentes (2Co 8:15). A hora do aperto não é hora de ambições, de competições e de gula.

16.20 Não deram ouvidos. Mesmo na hora milagrosa, não há muita obediência à Palavra de Deus (16.4).

16.22 Em dobro. Se é Deus que ordenou um descanso religioso para todos no sétimo dia, é Ele mesmo que protege Seu povo contra as conseqüências de ficar sem colheita de maná (16.5 e 22).

16.27 Saíram alguns. A dúvida, a desobediência e a curiosidade vãs são as forças que dirigem aqueles que ainda não aprenderam a ser dirigidos pela Palavra de Deus, 28-30.

16 31 Casa de Israel. Um dos nomes usados para descrever Israel como sendo uma família única, de linhagem real; o profeta Ezequiel usa mais deste nome.

16.33 Diante do Senhor. Num lugar santificado, mudando-se logo depois para a arca da aliança (25:10-16). Logo que fizeram a Arca e o Testemunho (as duas tábuas da Lei), foi que Arão colocou a tigela selada que preservava o maná, v. 34.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
16.1. deserto de Sinv. o nome poderia estar associado a Sinai; os dois eram adjacentes, independentemente de onde localizarmos o monte. v. 2,3. Eles tinham chegado a um lugar deserto, e o povo novamente deu vazão a seus sentimentos. Agora dizem que teria sido melhor sofrer na mão do Senhor — supostamente como os primogênitos do Egito. Os anos de escravidão e opressão pareciam idílicos em comparação com o presente estado. A principal queixa era contra a falta de carne. “Gomo todo bom criador de animais, eram avessos a matar os seus (conforme Nu 11:22)...” (Cole), v. 4. chover pão: conforme Sl 78:24. do céu: ao se apresentar aos judeus como “pão da vida”, o nosso Senhor fez uma comparação entre Sl e o maná mandado do céu (Jo 6:41). v. 5. Um sistema especial em reconhecimento da santidade do sábado. V.comentário dos v. 22-30. v. 7. a glória do Senhor deveria ser reconhecida tanto na provisão miraculosa de alimento quanto na manifestação gloriosa do v. 10. Se nessa ocasião a queixa e a reclamação tiveram como resposta uma demonstração de glória, nem sempre seria assim (v. Nu 11:1). v. 8. Codornízes como carne e maná como pão foram a provisão graciosa de Deus para as necessidades deles (conforme v. 13-36). O v. 10 reforça o ponto dos v. 7,8 (“Quem somos nós?”) ao tirar a atenção de Moisés e Arão e dirigi-la para o Senhor cuja glória estava sendo manifesta na nuvem (conforme 13 21:22). v. 13. codornízes: conforme Nu 11:31-4. São pequenos galináceos que migram do norte da África e da Arábia na primavera. Alguns passam por cima da península do Sinai. Voam rente ao chão e, especialmente quando exaustas, são presa fácil. Não se diz mais nada acerca delas aqui, pois a preocupação é com o maná que seria a dieta básica dos israelitas pelos 40 anos seguintes (v. 35; conforme Js 5:12). v. 14 .flocos: um hapax graphomenon de significado incerto.

A NTLH traz “escamas”; a BJ, “coisa miúda, granulosa”, v. 15. Que ê isto?: em hebraico mãn hü’. Na verdade, a palavra hebraica para “que” é mãh (como nos v. 7,8); no entanto, há paralelos para a forma mãn nos textos cananeus do segundo milênio a.C. Será que esse maná (cf. v. 31) está relacionado ao árabe mann que é encontrado em partes da península do Sinai no início do verão? Este último é uma excreção comestível produzida por certos insetos que vivem nos ramos das tamargueiras (v.F. S. Bodenheimer, “The Manna of Sinai”, Biblical Archaeologist, 10, 1947, p. 2-6). Embora certamente haja características em comum, os elementos sobrenaturais no relato do maná não podem ser negligenciados; cf. especialmente os v. 18,24,26,35. Havia também um propósito didático por trás da provisão do maná, de acordo com Dt 8:3,Dt 8:16; ele era também “alimento espiritual” na medida em que apontava além dos aspectos meramente físicos e temporais (1Co 10:3; conforme Jo 6:50). v. 16. um jarro (heb. omer)-. um pouco mais de dois litros. O termo ocorre somente nesse capítulo, daí a explicação adicional do v. 36. Não deve ser confundido com o homer (que era equivalente a 100 “omers”). v. 18. jarro (heb. omer) nesse caso significa uma vasilha contendo exatamente esse volume. O versículo é citado em 2Co 8:14,2Co 8:15 em defesa do ideal cristão da equiparação das posses. v. 22. Aparentemente, as pessoas não estavam esperando a porção dupla que veio no sexto dia e foram falar com Moisés para buscar uma explicação, v. 23. O sábado, como está implícito, era observado pelos israelitas até mesmo antes da entrega dos Dez Mandamentos (cap. 20). Essa é a primeira ocorrência da palavra no AT, embora, acerca dessa idéia, v. Gn 2:2,3. assem. conforme Nu 11:8. v. 24. O maná assado ou cozido na véspera do sábado não estava sujeito à proibição do v. 19. v. 27. Parece que esses transgressores não foram punidos; a lei do Sinai ainda não havia sido promulgada (conforme 31.14). Contraste com Nm 15:32-36. v. 31. maná-, conforme comentário do v. 15. tinha gosto: v. Nu 11:8 acerca de uma descrição um pouco diferente, v. 33. Esse é o “vaso de ouro” de He 9:4 [Na LXX, se diz que era de ouro, mas não no TM]. O jarro não é mencionado em conjunção com o Santo dos Santos no templo de Salomão (v. lRs 8.9). Stalker associa esse desaparecimento com a captura da arca da aliança por parte dos filisteus (1Sm 4:0; Js 5:12.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 22 até o 27

G. Israel no Deserto. 15:22 - 18:27.

Liberto da escravidão do Egito, Israel foi em seguida levado pelo Senhor ao Monte Sinai. A esta altura o povo de Deus era uma multidão desorganizada, briguenta, sem fé. Tinha de ser moldado em uma nação, capaz de servi-Lo. Por isso tudo, inclusive sua marcha ao Sinai, devia contribuir para o seu treinamento. A tradicional trajetória, margeando a península pelo oeste, continua sendo a mais amplamente aceita pelos mestres da Bíblia, e a mais razoável. Embora os lugares exatos mencionados nas Escrituras não possam ser identificados com certeza, os locais em geral foram muito bem estabelecidos. (Para tomar conhecimento de variantes da rota, cons. Rand McNally, Bible Atlas).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 16 do versículo 1 até o 36
b) A provisão do maná (Êx 16:1-36)

Panelas da carne (3). Seu alimento, no Egito, provavelmente não tinha sido tão abundante como diziam, mas o espírito de murmuração ampliava a comparação entre o presente e o passado suprimentos, e obliterava a memória dos labores da escravidão. A porção para cada dia (4). Melhor: "A porção diária para cada dia". Para que eu veja se anda em minha lei ou não (4). Os meios sobrenaturais pelos quais era providenciado o alimento, bem como os preceitos ligados ao mesmo, serviam de teste para verificar se confiariam no poder e obedeceriam à lei de um Deus invisível. Sabereis (6). O Senhor haveria de mostrar que foi Ele (6) e não Moisés e Aarão (3) que os tinha tirado do Egito, dando-lhes carne naquela tarde, miraculosamente (8; conf. 12-13), e maná pela manhã. Portanto, visto que a resposta de suas murmurações viria da parte de Deus, o povo ficaria convencido que suas queixas contra Moisés em realidade eram feitas contra o Senhor, que era o único responsável pela situação em que então se encontravam (Êx 7:8). A glória (7). Não é a mesma glória referida no versículo 10, mas antes, a revelação de Deus vista na doação do maná: ver Jo 6:32. Na nuvem (10), isto é, a coluna de nuvem, que era o sinal visível da presença do Senhor, da qual agora brilhava alguma espécie de luz divina.

>Êx 16:13

Codornizes (13). Estariam migrando em travessia do mar Vermelho em grandes números, naquela época do ano, e, exaustas pelo longo vôo, podiam ser facilmente apanhadas quando passavam perto da superfície. Nesse caso, o milagre consistiu não tanto da aparição das codornizes em tão grande número, mas sim, em sua vinda exatamente no tempo predito por Deus. Que é isto? (15). Em heb. man hu. Uma tradução possível. Mas melhor seria "É um presente", ou "É man", aplicando o nome, àquela substância desconhecida, de algo que já conheciam no Egito. Todas as circunstâncias da doação e do uso do maná demonstram que se tratava de uma substância sem igual, completamente diferente de qualquer produto natural, provida pelo Criador para um propósito especial e numa ocasião especial. Medindo-o com o gômer (18). Recolheram o maná segundo estimativas gerais, mas, ao medi-lo em casa, descobriam que, por meio de um milagre, perfazia exatamente um gômer por pessoa, ou seja, cerca de três litros. A natureza miraculosa do maná também é vista no fato que, se guardado para o segundo dia; bichava (20), mas isso nunca acontecia em dia de sábado (24). Isso servia para ensinar completa dependência de Deus, para o suprimento de cada dia, bem como para ensinar obediência à Sua lei relativa ao sábado. O sábado já era uma instituição, pelo que, quando os dez mandamentos foram transmitidos, o sábado não foi proposto como se fosse uma nova lei.

>Êx 16:1

Embora escritos por Moisés, os versículos 32:33 se referem a um tempo posterior, quando o tabernáculo já tinha sido erigido, e quando o vaso de maná foi posto, juntamente com as tábuas da lei (ou testemunho, ver Êx 25:22; Êx 31:18) na arca. Moisés escreve sobre a continuação do suprimento de maná até os israelitas chegarem às fronteiras de Canaã, onde então Moisés faleceu. O maná não cessou senão quando atravessaram o Jordão (Js 5:10-6). Um gômer (36). Uma palavra que não é usada fora deste capítulo. Esta anotação, por conseguinte, foi escrita ou por Moisés ou por um escriba, a fim de explicar sua significação a uma geração posterior, para a qual tal palavra não estava então em uso.


Dicionário

Amanhã

Amanhã, invariavelmente, é o dia de resultado de nossas próprias ações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Será o amanhã segundo idealizamos hoje [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amanhã será o que hoje projetamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Um dia

Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 10

Amar é também compreender o estado espiritual de cada criatura, buscando não perturbar de modo algum sua vida íntima, fazendo sempre o melhor em palavras e atos como nos ensinou Jesus.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se ao sacrifício, até a morte, em benefício de uma causa ou de um ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] Amar é o segredo da felicidade. Com uma só palavra o amor resolve todos os problemas, dissipa todas as obscuridades. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 25

[...] Amar é plantar a felicidade na Terra! Ama e seguirás fielmente os luminosos passos de Jesus.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Recordações

[...] Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo e às tendências egoísticas, incrustadas em nosso espírito através dos milênios. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

O termo amar, tratando-se do Criador, se entende do ponto de vista da purificação do Espírito e em relação ao grau de pureza já por este atingido. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

[...] Amar é fazer a doação de nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

Presa à altura terrestre / Jamais olvides, porém, / De que amar com Jesus Cristo / É a chave de todo bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


amanhã adv. No dia seguinte ao atual. S. .M 1. O dia seguinte. 2. A época vindoura.

Cozer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Cozinhar; preparar os alimentos por meio do fogo: cozinhou massa para o jantar; cozinhou o chocolate numa frigideira; cozinhava com louvor.
verbo transitivo direto Fazer com que algo seja submetido à ação do forno: cozia telhas.
Não confundir com: coser.
Etimologia (origem da palavra cozer). Do latim coquere.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cozer Cozinhar (Is 44:15-19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Dito

adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.

Dito
1) Palavra (Nu 24:4)

2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Forno

o forno é uma das coisas comuns no oriente, e é costume ser construído pelos habitantes de cada doze habitações para seu uso geral. Muitas vezes tem a forma e a grandeza de um cortiço de abelhas, sendo construído de tijolos, cimentados por meio de cal misturada com grande quantidade de sal. o espaço livre para cozer o pão tem aproximadamente 90 cm. de diâmetro, sendo apenas de 25 centímetros quadrados a boca do forno. É aquecido com silvas e erva seca, e quando o aquecimento está feito, as cinzas são varridas e postas ao lado com uma vassoura apropriada. Depois disto é colocado no centro um pano molhado, sobre o qual se depositam os bolos de farinha, sendo então fechada a boca do forno com uma grande pedra. Dentro de pouco tempo o pão está cozido. Nos tempos mais antigos, cada casa possuía um forno portátil, semelhante ao mencionado (Êx 8:3), e era somente em ocasiões de fome que ele servia para uso de diversas famílias (Lv 26:26). Ainda outra espécie de forno era um vaso de barro de pouca altura, tendo fogo por baixo.

substantivo masculino Obra de pedra ou tijolo de forma abobadada, que serve para cozer diversas substâncias ou para produzir temperaturas muito elevadas.
Obra análoga mas aberta por cima, para fabricar louça, cal, tijolos etc.
Compartimento de fogão onde se cozem ou assam quaisquer iguarias.
Figurado Lugar muito quente: esta sala é um forno.
[Brasil] Espécie de tacho para torrar mandioca ou milho.
Forno elétrico, forno muito empregado em metalurgia, no qual o calor é fornecido pelo arco elétrico ou por uma resistência percorrida por uma corrente intensa.
Forno solar, espelho côncavo de grande diâmetro, que concentra os raios solares em seu foco, produzindo uma temperatura muito elevada.
Baixo forno.
verbo BAIXO-FORNO.
Alto forno.
verbo ALTO-FORNO.
Forno de microondas, aquele no qual a radiação de ondas eletromagnéticas de hiperfrequência permite um cozimento, reaquecimento ou descongelamento de alimentos muito rápidos.

Guarda

substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.

substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

Repouso

Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 682

[...] o repouso é uma Lei da Natureza, sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

Sendo o trabalho uma lei natural, o repouso é a conseqüente conquista a que o homem faz jus para refazer as forças e continuar em ritmo de produtividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

O repouso é conseqüência do trabalho. [...]
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 7

O repouso é exigência natural do organismo a qual ninguém pode ignorar sem sujeitar-se a graves conseqüências. Por seu intermédio é que se acumulam as energias que serão utilizadas mais tarde. O sono, de todas as formas de repouso, é a mais completa. O metabolismo da organização física é reduzido, o sistema muscular pouco acionado e o Espírito, relativamente dispensado das exigências do corpo físico, pode, através da liberdade temporariamente reconquistada, readquirir forças que o impulsionarão diante dos desafios que a vida no plano material certamente colocará diante de si. A falta de períodos adequados de repouso – sono principalmente – pode desgastar de tal forma o organismo humano, a ponto de provocar reduções consideráveis no próprio período de vida corpórea, constituindo-se, conseqüentemente, numa forma de verdadeiro suicídio paulatino. O repouso exagerado é também totalmente inconveniente, pois caracteriza um desperdício do tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a experiência reencarnatória. A virtude, como sempre, está no equilíbrio.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 3, cap• 3


Repouso Descanso (Sl 132:4; Hc 4:9).

Santo

adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

Sobejar

Dicionário Bíblico
Sobrar
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sobejar Sobrar (Ex 16:18; Mt 15:37).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto e intransitivo Ser mais que o necessário; estar em excesso, em demasia, em abundância; sobrar: acabando as férias, o que sobejar do prazo recomeçará a correr no primeiro dia útil seguinte; para o sábio, sua inteligência sobeja.
Etimologia (origem da palavra sobejar). Sobejo + ar.
Fonte: Priberam

Sábado

substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

[...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso


Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.

Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.


Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

água

substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.

Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).

Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 16: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ele disse-lhes: Isto é o que o SENHOR tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR. Hoje, o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar, guardai para vós outros até amanhã.
Êxodo 16: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1242
bôqer
בֹּקֶר
a manhã
(the morning)
Substantivo
H1310
bâshal
בָּשַׁל
cozinhar, coser, assar, grelhar, amadurecer, tornar-se maduro
(brought forth)
Verbo
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3240
yânach
יָנַח
descansar
(and put him)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4279
mâchâr
מָחָר
amanhã, em algum tempo ainda por vir, no futuro
(later)
Substantivo
H4931
mishmereth
מִשְׁמֶרֶת
guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
(my charge)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5736
ʻădaph
עֲדַף
sobrar, haver em excesso
(excess)
Verbo
H644
ʼâphâh
אָפָה
assar
(did bake)
Verbo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H7676
shabbâth
שַׁבָּת
sábado
(Sabbath)
Substantivo
H7677
shabbâthôwn
שַׁבָּתֹון
observância do sábado, sabatismo
(the day of rest)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֹּקֶר


(H1242)
bôqer (bo'-ker)

01242 בקר boqer

procedente de 1239; DITAT - 274c; n m

  1. manhã, romper do dia
    1. manhã
      1. referindo-se ao fim da noite
      2. referindo-se à chegada da aurora
      3. referindo-se ao início do nascer do sol
      4. referindo-se ai início do dia
      5. referindo-se a grande alegria depois de uma noite de sofrimento (fig.)
    2. amanhã, próximo dia, próxima manhã

בָּשַׁל


(H1310)
bâshal (baw-shal')

01310 בשל bashal

uma raiz primitiva; DITAT - 292; v

  1. cozinhar, coser, assar, grelhar, amadurecer, tornar-se maduro
    1. (Qal)
      1. ferver, cozinhar
      2. tornar-se maduro, amadurecer
    2. (Piel)
      1. ferver
      2. cozinhar
    3. (Pual)
      1. ser cozido
      2. ser fervido
    4. (Hifil)
      1. amadurecer
      2. maduro, fazer amadurecer

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָנַח


(H3240)
yânach (yaw-nakh')

03240 ינח yanach

uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

  1. descansar
    1. (Qal)
      1. repousar, estabelecer e permanecer
      2. descansar, ter descanso, ficar calmo
    2. (Hifil)
      1. fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
      2. fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
      3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
      4. deixar permanecer, deixar
      5. deixar, afastar-se de
      6. abandonar
      7. permitir
    3. (Hofal)
      1. obter descanso, ser concedido descanso
      2. ser deixado, ser colocado
      3. abrir espaço (substantivo)

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מָחָר


(H4279)
mâchâr (maw-khar')

04279 מחר machar

provavelmente procedente de 309; DITAT - 1185a; n m

  1. amanhã, em algum tempo ainda por vir, no futuro
    1. amanhã (como o dia que segue ao dia presente)
    2. em tempo futuro

מִשְׁמֶרֶת


(H4931)
mishmereth (mish-mer'-reth)

04931 משמרת mishmereth

procedente de 4929; DITAT - 2414g; n f

  1. guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
    1. guarda, vigia, casa de detenção ou confinamento
    2. ato de guardar, preservar
    3. cargo, mandato
    4. ofício, função (cerimonial)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עֲדַף


(H5736)
ʻădaph (aw-daf')

05736 עדף ̀adaph

uma raiz primitiva; DITAT - 1569; v

  1. sobrar, haver em excesso
    1. (Qal)
      1. haver em excesso
        1. excesso (substantivo)
        2. excedente (particípio)
    2. (Hifil) ter excedente

אָפָה


(H644)
ʼâphâh (aw-faw')

0644 אפה ’aphah

uma raiz primitiva; DITAT - 143; v

  1. assar
    1. (Qal)
      1. assar
      2. (substantivo) padeiro
    2. (Nifal) ser assado, cozido

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

שַׁבָּת


(H7676)
shabbâth (shab-bawth')

07676 שבת shabbath

forma intensiva procedente de 7673, grego 4521 σαββατον; DITAT - 2323b; n. f./m.

  1. sábado
    1. sábado
    2. dia de expiação
    3. ano sabático
    4. semana
    5. produto (no ano sabático)

שַׁבָּתֹון


(H7677)
shabbâthôwn (shab-baw-thone')

07677 שבתון shabbathown

procedente de 7676; DITAT - 2323d; n. m.

  1. observância do sábado, sabatismo
    1. referindo-se ao sábado semanal
    2. dia de expiação
    3. ano sabático
    4. referindo-se à Festa das Trombetas
    5. referindo-se ao 1o. e último dia da Festa dos Tabernáculos

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo