Enciclopédia de Êxodo 2:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 2: 21

Versão Versículo
ARA Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
ARC E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
TB Moisés consentiu em morar com o homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora.
HSB וַיּ֥וֹאֶל מֹשֶׁ֖ה לָשֶׁ֣בֶת אֶת־ הָאִ֑ישׁ וַיִּתֵּ֛ן אֶת־ צִפֹּרָ֥ה בִתּ֖וֹ לְמֹשֶֽׁה׃
BKJ E Moisés ficou contente em habitar com aquele homem. E ele deu a Moisés sua filha Zípora.
LTT E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
BJ2 Moisés decidiu ficar com ele, que deu a Moisés sua filha Séfora.
VULG Juravit ergo Moyses quod habitaret cum eo. Accepitque Sephoram filiam ejus uxorem :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 2:21

Gênesis 31:38 Estes vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho.
Êxodo 2:10 E, sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado.
Êxodo 4:20 Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
Êxodo 18:2 E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que ele lha enviara,
Números 12:1 E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita.
Filipenses 4:11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
I Timóteo 6:6 Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
Hebreus 11:25 escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado;
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Tiago 1:10 e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como a flor da erva.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
B. A PREPARAÇÃO DO LIBERTADOR, 2:1-4.31

1. O Nascimento, Proteção e Disciplina de Moisés (2:1-25)

Da perspectiva humana, o opressor egípcio fizera um édito que implicava na extinção de Israel. Se todos os meninos fossem afogados no rio, como uma nação sobreviveria? Com a supervisão de todo o povo para cumprir este desígnio mau, não havia jeito huma-no de resistência. Parecia que o fim chegara.

  • A providência secreta de Deus (2:1-10). Deus tinha um homem e uma mulher da casa de Levi (1) em quem poderia confiar um segredo. Moisés não era o primeiro filho do casal, pois a irmã Miriã tinha idade o suficiente para cuidar do irmão (4; Nm 26:59). Além disso, o irmão de Moisés, Arão, era três anos mais velho que ele (6.20; Nm 26:59). Parece que o édito do rei entrou em vigor depois do nascimento de Arão, sendo Moisés o primeiro filho deste casal cuja vida estava em perigo por causa da proclamação do rei.
  • A fé dos pais (Hb 11:23) é claramente ilustrada quando a mãe viu que ele era for-moso e escondeu-o três meses (2). Depois, ela o colocou em uma arca e a pôs nos juncos à borda do rio (3). A fé sempre resulta em ação, mesmo quando a ação é arris-cada. Vivendo pela fé, a mãe também mostrou inteligência. Ela colocou o bebê num lugar do rio onde a princesa do Egito normalmente freqüentava Também dispôs que a filha ficasse em um ponto estratégico para fazer a pergunta certa no momento certo (4,7). Para saber (4) ou observar. Também foi ato de fé a mulher hebréia entregar o filho nas mãos da princesa egípcia. Esta mãe, como ocorreu mais tarde com Ana e Maria, estava convencida de que seu filho era escolhido de Deus e estava disposta a entregá-lo à provi-dência divina.

    A graça de Deus está revelada na compaixão mostrada pela filha de Faraó (6). Mesmo quando os homens maus fazem o pior que podem, Deus, por seu gracioso poder, coloca boa vontade e amor tenro no coração das pessoas que estão perto do tirano. Mal sabia o rei ímpio que Deus estava executando seu plano secretamente, mesmo quando parecia que o monarca mundano estava tendo sucesso. Também é interessante notar que, para criar o próprio filho, a mãe hebréia foi paga com parte do dinheiro de Faraó (9). Este é outro exemplo de que a ira do homem é posta para louvar a Deus.

    É certo supor que Moisés (10) foi criado como príncipe egípcio e recebeu a melhor educação possível para um jovem daqueles dias. O nome, Moisés, era lembrança cons-tante de sua origem, pois o significado hebraico é "tirado para fora" e o significado egíp-cio é "salvo da água" (VBB, nota de rodapé). Pelo que deduzimos, as primeiras palavras da mãe produziram fruto que se manteve vivo no coração do rapaz. Em seu interior se desenvolveu um senso de justiça e um ódio da injustiça que acabaram brotando em suas ações posteriores.

  • As ações prematuras de Moisés (2:11-15). As injustiças que os israelitas sofriam deram a Moisés um senso de missão. Quando tinha idade para agir por conta própria, examinou pessoalmente a carga que seus irmãos suportavam. Quando viu que um va-rão egípcio feria a um varão hebreu (11), seu desejo de ajudar o povo veio à tona. Percebeu que tinha razão em punir o malfeitor, ainda que soubesse que tal ação seria perigosa. Feriu ao egípcio (12), matando-o, depois de se certificar de que ninguém estava olhando. Moisés não tinha autoridade do Egito para corrigir estes males, e Deus ainda não o comissionara. Agindo por conta própria, entrou em dificuldades.
  • No dia seguinte, quando tentou resolver uma diferença entre dois hebreus, Moisés ficou sabendo que o assassinato do egípcio fora descoberto (14). Também ficou sabendo que havia injustiça entre seus irmãos. O povo que não apoiava o homem que queria ajudá-lo ainda não estava preparado para ter um libertador. E um autodesignado maioral (ou "prín-cipe", ARA) e juiz também não estava preparado para ser o libertador. Moisés teve de espe-rar o tempo de Deus para receber mais instruções de uma Autoridade superior. O rei logo tomou conhecimento do que Moisés fizera, mas antes de Faraó agir, Moisés fugiu para a terra de Midiã (15; ver Mapa 3), onde quarenta anos depois (AcDt 7:30) seria comissionado.

    c) Moisés em Midiã (2:16-25). Os midianitas eram descendentes de Quetura e Abraão (Gn 25:1-4). Habitavam pelas redondezas do monte Sinai, na península do Sinai a leste do Egito, do outro lado do mar Vermelho. Esta montanha também era conhecida por

    "Horebe"

    O sacerdote de Midiã (16) chamava-se Reuel (18), que significa "ami‑
    go de Deus".' Em outros pontos do texto, é conhecido por Jetro (e.g., 3.1; 4.12). Tinha sete filhas que apascentavam as ovelhas do pai, mas que passavam maus momentos com os pastores que maltratavam as moças. Moisés, sempre pronto a ajudar os desvalidos, levantou-se para socorrê-las. O texto não fala como conseguiu lidar sozinho com o grupo de pastores, mas conseguiu mantê-los afastados enquanto as moças davam de beber ao rebanho (17). Em conseqüência desta bondade, Moisés achou uma casa e uma esposa (21). Aqui se tornou pai do primeiro filho em terra estranha (22). O nome Gérson "não sugere apenas 'estranho', mas indica exílio, banimento" (VBB, nota de rodapé).

    Durante o tempo da permanência de Moisés em Midiã, o povo oprimido no Egito sentiu mais intensamente o peso esmagador da escravidão (23). Os líderes do Egito ti-nham recorrido à servidão cruel para manter os hebreus em sujeição, descontinuando a política de matar os recém-nascidos do sexo masculino.

    Mas Deus estava cuidando dos seus. Ele ouviu o gemido do povo e se lembrou do concerto (24). Deus adiou a libertação de Israel até que Moisés e Israel estivessem prontos. Moisés precisava das disciplinas do deserto, e o desejo de Israel por liberdade precisava aumentar. A escravidão continuada no Egito uniu o povo de Israel no desejo por liberdade e na fé de que só Deus podia livrá-lo. Deus ouve os clamores do seu povo, mas espera até "a plenitude do tempo" para dar a vitória. Conheceu-os Deus (25) sig-nifica "Deus se preocupava com eles" (VBB).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    *

    2:1

    um homem. A sorte de Israel dependia de um membro da família desse homem. Moisés tem uma irmã (v. 4) e um irmão (7,7) mais velhos. Seus pais, Anrão e Joquebede eram sobrinho e tia (6.20).

    * 2:2

    vendo que era formoso. Moisés era uma criança saudável, que provavelmente sobreviveria. Jesus Cristo, o antítipo de Moisés, e fundador do novo Israel, também nasceu sob um edito de morte e foi miraculosamente poupado no Egito (13 40:2-23'>Mt 2:13-23).

    * 2:3

    cesto de junco. Um caixa de juncos de papiro trançados, emplastrada com piche, para torná-la impermeável (conforme 9:26 e referência lateral; Is 18:2). Moisés talvez seja retratado como um segundo Noé — o termo hebraico aqui traduzido como "cesto" foi usado para indicar a arca de Noé, em Gênesis 7—9. Sargão, de Acade (c. de 2350 a.C.), segundo se dizia, teria sido exposto em uma caixa semelhante, e deixado a flutuar no Eufrates.

    * 2:5

    a filha de Faraó. Alguns pensam que essa princesa tornou-se a famosa Hatsepsute, a rainha de Tutmés II, e que governou o Egito após a morte de seu marido (1504—1483 a.C.).

    * 2:10

    Moisés. O nome é semita (referência lateral), embora também fosse compatível com o nome egípcio Mose, que significa "é nascido" (p.ex., Tutmose, que quer dizer "Tute é nascido"). Há evidências de que nomes semitas não era incomuns na corte real, sendo possível que à criança tenha sido dado um nome semítico pela princesa. Ele foi educado na corte egípcia como um promissor jovem nobre (At 7:22).

    * 2.11-15

    Agora, com 40 anos de idade (At 7:23), Moisés se identificou com o povo de Deus (Hb 11:24-27). O esforço de Moisés por livrar um israelita da opressão que ele estava sofrendo mostrou-se inútil, quando Moisés procurou ser um juiz em Israel (v. 14).

    * 2:15

    Midiã. Talvez o nome de uma antiga confederação tribal que operava no deserto da Arábia. Os nômades midianitas descendiam de Abraão e Quetura (Gn 25:1-6; Nm 10:29-32; Jz 6).

    * 2:16

    tirar água. As mulheres fizeram a tarefa difícil e então foram enxotadas.

    * 2:17

    as defendeu. Essa foi a terceira intervenção de Moisés em defesa dos fracos. Os conflitos entre os nômades por causa de direitos sobre a água eram comuns.

    * 2:18

    Reuel. Esse nome significa "amigo de Deus". O sogro de Moisés era conhecido por dois nomes: Reuel e Jetro (3.1; 4.18). Jetro e Reuel podem ter sido nomes variantes, ou Reuel ter sido um nome de clã.

    * 2:22

    Gérson. Ver referência lateral. Moisés não tinha se esquecido de seu lar egípcio. No entanto, ele conduziria Israel para fora do Egito para a Terra Prometida do povo de Deus.

    * 2:23

    gemiam... clamaram... o seu clamor subiu. O clamor angustiado de Israel foi equilibrado por uma quádrupla resposta de Deus. Deus "ouvindo", lembrou-se", "viu" e "atentou" (vs. 24 e 25). Esse sumário prepara-nos para a chamada de Moisés e sublinha o tema do livro da fidelidade divina às promessas da aliança.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2:1, 2 Embora não se menciona ainda nenhum nome, o bebê desta história é Moisés. A mamãe e o papai do Moisés se chamavam Jocabed e Amram. Seu irmão foi Arão e sua irmã María.

    2:3 Este cofrezinho de juncos foi construída por uma mulher que sabia o que estava fazendo. Os navios egípcios se faziam com estes mesmos juncos e os calafetavam com breu. Estes juncos (também chamados papiros) podiam ser compilados em áreas pantanosas com o passar do Nilo e cresciam uns cinco metros. Assim, um pequeno cesto escondo entre os juncos estaria bem isolado do clima e difícil de ver.

    2.3ss A mãe do Moisés sabia quão errado seria destruir a seu filho. Mas era muito pouco o que podia fazer para trocar a nova lei de Faraó. Sua única alternativa era ocultar ao menino e colocá-lo logo em um cofrezinho de juncos no rio. Deus utilizou sua valorosa ação para pôr a seu filho, o hebreu eleito, na casa de Faraó. sente-se às vezes rodeado de maldade e frustrado pelo pouco que pode fazer? Quando se em frente ao mal, procure maneiras de atuar contra ele. Logo confie em que Deus utilizará seu esforço, por muito pequeno que seja, em sua luta contra o mal.

    2:5 Quem era a filha de Faraó? Há duas explicações populares. (1) Alguns acreditam que Hatshepsut foi a mulher que tirou o Moisés do rio. Seu marido foi o Faraó Tutmosis 2. (Isto coincidiria com a data do êxodo considerado anterior.) Aparentemente Hatshepsut não podia ter filhos, assim Tutmosis teve um com outra mulher, que chegou a ser herdeiro ao trono. Hatsepsut teria considerado o Moisés um presente dos deuses, já que agora tinha seu próprio filho, que seria o herdeiro legítimo ao trono. (2) Muitos pensam que a princesa que resgatou ao bebê Moisés era a filha do Ramesés II, um Faraó especialmente cruel que teria feito miserável a vida dos escravos hebreus. (Isto coincidiria com a data do êxodo considerado posterior.)

    2:7, 8 María, a irmã do bebê, viu que a filha de Faraó tinha descoberto ao Moisés. Rapidamente tomou a iniciativa de lhe sugerir a uma nodriza (sua mãe) que pudesse cuidar de bebê. A Bíblia não diz se María temia aproximar-se da princesa egípcia, ou se a princesa suspeitava da hebréia. Mas María se aproximou, e a filha de Faraó contratou os serviços da María e de sua mãe. Sua família tinha sido reunida outra vez. Inesperadamente, freqüentemente saem a nosso passo oportunidades especiais. Não permita que o temor do que possa acontecer o faça perder uma oportunidade quando esta chegue. Esteja alerta às oportunidades que Deus lhe dá e delas aproveite-se.

    2:9 A mãe do Moisés se reuniu com seu bebê! Deus utilizou seu valoroso ato de salvar e esconder a seu filho para começar seu plano de resgatar a seu povo do Egito. Deus não necessita muito de nós para realizar seu plano em nossas vidas. nos concentrar em nossa difícil situação pode nos paralisar já que esta pode parecer humanamente impossível. Mas nos concentrar em Deus e em seu poder nos ajuda a encontrar uma saída. Agora mesmo você pode sentir-se entre os "juncos" da vida, incapaz de ver além de seus problemas. Melhor concentre-se e confie em Deus para poder encontrar a saída. Isso é tudo o que O necessita para começar sua obra em você.

    2.12-14 Moisés tratou de assegurar-se que ninguém o estivesse vendo antes de matar ao egípcio. Mas resultou que alguém o viu e Moisés teve que fugir do país. Algumas vezes pensamos erroneamente que podemos nos sair com a nossa se ninguém nos vir ou se não somos surpreendidos. Entretanto, cedo ou tarde, o mal nos apanhará como o fez com o Moisés. Embora não sejamos surpreendidos nesta vida, mesmo assim teremos que enfrentar a Deus e à avaliação de nossas ações.

    2:17 Como tratou Moisés a estes pastores com tanta facilidade? Como príncipe egípcio, Moisés teve um bom treinamento na tropa egípcia, o exército mais avançado do mundo. Nem sequer um numeroso grupo de pastores tivesse sido um grande rival para as técnicas de luta sofisticadas deste guerreiro treinado.

    2:18 Reuel é também chamado Jetro em 3.1.

    2.23-25 O resgate de Deus não sempre chega no momento em que o desejamos. Deus tinha prometido que tiraria os escravos hebreus do Egito (Gn 15:16; Gn 46:3-4). O povo tinha esperado muito tempo para que se cumprisse sua promessa, mas Deus os resgatou quando acreditou que era o momento oportuno. Deus sabe quando é o melhor momento para atuar. Quando sentir que Deus se esqueceu de você e de seus problemas, recorde que O tem um programa que não podemos ver.

    depois de assassinar a um egípcio, Moisés escapou ao Madián. Ali se casou com a Séfora e se fez pastor.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    B. O AGENTE DE LIBERTAÇÃO (2: 1-4: 31)

    1. O nascimento de Moisés (2: 1-10)

    1 Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Lv 2:1 A mulher concebeu e deu à luz um filho; e quando ela viu que ele era uma criança formoso, escondeu-o três meses. 3 E quando ela já não podia escondê-lo, tomou para ele uma arca de juncos, e rebocam de lodo e com frequência; e ela colocou a criança no seu interior, e colocou-o nas bandeiras na beira do Ap 4:1 E sua irmã postou de longe, para saber o que seria feito com Ec 5:1 E a filha de Faraó desceu para banhar-se no rio; e as suas donzelas passeavam à beira do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada buscá-la. 6 E ela abriu-a e viu a criança, e eis que o menino chorava. E ela teve compaixão dele, e disse: Este é um dos filhos dos He 7:1 Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei e chamar-te uma enfermeira das hebréias, que ela pode amamentar o menino para ti? 8 E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. E a moça foi e chamou a mãe da criança. 9 E a filha de Faraó lhe disse: Leva este menino, e cria-me, e eu te darei o teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou- Lv 10:1 E o menino crescia, e ela o trouxe à filha de Faraó, e ele tornou-se seu filho. E chamou o seu nome a Moisés, e disse: Porque o tirei da água.

    Foi com este pano de fundo da opressão e da tentativa de aniquilação de meninos infantis que o personagem principal do Êxodo entraram em cena. Um homem levita casou com uma mulher levita. Seus nomes são revelados mais tarde a ser Amram e Joquebede (Ex 6:20 ). Três de seus filhos são mencionados nas Escrituras, tanto Miriam e Arão ser mais velho do que Moisés. Uma vez que nenhuma menção é feita de dificuldades no momento do nascimento de Arão, parece provável que o decreto de faraó referente meninos hebreus foi emitido entre os nascimentos dos dois irmãos.

    Quando o terceiro filho nasceu, Joquebede viu que ele era um formoso (belo bonito,) criança . Para a afeição natural ela teria sentido para a criança foi adicionado o fato inegável de que ele estava bem formado, saudável, segurando uma grande promessa para o futuro. Ele era uma criança por quem se poderia muito bem dar ao luxo de assumir um risco. O autor de Hebreus declara que a aparência promissora de a criança se tornou a base para a fé de seus pais em preservar ele (He 11:23 ). Como resultado, sua mãe o escondeu durante três meses . Mas, então, a crescente vigor de seu choro tornou cada vez mais duvidoso que seus esforços seriam muito mais bem-sucedida. Então ela fez uma pequena caixa de fora das plantas de papiro que cresceram em profusão ao longo das margens do rio Nilo, revestidos com lodo (o betume ou asfalto da região do Mar Morto) e campo , colocou seu filho na mesma, e colocá-lo à tona entre os juncos ao longo da margem do rio. Miriam foi colocado por perto para ver o que iria acontecer.Logo a filha de Faraó desceu para banhar-se no rio, e espiar a pequena caixa que ela enviou uma de suas servas para buscá-la . Quando ela abriu a caixa, o bebê estava chorando e seu coração foi tocado. Ela imediatamente o reconheceu como um dos bebês hebreus. Miriam em seguida, correu para a frente e ofereceu-se para encontrar uma enfermeira hebraico para amamentar o bebê. A filha de Faraó concordou, e Joquebede foi contratado para cuidar de seu próprio bebê. À medida que a criança crescia, Joquebede levou-o a filha de Faraó, e ele aparentemente foi formalmente adoptado como seu filho. A filha de Faraó chamou Moisés , dizendo: Porque o tirei da água (conforme He 11:24 ; o nome de Moisés tem uma relação em som tanto para uma palavra egípcia, mesu , um substantivo que significa "criança" ou "filho" de um verbo que significa "produzir" ou "para desenhar por diante", e uma palavra hebraica, Mashah , que significa "tirar").

    Se a data de início para o Êxodo é correto, como o presente escritor detém, Moisés nasceu no reinado de Tutmosis 1 (1525-1508 aC). Este faraó tinha uma filha excepcional, Hatshepsut, que mais tarde praticamente governou o Egito como rainha-regente, nos primeiros anos de seu enteado e filho-de-lei, Tutmés III. É bem possível que ela era a pessoa que adotou Moisés. A lei egípcia impediu de tornar-se rainha de fato. É provável que Joquebede tinha observado a princesa que vem regularmente ao Nilo para tomar banho, e colocou Moisés onde era mais provável de ser encontrado por ela, dependendo de sua beleza natural e da providência divina para ganhar o favor real. Também é provável que a filha de Faraó não se deixou enganar a todos com o que aconteceu, mas fácil de adivinhar a partir de Miriam de aparência rápido e encontrar rapidamente de um enfermeiro capaz de o bebê que estes eram sua verdadeira mãe e irmã de amamentação. Ela provavelmente não estava em sintonia com a crueldade de seu pai. Mas, em qualquer caso, as providências de Deus novamente anulada a própria ira do homem, usando a opressão do Faraó para garantir a Moisés um lugar na própria corte real, onde recebeu preparação inestimável para a sua missão mais tarde, a ser "instruído em toda a ciência dos os egípcios "( At 7:22 ). Não há melhor educação secular poderia ter sido encontrada na idade de Moisés.

    Há muitos paralelos com a história de ser Moisés encontrado pela princesa no rio nas histórias de outros antigos heróis-Romulus e Remus os fundadores de Roma, Baco e Perseus da mitologia grega, e Sargão I da Acádia, na Mesopotâmia. Isso levou alguns estudiosos críticos para presumir que a história do nascimento de Moisés é uma ficção em vez de fato, alegando que havia uma forma literária padrão para relacionar o nascimento de um libertador, e um desejo natural de conectar o libertador com as pessoas apropriadas e actividades. Mas a mera aparência de histórias semelhantes não significa automaticamente que todos eles são fictícios. Onde existem falsificações sempre há em algum lugar um genuíno. A naturalidade da definição de história de Moisés e as suas consequências, a inclusão dele no registro divinamente inspirada, o selo de aprovação colocar em cima dele por semelhante inspirou escritores do Novo Testamento todos insistem que a história de Moisés é um fato, bem como um fascinante história.

    2. O Exílio de Moisés (2: 11-22)

    11 E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, que ele saiu a seus irmãos e atentou para as suas cargas, e viu um egípcio que feria a um hebreu, um de seus irmãos. 12 E ele olhou para um lado e de que maneira, e quando ele viu que não havia ninguém ali, matando o egípcio, e escondeu-o na areia. 13 E ele saiu no segundo dia, e eis que dois homens dos hebreus estavam lutando juntos, e ele Disse-lhe que fazia a injustiça: Por que feres a teu próximo? 14 E ele disse: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? pensas tu matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente o negócio já foi descoberto. 15 Ora, quando Faraó soube disso, procurou matar a Moisés. Moisés, porém, fugiu da presença de Faraó, e habitou na terra de Midiã; e sentou-se junto a um poço.

    16 E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os tanques para regar o rebanho de seu pai. 17 E vieram os pastores, e as expulsaram dali; Moisés, porém, levantou-se e ajudou-os, e deu de beber ao rebanho. 18 E quando elas voltaram a Reuel seu pai, ele disse: Como é que vocês chegaram tão cedo a-dia? 19 E eles disseram: Um homem egípcio nos livrou da a mão dos pastores, e além disso ele tirou água para nós e deu de beber ao rebanho. 20 E disse a suas filhas: E onde está ele? por que é que vos deixaram o homem? chamá-lo, para que coma pão. 21 E Moisés consentiu em morar com o homem, e ele deu a Moisés sua filha Zípora. 22 E ela deu à luz um filho, e ele chamou Gérson; porque disse: Eu fui peregrino em terra estrangeira.

    Aparentemente Joquebede teve oportunidade, antes que ela ligada pela primeira vez Moisés sobre a filha de Faraó ou, posteriormente, em contatos não mencionados nas Escrituras, para instruí-lo a respeito de sua verdadeira identidade. Quando ele foi cultivado (Estevão diz que ele era quase quarenta anos, At 7:23 ), ele saiu para ver por si mesmo como o seu povo estavam sendo oprimidos. Uma das primeiras coisas que ele viu foi um egípcio, provavelmente, um dos "feitores" Dt 1:11 , atingindo um hebreu. Olhando em volta, e pensando que ninguém estava olhando, ele matou o egípcio e enterrou-o na areia. Tal ato foi imperdoável, quer a partir de lei divina ou humana. E essa violência impulsiva revelou que o que quer que habilidades naturais e formação secular Moisés pode ter tido, ele não estava pronto para liderar seu povo. No dia seguinte, ele descobriu dois homens hebreus lutando uns com os outros, e quando ele tentou corrigir o infrator, foi imediatamente rejeitado como um príncipe e juiz sobre os israelitas, com uma referência à sua crime do dia anterior. Moisés ficou alarmado ao descobrir que o seu segredo era conhecido. A notícia espalhou-se faraó que ordenou a sua captura e execução. , Porém, fugiu para o leste em uma parte do deserto ocupado por alguns midianitas nômades. Pode-se esperar que suas ligações com a família real do Egito teria ajudado a abafar todo o assunto. Mas se Hatshepsut realmente era sua mãe adotiva (ver comentários em 2: 1-10 ), ela morreu durante o 1480 do BC, pouco antes de Moisés teria sido 40 anos de idade. Ela dominou os primeiros anos do reinado de seu enteado e filho-de-lei, Tutmés III, uma dominação que se ressentia intensamente. Após sua morte, ele procurou destruir seus monumentos, e é fácil imaginar que ele iria avidamente procuraram a morte do menino hebreu tinha favorecido e levado para o palácio com ele.

    Chegando em Midiã, Moisés sentou-se junto a um poço. Os midianitas estavam relacionadas com Israel, ser descendente de Abraão (Gn 25:1 ). Sua casa era geralmente na Arábia, no além da Península do Sinai, através do braço oriental do Mar Vermelho.Mas eles eram nômades, e freqüentemente apareceu em Sinai e as fronteiras de Canaã. O grupo que Moisés encontrou incluiu um padre, conhecida também como Reuel ou Jethro (Ex 2:18 ; Ex 3:1 ). É provável que Moisés ajudou mais tarde para atraí-lo para longe da idolatria para a adoração de Jeová. Em todo o caso, mais tarde ele foi respeitado como um verdadeiro sacerdote pelos israelitas (Ex 18:8. ). Ovelhas deste homem foram cuidadas por suas sete filhas de meninas foram frequentemente empregada como pastores no mundo antigo (conforme Gn 29:6 ). Mas quando chegaram a tirar água do poço e colocá-lo nos cochos para regar o seu rebanho, os pastores do sexo masculino mais fortes expulsaram-off, o bullying seu próprio caminho em primeiro lugar. O estranho do Egito, tão persistentes em justiça para todos os homens, mais uma vez interveio na briga dos outros, e tornou possível para as meninas para tomar a sua vez. Como resultado, eles fizeram isso de volta para casa muito mais cedo do que o habitual. Seu pai perguntou por que e quando disse, ficou desapontado e de reprovação sobre a sua incapacidade para convidar um lar estranho útil para a ceia. A supervisão foi rapidamente corrigida e Moisés não veio apenas para o jantar, mas manteve-se a casar com Zípora , uma das sete irmãs, e tome a sua habitação com Reuel. Com o tempo, nasceu um filho, e chamou-lhe Moisés Gérson , melhor explicado a partir do hebraico palavras ger ("estrangeiro")sham ("não"). Mais tarde, um outro filho nasceu (Ex 4:20 ; 18: 2-4 ).

    3. A oração de Israel (2: 23-25 ​​)

    23 E sucedeu que, no decorrer de muitos dias, que o rei do Egito morreu: e os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram, eo seu clamor subiu a Deus por causa da servidão. 24 E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. 25 E viu Deus os filhos de Israel, e Deus tomou conhecimento deles .

    Se a cronologia temos vindo a seguir é correta, Tutmés III, enteado e filho-de-lei da rainha Hatshepsut, o faraó de quem seu irmão de Moisés fugiu para o exílio, teria terminado seu reinado em circulação pela morte de cerca de 1450 aC ou pouco tempo depois. Isso teria sido um pouco antes Moisés atingiu a idade de oitenta (Ex 7:7 ).

    Mas a morte de Tutmés III não trouxe alívio para o povo oprimido de Israel. Ele foi sucedido por seu filho, Amenhotep II, um monarca um pouco mais fraco contra a qual as tribos afastadas na Síria e Palestina se rebelaram. Mas ele tinha a mesma característica teimosia de todos os governantes que tinham oprimidos 1srael. O povo de Israel se afundou ainda mais baixa em seu desespero. O Senhor ouviu os seus gemidos , lembrou-se do convênio que tinha estabelecido com os seus antepassados, e mudou-se para levar a um clímax na libertação que Ele vinha se preparando através dos anos.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    1. A preparação do profeta de Deus (Exodo 2)

    Parecia que Deus não estava fazen-do nada. Os judeus oravam e cla-mavam por ajuda (2:23-25) e se per-guntavam onde estava a libertação de Deus. Se eles se lembrassem das palavras de Gênesis 15, saberiam que deveriam passar 400 anos. Du-rante esse tempo, Deus preparava seu povo, mas ele também esperava em misericórdia e dava tempo à pe-caminosa nação de Canaã para se arrepender (Gn 15:16). Deus nun-ca tem pressa. Ele escolhera o líder dos hebreus e preparava-o para sua imensa tarefa. Observe os recursos que Deus usou a fim de preparar Moisés:

    1. A casa piedosa (vv. 1-10)

    Leia At 7:20-44 e He 11:23. Em Êxodo 6:20, aprendemos que os pais de Moisés são Anrão e Joquebe- de. Foi um ato de grande fé e amor que se casassem em uma época de tanta dificuldade, e Deus recompen-sou-os por isso. Eles, já que agiram movidos pela fé (He 11:23), devem ter tido uma comunicação de Deus a respeito do nascimento do filho, Moisés. Ele era uma "criança divina" (bonita aos olhos de Deus), e eles, por meio da fé, o deram a Deus. Os pais nunca sabem o que Deus vê em cada criança que nasce, e é importante que eduquem os filhos no temor do Senhor. Foi necessária muita fé para pôr a criança no rio, o local exato em que matavam os meninos! Observe como Deus usou as lágrimas de uma criança para to-car a princesa e como arranjou as coisas para que a própria mãe da criança a criasse. Leia 5:13.

    1. A educação especial (At 7:22)

    Moisés, educado no palácio como filho adotivo da princesa, foi treinado nas grandes escolas egípcias. Mesmo hoje, os estudiosos maravilham-se com os ensinamentos egíp-cios, e Moisés, sem dúvida, era um dos melhores. Não há nada errado com a instrução. Com certeza, Moi-sés fez uso de seu treinamento. Mas não há substituto para a sabedoria de Deus que vem por meio do so-frimento, e da provação, e do cami-nhar pessoal com Deus.

    1. O grande fracasso (vv. 11-5; He 11:24-58)

    Moisés tinha 40 anos quando to-mou a grande decisão de deixar o palácio e ser o libertador de Israel. Nós o admiramos pelo amor a seu povo e por sua coragem, mas te-mos de reconhecer que ele, da maneira como agiu, adiantou-se ao Senhor. O versículo 12 indica que ele caminhava pela visão, não pela fé, pois "olhou de um e de ou-tro lado" antes de matar o egípcio que batia em um hebreu. Moisés, como Pedro no jardim de Getsê- mani, dependia da espada que ti-nha nas mãos e da energia de seus braços. Mais tarde, ele troca essa espada por um bordão, e o poder vem das mãos de Deus, não mais das dele (veja 6:1). Ele enterrou o corpo, mas isso não quer dizer que o feito não fora visto. No dia seguinte, ele viu dois judeus lutan-do e tentou ajudá-los, apenas para descobrir que os amigos e os ini-migos sabiam que matara um ho-mem. (Nota: o texto de At 7:24 pode indicar que Moisés matou o homem em legítima defesa, mas mesmo assim ele era um criminoso aos olhos dos egípcios.) Seu único recurso era fugir da terra.

    Ao mesmo tempo que, justificadamente, podemos criticar Moisés por seus delitos, temos de admirar sua coragem e convicção. Como o dr. Vance Havner disse (em um co-mentário sobre He 11:24-58): "Moi-sés viu o invisível, escolheu o imperecível e fez o impossível!". A fé tem suas recusas, e essas recusas trazem recompensas. Infelizmente, Moisés era muito precipitado em suas ações, e Deus tinha de pô-lo de lado para um treino adicional. As armas de nosso combate não são carnais, mas espirituais (2Co 10:3-47).

    1. A longa demora (vv. 16-25)

    A vida de Moisés divide-se em três períodos iguais: 40 anos como prín-cipe no Egito, 40 anos como pastor em Midiã e 40 anos como líder de Israel. No início desse segundo pe-ríodo, Moisés ajudou as mulheres que tentavam dar água aos reba-nhos, e essa gentileza levou-o a co-nhecer Jetro e a casar-se com a filha dele, Zípora. Observe que as moças identificaram Moisés como "um egípcio". Isso sugere que ele se pa-recia mais com os egípcios que com os judeus. Moisés passou 40 anos como servo fiel em Midiã, e aqui Deus preparava-o para as difíceis tarefas que tinha à frente. A rejeição por sua nação e a esposa gentia são um retrato de Cristo, que hoje toma uma noiva das nações para si mes-mo. "Gérson" significa "estrangei-ro" e sugere que Moisés sabia que seu lugar verdadeiro era ao lado do povo de Israel, no Egito.

    Rarecia que Deus não estava fazendo nada, contudo ele ouvia os gemidos de seu povo e esperava o momento certo para agir. Sempre que Deus trabalha, ele escolhe o trabalha-dor certo, usa o plano certo e age no momento certo. Moisés cuidava de umas poucas ovelhas e logo estaria pastoreando uma nação inteira. Ele trocaria o cajado de pastor pelo bor-dão de poder e seria usado por Deus para ajudar a criar uma nação po-derosa. Deus, porque ele era fiel ao fazer seu humilde serviço de pastor, usou-o para realizar a tarefa maior, a_ de libertador, legislador e líder.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2.1 Levi. Tornou-se a família sacerdotal de Israel, em parte por causa da vocação de Moisés e de seu irmão mais velho Arão.

    2.2 Formoso. O homem destinado a libertar o povo já nasceu com algum sinal físico do favor divino. Quando seus próprios pais tiveram de abandoná-lo, Deus o preservou (conforme Sl 18:10).

    2:7-9 Assim a mãe de Moisés não somente tinha licença para criar seu filho, contra as ordens de Faraó, como receber condições financeiras que lhe possibilitaram fazê-lo de um modo eficiente. O único privilégio que não tinha era o de nomear a criança (v. 10)
    2.10 Moisés. O nome vem do verbo hebraico "tirar fora”, e talvez seja uma tradução do nome equivalente que a princesa lhe teria dado no idioma egípcio. O futuro legislador, historiador e líder nacional, estava para receber dos inimigos de seu povo a mais elevada cultura da época, equipando-o para estas missões.

    2.11 Espancava. Seria talvez, um superintendente; dando-se ao cínico prazer de punir um escravo, sem justo motivo. A compaixão de que já fora possuído (2.6), levou-o a interferir, mesmo com braço forte.

    2.14 Quem te pôs. Com estas palavras os israelitas mostraram que não, estavam prontos para receberem as bênçãos da liberdade, rejeitando seu defensor. Assim também os judeus do tempo de Jesus estavam sempre dispostos a receberem curas e mais favores do Senhor, mas não toleravam a pregação contra os seus pecados, não obstante ser justamente o pecado que envenena a vida mais do que a doença, rejeitando a terna compaixão de Jesus que queria libertá-los totalmente do pecado, através do evangelho (conforme a comparação entre Moisés e Jesus Cristo em At 7:23-44, At 7:52.

    2.15 Moisés viu-se repudiado pelos hebreus e acossado pelos egípcios. Antecipara a vocação divina para a missão de salvar o seu povo.
    2.16 Sacerdote. Talvez um pagão, sendo, todavia, um descendente de Abraão e de Quetura; um midianita, portanto (Gn 25:2).

    2.18 Por que. Reuel (que quer dizer "Amigo de Deus”) estava ao parda perseguição sofrida pelas suas filhas.

    2.20 Chamai-o. O homem forte era justamente o que lhe faltava.

    2.23 Morreu o rei. O fim do perigo imediato, com a possibilidade de voltar para o Egito. Mas para o povo não houve alívio.

    2.24 Lembrou-se. Não é que Deus não faz caso do sofrimento do Seu povo. Ele toma conhecimento misericordioso da nossa situação quando nos dirigimos a Ele em oração.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25

    2) O nascimento de Moisés (2:1-10)

    O autor concentra sua atenção na criança que mais tarde vai ser o instrumento de libertação dos israelitas do Egito; os nomes dos pais não são informados. Somente é mencionada uma irmã mais velha por seu papel em salvar a vida da criança; Arão, três anos mais velho que Moisés (conforme 7.7), não aparece. Mais tarde, em 6.20, o nome do pai é dado como Anrão, e o da mãe como Joquebede (conforme Nu 26:59); para comparar com outra explicação, v. NBD, p. 795 (verbete “Moisés”, Ila). v. 2. At 7:20 descreve o menino Moisés como “bonito aos olhos de Deus” (nota de rodapé da NVI; conforme He 11:23). v. 3. Quanto mais se desenvolviam os pulmões do menino, mais difícil era escondê-lo. junco-, as tiras eram tecidas e vedadas com betume (conforme Gn

    6,14) para formar um receptáculo à prova de água que fosse suficientemente seguro para manter acima da água aquela carga preciosa. Essa técnica de vedação era comum em grande parte do Oriente Médio (conforme Is 18:2: “barcos de papiro sobre as águas” que viajavam pelo Nilo em épocas posteriores). Que foi a mãe de Moisés que se encarregou de fazer o cesto e levá-lo para a beira do rio talvez possa ser explicado pelo fato de os homens estarem geralmente empenhados no trabalho escravo. Há semelhanças entre Ex 2:1-10 e as lendas do nascimento de outros heróis do mundo antigo. Conta a lenda que o grande Sargão de Acade (século XXIV a.C.) também foi colocado num pequeno cesto por sua mãe, uma sacerdotisa, e deixado a flutuar sobre o Eufrates. Esse tipo de coisa pode ter acontecido na vida real de tempos em tempos, pois a lenda tem relação com o comportamento normal e as circunstâncias do dia-a-dia do ser humano. Na história de Moisés, o episódio do rio está relacionado a eventos verdadeiros — a não ser que adotemos o ponto de vista de que a ordem do faraó em 1.22 é um artifício literário para dar credibilidade à “lenda” do nascimento — e o fato de a mãe colocar a criança no rio mostra que ela está se submetendo ao decreto real, mas desconsiderando o ponto central daquele decreto, v. 4. a irmã do menino-, provavelmente Miriã (conforme 15.20). v. 5. Gomo no caso da maioria dos protagonistas dessa seção, o nome da filha do faraó não é informado. A tradição posterior atribui-lhe vários nomes (e.g., Tharmuth em Jubileus 47.5). O uso do artigo definido não significa que a princesa era a única filha do faraó. Talvez tenha até sido uma princesa menos importante, nascida de uma concubina do faraó. v. 9. Talvez possamos detectar aqui um toque de humor; Joquebede está sendo paga pelo tesouro real para cuidar do seu próprio filho. v. 10. Em virtude de uma rara combinação de circunstâncias, Moisés foi “educado em toda a sabedoria dos egípcios” (At 7:22). Não sabemos quanto tempo ele permaneceu sob os cuidados de sua mãe; o desmame de uma criança podia acontecer até perto dos seus 3 anos de idade (conforme 2Macabeus 7.27 e 1Sm 1:24). O nome Moisés, como indica a nota explicativa no texto, está associado aqui à palavra hebraica mãshãh, “tirar”. Em hebraico, a expressão lhe deu o nome pode ter como sujeito a mãe de Moisés, mas é mais provável que seja a filha do faraó. Se esse for o caso, poderia ser considerado uma dificuldade o fato de ela ser apresentada como alguém proficiente em hebraico, ou em um dialeto semítico semelhante ao hebraico. Mas não há nada de improvável acerca da sugestão de que uma princesa vivendo na região do delta do Nilo, com longa tradição em contatos com asiáticos, tivesse conhecimento de um dialeto semítico. A exclamação de Hyatt acerca disso só pode ser considerada um sinal de ignorância. Uma das filhas de Ramsés tinha o nome inteiramente semítico de Bint-‘Anath! Uma explicação alternativa preferida pela maioria dos eruditos do AT é que a princesa na verdade deu à criança um nome egípcio de som semelhante (que aparece em combinações como Tuxmose, que em português deu Tutmés etc.), e que a explicação hebraica é feita via etimologia popular. Kitchen, no entanto, ressalta a dificuldade de que nesse caso o egípcio apareceria como sh (som de “ch” em português, como em “achar”) no hebraico Mõsheh (“Moisés”), mas como í nos nomes egípcios comparáveis Ramsés e Finéias (v. NBD, p. 794-5). [Filo e Josefo dão ao nome uma etimologia copta, considerando que significa “homem salvo da água” — etimologia que é de fato refletida na grafia grega].


    3) A fuga de Moisés para Midiã (2:11-25)
    v. 11. sendo Moisés já adulto-, ele tinha agora 40 anos, de acordo com At 7:23. Por isso é mais extraordinário ainda o fato de que tão prontamente se identificou com os israelitas oprimidos. A afirmação e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam transmite a idéia de uma profunda emparia para com o seu povo; é o primeiro ato registrado acerca desse homem de Deus em formação, e é muito significativo. Ainda mais importante foi o fato de que Deus viu os israelitas na sua aflição (v. 25). espancar é a palavra traduzida por matou no v. 12, mas é mais sábio manter as diferentes nuanças, v. 12. Moisés, Davi, Pedro e muitos outros extraordinários servos de Deus tiveram sérios defeitos de caráter. Moisés recuperou-se desse início nada promissor (v. Nu 12:3). v. 14. A relutância posterior de Moisés em assumir a responsabilidade de conduzir o povo de Israel provavelmente tinha alguma relação com a experiência de ingratidão por parte deles nessa ocasião, v. 15. A sua fuga foi motivada tanto por prudência quanto por medo. He 11:27 parece fazer menção da sua partida do Egito na época do êxodo. Midiã-, os midianitas, de acordo com Gn 25:1-6, eram descendentes de Abraão e Quetura. Eram um povo nômade familiarizado com as condições do deserto (Nu 10:29-4). Na época dos juízes eles aparecem como cameleiros beduínos que travaram uma guerra contra os israelitas (Jz 6—8) Visto que as relações entre os israelitas e os midianitas nunca foram cordiais nos séculos que se seguiram, podemos estar certos de que esse relato da associação de Moisés com eles preserva uma tradição antiga e confiável. Embora uma localização a leste do golfo de Acaba possa ser correta no período posterior, talvez os midianitas estivessem ocupando parte da península do Sinai quando Moisés teve o primeiro contato com eles; a localização tradicional do Sinai-Horebe depende dessa pressuposição (conforme 3.1). v. 17. A água era preciosa e deve ter sido objeto de disputa com frequência (conforme Gn 26:17-22). As pastoras aparentemente tinham se esforçado para tirar água do poço quando os seus descorteses rivais se intrometeram. O v. 18 indica que isso não era algo incomum. veio em auxílio delas-, lit. “libertou”; visto que essa palavra na maioria das vezes é usada ao se falar de Deus ou de libertadores nacionais chamados por Deus, podemos considerar esse uso aqui como programático, uma indicação do que estava por vir. v. 18. Reuel. Jetro em 3.1; 4.18. Se Jetro não tinha dois nomes pessoais, as opções parecem ser: (1) que Reuel representa uma tradição variante (Noth, Childs), ou (2) que Reuel é uma glosa equivocada baseada na compreensão errônea de Nu 10:29 (Stalker), ou

    (3) que é o nome do clã (Hyatt, Clements, seguindo Albright). v. 19. Moisés supostamente ainda estava vestido como egípcio, v. 22. Jônatas, filho de Gérson, é mencionado em conjunção com o santuário em Dã, em Jz 18:30. v. 23. Muito tempo passou e ainda não havia alívio à vista para os abatidos israelitas; nem mesmo a mudança de governante trouxe melhoria das condições deles. Se a morte do rei é considerada uma referência cronológica séria e o êxodo ocorreu durante o reinado de Ramsés II, então é à morte de Seti I que se faz alusão aqui. Os v. 24,25 sugerem uma mudança decisiva no rumo dos acontecimentos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 25

    Êxodo 2


    1) O Nascimento e a Preservação de Moisés. Ex 2:1-25.

    A data exata do nascimento de Moisés, e a identificação de Faraó e sua filha são discutíveis, mas a evidência da fidelidade divina é inconfundível. Com base no fato de que existem vagos paralelos a esta narrativa em outras histórias antigas, a IB chama-a de "narrativa lendária". Nessa base quase tudo poderia ser considerado anti-histórico.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 31

    C. Preparação do Libertador. 2:1 - 4:31.

    Na plenitude dos tempos, quando o opressor fazia o máximo para destruir Israel, Deus preparou os meios da salvação.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    II. NASCIMENTO, TREINO E CHAMADA DE MOISÉS (Êx 2:1-7.7)

    a) Os primeiros oitenta anos de Moisés (Êx 2:1-22)

    Note-se a simplicidade e o tom de veracidade neste relato, em contraste com as lendas elaboradas que registram o nascimento dos heróis da mitologia. Um varão... uma filha (1). A omissão de seus nomes não indica que o autor não os conhecesse. Mas trata-se antes de um sinal da modéstia de Moisés. Compare-se isso com as referências de João a si mesmo, em seu evangelho. Filha de Levi (1), isto é, descendente de Levi. Arca de juncos (3). A palavra tebah, uma "caixa" ou "baú" (provavelmente um termo egípcio), é usada somente aqui e para designar a arca de Noé. Os "juncos" eram canas de papiro, um material empregado para muitas finalidades no Egito, até mesmo para a construção de grandes barcos. Conf. Is 18:2. Nos juncos (3). Na vegetação da margem, onde a arca seria menos notada e onde ficaria impedida de flutuar rio abaixo. Sua irmã (4). Miriã é a única irmã de Moisés mencionada nas Escrituras. Ver Nu 26:59. A julgar pelas suas ações, aqui registradas, ela deve ter tido doze anos ou mais de idade naquela ocasião.

    >Êx 2:6

    O menino chorava (6). Naturalmente, em tais circunstâncias! Mas o choro do infante foi usado, na providência de Deus, para comover o coração da princesa. Dos meninos dos hebreus é este (6). Crianças egípcias talvez também costumassem ser rejeitadas, mas aquele menino "famoso", tão cuidadosamente aninhado, não podia ser senão um dos meninos dos hebreus. Tomou o menino, e criou-o (9). A mãe de Moisés foi capaz de criar seu próprio filho em sua própria casa, até desmamá-lo, no fim de seu primeiro ano de vida, ou, talvez, de seu segundo ou terceiro ano (conf. II Mac. 7.27), quando então o trouxe de volta à filha de Faraó, para ser educado no palácio real. Não somos informados se ela continuou em sua companhia ali, mas bem podemos acreditar que ela implantou nele as raízes da fé no verdadeiro Deus, que orientou sua conduta posterior. O adotou (10). Ele desfrutou dos privilégios e da educação de um filho adotivo da princesa. Esses privilégios ele mais tarde renunciou (He 11:24) mas nunca perdeu os benefícios de sua educação (At 7:22). Chamou o seu nome Moisés (10). A palavra hebraica, Mosheh, provavelmente é uma forma do termo egípcio mesu, que significa criança, filho, substantivo esse derivado de um verbo que quer dizer "produzir", "retirar". Daí a explicação, dada neste versículo, sobre a razão pela qual ela lhe deu esse nome. A palavra hebraica mashah também significa "retirar", e o jogo de palavras, portanto, podia aparecer no hebraico, o que não pode aparecer na versão portuguesa.

    >Êx 2:11

    Sendo Moisés já grande (11). De acordo com Estêvão (At 7:23), tinha "quarenta anos" completos. Saiu a seus irmãos (11). Ele não permanecera na ignorância sobre sua verdadeira raça. "Foi este o primeiro sinal daquela poderosa simpatia e terna afeição pelo seu povo que o caracteriza" na narrativa inteira, e que culmina no patético grito: "Perdoa o seu pecado, se não risca-me, peço-te, do teu livro" (Êx 32:32), (Rawlinson). Feriu ao egípcio (12). Moisés não tinha justificativa para esse ato, nem pela lei da terra nem aos olhos de Deus. Ele tinha boas intenções, mas mesmo suas melhores intenções eram produto de um espírito ainda não sintonizado à vontade de Deus. Daí a necessidade de mais quarenta anos de disciplina, antes que seu coração e mente estivessem plenamente habilitados para receber a revelação dos propósitos e leis de Deus. Na areia (12). Note-se a minúcia de detalhe. Moisés escreveu sobre aquilo que viu. Os homens de Israel atribuíram a Moisés um ofício que ele realmente não demonstrou (14). Não podiam entender seus verdadeiros motivos (At 7:25). Sua precipitada ação do dia anterior fez com que suas ações posteriores ficassem sujeitas a tais errôneas interpretações. Procurou matar a Moisés (15). Na execução razoável da justiça. Midiã (15). O território aqui referido provavelmente era a porção sudeste da península do Sinai.

    >Êx 2:16

    Sacerdote de Midiã (16). Ver Êx 18:12. Quanto à relação entre os midianitas e israelitas, ver Gn 25:2. Adoravam ao mesmo Deus verdadeiro. Reuel (18) significa "Deus é amigo". Quanto ao nome Jetro ver anotação sobre Êx 3:1. Um homem egípcio (19). A julgar por sua aparência e vestuário. Gérson (22). Nome derivado de ger, " um estranho", e de sham, " ali".


    Dicionário

    Consentir

    Consentir Concordar (At 8:1).

    verbo regência múltipla Não pôr obstáculo; permitir: gesticulei consentindo sua passagem.
    Dar autorização, permissão; autorizar: o juiz consentiu o pedido de divórcio.
    Concordar com; expressar consentimento, aprovação; aprovar: a mão não consentia seu casamento.
    Fazer com que algo seja possível; dar oportunidade para; possibilitar: minha vida não consente férias.
    Comportar-se de maneira tolerante; tolerar: não consinto seu comportamento!
    Antigo Obedecer sem revidar; acatar: o aluno não consentiu as ordens do professor.
    Etimologia (origem da palavra consentir). Do latim consentire.

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Filha

    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.

    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


    Homem

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Morar

    verbo transitivo indireto Habitar; fixar residência, morada em algum lugar: morava em Minas Gerais, mas hoje mora em São Paulo.
    Partilhar a mesma habitação com: morava com os avós.
    Figurado Enraizar-se; permanecer por muito tempo num determinado lugar: a dor morava em sua alma.
    [Brasil] Informal. Visitar frequentemente determinado local, casa, moradia: minha amiga morava lá em casa!
    [Brasil] Informal. Compreender; passar a entender: nunca morava naquele assunto.
    verbo intransitivo Viver de acordo com algumas regras, condições ou situações específicas: preferia morar sozinho.
    Etimologia (origem da palavra morar). Do latim morare; morari.

    Zipora

    hebraico: passarinho

    Zípora

    -

    (Heb. “pardal” ou “pássaro”). Depois de matar um egípcio, Moisés fugiu para Midiã, onde conheceu Jetro e habitou na casa dele. O velho sacerdote lhe deu então sua filha Zípora como esposa. O primeiro filho deles chamou-se Gérson e o outro, Eliezer (Ex 2:21-22; Ex 18:2-4). Veja Jetro e Gérson.

    Quando Deus ordenou que Moisés voltasse ao Egito, a fim de libertar os israelitas da escravidão, ele partiu na companhia da esposa e dos filhos. Ao pararem numa estalagem, Êxodo 4:24-26 diz que “encontrou-o (Moisés) o Senhor, e o quis matar. Então Zípora tomou uma pedra aguda, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Certamente me és um esposo sanguinário. O Senhor, pois, o deixou. Ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão”. Há muita especulação a respeito do que aconteceu nesse incidente. Ao que parece, Moisés não cumprira a exigência da aliança de circuncidar seu filho e, para evitar o castigo de Deus sobre o marido, Zípora rapidamente pegou o filho e o circuncidou, a fim de salvar a vida do esposo. Talvez o motivo de ele não ter circuncidado o menino fosse por causa dos longos anos que passara distante de seu povo. O incidente provavelmente lembrou a Moisés a importância de se guardar a aliança de Abraão.

    P.D.G.


    Zípora [Passarinho ? Pardal ?] - Filha de JETRO e esposa de Moisés (Ex 2:21); 4:25-26; 18:1-6).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 2: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
    Êxodo 2: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1486 a.C.
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H2974
    yâʼal
    יָאַל
    começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
    (I have taken on)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H6855
    Tsippôrâh
    צִפֹּרָה
    ()
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    יָאַל


    (H2974)
    yâʼal (yaw-al')

    02974 יאל ya’al

    uma raiz primitiva [provavelmente o mesmo que 2973 com a idéia de fraqueza mental]; DITAT - 831; v

    1. começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar contente, estar determinado
      1. (Hifil)
        1. concordar com, mostrar disposição, aquiescer, aceitar um convite, estar disposto
        2. comprometer-se
        3. resolver, estar contente, estar determinado

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    צִפֹּרָה


    (H6855)
    Tsippôrâh (tsip-po-raw')

    06855 צפרה Tsipporah

    procedente de 6833; n. pr. f. Zíporá = “pássaro”

    1. filha de Reuel ou Jetro, esposa de Moisés, e mãe de Gérson e Eliézer

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)