Enciclopédia de Êxodo 2:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ex 2: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A irmã do menino ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder. |
ARC | E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer. |
TB | Sua irmã ficou de longe para ver o que lhe havia de acontecer. |
HSB | וַתֵּתַצַּ֥ב אֲחֹת֖וֹ מֵרָחֹ֑ק לְדֵעָ֕ה מַה־ יֵּעָשֶׂ֖ה לֽוֹ׃ |
BKJ | E sua irmã ficou à distância, para saber o que lhe seria feito. |
LTT | E irmã dele postou-se de longe, para observar o que lhe havia de acontecer. |
BJ2 | De longe, uma irmã do menino observava o que lhe iria acontecer. |
VULG | stante procul sorore ejus, et considerante eventum rei. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 2:4
Referências Cruzadas
Êxodo 15:20 | Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. |
Números 12:1 | E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita. |
Números 20:1 | Chegando os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades; e Miriã morreu ali e ali foi sepultada. |
Números 26:59 | E o nome da mulher de Anrão foi Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e esta, a Anrão gerou Arão, e Moisés, e Miriã, sua irmã. |
Miquéias 6:4 | Certamente, te fiz subir da terra do Egito e da casa da servidão te remi; e pus diante de ti a Moisés, Arão e Miriã. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A ROTA DO ÊXODO
Não há dúvida de que um êxodo israelita partindo do Egito realmente aconteceu. Contudo, continuam existindo várias e importantes dúvidas históricas e geográficas sobre acontecimentos antes e durante o Êxodo. As dúvidas geográficas receberão mais atenção aqui, mas talvez seja oportuno, primeiro, acrescentar algumas rápidas informações históricas.OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Já na época do "Reino Médio" do Egito, no final da XII dinastia (aprox. 1800 a.C.) ou mesmo antes, um número cada vez maior de asiáticos veio para o Egito e se estabeleceu basicamente no leste do delta do Nilo e na região ao redor.
Os egípcios vieram a chamar essas pessoas de hegaw Whasut, uma expressão que significava "governantes de terras estrangeiras", mas que se referia, mais especificamente, aos governantes procedentes de Canaã que falavam um dialeto semítico ocidental. 13 Empregamos a forma aportuguesada do termo grego usado para descrever essas pessoas: hicsos. Ao longo do século 18 a.C., o poder egípcio foi diminuindo, ao mesmo tempo que o número de hicsos foi crescendo. As estruturas peculiares das construções dos hicsos, a forma de seus objetos cerâmicos e várias práticas sociais e religiosas cananeias refletem uma força relativa e uma independência crescente. Atribui-se aos hicsos introduzirem no Egito várias formas de inovação tecnológica militar, inclusive carros de guerra puxados por cavalos, arcos compostos e aríetes,104 o que os teria tornado uma forca militar ainda mais notável e uma entidade política com autodeterminação. No final, por volta de 1640 a.C., os hicsos se tornaram suficientemente fortes para tomar o controle de quase todo o Egito, constituindo aquilo que, na história egípcia, é hoje conhecido como XV e XVI dinastias Os hicsos se estabeleceram basicamente em Aváris/T. el-Dab'a, no braço mais oriental (Pelúsio) do delta, e ali cresceram e prosperam por cerca de 100 anos.
A independência da cidade durante esse período também se refletiu no amplo alcance de seu comércio, que se estendia pelo Mediterrâneo oriental, o Levante e a Mesopotâmia e, no sul, chegava até a Núbia. Por volta de 1560 a.C. os egípcios saquearam Aváris, a capital hicsa. Não muito depois, os hicsos foram expulsos do Egito por príncipes naturais dali e começou, na história egípcia, o período denominado "Reino Novo". Os faraós do Reino Novo realizaram um esforco concentrado - até mesmo impetuoso - para fazer com que o Egito reunificado ficasse livre de qualquer vestígio de influência hicsa. Até mesmo numerosas campanhas militares foram lancadas contra os hicsos em Canaã e na Síria e, no devido tempo, contra seus aliados asiáticos, em especial os arameus e os mitânios.
A história bíblica e os dados arqueológicos parecem indicar que foi diante de um monarca hicso que José compareceu como intérprete de sonhos (Gn
Essa teoria pode explicar como José - um não egípcio - pôde experimentar uma ascensão política tão meteórica, chegando à posição de vice-regente num país que normalmente exibia uma mentalidade xenófoba e, às vezes, arrogante diante de estrangeiros. De forma semelhante, o faraó acolheu calorosamente a família semítica de José, que vinha de Canaã (Gn
Dando sequência a essa teoria, o "novo rei, que não havia conhecido José [e] levantou-se sobre o Egito" (Ex
O CONTEXTO GEOGRÁFICO
As narrativas bíblicas situam na cidade de Ramessés o ponto de partida do êxodo israelita do Egito (Nm
A Ramessés bíblica tornou-se uma enorme metrópole em expansão, cobrindo uma área de pelo menos 15 quilômetros quadrados no espaço de uns mil hectares.
Na cidade havia um enorme conjunto de prédios régios e religiosos. A maioria foi construída com tijolos de barro (Ex
Partindo de Ramessés, os israelitas chegaram a Sucote (Ex
Já faz muito tempo que estudiosos reconheceram que Sucote é o equivalente Um texto egípcio do século 13 indica que Pitom ficava a oeste de Tieku/Sucote.! Alguns estudiosos têm procurado Tjeku/Sucote em T. el-Maskhuta ' e acreditam que o nome original Sucote se reflita no nome moderno Maskhuta. Se for esse o caso, então T. er-Retaba se torna um excelente candidato para a localização da Pitom bíblica (Ex
A Bíblia diz que os israelitas, que estavam indo embora, foram de Sucote para Eta, às margens do ermo/deserto (Ex
Vindos de Etã, os israelitas chegaram a Pi-Hairote, que, conforme descrição no livro de Êxodo, ficava "entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom" (Ex
Onde quer que tenha sido esse lugar, devia ficar bem ao lado da massa de água que Israel atravessou "em terra seca", visto que, de acordo com Exodo, os israelitas ficaram acampados "junto ao mar" (14,26) e, de acordo com Números, logo após partirem de Pi-Hairote, passaram "pelo meio do mar até o deserto" (Nm
É obieto de debate se o nome Pi-Hairote é de origem egípcia (pi(r)-hahiroth significa "casa de Hator" uma deusa celeste egípcia]) ou semítica (com o sentido de "escavar/cortar", o que deixa implícita a localização junto a um canal). Quanto a esta última possibilidade, o mapa apresenta os vestígios de um canal, só recentemente descoberto, que, saindo do lago Timsah, estendia-se até o litoral do Mediterrâneo. Trechos desse canal têm cerca de 70 metros de largura na superfície, cerca de 20 metros de largura no fundo e quase 3 metros de profundidade. Sem dúvida, o canal estava operante na época em que os israelitas saíram do Egito, qualquer que seja a data que se aceite para o Êxodo. Estudiosos concluíram que, embora também possa ter sido construído para navegação ou irrigação, na Antiguidade seu propósito principal era servir de barreira defensiva militar.
Outra indicação de que Pi-Hairote pode ter tido relação com algum tipo de obstáculo defensivo militar é que nos dois relatos do Êxodo ele aparece junto com Migdol (Ex
Um desses lugares fica na área do uádi Tumilat mais a leste, 16 provavelmente bem próximo da moderna 1smaília. Se, depois de T. el-Maskhuta, os israelitas estavam indo na direção leste pelo uádi Tumilat, é de se prever que teriam chegado a Maktar/Migdol.
A Bíblia registra que, logo no início da viagem do Êxodo, Israel foi proibido de ir pelo "caminho da terra dos filisteus" (Ex
Caso não fosse uma rota consagrada, parece que a proibição divina teria sido desnecessária. Além disso, um texto egípcio do século 13 a.C. I8 conta sobre um oficial egípcio que saiu em perseguição de fugitivos que haviam passado por Ramessés, Tjeku/Sucote e Maktar/Migdol - nessa ordem - e então haviam se dirigido para o norte, presumivelmente na direção de Canaã. A probabilidade de que tanto Israel quanto o oficial egípcio tenham passado por três lugares com os mesmos nomes e exatamente na mesma sequência, num intervalo de apenas poucos dias, é grande demais para ser coincidência.
Os dados são um forte indício de que os fugitivos, o oficial egípcio e os israelitas estavam todos seguindo pelo mesmo bem conhecido e bastante usado corredor de trânsito, e - no caso dos israelitas - não era uma alternativa fora de mão, na tentativa de não serem detectados pelo faraó e suas forças. O mapa mostra três dessas vias de trânsito que, saindo do delta, irradiavam para o leste. Do norte para o sul, são:
- (1) " caminho da terra dos filisteus";
- (2) "o caminho de Sur" (Gn
16: );7 - (3) uma estrada que, mais tarde, ficou conhecida como "Darb el-Haj" (uma estrada de peregrinação do Egito até Meca).
Conforme dito acima, Deus excluiu a opção mais ao norte (Ex
OS 1SRAELITAS JUNTO AO MAR
Os israelitas chegaram a uma massa de água onde seriam resgatados e o exército egípcio seria afogado. O Antigo Testamento grego (LXX) identifica essa massa de água como o ervthrá thálassa ("mar Vermelho"), o que tem levado muitos a imaginar que Israel deve ter ficado junto à massa de água que hoje conhecemos pelo nome de mar Vermelho. Contudo, no mundo clássico, quando a LXX foi traduzida, a expressão ervthrá thálassa podia designar não apenas aquilo que, num mapa moderno, seria chamado de mar Vermelho, mas também o golfo Pérsico, o oceano Índico e/ou águas a eles associadas... ou até mesmo todas essas massas de água juntas.!° Parece, então, que os tradutores da LXX empregaram a expressão erythrá thálassa de uma maneira consistente com seu uso em outros textos do mundo clássico (At
A mãe de Moisés pôs o filho num cesto e colocou o cesto no meio dos sûf (Ex
Em egípcio, a palavra tw/fy) frequentemente designava uma região onde havia tanto brejos com papiros quanto pastagens. Com a rota criada devido à localização de Ramessés, Sucote/ Tieku e Migdol/Maktar, parece mais plausível que a travessia milagrosa do "mar" (SI 77.19,20) aconteceu no lago Timsah ou ali perto, onde a artéria de transporte existente (°o caminho de Sur') cruzava uma série de lagos. Mesmo se esforçando para ser ardentemente bíblico nesse ponto, é impossível que se chegue a certas conclusões geográficas indisputáveis nessa parte da investigação.
Contudo, embora a Bíblia forneça bem poucos detalhes relevantes - tanto geográficos quanto logísticos - da travessia milagrosa, o que é claro, mas com frequência ignorado, é o fato de que, ao que parece, a travessia levou bem pouco tempo. Pensa-se que a cronologia dos acontecimentos foi a seguinte:
- 1. os egípcios estavam avançando rapidamente na direção dos israelitas quando "anoiteceu" (Ex
14: ; v. 20b).10-20 - 2. quando Moisés estendeu a mão, veio um forte vento oriental que dividiu as águas "toda aquela noite" e permitiu a passagem dos israelitas (Ex
14: ; cp. 15.8,10);21-22 - 3. na "vigília da manha" (quando a luz matutina começava a aparecer), os carros dos egípcios já estavam atolando no lamaçal (Ex
14: );23-25 - 4. ao "amanhecer" (Ex
14: ; v. 27b), a torrente de água afogou os egípcios no mar.26-28
Parece que os israelitas iniciaram sua travessia depois do pôr do sol e, contudo, quando começava a raiar o dia, na perseguição, os egípcios já estavam tentando atravessar o mar. Isso dá a entender convincentemente que toda a travessia israelita se estendeu no máximo por oito horas.
Os israelitas tinham acabado de ser emancipados da escravidão e haviam deixado o Egito às pressas, com seus rebanhos e manadas (Ex
Tendo experimentado livramento ali na água, em seguida Israel foi orientado a iniciar viagem para o monte Sinai. Bem poucas questões geográficas do Antigo Testamento têm sido objeto de debate mais intenso do que a localização do monte Sinai. Hoje em dia, o monte sagrado é procurado em qualquer uma de três regiões principais:
- (1) em algum lugar no noroeste da Arábia Saudita ou no sul da Jordânia;
- (2) em algum lugar no norte da península do Sinai;
- (3) em algum lugar nas regiões montanhosas de granito, no sul do Sinai.
PROCURANDO O MONTE SINAI NA ARÁBIA SAUDITA/SUL DA JORDÂNIA
Defensores da hipótese saudita/jordaniana destacam três detalhes apresentados na Bíblia. Primeiro, depois de fugir de um faraó que procurava tirar-lhe a vida, Moisés passou a residir na terra de Midia e se tornou genro de um sacerdote que vivia ali (Ex
De acordo com esse ponto de vista, a terra de Midia estava situada exclusivamente a leste do golfo de Ácaba. Afirma-se ainda que a estrutura geológica de montanhas Aninhado abaixo das encostas do jebel Musa ("o monte de Moisés"), fica o mosteiro ortodoxo grego de Santa Catarina.
dentro da própria península do Sinai não favorece atividade vulcânica nem sísmica, ou, pelo menos, não favoreceu atividade recente. E, por fim, esse ponto de vista sustenta que representa a única opção importante para situar o monte santo dentro da Arábia. É muito provável que estudiosos com essa opinião situem o monte Sinai em um dos seguintes lugares: Petra, j. Bagir, i. al-Lawz, j. Manifa ou Hala el-Bedr.
Objeções levantadas a cada um dos três argumentos a favor de uma localização saudita/jordaniana têm diminuído sua força. A tradição bíblica associa Moisés aos queneus (Jz
11) e também aos midianitas. Não se pode afirmar que, antes do período greco-romano, os midianitas nômades ou sua subtribo, os queneus, estivessem confinados em uma só região.
Midianitas residiram dentro do território de Moabe (Gn
A questão da "Arábia" exige esclarecimento adicional.
Quem utiliza o termo atualmente pode se referir ou à Arábia Saudita ou a toda a península Arábica. De modo análogo, referências antigas à "Arábia" podiam denotar áreas diferentes.12 Aliás, em geral o mundo clássico atesta pelo menos cinco regiões distintas conhecidas como "Arábia"125 Em função disso, é essencial que o intérprete moderno entenda que o apóstolo Paulo (Gl
PROCURANDO O MONTE SINAI NO NORTE DA PENÍNSULA DO SINAI
Quando situam o monte Sinai no j. Sin Bisher, j. Magharah, j. Helal, j. Yeleg, j. Kharif, j. Karkom ou na própria Cades-Barneia, defensores da hipótese do norte do Sinai também procuram ancorar seus argumentos na Bíblia. Para começar, o pedido de Moisés ao faraó foi para ir deserto adentro numa distância que levava três dias de viagem (Ex
Vistos no conjunto, esses argumentos parecem bastante fortes, mas, vistos isoladamente, pode-se considerar que não são conclusivos. A proposta dos três dias pressupõe uma interpretação literal da expressão "três dias", o que poderia ser tão provável quanto interpretá-la como um período aproximado ou um exemplo de barganha oriental.
Ela também exige que o destino envolvido no pedido de Moisés fosse o monte Sinai, embora o texto nunca afirme isso. Os destinos propostos no Sinai ficam a pelo menos 120 quilômetros da região de Gósen - uma distância grande demais para cobrir em três dias. Anais desse período em geral indicam que o exército egípcio conseguia cobrir cerca de 24 quilômetros por dia. Os israelitas, com a dificuldade natural representada pelas mulheres, filhos, rebanhos e manadas (Êx 12.37.38: 34.3), não conseguiriam viajar tanto. Hoje a distância média diária que um grupo de beduínos consegue percorrer naquele terreno é de cerca de 9,5 quilômetros. 127 E há, listados, um total de oito acampamentos intermediários entre o livramento de Israel junto ao mar e sua chegada no monte Sinai (Nm
A viagem de Gósen ao monte Sinai aconteceu na primavera (Ex
O lugar do encontro entre os israelitas e os amalequitas em Refidim (Êx 17:8-16) continua envolto num certo mistério, em especial à luz da narrativa de I Samuel 15. Em outras passagens do Antigo Testamento, parece que os amalequitas são encontrados basicamente em regiões no norte. São situados na terra de Edom (Gn
Além disso, vários textos bíblicos dão a entender que o monte Sinai estava separado da região de Cades-Barneia por uma grande distância. No itinerário israelita entre o monte Sinai e Cades (Nm
PROCURANDO O MONTE SINAI NO SUL DA PENÍNSULA DO SINAI
Defensores do ponto de vista do monte Sinai no sul tendem a procurar o monte Sinai no j. Serbal, Ras Safsaf, j. Katarina ou j. Musa. Esse ponto de vista também tem uma tradição antiga e com muitos argumentos em seu Evor: mais de 2.500 inscrições nabateias foram encontradas perto de Serbal, com datas já dos séculos
•Uma tradição crista que remonta ao início da era bizantina reverencia o local do j. Musa ("monte de Moisés"), o que surpreende em vários aspectos. No sul do Sinai, há dez outros cumes mais altos do que o j. Musa, o que os torna escolhas mais prováveis, caso a escolha se desse apenas por acaso ou com base na altitude ou aparência. Na realidade, o contorno da topografia ao redor deixa o pico do j. Musa quase invisível para as planícies próximas e fica claro que o monte não atrai nenhuma atenção. Apesar disso, à época de perseguições romanas no século 3,136 um pequeno grupo de ascetas cristãos estava vivendo no j. Musa e, já no início do século 4, existia um mosteiro no sopé do monte.
A tradição que associa o j. Musa ao monte Sinai merece crédito também porque vai contra a tendência bizantina de estabelecer santuários em locais de fácil acesso a peregrinos cristãos. E, ao contrário de muitos antigos lugares cristãos no Levante, o monte Sinai não está associado ao Novo Testamento, mas ao Deus do Antigo Testamento e aos profetas Moisés e Elias. Ele está bem na periferia da tradição cristã. Como dado adicional que favorece uma localização no sul, alguns lugares ao longo do itinerário israelita até o monte Sinai (Êx 15:22-19,1) e entre o monte Sinai e Cades-Barneia (Nm
1) lembram os nomes de alguns lugares modernos, e a localização de três pontos intermediários de parada necessariamente pressupõe uma rota do sul. Mas é preciso fazer uma advertência. Visto que a maior parte do sul do Sinai nunca foi habitada de forma permanente, não se deve afirmar que todos, a maior parte ou mesmo muitos postos intermediários de parada no itinerário podem ser hoje localizados com precisão geográfica. Os textos bíblicos informam que os israelitas deram nome a alguns dos lugares enquanto passavam por eles (e.g., Mara Êx 15.23]; Massá e Meribá [Êx 17.7]). É óbvio que nomes dados em tais circunstâncias jamais se tornariam permanentes. Entretanto, não há dúvida de que Eziom-Geber (Nm
Parece que a localização da própria Eziom-Geber faria com que a rota norte do Sinai desse uma volta impossível. Pois como alguém explica uma viagem do j. Kharif, j. Karkom, j. Helal, j. Yeleg ou até mesmo do j. Sin Bisher até Eziom-Geber, se o destino do itinerário é Cades-Barneia? Da mesma maneira, se fosse possível comprovar indubitavelmente a identificação de qualquer um dos outros dois lugares (Feiran, Di-Zaabe), a tese saudita/jordaniana também seria considerada geograficamente incoerente. Por isso, a impressão é que a tradicional hipótese sul do Sinai é a mais provável. Parece que é a que tem o máximo em seu favor e nada decisivo contra ela.
SEGUINDO A ROTA DOS 1SRAELITAS
Com base nessa conclusão, é possível reconstruir uma rota israelita plausível até o monte Sinai, então até Cades-Barneia e, por fim, até Sitim. Do lugar em que foram livrados do Egito, é provável que os israelitas tenham seguido para o sul, pela estrada costeira a leste do golfo de Suez, indo por toda ela até a foz do uádi Feiran, ao longo do qual havia uma série de oásis e poços para fornecer água.
Uma rota alternativa pelo uádi Matalla os teria levado para o interior do continente, em um ponto logo ao sul da moderna Abu Zeneimeh, passando por Serabit el-Khadim e, em seguida, indo numa diagonal rumo ao sudeste, até encontrar o uádi Feiran, perto de Refidim. Essa é, porém, uma alternativa extremamente problemática, tanto do ponto de vista histórico quanto do geográfico.!# Por sua vez, o uádi Feiran (também conhecido em seus trechos superiores como uádi Sheikh) é uma passagem bem larga, contínua e com subida suave, que atravessa a região de granito, a qual, pelo contrário, é irregular e um pouco íngreme; o uádi Feiran é todo assim até o passo de Watiya. Seguindo pelo passo de Watiya, os israelitas então teriam dobrado para o sul e saído diretamente na planície de er-Raha, localizada logo ao norte do j. Musa.
Mais tarde, quando partiram do monte Sinai rumo a Eziom-Geber e além, o uádi Nasb teria sido uma escolha excelente. Seguindo o curso desse uádi isolado, que era contínuo e com descida suave, até o ponto de sua desembocadura, perto da moderna Dahab, os israelitas teriam passado por uma rede de oásis,45 dos quais o mais proeminente era Bir Nasb. Com relativa facilidade, teriam conseguido atravessar a barreira montanhosa que corre longitudinalmente ao longo do leste da península e flanqueia o golfo de Ácaba. E, então, chegando ao golfo, teriam caminhado para o norte, entre a serra e o golfo, de novo passando por vários oásis, inclusive o Nuweiba - o maior e mais fértil oásis de todo o Sinai oriental - até que, por fim, chegassem a Eziom-Geber.
A partir dali, o mais provável é que os israelitas teriam seguido na direção noroeste, indo por uma estrada hoje conhecida como Darb al-Ghazza, rumo a Cades-Barneia (Ain Qadeis). Foi de Cades-Barneia que doze homens foram enviados para entrar em Canaã e espionar ali (Nm 13). Quando a maioria daqueles homens apresentou um relatório sem fé e negativo, aceito pela comunidade de Israel (Nm
Quando, finalmente, os israelitas partiram de Cades e estavam a caminho de Sitim, o rei de Edom não permitiu que fossem por Punom, um passo que atravessa as montanhas de Edom até chegar à "Estrada Real" (Nm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. O Nascimento, Proteção e Disciplina de Moisés (2:1-25)
Da perspectiva humana, o opressor egípcio fizera um édito que implicava na extinção de Israel. Se todos os meninos fossem afogados no rio, como uma nação sobreviveria? Com a supervisão de todo o povo para cumprir este desígnio mau, não havia jeito huma-no de resistência. Parecia que o fim chegara.
A fé dos pais (Hb
A graça de Deus está revelada na compaixão mostrada pela filha de Faraó (6). Mesmo quando os homens maus fazem o pior que podem, Deus, por seu gracioso poder, coloca boa vontade e amor tenro no coração das pessoas que estão perto do tirano. Mal sabia o rei ímpio que Deus estava executando seu plano secretamente, mesmo quando parecia que o monarca mundano estava tendo sucesso. Também é interessante notar que, para criar o próprio filho, a mãe hebréia foi paga com parte do dinheiro de Faraó (9). Este é outro exemplo de que a ira do homem é posta para louvar a Deus.
É certo supor que Moisés (10) foi criado como príncipe egípcio e recebeu a melhor educação possível para um jovem daqueles dias. O nome, Moisés, era lembrança cons-tante de sua origem, pois o significado hebraico é "tirado para fora" e o significado egíp-cio é "salvo da água" (VBB, nota de rodapé). Pelo que deduzimos, as primeiras palavras da mãe produziram fruto que se manteve vivo no coração do rapaz. Em seu interior se desenvolveu um senso de justiça e um ódio da injustiça que acabaram brotando em suas ações posteriores.
No dia seguinte, quando tentou resolver uma diferença entre dois hebreus, Moisés ficou sabendo que o assassinato do egípcio fora descoberto (14). Também ficou sabendo que havia injustiça entre seus irmãos. O povo que não apoiava o homem que queria ajudá-lo ainda não estava preparado para ter um libertador. E um autodesignado maioral (ou "prín-cipe", ARA) e juiz também não estava preparado para ser o libertador. Moisés teve de espe-rar o tempo de Deus para receber mais instruções de uma Autoridade superior. O rei logo tomou conhecimento do que Moisés fizera, mas antes de Faraó agir, Moisés fugiu para a terra de Midiã (15; ver Mapa 3), onde quarenta anos depois (AcDt
c) Moisés em Midiã (2:16-25). Os midianitas eram descendentes de Quetura e Abraão (Gn
"Horebe"
O sacerdote de Midiã (16) chamava-se Reuel (18), que significa "ami‑
go de Deus".' Em outros pontos do texto, é conhecido por Jetro (e.g., 3.1; 4.12). Tinha sete filhas que apascentavam as ovelhas do pai, mas que passavam maus momentos com os pastores que maltratavam as moças. Moisés, sempre pronto a ajudar os desvalidos, levantou-se para socorrê-las. O texto não fala como conseguiu lidar sozinho com o grupo de pastores, mas conseguiu mantê-los afastados enquanto as moças davam de beber ao rebanho (17). Em conseqüência desta bondade, Moisés achou uma casa e uma esposa (21). Aqui se tornou pai do primeiro filho em terra estranha (22). O nome Gérson "não sugere apenas 'estranho', mas indica exílio, banimento" (VBB, nota de rodapé).
Durante o tempo da permanência de Moisés em Midiã, o povo oprimido no Egito sentiu mais intensamente o peso esmagador da escravidão (23). Os líderes do Egito ti-nham recorrido à servidão cruel para manter os hebreus em sujeição, descontinuando a política de matar os recém-nascidos do sexo masculino.
Mas Deus estava cuidando dos seus. Ele ouviu o gemido do povo e se lembrou do concerto (24). Deus adiou a libertação de Israel até que Moisés e Israel estivessem prontos. Moisés precisava das disciplinas do deserto, e o desejo de Israel por liberdade precisava aumentar. A escravidão continuada no Egito uniu o povo de Israel no desejo por liberdade e na fé de que só Deus podia livrá-lo. Deus ouve os clamores do seu povo, mas espera até "a plenitude do tempo" para dar a vitória. Conheceu-os Deus (25) sig-nifica "Deus se preocupava com eles" (VBB).
Champlin
Genebra
2:1
um homem. A sorte de Israel dependia de um membro da família desse homem. Moisés tem uma irmã (v. 4) e um irmão (7,7) mais velhos. Seus pais, Anrão e Joquebede eram sobrinho e tia (6.20).
* 2:2
vendo que era formoso. Moisés era uma criança saudável, que provavelmente sobreviveria. Jesus Cristo, o antítipo de Moisés, e fundador do novo Israel, também nasceu sob um edito de morte e foi miraculosamente poupado no Egito (13
* 2:3
cesto de junco. Um caixa de juncos de papiro trançados, emplastrada com piche, para torná-la impermeável (conforme Jó
* 2:5
a filha de Faraó. Alguns pensam que essa princesa tornou-se a famosa Hatsepsute, a rainha de Tutmés II, e que governou o Egito após a morte de seu marido (1504—1483 a.C.).
* 2:10
Moisés. O nome é semita (referência lateral), embora também fosse compatível com o nome egípcio Mose, que significa "é nascido" (p.ex., Tutmose, que quer dizer "Tute é nascido"). Há evidências de que nomes semitas não era incomuns na corte real, sendo possível que à criança tenha sido dado um nome semítico pela princesa. Ele foi educado na corte egípcia como um promissor jovem nobre (At
* 2.11-15
Agora, com 40 anos de idade (At
* 2:15
Midiã. Talvez o nome de uma antiga confederação tribal que operava no deserto da Arábia. Os nômades midianitas descendiam de Abraão e Quetura (Gn
* 2:16
tirar água. As mulheres fizeram a tarefa difícil e então foram enxotadas.
* 2:17
as defendeu. Essa foi a terceira intervenção de Moisés em defesa dos fracos. Os conflitos entre os nômades por causa de direitos sobre a água eram comuns.
* 2:18
Reuel. Esse nome significa "amigo de Deus". O sogro de Moisés era conhecido por dois nomes: Reuel e Jetro (3.1; 4.18). Jetro e Reuel podem ter sido nomes variantes, ou Reuel ter sido um nome de clã.
* 2:22
Gérson. Ver referência lateral. Moisés não tinha se esquecido de seu lar egípcio. No entanto, ele conduziria Israel para fora do Egito para a Terra Prometida do povo de Deus.
* 2:23
gemiam... clamaram... o seu clamor subiu. O clamor angustiado de Israel foi equilibrado por uma quádrupla resposta de Deus. Deus "ouvindo", lembrou-se", "viu" e "atentou" (vs. 24 e 25). Esse sumário prepara-nos para a chamada de Moisés e sublinha o tema do livro da fidelidade divina às promessas da aliança.
Matthew Henry
Wesley
Foi com este pano de fundo da opressão e da tentativa de aniquilação de meninos infantis que o personagem principal do Êxodo entraram em cena. Um homem levita casou com uma mulher levita. Seus nomes são revelados mais tarde a ser Amram e Joquebede (Ex
Quando o terceiro filho nasceu, Joquebede viu que ele era um formoso (belo bonito,) criança . Para a afeição natural ela teria sentido para a criança foi adicionado o fato inegável de que ele estava bem formado, saudável, segurando uma grande promessa para o futuro. Ele era uma criança por quem se poderia muito bem dar ao luxo de assumir um risco. O autor de Hebreus declara que a aparência promissora de a criança se tornou a base para a fé de seus pais em preservar ele (He 11:23 ). Como resultado, sua mãe o escondeu durante três meses . Mas, então, a crescente vigor de seu choro tornou cada vez mais duvidoso que seus esforços seriam muito mais bem-sucedida. Então ela fez uma pequena caixa de fora das plantas de papiro que cresceram em profusão ao longo das margens do rio Nilo, revestidos com lodo (o betume ou asfalto da região do Mar Morto) e campo , colocou seu filho na mesma, e colocá-lo à tona entre os juncos ao longo da margem do rio. Miriam foi colocado por perto para ver o que iria acontecer.Logo a filha de Faraó desceu para banhar-se no rio, e espiar a pequena caixa que ela enviou uma de suas servas para buscá-la . Quando ela abriu a caixa, o bebê estava chorando e seu coração foi tocado. Ela imediatamente o reconheceu como um dos bebês hebreus. Miriam em seguida, correu para a frente e ofereceu-se para encontrar uma enfermeira hebraico para amamentar o bebê. A filha de Faraó concordou, e Joquebede foi contratado para cuidar de seu próprio bebê. À medida que a criança crescia, Joquebede levou-o a filha de Faraó, e ele aparentemente foi formalmente adoptado como seu filho. A filha de Faraó chamou Moisés , dizendo: Porque o tirei da água (conforme He 11:24 ; o nome de Moisés tem uma relação em som tanto para uma palavra egípcia, mesu , um substantivo que significa "criança" ou "filho" de um verbo que significa "produzir" ou "para desenhar por diante", e uma palavra hebraica, Mashah , que significa "tirar").
Se a data de início para o Êxodo é correto, como o presente escritor detém, Moisés nasceu no reinado de Tutmosis 1 (1525-1508 aC). Este faraó tinha uma filha excepcional, Hatshepsut, que mais tarde praticamente governou o Egito como rainha-regente, nos primeiros anos de seu enteado e filho-de-lei, Tutmés III. É bem possível que ela era a pessoa que adotou Moisés. A lei egípcia impediu de tornar-se rainha de fato. É provável que Joquebede tinha observado a princesa que vem regularmente ao Nilo para tomar banho, e colocou Moisés onde era mais provável de ser encontrado por ela, dependendo de sua beleza natural e da providência divina para ganhar o favor real. Também é provável que a filha de Faraó não se deixou enganar a todos com o que aconteceu, mas fácil de adivinhar a partir de Miriam de aparência rápido e encontrar rapidamente de um enfermeiro capaz de o bebê que estes eram sua verdadeira mãe e irmã de amamentação. Ela provavelmente não estava em sintonia com a crueldade de seu pai. Mas, em qualquer caso, as providências de Deus novamente anulada a própria ira do homem, usando a opressão do Faraó para garantir a Moisés um lugar na própria corte real, onde recebeu preparação inestimável para a sua missão mais tarde, a ser "instruído em toda a ciência dos os egípcios "( At
Há muitos paralelos com a história de ser Moisés encontrado pela princesa no rio nas histórias de outros antigos heróis-Romulus e Remus os fundadores de Roma, Baco e Perseus da mitologia grega, e Sargão I da Acádia, na Mesopotâmia. Isso levou alguns estudiosos críticos para presumir que a história do nascimento de Moisés é uma ficção em vez de fato, alegando que havia uma forma literária padrão para relacionar o nascimento de um libertador, e um desejo natural de conectar o libertador com as pessoas apropriadas e actividades. Mas a mera aparência de histórias semelhantes não significa automaticamente que todos eles são fictícios. Onde existem falsificações sempre há em algum lugar um genuíno. A naturalidade da definição de história de Moisés e as suas consequências, a inclusão dele no registro divinamente inspirada, o selo de aprovação colocar em cima dele por semelhante inspirou escritores do Novo Testamento todos insistem que a história de Moisés é um fato, bem como um fascinante história.
2. O Exílio de Moisés (2: 11-22) 11 E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, que ele saiu a seus irmãos e atentou para as suas cargas, e viu um egípcio que feria a um hebreu, um de seus irmãos. 12 E ele olhou para um lado e de que maneira, e quando ele viu que não havia ninguém ali, matando o egípcio, e escondeu-o na areia. 13 E ele saiu no segundo dia, e eis que dois homens dos hebreus estavam lutando juntos, e ele Disse-lhe que fazia a injustiça: Por que feres a teu próximo? 14 E ele disse: Quem te constituiu príncipe e juiz sobre nós? pensas tu matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente o negócio já foi descoberto. 15 Ora, quando Faraó soube disso, procurou matar a Moisés. Moisés, porém, fugiu da presença de Faraó, e habitou na terra de Midiã; e sentou-se junto a um poço. 16 E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os tanques para regar o rebanho de seu pai. 17 E vieram os pastores, e as expulsaram dali; Moisés, porém, levantou-se e ajudou-os, e deu de beber ao rebanho. 18 E quando elas voltaram a Reuel seu pai, ele disse: Como é que vocês chegaram tão cedo a-dia? 19 E eles disseram: Um homem egípcio nos livrou da a mão dos pastores, e além disso ele tirou água para nós e deu de beber ao rebanho. 20 E disse a suas filhas: E onde está ele? por que é que vos deixaram o homem? chamá-lo, para que coma pão. 21 E Moisés consentiu em morar com o homem, e ele deu a Moisés sua filha Zípora. 22 E ela deu à luz um filho, e ele chamou Gérson; porque disse: Eu fui peregrino em terra estrangeira.Aparentemente Joquebede teve oportunidade, antes que ela ligada pela primeira vez Moisés sobre a filha de Faraó ou, posteriormente, em contatos não mencionados nas Escrituras, para instruí-lo a respeito de sua verdadeira identidade. Quando ele foi cultivado (Estevão diz que ele era quase quarenta anos, At
Chegando em Midiã, Moisés sentou-se junto a um poço. Os midianitas estavam relacionadas com Israel, ser descendente de Abraão (Gn
Se a cronologia temos vindo a seguir é correta, Tutmés III, enteado e filho-de-lei da rainha Hatshepsut, o faraó de quem seu irmão de Moisés fugiu para o exílio, teria terminado seu reinado em circulação pela morte de cerca de 1450 aC ou pouco tempo depois. Isso teria sido um pouco antes Moisés atingiu a idade de oitenta (Ex
Mas a morte de Tutmés III não trouxe alívio para o povo oprimido de Israel. Ele foi sucedido por seu filho, Amenhotep II, um monarca um pouco mais fraco contra a qual as tribos afastadas na Síria e Palestina se rebelaram. Mas ele tinha a mesma característica teimosia de todos os governantes que tinham oprimidos 1srael. O povo de Israel se afundou ainda mais baixa em seu desespero. O Senhor ouviu os seus gemidos , lembrou-se do convênio que tinha estabelecido com os seus antepassados, e mudou-se para levar a um clímax na libertação que Ele vinha se preparando através dos anos.
Wiersbe
- A preparação do profeta de Deus (Exodo 2)
Parecia que Deus não estava fazen-do nada. Os judeus oravam e cla-mavam por ajuda (2:23-25) e se per-guntavam onde estava a libertação de Deus. Se eles se lembrassem das palavras de Gênesis 15, saberiam que deveriam passar 400 anos. Du-rante esse tempo, Deus preparava seu povo, mas ele também esperava em misericórdia e dava tempo à pe-caminosa nação de Canaã para se arrepender (Gn
- A casa piedosa (vv. 1-10)
Leia At
- A educação especial (At
7: )22
Moisés, educado no palácio como filho adotivo da princesa, foi treinado nas grandes escolas egípcias. Mesmo hoje, os estudiosos maravilham-se com os ensinamentos egíp-cios, e Moisés, sem dúvida, era um dos melhores. Não há nada errado com a instrução. Com certeza, Moi-sés fez uso de seu treinamento. Mas não há substituto para a sabedoria de Deus que vem por meio do so-frimento, e da provação, e do cami-nhar pessoal com Deus.
- O grande fracasso (vv. 11-5; He 11:24-58)
Moisés tinha 40 anos quando to-mou a grande decisão de deixar o palácio e ser o libertador de Israel. Nós o admiramos pelo amor a seu povo e por sua coragem, mas te-mos de reconhecer que ele, da maneira como agiu, adiantou-se ao Senhor. O versículo 12 indica que ele caminhava pela visão, não pela fé, pois "olhou de um e de ou-tro lado" antes de matar o egípcio que batia em um hebreu. Moisés, como Pedro no jardim de Getsê- mani, dependia da espada que ti-nha nas mãos e da energia de seus braços. Mais tarde, ele troca essa espada por um bordão, e o poder vem das mãos de Deus, não mais das dele (veja 6:1). Ele enterrou o corpo, mas isso não quer dizer que o feito não fora visto. No dia seguinte, ele viu dois judeus lutan-do e tentou ajudá-los, apenas para descobrir que os amigos e os ini-migos sabiam que matara um ho-mem. (Nota: o texto de At
Ao mesmo tempo que, justificadamente, podemos criticar Moisés por seus delitos, temos de admirar sua coragem e convicção. Como o dr. Vance Havner disse (em um co-mentário sobre He 11:24-58): "Moi-sés viu o invisível, escolheu o imperecível e fez o impossível!". A fé tem suas recusas, e essas recusas trazem recompensas. Infelizmente, Moisés era muito precipitado em suas ações, e Deus tinha de pô-lo de lado para um treino adicional. As armas de nosso combate não são carnais, mas espirituais (2Co
- A longa demora (vv. 16-25)
A vida de Moisés divide-se em três períodos iguais: 40 anos como prín-cipe no Egito, 40 anos como pastor em Midiã e 40 anos como líder de Israel. No início desse segundo pe-ríodo, Moisés ajudou as mulheres que tentavam dar água aos reba-nhos, e essa gentileza levou-o a co-nhecer Jetro e a casar-se com a filha dele, Zípora. Observe que as moças identificaram Moisés como "um egípcio". Isso sugere que ele se pa-recia mais com os egípcios que com os judeus. Moisés passou 40 anos como servo fiel em Midiã, e aqui Deus preparava-o para as difíceis tarefas que tinha à frente. A rejeição por sua nação e a esposa gentia são um retrato de Cristo, que hoje toma uma noiva das nações para si mes-mo. "Gérson" significa "estrangei-ro" e sugere que Moisés sabia que seu lugar verdadeiro era ao lado do povo de Israel, no Egito.
Rarecia que Deus não estava fazendo nada, contudo ele ouvia os gemidos de seu povo e esperava o momento certo para agir. Sempre que Deus trabalha, ele escolhe o trabalha-dor certo, usa o plano certo e age no momento certo. Moisés cuidava de umas poucas ovelhas e logo estaria pastoreando uma nação inteira. Ele trocaria o cajado de pastor pelo bor-dão de poder e seria usado por Deus para ajudar a criar uma nação po-derosa. Deus, porque ele era fiel ao fazer seu humilde serviço de pastor, usou-o para realizar a tarefa maior, a_ de libertador, legislador e líder.
Russell Shedd
2.2 Formoso. O homem destinado a libertar o povo já nasceu com algum sinal físico do favor divino. Quando seus próprios pais tiveram de abandoná-lo, Deus o preservou (conforme Sl
2:7-9 Assim a mãe de Moisés não somente tinha licença para criar seu filho, contra as ordens de Faraó, como receber condições financeiras que lhe possibilitaram fazê-lo de um modo eficiente. O único privilégio que não tinha era o de nomear a criança (v. 10)
2.10 Moisés. O nome vem do verbo hebraico "tirar fora”, e talvez seja uma tradução do nome equivalente que a princesa lhe teria dado no idioma egípcio. O futuro legislador, historiador e líder nacional, estava para receber dos inimigos de seu povo a mais elevada cultura da época, equipando-o para estas missões.
2.11 Espancava. Seria talvez, um superintendente; dando-se ao cínico prazer de punir um escravo, sem justo motivo. A compaixão de que já fora possuído (2.6), levou-o a interferir, mesmo com braço forte.
2.14 Quem te pôs. Com estas palavras os israelitas mostraram que não, estavam prontos para receberem as bênçãos da liberdade, rejeitando seu defensor. Assim também os judeus do tempo de Jesus estavam sempre dispostos a receberem curas e mais favores do Senhor, mas não toleravam a pregação contra os seus pecados, não obstante ser justamente o pecado que envenena a vida mais do que a doença, rejeitando a terna compaixão de Jesus que queria libertá-los totalmente do pecado, através do evangelho (conforme a comparação entre Moisés e Jesus Cristo em At
2.15 Moisés viu-se repudiado pelos hebreus e acossado pelos egípcios. Antecipara a vocação divina para a missão de salvar o seu povo.
2.16 Sacerdote. Talvez um pagão, sendo, todavia, um descendente de Abraão e de Quetura; um midianita, portanto (Gn
2.18 Por que. Reuel (que quer dizer "Amigo de Deus”) estava ao parda perseguição sofrida pelas suas filhas.
2.20 Chamai-o. O homem forte era justamente o que lhe faltava.
2.23 Morreu o rei. O fim do perigo imediato, com a possibilidade de voltar para o Egito. Mas para o povo não houve alívio.
2.24 Lembrou-se. Não é que Deus não faz caso do sofrimento do Seu povo. Ele toma conhecimento misericordioso da nossa situação quando nos dirigimos a Ele em oração.
NVI F. F. Bruce
2) O nascimento de Moisés (2:1-10)
O autor concentra sua atenção na criança que mais tarde vai ser o instrumento de libertação dos israelitas do Egito; os nomes dos pais não são informados. Somente é mencionada uma irmã mais velha por seu papel em salvar a vida da criança; Arão, três anos mais velho que Moisés (conforme 7.7), não aparece. Mais tarde, em 6.20, o nome do pai é dado como Anrão, e o da mãe como Joquebede (conforme Nu 26:59); para comparar com outra explicação, v. NBD, p. 795 (verbete “Moisés”, Ila). v. 2. At
6,14) para formar um receptáculo à prova de água que fosse suficientemente seguro para manter acima da água aquela carga preciosa. Essa técnica de vedação era comum em grande parte do Oriente Médio (conforme Is
3) A fuga de Moisés para Midiã (2:11-25)
v. 11. sendo Moisés já adulto-, ele tinha agora 40 anos, de acordo com At
(3) que é o nome do clã (Hyatt, Clements, seguindo Albright). v. 19. Moisés supostamente ainda estava vestido como egípcio, v. 22. Jônatas, filho de Gérson, é mencionado em conjunção com o santuário em Dã, em Jz
Moody
1) O Nascimento e a Preservação de Moisés. Ex
A data exata do nascimento de Moisés, e a identificação de Faraó e sua filha são discutíveis, mas a evidência da fidelidade divina é inconfundível. Com base no fato de que existem vagos paralelos a esta narrativa em outras histórias antigas, a IB chama-a de "narrativa lendária". Nessa base quase tudo poderia ser considerado anti-histórico.
C. Preparação do Libertador. 2:1 - 4:31.
Na plenitude dos tempos, quando o opressor fazia o máximo para destruir Israel, Deus preparou os meios da salvação.
Francis Davidson
a) Os primeiros oitenta anos de Moisés (Êx
Note-se a simplicidade e o tom de veracidade neste relato, em contraste com as lendas elaboradas que registram o nascimento dos heróis da mitologia. Um varão... uma filha (1). A omissão de seus nomes não indica que o autor não os conhecesse. Mas trata-se antes de um sinal da modéstia de Moisés. Compare-se isso com as referências de João a si mesmo, em seu evangelho. Filha de Levi (1), isto é, descendente de Levi. Arca de juncos (3). A palavra tebah, uma "caixa" ou "baú" (provavelmente um termo egípcio), é usada somente aqui e para designar a arca de Noé. Os "juncos" eram canas de papiro, um material empregado para muitas finalidades no Egito, até mesmo para a construção de grandes barcos. Conf. Is
O menino chorava (6). Naturalmente, em tais circunstâncias! Mas o choro do infante foi usado, na providência de Deus, para comover o coração da princesa. Dos meninos dos hebreus é este (6). Crianças egípcias talvez também costumassem ser rejeitadas, mas aquele menino "famoso", tão cuidadosamente aninhado, não podia ser senão um dos meninos dos hebreus. Tomou o menino, e criou-o (9). A mãe de Moisés foi capaz de criar seu próprio filho em sua própria casa, até desmamá-lo, no fim de seu primeiro ano de vida, ou, talvez, de seu segundo ou terceiro ano (conf. II Mac. 7.27), quando então o trouxe de volta à filha de Faraó, para ser educado no palácio real. Não somos informados se ela continuou em sua companhia ali, mas bem podemos acreditar que ela implantou nele as raízes da fé no verdadeiro Deus, que orientou sua conduta posterior. O adotou (10). Ele desfrutou dos privilégios e da educação de um filho adotivo da princesa. Esses privilégios ele mais tarde renunciou (He 11:24) mas nunca perdeu os benefícios de sua educação (At
Sendo Moisés já grande (11). De acordo com Estêvão (At
Sacerdote de Midiã (16). Ver Êx
Dicionário
Acontecer
verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.
suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.
Irmã
substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
Gramática Forma feminina de irmão.
Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
Gramática Forma feminina de irmão.
Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
Longe
advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
Menino
substantivo masculino Criança do sexo masculino.Tratamento familiar afetuoso dado a pessoas do sexo masculino, ainda que adultas.
Postar
verbo transitivo direto Colocar no correio; enviar correspondência: postar uma encomenda.[Popular] Postar na 1nternet ou compartilhar algo em sites, redes sociais etc.: postou o vídeo e já teve 1000 acessos.
Etimologia (origem da palavra postar). Do francês poster.
verbo transitivo direto e pronominal Colocar em determinada posição ou local, normalmente, visando sua permanência (nesta posição ou local) durante certo tempo; posicionar-se: postou os seguranças no meio da rodovia; postou-se em frente à padaria.
verbo pronominal Permanecer de pé; ficar estagnado; parado: postava-se na beira da praia, vendo o horizonte.
Etimologia (origem da palavra postar). Posto + ar.
Saber
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.
Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22
O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13
[...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão
[...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14
[...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָחֹות
(H269)
f irregular de 251; DITAT - 62c; n f
- irmã
- irmã (mesmos pais)
- meia-irmã (mesmo pai)
- parente
- (metáfora) referindo-se ao relacionamento de Israel e Judá
- amada
- noiva
- (fig.) referindo-se a uma ligação íntima
- outra
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
יָצַב
(H3320)
uma raiz primitiva; DITAT - 894; v
- colocar, estabelecer, permanecer, estabelecer-se ou fixar-se, apresentar-se
- (Hitpael) posicionar-se, tomar o posto de alguém, permanecer, apresentar-se, permanecer com alguém
מָה
(H4100)
uma partícula primitiva, grego 2982
- o que, como, de que tipo
- (interrogativa)
- o que?
- de que tipo
- que? (retórico)
- qualquer um, tudo que, que
- (advérbio)
- como, como assim
- por que
- como! (exclamação)
- (com prep)
- em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
- por causa de que?
- semelhante a que?
- quanto?, quantos?, com qual freqüência?
- por quanto tempo?
- por qual razão?, por que?, para qual propósito?
- até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
- nada, o que, aquilo que
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
רָחֹוק
(H7350)
procedente de 7368; DITAT - 2151b adj.
- remoto, longínqüo, distante, terras distantes, pessoas distantes
- referindo-se a distância, tempo n. m.
- distância
- à distância (com prep.)