Enciclopédia de Êxodo 32:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 32: 13

Versão Versículo
ARA Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado, dá-la-ei à vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente.
ARC Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas dos céus, e darei à vossa semente toda esta terra, de que tenho dito, para que a possuam por herança eternamente.
TB Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, a quem por ti mesmo juraste e disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu e toda esta terra de que tenho falado, a darei à vossa descendência, e a herdarão para sempre.
HSB זְכֹ֡ר לְאַבְרָהָם֩ לְיִצְחָ֨ק וּלְיִשְׂרָאֵ֜ל עֲבָדֶ֗יךָ אֲשֶׁ֨ר נִשְׁבַּ֣עְתָּ לָהֶם֮ בָּךְ֒ וַתְּדַבֵּ֣ר אֲלֵהֶ֔ם אַרְבֶּה֙ אֶֽת־ זַרְעֲכֶ֔ם כְּכוֹכְבֵ֖י הַשָּׁמָ֑יִם וְכָל־ הָאָ֨רֶץ הַזֹּ֜את אֲשֶׁ֣ר אָמַ֗רְתִּי אֶתֵּן֙ לְזַרְעֲכֶ֔ם וְנָחֲל֖וּ לְעֹלָֽם׃
BKJ Lembra-te de Abraão, Isaque e Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas do céu, e toda esta terra de que falei darei à vossa semente, e eles a herdarão para sempre.
LTT Lembra-Te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os Teus servos, aos quais por Ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas do céu, e darei à vossa semente toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente.
BJ2 Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaac e Israel, aos quais juraste por ti mesmo, dizendo: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu, e toda a terra que vos prometi, dá-la-ei a vossos filhos para que a possuam para sempre."
VULG Recordare Abraham 1saac, et 1sraël servorum tuorum, quibus jurasti per temetipsum, dicens : Multiplicabo semen vestrum sicut stellas cæli ; et universam terram hanc, de qua locutus sum, dabo semini vestro, et possidebitis eam semper.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 32:13

Gênesis 12:2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
Gênesis 12:7 E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Gênesis 13:15 porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre.
Gênesis 15:5 Então, o levou fora e disse: Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente.
Gênesis 15:7 Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares.
Gênesis 15:18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates,
Gênesis 22:16 e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único,
Gênesis 26:3 peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai.
Gênesis 28:13 E eis que o Senhor estava em cima dela e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado ta darei a ti e à tua semente.
Gênesis 35:11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti.
Gênesis 48:16 o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra.
Levítico 26:42 também eu me lembrarei do meu concerto com Jacó, e também do meu concerto com Isaque, e também do meu concerto com Abraão me lembrarei, e da terra me lembrarei.
Deuteronômio 7:8 mas porque o Senhor vos amava; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
Deuteronômio 9:27 Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó; não atentes para a dureza deste povo, nem para a sua impiedade, nem para o seu pecado,
Lucas 1:54 e auxiliou a Israel, seu servo, recordando-se da sua misericórdia
Hebreus 6:13 Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
B. A QUEBRA E A RESTAURAÇÃO DO CONCERTO, 32:1-34.35

Os capítulos 32:34 registram a apostasia de Israel enquanto Moisés estava no monte; também narram o resultante castigo e a subseqüente restauração. O relato tem seqüência natural neste momento crítico do registro e só pode ser entendido neste con-texto. Considerar este trecho inserção posterior cria mais problemas que resolve.

1. A Idolatria de Israel (32:1-6)

O povo ficou inquieto quando o líder visível permaneceu no monte durante os qua-renta dias (1; cf. 24.18). A insatisfação a esse respeito levou os israelitas a se juntarem em grupo para fazer um pedido especial a Arão, em cujas mãos foram deixados. Levan-ta-te, disseram, faze-nos deuses que vão adiante de nós. A palavra deuses é normalmente traduzida por Deus. O pedido não significava necessariamente que estes indi-víduos estivessem rejeitando Jeová; queriam uma forma visível entre eles que represen-tasse Deus. Moisés, que fora como Deus para eles, desaparecera e a paciência para espe-rar a volta do líder acabara.

A reação de Arão ao pedido sugere esforço em evitar a calamidade. Ao pedir que arrancassem os pendentes de ouro (2) e lhos trouxesse, talvez Arão contasse com a recusa deles.' Não é fácil mulheres e crianças abrirem mão de seus ornamentos, e essa resistência teria protelado o pedido que fizeram.

Se Arão esperava oposição ao pedido, logo ficou desapontado, porque todo o povo arrancou os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas (3) e lhos deu. O coração carnal não mede sacrifícios para satisfazer seus desejos pecaminosos.

Levando em conta que Arão começara concordando com este pedido perverso, não havia mais como parar. Tomou os presentes de ouro e formou um deus para o povo (4). Na situação em que poderia ter se mostrado líder capaz, Arão falhou miseravelmente.

A maioria das imagens antigas era feita de madeira e banhada a ouro.' Este ídolo tinha forma de bezerro, ou touro de pouca idade, formato comum entre os egípcios, que representava fertilidade e força. Ou, como sugere Rawlinson, Arão retrocedeu aos "deu-ses [...] dalém do rio" (Js 24:14), encontrados na Babilônia, pensando que esta seria re-presentação mais segura do Deus de Israel.' Quando o bezerro ficou pronto, as pessoas disseram: Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito (4). Como é fácil o coração carnal se afastar da verdadeira adoração de Deus!

Quando Arão notou a que ponto as pessoas estavam indo, parece que tentou controlá-las erigindo um altar diante da imagem e proclamando uma festa ao SENHOR (5). Talvez quisesse conservar alguma semelhança com a adoração de Deus mantendo o nome Yahweh no festival. Este ato lembra os esforços de conservar uma forma de piedade sem ter seu poder (2 Tm 3,5) e o sincretismo que há em grande parte do cristianismo nominal.

Qualquer que tenha sido a intenção de Arão, fracassou lamentavelmente em reter a adoração aceitável a Deus. O povo se entregou a um excesso emocional que o levou à idola-tria e apostasia. Levantou-se de madrugada e assentou-se a comer e a beber; e depois a folgar (6). Embora comer e beber na adoração fizessem parte do plano de Deus, neste caso não havia adoração espiritual — somente a satisfação dos desejos pecaminosos da carne. "Deram rédeas às paixões no 'folgar', a subseqüente dança orgíaca que quase sem-pre acompanhava os ritos idólatras. Ver também o versículo 25 e I Coríntios

Identificamos "Os Passos para a Apostasia" em:

1) A impaciência com a providência de Deus, la;

2) O desejo de sinais visíveis na adoração, lb-4;

3) A transigência com as verdadeiras formas de adoração, 5;

4) A entrega a paixões carnais, 6.

2. Moisés fica sabendo do Pecado de Israel (32:7-14)

a) A avaliação e ameaça de Deus (32:7-10). Moisés teria voltado ao acampamento :otalmente desinformado da idolatria de Israel não tivesse Deus lhe falado. Foi ato de misericórdia revelar esta tragédia a Moisés antes de descer do monte. Deus também usou esta oportunidade para provar a fé e a coragem do seu servo.

Deus disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, pecou (7). Este linguajar dá a impressão que Deus renuncia a este povo e reputa Moisés líder e libertador dessa gente. O pecado sempre nos separa de Deus, embora o Senhor nunca esteja disposto a nos deixar de pronto. Na posição de Moisés, a atitude mais fácil a tomar era negar maiores responsabilidades por este povo, mas as experiências nos últimos meses fizeram algo neste homem. Ele não era líder de Israel por escolha própria e muitas vezes se sentira impotente diante de seguidores rebeldes. Só por Deus ele che-gara a este ponto, e o Deus que o levara até ali não ia falhar nesse momento crucial.

A avaliação que Deus fez desta multidão perversa é clara: o povo se corrompeu (7) ; depressa se desviou e colocou um bezerro no lugar de Deus (8) ; era obstinado (9; "de dura cerviz", ARA) ; Ele estava muito irado com o povo (10). "De dura cerviz" (9, ARA) é expres-são aplicada a cavalo ou boi rebelde que não se deixa ser controlado por rédeas. Israel se recusara a obedecer ao concerto que fizera com Deus.
Este provavelmente foi o maior teste que Moisés teve que suportar. Deixa-me, Deus disse, que eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação (10). Não há como negar que seria justo Deus tomar esta providência; é óbvio que Ele teria cumprido a ameaça se Moisés não tivesse intercedido. Deus conhecia seu servo, sabia que ele passa-ria no teste e que se tornaria mediador. Moisés viu a realidade da ira de Deus, rejeitou a oportunidade de glória egoísta e suplicou pelo povo e pela glória de Deus.

b) A oração prevalecente (32:11-14). Moisés respondeu às palavras de Deus insistin-do que este era o povo que Deus tirara da terra do Egito (11). O servo do Senhor estava disposto a aceitar sua parcela pessoal na libertação do Egito, mas ele sabia que fora Deus quem realmente exercera grande força e mão forte. Destruir este povo agora desgraçaria Deus aos olhos dos egípcios (12), dando a entender que ele agira com má intenção. Toda a glória passada que fora obtida no conceito dos egípcios seria perdida, se Deus, num acesso de raiva, consumisse o povo.

Com coragem que só poderia vir de uma fé robusta, Moisés rogou: Torna-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Pediu, também, que Deus se lembrasse das promessas feitas aos patriarcas, a quem, pelo seu nome, jurara dar a terra da promessa eternamente (13). Nesta defesa perante Deus, há três argu-mentos para o Senhor não exterminar o povo. Este procedimento:

1) Anularia as vitórias anteriores;

2) daria aos egípcios ocasião para se gloriarem;

3) quebraria a promessa feita a Abraão. Todos estes argumentos foram apelos fundamentados na glória de Deus -com certeza um verdadeiro exemplo de oração intercessora.

Deus se agradou da intercessão de Moisés; Ele pôs de lado a ameaça. O verbo arre-pendeu-se (14) é usado como expressão antropomorfa para descrever a mudança de ação de Deus em relação aos israelitas, visto que ocorreria uma mudança neles. O propó-sito eterno de Deus nunca muda, mas Ele se digna em trabalhar com os homens em suas maneiras inconstantes de ação, e este trabalho é descrito na linguagem dos procedimen-tos humanos. O arrependimento também transmite a idéia de dor no coração de Deus nc, caso da destruição do seu povo.' Quando ira santa se manifesta junto com amor santo, a combinação da ira com o sofrimento do amor ocasiona a oferta de misericórdia. Este seria o tipo de arrependimento segundo Deus especialmente revelado na expiação em Cristo. Esta mesma qualidade pode ser sentida por pais cristãos quando descobrem o amor dolorido vencendo a raiva e mostrando misericórdia a um filho que se rebela contra eles e comete pecado voluntarioso.

Os versículos 7:14 pincelam um retrato de "O Verdadeiro Intercessor".

1) Reconhe-ce a ameaça da ira de Deus, 7-11a;

2) Roga pela glória de Deus, 11b-13;

3) Recebe respos-ta do coração de Deus, 14.

3. Moisés Confronta os 1sraelitas Pecadores (32:15-24)

a) As tábuas do testemunho são quebradas (32:15-19). Neste momento, há um foco nas tábuas (15) de pedra que dá significação ao ato de Moisés quebrá-las. Por conterem os Dez Mandamentos, as tábuas representavam o cerne da lei; por haverem sido escritas na pedra, de ambas as bandas, retratam a permanência e completude; por serem obra de Deus e a escritura ser a mesma escritura de Deus (16), emprestavam-lhes autoridade e perfeição. As tábuas eram a essência do concerto entre Israel e Deus e seriam colocadas no santuário mais sagrado. Foram lavradas de modo sobrenatural e dadas a Moisés para apresentá-las a Israel.

Josué (17) deve ter ficado em um lugar no monte onde esperava o retorno de Moisés. Nada sabia sobre o pecado de Israel, mas ouvira o barulho do acampamento e pensara se tratar de alarido de guerra. Moisés respondeu que não era alarido dos vitoriosos (vitória) ou alarido dos vencidos (derrota). Era alarido dos que cantam (18), talvez um clamor de vozes ou gritaria que a essa distância era ambíguo." Neste momento, Moisés não disse a Josué que sabia o que se passava no acampamento.

Quando Moisés chegou ao arraial e viu pessoalmente o pecado do povo — o bezer-ro e as danças — sua raiva acendeu-se (19) e ele quebrou as tábuas ao pé do mon-te. Quando o relato deste mal foi indireto, Moisés teve compaixão e suplicou pela mo-deração da ira de Deus (11). Quando viu pessoalmente o mal do povo, sentiu a mesma ira que Deus expressara (10). Não devemos supor que a raiva de Moisés era paixão desenfreada. Para aquele cujo coração é puro, sempre há a consciência da infâmia terrível que o pecado ocasiona em Deus. Os santos têm emoções profundas da ira santa contra a perversidade.

Mas a ira santa tem de ser abrandada com compaixão amorosa. Moisés tinha em mãos a própria lei que condenava à morte este povo rebelde. Se a punição da lei fosse implementada imediatamente, Israel teria de morrer. O povo quebrara a lei. Enquanto estava diante dos israelitas e observava a lascívia que faziam, Moisés ergueu a lei acima da cabeça e, provavelmente à vista de todos, lançou as tábuas ao chão com força e ímpe-to. Ele lhes trouxera algo de que eram indignos. Estavam totalmente desqualificados para receber este dom de Deus.' Ou as tábuas tinham de ser quebradas ou o povo tinha de ser destruído. Moisés quebrou as tábuas.

Não há indicação neste trecho ou em outro lugar da Bíblia que Moisés tenha sido censurado por praticar este ato. O que ele fez aqui em um momento deve ter deixado impressão duradoura. Sua ação declarava a ira e a misericórdia de Deus. O concerto de Israel fora quebrado; a prova jazia aos pés de Moisés, como também estava no procedi-mento das pessoas. Se Deus fosse continuar presente com Israel, tinha de ser por mise-ricórdia e pela renovação do concerto.

b) A imagem e Arão (32:20-24). Moisés deu cabo do ídolo rapidamente; queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó, depois espalhou as cinzas e o pó sobre a água potável, e forçou o povo a beber (20). O interior do ídolo era de madeira que queimou e a placa de ouro foi reduzida a pó." Assim o povo teve de sofrer pelo pecado cometido.

Em seguida, Moisés pediu explicações a Arão (21). Este colocou a culpa no povo, dizendo: Este povo é inclinado ao mal (22, "maldade, ruindade"). Os israelitas esta-vam determinados a fazer as coisas a seu modo e Arão concordou com eles. Falou que pegou o ouro que recebeu deles, colocou-o no fogo e saiu este bezerro (24). Dá a impres-são de que Arão estava querendo dizer que houvera um milagre.'

Como é fácil os líderes religiosos procederem como Arão! Antes de agirem, sondam meticulosamente a opinião pública. Pensam que é imprudente ser muito rígidos. Julgam necessário tolerar as fraquezas carnais e concordar com as tendências atuais. Acreditam que não se pode ter sucesso, a menos que se acompanhe a multidão; para eles, é melhor abrir mão da verdade exarada na Bíblia do que perder a influência sobre as pessoas. Assim, consentem tacitamente com a introdução lenta do mundanismo na esperança de que permaneça alguma semelhança com os princípios cristãos. O que dirão no dia do acerto de contas?

  • O Castigo dos 1dólatras (32:25-29)
  • Embora Deus tivesse misericórdia do povo por causa da intercessão de Moisés (14), esta graça só seria concedida a quem se arrependesse. Alguns ainda permaneciam rebel-des. Despido (25) é mais bem traduzido por "desenfreado" (ARA) ou "completamente sem controle" (NTLH). Eles estavam desonrando Deus aos olhos dos inimigos de Israel — provavelmente ainda havia amalequitas pelas redondezas. Assim, Moisés fez a pro-clamação: Quem é do SENHOR, venha a mim (26). Em resposta, muitos dos filhos de Levi (a palavra hb. traduzida por todos não significa necessariamente todos os levitas sem exceção) se reuniram em volta de Moisés. Mais tarde, esta tribo foi separada como família sacerdotal; sua devoção a Deus se evidenciou publicamente neste ato.

    Moisés ordenou que estes levitas empunhassem as espadas, passassem pelo arrai-al de porta em porta e matassem, se necessário, irmãos, amigos e vizinhos (27). Pelo visto, alguns levitas também tiveram de ser mortos. Entendemos que estas investidas se abateram sobre os rebeldes que se recusaram a se submeter a Moisés e ao Senhor." Três mil homens (28) morreram até que a ordem foi restaurada.

    Este ato de obediência por parte dos levitas os consagrou a Deus. "Hoje vocês se consagraram ao [serviço do] SENHOR" (29, NVI). A bênção que receberam foi o fato de terem sido escolhidos como a tribo dedicada ao serviço de Deus (Nm 3:6-13)." Nesta ocasião, Deus usou esses escolhidos para cumprir a tarefa sacerdotal de executar os julgamentos divinos. Seus ministros devem ser resolutos na justiça bem como abastados na misericórdia. Arão fracassara neste ponto.

  • A Intercessão de Moisés pelo Israel Pecador (32:30-35)
  • A primeira intercessão de Moisés por Israel (11-14) foi uma súplica a Deus para poupar os israelitas da destruição imediata, por causa da ardente ira divina contra eles. Ele fora bem-sucedido no intento; Israel como nação fora poupado, e a idolatria, destruída. Os rebeldes foram mortos ou vencidos, mas as tábuas contendo a lei foram quebradas; o concerto já não existia. Moisés tinha de achar um meio de voltar a uma relação de con-certo com Deus.

    Com um Israel penitente esperando o veredicto de Deus, Moisés lembrou o povo do grande pecado cometido (30). Depois, prometeu subir ao SENHOR para ver se have-ria um meio de fazer propiciação pelo pecado. Moisés, na presença de Deus, confessou o pecado de Israel fazer deuses de ouro (31). Seu desejo era que o povo fosse restaura-do ao favor de Deus pelo perdão divino: Agora, pois, perdoa o seu pecado (32)." Se Deus não perdoasse o seu povo, Moisés pediu que ele fosse riscado do teu livro, que tens escrito. Neste versículo, riscar significa "cortar da comunhão com o Deus vivo, ou do reino daqueles que vivem na presença de Deus e entregar para a morte"." O amor de Moisés pelos israelitas era tão grande que ele não se importava em viver, a menos que Deus os perdoasse. A expiação pelo pecado era o processo mais precioso que Moisés co-nhecia. Só Deus poderia realizar esse evento, e a base para o perdão universal estaria somente no dom de Deus manifestado em seu Filho Jesus. Mas no coração de Moisés havia o amor que promove tal expiação, como também havia em Paulo (Rm 9:2-3).

    A resposta de Deus a Moisés foi que o indivíduo que pecar terá o nome riscado do livro (33). Moisés não poderia fazer expiação por Israel, mas o perdão está implícito no fato de Deus aprovar a permanência de Moisés na liderança do povo rumo à Terra Pro-metida (34). Deus fez a Moisés a mesma promessa de que o Anjo do Senhor iria diante do povo (23.20,23), com a diferença revelada em 33.2,3 de que o próprio Deus não os acom-panharia. A pena pela quebra da lei não foi totalmente indultada, embora tenha sido modificada para Israel continuar existindo.

    Identificamos nos versículos 31:34 "O Verdadeiro Intercessor".

    1) Confessa os pe-cados do povo, 31;

    2) Busca perdão para o povo, 31a;

    3) Oferece-se a favor do povo, 32b,

    4) Recebe a resposta de Deus em prol do povo (33,34).
    Embora Israel fosse perdoado e tivesse a permissão de permanecer como povo de Deus, certas penas permaneceram. A presença de Deus com eles seria mediada pelo Anjo, mesmo que houvesse um dia final de ajuste de contas. Quando feriu o SENHOR o povo (35), alguns sofreram imediatamente pelos pecados cometidos, talvez com cala-midades entre eles. Quando pecamos, Deus nos perdoa por Cristo e nos restaura ao seu favor, mas certas conseqüências advêm como lembranças da lei quebrada. Devemos ob-servar também que corações impenitentes não podem ser perdoados. Ainda que o castigo não venha de imediato, o dia do ajuste de contas virá.

    "Intercessão" é o tema dos versículos 30:34.
    1) A necessidade de intercessão, 30;

    2) O exemplo de intercessão, 31-33;
    3) A recompensa da intercessão, 34 (G. B. Williamson).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 32 versículo 13
    Conforme Gn 22:16-17; Gn 26:3-4; Gn 28:13-14.Gn 32:13 Conforme Gn 17:8.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    *

    32.1-34.35 A misericórdia contínua de Deus, revelada ao povo de Israel nestes capítulos, é espantosa. Mesmo depois de sua poderosa libertação pelo êxodo e de suas providências milagrosas no deserto, eles respondem com reclamações, recriminações e a adoração idólatra ao bezerro de ouro (16.2,3; 17:1-3; 32:1-6). Devemos notar, no entanto, que este trecho demonstra não só a traição de Israel e a bondade do seu Deus, mas também o papel central de Moisés como mediador. Já que o Senhor estava contente com o seu mediador, ele não esqueceu o povo e não optou por começar de novo e fazer uma grande nação por intermédio de Moisés (32.10-14).

    Não devemos concluir que a continuação de Israel no favor de Deus era conseqüência única do mérito de Moisés como mediador de Deus. Ao contrário, a base da petição de Moisés por misericórdia era a sua preocupação com a glória de Deus e seu apelo às promessas graciosas da aliança que Deus tinha feito com os patriarcas (32.11-14). A crise da deslealdade de Israel, e a ameaça de Deus em destruí-los, se resolve na fidelidade de Deus revelada através do apelo bem sucedido do homem Moisés, que conhecia e alcançava o coração de Deus.

    *

    32.1

    acercou-se. A expressão é ameaçadora (usada em relação à rebelião de Coré em Nm 16:3; 20:2). O problema não é com a liderança passada de Moisés, e sim com sua presente ausência.

    *

    32:4

    bezerro. O bezerro como símbolo de divindade era muito comum no mundo antigo. Talvez fosse um símbolo de Apis, o deus-touro egípcio da fertilidade. O próprio Arão pode ter apresentado o bezerro como um símbolo do Deus verdadeiro, e ele aparentemente tentou abrandar a apostasia construindo um altar e anunciando uma festa ao Senhor (v. 5). Observando-se que o termo hebraico traduzido "deuses" e "deus" nos versos 1:4 ('elohim) pode ser usado como singular ou plural (v. 1, referência lateral), alguns têm proposto que o povo estava adorando ao bezerro como um símbolo do Senhor (ainda seriam culpados de idolatria, 20.4, nota). Mas o grito do povo é relatado aqui usando o verbo plural ("tiraram") com 'elohim. A forma singular é sempre usada com este substantivo quando se refere ao Deus verdadeiro. O povo estava se dirigindo ao deus-touro para liderá-lo, numa bruta violação de 20.2 (conforme At 7:39-41).

    *

    32.5

    festa. O primeiro, segundo, terceiro, e provavelmente o sétimo mandamento foram violados nesta festa (v.6, nota; 20:2-7,14).

    *

    32.6

    levantou-se para divertir-se. Eles se levantaram de suas refeições para se envolverem no que provavelmente era uma orgia de culto à fertilidade (o deus-touro Apis era o deus egípcio da fertilidade). Outra indicação de que este festival incluía imoralidade sexual é a referência posterior à vergonhosa falta de controle (v. 25).

    *

    32.7

    teu povo. Em ira justa contra a idolatria de Israel, Deus não reconhece o povo como sendo seu. Ao contrário, ele os designa como sendo o povo de Moisés.

    *

    32.10

    deixa-me. Antecipando a intercessão de Moisés, Deus se propõe a destruir os apóstatas endurecidos e a começar uma nova nação a partir de Moisés. Se fizesse isto, Deus teria deixado de lado suas promessas a Abraão, Isaque, e Jacó (Gn 12:2; 26:4; 28:14).

    *

    32:11 Moisés rejeita a proposta de Deus do v. 10. Ao invés dela, argumentando sobre a base da honra do nome de Deus (v. 12) e apelando à fidelidade de Deus às suas promessas de aliança feitas aos patriarcas (v.13), Moisés pede que Deus continue a reconhecer a Israel como seu povo.

    *

    32.13

    Israel. A seqüência normal requereria "Jacó" (conforme 2.24; 3.6; Dt 1:8), mas a substituição é feita por Moisés para adaptá-la a ocasião.

    *

    32.14

    se arrependeu o SENHOR. Ver nota em Gn 6:6. A oração intercessória de Moisés também era parte da vontade de Deus e do seu propósito, o de mostrar a sua graça. Mas a eficácia da intercessão de Moisés só pode ser descrita por uma caracterização de Deus em termos humanos: Ele se arrepende e desiste do julgamento total que tinha ameaçado. Ver "A Natureza Espiritual de Deus", índice.

    *

    32.16

    obra de Deus... escritura de Deus. A atenção é dirigida enfaticamente à origem divina das tábuas a serem despedaçadas. Ver nota teológica "A Palavra de Deus: A Escritura como Revelação", índice.

    *

    32.18

    alarido. Moisés responde com um pequeno poema gráfico que usa a palavra "cantar" de três formas diferentes, que literalmente significa: "Não é o som do canto da vitória, nem o som do canto da derrota, e sim o som de cânticos que ouço."

    *

    32.19

    quebrou-as. As tábuas quebradas da lei da aliança representam fortemente a aliança quebrada (20.1, nota).

    *

    32.20

    queimou-o. Talvez o bezerro tenha sido de madeira folheada à ouro. Israel foi forçado a beber este símbolo do seu pecado para demonstrar que aceitaria a responsabilidade que lhe sobrecaía (conforme a água amarga que depois deveria ser bebida por uma mulher adúltera, Nm 5:18-22).

    *

    32.21-24 Na defesa patética de Arão ele culpa o povo pela sua própria infidelidade, e até sugere uma origem milagrosa para o bezerro (v. 24). A conduta de Arão ao longo deste episódio sugere que o sacerdócio levítico estava destinado a falhar desde o seu início (Hb 5:2,3; 9:7). O julgamento divino sobre Arão só foi evitado em virtude da intercessão de Moisés (Dt 9:20; 10.6-9 e nota em 10.6).

    *

    32.26

    Quem é do SENHOR. Só os levitas, a própria tribo de Moisés, responderam ao chamado de Deus para que, armados, acabassem com a rebelião. Eles estavam preparados para usar a espada julgadora de Deus contra os seus vizinhos ou até contra membros de suas próprias famílias (v. 29; conforme Nm 25:1-9).

    *

    32.29

    Consagrai-vos. Ver nota em 29.9.

    *

    32.30

    subirei ao SENHOR. Ainda que a rebelião tivesse sido dissipada, a culpa de Israel perante Deus ainda permanecia. Novamente Moisés teve que deixar Israel e subir a montanha para encontrar-se com o Senhor.

    *

    32.32

    risca-me... do livro que escreveste. Da mesma forma em que existia um registro de Israel (conforme Nm 1:4), assim o próprio Deus tem um registro do seu povo (Sl 56:8; Is 4:3; Ml 3:16). Se Deus não perdoasse o seu povo, Moisés queria ser deserdado com eles (conforme vs. 10, 11). Note a atitude similar de Paulo em Rm 9:3.

    *

    32.33

    todo aquele que pecar contra mim. A intercessão de Moisés é, em parte, bem sucedida: Deus não rejeita o seu povo definitivamente, mas os indivíduos pecaminosos serão julgados. As limitações do cargo e do ministério mediador de Moisés apontam a necessidade de um Mediador maior que apresente uma expiação plena e eficaz para o pecado (Hb 3:1-6; 10.11-18). Ver "Cristo — o Mediador", índice.

    *

    32.34

    vingarei. O castigo de Israel é apresentado como sendo certo mas indefinido. Aparentemente, uma praga logo surgiu entre o povo como um castigo temporário (v. 35). Finalmente, toda aquela geração, exceto um pequeno remanescente, morreu no deserto (Nm 14:27-34).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    32.1-10 Outra vez ídolos! Embora o Israel tinha visto atuar ao Deus invisível, ainda queriam aos deuses que lhes eram familiares, os que podiam ver e moldar em qualquer imagem que quisessem. Quanto nos parecemos com eles! Nossa tentação maior segue sendo querer moldar a Deus a nosso parecer, para fazer que nos convenha obedecê-lo ou evitá-lo. Deus responde com grande ira quando sua misericórdia é pisoteada. Os ídolos nos voltam cegos ao amor que O preferiria nos dar em abundância. Deus não pode obrar em nós quando pomos algo ou alguém por cima do. Existe algum ídolo em sua vida que límpida que o verdadeiro Deus viva em você?

    32:4, 5 Os dois deuses egípcios mais populares, APIs e Hator, eram imaginados como um touro e uma vitela. Os cananeos a seu redor adoravam ao Baal, imaginado como um touro. Este era seu símbolo sagrado de poder e fertilidade e estava relacionado intimamente com práticas de imoralidade sexual. Sem dúvida, aos israelitas, recém saídos do Egito, pareceu-lhes muito natural fazer um bezerro de ouro para representar ao Deus que acabava de liberar os de seus opressores. Estavam cansados de um deus sem rosto. Mas ao fazê-lo estavam desconhecendo o mandamento que logo tinham recebido: "Não te fará imagem, nem nenhuma semelhança do que esteja acima no céu, nem abaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (20.4). Pode que inclusive pensassem que estavam adorando a Deus. Sua aparente sinceridade não era nenhum substituto para a obediência ou desculpa para a desobediência.

    Embora não nos façamos ídolos, com freqüência somos culpados de tratar de fazer a Deus a nossa imagem, moldando-o para encaixar com nossas expectativas, desejos e circunstâncias. Quando fazemos isto, terminamos nos adorando a nós mesmos em vez de adorar ao Deus que nos criou, e a autoadoración, tão hoje como nos tempos dos israelitas, leva a toda classe de imoralidade. Qual é sua imagem favorita de Deus? É bíblica? É adequada? Precisa destrui-la para poder adorar ao Deus imensamente capitalista que nos liberou da atadura do pecado?

    32.9-14 Deus estava preparado para destruir à nação inteira por seu pecado. Mas Moisés implorou misericórdia, e Deus os perdoou. Este é um dos exemplos inumeráveis que há nas Escrituras da misericórdia divina. Embora mereçamos sua ira, O está disposto a nos perdoar e restaurar nossa relação com O. Podemos receber o perdão dos pecados ao pedir-lhe Ao igual a Moisés, podemos orar que Deus perdoe a outros e nos use para lhes levar a mensagem de sua misericórdia.

    AARON

    pode-se fazer um trabalho de equipe efetiva quando cada membro utiliza suas habilidades especiais. O ideal é que as virtudes de cada membro contribuam com algo importante ao esforço da equipe. Desta forma, os membros cobrirão as debilidades de uns e outros. Arão fez boa equipe com o Moisés. Proveu ao Moisés uma das habilidades que lhe faltava, falar eficazmente em público. Mas embora Moisés necessitava ao Arão, este também necessitava daquele. Sem uma guia Arão tinha pouca direção de si mesmo. Nunca houve dúvida da quem Deus tinha escolhido e treinado como líder. A docilidade que fez do Arão um bom seguidor o fez um líder débil. Os maiores enganos de sua vida foram causados por sua incapacidade de sustentar-se por si só. Sua condescendência ante a pressão pública de fazer um ídolo foi um bom exemplo desta debilidade.

    A maioria de nós temos algo mais de seguidores que de líderes. Possivelmente estejamos seguindo a um bom líder, mas nenhum líder é perfeito e nenhum humano merece nossa completa lealdade. Só Deus é digno disso e de nossa obediência. Precisamos ser membros de uma equipe eficaz ao usar as habilidades e dons que Deus nos deu. Mas se a equipe ou o líder vão contra a Palavra de Deus, devemos estar dispostos a nos sustentar por nós mesmos.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Primeiro supremo sacerdote de Deus no Israel

    -- Comunicador efetivo; foi a boca do Moisés

    Debilidades e enganos:

    -- Personalidade dócil; cedeu ante as demandas do povo de um bezerro de ouro

    -- Uniu-se ao Moisés ao desobedecer as ordens de Deus com respeito à rocha que dava água

    -- Uniu-se a sua irmã María para queixar-se do Moisés

    Lições de sua vida:

    -- Deus dá habilidades especiais aos indivíduos a quem reúne para seu uso

    -- As habilidades especiais que fazem a um bom jogador de equipe, algumas vezes o convertem em um pobre líder

    Dados gerais:

    -- Onde: Egito, deserto do Sinaí

    -- Ocupação: Sacerdote, segundo (logo depois de Moisés) no mando

    -- Familiares: Irmão: Moisés. Irmã: María. Filhos: Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar.

    Versículos chave:

    "Então Jeová se zangou contra Moisés, e disse: Não conheço eu a seu irmão Arão, levita, e que ele fala bem? E hei aqui que ele sairá a te receber, e ao verte se alegrará em seu coração[...] E ele falará por ti ao povo; ele será a ti em lugar de boca, e você será para ele em lugar de Deus" (Ex 4:14, Ex 4:16).

    A história do Arão se relata no Exodo-Dt 10:6. Também lhe menciona em Hb 7:11.

    32:14 Como pôde Deus trocar de parecer? Deus não trocou de parecer na mesma forma em que um pai decide não disciplinar a seu filho. Deus trocou seu comportamento para permanecer congruente com sua natureza. Quando quis destruir ao povo, estava atuando em coerência com sua justiça. Quando Moisés intercedeu pelo povo, Deus "trocou" para atuar em forma lógica com sua misericórdia. Deus lhe havia dito ao povo várias vezes que se trocavam seus caminhos, O não os condenaria. Eles trocaram e Deus fez o que tinha prometido.

    32:19, 20 Afligido pelo espetáculo da ruidosa idolatria e as orgias Moisés rompeu as pranchas que continham os mandamentos, os quais já tinham sido quebrantados nos corações e nos atos da gente. A ira justa tem seu lugar. Por zangado que estivesse Moisés, Deus o estava ainda mais, desejava matar a todo o povo. A ira ante o pecado é um sinal de vitalidade espiritual. Não apague este tipo de irritação. Mas quando se encontrar justificadamente irado ante o pecado, cuide-se de não fazer algo que mais tarde possa lamentar.

    32.21-24 A decisão do Arão quase lhe custou a vida. Sua desculpa absurda evidencia o declínio espiritual de sua liderança e do povo. Aqueles que cumprem a função de porta-vozes e ajudantes devem ter plena certeza de que sua teologia e sua moralidade estão sintonizadas com Deus de maneira que não influa neles a pressão exercida pelo povo. se desejar mais informação sobre o Arão, veja-se seu

    perfil no capítulo 32.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    D. formação através CORREÇÃO-ALIANÇA QUEBRADA e restaurada (32: 1-34: 35)

    1. A recorrência do problema do pecado (32: 1-33: 23)

    1. Sin Humana e Intercessão (32: 1-14)

    1 E o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, o povo se ajuntou a Arão, e disse-lhe, para cima, fazer-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que é que lhe aconteceu. 2 E Arão lhes disse: Quebre os anéis de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei- Mc 3:1 E todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. 4 E ele recebeu de suas mãos, e moldou-o com um buril, e fez dele um bezerro de fundição, e disseram: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 5 E Arão, vendo isto , edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã haverá festa ao Senhor. 6 E levantaram-se cedo no dia seguinte, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; eo povo sentou-se para comer e beber, e levantou-se para jogar.

    7 E o Senhor disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu: 8 eles depressa se ​​desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e foram sacrificados até ele, e disse: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 9 E disse o SENHOR a Moisés: Eu vi este povo, e, eis que é povo de dura cerviz: 10 agora pois, deixa-me em paz, que a minha ira se acenda contra eles, e que eu possa consumi-los:. e eu farei de ti uma grande nação 11 E Moisés suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: Senhor, por que á tua ira cera quente contra o teu povo, que tens tirei da terra do Egito com grande poder e com mão forte? 12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para que o mal que ele trouxe-os para fora, para matá-los nos montes, e para consumi-los da face da terra? Vire da tua ira feroz, e arrepende-te deste mal contra o teu Pv 13:1 Lembre-se Abraão, Isaque e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo, e lhes disseste: Eu multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado da vontade que eu lhes darei, e eles herdarão a terra para sempre. 14 E o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.

    Quando Deus fez o homem à sua imagem, ele projetou-o como um companheiro para si mesmo, o objeto do amor divino e companheirismo. Mas inerente à liberdade de escolha dada ao homem com a imagem divina foi o risco de sua rejeição de Deus. E esse risco se tornou uma realidade com a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3:1 ; . Ez 20:8 ). Eles não o fez no momento tem até o tabernáculo elaborado e seu mobiliário, ou Moisés, o representante de Deus. Então clamaram ao Arão, Faze-nos deuses , ou talvez melhor, "um deus". Arão podem ter pensado que seria facilmente dissuadido, pois ele disse que eles devem dar a seus brincos de ouro, a fim de ter um ídolo. Mas se é assim, ele não tinha correctamente avaliada a intensidade do seu desejo. Eles responderam rapidamente. E o surpreendentemente fraco Arão cedeu à sua demanda. O bezerroque ele fez teria sido uma visão familiar a todos aqueles saindo do Egito, para os touros eram sagrados lá, e uma das divindades do Egito foi simbolizado pelo touro. A imagem provavelmente não era uma de ouro sólido, mas uma de madeira sobre a qual Arão derramou o fundido ouro. Ele então usou um buril para dar os últimos retoques na imagem. Então o povo proclamou um ao outro que este era o deus que os havia trazido para fora do Egito. Arão aparentemente ainda queria ficar o mais próximo para a direita quanto pôde, então ele construiu um altar diante da imagem e anunciou que no dia seguinte haveria ali uma festa em honra do Senhor. Assim, o bezerro foi destinado, no mínimo, pelo Arão relutante, como uma representação do próprio Senhor. No dia seguinte, as pessoas vinham para comer e beber, provavelmente referindo-se a uma refeição sacrificial na presença da imagem, e em seguida, levantou-se para jogar , um termo que sugere algum da devassa, abandonado, dança imoral e deboche conectado com os ritos de fertilidade dos antigos povos pagãos.

    Foi neste momento que o Senhor concluiu Suas instruções para Moisés. Ele ordenou a Moisés que ir para baixo, dizendo que o povo de Moisés quem Moisés tinha tirado do Egito havia se corrompeu . Ele informou Moisés o que tinha acontecido, lembrando-o das disposições do pacto que eles tinham, assim, quebrado. Ele observou que eles eram um povo de dura cerviz , uma expressão usada muitas vezes no Antigo Testamento de Israel, e que representa um animal endurecer os músculos de seu pescoço contra girando em sentido seu mestre quer que ele vá. Ele pediu que Moisés deixá-lo sozinho para que pudesse aniquilar Israel. E Ele proposto para substituir Israel nos seus planos com uma nova nação para ser descendente do próprio Moisés.

    Em todos os casos anteriores em que a natureza rebelde de Israel tinham sido manifesto, que tinha sido Moisés, que tinha sido impaciente com eles. Agora, em face de seu pior crime, de longe, o Senhor oferece para aliviar Moisés da sua carga frustrante e para elevá-lo ainda mais no propósito divino. É um duro teste do caráter de Moisés, mas ele vem através com distinção. Ele se recusou a aceitar a rejeição do Senhor implícita em fazer as pessoas Israel Moisés. Em sua resposta, ele os chama o teu povo , e na sua intercessão apaixonada, o primeiro de três tais intercessões nos capítulos Ex 32:1 e Ex 33:1 , Baseia o seu fundamento em três pontos: (1) a destruição de Israel que anularia a poderosa obra de libertação, assim, já alcançados, (2) os egípcios iria cobrar Jeová com motivos fúteis em entregá-los em primeiro lugar, e (3) a aliança com os três patriarcas seria quebrado-que convênio que o Senhor tinha jurado por Si mesmo para manter.

    Oração de intercessão de Moisés conseguiu, embora aparentemente ele sentiu de acção subsequente que ele só tinha ganho um alívio temporário. Senhor se arrependeu do mal que ele disse que iria fazer ao seu povo . Connell foi bem interpretado esta declaração.

    Uma expressão antropomórfica adaptar as infinitas maneiras de Deus para as mentes finitas dos homens. Deus não se arrepende como os homens fazem, como se tivesse cometido um erro ou foi muito fraco de espírito para realizar Seus propósitos. Quando "se arrepende" Deus ele muda, e não seus propósitos eternos, mas o curso dos acontecimentos que Ele havia dito anteriormente, porque as orações ou comportamento alterado de Seu povo alterar as condições em que Ele tinha originalmente fez a declaração.

    b. O julgamento humano e Intercessão (32: 15-35)

    15 E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão; tabelas que foram escritas de ambos os lados; de um lado e, por outro eles foram escritos. 16 E as tábuas eram obra de Deus, e a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas. 17 E quando Josué a voz do povo como eles gritaram: ele disse a Moisés: Há um barulho de guerra no acampamento. 18 E ele disse: Não é a voz dos que mensagem para o domínio, nem é a voz dos que alarido dos vencidos; mas o ruído dos que cantam que eu ouço. 19 E sucedeu que, assim que chegou perto ao arraial, que viu o bezerro e as danças e raiva de Moisés se acendeu, e ele arremessou as tábuas de suas mãos, e quebrou-los sob o. mount 20 E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o com fogo, e, triturando-o em pó, o espargiu sobre a água, e fizeram os filhos de Israel bebida dele .

    21 E disse Moisés a Arão, que fez este povo ti, para que tu fizeste um grande pecado sobre eles? 22 E Arão disse: Não diga a ira do meu senhor cera quente: tu conheces o povo, que estão definido para o mal . 23 Para que eles me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; . Porque, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que é feito dele 24 E eu lhes disse: Quem tem ouro, deixá-los quebrá-lo fora: assim que deu me; e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.

    25 E, quando Moisés viu que o povo estava desenfreado (porque Arão tinha deixá-los soltos para um objeto de escárnio entre os seus inimigos), 26 , em seguida, Moisés permaneceu na porta do arraial e disse: Quem está do lado do Senhor, venha até me.E todos os filhos de Levi se ajuntaram a ele. 27 E disse-lhes: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, revesti-vos cada um a sua espada sobre a coxa, e ir para lá e para cá de porta em porta por todo o arraial , e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. 28 E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés;. e caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens 29 E Moisés disse: Consagrai-vos hoje ao Senhor, sim, todo o homem contra seu filho, e contra o seu irmão; que ele vos conceda hoje uma bênção.

    30 E sucedeu que, no dia seguinte, que Moisés disse ao povo: Vós cometeu um grande pecado: e agora vou subir ao Senhor; porventura farei expiação por vosso pecado. 31 E Moisés voltou ao Senhor, e disse: Ora, este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. 32 No entanto, agora, pois, perdoa o seu pecado; e se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. 33 E disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. 34 E agora vão, levar o povo até o lugar do qual eu tenho falado a ti; eis que o meu anjo irá adiante de ti; no entanto, no dia em que eu visito, vou visitar neles o seu pecado. 35 E o Senhor feriu o povo, por ter feito o bezerro que Arão formara.

    Moisés começou a descer a montanha, carregando as duas tábuas de pedra, escritas de ambos os lados com a mão de Deus. Quando chegou ao lugar onde Josué ainda esperou, Josué estava alarmado. Ele estava ouvindo gritos do acampamento e temia que eles haviam sido atacados. Moisés, porém, ressaltou que não era nem um grito de vitória nem de terror. Em seguida, eles aparentemente fez uma curva na trilha e podia ver o campo abaixo deles. Não era o ídolo com uma multidão abandonado dançando sobre ele. Moisés havia tentado transformar a ira de Jeová, mas a visão foi demais para ele. Ele jogou as tábuas do testemunho ao chão, quebrando as pedras sagradas em fragmentos. Israel já havia quebrado a aliança de fato, e tais objetos sagrados como estes não tinham lugar em um acampamento tão cheio de pecado. Então Moisés desceu correndo para o campo, e com nenhum dos timidez que tinha impedido a sua aceitação do chamado de Jeová na sarça ardente, lançou o ídolo, queimou-o, pulverizou-lo, e espargiu sobre o ribeiro que correu para fora do Sinai (Dt 9:21 ), de modo que eles foram forçados a beber a poeira de seu pecado. Sob calor suficiente, o núcleo de madeira do ídolo teria facilmente sido consumido, deixando apenas o escudo de ouro a ser batido em pó. Sem dúvida, Moisés chamou os outros a sua assistência na execução efectiva desta destruição.

    Então ele se virou em Arão, perguntando o que as pessoas poderiam ter feito para ele que ele levou-os para tal pecado. Desculpa de Arão foi tão pateticamente fraco como era Adão no Éden: o povo pressionou ele, e quando ele colocou o ouro no fogo o bezerro saiu de tudo isso, por si só! Moisés revelou mais tarde que o Senhor destruiu quase Arão neste momento, mas ele foi salvo pela intercessão de Moisés (Dt 9:20 ).

    Retorno de Moisés, a sua ira, e até mesmo a destruição da imagem, não tinha parado completamente a orgia selvagem das pessoas. Eles estavam se soltado ou foram completamente desinibida. Então Moisés chamou para fora o que em hebraico é apenas três palavras: que por Jeová? A mim! Os que se moveu rapidamente para ajudá-lo eram seus parentes tribais, os levitas. Alguns deles também tinha sido envolvido no pecado nacional e, aparentemente, estavam ainda (v. Ex 32:29 ). Mas muitos deles absteve-se de que, desde o início, ou, pelo menos, desde o retorno de Moisés. Ele ordenou a tomar as suas espadas e marchar por todo o acampamento, matando aqueles que aparentemente ainda estavam levando a celebração selvagem, mesmo que ao fazê-lo eles tinham que matar irmãos, companheiros e vizinhos. Os levitas obedeceu, matando 3.000 foliões. Por meio de tal ação radical o tumulto terminou. Obediência dos levitas tinham consagrado ou "encheram suas mãos" ao Senhor, e logo em seguida eles receberam uma posição semi-sacerdotal como ajudantes para a casa de Arão (N1. 3:. 5ss ).

    No dia seguinte, Moisés disse ao povo que eles tinham cometeu um grande pecado , mas que ele iria voltar a subir a montanha para ver se ele poderia fazer expiação pelos seus pecados. O sistema sacrificial israelita ainda não estava em operação, e apesar de seu fundo anterior e instrução recente sobre o novo sistema de adoração, Moisés não parece ter pensado que qualquer sacrifício de animais seria suficiente para um pecado tão básico e tão flagrante. Em sua oração de intercessão que se seguiu no lado da montanha, Moisés pediu ao Senhor para perdoar seu povo, mas se não for para riscarei também. O livro de Moisés referido provavelmente não era "o livro da vida" mencionado no Ap 20:12 , e é duvidoso se ele tinha um conceito claro de vida após a morte, ou de si mesmo sendo amaldiçoado lá. Ao contrário, esta é, provavelmente, um conceito metafórico, pensando em homens como aqueles a quem o Senhor havia "escrito" em seu livro como sendo ainda vivo vivo (ver também Sl 69:28. ; Is 4:3.). Parece como se Moisés pensou que talvez um sacrifício humano, que de si mesmo, pode expiar. Mas isso não foi o suficiente. Só Cristo pode fornecer expiação perfeita, e que a maior revelação deve esperar um dia mais tarde. O Senhor disse-lhe que somente aqueles que tinham pecado seriam apagados ou morrer. Moisés foi voltar para levar Israel para a terra prometida. A nação iria sobreviver e a aliança com os patriarcas seria cumprida. De Jeová anjo iria liderar o caminho. Mas a culpa não escaparia. O Senhor quervisitar neles o seu pecado , e, consequentemente, Ele feriu as pessoas , aparentemente com uma peste. Segunda intercessão de Moisés havia assegurado a sobrevivência da nação, mas não de todos os indivíduos envolvidos.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    O

    povo, enquanto Moisés tinha uma com o Senhor, pecava no vale abai-xo. Não há apenas bênçãos na lide-rança espiritual. Também há obriga-ções incômodas.

    1. Moisés, o intercessor (Ex 32:1-35)
    2. O povo de Deus peca (vv. 1-6)

    Não importa como você veja esse pecado, ele foi uma grande ofensa a Deus. Os judeus eram o povo de Deus, escolhidos por meio da graça dele e redimidos do Egito pelo po-der dele. Ele guiou-os, alimentou- os, protegeu-os do inimigo e os fez parte de sua aliança. Ele deu-lhes suas leis sagradas, e o povo con-cordou em obedecer a elas (19:8; 24:3-7). Aqui, no Sinai, o povo viu a espantosa demonstração da gló-ria de Deus e tremeu sob o poder dele. Contudo, apesar de todas es-sas experiências maravilhosas, ele imprudentemente desobedeceu ao Senhor e caiu em idolatria e imora-lidade.

    Moisés concordou em que Deus lhe desse Arão como ajudante (4.T 0-17), mas agora Arão transfor-mava-se em um líder que ajudava o povo a pecar. Quando Arão des-ceu da montanha? Por que ele não repreendeu o povo e pediu ajuda a Deus? Dizer que Arão fez o bezerro como um símbolo de Jeová, um altar à fraqueza do povo, não o desculpa, pois Arão sabia o que o Senhor dis-

    A causa básica desse pecado foi a descrença: o povo impacien-tou-se enquanto esperava por Moi-sés e, como não tinha fé verdadeira, decidiu que precisava de algo que pudesse ver. A impaciência e a des-crença levam à idolatria, e a ido-latria leva à imoralidade (veja Rm 1:18-45).

    1. O servo de Deus intercede (vv. 7-14)

    Claro que o Senhor sabia o que acontecia no acampamento de Is-rael. VejaHe 4:13; Jr 18:7-24; Jl 7:1-30). Duas vezes, durante a vida de Moisés, Deus propôs destruir Israel e usar Moisés para achar uma nova nação (v. 10; Nu 14:12), mas ele se recusou a fa-zer isso. Os judeus nunca souberam o preço que Moisés pagou para ser líder deles. Eles deviam muito a ele, contudo demonstraram muito pou-ca gratidão! Deus pretendia até ma-tar Arão, mas Moisés intercedeu por ele (Dt 9:20).

    1. A ira julgadora de Deus (w. 15-35)

    Deus, em sua graça, perdoou o pe-cado deles, mas, em seu governo, tinha de discipliná-los. Quantas lágrimas foram derramadas pelas conseqüências dolorosas de peca-dos perdoados! Moisés tinha o di-reito de estar irado e de humilhar Arão e o povo. Moisés, ao quebrar as duas tábuas da Lei escrita por Deus, mostrou dramaticamente ao povo a grandiosidade do pecado dele. Arão, em vez de confessar seu pecado, deu desculpas. Ele culpou o povo por aquela depravação (v. 22), Moisés pela demora (v. 23) e o fogo por ter produzido um bezerro! Moisés, depois de lidar com o povo, retornou ao Senhor na montanha e ofereceu-se para dar sua vida para que o povo fosse poupado. VejaRm 9:3. Quando uma pessoa morre, tira-se seu nome do livro da vida (Sl 69:28; Ez 13:9). Não deve-mos confundir o livro da vida (ou "dos vivos") com o Livro da Vida do Cordeiro, em que se registra o nome dos salvos (Ap 21:27; Lc 10:20).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    32.1 Faze-nos deuses. O hábito de idolatria aprendido no Egito era tão forte, que poucos dias sem ouvir a voz do profeta e líder dinâmico, eram suficientes para o povo voltar à lama idolátrica (2Pe 2:20-61), uma descrição dos que voltam à vida mundana, após terem conhecido a Jesus Cristo.

    32.4 Que te tiraram. Não se podia negar que houve grandes milagres quando os israelitas foram salvos da escravidão, embora o povo não quisesse atribuí-los a um Deus soberano e invisível, porque amavam a deuses convenientes, portáteis, que não viessem interferir na sua consciência.

    32.10 De ti. Deus não depende do ser humano; se o povo não quisesse seguir nos Seus caminhos, Moisés e sua descendência herdariam a Terra Prometida.

    32.11 Suplicou. É uma súplica no espírito de Cristo que achou uma desculpa para Seus algozes (Lc 23:34).

    32.14 Se arrependeu. Mostrou Seu perdão, revelando que não ia destruir ao povo; do ponto de vista de Moisés, era como um voltar atrás da parte de Deus, e é uma demonstração do poder da oração.

    32.16 Obra de Deus. A Bíblia é bem clara em atribuir às tábuas a obra direta de Deus.

    32.17 Josué. Talvez o fiel Josué estivesse entre o arraial e o cume do monte, esperando a volta do seu líder.

    32.18 Dos que cantam. Moisés já sabia que haveria ali uma festança pagã, pois Deus lhe havia prevenido (32:7-10).

    32.19 Acendendo-se-lhe a ira. Mais fácil era para Moisés interceder pelos pecados do povo, que ser testemunha dos mesmos (32:11-14), Quando contemplou tudo de perto, perdeu o controle de si mesmo, ao ponto de lançar fora as tábuas. Pensava que o povo tinha, irrevogavelmente, rejeitado a religião. Não era Moisés que tinha de suscitar a misericórdia a Deus (14), mas sim, o próprio Deus que, graciosamente, dera a Moisés a oportunidade de tomar parte na bem-aventurada obra da intercessão, em condições ideais, nas quais não estava, irado e fora de si.

    32.22 Propenso para o mal. A responsabilidade pelo pecado é individual, embora haja os tentadores. Desde o tempo de Adão procura-se desculpas para o pecado, acusando-se a terceiros (Gn 3:12).

    32.24 Saiu este bezerro. Era uma desculpa ridícula, como se o bezerro se tivesse fabricado a si mesmo. Mas, pelo contrário, no mundo espiritual, quem dá ouvidos às dúvidas, às tentações e às forças que destróem sua consciência, verá, com espanto, que seu pecado, pesado e bem forjado, já se tornou uma realidade concreta e esmagadora em sua vida,

    32.31 Disse. Deus não precisa de informações, mas devemos expor-lhe nossa situação em oração. Devemos ser bem específicos em nossos pedidos, especialmente quando pleiteamos a graça divina, numa situação de desgraça ou num caso de propiciação (30).

    32.32 Risca-me. Moisés se identificou de tal maneira com o povo que Deus havia confiado aos seus cuidados pastorais, que se tomou semelhante a Cristo (He 2:17; Jo 15:12-15; Sl 77:20). Livro. O relatório dos que pertencem a Deus por toda a eternidade. Moisés, pois, era um bom pastor que não receava dar a vida pelas suas ovelhas.

    32.34 Anjo. Provavelmente, a presença real de Cristo antes de sua encarnação (conforme 33:2-3 1Co 10:4. Vingarei. A palavra, aqui, simplesmente quer dizer, aplicar a justa punição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    VI. REBELIÃO E RECONCILIAÇÃO (32.1—34.35)
    O bezerro de ouro (32:1-10)
    v. 1. A exigência do povo e o consentimento de Arão significam que já antes de as estipulações da aliança terem sido entregues a eles de forma escrita, já haviam quebrado o primeiro, o segundo e, provavelmente, o sétimo (conforme comentário do v. 6) mandamentos, e também agido contra o preâmbulo da aliança (cp. o v. 4 com 20.2). Como história de um povo que “muito depressa se [desviou]” (v. 8), ela tem o seu correlato no NT (v. G1
    1.6). ao redor de Arão seria melhor traduzido por “contra Arão” (conforme NEB, “confrontaram”), v. 2,3. Assim como houve contribuições de posses pessoais para a construção e embelezamento do tabernáculo (25:1-7; conforme 38.8), agora foi feita uma coleta para um propósito bem diferente e totalmente indigno (conforme Jz 8:24-7. para se entregar à farra pode ter uma conotação sexual (conforme a mesma palavra traduzida por “acariciando” em Gn 26:8). Normalmente, no entanto, o verbo é usado sem alusão a isso, como em Gn 21:9. Em lCo 10.8, outra situação bem diferente de imoralidade sexual por parte dos israelitas é citada (i.e., Nu 25:1-4), embora o pecado da idolatria tenha há pouco sido ilustrado com base na ocasião descrita nesses versículos de Ex 32. (Childs discorda nesse ponto, considerando os 23 mil de lCo 10.8 uma variação dos 3 mil do v. 28 desse capítulo.)

    A licenciosidade sexual certamente era uma característica dos cultos nos santuários de touros dos cananeus. E difícil determinar se Arão e os israelitas consideravam o seu bezerro uma representação de Javé ou um trono em que repousava a sua presença invisível; de qualquer forma, o seu pecado era extremamente grave. v. 7. Como no v. 1, embora lá por outra razão, a associação do êxodo com a liderança de Moisés tem uma conotação negativa, o seu povo [de Moisés\ implica que Deus já não o reconhecia como povo dele. v. 8. curvaram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios: não importa que Arão tenha tentado sincretizar o culto da fertilidade animal com a adoração a Javé, a sua “festa dedicada ao Senhor” (v. 5) é rejeitada como simples e pura adoração, v. 10. farei de você uma grande nação: conforme Gn 12:2. Para Moisés, havia sido um grande sacrifício colocar-se do lado dos israelitas (conforme He 11:24ss); agora ele estava ouvindo acerca da possível extinção do seu povo e recebendo a oferta de se tornar o segundo Abraão, v. 11. o teu povo é a resposta de Moisés a seu povo no v. 7. A libertação do povo da escravidão egípcia era a medida do compromisso de Deus com a causa deles. Por que Deus iria destruí-los agora?

    v. 12. O que também estava em jogo era a reputação de Deus. Até mesmo os egípcios reconheciam a mão de Deus no êxodo; se Israel fosse destruído, os seus antigos escravizadores concluiriam que Deus prefere usar o seu poder para propósitos destruidores. v. 13. Em terceiro lugar, havia as promessas feitas aos patriarcas. Mas essas não poderiam ser cumpridas por meio de Moisés, que também era filho de Abraão? Nenhum desses pensamentos vem à mente de Moisés, quando ele lembra a Deus sua promessa inicial feita a Abraão; e essa promessa tinha sido reforçada por juramento (conforme Gn 22:16ss). Será que agora o cumprimento estava em jogo apesar da incondicionalidade da promessa? O judaísmo tem em alta consideração os méritos dos patriarcas na explanação da lealdade de Deus na sua aliança; a coerência de Deus é a sua verdadeira origem, v. 14. arrependeu-se: isso não implica que os propósitos de Deus são menos do que perfeitos (conforme Nu 23:19). E uma descrição da atitude de Deus vista do ângulo humano. Jo 6:6 ajuda a vermos todo o diálogo da perspectiva correta. As tábuas são quebradas (32:15-20) v. 15. escritas em ambos os lados: isso era algo bem comum em tábuas escritas. As tábuas devem ter sido bem pequenas e eram provavelmente iguais; sobre isso, v. M. G. Kline, 'Westminster Theological Journal (XXII, 1960, p. 133-46). v. 16. As expressões feitas por Deus e escrito por Deus podem significar que as tábuas e suas inscrições eram o produto direto da criatividade divina, ou, visto que o termo hebraico ’elõhim é usado com fre-qüência com força de superlativo, que foram feitas de forma primorosa e perfeita. V.comentário Dt 31:17. v. 17. Josué havia acompanhado Moisés em parte do caminho como seu auxiliar (conforme 24.13). v. 18. A resposta de Moisés é dada em forma de verso; há aí certa medida de jogo de palavras, v. 19. Moisés quebrou as tábuas como uma expressão da sua ira, mas a sua ação teve um significado mais profundo no aspecto de que anunciou a anulação da aliança que acabara de ser feita, v. 20. destruiu no fogo sugere a alguns estudiosos que o bezerro de ouro tinha um núcleo de madeira. O verbo não é de todo inadequado para um objeto de metal sólido. Foi sugerido — com base num texto cananeu — que a colocação dos três verbos “destruir no fogo”, “moer” e “espalhar” é uma forma convencional de expressar destruição completa, fez com que os israelitas a bebessem: esse elemento lembra o que aconteceu em Nu 5:11-4 e o julgamento e teste de uma mulher da qual se suspeitava que tivesse sido infiel ao marido. O v. 35 talvez tenha alguma relação com essa imposição. Deus é o marido ciumento de Israel (cp. Nu 5:14 com Êx 20:5).

    v. 22. propenso para o mal é preferível a “profundamente atribulado” da NEB, embora a palavra em questão possa às vezes ter o significado de “tribulação”, v. 24. Moisés havia colocado a culpa pela aberração do povo de forma justa e clara em Arão. A defesa deste — o bezerro autógeno — pode ter sido um caso de “maneiras requintadas orientais” (Cole), mas são maneiras requintadas a ponto de virarem trapaça; isso não é nada melhor do que a resposta de Geazi (2Rs 5:25).

    A grande matança (32:25-29)
    v. 25.
    fora de controle: ou: “desenfreado” (BJ). v. 26. os levitas eram companheiros de tribo de Moisés e haviam permanecido leais a Deus na ausência de Moisés, v. 28. três mih não temos indicação alguma do motivo de esses terem sido mortos à espada e os outros não. Talvez tenham sido pegos no ato da idolatria ou tenham sido os líderes na adoração do bezerro, v. 29. vocês se consagraram, o sentido necessário pode ser obtido do TM sem recorrer a emendas, com a permissão das notas de rodapé da RSV e da NEB; v. a explicação de Cassuto do TM. nenhum de vocês poupou o seu filho: os relacionamentos familiares estavam subordinados ao serviço a Deus (cf. Dt 33:8,Dt 33:9). A bênção consistia no direito de oficiar no tabernáculo (conforme Dt 33:10,Dt 33:11; Nu 25:10-4. v. 34,35. meu anjo: conforme 23.20,23; 33.2. eu os punirei: uma ameaça de julgamento no futuro distante, ao qual o v. 35 pode estar se referindo ou não.

    O v. 35 talvez tenha o propósito de resumir tudo que o precedeu: E o Senhor feriu o povo com uma praga {feriu com uma praga traduz uma única palavra em hebraico).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 7 até o 14
    b) Moisés intercede pelo povo (Êx 32:7-14)

    Teu povo (7). Tinham-se alienado do Senhor, mas ainda pertenciam a Moisés. Depressa se tem desviado (8). A despeito da profissão de seus lábios (Êx 24:3), quão longe do Senhor estivera o coração do povo durante todo aquele tempo! Obstinado (9). Como um boi ou cavalo que resiste às rédeas. Deixa-me (10). Por meio dessas palavras o Senhor estava testando Moisés, conforme o Senhor Jesus testou os dois discípulos em Emaús (Lc 24:28). Não se tratava de uma proibição final, a respeito do que Moisés não devesse interceder, mas de um teste quanto ao seu caráter e sua reação à sugestão de Deus fazer a ele (Moisés), e não Abraão, o pai do povo escolhido. Mas a humildade e a fidelidade de Moisés passou no teste e, negando a si mesmo, persistiu em orar a favor dos israelitas. Moisés suplicou ao Senhor... (11). Conf. as reminiscências de Moisés em Dt 9:8-5. Os três argumentos de Moisés todos apelam em favor da honra do Senhor: A continuada presença daquela gente ali, perante o Sinai, era em si mesma uma evidência do grande poder de Deus (11). Os egípcios atribuiriam, falsamente, más intenções da parte de Deus, ao tirar os israelitas do Egito (12). Deus certamente deveria manter-se fiel às Suas promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó (13).

    >Êx 32:14

    O Senhor arrependeu-se (14). Uma expressão antropomórfica adaptando os caminhos infinitos de Deus às mentes finitas dos homens. Deus não se arrepende como o homem, como se tivesse errado ou fosse fraco de mente para realizar Seus propósitos. Quando Deus se "arrepende", Ele altera, não Seus propósitos eternos, mas o curso dos eventos que Ele anteriormente declarara, porque as orações ou a conduta alterada de Seu povo alteram as condições sob as quais Ele fizera originalmente aquela declaração.


    Dicionário

    Abraão

    Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.

    Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.

    pai de muitos povos

    Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
    1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Darei

    1ª pess. sing. fut. ind. de dar

    dar -
    (latim do, dare)
    verbo transitivo

    1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

    2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

    3. Fazer doação de. = DOAR

    4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

    5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

    6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

    7. Distribuir (ex.: dar cartas).

    8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

    9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

    10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

    11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

    12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

    13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

    14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

    15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

    16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

    17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

    18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

    19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

    20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

    21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

    22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

    23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

    24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

    25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

    26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

    27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

    28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

    29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

    30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

    31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

    32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

    33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

    34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

    35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

    36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

    37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

    38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

    39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

    40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

    41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

    42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

    43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

    44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

    verbo transitivo e intransitivo

    45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

    verbo transitivo e pronominal

    46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

    verbo intransitivo

    47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

    48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

    verbo pronominal

    49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

    50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

    51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

    52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

    53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

    54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

    55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

    56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

    57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

    58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

    59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

    verbo copulativo

    60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


    dar certo
    [Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

    dar de si
    Abalar, ceder, desmoronar.

    dar em
    Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

    dar errado
    [Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

    dar para trás
    [Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

    dar tudo por tudo
    [Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

    quem dera
    [Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

    tanto dá
    [Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


    Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

    Dito

    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.

    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).

    Estrelas

    fem. pl. de estrela
    2ª pess. sing. pres. ind. de estrelar

    es·tre·la |ê| |ê|
    (latim stella, -ae)
    nome feminino

    1. [Astronomia] Astro fixo que tem luz própria. = ESTELA

    2. Figura geralmente composta por um conjunto de raios que partem do mesmo ponto ou por um círculo com cinco ou seis pontas.

    3. Objecto que tem a forma ou o brilho de uma estrela.

    4. Figurado Influência dos astros na vida do homem. = DESTINO, SORTE

    5. Figurado Coisa, ideia ou pessoa que orienta. = FANAL, FAROL, GUIA, NORTE

    6. Figurado [Cinema, Teatro, Televisão] Pessoa que brilha ou se destaca, geralmente pelo seu talento e beleza, sobretudo no cinema ou no teatro.

    7. Figurado Pessoa muito famosa.

    8. Papagaio de papel com a forma de uma estrela.

    9. Mancha mais ou menos redonda na frente dos animais.

    10. [Militar] Distintivo, geralmente em forma de estrela, que indica posição hierárquica no uniforme (ex.: general de 5 estrelas).

    11. [Pouco usado] [Tipografia] Sinal tipográfico em forma de estrela (*). = ASTERISCO


    estrela da manhã
    [Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

    estrela da tarde
    [Astronomia] O planeta Vénus.

    estrela de alva
    [Astronomia] O mesmo que estrela da tarde.

    estrela de David
    [Astronomia] Estrela formada por dois triângulos equiláteros sobrepostos, que simboliza o judaísmo. = SIGNO-DE-SALOMÃO, SIGNO-SAIMÃO, SINO-SAIMÃO

    estrela do norte
    [Astronomia] O mesmo que estrela polar.

    estrela polar
    [Astronomia] A última das estrelas que formam a cauda da Ursa Menor.


    es·tre·lar -
    (estrela + -ar)
    verbo transitivo

    1. Ornar de estrelas.

    2. Dar a forma de estrela a.

    3. Matizar.

    4. Frigir até corar.

    5. Frigir (ovos) sem os mexer.

    6. [Brasil] Ser o actor principal. = PROTAGONIZAR

    verbo intransitivo

    7. Brilhar, refulgir.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    8. Relativo às estrelas. = ESTELAR, SIDERAL


    Herança

    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

    Isaque

    -

    Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18:10-12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21:6). o nascimento de isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17:19). Nasceu isaque em Gerar (*veja esta palavra), sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão ismael, filho de Hagar (Gn 21:9) – e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22:6-19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26:7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28:5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão. (*veja Abnuío, Jacó e Esaú.)

    “Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn 35:28), mas nunca se afastou da mesma região (Gn 35:27; cf. 13:18; cf. 24:62; cf. 25:11). Quando comparado com os solenes incidentes que marcaram a vida de Abraão e a atividade frenética de Jacó, ele praticamente nada fez. Ainda assim, juntamente com os nomes aparentemente mais expressivos de Abraão e Jacó, Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus — um dos membros do trio para quem os descendentes foram prometidos (Dt 9:27; etc.); para os quais a terra foi garantida (Gn 50:24; Ex 33:1; etc.); com quem a aliança foi feita (Ex 2:24; Sl 105:9; etc.); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Ex 3:6-15,16); a quem o Senhor garante a segurança dos descendentes (Ex 32:32; Dt 29:13) e eles próprios têm um lugar de destaque no reino sobre o qual Jesus pregou (Mt 8:11; Lc 13:28); que são usados por Cristo como uma prova do céu (Mt 22:32); e cujo Deus ressuscitou Jesus dos mortos (At 3:13). A importância, do ponto de vista do Senhor, não está em “fazer”, mas em “ser”.

    Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn 24:67); ficava satisfeito em permanecer quieto (1Ts 4:11); experimentava as alegrias do casamento (Gn 26:6); sonhava em ter filhos (Gn 25:21); alegrava-se com a paternidade e com os simples prazeres de uma boa comida (Gn 25:28); gostava de viver sem a agitação das viagens e das novidades (veja acima); queria ficar na lembrança dos filhos como um homem que conhecia e temia ao Senhor. Deus se revelaria a Jacó como “o Deus do teu pai Isaque” e fez isso em duas ocasiões nas quais seu filho tinha boas razões para estar nervoso, diante de um futuro desconhecido (Gn 28:13; Gn 46:1-3; cf. 32:9). Era como se o maior conforto que receberia do Céu fosse a mensagem: “Lembre-se do Deus que seu pai adorava e sobre o qual falava”. Duas vezes, também Jacó falou sobre “o temor de Isaque” (Gn 31:42-53). Que título fantástico para Deus! De alguma maneira a imagem que este filho tinha na memória era que como seu pai falava sobre o Senhor como aquele que podia confortar diante da incerteza do futuro, mas que, ao mesmo tempo era tão digno de reverência que “Temor”, de certa forma, era seu segundo nome. Além do mais, a Bíblia somente menciona Beer-Laai-Roi em conexão com Isaque (onde o anjo apareceu a Hagar; Gn 24:62; cap 35; cf. 16:13-14). Qual seria o significado disso? Diferentemente de Abraão e Jacó, o Senhor nunca “apareceu” a Isaque: almejaria ele passar por tal experiência e especialmente por uma semelhante a de Hagar, quando Deus apareceu para uma pessoa abatida, a fim de confortar e dar esperança? Finalmente, Hebreus 11:20 faz seu comentário sobre a fé de Isaque, que “abençoou a Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras”. O que foi que produziu esse homem submisso, de vida pacata? O que o levou a falar de Deus de forma tão pessoal e com tanta reverência? Por que tinha tanta esperança de encontrar o anjo bondoso que apareceu a Hagar? Por que possuía tamanha convicção quanto ao futuro?

    Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn 22:11), será que almejava escutá-la novamente — em Beer-Laai-Roi? (Gn 16:7-14). Por outro lado, será que tal experiência — que hoje seria chamada de “trauma” — não teria produzido um temperamento submisso e uma grande necessidade de amor, tanto humano como divino? Tudo isso, também, era parte de Isaque.

    A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn 17:17; Gn 18:9-14; Gn 21:1-7) era proeminentemente o filho da promessa (Gl 4:28) e, por uma direção divina complementar, foi destinado como tal (Gn 21:9-12; Rm 9:17). Com a idade de 40 anos — note-se que por iniciativa de seu pai e após o falecimento de sua mãe (Gn 24:1-3 ss,
    67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn 25:21-23), mas falharam como pais. Primeiro, cada um deles demonstrava uma nítida preferência por um dos dois gêmeos (Gn 25:28); segundo, não levaram os filhos ao conhecimento da palavra de Deus que precedeu o nascimento deles. Seria bem mais fácil se tivessem compartilhado com eles, quando ainda eram adolescentes, que, embora Esaú fosse tecnicamente o “primogênito”, Deus já tinha determinado de outra maneira. Os filhos teriam absorvido essa informação, que ficaria gravada em suas consciências, sem efeitos negativos; isso moldaria a estrutura familiar e o relacionamento entre os irmãos. A palavra de Deus, entretanto, foi negligenciada e posteriormente gerou todos os lamentáveis eventos que abalaram a família (Gn 27:41): levou Esaú a envolver-se em outro casamento (Gn 26:34-35; Gn 28:6), separou Rebeca para sempre de seu filho querido e impôs sobre Jacó um exílio de 25 anos. Ainda mais lamentável foi que, quando deixaram de compartilhar a palavra do Senhor com os filhos 1saque e Rebeca esqueceram-se dela também, de maneira que o patriarca, quando chegou o momento de passar adiante a bênção de Deus, seguiu a lógica e voltou-se para Esaú, embora o Senhor já tivesse dito que escolhera Jacó; e Rebeca, após esquecer-se de que Deus já decidira o que aconteceria, sentiu que tinha a obrigação de usurpar a bênção para Jacó.

    O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn 35:28).

    J.A.M.


    Isaque [Riso] - O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19); 18:1-15) e segundo PATRIARCA dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em SACRIFÍCIO (Gn 22). Isaque casou-se com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gen 2)

    Israel

    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Jurado

    jurado adj. 1. Solenemente declarado. 2. Protestado com juramento. 3. Ameaçado. 4. Declarado inconciliável: Inimigo jurado. S. .M Cada um dos cidadãos que compõem o tribunal do júri.

    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Multiplicar

    verbo transitivo Matemática Fazer uma multiplicação.
    Aumentar o número, a quantidade, a intensidade.
    verbo pronominal Produzir seres semelhantes a si mesmo; reproduzir-se.
    Desenvolver extraordinária atividade.

    Possuir

    verbo transitivo direto Estar na posse de; ter algo como seu: possuía três casas.
    Ter; ser definido ou qualificado por: Ouro Preto possui muitas igrejas.
    Encerrar; carregar consigo; expressar uma característica específica: o cantor possui talento.
    Por Extensão Estar dominado por algum espírito ou divindade.
    Ter uma relação sexual ou intensa com alguém.
    verbo transitivo direto e pronominal Dominar; submeter-se a: a violência possuiu o policial; possuiu-se de violência.
    verbo pronominal Ser convencido por: o aluno se possuiu de seus direitos.
    Etimologia (origem da palavra possuir). Do latim possidere.

    ter. – Temos aquilo que nos pertence; possuímos o que é nosso e de que estamos de posse. Para ter, segundo Alv. Pas., não é necessário poder dispor de uma coisa, nem mesmo que ela esteja atualmente entre nossas mãos ou sob a nossa guarda direta; basta que essa coisa seja nossa. Para possuir é necessário, se não rigorosamente que a coisa esteja em nossas mãos, pelo menos que tenhamos o poder atual de dispor dela. Um homem pode ter muito dinheiro, e não o possuir propriamente, se o tiver emprestado: este homem não é senhor do seu dinheiro, não pode dispor dele, porque o não possui, apesar de o ter. Em suma: ter é ser dono, proprietário, senhor; possuir é estar de posse ou na posse.

    Semente

    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).

    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Servos

    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

    Tens

    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 32: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Lembra-Te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os Teus servos, aos quais por Ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas do céu, e darei à vossa semente toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente.
    Êxodo 32: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2142
    zâkar
    זָכַר
    lembrar, recordar, trazer à mente
    (And remembered)
    Verbo
    H2233
    zeraʻ
    זֶרַע
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    H3327
    Yitschâq
    יִצְחָק
    Isaac
    (Isaac)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3556
    kôwkâb
    כֹּוכָב
    estrela
    ([he made] the stars)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5157
    nâchal
    נָחַל
    tomar como possessão, adquirir, herdar, possuir
    (and inherit)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo
    H5769
    ʻôwlâm
    עֹולָם
    para sempre
    (forever)
    Substantivo
    H7235
    râbâh
    רָבָה
    ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
    (and multiply)
    Verbo
    H7650
    shâbaʻ
    שָׁבַע
    ()
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8064
    shâmayim
    שָׁמַיִם
    os ceús
    (the heavens)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H85
    ʼAbrâhâm
    אַבְרָהָם
    Abraão
    (Abraham)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    זָכַר


    (H2142)
    zâkar (zaw-kar')

    02142 זכר zakar

    uma raiz primitiva; DITAT - 551; v

    1. lembrar, recordar, trazer à mente
      1. (Qal) lembrar, recordar
      2. (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
      3. (Hifil)
        1. fazer lembrar, relembrar
        2. levar a relembrar, manter na lembrança
        3. mencionar
        4. registrar
        5. fazer um memorial, fazer lembrança

    זֶרַע


    (H2233)
    zeraʻ (zeh'-rah)

    02233 זרע zera ̀

    procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

    1. semente, semeadura, descendência
      1. uma semeadura
      2. semente
      3. sêmem viril
      4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
      5. referindo-se a qualidade moral
        1. um praticante da justiça (fig.)
      6. tempo de semear (por meton.)

    יִצְחָק


    (H3327)
    Yitschâq (yits-khawk')

    03327 יצחק Yitschaq

    procedente de 6711, grego 2464 Ισαακ; DITAT - 1905b; n pr m Isaque = “ele ri”

    1. filho de Abraão com Sara, sua esposa, e pai de Jacó e Esaú

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּוכָב


    (H3556)
    kôwkâb (ko-kawb')

    03556 כוכב kowkab

    provavelmente procedente da mesma raiz que 3522 (no sentido de rolar) ou 3554 (no sentido de brilhar); DITAT - 942a; n m

    1. estrela
      1. do Messias, irmãos, juventude, numerosa descendência, personificação, onisciência de Deus (fig.)

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָחַל


    (H5157)
    nâchal (naw-khal')

    05157 נחל nachal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1342; v

    1. tomar como possessão, adquirir, herdar, possuir
      1. (Qal)
        1. tomar posse, herdar
        2. ter ou tomar como uma possessão ou propriedade (fig.)
        3. dividir a terra para possuí-la
        4. adquirir (testemunhas) (fig.)
      2. (Piel) dividir para possuir
      3. (Hitpael) possuir alguém de
      4. (Hifil)
        1. dar como possessão
        2. fazer herdar, dar como herança
      5. (Hofal) ser repartido, ser feito proprietário de

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

    עֹולָם


    (H5769)
    ʻôwlâm (o-lawm')

    05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

    procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

    1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
      1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
      2. (referindo-se ao futuro)
        1. para sempre, sempre
        2. existência contínua, perpétuo
        3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

    רָבָה


    (H7235)
    râbâh (raw-baw')

    07235 רבה rabah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

    1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
      1. (Qal)
        1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
        2. ser ou tornar-se grande
      2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
      3. (Hifil)
        1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
          1. multiplicar, aumentar
          2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
          3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
        2. tornar grande, aumentar, fazer muito
    2. (Qal) atirar

    שָׁבַע


    (H7650)
    shâbaʻ (shaw-bah')

    07650 שבע

    uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

    1. jurar, conjurar
      1. (Qal) jurado (particípio)
      2. (Nifal)
        1. jurar, fazer um juramento
        2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
        3. amaldiçoar
      3. (Hifil)
        1. fazer jurar
        2. conjurar

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שָׁמַיִם


    (H8064)
    shâmayim (shaw-mah'-yim)

    08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

    1. céu, céus, firmamento
      1. céus visíveis, firmamento
        1. como a morada das estrelas
        2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
      2. Céus (como a morada de Deus)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אַבְרָהָם


    (H85)
    ʼAbrâhâm (ab-raw-hawm')

    085 אברהם ’Abraham

    forma contrata procedente de 1 com uma raiz não usada (provavelmente significando ser populoso), grego 11 Αβρααμ; DITAT - 4b; n pr m Abraão = “pai de uma multidão” ou “chefe de multidão”

    1. amigo de Deus e fundador da nação dos hebreus através da aliança e eleição de Deus

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo