Enciclopédia de Êxodo 33:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 33: 9

Versão Versículo
ARA Uma vez dentro Moisés da tenda, descia a coluna de nuvem e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés.
ARC E aconteceu que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda: e o Senhor falava com Moisés.
TB Entrando Moisés na Tenda, descia a coluna de nuvem e parava à entrada da tenda; e Jeová falava com Moisés.
HSB וְהָיָ֗ה כְּבֹ֤א מֹשֶׁה֙ הָאֹ֔הֱלָה יֵרֵד֙ עַמּ֣וּד הֶֽעָנָ֔ן וְעָמַ֖ד פֶּ֣תַח הָאֹ֑הֶל וְדִבֶּ֖ר עִם־ מֹשֶֽׁה׃
BKJ E acontecia que, quando Moisés entrava no tabernáculo, a coluna de nuvem descia e ficava à porta do tabernáculo, e o SENHOR falava com Moisés.
LTT E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés.
BJ2 E acontecia que quando Moisés entrava na Tenda, baixava uma coluna de nuvem, parava à entrada da Tenda, e Ele falava com Moisés.
VULG Ingresso autem illo tabernaculum fœderis, descendebat columna nubis, et stabat ad ostium, loquebaturque cum Moyse,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 33:9

Gênesis 17:22 E acabou de falar com ele e subiu Deus de Abraão.
Gênesis 18:33 E foi-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar.
Êxodo 13:21 E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite.
Êxodo 25:22 E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do Testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.
Êxodo 31:18 E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
Êxodo 33:11 E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.
Êxodo 34:3 E ninguém suba contigo e também ninguém apareça em todo o monte; nem ovelhas nem bois se apascentem defronte do monte.
Êxodo 34:9 e disse: Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, vá agora o Senhor no meio de nós; porque este é povo obstinado; porém perdoa a nossa iniquidade e o nosso pecado e toma-nos pela tua herança.
Números 11:17 Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves.
Salmos 99:7 Na coluna de nuvem lhes falava; eles guardavam os seus testemunhos e os estatutos que lhes dera.
Ezequiel 3:22 E a mão do Senhor estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te e sai ao vale, e ali falarei contigo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
6. O Arrependimento e a Reconciliação de Israel (33:1-23)

a) A oferta de justiça moderada (33:1-3). Deus disse a Moisés que levasse o povo à terra prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó (1). Achou-se um meio pelo qual a pro-messa de Deus seria cumprida. O anjo (2) de Deus expulsaria os inimigos, e a terra seria fecunda em leite e mel (3). O Senhor assegurou bênçãos materiais ao povo.

Entretanto, um importante aspecto da promessa anterior foi omitido. Embora prometesse enviar um anjo, Deus em pessoa não iria com o povo. Os israelitas eram obstinados e, se Deus os conduzisse, correriam o risco de ser fulminados pela ira divina. O Anjo mencionado em 23.20,23 tem de ser o Filho de Deus, pois era o próprio Deus que conduzia o povo sem intermediários. Aqui, o anjo era um ser que representaria Deus apropriadamente, mas Deus em sua presença pessoal mais imediata esta-ria ausente.6° Contudo, é possível que a última parte do versículo 3 fosse um aviso. A presença de arrependimento ocasionaria, mais tarde, a renovação da promessa da presença de Deus (14-17).

  • O lamento de Israel (33:4-6). Para os israelitas, esta era má notícia (4). Esta ameaça despertou neles a conscientização do que perderam. Eles se lembravam da colu-na de nuvem (13.21), da deliberação de Deus quando necessária (15.25), da ajuda na batalha (17:8-13) e da presença próxima (13.22). As pessoas do mundo passam muito bem sem Deus, mas quem experimenta a presença divina sabe que não há como se dar bem sem Ele. Esta realidade trouxe a Deus muitos que tinham se afastado.
  • Quando nos damos conta do pecado e do vazio que ele traz, ficamos propensos a nos arrepender em pano de saco e cinzas. Deus ordenou que Israel tirasse os atavios (5; "jóias", NTLH; "enfeites", NVI) como sinal de arrependimento, mas a prontidão em obe-decer se deu com a tristeza segundo Deus antes mesmo da ordem (4). Estes atavios "eram braceletes, pulseiras e, talvez, presilhas ou argolas usadas no tornozelo, as quais eram usadas pelos homens no Egito deste período".61Foram tirados como prova de obedi-ência "desde o monte Horebe em diante" (6, ARA) e, mais tarde, empregados na constru-ção do Tabernáculo (35.22).

  • O encontro de Deus com Moisés (33:7-11). E tomou Moisés a tenda, e a esten-deu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação (7). Esta tenda era a tenda do próprio Moisés (ATA), onde ele se encon-trava com Deus e aconselhava o povo.' Depois do pecado da idolatria, Moisés colocou sua tenda fora do acampamento, porque Deus já não podia habitar entre o povo (3). A presen-ça da tenda fora do acampamento lembrava Israel do pecado cometido. O povo tinha de sair do acampamento para consultar o Senhor.
  • Saindo Moisés à tenda (8) da congregação, todo o povo se colocava cada um à frente da porta de sua tenda e ficava olhando até Moisés entrar na tenda. Quando entra-va, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda, enquanto o SENHOR falava com ele (9). Visto que estavam arrependidos, os israelitas se levantaram e ado-raram (10), enquanto Deus falava face a face com Moisés, como alguém que fala com o seu amigo (11). Quando Moisés retornava ao arraial, Josué permanecia nesta tenda, possível indicação prévia do favor a ser mostrado a Josué como sucessor de Moisés.

    Aprendemos três grandes lições neste relato.
    1) Deus sofre com o pecado dos seus filhos e, por causa disso, a presença divina se retira deles. O crente sente um vazio sempre que desobedece a Deus, entristecendo o Espírito Santo. Esta narrativa ou o teor do Novo Testamento não ensina uma restauração fácil e pronta ao favor de Deus (cf. 1 Co 5:1-5; 2 Co 7:6-13).

    2) Mas os que se arrependem ainda podem, se desejarem, aproximar-se de Deus (Hb 13:13). Ali, podem ver a Presença divina e ouvir sua palavra.

    3) Para aquele cujo coração é puro há comunhão face a face com Deus. O encontro de Moisés com Deus garante que todo o crente tem alegria jubilosa quando não há nada entre a alma e o Salvador.

    Hoje, a igreja precisa recuperar este senso de temor e respeito pela presença santa de Deus. Não é raro as pessoas verem Deus como alguém que tolera o pecado, deixa passar as faltas e facilita o caminho de volta ao favor divino. Consideram o arrependi-mento um simples pedido de desculpas. Mas Deus sofre profundamente com o pecado; o Calvário é prova disso. O pecado livre hoje com a esperança de perdão fácil amanhã desconsidera a natureza santa de Deus e toma por certo a misericórdia barata. O verda-deiro arrependimento é caro, mas é o único meio de chegar à fé e à presença redentora de Deus. O povo de Israel viu que estava custando muito a ele e a Deus para que a restau-ração fosse plena.

    d) A promessa da presença de Deus (33:12-17). Estes versículos pintam a terceira vez que Moisés intercedeu pelo povo. Na primeira vez (32:11-14), ele obteve a moderação da ira de Deus sobre o povo. Na segunda vez (32:30-35), obteve o perdão para os israelitas e uma promessa modificada de levá-los a Canaã. Desta vez, Moisés recebeu a garantia da plena restauração dos filhos de Israel ao favor de Deus e do restabelecimento total da presença de Deus com eles.

    Moisés sabia que Deus renovara a ordem para ele fazer subir a este povo (12) a Canaã; também sabia que Deus o favorecera com graça pessoal. Todavia, estava confuso quanto ao modo ou com quem seria feita a viagem. Rogou uma revelação do teu cami-nho (13), de forma que conhecesse Deus ainda com mais clareza e nitidez e encontrasse graça aos olhos divinos. Moisés não era espiritualmente egoísta; não estava pedindo a bênção de Deus somente por prazer pessoal. Assim, acrescentou: Atenta que esta na-ção é o teu povo; sentia-se inadequado para conduzir o povo sem a garantia de que Deus iria com ele.

    Na verdade, Moisés não queria conduzir o povo a menos que Deus estivesse com eles: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui (15). Esta presença de Deus em sua plenitude demonstraria que Moisés e o povo foram totalmente restaurados à graça (16), e seria a verdadeira marca de supremacia entre as nações. A única justificativa para a existência de Israel como nação era ser inteiramente do Se-nhor. Quando a igreja perde a plenitude do Espírito de Deus, ela deixa de ser diferente como instrumento de Deus.

    As súplicas de Moisés prevaleceram. Deus afirmou: Irá a minha presença conti-go para te fazer descansar (14). Que garantia esplendorosa! O espírito intranqüilo de Moisés suplicara que Deus poupasse o povo. Ele quebrara as tábuas de pedra, destruíra o ídolo e dirigira a execução dos transgressores; contudo, não descansou até que lhe fosse garantido que a graça de Deus seria completamente restabelecida ao povo. Os servos de Deus não conseguem ter paz até que saibam que Ele respondeu as orações. Quando responde e a presença divina é certeza, há grande tranqüilidade.

    Deus condescende em responder o clamor do homem. Declarou a Moisés: Farei tam-bém isto, que tens dito (17). Há coisas que Deus faz porque os crentes oram, caso contrário, ele não faria. A integridade pessoal do intercessor é vital; Deus acrescentou: Porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome. Quem suplica a Deus deve ser o primeiro a se certificar se tem uma relação certa com Deus. "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5:16).

    Identificamos "A Presença Divina" nos versículos 1:17-1) É sujeita à provocação, 1-6;

    2) Honra a separação, 7-11;

    3) Responde a intercessão, 12,13 15:16;

    4) Concede a restauração, 14,17.

    e) O pedido de Moisés para ver a glória de Deus (33:18-23). A maioria dos crentes se satisfaz com a experiência da presença de Deus com muito menos que Moisés. Eis um homem a quem Deus dera mais que a qualquer outro, e ainda queria mais. Quanto mais perto nos aproximamos do céu, mais do céu queremos; quanto mais experimentamos de Deus, mais de Deus queremos. Moisés implorou: Rogo-te que me mostres a tua gló-ria (18). "A glória de Deus se manifesta na mente mortal pelas evidências de sua bonda-de. Contudo, esta revelação a Moisés foi — de certo modo incompreensível por nós que não a vimos — uma visão direta da bondade divina não turbada pelas limitações de suas manifestações habituais através das formas terrenas."" "O que Moisés desejava era uma visão da glória ou do ser essencial de Deus, sem qualquer figura e sem véu."' Tratava-se de pedido ousado.

    Deus prometeu a Moisés concessão parcial da petição. Toda a sua bondade (19) pas-saria por diante de Moisés. A ira de Deus arrefecera e suas ameaças foram postas de lado. Ele estava pronto para revelar sua grande misericórdia e compaixão àqueles que, embora indignos, experimentariam sua graça. A proclamação do nome do SENHOR era anúncio de compaixão, demência, longanimidade, misericórdia e fidelidade (cf. 34.6, ARA).

    O Senhor disse a Moisés que ele não podia ver a face de Deus e viver (20). Só no mundo vindouro poderemos ter totalmente a visão beatífica. Moisés tinha de se satisfazer, en-quanto fosse mortal, com algo menos que desejava. Por ora, não nos é permitido alcançar e possuir tudo que nos espera no futuro. Mas naquele dia "veremos face a face" 1Co 13:12).

    Deus prenunciou a teofania (a manifestação visível de si mesmo) a Moisés, que mais tarde a veria (cf. 34:5-7). Deus prometeu colocá-lo sobre a penha (21) e sua glória pas-saria. Quando acontecesse isso, Deus cobriria Moisés com a mão (22) enquanto Ele passasse, mas retiraria a mão para que Moisés o visse pelas costas (23). Desta forma, Moisés veria "o reflexo do resplendor que Ele deixaria atrás de si, mas que, ao mesmo tempo, indicaria palidamente o que seria a plena magnificência da sua presença"." Para esta experiência, a linguagem humana seria inadequada, como se deu com Paulo quando foi levado ao "terceiro céu" (2 Co 12.2). Os filhos de Deus que têm coração puro recebem visões de Deus que são enigmas para a mente mundana e incompreensíveis para o cora-ção carnal. Mas para os santos em Cristo estas visões trazem o céu à terra, ao mesmo tempo que ainda arde neles o desejo de ver as glórias do céu.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 33 versículo 9
    A coluna de nuvem, a tenda da congregação (v. Ex 33:7) e a glória do SENHOR (v. Ex 33:18) são sinais e manifestações da presença de Deus. Conforme Ex 13:21-22; Ex 14:19; Ex 40:33-38.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    *

    33.1

    o povo que tiraste. "Tiraste" sugere que Deus se absolve da responsabilidade por Israel já que a aliança foi quebrada (32.7, nota).

    *

    33.2

    Enviarei o Anjo adiante de ti. Não existe nenhum verdadeiro contraste entre o Senhor e o Anjo nesta passagem, já que o Anjo que deveria ir adiante de Israel já foi identificado com o próprio Senhor (23.20-23; Gn 16:7 e notas). A chave para entender a proposta de Deus se encontra no v. 3 ("eu não subirei no meio de ti"). A questão era a moradia graciosa de Deus entre o povo (29.44-46). Se Deus não habitasse no meio de Israel, então não fazia sentido construir o tabernáculo; na verdade, Israel poderia "subir" imediatamente sem construí-lo (v. 1). Em vez disso, outro acordo, já em operação (descrito nos vs. 7-11), seria continuado. Deus se encontraria com Moisés e com os israelitas que o procurariam numa tenda "fora do arraial, longe do arraial" (v. 7). Esta nova "tenda da congregação" não era a habitação de Deus; Josué viveu lá (v. 11). Deus só vinha em certos momentos até à entrada da tenda numa coluna de nuvem para falar com Moisés (vs. 9, 10).

    *

    33.4

    pôs-se a prantear. Poderia até se pensar que Israel se alegraria na possibilidade de receber a sua herança na terra sem a ameaça da constante presença de Deus. Ao invés disso, prantearam, pois 1srael não seria mais uma nação de sacerdotes, desfrutando de comunhão imediata com Deus (19.3-6; 29.45,46). Este episódio é uma das grandes crises da história do êxodo.

    *

    33.5

    tira... de ti os atavios. Eles tiraram as vestes festivas associadas com a idolatria (conforme Gn 35:4) e assumiram a postura de pranteadores. Mas isto era remorso, e não arrependimento genuíno. Eles eram e continuariam a ser um povo endurecido e teimoso. Ainda assim, havia uma nota de esperança nas palavras de Deus, "para que eu saiba o que te hei de fazer."

    *

    33.7

    tomar... armá-la. As formas verbais hebraicas usadas aqui indicam que esta foi a prática normal durante o período no Sinai. Esta "tenda da congregação" era uma estrutura temporária que servia como um lugar de encontro para Deus e Moisés até que o verdadeiro tabernáculo pudesse ser construído (v. 2, nota).

    fora, bem longe. A ausência da presença de Deus no arraial é enfatizada.

    *

    33.12

    Disse Moisés ao SENHOR. Moisés responde à ameaça espantosa dos vs. 1-3. Ele não podia argumentar que o povo de Israel não era teimoso, ou que o bezerro de ouro tenha sido uma aberração particular. Ele só podia pedir pela graça de Deus e pela sua misericórdia segundo a aliança. Isso ele fez, repetidamente, pedindo exatamente por aquilo que o Senhor estava ameaçando retirar: a revelação de sua própria presença (vs. 13-18). A persistência fiel de Moisés na sua intercessão estava fundamentada na promessa da aliança de Deus de comunhão divina-humana (6.7; 19.5,6; Gn 17:7, nota), e nos lembra a luta persistente de Jacó com Deus na busca pela bênção divina (Gn 32:24-30).

    quem hás de enviar comigo. Moisés expressa a sua objeção à presença ocasional do Anjo do Senhor (uma forma de manifestação divina misteriosa e temporária, Gn 16:7, nota; 32.29; Jz 13:17,18) agindo como um substituto para a presença imediata da glória de Deus no meio do arraial (v.2, nota), um relacionamento cujo ápice era a revelação, da parte de Deus, do seu Nome da aliança (3.15, nota).

    Conheço-te pelo teu nome. Deus havia declarado o seu conhecimento da eleição de Moisés (32.10; 33,11) e repetiria essa garantia expressamente (v.17). Já que o Senhor conhecia a Moisés pelo nome, pessoalmente e intimamente, Moisés conheceria ao Senhor (Nm 12:6-8).

    *

    33.13

    o teu caminho. Moisés iria conhecer ao Senhor e os seus propósitos para Israel.

    *

    33.14

    presença. Lit. "face". O próprio Deus iria com Moisés.

    te darei descanso. O uso do pronome singular "tu" significa que a promessa 13 5:3-15'>de 3:13-15 para todo Israel é agora repetida a Moisés, individualmente.

    *

    33.15

    comigo. Moisés engloba o povo em sua prece. O tratamento no plural (“não nos faça”) faz a conexão entre Moisés e Israel. Se Deus escolhesse não ir com o seu povo habitando entre eles, não haveria sentido ir à Terra Prometida. O objetivo não era somente o leite e mel em Canaã, mas uma terra santa onde Deus iria habitar no meio do seu povo.

    *

    33.16

    separados. A distinção de Israel estava baseada na presença graciosa do próprio Deus.

    *

    33.17

    achaste graça aos meus olhos. Deus inclui Israel em favor de Moisés; Israel dependia de Moisés como mediador. A intercessão de Moisés é um tipo da obra de Cristo como o Mediador da nova aliança (conforme Hb 3; 9.16-22).

    *

    33.18

    me mostres a tua glória. O Senhor havia selado o seu pacto com Israel, revelando-se (24.9-11), e Moisés, agora, busca uma revelação maior de Deus em sua glória. Sua única esperança pela misericórdia contínua de Deus para com Israel estava no próprio Deus. Tendo experimentado a misericórdia de Deus, Moisés ansiava pela revelação completa. Ver "A Transfiguração de Jesus", índice.

    *

    33.19

    Minha bondade... proclamarei o nome. Ainda que a magnificência visível desta teofania seja aparente no texto, a ênfase recai sobre a revelação à Moisés da natureza soberana, graciosa, e compassiva de Deus (conforme 34:5-7). Em Jesus Cristo, a glória do Deus compassivo e gracioso que foi velada até de Moisés é revelada aos que crêem através do Espírito Santo (Jo 1:14; 2Co 3:18).

    de quem... de quem. O Senhor é soberano nos seus propósitos de misericórdia (Rm 9:14-16). Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", índice.

    *

    33.22 Ver "A Glória de Deus", índice.

    *

    33.23

    costas. A bondade do Senhor velou o que Moisés não podia suportar e revelou tudo o que podia suportar.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    33:5, 6 Esta proibição a respeito dos atavios não foi uma lei permanente, a não ser um símbolo de arrependimento e de duelo. Em Ex 35:22 o povo seguia usando sua joalheria.

    33:11 Deus falou com o Moisés cara a cara no tabernáculo de reunião, como o faríamos com um amigo. por que Moisés encontrou este favor com Deus? Uma coisa é segura, que não foi por causa de sua perfeição, seus dons ou seu poder. Mas bem foi porque Deus escolheu ao Moisés, e este em resposta pôs sua plena confiança na sabedoria e direção de Deus. A relação íntima com Deus foi um verdadeiro privilégio para o Moisés, fora do alcance para outros hebreus dessa época. Mas esta relação especial não está fora de nosso alcance atualmente. Jesus chamou a seus discípulos -e por extensão, a todos seus seguidores- seus amigos (Jo 15:15). Também o chama a você a ser seu amigo. Confiará como o fez Moisés?

    33:11 Josué, o ajudante do Moisés, não abandonou a loja, provavelmente porque a estava cuidando. Sem dúvida, havia gente curiosa que se atreveu a entrar.

    33.18-23 A oração do Moisés era ver a glória de Deus manifestada. Desejava ter a segurança de que ele, Arão e Josué estavam acompanhados da presença de Deus, e também queria conhecer essa presencia por experiência própria. Por ser nós finitos e moralmente imperfeitos, não é possível que existamos e vejamos deus tal qual é. Ver as costas de Deus significa que só podemos olhar por onde passou. Só podemos conhecê-lo pelo que faz e por sua maneira de atuar. Não é possível que compreendamos como é Deus verdadeiramente exceto pelo Jesucristo (Jo 14:9). Jesus prometeu que se manifestaria aos que acreditassem (Jo 14:21).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    c. Julgamento Divino e Intercessão (33: 1-23)

    1 E falou o SENHOR a Moisés, Depart, vá subir daqui, tu eo povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: À tua semente darei isso: 2 e enviarei um anjo diante de ti; e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, os heveus, e os jebuseus: 3 para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti; pois tu és povo de dura cerviz; . para que eu não te consuma da maneira 4 E quando o povo ouviu esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios. 5 E disse o SENHOR a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz ; se eu subir no meio de ti por um momento, vou te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. 6 E os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.

    7 Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la fora do arraial, bem longe do arraial; e ele a chamava, que a tenda de reunião. E sucedeu que, para que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial. 8 E aconteceu que, quando Moisés saiu para o tabernáculo, que todas as pessoas se levantou, e pôs-se , cada um à porta da sua tenda, e olhava a Moisés, até ele entrar na tenda. 9 E aconteceu que, quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da tenda; e Jeová . falou com Moisés 10 E todo o povo via a coluna de nuvem que estava à porta da tenda:. e todo o povo se levantou e adorava, cada um à porta da sua tenda 11 E falou o SENHOR a Moisés face a face, como um homem fala com o seu amigo. E virou-se novamente para o arraial; mas o seu ministro Josué, filho de Nun, um jovem, não se apartava da tenda.

    12 Respondeu Moisés ao Senhor, Veja, me disseres, Faze subir a este povo; e tu não me deixe saber a quem hás de enviar comigo. E tu disseste, eu conheço pelo teu nome, e tu também achou graça aos meus olhos. 13 Agora, pois, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, me mostrar agora os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que eu possa achar graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu Pv 14:1 E ele disse: A minha presença irá contigo , e eu te darei descanso. 15 E disse-lhe: Se tu mesmo ir não comigo , não nos faça subir daqui. 16 Para onde agora deve ser conhecido que tenho achado graça aos teus olhos, eu e teu povo? Não é em que vais tu conosco, de modo que estamos separados, eu eo teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?

    17 E disse o SENHOR a Moisés, vou fazer também isto que tens dito; porque achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome. 18 E ele disse: Mostra-me, peço-te, a tua glória. 19 E ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e eu vou ter misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e vai mostrar misericórdia de quem me compadecer. 20 E ele disse: Tu não podes ver o meu rosto; . para o homem não deve me ver e viver 21 E o Senhor disse: Eis que há um lugar junto a mim, e tu hás de suporte sobre a rocha: 22 e ela deve vir a passar, quando a minha glória, passando, que eu te porei em uma fenda da rocha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu tenha passado: 23 e eu vou tirar minha mão, e verás minhas costas; mas a minha face não se verá.

    O Senhor já começou a explicar a Moisés as implicações claras de Sua observação em Ex 32:34 , "meu anjo irá adiante de ti." Ele diz que Moisés é partir com Israel para Canaã, a fim de que Ele possa cumprir sua promessa ao patriarcas. Um anjo vai preceder-los a expulsar os atuais habitantes da terra, mas o próprio Jeová não vai subir em seu meio, por Sua santidade iria destruí-los por causa de sua teimosia. Nas promessas do convênio, o Senhor também havia dito que Ele enviaria um anjo diante deles. Mas esse anjo era tão estreitamente identificado com Ele, com seu nome nele (Ex 23:21 ), para que ele deve ter sido o preincarnate Cristo (ver comentários sobre o 23: 20-33 ). O anjo agora mencionado era de uma ordem completamente diferente. Sin levou à retirada da presença divina.

    Quando Moisés transmitiu essa notícia para Israel, a nação inteira lamentou . Em obediência às instruções de Jeová de Moisés, eles se despojaram dos seus ornamentos e, aparentemente, nunca colocá-los novamente desde o monte Horebe em diante .Alguns dos seus ornamentos tinha sido utilizada na composição do idol. Os restantes eram uma lembrança dolorosa de que a apostasia. Eles foram mais tarde para ser usado na construção do tabernáculo (Ex 35:22 ). O povo tinha plena razão para lamentar a retirada da presença divina. Antes desta vez tinha sido costume de Moisés para montar uma tenda, chamada A tenda da congregação a uma certa distância do acampamento. Moisés foi regularmente para a tenda de comungar com o Senhor, e as pessoas muitas vezes o viu entrar na tenda, e também assistiram a coluna de nuvem descer sobre a tenda como Moisés conversou com o Senhor. Eles se curvaram em adoração em suas próprias portas da barraca. E quando eles precisavam de um advogado, que era a esta tenda que eles vieram de que Moisés poderia interpretar as leis de Deus para eles. Aqui o Senhor falou a Moisés diretamente como um homem fala com o seu amigo -no muletas como sonhos ou visões ou meras impressões. Moisés foi até a barraca e voltou, mas Josué parece ter sido há constantemente como assistente e assistente de Moisés. Agora, esta comunhão íntima era para ser levado a um fim. Estudiosos críticos alegaram que a tenda primitivo da reunião mencionada aqui é uma tradição conflitantes sobre um lugar de culto mais crua do que o templo portátil apenas descrito pelo Senhor a Moisés. Mas este é apenas um estágio de pré-tabernáculo, uma tenda Moisés reservou mais ou menos de sua própria vontade, nos meses entre o Êxodo ea construção do tabernáculo, em que a buscar a vontade divina. Embora possa ser mencionado no momento da visita de Jetro (Ex 18:7 ).

    Mas, agora, Moisés leva novamente até o escritório do intercessor. Ele ressalta que o Senhor ainda lhe deu a mesma responsabilidade pesada, mas deixou em completa confusão sobre seu ajudante angelical. O Senhor tinha falado com aprovação de Moisés, e se ele quis dizer isso, Moisés pediu para uma compreensão mais completa de seus caminhos para que ele possa achar graça aos seus olhos. Ele lembrou que o Senhor mais uma vez que esta nação é o teu povo . Moisés não estava disposto a se contentar com um menor nível de comunhão, para um mero cumprimento da aliança com os patriarcas. Ele estava querendo uma renovação da aliança tão recentemente estabelecido e tão tragicamente quebrado. Agora veio a resposta que ele tinha sido esperando. O Senhor declarou que Sua presença também vai, e ele daria Moisés descansar -o resto e segurança de Sua companhia. Moisés foi rápido para pegar ao menor sinal de consentimento da parte de Jeová, e ele disse que, se o Senhor não foi também para ir, que ele preferiria que Israel não se moveu do lugar. Não havia outra maneira de que a aprovação de Moisés de Jeová (e Moisés é rápido em acrescentar de teu povo ), seria evidente para o mundo em geral, exceto por meio de Sua presença que os separava de todos os outros povos. Mais uma vez o Senhor assegurou a Moisés que Ele iria conceder seu pedido.

    Então Moisés deu um novo pedido. Ele queria ver a glória de Deus. Ele tinha falado com o Senhor diretamente como um amigo. Ele havia permanecido em sua presença 40 dias e noites. Ele tinha sido mais perto Dele do que qualquer homem já tinha sido. E, no entanto Moisés sentiu-se afastados da plenitude da glória divina. O Senhor concedeu esta solicitação também, na medida em que Moisés poderia suportá-lo. Ele faria com que a Sua bondade passar diante de Moisés, proclamando o nome divino, revelando Sua graça e misericórdia, como antes ele tinha revelado a Sua justiça. Mas Moisés não podia ver seu rosto e viver. Em vez disso, ele estaria em uma pedra, e quando o Senhor passado, Ele iria colocar Moisés em uma fenda da rocha, cobrindo-o com a mão. Quando Ele tinha passado, Moisés podia ver suas costas, mas não seu rosto. Como Motorista coloca, Moises veria "só o brilho, que ele deixa atrás de si, mas que ainda pode sugerir vagamente o que o brilho cheio de Sua presença deve ser." O que Moisés experimentou realmente está além do conhecimento dos povos menos favorecidos. Talvez Paulo teria parcialmente compreendida (2 Cor. 12: 1 e ss. ). Mas a experiência teve de ser colocado em termos antropomórficos para fazê-lo em qualquer sentido inteligível.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    1. Moisés, o mediador (Ex 33:1-17)

    Moisés, como intercessor, permanecia entre a nação e os pecados passados dela. Como mediador, ficava entre a nação e as bênçãos futuras que rece-bería. Moisés não se satisfazia com o fato de a nação ser perdoada; ele tam-bém queria certificar-se de que Deus seguiría com eles quando continuas-sem a marcha em direção à terra pro-metida. O povo, quando soube que Deus não iria com ele, humilhou-se e pranteou. Uma coisa é chorar em conseqüência da disciplina do Senhor por causa de nossos pecados, e outra, bem diferente, chorar por causa do afastamento de Deus como resultado de nosso orgulho. C. H. Macintosh escreveu: "A pessoa aflita é objeto de graça, mas a pessoa obstinada deve ser humilhada".

    A tenda descrita nos versícu-los 7:11 não é o tabernáculo, pois ele ainda não fora construído. Essa tenda é onde Deus encontrava-se com Moisés e compartilhava seus planos com ele (Nu 12:6-4; Dt 34:10). Moisés moveu a tenda para fora do acampamento como um gesto simbólico para mostrar a Isra-el como este tinha sido perverso. Al-guns foram encontrar-se com Deus, enquanto outros apenas olharam Moisés sair. Josué foi um dos que ficaram com Moisés em vigília na tenda do encontro. J. Oswald San- ders disse: "Cada um de nós fica tão próximo de Deus quanto escolhe fi-car", e isso é verdade.

    Moisés pediu a graça de Deus para abençoar o povo e que ele fos-se com o povo, e o Senhor atendeu a seu pedido. Afinal de contas, era a presença gloriosa de Deus que di-ferenciava Israel de todas as outras nações. As outras nações tinham leis, sacerdotes e sacrifícios. Apenas Israel tinha a presença de Deus en-tre ele.

    1. Moisés, o adorador (Ex 33:18— 34:35)
    2. A visão da glória (Ex 33:18—34:9)

    Moisés sabia o que muitos hoje, na igreja, esqueceram — a atividade mais importante do povo do Senhor é adorar a Deus. O Senhor garan-tiu a Moisés que estaria com seu povo, mas isso não era suficiente; ele queria uma nova visão da glória de Deus. A "bondade" (33:
    19) de Deus significa seu caráter e atribu-tos. A palavra "costas" (33:
    23) car-rega a idéia de "o que sobra", isto é, o arrebol da glória de Deus — o que "fica" depois da passagem do Senhor. Deus não tem um corpo como os seres humanos, pois ele é espírito. Essas são apenas represen-tações humanas das verdades divi-nas a respeito de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    33.1 Sobe daqui. As promessas de Deus não voltam atrás; é só avançar para entrar na plenitude do gozo do Senhor.

    33.2,3 Anjo. No anjo vemos claramente a presença de Jesus Cristo, que nos reconciliou com Deus (Ef 2:14-49). O pecador enfrentar a Deus seria a sua própria destruição (3; Hc 1:13 e 2:10-13).

    33.4 Atavios. Símbolos de um estado alegre, próspero, e de grande importância. Se o povo estava numa condição de arrependimento, não podia se vestir de uma maneira festiva. Os atavios do verdadeiro povo de Deus vêm do próprio Senhor (Ap 21:2; Mt 22:11-12).

    33.6 De Horebe em diante. Desde a chegada a este monte até ao fim da viagem, quarenta anos mais tarde, em Canaã.

    33.7 Tenda da congregação. Parece ser o "escritório da legislação cívica” guardado pelo chefe do exército, Josué (11). Depois de construído o Tabernáculo, este também recebeu o título de "Tenda da Congregação", acumulando a função cívica da tenda original de Moisés, que por simples que tenha sido, era o lugar da revelação da glória de Deus (910). Fora do arraial. Haveria perigo, se Deus manifestasse Sua glória no meio do povo (33.3).

    33.8 Pelas costas. Ficaram olhando para Moisés como quem olha com saudade para alguém que já vai se afastando.

    33.11 Face a face. "O segredo da comunhão com Deus". Nota-se que a iniciativa sempre está com Deus, que pela Sua graça nos abre o caminho da oração e nos manda buscar Sua face, até ao dia de hoje. A parte mais importante desta comunhão é escutar a voz de Deus. (Falava o SENHOR). Isto pode ser feito quando lemos a Bíblia com fé, meditamos naquilo que temos lido, e resolvemos, pela graça de Deus, pôr em prática tudo que ali aprendemos. Percebe-se que não há barreiras nesta comunhão face a face, e se, da nossa parte, há pecados que ofuscam a visão de Deus peçamos perdão em nome de Jesus Cristo (1Jo 1:9; 1Jo 2:1-62). Finalmente, compreendemos claramente que a oração verdadeira é como conversação entre Amigo e amigo. Jesus Cristo nos chama de amigos (Jo 15:15) e nos convida à pratica constante da oração em Seu nome (Jo 14:14; Jo 15:4; 1Ts 5:17).

    33:12-16 Moisés, apesar dos pecados do povo; suplica a presença revelada de Deus para acompanhar a marcha do Seu Povo. Baseia a oração sobre a comissão que Deus lhe dera: Faze subir este povo (12); baseia-a também na graça e na bondade que Deus já lhe tinha mostrado, achaste graça (12). Se há um favor que Deus lhe queira prestar, esse é o de Se revelar mais claramente ao Seu povo (13). Pela fé, Moisés já percebera a resposta à sua oração (14) e, como crente fiel, acata essa divina responsabilidade (15), mostrando ser a base de suas esperanças (16).

    33:17-23 Recebendo a Promessa de Deus: Farei também isto (17), que é a garantia e que o povo não vai ficar sem Guia (16), Moisés agora pleiteia alguma inspiração extraordinária para si mesmo, para fazer um bom profeta e líder. Sente que precisa de uma visão da glória de Deus, para lhe refrigerar a alma (18). A resposta de Deus é que lhe revelaria Sua bondade, e Seu nome (ou natureza), que se caracteriza pela misericórdia e compaixão (19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    Deus retira a sua presença (33:1-6)
    v. 1. você tirou: conforme comentário Dt 32:7. A reconciliação entre Deus e seu povo de forma alguma está completa, a terra que prometi com juramento: a força do argumento de Moisés em 32.13 é reconhecida, v. 2. Seis das “sete nações maiores e mais fortes do que vocês” de Dt 7:1 são citadas, v. 3. eu não irei com vocês: cf., com referência a uma situação posterior, Dt 1:42. eu poderia destrui-los: porque Deus tem “olhos tão puros que não suportam ver o mal” (Hc 1:13). v. 6. monte Horebe-. a remoção dos enfeites, que seriam um lembrete visível da aventura dos israelitas na idolatria, não era somente uma medida temporária. E, levando em conta a capacidade do povo de imitar os seus vizinhos cananeus, iria impedir qualquer tentação de tratar os enfeites como talismãs. Horebe é outro nome do Sinai (conforme 3.1; 17.6).

    A Tenda do Encontro (33:7-11)
    Acerca do ponto de vista de que essa seção preserva uma tradição mais autêntica a respeito do tabernáculo do que o restante de Ex 25—40, v. a introdução a Êxodo. v. 7. Agora que a presença de Deus foi removida, somos informados de um sistema provisório pelo qual os oráculos de Deus seriam transmitidos a Moisés. Essa tenda era diferente do tabernáculo pelo fato de que era montada do lado de fora do acampamento (conforme Nu 2:2,Nu 2:17), e a sua localização serviu para destacar o descontentamento de Deus com o seu povo. v. 9. a coluna de nuvem descia: embora o povo de Israel como um todo houvesse perdido o direito à presença de Deus, ela não foi negada a Moisés — uma razão de júbilo para o povo castigado (v. 10). v. W. face a face: conforme Nu 12:0. Na verdade, Moisés está perguntando como ele pode se comportar de maneira aceitável diante de Deus. Visto que Moisés é o líder dos israelitas, essa revelação vai trazer benefícios ao povo de Deus. v. 15,16. Mesmo depois de ser dada a certeza da presença divina (v. 14), Moisés insiste em que Israel não tem raison d'être se Deus não estiver entre eles.

    O pedido de uma teofania (33:17-23) v. 18. peço-te que me mostres a tua glória: conforme 16.10; 24.16. O pedido é por uma teofania; a revelação da glória divina iria assegurar a Moisés que suas orações haviam sido atendidas. v 19. toda a minha bondade, os atributos graciosos e os atos de Deus pelos quais o seu caráter (o meu nome) podem ser conhecidos. de quem eu quiser ter misericórdia: com a declaração dos atributos da graça, vem o lembrete de que o exercício deles é prerrogativa única e exclusiva de Deus. v. 20. a minha face: esse antropomorfismo significa a completa revelação de Deus. Mas está além da capacidade de homens mortais compreenderem essa visão; conforme Gn 16:13; 32:30; Jo 1:18. v. 21. Há semelhanças notáveis entre esses versículos e a experiência de Elias registrada em lRs 19:9-18. v. 23. as minhas costas significa a revelação parcial da glória divina. A seção é fortemente antropomórfica, sem comprometer de forma alguma a verdade da incor-poreidade de Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 4 até o 11


    7) Arrependimento e Prova de Israel. Ex 33:4-11.

    O povo estava começando a sentir o peso do juízo de Deus, e cheio de tristeza começou a se despir de todo adorno.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    Êx 33:1

    Vai, sobe daqui (Êx 33:1). A infidelidade do povo não destruiu a fidelidade de Deus. Ele tinha de cumprir a promessa feita aos seus pais, ainda que tivesse ameaçado alterar a maneira de fazê-lo; um anjo deveria agora liderar, em lugar do próprio Deus (2). O versículo 2 é semelhante a Êx 23:20, 23, mas com a seguinte diferença vital, que em Ex 23 o anjo era o próprio Deus, na segunda Pessoa da Santa Trindade (ver Êx 23:21, "Meu nome está nele"), enquanto que agora a própria pessoa de Deus se retirou (3, "Eu não subirei no meio de ti"). Para que te não consuma (3). Conf. He 12:29. Para o impenitente, a presença do Deus infinitamente santo é como o calor brando de uma fornalha. Portanto, foi movido por Sua misericórdia que Deus disse que não iria mais no meio deles. Conf. Ap 21:27.

    >Êx 33:4

    Ouvindo o povo... entristeceram-se (4). O povo ainda amava suficientemente a Deus para ficar verdadeiramente desanimado em vista dessa ameaça. Tiraram seus enfeites como sinal de sua piedosa tristeza, e nunca mais os colocaram (no versículo 6, ler: "do monte Horebe em diante"). Para que eu saiba (5). Esse era o teste pelo qual Deus saberia quão genuína era a tristeza deles. Fora do arraial (7). Moisés não podia mais encontrar-se com Deus dentro do acampamento, que havia sido conspurcado pela grosseira idolatria. O tabernáculo ainda não fora construído; pelo que Moisés tomou sua própria tenda e a armou fora do arraial, para que fosse o lugar onde ele, e outros (7), se encontrassem com Deus. A tenda da congregação (7). Mais tarde esse nome deveria ser dado ao grande tabernáculo. Cara a cara (11). Isso não pode significar que Moisés via o rosto de Deus (conf. versículo 20), mas expressa uma comunhão imediata e direta com Deus, num grau não outorgado a qualquer outro homem; ver Nu 12:8; Dt 34:10 nota. Aos outros a revelação vinha por meio de visões e enigmas, mas a Moisés a mente de Deus ficava tão clara como um homem falando a seu amigo.

    >Êx 33:13

    Rogo-te me faças saber o teu caminho (13). Moisés requereu uma certeza mais plena do apoio de Deus na liderança do povo até à terra prometida. Dizendo-lhe: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos (12), Deus declarou o favor supremo com o qual considerava Seu servo escolhido (conf. Êx 31:2), mas, não obstante, não deu certeza explícita sobre a maneira em que demonstraria esse favor (13), pois a natureza do anjo foi deixada incerta (12). Moisés relembrou a Deus que Ele resolvera ser responsável por aquele povo (13), e que eles deveriam ser um reflexo de Sua glória. No versículo 14 a palavra, contigo, não se encontra no texto hebraico. Moisés apegou-se a essa primeira indicação da continuação da presença de Deus em alguma medida, e pressionou seu apelo para que fosse proporcionado esse favor em sua plenitude. Ele não podia suportar o pensamento de dar um passo sequer, com aquela grande nação, sem que Deus estivesse no meio deles (15). Essa presença era aquilo que, acima de tudo, testificava ao mundo que eles eram o povo terreno de Deus (16); portanto, contribuía para a honra do Senhor, aos olhos das nações, que Ele seguisse com os israelitas. A ousadia humilde e reverente com a qual Moisés pleiteou defronte de Deus, e o favor sem paralelo que ele recebeu da parte do Senhor (17), revelam algo da relação em que Cristo, nosso Intercessor, está defronte do Pai, e dos favores que Ele conquista para nós, por causa do favor que Deus mostra para com Ele. As orações de Moisés, em Êx 32:30-32; Êx 33:12-16 são as mais belas precursoras, no Antigo Testamento, das orações de nosso Salvador.

    >Êx 33:18

    Rogo-te que me mostres a tua glória (18). Moisés, encorajado pela resposta graciosa à sua oração, até ali, teve a ousadia de solicitar aquilo que nenhum outro homem se atreveu a pedir ou aspirou, isto é, ver a glória de Deus. Minha bondade (19). A glória da Deus é manifestada às mentes mortais pelas evidências de Sua bondade; não obstante, aquela revelação a Moisés deve ter sido, de alguma maneira incompreensível para nós, que não a vimos, uma visão direta de Sua bondade, não embaçada pelas limitações de suas manifestações usuais por intermédio de formas terrenas. O nome do Senhor (19). Ver 34.5 nota. Terei misericórdia (19). Palavras citadas em Rm 9:15, como exemplo de salvação exclusivamente pela graça, independentemente de qualquer mérito ou de mérito da parte da alma salva. O falecido rabino Hertz permitiu-se dizer a respeito deste versículo "Deus mostrará misericórdia àqueles que a merecem", o que é um surpreendente comentário. Minha face (20). Os olhos humanos não podem contemplar a essência divina, nem podem a mente e o espírito de um mortal suportar a luz desvelada da glória divina (conf. 24.10 nota; também Jo 1:18). As palavras de Jacó, em Gn 32:30, devem ser uma expressão metafórica; ele viu o anjo de Deus, mas não a face desvendada do Pai. Conf. Mt 11:27; 1Jo 3:2. Ali te porás sobre a penha (21). Uma inefável experiência espiritual é descrita em termos materiais adaptados ao nosso estado terreno; contudo, as lições espirituais da mesma são claras. Se considerarmos a penha (rocha) como Cristo, veremos como, em Cristo somente, estamos protegidos de ser devorados pelo fogo da glória de Deus, e como, exclusivamente por Ele, somos capacitados a contemplar aquela glória.


    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Coluna

    substantivo feminino Esteio de forma cilíndrica, composto de uma base, um fuste e um capitel, que serve para sustentar uma abóbada, um teto ou adornar um edifício: coluna dórica, coluna jônica.
    Figurado Apoio, sustento: este bispo é uma das colunas da igreja.
    Cada uma das partes de uma página dividida verticalmente: esta notícia está na terceira coluna da primeira página.
    Série de objetos dispostos verticalmente.

    Monumento de pedra usado na idolatria, muitas vezes com uma inscrição, com o provável objetivo de representar uma deidade pagã (2 Rs 3.2). Foi categoricamente proibida aos israelitas (Lv 26. 1,2)

    pilar, pilastra, esteio, pedestal, fulcro, base, soco, supedâneo, peanha, sustentáculo; estaca, escora, suporte. – Entre coluna, suporte, pilar, pilastra, esteio e fulcro há sinonímia que só se distingue pela forma das coisas por esses vocábulos representadas: todos eles designam peças de arquitetura ou de mecânica que servem de apoio a outras peças; e por isso têm de comum a ideia, que lhes é própria, da posição vertical. – A coluna distingue-se das demais em dar ideia, não só de grande altura, como de beleza de lavor. Pode ser feita de pedra, de metal, ou de madeira, etc. – O pilar não tem as proporções, nem a importância da coluna sob o ponto de vista artístico, e supõe-se ordinariamente feito de pedras. – A pilastra é – diz Aul. – “pilar de quatro faces, ao qual se dão geralmente as mesmas proporções e os mesmos ornatos que às colunas, e que está fixo ou aderente à parede por uma das faces”. É, portanto, o que mais se aproxima de coluna, da qual se distingue pela forma quadrangular que lhe é própria. – Esteio é “a peça que sustém alguma coisa, e que se supõe feita ordinariamente de madeira ou de ferro”. – Suporte é termo ainda mais genérico do que esteio: é tudo o que serve de apoio a alguma coisa. – Ful- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 285 cro diz a mesma coisa: apenas, além de ser termo mais nobre, sugere ideia de mais solidez e segurança. – Pedestal é “o que serve de assento a alguma coisa; particularmente, a construção sólida em que repousa uma estátua, uma coluna”. – Base, como se diz em outro grupo, é “tudo aquilo sobre que assenta alguma coisa que se fixa”. – Soco é a parte que serve como de base ao pedestal das colunas, estátuas, etc. – Supedâneo é tudo sobre que assentam pés; e figuradamente poderia confundir-se com sustentáculo se este não sugerisse ideia do esforço com que a coisa é sustentada. – Peanha é o supedâneo ou pedestal em que assenta uma imagem. Ninguém dizia – peanha do monumento; nem base ou pedestal da imagem. – As duas palavras estaca e escora, propriamente não deviam ser consideradas sinônimas; pois diferençam-se essencialmente das outras deste grupo em excluírem a ideia de verticalidade que é essencial a estas. Ambas – estaca e escora – designam “peças, de madeira ou de ferro, que não deixam cair para um lado aquilo que estão contendo ou apoiando”. Supõe-se (e esta circunstância distingue-as dos demais vocábulos do grupo) que está para tombar aquilo que se aguenta com estaca ou escora.

    Coluna
    1) Pedra que servia para marcar um lugar sagrado ou para conservar a lembrança de alguma pessoa ou de algum acontecimento (Gn 28:18). Também servia como testemunha entre duas partes (Gn 31:52). E servia como prática de idolatria (Lv 26:1, RA).


    2) Peça usada na arquitetura para sustentar coberturas (Ex 26:32). Figuradamente, apoio (Gl 2:9; 1Tm 3:15).


    Descer

    verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
    Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
    Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
    Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
    Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
    Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
    verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
    Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
    Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
    Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
    verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
    verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
    Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
    Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Nuvem

    Nuvem Um conjunto de partículas de água ou de fumaça que se pode ver no ar (Gn 9:13; Lv 16:13; Jz 20:38). Às vezes uma nuvem era o símbolo visível da presença de Deus com seu povo, principalmente em relação ao TABERNÁCULO e ao TEMPLO (Ex 13:21; 34.5; 40:34-38; 1Rs 8:10).

    substantivo feminino Conjunto de partículas de água muito finas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar.
    Figurado Grande multidão: nuvens de setas voavam.
    Figurado O que perturba, empana.

    Porta

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tenda

    substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
    Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
    Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
    Local onde se realizam sessões espíritas.
    [Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
    [Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


    i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

    Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 33: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés.
    Êxodo 33: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3381
    yârad
    יָרַד
    descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    (And came down)
    Verbo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H5982
    ʻammûwd
    עַמּוּד
    pilar, coluna
    (in a pillar)
    Substantivo
    H6051
    ʻânân
    עָנָן
    nuvem, nublado, nuvens
    (in the cloud)
    Substantivo
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יָרַד


    (H3381)
    yârad (yaw-rad')

    03381 ירד yarad

    uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

    1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para baixo
        2. afundar
        3. estar prostrado
        4. descer sobre (referindo-se à revelação)
      2. (Hifil)
        1. trazer para baixo
        2. enviar para baixo
        3. tomar para baixo
        4. fazer prostrar
        5. deixar cair
      3. (Hofal)
        1. ser trazido para baixo
        2. ser derrubado

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    עַמּוּד


    (H5982)
    ʻammûwd (am-mood')

    05982 עמוד ̀ammuwd ou עמד ̀ammud

    procedente de 5975; DITAT - 1637c; n m

    1. pilar, coluna
      1. pilar
      2. coluna, vertical
      3. coluna (de fumaça)

    עָנָן


    (H6051)
    ʻânân (aw-nawn')

    06051 ענן ̀anan

    de 6049; DITAT - 1655a; n m

    1. nuvem, nublado, nuvens
      1. nuvens (referindo-se a nuvem teofânica)
      2. nuvem

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado