Enciclopédia de Êxodo 4:2-2
Índice
Perícope
ex 4: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Perguntou-lhe o Senhor: Que é isso que tens na mão? Respondeu-lhe: Um bordão. |
ARC | E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara. |
TB | Perguntou-lhe Jeová: Que é isso que tens na tua mão? Respondeu-lhe: Uma vara. |
HSB | וַיֹּ֧אמֶר אֵלָ֛יו יְהוָ֖ה [מזה] (מַה־) (זֶּ֣ה) בְיָדֶ֑ךָ וַיֹּ֖אמֶר מַטֶּֽה׃ |
BKJ | E disse-lhe o SENHOR: O que há em tua mão? E ele disse: Um cajado. |
LTT | E o SENHOR disse-lhe: " |
BJ2 | Iahweh perguntou-lhe: "Que é isso que tens na mão?" Respondeu-lhe: "Uma vara." |
VULG | Dixit ergo ad eum : Quid est quod tenes in manu tua ? Respondit : Virga. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 4:2
Referências Cruzadas
Gênesis 30:37 | Então, tomou Jacó varas verdes de álamo, e de aveleira, e de castanheiro e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a brancura que nas varas havia, |
Êxodo 4:17 | Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais. |
Êxodo 4:20 | Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão. |
Levítico 27:32 | No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. |
Salmos 110:2 | O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. |
Isaías 11:4 | mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. |
Miquéias 7:14 | Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que mora só no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias da antiguidade. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O nome divino nas Escrituras Hebraicas
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_10.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_12.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico
O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.
O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel
![Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos](../../../uploads/comments/appendix_jw_14.jpeg)
Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas
Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:
Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.
Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.
Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.
Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.
Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis
Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.
![O nome de Deus, Jeová](../../../uploads/comments/appendix_jw_16.jpeg)
O nome de Deus em Gênesis
A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”
Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.
Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”
![O Tetragrama](../../../uploads/comments/appendix_jw_18.jpeg)
O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”
![O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico](../../../uploads/comments/appendix_jw_20.jpeg)
O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”
O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.
Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Os sinais divinos (4:1-9). Moisés era muito humano, e sua fé ainda estava fraca. Ele disse acerca dos hebreus: Eis que me não crerão (1). Deus então pacientemente lhe deu mais garantias. Usando o cajado comum de pastor, Deus deu provas do seu poder sobrenatural (2,3) transformando a vara em cobra.
O segundo sinal para Moisés foi a mão que ficou leprosa (6,7). Se as pessoas não cressem no primeiro nem no segundo sinal, creriam no terceiro: a transformação das águas do rio em sangue quando fossem despejadas em terra seca (9).
Além do caráter miraculoso, estes sinais ensinavam lições importantes. A vara, sím-bolo do pastor ou trabalhador comum, quando entregue a Deus se torna maravilha e poder. A lepra, símbolo do pecado e corrupção no Egito, pode ser curada imediatamente pelo poder de Deus. O sangue, sinal de guerra e julgamento, garantia vingança pela maldade dos egípcios."
- O método divino (4:10-17). Depois de receber estes sinais, Moisés tinha todos os motivos para aceitar a tarefa de Deus e crer em sua palavra. Mas ainda não estava propenso a obedecer, dando mais uma desculpa: Sou pesado de boca e pesado de língua (10). Moisés não sentiu mudança alguma embora tivesse falado com Deus; ainda se sentia pesado de boca. Mas Deus lhe assegurou que a vitória seria dada por meio de Moisés (11,12), mesmo quando prometeu vencer o problema da incredulidade do povo. Moisés, porém, não estava convencido; a verdade é que ele não queria ir para o Egito. O significado do versículo 13 é: "Ah! Senhor! Envia outra pessoa" (cf. ARA).
Por causa disso, se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés (14). Mas, o único castigo dado a Moisés foi o compartilhamento de liderança com Arão, seu irmão. Arão seria a boca (16), ou o porta-voz, e Moisés seria Deus, ou o profeta. Moisés parece que concordou com este arranjo, pois suas objeções cessaram. Deus respondeu a todos os receios deste homem. Mas o arranjo foi secundário em termos de qualidade e perfeição. Arão mostrou-se ser muito mais um obstáculo que uma ajuda (e.g., 32:1-25; Nm
O segredo do sucesso de Moisés foi levar esta vara na mão (17). Neste capítulo, levar "A Vara de Deus" significa:
1) A rendição completa de si mesmo a Deus, 2-4;
2) O meio pelo qual as pessoas reconheceriam a presença de Deus, 5;
3) O canal pelo qual Deus mostraria seu poder, 17.
3. A Volta de Moisés para o Egito (4:18-31)
a) A prestação de contas (4:18-20). Moisés, agora submisso ao plano de Deus, pri-meiramente foi obter permissão de Jetro para ir embora e voltar ao Egito (18). Não lhe apresentou todas as razões para a mudança, mas o motivo que deu foi suficiente para obter aprovação. Seus irmãos eram as pessoas de sua nação, os israelitas. Jetro disse: Vai em paz. Deu liberdade a Moisés e, assim, não pôs impedimento ao plano de Deus.
Deus garantiu que as pessoas que procuravam a vida de Moisés estavam mortas (19). Moisés começou a viagem com sua mulher e dois filhos (20; cf. 18.3,4), embora pareça que depois do episódio da circuncisão (24-26), ele os tenha mandado de volta a Jetro (18,2) e prosseguido sozinho com Arão (29). É lógico que as palavras tornou à terra do Egito (20) é uma declaração geral que teve cumprimento no versículo 29. Pode ser traduzida por: "Pôs-se a voltar para a terra do Egito".24
b) A repetição da mensagem (4:21-23). Deus instruiu Moisés mais uma vez que, quando chegasse ao Egito, executasse as maravilhas diante de Faraó. Deus também lhe disse que endureceria o coração de Faraó para que o rei não deixasse o povo ir (21; ver comentários em 7.13 acerca do endurecimento do coração de Faraó). A vitória de Deus sobre este tirano não seria rápida, mas a vitória final seria do Senhor (cf. 3.20). Deus deu todas as oportunidades para Faraó obedecer. Logo o Senhor lhe avisaria que, visto que Israel era o primogênito (22) de Deus, a recusa em obedecer significaria morte aos primogênitos do rei (23). Pouco a pouco ficaria claro para Faraó que ele estava oprimindo o povo de Deus e a recusa era rebelião contra o Deus Todo-poderoso.
- A disciplina para Moisés (4:24-26). Estes três versículos são difíceis de interpretar. Embora Moisés estivesse obedecendo a Deus ao voltar para o Egito, algo estava errado. Deus instituíra o rito da circuncisão para todos os filhos de Israel. Parece que Moisés se circuncidou e executou o rito em seu primeiro filho. A reação de Zípora (25,26) indica forte desaprovação do ato e sugere que Moisés havia concordado em não circuncidar o segundo filho a fim de agradar a esposa. Mas Deus exigia obediência, e forçou Zípora a aceitar o que parece ter sido extrema aflição para o marido (24). A obediência trouxe cura para Moisés (26), mas o incidente ocasionou a volta de Zípora para a casa do pai (18.2).
- O relato a Arão (4.27,28). O Senhor instruiu Arão para que fosse ao encontro de Moisés, ao deserto (27). Deus fez o trabalho preparatório em ambos os irmãos. Talvez tenham se encontrado no monte Sinai depois da volta de Zípora para casa.
Moisés contou a Arão tudo que Deus lhe dissera, e também lhe falou sobre os sinais (28). O relato é breve, mas obviamente Arão aceitou a revelação que Deus dera a Moisés sem colocar nada em dúvida.
e) O relato para o povo (4:29-31). Os dois irmãos voltaram para o Egito e conclamaram uma reunião com os anciãos (os homens de liderança) dos filhos de Israel (29). Tendo Moisés contado a Arão as palavras de Deus no encontro que tiveram (28), foi Arão que falou todas as palavras e fez os sinais perante os olhos do povo (30). Como Deus prometera (3.18), o povo creu nas palavras e nos sinais (31). Era ocasião de alegria, quando estes hebreus oprimidos ficaram sabendo que Deus ouvira seus clamores e esta-va pronto para agir; eles inclinaram-se e adoraram.
Genebra
4.1-9
Ver "Milagres", em 1Rs
* 4:1
Mas eis que. Temos aqui a terceira objeção de Moisés (3.11, nota). O povo de Israel precisaria ser persuadido. Seria uma tarefa difícil; mas Deus resolvera que Israel creria (3.18). Nada é dito acerca de convencer a Faraó (conforme 6.12).
* 4:2
mão. A palavra hebraica para "mão" com freqüência subentende poder. Contra a mão opressora do Egito (3.8; 14.30; 18.10), a poderosa mão de Deus se estenderia (3.19,20). Deus usaria a mão de Moisés para mostrar o seu poder. O cajado de Moisés tornar-se-ia o cajado de Deus (v. 20).
* 4:6
leprosa. Não a hanseníase, mas uma enfermidade cutânea comum da época. Deus mostrava aqui o seu poder de castigar e de curar.
* 4:9
rio. Ver referência lateral. Este sinal específico não foi necessário para Moisés e não foi usado, embora sua força transpareça na primeira praga (7.20). O rio Nilo era reverenciado como se fosse um deus, e era a origem da vida do Egito. Este sinal significaria a morte potencial do rio Nilo e, portanto, do Egito.
* 4:10
sou pesado de boca. Temos aqui a quarta objeção. Moisés não era homem fluente, mas Deus equipa aquele a quem ele chama (Jr
* 4.13-16
Deixado sem qualquer desculpa, Moisés ainda tentava evitar ser comissionado. Mas o Senhor já havia convocado o irmão de Moisés, Arão. O relacionamento entre Moisés e Arão erradia luz sobre a natureza da profecia. Arão seria porta-voz de Moisés, da mesma maneira que um profeta era porta-voz de Deus (v. 16). Ver também 6.30 e 7.1.
* 4:17
sinais. As pragas são, novamente, previstas (3.20, nota). Esses mesmos feitos miraculosos seriam realizados com aquele mesmo cajado.
* 4:19
são mortos todos os que procuravam tirar-te a vida. Incluindo o Faraó egípcio (Introdução: Data e Ocasião).
* 4:20
filhos. Gérson (2,22) e Eliézer (18.4).
* 4:21
lhe endurecerei o coração. O endurecimento do coração de Faraó, por parte do Senhor, foi um castigo divino soberano. Acerca de Faraó é dito também que ele endureceu o próprio coração (8.15; Rm
* 4:22
Israel é meu filho, meu primogênito. O Senhor reivindica Israel como seu filho primogênito, seu amado, um título que, em última análise, se cumpriu na pessoa de Jesus Cristo (Mc
* 4:24
o quis matar. O original hebraico não fica bem claro. Essas palavras ecoam o v. 23 e podem referir-se ao primogênito de Moisés, Gérson, e não ao próprio Moisés. Alternativamente, o ataque pode ter sido dirigido contra o próprio Moisés, talvez por ele não haver circuncidado o seu filho.
* 4:25
pedra aguda. Presumivelmente, um instrumento cerimonial. Zípora interveio a fim de circuncidar seu filho.
pés de Moisés. Lit., "seus pés"; a palavra "Moisés" foi suprida (conforme v. 24, nota). A conexão entre o ato de Zípora e o "esposo sanguinário" é incerta. A circuncisão, não menos do que a páscoa, requeria o derramamento de sangue para que houvesse purificação e proteção. O Senhor, o Deus dos pais, requer o sinal que ele dera a Abraão (Gn
* 4:27
te encontrares com Moisés. Dentro do estilo de narrativa do hebraico, essa declaração leva o leitor de volta no tempo para explicar o encontro entre Arão e Moisés, antes que Moisés deixasse a região do Sinai.
* 4:30
Arão. Doravante, Arão funcionaria como porta-voz de Moisés (vs. 13-16, nota).
* 4:31
creu. Agora os filhos de Israel criam, conforme Deus tinha dito que eles fariam (3.18). Eles adoravam a Deus louvando pelos seus cuidados.
Matthew Henry
17) não se tinham levado a cabo ativamente durante uns quatrocentos anos. Além disso, muitos eruditos acreditam que a esposa do Moisés, devido a seus antecedentes madianitas, opunha-se à circuncisão. Mas ele não podia servir efetivamente como libertador do povo de Deus até que tivesse completo as condições de seu pacto, e uma delas era a circuncisão. antes de que avançassem mais, Moisés e sua família tinham que obedecer completamente os mandamentos de Deus. Na lei do Antigo Testamento, o não circuncidar a um filho era perder as bênções de Deus para a gente mesmo e para sua família. Moisés logo aprenderia que desobedecer a Deus era ainda mais perigoso que enfrentar-se a um Faraó egípcio.4:25, 26 por que fez Séfora a circuncisão? Muitos eruditos acreditam que pôde ter sido Séfora a que, como madianita que desconhecia os requisitos da circuncisão, tinha persuadido ao Moisés para que não circuncidasse a seu filho. Se impediu a ação, agora tinha que realizá-la. Também é possível que Moisés se sentisse doente ao permitir a desobediência e que Séfora tivesse que levar a cabo a circuncisão para salvar tanto a seu marido como a seu filho. Isto não a faria feliz, daqui seu comentário pouco adulador para o Moisés.
Wesley
Moisés não em breve ficar sem desculpas para não aceitar a missão divina. Mesmo que o Senhor foi com ele, e até mesmo com um novo nome de Deus para anunciar, as pessoas ainda podem não acreditar que o Senhor tinha aparecido a ele . Ele precisava de alguma evidência de que ele, pessoalmente, tinha recebido uma comissão do Senhor. Assim, o Senhor deu-lhe três sinais: a primeira utilizando vara simples de pastor, que ele carregava, ele tornar-se primeiro uma serpente e, em seguida, sendo alterado novamente em uma haste; o segundo usando apenas a mão e sua roupa, cobrindo sua pele em primeiro lugar com hanseníase e, em seguida, imediatamente curando-o do medo, e naquele tempo incurável, a doença; eo terceiro, como uma medida de emergência final, despejando água do Nilo em cima da terra e transformando-o em sangue. Moisés estava indo para estar lidando com um povo mergulhado na superstição, um povo cercado por uma nação pagã que praticava magia em todas as suas formas. O Senhor adaptado a evidência que Ele concedeu ao estado das pessoas, para que eles mais facilmente compreender e aceitar.
d. O compartilhamento do Call (4: 10-17) 10 Respondeu Moisés ao Senhor, Oh, Senhor, eu não sou eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; porque eu sou pesado de boca e pesado de língua. 11 E o Senhor disse-lhe: Quem fez a boca do homem? ou quem faz um homemmudo, ou o surdo, ou o que vê, ou cego? Não sou eu, o Senhor? 12 Agora, pois, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. 13 E ele disse: Oh, Senhor, envia, peço-te, por mão daquele a quem tu hás de enviar. 14 E a ira do Senhor se acendeu contra Moisés, e disse: Não é Arão, teu irmão, o levita? Eu sei que ele pode falar bem. E também, eis que ele sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração. 15 E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a boca, e vai ensinar-lhe o que haveis de fazer. 16 E ele será o teu porta-voz ao povo; e ela deve vir a passar, que ele será para ti uma boca, e tu lhe serás como DtOs estágios de despedida de Moisés para sua casa em Midian são dadas de uma forma bastante superficial, o que torna difícil interpretação positiva. Cinco cenas ou eventos diferentes estão incluídos: (1) a obtenção de Jethro de permissão para deixar (Ex
Busca de permissão do Jethro Moisés para voltar para a sua casa é uma reminiscência de pedido semelhante de Jacó para Laban no final de seus primeiros 14 anos de serviço (Gn
Mais uma vez o Senhor falou a Moisés, re-enfatizando a necessidade de sua exibição ao Faraó todas as maravilhas que o Senhor tinha colocado na mão de Moisés. É possível que isso incluía os três sinais apontados para Israel (4: 1-9 ), um dos quais ele é registrado como tendo demonstrado diante de Faraó (7: 8-13 ), mas também pode ter incluído as pragas que Deus havia mencionado por implicação (Ex
Essa previsão por Jeová apresenta uma linha muito importante de verdade, que é fundamental para toda a conta do Êxodo. Há referências frequentes ao endurecimento de Faraó do seu próprio coração e frequentes referências ao endurecimento do coração de Faraó de Jeová. Então, o velho problema da soberania de Deus versus a liberdade do homem é levantada. E uma referência por Paulo a experiência do faraó quando ilustrando a soberania divina na seleção e uso de homens (Rm. 9: 17-18 ), infelizmente, levou à interpretação equivocada por muitos de toda a questão. Endurecimento de Faraó tem sido apontada como evidência da eleição incondicional e predestinação de Deus de alguns para serem salvos e de outros para ser eternamente perdidos. E se o presente versículo é tirado do contexto, pode parecer que ser assim. Mas há muito mais a ser considerado. Em toda a conta de transações de Moisés com Faraó, há dezenove referências ao endurecimento de seu coração, em dez de que o Senhor é a fonte do endurecimento e em nove Faraó é a sua própria causa do endurecimento. Três raízes hebraicas são usadas para expressar este endurecimento do coração de Faraó. Chazaq é usado doze vezes. Basicamente, significa "crescer firme, forte", e, neste contexto, "a crescer forte, rígida, dura." Trata-se de um processo de tornar-se fixo em um estado de desobediência. kabed é usado seis vezes. Basicamente, significa "ser pesado, pesado", e, neste contexto, "ser insensível, que não responde." Refere-se a um estado em que há uma obstinada resistência à mudança. Qashah é usado apenas uma vez. Basicamente, significa "ser duro, severo, feroz." É a palavra comum no Antigo Testamento usado na frase "endureceu o pescoço." A imagem é de um animal que se recusa a obedecer às ordens de seu mestre, endurece a pescoço contra a ser rodado no sentido da escolha do mestre, perversamente insiste em sua própria maneira. Usando as palavras-chave, "endurecer", "obstinado", e "ser perverso" para indicar as três raízes diferentes, as referências dezenove pode ser analisada como segue:
ExVários fatos interessantes emergem desta análise. O Senhor, em Sua onisciência, anunciada sua endurecimento do coração de Faraó. Mas o processo de endurecimento em si foi iniciado pelo Faraó. Seis vezes, após a deglutição up de hastes de seus mágicos pela vara de Deus, e na sequência de cada uma das cinco primeiras pragas, declara-se que o seu coração se endureceu, que ele tornou obstinado, ou que era obstinado. Só depois disso, só depois os magos de Faraó tinha sido forçado a admitir que as maravilhas Moisés e Arão estavam realizando não eram meros truques de mágica, mas a obra de Deus, somente depois que o Senhor tinha evidenciado ainda mais seu poder, limitando as pragas a esses territórios fora do Goshen, protegendo, assim, Israel do dano, somente após o faraó tinha duas vezes quebrado sua promessa de deixar o povo ir somente depois de tudo isso é que ele finalmente disse que o Senhor fez o coração de Faraó duro. Assim, é claro que Deus endurece ninguém caprichosamente. Ele dá a cada homem uma ampla oportunidade para a obediência e arrependimento. Mesmo depois que o Senhor se juntou no endurecimento do coração de Faraó, o próprio Faraó teve mais uma oportunidade de contribuir para o processo. Assim, entende-se que ele poderia até então, virou-se em arrependimento. Mas, depois da dupla referência à sua teimosia após a sétima praga (9: 34-35 ), as Escrituras falam apenas do Senhor como a realização do processo de endurecimento. Sempre que o homem insiste em sua própria maneira, Deus lhe concede a liberdade. A coisa assustadora é que, enquanto o homem inicia o processo de endurecimento, ele não controla a velocidade com que, nem a medida em que, ele irá realizar o seu trabalho mortal. Assim como Deus deu-se o pagão às suas paixões, suas paixões, e uma mente-os réprobos mesmas coisas que eles insistiam em ter (Rm
Alguém poderia perguntar por que o Senhor disse a Moisés com tanta antecedência sobre sua participação no endurecimento de Faraó sem equilibrar isso com uma revelação sobre parte do faraó nele. Keil e Delitzsch ter apropriadamente respondeu a esta pergunta. Moisés iria aprender em breve sobre a teimosia pessoal de Faraó. Mas ele precisava saber de antemão que esta não foi nenhuma surpresa para o Senhor, e que, de facto, ser utilizado para avançar Seu projeto para Israel. Assim, ele foi encorajado com antecedência para as decepções repetidas ele teria de suportar nas suas relações com o Faraó.
Foi em conexão com este incentivo antemão que o Senhor também revelou outra faceta de sua relação com Israel. Israel era o Seu filho , e seu filho de uma maneira peculiar, o primeiro-nascido . Esta foi uma referência à sua escolha de Israel para ser separado para Ele, para serem seus ajudantes na causa da redenção. E foi a base para a sua advertência mais solene ao faraó: Porque você não vai deixar meu filho primogênito ir livre, eu vou matar o seu filho primogênito. Este Moisés aviso foi realizar.
O último incidente na despedida de Moisés é que o que tornava um "miserável", e é um dos incidentes mais desconcertantes em todas as Escrituras. Os críticos, em sua análise do Pentateuco em diferentes documentos e estes por sua vez, em suas fontes antigas, são rápidos para classificar este como um dos pedaços mais antigos e primitivos do folclore de ser encontrado no Antigo Testamento. Mas com cuidado de preencher o fundo, um é capaz de chegar a, pelo menos, uma interpretação parcial, que é, em geral, fiel aos detalhes da história como um dado e também para as Escrituras como um todo. Casamento de Moisés ao Midianite Zípora reuniu dois indivíduos com bastante diferentes origens culturais. Na questão da circuncisão, por exemplo, o costume de povo de Moisés foi a circuncidar os meninos como os bebés, quando eram oito dias de idade. A não ser circuncidados fez uma pessoa sujeita à pena de morte, e parece provável que essa pena também foi exigido de um pai que não devem circuncidar seus filhos (Gênesis
Enquanto o Senhor estava guiando Moisés, Ele também estava guiando Arão. Ao seu comando, Arão foi para o deserto ao encontro de Moisés. O encontro, muito apropriadamente, ocorreu em Mt. Sinai, o monte de Deus . Houve a saudação habitual do beijo, e na partilha com Arão por Moisés de todas as palavras e todos os sinais com que Deus lhe tinha encomendado. Juntos, eles foram para o Egito. Lá, quando eles estavam reunidos os anciãos de Israel (estes eram os homens geralmente mais velhas, mas o termo aplicado aos chefes das várias tribos e clãs-líderes ou chefes), Arão falou-lhes todas as palavras do Senhor, e demonstrada diante deles os sinais que o Senhor tinha dado a Moisés, como prova de seu chamado (4: 1-9 ). E, assim como o Senhor tinha prometido (Ex
Wiersbe
- "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)
Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex
- "Eu nunca fui eloqüente" (Ex
4: )10-17
Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).
- A liderança do Senhor (vv. 27-28)
Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).
- A aceitação do povo (vv. 29-31)
Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.
- A ordem
Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13
"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.
Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm
Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis
- O conflito
As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.
Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:
- A água transforma-se em san-gue, Ex
7: (advertência em Ex14-25 7: )16 - Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex
8: )1 - Piolhos, Ex
8: (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex16-19 8: 8-19)1 - Moscas, Ex
8: (advertência em Ex20-24 8: )20 - Peste no gado, Ex
9: (adver-tência em Ex1-7 9: )1 - Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex
9: )11 - Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex
9: )13 - Gafanhotos, Ex
10: (adver-tência em Ex1-20 10: )3 - Trevas espessas, Ex
10: (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex21-23 10: )27-29 - Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).
Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt
Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex
Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co
- Não se afastar muito (Ex
8: )28
O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.
- Apenas os homens podem ir (Ex
10: )7-11
Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.
- Manter as posses no Egito (10:24-26)
Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt
Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl
- ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo
1: ; 1Co29 5: ; 1Pe7-46 1: ).18-60
Russell Shedd
4.2 Um bordão. Deus sempre está pronto a nos encontrar nas coisas simples desta vida e nas fadigas diárias (Jo
• N. Hom. 4.3 Cobra. O bordão, símbolo de autoridade e de apoio, aparece por um momento na forma da serpente, símbolo das obras de Satanás. Semelhantemente, Jesus, o Cetro de Judá a quem os povos terão de obedecer (Gn
4.22 Primogênito. Esta palavra mostra o amor com que Deus considera Seu povo escolhido, garantindo que a plenitude da natureza do Seu divino Ser seja empenhada nesta relação. Quem quer que se relacione pela fé viva com Cristo (Jo
4.24 O quis matar. O vaso escolhido de Deus, que vai realizar no mundo os propósitos divinos, não tem valor nenhum sem um espírito de absoluta obediência em todas as coisas. Aqui se trata da circuncisão, a cerimônia pela qual um filho macho recebia um sinal visível da Aliança feita entre Deus e Seu povo (Gn
4.31 E o povo creu. Moisés fizera os três sinais que Deus lhe tinha concedido, tendo o apoio de Arão. Aceitando-os como portadores de uma mensagem de esperança o povo os aceitou. Mas ainda veremos que esta fé não está em condições de enfrentar a primeira perseguição, nem de mostrar lealdade absoluta.
NVI F. F. Bruce
6) Um servo relutante (4:1-17)
Moisés talvez não tivesse dúvida alguma acerca da revelação de Deus que ele havia experimentado, mas percebeu que seus irmãos israelitas não seriam facilmente persuadidos do fato de que o Deus dos seus pais havia visitado mais uma vez o seu povo. “As visões não eram freqüentes” (1Sm
7) Moisés retorna ao Egito (4:18-31) v. 18. Moisés não confidencia a Jetro a verdadeira razão da sua volta ao Egito, talvez porque ele ainda precisassé se convencer da viabilidade de sua missão, v. 19. o Senhor tinha dito\ conforme o v. 27, com referência a Arão. Vê-se como Deus coordena os eventos já nesse estágio inicial da libertação, v. 20. e seus filhos-, além de Gérson (2,22) havia Eliézer (18.4); cp. os v. 19,20 com Mt
Moody
C. Preparação do Libertador. 2:1 - 4:31.
Na plenitude dos tempos, quando o opressor fazia o máximo para destruir Israel, Deus preparou os meios da salvação.
2) Chamada e Incumbência de Moisés. 3:1 - 4:31.
Tentando redimir Israel à sua maneira e na sua hora, Moisés fracassou. Mas na hora de Deus ele foi chamado para libertar à maneira de Deus e pelo poder de Deus.
2-4. O primeiro sinal. A vara do pastor, entregue a Deus, tomou-se um sinal de poder e vitória sobre o inimigo.
Francis Davidson
O Senhor não te apareceu (Êx
Não sou homem eloqüente (10). Heb. "homem de palavras". Talvez ele encontrasse dificuldade em expressar seus pensamentos, e talvez até sofresse de algum defeito de elocução. Por outro lado, talvez tudo não passasse de uma desculpa de alguém que tinha receio de enfrentar o povo. Muitos dos porta-vozes de Deus têm assim sentido seu próprio despreparo e incapacidade de falar. Conf. Is
Dicionário
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Vara
substantivo feminino Peça geralmente de madeira roliça, comprida e delgada.Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
[Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
Vara de porcos, manada de gado suíno.
Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
Tremer como vara
(s): verde(s), estar tomado de grande medo.
Do latim vara, ramo flexível. Na antiga Roma, a haste que identificava o poder dos juízes, distingüindo os letrados dos leigos. As varas pintadas de branco designavam os letrados, chamados juízes de vara branca, enquanto os iletrados portavam vara vermelha. Todos, porém, deviam exibir publicamente sua condição, sob pena de multa. No Brasil Colônia, quando alguém se recusava a atender uma convocação legal, era levado pelo oficial de justiça, que o ameaçava com um bastão. Daí a expressão conduzido debaixo de vara, utilizada até hoje no Direito para designar quem foi levado sob mandado judicial. No Foro há diversas varas, ou seja, segmentos específicos para tratar dos feitos que a elas chegam. Só não dá para entender por que a que cuida das questões civis, literalmente civis, é chamada de Vara Cível e não Vara Civil...
Vara
1) Galho (Ez
2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
זֶה
(H2088)
uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons
- este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (encliticamente)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- pelo que
- eis aqui
- imediatamente
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- neste (lugar), então
- nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- Apesar disso, qual, donde, como
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מַטֶּה
(H4294)
procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m
- vara, ramo, tribo
- vara, bordão, cajado
- ramo (de vinha)
- tribo
- companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar