Enciclopédia de Êxodo 7:22-22
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ex 7: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porém os magos do Egito fizeram também o mesmo com as suas ciências ocultas; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito. |
ARC | Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito. |
TB | Outro tanto fizeram os magos do Egito com seus encantamentos. Endureceu-se o coração de Faraó, e não os ouviu; como Jeová havia dito. |
HSB | וַיַּֽעֲשׂוּ־ כֵ֛ן חַרְטֻמֵּ֥י מִצְרַ֖יִם בְּלָטֵיהֶ֑ם וַיֶּחֱזַ֤ק לֵב־ פַּרְעֹה֙ וְלֹא־ שָׁמַ֣ע אֲלֵהֶ֔ם כַּאֲשֶׁ֖ר דִּבֶּ֥ר יְהוָֽה׃ |
BKJ | E os magos do Egito fizeram assim com seus encantamentos, e o coração de Faraó foi endurecido. Ele também não os ouviu, como o SENHOR havia dito. |
LTT | Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó foi endurecido, e não os atendeu, como o SENHOR tinha dito. |
BJ2 | Os magos do Egito, porém, com suas ciências ocultas, fizeram o mesmo: o coração de Faraó se endureceu e não os ouviu, como Iahweh havia dito. |
VULG | Feceruntque similiter malefici Ægyptiorum incantationibus suis : et induratum est cor Pharaonis, nec audivit eos, sicut præceperat Dominus. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 7:22
Referências Cruzadas
Êxodo 7:11 | E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos. |
Êxodo 8:7 | Então, os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos; e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito. |
Jeremias 27:18 | Porém, se são profetas, e se há palavras do Senhor com eles, orem, agora, ao Senhor dos Exércitos, para que os utensílios que ficaram na Casa do Senhor, e na casa do rei de Judá, e em Jerusalém não sejam levados para a Babilônia. |
II Timóteo 3:8 | E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
As dez pragas
10) não ter atingido especificamente os israelitas.
1. Sangue
O nível das águas do Nilo se eleva em julho e agosto e chega ao seu ponto mais alto em setembro quando, normalmente o rio adquire um aspecto avermelhado devido à presença de partículas do solo suspensas na água. Neste caso, porém, trata-se de uma ocorrência incomum. Alguns estudiosos sugerem que milhões de organismos microscópicos chamados de flagelados, provavelmente originários do lago Tana, na Etiópia, conferiram às águas do Nilo a cor vermelha semelhante a sangue. Os peixes morreram, provocando mau odor e tornado a água impotável. Durante a noite, os flagelados precisariam de uma quantidade maior de oxigênio, mas durante o dia, o expeliriam. Essa variação poderia ser a causa da morte dos peixes, pois estes precisam de um nível constante de oxigênio.
2. Rãs
Sabe-se da ocorrência de invasões de rãs que saem do rio e vão para a terra no final do período de cheias (setembro-outubro). A água poluída poderia estimular as rás a saírem do rio e se espalharem pela terra (chegando a entrar nos aposentos do faraó). A morte súbita das rãs teria sido causada, talvez, pela contaminação dos peixes em decomposição.
3. Piolhos
Seres humanos e animais sofreram uma infestação de piolhos. O termo original também pode indicar um tipo de mosquito que talvez tenha se multiplicado nas poças que ficavam nas margens do Nilo quando as águas baixavam.
4. Moscas
Enxames densos de moscas (talvez mutucas) devastaram a terra. Esses insetos também podem ter se procriado nas poças às margens do rio.
5. Pestilência entre os animais
A quinta praga, possivelmente uma epidemia de antraz propagada pelas rãs, exterminou os rebanhos egípcios.
6. Úlceras
Tanto os seres humanos quanto os animais de toda a terra tiveram úlceras supurantes.
7. Granizo
Uma vez que o granizo é uma ocorrência incomum numa terra quente como o Egito, esta tempestade foi, sem dúvida, extraordinária. Arrasou todas as plantações e desfolhou as árvores. De acordo com Êxodo 9.31, o linho e a cevada já haviam florescido e foram destruídos pelo granizo, mas o trigo e o centeio ainda não tinham germinado. E possível inferir, então, que esta tempestade ocorreu em janeiro ou fevereiro.
8. Gafanhotos
Em março ou abril, os ventos orientais predominantes podiam trazer, talvez do Sudão, nuvens de gafanhotos migradores no seu estágio imaturo e mais voraz. Os insetos cobriram a terra até que esta escureceu e consumiram toda a vegetação que havia sobrevivido ao granizo.
9. Trevas
Os três dias de trevas podem ter sido causados pela hamsin, uma tempestade de areia comum no mês de março. Depois que os gafanhotos limparam toda a vegetação da terra, a tempestade levantou ainda mais pó.
10. A morte dos primogênitos
A décima praga ocorreu entre março e abril, quando os judeus de hoje celebram a Páscoa. Esta é a única praga para a qual não há nenhuma explicação natural, constituindo uma ocorrência inequivocamente sobrenatural. "Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na cnxovia, e todos os primogênitos dos animais" (Êx 12.29).
A TRAVESSIA DO MAR
Os egípcios instaram os israelitas a deixar a terra. Êxodo 12.37 registra a partida de seiscentos mil homens, sem contar as mulheres e crianças. Considerando que o termo eleph (traduzido, em geral, como "mil") também pode significar ll grupos familiares alguns estudiosos sugerem um número muito menor. Depois de permitir a partida, o faraó mudou de ideia e perseguiu os escravos na tentativa de recuperar parte importante da força de trabalho do seu reino. Durante a noite, um forte vento oriental empurrou as águas do mar e o transformou em terra seca, permitindo as israelitas atravessar o mar em segurança. Então, o mar se fechou e afogou os egípcios que os perseguiam. Esse livramento dramático foi considerado na história subsequente de Israel como o acontecimento constitutivo do povo de Israel.
Em nossas traduções da Biblia, diz-se que as águas do "mar Vermelho" foram divididas e depois se fecharam sobre os perseguidores egípcios. A designação hebraica yam suph significa, na verdade, "mar de juncos" e, provavelmente se refere a um dos lagos rasos ao norte do golfo de Suez, e não ao que chamamos de mar Vermelho, ou seja, o próprio golfo de Suez. Evidencias geográficas, oceanográficas e arqueológicas sugerem que o golfo de Suez se estendia bem mais para o norte do que nos dias de hoje e que o lago Amargo se estendia bem mais para o sul. Existe a possibilidade de que os dois fossem ligados no segundo milênio a.C. Outros possíveis locais de travessia são os lagos Timsah e Ballah, mais ao norte.
Uma objeção levantada ocasionalmente é a impossibilidade de haver juncos em regiões alagadiças de água salgada. No entanto, alguns juncos e caniços tolerantes ao sal, chamados de halófilos, crescem em regiões desse tipo. Tanto Rashi (rabino Solomon ben Isaac), um estudioso do século XI, quanto os reformadores do século XVI Martinho Lutero e João Calvino adotaram a designação "mar de Juncos". Mas o nome "mar Vermelho" foi sedimentado em nosso linguajar devido ao seu uso na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) e no Novo Testamento.
Por Paul Lawrence
Egito
Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.
O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").
O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".
Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.
O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.
O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.
O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.
O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.
Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.
O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).
ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.
Por Paul Lawrence
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O nome divino nas Escrituras Hebraicas
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_10.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_12.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico
O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.
O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel
![Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos](../../../uploads/comments/appendix_jw_14.jpeg)
Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas
Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:
Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.
Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.
Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.
Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.
Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis
Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.
![O nome de Deus, Jeová](../../../uploads/comments/appendix_jw_16.jpeg)
O nome de Deus em Gênesis
A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”
Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.
Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”
![O Tetragrama](../../../uploads/comments/appendix_jw_18.jpeg)
O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”
![O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico](../../../uploads/comments/appendix_jw_20.jpeg)
O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”
O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.
Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.
Gênesis e as viagens dos patriarcas
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SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
EGITO
Atualmente: EGITOPaís do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
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Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Embora estivesse claro que o coração de Faraó seria endurecido e ele não ouviria (4), eles tinham de falar assim mesmo (ver comentários em 7.13 sobre o endurecimento do coração de Faraó). Junto com o endurecimento do coração do rei haveria multiplicidade de sinais e maravilhas (3) e viriam grandes juízos (4). Quanto à expressão os meus exércitos consulte os comentários encontrados em 6.26. Deus estava prestes a punir o Egito e mostrar misericórdia ao seu povo. Ele estava pronto a exercer estas duas ações de certo modo a fazer com que os egípcios soubessem que eu sou o SENHOR (5). As atividades de Deus não deveriam ser feitas em segredo; eles tinham de mostrar o poder e a glória divina. Ele esteve trabalhando por trás das cenas com Moisés e Arão, e anteri-ormente com seus pais, em segredo. Ele abriu o coração dos anciãos quando foram infor-mados sobre os movimentos de Deus. Mas o Deus que esperou com paciência por tantos anos agora estava pronto para se mostrar abertamente à vista de todos. Com a garantia dessa palavra, Moisés e Arão (6) agiram. As idades exatas destes servos do Senhor são apresentadas como data para estes tremendos acontecimentos (7).
- O primeiro milagre diante de Faraó (7:8-12). Quando Faraó pedisse confirmação na forma de milagre, Moisés e Arão tinham de estar preparados com a vara de Deus que Moisés agora confiara a Arão (9). O propósito do milagre era provar as afirmações que os servos de Deus faziam sobre a orientação sobrenatural. Quando Arão lançou a vara dian-te de Faraó, ela tornou-se em serpente (10). Faraó chamou os sábios e encantadores (11), e estes magos ("feiticeiros e ilusionistas", ATA) do Egito também transformaram suas varas em serpentes mediante seus encantamentos. "A magia era amplamente pra-ticada no Egito e consistia principalmente na composição e emprego de feitiços, os quais acreditava-se que exercesse poderoso efeito sobre os homens e os animais irracionais."' Não está claro se as ações praticadas por estes mágicos eram resultado inteiramente de manipulação humana ou se havia o poder sobrenatural de espíritos malignos." Em todo caso, o ato tendia a desacreditar o milagre da vara de Arão. Este intento foi compensado quando a vara de Arão tragou as varas (12) dos outros. Qualquer que seja o poder que Deus permita os inimigos possuírem, sua força sempre é maior. Contudo, parece que Deus permite a presença de bastante engano junto com seus milagres para que os corações duros, que escolheram endurecer, fiquem ainda mais endurecidos (13; cf. 22).
- O coração de Faraó endureceu (7.13). Há um problema concernente ao endureci-mento do coração de Faraó. O versículo 13 é corretamente traduzido por: O coração de Faraó se endureceu, mas no versículo 3 Deus diz claramente: Endurecerei o cora-ção de Faraó. Também está escrito que Faraó endureceria o próprio coração (8.15). É possível que nesta situação tenhamos três estágios. Primeiro, a pessoa endurece o cora-ção conscientemente (8.15,32; 9.34). Faraó decidiu resistir e se opor à vontade de Deus e, assim, tornou o próprio coração mais inflexível. Segundo, em conseqüência disso, o cora-ção se endurece pela ação das leis psicológicas (7.14,22; 9.7,35). Terceiro, quando Deus viu que Faraó estava determinado a resistir, Ele mesmo endureceu o coração do monarca (Ex
7: .12; 10.1,20,27; 14.4,8). Tratava-se de julgamento divino sobre o indivíduo (9.11,12), o qual enquanto tivesse vida, coragem física e poder humano continuaria resistindo a Deus."3-9
Certamente não devemos dizer que Deus leva o homem a ser mau. Faraó era res-ponsável por sua má escolha e por afastar seu coração de Deus. Porém, quando a pessoa fixa sua vontade contra Deus, então Deus a entrega aos desejos ignóbeis que existe em seu coração (Rm
D. As PRAGAS DO EGITO, 7:14-11.10
1. As Águas se Tornam em Sangue (7:14-25)
- O anúncio do sinal a Moisés (7:14-19). Deus estava pronto a desafiar a resistência de Faraó. Para isso, deu ordens para Moisés ir à presença do rei quando este fosse às águas (15). Esta ida ao rio Nilo pela manhã era provavelmente para adorar." Põe-te em frente dele significa "para encontrá-lo" (VBB; cf. ARA). Enquanto resistia ao Se-nhor, Faraó ainda confiava em seus deuses. Esta primeira praga era um ataque direto a um objeto egípcio de adoração. Para este sinal, Moisés estava de posse da vara.
Moisés devia avisar o rei acerca do que Deus estava a ponto de fazer e por que o faria (16-18). Faraó via claramente que estas coisas foram feitas segundo a palavra dos servos de Deus. Moisés deveria lhe dizer que este Deus dos hebreus o tinha enviado (16) e que este julgamento era para que o monarca soubesse que Jeová era Deus — eu sou o SENHOR (17).'
- A execução do sinal diante de Faraó (7:20-25). Moisés passou a palavra de Deus para Arão, que feriu as águas que estavam no rio (20). A ordem incluía as águas que havia nas correntes, rios, tanques e ajuntamentos (19). Provavelmente as águas, transformadas em sangue, entraram nos lugares secundários em resultado da praga no rio Nilo, a principal fonte do sistema hidrográfico.' A mudança na água foi tamanha que matou os peixes (21), tornando-a imprópria para consumo humano. Os egípcios foram forçados a cavar poços para terem água (24) de beber.
Mais uma vez os magos (22) conseguiram falsificar o milagre. O texto não diz onde acharam água para fazer seus encantamentos. Talvez tenham se servido da pequena provisão de água dos poços recentemente abertos. A fraude que implementaram foi sufi-ciente para fazer com que o coração de Faraó ficasse mais endurecido. Ele recusou dar ouvidos a Moisés e Arão, como o SENHOR tinha dito. Deus predisse este endureci-mento, porque sabia que Faraó endureceria o coração e também porque sabia que a primeira praga não o mudaria. Deus sabe até as coisas que Ele não determina. Por fazer Israel sofrer, Faraó e sua gente estavam sentindo o peso da mão de Deus. O rei egípcio sabia que era verdade, mas nem ainda nisto pôs seu coração, ou seja, "não se preocu-pou nem mesmo com isso" (23, Smith-Goodspeed).
A praga continuou por sete dias (25), período que poderia ter sido encurtado se Faraó tivesse se rendido. Mas ele provavelmente tinha água dos poços para uso próprio, por isso não se importou com a aflição do povo egípcio.'
Os versículos
1) Ele ouve as instruções de Deus, 15-19;
2) Ele faz precisamente o que Deus diz, 20;
3) Ele testemunha o grandioso poder de Deus, 21-25.
Genebra
7:1
profeta. É debatida a origem do vocábulo hebraico traduzido por "profeta". Talvez signifique "alguém que é chamado". A função de Arão em relação a Moisés demonstra a função de um verdadeiro profeta em relação a Deus (4.13-16, nota).
* 7.2-5
A explicação teológica das pragas é fornecida nas cinco primeiras pragas. A obstinação de Faraó era automotivada (7.22; 8.15,32; 9.7). Lemos que Deus endureceu o coração de Faraó nas pragas de números sete, oito e nove (10.1,20,27). Na sexta praga, a obstinação provém do próprio Faraó (9.35), mas Deus também afirma ter endurecido o coração de Faraó (10.1). O propósito de Deus não era simplesmente julgar a Faraó, mas manifestar o seu poder para salvar o seu povo, a fim de que o seu nome fosse proclamado por toda a terra (9.16; Rm
* 7:3
coração. No hebraico temos um termo de sentido amplo, descrevendo o âmago dos sentimentos, dos pensamentos e da vontade. O Senhor levou o coração de Faraó a endurecer-se (lit., "difícil"), não por haver implantado ali o mal, mas entregando-o à sua má inclinação, sem qualquer restrição (Rm
multiplicarei. Ou então: "para que eu possa multiplicar".
os meus sinais e as minhas maravilhas. Estão em foco as nove pragas e os dez milagres de 7.9—11.10, culminando na praga mortal em 12.29,30.
* 7:9
serpente. A palavra hebraica aqui (diferente da palavra traduzida por "serpente" em 4,3) com freqüência refere-se a um réptil marinho ou monstro fluvial (Gn
* 7:11
encantadores. O termo "sábios" indica um gravador ou escritor, uma pessoa estudiosa. Os mágicos egípcios dependiam dos truques familiares da mágica. Mas Arão dependia do poder divino. Ver nota em 9.11.
* 7:13
como o SENHOR tinha dito. Ver 4.21; 7.3,22; 8.15,19.
* 7.14—10.29
Uma teoria de causas naturais das pragas não faz justiça às claras afirmações do texto (7.17; 9.5, notas). Uma ordem específica seria essencial para a explicação das pragas como eventos normais associados às enchentes do rio Nilo, mas nem esta narrativa e nem as listas das pragas em Sl
As pragas estão dispostas em três grupos de três (7.14—8.19; 8.20—9.12; 9.13—10.29); a décima praga foi o clímax. As primeiras duas pragas de cada seqüência são precedidas por uma advertência divina; mas a terceira praga ocorre sem aviso prévio. Na primeira praga de cada série, Moisés entrava em contato com Faraó pela manhã; nenhuma outra indicação de tempo é dada quanto às duas outras. As pragas são a resposta ao desafio lançado por Faraó (5.2; conforme 7,5) e a descrição da primeira praga de cada grupo de três anuncia o tema das três pragas e indica seu propósito. Nas pragas de número um até três o tema é a superioridade absoluta do Senhor (e de seus agentes) sobre Faraó e sobre os deuses egípcios (7.16,17).
* 7:14
obstinado. O endurecimento do coração de Faraó era um requisito necessário para a demonstração do poder divino (4.21 nota).
* 7:17
O uso da vara no caso das primeiras três pragas e nas três últimas mostra-nos que Yahweh foi o verdadeiro autor delas.
ferirei. Arão feriria (vs. 19 e 20), mas o Senhor é quem realizaria os milagres. O golpe das pragas era desferido pela mão de Deus, por sua vara. Os atos de Arão foram reconhecidos por Deus, não menos do que a palavra que Deus lhe dizia através de Moisés.
sangue. No hebraico, essa palavra nunca denota a cor vermelha, mas sempre o sangue como uma substância. Não está em vista a argila vermelha que desce das terras altas da Etiópia (colorindo as águas do rio Nilo) no tempo das cheias.
* 7:19
águas. Todas as águas naturais do Egito estavam envolvidas, incluindo os braços naturais do Nilo, os canais de irrigação e as poças formadas pela enchente do rio. O rio Nilo, a fonte da vida agrícola do Egito, era reverenciado como uma divindade. A começar com essa praga, ficou demonstrada a superioridade do Senhor sobre o panteão dos deuses egípcios.
* 7:22
magos. Ver notas em 7.11 e 9.11.
Matthew Henry
Wesley
Por ocasião da primeira audiência com Faraó, havia apenas uma troca de palavras. O Senhor previu que, por ocasião da segunda, o Faraó iria pedir as credenciais dos dois irmãos. Tais credenciais seria entendida apenas em termos do sobrenatural, comparáveis à magia tão valorizado no Egito. Então, Ele instruiu Moisés e Arão para usar o sinal rod-serpente. Eles fizeram isso. Mas as maravilhas não terminou aí. Faraó, apenas um pouco impressionado, chamou os seus magos. Seus líderes eram tradicionalmente conhecido como Janes e Jambres (2Tm 3:8 ). E muitos dos objetos que se tornaram uma maldição para a terra ou foram-se amaldiçoados através das pragas eram objetos sagrados de culto para os egípcios. O próprio Faraó era considerado um deus, e, a serpente era um dos símbolos mais comuns do divino. Jeová havia decididamente venceu o primeiro confronto antes do conflito real das pragas, mas Faraó não estava convencido. Seu coração estava "endurecendo" (ver comentários sobre Ex
As pragas que agora se abateu sobre o Egito são descritos por vários termos: maravilhas (Ex
Na primeira praga, Moisés encontrou Faraó, de manhã, ele saiu para o Nilo. Ele era levar a vara e de anunciar a Faraó que, porque ele tinha teimosamente se recusou a obedecer, ele passaria agora a ser de saber que o Deus que o enviou era Jeová. Ele iria transformar tudo o rio em sangue, matando os peixes, e tornando impossível a beber a água. Não só o Nilo, mas todos os seus ramos, seus fluxos (melhor traduzida como "canais de irrigação"), suas piscinas e lagoas , e até mesmo água coletada em reservatórios seriam afetados. E Moisés realizadas instruções de Jeová totalmente. O Nilo, a única característica geográfica que fez a civilização egípcia possível no meio de um deserto resíduos de outra forma, o rio divina que os egípcios adoravam através do deus Hapi, tinha-se uma maldição em vez de uma bênção para o seu povo. Uma vez por ano, duas das três correntes que compõem o baixo Nilo despeje um volume muito maior de água para baixo a partir da fusão da neve e as chuvas de verão, geralmente fazendo com que o rio para chegar a fase de inundação em setembro. As terras altas, onde as duas correntes se levantam e fazem a sua descida são feitas de terra vermelha. Os fluxos de inundação lavar esta terra vermelha e assumir a sua cor. Quanto mais grave o dilúvio, a mais vermelha a água. Inundações extremas também derrubar organismos minúsculos que infectam o peixe, fazer com que a água a cheirar mal, e os tornem impróprios para beber. O Senhor aparentemente causou uma tremenda inundação tais este ano, como a resultar na intensificação dessas condições muito além de qualquer coisa na memória dos habitantes. A enxurrada foi tão grande como até mesmo para invadir e contaminar os poços. Como resultado, a água, posteriormente, recolhido em vasos de madeira como nos vasos de pedra foi tudo contaminado (Ex
Wiersbe
- "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)
Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex
- "Eu nunca fui eloqüente" (Ex
4: )10-17
Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).
- A liderança do Senhor (vv. 27-28)
Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).
- A aceitação do povo (vv. 29-31)
Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.
- A ordem
Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13
"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.
Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm
Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis
- O conflito
As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.
Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:
- A água transforma-se em san-gue, Ex
7: (advertência em Ex14-25 7: )16 - Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex
8: )1 - Piolhos, Ex
8: (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex16-19 8: 8-19)1 - Moscas, Ex
8: (advertência em Ex20-24 8: )20 - Peste no gado, Ex
9: (adver-tência em Ex1-7 9: )1 - Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex
9: )11 - Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex
9: )13 - Gafanhotos, Ex
10: (adver-tência em Ex1-20 10: )3 - Trevas espessas, Ex
10: (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex21-23 10: )27-29 - Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).
Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt
Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex
Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co
- Não se afastar muito (Ex
8: )28
O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.
- Apenas os homens podem ir (Ex
10: )7-11
Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.
- Manter as posses no Egito (10:24-26)
Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt
Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl
- ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo
1: ; 1Co29 5: ; 1Pe7-46 1: ).18-60
Russell Shedd
7.3 Endurecerei. Os corações dos homens estão debaixo da autoridade soberana de Deus (Rm
7.5 Saberão. A resistência do Faraó era a oportunidade para sua nação inteira perceber que Deus existe em soberania e poder, amor e compaixão para proteger os que apelam para Ele.
7.15 Sairá às águas. Aqui se trata não de um passeio, mas de uma cerimônia anual, para o Faraó abençoar a enchente do Nilo, que, ano pós ano, trazia fertilidade e prosperidade para a nação. A intervenção divina naquela hora era tão dramática, como a pregação de Jesus, que a fé nele era o que produzia, no íntimo do homem, fontes de água viva (Jo
7.18 Nojo. O rio tão adorado logo se tornou objeto de nojo, pois nada neste mundo tem valor sem bênção de Deus.
7.19 Vasos. Não se trata de algum fenômeno natural, pelo qual as águas do Nilo ficaram coloridas por terra vermelha, como muitos pensam, pois os vasos guardados nos lares também sentiram o efeito do milagre que tinha o fito de revelar o poder de Deus.
7.20 Fizeram. A praga foi ameaçada (17), pronunciada (19) e só agora posta em execução segundo a ordem divina. À vista. O motivo do milagre era ensinar os líderes civis do Egito a respeitarem mais a Deus do que aos homens.
7.22 Fizeram também o mesmo. Qualquer sinal de religião falsificada é desculpa suficiente para os ímpios recusarem a verdade. Como é que não tinham poder para sanar a praga e só copiá-la aumentando-a? Um bom teste para a qualidade da religião é ver se soluciona problemas ou se cria maiores dificuldades humanas. • N. Hom. Este capítulo nos ensina sobre o poder soberano de Deus, e sobre o seu direito de exigir a obediência humana. Aqui podemos ver as punições se acumulando, à medida que o ser humano resiste às mensagens de Deus. Lemos das limitações das falsas religiões que tentam imitar a verdade para poderem conquistar os fiéis, e podemos ver a separação que Deus faz entre Seu povo e o mundo que recusa aceitar a sua palavra.
NVI F. F. Bruce
6) O Nilo se transforma em sangue (7:14-24)
Essa é a primeira das dez pragas. O objetivo principal dos relatos das pragas é demonstrar a superioridade do Deus dos israelitas sobre todas as forças tenebrosas em ação no Egito. Explicações racionais dos principais elementos nas primeiras nove pragas são possíveis e têm talvez a vantagem de mostrar que as pragas exigem uma relação definida com as condições ecológicas do vale do Nilo. Nesse caso, o elemento miraculoso dos relatos “deve ser encontrado no tempo em que ocorreram, na sua intensidade e distribuição” (H. R. Jones, NBC, 3. ed.). Childs faz objeção às tentativas conservadoras de explicações racionais com base no fato de que “esse gênero de literatura apologética sofre da estranha anomalia de defender o ‘sobrenaturalismo’ bíblico com base em argumentos racionais”. A objeção de Childs inclui questões mais amplas do que as que podem ser tratadas neste breve comentário, mas devemos expressar a nossa discordância em relação a um ponto. E inútil atribuir a racionalização dos elementos da história das pragas ao desejo de “defender o sobrenaturalismo bíblico”. Os relatos das pragas pedem uma certa medida de explicação racional exatamente porque descrevem condições que, mesmo que com menor intensidade, existiram no vale do Nilo em uma ou outra época. v. 15. O próprio Nilo era considerado um deus, e a visita do rei poderia ter ocorrido por rotivos cerimoniais. Na época da inundação, as cerimônias de homenagem ao rio tinham uma importância especial (Conforme comentário do v. 17). v. 16. conforme 5.1. v. \1. ferirei-. o pronome se refere apropriadamente a Deus; a mensagem divina e o oráculo profético se fundem e assim se tornam indistinguíveis, e elas se transformarão em sangue-, o v. 18 mostra que uma ilusão ótica, como a que enganou os moabitas em outra ocasião (2Rs
7) A praga das rãs (7.25—8.15)
Moody
22,23. Os magos . . . fizeram também o mesmo. Por algum meio os mágicos mudaram a aparência de alguma água fazendo-a parecer sangue, e o coração de Faraó, continuou endurecido (American), ou, não ligou nem para isto (Moffatt ).
Francis Davidson
As pragas não apenas provocavam grande aflição física; mas eram um julgamento contra os deuses do Egito. O rio Nilo era um dos principais objetos de adoração; a rã era sagrada como símbolo da fertilidade; dentre o gado, o carneiro, o bode e o boi eram sagrados; o deus-sol, Rá, foi eclipsado e provado como impotente mediante a praga das trevas. "Sobre todos os deuses do Egito, farei juízos: Eu sou o Senhor" (Êx
1. O NILO TRANSFORMADO EM SANGUE (Êx
Dicionário
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Coração
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo
Dito
adjetivo Que se disse; mencionado, referido.substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
Egito
substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.
substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.
do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.
Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn
Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl
2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is
Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt
Endurecer
verbo transitivo Tornar duro, enrijecer.Figurado Tornar insensível; empedernir.
verbo intransitivo Ficar duro.
Figurado Manter-se intransigente.
Faraó
casa grandeTítulo comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis
P.D.G.
Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:
1) (Gn
2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr
5) (1Rs
7) (2Rs
8) (Jr
Farão
substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.
Magos
A palavra Rabe-Mague, em JrMagos Originalmente, de acordo com os dados apresentados por Heródoto, membros de uma tribo persa, que se caracterizava pelo estudo dos fenômenos celestes. Os mencionados em Mt
Maneira
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
חָזַק
(H2388)
uma raiz primitiva; DITAT - 636; v
- fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
- (Qal)
- ser forte, ficar forte
- prevalecer, prevalecer sobre
- ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
- pressionar, ser urgente
- crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
- ser severo, ser aflitivo
- fortalecer
- (Piel)
- tornar forte
- restaurar a força, dar força
- fortalecer, sustentar, encorajar
- tornar forte, tornar arrojado, encorajar
- tornar firme
- tornar rígido, ficar duro
- (Hifil)
- tornar forte, fortalecer
- tornar firme
- exibir força
- tornar severo
- apoiar
- reparar
- prevalecer, prevalecer sobre
- pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
- pegar, conter
- (Hitpael)
- fortalecer-se
- apresentar força, usar a força de alguém
- resistir
- pegar forte com
חַרְטֹם
(H2748)
procedente da mesma raiz que 2747; DITAT - 738b; n m
- adivinhador, mago, astrólogo
- o que grava, escritor (somente com sentido derivado duma pessoa possuidora de conhecimento oculto)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
לֵב
(H3820)
uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m
- ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
- parte interior, meio
- meio (das coisas)
- coração (do homem)
- alma, coração (do homem)
- mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
- inclinação, resolução, determinação (da vontade)
- consciência
- coração (referindo-se ao caráter moral)
- como lugar dos desejos
- como lugar das emoções e paixões
- como lugar da coragem
לָט
(H3909)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מִצְרַיִם
(H4714)
dual de 4693; DITAT - 1235;
Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc
- um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
Egípcios = “dificuldades dobradas” adj
- os habitantes ou nativos do Egito
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
פַּרְעֹה
(H6547)
de origem egípcia, grego 5328
Faraó = “casa grande”
- o título comum do rei do Egito
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)