Enciclopédia de Êxodo 9:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 9: 7

Versão Versículo
ARA Faraó mandou ver, e eis que do rebanho de Israel não morrera nem um sequer; porém o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.
ARC E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.
TB Mandou Faraó ver, e eis que do gado dos israelitas não morrera nem sequer um. Mas o coração de Faraó estava obstinado, e não deixou ir o povo.
HSB וַיִּשְׁלַ֣ח פַּרְעֹ֔ה וְהִנֵּ֗ה לֹא־ מֵ֛ת מִמִּקְנֵ֥ה יִשְׂרָאֵ֖ל עַד־ אֶחָ֑ד וַיִּכְבַּד֙ לֵ֣ב פַּרְעֹ֔ה וְלֹ֥א שִׁלַּ֖ח אֶת־ הָעָֽם׃ פ
BKJ E Faraó mandou ver, e eis que do gado dos israelitas nenhum morrera. E o coração de Faraó foi endurecido, e ele não deixou o povo ir.
LTT E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.
BJ2 E Faraó mandou ver, e eis que do rebanho de Israel não morrera nem um animal sequer. O coração de Faraó, porém, obstinou-se, e não deixou o povo partir.
VULG Et misit Pharao ad videndum : nec erat quidquam mortuum de his quæ possidebat 1sraël. Ingravatumque est cor Pharaonis, et non dimisit populum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 9:7

Êxodo 7:14 Então, disse o Senhor a Moisés: O coração de Faraó está obstinado; recusa deixar ir o povo.
Êxodo 8:32 Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração e não deixou ir o povo.
Êxodo 9:12 Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.
Jó 9:4 Ele é sábio de coração, poderoso em forças; quem se endureceu contra ele e teve paz?
Provérbios 29:1 O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.
Isaías 48:4 Porque eu sabia que eras duro, e a tua cerviz, um nervo de ferro, e a tua testa, de bronze.
Daniel 5:20 Mas, quando o seu coração se exalçou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória.
Romanos 9:18 Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As dez pragas

século XV ou XIII a.C.
De acordo com o livro de Êxodo, o Senhor ordenou que Moisés e seu irmão mais velho, Arão, se dirigissem ao faraó. Arão lançou diante do faraó o seu bordão e este se transformou numa serpente.' Os magos e feiticeiros dos egípcios conseguiram reproduzir esse feito com suas ciências ocultas, mas a vara de Arão engoliu a vara dos egípcios. Então, o Senhor lançou sobre a terra uma série de pragas devastadoras, culminando com a morte dos primogênitos do Egito. O escritor de Êxodo descreve pragas que mostram o controle do Senhor sobre diversos aspectos de sua criação e o contrasta implicitamente com a impotência dos deuses e da magia do Egito. Ele registra o propósito de Deus: "Saberão os egípcios que eu sou o Senhor, quando estender cu a mão sobre Egito e tirar do meio deles os filhos de Israel" (Éx 7.5). E possível sugerir explicações naturais para todas as pragas, com exceção da última; o caráter miraculoso das mesmas diz respeito à sua sequência devastadora e a fato de metade delas (as de número 4, 5, 7, 9 e
10) não ter atingido especificamente os israelitas.

1. Sangue
O nível das águas do Nilo se eleva em julho e agosto e chega ao seu ponto mais alto em setembro quando, normalmente o rio adquire um aspecto avermelhado devido à presença de partículas do solo suspensas na água. Neste caso, porém, trata-se de uma ocorrência incomum. Alguns estudiosos sugerem que milhões de organismos microscópicos chamados de flagelados, provavelmente originários do lago Tana, na Etiópia, conferiram às águas do Nilo a cor vermelha semelhante a sangue. Os peixes morreram, provocando mau odor e tornado a água impotável. Durante a noite, os flagelados precisariam de uma quantidade maior de oxigênio, mas durante o dia, o expeliriam. Essa variação poderia ser a causa da morte dos peixes, pois estes precisam de um nível constante de oxigênio.

2. Rãs
Sabe-se da ocorrência de invasões de rãs que saem do rio e vão para a terra no final do período de cheias (setembro-outubro). A água poluída poderia estimular as rás a saírem do rio e se espalharem pela terra (chegando a entrar nos aposentos do faraó). A morte súbita das rãs teria sido causada, talvez, pela contaminação dos peixes em decomposição.

3. Piolhos
Seres humanos e animais sofreram uma infestação de piolhos. O termo original também pode indicar um tipo de mosquito que talvez tenha se multiplicado nas poças que ficavam nas margens do Nilo quando as águas baixavam.

4. Moscas
Enxames densos de moscas (talvez mutucas) devastaram a terra. Esses insetos também podem ter se procriado nas poças às margens do rio.

5. Pestilência entre os animais
A quinta praga, possivelmente uma epidemia de antraz propagada pelas rãs, exterminou os rebanhos egípcios.

6. Úlceras
Tanto os seres humanos quanto os animais de toda a terra tiveram úlceras supurantes.

7. Granizo
Uma vez que o granizo é uma ocorrência incomum numa terra quente como o Egito, esta tempestade foi, sem dúvida, extraordinária. Arrasou todas as plantações e desfolhou as árvores. De acordo com Êxodo 9.31, o linho e a cevada já haviam florescido e foram destruídos pelo granizo, mas o trigo e o centeio ainda não tinham germinado. E possível inferir, então, que esta tempestade ocorreu em janeiro ou fevereiro.

8. Gafanhotos
Em março ou abril, os ventos orientais predominantes podiam trazer, talvez do Sudão, nuvens de gafanhotos migradores no seu estágio imaturo e mais voraz. Os insetos cobriram a terra até que esta escureceu e consumiram toda a vegetação que havia sobrevivido ao granizo.

9. Trevas
Os três dias de trevas podem ter sido causados pela hamsin, uma tempestade de areia comum no mês de março. Depois que os gafanhotos limparam toda a vegetação da terra, a tempestade levantou ainda mais pó.

10. A morte dos primogênitos
A décima praga ocorreu entre março e abril, quando os judeus de hoje celebram a Páscoa. Esta é a única praga para a qual não há nenhuma explicação natural, constituindo uma ocorrência inequivocamente sobrenatural. "Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na cnxovia, e todos os primogênitos dos animais" (Êx 12.29).

A TRAVESSIA DO MAR
Os egípcios instaram os israelitas a deixar a terra. Êxodo 12.37 registra a partida de seiscentos mil homens, sem contar as mulheres e crianças. Considerando que o termo eleph (traduzido, em geral, como "mil") também pode significar ll grupos familiares alguns estudiosos sugerem um número muito menor. Depois de permitir a partida, o faraó mudou de ideia e perseguiu os escravos na tentativa de recuperar parte importante da força de trabalho do seu reino. Durante a noite, um forte vento oriental empurrou as águas do mar e o transformou em terra seca, permitindo as israelitas atravessar o mar em segurança. Então, o mar se fechou e afogou os egípcios que os perseguiam. Esse livramento dramático foi considerado na história subsequente de Israel como o acontecimento constitutivo do povo de Israel.

Em nossas traduções da Biblia, diz-se que as águas do "mar Vermelho" foram divididas e depois se fecharam sobre os perseguidores egípcios. A designação hebraica yam suph significa, na verdade, "mar de juncos" e, provavelmente se refere a um dos lagos rasos ao norte do golfo de Suez, e não ao que chamamos de mar Vermelho, ou seja, o próprio golfo de Suez. Evidencias geográficas, oceanográficas e arqueológicas sugerem que o golfo de Suez se estendia bem mais para o norte do que nos dias de hoje e que o lago Amargo se estendia bem mais para o sul. Existe a possibilidade de que os dois fossem ligados no segundo milênio a.C. Outros possíveis locais de travessia são os lagos Timsah e Ballah, mais ao norte.


Uma objeção levantada ocasionalmente é a impossibilidade de haver juncos em regiões alagadiças de água salgada. No entanto, alguns juncos e caniços tolerantes ao sal, chamados de halófilos, crescem em regiões desse tipo. Tanto Rashi (rabino Solomon ben Isaac), um estudioso do século XI, quanto os reformadores do século XVI Martinho Lutero e João Calvino adotaram a designação "mar de Juncos". Mas o nome "mar Vermelho" foi sedimentado em nosso linguajar devido ao seu uso na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) e no Novo Testamento.

 

Por Paul Lawrence

As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito
As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
5. A Morte do Gado (9:1-7)

Deus pacientemente continuou exigindo de Faraó (1) a liberação dos israelitas — o povo do concerto. Avisou que se o rei continuasse recusando deixá-los ir (2), viria outra praga. Deus poderia ter destruído Faraó em um instante e tirado seu povo do Egito, mas preferiu recorrer à vontade deste tirano perverso. O gado do Egito tornou-se o alvo desta quinta praga (3). Pela primeira vez a Bíblia faz menção a cavalos. Desconhece-se a natureza desta pestilência gravíssima, mas era fatal para o gado (6).

Os aspectos milagrosos desta praga são: a ocorrência no gado, que está no campo 3), afastado do contato com animais infetados; a isenção do gado dos israelitas (4) ; e o tempo exato do acontecimento (5).

Não devemos entender em sentido absoluto a declaração todo o gado dos egípcios morreu (6). Em hebraico, o termo todo designa grande número em vez de completude, totalidade." Ainda havia gado que sofreu com a sétima praga (20,21). Esta doença afetou

  1. gado que estava no campo (3). Além disso, o gado que morreu era do Egito, dando destaque ao fato de que o gado de Israel não morreu (4), e este pode ser o significado do versículo 6.

O coração de Faraó se endureceu de novo quando descobriu que o gado de Israel não foi atingido (7; cf. 7.13 e comentários ali). Ele permitiu que o ciúme e o ódio gerassem mais obstinação contra Deus. É possível que pensou em requisitar o gado de Israel para substituir o que perdera.

  1. A Sarna e as Úlceras (9:8-12)

Na sexta praga, como na terceira, não houve repetição da exigência a Faraó e ne-nhum aviso foi dado. Moisés estava perante o rei, pegou cinzas do forno (o forno de olaria onde se fabricavam tijolos) e as lançou no ar. As cinzas se tornaram "em tumores que se arrebentavam em úlceras nos homens e nos animais" (11, ARA). O milagre estava nas cinzas que se tornaram em pó miúdo (9) e se espalharam por todo o Egito, produ-zindo sarna ou furúnculos. Presumimos que Israel também escapou desta praga.

O texto menciona os magos (11), mas desta vez eles estão aflitos com a sarna, inca-pazes de competir com o poder de Deus ou de permanecer na presença de Moisés. Nada mais ficamos sabendo sobre esses magos por este registro bíblico.

Aqui, pela primeira vez, é mencionado que o SENHOR endureceu o coração de Faraó (12), cujo ato foi previsto em 7.3. O julgamento de Deus começara sobre este homem perverso, tornando seu coração ainda mais duro. Quando os homens persistem na desobediência, chega o momento em que Deus envia "a operação do erro, para que creiam a mentira" (2 Ts 2.11). Sobre o endurecimento do coração de Faraó ver comentá-rios em 7.13.

  1. O Granizo e o Fogo (9:13-35)

a) O pedido a Faraó (9:13-17). Esta praga foi prefaciada pela exigência e aviso freqüentemente repetidos (13,14). Entrementes, Faraó esperava seus visitantes indese-jáveis pela manhã cedo. Ele não conseguia se livrar destes homens que eram agouros do mal.

Embora as pragas não seguissem umas às outras com aumento de intensidade, ha-via um aumento global de perigo de vida. Moisés deveria dizer a Faraó: Esta vez envi-arei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre teu povo (14). A competição se aproximaria mais do rei ímpio e o impacto seria de maior intensidade. O propósito de Deus era claro: Para que saibas que não há outro como eu em toda a terra (14).

Esta praga continha várias características inéditas: "
1) É prenunciada com uma mensagem invulgarmente longa e excessivamente medonha (vv. 13-19). [...]

2) É a pri-meira praga que ataca a vida humana; e o faz em grande escala: todos os homens e animais expostos a esta calamidade perecem (v. 19).
3) É a mais destrutiva às proprieda-des que todas as outras anteriores. [...] (v. 31).

4) É acompanhada com demonstrações terríveis. [...] (v. 23).

5) É feita para testar o grau de fé ao qual os egípcios atingiram. [...] (v. 20) ".51 Granizo e trovão, ou até chuva, eram raros no Egito, e tais fenômenos climáti-cos que acompanhavam estas tempestades eram desconhecidos pelos egípcios.

As palavras: Agora tenho estendido a mão (15), são mais bem traduzidas por: "Já eu poderia ter estendido a mão" (ARA). O original hebraico transmite a possibilidade do passado. Deus estava dizendo que poderia ter dado um fim rápido a Faraó e seu povo. Só não o fizera porque queria mostrar o seu poder e dar glória ao seu nome (16). Deus alongara a vida de Faraó e permitira que ele continuasse resistindo para que Deus reve-lasse os grandiosos poderes de que dispunha a favor do povo que clamara a Ele. Por estes atos poderosos seu nome seria anunciado em toda a terra. É provável que não haja acontecimento na história que seja mais amplamente conhecido que a libertação de Israel do Egito. O versículo 17 é um desafio na forma de pergunta a Faraó: Tu ainda te levan-tas contra o meu povo, para não os deixar ir? Um rei que se exaltou contra o poder divino tornou-se meio de maior glória para Deus.

b) O aviso e a promessa (9:18-21). O aviso (18) dado aos egípcios, que até agora desconheciam o confronto que havia entre Faraó e Moisés, foi a oportunidade de se pro-teger e ao seu gado. Eles tinham de levar para casa os homens e os animais a fim de se protegerem (19). Alguns egípcios temeram a palavra do SENHOR (20) e tomaram medidas urgentes para se resguardar. Outros, porém, não deram atenção à palavra do SENHOR (21) e nada fizeram. Estes fatos nos fazem lembrar dos tempos do Novo Testa-mento. Quando Jesus falava, alguns criam em sua palavra, ao passo que outros não.

c) A intensidade da praga (9:22-26). Os fenômenos climáticos de trovões, saraiva e fogo devem ter sido terríveis (23-25). As pedras eram tão grandes que mataram ho-mens e animais e quebraram as árvores (25). Nunca houve algo assim na terra do Egito (24). As colheitas de cevada e linho estavam suficientemente germinadas para serem destruídas, enquanto que o trigo e o centeio (holius sorghum, não o centeio no sentido comum) 52 ainda estavam por germinar, por isso permaneceram incólumes (31,32). A mão protetora de Deus estava sobre os israelitas, que escaparam da tempestade na terra de Gósen (26).

d) A reação de Faraó (9:27-35). Desta vez, Faraó ficou tremendamente amedronta-do. Confessou: Pequei; o SENHOR é justo (27). Pediu demência e prometeu: Eu vos deixarei ir (28). Moisés atendeu o pedido de Faraó para que este soubesse que a terra é do SENHOR (29). Mas a esta altura Moisés sabia que o rei e seu povo ainda não temeriam diante do SENHOR Deus (30). É fácil para o indivíduo cujo coração é duro se endurecer ainda mais quando a adversidade passa (34; cf. 7.13 e comentários ali). Muitos confessam os pecados, fazem promessas e parecem arrependidos sob julgamento, mas acabam revelando o verdadeiro eu quando a dificuldade diminui. A profundidade da mudança é conhecida quando as circunstâncias externas mudam. No versículo 31: O linho, na cana significa "O linho estava em botão" (Moffatt).

Os versículos 27:30 retratam "O Falso Arrependimento".

1) Possui a característica de confissão, 27;

2) Reconhece a justiça de Deus, 27;

3) Admite a incapacidade pessoal e busca a ajuda de Deus, 28;

4) Promete melhorias, 28;

5) Carece do temor de Deus, 30.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
*

9:3

cavalos. O cavalo foi introduzido no Egito pelos hicsos (c. de 1700 a.C.).

camelos. Embora esporadicamente usado durante esse período (conforme Gn 12:16), o uso generalizado do camelo, no Egito, só começou bem mais tarde. Talvez camelos usados pelos comerciantes de caravanas, vindos da Arábia e de outros lugares, sejam referidos aqui.

* 9:5

certo tempo. A praga não ocorrera por mera coincidência. O relato bíblico não dá margem a explicações naturalistas (como uma epidemia de antraz proveniente das rãs mortas).

Amanhã. O prazo marcado sugere que Deus proveu tempo para os egípcios tementes a Deus abrigarem o seu gado (conforme vs. 18 e 19). Nem todo o gado dos egípcios sucumbiu diante dessa praga (vs. 9 e 19).

* 9:6

todo o rebanho. Visto que a praga seguinte também afeta o gado, esta frase deve designar ou "toda espécie de gado" ou todo o gado que se achava nos campos (v. 5, nota; conforme os vs. 18 e 19).

* 9:7

Ver 8.23 e nota.

* 9:8

mãos cheias. Isso foi feito na presença de Faraó, a fim de salientar o fato que o evento era sobrenatural.

* 9:11

magos. A derrota dos mágicos do Egito foi clara desde o começo, quando o cajado de Arão, que virara serpente, devorou as serpentes por eles produzidas (7.12). Eles foram capazes de imitar a água transformada em sangue, e de produzir rãs; mas só puderam imitar, e não reverter essas pragas (7.22; 8.7). Quando não puderam imitar a produção dos piolhos, disseram a Faraó que as pragas eram julgamentos divinos, e não artes mágicas (8.18,19). Finalmente, os magos egípcios retrocederam, feridos por tumores, derrotados e envergonhados (9.11).

* 9:14

Essas pragas (lit., "golpes") demonstravam o poder da mão de Deus ferindo o Egito (3.20; 7.25; 12.13). As três últimas pragas caem quando o cajado do Senhor foi estendido na direção do céu, da terra e do céu (9.22; 10.13,21).

* 9:15-16

Os juízos divinos são temperados com a misericórdia. Deus evita uma destruição total a fim de que os egípcios saibam de seu poder e se arrependam (v. 15). Ademais, os juízos de Deus contra Faraó fariam o nome de Deus ser proclamado entre as nações.

* 9:20-21

Pelo menos alguns egípcios aprenderam a temer a palavra de Deus (10.7).

* 9:23

trovões. Lit. "vozes". Não foi chuva de pedras natural, quando falou a voz "trovejante" de Deus (subentendendo a sua soberania sobre toda a criação), em seu julgamento (Sl 23:9-9).

* 9:25

quebrou todas as árvores. Ver Sl 29:5.

* 9:27

pequei. Faraó confessa sua culpa pela primeira vez, mas as palavras "esta vez" mostram a superficialidade de sua confissão. Embora não acreditando nele, Moisés mostra o poder de Deus sobre a terra, fazendo parar a chuva de pedras.

* 9:31-32

na espiga... em flor... ainda não haviam nascido. Ver referência lateral no v. 32. Essa informação parece marcar janeiro-fevereiro, um período em que as tempestades eram comuns no Egito. O linho estava em botão em janeiro; e a cevada estava na espiga; seria colhida em fevereiro.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
9:1 Esta foi a quinta vez que Deus mandou ao Moisés ao Faraó com a demanda: "Deixa sair a meu povo!" Possivelmente nesses momentos Moisés estava cansado e desanimado, mas continuou obedecendo. Existe um conflito difícil que você deve enfrentar uma e outra vez? Não se renda quando souber o que é quão correto deve fazer. Como Moisés o descobriu, a persistência será recompensada.

9:12 Deus deu a Faraó muitas oportunidades para escutar as advertências do Moisés. Mas finalmente parece que Deus disse: "Está bem, Faraó, que seja a sua maneira", e o coração de Faraó se endureceu permanentemente. Acaso endureceu Deus o coração de Faraó de propósito e anulou seu livre-arbítrio? Não, só confirmou que Faraó escolheu livremente uma vida de rechaço a Deus. Da mesma maneira, depois de uma vida resistindo a Deus, pode que lhe seja impossível voltar-se para O. Não espere até o momento oportuno para fazê-lo. Faça-o agora enquanto tem oportunidade. Se sempre passar por cima a voz de Deus, à larga não poderá escutá-la nunca.

9:20, 21 O gado tinha morrido em todo o Egito por uma praga anterior (9.6), como puderam os escravos de Faraó guardar seu gado em casa? A possível resposta é que a praga anterior matou aos animais do campo (9.3), mas não aos que estavam sob refúgio.

9.27-34 depois de prometer que deixaria sair aos hebreus, Faraó rompeu sua promessa imediatamente e originou até maiores problemas ao país. Suas ações revelaram que seu arrependimento não era genuíno. Quando pretendemos trocar e não o fazemos, machucamos a nós mesmos e a outros.

AS PRAGAS

O que ocorreu e com que Resultado

Sangue 7:14-24

Os peixes morrem, o rio fede, a gente não tem água

Os magos de Faraó imitam o milagre com "artes secretas" e Faraó não se altera

Rãs 8:1-15

Saem rãs da água e cobrem completamente a terra

Uma vez mais os magos de Faraó imitam o milagre com feitiçaria e Faraó permanece imutável

Piolhos 8:16-19

Todo o pó do Egito se converte em um pulular de piolhos

Os magos não podem imitar isto, dizem que é o "dedo de Deus". Mas o coração de Faraó permanece duro

Moscas 8:20-32

Toda classe de moscas cobrem a terra

Faraó promete deixar sair aos hebreus, mas logo endurece seu coração e se nega

Ganho 9:1-7

Morre todo o gado egípcio, mas o dos israelitas nem sequer se doente

Faraó segue negando-se a deixar sair ao povo

Ulcera 9:8-12

Terríveis sarpullidos brotam em cada um dos egípcios

Os magos não podem responder pois também têm sarpullido. Faraó se nega a escutar

Granizo 9:13-35

Tormentas de granizo matam a todos os escravos e a quão animais não estão protegidos e rasga e destrói quase todas as novelo

Faraó reconhece seu pecado, mas troca de parecer e se nega a deixar sair ao Israel

Lagosta 10:1-20

As lagostas cobrem o Egito e se comem tudo o que fica depois do granizo

Todo mundo aconselha a Faraó que deixe sair aos hebreus, mas Deus endurece o coração de Faraó e ele se nega

Trevas 10:21-29

Uma completa escuridão cobre ao Egito durante três dias de tal forma que ninguém pode nem sequer mover-se, exceto os hebreus que têm a luz como sempre

Faraó promete uma vez mais que deixará sair aos israelitas mas outra vez troca de parecer

Morte dos primogênitos 11:1-12.33

Morre o primogênito de todo o povo e do gado egípcio, mas o Israel é preservado

Faraó e os egípcios apressam ao Israel para que saia rapidamente, mas Faraó troca outra vez de parecer e os persegue


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
e. Quinta Plague-Doença da Pecuária (9: 1-7)

1 Então disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, que me sirva. 2 Porque, se recusares deixá-los ir, e retiveres -los ainda, 3 eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas: haverá uma pestilência muito grave. 4 E o Senhor fará uma distinção entre o gado de Israel eo gado do Egito; e não morrerá nada de tudo o que pertence aos filhos de Israel. 5 E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã o Senhor deve fazer esta coisa na terra. 6 E o Senhor fez isso no dia seguinte; e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenh1. 7 E Faraó mandou ver, e eis que não era tanto como uma das gado dos israelitas mortos. Mas o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.

Mais uma vez o Senhor advertiu Faraó através de Moisés que, se ele não deixou ir o povo, Ele enviaria uma praga ou peste em todo o seu gado que estavam nos campos ou em locais abertos. A "peste" é simplesmente uma palavra em Inglês que significa uma praga ou peste perniciosa, especialmente uma que afeta animais domésticos ou plantas. Finegan acredita que esta praga ocorreu em dezembro-janeiro, depois de alguns dos bovinos tinha sido deslocado para as pastagens de onde as inundações águas tinham diminuído. Aqui onde as rãs foram empilhados, eles contraíram a mesma doença antraz pavor que tinha matado os sapos. Mais uma vez o Senhor obteve uma vitória clara sobre os falsos deuses do Egito. A deusa Hathor era simbolizado por um touro, eo Apis-bull foi venerado durante séculos no Egito. Na verdade, todos os touros eram sagrados. Agora o Senhor mostrou a loucura de tal superstição. Novamente Ele dividiu entre o Egito e Israel, e não um animal morrendo em Goshen. Desta vez, o interesse do Faraó era suficientemente excitada para verificar o factualness desta divisão, mas ainda assim seu coração era obstinado e ele se recusou a obedecer a ordem de Jeová.

f. Sexta-Plague Ferve (9: 8-12)

8 E disse o SENHOR a Moisés ea Arão: Tomai mancheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó. 9 e ela se tornará em pó fino sobre toda a terra do Egito, e deve ser ferver irrompendo com blains sobre o homem e sobre os animais, em toda a terra do Egito. 10 E eles tomaram cinza do forno, e se diante de Faraó; e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se uma fervura irrompendo com blains sobre o homem e sobre os animais. 11 Os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos, e em todos os egípcios. 12 E o Senhor endureceu o coração de Faraó, e ele não lhes deu ouvidos; como o Senhor tinha dito a Moisés.

Nas três primeiras pragas, Moisés e Arão tinha usado a vara de Deus. Nenhuma menção é feita na quarta e quinta. Na sexta, um instrumento visível diferente é usado. Moisés era a "tomar dois punhados de cinza do forno" e "atirá-lo para o céu", e não haveria irromper uma epidemia de furúnculos ou feridas invadir pústulas sobre o homem e sobre os animais . É possível que esta era uma extensão da epidemia de antraz que tinha atingido o gado na quinta praga. No fim repentino é mencionado para que a peste. Agora que ele atinja o estoque nas bancas e dobras, e deles para o povo da terra. Esta doença é caracterizada por ulcerações da pele e a formação de pústulas. Ela afeta principalmente as pernas e pés, sendo comumente chamado de "pé negro." Os magos eram incapazes até mesmo de parar diante de Moisés por causa disso. Ela é transmitida principalmente pelas Stomoxys calcitrans , um dos insectos mencionados em ligação com a quarta praga.

Agora, depois de teimosia de Faraó tinha sido plenamente demonstrada, depois de ter duas vezes quebrado sua promessa de deixar ir Israel, o Senhor deu-lhe para o pecado voluntário que havia escolhido (ver comentários sobre Ex 4:21 ).

g. Seventh Plague-Hail (9: 13-35)

13 E disse o SENHOR a Moisés: Levanta-se cedo pela manhã, e diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu povo, que me sirva. 14 Porque desejo este vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo; para que saibas que não há outro como eu em toda a terra. 15 Por agora eu tinha colocado a minha mão, e ferido a ti e ao teu povo com pestilência, e tu terias sido cortado da terra: 16 , mas na verdade, para esta causa eu te fiz ficar em pé, para te mostrar o meu poder, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra. 17 Até o momento que te exaltas contra o meu povo, que tu não deixá-los ir? 18 Eis que to- Amanhã a estas horas eu vou chover saraiva mui grave, como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora. 19 Agora, pois, manda acelerar em teu gado e tudo o que tens no campo; para todo homem e animal que se acharem no campo, e não deve ser levado para casa, a saraiva cairá sobre eles, e morrerão. 20 Ele temia que a palavra do Senhor entre os servos de Faraó fez seus servos e seu gado fugir para as casas: 21 e aquele que não considerava a palavra do Senhor, deixou os seus servos eo seu gado no campo.

22 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão para o céu, que pode haver saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre toda a erva do campo, por toda a terra do Egito. 23 E Moisés estendeu a sua vara para o céu, o Senhor enviou trovões e saraiva, e fogo desceu à terra; eo Senhor fez chover granizo sobre a terra do Egito. 24 E havia saraiva e fogo misturado entre a saraiva, tão grave, como não tinha sido em toda a terra do Egito, desde que se tornou uma nação. 25 E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; e feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. 26 Somente na terra de Goshen, onde os filhos de Israel foram, não houve saraiva.

27 Então Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e disse-lhes: Pequei desta vez:. O Senhor é justo, mas eu eo meu povo ímpios 28 Entreat Jeová; pois não tem sido suficiente de estes trovões poderosos e granizo; e eu vou deixar você ir, e vos não ficar. 29 E Moisés disse-lhe: Assim que eu tiver saído da cidade, estenderei minhas mãos ao Senhor; trovejar cessarão, e não haverá, mais saraiva, para que saibas que a terra é do Senhor. 30 Mas, quanto a ti e aos teus servos, eu sei que vocês ainda não vai temer a Jeová Dt 31:1 ; Ex 8:22 ). O Senhor lembrou Faraó, que ele poderia facilmente ter aniquilado os egípcios por agora, mas que Ele os havia preservado a fim de melhor demonstrar o Seu poder sobre eles, para que todo o mundo soubesse. Depois, veio o anúncio da sétima praga, a chuva de granizo mais mortífero de sempre a atacar o Egito, e o aviso de que homens e dos animais ser trazidos para fora dos campos para que não morram. É interessante notar que, enquanto Faraó teimosamente se recusou a ser convencido, algumas de suas pessoas estavam prontas para ouvir.

Quando o faraó procurou libertação da segunda praga, ele havia nomeado "amanhã" como o prazo para a remoção das rãs. A partir de então, em cada praga que foi anunciado com antecedência, para Faraó (o quarto, quinto, sétimo e oitavo), o tempo determinado foi de amanhã . E assim, no dia seguinte, sob vara erguida de Moisés, a tremenda tempestade de granizo veio. No Egito superior, a parte sul de Goshen (onde habitou Israel e onde não caiu granizo), chuvas de granizo podem ocorrer em qualquer época do ano. Em Goshen eles ocorrem apenas no verão. Esta chuva de granizo é datado pelo fato de linho em flor e cevada na orelha, mas o trigo e espelta ainda não foram maturados. O linho é geralmente em flor lá no final de janeiro e a cevada colhida em fevereiro, enquanto o trigo e espelta não são colhidas até o final de março. Assim, a chuva de granizo atingiu perto do final de janeiro ou início de fevereiro. Foi acompanhado por um raio (v. Ex 9:24) e do trovão (vv. Ex 9:28 , Ex 9:29 , Ex 9:33 , Ex 9:34 ). E sua destruição foi fenomenal, matando o homem e besta, rasgando a vegetação, quebrando as árvores, destruindo as plantações de linho e cevada.

Novamente o faraó chamou Moisés e pediu trégua, prometendo para a terceira hora de deixar ir o povo. Moisés disse que iria pedir ao Senhor para parar o granizo, mas ele sabia que o Faraó e os seus servos que ainda não temer a Jeová Deus . E quando a tempestade amainou, Faraó pecou ainda mais, fazendo com que seu coração obstinado e permitindo que ela cresça duro. Até este ponto, o faraó tinha tomado a iniciativa no processo de endurecimento que operou a sua destruição final. Apenas uma vez (Ex 9:12) que se diz antes desta que o Senhor endureceu o seu coração. Mas uma vez que é dada essa dupla referência ao seu próprio endurecimento, o seu destino é, aparentemente, selado. Desse momento em diante o endurecimento é atribuída inteiramente ao Senhor (ver comentários sobre Ex 4:21 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
9.1 Assim diz o Senhor. Se o crente desejar falar com autoridade e com poder, antes de mais nada tem que possuir a certeza de que Deus lhe deu uma mensagem para transmitir aos seus semelhantes. Só aqueles que crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que a ela submetem sua vida, têm autoridade para falar ao povo em nome de Deus. Para que me sirva. A finalidade da nossa redenção é salvar-nos da escravidão do pecado, para servirmos a Deus, com alegria aqui na terra, como nos céus.

9.4 Distinção. Mais uma vez, veio uma prova definida que não se trata de acontecimentos naturais; o próprio Faraó teria verificado que a pestilência não atingiu o gado dos israelitas (7).

9.7 Porém. O processo de rebelião contra Deus se desenvolveu de tal maneira que Faraó nem mais precisou de motivos, nem de desculpas para recusar deixar ir o povo de Deus. Assim também cada parábola de Jesus dava mais sabedoria para aqueles que quisessem ouvir, e confundia cada vez mais aqueles que apenas presenciassem suas pregações por curiosidade.

9.9 Úlceras. Se os homens não atentam para a perda dos seus bens, então a disciplina se estende até a própria carne (2:4-18).

9.11 Tumores nos magos. Longe de remover a praga, os magos são vitimas dela, e nunca mais aparecem nesta história como conselheiros de Faraó. Assim também o ser humano que pensa ser um livre-pensador, já é vítima da situação que tenta analisar.

9.14 Para que saibas. A praga da chuva de pedras é especificamente descrita como sendo um sinal da autoridade soberana de Deus, e é justamente na história desta praga que sabemos que um grupo de oficiais egípcios temia à palavra do Senhor (20). A misericórdia de Deus sempre está ao alcance dos homens.

9.15 Cortado da terra. As mesmas pragas, que tanto dano causaram, podiam ter sido concentradas em torno da pessoa de Faraó, para eliminá-lo da terra, mas o rebelde recebe permissão para sobreviver e assim deixar para a posteridade um exemplo sobre o que acontece quando o chefe, embora de um grande império, quer endeusar-se a si mesmo, resistindo assim a Deus. Que este propósito surtiu efeito, temos prova em 1Sm 4:8).

9.30 Não temeis. Moisés não ignorava a malícia do coração humano, mas nem por isso deixou de interceder por Faraó.

9.32 Não sofreram dano. Um parêntese que nos ensina sobre a misericórdias de Deus -ainda haveria comida para o povo simples do Egito, que recebera uma última trégua (cf. 10-15).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35

9) As pragas sobre o rebanho e o povo (9:1-12)
v. 3. praga: a palavra não é mais específica do que isso. E possível que tenha sido uma epidemia de antraz, embora o v. 6 faça crer que ocorreu a destruição repentina e ampla dos rebanhos. Mas somente os animais nos campos parecem ter sofrido; conforme comentário do v. 6. camelos, provavelmente, eram pouco numerosos no Egito do século XIII a.G. v. 4. distinção: conforme 8.22,23. Aparentemente, os israelitas ainda possuíam rebanhos, apesar de suas privações (conforme Gn 46:31-34). v. 6. Todos os rebanhos dos egípcios deve se referir ou aos animais no campo (conforme v. 3) ou ser entendido como hipérbole (conforme comentário Dt 1:7); os v. 19,20 se referem a mais rebanhos no campo. v. 8. A praga seguinte traz sofrimento tanto para animais quanto para seres humanos. v. 9. feridas purulentas: Dt 28:27 menciona as “úlceras do Egito” como um castigo a ser evitado. A palavra ocorre diversas vezes em Lv 13, entre os sintomas da “lepra”. O antraz de pele e de feridas são os diagnósticos mais próximos que têm sido sugeridos, v. 11. Os magos, que já haviam sido forçados a admitir a derrota (8.18,19), sofrem com a vergonha adicional de contrair a praga assim como o restante da população.


10)    A praga do granizo (9:13-35)
O anúncio da sétima praga é prefaciado com algumas palavras de explicação em benefício do rei. A essa altura, ele já deveria ter descoberto que em todo o processo havia estado à mercê do Deus dos hebreus, v. 14. mandarei desta vez todas as minhas pragas: a NLT traz “vou enviar uma praga que realmente vai falar com você”, v. 16. Conforme Rm 9.17. Sem saber, o rei estava ajudando a aumentar a reputação (nome) de Deus. v. 18. O Egito não tinha tempestades de granizo com tanta freqüência; essa seria de uma intensidade inusitada, v. 19. rebanhos', conforme comentário do v. 6. Os v. 19,20 introduzem um novo elemento. Deveria haver a oportunidade para que os egípcios se protegessem da tempestade de granizo. Alguns egípcios se valeram da sua inteligência e tiraram todos os homens e animais do campo. v. 29. erguerei as mãos: observe quase a mesma expressão no v. 22. Essa é a atitude na oração, como em lRs 8.22 etc. v. 31. Um importante indicador de tempo é fornecido com a menção de linho e cevada. O estágio em que são descritos ocorreria em janeiro e fevereiro, v. 32. o trigo e o centeio viriam um mês ou dois mais tarde.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 9 do versículo 1 até o 35
Êx 9:1

5. A MORTE DO GADO (Êx 9:1-7). Certo tempo (5). A peste dos animais até certo ponto não era fenômeno desconhecido no Egito. A prova da mão de Deus, neste caso, foi dada pelo fato que veio no tempo assinalado, que os israelitas estiveram isentos da peste em seus animais, e que a praga afetou somente o gado exposto nos campos. Amanhã (5). Foi dado prazo para qualquer egípcio crente tirar seu gado do campo aberto. Todo (6), isto é, literalmente todo o gado que ficara no campo. Se endureceu (7). Faraó ficou pouco impressionado, provavelmente por ter sido pessoalmente menos afetado pela praga.

>Êx 9:8

6. A PRAGA DA SARNA (Êx 9:8-12). Disse o Senhor (8). Tal como a terceira, esta praga foi enviada sem aviso, como um julgamento. Os magos não podiam parar (11). Agora não só foram incapazes de imitar o milagre, mas também foram vítimas do julgamento; ver 2Tm 3:8-55. O Senhor endureceu (12). O endurecimento voluntário começou agora a ser punido com endurecimento judicial. Ver 4.21 nota.

>Êx 9:13

7. A PRAGA DA SARAIVA (Êx 9:13-35). Todas as minhas pragas sobre o teu coração (14). Aqui começa a última série de golpes infligidos por Deus que finalmente haveriam de esmagar a resistência do empedernido coração de Faraó. O julgamento haveria de sobrevir de tal modo que Faraó libertaria seus cativos; contudo, apesar de reconhecer o poder soberano sem igual de Deus, permaneceria irreconciliado com Ele. O coração de Faraó foi ferido, mas permaneceu endurecido. Tenho estendido minha mão (15). A última cláusula do versículo 14 explica por que Deus não tinha destruído Faraó e seu povo anteriormente, e essa razão é novamente dada no versículo 16, "deveras para isto te mantive", isto é, "te conservei vivo". A preservação de Faraó e dos egípcios tinha em vista revelar mais manifestamente a eles o poder e o caráter de Deus: ver Rm 9:16-45. Enquanto permanecessem vivos, serviriam como objetos das atividades e dos justos juízos de Deus, pois se não fosse isso há mais tempo tê-los-ia destruído. Agora aproximava-se o tempo quando não apenas suas propriedades mas suas próprias pessoas começariam a ser feridas. Recolhe o teu gado (19). Deus não é um bárbaro. Foi dada oportunidade até mesmo aos egípcios para que demonstrassem, por esse ato exterior, que acreditavam no Senhor e respeitavam Sua palavra. Ver versículo 20. Fogo (23-24). Provocado possivelmente por alguma forma de distúrbio elétrico.

>Êx 9:29

A terra é do Senhor (29). Conf. Jc 5:17-59. Aquele extraordinário fenômeno no mundo físico viera em conseqüência da predição de Moisés e sucedeu em resposta à sua oração. Tanto o ato de ser infligido como o ato de ser removido foram, portanto, provas que o Senhor, o Criador, pode fazer o que lhe parecer melhor com a terra que Ele mesmo criou. Continuou a pecar (34). Quanto maior era a longanimidade de Deus para com Faraó, maior era o pecado deste, mostrando-se infiel a seus próprios protestos. A oração de Moisés pôde abrir os céus, mas não pôde abrir o coração de um homem voluntarioso. Não obstante, até mesmo a oposição dos inimigos de Deus é obrigada a contribuir para Seu plano de redenção.


Dicionário

Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Endurecer

verbo transitivo Tornar duro, enrijecer.
Figurado Tornar insensível; empedernir.
verbo intransitivo Ficar duro.
Figurado Manter-se intransigente.

Enviar

verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.

remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

Faraó

casa grande

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.


Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);

Farão

substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

Gado

Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr 49:32). Na Bíblia há referências ao gado bovino (bois, touros, vacas, novilhos), ao eqüino (cavalos, mulas, jumentos), ao caprino ou cabrum (bodes e cabras), ao ovino ou ovelhum (ovelhas, carneiros e cordeiros) e ao suíno (porcos).

substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.
Rebanho, armento, vara, fato.
Gado grosso, equinos, bovinos.
Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.

A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)

Ir

verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

Vigilante

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.


Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Morrer

verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Ver

verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.

verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.

ver
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 9: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir o povo.
Êxodo 9: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3513
kâbad
כָּבַד
ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser
([was] rich)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H4735
miqneh
מִקְנֶה
gado, criação
(and [raise] livestock)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6547
Parʻôh
פַּרְעֹה
do/de Faraó
(of Pharaoh)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כָּבַד


(H3513)
kâbad (kaw-bad')

03513 כבד kabad ou כבד kabed

uma raiz primitiva; DITAT - 943; v

  1. ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser incômodo, ser honrado
    1. (Qal)
      1. ser pesado
      2. ser pesado, ser insensível, ser monótono
      3. ser honrado
    2. (Nifal)
      1. ser feito pesado, ser honrado, apreciar honra, tornar-se abundante
      2. tomar para si glória ou honra, ganhar glória
    3. (Piel)
      1. tornar pesado, tornar monótono, tornar insensível
      2. tornar honroso, honrar, glorificar
    4. (Pual) ser digno de honra, ser honrado
    5. (Hifil)
      1. fazer pesado
      2. fazer pesado, tornar monótono, deixar sem resposta
      3. fazer ser honrado
    6. (Hitpael)
      1. tornar-se pesado, tornar-se denso, tornar-se numeroso
      2. honrar-se

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

מִקְנֶה


(H4735)
miqneh (mik-neh')

04735 מקנה miqneh

procedente de 7069; DITAT - 2039b; n m

  1. gado, criação
    1. gado, criação
      1. em geral, referindo-se a um animal doméstico e negociável
    2. vacas, ovelhas, cabras (em rebanhos)

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

פַּרְעֹה


(H6547)
Parʻôh (par-o')

06547 פרעה Par oh̀

de origem egípcia, grego 5328 φαραω; DITAT - 1825; n. m.

Faraó = “casa grande”

  1. o título comum do rei do Egito

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo