Enciclopédia de Provérbios 10:8-8
Índice
Perícope
pv 10: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios vem a arruinar-se. |
ARC | O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o louco palrador será transtornado. |
TB | Quem é sábio de coração recebe mandamento, |
HSB | חֲכַם־ לֵ֭ב יִקַּ֣ח מִצְוֺ֑ת וֶאֱוִ֥יל שְׂ֝פָתַ֗יִם יִלָּבֵֽט׃ |
BKJ | O sábio de coração receberá os mandamentos, mas o tolo tagarela cairá. |
LTT | O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios será lançado para baixo. |
BJ2 | O coração sábio aceita o mandamento, o estulto se arruína pelos lábios. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 10:8
Referências Cruzadas
Salmos 119:34 | Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei e observá-la-ei de todo o coração. |
Provérbios 1:5 | para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos; |
Provérbios 9:9 | Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. |
Provérbios 10:10 | O que acena com os olhos dá dores, e o tolo de lábios será transtornado. |
Provérbios 12:1 | O que ama a correção ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é um bruto. |
Provérbios 12:13 | O laço do ímpio está na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia. |
Provérbios 13:3 | O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação. |
Provérbios 14:8 | A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar. |
Provérbios 14:23 | Em todo trabalho há proveito, mas a palavra dos lábios só encaminha para a pobreza. |
Provérbios 18:6 | Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites. |
Eclesiastes 10:12 | Nas palavras da boca do sábio, há favor, mas os lábios do tolo o devoram. |
Mateus 7:24 | |
Tiago 3:13 | Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
OS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO
Provérbios
Chegamos agora à seção principal de Provérbios. Não encontramos aqui longos discursos como os dos primeiros nove capítulos. Esta seção consiste em 375 parelhas aforísticas de versos de duas linhas. São breves, completas em si mesmas e indepen-dentes uma da outra. Elas quase que resistem a qualquer ordenação ou classificação lógica. Constituem um mosaico praticamente sem padrão definido. Em vista disso, a exposição se torna difícil. Aqui e acolá algumas parelhas parecem relacionadas. Em Pv
Os cabeçalhos temáticos no comentário desta seção central de Provérbios buscam prover uma estrutura geral e tem o propósito de destacar o tema predominante que aparece num grupo de provérbios ou num capítulo. O texto bíblico, entretanto, é tal que a ordenação temática sugerida não é nem completamente definitiva nem inteira-mente adequada. Não obstante os problemas de ordenação, o propósito geral desta seção central de Provérbios está claro. A sabedoria está desafiando os não-comprometi-dos a escolher o caminho do Senhor. Harris diz de forma apropriada: "Mais uma vez precisamos insistir em que esse não é um simples almanaque de dizeres incisivos e que refletem o senso comum acerca dos problemas da vida; essa é uma coletânea divina de dizeres retratando e destacando o caminho da santidade".2
A. PROVÉRBIOS DE CONTRASTE, 10:1-15.33
No versículo 1, temos a segunda de três ocasiões em que a autoria salomônica é indicada (cf. Pv
Os tesouros da impiedade (2; "ganhos ilícitos", Moffatt) não têm valor algum na hora do julgamento. Esta expressão antevê as palavras de Jesus: "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recom-pensa da sua alma?" (Mt
As palavras justiça (2) e justo (3), tão proeminentes neste capítulo, são palavras-chave em Provérbios. Descrevem o contrário de "impiedade" e "ímpio". O homem justo não passará fome (3; cf. Sl
Os ímpios encontram prazer no mal, mas o homem justo encontra o seu prazer em fazer a vontade de Deus (23). O ímpio teme as conseqüências dos seus atos, mas o justo deseja somente o que é a vontade de Deus para ele, e o que está reservado para ele (24). Como a tempestade, assim passa o ímpio (25), mas o justo tem um fundamento que dura para sempre (cf. 1.27; Mt
No versículo 27 o temor do SENHOR aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados (cf. Pv
Champlin
Genebra
10.1—22.16 Esta seção consiste, principalmente, em provérbios de uma só sentença. Não há qualquer evidência de que essa forma de escrita de sabedoria pertença a um tempo diferente daquele das instruções mais longas dos caps. 1—9. Trata-se simplesmente de uma forma diferente, que funciona de maneiras diferentes. Os aforismos são, com freqüência, declarados de forma categórica, sem as qualificações que lhes poderiam permitir cobrir cada situação concebível.
A sabedoria de Provérbios pressupõe e edifica-se a revelação especial de Deus na lei (1.7 e notas). Os sábios hebreus supunham que, dada a inteligência humana e o dom da sabedoria de Deus, em sua auto-revelação, o povo de Deus aprenderia a discernir a ordem e os relacionamentos que produzem uma vida significativa e produtiva. A sabedoria de Provérbios nos oferece o fruto da experiência e da reflexão, ressaltando a necessidade de pensar e aplicando o conhecimento humano e a Palavra de Deus a todas as questões da vida, de uma maneira responsável.
* 10.1-32 Como se dá freqüentemente com a Bíblia, as divisões em capítulos são bastante arbitrárias, e não servem de ajuda na análise dos textos. As sentenças individuais podem ser classificadas de acordo com suas estruturas literárias e seus temas. Os caps. 10—15 consistem, principalmente, de contrastes entre conceitos opostos, conforme é indicado pela conjunção "mas", introduzindo a segunda linha da maior parte desses provérbios. Esse artifício literário comum usa contrastar pares como "justo" versus "ímpio", e "sábio" versus "insensato". Agrupamentos ocasionais de sentenças, de acordo com o tema e a forma, são evidentes no livro, um método que ajuda na memorização, mas que não ajuda a interpretação das declarações mais independentes. Cada sentença tem sua própria aplicação social e alvo especial. Muito parecidas com as declarações populares de nossas sociedades ocidentais, algumas dessas declarações tem sido separadas de seus contextos a fim de proverem normas concisas e práticas para a vida diária.
* 10:1
Provérbios de Salomão. Ver Introdução: Autor.
* 10:2
A justiça. Ver a nota em 8.18. Neste capítulo, cerca de metade dos versículos contém um contraste entre os justos e os ímpios.
livra da morte. Ver 2.18; 3.18 e notas.
* 10:3
não deixa ter fome. Há uma correlação entre a retidão e a vida, tanto nas promessas do pacto de Deus quanto na experiência de vida em geral. Entretanto, os sofrimentos dos justos não estão aqui em vista (conforme 1.19, nota).
* 10:4-5 Ver 6:6-11; 13
* 10:5
filho sábio. Os relacionamentos e as obrigações familiares são preocupações de primeira ordem na literatura de sabedoria.
* 10:6
bênçãos. Essas bênçãos, aqui não-especificadas, deixam a aplicação aberta para um leque de situações, mas, tal como no v. 22, a bondade do Senhor é experimentada.
* 10:7
A memória. Como a pessoa justa é lembrada após a sua morte.
* 10:8
aceita os mandamentos. A pessoa sábia deixa-se ensinar, e dá boa acolhida aos mandamentos da sabedoria (2.1; 3.1, nota).
o insensato de lábios. Os insensatos não sabem quando devem calar-se e escutar. Não têm a disciplina da sabedoria, e promovem sua própria ruína.
* 10:9
será conhecido. Quem tentar perverter a verdade será desmacarado e disciplinado por Deus.
* 10.10 acena com os olhos. Ver 6.13 e nota.
O insensato de lábios. Ver v.8 e nota. Essa frase não parece se corresponder com a primeira linha, seja como paralelo, ou como contraste. A Septuaginta (o Antigo Testamento em Grego) diz: "mas aquele que repreende com firmeza traz a paz."
*
10.11 manancial de vida. A figura é semelhante a "árvore da vida" (3.18, nota). As palavras dos sábios, tal qual um poço, é uma fonte de vida (Ez
*
10.12 O ódio. A palavra sugere a rejeição da boa ordem, realmente a dissolução (conforme 1Jo
o amor. A palavra sugere buscar o melhor para os outros. O amor é a melhor expressão dos relacionamentos ordeiros.
cobre. Para promover a harmonia nos relacionamentos, o amor encobre as questões que provocam contendas. Esse versículo é aludido em Tg
*
10:13
Os que são perceptivos revelam o seu caráter na sabedoria das suas palavras. Os que são faltos de senso só se envolvem em brigas. O paralelo sugere que conversa tola é a causa dos seus problemas.
* 10.4 entesouram o conhecimento. A pessoa sábia que não é mais aprendiz, ainda continuará aprendendo. Somente o tolo alega saber tudo.
a boca do néscio. Note quão freqüentemente o tolo é retratado como um falador (vs. 6, 8, 13
* 10:15
a sua cidade forte. A imagem é a de segurança contra as incertezas da vida.
a pobreza dos pobres é a sua ruína. Os pobres não têm grande defesa contra os acontecimentos inesperados. Essa circunstância é observada sem comentários sobre seus acertos e erros (conforme Mt
* 10:16
o rendimento. O resultado ou recompensa da justiça é a vida (3.2,18 e notas; conforme Rm
pecado. O "pecado" ou sua consequência, a punição, se opõem à vida.
* 10:18 A forma deste versículo difere dos opostos paralelos (paralelismo antitético), encontrados em grande parte deste capítulo. Novamente, o assunto é um falar tolo (mentira ou calúnia), e aquele que se ocupa em tal atividade é ou malicioso ou tolo (v. 14, nota). Tal insensatez não é considerada como coisa leve, porque essa insensatez importa em pecado real (Êx
* 10:20
o coração. Aqui essa palavra aparece como um paralelo de língua. A mente, a vontade e o caráter interior do ímpio são fonte de palavras fúteis (Mt
* 10.21 Ver os vs. 11 e 17. A sabedoria dos justos exerce bons efeitos sobre outras pessoas; mas os insensatos não podem ao menos sustentar-se a si mesmos.
*
10:22
enriquece. Dentro do contexto do Antigo Testamento, isso apontaria para as riquezas materiais, um resultado da sabedoria de Salomão (1Rs
* 10:24
Aquilo que teme o perverso. Os ímpios temem a punição. O significado dessa frase parece ser que o justo julgamento de Deus é inevitável.
* 10:26 A forma deste provérbio difere do paralelo de opostos (paralelismo antitético), usual neste capítulo. A comparação gira em torno do que é comum aos três pares (paralelismo sinônimo; ver "Introdução à Poesia Hebraica"). A pessoa preguiçosa é um fator desagradável que causa desgosto ao seu empregador.
* 10:27
O temor do SENHOR. Ver 1.7; 9.10 e notas. A harmonia com Deus, que é aqui reconhecido como vinda através das provisões do pacto, significa a harmonia com a vida. Tal como no quinto mandamento, as bênçãos de Deus são vistas em termos de uma vida longa e frutífera, na Terra Prometida (Êx
* 10:29 Este provérbio estabelece um princípio básico da teologia da aliança, e não uma observação sobre a vida humana. Os escritores de sabedoria relembram-nos que a fonte de todo verdadeiro conhecimento e sabedoria é a auto-revelação de Deus em suas obras criativa, providencial e salvífica, e, especialmente, nas Escrituras.
*
10:30 Ver o v. 27. Temos aqui outro provérbio baseado no pacto de Deus com Israel. A "terra" (ver a referência lateral) é aquela prometida a Israel, e sua possessão é básica para a vida. A possessão da terra era condicionada à resposta da fé às promessas do pacto.
* 10:31-32 Ver a nota no v. 14.
* 10.31
perversidade. Essa palavra sugere aquele que fala com desonestidade, e busca impedir o são julgamento de outros.
Matthew Henry
Wesley
O primeiro verso desta seção é geralmente considerado como um retrato da casa ideal em que a sabedoria é o guia, em contraste com a relação em casa em que as regras loucura e traz tristeza. No entanto, por causa da construção das duas metades contrastantes do verso, que poderia ser tomado como uma declaração de abertura nesta coleção de provérbios de Salomão, e, portanto, como uma introdução geral ao contraste entre a conseqüência de escolhas e ações sábias e as consequências do caminho da loucura. Esse contraste é então repetidamente enfatizado, de muitos de experiências da vida, nos versos que se seguem ao longo de toda a seção.
Certamente o homem sábio não tinha a intenção de fazer uma divisão nítida entre o pai ea mãe, o que implica que apenas o pai se alegra com a sabedoria do filho e que a mãe só chora por causa da loucura do filho. Em vez disso, por meio do uso rígida da estrutura paralela antitética, o homem sábio está dizendo escolhas e ações do homem que tem um efeito inevitável sobre os outros, bem como sobre si mesmo. "Nenhum homem é uma ilha", para todos nós estamos unidos, e nós inevitavelmente afetar os outros para o bem ou para o mal. Nós não iria negar, é claro, que os mais próximos a ele, sua mãe e seu pai, talvez, vai sentir a maioria dos resultados de sua sabedoria ou da loucura. No entanto, em nítido contraste com Pv
Peso (em hebraico, tugah) seria mais bem traduzido com Moffatt, Scott, e outros por "tristeza", e, assim, melhor resultado de paralelismo com prazer. Este versículo certamente é um lembrete, muitas vezes demasiado tarde, às crianças do grande potencial que possuem em suas mãos para dar a seus pais alegria imensurável ou tristeza, alegria ou tristeza, o que eles como as crianças estão dispostos a dar.
Qual é o verdadeiro tesouro, que traz o maior senso de realização? "Ganhos ilícitos nunca são um lucro" (v. Pv
As recompensas de uma vida justa, pelo menos, duas vertentes: bênçãos estão sobre os justos (v. Pv
A pessoa que fala constantemente em vez de ouvir é adequadamente descrito no versículo 8 : "Aviso o sábio ouve; as conversações sobre tolo, e está em ruínas "(Knox). Um tolo de lábios é, literalmente, "tolo de lábios", uma forma bastante unsubtle o sábio teve de dizer que uma pessoa que realmente quer orientação e aconselhamento, e pretende agir sobre ela , deixará seu próprio talk para que ele possa ouvir o que está sendo dito a ele.
Um significado um pouco mais clara é dada ao versículo 9 se o segundo semestre é traduzido com o RSV: ". Mas o que perverte os seus caminhos será descoberto" A ênfase positiva no versículo é que a pessoa que vive honestamente ("inocentemente" Scott) não tem nada ou ninguém a temer. Ele não tem preocupações de que o que ele diz ou faz hoje vai contradizer o que ele disse ou fez ontem. A pessoa desonesta ou o mentiroso, por outro lado, é inevitavelmente tropeçou porque ele não consegue se lembrar as mentiras que ele inventou mais cedo.
A repetição da segunda metade do versículo 8 como a segunda parte do versículo 10 faz para um problema, que é enfatizada pelo fato de que esta frase repetida, mas o tolo de lábios ficará transtornado , faz pouco sentido como a segunda parte do versículo10 . A maioria das versões modernas seguem a Septuaginta, que tem a vantagem de fazer aqui um paralelismo melhor e mais lógico: "O que acena com os olhos causa problemas, mas aquele que reprova faz a paz" (RSV). Este contraste impressionante aponta para cima a verdade que um gesto quase despercebido, o piscar de olhos (um símbolo de insinceridade), pode causar muito dano, enquanto uma palavra franca ou honesto vai afastar suspeita ea contenda que insinuação e meias-verdades raça . Os versículos 11através Dt
Scott dá uma tradução interessante do versículo 17 : ". A auto-disciplina é um caminho para a vida, e aquele que ignora a correção se perde" No entanto, o original hebraico parece ter o homem sábio apontando para cima a influência e bênção além de si mesmo que os resultados de o obsevação de aconselhamento, uma verdade que é indicado nas notas marginais do ASV: "Ele é uma forma (a) a vida que atende instrução; mas aquele que abandona a repreensão causeth errar "Nós certamente não podemos negar que quando ignoramos correção perdemos o nosso caminho, e nós levar outros a se desviarem no processo.; mas por auto-disciplina que salvamos a nós mesmos e aqueles que inevitavelmente estão seguindo nossos passos.
O velho problema de palavras faladas muito facilmente tornar-se demais, mais uma vez dá origem a advertências pertinentes relativas ao exercício de ambos os lábios e da língua (vv. Pv
O versículo 22 pode ser entendido de duas maneiras: de que a bênção de Deus é a fonte de riqueza e que essa bênção não inclui a ansiedade e culpa que o ganho pode trazer consigo ilícitos (para que a ASV, RSV, e Moffatt), ou que nada que um homem pode fazer através de labuta pode adicionar as riquezas que vêm de Deus sozinho (trad., Scott, e margem ASV tão americano). O pronome enfático "it" (em hebraico hiy') apela para uma ênfase na bênção de Deus: é que enriquece. Isso, certamente, poderia implicar que no entanto o homem pode experimentar, ele não pode adicionar à verdadeira riqueza que Deus dá. Assim, estamos novamente advertiu "contra a perseguição da riqueza para seu próprio bem ... e a incerteza de sua posse." Além disso, somos lembrados de que "a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que [o material] que ele possui" (Lc
Versículo Pv
Como fora de seqüência como diz o provérbio, no versículo 26 pode ser, seu significado é inconfundível. Em comparando o preguiçoso para as qualidades irritantes de vinagre e fumaça , o homem sábio novamente atinge uma de suas notas favoritos, sua condenação da preguiça (ver Pv
Os versos finais do capítulo (vv. Pv
Russell Shedd
10.8 De lábios. De seus próprios lábios lhe virá a ruína (2Sm
10.9 Será conhecido. Será descoberto e castigado.
10.11 Devemos conversar de maneira que inspira e que alegra, sabendo que a conversa torpe é o manancial de uma atmosfera de ódio, ciúmes, rixas e contendas (Ef
10.12 Cobre. Acima de tudo é o amor de Cristo que expia (heb kasah, que transmite idéia de encobrir e apagar) os pecados dos que o aceitam.
10.13 Entendido... falto de senso. Um é guiado com conselhos, e outro necessita da vara; Deus procura atrair a si e educar seus filhos com suas palavras e com outros meios com que nos disciplina.
10.18 O engano pode tomar duas formas: ou de encobrir a verdade, ou de pronunciar falsidade.
10.25 Perpétuo fundamento. Conforme Mt
10.26 Assim como vinagre prejudica o paladar e embota os dentes, assim como a fumaça fere as vistas, fazendo-as lacrimejar e causa perda do olfato - tudo ilustra a ação prejudicada - assim acontece aos que encarregam um preguiçoso de determinada missão.
10.27,28 O crente deve aprender a sabedoria e aplicá-la na vida diária com diligência e zelo: tudo, porém, depende da bênção de Deus, de quem o crente também espera (v. 22).
10.31 Sabedoria. Heb hokhmâh, significa a qualidade de ser inteligente e, ao mesmo tempo, treinado. Inclui qualquer tipo de perícia técnica (Êx
NVI F. F. Bruce
Após a longa introdução, chegamos aos provérbios propriamente ditos, os dísticos e versos cativantes e facilmente lembrados que mantêm a sabedoria viva em nossa mente. Os caps. 10—22 contêm a primeira seção que é atribuída a Salomão, não ordenada segundo um tópico, e com repetições ocasionais, munição para o jovem qué foi preparado até aqui pela introdução para buscar sabedoria e viver de acordo com ela. Diversos temas tratados em detalhes anteriormente vão aparecer em aplicações específicas, e outras máximas são acrescentadas à medida que o sábio discorre acerca de um vasto leque de assuntos da vida humana e da sociedade.
10.1. As nossas atitudes nos afetam (9.12), mas aos outros também. O efeito sobre o pai e a mãe ainda é uma consideração válida. A sabedoria ou a tolice podem ser reconhecidas basicamente na diligência ou na preguiça (v. 5).
v. 2,3,4. Temos aqui princípios gerais pelos quais o livro de Provérbios é muitas vezes ridicularizado (v.comentário Dt
v. 8. a boca do insensato-, lit. “um tolo de lábios” — “boca grande”. A tolice com fre-qüência se observa pelo seu barulho em contraste com a humildade silenciosa da sabedoria (v. 19). O que sabe menos grita mais alto. v. 9. integridade-, traz segurança no sentido de que não há nada para esconder; quem segue veredas tortuosas está sempre tentando, de forma ineficaz, apagar suas pegadas, v. 10. A BJ segue uma frase inserida pela LXX para tornar o dístico equilibrado: “Quem pisca o olho causa pesares, quem repreende abertamente traz remédio”. A NVI segue o TM que repete o v. 8b e parece deslocado.
v. 11. Temos novamente o contraste entre a fartura que dá vida e o mal paralisante. O v. 11b repete o 6b. fonte de vida-, é uma metáfora freqüente (13
v. 12. O ódio provoca dissensão-, ao tornar tudo público e provocar confrontações, o amor cobre-, não por meio de desculpas e justificativas, mas ao proteger as questões com discrição até que a reconciliação seja consumada (v. 11.13, e Jc 5:20; 1Pe
v. 13. daquele que não tem juízo-, lit. “coração”, heb. lêb (v.comentário Dt
24.30). Ele se nega a aprender e precisa ser impelido como uma mula (Sl
v. 15,16. Provérbios fala de forma realista acerca dos fatos. Existe força na riqueza, embora os v. 2,16 sugiram que isso significa a riqueza adquirida honestamente; a pobreza põe em risco a vida das pessoas. Não se pode concluir disso que a pessoa deveria depositar sua confiança nas riquezas (lTm 6,17) ou oprimir os pobres (14.31). v. 16. castigo-, heb. “pecado”, como o contrário de vida mostra o significado mais amplo que Provérbios dá à vida. v. 17. A metáfora do caminho (v.comentário Dt
v. 18. A LXX traz “lábios justos”, possivelmente porque o texto é de difícil tradução. lábios mentirosos pode ser mantido, no entanto, com o sentido geral de que quem odeia precisa ou dissimular ou expressar a sua calúnia e parecer um tolo.
v. 19-21. Temos aqui um exemplo de agir com sabedoria (v. 1.3; sensato tem a mesma raiz que “prudente”). Acerca de refrear a língua, em vez de tagarelar, conforme v. 8. Quando os justos (v.comentário Dt
v. 22. Esse é um provérbio bem conhecido de confiança na bondade de Deus. O hebraico é enfático: A bênção do Senhor (somente ela) traz riqueza, não inclui dor alguma', a ARA traz “ele não traz desgosto” e é melhor porque deixa a iniciativa com Deus.
v. 23. Mais um contraste entre o tolo e o homem [...] de entendimento está nas coisas em que eles têm prazer.
v. 24,25. Tanto a curto quanto a longo prazo, os justos têm segurança. O seu desejo final é ver Deus e ser estabelecidos para sempre. Em contraste com isso, o ímpio teme o futuro. Enquanto teme, a tempestade o elimina, mas deixa em paz o justo (v. tb. v. 28).
v. 26. O preguiçoso (v. 6,6) é tão irritante e inútil para os outros como é um peso para Sl mesmo.
Os v. 27-30 celebram a segurança que vem do temor do Senhor, vida [...] alegria [...] refúgio [...] jamais serão desarraigados', tudo isso contrasta com o vazio e a falta de esperança dos ímpios, os ímpios pouco duram na terra', cf. 2.21. Isso pode ser uma referência à promessa da aliança de Canaã, embora Provérbios não seja nacionalista, e a frase talvez seja um retrato de quem não tem raízes, v. 31,32. A língua perversa (v.comentário Dt
Moody
II. Miscelânea dos Provérbios de Salomão. 10:1 - 22:16
É ponto de vista nosso que nos Provérbios a inspirada Palavra de Deus foi dada em uma forma literária especial. Tal como Davi usou o veículo da poesia, assim Salomão usou o veículo da literatura da Sabedoria, que ensina principalmente por meio de contrastes. Na primeira e principal parte (I) o contraste é mantido através de longas passagens – como, por exemplo, no contraste da mulher má com a sabedoria. Na seção fio contraste foi expresso em pequenas unidades constituídas de um só versículo. A grande maioria dos versículos desta seção tem um "mas" no meio do versículo.
A exposição se torna mais difícil por causa da natureza isolada desses provérbios. Não há um contexto imediato para nos orientar. Alguns comentaristas concluíram que os provérbios não seguem um plano, mas são uma coleção heterogênea (Greenstone). Toy os chama de "aforismos destacados". Delitzsch declara que há um agrupamento de idéias, não dentro de um plano compreensivo, mas um "desdobramento progressivo" que "brota continuamente". Há nesta seção uma espécie de unidade, mas vem mais da linguagem e do assunto que do arranjo. Anuncia-se um provérbio, depois o mesmo é repetido em outro lugar com variações que desenvolvem o significado.
O primeiro exemplo pode fazer um contraste entre as partes a e b; o segundo, entre a e c. Até mesmo um terceiro pode ocorrer, comparando a com d. Reunindo todos os três exemplos, temos uma definição mais completa do pensamento expresso em a. Seria mais fácil se esses pensamentos estivessem agrupados. Os antigos evidentemente achavam mais interessante ter esses pensamentos separados e um tanto ocultos.
Como já vimos, também há um certa unidade no vocabulário moral que foi usado. Assim, muitos provérbios se relacionam com os justos, os sábios, os retos versus os cruéis, os tolos, os perversos. Estudo adequado de um versículo pode envolver estudo da concordância de todo o livro – mas, dizendo melhor, não um simples estudo da concordância mecânica, mas antes uma meditação séria sobre toda a maneira de pensar do autor. Pois através da repetição, contrastes, vocabulário diferente e variadas considerações do tema, Deus, através deste autor, ensina-nos que a justiça exalta qualquer um, masque o pecado é sempre um opróbrio. Devemos insistir novamente que este não é um Almanaque de ditados substanciais, cheios de senso comum sobre os problemas da vida; é uma coleção divina de máximas que ensinam o caminho da santidade.
Francis Davidson
Os vers. 4 e 5 tratam da recompensa da preguiça e da indústria. Com mão enganosa (lit. "com palma negligente") transmite a idéia de u’a mão pendurada frouxamente.
Os vers. 6-11 retornam ao tema das recompensas do justo e do ímpio. Por esse paralelismo haveríamos de esperar que a violência cobre a boca dos ímpios (6) se referisse às repreensões ou golpes que lhes serão infligidos tão certamente como as bênçãos que vêm sobre a "cabeça" do justo. A palavra hamas, entretanto, é usada em outros lugares para denotar exclusivamente maus tratos. Se conservarmos o texto tal qual ele está, portanto, parece melhor compreendê-lo exatamente como está no vers. 11; linguagem violenta e suja cobre a boca dos ímpios. Seu castigo, pois, é subentendido mais por comparação do que por declaração. O vers. 7 mostra que os efeitos da justiça e da iniqüidade continuam a verificar-se na terra depois da morte do indivíduo. No vers. 8 a significação é que aqueles que são sábios de coração dão ouvidos aos mandamentos da Sabedoria, porém, aqueles que não freiam suas línguas, serão derrubados por terra. No vers. 9, será conhecido deve ser "será achado" (cfr. 2Tm 3:9). No vers. 10, acena com os olhos refere-se à conduta astuciosa e insincera. A Septuaginta e o Siríaco lêem: "Mas aquele que repreende abertamente estabelece a paz", em lugar de e o tolo de lábios será transtornado. Talvez que aquelas versões apresentem melhor tradução. No vers. 11 a antítese é entre o justo que "é uma fonte de inspiração e encorajamento para com seus amigos quanto ao caminho da vida, bem como a fonte à beira do caminho é um refrigério e um vigor renovado para com o exausto viajante (Oesterley) e o ímpio, cuja boca se cobre de linguagem imunda e perniciosa. Podemos notar que, tal como em Pv
O lema cobre introduz um profundíssimo dístico sobre o amor e o ódio (12). Cfr. 1Pe
O lema destruição conduz a uma observação sobre a riqueza e a pobreza (15). Destruição provavelmente dá a entender a ameaça de desastre iminente, como por exemplo, a insegurança do pobre, particularmente na revolução social que tomou lugar nos tempos de Salomão. Quando a primeira metade da afirmação é repetida em Pv
Dois provérbios (16-17), ligados pela palavra vida, falam sobre o fruto da vida reta e da iniqüidade, bem como sobre a relação da santa disciplina (correção, ver Pv
Quatro provérbios (18-21) se seguem, todos ligados à fala. O primeiro mostra que é mal ocultar o ódio hipocritamente, e é perversidade manifestar tal ódio por meio da calúnia. O segundo adverte contra a conversa tola; o terceiro contrasta o valor da fala daqueles que vivem retamente e a daqueles que assim não vivem; o quarto desenvolve esse pensamento. Apascentam (21) é a palavra comumente usada para o cuidado de um pastor por suas ovelhas: os justos. Por virtude de sua fala, se tornam pastores; mas os loucos morrem por falta da sabedoria que os justos são capazes de proporcionar aos outros.
O vers. 22 exibe um provérbio sobre a bênção sem adulterações de Jeová. Em lugar de não acrescenta dores, é preferível: "e o labor não acrescenta nada a ela". O vers. 23 fala sobre o divertimento de um insensato. Os vers. 24 e 25 retornam ao tema principal desta seção, o castigo reservado para os perversos e a bênção do Senhor entesourada para os justos. Temor (24) é equivalente a "coisa temida". Quanto a como a tempestade, assim passa... (25), ler: "quando o redemoinho passa o ímpio desaparece". Com esse vers. cfr. a parábola em Mt
O vers. 26 nos apresenta novamente o preguiçoso (cfr. Pv
O restante do capítulo (27-32) é devotado a mais seis provérbios que versam sobre a sorte do justo e do ímpio. Vemos vida (27), regozijo (28), força (29) como bênção dadas ao justo. Na segunda metade do vers. 29, ler: "mas Ele é destruição para os obreiros da iniqüidade". Caminho do Senhor é Sua maneira de tratar com os homens. O vers. 30 estende mais ainda o princípio expresso em Êx
Dicionário
Aceitar
verbo transitivo direto Receber de boa vontade aquilo que é oferecido: aceitar a doação.Aguentar algo doloroso; suportar: aceitar o castigo.
Demonstrar concordância em relação a: aceitar as críticas.
Tomar para si; assumir: aceitar os julgamentos.
Assumir como verdadeiro, real, correto: não aceita a opinião alheia.
Passar a usar habitualmente; adotar: aceitar crenças religiosas.
Aceitar por honra da firma, concordar contra a própria vontade.
[Jurídico] Expressar formalmente a aceitação dos termos de um contrato.
[Jurídico] Aceitar uma letra, um contrato, obrigar-se por escrito ao pagamento daquela ou ao cumprimento das cláusulas deste.
verbo transitivo direto predicativo Admitir a contragosto ou aderindo: aceitamos a situação de fato.
Reconhecer como legítimo: aceitou sua condidatura à presidência.
Etimologia (origem da palavra aceitar). Do latim acceptare, "acolher".
receber, tomar. – Muito judiciosamente estabelece S. L. uma certa gradação entre estes verbos, sob uma outra ordem. “Tomar alguém uma certa coisa – diz ele – é havê-la para si, chamá-la a si, apreendê- -la com a mão (ou pô-la sob seu domínio). Não envolve, nem supõe ação estranha, que nos mande, ou dê, ou ofereça essa coisa; nem ideia de movimento que no-la traga. Tomamos o vestido, o chapéu, a espada; tomamos o livro para ler, a pena para escrever, as armas para brigar; tomamos amor, ódio, asco; tomamos ocasião, ensejo, tempo, etc. – Receber é tomar o que se nos dá, ou se nos oferece, ou se nos manda; ou o que vem a nós. Recebemos um presente, um favor, uma injúria; recebemos um hóspede, uma visita, uma notícia, uma ferida na guerra; recebemos o foro que se nos paga, o dinheiro que se nos deve. – Aceitar é receber com agrado e boa sombra; e também aprovar, assentir, dar consentimento, autorizar o que se nos oferece ou propõe. Aceitamos um obséquio, uma graça, uma oferta; aceitamos as condições de um contrato, a proposta que se nos faz, a obrigação que se nos impõe, etc.”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 73
Coração
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo
Louco
adjetivo Que perdeu a razão; alienado, doido, maluco.Desprovido de sensatez; insensato, temerário, estroina.
Repleto de fúria; furioso, alucinado.
Dominado por uma emoção intensa: louco de alegria.
De teor intenso, vivo, violento: amor louco.
Contrário à razão; absurdo: projeto louco.
Que não tem controle sobre si mesmo; descontrolado.
Que gosta excessivamente de; apaixonado: louco por chocolate.
De aspecto incomum; anormal.
Sem bom senso, moderação, prudência; imprudente.
Que não é previsível, controlado; imprevisível.
substantivo masculino Aquele cujas faculdades mentais estão patologicamente alteradas.
Etimologia (origem da palavra louco). De origem controversa.
[...] Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância. Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16
O louco, em geral, considerando-se não só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais; e a entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que deliberadamente fugiu às realidades da vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16
Mandamentos
Mandamentos Ver Dez Mandamentos.Palrador
palrador (ô), adj. e s. .M Que, ou aquele que palra; tagarela.Tagarela
Palrador Falador (Pv
Sera
abundânciaSerá
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Sábio
substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.
[...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7
O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola
Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv
Transtornado
transtornado adj. 1. Di-Zse daquilo cuja ordem ou colocação foi alterada ou perturbada. 2. Atordoado, confuso.Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֱוִיל
(H191)
procedente de uma raiz não utilizada (significando ser perverso); DITAT - 44a; adj m
- ser idiota, louco
- (substantivo)
- referindo-se a alguém que despreza a sabedoria
- referindo-se a alguém que fica zombaando quando é culpado
- referindo-se a alguém briguento
- referindo-se a alguém licencioso
חָכָם
(H2450)
procedente de 2449; DITAT - 647b; adj
- sábio (homem)
- hábil (em trabalho técnico)
- sábio (em administração)
- astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
- instruído, perspicaz (classe de homens)
- prudente
- sábio (no sentido ético e religioso)
לֵב
(H3820)
uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m
- ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
- parte interior, meio
- meio (das coisas)
- coração (do homem)
- alma, coração (do homem)
- mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
- inclinação, resolução, determinação (da vontade)
- consciência
- coração (referindo-se ao caráter moral)
- como lugar dos desejos
- como lugar das emoções e paixões
- como lugar da coragem
לָבַט
(H3832)
uma raiz primitiva; DITAT - 1072; v
- derrubar, lançar abaixo, impelir, jogar fora
- (Nifal) ser derrubado, ser jogado fora, ser lançado abaixo, ser jogado de lado
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
מִצְוָה
(H4687)
procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f
- mandamento
- preceito (de homem)
- o mandamento (de Deus)
- mandamento (do código de sabedoria)
שָׂפָה
(H8193)
provavelmente procedente de 5595 ou 8192 com a idéia de término (veja 5490); DITAT - 2278a; n. f.
- lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
- lábio (como órgão do corpo)
- idioma
- margem, beira, borda (de taça, mar, rio, etc.)