Enciclopédia de Provérbios 2:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 2: 16

Versão Versículo
ARA para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras,
ARC Para te livrar da mulher estranha e da estrangeira, que lisonjeia com suas palavras;
TB e também para te livrar da mulher estranha,
HSB לְ֭הַצִּ֣ילְךָ מֵאִשָּׁ֣ה זָרָ֑ה מִ֝נָּכְרִיָּ֗ה אֲמָרֶ֥יהָ הֶחֱלִֽיקָה׃
BKJ para te livrar da mulher estrangeira, e até mesmo da estrangeira que lisonjeia com suas palavras;
LTT Para te livrar da mulher estrangeira (prostituta), sim da estrangeira (prostituta) que lisonjeia ① com suas palavras;
BJ2 para livrar-te da mulher estrangeira,[h] da estranha que enleia com suas palavras:
VULG Ut eruaris a muliere aliena, et ab extranea quæ mollit sermones suos,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 2:16

Gênesis 39:3 Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
Neemias 13:26 Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar.
Provérbios 5:3 Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
Provérbios 6:24 para te guardarem da má mulher e das lisonjas da língua estranha.
Provérbios 7:5 para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
Provérbios 22:14 Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar cairá nela.
Provérbios 23:27 Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito, a estranha.
Provérbios 29:5 O homem que lisonjeia a seu próximo arma uma rede aos seus passos.
Eclesiastes 7:26 E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte: a mulher cujo coração são redes e laços e cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, "torna- suave- e- faz- escorregar".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
  1. As RECOMPENSAS DE SE OBSERVAR A SABEDORIA, 2:1-22

Neste capítulo o mestre fala em nome da sabedoria assim como o profeta falava em nome de Deus. Este poema hebraico pode ser dividido em seis partes. As linhas introdutórias (1-4), ou a prótase, contêm um apelo urgente para que o pupilo dê atenção ao chamado da sabedoria. Em seguida vem a conseqüência, ou apódose, que descreve os cinco resultados ou frutos de se conhecer a Deus (5-22).

1. A Urgência do Apelo da Sabedoria (2:1-4)

A urgência do apelo do sábio é indicada por quatro conjuntos de orações gramati-cais paralelas — um conjunto em cada um dos versículos dessa seção. No versículo 1 a condição é: se aceitares 1.1 e esconderes contigo ("entesourares", TB). Para faze-res atento [...] o teu ouvido, e [...] inclinares o teu coração ("para que o teu cora-ção alcance", Berkeley) são condições encontradas no versículo 2. As condições se cla-mares ("se implorares", Berkeley) 1..1 alçares a tua voz estão no versículo 3. No versículo 4 lemos: se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares (cavares por ela). Somente essa sinceridade de coração que o mestre de-fende nesses versículos vai gerar no pupilo o conhecimento da vontade santa de Deus. A declaração de Paulo em Filipenses 3:13-14 é uma ilustração neotestamentária dessa intensidade de propósito.

A palavra coração (hb. leb) no versículo 2 é especialmente significativa. Tem um significado muito mais amplo no hebraico do que em português, incluindo sensibilidades intelectuais e morais como também emocionais. É o centro do ser humano do qual bro-tam as decisões vitais. A Bíblia nunca fala do cérebro como local do intelecto do homem. Para inclinares o teu coração (2) sugere real dedicação e zelo. O mestre está desafi-ando o pupilo a buscar a sabedoria com todo o seu ser — sua razão, suas emoções, sua vontade — para que o propósito não seja diluído.n

2. Os cinco Frutos da Sabedoria (2:5-22)

O apelo urgente do mestre para que haja uma resposta completa ao chamado da sabedoria é seguido das promessas encorajadoras de que os esforços do pupilo não serão em vão.

  1. Quem Procura Vai Encontrar a Deus (2:5-8). A busca espiritual faz com que a pessoa entre em comunhão com Deus. Então — depois da busca diligente — o que busca entenderá o temor do SENHOR (5; veja comentário de 1.7). A religião pessoal começa com a revelação de Deus ao coração da pessoa. Essa é a recompensa suprema de quem busca (cf. Jo 17:3). Aquilo que a pessoa que busca encontra é o presente de Deus para ela — Porque o SENHOR dá a sabedoria (6). O pupilo descobre tudo que é essencial para uma vida reta — a sabedoria verdadeira, ou prática, e a proteção (7). O Senhor é um escudo (Gn 15:1; Si 59.11; 84,11) para os que caminham na since-ridade ("aos que caminham com integridade", Berkeley). Essa proteção está reserva-da para os seus santos (8) ; lit. "aos seus devotos" ("quem anda com integridade", NVI; cf. Si 12.1; 30.4; 31.23).
  2. A Sabedoria Concede Entendimento e Liberdade (2:9-11). O fato de Deus dar-se a si mesmo e revelar aspectos do seu propósito para a nossa vida trazem a nós o poder e os princípios para a conduta correta. Estas dádivas divinas são algo suave (10), conceden-do proteção (11). A força interior é a melhor resposta para o mal exterior. O santo — a pessoa dedicada e consagrada a Deus — encontra vida abundante e a liberdade de tri-lhar o caminho da vida com segurança e vitória sobre o mal. Conhecer a Deus e fazer a sua vontade são realidades que libertam o homem (Jo 8:32).
  3. O Homem de Deus é Liberto do Caminho Mau (2:12-15). Esta bênção e a que segue são conseqüências dos primeiros dois frutos da sabedoria. Podem ser consideradas resul-tados de se encontrar a Deus (5-8) e do entendimento dado por Deus (9-11). Nesta passagem o mestre fala do mal em geral. O mau caminho (12) é o contrário do caminho da retidão. Estes caminhos contrastantes são muitas vezes retratados nas Escrituras (S1 1; Is 59:8; Mt 7:13-14,24-27). O homem que anda no mau caminho é escravo dos cami-nhos da loucura pecaminosa. Mas o homem de sabedoria anda por outros caminhos. O fato de ter escolhido a Deus lhe dá forças para recusar as seduções do caminho que leva à destruição e à morte eterna.

Nesta passagem temos a descrição do caráter do homem mau. Ele é um homem que diz coisas perversas (12). A sua fala é distorcida ("pervertida", Berkeley). Moffatt diz que a sua fala é "obstinada", sugerindo a rejeição da vontade de Deus para a sua vida. Ele anda pelos caminhos das trevas (13; cf. Dt 29:29; Si 82.5; Pv 4:19; Is 59:9). Além disso, ele se alegra em fazer o mal e tem prazer em ver que outros entrem pelo mesmo caminho (14). As suas veredas são tortuosas (15), isto é, contrárias ao que é verdadei-ro e moralmente correto.

  1. Ele é Salvo da Mulher Lasciva (2:16-19). O homem de Deus não é somente liberto do caminho mau em geral, mas da mulher estranha (16) em particular. A prostituição não era incomum em Israel. O adultério, como também a idolatria, eram pecados comuns do povo (cf. Jr 23:10-14; Os 4:14). Provérbios dedica espaço conside-rável à mulher lasciva ou sedutora (5:1-23; Pv 6:20-35; 7:1-27; 9:13-18). A mulher es-tranha ("mulher imoral", NTLH) personifica o caminho que é contrário à sabedoria; é o caminho que termina em morte em vez de vida (18-19). "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23).

A versão Berkeley, além de usar também a palavra estrangeira, traduz a palavra estranha por "forasteira". A razão para usar esses termos é dada numa nota de rodapé. "Uma mulher dessas tinha perdido o direito de ser chamada israelita".12 Toy diz que "a característica geral das descrições aqui e nos capítulos 5:7-9:13-18 e o contraste ex-presso em 5.19,20 tornam quase certo o aspecto de que o autor tem em mente mulheres dissolutas, independentemente da nacionalidade, e que a mulher estranha é uma que não está ligada ao homem por laços legais, que está fora do círculo de relações normais, ou seja, uma prostituta ou adúltera"." Esta devassa é uma mulher casada que abando-nou tanto o guia ("companheiro", RSV; "amigo", ARA; ou "marido", Berkeley) da sua mocidade quanto o concerto (aliança) do seu Deus (17). O relacionamento com Deus e o compromisso com a sua vontade dão força à pessoa para resistir às tentações de tal mulher. Séculos mais tarde Paulo disse aos Gálatas: "Digo, porém: andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (5.16).

  1. Ele Terá uma Herança Especial (2:20-22). Os que andam pelo caminho dos bons (20) habitarão a terra (21). A referência principal aqui é à terra de Canaã, que foi prometida ao povo de Deus (Êx 20:12; Lv 25:18-24; Sl 37:9-11). Habitar a terra de Canaã era desfrutar do favor e da bênção de Deus. Estar exilado dessa terra era uma indicação de desobediência e de desfavor divino. Jesus expressou uma verdade semelhante quando disse: "Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra" (Mt 5:5). As posses de Deus são compartilhadas com os seus filhos. Mas os ímpios (22) não são abençoados dessa forma. Eles serão arrancados da terra e exterminados (Dt 28:63) da terra dos seus pais. A retribuição por rejeitar os caminhos de Deus é certa e trágica.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 16 até o 22

O Caminho da Mulher Adúltera (Pv 2:16-22)

Pv 2:16

Para te livrar da mulher adúltera. Mulher adúltera, mulher frouxa, mulher sedutora são traduções de diversas versões da Bíblia. O termo hebraico zarah significa, basicamente, “outra", que poderia significar “outra gente", isto é, uma prostituta estrangeira. Mas isso não combina com o texto sagrado. Ou então a idéia é que ela abandonou seu marido e agora pertence a outro, o que se tornou um costume da tal mulher. Algumas versões dizem aqui adúltera (como nossa versão portuguesa), o que se vincula à palavra estrangeira (conforme faz nossa versão portuguesa). Em vez de “estrangeira", outras versões preferem o termo desviada.

Alguns intérpretes ligam o caso ao fato de que Salomão se casou com mulheres estrangeiras (ver I Reis 11:1 —4), mas isso não concorda com o versículo seguinte. Com base nas palavras deste versículo, não podemos determinar a condição exata da mulher em pauta, mas o vs. Pv 2:17 torna a questão mais bem definida.

Que lisonjeia com palavras. Tal mulher sabe usar palavras suaves, ou seja, oleosas. Conforme isso com Pv 5:3; Pv 6:24; Pv 7:5,Pv 7:21. O homem já estava quase conquistado, mas para garantir que cedería aos desejos dela, ela se armou com uma conversação lisonjeira, enganadora, oleosa. 13 20:7-21'>Pro. 7:13-21 dá-nos uma descrição de como ela falava. Pv 7:5 é quase igual ao presente versículo.

Pv 2:17

A qual deixa o amigo da sua mocidade. A mulher adúltera abandonara seu amigo da mocidade, seu guia ou companheiro. Isso tem sido interpretado de diversas maneiras, a saber: 1. Deus tinha sido seu guia espiritual, mas ela abandonou os caminhos piedosos de seus dias de mais jovem. 2. Ou então, o pai dela, que tentava ensinar-lhe o caminho certo pelo qual ela deveria viver, foi finalmente abandonado. 3. Está em vista, porém, o seu marido, o amigo de sua mocidade, quando ela era mais jovem. Conforme “esposa de tua mocidade" (Pv 5:18). Ver também Ml 2:14. Entretanto, ao usar essa mesma frase, Jr 3:4 refere-se ao pai de alguém.

Esquece. O caso mais comum de uma mulher descasada que se torna uma prostituta é a mulher viúva ou divorciada que apela ao sexo para ganhar dinheiro. Mas nosso texto fala do ato voluntário de uma mulher que abandonou o seu marido para viver com outro homem. Todos nós conhecemos casos semelhantes. Normalmente, o homem é o sedutor. Mas há casos em que a mulher seduz a um homem, a quem prefere em detrimento seu marido. E então o novo homem, depois que se enjoa, abandona a mulher, ou, em alguns poucos casos, ela abandona o novo companheiro. Então ela termina sua carreira em prostituição aberta, não se apegando mais a um homem só. Ela pode então virar uma prostituta amadora, não ganhando dinheiro dessa maneira, ou pode tornar-se uma profissional, obtendo seu sustento através do sexo ilícito.

Aliança do seu Deus. Conforme Osé. 2; Gn 2:24; Mt 19:6. Provavelmente, estas palavras referem-se ao contrato de casamento, firmado com o marido e com o Deus de seu povo (o povo em relação de pacto com Deus), porquanto o casamento era, ao mesmo tempo, uma espécie de contrato com Deus, santificado dentro da comunidade de Israel. Encontramos uma expressão similar em Ml 2:14:

O Senhor foi testemunha da aiiança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher de tua aiiança.

Pv 2:18

Porque a sua casa se inclina para a morte. A nova prostituta, que tão pouco tempo atrás era esposa fiel, tinha sua própria casa, pelo que sua nova profissão é facilitada. Mas a sua casa, embora conveniente, inclina-se para a morte, por ser o lugar de um pacto quebrado, e Yahweh retirou desse lar o Seu favor. A vereda dessa mulher, que há tão pouco tempo caminhava pela vereda da retidão, agora tornou-se uma vereda que vai ter na morte, nas sombras, provavelmente uma referência ao sheol, o lugar dos espirito dos mortos. Talvez este versículo subentenda que a teologia dos hebreus tinha avançado para além do ponto em que o sheol se tornou sinônimo de sepulcro ou de morte. No livro de Salmos, entretanto, a maior parte das referências ao sheol se compõe de sinônimos do sepulcro, mas Sl 88:10; Sl 139:8 e Sl 148:7 podem representar estágios de desenvolvimento da doutrina, afastando-se cada vez mais da idéia de sepultura. Ver no Dicionário os artigos Sheol e Hades.

Se temos um avanço aqui sobre a simples idéia da sepultura, também podemos ter uma idéia de punição no submundo tenebroso, mas o autor não desenvolve o tema. Conforme Dn 12:2. Sombras, aqui, pode significar “em descanso”, sendo o termo hebraico rephaim, que pode ter esse sentido. Conforme 3:17; “Os cansados estão descansando". A palavra também pode significar “fraco” (ver Is 14:10); pode estar em vista um estado debilitado, no qual os espíritos são internados no sheol. Charles Fritsch (in loc.) diz-nos que a teologia hebraica ainda não tinha avançado para englobar a idéia do sheol como o local dos espíritos que partiram deste mundo, muito menos a idéia de punição; assim, tudo quanto o autor sagrado via era a idéia de morte prematura, que é a noção comum do livro de Salmos. Visto que o autor sagrado não entra em detalhes, continuamos tentando adivinhar o que o autor sacro pode ter deixado implícito com sua declaração. Alguns poucos intérpretes caem no anacronismo de fazer esta passagem referir-se ao inferno posterior dos livros apócrifos e pseudepígrafos, bem como dos livros do Novo Testamento. O Targum faz da casa da mulher, aqui referida, a cova, sem tecer referências ao sheol.

Pv 2:19

Todos os que se dirigem a essa mulher não voltarão. O autor dos Provérbios assumiu um ponto de vista muito pessimista do que acontece aos clientes da mulher, seus companheiros de adultério. Eles desaparecem para sempre. Não retornam às veredas da retidão. São apanhados nas teias desse tipo de vida, Fazem uma viagem só de ida para o mundo da prostituição. Desviam-se permanentemente das veredas da vida.

As prostitutas anglo-saxônicas chamam seus companheiros de adultério de “Joãos”, pelo que os povos de lingua inglesa têm uma declaração; “Uma vez João, sempre João”, que reflete a idéia ceste versículo. Naturalmente, isso diz respeito a um tempo antes da AIDS. É seguro dizer que muitos Joãos abandonaram esse tipo de vida por temerem a horrível doença. Portanto, o que a filosofia e a religião não conseguiram fazer, uma enfermidade conseguiu.
Os que se dirigem. Estas palavras enfatizam que os homens seduzidos pela mulher seguem por certa vereda a fim de satisfazer o desejo dela por atos ilicitos. "... o contato sexual ilícito é a estrada de uma pista só para a destruição” (Charles Fritsch, m loc). O autor hebreu falava sobre o adultério, e não sobre a poligamia, que continuava sendo muito praticada em seu tempo. Ver no Dicionário os verbetes intitulados Adultério e Prostituição.

Esta passagem tem sido espiritualizada para falar em idolatria e apostasia, sob o título de adultério espiritual. E também tem sido cristianízada para falar daqueles que apostatam da fé cristã e terminam nas veredas da destruição.
O caminho é uma espécie de vereda para o cativeiro, como o cativeiro babilônico do qual poucos judeus retornaram. Tanto a prostituta quanto seus parceiros sexuais entraram em um caminho de cativeiro espiritual do qual provavelmente não retornarão. A casa da prostituição torna-se uma cova na qual eles são sepultados.

Pv 2:20

Assim andarás pelo caminho dos homens de bem. O mestre apresentava suas admoestações e avisos para impedir que o jovem estudante escolhesse as veredas erradas, com seus temíveis resultados; ao mesmo tempo, oferecia as melhores veredas, que conduzem à vida, as veredas da retidão, isto é, c caminho para onde a lei guiava os judeus (ver Dt 6:4 ss.). Este versículo nos leva de volta ao pensamento do vs. Pv 2:11. É a discrição que preserva o homem bom de caminhos tortuosos e prejudiciais. Ver no Dicionário o artigo Andar, quanto a essa metáfora, e também o verbete intitulado Caminho.

Este versículo tem sido cristiamzado para referir-se ao caminho cristão, pois Cristo é o Caminho (Jo 14:6).

Pv 2:21

Porque os retos habitarão a terra. O homem bom, que continua avançando pelo caminho da retidão, será recompensado por ter ocupado seu lugar legítimo na Terra, por ter sido um membro do pacto abraámico (ver Gn 15:18 e notas expositivas). Uma das muitas provisões desse pacto era a Terra Prometida, o território pátrio de Israel. Esse território foi dividido entre as tribos, clãs e famílias de Israel. Mas o homem que morresse espiritualmente na casa da prostituição perderia sua parte no pacto com Deus e sofreria morte prematura. Mas os homens íntegros permanecerão na Terra e desfrutarão de vida próspera e benéfica, morrendo em idade avançada, livres das distrações dos vícios. Os vss. Pv 2:21 e 22 retêm a antiga idéia dos hebreus de que as recompensas e punições são sofridas nesta vida terrena. A vida que a lei mosaica prometia (ver Dt 4:1; Dt 5:33; Dt 6:2; Eze 26 .
36) foi interpretada no judaísmo posterior como se fosse conferida no pós-vida, mas essa não foi a idéia original, conforme os vss. Pv 2:21 e 22 mostram claramente. No Pentateuco — os cinco primeiros livros da Bíblia, de autoria de Moisés — não há ameaça alguma de punição na outra vida, nem a promessa de recompensa para o além-túmulo. As doutrinas bíblicas passam por estágios de crescimento, e isso foi drasticamente verdadeiro no tocante ao sheol, à existência e à sobrevivência da alma, e às recompensas e punições depois da vida terrena.

Terra. a terra de Canaã, de acordo com a antiga promessa feita a Abraão, renovada no quinto mandamento e constantemente repetida nos profetas” (Ellicott, in loc).

Pv 2:22

Mas os perversos serão eliminados da terra. Se um homem reto floresce como a palmeira à beira de um riacho, ou como os cedros do Líbano (ver Sl 91:12)

Contrastar este versículo com Sl 1:6.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 2 versículo 16
Para te livrar... da estrangeira... palavras:
Pv 5:20; Pv 7:4-5; conforme Ec 9:9.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2.1-22 Embora à esta instrução faltem os imperativos usuais, a sua força enfática é indicada pelo material abordado — a sabedoria que livra da morte. Os resultados para quem aceita a sabedoria são o conhecimento de Deus e as bênçãos da vida (vs. 5, 9, 21). Esses dois aspectos da sabedoria — o dom divino e a tarefa humana — são vistos claramente (p.ex., vs. 4 e 6).

* 2:2

O teu coração. A base da razão e da vontade. A moderna distinção popular entre conhecimento do coração e conhecimento da mente não tem aplicação aqui. O contraste usual do Antigo Testamento é entre a conformidade formal ou externa, à qual falta um verdadeiro assentimento da vontade, e a disposição, o consentimento de todo o coração.

* 2:3

se clamares... alçares a tua voz. Em contraste com a falta de resposta ao convite da sabedoria, em 1:20-23.

* 2:4

tesouros escondidos. Note a figura similar, usada por Jesus, em Mt 13:44.

* 2:5

então, entenderás o temor do SENHOR. Em 1.7, o temor do Senhor é o princípio do saber, e aqui é o alvo. Não há nenhuma discrepância, visto que o saber é tanto uma dádiva quanto é uma tarefa. Deus dá conhecimento de si mesmo na revelação redentora. Começando nesse ponto, a pessoa sábia assume a tarefa de aprender mais sabedoria e de conhecer a Deus, sempre movendo-se na direção do alvo de conhecer mais ao Senhor, de modo mais perfeito, sendo moldado à imagem de seu Filho.

* 2:6

o SENHOR dá a sabedoria. Sem importar o quanto estejamos engajados na tarefa de buscar pelo saber, através de nossa experiência humana no mundo, a fonte de toda a verdade é Deus. Ele deve prover a sabedoria necessária para a devida interpretação da realidade (3.5).

da sua boca. Embora suas ênfases sejam diferentes, tanto Deuteronômio como Provérbios reconhecem que o alicerce subjacente do conhecimento é a Palavra de Deus (Dt 8:3). Antes mesmo do pecado ter entrado no mundo, Adão e Eva precisaram da Palavra de Deus a fim de conhecerem-se a si mesmos e o seu relacionamento para com a criação (Gn 1:28-30).

* 2:7

O caráter de Deus, que os sábios chegam a conhecer (v. 5), é a base da moralidade. Padrões de integridade e justiça são expressões da sabedoria.

* 2:8

seus santos. Estes, são as pessoas que mostram que possuem o temor do Senhor, imitando o seu amor pactual.

* 2:9

todas as boas veredas. A literatura de sabedoria é importante em nossa compreensão da orientação de Deus em nossas vidas. Aponta para a tarefa de obtermos sabedoria, para que possamos tomar decisões responsáveis e coerentes com nosso estado de pacto como povo de Deus (1Pe 2:9).

* 2:11

O bom siso. Ou, "preparado".

* 2:12 Um correto discernimento moral nos salvará daqueles que desprezam a sabedoria.

que diz coisas perversas. Palavras rebeldes que transtornam a verdade.

* 2:16

da mulher adúltera. O adultério é um desvio radical da ordem divina quanto aos relacionamentos humanos (5.1-23; 6:20-29; 7:1-27). O termo hebraico significa uma mulher "estrangeira" ou "estranha". Neste contexto, indica uma mulher estranha ao relacionamento marital apropriado, uma prostituta ou adúltera.

* 2:17

o amigo da sua mocidade. Ou seja, o seu marido.

aliança do seu Deus. Se essa "mulher adúltera" não é israelita (v. 16, nota), então "aliança" pode ser a cerimônia de casamento testemunhada por algum deus estrangeiro. Mais provavelmente, porém, a mulher em pauta é uma israelita que transgride os requisitos da aliança do Sinai, particularmente o mandamento contra o adultério (Êx 20:14).

* 2:18

para a morte. Na literatura de sabedoria, "vida" não é mera existência, mas uma maneira caracterizada pelas verdadeiras relações que se conformam ao desígnio de Deus. A "morte" é não somente o fim da vida física, mas uma descida irreversível para a desordem da perversidade moral (conforme 5.23, onde "morrer" é paralelo a "perdido, cambaleia").

* 2:19

todos... não voltarão. Essa nota de conclusão esclarece quão sério é quebrar os padrões que não são meros costumes sociais, mas ordenanças da criação divina.

*

2.20-22 A promessa de terras era uma parte básica do pacto que Deus estabelecera com Abraão, Moisés e o povo (Gn 13:15 e nota; Êx 20:12; Dt 1:8; 26.1-9). Essas promessas prefiguram a promessa da vida eterna (Hb 11:16). O aspecto condicional do pacto é refletido aqui (Gn 17:2, nota) — os retos e os sábios herdam a terra, mas os ímpios são removidos (Dt 28).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.3-6 A sabedoria vem de dois modos: é um presente de Deus e uma busca ativa. O ponto de partida da sabedoria é Deus e sua Palavra revelada, a fonte do conhecimento e a inteligência" (2.6). Nesse sentido, a sabedoria é seu presente para nós. Mas unicamente a outorga a quem com sinceridade a busca. A sabedoria de Deus está escondida dos rebeldes e néscios, exige um esforço para encontrá-la e usá-la. O caminho para a sabedoria é difícil. Quando estamos nela, descobrimos que a verdadeira sabedoria é a de Deus e que O nos guiará e recompensará nossa busca sincera e persistente.

2.6, 7 Deus nos dá sabedoria e vitória, não por andar pela vida à deriva nem por atuar irresponsablemente com seus dons e recursos. Se formos fiéis e conservamos claro em nossa mente o propósito na vida, O nos guardará do orgulho e a avareza.

2.9, 10 A sabedoria surge de um processo de crescimento constante. Primeiro, devemos confiar e honrar a Deus. Segundo, devemos nos dar conta de que a Bíblia nos revela a sabedoria de Deus. Terceiro, devemos tomar uma série de boas decisões para toda a vida e evitar perigos morais. Quarto, ao tomar decisões errôneas ou pecaminosas, devemos aprender de nossos enganos e nos recuperar. A gente não desenvolve todos os aspectos da sabedoria imediatamente. Por exemplo, muitos têm mais acuidade de engenho que discrição. Outros tem mais conhecimento que sentido comum. Mas podemos orar para obter todos os aspectos da sabedoria e conseguir desenvolvê-los em nossa vida.

2:11 Discrição é a habilidade para diferenciar o bem do mal. Permite-lhe ao crente detectar motivos malvados nos homens (2,12) e mulheres (2.16). Quando o praticamos, ajuda-nos a avaliar o curso de ação e suas conseqüências. Para alguns é um presente, a maioria o desenvolve para fazer decisões soube cada dia. Hb 5:14 enfatiza que podemos automóvel nos preparar a fim de ter discrição.

2.16, 17 Uma mulher estranha é uma sedutora ou prostituta. Dois dos pecados mais difíceis de resistir são a soberba e a imoralidade sexual. Ambos são sedutores. A soberba diz: "Mereço-me isso". O desejo sexual diz: "Necessito-o". Em combinação, seu chamado é mortal. Em efeito, diz Salomão, solo confiando na fortaleza de Deus podemos superá-los. A soberba apela a uma cabeça vazia, a tentação sexual a um coração vazio. Ao olhar a Deus, podemos encher nossa mente de sua sabedoria e nossos corações com seu amor. Não permita que o enganem, recorde o que Deus diz a respeito do que você é e o que deveria ser. lhe peça fortaleça para resistir estas tentações.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
G. OS BENEFÍCIOS DA SABEDORIA (2: 1-22)

1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos;

2 Assim como a inclina o teu ouvido à sabedoria,

E aplica o teu coração ao entendimento;

3 Sim, se tu chorar depois de discernimento,

E levanta a tua voz para a compreensão;

4 Se tu buscares como a prata,

E procurares como a tesouros escondidos:

5 Então entenderás o temor do Senhor,

E acharás o conhecimento de Deus.

6 Porque o Senhor dá a sabedoria;

Da sua boca vem o conhecimento e compreensão:

7 Ele ajunta a verdadeira sabedoria para os retos;

Ele é um escudo para os que caminham em integridade,

8 Que ele possa guardar as veredas da justiça,

E preservando o caminho dos seus santos.

9 Então entenderás a retidão e justiça,

E equidade, sim , todas as boas veredas.

10 Pois a sabedoria entrará no teu coração,

E o conhecimento será agradável à tua alma;

11 Discrição te guardará;

Entendimento te guarde;

12 e para te livrar do mau caminho,

Dos homens que diz coisas perversas;

13 Quem deixam as veredas da retidão,

Para andar nos caminhos das trevas;

14 que se alegram de fazer o mal,

E se deleitam nas perversidades dos maus;

15 Quem são tortos nos seus caminhos,

E incertos sob seus caminhos:

16 e para te livrar da mulher estranha,

Mesmo a partir do estrangeiro que lisonjeia com suas palavras;

17 Que abandona o companheiro da sua mocidade,

E se esquece do concerto do seu Deus:

18 Porque a sua casa se ​​inclina para a morte,

E as suas veredas para os mortos;

19 Nenhum dos que se dirigirem a ela não voltarão e

Nem eles alcançarmos os caminhos da vida:

20 para que te andar no caminho dos bons,

E mantenha os caminhos dos justos.

21 Porque os retos habitarão a terra,

E os íntegros permanecerão nela.

22 Mas os ímpios serão exterminados da terra,

E o traiçoeiro será arrancada fora dele.

A vida é cheia de muitas "perguntas duvidoso", como Franklin D. Roosevelt disse uma vez. O que pode acontecer amanhã, muitas vezes depende de se o que fazemos certas coisas hoje. Nesta terceira passagem que o homem sábio dirige ao meu filho , ele começa com este muito condicional se . Na verdade, ele apresenta três "ses" que determinam se alguém quiser entender o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus (Pv 2:5 ). Scott deixa isso claro quando ele traduz este versículo: "Se você vai aceitar o que eu digo ...com os ouvidos sintonizados com sabedoria, definir a sua mente na compreensão ...." O ouvido que ouve está sempre conectado com o coração compreensão ou da mente. Ambos audição e compreensão só são possíveis através de uma abertura para receber e uma resposta ativa ao que é recebido. Sobre o uso do Antigo Testamento de coração (em hebraico lev ), ver os comentários sobre Pv 23:12 .

(2) O "se" do desejo desesperado (v. Pv 2:3 ). Quando o hebraico antigo sentiu profundamente sobre qualquer coisa, ele não hesitou em dar expressão aos seus sentimentos, seja através do grito de desespero, ou através de "gemidos que não podem ser proferidas" (Rm 8:26 ). Assim, o homem sábio parece ser o que implica que, se um homem deseja sabedoria tão profundamente que o seu grito para ele será muito parecido com o do grito desesperado de um homem se afogando por ajuda, que o desejo será satisfeito. Deus não vai negar a sabedoria para aquele que deseja que tão desesperadamente como o homem que se afoga quer ar.

(3) O "se" de determinada pesquisa (v. Pv 2:4 ). Há poucas pessoas que se dedicam a uma única finalidade que o homem infectado pelo vírus de caça ao tesouro. Sua cada momento do dia é preenchido com planos e falar sobre isso. Seu sono começa e termina com visões fantásticas de encontrar o maior tesouro ainda. A atração de riqueza incalculável faz os possíveis perigos e riscos envolvidos parecem jogar só da criança para ele. Se, diz o sábio, buscamos sabedoria com dedicação e determinação semelhante, não deve se decepcionar. Mas nenhum menor tipo de pesquisa vai fazer. Assim como o homem da parábola de Jesus, devemos ser tão determinado em nossa pesquisa que vai encontrá-lo; e uma vez que tê-lo encontrado, teremos o prazer de vender tudo o que temos para obter este tesouro escondido (Mt 13:44)

Quando esses "ses" foram cumpridos, o homem sábio, sem hesitar, que promete ", então você vai perceber o que 'reverência ao Senhor" é, e descobrir o que significa conhecer a Deus. "Uma vez que a sabedoria vem de Deus, a busca pela sabedoria também conduz a Deus. Em vista dessa relação entre a sabedoria ea comunhão do homem com Deus, é pouco preciso dizer que Antigo Testamento Literatura Sabedoria, incluindo Provérbios, está principalmente preocupado com as relações homem-a-homem éticos e morais. É dirigida a ética e moral do homem, mas porque tais padrões e ideais têm a sua origem em Deus. Ética e moralidade não, na verdade não pode, consistem em regras sábias sozinho. Eles devem incluir o poder divino que permite ao homem para mantê-los. Este poder divino vem ao homem somente através desse compromisso e comunhão com Deus, que o homem sábio chama de "o temor do Senhor, e ... o conhecimento de Deus" (Pv 2:5 ), e aqueles que vêm de dentro do homem sábio por causa de sua capacitação divina através sua comunhão com Deus (2: 9-12 ). Obviamente, ambos os tipos, em última instância, vindo de Deus.

Dificilmente se pode negar que os benefícios que vêm diretamente da mão de Deus são amplamente tida como certa pela maioria de nós. Eles podem ser os benefícios que esperamos, como parte de nosso compromisso com Deus, mas eles certamente merecem maior atenção e gratidão de nós. Quem é tão ereto que ele poderia existir para além da blindagem e guarda mão de Deus (vv. Pv 2:7-8 )? Qual dos seus santos ("os devotos") é realmente tão devotada a Deus que ele merece o amor preservação de Deus?Como pensamento pouco mais de nós dar-se ao fato de que é só amor e graça que nos permitem desfrutar de grandes bênçãos da vida de Deus! No entanto, como muitas vezes que tomamos para nós mesmos o crédito por tudo!

Um aspecto importante da sabedoria é o que poderia ser chamado de "o poder de discricionariedade" (ver v. Pv 2:11 ). Geralmente, nossos atos de loucura resultar tanto a falta do poder de apreciação ou uma falha de exercê-lo. Aqui discrição é descrito como um guia do homem e se proteger contra o mal. Discrição permite que a pessoa sábia para reconhecer os perigos no caminho do mal (v. Pv 2:12 ). Nesta maneira mal há em primeiro lugar o homem mau. Ele é descrito como um mentiroso ("o homem que fala coisas que são viradas de cabeça para baixo"), quem é tão completamente entregue a maldade que ele está "feliz em fazer errado, exultante com perversidade ímpios" (v. Pv 2:14 , McFadyen de tradução). Não menos uma ameaça no caminho do mal é a estranha mulher (v. Pv 2:16 ), ela cujos poderes sedutor pode levar os incautos longe de tudo o que é bom. Uma passagem de quase idêntica é encontrada em Pv 7:5. ).

Este, lisonjeiro sedutora mulher estranha é descrito em termos ainda mais terrível do que é o homem mau: ela é infiel a seu marido, um forgetter de sua aliança com seu Deus (v. Pv 2:17 , e tem um tal poder sobre aqueles que vão in) para ela que eles estão perdidos para sempre a tudo o que é bom e justo (v. Pv 2:19 ). Não mais terrível acusação pode ser feita de qualquer um de que sua influência é tão mal que todos os que entram no seu âmbito sejam perdidos para sempre para o bem! O homem sábio parece incapaz de pensar em seu poder degradante exceto em termos de a finalidade da morte: "Seus caminhos levam até a morte, e suas trilhas descer às Shades; ninguém que ir até ela voltar, ou alcançar os caminhos da vida "(vv. Pv 2:18-19 , American Translation). Para ser apanhado nas garras de suas formas sedutoras, deve ser condenado a desesperança, um fim prematuro ou a morte. Essa é a pena de loucura, a falta de discrição. Felizmente, no entanto, o poder discricionário de que a sabedoria traz não só permite que a pessoa sábia para reconhecer o mal (que é metade da batalha), mas a recusar a lisonja, persuasão e sedução (ver v. Pv 2:11 ).

A extensão total dos benefícios que resultam da recusa sábio das tentações do mal tem dois lados. Em primeiro lugar, a rejeição do mal é tanto uma condição para ter "homens bons para acompanhantes", e os meios para tal privilégio: que possas caminhada no caminho dos bons (v. Pv 2:20 ). Não só a comunhão dos homens bons fortalecer-nos contra as astutas ciladas do mal, mas mantendo-se puro, temos o privilégio maravilhoso de se misturar sem obstáculos dentro de uma tal comunhão. Que privilégio poderia ser maior? Quão grande deve ser o remorso daqueles cujo pecado foi removido-los a partir deste privilégio? Em segundo lugar, é para os retos que a promessa de habitação na terra é dado, e somente a eles. Se a terra significa o presente da terra ou da terra, ou "a terra que é mais justo do dia", ele é negado aos ímpios (vv. Pv 2:21-22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
A sabedoria protege nossos caminhos (Pv 2:0). Além disso, a sabedo-ria é um escudo para nossa vida (v.

  1. ; assim, Deus pode guardar nos-sos caminhos. Os cristãos põem a si mesmos (e aos outros) em perigo quando se afastam deliberadamente da sabedoria de Deus, que encon-tramos na Bíblia.
  2. Os cuidados de Deus para com os seus (vv. 10-22)

Salomão vê dois grandes perigos no mundo: os homens maus (vv. 10-15) e a mulher estrangeira (vv. 16-22). O homem mau diz "coisas perver-sas" (v. 12). Ele sempre tem algum esquema para propor ao jovem. Mas ele anda pelos caminhos das trevas, e o Príncipe das Trevas, Satanás, o controla. O homem mau segue ve-redas tortuosas, em vez de andar nas da retidão; você simplesmente não consegue rastreá-lo. O homem mau quer que você acredite que há atalhos para alcançar a riqueza e o sucesso e que é possível lucrar-se se desobedecer ao Senhor.

A "mulher estrangeira" usa li- sonja e apela para os apetites da carne. Ela deixa o marido e esquece os votos do casamento (v. 17). Ela leva o jovem insensato à morte e ao inferno. Como os crentes, hoje (principalmente os homens e as mulheres jovens) precisam da sa-bedoria de Deus para proteger seus caminhos!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.5 Acharás o conhecimento de Deus. Deus é insondável, e o homem nada, absolutamente, poderia saber a Seu respeito, se Ele não nos revelasse o necessário, em Sua Palavra. Buscando esta palavra, o homem achará o que de Deus se pode saber com segurança.

2.6 O Senhor dá a verdadeira sabedoria mediante a palavra que procede da Sua boca (Is 55:11).

2.11 A inteligência te conservará. A sabedoria, concedida por Deus aos retos, (6) os conservará no caminho de Deus; e só com o auxilio do Espírito Santo, que Deus dá aos seus, é possível continuar fiel (conforme Rm 8:14).

2:12-14 Perversas.. perversidade. Conforme Is 29:16.

2.16 Mulher adúltera.. estrangeira. Uma mulher adúltera perdia o direito de co-participar do povo de Deus; é igual à mulher estrangeira. O AT, com freqüência, traça paralelos entre o adultério carnal e a infidelidade dos que deixam o verdadeiro Deus, seguindo aos ídolos.

2.17 Amigo. Marido a quem jurou fidelidade na sua mocidade.

2.19 Não voltarão. É difícil livrar-se dos laços do pecado e do vício. Sem o auxílio de Deus, é impossível.

2.21 Habitarão a terra. Conforme Mt 5:5; Sl 37:29, habitarão a herança eterna.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

3)    Buscando e encontrando a sabedoria (2:1-22)
v. lss Os verbos aceitar (v. 1) [...] guardar (v. 1) [...] clamar (v. 3) [...] procurar (v. 4) são mais do que simples paralelismo da poesia hebraica. Eles sublinham o envolvimento e os esforços necessários tanto para se obter quanto para se reter a sabedoria. A comparação com prata e tesouro destaca a apatia com que tantas vezes tratam as coisas realmente valiosas, v. 5. O “temor do Senhor” (como em 1,7) com a sua reverência e admiração está ligada ao conhecimento de Deus, visto que Deus revela a sua natureza e propósitos aos que o buscam.

v. 6. Pois o Senhor éque dá sabedoria-, mais uma vez (como em 1.24), é Deus quem toma a iniciativa. Ele requer dos receptores não habilidade intelectual, mas atitudes morais de retidão, irrepreensibilidade, justiça e fidelidade (v. 8, seus fiéis, heb. hasidim, aqueles que demonstram hesed, “amor leal” para com a aliança; “santos” na ARA).

No NT, os “santos” representam os hagioi que chamam a nossa atenção para a sua natureza separada. A LXX usa hafios para traduzir o hebraico qãdõs, que descreve a transcendência de Deus (Is 6:3 etc.), e, quando é aplicado a pessoas, o termo significa o fato de serem separadas para Deus. Quando usado para se referir a coisas, destaca a separação entre o que é santo e o que é profano. Provérbios usa qãdõs, “santo”, somente duas vezes (9.10; 30.3; a LXX traz hagios nas duas vezes), e qõdes, “santidade”, uma vez (20.25 [“consagrar” na NVI], enquanto a LXX traz o verbo hagiazõ, “santificar”). No pensamento judaico posterior, a santidade foi identificada mais com obediência e lealdade à Lei (tõrãh) e menos com pureza e separação cultuais. Assim, a lealdade à Lei era a marca oficial dos hasidim, de quem vieram os fariseus. Portanto, para Provérbios, os hasidim (NVI: “fiéis”) são os que são leais à sabedoria de Deus. Provérbios usa hesed (“leal” à aliança) com fre-qüência (3.3; 11.17; 14.22; 16.6; 19.22; 20.6, 28; 21.21; 31,26) em textos em que a LXX usa eleêmosynê (“misericórdia”) restringindo-a a um relacionamento interpessoal, e não ao relacionamento com Deus. A NVI em geral traduz qõdes no AT por “santo”, “aquele que é santo”, mas não é tão coerente com hasidim — “fiel” (2Sm 22:26), “fiéis” (Sl 32:6), “piedoso” (Sl 4:3), “santos” (Sl 31:23). Gomo no caso das bem-aventuranças (Mt 5:3-40), a recompensa (v. 9) é recompensa somente para os que já buscam essas qualidades morais (v. Mt 13:12).

A poesia abre o leque das nuanças do prazer, da segurança e da orientação (v. 10,11).
v. 12. o livrará apresenta mais um comentário penetrante acerca do mal com o seu prazer e sua maldade particulares (v. 14; é a forma em que o mal torce coisas boas transformando-as em coisas más; Provérbios destaca muitos exemplos; v. 6.12,13 e comentário).

v. 16. Ela também o livrará da mulher imoral. essa é a primeira de várias advertências contra a mulher imoral (5:3-23; 6:20-35; 7.127; 9:13-18) e a pervertida. As duas palavras são usadas em geral como referência aos estrangeiros ou forasteiros (Dt 14:21; lRs 11.1), mas, quando usadas no feminino como aqui, provavelmente significam “apartada do marido”, i.e., adúltera. Ela é uma “estrangeira” também porque não alega ter direito à afeição ou à atenção dos que ela seduz. A referência àquele que desde a juventude foi seu companheiro reforçaria esse ponto de vista, e a aliança esquecida seria uma referência aos votos de casamento da Lei e da aliança (Ex 20:14). Menos provável é o ponto de vista que vê nesse texto uma censura à infidelidade religiosa. A degeneração pessoal (v. 18,19) que segue a promiscuidade sexual é destacada fortemente como um castigo, sem dúvida ignorado com freqüência naquela época como hoje, mas que continua um fato moral mesmo se desconsiderado (v. 7:24-27 e comentário).

O v. 20 nos apresenta os benefícios da sabedoria, andar: caracteriza a perspectiva que o AT tem da vida piedosa. E o progresso, na companhia dos homens de bem [...] nas veredas dos justos, com vantagens e desvantagens características — habitarão [...] serão eliminados (v. 21,22). Seria ingênuo descartar essa avaliação simples como não realista ou considerá-la uma perspectiva materialista antiquada da vida. Independentemente do que o NT acrescente em termos de considerações de natureza menos material, ainda há evidências contundentes de que, em geral, a integridade “rende” mais do que o engano, e a justiça, mais do que a maldade, até mesmo em termos humanos. O fato de que isso possa se tornar uma motivação imprópria não é razão para que se negue o princípio, e vamos encontrá-lo em todo o livro de Provérbios.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

INTRODUÇÃO

A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

COMENTÁRIO

1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

2. 1:1 - 9:18.


Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
b) A segunda lição (Pv 2:1-20). Esta seção salienta três coisas: que a sabedoria requer pesquisa diligente (1-5), que não obstante é dada por Deus, e não resultado de mero esforço humano (6), e que Deus vigia e guarda em Sua vontade aqueles que a recebem (7-9). Os princípios envolvidos aqui estão implícitos no sonho de Salomão, em Gibeom (1Rs 3:5-11) e são tornados explícitos por Paulo, em Fp 2:12-50. Coração (2) tem um significado mais lato em hebraico do que em português, pois se relaciona tanto às faculdades intelectual e moral como à emocional. O aluno está sendo exortado a aplicar todos os seus poderes na busca do entendimento, até que se possa dizer que ele está bradando em alta voz por ela (3). No vers. 4 a ênfase provavelmente recai menos sobre o fato que a praia tem que ser escavada e que o tesouro requer intensa busca do que sobre o fato que ambas as coisas são imensamente valiosas. Nosso Senhor toma nas mãos e desenvolve esse pensamento, aplicando-o à busca pelo reino dos céus (Mt 13:44). A significação literal de reserva (7) é "esconde"; mas deve-se notar que Ele a esconde para e não dos justos. Quanto ao vers. 8: "Para que guarde as veredas do juízo: e conserve o caminho dos seus santos", significa, em outras palavras, que o próprio Deus se torna um escudo para Seu povo, a fim de que Ele providencie para que aquilo que é perfeitamente reto seja constantemente mantido. "Guarde" significa "vigie": Deus vigia o caminho tomado por Seu povo, tanto para protegê-lo no caminho como para conservá-lo no caminho certo. Santos (8) representa aqueles que rendem lealmente a Jeová o amor que Lhe é devido na aliança entre Ele e Seu povo. As virtudes nomeadas no vers. 9 são reflexos de Sua vontade: ver Pv 1:3 e segs.

>Pv 2:10

2. ALGUNS BENEFÍCIOS DA SABEDORIA (Pv 2:10-20). A proteção proporcionada pela possessão da sabedoria é ampliada. O bom siso ou discrição que é prometido (11) contém a idéia de propósito. Os vers. 12-19 mencionam classes de cujos caminhos perniciosos aqueles que têm recebido a sabedoria podem escapar. Primeiramente existe o mau caminho do homem pervertido. Algumas versões dizem do "homem mau". De qualquer maneira, compare-se a petição, na oração do Pai Nosso: "Livra-nos do mal" ou "Livra-nos do maligno". Existe o homem que diz cousas perversas (12); lit., o homem que diz coisas invertidas, isto é, o mentiroso. Tais homens são tortuosos e pervertidos (13-15). Poderíamos traduzir o vers. 14 como: "Que se regozijam em fazer o mal, e se deleitam na perversão do mal". Acima de tudo, existe a mulher estranha (16), contra a qual muitas advertências são dadas no livro. Ver mais sobre o vers. 3. Aqui, finalmente, as advertências são contra as atrações da mulher adúltera que conhece a lei do verdadeiro Deus (17). Guia (17), uma tradução sem base; "amigo", como dão algumas versões, é tradução mais fiel. Mas, de uma passagem tal como Jr 3:1-24, vemos claramente que esse termo era usado para designar o cônjuge de alguém. A mulher estranha não só peca contra o marido com quem se casou em sua mocidade; mas ao fazer isso ela peca contra Deus, a quem, na qualidade de israelita, ela estava ligada por uma relação de aliança. Foi Ele Quem ordenou o casamento, em Seu concerto, e Ele é Quem estipulou, como parte de Seu concerto: "Não adulterarás" (Êx 20:14). Sua casa é uma inclinada descida até à própria morte (18), e sua vítima não atinge os caminhos de vida que todos os homens desejam atingir.

>Pv 2:20

Depois desse longo desvio de assunto, o vers. 20 retoma uma vez mais o pensamento do vers. 11. O dom da sabedoria de Deus não apenas protegerá o homem desses maus caminhos; mas capacita-o para uma boa e reta maneira de vida. Tal como em português, a palavra hebraica para terra (21 e
22) significa tanto um país como todo o globo terrestre. A referência primária, sem dúvida alguma, é à "terra que o Senhor teu Deus te dá" (cfr. Êx 20:12; Sl 37:9-19). Mas sua significação não pára aqui, como é demonstrado naquela beatitude proferida por nosso Senhor, baseada em Sl 37:11: "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra".


Dicionário

Estrangeirar

verbo transitivo direto Dar aspecto ou forma estrangeira a.
Etimologia (origem da palavra estrangeirar). Estrangeiro + ar.

Estranhar

verbo transitivo Achar estranho, fora do comum.
Não se acomodar com: estranhar a cama nova.
Causar espanto ou admiração a: estranhei seu mau comportamento.
Tratar com esquivança, fugir (principalmente falando das crianças em relação às pessoas a que não estão acostumadas).
Achar censurável.
Repreender.

Lisonjear

verbo transitivo direto Adular; elogiar de modo exagerado, buscando obter alguma vantagem com isso: vive lisonjeando os chefes.
Satisfazer; ocasionar uma sensação prazerosa em: um casamento que não a lisonjeia; lisonjeava-se com afeto e carinho.
verbo transitivo direto e pronominal Envaidecer-se; sentir lisonja, orgulho; ficar envaidecido ou fazer com que alguém se sinta orgulhoso: o prêmio lisonjeou o professor; ele se lisonjeou-se com os comentários da diretoria.
Etimologia (origem da palavra lisonjear). Lisonja + ear.

A palavra lisonjear provavelmente vem do espanhol lisonja. Tanto em português como em espanhol, uma lisonja é um elogio ou um louvor para agradar ou ganhar o favor da pessoa que se elogia.

Livrar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.

Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Palavras

fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(prostituta) (prostituta)
Provérbios 2: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Para te livrar da mulher estrangeira (prostituta), sim da estrangeira (prostituta) que lisonjeia ① com suas palavras;
Provérbios 2: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H2114
zûwr
זוּר
ser estranho, ser um forasteiro
(but a stranger)
Verbo
H2505
châlaq
חָלַק
dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
(And he divided himself)
Verbo
H5237
nokrîy
נׇכְרִי
estrangeiro, alheio
(foreigners)
Adjetivo
H5337
nâtsal
נָצַל
tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
(Thus has taken away)
Verbo
H561
ʼêmer
אֵמֶר
palavras
(words)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo


זוּר


(H2114)
zûwr (zoor)

02114 זור zuwr

uma raiz primitiva; DITAT - 541; v

  1. ser estranho, ser um forasteiro
    1. (Qal)
      1. tornar-se alienado
      2. estranho, outro, forasteiro, estrangeiro, inimigo (particípio)
      3. repugnante (referindo-se ao hálito) (particípio)
      4. mulher estranha, prostituta, meretriz (meton)
    2. (Nifal) ser alienado
    3. (Hofal) ser um estrangeiro, ser alguém alienado

חָלַק


(H2505)
châlaq (khaw-lak')

02505 חלק chalaq

uma raiz primitiva; DITAT - 669; v

  1. dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
    1. (Qal)
      1. dividir, repartir
      2. determinar, distribuir
      3. determinar, conceder
      4. compartilhar
      5. dividir, saquear
    2. (Nifal)
      1. dividir-se
      2. ser dividido
      3. determinar, distribuir
    3. (Piel)
      1. dividir, repartir
      2. determinar, distribuir
      3. espalhar
    4. (Pual) ser dividido
    5. (Hifil) receber uma porção ou parte
    6. (Hitpael) dividir entre si
  2. ser liso, escorregadio, enganoso
    1. (Qal) ser liso, escorregadio
    2. (Hifil)
      1. ser lido
      2. bajular

נׇכְרִי


(H5237)
nokrîy (nok-ree')

05237 נכרי nokriy

procedente de 5235 (segunda forma); DITAT - 1368c; adj

  1. estrangeiro, alheio
    1. estrangeiro
    2. estrangeiro (substantivo)
    3. mulher estrangeira, meretriz
    4. desconhecido, não familiar (fig.)

נָצַל


(H5337)
nâtsal (naw-tsal')

05337 נצל natsal

uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v

  1. tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
    1. (Nifal)
      1. arrancar, salvar-se
      2. ser arrancado ou tirado, ser libertado
    2. (Piel)
      1. tirar, despojar
      2. salvar
    3. (Hifil)
      1. tirar, tirar à força
      2. resgatar, recuperar
      3. livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
      4. salvar do pecado e da culpa
    4. (Hofal) ser tirado
    5. (Hitpael) desembaraçar-se

אֵמֶר


(H561)
ʼêmer (ay'-mer)

0561 אמר ’emer

procedente de 559; DITAT - 118a; n m

  1. declaração, discurso, palavra, dito, promessa, ordem

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)